terça-feira, 2 de setembro de 2014

BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO:
Complexo Jesuítico do Morro do Castelo
 Jesuitic Compex on Castle Hill

1 – Localização: 
Município do Rio de Janeiro. Ap 1.1. Centro. Morro do Castelo. Localizava-se no nordeste do dito morro. Aproximadamente na atual praça do expedicionário (-22.906517, -43.172205)
2 – Histórico: 
A igreja primitiva começou a ser construída pelos jesuítas em 1567, como igreja do Bom Jesus dos Perdões, nomeada assim pela imgem do Cristo crucificado, conhecida como Senhor Bom Jesus dos Perdões, que está no atual Colégio Santo Inácio (Botafogo). Ficava na parte leste do morro, ao lado do Colégio dos Jesuítas. Em 1585 construíu-se uma nova igreja no mesmo local da anterior, em pedra e cal, projetada pelo Jesuíta Francisco Dias. Esta igreja foi inaugurada em 1588.
[...] a igreja é pequena, de taipa velha. Agora se começa a nova de pedra e cal, todavia tem bons ornamentos com uma custódia de prata dourada para as endoenças, uma cabeça das Onze Mil Virgens, o braço de São Sebastião com outras relíquias, uma imagem da Senhora de São Lucas.” (Cardim, LXXVIII)
Em 1619, instalaram-se em seus altares, 17 grandes estátuas de madeira vindas de Portugal. Em 1621, com a canonização de Santo Inácio, a igreja foi rededicada a ele. O governador Duarte de Correa Vasqueanes (1645-1648) aí foi enterrado. Em 21 de setembro de 1711 o Morro do castelo com o Colégio dos Jesuítas e a Igreja de Santo Inácio foram conquistados pelo corsário francês Duguay-Troin, sendo ambos saqueados pelos franceses.
“[...] voltaram ao Colégio achando saqueados a despensa e a coroa de ouro de Nossa Senhora e o diadema de ouro de S. Francisco Xavier, e a cruz de prata, e a lâmpada.” (Padre Estanislau de Campos in De Lagrange, pg. 111)
Com a expulsão dos Jesuítas e posterior transformação do Colégio em Hospital Militar, a igreja virou capela do dito hospital. Em 1922, o Morro do Castelo é arrasado e o antigo prédio do colégio e sua igreja foram demolidos.
A forma simplificada da igreja visava, sobretudo, sua funcionalidade, ou seja, o templo jesuítico deveria ser erguido rapidamente, planejado de forma a abrigar um grande número de fieis e permitir que toda a assembleia presente tivesse uma boa visualização do altar onde eram realizadas as missas. No entanto, mesmo semdo uma igreja integrada ao colégio, ela não era uma exclusividade da instituição, sendo usada para as atividades religiosas da cidade. Ela tinha uma fachada austera e suas paredes eram caiadas.
Alguns elementos remanescentes da antiga Igreja de Santo Inácio do Morro do Castelo foram salvos e levados para a Igreja do Colégio Santo Inácio (Botafogo) e para a Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso, ao lado da Santa Casa de Misericórdia (Centro). Estão hoje no Colégio Santo Inácio as imagens de madeira do período setecentista do Cristo Crucificado, de São João Evangelista e da Virgem Maria, talhadas para a Igreja Nova dos Jesuítas (inacabada). Já na igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso (Igreja da Misericórdia) estão os três belos altares de talha de madeira dourada e policromada (um altar de Santo Inácio e os outros dois altares de Nossa Senhora da Conceição). Eles foram salvos à última hora de total destruição, quando do desmonte do morro do Castelo, graças à oportuna intervenção do então provedor da Santa Casa, Dr. Miguel Joaquim Ribeiro de Carvalho, e do engenheiro da mesma casa, Dr. Miguel Calmon Du Pin e Almeida. Eles se acham-se em perfeito estado de conservação, muito embora todos eles tenham sido discretamente repassados com retoques de pintura e verniz.
Lúcio Costa acredita que os 3 altares foram talhados em Portugal, mas outros acham que foram talhados no Brasil pelo Jesuíta Jorge Esteves, que viveu no Colégio de 1574 a 1639. Parece mais verossímil que, muito embora fabricados com madeira do país, tivessem vindos já prontos da metrópole, pois a análise dessa madeira, feita pelo Instituto Tecnológico de São Paulo, revelou tratar-se de freijó ou louro amarelo, espécie vegetal abundante na bacia amazônica e desconhecida aqui. Teria sido, na verdade, inadmissível que, dispondo à mão de material de primeira ordem, fossem os padres do Colégio do Rio de Janeiro recorrer à importação de madeiras de tão longe. Ao passo que a hipótese de os altares terem sido feitos em Portugal fica fortalecida quando se considera que esse comércio era feito, então, diretamente do extremo norte do país com a metrópole, utilizando-se os reinóis dessa madeira inclusive na execução de obras de marcenaria e de talha destinadas aos trópicos, pois que a experiência já desaconselhara o emprego das espécies europeias para esse fim.
Possivelmente a imagem de Santo Inácio seria a recebida em 1725 e que teria sido lavrada no Brasil. No altar de Santo Inácio atualmente está o Sacrário e as imagens de São Francisco Xavier e São Francisco Borja. O Sacrário tem forma hexaédrica com colunas inteiramente lavradas em cada um dos vértices e é provavelmente posterior ao retábulo do altar-mor e não pertencia ao mesmo. A imagem de São Francisco Borja também provavelmente pertencia à igreja demolida, já a de São Francisco Xavier, possivelmente não. As imagens de Santo Inácio, São Francisco Borja e as duas de Nossa Senhora da Conceição datam das primeiras décadas do seiscentismo, sendo as Santo Inácio e São Francisco Borja representantes de um maneirismo arcaico e as duas de Nossa Senhora da Conceição são mais próximas do barroco.
3 – Descrição:
A igreja tinha uma orientação geral norte-sul, com frente virada para o norte, com maior eixo no sentido ântero-posterior. A igreja media 25m de comprimento por 11m de largura e 9m de altura. O teto era de duas águas. Como era típico das construções jesuíticas, a igreja ocupava um canto (direito) da quadra do Colégio. O colégio se extendia à sua esquerda e a igreja nova em construção à sua direita. A igreja se dividia em nave central e torre sineira. A igreja tinha na altura da nave uma porta central única de verga reta com sobreverga em frontão triangular e data de 1567 e com uma cercadura de granito nacional, de risco severo, de fins do século XVI; na altura do coro há 3 janelas retangulares de verga reta. Esta fachada da nave tem em cada extremidade um cunhal e no alto há um frontispício maneirista severo, marcado pelo traço de Terzi; o tímpano liso possuía um óculo central. No alto do frontispício havia uma cruz. Entre os cunhais da fachada da nave e da torre sineira, havia uma seção estreita e alta, que ia até a altura do entablamento do frontão, e possuía 3 janelas verticais, uma acima da outra. A torre sineira iniciava-se em uma altura do terreno um pouco mais baixa que a nave e tinha em cada extremidade um cunhal. Possuía no primeiro andar uma porta de verga reta com sobreverga em arco e de cada lado uma janela de verga reta; acima da porta havia uma janela de verga reta no segundo e terceiro andar; mais no alto havia um relógio. A torre terminava em cima da altura dos cunhais com um campanário que possuía de cada lado da torre duas janelas em arco, com sinos em cada janela; algumas destas janelas em arco tinham a parte de cima do arco fechada. A torre terminava em um teto piramidal com uma rosa dos ventos no topo; posteriormente foi instalado 3 pináculos na em cada lado do topo. As paredes direita, esquerda não eram quase visíveis devido às estruturas adjacentes (Colégio e Igreja Nova), a não ser a torre proeminente.
O teto não possuía forro. O interior era atíptico, simples e sem capela-mor, reduzido a um grande salão retangular, sendo suprimidos os transeptos e as capelas laterais, sendo, portanto, do 1º tipo de igrejas jesuíticas na classificação de Lúcio Costa. Os limites da capela-mor propriamente dita estavam circunscritas ao altar-mor e a dois altares laterais colocados à cabeceira e nos flancos do presbitério, considerando-se como nave o espaço restante até o nártex. Essa nave possuía no lado esquerdo um púlpito elevado e um altar de Nossa Senhora da Conceição. A nave do lado direito possuía um altar de Santo Inácio (anterior) e outro de Nossa Senhora da Conceição (posterior). Estes três belos altares de talha de madeira dourada e policromada, pertecem à 1ª fase dos altares brasileiros (fins do século XVI e primeira metade do século XVII).
O altar-mor era em arco rodeado com colunas e tendo ao fundo uma pintura de uma paisagem. No frente da pintura ficava, no centro, um cristo crucificado e uma imagem de santa de cada lado. De cada lado do altar-mor, na parede posterior, havia uma porta de verga reta e acima uma pintura.
O retábulo do altar de Santo Inácio possuía na base um Sacrário hexaédrica e dourado com colunas inteiramente lavradas em cada um dos vértices e com pinturas em painéis entre as mesmas. Ao diante do Sacrário ficam 4 castiçais dourados. Ao lado do retábulo ficam de um lado a imagem de São Francisco Borja e do outro São Francisco Xavier. O retábulo possui um arco central circundado de cada lado por duas colunas com capitéis coríntios e fustes estriados diagonalmente, e tendo no terço inferior cartelas ricamente ornamentadas. Encima das colunas fica um entablamento e no alto um frontão em volutas de desenho caprichoso. Neste há 3 pinturas, sendo a central, de Nossa Senhora, enquadrada entre mainéis; no topo há um pináculo. No centro do altar, acima do Sacrário, fica a imagem de Santo Inácio.

O retábulo dos altares de Nossa Senhora da Conceição possuem um arco central circundado de cada lado por duas colunas com capitéis coríntios e fustes estriados diagonalmente, e tendo no terço inferior cartelas ricamente ornamentadas. Entre as duas colunas coríntias de cada lado ficam 3 nichos, um acima do outro, sendo que os dois superiores de cada lado possuem uma pequena imagem cada. Encima das colunas fica um entablamento e no alto um frontão em volutas de desenho caprichoso. Neste há 3 pinturas, sendo a central enquadrada entre mainéis; no topo há um pináculo. No centro do altar, fica uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.
4 – Visitação:
Impossível, pois a igreja foi demolida junto com o Morro do Castelo em 1921-1922.
5 – Bibliografia:
CARDIM, Fernão. Tratados da terra e gente do Brasil. 2ª ed., 1939 (escrito cerca de 1585)
DE LAGRANGE, Louis Chancel. A tomada do Rio de Janeiro em 1711 por Duguay-Trouin. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 1967.
AZEVEDO, Moreira de. Rio de Janeiro. Sua história, monumentos, homens notáveis, usos e curiosidades. Vol. 1. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1877.
FAZENDA, José Vieira. Antiqualha e memorias do Rio. RIHGB, vol. 140, 1921.
COSTA, Lúcio. Arquitetura dos jesuítas no Brasil. Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, n. 5, p. 105-169, 1941.
COARACY, Vivaldo. Memória da Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1955.
COARACY, Vivaldo. O Rio de Janeiro do Século XVII. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1965
CRULS, Gastão. Aparência do Rio de Janeiro. 3ª ed. Rio de Janeiro: ed. José Olympio Editora, 1965
LACOMBE, Luís Lourenço. Ordens Religiosas, Irmandades e Confrarias. RIHGB, vol. 288, 1970.
GERSON, Brasil. História das Ruas do Rio. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Lacerda, 2000.
NONATO, José Antônio; SANTOS, Núbia Melhem. Era uma vez O Morro do Castelo. Rio de Janeiro: IPHAN, 2000.
TIRAPELI, Percival. Igrejas Barrocas do Brasil. São Paulo: Metalivros, 2008


Church of Saint Ignace: Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Rio de Janeiro, Downtown
            It was a jesuitic church erected on Castle Hill, and it stayed annex to the Jesuitic College. It was the 2nd church in the city and was demolished en 1921-1922, with the destruction of Castle Hill.

Colégio de Santo Inácio do Morro do Castelo (1567, 1765, 1768, 1813, 1895)
1 – Localização: 
Município do Rio de Janeiro. Ap 1.1. Centro. Morro do Castelo. Localizava-se no nordeste do dito morro.
2 – Histórico: 
Em 1566 o padre Ignacio de Azevedo, visitador da Companhia de Jesus, junto com os padres Luís de Grana, José de Anchieta, Antonio Roiz e Leonardo del Valle, foram ao Rio de Janeiro, onde acharam mais apropiado aí fundar um novo colégio, que o rei Don Sebastião mandara fundar, do que em São Vicente e São Paulo. No alto do Morro do Castelo já havia uma igreja de taipa e os padres mandaram fazer umas casas sobradadas de pedra e barro, para lhes servir de aposento. Logo após o padre Inácido de Azevedo partiu, deixando o Padre Manuel da Nóbrega como 1º reitor do Colégio do Rio de Janeiro. Os Jesuítas mandaram vir de Portugal todo o material para a construção do Colégio. O Colégio era voltado, sobretudo, para a catequese dos índios nativos. Aí faleceram os padres jesuítas Antonio Roiz (1568) e Manuel da Nóbrega (1570), que foi o primeiro Provincial do Brasil e aí foi sepultado. Nele moraram os padres José de Anchieta, Manoel da Nóbrega, Gonçalo de Oliveira (2º reitor), Gouveia, Fernão Cardim e Simão de Vasconcelos. O padre Ignacio de Azevedo determinou em 1568, sendo Provincial o padre Luís de Grana, que o 2º Colégio no Brasil, que o rei dotava com 2.500 ducados para 50 pessoas, se fizesse no Rio de Janeiro, para onde se mudou o começo do Colégio que estava em São Vicente; no entanto com o assassínio do padre Ignacio de Azevedo e seu grupo de jesuítas por piratas franceses em 1570, não ocorreu o esperado aumento do Colégio. Em 1573 chega como novo Provincial Ignacio de Tolosa junto com os padres Luís de Grana, Brás Lourenço e outros, aumentando o número de religiosos no Colégio para 5 padres e 7 irmãos; em 1574 seu número aumento para 6 padres e 11 irmãos.
“Os padres têm aqui o melhor sítio da cidade. Têm grande vista com toda esta enseada defronte das janelas: têm começado o edifício novo, e têm já 13 cubículos de pedra e cal que não dão vantagem aos de Coimbra, antes lha levam na boa vista. São forrados de cedro” (Cardim, LXXVIII)
Transferida por Mem de Sá a séde da povoação, em Março de 1567, para o morro, depois do Castello, obtiveram desse 3º governador geral sitio, onde pudessem levantar casa para cincoenta congregados. A liberalidade do cardeal d. Henrique e de d. Sebastião não se fez esperar: donativos,esmolas, ascustas, os processos e as multas,tudo era applicado na  construcçãodo “mosteiro de Jesus”. Auxiliados pelo braço dos indígenasdas duas aldeias de S. Lourenço e São Barnabé, foi facil aNobrega e a seus companheiros irem, pouco e pouco, levantandoedificio de pedra e cal, substituindo as primeiras e ligeiras construcõesde taipa de mão.” (Fazenda, pg. 310)
“Para andamento das obras do collegio construíram os Jesuitas na praia da Piassaba (hoje rua da Misericordia), engenhoso apparelho por onde eram levados ao alto do morro os materiaes e os productos da lavoura dos engenhos e fazendas.Ainda hoje existe nesta cidade a travessa do Guindaste, pouco distante do local em que esteve esse elevador, cujos vestigiossão notados nos fundos dos predios ns. 106 e 110 da rua da Misericordia. De uma pedreira perto tiravam o necessario para dar á construcção do collegio essa solidez, que aindahoje é admirada. Sua vastidão era tal, que em 1759 residiamsó na casa da cidade 97 membros da Companhia, sem contar osnoviços, serviçaes, sacristãe, operarios e escravos. Segundo a informação escripta por Anchieta. em 1585, já estava concluido «um quarto do edificio e parte do outro, os cubiculos que estão feito,são 12 a 12 assobradados e forrados demadeira de cedro. a egreja é pequena e velha e as officinas,ainda que estão bem accommodadas, são mui velhas. Sempre se faz algo no edificio, ainda que devagar, por nãohaver tanta commodidade de cal e officiaes e por não se pagarem166 ducados que o rei d. Sebastião lhe deu de esmolas para asobras, etc.” (Fazenda, pg. 311)
[...] os Jesuítas tiveram açougue, na portaria do collegio [...] (Fazenda, pg. 312)
“No coração da cidade deu Mem de Sá sitio, onde os padres escolherão, para fundação de um collegio, e logo em nome de S. A. o sereníssimo rei D. Sebastião, de saudosa memoria, príncipe liberal, lhe applicou dote de renda neccssaria para sustento de até cincoenta religiosos, que aceitou e agradeceu em nome de toda a companhia o P. visitador Ignacio de Azevedo.” (Macedo, vol. 2, pg. 219)
Em 1581 houve uma ameaça de nova invasão do Rio de Janeiro pelos franceses, com a chegada de uma frota francesa de 3 navios, em um momento crítico, quando quase todos os homens válidos haviam saído com o governador Salvador de Sá para guerrear os índios alhures. Então, Dona Inês de Sousa, esposa do Governador, as mulheres e os alunos do Colégio, puseram grandes chapéus militares e foram para as muralhas das fortalezas fazer número, enganando com sucesso os franceses. Em 1587 o Colégio foi expandido.
Em 1710 os alunos também ajudaram a repelir a invasão do corsário francês Duclerc:
Entretanto o Capitão Bento de Amaral Grugel, seguido da sua Companhia de Estudantes, se dirigiu ao sitio da Lagoa da Seutinella, por onde o exercito inimigo buscava o monte sobredito do Desterro [Morro de Santa Tereza]; e accommettendo-o com intrepidez denodada, à pesar de serem as forças disparadas, e o corpo dos combatentes indisciplinado em manobras militares, derrotou muita parte dos contrários”. (Araújo, vol.1, pg. 30-31)
O Morro do Castelo é tomado pelo corsário francês René Duguay-Trouin em 1711, que transforma o Colégio em seu alojamento.
No domingo 20 de setembro, [...] Escalamos, em seguida o morro, até o Colégio da Companhia, um dos mais grandiosos edifícios existente nesta parte das Índias, composto de duas soberbas igrejas. Aí estabelecemos um alojamento [...] (De Lagrange, pg. 71)
De acordo com o padre Serafim Leite, os jesuítas aí instalaram um observatório em 1730. Em 1759 o Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas do Império Português, sendo seus bens confiscados pela coroa.
O Conde da Cunha (1763-1767) decidido a mudar a sede do governo dos Vice-Reis do Palácio do Terreiro do Carmo (Praça XV), devido à grande quantidade de mosquitos (no 1º andar havia uma prisão, que não primava pela higiene) e à barulhada da vizinha Quitanda dos Negros, iniciou em 1763 grandes obras de reforma no antigo Colégio dos Jesuítas para adaptá-lo a esta nova função e o renomeou de Palácio São Sebastião. No entanto, as obras foram suspensas quando este deixou o cargo em 1767; entre as obras houve a fusão de 2 andares para se formar um de mais altura e se abriu amplas janelas, no lugar das pequenas originais.
[...] cede-lo [o Governo] ao Successor inesperado [Conde de Azambuja], que o surprendeu entretido da nova obra da Casa de residência para os Governadores no antigo Collegio dos Jesuítas , approvada por C. R. [Carta Régia] de 19 de Outubro de 1766.” (Araújo, vol. 5, pg. 185)
“Não havendo mais logar para guardar delinquentes, o vice-rei, no pavimento terreo de sua residência, mandou fazer prisões com a disposição com incomodo e sacrificio da guarda. Ora, o accumulo de gente pouco asseiada produzia um fedor terrível euma verdadeiro praga de mosquitos que não deixavam o condepregar olho. O mephitismo produziu molestias em pessoas dafamilia. Alem dessas causas, outra havia que augmentava a insalubridade da hoje praça Quinze de Novembro - as cabanas da quitanda - estabelecidas no hoje largo da Assembléa frequentadopelos pretos e pretas.” (Fazenda, pg. 119)
“Em virtude da carta régia de 23 de Julho de 1766, permittiu d. José, em razião das queixas do conde da Cunha, a mudança da casa dos vice-reis para o Collegio dos Jesuitas, pertencente então aos bens da Coroa, sendo as despezas feitas á custa não da Fazenda Real, mas do producto da arrematação dos bens sequestrados aos padres, cousa que ia, sendo feita com muita lentidão, pela falta de arrematantes. A egreja ficaria separada sem haver, para nova residencia do Govêrno da colônia, communicação alguma, que não fosse ade uma tribuna alta e vedada com grades de ferro, para dela poderem os vice- reis assistir ás missas e offtcios divinos.A mesma egreja e as suas sacristias, casas de fabrica e asdas mesas de quaesquer confrarias, que nella houvesse, permaneceriam sob a administração do bispo ou ordinario como então diziam. Ellas deveriam ficar independentes da casa do Govérno, tendoportas para a egreja e para a rua. armazens e casos de aluguel adjacentes seriam conservados e administrados pelo fisco. Oconde não perdeu tempo e, dando no antigo Collegio o titulo dePalacio de S. Sebastião, metteu hombros ás obras. Ja em 8 deMarço de 1767, explicando a demora do traba1ho, asseverava tersido preciso apear 2 andares para nelleformar um somente, afim de que tivesse: bastante altura: as Os paredes estavam presentementefeitas e se trabalhava nos madeiramentos, e haviam se abertoamplas janellas. Sendo muito ingrime a antiga ladeira e não dando transito a carruagens, pois havia sido feita para redes, o vice-rei mandoufazer um novo caminho para o lado de Sancta Luzia, afim de sua traquitana poder, com facilidade subir o morro.” (Fazenda, pg. 118)
“Já não é a mesma a architectura externa: grandes e rasgadas janellas substituiram as pequenas aberturas, por onde penetrava a luz, desde o tempo em que o conde da Cunha pretendeu mudar para o alto a residencia dos representantes do rei.” (Fazenda, pg. 309)
“Com a, queda dos, Jesuitas, confiscados seus bens, o Conde da Cunha tinha recebido ordem para formar da casa que os padres tinhão no alto da cidade e outeiro do Castello dela o Palacio da residência do Vice-Rei: conhecendo-se no Ministerio, que a casa era má e que se devião abrir as salas e accomodações decentes, e precisos reparos, destinou a mesma, para hospital militar sem que desde então se fizessem uteis regulamentos [...] (Lisboa, vol. 5, pg. 246-247)
O Conde de Azambuja (1767-1769) seu sucessor lá se instalou até fins de 1768, quando retornou à antiga residência dos governadores. O Conde de Azambuja (1767-1769), em fins de 1768, instalou o Hospital Real Militar e Ultramar no edifício do antigo Colégio dos Jesuítas. Nele foram acomodados os enfermos da Marinha e do Exército que estavam mal instalado nas casas (enfermarias) junto à base do Morro de São Bento, na rua dos Quartéis da Armada. Nele eram tratado os militares doentes e seus dependentes.
“...o conde da Cunha logo ao ter noticia da vinda de seu sucessor não quis mais saber do palacio de S. Sebastião, nem se importou com o mao cheiro nem com os mosquitos! Deixou-se ficar na antiga casa, e na nova aboletou o conde de Azambuja d. Antonio Rolim de Moura, primeiro e unico vice-rei que residiu, por algum tempo, no antigo Collegio. Ao tomar o bastão (17 de Novembro de 1767) escreveu logo ao Govêrno ser a antiga casa dos Jesuitas impropria para residencia dos vice-reis; estava em um alto afastado do centro da cidade e das outras repartições publicas: o caminho feito pelo seu antecessor era incommodo, pois, para descer o pequebote (carro de quatro rodas) de S. Ex. era preciso ser lavado por meio de cordas. Preferiu vir para a antiga casa de Bobadella e lembrar a vantagem de transferir para o morro do Castello o Hospital dos soldados, pois o que servira (na rua hoje do Conselheiro Saraiva) era pequeno, e tal o accúmulo de enfermos, que em uma mesma cama se tractavam dous e tres soldados com molestias diversas! Ora ahi está como os borrachudos, productores hoje da febre amarella et reliqua, foram causa de um melhoramento útil, a fundação do Hospital Militar juncto á egreja de S. lgnacio - edificio que ainda hoje presta muitos bons serviços e está em risco, apezar da solida construcção, de desabar, si continuarem asimprudentesexcavações de seus alícerces, em procuro de riquezas sonhadasdesde o tempo de d. João VI, quando os inglezes pretenderam, segundo é fama, arrazar o morro, contentando-se comos lucros provindos do ouro e pedrarias escondidas desde 1759!” (Fazenda, pg. 121)
[...] e mudou do centro da Cidade, o Hospital Real para a Casa do Collegio , que seu antecessor [Conde da Cunha] preparava com o destino de servir á residência dos Vice-Reis.” (Araújo, vol. 5, pg. 189)
[...] Rua dos Quartéis da Armada...mas , sendo impróprio o local para esse edifício , fundado na fralda do morro de S. Bento , cuja barreira impedia a entrada de ventos favoráveis á saúde, e alémdisso era cercado de Casas , que o faziam extremamente abafado ; tudo concorria para o notável incommodo dos enfermos , e mesmo para o fermento de epidemias , que mais , ou menos afligiam os habitantes de sua visinhança , d'onde , com facilidade , se communicavam ao povo da Cidade. D'alli trasladou o Vice Rei Conde de Azambuja o Hospital para a Casa que fora do Collegio Jesuitico , destinada. por seu antecessor Conde de Cunha para actual residoncia dos Governadores : sendo porém benéfica a situação , e análoga ao fim da salubridade dos enfermos, não he contudo favorável aos habitantes da Cidade esse estabelecimento ; porque os ventos quotidianos e soprados do Sueste , Sul , e Sudueste , purificando aquella Casa das malignidades continuas , introduzem os miasmos ou vapores inficionados por entre a povoação : e he sem questão , que da época da referida mudança se principiou á contar a das moléstias mais frequentes que hoje atacam os habitantes do centro , não sentindo os dos sítios retirados d'ella os mesmos damnos. A bem do melhor curativo dos Enfermos , e da R. Fazenda do Hospital creou o Alv. de 2 de Março de 1812 uma Junta denominada = Direcção Medica Cirurgica e Administrativa do Hospital Militar da Corte do Rio de Janeiro.” (Araújo, vol. 7, pg. 284-285)
Quando a Família Real chegou ao Brasil, em 1808, o frei Custódio de Campos Oliveira, foi investido nas funções de Cirurgião-mor dos Reais Exércitos e Armada de Portugal. Ele procurou reformular toda a sistemática administrativa mal implantada no Hospital, melhorando as instalações, nomeando novos cirurgiões e auxiliares, e criando uma Botica junto ao Hospital. Em 1808 foi, também, criada a Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica, embrião da furura Faculdade de Medicina do RJ, pelo médico da Real Câmara, Dr. José Correia Picanço, Barão de Goiana. Foi, portanto, fundador do ensino médico no Rio de Janeiro, cujas aulas eram ministradas no Hospital Militar. A Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica foi inicialmente administrada por frei Custódio. O Hospital, apesar de grande movimento, funcionou, por algum tempo, com quatro profissionais (dois cirurgiões e dois médicos) e, em média, com doze enfermeiros e pessoal de administração, que não chegava a cinco, afora dois capelães. Em 1813 o Tenente-Coronel Engenheiro Henrique Isidoro Xavier de Brito realizou grandes reformas nas instalações do hospital. Em 1813, com os novos estatutos, a Escola passou a receber a designação de Academia Médico-Cirúrgica e, em 1832, recebeu o nome de Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Entre 1813 e 1832 seus cursos foram transferidos para acomodações do Hospital da Santa Casa da Misericórida, na praia de Santa Luzia. Em 1822, frei Custódio retorna a Portugal acompanhando a família real a Portuguesa. O edifício era impróprio para este fim, sendo penoso e perigoso conduzir os doentes, principalmente os cirúrgicos para o alto do morro em ladeiras íngrimes e com calçamento irregular. Além disto, a manutenção era precária e as instalações estavam em más condições. Diante de tal situação surgiu o decreto da Regência, de 17 de fevereiro de 1832, extinguindo os Hospitais Militares e criando os Hospitais Regimentais, transferindo o hospital militar do alto do Morro do Castelo para a Praça da República. Em 1836, a Faculdade de Medicina retornou para o antigo Colégio dos Jesuítas no Morro do Castelo, permancendo o ensino das cadeiras de clínica médica e cirúrgica nas enfermarias da Santa Casa da Misericórdia. Devido a problemas nos mesmos, em 1844 foi criado o Hospital Militar da Guarnição da Corte com sede novamente no antigo Colégio dos Jesuítas no Morro do Castelo. Este funcionava em
"[...] quatro salas ou Enfermarias, uma pequena para os Oficiais, outra para cirurgia e duas para medicina, isto é, clínica; durante o ano abriram-se mais três destinadas, duas para as enfermidades especiais e contagiosas, como sarna e bexiga, e outra para os presos. Quando o governo fundou o Hospital manifestou a intenção de dar um local apropriado para a Escola de Medicina que ocupava salas para as aulas, gabinete de química, física, biblioteca e secretaria, em detrimento de novas salas para o Hospital. A remoção da Escola conviria a ambas as partes; a Escola se vê constrangida e mal acomodada dando parte de suas lições em uma casa alugada da Santa Casa da Misericórdia e o Hospital precisando de mais Enfermarias. A princípio, a botica existia fora do Hospital e ia-se buscar os remédios na Rua de São Pedro da Cidade Nova; a distância prejudicava um pronto atendimento. Volverão-se os annos, e em uma época bem recente, resolvendo o governo do império estabelecer hospitaes regimentaes, desapparecerão as enfermarias do antigo collegio, que em 1832 recebeu a nova escola de medicina fundada pelo benemerito e illustre Nicoláo Pereira de Campos Vergueiro, ministro do império do terceiro ministério da regencia permanente. E estavão muito a gosto e a commodo os lentes e osestudantes de medicina alli, naquelle ninho dos filhos deLoyola, quando em 1845 forão despedidos pelo governo, que é o proprietário da casa, e que de novo instituiu nesse edificio o hospital militar, emquanto a pobre escolade medicina anda de Herodes para Pilatos e aindanão tem casa sua.” (Macedo, vol. 2, pg. 225)
Em 1844, tendo em vista a reorganização do Hospital Militar, a Faculdade foi alojada em três locais diferentes: no Hospital Militar, no sobrado da praia de Santa Luzia e na Santa Casa. Em 1851 aEscola Anatômica, Cirúrgica e Médica é transferida e todo o edifício do antigo Colégio dos Jesuítas ficou sendo ocupado pelo Hospital que, com o passar dos anos, foi sofrendo modificações, com ampliações e criação de novas dependências. No entanto, o imóvel ia sofrendo desgaste progressivo e um relatório de 1872 informava que
"Das nove enfermarias nenhuma é digna desse nome, a não ser a quarta, que é alta e espaçosa. A primeira, destinada aos oficiais, é uma antiga sala dividida em acanhados aposentos por meio de biombos de madeira. Cada compartimento tem uma janela, que deita para o pátio central, e uma porta, que comunica com um estreito corredor, no qual existem três janelas, que se abrem para uma viela estreita e úmida. Pelo lado do pátio a sala é parte do dia castigada do sol, que a aqueceintoleravelmente; pelos fundos recebe o ar úmido e impuro. A sétima, úmida, escura e pouco ventilada. A oitava, estabelecida em longo e estreito corredor, que termina em uma sala, sotoposta aos grossos e espessos arcos de uma abóbada, é também baixa, pouco ventilada e escassa de luz. O arejamento do edifício é, por outro lado, excessivo. Recebendo os ventos dos três pontos cardeais assinalados, o ar cruza-se pelos longos e sombrios corredores e chega às salas baixas, levando de envolta as emanações das latrinas, quase sempre obstruídas, e aí se conserva represado em virtude das poucas e estreitas janelas que existem".
Em 1890 o Hospital Militar da Guarnição da Corte é transformado em Hospital Central do Exército. O Diretor do Hospital Central do Exército, Coronel Médico José Porfírio de Melo Matos (1890-1898), devido ao precário estado do prédio, decidiu em 1893 transferir os doentes para o Palácio Leopoldina, no Engenho Velho, onde permaneceu até 14 de outubro de 1894, sendo depois, removido para o Palácio Isabel (atual Palácio Guanabara). Após pequenas reparações, em 27 de janeiro de 1895 o Hospital volta para o antigo Colégio dos Jesuítas no Morro do Castelo.
Em janeiro de 1902, em virtude de um terrível temporal que desabara sobre a cidade e danificara o velho hospital, a 1ª Enfermaria do Hospital Central do Exército foi transferida para um dos pavilhões recém concluídos nas novas instalações em Benfica. Em 22 de junho de 1902, com apenas três pavilhões concluídos, o Hospital Central do Exército foi transferido para seu endereço atual em Benfica, zona norte do Rio. Em 1914 o edifício do Colégio foi transformado em Hospital Infantil São Zacarias, que durou até 1922, quando o Colégio dos Jesuítas foi demolido com o arrasamento do Morro do Castelo.
3 – Descrição:
O Colégio tinha uma orientação geral leste-oeste, com frente virada para o norte, com maior eixo no sentido leste-oeste. O teto era de quatro águas e abobadado; as paredes eram grossas. Como era típico das construções jesuíticas, o Colégio tinha a forma de uma quadra, com a Igreja de Santo Inácio ocupando um canto (direito) da quadra do Colégio. No entanto, a fachada anterior se estendia bem além da quadra, em uma projeção transversal, que, devido ao desnível do terreno tinha na sua ponta esquerda mais andares do que na direita. À direita do Colégio se estendia a Igreja de Santo Inácio. Havia, também, outras construções ligadas ao Colégio naquela região. O Colégio tinha 200m de comprimento e quatro andares com numerosas celas. Era uma construção assobradada, de linhas classicizantes e grande volumetria. No peíodo final o Colégio possuía um andar próximo à torre sineira da Igreja de Santo Inácio (direita) e quatro andares na ponta esquerda. Na fachada anterior, o andar inferior, que ia até metade desta fachada, não possuía portas ou janelas nesta fachada; no segundo andar, que também ia até metade desta fachada, possuía uma porta e oito janelas, todas de verga reta; o terceiro andar, que atingia dois terços da fachada, tinha duas portas e dez janelas todas de verga reta; o quarto andar, que ocupava toda a fachava e estava no nível da igreja, era dividido em 4 segmentos por cinco cunhais; o segmento mais à direita tinha uma porta e uma janela de verga curva, o 2º segmento tinha quatro janelas de verga curva; o 3º segmento tinha oito janelas de verga curva; o segmento mais à esquerda, um pouco mais baixo e menor que os outros, tinha duas janelas de verga reta. A fachada esquerda da estreita projeção transversa do Colégio possuía no primeiro andar uma porta de verga reta, no segundo e terceiro andares duas janela de verga reta e no quarto andar uma porta e duas janelas de verga reta. Atrás da fachada anterior mais estensa, junto à igreja, ficava a estrutura em quadrado do Colégio, com grande pátio central e com altura aparente de 3 andares, janelas e portas de verga reta nas outras 3 faces e teto 4 águas.
4 – Visitação:
Impossível, pois o Colégio foi demolida junto com o Morro do Castelo em 1921-1922.
5 – Bibliografia:
ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil. vol. 2, 4, 5 e 7. Rio de Janeiro: Impressão Régia, 1820. 
LISBOA, Balthasar da Silva. Annaes do Rio de Janeiro. Vol. 1 e 5. Rio de Janeiro: Seignot-Plancher e cia, 1834.
AZEVEDO, Moreira de. Rio de Janeiro. Sua história, monumentos, homens notáveis, usos e curiosidades. Vol. 1. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1877.
MACEDO, Joaquim Manoel de. Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro, vol 2. Rio de Janeiro: Typographia de Candido Augusto de Mello, 1863.
MANUSCRIPTO DE LA BIBLIOTHECA NACIONAL DE ROMA. Historia de la fundacion del Collegio del Rio de Henero y sus residências. Anais da Biblioteca Nacional, vol XIX, pg. 122-137, 1987.
FAZENDA, José Vieira. Antiqualha e memorias do Rio. RIHGB, vol. 140, 1921.
COSTA, Lúcio. Arquitetura dos jesuítas no Brasil. Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, n. 5, p. 105-169, 1941.
COARACY, Vivaldo. Memória da Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1955.
COARACY, Vivaldo. O Rio de Janeiro do Século XVII. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1965
CRULS, Gastão. Aparência do Rio de Janeiro. 3ª ed. Rio de Janeiro: ed. José Olympio Editora, 1965
DE LAGRANGE, Louis Chancel. A tomada do Rio de Janeiro em 1711 por Duguay-Trouin. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 1967
LACOMBE, Luís Lourenço. Ordens Religiosas, Irmandades e Confrarias. RIHGB, vol. 288, 1970.
GERSON, Brasil. História das Ruas do Rio. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Lacerda, 2000.
NONATO, José Antônio; SANTOS, Núbia Melhem. Era uma vez O Morro do Castelo. Rio de Janeiro: IPHAN, 2000.


College of Saint Ignace: Brazil, State of Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Downtown
           It was a college erected by the jesuits on Castle Hill, annex to its church. Nobrega was its first rector. In 1759, with the expulsion of the Jesuits from Brazil, it became briefly Governor`s Palace and then, military hospital until 1921-1922 when it was demolished with the destruction of Castle Hill.

Igreja Nova dos Jesuítas do Morro do Castelo (1744-1759, 1846)
1 – Localização: 
Município do Rio de Janeiro. Ap 1.1. Centro. Morro do Castelo. Localizava-se no nordeste do dito morro.
2 – Histórico: 
Em 1744 iniciou-se a construção de uma nova igreja pelos jesuítas sendo as obras interrompidas em 1759 com a expulsão dos mesmos do Brasil por ordem do Marques de Pombal. Com a expulsão dos Jesuítas suas propriedades foram confiscadas pela coroa portuguesa, ficando a parte já construída abandonada até 1846.
“...o arco cruzeiro, as capellas fundas, as columnas de pedra, capiteis de marmore, ruínas monumentaes do novo remplo, que os Jesuitas projetavam levantar, quando foram feridos pelo decreto de expulsão, e nas quaes mão mysteriosa havia em grandes caracteres negros inscripto: ainda depois de destruída, Babylonia é grande!” (Fazenda, pg. 310)
Em 1846 o Observatório Astronômico foi transferido para o Morro do Castelo, com sede na estrutura inacabada da nova igreja dos Jesuítas e parte do convento dos Jesuítas; grandes obras de adaptação foram feitas. Esta transferência para o Morro do castelo gerou muitas controvérsias, pois, segundo a visão de alguns militares, ela deveria ter sido feita para o Morro da Conceição. A justificativa se devia à precária situação geológica do Morro do Castelo. A instabilidade do terreno aliada às enxurradas e desmoronamentos causados pelas chuvas de verão e pelo tráfego humano e de carretas, tornando o solo instável, ainda mais acelerado com o desmatamento, e a própria inadequação das instalações do edifício à sua nova função, dificultavam as pesquisas científicas. O Observatório servia para dar o sinal indicativo do tempo médio, regular os cronômetros das repartições da marinha e guerra e publicar diariamente os fatos meteorológicos observados. As publicações do Observatório foram inicialmente redigidas em francês, língua de seu primeiro diretor, Soulier de Sauve; ao Observatório frequentemente ia de visita o Imperador Don Pedro II, amante da astronomia. Em 1871 Emmanuel Liais ao assumir o encargo de reorganizar o Observatório, solicitou sua transferência para um local melhor, pedido reiterado em 1886 pelo novo diretor, Luís Cruls, pai de Gastão Cruls, um dos autores da bibliografia abaixo. Em 1922 a Igreja Nova dos Jesuítas dos Jesuítas foi demolida com o arrasamento do Morro do Castelo e o Observatório foi transferido para o Morro de São Januário, em São Cristóvão, onde permanece até hoje.
“Alem do hospital militar, o antigo collegio dos jesuítas hospeda ainda o imperial observatório astronomico, que foi creado por decreto n. 457 e regulamento de 22 de Julho de 1846, e que se acha estabelecido sobre a abobada e muralhas da igreja começada por aquelles padres, [...] (Macedo, vol. 2, pg. 226)
Pouca coisa restou desta igreja. Para a igreja do Colégio Santo Inácio, em Botafogo, foram levados os 3 belos portais de pedra Lioz portuguesa e o grupo escultório de madeira do Calvário, com o Cristo Crucificado, São João Evangelista e a Virgem Maria. O frontispício com a inscrição IHS (In Hostia Santa) está no Museu Histórico Nacional e alguns de capitéis jônicos estão no no Museu da Geodiversidade do CCMN, no campus da UFRJ (Ilha do Fundão).
3 – Descrição:
A igreja tinha uma orientação geral norte-sul, com frente virada para o norte, com maior eixo no sentido ântero-posterior. Ela tinha grandes dimensões com 3 naves com portais de mármore de Lioz. A parede posterior da Capela-mor, em continuação à nave central, era em arco abatido e seria destinada ao altar-mor. Nas naves laterais ladeadas por pilastras compósitas se abririam as tribunas. A nova igreja localizar-se-ia à direita da antiga, englobando o espaço ocupado pela passagem contígua à torre e pela igreja de Santo Inácio, estendendo-se além da largura desta para o lado esquerdo até a nova torre, e no comprimento também avançaria até a nova sacristia nos fundos.
4 – Visitação:
Impossível, pois a igreja foi demolida junto com o Morro do Castelo em 1921-1922.
5 - Bibliografia
MACEDO, Joaquim Manoel. Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro, vol 2. Rio de Janeiro: Typ. de Candido Augusto de Mello, 1863.
FAZENDA, José Vieira. Antiqualha e memorias do Rio. RIHGB, vol. 140, 1921.
COARACY, Vivaldo. Memória da Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1955.
CRULS, Gastão. Aparência do Rio de Janeiro. 3ª ed. Rio de Janeiro: ed. José Olympio Editora, 1965
LACOMBE, Luís Lourenço. Ordens Religiosas, Irmandades e Confrarias. RIHGB, vol. 288, 1970.
GERSON, Brasil. História das Ruas do Rio. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Lacerda, 2000.
NONATO, José Antônio; SANTOS, Núbia Melhem. Era uma vez O Morro do Castelo. Rio de Janeiro: IPHAN, 2000.



Jesuitic New Church: Brazil, State of Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Downtown

           It was a church, which was being erected by the jesuits on Castle Hill, annex to its old church, when, the works ceased in 1759 with the expulsion of the Jesuits from Brazil, In 1846, it was adapted to host the National Observatory and in 1921-1922 it was demolished with the destruction of Castle Hill.
Vista do satélite google. Em amarelo a área aproximada do Morro do Castelo. 1. Antiga localização da Fortaleza de São Sebastião; 2. Antiga localização da Igreja de Santo Inácio e Colégio dos Jesuítas; 3. Antiga localização da Igreja de São Sebastião. 4. Santa Casa da Misericórdia; 5.  Igreja da Misericórdia (Nossa Senhora do Bonsucesso); 6. Forte de São Tiago (atualmente parte do Museu Histórico Nacional); 7. Igreja de Santa Luzia; 8. Antiga localização do Seminário São José; 9. Antiga localização dç Convento da Ajuda; 10. Antiga localização das Portas da Cidade
Maquete mostrando o Morro do Castelo e, a noroeste, a Ponta do Calabouço. Escala 1/770. No extremo noroeste o Forte de São Thiago. No centro o Colégio dos Jesuítas e a Igreja de Santo Inácio. À sudeste o Forte de São Thiago e lá
atrás a Igreja de São Sebastião, tendo à sua esquerda a bateria de São Januário
Maquete mostrando o Morro do Castelo e, a noroeste, a Ponta do Calabouço. Escala 1/770. No alto do morro  o Colégio dos Jesuítas e a Igreja de Santo Inácio e atrás a Igreja de São Sebastião., À direita o Forte de São Sebastião.
Detalhe do mapa Centro do Rio de Janeiro, João Massé, 1713. A. Fortaleza de São Sebastião; B. Reduto de São Januário; 
C. Igreja de santo inácio e Colégio dos Jesuítas; D. Igreja da Misericórdia (Nossa Senhora do Bonsucesso)
E. Forte de São Tiago (atualmente parte do Museu Histórico Nacional).
Adicionar legenda
Detalhe do mapa do Rio de Janeiro, 1750. Misericórdia: Santa casa de Misericórdia no Rio de Janeiro; Colégio dos
Jesuítas: Igreja de santo Inácio e Colégio dos Jesuítas. Forte São Tiago: área do atual Museu histórico Nacional.
Observe que a Rua Santa Luzia era ao lado da praia, antes do aterro da região.
Detalhe do mapa do Rio de Janeiro, 1767. Castelo: Forte São Sebastião; Colégio dos Jesuítas: Igreja de Santo Inácio
 e Colégio dos Jesuítas. Sé Velha: Igreja de São Sebastião. Palácio: Paço Imperial (Praça XV); Carmo: Igreja de Nossa
Senhora do Carmo; Misericórdia: Santa Casa de Misericórdia (Rua Santa Luzia); São José: Igreja de São José;
Rua do Parto: Rua São José; Rua da Cadeia: Rua da Assembléia; Rua do Cano: Rua 7 de Setembro.
Adicionar legenda
Parte do mapa do Morro do Castelo de Jacques Funck, 1768. À sudeste a Fortaleza de São Sebastião e mais para baixo
a Ladeira do Castelo terminando na praça em frente à Igreja de Santo Inácio e Colégio dos Jesuítas. Desta praça desce
para sudoeste a Ladeira da Misericórdia; junto a ela fica a Santa Casa de Misericórdia. A noroeste do Colégio dos
 Jesuítas fica o Reduto de São Januário. Da entrada da Fortaleza de São Sebastião sai uma rua que leva à Igreja de São
 Sebastião. Observe o mapa do Complexo Jesuítico: no centro fica o Colégio em forma de quadrado com uma braço mais
 extenso à esquerda e alguns anexos posteriormente; à sua direita vê-se um telhado piramidal pequeno (torre sineira) e
 um telhado transversal em 2 águas (Igreja de Santo Inácio); esta igreja na verdade formaria parte (esquerda da nova igreja)
 que ocuparia uma grande área, passando inclusive a área do Colégio; atrás da mesma, o telhado 4 águas provavelmente
seria a sacristia; na extrema direita, projetando-se transversalmente para frente ficava outra edificação que se dizia ser
 a entrada do Colégio.

Detalhe do mapa Centro do Rio de Janeiro, Luis dos Santos Vilhena, 1775. 3. Convento da Ajuda (atual Cinelândia);
4. Seminário de São José (local do museu de Belas Artes); 5. Igreja de Nossa Senhora da Lapa;  6. Igreja de São Sebastião;
7. Igreja de Santo Inácio e Colégio dos Jesuítas; 8. Fortaleza de São Sebastião.
Detalhe do mapa de José Correia Rangel de Bulhões, 1796. 1. Igreja de santo Inácio e Colégio dos Jesuítas; 2. Fortaleza de
São  Sebastião; 3. Igreja de São Sebastião. 4. Reduto de São Januário; 5. 5. Forte de São Tiago Observe as ladeiras de acesso
ao  morro: Ladeira do Seminário (sul), Ladeira da Misericórdia (nordeste) e Ladeira do Colégio (noroeste)
Detalhe do mapa centro do RJ, 1808-1812. Observe as cotas de altitude com 2 cumes, um junto à Fortaleza de São
Sebastião e outro junto à  Igreja de São Sebastião. Observe duas das ladeiras de acesso ao morro: Ladeira do Seminário (sul)
 e Ladeira da Misericórdia (nordeste). 4.  Fortaleza de São Sebastião; 5. Forte de São Tiago (Ponta sudeste do mapa); 9. Igreja
 de santo Inácio e Colégio dos Jesuítas; Igreja de São Sebastião no cume sudoeste do mapa.
Detalhe do mapa de 1906:1. Antiga localização da Fortaleza de São Sebastião; 2. Antiga localização da Igreja de Santo
 Inácio e Colégio dos Jesuítas; 3. Antiga localização da Igreja de São Sebastião. 4. Santa Casa da Misericórdia; 5. Forte
de São Tiago (atualmente parte do Museu Histórico Nacional); 6. Antiga localização do Seminário São José.
Detalhe do mapa do Rio de Janeiro, François Froger, 1695. Observe à esquerda o Morro do Castelo e à direito em baixo
a Praça XV. D. Igreja de Santo Inácio e Colégio dos Jesuítas; F. Igreja de São Sebastião. Vista de nordeste para sudoeste
Igreja de Santo Inácio e Colégio dos Jesuítas. Frente, 1728. Embaixo à
direita o plano inclinado ("guindaste") do Colégio.
 Igreja de Santo Inácio e Colégio dos Jesuítas. Frente
Vista da Cidade do Rio, pintura de James Forbes, 1765. À esquerda  o Arsenal de Guerra e em seguida a Igreja de
Santa Luzia. Depois o Morro do Castelo com a Igreja de Santo Inácio, o Colégio dos Jesuítas e a Fortaleza de São
Sebastião. Pouco depois o Morro de Santo Antônio. Depois a Praça XV com a Igreja do Carmo e da ordem 3a.
Na extrema .direita o Morro de São Bento

Detalhe do mapa Centro do Rio de Janeiro, Luis dos Santos Vilhena, 1775. 1. Forte de São Tiago (atualmente parte do
Museu Histórico Nacional), na extrema esquerda do mapa; 2. Santa Casa de Misericórdia (Rua Santa Luzia); 3. Igreja de
 Nossa senhora do Bonsucesso (da Misericórdia); 6. Igreja de Santo Inácio e Colégio dos Jesuítas (Observe saindo à sua
direita a ladeira do Colégio); 7. Fortaleza de São Sebastião; 8. Convento de Santa Teresa; 9. Igreja de São José; 11. Palácio
dos Governadores (Paço Imperial); 12. Convento do armo (extrema direita da foto); 13. Praça XV de Novembro.
Detalhe de uma pintura de Thomas Ender, 1817. À direita a Rua da Misericórdia. Ao fundo o Morro do Castelo, onde se
 vê no centro a Igreja de Santo Inácio e o Colégio dos Jesuítas. O arco ao lado da igreja era o arco-cruzeiro da Igreja nova
 dos Jesuítas; à direita, a Fortaleza de São Sebastião. Vista de norte para sul.
Panorama do Rio, 1837.  À esquerda a Ponta do Calabouço e no fundo o Pão de Açúcar. No alto do Morro do Castelo a Igreja de Santo Inácio, o Colégio dos Jesuítas e a Fortaleza de São Sebastião. No lado direito a Praça XV com a Igreja do Carmo e da ordem 3a.
Pintura de Johann Jacob Steinman, 1839. Vê-se o topo do Morro do Castelo. À esquerda vê-se a torre da Igreja de Santo
Inácio e parte do Colégio dos Jesuítas; o arco ao lado da igreja era o arco-cruzeiro da Igreja nova dos Jesuítas. À direita
 a Igreja de São Sebastião. Vista de noroeste para sudeste

Pintura, data ignorada, mas entre 1759 e 1846. Vê-se no alto à esquerda o Colégio dos Jesuítas, depois a Igreja de Santo Inácio com sua torre e atrás o arco cruzeiro da Igreja nova. Ao fundo as 2 torres da Igreja de São Sebastião e à direita o mastro do Telégrafo Semafórico. À direita embaixo o Chafariz da Praça XV e o Palácio dos Governadores. Vista de norte para sul.

Ladeira da Misericórdia, pintura de Eduard Hildebrandt, 1844. Vê-se à
esquerda o início da Ladeira da Misericórdia (trecho ainda existente, junto
à Igreja de Nossa senhora do Bonsucesso) e no alto um pedaço da Igreja
de Santo Inácio e Colégio dos Jesuítas. À direita, Rua da Misericórdia,
vista desde o sudeste, em direção ao Morro de São Bento.
Hotel Pharoux e Morro do Castelo, pintura de Friedrich Pustkow, 1850. No alto do Morro do Castelo, à esquerda, a
Igreja de Santo Inácio e Colégio dos Jesuítas; à direita a  Fortaleza de São Sebastião com o semáforo. Em baixo, no
centro, o Hotel Pharoux. Vista de norte para sul
Hotel Pharoux e Morro do Castelo, Friedrich Pustkow, 1850. Em primeiro plano à direita o Palácio dos Governadores e, no centro, o Chafariz da Praça XV. À esquerda o Hotel Pharoux. No alto o Colégio dos Jesuítas e a Igreja de Santo Inácio tendo à sua direita o arco-cruzeiro da Igreja Nova. Vista de norte para sul.
Detalhe do quadro do Centro visto da Ilha das Cobras, Eugene Ciceri, 1852. No alto do Morro do Castelo, à esquerda, a Igreja de Santo Inácio e Colégio dos Jesuítas; à direita a  Fortaleza de São Sebastião com o semáforo. Em baixo, no centro,
 as 2 cúpulas da igreja de São José, e à direita as da Igreja do Carmo e na sua frente as 2 pequenas da Igreja da Santa Cruz
dos Militares. Vista de norte para sul.
Baia de Guanabara, detalhe de uma pintura de Friedrich Hagedorn, 1852-1860. No centro a Ilha de Villegagnon com o forte. Ao fundo o Pão de Açúcar. À extrema direita a Ponta do Calabouço com o Forte São Thiago e em seguida o Morro do Castelo com a Igreja de Santo Inácio, o Colégio dos Jesuítas 
Detalhe de outro quadro do Centro visto da Ilha das Cobras, Eugene Ciceri, 1852. À esquerda, Santa Tereza com o Convento de Santa Tereza. Em seguida a Lapa onde se aparece atrás do casario os Arcos da Lapa. Depois há a Igreja de Santa Luzia com a Praia de Santa Luzia (atual rua Santa luzia). O grande edifício com cúpula na praia é a Santa Casa da Misericórdia. Depois temos a Ponta do Calabouço com o Forte de São Tiago (atual Museu Histórico Nacional). No alto do Morro do Castelo, à  esquerda Igreja de São Sebastião e, à direita, a Igreja de Santo Inácio e o Colégio dos Jesuítas; na extrema direita a  Fortaleza de São Sebastião com o semáforo. Vista de leste-nordeste para oeste-sudoeste
Detalhe do quadro do Centro de Louis-Julien Jacottet, 1861. Em primeiro plano a Praia de Santa Luzia (atual rua Santa luzia). À esquerda a Igreja de Santa Luzia, ao centro a Santa Casa da Misericórdia, à direita a Ponta do Calabouço. No alto do Morro do Castelo, à  esquerda Igreja de São Sebastião e, à direita, a Igreja de Santo Inácio e o Colégio dos Jesuítas. Vista de sudeste para noroeste.
Praça XV e Morro do Castelo, Laurie, Purdy e Findley, 1853. À esquerda o Pão de Açúcar e depois o Morro do Castelo com a Igreja de Santo Inácio, o Colégio dos Jesuítas e a Fortaleza de São Sebastião. À extrema direita a Praça Xv com a Igreja do Carmo


Morro do Castelo. Igreja de Santo Inácio e Colégio dos Jesuítas. Frente, 1894.
Observe uma bateria de canhão e trincheira posicionada na frente durante a
revolta da armada. Vista de nordeste para sudoeste
Ponta do calabouço, Arsenal de Guerra, Santa Casa e Igreja da Candelária, 1910. Em primeiro plano a Ponta do Calabouço com o Forte de São Tiago (atual Museu Histórico Nacional). De seus fundos saía a antiga Rua da Misericórdia. No lado esquerdo desta rua, a Igreja da Misericórdia e a Ladeira da Misericórdia. No alto do Morro do Castelo, a Igreja de Santo Inácio e Colégio dos Jesuítas e à sua direita a  Fortaleza de São Sebastião; à esquerda os fundos da Igreja de São Sebastião. Em baixo, a Praia de Santa Luzia com a Santa Casa e depois, Vê-se uma torre da Igreja de Santa Luzia e depois o Palácio Monroe. Observe atrás (à esquerda na foto) da torre da Igreja de Santo Inácio, o edifício de vários andares com uma cúpula encima: era o Observatório Astronômico sobre as paredes da Igreja Nova dos Jesuítas. Vista aérea de leste-nordeste para oeste-sudoeste.
Morro do Castelo, 1920. No alto a Igreja de Santo Inácio e o Colégio dos
 Jesuítas. Vista de  nordeste para sudoeste.
Foto de antes de 1922. Morro do Castelo, do qual sai a Ladeira da Misericórdia.
No alto a Igreja de Santo Inácio e o Colégio dos Jesuítas. Vista desde nordeste
Rua da Misericórdia e Morro do Castelo, Augusto Malta, antes de 1922.
No alto o Morro do Castelo, do qual sai a Ladeira do Castelo, com a Igreja
 de Santo Inácio e o Colégio dos Jesuítas. Em primeiro plano a 
Rua da
Misericórdia com a Igreja de São José do lado direito. Vista desde oeste.
Ladeira da Misericórdia, antes de 1922. Vê-se à  direita o início da Ladeirada 
Misericórdia  (trecho ainda existente); à esquerda, a Igreja de Nossa senhora
do Bonsucesso; no alto um pedaço da Igreja de Santo Inácio e Colégio dos
 Jesuítas, paredes esquerda e parte da anterior. Vista desde o leste.
Ladeira da Misericórdia, antes de 1922. No alto, Igreja de Santo Inácio e
 Colégio dos Jesuítas, paredes direita e anterior. Vista desde o leste.
Morro do Castelo. Vê-se a parede anterior e esquerda do Colégio dos Jesuítas
e da Igreja de Santo Inácio. Atrás deles, parte do edifício do Observatório
Astronômico com sua cúpula. Vista desde nordeste.
Morro do Castelo. Vista tomada do P. de Festas, Augusto Malta, 1922.
Em primeiro plano, à esquerda, a Santa Casa da Misericórdia. No alto do
morro, à extrema esquerda a Igreja de São Sebastião e à direita a Igreja de
Santo Inácio e o Colégio dos Jesuítas e atrás o Observatório Astronômico.
Vista desde o leste.


Ladeira do Castelo e Igreja de Santo Inácio, pintura de Eduard Hildebrandt,
1844. Vê-se o final da Ladeira do Castelo e a torre da Igreja de Santo Inácio
Vista desde o oeste-noroeste.
Ladeira do Castelo e Igreja de Santo Inácio,
antes de 1922Vê-se o final da Ladeira a
torre  da Igreja de Santo Inácio. Vista desde
 o oeste.

Observe da esquerda para a direita a torre sineira e o corpo da Igreja de
Santo Inácio, parede anterior. Vista desde o norte-nordeste
 Morro do Castelo, 1846-1922. Observe da esquerda para a direita a torre sineira
e o corpo da Igreja de Santo Inácio, parede anterior, e os restos da Igreja nova,
com a entrada do observatório, em sua parede esquerda, com um frontão acima,
e no alto a cúpula do observatório. Vista desde o norte-nordeste
Morro do Castelo, 1846-1922

Igreja de Santo Inácio. Frente, Augusto Malta, 1912.
Na frente equipamentos do Observatório 
Igreja dos Jesuítas, Augusto Malta, 1918. Parede anterior. Na
extrema esquerda o canto direito do Colégio dos Jesuítas.
Depois a torre sineira e a nave da Igreja de Santo Inácio.
Vista desde leste-nordeste
Igreja de Santo Inácio. Frente, 1921. Observe a torre sineira
com um relógio e a igreja com frontão e tímpano com óculo.
Igreja de Santo Inácio. Frente, 1921. Observe
 a torre sineira com um relógio e a igreja com
 frontão e tímpano com óculo.
Igreja de Santo Inácio. Frente. À direita a igreja nova inconclusa
Igreja de Santo Inácio. Frente. Porta com sobreverga em
frontão. Observe a data de 1567 abaixo do frontão.
Nave e altar-mor. Observe à direita o altar de Santo Inácio e o de Nossa
Senhora da Conceição e  esquerda o púlpito e o altar de Nossa Senhora da
Conceição. Não há separação clara entre a nave e a capela-mor, por
ausência  de arco cruzeiro. Na capela-mor vê-se uma porta de cada lado,
com uma pintura acima. O altar-mor tem uma pintura de paisagem no fundo.


Altar-mor. Observe aqui o Crucifixo e as imagens
de São João Evangelista e  Nossa Senhora das Dores

Igreja de Santo Inácio. Nave lado direito. Observe o rico altar
maneirista de Santo Inácio (direita) e Nossa Senhora da Conceição

Igreja de Santo Inácio. Nave. Altar de Santo
Inácio. Observe a rica decoração maneirística.
Atualmente na Igreja de Nossa Senhora do
Bonsucesso (Igreja da Misericórdia)
Igreja de Santo Inácio. Nave. Altar de Santo
Inácio. Observe a rica decoração maneirística.
Atualmente na Igreja de Nossa Senhora do
Bonsucesso (Igreja da Misericórdia)

Igreja de Santo Inácio. Nave. Altar de Santo
Inácio. Observe a rica decoração maneirística.
Atualmente na Igreja de Nossa Senhora do
Bonsucesso (Igreja da Misericórdia)
Igreja de Santo Inácio. Nave. Altar de Santo Inácio. Painel pintado no frontão
 entre mainéis. Observe a rica decoração maneirística. Atualmente na Igreja de
Nossa Senhora do Bonsucesso (Igreja da Misericórdia)
Nave, Altar de Santo Inácio. São Francisco Borja
Nave,  Altar de Santo Inácio. São Francisco Xavier
Nave, lado esquerdo. Altar de Santo Inácio.
Sacrário e imagem de Santo Inácio
Nave, lado esquerdo. Altar de Santo Inácio.
Sacrário e imagem de Santo Inácio
Nave, lado esquerdo. Altar de Santo Inácio. Sacrário
Igreja de Santo Inácio. Nave. Altar de Santo Inácio. Sacrário
na base do altar. Observe a rica decoração maneirística.
Atualmente na Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso
 (Igreja da Misericórdia)
Igreja de Santo Inácio. Nave. Altar de Santo Inácio. Sacrário na base do
altar. Observe a rica decoração maneirística. Atualmente na Igreja de
Nossa Senhora do Bonsucesso (Igreja da Misericórdia)
Igreja de Santo Inácio. Nave. Altar de Santo Inácio. Observe a rica decoração
maneirística. Atualmente na Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso (Igreja da 
Misericórdia)
Igreja de Santo Inácio. Nave. Altar de
Santo Inácio. Observe a rica decoração
maneirística. Atualmente na Igreja de Nossa
Senhora do Bonsucesso (Igreja da Misericórdia)
Igreja de Santo Inácio. Nave. Altar de
Santo Inácio. Observe a rica decoração
maneirística. Atualmente na Igreja de Nossa
Senhora do Bonsucesso (Igreja da Misericórdia)


Igreja de Santo Inácio. Nave. 1º altar de Nossa
Senhora da Conceição. Observe a rica decoração
maneirística. Atualmente na Igreja de Nossa
 Senhora do Bonsucesso (Igreja da Misericórdia)


Igreja de Santo Inácio. Nave. 1º altar de Nossa Senhora da
Conceição. Observe a rica decoração maneirística. Atualmente
na Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso (Igreja da 
Misericórdia)

Nave lado direito. 1º Altar de Nossa Senhora da
 
Conceição
Nave lado direito. 1º Altar de Nossa
 Senhora da 
Conceição

Nave lado direito. 1º Altar de N.S. Conceição. Detalhe da decoração
Igreja de Santo Inácio. Nave. 2º altar de
Nossa Senhora da Conceição. Observe
 a rica decoração maneirística. Atualmente
na Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso
(Igreja da  Misericórdia).

Igreja de Santo Inácio. Nave. 2º altar de Nossa
Senhora da Conceição. Observe  a rica decoração
maneirística. Atualmente na Igreja de Nossa
Senhora do Bonsucesso (Igreja da  Misericórdia).
Igreja de Santo Inácio. Nave. 2º altar de Nossa
Senhora da Conceição. Observe  a rica decoração
maneirística. Atualmente na Igreja de Nossa
Senhora do Bonsucesso (Igreja da  Misericórdia)

Igreja de Santo Inácio. Nave. 2º altar de Nossa Senhora da
Conceição. Observe a rica decoração maneirística. Atualmente
na Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso (Igreja da 
Misericórdia)

Igreja de Santo Inácio. Nave. 2º altar de Nossa Senhora da
Conceição. Observe a rica decoração maneirística. Atualmente
na Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso (Igreja da 
Misericórdia)
Igreja de Santo Inácio. Nave. 2º altar de Nossa Senhora da Conceição.
Observe a rica decoração maneirística. Atualmente na Igreja de Nossa
Senhora do Bonsucesso (Igreja da Misericórdia)





Igreja de Santo Inácio. Interior. Sacrário de um dos
 altares colaterais. Atualmente na Igreja de Nossa
Senhora do 
Bonsucesso (Igreja da Misericórdia)


Igreja de Santo Inácio. Nave. PúlpitoAtualmente
na Igreja de Nossa Senhora  do Bonsucesso
 (Igreja da Misericórdia)
Igreja de Santo Inácio. Nave. Púlpito
Atualmente na Igreja de Nossa Senhora
 do Bonsucesso  (Igreja da Misericórdia)
Igreja de Santo Inácio. Nave. Púlpito.
Atualmente na Igreja de Nossa Senhora
 do Bonsucesso (Igreja da Misericórdia)
Igreja de Santo Inácio. Nave. Púlpito.
Atualmente na Igreja de Nossa Senhora
 do Bonsucesso (Igreja da Misericórdia)

Baia vista do alto do Morro do Castelo, pintura de Adolfo d'Hastrel de
Rivedoux, 1840. Em primeiro plano vê-se o extremo esquerdo da parede
anterior do  Colégio dos Jesuítas, onde se consegue observar 3 dos 4 andares,
e, à sua esquerda, um portão e um muro. Vista de norte para o sul.

Morro do Castelo, Augusto Malta, 1921. Canteiro de obras cerca do
Largo da Misericórdia. No alto o extremo esquerdo da parede anterior
do Colégio dos Jesuítas. Vista de nordeste para sudoeste

Colégio dos Jesuítas, demolição, Augusto Malta, 1921. No alto vê-se o
Colégio dos Jesuítas com as instalações do antigo Observatório Astronômico
Demolição do Morro do Castelo,  Luciano Ferrez, 1921-1922.
 Ao fundo as ruínas do Colégio  dos Jesuítas, onde se vê a
fachada esquerda e a anterior. Em primeiro plano a 
Ladeira
 da MisericórdiaVista desde o leste.
Demolição do Morro do Castelo, Augusto Malta, 1922. Ao fundo as ruínas
do 
Colégio dos Jesuítas, onde se vê a fachada esquerda e a anterior. Observe
os 4 andares na parede esquerda, havendo no andar inferior apenas uma
porta.  Vista desde o leste.
Demolição do Morro do Castelo, Augusto Malta, 1922. Ao fundo as ruínas
do 
Colégio dos Jesuítas, onde se vê a fachada esquerda e a anterior. Observe
os 4 andares na parede esquerda, havendo no andar inferior apenas uma
porta.  Vista desde o leste.
Morro do Castelo. Colégio dos Jesuítas. Demolição, 1921-1922. Vê-se restos
da parede do Colégio dos Jesuítas.
 Demolição, Augusto Malta, 1922
Demolição, Augusto Malta, 1922
Demolição, Augusto Malta, 1922
 Demolição, Augusto Malta, 1922

 Igreja de Santo Inácio, Jules Marie Vincent de Sinety, 1837. Vê-se à esquerda
o corpo da igreja, parede anterior, e à sua direita restos da Igreja nova e trans-
versalmente o edifício dito Portaria do Colégio, ainda com os arcos abertos.
Vista desde leste-nordeste
Igreja Nova dos Jesuítas e Portaria. Frente, 1921.  À esquerda a porta de entrada
do Observatório com frontão em cima. Depois o Observatório e à direita o antigo
Portão de entrada do Colégio.

Edifício que ficava transversal à Igreja de Santo Inácio, paredes leste e parte
da norte. Vê-se à sua esquerda da foto restos da parede da Igreja nova. Diz-se
que este edifício era a antiga  Portaria do Colégio dos Jesuítas. Observe que
 aqui os arcos estão tapados e há neles portas e janelas; as janelas do segundo
andar são quadradas. Vista de nordeste para sudoeste

Igreja Nova dos Jesuítas, G. Heaton e E. Regensburg, 1883. Vista de dentro da
nave central. Ao fundo a Capela-mor com o arco onde ficaria o altar-mor.
Observe na lateral da capela-mor, mais estreita, e no arco cruzeiro janelas na tribuna.
À direita seria a nave direita. Observe as colunas com capitéis.
 Igreja Nova dos Jesuítas. Capela-mor, tribuna, 1921.
Observe as colunas com capitéis.
Igreja Nova dos Jesuítas. Interior. Augusto Malta,
1922. Vista de dentro da nave central. Ao fundo
a Capela-mor com o arco onde 
ficaria o altar-mor.Observe na lateral da  capela-mor, mais estreita,
e no arco cruzeiro 
janelas na tribuna. À direita
seria a nave 
 direita. Observe as colunas com
 capitéis.

Igreja Nova dos Jesuítas, reformada para receber o
 Observatório Astronômico
Igreja Nova dos Jesuítas. Porta, 1921
Igreja Nova dos Jesuítas. Porta, 1921
Igreja Nova dos Jesuítas, 1882. Aqui já transformada
em Observatório Astronômico, com um grande
telescópio, dentro sua nave. observe ao fundo as colunas
 da nave com capitéis.

Morro do Castelo, Luciano Ferrez, 1922Demolição do morro. Vê-se a parede
anterior da 
Igreja de Santo Inácio, já sem teto e, desabando, a parede esquerda
da Igreja nova, com suas colunas com capitéis. Vista desde oeste-nordeste 

Morro do Castelo, Luciano Ferrez, 1922Demolição do morro. Vê-se a parede
anterior da 
Igreja de Santo Inácio, já sem teto e, desabando, a parede esquerda
da Igreja nova, com suas colunas com capitéis. Vista desde oeste-nordeste 
Demolição do Morro do Castelo, 1921-1922. Observe a Igreja Nova dos
Jesuítas desabando. O
bserve ao fundo as colunas da nave com capitéis.

Morro do Castelo, Júlio Ferrez, 1921-1922Demolição do morro. Vê-se apenas restos da estrutura, incluindo um arco

Colégio dos Jesuítas. Fonte de marmore de Lioz no interior do Colégio
Igreja Nova dos Jesuítas. Frontão com a inscrição IHS (In Hostia Sancta),
atualmente no Museu Histórico Nacional. (foto do autor)
 Igreja Nova dos Jesuítas. Frontão com a inscrição IHS (In Hostia Sancta),
atualmente no Museu Histórico Nacional. (foto do autor)
 Igreja Nova dos Jesuítas. Frontão com a inscrição IHS (In Hostia Sancta),
atualmente no Museu Histórico Nacional.




Igreja Nova dos Jesuítas. Portada em Lioz português, atualmente
na Igreja do Colégio Santo Inácio em Botafogo.
Igreja Nova dos Jesuítas. Portada em Lioz português, atualmente
na Igreja do Colégio Santo Inácio em Botafogo.
Igreja Nova dos Jesuítas. Portada em Lioz português, atualmente
na Igreja do Colégio Santo Inácio em Botafogo.

 Igreja Nova dos Jesuítas. Capitel
atualmente no campus da UFRJ. Observe a
bela decoração do capitel. (foto do autor)
 Igreja Nova dos Jesuítas. Capitel
atualmente no campus da UFRJ. Observe a
bela decoração do capitel. (foto do autor)
 Igreja Nova dos Jesuítas. Capitel atualmente no campus da UFRJ. Observe a
bela decoração do capitel. (foto do autor)
 Igreja Nova dos Jesuítas. Capitel atualmente no campus da UFRJ. Observe a
bela decoração do capitel. Obs: A escultura está dentro de um museu, o que
parece mar é na verdade um painel marinho na parede do museu (foto do autor)
 Igreja Nova dos Jesuítas. Capitel atualmente no campus da UFRJ. Observe a
bela decoração do capitel. (foto do autor)
 Igreja Nova dos Jesuítas. Capitel
atualmente no campus da UFRJ. Observe a
bela decoração do capitel. (foto do autor)
 Igreja Nova dos Jesuítas. Capitel
atualmente no campus da UFRJ. Observe a
bela decoração do capitel. (foto do autor)
 Igreja Nova dos Jesuítas. Capitel atualmente no campus da UFRJ. Observe a
bela decoração do capitel. (foto do autor)
 Igreja Nova dos Jesuítas. Capitel atualmente no campus da UFRJ. Observe a
bela decoração do capitel. (foto do autor)
 Igreja Nova dos Jesuítas. Capitel atualmente no campus da UFRJ. Observe a
bela decoração do capitel. (foto do autor)

Igreja Nova dos Jesuítas. Grupo escultório de Jesus, Nossa
Senhora das Dores e São João Evangelista, esculpidos para
o altar-mor da nova igreja. Atualmente na igreja do Colégio
Santo Inácio em Botafogo.
Igreja Nova dos Jesuítas. Grupo escultório de Jesus, Nossa Senhora das Dores
e São João Evangelista, esculpidos para 
o altar-mor da nova igreja. Atualmente
na igreja do Colégio 
Santo Inácio em Botafogo.
Igreja Nova dos Jesuítas. Imagem de Jesus crucificado, esculpida
para 
o altar-mor da nova igreja. Atualmente na igreja do Colégio
Santo Inácio em Botafogo.
Igreja Nova dos Jesuítas. Imagem de Nossa Senhora das Dores,
esculpida para 
o altar-mor da nova igreja. Atualmente na igreja
do Colégio 
Santo Inácio em Botafogo.
Igreja Nova dos Jesuítas. Imagem de São João Evangelista, esculpida
para 
o altar-mor da nova igreja. Atualmente na igreja do Colégio
Santo Inácio em Botafogo.

Morro do Castelo. Observatório Astronômico, 1846-1922. Observe os fundos
do edifício do Observatório, com vários andares com janelas em verga curva
e sobreverga curva. No alto dele a Cúpula da Grande Equatorial.
 Em primeiro
plano um instrumento astronômico. Vista desde o sul.
Morro do Castelo. Observatório Astronômico e Colégio dos Jesuítas, 1846-1922
 
Observe os fundos do edifício do Observatório, com vários andares com janelas
em verga curva e sobreverga curva. No alto dele a Cúpula da Grande Equatorial.
 À direita os fundos do antigo Colégio dos Jesuítas
. Vista desde o sul.
Morro do Castelo. Observatório Astronômico, 1846-1922. Observe os fundos
do edifício do Observatório, com vários andares com janelas em verga curva
e sobreverga curva. No alto dele a Cúpula da Grande Equatorial.
 Vista desde
o sul-sudoeste.

Morro do Castelo, Augusto Malta, 1902-1922. Observe a fachada
 posterior do Colégio dos Jesuítas, onde se lê Hospital São Zacarias.
À esquerda da foto o edifício do Observatório
 Astronômico. Vista
desde o sul
Morro do Castelo. Observatório Astronômico, 1846-1922. Observe a frentes
e lado direito do andar superior do edifício do Observatório, com janelas em
verga curva e sobreverga curva. No alto dele a Cúpula da Grande Equatorial.

Vista desde o noroeste

 Igreja de Santo Inácio e Observatório Astronômico, vistos desde o oeste,
Augusto Malta, 1922. À esquerda a torre da igreja e no centro o Observatório
Morro do Castelo. Demolição, Augusto Malta, 1922. Vê-se ao fundo o edifício
do do Observatório Astronômico e à sua direita a fachada posterior do Colégio
dos Jesuítas
. Vista de sul para norte.

Morro do Castelo. Observatório Astronômico, 1881. Observe a Cúpula
da Grande Equatorial.

Morro do Castelo. Observatório Astronômico. Observe a Cúpula da Grande
Equatorial sobre o edifício 
construído para o Observatório. Vista desde o
nordeste.


Morro do Castelo. Observatório Astronômico, 1880.
Observe a Cúpula da Grande Equatorial sobre o edifício
construído para o Observatório, usando as paredes da
Igreja nova dos Jesuítas. Observe as colunas com
capitéis decorados e as janelas da tribuna da nave.
Vista desde o nordeste.
Observatório Astronômico, 1905.  Observe as paredes da Igreja nova dos
Jesuítas com colunas com capitéis decorado.
Observatório Astronômico, 1905. Observe as paredes
da Igreja nova dos Jesuítas com colunas com capitéis
 decorado.
Observatório Astronômico. Interior, 1905. Observe
ao fundo a porta com frontão decorado da Igreja
 nova dos Jesuítas.
Observatório Astronômico. Interior.
Observatório Astronômico. Porta de
 acesso, 1921. Ao fundo, uma escada
em caracol









Um comentário:

  1. Ainda não li tudo, o que farei mais tarde. Entre muitos dos artigos sobre o Morro do Castelo, este resume, ao que parece, boa parte das histórias sobre o berço da Cidade do Rio de Janeiro. Parabéns!

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