segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

BRASIL: RJ: DUQUE DE CAXIAS:
 Igreja de Santa Terezinha do Menino Jesus 
(Antiga Igreja de São João Batista de Trairaponga) - 
Church of Saint Therese of the Child Jesus

1 – Localização:
Município de Duque de Caxias, 1º. Distrito, Parque Lafaiete. Rua Joaquim Peçanha, nº. 80 (-22°47'9.61", -43°19'26.28")
2 – História:
A primitiva capela de São João Batista foi construída em madeira em local não exatamente identificado, antes de 1645, feita, provavelmente, pelo dono da fazenda onde se localizou a capela.
“No mesmo lugar, em que se achava a Capelinha de S. João Batista, feita provavelmente pelo Senhor, que então era da Fazenda, e na mesma Capelinha foi estabelecida a Matriz.” (Araújo, 1794)
Em 22 de janeiro de 1645 foi criada a freguesia de São João Batista de Trairaponga (Freguesia de Meriti), que é aprovada por D. João IV em 1647, tendo como sede a primitiva capela.
“É quase igual esta Freguesia na sua antiguidade a de Irajá: porque foi creada pelo mesmo Revdo. Prelado, e Administrador Eclesiástico desta Capitania do Rio de Janeiro, o Dr. Antonio de Madreins Loureiro, ao 22 dd. do mês de janeiro do ano de 1.645, e confirmada pela Mag do Sr. Rey D. João o IV, em seu Alvará de 10 de fevereiro de 1.647, havendo feito os moradores deste Continente, a Igreja, sem despesas da Real Fazenda, porque foi a custa deles, como bem se declarou no mesmo Alvará, em que também se ordenou, por conta dos Dízimos desta Capitania se desse ao pároco o mesmo Ordenado, para sua sustentação, e mantença, como tinham os mais vigários das duas Freguesias da Cidade, S. Sebastião e Candelária.” (Araújo, 1794)
“N’outra Capella do titulo de S. Joaõ Baptista , fundada pelos moradores de Trairaponga , erigiu o mesmo Prelado Loureiro , à 22 de Janeiro de 1645 , a 3.ª Freguezia , que o sobredito Alvará de 10 de Fevereiro de 1647 approvou , mandando cria-la de natureza Collativa , e as suas coevas de Irajá , Cassarébû , e de Guaxandiba.” (Araújo, 1820, vol. 3, pg. 13)
A capela foi, então, expandida e construiu-se nova nave, transformando-se a rude capela em Igreja e sede da freguesia. O acesso era feito de barco, através do Rio Caboclos.
Com o crescimento de uma vila próximo ao Rio Meriti (atualmente centro da Pavuna e da cidade de Meriti), mandou-se construir em 1660 uma outra capela de pedra e cal em um outeiro de frente para a Baía de Guanabara próximo ao Rio Meriti (na Pavuna, onde era a Vila Pedro II), para aonde se transferiu a sede da matriz, incluindo o Orago, demais santos, pia batismal e todos os bens da antiga matriz.
“Pelos anos posteriores se acrescentou esta, fazendo-se-lhe novo Corpo: e porque nesta obra se trabalhava com pouca atividade, e não era possível concluir-se em tempo breve, admoestou o Revdo. Visitador, João Alvares Maciel [...] no dia 28 de outubro de 1.699, [...] quizessem as Confrarias e Irmãos delas concorrer com as suas esmolas, para que pudesse ir por diante a nova Igreja, e se conseguisse o fim desejado da nova Paroquia: e ao mesmo tempo recomendou, que a quantia de dinheiro, que ficava em mão do Tesoureiro, fosse entregada ao Revdo. Vigário Mateus Jacques Maciel, todas as vezes que ele a pedisse, para se conseguir por diante a obra da Igreja.” (Araújo, 1794)
“Permaneceu a nova Matriz no lugar da sua origem até depois do anno de 1660 , em que , construindo-se de pedra , e cal outro Templo em sitio mais chegado ao Rio Miriti , para alli se mudou a Pia Baptismal [...](Araújo, 1820, vol. 3, pg. 13)
Em 1708 a Capela-mor dessa igreja, por defeito de construção, arruinou-se e, tendo se deslocado o núcleo social e religioso para a zona portuária, onde se havia erigido nova capela dedicada por João Correia Ximenes à Nossa Senhora da Conceição (Engenho do Porto, Duque de Caxias), esta capela ficou servindo de matriz da freguesia interinamente entre 1708 e 1747. Foi para aí que passou a pia batismal e as imagens até se reedificar a Matriz, o que ocorreu em 1747.
“Concluída a dita obra, e sendo passados anos, no de 1.708 se arruinou a Capela Mór de sorte, que foi preciso conduzirem-se as Santas Imagens para a Capela de Nossa Senhora da Conceiçam do Porto de que era administrador, Antonio Fernandes Lima. Nestas circunstâncias recorreu o povo a Magestade do Sr. Rey D. João o V, para lhe mandar fazer por esmola a sua Capela Mór: e este Senhor tanto atendeu ás súplicas que ordenou em 24 de abril de 1.738 ao Provisor da Sua Real Fazenda, Francisco Cordovil de Serqueira, puzesse a Capela em Praça, e desse a metade do seu importe adiantada, e a outra metade no fim da obra. Mas nada se executou: [...](Araújo, 1794)
“Arruinadas as paredes da Capella Mor , serviu interinamente de Freguezia a Capella de N. Senhora da Conceição , sita no Porto , desde 1708, até 1747 [...] (Araújo, 1820, vol. 3, pg. 13-14)
Antes de 1718, por razões desconhecidas, seu nome foi mudado de São João Batista de Trairaponga para São João Batista de Meriti.
“Com o dito de S. João Batista de Trairaponga foi erecta esta Freguesia; e assim se denominou pelos anos posteriores, até que não pude descobrir o motivo se mudou para o de Merití; e assim foi tratado no ano de 1.718 pela Ordem do Sr. Rey D. João o V, ao Provisor da Sua Real Fazenda [...] (Araújo, 1794)
“...e ficou substituindo o titulo de Freguezia de S. Joaõ de Miriti , ao de S. Joaõ de Trairaponga , da sua primeira denominação.”  (Araújo, 1820, vol. 3, pg. 13)
Pelo ano de 1747 o secular missionário Padre Ângelo Siqueira, com a ajuda do povo reconstruiu a capela-mor do templo antigo, retornando a sede da freguesia para as margens do Meriti, ao exato lugar onde se erguia outrora o templo arruinado.
[...] antes e constante, que animado o povo a instâncias do Revdo. Missionário Ângelo de Siqueira no ano de 1.747 a fizera por conta das suas esmolas. Dionísio de Matos, de idade de 96 ou mais anos, hé o mais antigo que subsiste nesta Freguesia, refere, que áquela Capelinha de S. João Batista, em que se estabeleceu a Matriz, era tão pobre e pequena, que por não ter Sacristia, se conservava ao lado do Evangelho um bofete, em que se guardavam os ornamentos, e se revestia o Revdo. Sacerdote para ir celebrar o Santo Sacrifício.” (Araújo, 1794)
[...] até 1747 , no qual , empenhando o Missionário Secular Padre Angelo de Siqueira o fervor excessivo do Povo , conseguiu a reedificaçaõ do Templo , e a nova construcçaõ da Sacristia , e Consistório , dentro de vinte dias do mez de Junho , naõ constando aliás , que para a obra da Capella mor mandada arrematar por conta da Fazenda Real , como determinou a Ordem de 24 de Abril de 1738 , concorresse a mesma Fazenda com a menor despeza.” (Araújo, 1820, vol. 3, pg. 13-14)
Como o madeiramento da igreja estava danificado, foi reformada antes de 1792.
A igreja situa-se em um lugar elevado e era boa.
“Acha-se situada esta Igreja em um lugar elevado, e na falda de um alto morro, onde está uma casa, que serviu de residência aos párocos, não sendo própria.... O terreno, em que se vê fundada, hé pertencente ao Engenho do Cap. Manoel Martins dos Santos Viana. O seu material achava-se danificado, e principalmente o madeiramento: e porque constou-me que os Paroquianos estavam na resolução de a reedificar, com as suas esmolas, e principalmente o Mestre de Campo, Bartolomeu José Vahia, atual Provisor da Irmandade do SSmo., [...] ela se concluiu, e que só lhe falta a pintura do madeiramento, e dos Altares depois de reformados. As paredes desta Igreja são feitas de pedra, e cal tem de comprimento o seu Corpo desde a Porta principal té o Arco Cruzeiro, 80 palmos [17,5m]: de largura 36 [8m]: e de altura 44 [9,5m]: tem a Capela Mór de comprimento 48 palmos [10,5m]; de largura 25 [5,5m]; e de altura 28 ditos [6m].” (Araújo, 1794)
“Tem esta Igreja 80 palmos de comprido , desde a porta principal , até o arco cruzeiro , 36 de largo , e 44 de alto ; e a Capella mor 48 palmos de comprimento , 25 de largura , e 28 de altura [...]”. (Araújo, 1820, vol. 3, pg. 14)
            A igreja tinha 5 altares.
“Consta de 5 Altares, com o Maior. Neste conserva-se o Sacrario, e a Imagem do seu Padroeiro [São João Batista]; no 1º da parte do Evangelho [esquerda], a Imagem de N. Sra. da Conceiçam; no 2º a de S. Antonio: no 1º da parte da Epístola [direita], a da Sra. do Rosário,; no 2º a de S. Miguel [data do século XVII e está desaparecida]. Todos eles muito mal preparados, como logo direi, e necessitados de grande reforma, que me persuado tiveram já.” (Araújo, 1794)
“Conserva 5 Altares , com o maior , onde , à instancia do Pároco Padre Estevão Gonçalves de Abreu , permittiu a Provisão de 12 de Fevereiro de 1752 que perpetuamente se conservasse o SS. Sacramento.” (Araújo, 1820, vol. 3, pg. 14)
E Pia Batismal de pedra, defendida com grades.
“O Sacrário achei com asseio, e hé forrada de seda no seu interior doirado. A Pia Batismal hé de pedra boa, e conserva-se defendida com grades [...] As Ambulas dos Santos Oleos são de [...] prata, além de outras de estanho, mais tratadas com asseio e perfeição [...] (Araújo, 1794)
            Entre os móveis e objetos havia:
Prata: 1 Relicário doirado. Uma Píxide doirada por dentro. 1 Cálice com sua patena doirados. 1 Vaso para Comunhão. 1 Purificatório novo. 3 Ambulas dos Santos Oleos. Móveis: 1 Ornamento branco de damasco com galão doirado, e seus pertences. 1 Dito de damasco branco e encarnado com seus pertences. 1 Dito de damasco roxo e verde, novo com seus pertences. 1 Dito branco e encarnado de damasco com suas dálmaticas, e pertences, sem uso. 1 Ornamento de xamalote verde, antigo. [...] 1 Pedra d´Ara. 1 Crucifixo [...](Araújo, 1794)
            Ela tinha cinco irmandades, mas estas estavam quase extintas.
“Tem as Irmandades seguintes: 1ª do SSmo. Sacramento, estabelecida depois do ano de 1.745 [...]. 2ª da Senhora do Rosário. 3ª da Senhora da Conceiçam. Ambas estas estabelecidas no princípio da Freguesia.... consta por pessoas antigas, que já existiam [as irmandades de Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora da Conceição] mesmo antes do ano de 1.699 [...] A de São João Padroeiro parece que está anexa a do SSmo. Todas elas se acham reduzidas á aniquilação: porque os Altares de seus Oragos não tinham Cruzes, Castiçais, Toalhas etc., e se conservavam desadornados: e até das mesmas Imagens ví umas necessitadas de renovação nas suas pinturas; outras, danificadas no seu todo: e nestes termos podem elas considerar-se existentes só em nome; porque na realidade acabarão de modo, que nem com uma só vela para os Altares concorrerem, por sinal de sua memoria. [...] a Cruz que era de madeira antigüissima, e muito indecente [...] Ordenei, que não satisfazendo elas com o que deviam, ornando os seus Altares decentemente, e tudo o mais, a que estavam obrigadas fossem privadas dos privilégios, graças, e regalías a elas concedidas no uso [...](Araújo, 1794)
            A igreja não tinha bens próprios.
“Bens patrimoniais não possue: nem consta, que S.M. haja contribuído com despesa alguma, além do que pela S. Real Fazenda se dá de congrua, ao Pároco 200$Rs.; ao Coadjuctor 25$Rs., e para o guizamento 25$Rs. ou 23$920 Rs. [...](Araújo, 1794)
“Casa de residência Própria para os Párocos, não há se o atual R. Pároco quiz tê-la própria, fez á sua custa em terras, que lhe concedeu o Senhor, que delas é, Manoel Martins dos Santos Viana, com larguesa para as suas plantações.” (Araújo, 1794)
            A Freguesia de São João Batista de Meriti limitava-se com as Freguesias de Santo Antônio de Jacutinga (Nova Iguaçu), Nossa Senhora da Apresentação de Irajá e Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande.
“Tem de extensão esta Freguesia para o N. por onde se divide com a de Santo Antonio de Jacutinga [Nova Iguaçu] pelo Rio de Sarapuhí, que hé o seu termo, 1. ½ legoa [10km] pouco mais ou menos: para o S., em cujo rumo se divide com a de N. Sra. d´Apresentação de Irajá, pelo Rio Pavuna, ¼ de legoa [1.6km] pouco mais ou menos: pelo Nascente; fazendo termo com o mar, 1 legoa [6,6km] com alguma diferença mais: pelo Poente, té a Serra de Jerocinó, dividindo-se com a de N. Sra. do Desterro de Campo Grande, 3 legoas [20km] na opinião geral.” (Araújo, 1794)
“Em distancia de 1. ½ legoa se divide , ao Norte , da Freguezia de S. Antonio de Jacutinga, pelo Rio Serapuhy : longe 1 legoa fica- lhe o mar , ao Nascente : em 1 de legoa , ao Sul , termina com a Freguezia de N. Senhora da Apresentação de Irajá , pelo Rio Pavauna : e com 3 legoas de extensaõ finaliza , ao Poente , com a Freguezia de N. Senhora do Desterro de Campo Grande , pela Serra Jerixinó. Conta n'esse circulo 216 Fogos , e mais de 1:730 Almas sugeitas à Sacramentos.” (Araújo, 1820, vol. 3, pg. 15)
No seu território existiam as seguintes Capelas filiais:
1ª De Nossa Senhora do Bom-Sucesso no Engenho da Covania, distante ¼ de legoa [1.6km] para o rumo de N. [...] 2ª De Nossa Senhora da Conceiçam de Sarapuhy, distante 1. ½ legoa [3,3km] ao rumo NE. [...] 3ª De Nossa Senhora da Conceiçam no Engenho do Porto [Duque de Caxias], distante menos de ¼ de legoa [1.6km] ao S. [...] 4ª De São Mateos [São Mateus, Nilópolis], distante 2. ¼ de legoa [14,8km] para o NW. [...] 5ª De Nossa Senhora d´Ajuda, distante mais de ¼ de legoa [1.6km], para o NNE. [...](Araújo, 1794)
“Tem por filiaes as Capellas , 1.a de S. Matheus [...] 2.a de N. Senhora da Conceição , [...] no Porto da Freguezia , [...] 3.a de N. Senhora da Conceição , em Serápuhy [...] 4.a de N. Senhora da Ajuda , [...] 5.a de N. Senhora do Bomsuccesso , erigida na Covanca [...](Araújo, 1820, vol. 3, pg. 15-16)
Em 1857, houve um desabamento da igreja de Trairaponga e dos muros, sobrando apenas as paredes mais sólidas do velho edifício, o que levou ao seu abandono e a profanação do cemitério. Por volta de 1930, o bispo Diocesano de Barra do Piraí, Dom Guilherme Muller com a ajuda dos moradores reconstruíram o templo abandonado de São João Batista de Trairaponga, que ganhou um novo altar-mor e mudou de padroeiro para Santa Terezinha do Menino Jesus. No século passado, recebeu várias reformas, e suas terras foram ocupadas por intenso processo de loteamento. O primitivo cemitério, situado nas imediações da igreja, era rico em mausoléus artísticos, alguns esculpidos em mármore de Carrara, mas suas terras foram loteadas e vendidas. Os moradores locais quando escavavam o solo, antes do asfaltamento das ruas, encontravam ossadas humanas e nos dias de chuva forte a enxurrada fazia aflorar ossos em vários pontos da via pública. Populares, então, procuravam mandíbulas para retirar os dentes e obturações de ouro, comuns na época. A imagem de São João Batista, que pertencia à Irmandade de São João de Trairaponga, tinha como mentores as famílias Teles Bittencourt e Teles de Menezes. Devido à rivalidade estabelecida entre as duas famílias, os Teles de Menezes levaram para suas propriedades em Quibandê (São João de Meriti) a imagem de sua devoção, na calada da noite, com a ajuda de seus empregados. Com isto não se conformaram os Teles Bittencourt que apanharam também durante a noite a imagem e a levaram de volta para a igreja de São João Batista de Trairaponga. Os Teles de Menezes, então, voltaram a armar nova expedição, que foi tocaiada nas imediações do Porto do Pico pelos homens dos Teles Bittencourt. Os Teles de Menezes, apesar de tudo, foram vitoriosos e levaram definitivamente o Santo para São João de Meriti. No entanto, o carro de boi que transportava a imagem, foi atingido na luta e a imagem perdeu um braço. A igreja é a igreja matriz da Paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus e é subordinada à Diocese de Duque de Caxias e São João de Meriti, criada em 12 de julho de 1981. Santa Terezinha do Menino Jesus é celebrada em 01 de outubro.
3 - Descrição:
         A igreja tem uma orientação geral sudoeste-nordeste, com a frente para nordeste e maior comprimento no sentido ântero-posterior. A igreja está muito descaracterizada. O telhado é de telha em duas águas. A parede anterior (nordeste) apresenta uma porta com alpendre, duas janelas no segundo andar, que dão para o coro, e um frontão triangular, mas sem o ângulo superior; o frontão tem tímpano liso com um óculo no meio e um pináculo no canto direito. Na parede anterior à esquerda há uma torre sineira com uma janela no segundo andar e, no andar superior da torre, de cada lado, um orifício para o sino, tudo encimado por um terminal de campanário e com um pináculo em cada ângulo; no entanto, não há sino na torre. As paredes direita, esquerda e posterior estão cobertas por novas edificações ou anexos recentes, desfigurando completamente o projeto original.
         Logo na entrada da igreja há uma espécie de vestíbulo separado da nave por portas duplas de madeira. À esquerda do vestíbulo fica uma capela com a imagem do Sagrado Coração de Jesus. Na parede direita da nave há uma porta e depois um nicho com uma imagem de santa e uma janela em vitral na altura do segundo andar. Na parede esquerda da nave há duas portas que dão para um grande salão, como se fosse uma nave extra e uma janela em vitral na altura do segundo andar; na sua parte distal fica a imagem de São Francisco. Nas paredes laterais de ambos os lados da nave, há pequenos quadros representando as estações da via sacra. Na entrada da nave, no segundo andar fica o coro. No arco cruzeiro, à direita, fica a pia batismal de pedra. A capela maior tem um altar-mor e duas janelas de cada lado, no alto. O altar-mor apresenta na base uma representação da última ceia e acima uma imagem de Santa Terezinha do menino Jesus, tendo um anjo em cada lado.
4 – Visitação:
         Desconheço. Tel. 2671-4165
5 – Bibliografia:
ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. Visitas Pastorais de Monsenhor Pizarro ao recôncavo do Rio de Janeiro. Arquivo da Cúria e da Mitra do Rio de Janeiro (ACMRJ), Rio de Janeiro, 1794.
ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil, vol. 2. Rio de Janeiro: Impressão Régia, 1820.
MEDEIROS, Arlindo de. Memória Histórica de São João de Meriti. 1958
http://duquedecaxias.net.br/20110208357/Lazer/igreja-santa-terezinha-no-parque-lafaiete
http://www.ferias.tur.br/informacoes/7069/sao-joao-de-meriti-rj.html
http://www.baixadafacil.com.br/municipios/sao-joao-de-meriti/historia-393.html
http://expressodofluxo.blogspot.com.br/2009/12/igreja-de-trairaponga-seus-trocos-e.html
http://grupo-joao.blogspot.com.br/p/igreja-matriz-de-sao-joao-batista-praca.html
http://mapadecultura.rj.gov.br/duque-de-caxias/igreja-de-santa-terezinha/
http://saracuruna.com/site/historia/448-patrimonio-historico-de-duque-de-caxias


Church of Saint Therese of the Child Jesus: Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Duque de Caxias
     The first chapel of St. John the Baptist was built in wood in a farm. In 1645 the parish of St. John Baptist de Trairaponga (Parish of Meriti) was created. In 1660 another chapel was built of stone and lime, and became the parish church. In 1708 part of this church ruined, and the saints and the parish moved to the chapel of Our Lady of Conception. Before 1718 its name was changed to St. John the Baptist of Trairaponga to St. John the Baptist of Meriti. By the year 1747 it was reconstructed chapel of the ancient temple, returning to it the saints and the parish. It was reformed before 1792, but in 1857 there was a collapse of the church, leaving only the strongest walls of the old building, which led to its abandonment and the desecration of the cemetery. By 1930 the church was rebuilt, gaining a new altar and changing patron to St. Therese of the Child Jesus.
Imagem Google Earth
Imagem Google Earth. Detalhe
Vista frente e parede direita, antes da reforma
Frente (foto do autor)
Frente (foto do autor)

Frente (foto do autor)
Frente, alpendre (foto do autor)
Frente (foto do autor)

Frente. Detalhe do alpendre (foto do autor)
Parede esquerda (foto do autor)
Paredes esquerda e posterior (foto do autor)
Parede posterior (foto do autor)
Parede direita (foto do autor)
vestíbulo de entrada (foto do autor)
Vestíbulo de entrada. Imagem do Sagrado
 Coração de Jesus (foto do autor)
Nave, parede direita (foto do autor)
Nave, parede direita (foto do autor)

Nave, parede direita (foto do autor)
Nave, parede direita (foto do autor)
Nave, parede direita (foto do autor)
Nave, parede direita. Altar lateral (foto do autor)
Nave, parede esquerda (foto do autor)
Nave, parede esquerda (foto do autor)
Nave, parede esquerda (foto do autor)
Nave, parede esquerda (foto do autor)
Nave, parede esquerda olhando pela porta
 para a "nave lateral" (foto do autor)
Nave, arco cruzeiro direito. Pia batismal (foto do autor)
Nave, coro (foto do autor)
Nave e capela-mor (foto do autor)
Nave e capela-mor (foto do autor)
Capela-mor (foto do autor)
Capela-mor (foto do autor)
Nave e capela-mor (foto do autor)
Altar-mor (foto do autor)
Altar-mor (foto do autor)
Altar-mor (foto do autor)
Cômodo lateral esquerdo. Imagem de São
 Francisco (foto do autor)







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