BRASIL: RJ: DUQUE DE CAXIAS:
Igreja de Santa Terezinha do Menino Jesus
Igreja de Santa Terezinha do Menino Jesus
(Antiga Igreja de São João Batista de Trairaponga) -
Church of Saint Therese of the Child Jesus
1 – Localização:
Município de Duque de Caxias, 1º. Distrito, Parque Lafaiete. Rua Joaquim Peçanha, nº. 80
(-22°47'9.61", -43°19'26.28")
2 – História:
A primitiva capela de São João Batista foi construída em madeira em
local não exatamente identificado, antes de 1645, feita, provavelmente, pelo
dono da fazenda onde se localizou a capela.
“No mesmo lugar, em que se achava a Capelinha de S. João Batista, feita provavelmente pelo Senhor, que então era da Fazenda, e
na mesma Capelinha foi estabelecida a Matriz.” (Araújo, 1794)
Em 22 de janeiro de
1645 foi criada a freguesia de São
João Batista de Trairaponga (Freguesia de Meriti), que é aprovada por D. João IV em 1647, tendo como sede a primitiva capela.
“É quase igual esta Freguesia na sua antiguidade a de Irajá: porque foi
creada pelo mesmo Revdo. Prelado, e Administrador Eclesiástico desta Capitania
do Rio de Janeiro, o Dr. Antonio de Madreins
Loureiro, ao 22 dd. do mês de janeiro do ano de 1.645, e confirmada
pela Mag do Sr. Rey D. João o IV, em seu Alvará de 10 de fevereiro de 1.647,
havendo feito os moradores deste Continente, a Igreja, sem despesas da Real
Fazenda, porque foi a custa deles, como bem se declarou no mesmo Alvará, em que
também se ordenou, por conta dos Dízimos
desta Capitania se desse ao pároco o mesmo Ordenado, para sua
sustentação, e mantença, como tinham os mais vigários das duas Freguesias da Cidade, S. Sebastião e Candelária.” (Araújo, 1794)
“N’outra
Capella do titulo de S. Joaõ Baptista , fundada pelos moradores de Trairaponga
, erigiu o mesmo Prelado Loureiro , à 22 de Janeiro de 1645 , a 3.ª Freguezia ,
que o sobredito Alvará de 10 de Fevereiro de 1647 approvou , mandando cria-la
de natureza Collativa , e as suas coevas de Irajá , Cassarébû , e de
Guaxandiba.” (Araújo, 1820, vol.
3, pg. 13)
A capela foi, então, expandida e construiu-se nova nave, transformando-se a rude capela em Igreja e
sede da freguesia. O acesso era feito de barco, através do
Rio Caboclos.
Com o crescimento de
uma vila próximo ao Rio Meriti (atualmente centro da Pavuna e da cidade de
Meriti), mandou-se construir em 1660 uma outra capela de pedra e cal em um outeiro de
frente para a Baía de Guanabara próximo ao Rio
Meriti (na Pavuna, onde era a Vila
Pedro II), para aonde se transferiu a sede
da matriz, incluindo o Orago, demais santos, pia batismal e todos os bens da antiga matriz.
“Pelos
anos posteriores se acrescentou esta, fazendo-se-lhe novo Corpo: e porque nesta obra se trabalhava com pouca
atividade, e não era possível concluir-se
em tempo breve, admoestou o Revdo. Visitador, João Alvares Maciel [...] no dia 28 de outubro de 1.699, [...] quizessem as Confrarias e Irmãos delas concorrer com as suas esmolas, para que pudesse ir por
diante a nova Igreja, e se conseguisse o fim desejado da nova Paroquia: e
ao mesmo tempo recomendou, que a quantia de
dinheiro, que ficava em mão do Tesoureiro, fosse entregada ao Revdo. Vigário Mateus Jacques Maciel, todas as vezes que
ele a pedisse, para se conseguir por diante
a obra da Igreja.” (Araújo, 1794)
“Permaneceu a
nova Matriz no lugar da sua origem até depois do anno de 1660 , em que ,
construindo-se de pedra , e cal outro Templo em sitio mais chegado ao Rio
Miriti , para alli se mudou a Pia Baptismal [...]” (Araújo,
1820, vol. 3, pg. 13)
Em 1708 a Capela-mor dessa igreja,
por defeito de construção, arruinou-se e, tendo se deslocado o núcleo social e
religioso para a zona portuária, onde se havia erigido nova capela dedicada por
João Correia Ximenes à Nossa Senhora da Conceição (Engenho do Porto, Duque de
Caxias), esta capela ficou servindo de matriz da freguesia interinamente entre
1708 e 1747. Foi para aí que passou a pia batismal e as imagens até se
reedificar a Matriz, o que ocorreu em 1747.
“Concluída a
dita obra, e sendo passados anos, no de 1.708 se arruinou a Capela Mór de sorte, que foi preciso conduzirem-se as
Santas Imagens para a Capela de Nossa Senhora da Conceiçam do Porto de
que era administrador, Antonio Fernandes Lima. Nestas circunstâncias recorreu o
povo a Magestade do Sr. Rey D. João o V, para lhe mandar fazer por esmola a sua Capela Mór: e este Senhor tanto atendeu
ás súplicas que ordenou em 24 de abril de 1.738 ao Provisor da Sua Real
Fazenda, Francisco Cordovil de Serqueira, puzesse
a Capela em Praça, e desse a metade do seu importe adiantada, e a outra
metade no fim da obra. Mas nada se executou: [...]” (Araújo,
1794)
“Arruinadas
as paredes da Capella Mor , serviu interinamente de Freguezia a Capella de N.
Senhora da Conceição , sita no Porto , desde 1708, até 1747 [...]”
(Araújo, 1820, vol. 3, pg. 13-14)
Antes de 1718, por
razões desconhecidas, seu nome foi mudado de São João Batista de
Trairaponga para São João Batista de Meriti.
“Com o dito
de S. João Batista de Trairaponga foi erecta esta Freguesia; e assim se denominou pelos anos posteriores, até que não
pude descobrir o motivo se mudou para o de Merití; e assim foi tratado
no ano de 1.718 pela Ordem do Sr. Rey D. João o V, ao Provisor da Sua Real
Fazenda [...]” (Araújo, 1794)
“...e ficou
substituindo o titulo de Freguezia de S. Joaõ de Miriti , ao de S. Joaõ de
Trairaponga , da sua primeira denominação.”
(Araújo,
1820, vol. 3, pg. 13)
Pelo ano de 1747 o secular missionário Padre Ângelo Siqueira, com a
ajuda do povo reconstruiu a capela-mor do templo antigo, retornando a sede da
freguesia para as margens do Meriti, ao exato lugar onde se erguia outrora o
templo arruinado.
“[...] antes e constante, que
animado o povo a instâncias do Revdo. Missionário Ângelo de Siqueira no ano de
1.747 a fizera por conta das suas esmolas. Dionísio
de Matos, de idade de 96 ou mais anos, hé o mais antigo que subsiste nesta Freguesia, refere, que áquela Capelinha de
S. João Batista, em que se estabeleceu a Matriz, era tão pobre e
pequena, que por não ter Sacristia, se conservava ao lado do Evangelho um bofete, em que se guardavam os
ornamentos, e se revestia o Revdo. Sacerdote
para ir celebrar o Santo Sacrifício.” (Araújo, 1794)
“[...] até 1747 , no qual , empenhando o Missionário Secular Padre Angelo de
Siqueira o fervor excessivo do Povo , conseguiu a reedificaçaõ do Templo , e a
nova construcçaõ da Sacristia , e Consistório , dentro de vinte dias do mez de
Junho , naõ constando aliás , que para a obra da Capella mor mandada arrematar
por conta da Fazenda Real , como determinou a Ordem de 24 de Abril de 1738 ,
concorresse a mesma Fazenda com a menor despeza.” (Araújo, 1820, vol. 3, pg.
13-14)
Como o madeiramento da igreja estava danificado, foi reformada antes de
1792.
A igreja situa-se em um lugar elevado e era boa.
“Acha-se
situada esta Igreja em um lugar elevado, e na falda de um alto morro, onde está
uma casa, que serviu de residência aos párocos, não sendo própria.... O terreno, em que se vê fundada, hé
pertencente ao Engenho do Cap. Manoel Martins dos Santos Viana. O seu material achava-se danificado, e
principalmente o madeiramento: e porque constou-me que os Paroquianos estavam na resolução de a reedificar, com
as suas esmolas, e principalmente o Mestre de Campo, Bartolomeu José
Vahia, atual Provisor da Irmandade do
SSmo., [...] ela se concluiu, e que só lhe
falta a pintura do madeiramento, e dos Altares depois
de reformados. As paredes desta Igreja são
feitas de pedra, e cal tem de comprimento o seu Corpo desde a Porta principal té o Arco
Cruzeiro, 80 palmos [17,5m]: de largura 36 [8m]: e de altura 44 [9,5m]: tem
a Capela Mór de comprimento 48 palmos [10,5m]; de largura 25 [5,5m]; e de
altura 28 ditos [6m].” (Araújo, 1794)
“Tem esta
Igreja 80 palmos de comprido , desde a porta principal , até o arco cruzeiro ,
36 de largo , e 44 de alto ; e a Capella mor 48 palmos de comprimento , 25 de
largura , e 28 de altura [...]”. (Araújo, 1820, vol. 3, pg. 14)
A igreja tinha 5 altares.
“Consta de 5 Altares, com o Maior. Neste conserva-se o Sacrario, e a
Imagem do seu Padroeiro [São João Batista]; no 1º da parte do Evangelho [esquerda], a Imagem de N. Sra. da Conceiçam; no 2º a de S. Antonio: no 1º da parte da Epístola [direita], a da Sra. do Rosário,; no 2º a de S.
Miguel [data do século XVII e está
desaparecida]. Todos eles muito
mal preparados, como logo direi, e necessitados de grande reforma, que me persuado tiveram já.” (Araújo, 1794)
“Conserva 5
Altares , com o maior , onde , à instancia do Pároco Padre Estevão Gonçalves de
Abreu , permittiu a Provisão de 12 de Fevereiro de 1752 que perpetuamente se
conservasse o SS. Sacramento.” (Araújo,
1820, vol. 3, pg. 14)
E
Pia Batismal de pedra, defendida com grades.
“O Sacrário
achei com asseio, e hé forrada de seda no seu interior doirado. A Pia Batismal hé de pedra boa, e conserva-se defendida
com grades [...] As Ambulas dos Santos Oleos são de [...] prata, além de outras de estanho, mais tratadas com
asseio e perfeição [...]” (Araújo, 1794)
Entre os móveis e
objetos havia:
“Prata: 1 Relicário doirado. Uma Píxide
doirada por dentro. 1 Cálice com sua patena doirados. 1 Vaso para Comunhão. 1 Purificatório novo. 3 Ambulas
dos Santos Oleos. Móveis: 1 Ornamento branco de damasco
com galão doirado, e seus pertences. 1 Dito de damasco branco e encarnado com
seus pertences. 1 Dito de damasco roxo e verde, novo com seus pertences. 1 Dito branco e encarnado de damasco com suas dálmaticas, e pertences,
sem uso. 1 Ornamento de xamalote verde,
antigo. [...] 1 Pedra d´Ara. 1 Crucifixo [...]” (Araújo,
1794)
Ela tinha cinco irmandades, mas
estas estavam quase extintas.
“Tem as
Irmandades seguintes: 1ª do SSmo. Sacramento, estabelecida depois do ano de 1.745 [...]. 2ª da Senhora do Rosário. 3ª da Senhora da Conceiçam.
Ambas estas estabelecidas no princípio da Freguesia.... consta por pessoas
antigas, que já existiam [as
irmandades de Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora da Conceição] mesmo antes do ano de 1.699 [...] A de São João Padroeiro parece que está
anexa a do SSmo. Todas elas se acham
reduzidas á aniquilação: porque os Altares de seus Oragos não tinham
Cruzes, Castiçais, Toalhas etc., e se conservavam desadornados: e até das
mesmas Imagens ví umas necessitadas de renovação nas suas pinturas; outras,
danificadas no seu todo: e nestes termos podem elas considerar-se existentes só
em nome; porque na realidade acabarão de
modo, que nem com uma só vela para os Altares concorrerem, por sinal de
sua memoria. [...] a Cruz
que era de madeira antigüissima, e muito indecente [...] Ordenei,
que não satisfazendo elas com o que deviam, ornando os seus Altares decentemente,
e tudo o mais, a que estavam obrigadas fossem privadas dos privilégios, graças,
e regalías a elas concedidas no uso [...]” (Araújo,
1794)
A igreja não tinha bens próprios.
“Bens patrimoniais não possue: nem consta, que S.M. haja contribuído com
despesa alguma, além do que pela S. Real Fazenda se dá de
congrua, ao Pároco 200$Rs.; ao Coadjuctor 25$Rs., e
para o guizamento 25$Rs. ou 23$920 Rs. [...]” (Araújo, 1794)
“Casa de
residência Própria para os Párocos, não há se o atual R. Pároco quiz tê-la
própria, fez á sua custa em terras, que lhe concedeu o Senhor, que delas é,
Manoel Martins dos Santos Viana, com
larguesa para as suas plantações.” (Araújo, 1794)
A Freguesia de São
João Batista de Meriti limitava-se com as Freguesias de Santo Antônio de
Jacutinga (Nova Iguaçu), Nossa Senhora da Apresentação de Irajá e Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande.
“Tem de
extensão esta Freguesia para o N. por onde se divide com a de Santo Antonio de
Jacutinga [Nova Iguaçu] pelo Rio de Sarapuhí, que hé o seu termo, 1.
½ legoa [10km] pouco mais ou menos:
para o S., em cujo rumo se divide com a de N. Sra. d´Apresentação de Irajá, pelo Rio Pavuna, ¼ de legoa [1.6km]
pouco mais ou menos: pelo Nascente; fazendo termo com o mar, 1
legoa [6,6km] com alguma diferença mais: pelo Poente, té a Serra de Jerocinó, dividindo-se
com a de N. Sra. do Desterro de Campo Grande, 3 legoas [20km] na
opinião geral.” (Araújo, 1794)
“Em distancia de 1. ½ legoa se divide
, ao Norte , da Freguezia de S. Antonio de Jacutinga, pelo Rio Serapuhy : longe
1 legoa fica- lhe o mar , ao Nascente : em 1 de legoa , ao Sul , termina com a Freguezia
de N. Senhora da Apresentação de Irajá , pelo Rio Pavauna : e com 3 legoas de
extensaõ finaliza , ao Poente , com a Freguezia de N. Senhora do Desterro de Campo
Grande , pela Serra Jerixinó. Conta n'esse circulo 216 Fogos , e mais de 1:730 Almas
sugeitas à Sacramentos.” (Araújo,
1820, vol. 3, pg. 15)
No seu território existiam as seguintes
Capelas filiais:
1ª De Nossa
Senhora do Bom-Sucesso no Engenho da Covania, distante ¼ de legoa [1.6km] para o rumo de N. [...] 2ª De Nossa Senhora da Conceiçam de Sarapuhy, distante
1. ½ legoa [3,3km] ao rumo NE.
[...] 3ª De Nossa Senhora da Conceiçam no Engenho do Porto [Duque de
Caxias], distante menos de ¼ de legoa [1.6km] ao S. [...]
4ª De São Mateos [São Mateus,
Nilópolis], distante 2. ¼ de legoa [14,8km]
para o NW. [...] 5ª De Nossa Senhora d´Ajuda, distante mais
de ¼ de legoa [1.6km], para o NNE. [...]” (Araújo,
1794)
“Tem por filiaes
as Capellas , 1.a de S. Matheus [...] 2.a de N. Senhora da Conceição , [...] no Porto da Freguezia , [...] 3.a de N. Senhora da
Conceição , em Serápuhy [...] 4.a de N. Senhora da Ajuda , [...] 5.a de N. Senhora do Bomsuccesso
, erigida na Covanca [...]” (Araújo, 1820, vol. 3, pg. 15-16)
Em
1857, houve um desabamento da igreja de Trairaponga e dos muros, sobrando
apenas as paredes mais sólidas do velho edifício, o que levou ao seu abandono e
a profanação do cemitério. Por volta de 1930, o bispo Diocesano de Barra do
Piraí, Dom Guilherme Muller com a ajuda dos moradores reconstruíram o templo
abandonado de São João Batista de Trairaponga, que ganhou um novo
altar-mor e mudou de padroeiro para Santa Terezinha do Menino Jesus. No século
passado, recebeu várias reformas, e suas terras foram ocupadas por intenso
processo de loteamento. O
primitivo cemitério, situado nas imediações da igreja, era rico em mausoléus
artísticos, alguns esculpidos em mármore de Carrara, mas suas terras foram loteadas e vendidas. Os moradores locais quando
escavavam o solo, antes do asfaltamento das ruas, encontravam ossadas humanas e
nos dias de chuva forte a enxurrada fazia aflorar ossos em vários
pontos da via pública. Populares, então, procuravam mandíbulas para retirar os
dentes e obturações de ouro, comuns na época. A imagem de São João Batista, que
pertencia à Irmandade de São João de Trairaponga, tinha como mentores as
famílias Teles Bittencourt e Teles de Menezes. Devido à rivalidade estabelecida
entre as duas famílias, os Teles de Menezes levaram para suas propriedades em
Quibandê (São João de Meriti) a imagem de sua devoção, na calada da noite, com
a ajuda de seus empregados. Com isto não se conformaram os Teles Bittencourt
que apanharam também durante a noite a imagem e a levaram de volta para a
igreja de São João Batista de Trairaponga. Os Teles de Menezes, então, voltaram
a armar nova expedição, que foi tocaiada nas imediações do Porto do Pico pelos
homens dos Teles Bittencourt. Os Teles de Menezes, apesar de tudo, foram
vitoriosos e levaram definitivamente o Santo para São João de Meriti. No
entanto, o carro de boi que transportava a imagem, foi atingido na luta e a
imagem perdeu um braço. A igreja é a igreja
matriz da Paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus e é subordinada à Diocese de Duque de Caxias e São João de Meriti,
criada em 12 de julho de 1981. Santa
Terezinha do Menino Jesus é celebrada em 01 de outubro.
3 -
Descrição:
A
igreja tem uma orientação geral sudoeste-nordeste, com a frente para nordeste e
maior comprimento no sentido ântero-posterior. A igreja está muito
descaracterizada. O telhado é de telha em duas águas. A parede anterior
(nordeste) apresenta uma porta com alpendre, duas janelas no segundo andar, que
dão para o coro, e um frontão triangular, mas sem o ângulo superior; o frontão tem
tímpano liso com um óculo no meio e um pináculo no canto direito. Na parede
anterior à esquerda há uma torre sineira com uma janela no segundo andar e, no
andar superior da torre, de cada lado, um orifício para o sino, tudo encimado
por um terminal de campanário e com um pináculo em cada ângulo; no entanto, não
há sino na torre. As paredes direita, esquerda e posterior estão cobertas por
novas edificações ou anexos recentes, desfigurando completamente o projeto
original.
Logo na
entrada da igreja há uma espécie de vestíbulo separado da nave por portas
duplas de madeira. À esquerda do vestíbulo fica uma capela com a imagem do
Sagrado Coração de Jesus. Na parede direita da nave há uma porta e depois um
nicho com uma imagem de santa e uma janela em vitral na altura do segundo andar.
Na parede esquerda da nave há duas portas que dão para um grande salão, como se
fosse uma nave extra e uma janela em vitral na altura do segundo andar; na sua
parte distal fica a imagem de São Francisco. Nas paredes laterais de ambos os
lados da nave, há pequenos quadros representando as estações da via sacra. Na
entrada da nave, no segundo andar fica o coro. No arco cruzeiro, à direita,
fica a pia batismal de pedra. A capela maior tem um altar-mor e duas janelas de
cada lado, no alto. O altar-mor apresenta na base uma representação da última
ceia e acima uma imagem de Santa Terezinha do menino Jesus, tendo um anjo em
cada lado.
4 – Visitação:
Desconheço.
Tel. 2671-4165
5 – Bibliografia:
ARAÚJO,
José de Souza Azevedo Pizarro e. Visitas Pastorais de Monsenhor Pizarro ao recôncavo do Rio de Janeiro. Arquivo da Cúria e da Mitra do Rio de
Janeiro (ACMRJ), Rio de Janeiro, 1794.
ARAÚJO,
José de Souza Azevedo Pizarro e. Memórias
Históricas do Rio de Janeiro e das Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei
do Estado do Brasil, vol. 2. Rio de Janeiro: Impressão Régia, 1820.
MEDEIROS, Arlindo de. Memória Histórica de São João de Meriti. 1958
http://duquedecaxias.net.br/20110208357/Lazer/igreja-santa-terezinha-no-parque-lafaiete
http://www.ferias.tur.br/informacoes/7069/sao-joao-de-meriti-rj.html
http://www.baixadafacil.com.br/municipios/sao-joao-de-meriti/historia-393.html
http://expressodofluxo.blogspot.com.br/2009/12/igreja-de-trairaponga-seus-trocos-e.html
http://grupo-joao.blogspot.com.br/p/igreja-matriz-de-sao-joao-batista-praca.html
http://mapadecultura.rj.gov.br/duque-de-caxias/igreja-de-santa-terezinha/
http://saracuruna.com/site/historia/448-patrimonio-historico-de-duque-de-caxias
Church of Saint
Therese of the Child Jesus: Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Duque de Caxias
The first chapel of St. John the Baptist was
built in wood in a farm. In 1645 the parish of St. John Baptist de Trairaponga
(Parish of Meriti) was created. In 1660 another chapel was built of stone and
lime, and became the parish church. In 1708 part of this church ruined, and the
saints and the parish moved to the chapel of Our Lady of Conception. Before
1718 its name was changed to St. John the Baptist of Trairaponga to St. John
the Baptist of Meriti. By the year 1747 it was reconstructed chapel of the
ancient temple, returning to it the saints and the parish. It was reformed
before 1792, but in 1857 there was a collapse of the church, leaving only the
strongest walls of the old building, which led to its abandonment and the
desecration of the cemetery. By 1930 the church was rebuilt, gaining a new
altar and changing patron to St. Therese of the Child Jesus.
Imagem Google Earth |
Imagem Google Earth. Detalhe
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Frente (foto do autor) |
Frente (foto do autor)
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Paredes esquerda e posterior (foto do autor)
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vestíbulo de entrada (foto do autor)
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Nave, parede direita (foto do autor)
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Nave, parede esquerda (foto do autor) |
Nave, parede esquerda (foto do autor) |
Nave, parede esquerda (foto do autor) |
Nave, parede esquerda (foto do autor)
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Nave, arco cruzeiro direito. Pia batismal (foto do autor) |
Nave, coro (foto do autor) |
Nave e capela-mor (foto do autor) |
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