tag:blogger.com,1999:blog-6743545199660432412024-03-13T19:08:53.576-07:00Histórias e MonumentosEste é um blog sobre história, monumentos históricos e outras belas construções humanas. Quem quiser contribuir com informações, correções e fotos será sempre bem vindo. Sempre que possível usei fotos tiradas por mim; quando não foi possível, usei fotos de domínio público da internet. Se o autor de alguma delas quiser que se a retire é só solicitar.Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.comBlogger90125tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-11638477574750243182015-12-13T11:09:00.000-08:002016-08-30T13:15:47.686-07:00<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<b><span style="background-color: transparent;"><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: ITABORAÍ: </span></span></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"><span style="font-size: large;">Convento São Boaventura - </span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"><span style="font-size: large;">Monastery of Saint Boaventura</span></span></b></div>
<b><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"><br /></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR">1 – Localização: <o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR">Município de Itaboraí,<b> </b>2º. Distrito.<b> </b>Porto das Caixas. Estrada de Macacu, Rua Santo Antônio de
Sá, s/n. Fazenda Macacu (-22° 39' 22.07", -42° 53' 26.73")<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;">2 –
Histórico:</span></b><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;">
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;">Em 1606, o frei franciscano
Francisco da Cruz andou pelas terras de Macacu, angariando donativos para </span><span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">a construção do
convento de Santo Antônio, no Largo da Carioca (Centro do Rio de Janeiro). <span style="background: white;">Em fevereiro de 1649, durante o primeiro Capítulo da
Custódia Independente de Santo Antônio do Brasil, no convento de São Francisco,
na Bahia, discutiu-se foi sobre a construção de um convento no povoado de Santo
Antônio de Macacu, no Rio de Janeiro, o que era “pedido insistentemente” pelo </span>Padre
Bartolomeu Simão Pereira, primeiro Vigário de Macacu<span style="background: white;"> e pelo povo. Os capitulares anuíram, desde que o próprio Custódio, frei
João Batista, desse a palavra final, após conhecer o local. Assim, nos meses
seguintes, o Custódio frei João Batista, às vésperas de completar 80 anos, fez,
a pé, como mandava a Regra Franciscana, sua viagem do Nordeste até os conventos
do sul. Hospedado no convento Santo Antônio do Rio, foi visitar a localidade de
Santo Antônio de Macacu, no dia 22 de agosto de 1649. Além do Custódio, frei
João Batista, estiveram presentes o guardião do Convento de Santo Antônio, frei
Sebastião do Espírito Santo, que, após a morte de frei João Batista foi eleito
Custódio, frei João da Purificação, e frei Antônio de Jesus, discretos do
convento Santo Antônio do Rio, frei Jacome da Purificação, Secretário da
Custódia de Santo Antônio do Brasil, frei Geraldo dos Santos, confessor, e os
irmãos frei Pedro do Rosário e frei Simão do Salvador. Após a visita ficou
definitivamente acertada a fundação. Foi constituída uma fraternidade para o
local, com frei Geraldo dos Santos como superior, e deu-se início à construção
de uma moradia provisória, uma espécie de “recolhimento”, com capela,
dormitório e um pequeno claustro, enquanto iam sendo feitos os preparativos
para uma construção definitiva, nas imediações de Porto das Caixas, mais
especificamente</span>, no arraial de Santo Antônio de Cacerebu ou Macacu<span style="background: white;">. </span>Em 21 de abril de 1650, <span style="background: white;">o novo Custódio, frei Sebastião do Espírito Santo,</span>
recebeu de João Gomes Sardinha e sua esposa Margarida Antunes terras em doação
para construir uma morada definitiva. O terreno doado seria <span style="background: white;">cercado de muro para horta, dentro do qual existiam
uma fonte d’água e dois poços, mas em troca, os franciscanos deveriam construir
uma igreja de pedra e cal e ele e seus herdeiros deveriam ser enterrados aos
pés do altar-mor da referida capela. A doação oficial deu-se cinco dias depois,
numa reunião realizada no Convento Santo Antônio do Rio de Janeiro, estando
presentes o Custódio, o capitão João Gomes Sardinha, o síndico dos religiosos,
Manuel Rodrigues Ferreira e o Tabelião Pero da Costa, que lavrou o documento de
doação; como os franciscanos não podiam ter bens materiais devido ao seu voto
de pobreza, o terreno foi doado ao papa.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">“</span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Condições
com que se deu o sítio de Cassarebu. Ano do nascimento de nosso Senhor Jesus
Cristo de mil seiscentos e cinquenta aos vinte e um dias do mês de abril em
este convento de São Boaventura de Cassarebu, estando os religiosos dele
moradores em plena Comunidade, o irmão Custodio frei Sebastião do Espírito
Santo lhes propôs em como o Capitão João Gomes Sardinha nos dava graciosamente
toda a terra que fosse necessária para este novo convento e que além da cerca,
que pedíamos cerca de pedra e cal, dava ainda fora dela toda a terra que
ficasse do caminho do carro vindo da parte da vala ao redor deste outeiro até
intentar com a cerca, que entrasse pelo brejo, tudo o que for necessário para
se fazer a horta, ficando o muro pela parte da Matriz de sorte que nos fique
dentro da cerca a fonte de água e dois poços, que estão diante dela correndo o
muro direito por enquadro por encima à rua direita que fica de fronte da porta
do convento, e igreja, que ora ser faz de novo; e que reservava para si somente
a sepultura do meio do Cruzeiro entre o Arco e grade da Igreja, que se fizer de
pedra e cal em o convento que se houver de fazer depois deste que de presente
há; e sendo Nosso Senhor servido levá-lo antes de se fazer o dito convento,
seja depositado seu corpo neste convento que agora há no mesmo lugar do
Cruzeiro para a seu tempo se transferir ao outro convento, que assina: e queria
que este jazigo fosse perpétuo seu, e de todos os seus herdeiros; e que se ele
quisesse fazer a capela do dito convento de pedra e cal, à sua custa com seus
retábulos pela ordem que os religiosos lhes dessem, e a sustentasse conforme o
Concílio Tridentino dispõe, então seja o seu jazigo ao pé dos degraus do altar
mor no meio da Capela, e os religiosos e sindico do convento lho não poderão
nunca estouvar ou impedir; e dando caso que não quisesse, ou não pudesse fazer a
dita capela, e os religiosos a fizessem com as esmolas dos fiéis, e em tempo de
sua vida ou de quaisquer herdeiros seus, que pelo tempo adiante houver, se
desfizerem dela pelos modos lícitos, e concedidos a sua ordem, seja ele, ou
seus herdeiros primeiro afrontados, e dando por ela, o que outrem dá, lha darão
a ele, ou a seus herdeiros, o que proposto; como dito é, todos os religiosos
vieram em que se aceitasse o sítio que ora graciosamente nos dava, e oferecia,
com as condições propostas e de boa mente aceitavam por não serem contra o
nosso modo de vida e regra, e se assinaram com o irmão Custodio em o sobredito
dia, mês e ano: frei Sebastião do Espírito Santo, Custódio, Fr. Geraldo dos
Santos, frei Mateus da Conceição, frei Simão do Salvador, frei Baltazar da
Trindade, frei Jacome da Purificação, secretário, que escrevi. O dia seguinte
em plena Comunidade tornou o Irmão Custódio Fr. Sebastião do Espírito Santo
diante de mim Secretário a perguntar aos religiosos moradores do sobredito
convento se vinham e eram de parecer se concedesse o acima dito, disseram todos
e cada um por si, que sim, lhe parecia muito bem. E tornando-lhe a fazer a
terceira advertência, em plena comunidade disseram que sim lhe parecia muito
bem, como tinham dito na primeira e segunda comunidade: em fé do qual me
assinei com o irmão Custódio aos 24 do dito mês de abril do mesmo ano acima.
Frei Sebastião do Espírito Santo </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">[...]<i>”. </i>(Arquivo Geral da Província da Imaculada
Conceição do Brasil, Gaveta Verde no. 7, Pasta II: Macacu)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">“Na mesma Vila há um Convento dos Religiosos Antoninos da
Ordem de S. </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">Francisco, fundado em 1.694 com o
termo de S. Boaventura.</span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.15pt;">” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">“</span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Em
curto espaço arredado da Matriz existe um Convento dos Padres Capuchos da
Província da Conceição , principiado à fundar em 20 de Novembro de 1648 com a
dedicação de S. Boaventura. Percebe a Ordinária de 90 réis annuos , que El-Rei
D. Joaõ IV. lhe permitiu , com a obrigação de conservar duas Aulas das
primeiras , e segundas letras ; mas essa condição naõ se cumpre à muitos annos.”
</span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1820, vol. 2, pg. 193-194)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“Em 1619, já depois da separação da
Custodia de Santo Antonio do Brazil , o Padre Pregador Fr. João Baptista o
primeiro Custodio, depois daquella separação, acceitou a fundação do Convento
de Santa Boaventura na Freguezia de Cassarabú, e por sua morte confirmou a
acceitação referida Fr. Sebastião do Espirito Santo, Livro do Tombo fl. 23 v.
de Santo Antonio: O Capitão João Gomes Sardinha fez doação do seu sitio para a
fundação do Convento constante da escriptura seguinte: “Saibão quantos este
publico instrumento de doação virem, que no, anno do Nascimento de Nosso Senhor
Jesus Christo de 1650 aos 29 de Abril do dito anno, em esta Cidade de S.
Sebastião do Rio de Janeiro em o Mosteiro de Santo Antonio desta Cidade , onde
eu Tabellião vim, e sendo appareceu o Capitão João Gomes Sardinha de huma banda
, e de outra o Padre Custodio desta Provincia Fr. Sebastião do Espirito Santo ,
que succedeu ao Padre Custodio Fr. João Baptista que Deos tem , o qual indo á
Freguezia de Santo Antonio de Cassarabú á petição e pedimento dos moradores
della , levando em sua companhia o Padre Fr. Sebastião do Espirito Santo, que
actualmente era Guardião neste Convento; o Padre João da Assumpção e Fr,
Antonio de Jesus, discretos no mesmo Convento ; o Padre Fr. Jacome da
Purificação, Secretario da Custodia do Brazil; o Padre Fr. Gerardo, Confessor;
os Irmãos Fr. Pedro do Rosario, e Fr. Simão do Salvador para edificarem o convento
da sua Ordem na dita Freguezia para gloria e serviço de Deos Nosso Senhor,
salvação das almas, e augmento da nossa santa fé Catholica por ordem que para
isso tinha e tem de sua Santidade e licença de Sua Magestade que Deos guarde,
assenso e consentimento do ordinario conforme o Sagrado Concilio dispõe. O que
visto e sabido por todos, e pelo Capitão João Gomes Sardinha e sua mulher
Margarida Antunes por ambos juntos movidos com santo zelo do serviço ele Deos
Nosso Senhor, e bem commum, augmento espiritual que com os taes Religiosos e religião
receberia aquella Freguezia, lhe offerecerão para a sua morada o Convento que
logo assignalárão, que he o seguinte : a saber, começando de huma balisa, que he
huma arvore de andaguassú, que os ditos Padres plantarão defronte da Igreja,
indo á mão esquerda por a porta da Igreja que ora está feita rumo direito por
detraz ilharga da casa da carpintaria vinte palmos affastado da dita casa, indo
diante correndo direito, até chegar ao caminho de carro, o qual ficára da banda
de dentro para serventia do dito Convento até sahir ao brejal, aonde está a
fonte do dito, e tomárão do dito brejal quanto lhe for necessario para horta, ficando
de dentro a fonte, e os poços d’agua que estão no principio do brejo, virá
correndo rumo direito pela ladeira acima até chegar á outra arvore de
andaguassú, que está defronte da outra onde está feito portaria, e toda esta
terra acima declarada, e pelas confrontações desta escriptura disserão que
doavão aos ditos Religiosos que situarem o seu: Mosteiro e cerca, e o mais que dentro
delle lhe fôr necessario , e lhe davão com condição que elles doadores reservão
para si e seus herdeiros o lugar e jazigo do meio do cruzeiro para sua
sepultura para sempre que he entre o arco e grade da Igreja que se fizer, de
pedra e cal, depois deste que de presente está feito; e sendo que Nosso Senhor
seja servido levar algum delles doadores antes de se fazer o dito Convento, seraõ
depositados no que agora ha no mesmo lugar no cruzeiro para a seu tempo se passarem
ao Convento, que se fizer para sempre: e querendo elles ditos doadores fazer á
sua custa a Capella mór do dito Convento de pedra e cal com o seu retabolo,
ornamentos e mais cousas necessárias pela ordem que os Religiosos, lhe derem, e
a sustentarem em tudo conforme o Concilio Tridentino dispõe, então será
perpetuo jazigo o meio da Capella do arco para dentro ao pé dos degrãos do
altar mór dos Religiosos; e o Sindico do Convento lhes não poderá impedir ou
estorvar ; e dando caso que não queirão ou não possão fazer a dita Capella, e
os Religiosos a fação com esmolas dos fieis, e em tempo de sua vida ou de
quaesquer herdeiros deles doadores, os Religiosos a queirão dar a outrem pelos
modos licitas e concedidos á sua regra e ordem, seráõ elles os herdeiros
primeiro affrontados, e dando por ella o que outrem der, na mesma forma que outrem
a pedir ou quizer, lhes daráõ a elles ou a seus herdeiros; o que visto pelos
ditos Padres Custodio e mais Religiosos, disserão que acceitavão o sitio,
segundo elles podião e lhes era licito, segundo sua regra, e declaração della
feitas pelos Summos Pontifices especialmente Nicoláo III e Clemente V, convem a
saber: uso simples que elles podem ter das cousas offerecidas e dadas a sua
Ordem; da maneira que as podem receber, segundo por elles foi declarado, o que
sabido e entendido pelos ditos doadores, e que os taes Frades erão incapazes
por regra da propriedade e domínio, e para que em algum tempo não fossem
perturbados e prejudicados do uso simples do sitio que lhes davão, e lhes podião
ter, houverão por bem elles ditos doadores que a tal propriedade e domínio
desde logo fosse traspassado e de feito o traspassárão em Summo Pontifice á
Santa Igreja Romana, como está declarado pelos Srs. Papas acima ditos, e que delle
tomava posse ManoeI Rodrigues Ferreira como Sindico economico dos ditos Frades,
e actual Procurador de sua Santidade, que em nome do dito Convento acceitou a
dita doação, e huns e outros se obrigárão ao cumprimento desta escriptura. E
pela doadora Margarida Antunes a seu rogo assignou Antonio Lobo, e ella me deu
sua outorga em sua casa, aonde eu Tabellião fui, sendo mais por testemunhas
Sebastião Monteiro e Manóel Antunes, todas pessoas por mim Tabellião conhecidas,
que com o dito Custodio e mais Religiosos e Sindico assignúrão com os doadores:
E eu Pedro da Costa Tabellião do Publico Judicial e Notas o escrevi. João Gomes
Sardinha. Assigno a rogo de Margarida Antunes, Antonio Lobo. Fr. Sebastião do Espirito
Santo, Custodio do Brazil. Manoel Rodrigues Ferreira Sindico. Fr. Antonio. Fr.
João da Assumpção de Lisboa. Sebastião Monteiro. Manoel Antunes.” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Lisboa,
1835, pgs. 221-225)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;">No princí<span class="textexposedshow">pio era um pequeno convento erguido a pedido da
população. Com a destruição, pela guerra com os Holandeses, de três Conventos
no Norte, o Convento de Macacu, passou a receber os frades vindos destes
Conventos. A casa provisória era pequena e já não comportava o número de
religiosos que ali chegavam, por isso, foi decidida a construção de um Convento
de proporções maiores. </span>O Convento de São Boaventura no Distrito de Porto
das Caixas é cronologicamente a quinta construção conventual da Ordem
Franciscana do Brasil. </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">A
construção do convento propriamente dito só começou em 1660, ficando pronto em
fevereiro de 1670. Esta demora de 10 anos para se iniciarem as obras deveu-se a
dois motivos. Primeiro à remodelação que passava a ordem franciscana no Brasil
que passava de Custódia de Santo Antônio do Brasil, dependente da Província de
Santo Antônio dos Currais (Portugal) para Província de Santo Antônio do Brasil,
com sede na Bahia, independente da de Portugal e a subsequente criação da
Custódia da Imaculada Conceição, abarcando o território desde o Espírito Santo
até o sul do Brasil. O outro motivo é a necessidade de reconstruir os conventos
recuperados aos Holandeses no Nordeste e a criação contemporânea de vários
conventos novos neste período, como Angra dos Reis (RJ), Itanhaém (SP) e São
Sebastião (SP). Como patrono foi escolhido São Boaventura, um dos grandes
doutores franciscanos do passado, o que reflete a preocupação com formação de
noviços do convento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">A mão de
obra utilizada foi a escrava, de negros africanos e de escravos indígenas.
Embora os frades também possuíssem escravos, recebidos geralmente em “doação” a
algum santo, ou deixados em herança, seu número não era grande. O grosso do
trabalho era executado por escravos de outros senhores, que doavam, como esmola,
alguns dias de trabalho de seus escravos para a construção. Os trabalhos eram
dirigidos por um frade, geralmente irmão leigo, especialista em alguma das
muitas artes necessárias à construção que então se iniciava: carpinteiro,
pedreiro, artesão, ferreiro, etc. Havia, também entre os irmãos e entre os
escravos, verdadeiros artistas, empregados principalmente nas obras de
acabamento e decoração, cujos nomes infelizmente se perderam na história. A
planta do convento foi feita pelo próprio frei Simão do Salvador. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">A
escravidão era parte integrante do cotidiano da Ordem e quando um pregador
franciscano recebia ordem de transferência de um convento para o outro, recebia
também o direito de ter dois escravos como companhia. Os conventos possuíam
escravos conventuais que desempenharam diversas funções. Trabalharam, entre
outros ofícios, nos serviços da lavoura, no transporte de água e lenha, em
obras do convento, na alvenaria, marcenaria e na lavanderia. Além disto, os
escravos poderiam ser enviados à comunidade fora do convento para pedir
esmolas, com ou sem o acompanhamento dos frades. Alguns autores franciscanos
postulam que os escravos pertencentes aos franciscanos receberam um tratamento
menos agressivo, quando comparados com as senzalas dos senhores leigos, no
entanto, este fato não pôde ser verificado. Foram os escravos da ordem, junto
com outros cedidos por proprietários de escravos da comunidade, que construíram
o convento. </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Em 04 de fevereiro de 1670, o convento foi
inaugurado e os frades passaram a habitá-lo, realizando, ao longo do tempo,
acabamentos e ornamentações. O convento objetivava formar missionários,
iniciando o noviciado em 1672. Pelo silêncio do lugar e pela distância do
burburinho da Cidade do Rio de Janeiro, que começava a crescer, o local era
ideal para os candidatos à vida franciscana fazerem seu “ano de provação” na
vida religiosa. Os frades franciscanos também se empenharam na assistência
religiosa na bacia do Rio Macacu e na conversão dos índios da região. Em 1675 a
Custódia da Imaculada Conceição foi transformada em Província. Entre 1676 e
1681 o primeiro Provincial, frei Eusébio da Expectação, ordenou a construção de
retábulos para os altares laterais da igreja do convento e cercou a horta com
muros de taipa. As autoridades da Província da Imaculada Conceição também
faziam suas visitas periódicas ao convento, por ocasião dos Capítulos,
realizados a cada três anos. Era uma forma de manter a disciplina claustral e
combater eventuais abusos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Em 1710, foi fundada a Ordem Terceira de
São Francisco, pelos moradores da região, que inicialmente tinha uma capela na
lateral esquerda da igreja conventual. Os membros da Ordem Terceira, em sua
maioria, vinham de fora, das localidades vizinhas, para as práticas próprias da
Ordem, para as reuniões, festas e dias de preceito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Em 1715,
por ocasião da nomeação de um Visitador português para o Capítulo, frei Marcos
de Jesus apoiado por frei Boaventura de Jesus, ambos brasileiros, encabeçaram
uma rebelião contra o Visitador português, legitimamente nomeado. Um dos
motivos da rebelião era a injusta distribuição dos ofícios na Província, com
privilégio para os nascidos em Portugal, em detrimento dos brasileiros. O
centro da resistência foi o Convento de São Boaventura, onde os rebeldes se
reuniram com aqueles que os apoiavam, convocaram um Capítulo e nomearam um
Vigário Provincial e guardiães para os conventos. Era o cisma. Só cinco
conventos aderiram: Macacu, Santos, São Sebastião, Angra dos Reis e Bom Jesus
da Ilha. O Visitador nomeado pelo Geral também convocou o Capítulo, realizado
no convento Santo Antônio. Ambas as facções recorreram ao Geral da Ordem que
reconheceu como legítimo o Capítulo realizado em 1717 pelo Visitador nomeado, e
declarou nulos todos os atos realizados por frei Marcos. Antes do início do
próximo Capítulo, em maio de 1719, a maioria dos rebeldes apresentou-se no
convento de Santo Antônio e submeteu-se ao novo Visitador. O capítulo podia
celebrar-se em paz. No entanto, o conflito não terminou e entre 1723 e 1726 o
foco da resistência dos brasileiros foi o convento Bom Jesus da Ilha (Ilha do
Fundão, Rio de Janeiro). No final, entre 1738 e 1740 a Província da Imaculada
Conceição sofreu uma intervenção do bispo do Rio, Dom Antônio de Guadalupe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Frei Santa
Maria fez elogios do convento:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“[...] <i>Villa de
Santo Antonio de Lisboa, aonde se não acha mais que a Igreja Matriz dedicada ao
mesmo Santo Portuguez, & aqui se acha hum magnifico Convento, & muyto
reformado dedicado ao Doutor São Boaventura, que he a Casa de noviciado da
Provincia da Conceyção dos mesmos Religiosos Capuchos.” </i>(Santa Maria, 1722,
Tomo X, Livro III, Título LVII, pg. 214)<span class="textexposedshow"><span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR"> </span><span lang="PT-BR">O </span><span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">convento foi um dos
mais</span></span><span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR"> importantes da época, abrigando cerca de <span style="background: white;">25 a 30 religiosos</span>, com noviciado, seminário de
gramática (1718), além da Ordem </span></span><span lang="PT-BR">Terceira<span class="textexposedshow"> com capela
própria. <span style="background: white;">Sua localização às margens do rio
Macacu proporcionava fácil locomoção por via fluvial oferecendo melhores
perspectivas de progressos, tanto cultural como econômico. Antes da construção
do convento de Macacu, havia noviciado no convento de Vitória (ES) e no
convento Santo Antônio (Centro do Rio de Janeiro). Depois da construção do
convento São Boaventura, receberam noviços, além de Macacu, os conventos São
Francisco (São Paulo), São Domingos (São Paulo), São Bernardino (Angra dos
Reis, RJ), Nossa Senhora dos Anjos (Cabo Frio, RJ), Imaculada Conceição de
Itanhaém (SP), Bom Jesus da Ilha (Ilha do Fundão, Rio de Janeiro) e Santo
Antônio (Centro do Rio de Janeiro). Tanto nestes conventos como em Macacu o
noviciado funcionou com interrupções, por causa das leis restritivas do
governo, proibindo o ingresso de noviços. À exceção de Macacu e Bom Jesus da
Ilha, o número de noviços nos outros conventos, quando funcionava, era
reduzidíssimo, não passando, quase sempre, de apenas um candidato.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">O
funcionamento do noviciado no convento São Boaventura ocorreu entre 1672 e
1784, mas este não funcionou entre 1727 e 1750 e entre 1764 e 1778. O auge do
noviciado ocorreu entre os anos</span></span><span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"> de</span></span><span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"> 1750 e 1762. Nestes 12 anos, tomaram o hábito</span></span><span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;">
</span></span><span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">franciscano 168 noviços.
Nestes anos, a maior turma foi em 1761, com 29 noviços, sendo</span></span><span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;">
</span></span><span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">18 brasileiros e 11
portugueses. Nesse mesmo ano havia 6 noviços fazendo o noviciado</span></span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"> no convento São
Francisco e São Domingos, em São Paulo, 3 no convento São Bernardino, em Angra
dos Reis, e 1 no convento de São Francisco, em Vitória. </span><span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;">Tão
importante chegou a ser este Convento, que, em 1765, abrigava 21 sacerdotes, 5
leigos e 1 donato, contando 12 coristas para os autos do culto, sendo, então, </span></span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">o convento de São Boaventura o segundo da
Província em número de frades. </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">Entre os que aí se formaram destaca-se o Frei
Antônio de Sant’Ana Galvão (1739-1822), mais conhecido como frei Galvão, que lá
permaneceu de 1755 a 1761, e que tomou o hábito em 1760; foi declarado pelo
Papa Bento XVI, em maio de 2007, o primeiro santo brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">No período
pombalino (1750-1777) houve uma diminuição geral da influência das ordens
religiosas, com proibição de formação de noviços. Como no início da década de
1780 o convento achava-se em ruínas, em 1784, o convento foi reconstruído e
ampliado e aí, então, a Ordem Terceira fez uma igreja própria. </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">Em 1786 o
noviciado foi fechado, por causa dos trabalhos de reconstrução do convento.
Nunca mais voltou a ser aberto. Entre fins de 1700 e inícios de 1800 o
noviciado funcionou, com interrupções, no convento de Bom Jesus da Ilha e no
convento Santo Antônio do Rio </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">de
Janeiro. A partir de 1809, só funcionou no convento de Santo Antônio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">O Seminário
de Gramática foi mandado construir em 1727 e iniciado em 1728. Era uma casa de
estudos para os “coristas”, frades que, após o noviciado, eram destinados aos
estudos para futura ordenação. Foi construído nos fundos do convento, com
capacidade para abrigar 12 estudantes. O convento tinha uma biblioteca
volumosa, pois, além do cuidado dos superiores em relação a este particular, o
convento havia herdado, do Administrador Eclesiástico Francisco da Silveira
Dias, uma biblioteca (livraria) “<i>assaz
copiosa e bem sortida</i>”. No governo de frei Agostinho de São José
(1748-1751), o convento foi agraciado com uma relíquia do Santo Lenho, com sua
devida autenticação.</span><span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Em 1768,
foi feita uma reforma na capela do convento, passando a ter quatro altares,
além do altar-mor. Estando o convento e a igreja conventual apresentando
nítidos sinais de deterioração devido à passagem do tempo, o Provincial enviou
uma comissão para analisar in <i>loco </i>a situação da construção. Esta foi do
parecer de que era “<i>inadiável a
construção a fundamentis tanto
da igreja, da qual uma das partes estava desaprumada palmo e meio, como da
Casa, cuja maior parte se achava arruinada não só nas paredes mas também no
madeiramento</i>”. Numa reunião do Definitório, do dia 20 de fevereiro de 1784,
decidiu-se a reconstrução, dando-se autorização ao guardião do convento para
que demolisse o que fosse preciso, “<i>e
desse princípio à reedificação, acostando-se aos votos de oficiais
inteligentes, e segundo risco, que fosse conforme aos preceitos da arte, a fim
de se prosseguir, e concluir a obra regularmente; não perdendo de vista a
conformidade que ela devia ter em tudo, com o nosso pobre e humilde estado de
Religiosos Franciscanos Reformados</i>”. A igreja e toda a parte da frente do
convento foram postos abaixo e começou a reconstrução. O resto do convento não
foi reconstruído, sendo feitos apenas reparos nas partes mais críticas. Como
eram de taipa, mais tarde acabaram caindo, e hoje praticamente não há vestígios
desta parte. Toda a fachada, construída de novo, seguiu o estilo artístico em
voga então: o barroco. A igreja da Ordem Terceira, construída também neta
época, contígua à Igreja conventual, seguiu o mesmo estilo, e também resistiu
ao tempo, fazendo hoje parte das ruínas. A reedificação do corpo da igreja
conventual e do corredor de fachada do convento concluiu-se em 1788. A fachada
hoje existente é o resultado dessas obras. <span style="letter-spacing: -.1pt;">A
igreja era de pedra e cal.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">“A sua Igreja, feita de pedra </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">e
cal, é perfeita, e asseada: a casa conventual estava á renovar-se com melhor
gosto, e com parede de pedra e cal.<span style="letter-spacing: -.15pt;">” </span></span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“Aquí
acha-se estabelecida uma Ordem 3ª, que atualmente trabalha na construção de nova
Igreja, contígua á Igreja do Convento; e pelo que se divisa na perspectiva,
denota ser de bom risco. Esta Ordem é sumamente prejudicial a Freguesia e ao
Pároco: porque devendo os fregueses contribuir com as suas esmolas, e doações
para a Matriz, só fazem gosto de se exaurirem com a Ordem; e para a Matriz, <span style="letter-spacing: -.05pt;">nada querem dar. A Fabrica vê-se prejudicada dos
seus reditos pelas sepulturas; por que </span><span style="letter-spacing: .05pt;">os
Irmãos Terceiros só querem ser alí enterrados; e por esta mesma causa se fazem </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">diminutos os reditos dos Párocos, aumentando-se a
custa deles, os da Ordem Terceira e </span><span style="letter-spacing: -.35pt;">do
Convento.</span><span style="letter-spacing: -.15pt;">” </span></span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“Unida à Igreja do Convento está a
Capella dos Terceiros de S. Francisco, que o Prelado da Casa dirige , em
conformidade dos seus presumidos , e fantásticos privilégios ; </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">[...]”
(Araújo, 1820, vol. 2, pg. 194)</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">O combate
sem trégua dos representantes da administração civil, aliados ao difuso
“espírito das luzes”, difundido também entre o clero secular, que considerava
que o tempo dos religiosos já havia passado, que eram inúteis à sociedade,
aliados ao mal exemplo que os próprios frades davam com as animosidades “intra
claustro”, estão<b> </b>entre os
principais fatores que causaram a decadência da Província. Com relação ao
convento de Macacu, outros fatores devem ser arrolados. Além da diminuição
numérica, o convento e a Vila sofreram também pela mudança de eixo econômico da
região.<span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;">A decadência do convento e
da Vila de Santo Antônio de Sá deveu-se às epidemias de “febres de Macacu” de
1829 a 1840, que devastaram a Vila de Santo Antônio de Sá onde se localizava,
provocando mortes e o êxodo da população, inclusive dos monges que abandonaram
o Convento. </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">O irmão leigo frei
Manuel de São José morreu em março de 1829. Em abril faleceu o guardião, que
tinha assumido dois meses antes, frei José da Madre de Deus Loreto. Diante da
situação, os demais frades, seguindo o exemplo dos moradores, fugiram
amedrontados para o Rio de Janeiro. O convento foi sendo gradativamente
abandonado, no entanto, o abandono do convento ainda não era definitivo. Pelos
anos seguintes, a Província tentou manter a vida regular no convento, nomeando
sempre um guardião. Em 1835, quando o Presidente da Câmara requisitou o
convento para servir provisoriamente de Casa de Caridade para doentes pobres, a
Província cedeu, com a condição de que se reservasse uma cela para o guardião e
mais um religioso. Um destes guardiães, frei Theotônio de Santa Humiliana,
deixou um relatório sobre a situação, escrito entre 1836 e 1838: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“<i>Vestirão-se
os Religiosos, Escravos, e curarão-se os Enfermos. [...] Reedificaram-se os
muros do convento do melhor modo possível. Pos-se hua grande escora de canela
para amparar hua parede, e hum corredor, ou Quadra da parte do claustro. Fez-se
um novo Portão para as senzalas. Comprou-se, e fica em poder do Ir. Syndico hum
cavallo de sela. Comprarão-se bolças, saccos, e cangalha, e hum cavallo para
cangalha, cujo cavallo o Escravo Martins hé que sabe o fim, que levou, ou que
lhe deo, andando às esmolas. Fizeram-se duas escadas novas de tacoarania. Fica
o convento provido de várias coisas que não havia e até mesmo dalgum mantimento
para os primeiros dias do novo guardião</i>.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Em 1837 o
pastor americano Daniel Parish Kidder visitou o convento e observou seu estado
de decadência:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“Fomos primeiramente
convidados a visitar o Convento de Santo Antônio. Era um grande edifício de
imponente aparência externa, mas, bem mal acabado por dentro. Na ocasião em que
o visitamos, estava caindo aos pedaços. Entramos primeiramente na capela </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">[igreja conventual]<i> onde os frades haviam iniciado o louvável trabalho de expulsar as
baratas e remover a poeira, antes de começar a ornamentação para a qual haviam
trazido da cidade os preparos necessários </i>[era véspera de Santo Antônio,
padroeiro da vila]<i>. Entretivemos então
longa conversa sobre as diferentes formas de culto e os sentimentos religiosos
em que se baseavam. A adoração das imagens foi, naturalmente, um dos pontos
abordados de preferência. Pareceu-nos que essa capela, ao contrário de qual
todas as outras do país, era extremamente pobre em imagens. De fato a única que
vimos foi a de S. Benedito, “o pai dos negros”, como jocosamente o denominam.
Conduziram-nos então através de uma longa fila de dormitórios vazios e daí para
o coro onde alguns frades se ocupavam em afinar um velho órgão e organizar
algumas peças de música para a festa. No nicho que ficava num dos lados dessa
galeria, sem dúvida destinado a algum patrono da boa música, descobrimos um monte
de velhos livros corroídos de traça, ao lado de algumas pilhas de manuscritos
que, ao que nos informaram, constituíam toda a biblioteca do convento. Nas
paredes laterais viam-se diversas pinturas toscas, uma das quais parecia
representar Cristo subindo da cruz ao céu, enquanto que de cada uma de suas
chagas corria uma torrente de sangue que ia ter a uma figura, em postura
devota. Nenhum dos frades pôde nos dar explicação dessa pintura, nem citar alguma
passagem das Escrituras que ela pretendesse ilustrar. O convento havia sido
fundado em 1648 e doado por D. João IV, de Portugal, sob condição de manterem,
os frades, uma escola primária de latim. Em tempos foi ele ocupado por
numerosos membros da ordem monástica; na ocasião em que o visitamos, porém,
havia apenas o guardião e oito ou dez escravos. As terras a ele pertencentes
eram extensas. Pudemos fazer idéia de sua vastidão olhando de uma das janelas
superiores do edifício, mas, ninguém nos pôde dizer qual a área aproximada.
Esta circunstância harmonizava-se perfeitamente com o fato de não haver o menor
indício de cultura em ponto algum das terras.” </i>(Kidder, 1837, pg. 162)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">A
decadência foi irreversível, fechando
o convento em 1841 com a saída do último Guardião do Convento (abade). O mesmo
frei Theotônio, que foi Provincial entre 1847 e 1850, escrevia ao Ministro
Geral, em 18 de outubro de 1848, expondo a situação geral da Província. Sobre o
convento de São Boaventura, afirmava que o convento não tinha mais nenhum
religioso e que: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“<i>Este Convento é
situado na Vila de Macacu na Província do Rio de Janeiro; é pequeno, velho,
arruinado e caído quase todo: tem a parede da frente nova, feita há muito
tempo. A sua Igreja é nova, mas arruinada no teto. Tem Ordem Terceira anexa;
hoje não é frequentada, está abandonada com o Convento</i>”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"> O fotógrafo austríaco Mario Baldi
que visitou as ruínas do convento em 1928 descreveu a senzala deteriorada pelo
abandono:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“Outro edifício do tempo, o cárcere dos escravos,
igualmente em completa ruína, está cercado de uma flora esmagadora. Ainda ali
existem no subterrâneo poderosas grades de ferro avermelhadas pela ferrugem”. </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">(Baldi, 1936)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Os pertences do Convento foram transferidos
para o Convento de Santo Antônio (Largo da Carioca, Centro do Rio de Janeiro),
Igreja de Nossa senhora da Glória (Glória, Rio de Janeiro) e Igreja de Nossa
Senhora da Conceição (Porto das Caixas, Itaboraí). Os azulejos foram retirados
e usados nas fazendas locais. O Convento de São Boaventura entrou em processo
de arruinamento e foi cedido a uma Casa de Caridade, possivelmente, em 1855. Em
abril de 1859, uma parte já estava toda caída, assim como partes do assoalho e
da parede das celas. A partir de 1872 houve um grande vandalismo da estrutura
por indivíduos que procuravam tesouros. Embora em estado de ruínas, os
franciscanos foram seus proprietários até 1918, quando venderam, junto com todo
seu terreno ao redor, para a Abadia de Nossa Senhora do Monserrate (Mosteiro de
São Bento no Centro do Rio de Janeiro). Em 1922 suas terras foram parceladas em
fazendas. Essa propriedade, já com o nome de Fazenda Macacu e conhecida também
como Fazenda Nossa Senhora das Dores de Macacu, ficou em posse da Ordem
Beneditina até 1930. As ruínas do Convento, da Igreja de Santo Antônio de Cacerebu
e da Vila passaram a fazer parte da Fazenda Macacu, vendida pelos beneditinos
para Henrique de Almeida Leite Guimarães em 1930. Em 1937, a fazenda foi
vendida para a Sociedade Comercial E. Jonhonston & Cia. Ltda., que a
vendeu, no mesmo ano, para a Sociedade Agrícola de Macacu. Em 1947, esta a
vendeu para Armando da Silva Chermont, que, por sua vez, vendeu-a, em 1959,
para Joaquim Maciel Didier e João Junqueira Meirelles. Em 1962, o espólio de
Joaquim Maciel Didier foi comprado pelo seu sócio e vendido para a
Agro-Pastoril Santo Antônio de Macacu. Em 1971, a fazenda foi vendida para a
empresa Bozzano Simonsen Investimentos Agrícolas S.A., que, em 1980, vendeu-a
para Maria Cristina Fontes Tourinho. Passou, então, para a Petrobrás, para a
instalação do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (COMPERJ). As
ruínas, foram tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC)
em 1978. São Boaventura é comemorado a 15 de julho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">3 – Descrição:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">As ruínas do convento situam-se em uma das
poucas elevações do terreno na planície alagadiça do rio Macacu. A visão do
conjunto das ruínas é impressionante. Só restou do convento a fachada, os muros
da igreja, a torre, a sacristia e os muros da igreja da Ordem Terceira.
Conservam</span><span lang="PT-BR" style="font-family: "cambria math" , serif; font-size: 12.0pt;">‐</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">se ainda todo o frontispício e as paredes das igrejas e da ala frontal
do convento. Por elas depreende</span><span lang="PT-BR" style="font-family: "cambria math" , serif; font-size: 12.0pt;">‐</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">se que São Boaventura tinha a tipologia
característica dos conventos franciscanos construídos na província da Imaculada
Conceição. Igreja conventual com galilé em três arcadas e única torre, tendo
sido a Igreja da Ordem Terceira construída ao lado da conventual e em paralelo.
Ambas as igrejas tinham nave única. <span style="background: white;">Com
repetidos saques ao local, nenhuma madeira da construção original restou,
nenhum piso ou ornamentação; até mesmo as sepulturas dos religiosos enterrados
ali foram saqueadas.</span> As paredes eram feitas em alvenaria de pedra
argamassada com cal e areia, enquanto as divisões eram de alvenaria de tijolos
maciços; no chão havia lajotas de barro cozido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;">A igreja da Ordem Terceira
ficava à esquerda da Igreja conventual de São Boaventura e apresentava um belo
tratamento de sua fachada. Na fachada anterior havia uma porta central de arco
abatido, que segue o eixo central da construção. A portada possuía moldura em
cantaria e delicado trabalho em pedra. Possuía três janelas no coro em arco
levemente abatido, menos curvo que a porta. A janela central era um pouco mais
estreita que as outras duas. Todas as janelas possuíam moldura em cantaria, com
belas sobrevergas. Cada sobreverga era adornada com um ornato, dos quais só
restou um. Acima, uma larga cimalha dava base a um frontão triangular, com
formas curvilíneas, com um óculo no centro do tímpano. Um cunhal de cada lado
marcava o corpo da capela e se elevavam até o frontão. À esquerda da igreja
ficava um anexo, talvez uma sacristia, com um cunhal na extremidade e uma porta
em arco com moldura em cantaria, e uma janela no 2º andar. Deste anexo, restam
na parede lateral esquerda, 2 andares com quatro janelas em arco em cada andar.
A igreja possuía portas e janelas em ambas laterais. No alto havia pináculos
nos cantos. Atualmente a igreja termina atrás em um arco, provavelmente o
arco-cruzeiro, havendo desaparecido, provavelmente, a capela-mor. A igreja da
Ordem Terceira separava-se, à direita, da Igreja de São Boaventura por um
corredor fechado na frente por um muro com porta em arco de entrada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;">A Igreja conventual de São
Boaventura possuía três cunhais bem trabalhados e no 1º andar possuía 3 portas
em arcos plenos (a porta do centro era ligeiramente mais alta), que davam
acesso a galilé.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"> Na altura do
coro havia três janelas de verga curva com moldura em cantaria e sobreverga, emparelhadas
com os vãos do 1º andar, sendo a central ligeiramente mais alta. Todas as
janelas possuíam sobreverga, sendo o ornato da janela central curvilíneo, e os
demais, com arremate realizados com volutas. A parte inferior das janelas
guardava ornatos que seguem o mesmo padrão dos três vãos. Acima das janelas
ficava a cimalha que servia de base ao frontão, que era do tipo clássico
triangular, com semelhanças com o do convento de Santo Antônio, na cidade do
Rio de Janeiro, também da Ordem Franciscana. Havia um óculo em seu tímpano, que
era circundado por ornamentos. Do lado direito da igreja e unida visualmente a
esta pelo cunhal, pela linha que demarca a altura do coro e pela cimalha,
estava a torre sineira. Esta era mais alta que a igreja e possuía no andar
térreo um vão em forma de trevo. No segundo andar havia uma janela em verga
curva com moldura em cantaria e sobreverga, mas sem nenhum ornato nas partes
superior e inferior. Acima da cimalha, no campanário, ficavam 2 janelas em arco
pleno. No alto ainda havia mais uma janela em arco pleno. Da galilé se
adentrava na nave através de uma parede com um vão em verga curva. As paredes
direita e esquerda da nave da igreja possuíam várias portas e janelas, nos dois
andares. Após o arco-cruzeiro surgia uma capela-mor mais estreita com 2 portas
no 1º andar e 2 janelas no 2º andar em cada lado. A igreja conventual tinha uma
nave mais comprida que a da igreja da Ordem Terceira. No interior havia 2
altares laterais, um de Nossa Senhora da Conceição e outro de São Francisco. No
altar-mor ficava a imagem de São Boaventura. O altar-mor era todo folheado a
ouro em estilo barroco e havia uma imagem de São Benedito dos Homens pretos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Na extrema direita ficava o convento, que
tinha dois andares. Havia sete janelas de verga reta no 1º andar e 2 portas,
sendo uma em arco, emparedada. No 2º andar havia 9 janelas de verga reta. No
entanto, as janelas e portas do 1º e 2º andar não obedeciam a um ritmo regular,
nem em relação as do mesmo andar, nem em relação ao do outro andar, destoando,
desta maneira, das outras construções deste complexo. O mosteiro, apesar dessa
diferença morfológica em relação à igreja, se unia visualmente a esta, graças à
faixa de marcação dos pavimentos, que cruzavam ambas as construções, dando
impressão de unidade. Vestígios no local assinalam que o convento seria em
quadra com um claustro único quadrado. A ala anterior do convento era dividida
internamente em 3 unidades aproximadamente quadradas. A mais externa (direita)
correspondia as 3 janelas mais à direita da parede anterior e tinha na parede
lateral direita uma janela estreita em fresta no 1º andar e 2 janelas no 2º
andar; a parede posterior tinha 2 portas e uma janela pequena no 1º andar e 2
janelas no 2º andar. As outras 2 seções da ala anterior correspondiam, cada
uma, a 3 janelas da fachada anterior e tinham várias portas de comunicação com
a seção contígua e com a parte traseira. No entanto, as paredes divisórias
internas ruíram. Outrora havia, atrás desta ala anterior, e anexa à igreja
conventual, um pátio quadrado aberto e com peristilo em volta. No entanto, tudo
já ruiu.<span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;">4 –
Visitação:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 51.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">Encontra-se em terrenos
do COMPERJ e a visitação é proibida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="telefone" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR">5 – Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">- SANTA MARIA, Agostinho
de. <i>Santuário Mariano.</i> Tomo X,
Lisboa: Oficina de Antonio Pedrozo Galram, 1722.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12pt;">- ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">. <i>Visitas
Pastorais de Monsenhor Pizarro ao <span style="letter-spacing: -.1pt;">recôncavo
do Rio de Janeiro.</span></i><span style="letter-spacing: -.1pt;"> </span>Arquivo
da Cúria e da Mitra do Rio de Janeiro (ACMRJ), <span style="letter-spacing: -.1pt;">Rio de Janeiro, 1794.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12pt;">- ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. <i>Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das
Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil</i>, vol. 2. Rio
de Janeiro: Impressão Régia, 1820.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">- LISBOA, Balthasar da Silva.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Annaes do Rio de Janeiro</i>. Vol.
7. Rio de Janeiro: Seignot-Plancher e cia, 1835.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; color: #3b363f;">- KIDDER,
Daniel Parish. <i>Reminiscências de Viagens
e Permanência no Brasil</i>. Brasília: Editora do senado Federal, 2001.
(Original de 1837)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; color: #3b363f;">- REZNIK,
L. et al. <i>Patrimônio cultural no leste
fluminense: história e memória de Itaboraí, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu,
Guapimirim, Tanguá</i>. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">- COSTA, Gilciano Menezes. <i>A escravidão em Itaboraí. Uma vivência às
margens do rio Macacu </i>(1833-1875). Niterói, 2013.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">- COSTA, Gilciano Menezes. <i>As relações escravistas no Convento de São
Boaventura. </i>Revista Tessituras, n<sup>o </sup>6, maio 2015<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://mapadecultura.rj.gov.br/itaborai/ruinas-do-convento-de-sao-boaventura/"><span style="background: white;">http://mapadecultura.rj.gov.br/itaborai/ruinas-do-convento-de-sao-boaventura/</span></a><span class="textexposedshow"><span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://historiadeitaborai.blogspot.com.br/2015/07/o-convento-de-sao-boaventura-1925.html">http://historiadeitaborai.blogspot.com.br/2015/07/o-convento-de-sao-boaventura-1925.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.inepacnovo.rj.gov.br/modules.php?name=Guia&file=consulta_detalhe_bem&idbem=93"><span style="background: white;">http://www.inepacnovo.rj.gov.br/modules.php?name=Guia&file=consulta_detalhe_bem&idbem=93</span></a><span class="textexposedshow"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"><a href="http://portal.iphan.gov.br/ans.net/tema_consulta.asp?Linha=tc_hist.gif&Cod=1636">http://portal.iphan.gov.br/ans.net/tema_consulta.asp?Linha=tc_hist.gif&Cod=1636</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.visiteitaborai.com.br/bensimoveis/1237"><span style="background: white;">http://www.visiteitaborai.com.br/bensimoveis/1237</span></a><span class="textexposedshow"><span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2015/08/pedras-que-falam.pdf">http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2015/08/pedras-que-falam.pdf</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.mariabeltrao.com.br/arqueologa-maria-beltrao-relata-seu-trabalho-nas-ruinas-convento-de-sao-boaventura/">http://www.mariabeltrao.com.br/arqueologa-maria-beltrao-relata-seu-trabalho-nas-ruinas-convento-de-sao-boaventura/</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=EBXNIlRaXQM">https://www.youtube.com/watch?v=EBXNIlRaXQM</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=U82bE0Rdz24">https://www.youtube.com/watch?v=U82bE0Rdz24</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=sBae8Q2IqFc">https://www.youtube.com/watch?v=sBae8Q2IqFc</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=jH4ic0buhfg">https://www.youtube.com/watch?v=jH4ic0buhfg</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=l-1RLkXCkE4">https://www.youtube.com/watch?v=l-1RLkXCkE4</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=Cksrc4nYnTI">https://www.youtube.com/watch?v=Cksrc4nYnTI</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=aizzqhOc7Tw">https://www.youtube.com/watch?v=aizzqhOc7Tw</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=sBae8Q2IqFc">https://www.youtube.com/watch?v=sBae8Q2IqFc</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<b>Monastery of Saint Boaventura: </b><span style="font-size: 16px;">Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Itaboraí, Porto das Caixas.</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"> </span></span><span class="textexposedshow"><span style="background: white; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">The monastery
was constructed from 1670 to 1680 and was the fifth franciscan monastery in
Brazil. It became one of the most important Franciscan monasteries in the novice
formation in Brazil, in the period of 1672 to 1784. From 1786 to 1788 the
monastery was reformed, but there was no more novice formation. After 1829, the
Village of Saint Anthony of Sá suffered a series of epidemics of infectious
diseases (Macacu fevers), probably Malaria and/or Yellow Fever, with many
deaths. The village became depopulated and was progressively abandoned, and so
the Monastery. In 1841 the monastery was closed.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><span style="background: white; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Ms5Y-whjkXc/Vm2vQGClijI/AAAAAAAAPi0/AfWJWiHXKK0/s1600/0%2BItaborai%2B-%2BVista%2Bsat%25C3%25A9lite.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="392" src="https://3.bp.blogspot.com/-Ms5Y-whjkXc/Vm2vQGClijI/AAAAAAAAPi0/AfWJWiHXKK0/s640/0%2BItaborai%2B-%2BVista%2Bsat%25C3%25A9lite.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Mapa Google Earth de Itaboraí</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-sxdmk39Yfp8/Vm2vQEF5saI/AAAAAAAAPi4/-27IiTE_O28/s1600/1%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BSat%25C3%25A9lite.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="376" src="https://4.bp.blogspot.com/-sxdmk39Yfp8/Vm2vQEF5saI/AAAAAAAAPi4/-27IiTE_O28/s640/1%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BSat%25C3%25A9lite.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Mapa Google Earth. Observe que a vila ficava em uma colina e o rio passava logo atrás dela. Ao norte o ficava o convento</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-HX-O9xToQbs/Vm2vb5Gr5OI/AAAAAAAAPks/VzYQqZjTJPI/s1600/2%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BSat%25C3%25A9lite1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="374" src="https://1.bp.blogspot.com/-HX-O9xToQbs/Vm2vb5Gr5OI/AAAAAAAAPks/VzYQqZjTJPI/s640/2%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BSat%25C3%25A9lite1.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Mapa Google Earth. Vê-se as ruínas da Igreja de Santo Antônio e </span><span style="font-size: 12.8px;">do Convento</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Fe2zje84_0k/Vm2vgzzqYGI/AAAAAAAAPlc/Gn6RMorjuB8/s1600/3%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BMapa%252C%2BMajor%2BRivierre%252C%2B1838.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="632" src="https://2.bp.blogspot.com/-Fe2zje84_0k/Vm2vgzzqYGI/AAAAAAAAPlc/Gn6RMorjuB8/s640/3%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BMapa%252C%2BMajor%2BRivierre%252C%2B1838.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Mapa da vila feito pelo Major Rivierre, 1838. 1. Casa de Câmara e Cadeia; 2. Igreja Conventual de São Boaventura; 3. Igreja da Ordem</span><span style="font-size: x-small;"> <span lang="PT-BR" style="font-family: "times new roman" , serif;">3ª Terceira; 4. Convento de </span></span><span style="font-size: 12.8px;">São Boaventura; 5. Rio Macacu; 6. Igreja de Santo Antônio de Cacerebu</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-HacJp_6GNlk/Vm2vwJo_5wI/AAAAAAAAPns/r_jpCyfmhHw/s1600/4%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BModelo%2B1838.%2BCadernos%2BProarq.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="382" src="https://2.bp.blogspot.com/-HacJp_6GNlk/Vm2vwJo_5wI/AAAAAAAAPns/r_jpCyfmhHw/s640/4%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BModelo%2B1838.%2BCadernos%2BProarq.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Reconstituição da Vila de Santo Antônio de Sá. Mesma legenda do mapa anterior.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Qqg7aXKqme4/Vm2v3sl8-nI/AAAAAAAAPo8/Q0tz9-3YlAY/s1600/4a%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="328" src="https://3.bp.blogspot.com/-Qqg7aXKqme4/Vm2v3sl8-nI/AAAAAAAAPo8/Q0tz9-3YlAY/s640/4a%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reconstituição do Convento. À esquerda a Igreja da Ordem Terceira, em seguida a Igreja Conventual e à direita o convento</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-3vgEzVjrMtk/Vm2v1475QDI/AAAAAAAAPo0/A_TneHojgRg/s1600/5%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BEsbo%25C3%25A7o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="334" src="https://3.bp.blogspot.com/-3vgEzVjrMtk/Vm2v1475QDI/AAAAAAAAPo0/A_TneHojgRg/s640/5%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BEsbo%25C3%25A7o.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa em 3D do Convento</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-86xvARcfuwM/Vm2wDeFDHzI/AAAAAAAAPqE/2TFi9Qh3x9w/s1600/6%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BEsbo%25C3%25A7o1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="340" src="https://4.bp.blogspot.com/-86xvARcfuwM/Vm2wDeFDHzI/AAAAAAAAPqE/2TFi9Qh3x9w/s640/6%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BEsbo%25C3%25A7o1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Mapa em 3D do Convento em vários ângulos</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-X2TESzSlsz0/Vm2wDiJimoI/AAAAAAAAPqI/SvuLkYlrM8Q/s1600/7%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BEsbo%25C3%25A7o2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="340" src="https://2.bp.blogspot.com/-X2TESzSlsz0/Vm2wDiJimoI/AAAAAAAAPqI/SvuLkYlrM8Q/s640/7%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BEsbo%25C3%25A7o2.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Mapa em 3D do Interior do Convento em vários ângulos</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-5JI3xtQc-dw/Vm2wEFOQPUI/AAAAAAAAPqQ/xHgY29f4QAU/s1600/8%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BEsbo%25C3%25A7o3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="334" src="https://1.bp.blogspot.com/-5JI3xtQc-dw/Vm2wEFOQPUI/AAAAAAAAPqQ/xHgY29f4QAU/s640/8%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BEsbo%25C3%25A7o3.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Mapa em 3D do interior do Convento em vários ângulos</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-sjakiHn_kLQ/Vm2wEFNDguI/AAAAAAAAPqU/3tRvUbrRexI/s1600/9%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-sjakiHn_kLQ/Vm2wEFNDguI/AAAAAAAAPqU/3tRvUbrRexI/s400/9%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea9.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista aérea. Frente</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-z3weh0ZLP1c/Vm2vAm4LpWI/AAAAAAAAPic/mEegoCiyY3Y/s1600/10%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-z3weh0ZLP1c/Vm2vAm4LpWI/AAAAAAAAPic/mEegoCiyY3Y/s400/10%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista aérea. Frente e lado esquerdo</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-em0AKXN_7pQ/Vm2vLR3zwTI/AAAAAAAAPik/vq63CLinhf0/s1600/11%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://2.bp.blogspot.com/-em0AKXN_7pQ/Vm2vLR3zwTI/AAAAAAAAPik/vq63CLinhf0/s400/11%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea3.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista aérea. Frente e lado direito</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-sCRtHmpYguU/Vm2vMzpYGXI/AAAAAAAAPis/hAuFDIF8xQw/s1600/12%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://2.bp.blogspot.com/-sCRtHmpYguU/Vm2vMzpYGXI/AAAAAAAAPis/hAuFDIF8xQw/s400/12%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea4.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista aérea. Frente e lado esquerdo</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-p1WJ3NXYUFQ/Vm2vQT2ZPtI/AAAAAAAAPi8/x6MlI6GX__Y/s1600/13%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea6.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="272" src="https://2.bp.blogspot.com/-p1WJ3NXYUFQ/Vm2vQT2ZPtI/AAAAAAAAPi8/x6MlI6GX__Y/s400/13%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea6.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista aérea. Frente</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-lJEgTJOpwJ0/Vm2vRajS6tI/AAAAAAAAPjE/Z3vHa42wnis/s1600/14%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-lJEgTJOpwJ0/Vm2vRajS6tI/AAAAAAAAPjE/Z3vHa42wnis/s400/14%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista aérea. Frente e lado esquerdo</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-ap_rKMrEkm4/Vm2vRanwOvI/AAAAAAAAPjI/p646EbWwbHY/s1600/15%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="257" src="https://3.bp.blogspot.com/-ap_rKMrEkm4/Vm2vRanwOvI/AAAAAAAAPjI/p646EbWwbHY/s400/15%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Igreja da Ordem Terceira e Igreja Conventual</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-ChVdvsEjTrk/Vm2vRttinJI/AAAAAAAAPjc/SVBuqkQLHZg/s1600/15Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="270" src="https://1.bp.blogspot.com/-ChVdvsEjTrk/Vm2vRttinJI/AAAAAAAAPjc/SVBuqkQLHZg/s400/15Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente13.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente, vista da torre sineira da Igreja de Santo Antônio</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-cN3Fpw834lI/Vm2vSMXBl4I/AAAAAAAAPjY/6Jn6Q4APYaQ/s1600/16%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://3.bp.blogspot.com/-cN3Fpw834lI/Vm2vSMXBl4I/AAAAAAAAPjY/6Jn6Q4APYaQ/s400/16%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente12.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente. Observe as escavações das fundações das casas da vila</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-3T2xMn4J4m4/Vm2vSjjTgKI/AAAAAAAAPjg/71DfREfy4WA/s1600/17%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-3T2xMn4J4m4/Vm2vSjjTgKI/AAAAAAAAPjg/71DfREfy4WA/s400/17%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente6.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-2INu86XIoMo/Vm2vTIhrfAI/AAAAAAAAPjs/HOpNI31Kvkk/s1600/17a%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-2INu86XIoMo/Vm2vTIhrfAI/AAAAAAAAPjs/HOpNI31Kvkk/s400/17a%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-4bWRJdk8Mng/Vm2vTfktO8I/AAAAAAAAPjw/0iFPmX5S-uo/s1600/18%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://4.bp.blogspot.com/-4bWRJdk8Mng/Vm2vTfktO8I/AAAAAAAAPjw/0iFPmX5S-uo/s400/18%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-domt3sAlo14/Vm2vT5nzP_I/AAAAAAAAPkE/FcVDQOmLYnY/s1600/19%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente%252C%2BEdgard%2BJacintho%252C%2B1963.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://4.bp.blogspot.com/-domt3sAlo14/Vm2vT5nzP_I/AAAAAAAAPkE/FcVDQOmLYnY/s400/19%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente%252C%2BEdgard%2BJacintho%252C%2B1963.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente, </span>Edgard Jacintho, 1963</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-CRZpH5tn2lU/Vm2vV4-EvhI/AAAAAAAAPkM/sotSWM8ROZM/s1600/20%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="158" src="https://2.bp.blogspot.com/-CRZpH5tn2lU/Vm2vV4-EvhI/AAAAAAAAPkM/sotSWM8ROZM/s320/20%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente15.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente e lado esquerdo</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-dJ_PgsnXbuk/Vm2vW8ooYkI/AAAAAAAAPkU/gDRb7WnYStU/s1600/21%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-dJ_PgsnXbuk/Vm2vW8ooYkI/AAAAAAAAPkU/gDRb7WnYStU/s400/21%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente11.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-oVRCh1kiUng/Vm2vZxS1O3I/AAAAAAAAPkc/gZNCTDmxZQs/s1600/22%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://3.bp.blogspot.com/-oVRCh1kiUng/Vm2vZxS1O3I/AAAAAAAAPkc/gZNCTDmxZQs/s400/22%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente10.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-DTRi9olc7Ws/Vm2vatTsgpI/AAAAAAAAPkk/POrZbiXIFLI/s1600/23%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente%2Be%2Blado%2Besquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://3.bp.blogspot.com/-DTRi9olc7Ws/Vm2vatTsgpI/AAAAAAAAPkk/POrZbiXIFLI/s400/23%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente%2Be%2Blado%2Besquerdo.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente e lado esquerdo</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-l-gq6q7X_wQ/Vm2vfjUfPUI/AAAAAAAAPlM/ukRuuxiwIxQ/s1600/24%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente3.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="220" src="https://2.bp.blogspot.com/-l-gq6q7X_wQ/Vm2vfjUfPUI/AAAAAAAAPlM/ukRuuxiwIxQ/s400/24%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente3.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-go1KQgil2W0/Vm2vd1qzF6I/AAAAAAAAPk0/80y3yDH7juk/s1600/25%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://4.bp.blogspot.com/-go1KQgil2W0/Vm2vd1qzF6I/AAAAAAAAPk0/80y3yDH7juk/s400/25%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente8.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-OoIQThLPuJg/Vm2vef9DJmI/AAAAAAAAPk4/sTGOP8yayqk/s1600/26%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://3.bp.blogspot.com/-OoIQThLPuJg/Vm2vef9DJmI/AAAAAAAAPk4/sTGOP8yayqk/s400/26%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente9.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-6SscpauqCHo/Vm2vfavqzmI/AAAAAAAAPlE/n2kXSWKAzY8/s1600/27%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://2.bp.blogspot.com/-6SscpauqCHo/Vm2vfavqzmI/AAAAAAAAPlE/n2kXSWKAzY8/s400/27%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente14.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-bHoPOri6ckY/Vm2vf61xEhI/AAAAAAAAPlI/d-9NquOQMF4/s1600/29%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://2.bp.blogspot.com/-bHoPOri6ckY/Vm2vf61xEhI/AAAAAAAAPlI/d-9NquOQMF4/s400/29%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente5.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Igreja da Ordem Terceira e Igreja Conventual</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Q3cQ5LJAKNw/Vm2vhk48DII/AAAAAAAAPlg/C9NSRuFtxUs/s1600/30%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="237" src="https://2.bp.blogspot.com/-Q3cQ5LJAKNw/Vm2vhk48DII/AAAAAAAAPlg/C9NSRuFtxUs/s400/30%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente4.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Igreja da Ordem Terceira e Igreja Conventual</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-xuV4nba348Y/Vm2vhu2YIpI/AAAAAAAAPlk/a0VLh6FetNQ/s1600/31%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente20.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://3.bp.blogspot.com/-xuV4nba348Y/Vm2vhu2YIpI/AAAAAAAAPlk/a0VLh6FetNQ/s400/31%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente20.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Igreja da Ordem Terceira e Igreja Conventual</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-M26wfzThWJU/Vm2viANrAGI/AAAAAAAAPl0/XYBKeJleUzg/s1600/31a%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="https://4.bp.blogspot.com/-M26wfzThWJU/Vm2viANrAGI/AAAAAAAAPl0/XYBKeJleUzg/s320/31a%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente18.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Igreja Conventual e convento</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-CYSKJWITGBA/Vm2vjwU1tvI/AAAAAAAAPmE/AitzjS4GMYs/s1600/31b1%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="270" src="https://1.bp.blogspot.com/-CYSKJWITGBA/Vm2vjwU1tvI/AAAAAAAAPmE/AitzjS4GMYs/s320/31b1%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista aérea, lado esquerdo</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-c1p9GXPo8B0/Vm2vmXd7nyI/AAAAAAAAPmQ/EuarLNvsBtQ/s1600/31b2%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea5.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="277" src="https://2.bp.blogspot.com/-c1p9GXPo8B0/Vm2vmXd7nyI/AAAAAAAAPmQ/EuarLNvsBtQ/s400/31b2%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea5.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista aérea, lado esquerdo e frente</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ybgxkywjyjk/Vm2vjfHk_QI/AAAAAAAAPl8/3CVhGLMT0nM/s1600/31b%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BLado%2Besquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://4.bp.blogspot.com/-ybgxkywjyjk/Vm2vjfHk_QI/AAAAAAAAPl8/3CVhGLMT0nM/s400/31b%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BLado%2Besquerdo.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-hgNeJc3nGbc/Vm2vlxSt4VI/AAAAAAAAPmM/DVfys9uHAfU/s1600/31d%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente%2Be%2Blado%2Besquerdo1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://2.bp.blogspot.com/-hgNeJc3nGbc/Vm2vlxSt4VI/AAAAAAAAPmM/DVfys9uHAfU/s400/31d%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente%2Be%2Blado%2Besquerdo1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Cx4VkX-zhKo/Vm2vms7SUnI/AAAAAAAAPmY/GFgKSPz0m5A/s1600/32%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente17.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="272" src="https://2.bp.blogspot.com/-Cx4VkX-zhKo/Vm2vms7SUnI/AAAAAAAAPmY/GFgKSPz0m5A/s400/32%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente17.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente. Igreja da Ordem Terceira</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-cYLuSARRynA/Vm2vnPmdfGI/AAAAAAAAPmc/3wlJEltOQEY/s1600/33%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bda%2BOrdem%2B3a.%2BFrente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-cYLuSARRynA/Vm2vnPmdfGI/AAAAAAAAPmc/3wlJEltOQEY/s400/33%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bda%2BOrdem%2B3a.%2BFrente.jpg" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Igreja da Ordem Terceira</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-zmGciqEV00E/Vm2vnmEtHjI/AAAAAAAAPmo/7xJ660H5i9I/s1600/34%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-zmGciqEV00E/Vm2vnmEtHjI/AAAAAAAAPmo/7xJ660H5i9I/s400/34%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Igreja Conventual. </span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-DEXh9gw1T74/Vm2vnWOrLoI/AAAAAAAAPmk/0-N6dKxaVHY/s1600/35%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-DEXh9gw1T74/Vm2vnWOrLoI/AAAAAAAAPmk/0-N6dKxaVHY/s400/35%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Igreja Conventua</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-mvuhIffa0io/Vm2vnyf2S3I/AAAAAAAAPmw/uI03SRB0Fjc/s1600/36%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-mvuhIffa0io/Vm2vnyf2S3I/AAAAAAAAPmw/uI03SRB0Fjc/s400/36%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Igreja Conventual</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-PyA2pK6FqIM/Vm2vpcPLINI/AAAAAAAAPnE/zoM9vD-c_zw/s1600/37%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="206" src="https://1.bp.blogspot.com/-PyA2pK6FqIM/Vm2vpcPLINI/AAAAAAAAPnE/zoM9vD-c_zw/s400/37%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o1.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Igreja Conventual. Reconstituição. Detalhe</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-rjbXeQD43rw/Vm2vr7HU0VI/AAAAAAAAPnQ/MTcAF9sMBTA/s1600/38%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o2.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="202" src="https://1.bp.blogspot.com/-rjbXeQD43rw/Vm2vr7HU0VI/AAAAAAAAPnQ/MTcAF9sMBTA/s400/38%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o2.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Igreja Conventual. Reconstituição. Detalhe</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-pI9jXsfjwas/Vm2vr0-6WQI/AAAAAAAAPnM/twhUPFY7nqc/s1600/39%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente16.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="271" src="https://1.bp.blogspot.com/-pI9jXsfjwas/Vm2vr0-6WQI/AAAAAAAAPnM/twhUPFY7nqc/s400/39%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente16.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Igreja Conventual. Detalhe</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-TWceGzrfCdc/Vm2vsjUjyHI/AAAAAAAAPnU/O7DpGXrOplY/s1600/39b%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="267" src="https://3.bp.blogspot.com/-TWceGzrfCdc/Vm2vsjUjyHI/AAAAAAAAPnU/O7DpGXrOplY/s400/39b%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFrente.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Convento</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Mt7vItgizFY/Vm2vvKzIQqI/AAAAAAAAPnk/v2cR0JUDTkw/s1600/40%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFundos%2Be%2Blado%2Besquerdo.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="273" src="https://2.bp.blogspot.com/-Mt7vItgizFY/Vm2vvKzIQqI/AAAAAAAAPnk/v2cR0JUDTkw/s400/40%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFundos%2Be%2Blado%2Besquerdo.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista aérea. Fundos</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-JEuhFFKNFMY/Vm2vwWTuqCI/AAAAAAAAPnw/YyXA6J8ebNU/s1600/41%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea7.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="273" src="https://2.bp.blogspot.com/-JEuhFFKNFMY/Vm2vwWTuqCI/AAAAAAAAPnw/YyXA6J8ebNU/s400/41%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea7.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista aérea. Lado direito</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-xP2NX97qCSY/Vm2vxA4LtlI/AAAAAAAAPn8/sCvhrJNbA_4/s1600/42%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea8.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="271" src="https://3.bp.blogspot.com/-xP2NX97qCSY/Vm2vxA4LtlI/AAAAAAAAPn8/sCvhrJNbA_4/s400/42%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea8.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista aérea. Lado direito e fundos</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-QMKBM-fUCq4/Vm2vxSt4k4I/AAAAAAAAPoA/wYxV2ZflfkY/s1600/43%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://4.bp.blogspot.com/-QMKBM-fUCq4/Vm2vxSt4k4I/AAAAAAAAPoA/wYxV2ZflfkY/s400/43%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista aérea. Fundos. No topo da foto à esquerda, a torre sineira da Igreja de<br /> Santo Antônio</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-8Y17qF3kPCU/Vm2vxXmsoCI/AAAAAAAAPoE/B0Q9VJqZc-A/s1600/44%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-8Y17qF3kPCU/Vm2vxXmsoCI/AAAAAAAAPoE/B0Q9VJqZc-A/s400/44%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea10.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista aérea. Fundos.Mais acima, a torre sineira da Igreja de </span><span style="font-size: 12.8px;"> Santo Antônio</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-sibmnzMpClc/Vm2vx-xMmjI/AAAAAAAAPoM/S7aatiwYlcw/s1600/45%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bda%2BOrdem%2B3a.%2BFundos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://2.bp.blogspot.com/-sibmnzMpClc/Vm2vx-xMmjI/AAAAAAAAPoM/S7aatiwYlcw/s320/45%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bda%2BOrdem%2B3a.%2BFundos.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fundos. Arco Cruzeiro da Igreja da Ordem Terceira</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-vHxJsKuTArk/Vm2vyQjSDAI/AAAAAAAAPoY/LzTi3YBG3_Y/s1600/46%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bda%2BOrdem%2B3a.%2BFundos1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://2.bp.blogspot.com/-vHxJsKuTArk/Vm2vyQjSDAI/AAAAAAAAPoY/LzTi3YBG3_Y/s320/46%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bda%2BOrdem%2B3a.%2BFundos1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Fundos. Arco Cruzeiro da Igreja da Ordem Terceira</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-8LuWDSwnfVI/Vm2vzQxpasI/AAAAAAAAPok/hj6JeoM4yuo/s1600/47%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFundos.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="158" src="https://2.bp.blogspot.com/-8LuWDSwnfVI/Vm2vzQxpasI/AAAAAAAAPok/hj6JeoM4yuo/s1600/47%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFundos.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fundos do Convento</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-6nP-eXxmMZ8/Vm2vzm80T2I/AAAAAAAAPoo/nvSyE_OhO-Q/s1600/48%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFundos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://4.bp.blogspot.com/-6nP-eXxmMZ8/Vm2vzm80T2I/AAAAAAAAPoo/nvSyE_OhO-Q/s400/48%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFundos.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Fundos do Convento</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-AbXUrRzzsZI/Vm2v5NeI0cI/AAAAAAAAPpM/fNmLa3yhlTM/s1600/49%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFundos1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="362" src="https://3.bp.blogspot.com/-AbXUrRzzsZI/Vm2v5NeI0cI/AAAAAAAAPpM/fNmLa3yhlTM/s400/49%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BFundos1.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-ejZEN6uzb_0/Vm2v382-VHI/AAAAAAAAPpA/CEaeCSJ3__A/s1600/50%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://2.bp.blogspot.com/-ejZEN6uzb_0/Vm2v382-VHI/AAAAAAAAPpA/CEaeCSJ3__A/s320/50%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-IigL8JGZN0Q/Vm2v8PmWkXI/AAAAAAAAPpU/uMwns1g4QA8/s1600/51%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior8.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="214" src="https://3.bp.blogspot.com/-IigL8JGZN0Q/Vm2v8PmWkXI/AAAAAAAAPpU/uMwns1g4QA8/s320/51%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior8.PNG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Fundos do Convento</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-xMj0S1gioQc/Vm2v8dGcqrI/AAAAAAAAPpY/6tzYZGq4WsY/s1600/52%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior9.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="270" src="https://4.bp.blogspot.com/-xMj0S1gioQc/Vm2v8dGcqrI/AAAAAAAAPpY/6tzYZGq4WsY/s400/52%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior9.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Fundos do Convento</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-b-jgOsr2tcA/Vm2v9XWCRxI/AAAAAAAAPpk/4Sx1WdwrAbk/s1600/53%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior10.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="270" src="https://1.bp.blogspot.com/-b-jgOsr2tcA/Vm2v9XWCRxI/AAAAAAAAPpk/4Sx1WdwrAbk/s400/53%2BItaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior10.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Fundos do Convento</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-OvUko1_-BfQ/Vm2wBIv3eHI/AAAAAAAAPpo/2-oWO298ojE/s1600/54.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="269" src="https://4.bp.blogspot.com/-OvUko1_-BfQ/Vm2wBIv3eHI/AAAAAAAAPpo/2-oWO298ojE/s400/54.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Fundos do Convento</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-YaULNgCSVi0/Vm2wBcwrmbI/AAAAAAAAPps/5Pa14MiRm5Q/s1600/55.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="271" src="https://3.bp.blogspot.com/-YaULNgCSVi0/Vm2wBcwrmbI/AAAAAAAAPps/5Pa14MiRm5Q/s400/55.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Fundos do Convento</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-ppYEdS3DEVg/Vm2wB1ubR8I/AAAAAAAAPp0/7WXII5t9Ypk/s1600/56.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="273" src="https://1.bp.blogspot.com/-ppYEdS3DEVg/Vm2wB1ubR8I/AAAAAAAAPp0/7WXII5t9Ypk/s400/56.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Fundos do Convento</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-g_AKlM6UK04/Vm2wDDXn5eI/AAAAAAAAPqA/bNlBnR2EG0I/s1600/57.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="267" src="https://2.bp.blogspot.com/-g_AKlM6UK04/Vm2wDDXn5eI/AAAAAAAAPqA/bNlBnR2EG0I/s400/57.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Fundos do Convento</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Gl5lZu4Npx8/Vm2wInHTlpI/AAAAAAAAPq4/OyvDyqkL2Oc/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="203" src="https://4.bp.blogspot.com/-Gl5lZu4Npx8/Vm2wInHTlpI/AAAAAAAAPq4/OyvDyqkL2Oc/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o1.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Igreja Conventual. Interior. <span style="font-size: 12.8px;">Reconstituição. Arco Cruzeiro e Capela-mor</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-sKtWqr43F5s/Vm2wHCS5MCI/AAAAAAAAPqw/ZxocZz-42rM/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o2.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="201" src="https://3.bp.blogspot.com/-sKtWqr43F5s/Vm2wHCS5MCI/AAAAAAAAPqw/ZxocZz-42rM/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o2.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Igreja Conventual. Interior. </span><span style="font-size: 12.8px;">Reconstituição. Arco Cruzeiro lado direito e <br />Capela-mor</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-hu0qDL2jZxM/Vm2wJpLuOtI/AAAAAAAAPrA/BzZtvCCtN90/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o4.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="206" src="https://4.bp.blogspot.com/-hu0qDL2jZxM/Vm2wJpLuOtI/AAAAAAAAPrA/BzZtvCCtN90/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o4.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Igreja Conventual. Interior. </span><span style="font-size: 12.8px;">Reconstituição. Arco Cruzeiro e Capela-mor</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-VZZd46pG9Ag/Vm2wLBGcHAI/AAAAAAAAPrI/ulMlVdUUglM/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o5.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="203" src="https://2.bp.blogspot.com/-VZZd46pG9Ag/Vm2wLBGcHAI/AAAAAAAAPrI/ulMlVdUUglM/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o5.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Igreja Conventual. Interior. </span><span style="font-size: 12.8px;">Reconstituição. Capela-mor</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-eAqo2fto2lo/Vm2wMA42hII/AAAAAAAAPrQ/0i4L3uj1CJ8/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o6.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="206" src="https://4.bp.blogspot.com/-eAqo2fto2lo/Vm2wMA42hII/AAAAAAAAPrQ/0i4L3uj1CJ8/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o6.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Igreja Conventual. Interior. </span><span style="font-size: 12.8px;">Reconstituição. Nave, Arco Cruzeiro e Capela-mor</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-IFn5WnajK60/Vm2wEy8S7OI/AAAAAAAAPqo/nDcPW1I8IHo/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="205" src="https://3.bp.blogspot.com/-IFn5WnajK60/Vm2wEy8S7OI/AAAAAAAAPqo/nDcPW1I8IHo/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Igreja Conventual. Interior. </span><span style="font-size: 12.8px;">Reconstituição. </span><span style="font-size: 12.8px;">Nave, Arco Cruzeiro e Capela-mor</span><span style="font-size: 12.8px;"><br /></span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-xKABWilg-U0/Vm2wNPGukPI/AAAAAAAAPrY/hCniepthpE8/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o8.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="201" src="https://2.bp.blogspot.com/-xKABWilg-U0/Vm2wNPGukPI/AAAAAAAAPrY/hCniepthpE8/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o8.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Igreja Conventual. Interior. </span><span style="font-size: 12.8px;">Reconstituição. Nave. Coro</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Jm--SpgUfno/Vm2wOawzDwI/AAAAAAAAPrs/gPYQdtO_UpI/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BSacristia.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="281" src="https://2.bp.blogspot.com/-Jm--SpgUfno/Vm2wOawzDwI/AAAAAAAAPrs/gPYQdtO_UpI/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BSacristia.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Igreja Conventual. Interior. </span><span style="font-size: 12.8px;">Reconstituição. </span><span style="font-size: 12.8px;">Sacristia</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-yaJb-Ts42Hs/Vm2wNunJPAI/AAAAAAAAPrc/W2orV5vSgrQ/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o9.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="232" src="https://4.bp.blogspot.com/-yaJb-Ts42Hs/Vm2wNunJPAI/AAAAAAAAPrc/W2orV5vSgrQ/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BInterior.%2BReconstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o9.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Convento. Interior. </span><span style="font-size: 12.8px;">Reconstituição. Claustro</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<span class="textexposedshow"><span style="background: white; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"><br /></span></span></div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-40894724390479910582015-12-13T07:04:00.004-08:002016-08-30T13:09:11.085-07:00<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="background-color: transparent;"><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: ITABORAÍ:</span></span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT-BR"><span style="font-size: large;">Igreja de Santo Antônio de Cacerebu - </span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT-BR"><span style="font-size: large;">Church of Saint Anthony of Cacerebu</span></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="text-align: center;"><span style="background-color: transparent;"><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">1 – Localização: <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Município de Itaboraí,<b> </b>2º. Distrito. Porto das Caixas (-22°39'28.11"S;
42°53'24.97"O)<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">2 – Histórico:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"> <span style="letter-spacing: -.2pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: .05pt; margin-right: 2.4pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">A primitiva ermida foi fundada cerca de
1612, por Manoel Fernandes Ozouro, senhor daquelas terras por compra ao
Jesuítas, com autoridade do prelado Mateus da Costa Aborim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“Sendo
o territorio desta Freguesia pertencente ao da Candelária desta cidade, e <span style="letter-spacing: -.05pt;">dela notavelmente distante para serem socorridos
com o Pasto Espiritual os Fiéis, que o </span>povoaram, e exerciam cada dia em
número; foi da indispensável vigilância do Revmo. Administrador da Jurisdição
Eclesiástica, que regia esta Capitania de S. Sebastião do Rio de Janeiro, o
usar da Jurisdição, que o Concílio Tridentino na Sessão. 21º Capítulo <span style="letter-spacing: -.1pt;">4º concede aos Senhores Bispos, e áqueles
Prelados, que ocupam seus lugares. </span>Havia então, pelos anos de 1.612,
neste lugar uma pequena Ermida do termo de S. Antonio, que tinha sido fundada
por Manoel Fernandes Ozouro, Senhor d´aquelas <span style="letter-spacing: -.1pt;">terras,
por compra feita aos Padres da Companhia de Jesus; cujas terras eram anexadas á
</span><span style="letter-spacing: -.05pt;">Fazenda dos mesmos situada no lugar
da Papocaia, distante 3 leguas </span></span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;">[20km] <i>desta Matriz, Vila, </i></span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">e hoje pertencente á
Freguesia da SSma. Trindade. </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">[...] </span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Do dito Miguel de Moira passou a Sesmaria
aos Padres da <span style="letter-spacing: .1pt;">Companhia de Jesus, por doação
em Escritura de 18 de outubro do dito ano de 1.571; e </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">persuadidos estes que não podiam possuir terras,
sem que S. Mag. houvesse de permitir-</span><span style="letter-spacing: .1pt;">lhe
esta faculdade; obtiveram do Sr. Rei. D. Sebastião a confirmação da mesma </span>Sesmaria,
em Carta sua de doação passada em Lisboa aos 6/12/1.571. Feitos Senhores destas
terras, passaram a dividi-las, e fazer vendas á diversas pessoas: entre essas
foi <span style="letter-spacing: -.1pt;">uma o dito Manoel Fernandes Ozouro, que
primeiro comprou 350 braças, e dentro delas </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">fez a Ermida de S. Antonio, para cuja sustentação as hipotecou todas no
ano de 1.612 </span></span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;">[...]</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">” (Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“</span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">[...] <i>o dito
Moura, doou-a aos Padres Jesuitas por Escritura de 18 de Outubro de 1571; e os
novos proprietários naõ se descuidaram de confirma-la por El-Rei D. Sebastião,
em Carta lavrada á 6 de Dezembro do mesmo anno. Parte das terras declaradas
vendeu o Collegio a Manoel Fernandes Ozouro, que, com permissão do Prelado
Aborim , fundou uma Capella em sitio entre os Rios Cassarébu , e Aquápehy-Assu
, dedicando-a à Santo Antonio no anno de 1612 , e hypothecando-lhe trezentas e
cincoenta braças de terra para sua subsistência.” </i>(Araújo, 1820, vol. 2,
pg. 184)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">A capela foi doada em 1624 para
ser transformada em cura, mas, provavelmente, esta só se tornou capela curada
em 1640.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">“Para aquela fundação havia </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">precedido a autoridade do Rmo. Administrador Mateos da
Costa Aborim; e para a </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">subsistência da mesma
Ermida hipotecou-a seu fundador todas as terras, que alí possuia, </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">e
eram 350 braças</span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"> [700m]<i>. Por este mesmo Administrador foi depois
resolvido, e assentado <span style="letter-spacing: .05pt;">criar a Ermida em
Cura: e por esta causa, em Escritura de 11/8/1.628, doou aquele </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">fundador, e Senhor, a Ermida, com todo o seu
recebimento que tinha defronte da Igreja, </span>e Adro, que fôsse necessário
para traz, ornamentos, alfaias digo, Imagens, e todas as suas alfaias e todos
os seus trastes para aquele efeito: outrossim dotou, deu, e largou <span style="letter-spacing: .05pt;">mais 100 braças </span></i><span style="letter-spacing: .05pt;">[220m] <i>em quadra de traz da mesma
Igreja, para nelas fazer suas casas; e assento o vigário, que o Prelado
posesse, ficando por esta doação desobrigado da </i></span><i>hipoteca feita á Ermida. Se com esta doação foi logo criada em Cura a
dita Ermida, <span style="letter-spacing: -.1pt;">ignora-se: mas parece certo,
que não: por que não consta, que ali se fizessem atos alguns </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">paroquianos, como Curada, senão do ano de 1.640
por diante, principalmente batismos; </span><span style="letter-spacing: .15pt;">e
também, nessa circunstância não requeria o Povo / pela falta que sentia da </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">administração do pasto espiritual / que se criasse
alí uma Freguesia. </span></i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[...] </span><i>Manoel Fernandes Ozouro dotou, deu e largou
mais 100 braças de terras em quadra, de tráz da mesma Ermida, para nelas fazer
suas casas e <span style="letter-spacing: -.1pt;">assento o Vigário, que o
Prelado posesse nesta Igreja, criando-se ela em Cura. </span></i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[...]</span><i><span style="letter-spacing: -.05pt;"> e </span>havendo depois maior porção delas em
compra no ano de 1.614, quando se tratou de <span style="letter-spacing: .05pt;">fazer
criar-se a Cura, ou Freguesia na mesma Ermida, por Escritura de 11/8/1.624
eximindo-se da hipoteca geral, doou / além das 50 braças em quadra na frente da
</span>Ermida, para a Igreja e Fabrica / 100 braças em quadra por trás da
Igreja, para nelas <span style="letter-spacing: -.1pt;">fazer suas casas, e
assento, o Vigário, que o Prelado puzesse nesta Igreja. </span><span style="letter-spacing: .05pt;">Desta doação, por dilatados anos viveram
ignorantes os Párocos da mesma </span>Igreja, por que nenhum documento se podia
encontrar, por onde ela constasse, nem no <span style="letter-spacing: .1pt;">Cartorio
da Câmara, nem nos Livros da Matriz; e nem memoria alguma havia </span>depositada
entre os antigos manuscritos. Por esta causa, tanto das 50 braças da Igreja,
como das 100 dos Pároco estavam Senhoras á Câmara da Vila, e a Irmandade de
Santo <span style="letter-spacing: .05pt;">Antonio, a quem o mesmo dito Ozouro
também havia feito doação de 100 braças, </span><span style="letter-spacing: .1pt;">imediatas aquelas: e ambas estas corporações tem colaborado até o
presente os </span><span style="letter-spacing: .05pt;">arrendamentos das mesmas
terras; a Câmara, sem termo algum; e a Irmandade por mistura que fizeram das
que lhe pertenciam, com as da Igreja; por entre ambas se </span><span style="letter-spacing: .1pt;">dividirem, e não haverem posto balizas, por onde se
conhece o rumo, ou termo </span><span style="letter-spacing: -.4pt;">dividente. </span></i><span style="letter-spacing: .1pt;">” (Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“Por utilidade espiritual do Povo residente no districto de Macacu ,
resolveu o mesmo Prelado criar alli um Curato ; e concorrendo para esse fim a
boa vontade do fundador , e de sua mulher Izabel Martins , por ambos foi doada
a Ermida com todo Adro em frente , cem braças de terra em quadra detrás da
mesma , e alfaias que a ornavam , e serviam ao seu uso , em Escritura de 11 de
Agosto de 1624.” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1820, vol. 2, pg. 185-186)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;"> Em 30 de dezembro de
1644 é criada a Freguesia de Santo Antônio do Cacerebu, por desmembramento da
Freguesia da Candelária, por </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Don
Antônio de Marins Loureiro<i>, </i><span style="letter-spacing: .1pt;">sendo confirmada por Don João IV em 10 de fevereiro
de 1647.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">“Autorizado d´aquela Jurisdição dita, e atento ás
súplicas do Povo deste territorio, </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">houve por bem o Revmo.
Administrador Dr. Antonio de Marins Loureiro desmembrar aquela parte de
terreno, denominado Casarebú, da Freguesia da Candelária e criar nêle <span style="letter-spacing: -.1pt;">uma nova Paroquia aos 30 dias do mês de dezembro
do ano de 1.644. com o termo de S. </span>Antonio de Casarebú; cuja
desmembração foi depois confirmada pela Magestade do <span style="letter-spacing: .05pt;">Senhor D. João 4º em seu Alvará de 10 de fev. de 1.647, pelo qual mandou
que o Pároco desta Freguesia venceria a mesma côngrua, que estava concedida aos
mais </span><span style="letter-spacing: -.2pt;">Párocos das Freguesias Coladas.</span></span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">” (Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“Subsistiu Curada , atéque o Prelado António de Marins Loureiro
deliberou eleva-la em Parochia : e precedendo para isso as notificaçoens
precisas aos Párocos Manoel da Nóbrega , da Freguezia de S. Sebastião , e Joaõ
Manoel de Mello , da Freguezia de N. Senhora da Candellaria (cujos territórios
se haviam de dividir, para se criarem outras Parochias), aos 30 de Dezembro de
1644 pôz em pratica o projecto interinamente , em quanto requeria o Conselho ,
e Consenso Régio , sem o qual naõ podia subsistir a nova Parochia , à pesar da
autoridade do Concilio de Trento Sess. 21 Cap. 4 : e por Alvará de 10 de
Fevereiro de 1647 foi Confirmada a sua erecção.” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1820,
vol. 2, pg. 186)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1.0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Em 1697 a
igreja é reerguida em pedra e cal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“A pouca aptidão da Ermida ao congresso dos Parochianos moveu o Povo à
levanta-la de novo com paredes de pedra e cal em espaço curto , para que
concorreu a Fazenda Real, determinando pela Ordem de 5 de Dezembro de 1697 o
pagamento da metade da importância da despeza da obra , e que os freguezes
concorressem com outra metade.” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1820, vol. 2, pg. 189)</span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;">Em 1704 o Padre Luiz Gago
Machado deu maior comprimento e altura às paredes da igreja e iniciou a torre. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“Pelos
anos de 1.704, em que era Vigário o Luiz Gago Maxado e foi visitada esta
Paroquia pelo Ilmo. Sr. Bispo D. Francisco de S. Jerônimo, deu-se maior <span style="letter-spacing: .05pt;">comprimento á esta Igreja, e altura ás suas
paredes: </span></span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;">[...]</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">” (Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“O Vigário Luiz Gago Machado deu-lhe
mais comprimento , e altura , correndo o anno de 1704, e principiou afundar a
torre , </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">[...]”<i> </i>(Araújo,
1820, vol. 2, pg. 189)</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Em 1710 a comarca da vila de Santo Antônio de Sá pediu
ao rei os ornamentos das quatro cores, de que necessitava para se fazerem os
Ofícios Divinos.<span style="letter-spacing: -.05pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;">“É bem de ver que o espaço do terreno, em que foi
fundada aquela Ermida, devia </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">ser muito curto para receber em sí o Povo,
depois de erguida a Paroquia; e por esse <span style="letter-spacing: .05pt;">motivo
foi preciso acrescentar-se, ou fazer-se nova Igreja, á custa do mesmo Povo, </span>como
fez certo á S. Magestade a Comarca desta Vila por Carta de 2/4/1.710 </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">[...]<i>
em que lhe pediu os ornamentos das quatro cores, de que necessitava para se
fazerem com decência os Ofícios Divinos. os ornamentos das quatro cores, de que
necessitava para se fazerem com decência os Ofícios Divinos.</i><span style="letter-spacing: .1pt;">” (Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1.0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">Em 1729 o padre </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Miguel
Antônio Ascoly rebocou a igreja.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“[...]
<i>a torre , que seu Successor Miguel
António Ascoly pretendeu acabar , supplicando à El-Rei uma contribuição pela
Fazenda Real ; mas indeferindo-lhe á rogativa a Provisão de 13 de Maio de 1729,
em que foi declarada a nenhuma obrigação de concorrer a Fazenda Real para essa
obra , e só para as das Capellas Mores das Igrejas das Conquistas , mandou à
penas rebocar a Igreja à custa da mesma Fazenda </i>[...]” (Araújo, 1820, vol.
2, pg. 189-190)</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;">O padre </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Antonio Vaz Pereira<span style="letter-spacing: -.05pt;">
(ca. 1745) dourou o retábulo da Capela-mor.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">“[...] <i>á custa / na maior parte / do R. </i></span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Vigário
Antonio Vaz Pereira foi doirado o retabulo da Capela Mór, e se fizeram outras <span style="letter-spacing: -.05pt;">mais obras, que importaram em 4$ e tantos
cruzados: </span></span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">[...]” </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Em 1768 foram novamente levantadas as paredes, fez-se
novo frontispício, o teto ficou forrado, e se dividiram as Sepulturas com os
meios fios de <span style="letter-spacing: -.05pt;">pedras lavradas.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;">“[...] <i>no ano de 1.768, sendo o Vigário </i></span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">o R. José Pereira Távora, </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;">[...] </span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">novamente
foram levantadas as mesmas paredes, e fez-se novo frontespício; o této ficou
forrado, e se dividiram as Sepulturas com os meios fios de <span style="letter-spacing: -.05pt;">pedras lavradas.</span></span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">” (Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“Parecendo ao Vigário Jozé Pereira Bravo mal architectada a obra da
Igreja , ou porque as paredes precisassem de maior altura, ou por motivo do
novo frontispicio , levantou-as no anno de 1768, e reedificou o Templo com
trabalhos novos: </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">[...]” (Araújo, 1820, vol. 2, pg. 190)</span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;">O padre Manoel José da Silva
(1787-1793), </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">reformou toda a Capela-mor, fazendo-a mais alta, e funda, forrou de novo
o teto, </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">fez três Altares
laterais, e fundou uma torre.<span style="letter-spacing: -.05pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;">“Sucedendo na Paroquia o R. Manoel José da Silva, com
igual zêlo, que </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">aquele, reformou toda
a Capela Mór, fazendo-a mais alta, e funda, forrou de novo o této, </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">fez
três Altares laterais, e fundou uma torre, que agora se ia acabar á sua custa,
depois do seu falecimento.</span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">” (Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“[...]
<i>seu successor Manoel José da Silva
continuando a reforma-lo, deu mais espaço à Capella Mór , dilatando-lhe o fundo
, e proporcionadamente a altura.</i>” (Araújo, 1820, vol. 2, pg. 190)</span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Entre 1793 e 1796, o Padre <span style="letter-spacing: .05pt;">Francisco Ferreira de Azevedo, </span><span style="letter-spacing: .1pt;">achando
arruinado quase todo o madeiramento da Igreja, e aberto o frontispício todo,
desde o seu cume até a soleira da porta principal, que se via </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">arrebentada,</span> fez meter novo madeiramento, e
acautelar as ruínas, reparando também a abertura da parede em todo o
frontispício, da verga, e soleira, da porta principal, que <span style="letter-spacing: .05pt;">por causa da obra da torre firmada em alicerce
mais profundo, que o da Igreja, e </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">sobreposta
uma das suas paredes à de um lado da Igreja, fez puxar por esta, e rebentá-la </span><span style="letter-spacing: -.2pt;">sobre a Porta Principal. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“O
presente e atual Pároco, em nada inferior ao zelo, e atividade <span style="letter-spacing: .1pt;">d´aqueles achando arruinado quase todo o madeiramento
da Igreja, e aberto o frontespício todo, d´esde o seu cume até á soleira da
porta principal, que se via </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">arrebentada;
não omitiu reparála digo, repará-la, logo que se fez cargo da Igreja; por que </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">metendo os ombros áquela obra bastante árdua, e
que puchava digo, puxava por notável </span>despesa, ao mesmo tempo, que para
ela só possuia a módica quantia de 4$480Rs.; fez meter novo madeiramento, e
acautelar as ruínas, que prometia, reparando também a abertura da parede em
todo o frontespício, da verga, e soleira, da porta principal, que <span style="letter-spacing: .05pt;">por causa da obra da torre firmada em alicérce
mais profundo, que o da Igreja, e </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">sobreposta
uma das suas paredes á de um lado da Igreja, fez puxar por esta, e rebentá-la </span><span style="letter-spacing: -.2pt;">sobre a Porta Principal.</span></span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;"> [...] </span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">O R. Francisco Ferreira de Azevedo </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">desde o dia 6/10/1.793. </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">[...] </span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">Por que,
achando o frontespício da mesma Igreja rachado desde a soleira da porta </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;">principal até o cume da parede, e o madeiramento do seu
Corpo igualmente arruinada, e </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">com perigo notável / pois que nas Simalhas
já descançava todo ele / cheio de louvável <span style="letter-spacing: -.05pt;">resolução,
muito superior as suas forças, e as da Fabrica, meteu-os ombros á reforma de </span>todo
o material; e ajudado pelos seus Fregueses, teve a felicidade de a concluir, e
pô-la em maior perfeição, muito principalmente a entrada até o plumo do côro,
mudando a <span style="letter-spacing: -.05pt;">sua antiga forma, e a casa do
Batistério, que a conserva com muito asseio.” </span></span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“O Vigário Francisco Ferreira de
Azevedo , zeloso da perfeição , e aceio da sua Igreja , além de outras obras ,
reformou-lhe o madeiramento, e o frontispicio , que havia rachado com a
construcçaõ da torre annexa.” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1820, vol. 2, pg. 190)</span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1.0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;"> As
obras foram feitas pelo povo sem ajuda do rei:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“Não
consta, que S.M. haja feito consignação alguma em benefício desta Igreja; <span style="letter-spacing: .05pt;">porque o povo é que a fundou, como já mostrei
supra, depois que para cômodo do </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">mesmo
Povo foi preciso estender-se a 1ª Ermida, onde se criou a Paroquia: e não
consta </span>também, que em resulta do requerimento, que lhe fez a Câmara,
para se lhe darem os <span style="letter-spacing: .05pt;">precisos ornamentos,
eles fôssem dados.</span></span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">” (Araújo, 1794)</span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"> </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">A igreja tinha sido construída em um lugar
elevado, com frente para sudoeste e media de comprimento total 28m e de largura
na nave 8m.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;">“Vê-se fundada a dita Igreja em lugar elevado, e com a
sua frente, ou perspectiva para o rumo do SW, tendo de cumprimento desde a
porta principal até o Arco Cruzeiro, </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">86 palmos</span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"> [19m]<i>;
e de largura 37 </i>[8m]<i>: do Arco dito
até o retabulo da Capela Mór, 41 palmos </i>[9m] <i>de <span style="letter-spacing: .05pt;">comprimento: e 25 de largura </span></i><span style="letter-spacing: .05pt;">[5,5m]<i>: do
retabulo dito até o fundo para o Consistorio, 27 </i></span><i><span style="letter-spacing: -.15pt;">palmos </span></i><span style="letter-spacing: -.15pt;">[6m]<i> de
comprimento com a largura dita.” </i></span><span style="letter-spacing: .1pt;">(Araújo,
1794)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“”O comprimento d'esta Matriz he de
oitenta e seis palmos , desde a porta principal , até o arco cruzeiro, e
largura de trinta e sete ; do arco , ao fundo da Capella , conta sessenta e
oito palmos de comprido </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">[15m]<i>, e vinte e cinco de largo.” </i>(Araújo, 1820, vol. 2, pg. 190-191)</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 2.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;"> Tinha
4 altares: 1º Altar-mor com retábulo dourado, Sacrário e imagem de Santo
Antônio; 2º (Esquerda): Altar do Espírito Santo, com imagens </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">de Nossa Senhora da Boa Morte, de Nossa
Senhora do Terço, de São Francisco, e de São Domingos; <span style="letter-spacing: -.1pt;">3º (</span><span style="letter-spacing: .05pt;">Esquerda): de </span>Nossa
Senhora<span style="letter-spacing: -.1pt;"> das Dores; 4º (Direita):</span> do Senhor
dos Passos. No lado direito, em frente ao altar de Nossa Senhora das Dores, se
planejava fazer um altar para Nossa Senhora do <span style="letter-spacing: -.45pt;">Rosário.</span><span style="letter-spacing: .05pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">“Tem 4 Altares. No 1º; que é o Maior, está o Sacrario, e
a Imagem do Sto. </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Padroeiro: o seu retabulo é todo doirado,
mas antiga a sua talha. No 2º / da parte do Evangelho / dedicado ao Espírito
Santo, acham-se também as Imagens da Sra. da Boa Morte, do Terço, de S.
Francisco, e S. Domingos; e está bem preparado, com retabulo <span style="letter-spacing: -.1pt;">novo. No 3º do mesmo lado, a Imagem de N. Sra. das
Dores. No 4º da parte da Epístola, </span>a Imagem do Senhor dos Passos: e
todos eles em termos asseados. Desta mesma parte em frente ao da Senhora das
Dores se diligencía fazer, ou concluir outro para a Sra. do <span style="letter-spacing: -.45pt;">Rosário.</span><span style="letter-spacing: -.15pt;">”
</span></span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">(Araújo,
1794)</span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.45pt;"> <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 2.3pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">“</span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Ornam
o interior do Templo quatro Altares , com o Maior , onde se collocou o Sacrário
, que perpetuamente conserva em si o Santissimo Sacramento.” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Araújo,
1820, vol. 2, pg. 191)</span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 2.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;">O sacrário era novo e
a pia batismal era de pedra e se situava num bom batistério.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">“O Sacrario que é feito de novo, e todo doirado,
conservava-se com asseio, e decência: a Píxide de prata doirada, estava
perfeita; e os dois Relicários, que tem, </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">igualmente em termos. A Pia
Batismal, que é de pedra, e grande, estava sã: a casa do Batistério, renovada
por este Pároco, e a mais asseada que achei, conserva-se segundo <span style="letter-spacing: .05pt;">as determinações da Constituição e Pastoraes do
Bispado. As Ambulas dos Santos </span>Oleos são de estanho, e antigas; mais
tratadas com o devido asseio, que é o de seda d´oiro com as cores encarnada, e
branca, tem sofrido muito uso. O que há de Alfaias, <span style="letter-spacing: -.15pt;">consta do Inventário á fl. 239vª.” </span></span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">(Araújo, 1794)</span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 217.5pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.2pt;">Havia nesta Matriz 4
Irmandades:</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“1ª
- de Santo Antonio, que teve Compromisso no princípio da sua fundação, e <span style="letter-spacing: -.1pt;">não existe: depois dêsse foi feito outro, que
sendo mandado para Lisboa á confirmar por S. Magtde., até agora não voltou, nem
há quem o procura. Por isso considera-se sem ele: </span>e nestes termos, não
podendo eu conhecer a sua antiguidade, á juizo ter sido eréta pelo <span style="letter-spacing: -.1pt;">Revmo. Administrador Dr. Antonio de Marins
Loureiro, que foi como disse, quem criou esta Freguesia, pelos anos de 1.644;
ou pelo seu antecessor o Rmo. Dr. Mateos da Costa </span>Aborim, que pelos anos
de 1.612 facultou á ereção da Ermida, e no de 1.624 aceitou a <span style="letter-spacing: .05pt;">doação de que consta a Escritura referida á
princípio. Á esta Irmandade foi feito o </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">patrimonio pelo mesmo Manoel Fernandes Ozouro, Senhor, como já disse,
destas terras, </span><span style="letter-spacing: .05pt;">e fundador da Ermida,
na doação ou legado de 100 braças de terras, que cada uma </span>compreende,
pagam o foro competente, posto que limitado </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">[...]<i><span style="letter-spacing: .05pt;"> Á </span>Administração dos reditos deste
patrimonio tem sido infeliz, ou porque tenha havido molesa na cobrança deles,
ou porque na aplicação devida, seja haja feito algum desvio: <span style="letter-spacing: -.05pt;">o certo é; que ela nada tem do que necessita para
as suas economias, a satisfação do que </span><span style="letter-spacing: -.7pt;">deve.
</span><span style="letter-spacing: -.05pt;">2ª - do SSmo. Esta, com a mais
necessária nas Matrizes, foi ereta por autoridade </span>do Rvmo. Administrador
da Jurisdição Eclesiástica o Dr. Antonio de Marins Loureiro, confirmando o seu
Compromisso aos 22/1/1.656, por Provisão, que para esse efeito mandou passar, á
instâncias do R. Vigário, que então era, Bartolomeu Simões Pereira. Em Visita de
6/7/1.704, foi confirmada de novo áquele Compromisso pelo Ilmo. Sr. Bispo D. Francisco
de S. Jeronimo, com exceção somente dos Capítulos 1º e 13º; </i>[...]<i>. É este Compromisso, que aparece: mas é
certo, que por ordem do Exmo. Sr. Bispo. D. Fr. Antonio do Desterro em sua
Visita de 1.754, fêz <span style="letter-spacing: -.05pt;">esta Irmandade novo
Compromisso; o qual por ordem de S.M. foi remetido para Lisboa </span>a
confirmar-se, e lá existe desde o ano de 1.765 sem esperança de tornar, por
incuria e <span style="letter-spacing: -.2pt;">indolência dos Irmãos da mesma. </span>3ª
- da Senhora do Rosario, e S. Benedicto, que se compõe dos homens pretos. Foi
eréta por autoridade do Ilmo. Sr. Bispo D. Fr. Antonio de Guadalupe em Provisão
<span style="letter-spacing: .05pt;">de 24/11/1.736; e o seu Compromisso foi
aprovado em Provisão do mesmo Senhor datada aos 23/12/1.738, foi confirmado
pela Mesa da Consciência em Provisão de </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">30/12/ digo, de maio de 1.769. A princípio foram separadas estas duas
Irmandades; hoje </span><span style="letter-spacing: -.2pt;">estão unidos n´uma
só. </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">4ª - da Senhora da Boa Morte,
que se compõe de homens pardos. </span></i>[...]<i><span style="letter-spacing: -.2pt;">.</span><span style="letter-spacing: -.15pt;">” </span></i><span style="letter-spacing: .1pt;">(Araújo, 1794)</span><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1.0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;"> A
igreja não possuía bens patrimoniais:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">“Bens patrimoniais não consta que tenha esta Igreja; bem
que poderá ter, </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">havendo-lhe feito
Manoel Fernandes Ozouro a doação de 50 braças </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">[110m] <i>em quadra na frente </i></span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;">da Ermida, cujo
terreno é ocupado pela casa da Câmara, e que outras propriedades, que </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">até
agora tem pagado fóros á mesma Câmara, e á Irmandade de S. Antonio </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">[...]<i><span style="letter-spacing: -.2pt;">.</span><span style="letter-spacing: -.15pt;">” </span></i><span style="letter-spacing: .1pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1.0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;"> </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">A igreja tinha bons paramentos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<i><u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.5pt;">“Pratas:</span></u></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.5pt;"> </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.15pt;">1 Custodia para a exposição do SSmo. Sacramento. </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.3pt;">2 Relicarios. </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">3
Cálices; 1 todo doirado; e 2 lisos; todos com os seus pertences. </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.15pt;">1 Ambula para o Oleo dos Enfermos. 3 Resplendores dos
Stos. Crucifixos. </span></i><i><u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.5pt;">Imagens:</span></u></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.5pt;"> </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.25pt;">1 de S. Antonio. </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.2pt;">1 do Espírito Santo. 1 da Senhora da Boa Morte. </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.25pt;">1 de Sra. do Terço. 1 de S. Francisco. 1 de S. Domingos.
1 da Sra. das Dores. </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.2pt;">1 do Senhor dos
Passos. 1 da Sra. do Rosario. </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.3pt;">4 Crucifixos. </span></i><i><u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.55pt;">Moveis:</span></u></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.55pt;"> </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">[...] </span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.15pt;">1 Pia Batismal de pedra mármore, e 3 ditas de água
benta. 3 Ambulas dos Santos Oleos, de estanho. </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.2pt;">1 Dita
para o oleo dos Enfermos. 1 Caldeirinha de estanho. </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.15pt;">1 Arcaz de jacarandá, onde se guardam os Ornamentos. </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">(Araújo, 1794)</span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.15pt;"> </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 2.35pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;"> </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">A freguesia tinha os seguintes
limites:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">“Divide-se esta Freguesia pelo N. com o Canta-Galos, até
a distância de 10 </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">legoas </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">[66km]<i>,
acompanhando a Serra n´um semi-círculo de modo, que a Freguesia da SSma. <span style="letter-spacing: -.1pt;">Trindade, ficando quase em figura d´uma Península,
da mesma parte do N., vem a distar </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">desta,
pouco mais de 3 legoas </span></i><span style="letter-spacing: -.05pt;">[20km]<i>. Pelo S. termina com a de N. Sra. do
Desterro de Itamby, e pelo Rio chamado Casarebú, que não chega a distar desta,
¼ de legoa </i>[1,5km]<i>. Pelo Nascente, </i></span><i>finaliza com a de S. João Batista de
Itaborahy, pelo mesmo Rio Casarebú, que em sua subida divide estas duas
Freguesias na distância de duas legoas </i>[13km]<i>. Pelo Poente, faz termo <span style="letter-spacing: -.15pt;">com a de
Aguapehy-Merim na distância de 2 legoas </span></i>[13km] <i><span style="letter-spacing: -.15pt;">pouco mais ou menos.” </span></i><span style="letter-spacing: .1pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">“</span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Em
ditancia de 10 legoas termina esta Freguezia , ao Norte, com a do Santissimo
Sacramento de Cantagallo , acompanhando a Serra de Macacú em semi-circulo ,
dentro do qual fica , como n'uma península , a Freguesia da Santíssima Trindade
, com quem se divide também pelo mesmo rumo , na longitude de pouco mais de
três legoas. Finaliza com a de S. Joaõ de Itaborahy , ao Nascente , pelo Rio
Cassarébú , em duas legoas; com a de Nossa Senhora do Desterro de Itamby , ao
Sul , em um quarto de legoa , pelo mesmo Rio de Cassarébú ; e com a de Nossa
Senhora da Ajuda de Aquápey-mirim , ao Poente , em mais , ou menos de duas
legoas.” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1820, vol. 2, pg. 191-192)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 2.35pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.2pt;"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.15pt;">No território desta
Freguesia existiam três Capelas: </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“1ª
- de Nossa Senhora da Gloria, </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">[...] <i>no Engenho do Sumidouro </i>[...]
<i><span style="letter-spacing: -.05pt;">Dista
da Matriz </span><span style="letter-spacing: -.4pt;">2 leguas </span></i><span style="letter-spacing: -.4pt;">[13km]<i>. </i></span><i><span style="letter-spacing: .1pt;">2ª - de
São José da Boa Morte</span></i><span style="letter-spacing: .1pt;"> [Ver
postagem neste blog]<i> sita em
Aguapehy-Asú. </i></span>[...] <i>Dista da
Matriz por terras 6 <span style="letter-spacing: -.15pt;">legoas</span></i><span style="letter-spacing: -.15pt;"> [40km]<i>; e
pelo rio, 5 ditas</i> [33km]<i>. </i></span><i>3ª - da Senhora do Monte do Carmo, na
Fazenda da Religião Carmelitana </i><span style="letter-spacing: .1pt;">[Ver
postagem neste blog]</span><i>. </i>[...] <i><span style="letter-spacing: -.15pt;">Dista da
Matriz 8 legoas </span></i><span style="letter-spacing: -.15pt;">[53km]<i>.” </i></span><span style="letter-spacing: .1pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Tem por Filiaes as Capellas 1.<sup>a</sup>
de Nossa Senhora da Gloria , fundada no sítio Sumidouro, distante duas legoas, </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">[...]<i> 2.<sup>a</sup> de S. Jozé da Boa Morte , </i>[...]
<i>distante seis legoas, </i>[...] <i>3.<sup>a</sup> de Nossa Senhora de
Monserrate , </i>[...]<i> em sitio distante
oito legoas </i>[...]” (Araújo, 1820, vol. 2, pg. 192-193)</span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 51.3pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">Os párocos não tinham residência
própria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">[...]<i>
não tinham os mesmo Párocos casa alguma própria para a <span style="letter-spacing: -.1pt;">sua residência; por que aquelas, em que até agora moraram, ou foram
alugadas, ou feitas a sua custa, como particulares e não como Párocos para as
deixarem a seus sucessores.</span><span style="letter-spacing: -.15pt;">” </span></i><span style="letter-spacing: .1pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"> </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Com as “febres de Macacu” de 1831-1835 a
vila entrou em decadência e junto a igreja. Em 1855 houve uma epidemia de
cólera que aumentou a depopulação da vila, que foi abandonada e extinta em
1868. A igreja entrou em ruínas. Em 1929 ainda se via a fachada principal, o
arco-cruzeiro e partes da nave e da capela-mor. Santo Antônio era comemorado a
13 de junho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 51.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">3 –
Descrição:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">A igreja ficava ao sul do convento, à direita da estrada
de acesso à vila. Ela tinha uma orientação quase Leste-Oeste com frente para o Oeste. A igreja possuía, outrora, na fachada anterior uma porta central e três
janelas no coro; nas extremidades havia um cunhal e acima uma cimalha com
frontão acima e pináculos dos 2 lados. À esquerda da nave ficava a torre
sineira, única coisa que restou da igreja, com seus cunhais delimitando seus
limites, alguns vãos e parte da cimalha. Alguns vãos que se apresentam são da
parte interna da torre, os quais faziam ligação com a igreja. Também podem ser
vistos vãos externos, como, por exemplo, as janelas sineiras, todas construídas
em arco pleno, uma em cada lado da torre. A nave única terminava em um arco-cruzeiro,
e, após este, uma capela-mor mais baixa e mais estreita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 51.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">4 –
Visitação:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 51.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">Encontra-se em terrenos do COMPERJ
e a visitação é proibida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="telefone" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR">5 – Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12pt;">ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">. <i>Visitas
Pastorais de Monsenhor Pizarro ao <span style="letter-spacing: -.1pt;">recôncavo do
Rio de Janeiro.</span></i><span style="letter-spacing: -.1pt;"> </span>Arquivo da
Cúria e da Mitra do Rio de Janeiro (ACMRJ), <span style="letter-spacing: -.1pt;">Rio
de Janeiro, 1794.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12pt;">ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. <i>Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Províncias anexas à
Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil</i>, vol. 2. Rio de Janeiro:
Impressão Régia, 1820.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;">REZNIK, L. et al. <i>Patrimônio cultural no leste fluminense:
história e memória de Itaboraí, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim,
Tanguá</i>. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;">Ver neste Blog: Vila de Santo Antônio
de Sá e Convento São Boaventura<b><o:p></o:p></b></span><br />
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 12pt;">Church of Saint </b><b style="font-size: 12pt;">Anthony of Cacerebu: </b><span style="font-size: 16px;">Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Itaboraí, Porto das Caixas.</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;">The Chapel of
Saint Anthony of Cacerebu or Macacu was erected ca. 1612, and, in 1644, it
became a Parish church. In 1697 the church was reconstructed and was reformed
in 1704, 1729 1768 and from</span><span style="font-size: 12pt; letter-spacing: 0.1pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;">1793 to 1796. But, after 1829, the Village
suffered a series of epidemics of infectious diseases (Macacu fevers), probably
Malaria and/or Yellow Fever, with many deaths. The village became depopulated
and was progressivelly abandoned, and so the church. In 1868, the
semi-abandoned village lost its condition of Village.</span><br />
<span style="font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-4FnTwLr4beE/Vm1a-NE8LHI/AAAAAAAAPgU/iWf86SQzBjg/s1600/Itaborai%2B-%2BVista%2Bsat%25C3%25A9lite.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="392" src="https://1.bp.blogspot.com/-4FnTwLr4beE/Vm1a-NE8LHI/AAAAAAAAPgU/iWf86SQzBjg/s640/Itaborai%2B-%2BVista%2Bsat%25C3%25A9lite.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Mapa Google Earth de Itaboraí.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-3XJJtIO-exM/Vm1dOXAcYzI/AAAAAAAAPhU/TQXeZjcDf2g/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BSat%25C3%25A9lite.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="376" src="https://3.bp.blogspot.com/-3XJJtIO-exM/Vm1dOXAcYzI/AAAAAAAAPhU/TQXeZjcDf2g/s640/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BSat%25C3%25A9lite.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Mapa Google Earth. Observe que a vila ficava em uma colina e o rio passava logo atrás dela. Ao sul a Igreja</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-au2xhrRVxvY/Vm1dOQvGRPI/AAAAAAAAPhY/x-Qu_R4d-uM/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BSat%25C3%25A9lite1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="374" src="https://3.bp.blogspot.com/-au2xhrRVxvY/Vm1dOQvGRPI/AAAAAAAAPhY/x-Qu_R4d-uM/s640/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BSat%25C3%25A9lite1.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Mapa Google Earth. Vê-se as ruínas da Igreja de Santo Antônio e </span><span style="font-size: 12.8px;">do Convento</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-G6JIyxPbSWc/Vm1a1BPjT-I/AAAAAAAAPgE/0sferl0dpQA/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BMapa%252C%2BMajor%2BRivierre%252C%2B1838.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="632" src="https://3.bp.blogspot.com/-G6JIyxPbSWc/Vm1a1BPjT-I/AAAAAAAAPgE/0sferl0dpQA/s640/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BMapa%252C%2BMajor%2BRivierre%252C%2B1838.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Mapa da vila feito pelo Major Rivierre, 1838. 1. Casa de Câmara e Cadeia; 2. Igreja Conventual de São Boaventura; 3. Igreja da Ordem</span><span style="font-size: x-small;"> <span lang="PT-BR" style="font-family: "times new roman" , serif;">3ª Terceira; 4. Convento de </span></span><span style="font-size: 12.8px;">São Boaventura; 5. Rio Macacu; 6. Igreja de Santo Antônio de Cacerebu<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-zReMYVJYDdM/Vm1a3Lg7YSI/AAAAAAAAPgM/4gMsQFDfrM0/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BModelo%2B1838.%2BCadernos%2BProarq.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="382" src="https://4.bp.blogspot.com/-zReMYVJYDdM/Vm1a3Lg7YSI/AAAAAAAAPgM/4gMsQFDfrM0/s640/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BModelo%2B1838.%2BCadernos%2BProarq.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Reconstituição da Vila de Santo Antônio de Sá. Mesma legenda do mapa anterior.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-yLoA_hjcELM/Vm1dEVH0O6I/AAAAAAAAPgg/VU47LS0TuqA/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BEsbo%25C3%25A7o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="334" src="https://1.bp.blogspot.com/-yLoA_hjcELM/Vm1dEVH0O6I/AAAAAAAAPgg/VU47LS0TuqA/s640/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BEsbo%25C3%25A7o.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Reconstituição da Vila de Santo Antônio de Sá feita a partir das pesquisas arqueológicas. Vê-se a reconstituição do Complexo Conventual, as fundações das casas e no canto superior esquerdo a torre da Igreja de </span><span style="font-size: 12.8px;">Santo Antônio de Cacerebu<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-WOB8lYz10ms/Vm1dOlZg60I/AAAAAAAAPhI/60lUeTynClM/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="480" src="https://1.bp.blogspot.com/-WOB8lYz10ms/Vm1dOlZg60I/AAAAAAAAPhI/60lUeTynClM/s640/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea10.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista aérea das ruínas da Vila de Santo Antônio de Sá, desde o norte. Vê-se em primeiro plano os fundos do convento, dele saindo a rua principal e mais ao alto na foto a torre da Igreja de </span><span style="font-size: 12.8px;">Santo Antônio de Cacerebu<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-xc2-6dYIV1A/Vm1dNKheUpI/AAAAAAAAPgs/ZgTbEcek_b8/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://4.bp.blogspot.com/-xc2-6dYIV1A/Vm1dNKheUpI/AAAAAAAAPgs/ZgTbEcek_b8/s640/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista aérea das ruínas da Vila de Santo Antônio de Sá, desde o norte, mas mais de perto que na foto anterior. Vê-se em primeiro plano os fundos do convento, dele saindo a rua principal e mais ao alto na foto a torre da Igreja de </span><span style="font-size: 12.8px;">Santo Antônio de Cacerebu</span></td></tr>
</tbody></table>
</span></td></tr>
</tbody></table>
</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-D3ecfmNiteI/Vm19AdoChHI/AAAAAAAAPh8/QgHkQ9ZFsmE/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BIgreja%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BS%25C3%25A1.%2BTorre%2BSineira2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://3.bp.blogspot.com/-D3ecfmNiteI/Vm19AdoChHI/AAAAAAAAPh8/QgHkQ9ZFsmE/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BIgreja%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BS%25C3%25A1.%2BTorre%2BSineira2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Em primeiro plano a torre sineira da igreja, frente e lado esquerdo (interno)<br />
Ao fundo o Complexo Conventual<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Q2K6YsTR6r4/Vm18_d5QJfI/AAAAAAAAPhs/aODVmLTKHp0/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BIgreja%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BS%25C3%25A1.%2BTorre%2BSineira1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://3.bp.blogspot.com/-Q2K6YsTR6r4/Vm18_d5QJfI/AAAAAAAAPhs/aODVmLTKHp0/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BIgreja%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BS%25C3%25A1.%2BTorre%2BSineira1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Em primeiro plano a torre sineira da igreja, frente e lado esquerdo (interno)</span><br />
<span style="font-size: 12.8px;">Ao fundo o Complexo Conventual</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-m5xxEsv9dq4/Vm18_qsToRI/AAAAAAAAPhw/UCM5bsiAR50/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BIgreja%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BS%25C3%25A1%252C%2BMario%2BBaldi%252C%2B1929.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="286" src="https://4.bp.blogspot.com/-m5xxEsv9dq4/Vm18_qsToRI/AAAAAAAAPhw/UCM5bsiAR50/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BIgreja%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BS%25C3%25A1%252C%2BMario%2BBaldi%252C%2B1929.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Foto da Igreja por Mario Baldi, 1929. Frente e interior visto do lado esquerdo.<br />
Nesta foto as paredes ainda não haviam ruído de todo, apenas a parede esquerda<br />
e o telhado <span style="font-size: 12.8px;">já não mais existiam. Vê-se claramente o Arco-cruzeiro</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-502tS3sFijI/Vm19A9b3iBI/AAAAAAAAPiA/GHpGrNspfBM/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BIgreja%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BS%25C3%25A1.%2BTorre%2BSineira3.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="https://2.bp.blogspot.com/-502tS3sFijI/Vm19A9b3iBI/AAAAAAAAPiA/GHpGrNspfBM/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BIgreja%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BS%25C3%25A1.%2BTorre%2BSineira3.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Torre sineira<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-zgzNMOjOF_M/Vm18_bkauwI/AAAAAAAAPhk/h-nChzwyPVQ/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BIgreja%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BS%25C3%25A1.%2BTorre%2BSineira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-zgzNMOjOF_M/Vm18_bkauwI/AAAAAAAAPhk/h-nChzwyPVQ/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BIgreja%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BS%25C3%25A1.%2BTorre%2BSineira.jpg" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Torre sineira</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-A53o7ImAd-M/Vm19BWubzmI/AAAAAAAAPiI/t9ujagHs0rA/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BIgreja%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BS%25C3%25A1.%2BTorre%2BSineira4.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://2.bp.blogspot.com/-A53o7ImAd-M/Vm19BWubzmI/AAAAAAAAPiI/t9ujagHs0rA/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BIgreja%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BS%25C3%25A1.%2BTorre%2BSineira4.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Torre sineira, lado direito (interior); ao fundo o convento</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-13016818357923271232015-12-13T05:16:00.000-08:002016-08-30T13:04:42.088-07:00<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<b><span style="background-color: transparent;"><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: ITABORAÍ: </span></span></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span lang="PT-BR"><span style="font-size: large;">Vila de
Santo Antônio de Sá - </span><o:p></o:p></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span lang="PT-BR"><span style="font-size: large;">Village of Saint Anthony of Sa</span></span></b></div>
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">1 – Localização:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Município de Itaboraí, 2º.
Distrito. Porto das Caixas (22°39'23.28"S, 42°53'26.64"O)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">2 – Histórico:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">A Vila de Santo Antônio de Sá é a 2ª Vila
fundada no Estado do Rio de Janeiro, mas dela, atualmente, só restam ruínas. Após
a expulsão dos Franceses da Cidade do Rio de Janeiro a Coroa Portuguesa iniciou
uma política de distribuição de terras no entorno da Baía de Guanabara com
objetivo de povoar as mesmas e controlar as rotas para o interior. Os primeiros registros de ocupação do
território da futura Vila de Santo Antônio de Sá datam por volta do ano de 1567,
logo após a expulsão dos franceses da Baia de Guanabara, com a ocupação das margens
do <span lang="PT-BR" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Rio Macacu</span>.
A ocupação dos baixos leitos tinha tanto objetivo econômico, com a produção
agrícola para exportação e abastecimento interno, quanto objetivo geopolítico,
pois restringia o acesso às regiões das minas no interior. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">As terras da bacia do rio Macacu foram
doadas <span style="letter-spacing: .05pt;">em Sesmarias </span>por <span style="letter-spacing: .05pt;">Men de Sá, Governador Geral do Brasil, em 25 de
dezembro de 1567, </span>ao escrivão da Fazenda Real de Portugal e secretário
particular do rei D. Sebastião I, Miguel de Moura, <span style="letter-spacing: .05pt;">por instâncias de </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">Cristóvão de
Barros, que as pediu para aquele, em razão de amizade, ou por algum outro </span>motivo,
com as medidas de 4.500 braças (9,9km; Pizarro: 3 léguas [20km]) de testada,
ficando o Rio de Macacu em meio, e 12.000 braças (26,4km) de sertão (ou seja,
uma área de 118,8 km²), a maior de todas as sesmarias doadas durante o século
XVI no Rio de Janeiro; outra sesmaria doada no restante da bacia do rio Macacu
foi a de Cristóvão de Barros, capitão-mor de uma frota de três galeões que
haviam chegado ao Rio de Janeiro para o ataque aos franceses, com as medidas de
6.000 braças (13,2km) de largura e 9.000 braças (19,8km) em direção ao interior
a partir do limite das terras de Miguel de Moura. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 42.55pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“<i><span style="letter-spacing: .05pt;">É de saber, que por Mendo de Sá Cap. da Cidade de
S. Salvador da Bahia, e </span>Governador Geral de todas as Capitanias e terras
de toda esta Costa do Brasil, foram <span style="letter-spacing: .05pt;">dadas em
Sesmarias aos 25/10/do ano de 1.567. todas as terras compreendidas na </span>distância
de 3 leguas de largo / ficando o Rio de Macacú em meio / e quatro de fundo <span style="letter-spacing: .05pt;">para o Sertão, a Miguel de Moira, Escrivão da
Fazenda d´El Rei, por instâncias de </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">Cristóvão
de Barros, que as pediu para aquele, em razão de amizade, ou por algum outro </span>termo.”
</i>(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">“He de saber, que Mem de Sá, Capitão da Cidade do
Salvador da Bahia, e Governador Geral de todas as Capitanias da Costa do Brasil
, à instancia de Christovaõ de Barros , (Capitão Governador do Rio de Janeiro
em tempo posterior) concedeu a Miguel de Moura, Escrivão da Fazenda d'El-Rei,
nove mil braças de terra de largo , ficando em meio d’ellas o Rio Macacu , e doze
mil para o Sertaõ de ambas as partes do mesmo Rio, por Sesmaria de 29 de
Outubro de 1567 , como se declarou no Liv. III de Sesmarias de 1567 à 1568.” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Araújo,
1820, vol. 2, pg. 184)</span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Principiou-se a medir estas <span style="letter-spacing: .05pt;">terras em 6 de julho de 1571; e por esta medição
se veio a descobrir dentro delas a Aldeia </span>Tapazora, ou Tapocorá, e
Morahasey, de que era o chefe o índio Boissininga. Todavia, Miguel de Moura
jamais veio ao Rio de Janeiro para colocar em prática a colonização de suas
terras e Cristóvão de Barros acabou por doar sua parcela para a <span style="letter-spacing: .1pt;">Companhia de Jesus</span> em 1571. De Miguel de Moura
passou a Sesmaria para a <span style="letter-spacing: .1pt;">Companhia de Jesus,
por doação em Escritura de 18 de outubro de 1571</span>. Esta doação foi
confirmada em Lisboa em documento de 06 de dezembro de 1571 e endossada através
de registro no Rio de Janeiro pelo Governador Cristóvão de Barros em 27 de
Outubro de 1573, dia em que Gonçalo de Oliveira, procurador do Colégio de
Jesuítas tomou posse das mesmas. Em 1579, após o fim da guerra com os Índios,
teve início a medição das terras, tarefa que durou até 1599. Nesse mesmo
período outras Sesmarias foram doadas na região, ampliando a ocupação do
entorno da Baía de Guanabara. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“Em
conseqüência á esta conceção foram medidas, ou principiadas a medir-se as <span style="letter-spacing: .05pt;">terras aos 6/7/1.571; e por esta medição se veio a
descobrir dentro delas a Aldêa </span>Tapazora, ou Tapocorá, e outra chamada
Morahasey, de que era o principal gentío um, por nome Boissininga, </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">[...]<i>.
Do dito Miguel de Moira passou a Sesmaria aos PP. da <span style="letter-spacing: .1pt;">Cia. de Jesus, por doação em Escritura de 18 de outubro do dito ano de
1.571; e </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">persuadidos estes que não
podiam possuir terras, sem que S. Mag. houvesse de permitir-</span><span style="letter-spacing: .1pt;">lhe esta faculdade; obtiveram do Sr. Rei. D.
Sebastião a confirmação da mesma </span>Sesmaria, em Carta sua de doação passada
em Lisboa aos 6/12/1.571<span style="letter-spacing: -.1pt;">.” </span></i>(Araújo,
1794)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Os padres Jesuítas venderam uma parte das
terras, contíguas à sua fazenda em Papucaia, a Manoel Fernandes Ozouro que, em
1612, construiu uma capela, sob a invocação de Santo Antônio, entre os rios
Macacu e Cacerebu (atualmente em Porto das Caixas, Itaboraí); esta capela
dependia da freguesia da Candelária, a segunda fundada na cidade do Rio de
Janeiro, e que englobava a maior parte da baía de Guanabara, excluída a cidade
do Rio de Janeiro. Uma área de 350 braças (770m) de terras ao redor da capela
foi destinada aos clérigos que mantinham as atividades desta capela, sendo
aumentadas em mais 100 braças (220m) quando da criação do curato. <span style="letter-spacing: .05pt;">A Ermida foi transformada em Cura, em escritura de
11 de agosto de 1624. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“Feitos
Senhores destas terras, passaram a dividi-las, e fazer vendas á diversas
pessoas: entre essas foi <span style="letter-spacing: -.1pt;">uma o dito Manoel
Fernandes Ozouro, que primeiro comprou 350 braças, e dentro delas </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">fez a Ermida de S. Antonio, para cuja sustentação
as hipotecou todas no ano de 1.612: e </span>havendo depois maior porção delas
em compra no ano de 1.614, quando se tratou de <span style="letter-spacing: .05pt;">fazer criar-se a Cura, ou Freguesia na mesma Ermida, por Escritura de
11/8/1.624 eximindo-se da hipoteca geral, doou / além das 50 braças em quadra
na frente da </span>Ermida, para a Igreja e Fabrica / 100 braças em quadra por
trás da Igreja, para nelas <span style="letter-spacing: -.1pt;">fazer suas casas,
e assento, o Vigário, que o Prelado puzesse nesta Igreja.” </span></span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 42.55pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">“Senhor da dada, o dito Moura , doou-a aos Padres
Jesuitas por Escritura de 18 de Outubro de 1571; e os novos proprietários naõ
se descuidaram de confirma-la por El-Rei D. Sebastião, em Carta lavrada á 6 de
Dezembro do mesmo anno. Parte das terras declaradas vendeu o Collegio a Manoel
Fernandes Ozouro, que, com permissão do Prelado Aborim , fundou uma Capella em
sitio entre os Rios Cassarébu , e Aquápehy-Assu , dedicando-a à Santo António
no anno de 1612 , e hypothecando-lhe trezentas e cincoenta braças de terra para
sua subsistência.” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1820, vol. 2, pg. 184)</span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Nas terras ao redor da capela de Santo
Antônio, do início do século XVII em diante, fixaram-se diversos trabalhadores
e pequenos colonos sem terras próprias, formando ali um arraial, denominado
Santo Antônio de Casserebu ou Casarabu, que aos poucos formou uma freguesia. Formou-se
ali um pequeno núcleo agrícola e, aproveitando a fertilidade natural dos solos,
desenvolveram-se cultivos de mandioca, milho, cana-de-açúcar, arroz e feijão. A
Vila de Santo Antônio de Sá passou por um razoável desenvolvimento e em fins do
século XVII desempenhava um papel relevante como entreposto comercial entre a
cidade do Rio e a região do entorno da baía.<o:p></o:p></span></div>
<h3 style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal;">Em 1644, o Monsenhor Antônio de Marins Loureiro elevou o Curato de
Santo Antônio do Cacerebu, provisoriamente, à categoria de Paróquia ou
Freguesia, por desmembramento da freguesia da Candelária, que através de Alvará
Régio de 1647 foi confirmada como Freguesia de Santo Antônio de Cacerebu
abrangendo mais 10 léguas (66km) ao norte, sendo popularmente conhecida como
Freguesia de Santo Antônio do Macacu. <o:p></o:p></span></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Em 05 de agosto de 1697, a antiga freguesia
Santo Antônio de Cacerebu é honrada com o título de Vila, sendo a primeira
povoação do Recôncavo a receber título de vila e tornando-se a segunda vila
mais antiga da Província do Rio de Janeiro. Seu fundador, o Governador da
Capitania do Rio de Janeiro, Capitão-General Artur de Sá e Menezes, acrescentou
uma parte de seu nome à Vila, dando-lhe o nome de Santo Antônio de Sá, e
compareceu em pessoa à cerimônia de fundação. <span style="letter-spacing: -.05pt;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">“Ano de nascimento de N.S. Jesus cristo de mil seiscentos
e noventa e sete, aos cinco dias do mês de agosto do dito ano, neste lugar da
freguesia de Casserebu, junto ao Rio Macacu, nas casas em que se acha pousado p
senhor General e Governador Artur de Sá e Menezes, aí sentado na cabeceira de
uma mesa e o Ouvidor Geral Manoel de Souza Lobo </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">[...]<i> disse o dito Governador que era vindo a este lugar para estabelecer e
formar uma vila, com seu distrito e termo, na forma de uma ordem que tinha de
Sua Majestade </i>[...] <i>porquanto o
apelido que até agra se denominou de Macacu é menos curial, assentou-se que de
hoje em diante se chamasse a vila de Santo Antônio, por ser o orago da
freguesia matriz, e que por obséquio e gratulação do trabalho que ele
Governador teve em vir formar esta vila, por ser a primeira que a ilustrou com
sua presença, pela excelência de sua primazia, querem condecorar mais o dito
nome com o apelido de Sá </i>[...] <i>a esta
vila de Santo Antônio de Sá.” </i>(Auto da Ereção da Vila de santo Antônio de
Sá, 1697)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">“Por Ordem do Senhor Rei D. Pedro IIº foi nesta Freguesia
fundada a Vila, e </span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">República, fazendo-se cabeça dela no
Povoado, onde se achava situado o Convento de <span style="letter-spacing: -.1pt;">S.
Boaventura. E com efeito foram ao dito lugar o Governador desta Cidade, e G<span style="mso-text-raise: 3.0pt; position: relative; top: -3.0pt;">al</span> Artur </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">de
Sá e Menezes, com o seu Secretário do Governo, e o Dr. Manoel de Soiza Lobo,
que era Ouvidor Geral da mesma Cidade, e Corregedor da Comarca em toda a
repartição do </span><span style="letter-spacing: .05pt;">Sul, acompanhado dos
oficiais da sua alçada: e no dia 5 de agosto do ano de 1.697 </span>sendo
presente a nobreza, e povo da Freguesia, e seu distrito, foi ereta,
estabelecida, e <span style="letter-spacing: .1pt;">formada em Vila, com o
apelido de Santo Antonio de Sá, sendo até esse tempo </span>intitulada a
Freguesia de S. Antonio de Cassarebú: e assim se determinou que fosse nomeada
para sempre, </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">[...]<i><span style="letter-spacing: -.35pt;">. </span>A
Vila de Santo <span style="letter-spacing: .1pt;">Antonio de Sá tem por Termo
desde a entrada da boca da barra do Rio chamado </span>Macacú, todo o seu
comprimento até a dita Vila, e também é Termo da dita Vila, e lhe pertence toda
a Povoação, morada, casal, ou terra, que está pelos lados do dito Rio, por <span style="letter-spacing: -.1pt;">Vales, ou Riachos, ou qualquer caminho de terra,
de que os moradores costumam usar, e </span>servirem-se com melhor cômodo: como
declaração, que este dito Termo dos lados do <span style="letter-spacing: .05pt;">Rio
nunca excedera á distância de 6 leguas </span></i><span style="letter-spacing: .05pt;">[40km] <i>da dita Vila, salvo aquela
terra, lugar, </i></span><i>morada, ou
povoação, que ficar por cima da mesma Vila contra a Cidade, de maneira, que
seja mais perto caminhar para a Vila, que caminhar para a cidade, em razão de
lhe <span style="letter-spacing: .1pt;">ficar a dita Vila primeira. E as
Freguesias que ficam compiladas debaixo desta </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">corporação de Termo, por não haver dúvidas, são as seguintes: "Toda
a Freguesia que é </span>hoje de Cassarebú, cujo nome se transformou no fausto
apelido de Santo Antonio de <span style="letter-spacing: .05pt;">Sá" toda a
Freguesia, e tudo o mais sem limite para o Sertão. "Toda a Freguesia do
Desterro de Itamby" toda a Freguesia de S. João de Itaborahy, e
Tapocorá". E da </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">Freguesia de
Nossa Senhora d´Ajuda de Sarnambetiba" cede este Termo tudo que fica </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">do Rio de Magé para a dita Vila de S. Antonio de
Sá, e do dito Rio de Magé Guapí, para </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">a
parte da Freguesia de N. Sra. da Piedade, fica pertencendo a Cidade do Rio de
Janeiro </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">até aquí". Santo Antonio
de Sá 7 de agosto de 1.697". Manoel de Souza Lobo =. Bem se </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">conhece, que a razão da mudança, que houve no
Termo de Cassarebú para o de Sá, não </span>foi outra, senão, ter sido criada a
Vila por Artur de Sá e Menezes, Governador desta <span style="letter-spacing: -.1pt;">Capitania, querendo deixar em memoria a sua fundação, pelo apelido, de
que usava.” </span></i><span style="letter-spacing: .1pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“Sendo já crescido o numero dos
povoadores das terras além do Rio , e assas distantes da Cidade , donde naõ
podiam ter prompto o recurso em dependências ordinárias , nem era sempre fácil
, que dos ministros Seculares , ou Régios residentes na Capital , dimanassem
prestes as ordens , e os despachos à providenciar em alguns casos repentinos ,
e à remediar necessidades presentes ; para preveni-las em tempo , passou o
Governador e Capitão General Artúr de Sá e Menezes , acompanhado do Secretario
do Governo , e do Ouvidor Geral , e Corregedor também da Commarca do Sul ,
Manoel de Souza Lobo , ao lugar povoado junto à Matriz , onde , presente o Povo
da Freguezia , e do seu termo , criou , estabeleceu , e formou uma Vilia,
correndo o dia 5 de Agosto de 1697 com Ordem Regia. Mudado o titulo de Santo
António de Cassarébú , com o qual se conhecia o território da Freguezia , pela
visinhança do Rio assim chamado, em Carta de Diligencia datada à 7 do mez dito
determinou , que para sempre se denominasse Santo António de Sá , e marcou o
termo da sua Jurisdicçaõ desde a entrada da boca da barra do Rio Macacú , em
volta das Freguezias de Itamby , e Tapócorá , todo Sertão, sem limite, da mesma
Freguezia de Santo António, e de Cernambitygba , até o Rio de Magépe , ou
Magépe-guapy , como consta dos documentos lançados no Liv. 1º da Camara da
mesma Villa.” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1820, vol. 2, pg. 195-197)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Segundo
José Matoso Maia Forte, a Vila de Santo Antônio de Sá de Macacu tinha por
termo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“[...] <i>desde a
boca da barra do rio chamado Macacu, todo o seu comprimento até a vila.
Pertenceriam, também, à vila toda povoação, morada, casa ou terra que estivesse
pelos lados desse rio, tendo o seu adito</i> [entrada], <i>saída e serventia pelo mesmo rio, por valas, riachos ou qualquer
caminho de que os moradores costumassem usar ou se servirem para sua melhor
comodidade</i> [...] [O] <i>termo, do lado
dos rios, nunca excederia de seis léguas da vila, salvo as terras, lugares,
moradas ou povoação que ficassem por cima da mesma vila contra a cidade</i> [do
Rio de Janeiro], <i>de modo que fosse mais
perto caminhar para a vila do que para a cidade, por ficar aquela mais próxima</i>.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Co<span style="letter-spacing: -.05pt;">m a elevação
do arraial à categoria de vila, foi criada uma Câmara de Vereadores, com
direito a cobrar impostos e baixar “posturas” (espécie de leis municipais).
Podiam, também, receber um “juiz de fora”, pelourinho e cadeia pública. </span>O
território começou a ser construído em função do Rio Macacu, principal via de
acesso e a Vila de Santo Antônio de Sá sediada na Freguesia de Santo Antônio do
Cacerebu ou Macacu passou a organizar jurídica e politicamente todo o
território da vila de Santo Antônio de Sá. Seu núcleo principal se localizava
nas proximidades da confluência dos rios Caceribu e Macacu – sendo formada pelo
convento de São Boaventura, pela Casa da Câmara, cadeia, Igreja de Santo
Antônio e algumas casas, e foi onde também se desenvolveu um núcleo agrícola. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“Para se erigir a Cadêa, e Casa de Camara na Villa de Santo António de
Sá , concedeu , por dez annos , a Carta Regia de 17 de Dezembro de 1710 um
imposto de 20 réis em cada medida , ou canada de aguardente da terra , ou do
Reino , e do vinho que se consumisse , como haviam offertado os moradores : e a
Provisaõ do Conselho Ultramarino de 14 de Fevereiro de 1715 prorogou sem limite
de tempo a mesma graça. Na maça geral dos reditos da Camara entra o de 800C
réis annuos , que por Contrato dá este imposto.” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1820,
vol. 2, pg. 198)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“</span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Por Provisão do Conselho Ultramarino de 17 de Março de
1702, registrada no Liv. 1 fol. 43 da Camara da mesma Villa , gozam os
Officiaes della os mesmos privilégios , que aos da Camara da Cidade </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">[do Rio de Janeiro] <i>sam concedidos.”</i></span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;"> (Araújo, 1820, vol. 2, pg. 198)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">A Vila de
Santo Antônio de Sá, no século XVIII compreendia os atuais Municípios de São
Gonçalo, Itaboraí, Guapimirim, Tanguá, Rio Bonito e Cachoeiras de Macacu. A
Freguesia Sede de Santo Antônio do Cacerebu ou Macacu (1644) foi desmembrada
progressivamente com a criação das Freguesias de São João Baptista de Itaborahy
(Itaboraí, 1696); da Santíssima Trindade (Cachoeiras de Macacu, 1737); de Nossa
Senhora da Conceição do Rio Bonito (Rio Bonito, 1768) e de Nossa Senhora do
Desterro de Itamby (Itaboraí, 1773). Em 1704 a Vila de Santo Antônio de Sá
recebeu a visita do bispo diocesano, Francisco de São Jerônimo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Durante o
Século XVIII, a área subordinada à Vila de Santo Antônio de Sá passou a ser
mais intensamente ocupada e o povoamento avançou em direção às cabeceiras dos
rios. No contexto da década de 1760 houve grande expansão econômica da
colonização nos arredores do rio Macacu. Na primeira metade do século XVIII, as
concessões de terras já alcançavam a Serra da Boa Vista, registrando-se que em
1725 o colono Antônio Pacheco de Oliveira recebeu 5.000 braças (11 mil metros)
nas cabeceiras do Rio Macacu. Em 1763, um colono chamado Matheus Antônio da
Silva recebeu 3.000 braças (6,6km) em quadra nos sertões e Matos Gerais do rio
de Macacu. Neste ano, a diligência de arrasamento das fazendas do alto rio
Macacu e percorrimento dos sertões para a identificação de possíveis
mineradores, emitida pelo o Conde da Cunha, foi entregue ao Mestre de Campo
Miguel Antunes Ferreira, do distrito de Maricá. Este fez entrada pelas
cachoeiras do Rio Macacu, junto à Serra dos Órgãos, onde se achavam
estabelecidos Maurício José Portugal, José Correia Morvan e outros, cujas casas
e fazendas foram demolidas e arrasadas e seguindo o caminho para a Serra dos
Órgãos, foi dar a uma povoação do Reverendo Cônego Antônio Lopes Xavier, que
foi evacuada e demolida. Em 1773, a área sob
administração da Vila de Santo Antônio de Sá foi novamente reduzida com a </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">elevação da
aldeia de São Barnabé à categoria de vila com o nome de </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Villa Nova de São José d’El-Rey (Itambi,
Itaboraí), como consequência da expulsão dos jesuítas do Brasil em 1759,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“Logo pela extinção dos
mesmos Padres </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">[Jesuítas] <i>cessou a direção, e a natural frouxidão <span style="letter-spacing: -.1pt;">para o trabalho se apoderou dos Índios, a terra se
fez estéril. </span></i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[...] </span><i>todas aquelas terras, que nas <span style="letter-spacing: .05pt;">visinhanças do Rio Macacú se tem arrendado por
muito módico preço á diversas </span>pessoas: por que os índios á quem elas
pertencem na distância de 2 leguas </i>[13,2km]<i>, não podem cultivá-las competentemente, e se acham estabelecidos na
Aldêa Velha, distante 1. ½ <span style="letter-spacing: -.6pt;">légua </span></i><span style="letter-spacing: -.6pt;">[10km]<i>. </i>[...]
</span><i><span style="letter-spacing: -.05pt;">Sendo
Vice-Rei deste Estado o Ilmo. e Exmo. Marquês de Lavradio, por Ordem </span>Sua,
se demarcaram as terras pertencentes aos Índios, pondo-se balizas ou marcos de
pedras; e pelo mesmo foi ordenado este lugar, e declarado Vila em 1.773,
ficando para memoria a pedra, em que se gravaram suas Armas, que se firmou no
terreno entre a Igreja, e o Cruzeiro, como alí se vê. Aquela declaração faltou
o distintivo própria de <span style="letter-spacing: .05pt;">Vila que era, e
consistia em ter Pelourinho, Casa da Câmara, e Cadeia. Isto tudo </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">mandou executar o Ilmo. e Exmo. Vice-Rei, que foi
deste Estado Luiz de Vasconcelos e </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">Soiza
pela Sua Portaria datada do 1º dia de fev. de 1.783 em resulta da Informação,
que </span>precedeu sobre este objeto do Dezembargador Conservador dos Índios
José Feijó de <span style="letter-spacing: .05pt;">Melo e Albuquerque, de 20 de
set. de 1.782. Com efeito se executou toda aquela </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">providência no dia 7 de fev. do mesmo ano de 83,
aclamando-se por três vezes </span></i><span style="letter-spacing: -.05pt;">[...]</span><i> e aos 12 seguinte foi-lhe consignado
territorio nas duas leguas </i>[13,2km] <i>de
terras <span style="letter-spacing: -.1pt;">em quadra, que já tinham os mesmos
Índios, antes dessa aclamação, como disse supra, e </span>as demais porção, que
lhe foi adjudicada pela extinção dos Regulares Jesuítas, </i>[...]” (Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“Projectando o Vice-Rei Marquez de Lavradio crear uma Villa nesse lugar
, fez primeiro demarcar as terras da Aldea, para lhe servirem de termo à sua
jurisdicção ; e concluida a diligencia no anno de 1773, deu por fundada a Vila
Nova de S. José d ElRei , sem preceder outra formalidade mais que a de fazer
enterrar entre a Igreja , e o Cruzeiro do Adro , um Padrão de pedra com as suas
Armas. Satisfeito com esse facto simples , procurou os meios de augmentar a
povoação , e melhorar os seus habitantes , dando-lhes um Inspector, que
vigiasse os interesses dos Indios , sobre cuja fortuna muito se desvelou , e
providenciando a nova Republica com alguns estabelecimentos úteis. Informado
porem o Vice-Rei Luiz de Vasconcellos e Sousa pelo Juiz Conservador dos índios,
e da Aldea, o Desembargador José Feijó de Mello , da incurialidade, com que se
levantara a Villa e da necessidade de melhor forma , que significasse o titulo
; em Portaria de 1 de Fevereiro de 1787 commetteu essa diligencia àquelle
Ministro , mandando-lhe levantar Pelourinho , e construir as Casas precisas de
Camara , e Cadeia. Autorizado Feijó com a Ordem referida, foi executa-la no dia
7 do mesmo mes , e anno : </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">[...]<i> Creada nesse mesmo dia a Camara com os Officiaes competentas , no
12.º immediato foram-lhe dadas por
limites da sua jurisdicção as duas legoas </i>[13,2km] <i>de terra em quadra, que se havião balisado antes, e mais alguma
estensão adjudicada pelo Auto da Fundação da Villa </i>[...]”<i>.</i></span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;"> (Araújo, 1820, pg. 112-114)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Em 1778 a
Vila de Santo Antônio de Sá alcançou domínio de cerca de 1.500 km², mas em 9 de
junho de 1789 é criada a Vila de Magé, por desmembramento da área da Vila de
Santo Antônio de Sá, sendo-lhe anexa a Freguesia de Nossa senhora da Ajuda de
Guapimirim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“<i>Criada
a nova Vila em Magé, ou Magepí, fez-se necessário diminuisse desta uma parte do
seu Termo, para se adjudicar aquela: por isso ficou servindo de divisa todos o
terreno Ocidental do Rio Aguapehy-Merim, para a nova Vila; e o Oriental para
este de S. Antonio de Sá; e pela Costa do Mar, pelo Rio dito, desde a sua
primeira, e <span style="letter-spacing: .15pt;">mais volumosa vertente, até a
sua barra, como foi determinado pelo Auto da </span><span style="letter-spacing: -.4pt;">demarcação</span>.</i><span style="letter-spacing: .1pt;">” (Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">“</span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Assim se conservou , em quanto naõ
houve outra Villa , que lhe diminuisse a extensão de limites : mas fundada esta
em Magépe , ficou balisando , pela parte Oriental, no Rio Aguápey-mirim, e pela
Costa do mar da Enseiada , desde a primeira, e mais volumosa vertente do mesmo
Rio , até a sua barra. Sam por tanto barreiras limítrofes desta Villa com a
Cidade , a Serra do Lagarto ; com a Villa nova de S. Jozé d'El-Rei , o rio da
Vargem ; com Cabo Frio o rio da Domingas ; com a Villa de Magépe , o rio
Aquâpey-mirim ; e finalmente com a Villa da nova Fribourg , em Cantagalo , pelo
Sertão. Desta Villa se apossou o Conde da Ilha do Príncipe António Carneiro de
Souza, como seu Donatário; mas por Ordem Regia expedida na Provisão do Conselho
Ultramarino datada em 24 de Outubro de 1713 , que se registrou no Liv. 4 da
Ouvidoria fol. 83 v, foi esbulhado da Donatária.” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1820,
vol. 2, pg. 197-198)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR">Em 1804 a Vila de Santo Antônio de Sá contava com
mais de seis mil e quatrocentos e oitenta almas sujeitas a sacramentos,
contidos em oitocentos e dez fogos, ou mais. O alvará de 1808 criou o cargo de
Juiz de Fora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“O Alvará de 27 de Junho de
1808 criou ahi a Vara de Juiz de Fora do Civel , Crime e Orfaons , à cuja
jurisdicçaõ uniu o districto da Villa de Magépe ; e o Bacharel Sebastião Luiz
Tinoco foi o 1.° que serviu esse cargo, por Despacho em Decreto de 29 do mesmo
mez, e anno , com o Ordenado , Propinas, e Emolumentos, que vence o Juiz de
Fora da Cidade de Marianna , </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">[...]
<i>Com a fundação da Villa teve principio o
Posto de Capitão Mor das Ordenanças do districto. O termo Miliciano , de que he
principal o território d’esta Freguezia , abrange os limites das Parochias da
Trindade, Aquápey-mirim , e de Itamby.”</i></span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;"> (Araújo, 1820,
vol. 2, pg. 198)</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Apesar da
relativa pujança econômica da região, a sede da Vila de Santo Antônio de Sá não
era uma localidade das mais desenvolvidas. Monsenhor Pizarro informou que, em
1795, havia na Vila 4.600 pessoas livres, para 782 fogos. Segundo a <i>Discripção</i>,
em 1797, existiam, na localidade, 6.831 cativos e 4.707 livres. Segundo monsenhor Pizarro, apesar de haver
grande número de casas na vila, quando de suas visitas, as propriedades não
eram delineadas e as ruas não eram calçadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“Há
nesta Villa um grande número de casas, principalmente térreas, conservadas pela
maior parte no gosto da sua antiga fundação. A situação não é a melhor; por que
<span style="letter-spacing: -.15pt;">não goza de vista mais agradável.” </span></span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“Suficiente
numero de Casas , quasi todas térreas , fazem apparatoso o lugar da Villa , que
podera ser mais brilhante , se com perfeição se executasse o delineamento das
propriedades , e se calçassem as ruas: mas a falta de policia tem atrazado o
adorno publico, satisfazendo-se a Camara com o cuidado de conservar
desempedidas , e sempre limpas as estradas , à beneficio de quem as cultiva ate
as Minas novas de Cantagálo.</span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Araújo,
1820, vol. 2, pg. 198)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">“Seus principais edifícios são dentro a casa da Câmara, cujas lojas
servem de cadeia, a Igreja Matriz e o Convento de Santo Antônio da parte de
fora. As ruas são mal alinhadas e mal calçadas, as casas, térreas e de pouca
aparência.” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Saint-Adolphe, 1845)</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">A Vila de
Santo Antônio de Sá de Macacu, ao longo do século XVIII, caracterizava-se por
apresentar em conjunto com algumas <i>plantations
</i>de açúcar<i>, </i>uma economia doméstica
de produção variada, que englobava o cultivo do arroz, do feijão, da farinha,
do milho, do fumo, a exploração das madeiras, a criação de aves e a consequente
comercialização dos seus ovos, além da criação de porcos. Apesar de haver
alguns grandes engenhos de açúcar e aguardente, a maior parte da produção
agrícola era feita por pequenos proprietários, com poucos ou nenhum escravos, e
por pequenos arrendatários. A vida econômica era baseada na intensa navegação
fluvial que movimentava a importante produção agrícola, principalmente
plantação de cana-de-açúcar, para produção de açúcar ou sua transformação em
aguardente de cana. Posteriormente, o crescimento da população provocou um
incremento na produção agrícola para a subsistência, que passou a ser a
atividade principal, visando o abastecimento da cidade do Rio de Janeiro. Produzia-se
mandioca para farinha, milho, feijão e arroz. A produção de uma farinha de
excelente qualidade também ajudou no desenvolvimento da região. Criavam-se
porcos e galinhas e produzia-se mel. A criação de gado era importante como
força de tração para as moendas. Havia alguns engenhos de médio e pequeno porte
na região do Casserebu. Pequenos proprietários produziam melaço e rapadura. Os
maiores produziam açúcar. Alguns economicamente mais bem situados produziam
aguardente, importante moeda de troca na compra de escravos na África. O
engenho era um centro economicamente vivo e ativo, dando origem a uma série de
outras subatividades, que ajudavam a manter a vida no lugar. Uma relação do
Marquês do Lavradio, de 1778, traz um mapa com a distribuição dos engenhos na
região do “vale do Macacu” em Santo Antônio de Sá: havia 17 engenhos e 2
engenhocas de aguardente, que produziam 255 caixas de açúcar e 197 pipas de
cachaça. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"> A Vila de Santo Antônio de Sá nesta
época alcançava o posto de maior produtora de madeira da capitania do Rio de
Janeiro. A madeira descia pelos rios até a Baía de Guanabara, e era promovida
majoritariamente por colonos arrendatários de pequenas parcelas de terra em
atividade anexa à produção dos gêneros alimentícios. Também se produzia carvão
vegetal. Um mapa desenhado em 1767, mostra a região do Caceribu e a área do
médio e alto vale do rio Macacu ainda cobertas de florestas. A madeira era
utilizada em larga escala no processo de produção de açúcar: as caixas para o
transporte, o reparo nas moendas, além de combustível para os fornos. Outra
empresa que se utilizava em grande escala da madeira era a construção naval,
para pequenas embarcações, barcos de pesca, navios de médio porte. Em 1763, por
ocasião da transferência da sede da colônia para o Rio, se dá a construção do
arsenal da Marinha do Rio de Janeiro: “<i>A
madeira necessária ao empreendimento foi encomendada às ‘pessoas que assistem
no termo de Macacu, e costumam fazer negócio em madeiras’</i>”. Em 1797,
segundo a <i>Discripção</i>, Macacu produzira 1.482 dúzias de
tábuas,‘conssoeiras’, vigas, ‘frexaes’, ‘páos de prumo’, ‘pernas’, caibros e
curvas, perfazendo um total de 17.784 peças, indicando também a presença de 55
‘serradores’. Essas madeiras rendiam bom lucro aos extratores. Utilizava-se
madeira também para a produção de carvão, e lenha para as olarias que produziam
telhas e tijolos, além de cerâmica. A argila, abundante na região, deu origem a
uma rica produção de telhas e tijolos, incrementada após a chegada da família
real, em 1808. As principais áreas produtoras de madeira da vila eram a Posse
na freguesia de São João Batista de Itaboraí e Papocaya ou Collegio na
freguesia da Santíssima Trindade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“[...] <i>tirão os Lavradores grandes
vantagens nas Colheitas q. fazem das suas Lavouras, sendo as principaes a Cana,
o Arroz, o Milho, o Feijão e a Mandioca, q. são os gêneros em q. elles mais se
empregão.</i>[...] <i>Ella </i>[a
madeira] <i>he de tal interece, q. sendo laborioza e pezada a sua factura, e
conducção para os Portos de Embarque, nem por isso deixão de continuar com as
fabricar</i><i> </i>[...].<i>” </i>(<i>Discripção do que contém o distrito da
Vila de Santo Antônio de Sá de Macacu feita por ordem do vice-rei do estado do
Brasil, conde de Resende, </i>de<i> </i>07 de abril de 1797)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">A maior parte dos habitantes deste
districto se exercita na lavoura da Cana para assucar , trabalhada em quinze
Fabricas , e para aguardente em duas Engenhocas ; na mandioca para farinha ,
milho , feijão , e arroz , entretanto que outros se applicam pelos matos ao
trato de madeiras de falquejo , e de serra , e ao commercio de lenha , e de
carvaõ , cujos effeitos fazem o todo de 210:5761.000 réis, em calculo. Por canoas
desde as origens dos Rios principaes Aquápey-assú , Aquápeymirim , e Cassarébú
, até algumas legoas à cima do lugar da Freguezia , onde chegam as barcas à
carregar madeiras, se conduzem os sobreditos effeitos : dalli , ou continuam as
canoas com as suas cargas até a Cidade , ou as despejam nas barcas , e lanchas
, que as transportam pelos Rios mencionados , cujas aguas se depositam no de
Macacú , à procurar o mar da Enseiada , por onde se communica a grande fartura
de peixe, de que todos gozam.” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1820, vol. 2, pg. 194)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">O
desmatamento desordenado das margens dos rios da bacia do Macacu, desde o fim
do século XVIII, levou ao progressivo assoreamento dos principais rios desta
bacia, com o surgimento de bancos de areia que dificultavam a circulação fluvial.
Este assoreamento dos rios e o uso intensivo da terra transformaram largas
porções de terrenos aráveis em charcos e pântanos. Isto começou a provocar a
decadência da Vila de Santo Antônio de Sá, que tinha como base econômica a
produção agrícola e o transporte fluvial. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR">Em 24 de janeiro de 1820 é criada a
1ª Agencia postal na Vila. Em 1821, a população da Vila de Santo Antônio de Sá
e suas freguesias totalizava 34.030 habitantes (12.085 livres e 21.945
escravos), sendo 11.081 na Freguesia de São João Batista de Itaboraí (4.517
livres e 6.564 escravos), 7.744 na de Santo Antônio de Sá (3.918 livres e 3.826
escravos), 2.990 na Santíssima Trindade (1.332 livres e 1.658 escravos) e
12.215 em Nossa Senhora da Conceição de Rio Bonito (2.318 livres e 9.897 escravos).
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">A obstrução
das vias fluviais, acompanhada por períodos de chuva abundantes, alagavam a
planície, inutilizando terras e formando pântanos. Isto motivou a proliferação
dos mosquitos transmissores da febre amarela e da malária, principalmente nas regiões
vizinhas à sede da vila por se situar próximo ao Rio Macacu. No ano de 1829 tem
início uma sequência de surtos epidêmicos, conhecidos como “febres de Macacu”,
provavelmente <span lang="PT-BR" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">malária e/ou febre
amarela</span>.
Após dez meses de seca a doença voltou com toda força e entre 1831 e 1835, as
“febres de Macacu” tornam-se endêmicas, com grande perda de vidas e um significativo
processo de êxodo rural, tendo se desorganizado as atividades produtivas na
região. As cheias e inundações favoreceram o surgimento de focos de mosquitos
transmissores de febres e fizeram com que mais tarde os colonos abandonassem o
local e saíssem em busca de terras menos inundáveis como Itaboraí. Diante
disto, as famílias abastadas da região (os Azeredo Coutinho, os Batista
Pereira, os Antunes Macedo, os Rodrigues Torres, os Menezes Drummond, etc),
mudam-se para a Freguesia de São João Batista de Itaboraí. Em 15 de janeiro de
1833, a Freguesia de São João Batista de Itaborahy (Itaboraí) foi elevada à
categoria de Vila, incorporando as freguesias de Nossa Senhora do Desterro de
Itambi (Itaboraí) e Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito (Rio Bonito),
assim como da Vila Nova de São José d’El-Rei, então extinta, e a povoação de
Nossa Senhora da Conceição de Porto das Caixas (Itaboraí). A Vila de Santo
Antônio de Sá ficou apenas com a Freguesia de Santo Antônio do Cacerebu ou
Macacu e a Freguesia da Santíssima Trindade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“Era Presidente da Camara
Municipal de S. Antonio de Sá, quando em 1829 a mais horrivel peste assollou
quasi todo o municipio, e dispovoou a consideravel e rica villa tornada vasto
cemiterio em poucas semanas. Alexandre Fortes </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">[de Bustamante e Sá] <i>escapou de ser victima da fatal e desmesurada epidemia; porque o
arrancárão da villa flagellada; quasi moribundo deixou-se levar; mas deixou o
coração no meio das ruinas que a peste espalhava. A Camara Municipal, e a
justiça transferirão-se para a freguezia de S. João de Itaborahy, que a nove ou
dez milhas da villa de S. Antonio de Sá, era o oasis da saude em todo o
municipio. Em Itaborahy Alexandre Fortes restabelecido continuou a presidir a
Camara e a exercer a advocacia. A influencia sinistra da peste na villa de S.
Antonio de Sá chegou a tal ponto, que muitos proprietários mandárão demolir
suas casas para recolher o desesperado producto da venda das madeiras, das
telhas, e das pedras: assim desappareceu mais de uma rua da villa, e Alexandre
Fortes, que deixara o coração naquellas ruinas, fez adoptar pela Camara
Municipal artigos de postura, prohibindo a demolição das casas da sua villa
querida, em favor da qual éra elle só á lutar contra a fatalidade. Em 1833moribundo deixou-se levar; mas deixou o
coração no meio das ruinas que a peste espalhava. A Camara Municipal, e a
justiça transferirão-se para a freguezia de S. João de Itaborahy, que a nove ou
dez milhas da villa de S. Antonio de Sá, era o oasis da saude em todo o
municipio. Em Itaborahy Alexandre Fortes restabelecido continuou a presidir a
Camara e a exercer a advocacia. A influencia sinistra da peste na villa de S.
Antonio de Sá chegou a tal ponto, que muitos proprietários mandárão demolir
suas casas para recolher o desesperado producto da venda das madeiras, das
telhas, e das pedras: assim desappareceu mais de uma rua da villa, e Alexandre
Fortes, que deixara o coração naquellas ruinas, fez adoptar pela Camara
Municipal artigos de postura, prohibindo a demolição das casas da sua villa
querida, em favor da qual éra elle só á lutar contra a fatalidade. Em 1833
reeleito Presidente da Camara, e tendo não acabado, mas arrefecido a
malignidade da epidemia, Alexandre Fortes conseguio por maioria de um Voto na
Camara Municipal, que esta voltasse a funccionar na arruinada villa de S.
Antonio de Sá, propondo por transacção indeclinavel a creação da villa de
ltaborahy, que o Governo da Regencia logo decreto.” </i>(Macedo, pg. 5-6)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Em 1834,
formou-se um povoado nas terras da Fazenda São José, uma das principais
fazendas de região, ao redor da capela de São José da Boa Morte, e a
localidade, tornou-se um grande e produtivo núcleo agrícola onde os primeiros
colonizadores desmataram para cultivar milho, aipim, feijão e outras culturas de
subsistência, além da cana-de-açúcar. Ainda em 1834, a Freguesia de Santo Antônio
do Cacerebu foi novamente desmembrada com a criação da Freguesia de São José da
Boa Morte, com as localidades do Vale do Rio Guapiaçu até a Capela Carmelita;
corresponde hoje a maior parte do atual 3° Distrito de Cachoeiras de Macacu. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR">Entre 1836 e 1839, novo surto
devastou a Vila de Santo Antônio de Sá, fazendo com que se sugerisse a extinção
da vila já quase deserta. A população da Freguesia de Santo Antônio de Sá em
1840 totalizava apenas 2.522 habitantes, sendo 1.105 livres e 1.417 escravos,
em 1850 totalizava apenas 2.210 habitantes e em 1856 apenas 1.940 habitantes. Em
1842 a vila já se mostrava em franca decadência e quase abandonada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“<i>A Villa de
Santo Antonio de Sá, quasi completamente abandonada de habitantes, tendo de ser
sujeita á jurisdicção do Juiz Municipal de Itaborahy em execução da Lei Geral
já mencionada, conviria talvez extinguir-se, reunindo duas de suas Freguezias á
Villa de Itaborahy, e uma á de Magé. A comodidade dos povos parece-me nada ter
de soffer com essa extincção, por estar o assento da Villa de Santo Antonio de
Sá mui próximo ao de Itaborahy</i>.” (Relatório do Presidente da Província do
Rio de Janeiro, 1842, pg. 7-8)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Em 1837 o
pastor americano Daniel Parish Kidder visita a vila e observa seu estado de
decadência:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">“A Câmara Municipal e a
Cadeia Pública estavam ambas instaladas sob o mesmo teto. Através das grades
desta última via-se um preso, preguiçosamente escarranchado num banco, perto da
janela. Era um escravo, encarcerado pelo crime de desobediência aos seus
senhores, umas crianças órfãs. Quase todas as casas tinham arandelas para
iluminação, junto à platibanda e às janelas. Nas ruas o silêncio era completo;
dificilmente encontrava-se alguém a passeio ou nas janelas. Os dados
censitários da cidade eram conhecidos de todos. A população orçaria por 300
almas. Não havia escolas a despeito da obrigação perpétua do convento. Apenas
um senhor se prestava obsequiosamente a ensinar alguns meninos.” </span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">(Kidder, 1837, pg. 162-163)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1.0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Em 1851, o viajante alemão Hermann Burmeister passou
pela vila a caminho de Nova Friburgo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: -35.45pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"> “<i>A localidade que tínhamos diante de nós era
Santo Antônio de Macacu, monótona, mas propícia ao comércio, devido ao rio
navegável em cujas margens se encontra. Seus habitantes são vítimas da febre
tifoide, que ali grassa muito frequentemente. Por este motivo, apesar de sua
vantajosa situação, o lugar se acha isolado e quase abandonado. Rente da cidade
desemboca o rio Caceribu, afluente do Macacu. Atravessamo-lo por uma ponte e
subimos a colina onde edificada a vila. Não nos demoramos e seguimos, passando
por uma segunda elevação, onde se ergue a igreja, rodeada de algumas casas em
ruínas.” </i>(Burmeister, 1851)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Embora as epidemias continuassem a assolar
a Vila de Santo Antônio de Sá, esta ainda tinha alguma vitalidade com o
comércio de madeiras, lenha, carvão, farinha e cereais, procedentes das zonas
não alagadas, além da produção de seus engenhos de açúcar e aguardente. Além
disto, por ela passava toda a produção local e ainda os produtos de Nova
Friburgo e Cantagalo, principalmente o café, que começava a despontar
economicamente, em direção à Cidade do Rio de Janeiro. No entanto, em 1855
houve uma epidemia de cólera que atingiu a cidade do Rio de Janeiro e se
espalhou pelo recôncavo da Guanabara. A mortalidade, principalmente entre os
escravos é altíssima, atingindo seriamente a Vila de Santo Antônio de Sá. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">O golpe de misericórdia para a Vila de
Santo Antônio de Sá vem com a inauguração da Estrada de Ferro Cantagalo que ia
de Porto das Caixas ao Arraial da Cachoeira (atual sede do Município de
Cachoeiras de Macacu), deslocando o eixo de circulação de pessoal e mercadorias
para a nova Estrada de Ferro, situada no sopé da Serra. Neste local ocorria a
transferência da produção transportada sobre lombos de mulas de Cantagalo e
Nova Friburgo situados no alto da Serra, para os vagões dos trens na base da
Serra. Os trens também traziam mantimentos que eram levados pelas mulas Serra
acima. Sendo assim, o Arraial da Cachoeira (futura Cachoeiras de Macacu) servia
de entreposto comercial e teve vários armazéns construídos, além de hotéis,
cafés, restaurantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">Pela lei
provincial nº 1379, de 06 de novembro de 1868 a sede da Vila de Santo Antônio
de Sá é mudada para a Freguesia da Santíssima Trindade de Sant’Anna do Macacu. Santa
Ana de Macacu, atual Japuíba, era mais salubre e já servia de sede da Freguesia
da Santíssima Trindade. Em 1875, parte da Freguesia de Santo Antônio de Sá mais
sua Vila foram anexadas ao Município de Itaboraí e o restante do antigo
município teve sua sede redirecionada para a Vila de Santana de Macacu. Em 1877
o nome do município é mudado de Santo Antônio de Sá para Sant’Anna de Macacu.
Cerca de 1890 a Agência Postal da antiga Vila de Santo Antônio de Sá é fechada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 51.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">3 –
Descrição:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;"> </span></b><span style="font-size: 12pt; letter-spacing: 0.1pt;">Da vila só restou a torre sineira da Igreja de Santo Antônio de Cacerebu
e o complexo do Convento de São Boaventura, incluindo a igreja conventual e a
da Ordem Terceira. A Igreja de Santo Antônio de Cacerebu e o complexo do Convento
de São Boaventura serão descritas nas próximas postagens. A vila ficava em uma
colina baixa com maior eixo Norte-Sul, tendo ao fundo o Rio Macacu. Na parte
mais ao norte ficava o complexo conventual, com uma extensa praça na frente. À
esquerda do convento ficava a Casa de Câmara e Cadeia, uma construção de dois
andares com quatro portas ou janelas de verga reta em cada andar e frontão
triangular com óculo no tímpano e telhado 2 águas. Em frente à Casa de Câmara e
Cadeia ficava uma praça cercada por casas baixas. À esquerda da Casa de Câmara
e Cadeia havia uma rua de sentido Norte-Sul, que ia até outra rua de direção Leste-Oeste. Da praça em frente ao complexo do Convento de São Boaventura saía
a principal rua para o sul, que era flanqueada por casas. Bem ao sul do lado
direito da rua, ficava a Igreja de Santo Antônio de Cacerebu.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 51.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">4 –
Visitação:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 51.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .1pt;">Proibida pela Petrobrás<o:p></o:p></span></div>
<div class="telefone" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR">5 – Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12pt;">ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">. <i>Visitas
Pastorais de Monsenhor Pizarro ao <span style="letter-spacing: -.1pt;">recôncavo
do Rio de Janeiro.</span></i><span style="letter-spacing: -.1pt;"> </span>Arquivo
da Cúria e da Mitra do Rio de Janeiro (ACMRJ), <span style="letter-spacing: -.1pt;">Rio de Janeiro, 1794.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12pt;">ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. <i>Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Províncias anexas à
Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil</i>, vol. 2. Rio de Janeiro:
Impressão Régia, 1820.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">MACEDO, Joaquim Manoel de. <i>Supplemento
do Anno Biographico</i>. Rio de Janeiro: Typographia Perseverança, 1880.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">COSTA, Frei Sandro Roberto da. <i>Pedras
que falam.</i></span><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;">CABRAL, D.C. <i>A bacia hidrográfica como unidade de Análise ambiental</i>. Rev Hist
Reg, 12(1) 133-162, 2007, pgs. 133-162.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 12.0pt;">REZNIK, L. et al. <i>Patrimônio cultural no leste fluminense:
história e memória de Itaboraí, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim,
Tanguá</i>. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">COSTA, Gilciano Menezes. <i>A escravidão em Itaboraí. Uma vivência às
margens do rio Macacu </i>(1833-1875). Niterói, 2013.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">AMANTINO, Márcia; CARDOSO,
Vinícius Maia. <i>Múltiplas Alternativas:
diversidade econômica da Vila de Santo Antônio de Sá - século XVIII</i>.
Revista de História Econômica & Economia Regional Aplicada – Vol. 3 Nª 5
Jul-Dez 2008.</span><br />
<span style="font-size: 12pt;">Ver postagens neste blog:
Convento de São Boaventura e Igreja de Santo Antônio de Sá</span><br />
<b style="font-size: 12pt;"><br /></b>
<b style="font-size: 12pt;">Village of Saint Anthony of Sá:</b><span style="font-size: 12pt;"> Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Itaboraí, Porto das Caixas.</span><br />
<span style="font-size: 12pt;"> It was the second village founded in the actual State of Rio de Janeiro. Its origins was a hamlet around the Chapel of Saint Anthony of Cacerebu or Macacu, erected ca. 1612, and, in 1644, it became a Parish. I</span><span style="font-size: 12pt;">n 1697, it received the title of Village. It was a very prosperous village, due to its fertile lands and its closeness to the River Macacu, the biggest in Guanabara Bay. The Village produced sugar-cane, manihoc, beans, flour, tobacco, molasso and a spirit produced from sugar-cane and much used as a means of exchange for slaves in Africa. It was also the biggest producer of wood and vegetal coal of Guanabara Bay. But, in the end of eighteenth century, due to the cutting of wood, the river suffered silting and marshes became common place. After 1829, the Village suffered a series of epidemics </span><span style="font-size: 16px;">of infectious diseases (Macacu fevers), probably Malaria and/or Yellow Fever, with many deaths. The village became depopulated and was progressivelly abandoned. In 1868, the semi-abandoned village lost its condition of Village</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-4FnTwLr4beE/Vm1a-NE8LHI/AAAAAAAAPgQ/pnNMGlL-27g/s1600/Itaborai%2B-%2BVista%2Bsat%25C3%25A9lite.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="392" src="https://3.bp.blogspot.com/-4FnTwLr4beE/Vm1a-NE8LHI/AAAAAAAAPgQ/pnNMGlL-27g/s640/Itaborai%2B-%2BVista%2Bsat%25C3%25A9lite.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Mapa Google Earth de Itaboraí.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-3XJJtIO-exM/Vm1dOXAcYzI/AAAAAAAAPg4/HM03CWRD5jI/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BSat%25C3%25A9lite.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="376" src="https://1.bp.blogspot.com/-3XJJtIO-exM/Vm1dOXAcYzI/AAAAAAAAPg4/HM03CWRD5jI/s640/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BSat%25C3%25A9lite.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Mapa Google Earth. Observe que a vila ficava em uma colina e o rio passava logo atrás dela</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-au2xhrRVxvY/Vm1dOQvGRPI/AAAAAAAAPg8/xro_2B7BKfo/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BSat%25C3%25A9lite1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="374" src="https://1.bp.blogspot.com/-au2xhrRVxvY/Vm1dOQvGRPI/AAAAAAAAPg8/xro_2B7BKfo/s640/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BSat%25C3%25A9lite1.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Mapa Google Earth. Vê-se as ruínas da Igreja de Santo Antônio e </span><span style="font-size: 12.8px;">do Convento</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-G6JIyxPbSWc/Vm1a1BPjT-I/AAAAAAAAPf8/4oIO_ZFmpo8/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BMapa%252C%2BMajor%2BRivierre%252C%2B1838.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="632" src="https://1.bp.blogspot.com/-G6JIyxPbSWc/Vm1a1BPjT-I/AAAAAAAAPf8/4oIO_ZFmpo8/s640/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BMapa%252C%2BMajor%2BRivierre%252C%2B1838.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><span style="font-size: 12.8px;">Mapa da vila feito pelo Major Rivierre, 1838. 1. Casa de Câmara e Cadeia; 2. Igreja Conventual de São Boaventura; 3. Igreja da Ordem</span><span style="font-size: x-small;"> <span lang="PT-BR" style="font-family: "times new roman" , serif;">3ª Terceira; 4. Convento de </span></span><span style="font-size: 12.8px;">São Boaventura; 5. Rio Macacu; 6. Igreja de Santo Antônio de Cacerebu</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-zReMYVJYDdM/Vm1a3Lg7YSI/AAAAAAAAPgI/2HmwbuGCg_A/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BModelo%2B1838.%2BCadernos%2BProarq.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="382" src="https://3.bp.blogspot.com/-zReMYVJYDdM/Vm1a3Lg7YSI/AAAAAAAAPgI/2HmwbuGCg_A/s640/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BModelo%2B1838.%2BCadernos%2BProarq.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Reconstituição da Vila de Santo Antônio de Sá. Mesma legenda do mapa anterior.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-yLoA_hjcELM/Vm1dEVH0O6I/AAAAAAAAPgc/3HEjOjc7TUM/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BEsbo%25C3%25A7o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="334" src="https://2.bp.blogspot.com/-yLoA_hjcELM/Vm1dEVH0O6I/AAAAAAAAPgc/3HEjOjc7TUM/s640/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BEsbo%25C3%25A7o.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Reconstituição da Vila de Santo Antônio de Sá feita a partir das pesquisas arqueológicas. Vê-se a reconstituição do Complexo Conventual, as fundações das casas e no canto superior esquerdo a torre da Igreja de </span><span style="font-size: 12.8px;">Santo Antônio de Cacerebu</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-WOB8lYz10ms/Vm1dOlZg60I/AAAAAAAAPg0/yhtoRaV5wn8/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="480" src="https://1.bp.blogspot.com/-WOB8lYz10ms/Vm1dOlZg60I/AAAAAAAAPg0/yhtoRaV5wn8/s640/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea10.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista aérea das ruínas da Vila de Santo Antônio de Sá, desde o norte. Vê-se em primeiro plano os fundos do convento, dele saindo a rua principal e mais ao alto na foto a torre da Igreja de </span><span style="font-size: 12.8px;">Santo Antônio de Cacerebu</span><span style="font-size: 12.8px;"><br /></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-xc2-6dYIV1A/Vm1dNKheUpI/AAAAAAAAPgs/ZgTbEcek_b8/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://4.bp.blogspot.com/-xc2-6dYIV1A/Vm1dNKheUpI/AAAAAAAAPgs/ZgTbEcek_b8/s640/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista aérea das ruínas da Vila de Santo Antônio de Sá, desde o norte, mas mais de perto que na foto anterior. Vê-se em primeiro plano os fundos do convento, dele saindo a rua principal e mais ao alto na foto a torre da Igreja de </span><span style="font-size: 12.8px;">Santo Antônio de Cacerebu</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-fXNImz4h7E8/Vm1dPMXfZgI/AAAAAAAAPhE/UGJos2ubC0E/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="480" src="https://3.bp.blogspot.com/-fXNImz4h7E8/Vm1dPMXfZgI/AAAAAAAAPhE/UGJos2ubC0E/s640/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BConvento%2BS%25C3%25A3o%2BBoaventura.%2BVista%2Baerea9.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista aérea das ruínas da Vila de Santo Antônio de Sá, desde o sul. Vê-se a frente do convento, dele saindo a rua principal</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-psvcpXRrGLE/Vm1awkH7I9I/AAAAAAAAPfQ/c9SUAYyc9q0/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BCasa%2Bde%2BC%25C3%25A2mara%2Be%2BCadeia.%2BFrente%252C%2BUbirajara%2BMuniz.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="233" src="https://2.bp.blogspot.com/-psvcpXRrGLE/Vm1awkH7I9I/AAAAAAAAPfQ/c9SUAYyc9q0/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BCasa%2Bde%2BC%25C3%25A2mara%2Be%2BCadeia.%2BFrente%252C%2BUbirajara%2BMuniz.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Foto antiga da Casa de Câmara e Cadeia, Ubirajara Martins</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/--TiACF79pbE/Vm1axROqQhI/AAAAAAAAPfY/G2IaqNrlRS8/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BCasa%2Bde%2BC%25C3%25A2mara%2Be%2BCadeia.%2BFrente.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="262" src="https://3.bp.blogspot.com/--TiACF79pbE/Vm1axROqQhI/AAAAAAAAPfY/G2IaqNrlRS8/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BCasa%2Bde%2BC%25C3%25A2mara%2Be%2BCadeia.%2BFrente.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Casa de Câmara e Cadeia, frente</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-SFV32WGQZFQ/Vm1axvZ7W9I/AAAAAAAAPfc/rN5JhD2CW0A/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BCasa%2Bde%2BC%25C3%25A2mara%2Be%2BCadeia.%2BFrente%2Be%2Blado%2Bdireito.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="257" src="https://1.bp.blogspot.com/-SFV32WGQZFQ/Vm1axvZ7W9I/AAAAAAAAPfc/rN5JhD2CW0A/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BCasa%2Bde%2BC%25C3%25A2mara%2Be%2BCadeia.%2BFrente%2Be%2Blado%2Bdireito.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Casa de Câmara e Cadeia, frente e lado direito</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-bhLAKrZcEfw/Vm1azkHC07I/AAAAAAAAPfw/xKVtMV1Rhis/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BCasa%2Bde%2BC%25C3%25A2mara%2Be%2BCadeia.%2BLado%2Besquerdo.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="260" src="https://2.bp.blogspot.com/-bhLAKrZcEfw/Vm1azkHC07I/AAAAAAAAPfw/xKVtMV1Rhis/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BCasa%2Bde%2BC%25C3%25A2mara%2Be%2BCadeia.%2BLado%2Besquerdo.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Casa de Câmara e Cadeia, frente e lado esquerdo</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-_y7y2RiXGvI/Vm1ayd4EsGI/AAAAAAAAPfo/QUsyaKnqZVA/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BCasa%2Bde%2BC%25C3%25A2mara%2Be%2BCadeia.%2BInterior.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="201" src="https://3.bp.blogspot.com/-_y7y2RiXGvI/Vm1ayd4EsGI/AAAAAAAAPfo/QUsyaKnqZVA/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BVila%2Bde%2BSanto%2BAntonio%2Bde%2BSa.%2BCasa%2Bde%2BC%25C3%25A2mara%2Be%2BCadeia.%2BInterior.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Oratório no interior.</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"><br /></span>Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-17690566194478052342015-12-11T16:35:00.000-08:002015-12-13T05:20:44.798-08:00<div style="text-align: center;">
<b><span style="background-color: transparent;"><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: ITABORAÍ: </span></span></span></b><br />
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">Capela de Santo Antônio - </span></span></b><br />
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">Chapel of Saint Anthony</span></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">1 – Localização:</span></b><br />
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;"><b> </b>Município de Itaboraí, 2º.
Distrito. Porto das Caixas. </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Rua do Acre, s/nº (22°42'1.06"S,
42°53'5.39"O)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;">2 – Histórico:<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR">A antiga
Capela de Santo Antônio, data de 1622, foi construída a 500 metros da
Capela atual de 1822. Parte da fachada frontal ainda guarda características
originais, porém, após reformas, o seu interior foi descaracterizado e foi
construído um anexo novo, na lateral direita da Capela. Esta capela é a razão
por que a localidade "Aldeia", começaria a ser chamada de "Santo
Antônio de Macacu". Santo Antônio
é comemorado a 13 de junho.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 15pt 0.0001pt 0cm;">
<b><span lang="PT-BR">3 – Descrição:<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span lang="PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR">A capela fica em um platô em uma
colina a beira da estrada, com frente para norte-nordeste, e maior comprimento
ântero-posterior. O telhado é de telhas e em várias alturas. A capela tem na
sua fachada anterior a parte central, correspondendo à nave da capela, com uma
porta central de varga reta e 2 janelas de verga reta no 2º andar. De cada lado
da nave fica a base de um cunhal já desaparecido. Nas extremidades do telhado
da nave há um pináculo de cada lado, e, no topo, há uma cruz. Para a esquerda
há uma projeção mais baixa, com teto inclinado que se une ao cunhal da fachada
anterior; na altura da Capela-mor, há 2 janelas quadradas altas. Para a direita
há um anexo mais baixo e recente, um pouco recuado em relação à fachada
anterior, com portas e janelas de verga reta na frente e na lateral. A parede
traseira é formada de uma parede lisa. Vê-se que a capela foi bastante
alterada: os cunhais foram retirados, ficando apenas suas bases; o anexo
esquerdo parece ser o vestígio de uma torre sineira nunca terminada ou já
parcialmente destruída; o direito é espúrio à capela.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span lang="PT-BR">4 - Visitação<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR">Visitação
agendada<o:p></o:p></span></div>
<div class="telefone" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span lang="PT-BR">5 – Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.visiteitaborai.com.br/bensimoveis/1202">http://www.visiteitaborai.com.br/bensimoveis/1202</a></span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: EN-US;">Chapel of Saint Anthony: </span></b><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: EN-US;">Brazil, State of Rio de Janeiro;
Municipality of Itaboraí<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: EN-US;"> It is a chapel erected in 1822, but it suffered great
alterations during its existence.</span></div>
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 15.0pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-cs9FD3rfFtg/Vmvre9fL2MI/AAAAAAAAPdA/ez-rs2W7hcY/s1600/0%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BVista%2Bsat%25C3%25A9lite.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="392" src="http://2.bp.blogspot.com/-cs9FD3rfFtg/Vmvre9fL2MI/AAAAAAAAPdA/ez-rs2W7hcY/s640/0%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BVista%2Bsat%25C3%25A9lite.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa Google Earth</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-dLFzPVLZpvs/VmvrfmjMcuI/AAAAAAAAPdE/CP0oQ6uSEAg/s1600/1%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFrente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-dLFzPVLZpvs/VmvrfmjMcuI/AAAAAAAAPdE/CP0oQ6uSEAg/s400/1%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFrente.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-epkEGtc7m1s/VmvrpEQeAUI/AAAAAAAAPd4/ZnQxLCg9oKc/s1600/2%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFrente1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-epkEGtc7m1s/VmvrpEQeAUI/AAAAAAAAPd4/ZnQxLCg9oKc/s400/2%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFrente1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-k1QIIfXYCmE/VmvrpnSxjZI/AAAAAAAAPd8/vZ5UepDUc2A/s1600/3%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFrente2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-k1QIIfXYCmE/VmvrpnSxjZI/AAAAAAAAPd8/vZ5UepDUc2A/s400/3%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFrente2.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente, detalhe (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-b5PBIRNHA1w/Vmvrq9IuC2I/AAAAAAAAPeI/2W28xyfPsqo/s1600/4%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFrente3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-b5PBIRNHA1w/Vmvrq9IuC2I/AAAAAAAAPeI/2W28xyfPsqo/s400/4%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFrente3.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente, detalhe (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/--UfnAMYp1S0/Vmvru4DnW2I/AAAAAAAAPeY/6OA-pTm7o38/s1600/5%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFrente4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/--UfnAMYp1S0/Vmvru4DnW2I/AAAAAAAAPeY/6OA-pTm7o38/s400/5%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFrente4.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente, detalhe (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-FyfReXKNuTQ/VmvruVLuXdI/AAAAAAAAPeQ/KHPlbm66lNM/s1600/6%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFrente%2Be%2Blado%2Besquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-FyfReXKNuTQ/VmvruVLuXdI/AAAAAAAAPeQ/KHPlbm66lNM/s400/6%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFrente%2Be%2Blado%2Besquerdo.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente e lado esquerdo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-QjrSuQVSWnU/VmvrvTIF15I/AAAAAAAAPec/gUBe5mgKbtI/s1600/7%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BLado%2Besquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-QjrSuQVSWnU/VmvrvTIF15I/AAAAAAAAPec/gUBe5mgKbtI/s400/7%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BLado%2Besquerdo.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;"> Lado esquerdo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-H6bz82XgwtI/Vmvrxr2RVOI/AAAAAAAAPeo/Ptx1GmmrGNg/s1600/8%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BLado%2Besquerdo1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-H6bz82XgwtI/Vmvrxr2RVOI/AAAAAAAAPeo/Ptx1GmmrGNg/s400/8%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BLado%2Besquerdo1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Yn9qC49oaIw/VmvrycwDDDI/AAAAAAAAPew/sIA9UpN9fTs/s1600/9%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BLado%2Besquerdo2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/-Yn9qC49oaIw/VmvrycwDDDI/AAAAAAAAPew/sIA9UpN9fTs/s400/9%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BLado%2Besquerdo2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-hwbTX4wbm-8/Vmvrfk6G5bI/AAAAAAAAPdI/8_4_VgkXjrY/s1600/10%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFundos%2Be%2Blado%2Besquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-hwbTX4wbm-8/Vmvrfk6G5bI/AAAAAAAAPdI/8_4_VgkXjrY/s400/10%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFundos%2Be%2Blado%2Besquerdo.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Fundos e lado esquerdo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-NLeiCPEF98w/VmvriDg5JYI/AAAAAAAAPdY/Y1SRaqFoQU4/s1600/11%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFrente%2Be%2Blado%2Bdireito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-NLeiCPEF98w/VmvriDg5JYI/AAAAAAAAPdY/Y1SRaqFoQU4/s400/11%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFrente%2Be%2Blado%2Bdireito.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado direito (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-i-IXQ9_nCwQ/VmvrkU1BcSI/AAAAAAAAPdg/e-loU4Pvwaw/s1600/12%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BLado%2Bdireito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-i-IXQ9_nCwQ/VmvrkU1BcSI/AAAAAAAAPdg/e-loU4Pvwaw/s400/12%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BLado%2Bdireito.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado direito e fundos (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-RBUnInLPWx8/Vmvrk28Sf6I/AAAAAAAAPdk/z8AoXMtUOtI/s1600/13%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFundos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-RBUnInLPWx8/Vmvrk28Sf6I/AAAAAAAAPdk/z8AoXMtUOtI/s400/13%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFundos.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Fundos (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-igU3ompcZOI/Vmvrm4sJXhI/AAAAAAAAPdw/3rajIuN7qRc/s1600/14%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFundos1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-igU3ompcZOI/Vmvrm4sJXhI/AAAAAAAAPdw/3rajIuN7qRc/s400/14%2BItaborai%2B-%2B2%25C2%25BA.%2BDist.%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BRua%2Bdo%2BAcre.%2BCapela%2Bde%2BSanto%2BAnt%25C3%25B4nio.%2BFundos1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Fundos (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: EN-US;"><br /></span></div>
</div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-8395122559952686472015-11-17T13:39:00.002-08:002015-12-13T05:19:56.888-08:00<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="background: white;"><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: NILÓPOLIS: </span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="background: white;"><span style="font-size: large;">Igreja de Nossa Senhora da
Conceição - </span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="background: white;"><span style="font-size: large;">Church of Our Lady of Conception</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-size: 12.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-size: 12.0pt;">1 - Localização: <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-size: 12.0pt;">Centro. Rua Roberto da Silveira, 1366
(22°48'36.01"S, 43°24'47.64"O)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-size: 12.0pt;">2 - Histórico<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A história da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição
começa em 1920, quando do lançamento da pedra fundamental da então igreja da
Irmandade de Nossa Senhora da Conceição. A construção foi proposta pelo
beneditino Dom Placido Broders, que era o vigário coadjutor da Freguesia de São
João Batista de Meriti, então pertencente à Diocese de Niterói. Em 1928 é
criada a paróquia de Nossa Senhora da Conceição e sua padroeira é festejada em
08 de dezembro. É dependente da Diocese de Nova Iguaçu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">3 – Descrição:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;"> </span></b><span style="font-size: 12.0pt;">A igreja localiza-se em um terreno um pouco elevado em
relação à rua e tem uma direção aproximada de oeste-sudoeste, com frente nesta
direção para a rua principal. À esquerda da igreja fica um grande edifício de
dois andares com forma de L e aberturas em arco no 1º e 2º andar. A igreja tem
na sua fachada anterior, a única vizível, uma porta em arco pleno central e uma
janela em arco pleno com vitrô de cada lado, com decoração à guisa de
sobreverga. Há uma espécie de frontão saindo das janelas laterais e terminando
sobre a porta. No segundo andar, sobre a porta, há um nicho com uma imagem de
Jesus com os braços abertos e, de cada lado, uma janela dupla em arco pleno e
de vitrô. Há um cunhal de cada lado da fachada anterior. No alto, no centro, há
uma pequena torre sineira, com uma janela em vão em arco pleno, tendo acima um
pequeno frontão e no alto um telhado piramidal alto. À esquerda da igreja há um
anexo pequeno de um andar com uma janela em vitrô em arco pleno na frente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"> No interior há uma nave central
separada das laterais por quatro arcos de cada lado, que apresentam um nicho
com altar em cada. Sobre cada arco há uma janela em vitrô em arco pleno. Na parede
anterior há um coro elevado com uma grande janela em arco do lado direito e
outra mais estreita à esquerda e um pequeno óculo central circular. À esquerda
de quem entra há um pequeno cômodo com a pia batismal e a janela em arco para o
exterior. Do lado direito da parede anterior há uma parede com uma porta. Na parede
esquerda há uma porta para a secretaria da igreja, onde há uma imagem de Nossa
Senhora, e depois 3 arcos que dão para a nave lateral e que contém um nicho com
altar: 1º Confessionário, 2º Nossa Senhora, 3º Imagem de uma Santa. Depois há
um arco maior que dá abertura para um cômodo com genuflexórios e quem tem uma
porta anterior para a Capela do Santíssimo, que tem na parede medial o Santíssimo
e uma porta para a Capela-mor. Na parede direita há uma porta dupla de vidro e
depois 3 arcos que dão para a nave lateral e que contém um nicho com altar: 1º Jesus
morto, 2º Santo Antônio (?) com o menino Jesus (?), 3º São José com o cajado
(?). Depois há um arco maior com uma Capela com a imagem de uma santa na parede
lateral e São José na posterior. Após vem o arco cruzeiro com um santo de braços
abertos à esquerda e o Sagrado Coração de Jesus à direita. A Capela-mor é um
pouco mais estreita e de forma absidal, com um altar-mor em um nicho em arco
pleno envolvido por duas colunas coríntias de fuste liso de cada lado. De cada
lado da Capela-mor há uma porta e no altar-mor fica um grande crucifixo. Acima
do altar-mor há um nicho com uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">4 – Visitação:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">De terça a sábado das 8:00h às 18:00h (das 12:30h às
13:30h, intervalo para almoço)e aos domingos das 8:00h às 11:30h. Tel.
2691-3058, 2691-4174.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">5 – Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="file:///C:/Users/Alexei/Documents/01%20-%20HISTORIA/19%20-%20Geografia/RIO%20DE%20JANEIRO/NILOPOLIS/Nil%F3polis%20-%20Av.%20Roberto%20da%20Silveira.%20Igreja%20de%20Nossa%20Senhora%20da%20Concei%E7%E3o.%20Interior11.htm">file:///C:/Users/Alexei/Documents/01%20-%20HISTORIA/19%20-%20Geografia/RIO%20DE%20JANEIRO/NILOPOLIS/Nil%F3polis%20-%20Av.%20Roberto%20da%20Silveira.%20Igreja%20de%20Nossa%20Senhora%20da%20Concei%E7%E3o.%20Interior11.htm</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.textosgratis.com.br/os-principais-pontos-turisticos-do-municipio-de-nilopolis/">http://www.textosgratis.com.br/os-principais-pontos-turisticos-do-municipio-de-nilopolis/</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://mapadecultura.rj.gov.br/nilopolis/igreja-matriz-de-nossa-senhora-da-conceicao/">http://mapadecultura.rj.gov.br/nilopolis/igreja-matriz-de-nossa-senhora-da-conceicao/</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="https://web.facebook.com/NossaSenhoraDaConceicaoNilopolis/">https://web.facebook.com/NossaSenhoraDaConceicaoNilopolis/</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="EN-US" style="background: white; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">Church of Our
Lady of Conception: Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Nilopolis<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="EN-US" style="background: white; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"> </span></b><span lang="EN-US" style="background: white; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-weight: bold;">The church was erected in 1920 and in 1928 was created the Parish of Our
Lady of Conception of Nilopolis and the church became the parish church.</span><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-eosVL7nr_mQ/VktUchy71sI/AAAAAAAAPSI/3dF9iBUefsc/s1600/0%2BNil%25C3%25B3polis.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="392" src="http://1.bp.blogspot.com/-eosVL7nr_mQ/VktUchy71sI/AAAAAAAAPSI/3dF9iBUefsc/s320/0%2BNil%25C3%25B3polis.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem Google Earth</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-5qZJk6Y3F1g/VktUcenjqhI/AAAAAAAAPSE/0ZyYzjBzuLI/s1600/0a%2BNilopolis1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="395" src="http://4.bp.blogspot.com/-5qZJk6Y3F1g/VktUcenjqhI/AAAAAAAAPSE/0ZyYzjBzuLI/s320/0a%2BNilopolis1.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Imagem Google Earth. Detalhe</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Icgn11N3WWw/VktUbdQsGkI/AAAAAAAAPR8/M5nsLg3ulAw/s1600/0b%2BNil%25C3%25B3polis2.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="393" src="http://3.bp.blogspot.com/-Icgn11N3WWw/VktUbdQsGkI/AAAAAAAAPR8/M5nsLg3ulAw/s640/0b%2BNil%25C3%25B3polis2.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Imagem Google Earth. Detalhe</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-vvMZN-a91NQ/VktYRGoOZ_I/AAAAAAAAPa4/NGIqSlq7RJA/s1600/9%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-vvMZN-a91NQ/VktYRGoOZ_I/AAAAAAAAPa4/NGIqSlq7RJA/s400/9%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente.jpg" width="275" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Frente em foto antiga. Observe que o nicho sobre a porta<br />
é mais estreita e não tem a imagem de Je<span style="font-size: x-small;">sus, há um<br />óculo redonda sobre as janelas do <span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif;">2º andar, a</span></span> janela <span style="font-size: 12.8px;">da</span><br />
torre sineira é maior e não há os anexos de ambos os lados</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-p2nJvFX6tjM/VktYSEPXH_I/AAAAAAAAPbE/yQgmnNMJXjM/s1600/9a%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="275" src="http://3.bp.blogspot.com/-p2nJvFX6tjM/VktYSEPXH_I/AAAAAAAAPbE/yQgmnNMJXjM/s400/9a%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente1.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Frente, vista de longe</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-7NHuYQPxlxc/VktUiHzXrUI/AAAAAAAAPSU/4SiTM3ydQw0/s1600/10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/-7NHuYQPxlxc/VktUiHzXrUI/AAAAAAAAPSU/4SiTM3ydQw0/s400/10.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-pkb9_n34E-8/VktUlS6jGBI/AAAAAAAAPSc/1g0euM4X2T0/s1600/11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-pkb9_n34E-8/VktUlS6jGBI/AAAAAAAAPSc/1g0euM4X2T0/s400/11.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente. Anexo esquerdo <span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-SjiqlDO_2Ic/VktUmST4S2I/AAAAAAAAPSk/h3I-80ap82g/s1600/12.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-SjiqlDO_2Ic/VktUmST4S2I/AAAAAAAAPSk/h3I-80ap82g/s400/12.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente <span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ymQq1dvV0SY/VktUpSP8pCI/AAAAAAAAPSw/haThcSkPw00/s1600/13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-ymQq1dvV0SY/VktUpSP8pCI/AAAAAAAAPSw/haThcSkPw00/s400/13.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Zb8t0aipnHY/VktUrBQbuGI/AAAAAAAAPS8/Xrm3i72HWQM/s1600/14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-Zb8t0aipnHY/VktUrBQbuGI/AAAAAAAAPS8/Xrm3i72HWQM/s400/14.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-9Q5mShoQLLE/VktUo-OBjAI/AAAAAAAAPSs/n5gZzdMQseQ/s1600/14a%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente.%2BDetalhe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="http://2.bp.blogspot.com/-9Q5mShoQLLE/VktUo-OBjAI/AAAAAAAAPSs/n5gZzdMQseQ/s400/14a%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente.%2BDetalhe.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-5Z27atqcq9s/VktUyULva0I/AAAAAAAAPTM/TSS2gJpt-gs/s1600/19.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-5Z27atqcq9s/VktUyULva0I/AAAAAAAAPTM/TSS2gJpt-gs/s400/19.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Anexo esquerdo. À direita fica a entrada para a secretaria <span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-YLi7qaoLY5g/VktUxms3uAI/AAAAAAAAPTE/bAUIpYgqocY/s1600/19a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-YLi7qaoLY5g/VktUxms3uAI/AAAAAAAAPTE/bAUIpYgqocY/s400/19a.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Pátio atrás do anexo esquerdo </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Y9SJ8rgxy3k/VktUzm5LiqI/AAAAAAAAPTU/b4V89skrPQs/s1600/21.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-Y9SJ8rgxy3k/VktUzm5LiqI/AAAAAAAAPTU/b4V89skrPQs/s400/21.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave e coro. Observe a diferença entre as janelas do coro <span style="font-size: 12.8px;"> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-tOrXfBMEAIA/VktU5qX2y5I/AAAAAAAAPTc/D-KoxfD_Z_s/s1600/22.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/-tOrXfBMEAIA/VktU5qX2y5I/AAAAAAAAPTc/D-KoxfD_Z_s/s400/22.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e coro. Observe a diferença entre as janelas do coro </span><span style="font-size: 12.8px;"> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-wg7S6lDOW9c/VktU6MUelyI/AAAAAAAAPTg/1ifhZb8D-Yc/s1600/24.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-wg7S6lDOW9c/VktU6MUelyI/AAAAAAAAPTg/1ifhZb8D-Yc/s400/24.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave embaixo do coro. Porta principal e o batistério com a pia batismal<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;"> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-NAY9CJsXj0w/VktU6ggM3mI/AAAAAAAAPTs/ua59l97wWjw/s1600/25.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-NAY9CJsXj0w/VktU6ggM3mI/AAAAAAAAPTs/ua59l97wWjw/s400/25.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Batistério com a pia batismal<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;"> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-afFd9Cuc_9k/VktVCFD5k-I/AAAAAAAAPT0/r-Tn9MOdfpU/s1600/26.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-afFd9Cuc_9k/VktVCFD5k-I/AAAAAAAAPT0/r-Tn9MOdfpU/s400/26.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Batistério com a pia batismal e porta para a Secretaria </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-rKbvR8eFn8M/VktVCfNgr7I/AAAAAAAAPT4/Po4lK17PCGM/s1600/27.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-rKbvR8eFn8M/VktVCfNgr7I/AAAAAAAAPT4/Po4lK17PCGM/s400/27.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Pia batismal </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-EF20Hjccfqo/VktVDIBEs3I/AAAAAAAAPUA/U77nMN8NLIA/s1600/28.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-EF20Hjccfqo/VktVDIBEs3I/AAAAAAAAPUA/U77nMN8NLIA/s400/28.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave, lado direito </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-4jekx1Ck8PY/VktVJJKRqMI/AAAAAAAAPUM/QHI-J67WHWo/s1600/29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-4jekx1Ck8PY/VktVJJKRqMI/AAAAAAAAPUM/QHI-J67WHWo/s400/29.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave, lado direito </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-KFpUS5z0ql4/VktVVQBOWEI/AAAAAAAAPU0/WH2myD-R38E/s1600/29d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-KFpUS5z0ql4/VktVVQBOWEI/AAAAAAAAPU0/WH2myD-R38E/s400/29d.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e Capela-mor </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-abz4kV6-jHY/VktVURIxZ4I/AAAAAAAAPUs/f7seGq6Mo9U/s1600/29c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-abz4kV6-jHY/VktVURIxZ4I/AAAAAAAAPUs/f7seGq6Mo9U/s400/29c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e Capela-mor </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-WyndfQw4lzg/VktVSf3wNQI/AAAAAAAAPUk/PT7ZKA9lw_g/s1600/29b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-WyndfQw4lzg/VktVSf3wNQI/AAAAAAAAPUk/PT7ZKA9lw_g/s400/29b.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e Capela-mor </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-HxmgNCInokc/VktVMD95x8I/AAAAAAAAPUc/KdebryrF4wk/s1600/29a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-HxmgNCInokc/VktVMD95x8I/AAAAAAAAPUc/KdebryrF4wk/s400/29a.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e Capela-mor </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-q-By_aMT9pg/VktVe9NqnRI/AAAAAAAAPU8/YKwUpkkBY54/s1600/30.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-q-By_aMT9pg/VktVe9NqnRI/AAAAAAAAPU8/YKwUpkkBY54/s400/30.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Coro e Nave, lado esquerdo </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-WqKwZ6blOoA/VktVgzBU_UI/AAAAAAAAPVE/u4qYS6AwEjo/s1600/31.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-WqKwZ6blOoA/VktVgzBU_UI/AAAAAAAAPVE/u4qYS6AwEjo/s400/31.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">esquerdo</span><span style="font-size: 12.8px;"> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-GO4QlyrwA7w/VktVhvyiOXI/AAAAAAAAPVU/ycp0kj19PkE/s1600/31a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-GO4QlyrwA7w/VktVhvyiOXI/AAAAAAAAPVU/ycp0kj19PkE/s400/31a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">esquerdo</span><span style="font-size: 12.8px;"> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Go3w76a5lIw/VktVg1SGHQI/AAAAAAAAPVI/wjfF8Fzy5aw/s1600/31b%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BInterior.%2BLado%2Besquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/-Go3w76a5lIw/VktVg1SGHQI/AAAAAAAAPVI/wjfF8Fzy5aw/s400/31b%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BInterior.%2BLado%2Besquerdo.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">esquerdo</span><span style="font-size: x-small;">. observe o <span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif;">2º e 3</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif;">º altares</span></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-d-dPKFFxXNY/VktVqafPQRI/AAAAAAAAPVs/vGr22adS5IQ/s1600/32.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-d-dPKFFxXNY/VktVqafPQRI/AAAAAAAAPVs/vGr22adS5IQ/s400/32.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">esquerdo</span><span style="font-size: x-small;">. 1</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º arco<br /> (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-5WYFvqOYbxk/VktVmlwPXeI/AAAAAAAAPVc/VNM5V2hSxO8/s1600/32b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-5WYFvqOYbxk/VktVmlwPXeI/AAAAAAAAPVc/VNM5V2hSxO8/s400/32b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">esquerdo</span><span style="font-size: x-small;">. 2</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º e </span><span style="color: windowtext; font-size: x-small;">3</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;"> altares</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;"> (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-GPcdilp6dM8/VktVpaq36lI/AAAAAAAAPVk/1EtFhgTIlyM/s1600/33.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-GPcdilp6dM8/VktVpaq36lI/AAAAAAAAPVk/1EtFhgTIlyM/s400/33.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">esquerdo</span><span style="font-size: x-small;">. 2</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;"> altar</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-zVCH26zzHOw/VktVs4O7R1I/AAAAAAAAPV0/K4KlHwJOxLU/s1600/34.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-zVCH26zzHOw/VktVs4O7R1I/AAAAAAAAPV0/K4KlHwJOxLU/s400/34.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">esquerdo</span><span style="font-size: x-small;">. 2</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;"> altar</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-1gW8dBdfqdA/VktVx6M00fI/AAAAAAAAPWE/yFPtWJKBn0M/s1600/35.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-1gW8dBdfqdA/VktVx6M00fI/AAAAAAAAPWE/yFPtWJKBn0M/s400/35.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">esquerdo</span><span style="font-size: x-small;">. 3</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;"> altar</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-kQAyG1RA0dQ/VktVwift1eI/AAAAAAAAPV8/rW_Thbgq738/s1600/35a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-kQAyG1RA0dQ/VktVwift1eI/AAAAAAAAPV8/rW_Thbgq738/s400/35a.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">esquerdo</span><span style="font-size: x-small;">. 3</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;"> altar</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-nOxLc1JM0bI/VktV0TkiS2I/AAAAAAAAPWM/jMrPc9TkzLA/s1600/38.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-nOxLc1JM0bI/VktV0TkiS2I/AAAAAAAAPWM/jMrPc9TkzLA/s400/38.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave. Arco-cruzeiro, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">esquerdo</span><span style="font-size: x-small;">. </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;"><br /></span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-C1ufR9zgv-U/VktV3b6EN0I/AAAAAAAAPWY/PnnQXDdfuBE/s1600/40.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/-C1ufR9zgv-U/VktV3b6EN0I/AAAAAAAAPWY/PnnQXDdfuBE/s400/40.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">direito</span><span style="font-size: x-small;"> </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-L3weWyr382E/VktV47OXItI/AAAAAAAAPWk/_TBH2qP2Qd0/s1600/41.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-L3weWyr382E/VktV47OXItI/AAAAAAAAPWk/_TBH2qP2Qd0/s400/41.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">direito</span><span style="font-size: x-small;"> </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-OgHw-MZQ_Ls/VktV2Z8SwbI/AAAAAAAAPWU/SK28dL8vqJ8/s1600/41b%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BInterior.%2BLado%2Bdireito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="317" src="http://2.bp.blogspot.com/-OgHw-MZQ_Ls/VktV2Z8SwbI/AAAAAAAAPWU/SK28dL8vqJ8/s400/41b%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BInterior.%2BLado%2Bdireito.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">direito</span><span style="font-size: x-small;">. 2</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º e </span><span style="font-size: x-small;">3</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;"> altares</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ZPl402qyftI/VktV-d5qh7I/AAAAAAAAPWs/rN0a6WoD2HE/s1600/42.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-ZPl402qyftI/VktV-d5qh7I/AAAAAAAAPWs/rN0a6WoD2HE/s400/42.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">direito. 1</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º arco</span><span style="font-size: x-small;"> </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-lrcmwWJo_LY/VktWCDAYsdI/AAAAAAAAPW0/nIY_9jQW3-c/s1600/43.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-lrcmwWJo_LY/VktWCDAYsdI/AAAAAAAAPW0/nIY_9jQW3-c/s400/43.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">direito. 1</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º arco</span><span style="font-size: x-small;"> </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-u3YecT_DxkM/VktWEFBigaI/AAAAAAAAPW8/3SCOjEdRh9M/s1600/44.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-u3YecT_DxkM/VktWEFBigaI/AAAAAAAAPW8/3SCOjEdRh9M/s400/44.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">direito. 2</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º Altar</span><span style="font-size: x-small;"> </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-JW5blck81y0/VktWG3u3isI/AAAAAAAAPXE/TJrY3Ep8eOQ/s1600/45.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-JW5blck81y0/VktWG3u3isI/AAAAAAAAPXE/TJrY3Ep8eOQ/s400/45.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">direito. 2</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º Altar</span><span style="font-size: x-small;"> </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-dHyOm9oPkDM/VktWNFJ-CkI/AAAAAAAAPXQ/z5BHvcZLnCQ/s1600/46.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-dHyOm9oPkDM/VktWNFJ-CkI/AAAAAAAAPXQ/z5BHvcZLnCQ/s400/46.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">direito. 2</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º Altar</span><span style="font-size: x-small;"> </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-IQIGzIrDIks/VktWNEmDDqI/AAAAAAAAPXM/UDoKga-amqk/s1600/47.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-IQIGzIrDIks/VktWNEmDDqI/AAAAAAAAPXM/UDoKga-amqk/s400/47.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">direito. 3</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º Altar</span><span style="font-size: x-small;"> </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-spdcR8l3JtI/VktWOuTqIRI/AAAAAAAAPXc/zUDElTWh0MU/s1600/48.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-spdcR8l3JtI/VktWOuTqIRI/AAAAAAAAPXc/zUDElTWh0MU/s400/48.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">direito. 3</span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">º Altar</span><span style="font-size: x-small;"> </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-_1aB-Nxbr0U/VktWU6G9hHI/AAAAAAAAPXk/i1kT40Rqbww/s1600/49.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-_1aB-Nxbr0U/VktWU6G9hHI/AAAAAAAAPXk/i1kT40Rqbww/s400/49.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">direito. <span style="font-family: "times new roman" , serif;">Santuário perto do Arco-cruzeiro </span></span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-nbn-E5W706g/VktWWlRYD6I/AAAAAAAAPXs/3mf95vTHjks/s1600/49a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-nbn-E5W706g/VktWWlRYD6I/AAAAAAAAPXs/3mf95vTHjks/s400/49a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">direito. <span style="font-family: "times new roman" , serif;">Santuário perto do Arco-cruzeiro </span></span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-mCphwI5g5kM/VktWXTthvuI/AAAAAAAAPX0/WmuT8krXv5U/s1600/49b.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-mCphwI5g5kM/VktWXTthvuI/AAAAAAAAPX0/WmuT8krXv5U/s400/49b.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">direito. <span style="font-family: "times new roman" , serif;">Santuário<br /> perto do Arco-cruzeiro </span></span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Nyb0W-4yteo/VktWa8tc4kI/AAAAAAAAPYE/_mbY6Q5K8Kk/s1600/49c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-Nyb0W-4yteo/VktWa8tc4kI/AAAAAAAAPYE/_mbY6Q5K8Kk/s400/49c.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">direito. <span style="font-family: "times new roman" , serif;">Santuário<br /> perto do Arco-cruzeiro </span></span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-aH7Pn9D8YRU/VktWd7yCqFI/AAAAAAAAPYM/MydIz_lg01c/s1600/49f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-aH7Pn9D8YRU/VktWd7yCqFI/AAAAAAAAPYM/MydIz_lg01c/s400/49f.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave, lado </span><span style="font-size: 12.8px;">direito. <span style="font-family: "times new roman" , serif;">Arco-cruzeiro<br /> </span></span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-WbY_qMJS17k/VktWZor-SBI/AAAAAAAAPX8/vodmKE5T7e4/s1600/50%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BInterior.%2BNave%2Be%2Bcapela-mor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/-WbY_qMJS17k/VktWZor-SBI/AAAAAAAAPX8/vodmKE5T7e4/s400/50%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BInterior.%2BNave%2Be%2Bcapela-mor.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Nave,</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 12.8px;"> Arco-cruzeiro</span><span style="font-size: x-small;"> e Capela-mor</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-BKgPgYjMC-U/VktWh1fHsKI/AAAAAAAAPYU/ydJGfgKpwdE/s1600/51.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-BKgPgYjMC-U/VktWh1fHsKI/AAAAAAAAPYU/ydJGfgKpwdE/s400/51.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Capela-mor</span><span style="font-size: 12.8px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> </span></span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-J380crY8QJ4/VktWi1USj4I/AAAAAAAAPYc/qCTqpbPAtA8/s1600/51b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-J380crY8QJ4/VktWi1USj4I/AAAAAAAAPYc/qCTqpbPAtA8/s400/51b.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Capela-mor. Altar-mor</span><span style="font-size: 12.8px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> </span></span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-gXKpzHwjGWc/VktWmRJmm7I/AAAAAAAAPYk/8b3zwkCVlFU/s1600/51c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-gXKpzHwjGWc/VktWmRJmm7I/AAAAAAAAPYk/8b3zwkCVlFU/s400/51c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Capela-mor, parte superior </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-jrj_iqlGuXo/VktXB4WR0fI/AAAAAAAAPYs/RO4K94OQqTQ/s1600/53.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-jrj_iqlGuXo/VktXB4WR0fI/AAAAAAAAPYs/RO4K94OQqTQ/s400/53.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Capela-mor, lado esquerdo </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-83flzNgig0k/VktXO6rwg4I/AAAAAAAAPY0/8R3SIbSO21w/s1600/53a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-83flzNgig0k/VktXO6rwg4I/AAAAAAAAPY0/8R3SIbSO21w/s400/53a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Capela-mor lado direito e Altar-mor </span><span style="font-size: 12.8px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> </span></span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-bXHVy4TNtqg/VktXwD7F0HI/AAAAAAAAPY8/BaeUn2tIEqg/s1600/54.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/-bXHVy4TNtqg/VktXwD7F0HI/AAAAAAAAPY8/BaeUn2tIEqg/s400/54.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Capela-mor lado direito</span><span style="font-size: 12.8px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> </span></span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-9OtC6sylccs/VktX7Bzo7NI/AAAAAAAAPZE/n3vUe8ncbYg/s1600/60.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/-9OtC6sylccs/VktX7Bzo7NI/AAAAAAAAPZE/n3vUe8ncbYg/s400/60.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Cômodo à esquerda próximo à Capela-mor </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Fu2al-Xx2e0/VktX8eBytxI/AAAAAAAAPZM/kXMKM8glQA8/s1600/61.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-Fu2al-Xx2e0/VktX8eBytxI/AAAAAAAAPZM/kXMKM8glQA8/s400/61.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Cômodo à esquerda. Imagem<br /> </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-XkVkxgzLyuM/VktX9Z-02AI/AAAAAAAAPZU/AuxK8MTKD1k/s1600/62.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-XkVkxgzLyuM/VktX9Z-02AI/AAAAAAAAPZU/AuxK8MTKD1k/s400/62.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Lado esquerdo. Capela do<br /> Santíssimo </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-6dY4UBzggdc/VktYCyqqXUI/AAAAAAAAPZk/oxOiy4YDOKc/s1600/63.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-6dY4UBzggdc/VktYCyqqXUI/AAAAAAAAPZk/oxOiy4YDOKc/s400/63.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Lado esquerdo. Capela do Santíssimo e porta para a Capela-mor<br /> </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-SoNx6yxiVNs/VktYAnVy0EI/AAAAAAAAPZc/H2yw46JOl-k/s1600/63a1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="295" src="http://1.bp.blogspot.com/-SoNx6yxiVNs/VktYAnVy0EI/AAAAAAAAPZc/H2yw46JOl-k/s400/63a1.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Lado esquerdo. Capela do Santíssimo </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-PUUpV057_Ng/VktYETIqOkI/AAAAAAAAPZs/5Cft_Lskpno/s1600/63a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-PUUpV057_Ng/VktYETIqOkI/AAAAAAAAPZs/5Cft_Lskpno/s400/63a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Lado esquerdo. Capela do Santíssimo e porta para a Capela-mor</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Qvzqy9FA7Zc/VktYJ0yOa0I/AAAAAAAAPZ0/_YnrSBkOZbA/s1600/63b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-Qvzqy9FA7Zc/VktYJ0yOa0I/AAAAAAAAPZ0/_YnrSBkOZbA/s400/63b.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Lado esquerdo. Capela do<br /> Santíssimo </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Wvdjw33o1KM/VktYL0Tx-AI/AAAAAAAAPZ8/_4DhqE7-k1M/s1600/64.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-Wvdjw33o1KM/VktYL0Tx-AI/AAAAAAAAPZ8/_4DhqE7-k1M/s400/64.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Interior. Lado esquerdo. Capela do Santíssimo. Paredes anterior e lateral<br /> </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-ue5biSNhPLc/VktYNnbHkpI/AAAAAAAAPaI/pdwDe3qfHI4/s1600/70.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-ue5biSNhPLc/VktYNnbHkpI/AAAAAAAAPaI/pdwDe3qfHI4/s400/70.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Secretaria Imagem Nossa Senhora<br /> </span><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-eyQtF7hR1-c/VktYN_6sQKI/AAAAAAAAPaE/dXa-SWx4CtY/s1600/72%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BInterior.%2Bimagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-eyQtF7hR1-c/VktYN_6sQKI/AAAAAAAAPaE/dXa-SWx4CtY/s400/72%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BInterior.%2Bimagem.jpg" width="275" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Secretaria. Imagem Nossa Senhora</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-uE_G93o5w5c/VktYPRxquRI/AAAAAAAAPac/vA3iX44a554/s1600/71.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-uE_G93o5w5c/VktYPRxquRI/AAAAAAAAPac/vA3iX44a554/s400/71.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: x-small; text-align: center;"> Imagem (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-yYSsZasYDGM/VktYPUYJYUI/AAAAAAAAPaU/Pn1PRN-A_90/s1600/73%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BInterior.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-yYSsZasYDGM/VktYPUYJYUI/AAAAAAAAPaU/Pn1PRN-A_90/s400/73%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BInterior.jpg" width="283" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"> Imagem </span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Z7U64b_fh_k/VktYPT7-9FI/AAAAAAAAPaY/FYyqAJ9eOwk/s1600/74%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BInterior.%2BImagem%2BJesus%2Bcrucificado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-Z7U64b_fh_k/VktYPT7-9FI/AAAAAAAAPaY/FYyqAJ9eOwk/s400/74%2BNil%25C3%25B3polis%2B-%2BAv.%2BRoberto%2Bda%2BSilveira.%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BInterior.%2BImagem%2BJesus%2Bcrucificado.jpg" width="306" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jesus Morto</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-fDpGuPYjEjA/VktYQF-8g9I/AAAAAAAAPao/n0_UsM5o8e0/s1600/74a.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-fDpGuPYjEjA/VktYQF-8g9I/AAAAAAAAPao/n0_UsM5o8e0/s320/74a.PNG" width="258" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Jesus morto<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-TYkI93W-Okw/VktYQw8qFdI/AAAAAAAAPa0/RdQD_QIOqa4/s1600/74b.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="296" src="http://2.bp.blogspot.com/-TYkI93W-Okw/VktYQw8qFdI/AAAAAAAAPa0/RdQD_QIOqa4/s320/74b.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Jesus morto. Detalhe</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-15256975632244356542015-10-13T10:32:00.001-07:002015-12-13T05:19:13.739-08:00<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 18pt;">BRASIL: RJ: RIO DE
JANEIRO: </span></b><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 18pt;">Igreja de São José
- </span></b><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18pt;">Church of Saint Joseph</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18pt;"><br /></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>1 – Localização:</b><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT">Município do Rio de Janeiro. Ap 1.1.
Centro. Avenida Presidente Presidente Antônio Carlos s/n. (-22° 54'
15.768", -43° 10' 26.148")<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>2 – Histórico:</b><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">Não se sabe, ao certo, a data em
que foi fundada no Rio de Janeiro a devoção de São José, nem os nomes dos seus
fundadores, e nem, tampouco, se antes de 1608 havia no local da ermida um
oratório público. </span>O templo dedicado a São José teve sua origem em uma pequena ermida,<span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> de pau e barro e de cobertura
modesta,</span>
construída em 1608 pelo ermitão Egas Muniz, então vizinha do mar, com frente para a Rua da Misericórdia. Presume-se
que o terreno onde ela foi levantada tenha sido doado por Estevão de
Vasconcelos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“A Tradição , constantemente conservada
de longos annos , attribue à Egas Moniz o erigimento do Templo dedicado ao
Glorioso Patriarcha S. Jozé, que se vê nesta Cidade , de cuja existência, jà no
anno de 1633 , dam noticia os Livros da Matriz 1.ª de S. Sebastião. Seu fundador,
talvez porque naõ podesse concluir a obra principiada , com paredes de pedra ,
e cal , ou por outros motivos totalmente desconhecidos hoje , deliberou doar a
nova Casa à certos devotos do mesmo Santo , que com piedade fervorosa
concorriam para o seu culto , por quem foi estendido o comprimento do Corpo em
5 ou 6 braças </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[11-13m] <i>de terreno , doado também , com todo fundo
correspondente até o mar , por Estevaõ de Vasconcellos , e sua mulher , ao
Governador Salvador Corrêa de Sá e Benavides , como Juiz da Confraria , pela
Escritura lançada à fol. 141 do Liv. de Notas servido desde o anno 1640 à 1641,
que se conserva no Cartório do ex-Tabelliaõ Faustino Soares de Araujo.” </i>(Araújo,
vol. 5, pg. 64-65)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...]
<i>que havia quarenta e cinco annos</i> [em
1668]<i>, pouco mais ou menos, que se havia
feito a egreja do Sancto </i>[deve-se entender aqui a primeira reedificação] <i>no sitio que esta da banda do mar e
procurando-se o titulo do dito sitio, não o acharam entre os mais papeis da
Irmandade, e só há memoria de muitos moradores, em como aquella obra se fez na
praia, e a capella-mór da egreja se fez quasi dentro d’agua </i>[...] <i>a egreja tem oitenta e cinco palmos de
testada </i>[18,7m] [...]” (Fazenda, pg. 179)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Desde cedo a ermida foi
mantida pela irmandade de São José, cuja irmandade foi organizada por Egas
Muniz antes de 1633 e de que fizeram parte personalidades notáveis da época,
entre os quais vários governadores. <span style="color: #252525;">Esta Irmandade
de São José, se não é a mais antiga, é, pelo menos uma das primeiras
instituídas no Rio de Janeiro. Contando com inúmeros devotos, o pequeno templo
foi, paulatinamente, melhorando as suas humildes instalações, substituindo as
paredes de barro por grossos muros de pedra. </span>Esta modesta ermida nem
pôde ser concluída e já em 1641 necessitava de obras urgentes, quando, então,
foi quase totalmente refeita. Em 1658 ela foi reconstruída. Em 1659, o bispo
Manuel de Souza Almada, devido à dificuldade de acesso à igreja de São
Sebastião da Sé no alto do Morro do Castelo e ao mal estado de conservação da
mesma, decidiu transferir a Sé para a igreja de São José, transferindo o
sacrário, a pia batismal e o batistério para a Igreja de São José, que passou a
servir de Sé. No entanto a Irmandade de São José, a Câmara e outras autoridades
protestaram e decidiu-se<span style="color: #252525;"> que se devia enviar uma
representação ao rei relatando o caso, e pedindo solução definitiva à
dissensão. Dom Afonso VI ordenou peremptoriamente que a Sé continuasse no
Castelo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT">“Despovoado quasi o monte , onde habitáram os
moradores primeiros da Cidade , por se passarem à occupar a planície próxima ao
mar , e sendo naõ só muito incommodo o recurso aos Santos Sacramentos , porém a
sua administraçaõ mais trabalhosa , existindo a Pia Baptismal , e o Sacrário na
Matriz de S. Sebastião , situada naquella eminência ; se determinaraõ , que
servisse de Matriz a Capella do Santo<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span lang="PT">[Igreja de São José]<i>, como serviu desde
antes do anno 1661, até o de 1734, no qual, mudada a Sé Cathedral para a
Igreja de Santa Cruz , se transferia também para ella o Sacrário , e a Pia
baptismal.”</i></span><span class="apple-converted-space"> </span>(Araújo, vol.
5, pg. 65)<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Antes de 1660 foi fundada por sacerdotes, na
igreja de São José, a Irmandade de São Pedro dos Clérigos, mas tendo esta
entrado em desavença com a irmandade de São José, mudou-se, em 1705, para a
Igreja de Nossa Senhora do Parto. A igreja sofreu bastante durante a invasão do
Rio de Janeiro por Duguay Troin, em 1711, tendo desaparecido seus documentos no
saque ocorrido em suas dependências, que a esvaziou de peças de grande valor
histórico e artístico. Data de 1716 a reforma do Compromisso da irmandade de
São José, que proibia entre seus membros descendentes de judeus, mulatos ou
mouros. Em 1722 é criada a Irmandade de Nossa Senhora das Dores, sendo a imagem
colocada na capela do sacramento. Entre 1725 e 1729, sendo juiz da irmandade Cosme
Velho Pereira, foram feitas obras e ampliações consideráveis, que deram à
igreja maior imponência. Pela Pastoral de 30 de janeiro de 1751 foi instituída,
pelo bispo D. Antônio do Desterro, a Freguesia de São José, a 3ª da cidade do
Rio de Janeiro, desmembrada da Freguesia da Candelária, sendo a antiga ermida
elevada à categoria de Matriz paroquial. Em 10 de maio de 1753 foi confirmada
criação da freguesia por Alvará.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“A posse adquirida por mais de setenta annos
deu à este Templo todo direito à ser verdadeiramente Parochia : e como fosse já
notável o Povo das duas Freguazias únicas da Cidade, Sé, e Candellaria , cuja
parochiação diligente naõ podiam comprehender os seus Vigários , à pesar de
grandes excessos ; houve porisso necessidade de se dividirem os districtos , e
de se criarem outras tantas Parochias em beneficio publico , e da boa
administração do pasto espiritual. Instado El-Rei por este motivo de muita
consideração , Resolveu à 3 de Novembro de 1749 a Consulta sobre o mesmo
assumpto , mandando por Ordem de 9 do mesmo mez , e anno , criar na Cidade mais
duas Parochias ; e commettendo ao Bispo a escolha das Igrejas para o
ministério, e exercicio parochial interinamente , precedendo consentimento dos
Padroeiros , também lhe ordenou , que regulasse os limites de cada uma. Assim
foi cumprido pela Pastoral de 30 de Janeiro de 1751 , desmembrando-se os
territórios das antigas Parochias , para dar termo jurisdiccional ás de novo
criadas nas Capellas de S. Jozé , e de Santa Rita, em 31 do mesmo mez , e anno ,
cuja divisão , e estabelecimento confirmou o Alvará de 10 de Maio de 1753.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Araújo, vol. 5, pg. 65-67)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1.0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">A área da nova freguesia estendia-se por toda a zona
sul, até a Gávea<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Limita-se com a Freguezia de N. Senhora
da Candellaria pela Rua do Cano </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[Rua Sete
de Setembro] <i>à Praça, que se denominava
do Carmo </i>[Praça XV]<i>; e procurando ,
do mar , a Rua da Cadeia </i>[Rua da Assembléia]<i>, até a dos Ourives </i>[Rua Rodrigo Silva]<i>, vai buscar a da Ajuda </i>[antiga rua que ia da Cinelândia, até a Rua
São José, margeando o Morro do Castelo]<i>,
por onde toma a de Santo Antonio</i> [Rua Bittencourt da Silva]<i>, abraçando as vertentes dos montes , e
terras , que ficam para a parte do Desterro </i>[Santa Teresa]<i>, e a dividem com a Freguezia da Sé. Por
Costa de mar, e terra dentro , foi-lhe dado o termo até Copacabana ; em cujo
sitio devia partir com a Freguezia de N. Senhora do Loreto , e Santo Antonio de
Jacarépaguá ; mas , naõ obstante essa declaraçaõ , adiantou-se o termo até à
Gavia , talvez pela distancia enorme , que há , do referido sitio áquella
Parochia. Nesse circulo numerava além de 2.000 Fogos, e mais de 16 mil almas
adultas, chegando o total dellas à mais de 17 mil: dividida porém a Parochia no
anno de 1809, para dar território à de S. Joaõ da Lagoa de novo erecta , naõ só
ficou diminuta no numero de Fogos, e de Almas, mas no termo da sua parochiaçaõ ,
que chega hoje até a Praia de Botafogo , como se verá em lugar competente. Em
seu districto existem as Capellas filiaes 1.ª de Santa Luzia </i>[Igreja de
Santa Luzia] [...]<i> junto à praia conhecida
pelo nome da mesma Santa. </i>[...] <i>2.ª
do Menino Deos , erecta no Sitio de Mata-cavallos </i>[Rua do Riachuelo]<i> </i>[...] <i>3.ª de N. Senhora da Gloria </i>[...] <i>4.ª de N. Senhora dos Prazeres, erecta junto ao Rio das Larangeiras , caminho
para Cosme Velho, </i>[...]. <i>Dentro do
mesmo districto estam a Casa, que fora de residência dos Vice-Reis , e he
presentemente o Paço de S. Magestade </i>[Paço Imperial]<i>, situado na Praça denominada em outro tempo do Carmo , e hoje Terreiro
do Paço </i>[Praça XV]<i>; as Casas do Trem
, dos Quartelamentos da Artilharia , e de um dos Batalhoens destacados de Portugal
, occupado antes pelo Regimento 3.° de. Infantaria ; a prisaõ do Calabouce, a
Fortaleza do mesmo nome , sita na ponta da Misericórdia </i>[todos estes fazem
parte do atual Museu Histórico Nacional, vide postagem homônima neste blog]<i>, e a do Castello de S. Sebastião </i>[no
Morro do Castelo, vide postagem homônima neste blog]<i>; a Igreja da Senhora do Bom-successo </i>[vide postagem homônima neste
blog]<i>, à que se acha unido o Hospital da
Misericórdia </i>[vide postagem homônima neste blog]<i>; a Igreja do Collegio dos extinctos Jesuitas </i>[no Morro do Castelo,
vide postagem Complexo Jesuítico do Morro do Castelo neste blog]<i>; e junto à ella o Hospital Real </i>[antigo
Colégio dos Jesuítas no Morro do Castelo, vide postagem Complexo Jesuítico do
Morro do Castelo neste blog]<i>; a Igreja de
S. Sebastião </i>[no Morro do Castelo, vide postagem homônima neste blog]<i>, onde se fundara a Matriz 1.ª da Cidade , e
teve o primeiro assento a Sé Cathedral </i>[...] <i>; o Convento dos Padres Capuchos </i>[Igreja de Santo Antônio no Largo
da Carioca]<i>, e a Capella da Ordem
Terceira de S. Francisco </i>[no Largo da Carioca]<i>, annexa ao mesmo Convento; os Hospicios 1.° dos Capuchinhos Italianos
(hoje dos Padres de Jezus) , e 2.<sup>o</sup> dos Franciscanos destinados à
adquirir esmolas para a Casa Santa de Jerusalém ; os Conventos das Freiras da
Ajuda</i> [demolido, ficava na Cinelândia]<i>,
e de Santa Thereza ; o dos Padres Carmelitanos , onde fora o Seminário da Lapa </i>[Igreja
de Nossa Senhora da Lapa, na lapa]<i>,
próximo ao Passeio Publico , e finalmente o Seminário Episcopal de S. Jozé </i>[no
Morro do Castelo, vide postagem homônima neste blog]<i>.” </i>(Araújo, vol. 5, pg. 69-72) <i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No tempo em que a
forca ficava na Rua de Santa Luzia e a cadeia ficava na Casa de Câmara e Cadeia
(local do atual Palácio Tiradentes), passavam os condenados pela porta da
igreja e aí paravam para adorar a Eucaristia. Em 1759 é criado, na Igreja de
São José, o culto a São Miguel e a 24 de fevereiro de 1772 o culto a Nossa
Senhora do Terço. Logo após a elevação
da igreja à condição de matriz, começou uma querela entre o vigário da nova
matriz e a irmandade de São José, querendo aquele se tonar dono da igreja da
Irmandade; só em 1761 as partes chegaram a um acordo. Da igreja saíam as
procissões do Terço, desde o século XVIII, mas, após a chegada da família real
portuguesa, surgiu querela entre os criados desta e os fiéis, acabando por
cessar estas procissões.<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Apesar das reformas e
ampliações, no fim do século XVIII, a antiga igreja se apresentava em péssimas
condições, com sinais de iminente ruína, com largas fendas nas paredes. <span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">Em 1806, reunidos os irmãos,
ficou resolvido que, havendo algum recurso guardado, se procedesse
imediatamente ao levantamento de um novo templo. Em sessão de Mesa, de 25 de
janeiro e de 21 de junho de 1807, foi aprovada a planta da igreja que viria
substituir a antiga ermida. Iniciando a obra, teve lugar a solenidade da
colocação da urna com os documentos relativos à edificação. Assim, do lado do
evangelho, no interior da parede do arco cruzeiro, o Vigário Inácio Pinto da
Conceição, juntamente com vários irmãos e outros sacerdotes, depositaram uma
caixa de chumbo contento o desenho do templo, uma moeda de ouro no valor de Rs.
6$400, uma de prata de Rs. $640, e uma de cobre de Rs. $040. As obras do novo
templo tiveram para sua ajuda, além das dádivas espontâneas do povo, uma rifa
em 1824 e oito loterias (cada uma com 8000 bilhetes, em 1813 e 1826) concedidas
pelo governo real. </span>Em 1808, a Irmandade de São José deu início às obras da atual Igreja sob
a responsabilidade do Mestre Félix José de Souza, substituído, em 1815, pelo
arquiteto do Paço, João da Silva Muniz. Este propôs que se alargasse o corpo em
60cm, o que motivou a destruição dos pegões que já estavam começados. As
decorações internas foram obra de Simão José de Nazaré. As obras começaram pela
Sacristia, que estando concluídas, recebeu em 1815 as imagens da Igreja. Dificuldades
financeiras retardaram as obras, que avançaram com lentidão, tendo mesmo sido
interrompidas por algum tempo. No entanto, houve várias doações de
particulares, destacando-se as do serralheiro Manoel Teixeira. Finalmente, foi inaugurada
em 10 de abril de 1842.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Tendo-se reedificado a Capella mór com
desenho mais esbelto , e depois de concluída a nova obra da Sacristia , para
onde se passou o Sacrário , e as Imagens Santas na tarde do dia de 24 de
dezembro de 1815, principiáram no anno seguinte à levantar-se também de novo as
paredes do Corpo d’este Templo.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Araújo,
vol. 5, pg. 64-65)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.35pt;">
<span style="color: #252525; font-size: 12.0pt;">“<i>Gouvernando a Suprema
Igreja Católica Romana o Santissimo Papa Pio VII no VIII anno de seu
Pontificado: Reinando na Monarchia portugueza a Fidelíssima Rainha D. Maria I,
Nossa Senhora, por seu Filho o Príncipe Regente, N. S. D. João: sendo Bispo
dêste Bispado Excellentissimo e Reverendissimo D. Joseph Caetano da Silva
Coutinho, Capellão-mor da Casa Real: E Vigário desta freguezia o Reverendo
Ignacio Pinto da Conceição: Servindo de juiz na nossa Irmandade o irmão
Tenente-Coronel Joaquim Ribeiro de Almeida, e de Secrtario, Thesoureiro, Procurador,
Assistentes e irmãos de Mesa os abaixo assignados: Por resolução das Mesas
conjuntas de 13 de julho de 1806 e 26 de janeiro de 1807, acordarão, a custa
dos rendimentos da dita Irmandade, reparar as ruínas, e aperfeiçoar as
antiguidades dêste templo, fundado em nove braças de terreno na frente com os
fundos até o mar, na Rua Direita do Carmo para a Misericórdia, por doação, que
no ano de 1608 fez Illustrissimo Dom Luiz de Almeida, sendo governador nesta
capitania, confirmada pelo memorável Senhor Rei Dom João IV</i>.” (Macedo, vol.
1, pg. 160)</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 03 de maio de 1809
é desmembrada desta freguesia a Freguesia da Lagoa, em 09 de agosto de 1834, a Freguesia de Nossa Senhora da Glória e, em
13 de dezembro de 1854, a Freguesia de Santo Antônio. Em 1839 é aprovado o
compromisso da Virgem do Amparo e em 1848 a de São Miguel. Em 1842 a imagem de
Nossa Senhora do terço foi transferida da capela do Sacramento para a Capela do
Senhor dos Passos, vindo a substituí-la a imagem de Nossa Senhora das Dores. Em
1847 é criada a irmandade do Coração de Jesus, em 1853 a do Santíssimo Sacramento. Os sinos da Igreja de
São José são famosos por serem os sinos mais sonoros da cidade e o famoso
carrilhão foi montado em 1883, que permite tocar música, como o<span style="color: #252525;"> hino do Brasil e a Marselhesa. </span>Seu órgão era um
dos melhores da cidade. A Igreja possui um sacrário e uma pia batismal que
pertenceram à Igreja de São Sebastião do Morro do Castelo. De sua imaginária destacou-se a imagem
de São José procedente da França e doada à Irmandade pelo Comendador José
Pinto de Oliveira, em 1884. <o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No começo do século
XX, a freguesia incluía as igrejas de Nossa Senhora do Bonsucesso (Igreja da
Misericórdia, vide neste blog), Nossa Senhora da Conceição (Arsenal de Guerra),
São Sebastião da antiga Sé (no alto do Morro do Castelo, demolida em 1922, vide
neste blog), Santo Inácio de Loiola (Igreja dos Jesuítas, no alto do Morro do
Castelo, demolida em 1922, vide neste blog), Nossa Senhora da Ajuda (no
Convento da Ajuda, na Cinelândia, e demolida no início do século XX), Santa
Teresa (no Convento de Santa Teresa), Santa Luzia (vide neste blog) e a Capela
de Nossa Senhora das Dores (Quartel da Brigada Policial). <o:p></o:p><span style="text-indent: 35.4pt;">A festa do padroeiro
é em 19 de março.</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>3
– Descrição:<span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<strong><span style="font-weight: normal; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-weight: bold;">A
igreja tem uma orientação geral oeste-sudoeste - leste-nordeste, com maior eixo
ântero-posterior e frente para oeste-sudoeste, dando diretamente para a Avenida
Presidente Antônio Carlos, sem adro. O telhamento é em geral em duas águas, com
vários níveis de altura. </span></strong>Seu
estilo é neoclássico mesclando-se ao barroco tardio. A área aproximada do imóvel é de 2.000 m². A fachada principal e
as laterais são marcadas por pilastras e cunhais de cantaria, que contrastam
com o branco das paredes de cal. <strong><span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">A sua fachada anterior é dividida em nave central e
torres sineiras, por meio de cunhais de cantaria.</span></strong> Em seu frontispício pesado predominam
os elementos horizontais de cantaria, compostos pela cimalha, pelo
embasamento das duas torres sineiras e do acrotério central. <strong><span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">O</span></strong>
frontão elevado coloca-se acima da cimalha, que serve de base às pilastras das
duas torres. Na fachada anterior, na altura da nave há uma porta central e três
janelas retangulares no 2º andar, com sobreverga. Nas torres sineiras há 2 uma
janela no 1º e 2º andar. As torres sineiras têm uma abertura em arco de cada
lado e no topo uma cúpula, com um pináculo em cada canto. Numa delas está instalado o famoso carrilhão,
ali existente desde 1883. A fachada lateral desperta curiosidade por
possuir um esquema usual das construções civis da época. As fachadas laterais
tem a torre sineira separada do resto por uma cimalha; após a torre sineira há
9 janelas ou portas nos 2 andares, com um óculo entre as janelas dos andares.
Várias cimalhas dividem a fachada. São belíssimas as portas de entrada com
almofadas com ornamentos trabalhados na madeira.<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
“<i>Duas pilastras
sustentando o entablamento separão das torres o corpo central, que apresenta o
pórtico de granito, as tres janellas com grades de ferro pertencentes ao côro,
o entablamento, sobre este um outro corpo do qual ha um emblema de pedra com as
letras J. M. J. e um frontão curvo. As torres têm uma janella de peitoril no
primeiro pavimento, outra de grades de ferro, na altura das do côro, e os
corucheos em fórma de pyramides achatadas, sustentado no apice uma esfera e uma
cruz. Em uma das torres ha sinos e uma escada de cantaria ; na outra ha uma
escada de madeira, que principaia no corredor superior. A face voltada para a
rua de S. José tem no primeiro pavimento nove janellas de peitoril e duas
portas, e no segundo onze janellas de sacada, ornando a primeira, junto a
torre, um frontão curvo. Sobre cada porta e janella do primeiro pavimento ha um
mesanino elliptico com varões de ferro. É semelhante a esta a face voltada para
o becco da Natividade.” </i>(Azevedo, vol. 1, pg. 162)<o:p></o:p></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Com nave única,
capela-mor e corredores amplos pelos dois lados, destaca-se no seu interior a
talha policrômica em estilo Rococó tardio bem pesado, obra de Simão de Nazaré,
entalhador, discípulo do Mestre Valentim. O interior é constituído pela nave
central, ladeado por 2 corredores. No centro da nave ficam os bancos. No
pavimento superior alinham-se as três tribunas e um púlpito. A porta secundária da entrada apresenta vitrais e
ornamentos talhados na madeira. Em uma de suas laterais encontra-se a Capela do
Santíssimo para cerca de 30 pessoas. No interior da igreja encontram-se o
sacrário e a pia batismal que pertencem à Igreja de São Sebastião do Morro do
Castelo. Logo à entrada, à esquerda, está localizado o batistério com a pia
batismal. Nas paredes laterais ficam os altares dos santos, todos
artisticamente decorados. À direita, o 1º altar (mais próximo à entrada) é de São
Miguel e das Almas, tendo na frente uma imagem de Santo Expedito; o 2º altar (mais
próximo da Capela-mor) é de Nossa Senhora do Amparo, tendo na frente uma imagem
de Santa Terezinha do Menino Jesus. À esquerda, o 1º altar (mais próximo à
entrada) é do Sagrado Coração de Jesus, tendo na frente uma imagem de Santa
Apolônia; o 2º altar (mais próximo da Capela-mor) é de Nossa Senhora das Dores,
tendo na frente uma imagem de São Sebastião. Há ainda nos muros laterais os
quadros representativos da Via Sacra, pintados caprichosamente, encimados todos
por um feixe de lâmpadas elétricas. Do teto, pendentes, ricos lustres de metal.
As cortinas que enfeitam o templo são de damasco de seda, de cor vermelha, com
franjas douradas.<o:p></o:p></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 42.55pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“<i>O pavimento da igreja, debaixo do côro, é coberto de mosaico de mármore
; há quatro altares, seis tribunas e quatro portas no corpo da igreja, e duas
portas e quatro tribunas na capella-mór. Os altares do lado do evangelho </i>[esquerda]
<i>pertencem ao Coração de Jesus e Santa
Apollonia o primeiro, e o segundo á Senhora das Dores. Já em 1722 existia a
devoção de Santa Apollonia ; em 1842
collocou-se no mesmo altar o Coração de Jesus, que constitue uma irmandade,
cujo compromisso foi approvado em 1847. Houve neste altar uma imagem de Nossa
Senhora das Barroquinhas. Construida a igreja se destinara o segundo altar para
a Senhora do Terço </i>[...] <i>Os altares
do lado da epistola </i>[direita] <i>pertencem
á Senhora do Amparo e S. Miguel.” </i></span>(Azevedo, vol. 1, pg. 163-164)<i><span style="color: #252525;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A capela-mor tem abóbada semelhante à da nave, e possui, de cada lado, uma
porta no 1º andar e duas tribunas no 2º andar. O altar-mor é circundado por
duas colunas coríntias acaneladas de cada lado. <span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">Dominando o altar-mor, iluminada por dois lustres com
21 lâmpadas, a imagem </span>belíssima de
São José.<span style="color: #252525;"> É uma imagem em grande tamanho, um
soberbo trabalho escultórico, tendo no braço esquerdo o Menino-Deus, e à
direita o lírio, símbolo da castidade. </span>Atrás do altar há <span style="color: #252525;">um grupo de imagens magníficas, </span>representando de
São José idoso assistido em seu leito de morte por Nossa Senhora e Jesus.<o:p></o:p></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
“<i>O
pavimento da Capella-mór é ladrilhado de mosaico de mármore, e de mármore é o
presbitério ; na boca do throno estão as imagens de Jesus, Maria, José, sobre o
throno o Sacramento, e na parte superior do retábulo do altar as estátuas da
fé, esperança e caridade.” </i>(Azevedo, vol. 1, pg. 164)<span style="color: #252525;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">Na
sacristia, que é simples, </span>bem
conservada<span style="color: #252525;"> e confortável há, entre os dois<span class="apple-converted-space"> </span></span><span lang="EN-US" style="color: #252525;"><a href="http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx?pal=arcaz" title="priberam:arcaz"><span lang="PT-BR" style="color: #663366; mso-ansi-language: PT-BR;">arcazes</span></a></span><span class="apple-converted-space"><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span></span><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">de jacarandá lavrado, um altar
sobre o qual pousa uma outra imagem de São José, vinda de Paris, em 1884, e oferecida
à Irmandade pelo Comendador José Pinto de Oliveira. Nas paredes da sacristia
estão colocados retratos pintados a óleo, do Padre João Procópio da Natividade
e do Monsenhor Dr. Benedito Marinho, grande orador sacro, que exerceu o cargo
de Vigário da Igreja de São José desde 19 de maio de 1912.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
“<i>As
portas lateraes da igreja vão ter aos corredores, que ladeão-na, os quaes são
ladrilhados de mármore, e atravessão a ante-sacristia e a sacristia, cujo
pavimento é coberto de mármore ; e há alli um altar com a imagem de Christo, um
arcaz, um esguicho e painéis nas paredes. Da ante-sacristia principia uma
escada, que conduz a um vão, ou a um segundo corredor, allumiado pelos
mesaninos ellipticos ; servindo o do lado da rua de S. José de casa de
arrecadação da irmandade do Amparo, tendo na extremidade a casa forte da
irmandade de S. José ; e o opposto da casa de arrecadação das irmandades do
Sacramento e S. Miguel, tendo na extremidade a casa forte daquella irmandade. A
escada que conduz ao segundo corredor, dá subida para os terceiros corredores,
um de cada lado do templo, os quaes vão ter ao consistório, onde há uma capella
com um painel representando Jesus, Maria e José. </i>[...] <i>autor deste quadro o artista Raymundo da Costa. O irmão José Joaquim
Borges Monteiro offertou a cortina encarnada, franjada de ouro, que encobre
esta capella </i>[...] <i>Além da capella,
há no consistório uma peça de madeira simulando um armário, porém não é mais
que uma escada, que conduz ao altar-mór. Communica-se o consistório com a sala
do archivo de S. José, á qual dão luz três janellas voltadas para o becco da
Natividade. Na saleta do corredor, que corre desse lado, há um antigo painel
dos desposorios de S. José.” </i>(Azevedo, vol. 1, pg. 165-166)<span style="color: #252525;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Na capela do Consistório há um painel de Raimundo
da Costa e Silva representando a Sagrada Família. <span style="color: #252525;">A
Irmandade possui preciosas alfaias, cortinas, e outros ornamentos, que tornam
ainda mais atraente aquele venerável santuário. </span>No arquivo da Irmandade,
dos mais importantes da cidade, conservam-se livros que pertenceram à confraria
dos carpinteiros e pedreiros do Rio de Janeiro, a confraria de São José. <span lang="EN-US" style="background: white;">Em 19 de março celebra-se a
festa do padroeiro.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">4 –
Visitação:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"> Diariamente das 7h às 17h. Tel 2533-4545<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">5
– Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://www.turistaaprendiz.org.br/detalhe.php?idDado=209">http://www.turistaaprendiz.org.br/detalhe.php?idDado=209</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://www.marcillio.com/rio/encepmig.html">http://www.marcillio.com/rio/encepmig.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://literaturaeriodejaneiro.blogspot.com.br/2008/06/igrejas-histricas-do-centro-do-rio_24.html">http://literaturaeriodejaneiro.blogspot.com.br/2008/06/igrejas-histricas-do-centro-do-rio_24.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://portal.iphan.gov.br/ans.net/tema_consulta.asp?Linha=tc_hist.gif&Cod=2082">http://portal.iphan.gov.br/ans.net/tema_consulta.asp?Linha=tc_hist.gif&Cod=2082</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://frags.wiki/index.php?title=Igreja_de_S%C3%A3o_Jos%C3%A9%2FAugusto_Maur%C3%ADcio">http://frags.wiki/index.php?title=Igreja_de_S%C3%A3o_Jos%C3%A9%2FAugusto_Maur%C3%ADcio</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://www.arteorganistica.org.br/saojose.html">http://www.arteorganistica.org.br/saojose.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://contoselendasmedievais.blogspot.com.br/2015/03/a-morte-de-sao-jose.html">http://contoselendasmedievais.blogspot.com.br/2015/03/a-morte-de-sao-jose.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://proactivitas.blogspot.com.br/2011/07/igreja-de-sao-jose-centro-do-rj.html">http://proactivitas.blogspot.com.br/2011/07/igreja-de-sao-jose-centro-do-rj.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://capeladomeninodeus.blogspot.com.br/2011/02/igreja-de-sao-jose.html">http://capeladomeninodeus.blogspot.com.br/2011/02/igreja-de-sao-jose.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">ARAÚJO, José de Souza Azevedo
Pizarro e.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Memórias Históricas
do Rio de Janeiro e das Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do
Brasil</i>, vol. 5. Rio de Janeiro: Impressão Régia, 1820.</span><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
AZEVEDO, Moreira de.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Rio de Janeiro. Sua história,
monumentos, homens notáveis, usos e curiosidades</i>. Vol. 1. Rio de Janeiro:
B. L. Garnier, 1877.<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">FAZENDA, José Vieira.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Antiqualha e memorias do Rio de
Janeiro.</i>RIHGB, vol. 140, 1921.</span><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">COARACY, Vivaldo.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Memória da Cidade do Rio de Janeiro</i>.
Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1955.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
COARACY, Vivaldo. <i>O Rio de Janeiro do Século
XVII</i>. Rio de Janeiro: José Olympio<span style="background: white;">Editora</span>,
1965<o:p></o:p></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">CRULS, Gastão.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Aparência do Rio de Janeiro, </i>Rio
de Janeiro: ed. José Olympio Editora, 3ª ed., 1965.</span><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<b><span lang="EN-US">Church of Saint Joseph – Brazil, State of Rio de Janeiro,
Municipality of Rio de Janeiro, downtown</span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">
The first chapel was erected circa 1608 and was reconstructed many times. In
1659, due to the difficult access to the church of Saint Sebastian (the See of
Rio de Janeiro) at the top of Castel Hill, it’s baptismal font was transferred
to Saint Joseph church. In 1751 it became parish curch. From 1808 to 1842 it
was completely reconstructed.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;"><span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-XKAioL5X5cI/Vhzymlej9DI/AAAAAAAAOw0/ZlYtTvNFDz0/s1600/1%2BMapa%2BGoogle.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="376" src="http://2.bp.blogspot.com/-XKAioL5X5cI/Vhzymlej9DI/AAAAAAAAOw0/ZlYtTvNFDz0/s640/1%2BMapa%2BGoogle.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista do centro, Google Earth</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Q8q2ei-CFv0/VhzzA4FJnLI/AAAAAAAAOz0/O3Sg8VPDVzw/s1600/2%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BAvenida%2BPresidente%2BAnt%25C3%25B4nio%2BCarlos.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9.%2BVista%2Bsat%25C3%25A9lite.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="376" src="http://4.bp.blogspot.com/-Q8q2ei-CFv0/VhzzA4FJnLI/AAAAAAAAOz0/O3Sg8VPDVzw/s640/2%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BAvenida%2BPresidente%2BAnt%25C3%25B4nio%2BCarlos.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9.%2BVista%2Bsat%25C3%25A9lite.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista do centro, Google Earth. Detalhe do anterior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-uLdCripGRQ4/VhzzBXSTcGI/AAAAAAAAOz8/oZ0wXxC9X0k/s1600/3%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BAvenida%2BPresidente%2BAnt%25C3%25B4nio%2BCarlos.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9.%2BVista%2Bsatelite1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="376" src="http://4.bp.blogspot.com/-uLdCripGRQ4/VhzzBXSTcGI/AAAAAAAAOz8/oZ0wXxC9X0k/s640/3%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BAvenida%2BPresidente%2BAnt%25C3%25B4nio%2BCarlos.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9.%2BVista%2Bsatelite1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista do centro, Google Earth. Igreja de São José</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-3ysz7aObPHc/VhzzD87GPVI/AAAAAAAAO0Q/Df2YEQOfzTw/s1600/4%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2Bda%2BMisericordia%252C%2BEduard%2BHildebrandt%252C%2B1844.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-3ysz7aObPHc/VhzzD87GPVI/AAAAAAAAO0Q/Df2YEQOfzTw/s400/4%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2Bda%2BMisericordia%252C%2BEduard%2BHildebrandt%252C%2B1844.jpg" width="288" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.5pt;">Rua da
Misericórdia, Eduard Hildebrandt, 1844. Vista em<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.5pt;">direção ao sudeste,
vendo à esquerda a torre norte da Igreja<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 9.5pt;">de São José e, ao fundo, o Morro do Castelo</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-BIA85TouCVE/VhzzO0Wfv8I/AAAAAAAAO1Q/f_GLFPED324/s1600/5%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BVista%2Bdo%2BCentro%2Btomado%2Bdo%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%252C%2BEugene%2BCiceri%252C%2B1852.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="428" src="http://4.bp.blogspot.com/-BIA85TouCVE/VhzzO0Wfv8I/AAAAAAAAO1Q/f_GLFPED324/s640/5%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BVista%2Bdo%2BCentro%2Btomado%2Bdo%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%252C%2BEugene%2BCiceri%252C%2B1852.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 9.5pt;">Vista do centro tomado do
Morro do Castelo, Eugene Ciceri, 1852. Em primeiro plano uma esplanada no Morro
do Castelo. Vê-se em seguida a Rua da Misericórdia. No seu lado direito vê-se o
lado sul da Igreja de São José e, pouco depois, no lado esquerdo, as torres da
Igreja do Carmo. Mais distante vê-se a torre única da Igreja de Nossa Senhora
da Lapa dos Mercadores, o Chafariz da Praça XV e ao fundo as duas torres da
igreja de São Bento. À direita temos a Baía de Guanabara com a Ilha das Cobras.
Junto à baía vê-se um pedaço do Hotel Pharoux.</span> </td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-9brbWw8Hm2I/VhzztMHlxSI/AAAAAAAAO34/NyDbA3edVkE/s1600/6%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BVista%2Bdo%2BCentro%2Btomada%2Bdo%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2Bpara%2Ba%2BRua%2BDireita%252C%2BLouis%2BAubrun%252C%2B1854.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="418" src="http://2.bp.blogspot.com/-9brbWw8Hm2I/VhzztMHlxSI/AAAAAAAAO34/NyDbA3edVkE/s640/6%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BVista%2Bdo%2BCentro%2Btomada%2Bdo%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2Bpara%2Ba%2BRua%2BDireita%252C%2BLouis%2BAubrun%252C%2B1854.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista Tomada do morro do Castelo para a Rua Direita, Louis Aubrun, 1854. Em primeiro plano uma esplanada no Morro do Castelo. Vê-se em seguida a Rua da Misericórdia. No seu lado direito vê-se o lado sul da Igreja de São José e, pouco depois, no lado esquerdo, as torres da Igreja do Carmo. Mais distante vê-se a torre única da Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, o Chafariz da Praça XV e ao fundo as duas torres da igreja de São Bento. À direita temos a Baía de Guanabara com a Ilha das Cobras. Junto à baía vê-se um pedaço do Hotel Pharoux. Observe no meio da Rua da Misericórdia um passadiço que ligava o Convento do Carmo ao Paço Imperial e usado pela Família Real para fazer deslocamentos sem ter que passar pela rua.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-9IzM6GjGCVU/Vhz1CeqdzAI/AAAAAAAAO9o/mnP_q4F2uC4/s1600/7%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BVista%2Bdo%2Bcentro%2Btomada%2Bdo%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2Bpara%2Ba%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9%252C%2BJuan%2BGutierrez%252C%2B1893-1894.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="478" src="http://3.bp.blogspot.com/-9IzM6GjGCVU/Vhz1CeqdzAI/AAAAAAAAO9o/mnP_q4F2uC4/s640/7%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BVista%2Bdo%2Bcentro%2Btomada%2Bdo%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2Bpara%2Ba%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9%252C%2BJuan%2BGutierrez%252C%2B1893-1894.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 9.5pt;">Vista do centro tomada do
Morro do Castelo, Juan Gutierrez, 1893-1894. Igreja de São José e mais a esquerda
o Paço Imperial. Atrás o antigo Ministério da Viação e Obras.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-fpR9AbptBqs/Vhz1PWAK7AI/AAAAAAAAO-Y/P0bwg0aOn_s/s1600/8%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2Bda%2BMiseric%25C3%25B3rdia%2Be%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%252C%2BJuan%2BGutierrez%252C%2B1893-1894.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="432" src="http://1.bp.blogspot.com/-fpR9AbptBqs/Vhz1PWAK7AI/AAAAAAAAO-Y/P0bwg0aOn_s/s640/8%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2Bda%2BMiseric%25C3%25B3rdia%2Be%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%252C%2BJuan%2BGutierrez%252C%2B1893-1894.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 9.5pt;">Vista em direção Morro do Castelo tirada da torre da Igreja do
Carmo, Juan Gutierrez, 1893-1894. À esquerda</span> vê-s a Rua da
Misericórdia. No seu lado esquerdo vê-se o Paço Imperial e o lado
norte da Igreja de São José. No lado direito, parte da torre da Igreja do Carmo
e depois o telhado do Convento do Carmo. Mais distante vê-se o Morro do
Castelo com a Igreja e Colégio dos Jesuítas.</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-qVp2W005zeo/Vhz19zHxwMI/AAAAAAAAPBc/e9Cgk1d2l8g/s1600/9%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2Bda%2BMisericordia%252C%2BCasa%2Bda%2BCamara%2Be%2BCadeia%2Be%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9%252C%2B1910.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="293" src="http://4.bp.blogspot.com/-qVp2W005zeo/Vhz19zHxwMI/AAAAAAAAPBc/e9Cgk1d2l8g/s400/9%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2Bda%2BMisericordia%252C%2BCasa%2Bda%2BCamara%2Be%2BCadeia%2Be%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9%252C%2B1910.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 9.5pt;"> Rua da Misericórdia em direção sudeste</span>, 1910. Vê-se
a Casa da Câmara e <o:p></o:p></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 9.5pt;">Cadeia e a torre norte da Igreja de São José.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-k_2C1zN0_hY/Vhzym6erArI/AAAAAAAAOw8/BQbLmyRRlW4/s1600/10%2BRJ%2B-%2BAp.%2B1.0%2BCentro.%2BVista%2Bdo%2Bcentro%2Btomada%2Bdo%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2Bpara%2Ba%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9%252C%2B1910.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="482" src="http://4.bp.blogspot.com/-k_2C1zN0_hY/Vhzym6erArI/AAAAAAAAOw8/BQbLmyRRlW4/s640/10%2BRJ%2B-%2BAp.%2B1.0%2BCentro.%2BVista%2Bdo%2Bcentro%2Btomada%2Bdo%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2Bpara%2Ba%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9%252C%2B1910.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 9.5pt;">Vista do Centro tomada do Morro do Castelo, 1910. Vê-se a frente
da Igreja de São José e atrás da mesma a antiga Secretaria de Viação e Obras.
Ao lado da igreja fica o Paço Imperial. À esquerda, a Praça XV com seu
chafariz. Ao fundo a Ilha fiscal (centro) e Ilha das Cobras (esquerda)</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-6KsqCJtz478/Vhzypo6RrTI/AAAAAAAAOxI/z7UdPo64kkM/s1600/11%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BVista%2Bdo%2Bcentro%2Btomada%2Bdo%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2Bpara%2Ba%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9%252C%2B1914.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="398" src="http://2.bp.blogspot.com/-6KsqCJtz478/Vhzypo6RrTI/AAAAAAAAOxI/z7UdPo64kkM/s640/11%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BVista%2Bdo%2Bcentro%2Btomada%2Bdo%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2Bpara%2Ba%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9%252C%2B1914.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 9.5pt;">Vista do Centro tomada do
Morro do Castelo, cerca de 1914. Vê-se a frente da Igreja de São José e atrás
da mesma a antiga Secretaria de Viação e Obras. Ao lado da igreja fica o Paço
Imperial. À esquerda, a Praça XV com seu chafariz. Ao fundo a Ilha fiscal
(centro) e Ilha das Cobras (esquerda)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Efm3q4tKWJk/VhzyynUPigI/AAAAAAAAOyE/GxcMHfViANg/s1600/12%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2Bda%2BMiseric%25C3%25B3rdia%2Be%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%252C%2BAugusto%2BMalta%252C%2Bantes%2Bde%2B1922.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="358" src="http://2.bp.blogspot.com/-Efm3q4tKWJk/VhzyynUPigI/AAAAAAAAOyE/GxcMHfViANg/s640/12%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2Bda%2BMiseric%25C3%25B3rdia%2Be%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%252C%2BAugusto%2BMalta%252C%2Bantes%2Bde%2B1922.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 9.5pt;">Vista em direção Morro do Castelo, Augusto Malta, antes de 1922. À
esquerda vê-s a Rua da Misericórdia. No seu lado esquerdo vê-se<span class="apple-converted-space"> </span>o lado norte da Igreja de São
José. Mais distante vê-se o Morro do Castelo com a Igreja e Colégio dos
Jesuítas.<o:p></o:p></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-FwYe2LWpOzo/VhzymIA5GBI/AAAAAAAAOww/3rSy9sa95-w/s1600/10%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2Bda%2BMiseric%25C3%25B3rdia%252C%2BPa%25C3%25A7o%2BImperial%2Be%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9%252C%2BAugusto%2BMalta%252C%2Bdecada%2Bde%2B20.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="296" src="http://4.bp.blogspot.com/-FwYe2LWpOzo/VhzymIA5GBI/AAAAAAAAOww/3rSy9sa95-w/s400/10%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2Bda%2BMiseric%25C3%25B3rdia%252C%2BPa%25C3%25A7o%2BImperial%2Be%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9%252C%2BAugusto%2BMalta%252C%2Bdecada%2Bde%2B20.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><div class="MsoNormal" style="font-size: 12.8px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 9.5pt;"> Rua da Misericórdia em direção sudeste</span>, Augusto Malta, década de 1920. </div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 12.8px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.8px;">Vê-se</span><span style="font-size: 12.8px;"> o Paço Imperial </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 9.5pt; text-align: center;">e o lado norte da Igreja de São José.</span></div>
<div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-QwPq0D-MQYg/Vhzy05dNRjI/AAAAAAAAOyc/8eIBqbTAlvQ/s1600/13%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BVista%2Bdo%2Bcentro%2Btomada%2Bda%2Btorre%2Bda%2BIgreja%2Bdo%2BCarmo%2Bem%2Bdire%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bao%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%252C%2B1922.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="476" src="http://3.bp.blogspot.com/-QwPq0D-MQYg/Vhzy05dNRjI/AAAAAAAAOyc/8eIBqbTAlvQ/s640/13%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BVista%2Bdo%2Bcentro%2Btomada%2Bda%2Btorre%2Bda%2BIgreja%2Bdo%2BCarmo%2Bem%2Bdire%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bao%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%252C%2B1922.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 9.5pt;">Vista do centro, tirado da torre da Igreja</span><span class="apple-converted-space"> </span>do Carmo, 1922. À direita vê-s a Rua da Misericórdia. No seu lado esquerdo vê-se o Paço Imperial, a Casa de Câmara e Cadeia e a torre norte da Igreja de São José. Mais à esquerda, a Rua Don Manuel com a o antigo Ministério da Viação e Obras, Museu Naval e EMERJ. Mais à esquerda, no litoral, a Estação das Barcas e o Mercado Municipal. Mais distante, no centro, a torre em construção do Pavilhão dos Estados e o Morro do Castelo com a Igreja e Colégio dos Jesuítas.<o:p></o:p></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-bhmEn0jJbqA/Vhzy0nkAg3I/AAAAAAAAOyY/zbFC14FCYKA/s1600/14%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%25C3%25A7o.%2BPalacio%2BTiradentes%252C%2BFrank%2BScherschel%252C%2B1960.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-bhmEn0jJbqA/Vhzy0nkAg3I/AAAAAAAAOyY/zbFC14FCYKA/s400/14%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%25C3%25A7o.%2BPalacio%2BTiradentes%252C%2BFrank%2BScherschel%252C%2B1960.jpg" width="392" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.5pt;">Palácio Tiradentes, Frank Scherschel, 1963. À esquerda o<span class="apple-converted-space"> </span>Paço Imperial e à<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.5pt;">direita o lado norte da Igreja de São José. Ao fundo as torres do Mercado<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.5pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-size: 9.5pt;">Municipal.</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-OXb-cr0fe7Q/Vhzy3oZb55I/AAAAAAAAOyw/vW1xzFc5bmo/s1600/15%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%25C3%25A7o.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9%252C%2B1963.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="275" src="http://4.bp.blogspot.com/-OXb-cr0fe7Q/Vhzy3oZb55I/AAAAAAAAOyw/vW1xzFc5bmo/s400/15%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%25C3%25A7o.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9%252C%2B1963.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 9.5pt;">Igreja de São José, 1965. À esquerda o Palácio Tiradentes. À esquerda o Paço<br /> Imperial. Atrás o Museu Naval, EMERJ e Palácio da Justiça. Ao fundo as<br />torres do Mercado Municipal.<o:p></o:p></span></div>
<div>
<span style="font-size: 9.5pt;"><br /></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-4FpO0PC3I8U/VhzyymxMGvI/AAAAAAAAOyA/GEyaDqVU0Sc/s1600/12.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-4FpO0PC3I8U/VhzyymxMGvI/AAAAAAAAOyA/GEyaDqVU0Sc/s320/12.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-yj6kMJjLB3s/VhzyzhsW5tI/AAAAAAAAOyM/nUmFffQQtaE/s1600/12a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-yj6kMJjLB3s/VhzyzhsW5tI/AAAAAAAAOyM/nUmFffQQtaE/s400/12a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-C_3gJjZuxPk/Vhzy2aOVA0I/AAAAAAAAOyo/MGP-OIuIoeA/s1600/12f.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-C_3gJjZuxPk/Vhzy2aOVA0I/AAAAAAAAOyo/MGP-OIuIoeA/s400/12f.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/--sPv5HOTZrU/Vhzy4y2ZWcI/AAAAAAAAOy4/J_lqm0tEDx0/s1600/14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/--sPv5HOTZrU/Vhzy4y2ZWcI/AAAAAAAAOy4/J_lqm0tEDx0/s400/14.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-bqBLNXiwR8I/Vhzy5GGeUJI/AAAAAAAAOy8/nGL0NM7cxfk/s1600/14a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-bqBLNXiwR8I/Vhzy5GGeUJI/AAAAAAAAOy8/nGL0NM7cxfk/s400/14a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-wHXFK-nAyhQ/Vhzy6OTNpyI/AAAAAAAAOzI/HCa259Qx2D4/s1600/15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-wHXFK-nAyhQ/Vhzy6OTNpyI/AAAAAAAAOzI/HCa259Qx2D4/s400/15.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Detalhe (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-_agku86cugg/Vhzy8kANYSI/AAAAAAAAOzQ/lOn7ab_OAJI/s1600/15a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-_agku86cugg/Vhzy8kANYSI/AAAAAAAAOzQ/lOn7ab_OAJI/s400/15a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Detalhe (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-LWhz-yJa7EM/Vhzy9ByxxPI/AAAAAAAAOzY/YKjg4s1tHlk/s1600/15c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-LWhz-yJa7EM/Vhzy9ByxxPI/AAAAAAAAOzY/YKjg4s1tHlk/s400/15c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Detalhe (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Jy3X37Svfjo/Vhzy9ZvacII/AAAAAAAAOzc/UfxwC4lTkkw/s1600/15c1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-Jy3X37Svfjo/Vhzy9ZvacII/AAAAAAAAOzc/UfxwC4lTkkw/s400/15c1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Detalhe do frontão (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-5gj2b28G_Zw/Vhzy_65lRxI/AAAAAAAAOzo/2-7Q-STcUyQ/s1600/15d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-5gj2b28G_Zw/Vhzy_65lRxI/AAAAAAAAOzo/2-7Q-STcUyQ/s400/15d.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Detalhe (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-iEagjI4w1Xg/VhzzAQwXcOI/AAAAAAAAOzs/J4OtpFJpNYI/s1600/17a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-iEagjI4w1Xg/VhzzAQwXcOI/AAAAAAAAOzs/J4OtpFJpNYI/s400/17a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Detalhe da porta de entrada<br /> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-_AJKHwAPAbY/VhzzBuvewZI/AAAAAAAAO0E/sgXYhGLt5_g/s1600/18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-_AJKHwAPAbY/VhzzBuvewZI/AAAAAAAAO0E/sgXYhGLt5_g/s400/18.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Detalhe da porta de entrada</span><br />
<span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-5a4lLgatIGY/VhzzEv07KmI/AAAAAAAAO0U/V0TZ5c1FFSk/s1600/31.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-5a4lLgatIGY/VhzzEv07KmI/AAAAAAAAO0U/V0TZ5c1FFSk/s400/31.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado direito</span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Z0vxjJwDmjs/VhzzGbd65FI/AAAAAAAAO0g/OC0fGXEcd1U/s1600/41.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-Z0vxjJwDmjs/VhzzGbd65FI/AAAAAAAAO0g/OC0fGXEcd1U/s400/41.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo</span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-m8hcncBinS4/VhzzIsFxohI/AAAAAAAAO0o/-twOy2hHNTE/s1600/43.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-m8hcncBinS4/VhzzIsFxohI/AAAAAAAAO0o/-twOy2hHNTE/s400/43.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo</span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-iDMEOuC0PuE/VhzzJHirO8I/AAAAAAAAO0s/86M0mSpV5kM/s1600/43a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-iDMEOuC0PuE/VhzzJHirO8I/AAAAAAAAO0s/86M0mSpV5kM/s400/43a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo</span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-tdG9ch0MezI/VhzzKs4CFwI/AAAAAAAAO04/CzXsiF5XvbI/s1600/43b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-tdG9ch0MezI/VhzzKs4CFwI/AAAAAAAAO04/CzXsiF5XvbI/s400/43b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo</span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-5X5Dlb9pw7I/VhzzM9hrQuI/AAAAAAAAO1A/6V-iQk57cMo/s1600/44.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-5X5Dlb9pw7I/VhzzM9hrQuI/AAAAAAAAO1A/6V-iQk57cMo/s400/44.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo</span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Ju-xAzzdUUY/VhzzNtx3gBI/AAAAAAAAO1I/bKRlXM0UKl4/s1600/45.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-Ju-xAzzdUUY/VhzzNtx3gBI/AAAAAAAAO1I/bKRlXM0UKl4/s400/45.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo</span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-x0tgqHucOzo/VhzzP7qEJHI/AAAAAAAAO1c/JDIzchVCAj8/s1600/48.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-x0tgqHucOzo/VhzzP7qEJHI/AAAAAAAAO1c/JDIzchVCAj8/s400/48.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo. Detalhe da porção final</span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-b0AEckkuJ6w/VhzzPjG-dkI/AAAAAAAAO1Y/kcxx77mXxc8/s1600/51%2BDSC01651.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-b0AEckkuJ6w/VhzzPjG-dkI/AAAAAAAAO1Y/kcxx77mXxc8/s400/51%2BDSC01651.JPG" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave olhando para a entrada. Observe o piso<br />
trabalhado e o Guarda-vento de madeira com vitrais.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-9VxzktStPEs/VhzzUItOmLI/AAAAAAAAO1o/7fsJ6cHrjVU/s1600/51a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-9VxzktStPEs/VhzzUItOmLI/AAAAAAAAO1o/7fsJ6cHrjVU/s400/51a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave olhando para a entrada.<br />(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-mt5cskIA22c/VhzzVqSNixI/AAAAAAAAO10/1_rRCAE1tZs/s1600/51b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-mt5cskIA22c/VhzzVqSNixI/AAAAAAAAO10/1_rRCAE1tZs/s400/51b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave olhando para a entrada. Observe o </span><span style="font-size: 12.8px;">Guarda-vento de madeira com<br />vitrais e em cima o coro com o órgão.</span><span style="font-size: 12.8px;"> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-r1c6nbkAn2Y/VhzzVjhD4xI/AAAAAAAAO1w/X8qO5nDsY_Y/s1600/51c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-r1c6nbkAn2Y/VhzzVjhD4xI/AAAAAAAAO1w/X8qO5nDsY_Y/s400/51c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave olhando para a entrada. Observe o </span><span style="font-size: 12.8px;">Guarda-vento de madeira com<br />vitrais </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Xe5x87FJTsM/VhzzXFIh-wI/AAAAAAAAO2A/CvjAzBTei_o/s1600/51c2%2BSao%2BJose%2B%25286%2529.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-Xe5x87FJTsM/VhzzXFIh-wI/AAAAAAAAO2A/CvjAzBTei_o/s400/51c2%2BSao%2BJose%2B%25286%2529.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave olhando para a entrada. Observe o </span><span style="font-size: 12.8px;">Guarda-vento de madeira e em<br /> cima o coro com o órgão.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-RuxcFPiv8Ms/VhzzbIM94NI/AAAAAAAAO2g/nvbwNOXvNxk/s1600/51d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-RuxcFPiv8Ms/VhzzbIM94NI/AAAAAAAAO2g/nvbwNOXvNxk/s400/51d.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave olhando para a entrada. C</span><span style="font-size: 12.8px;">oro com o órgão (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-r_BjNNlOuuY/VhzzXruv2rI/AAAAAAAAO2E/det5LvmycL0/s1600/51d1%2BSaoJose9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-r_BjNNlOuuY/VhzzXruv2rI/AAAAAAAAO2E/det5LvmycL0/s400/51d1%2BSaoJose9.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave olhando para a entrada. Observe o </span><span style="font-size: 12.8px;">Guarda-vento de madeira e em<br /> cima o coro com o órgão.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-0RVD4i8j1Zg/VhzzYBLA9zI/AAAAAAAAO2Q/TF9blrT_YQI/s1600/51d2%2BzSaoJose6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-0RVD4i8j1Zg/VhzzYBLA9zI/AAAAAAAAO2Q/TF9blrT_YQI/s400/51d2%2BzSaoJose6.jpg" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Detalhe do </span><span style="font-size: 12.8px;">coro com o órgão.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-TQc1RRF38XI/VhzzdYYmqmI/AAAAAAAAO2s/m4EBw3E9PV8/s1600/52a1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-TQc1RRF38XI/VhzzdYYmqmI/AAAAAAAAO2s/m4EBw3E9PV8/s400/52a1.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Entrada à direita do Guarda-<br />
vento (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-zomyPLsl1Xc/VhzzdRRE7II/AAAAAAAAO2o/aNImbkbPSn0/s1600/52a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-zomyPLsl1Xc/VhzzdRRE7II/AAAAAAAAO2o/aNImbkbPSn0/s400/52a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Entrada à direita do Guarda-</span><br />
<span style="font-size: 12.8px;">vento (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-xGWMp2yuwkc/Vhzzgj6-o4I/AAAAAAAAO24/KDA9o-1dFLo/s1600/52e.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-xGWMp2yuwkc/Vhzzgj6-o4I/AAAAAAAAO24/KDA9o-1dFLo/s400/52e.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Entrada à esquerda do Guarda-</span><br />
<span style="font-size: 12.8px;">vento (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-33s0JCdXZ6o/Vhzzig9Dx9I/AAAAAAAAO3A/sc4BN2toUR8/s1600/53.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-33s0JCdXZ6o/Vhzzig9Dx9I/AAAAAAAAO3A/sc4BN2toUR8/s400/53.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Entrada à esquerda do Guarda-</span><br />
<span style="font-size: 12.8px;">vento. Batistério (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Rje21ixdlE4/VhzzkAkPeTI/AAAAAAAAO3I/2kSmGJIrSow/s1600/53a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-Rje21ixdlE4/VhzzkAkPeTI/AAAAAAAAO3I/2kSmGJIrSow/s400/53a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Entrada à esquerda do Guarda-</span><br />
<span style="font-size: 12.8px;">vento. Batistério (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-GcDIHXcGcro/VhzznTpZTJI/AAAAAAAAO3Q/QyTeJYdCu24/s1600/53b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-GcDIHXcGcro/VhzznTpZTJI/AAAAAAAAO3Q/QyTeJYdCu24/s400/53b.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Entrada à esquerda do Guarda-</span><br />
<span style="font-size: 12.8px;">vento. Batistério com pia batismal<br /> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-g4j-qVw-S-I/VhzzpuuHtII/AAAAAAAAO3Y/gjRPH3Xy53U/s1600/56.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-g4j-qVw-S-I/VhzzpuuHtII/AAAAAAAAO3Y/gjRPH3Xy53U/s400/56.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e capela-mor</span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-x-9ZSs1nQQk/VhzzrO78zfI/AAAAAAAAO3g/8NlfgnzuOLA/s1600/56a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-x-9ZSs1nQQk/VhzzrO78zfI/AAAAAAAAO3g/8NlfgnzuOLA/s400/56a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e capela-mor</span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-PuYZD_u2oQk/Vhzzr3vNMkI/AAAAAAAAO3k/reBrlZOrmbg/s1600/57%2BCapturar1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="185" src="http://1.bp.blogspot.com/-PuYZD_u2oQk/Vhzzr3vNMkI/AAAAAAAAO3k/reBrlZOrmbg/s400/57%2BCapturar1.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. nave e capela-mor</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Gawnzinlw44/VhzzxO_eIII/AAAAAAAAO4A/2S9TqkksYjg/s1600/59a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-Gawnzinlw44/VhzzxO_eIII/AAAAAAAAO4A/2S9TqkksYjg/s400/59a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Teto da nave (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-mu69h1M6tIc/Vhzzyt29byI/AAAAAAAAO4I/iYwff6gEUHM/s1600/59b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-mu69h1M6tIc/Vhzzyt29byI/AAAAAAAAO4I/iYwff6gEUHM/s400/59b.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Teto da nave (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-VkKWfmSXySU/VhzzzW4huuI/AAAAAAAAO4M/oV6-Vz5gquo/s1600/60.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-VkKWfmSXySU/VhzzzW4huuI/AAAAAAAAO4M/oV6-Vz5gquo/s400/60.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado direito. Altar de São<br />Miguel </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-pk-yhkXgg0g/Vhzz3tza-TI/AAAAAAAAO4Y/JT0wppa_6gI/s1600/60a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-pk-yhkXgg0g/Vhzz3tza-TI/AAAAAAAAO4Y/JT0wppa_6gI/s400/60a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave </span><span style="font-size: 12.8px;">lado direito</span><span style="font-size: 12.8px;">. Altar de São<br />Miguel </span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-daNHoyocwto/Vhzz5VWN3NI/AAAAAAAAO4g/qZQDrQpxeng/s1600/61.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-daNHoyocwto/Vhzz5VWN3NI/AAAAAAAAO4g/qZQDrQpxeng/s400/61.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave </span><span style="font-size: 12.8px;">lado direito.</span><span style="font-size: 12.8px;"> Altar de São<br />Miguel </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-FwpPcj5jaMM/Vhzz5wAPiYI/AAAAAAAAO4o/kUcoFv6yBI8/s1600/61a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-FwpPcj5jaMM/Vhzz5wAPiYI/AAAAAAAAO4o/kUcoFv6yBI8/s400/61a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave </span><span style="font-size: 12.8px;">lado direito.</span><span style="font-size: 12.8px;"> Altar de São<br />Miguel </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-jzjp3cfQh1M/Vhzz705B_FI/AAAAAAAAO4w/HYIhS5m_QxE/s1600/61b1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-jzjp3cfQh1M/Vhzz705B_FI/AAAAAAAAO4w/HYIhS5m_QxE/s400/61b1.PNG" width="297" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave </span><span style="font-size: 12.8px;">lado direito</span><span style="font-size: 12.8px;">. Altar de São Miguel. Na frente,<br />São Expedito</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-nFQMhiNH6zI/Vhzz9CLXtwI/AAAAAAAAO44/CDcBQG3bLFI/s1600/61b.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-nFQMhiNH6zI/Vhzz9CLXtwI/AAAAAAAAO44/CDcBQG3bLFI/s400/61b.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave </span><span style="font-size: 12.8px;">lado direito</span><span style="font-size: 12.8px;">. Altar de São<br />Miguel </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-w124CTf34to/Vhzz_BNsZsI/AAAAAAAAO5A/tsCo8FO54Rc/s1600/61c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-w124CTf34to/Vhzz_BNsZsI/AAAAAAAAO5A/tsCo8FO54Rc/s400/61c.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave </span><span style="font-size: 12.8px;">lado direito</span><span style="font-size: 12.8px;">. Altar de São <br />Miguel </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-F0ViMPTUOTE/Vhz0CL5pMQI/AAAAAAAAO5I/rihlZz86WeA/s1600/61d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-F0ViMPTUOTE/Vhz0CL5pMQI/AAAAAAAAO5I/rihlZz86WeA/s400/61d.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave</span><span style="font-size: 12.8px;">lado direito</span><span style="font-size: 12.8px;">. Altar de São<br />Miguel. Imagem </span><span style="font-size: 12.8px;">de São Expedito<br /> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-874fxPHOheA/Vhz0C2ADOvI/AAAAAAAAO5Q/U-iRxxSo4Sw/s1600/62.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-874fxPHOheA/Vhz0C2ADOvI/AAAAAAAAO5Q/U-iRxxSo4Sw/s400/62.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave </span><span style="font-size: 12.8px;">lado direito</span><span style="font-size: 12.8px;"> e capela-mor. Altar de Nossa Senhora do Amparo<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-s1zIn3N1wbs/Vhz0Fr8jl7I/AAAAAAAAO5c/P-U2sKZ7jQA/s1600/62a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-s1zIn3N1wbs/Vhz0Fr8jl7I/AAAAAAAAO5c/P-U2sKZ7jQA/s400/62a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave </span><span style="font-size: 12.8px;">lado direito</span><span style="font-size: 12.8px;"> e capela-mor. Altar de Nossa Senhora do Amparo<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-00844WYocvE/Vhz0HQZjQlI/AAAAAAAAO5w/-S50_y3CkBs/s1600/62b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-00844WYocvE/Vhz0HQZjQlI/AAAAAAAAO5w/-S50_y3CkBs/s400/62b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave </span><span style="font-size: 12.8px;">lado direito</span><span style="font-size: 12.8px;">. Altar de Nossa Senhora do Amparo </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span><span style="font-size: 12.8px;"><br /></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-dwlgOc0Rq3I/Vhz0FQr5rRI/AAAAAAAAO5Y/0CyybOcyX_A/s1600/62c%2B102_2417.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="296" src="http://4.bp.blogspot.com/-dwlgOc0Rq3I/Vhz0FQr5rRI/AAAAAAAAO5Y/0CyybOcyX_A/s400/62c%2B102_2417.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave </span><span style="font-size: 12.8px;">lado direito</span><span style="font-size: 12.8px;">. Altar de Nossa Senhora do Amparo</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-bh75cf94anM/Vhz0G3GJ9HI/AAAAAAAAO5o/zoG7w_mM9bU/s1600/62c2%2BSao%2BJose%2B%25287%2529.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-bh75cf94anM/Vhz0G3GJ9HI/AAAAAAAAO5o/zoG7w_mM9bU/s400/62c2%2BSao%2BJose%2B%25287%2529.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave </span><span style="font-size: 12.8px;">lado direito</span><span style="font-size: 12.8px;">. Altar de Nossa Senhora do Amparo</span><span style="font-size: 12.8px;">)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-bZvtDxHaVMw/Vhz0MhpJKEI/AAAAAAAAO6A/vivaH0ZvCrw/s1600/62c2a1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-bZvtDxHaVMw/Vhz0MhpJKEI/AAAAAAAAO6A/vivaH0ZvCrw/s400/62c2a1.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave lado direito (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-iinWb2Op59Y/Vhz0Lh-JspI/AAAAAAAAO54/Su0gZ5Cda0Y/s1600/62c2a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-iinWb2Op59Y/Vhz0Lh-JspI/AAAAAAAAO54/Su0gZ5Cda0Y/s400/62c2a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado direito (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-mP4PvvnT6f4/Vhz0OOqFnlI/AAAAAAAAO6I/00x3GyJR8vo/s1600/62c3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-mP4PvvnT6f4/Vhz0OOqFnlI/AAAAAAAAO6I/00x3GyJR8vo/s400/62c3.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado direito (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-U07fG1UgTb8/Vhz0SnOGBDI/AAAAAAAAO6Q/Ar6sVpVsdl8/s1600/62d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-U07fG1UgTb8/Vhz0SnOGBDI/AAAAAAAAO6Q/Ar6sVpVsdl8/s400/62d.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado direito. Púlpito<br /> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-b-xrJZEnHvs/Vhz0TuHB-5I/AAAAAAAAO6Y/J-e9jleV0mk/s1600/64%2B%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-b-xrJZEnHvs/Vhz0TuHB-5I/AAAAAAAAO6Y/J-e9jleV0mk/s400/64%2B%25282%2529.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado direito (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-LOILa_wBP6c/Vhz0TxBAc0I/AAAAAAAAO6c/Z6VIiQGaKCg/s1600/64.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-LOILa_wBP6c/Vhz0TxBAc0I/AAAAAAAAO6c/Z6VIiQGaKCg/s400/64.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado direito. Altar de Nossa<br />Senhora do Amparo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-4fqYhH49zQg/Vhz0Yr4nO8I/AAAAAAAAO6w/qUhTjL81aB0/s1600/64a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-4fqYhH49zQg/Vhz0Yr4nO8I/AAAAAAAAO6w/qUhTjL81aB0/s400/64a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado direito. Altar de Nossa</span><br />
<span style="font-size: 12.8px;">Senhora do Amparo. Imagem de Santa<br />Terezinha do Menino Jesus (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-jt2OBQ9hzuc/Vhz0ZI-h_QI/AAAAAAAAO60/ZAsV8QmbG-0/s1600/64b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-jt2OBQ9hzuc/Vhz0ZI-h_QI/AAAAAAAAO60/ZAsV8QmbG-0/s400/64b.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado direito. Altar de Nossa</span><br />
<span style="font-size: 12.8px;">Senhora do Amparo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-mZ8cBwSfJ2A/Vhz0dmrq1KI/AAAAAAAAO7A/Nf2lfAHz0FY/s1600/66g.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-mZ8cBwSfJ2A/Vhz0dmrq1KI/AAAAAAAAO7A/Nf2lfAHz0FY/s400/66g.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado direito. </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-7XSL6i3vyJs/Vhz0fo55BBI/AAAAAAAAO7I/-NPdUR1dGJs/s1600/68.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-7XSL6i3vyJs/Vhz0fo55BBI/AAAAAAAAO7I/-NPdUR1dGJs/s400/68.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-DdYdwHpfkig/Vhz0gKaqMfI/AAAAAAAAO7M/L4qv6oyLWA8/s1600/68a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-DdYdwHpfkig/Vhz0gKaqMfI/AAAAAAAAO7M/L4qv6oyLWA8/s400/68a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. Altar do<br />Sagrado Coração de Jesus </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-QSIg_Agz97I/Vhz0j073-dI/AAAAAAAAO7Y/Q70M3n2trsE/s1600/68b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-QSIg_Agz97I/Vhz0j073-dI/AAAAAAAAO7Y/Q70M3n2trsE/s400/68b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. Altar do Sagrado Coração de Jesus </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-wd_wksQhZXg/Vhz0lddwVgI/AAAAAAAAO7g/Lk4QmLJVXJg/s1600/68c.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-wd_wksQhZXg/Vhz0lddwVgI/AAAAAAAAO7g/Lk4QmLJVXJg/s400/68c.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. Altar do<br />Sagrado Coração de Jesus </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-ErmWyJB-Ut4/Vhz0lv73OpI/AAAAAAAAO7k/ESbFBmJG3kg/s1600/68d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-ErmWyJB-Ut4/Vhz0lv73OpI/AAAAAAAAO7k/ESbFBmJG3kg/s400/68d.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. Altar do<br />Sagrado Coração de Jesus. Imagem de santa<br />Apolônia </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-KLxEEjbbgvw/Vhz0pespuII/AAAAAAAAO8A/hSgYI1zzZ4M/s1600/68e.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-KLxEEjbbgvw/Vhz0pespuII/AAAAAAAAO8A/hSgYI1zzZ4M/s400/68e.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. Altar do<br />Sagrado Coração de Jesus. Imagem de santa<br />Apolônia </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Yz2biT4eyMk/Vhz0uC_wM_I/AAAAAAAAO8Q/aBBe-d_n71M/s1600/69a1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-Yz2biT4eyMk/Vhz0uC_wM_I/AAAAAAAAO8Q/aBBe-d_n71M/s400/69a1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-a7c-01QveX0/Vhz0wkV8AgI/AAAAAAAAO8Y/a2tkmlLLyZg/s1600/69a2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-a7c-01QveX0/Vhz0wkV8AgI/AAAAAAAAO8Y/a2tkmlLLyZg/s400/69a2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-6JNt7VXVTkA/Vhz00LY7HOI/AAAAAAAAO8k/mCE4aq4YsRc/s1600/69a3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-6JNt7VXVTkA/Vhz00LY7HOI/AAAAAAAAO8k/mCE4aq4YsRc/s400/69a3.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo e capela-mor. </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-v6STh7jkelw/Vhz00CpbQCI/AAAAAAAAO8g/Z9j9Wx4EpiY/s1600/69a4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-v6STh7jkelw/Vhz00CpbQCI/AAAAAAAAO8g/Z9j9Wx4EpiY/s400/69a4.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-3KmnOrw24Gw/Vhz02diEKqI/AAAAAAAAO8w/lw3B6vhbgOY/s1600/69a5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-3KmnOrw24Gw/Vhz02diEKqI/AAAAAAAAO8w/lw3B6vhbgOY/s400/69a5.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-BJ-TSaLpfmg/Vhz063ayagI/AAAAAAAAO88/E0BrKt9E2J4/s1600/69a6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-BJ-TSaLpfmg/Vhz063ayagI/AAAAAAAAO88/E0BrKt9E2J4/s400/69a6.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. Púlpito</span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-by9i9LONg4g/Vhz0nFDdPUI/AAAAAAAAO7w/wme5L7hr80U/s1600/69a%2BSao%2BJose%2B%25284%2529.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-by9i9LONg4g/Vhz0nFDdPUI/AAAAAAAAO7w/wme5L7hr80U/s400/69a%2BSao%2BJose%2B%25284%2529.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-hikyVDuYdIk/Vhz0tgzyiXI/AAAAAAAAO8I/nR_T6ju0l88/s1600/69a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-hikyVDuYdIk/Vhz0tgzyiXI/AAAAAAAAO8I/nR_T6ju0l88/s400/69a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-F_IAVok0LmA/Vhz08E3GZLI/AAAAAAAAO9I/jmDJPTCexGI/s1600/69f1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-F_IAVok0LmA/Vhz08E3GZLI/AAAAAAAAO9I/jmDJPTCexGI/s400/69f1.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. Altar de Nossa</span><span style="font-size: 12.8px;">Senhora das Dores (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-D3L2MbgrO9k/Vhz06UUm0wI/AAAAAAAAO84/W_0BFxuRM74/s1600/69f.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-D3L2MbgrO9k/Vhz06UUm0wI/AAAAAAAAO84/W_0BFxuRM74/s400/69f.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. Altar de Nossa</span><span style="font-size: 12.8px;">Senhora das Dores (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-pSvG4xlxVP4/Vhz1AoMULmI/AAAAAAAAO9Y/JAuBW9f0PEo/s1600/69g.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-pSvG4xlxVP4/Vhz1AoMULmI/AAAAAAAAO9Y/JAuBW9f0PEo/s400/69g.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. Altar de Nossa</span><span style="font-size: 12.8px;">Senhora das Dores. Imagem de São Sebastião<br /> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-olq4CN9ZMCk/Vhz1BjbiHZI/AAAAAAAAO9g/91dNs7kNgW0/s1600/69h.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-olq4CN9ZMCk/Vhz1BjbiHZI/AAAAAAAAO9g/91dNs7kNgW0/s400/69h.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. Altar de Nossa</span><span style="font-size: 12.8px;">Senhora das Dores (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-qxsqgXyEQ1Y/Vhz1DUEzV4I/AAAAAAAAO9s/_JN9SWVvfxA/s1600/69z2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-qxsqgXyEQ1Y/Vhz1DUEzV4I/AAAAAAAAO9s/_JN9SWVvfxA/s400/69z2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-CXxcNoDpG7M/Vhz1H-YRlwI/AAAAAAAAO94/vpLerD_UTfE/s1600/74b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-CXxcNoDpG7M/Vhz1H-YRlwI/AAAAAAAAO94/vpLerD_UTfE/s400/74b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-qZwZpymoE30/Vhz1IH3k4DI/AAAAAAAAO98/m_A2RhRYHM0/s1600/75a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-qZwZpymoE30/Vhz1IH3k4DI/AAAAAAAAO98/m_A2RhRYHM0/s400/75a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo.</span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-lqkTmiqTKjY/Vhz1JZXgusI/AAAAAAAAO-I/Qmn7AuEkCg8/s1600/76d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-lqkTmiqTKjY/Vhz1JZXgusI/AAAAAAAAO-I/Qmn7AuEkCg8/s400/76d.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo</span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-wv528Sfhm0A/Vhz1O_ahRFI/AAAAAAAAO-Q/OYUK4JHdZb4/s1600/76e.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-wv528Sfhm0A/Vhz1O_ahRFI/AAAAAAAAO-Q/OYUK4JHdZb4/s400/76e.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-uSNvLWM2Hy8/Vhz1PJZGQvI/AAAAAAAAO-U/nkKyhkibBFg/s1600/77g.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-uSNvLWM2Hy8/Vhz1PJZGQvI/AAAAAAAAO-U/nkKyhkibBFg/s400/77g.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave lado esquerdo. </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-eQoY-k4_ip4/Vhz1VP-h9oI/AAAAAAAAO-4/01SRO4sr148/s1600/80.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-eQoY-k4_ip4/Vhz1VP-h9oI/AAAAAAAAO-4/01SRO4sr148/s400/80.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e capela-mor, lado esquerdo. </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ZfZmbvy84oU/Vhz1RHbI_1I/AAAAAAAAO-o/Uu22TCLisz8/s1600/80a1%2BSao%2BJose%2B%25282%2529.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/-ZfZmbvy84oU/Vhz1RHbI_1I/AAAAAAAAO-o/Uu22TCLisz8/s400/80a1%2BSao%2BJose%2B%25282%2529.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e Capela-mor </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-YLF0_mXmmho/Vhz1SssHJUI/AAAAAAAAO-w/LFfNfF_5Dq0/s1600/80a2%2BSao%2BJose%2B%25285%2529.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-YLF0_mXmmho/Vhz1SssHJUI/AAAAAAAAO-w/LFfNfF_5Dq0/s400/80a2%2BSao%2BJose%2B%25285%2529.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-LMdKCigG4bo/Vhz1VgFxOCI/AAAAAAAAO-8/jow83aoiFgk/s1600/80a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-LMdKCigG4bo/Vhz1VgFxOCI/AAAAAAAAO-8/jow83aoiFgk/s400/80a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor lado esquerdo </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-js4s3fq6fNw/Vhz1Zvof0zI/AAAAAAAAO_I/mHKrgS71FB4/s1600/80b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-js4s3fq6fNw/Vhz1Zvof0zI/AAAAAAAAO_I/mHKrgS71FB4/s400/80b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor lado esquerdo </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ZRknsWiPKaA/Vhz1cL0OEZI/AAAAAAAAO_Q/pKQX_XDlMbc/s1600/80c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-ZRknsWiPKaA/Vhz1cL0OEZI/AAAAAAAAO_Q/pKQX_XDlMbc/s400/80c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor lado esquerdo </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-4TwvI1wY64I/Vhz1cc1Lh1I/AAAAAAAAO_U/uwXohgXRXWM/s1600/81.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-4TwvI1wY64I/Vhz1cc1Lh1I/AAAAAAAAO_U/uwXohgXRXWM/s400/81.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor lado esquerdo </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-p2N3FIiVFEo/Vhz1gXq6mzI/AAAAAAAAO_g/MQ91u2c4MsY/s1600/81a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-p2N3FIiVFEo/Vhz1gXq6mzI/AAAAAAAAO_g/MQ91u2c4MsY/s400/81a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor lado esquerdo<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-b5nzh0G4iJw/Vhz1jBkgKvI/AAAAAAAAO_o/IhH0OCiH_UY/s1600/82c.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-b5nzh0G4iJw/Vhz1jBkgKvI/AAAAAAAAO_o/IhH0OCiH_UY/s400/82c.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor lado direito<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/--dXNUXfF4j8/Vhz1jncFleI/AAAAAAAAO_s/ENrTRpuYQLY/s1600/83c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/--dXNUXfF4j8/Vhz1jncFleI/AAAAAAAAO_s/ENrTRpuYQLY/s400/83c.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor lado direito<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-UQd65u7IMuw/Vhz1nLwCZ_I/AAAAAAAAO_4/GOViiNKI8mw/s1600/83d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-UQd65u7IMuw/Vhz1nLwCZ_I/AAAAAAAAO_4/GOViiNKI8mw/s400/83d.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor lado direito </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-shpX-y3m-uc/Vhz1qEb43fI/AAAAAAAAPAA/RaJkhs14T2c/s1600/85.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-shpX-y3m-uc/Vhz1qEb43fI/AAAAAAAAPAA/RaJkhs14T2c/s400/85.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor lado direito </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-42ig_MPEUp0/Vhz1qtWCl6I/AAAAAAAAPAE/tqMAgUUnUt0/s1600/85a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-42ig_MPEUp0/Vhz1qtWCl6I/AAAAAAAAPAE/tqMAgUUnUt0/s400/85a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor lado direito<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-FS7D0qiOWaA/Vhz1uMAuUJI/AAAAAAAAPAQ/fKMoxYK0GDI/s1600/85b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-FS7D0qiOWaA/Vhz1uMAuUJI/AAAAAAAAPAQ/fKMoxYK0GDI/s400/85b.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor lado direito<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-J1NEGfHAV9o/Vhz1xGsJyAI/AAAAAAAAPAY/0-LQdzA9muU/s1600/89.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-J1NEGfHAV9o/Vhz1xGsJyAI/AAAAAAAAPAY/0-LQdzA9muU/s400/89.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-gnaJO-qYOgI/Vhz1xg8zZeI/AAAAAAAAPAc/QDZcFuJgbCs/s1600/89a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-gnaJO-qYOgI/Vhz1xg8zZeI/AAAAAAAAPAc/QDZcFuJgbCs/s400/89a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-6ilACeAQbOM/Vhz10zVrkQI/AAAAAAAAPAo/axT2-11ph5U/s1600/89b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-6ilACeAQbOM/Vhz10zVrkQI/AAAAAAAAPAo/axT2-11ph5U/s400/89b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Y0Dqo9CwHv8/Vhz2AThrVuI/AAAAAAAAPB0/UxghnMb-zLc/s1600/89g.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-Y0Dqo9CwHv8/Vhz2AThrVuI/AAAAAAAAPB0/UxghnMb-zLc/s400/89g.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-jIn9zoK0bPA/Vhz14Tj93cI/AAAAAAAAPAw/b1wWoTcCn4Y/s1600/89c.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-jIn9zoK0bPA/Vhz14Tj93cI/AAAAAAAAPAw/b1wWoTcCn4Y/s400/89c.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-MPGdAapi9I4/Vhz14qqrlEI/AAAAAAAAPA0/nUCnixPj0OY/s1600/89d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-MPGdAapi9I4/Vhz14qqrlEI/AAAAAAAAPA0/nUCnixPj0OY/s400/89d.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-tJb3WvOQ7ko/Vhz17t0PzjI/AAAAAAAAPBE/0pf70BuRpis/s1600/89e.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-tJb3WvOQ7ko/Vhz17t0PzjI/AAAAAAAAPBE/0pf70BuRpis/s400/89e.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-FHas2wKXK1Y/Vhz18X1nrrI/AAAAAAAAPBQ/NJMW9FvFpsM/s1600/89f.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-FHas2wKXK1Y/Vhz18X1nrrI/AAAAAAAAPBQ/NJMW9FvFpsM/s400/89f.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-PFVIjkljKIo/Vhz2BQyXP_I/AAAAAAAAPCA/PuSewcNYaYk/s1600/89m.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-PFVIjkljKIo/Vhz2BQyXP_I/AAAAAAAAPCA/PuSewcNYaYk/s400/89m.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-JUB9-yjz2cU/Vhz1_LLjRPI/AAAAAAAAPBo/y_OHu9opCQk/s1600/90%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9%2Bem%2Bagonia%252C%2BRio%2Bde%2BJaneiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="290" src="http://3.bp.blogspot.com/-JUB9-yjz2cU/Vhz1_LLjRPI/AAAAAAAAPBo/y_OHu9opCQk/s400/90%2BS%25C3%25A3o%2BJos%25C3%25A9%2Bem%2Bagonia%252C%2BRio%2Bde%2BJaneiro.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor. Sagrada família</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-LKJrMzcaan4/VhzyrMmyLRI/AAAAAAAAOxQ/48ZpIPyhmio/s1600/114.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-LKJrMzcaan4/VhzyrMmyLRI/AAAAAAAAOxQ/48ZpIPyhmio/s400/114.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Corredor à esquerda </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-jgZIrJxtJQs/VhzyrrptmxI/AAAAAAAAOxU/6JW-E58sjAU/s1600/115.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-jgZIrJxtJQs/VhzyrrptmxI/AAAAAAAAOxU/6JW-E58sjAU/s400/115.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Corredor à esquerda </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-jR4GTO3i6sY/VhzyudSNjDI/AAAAAAAAOxo/HD5gTRKebv0/s1600/116.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-jR4GTO3i6sY/VhzyudSNjDI/AAAAAAAAOxo/HD5gTRKebv0/s400/116.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Corredor à esquerda </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-75036444874206484942015-09-18T10:26:00.001-07:002015-11-28T16:28:03.932-08:00<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-he10RJmNyXY/Vkpl8WQc9WI/AAAAAAAAPRk/meyVMCekqK4/s1600/0%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BCapela%2Bde%2BNS%2BLuz.PNG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br /></a></div>
<b><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: SÃO GONÇALO: </span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Capela de Nossa Senhora da Luz - </span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"> Chapel of Our Lady of Light</span></b><br />
<b><br /></b>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<b>1 – Localização:</b>
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
1º. Distrito Centro. Itaoca. Avenida Praia da Luz
(22°47'8.44"S, 43° 4'43.01"O)<b><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>2 – Histórico: <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
A Capela de
Nossa Senhora da Luz é considerada uma das mais antigas capelas do país, e
pertencia à antiga Fazenda da Luz. Segundo conta a história, o Capitão
Francisco Dias da Luz, um português da região do Faro, que residia na Capitania
da Bahia e, que teria chegado ao Rio de Janeiro em
1565 com Mem de Sá, teria feito uma promessa à Nossa Senhora da Luz,
santa da qual era devoto, que se sobrevivesse a um naufrágio que padecera na
Baía de Guanabara, mandaria erguer uma capela em sua homenagem no local onde
pisasse em terra firme. Tendo ele sobrevivido ao naufrágio, mandou erigir a
igreja de Nossa Senhora da Luz, como forma de agradecimento por ter
sobrevivido. Isto explica uma das suas características mais marcantes, que é o
fato dela estar localizada a beira mar, apesar de ser costume da época
construir as igrejas no interior do território. O
Capitão Francisco Dias da Luz, teria, igualmente, construído a Fazenda da Luz e
mandado fazer a imagem da santa. Com a morte da maioria de seus descendentes, o
Padroado de Nossa Senhora da Luz terminou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
Frei Santa
Maria (1772) postula, portanto, que a capela foi construída cerca de 1600 pelo
Capitão Francisco Dias da Luz, que teria vindo com Mem de Sá ao Rio de Janeiro
(Araújo, 1820), cerca de 1565. No entanto, outros autores mantém o dito capitão
como fundador, mas atribuem-lhe uma data bem posterior, colocando a fundação da
capela em 1647 e a morte do capitão cerca de 1673. Coincidentemente, a data
provável da primeira missa na capela, 1647, seria a mesma da criação da
freguesia de São Gonçalo de Amarante, à qual estava subordinada. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“Mais adiante, legoa & mea do Santuario
de nossa Senhora das Neves se vè o Santuario da Virgem nossa Senhora da Luz.
Vè-se esta Casa da Senhora em hum alegre campo, adornado de frescos arvoredos
sylvestres. A este campo, & sitio, aonde a Casa da Senhora está fundada, se
chama Itaòca, que na lingua Brasilica quer dizer casa de pedra. He esta igreja
da Senhora pequena, mas muyto linda. Fundou esta Casa à Raynha dos Anjos o
capitão Francisco Dias da Luz, natural da Cidade de Faro, pela grande devoção,
que tinha a nossa Senhora, herdada ab útero matris sua. Porque andando sua mãy
pejada delle, foy em romaria visitar o Santuario da Senhora da Luz da Cidade de
Tavira</i> [...] <i>& lá pariu ao mesmo
Frãcisco Dias, que por nascer na Casa da Senhora tomou o apelido da Luz. Passou
Francisco Dias da Luz ao Brasil, & da Bahia foy em companhia dos que foraõ
com o general Mendo de Sà</i> [Men de Sá] <i>ao
Rio lançar fòra aos Francezes, e jà parece era Capitaõ; casou no Rio com
Domingas da Sylveyra filha dos primeyros povoadores, & conquistadores.
Depois de casado, & de ter filhos, como tinha fazenda em Itaòca, lá edificou
a Casa à Senhora da Luz, e elle enquanto viveu a sérvio, & festejou com
seus filhos, & eles continuàraõ com a mesma devoção depois da sua morte.
Porèm, acabando-se a mayor parte de sua descendência, se acabou tambem nos seus
herdeyros o Padroado da Senhora da Luz </i>[...]<i> Não consta já do anno, em que aquella Igreja se fundou, mas presume-se
que haverá alguns cem annos, ou mais, seria pelos de 1600. O mesmo Capitaõ
mandou fazer a Imagem da Senhora. Della faz menção o Padre Frey Miguel de Saõ
Francisco na sua relação.” </i>(Santa Maria, 1772, Vol. 10, Livro I, Título
XVII, pg. 40-42)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“</i>[capela] <i>1.<sup>a</sup> de N. Senhora da Luz, fundada no Campo de Itaóca pelo
Capitão Francisco Dias da Luz , um dos povoadores primeiros , que acompanharam
a Mem de Sá no estabelecimento da Cidade.” </i>(Araújo, 1820, vol. 3, pg. 21)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
A Fazenda e Capela foram vendidas ao Capitão Pedro Gago de
Câmera, que reedificou a capela e paramentou-a de ricos ornamentos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“Depois já em nossos tempos vendeu aquella
fazenda, em que a Casa da Senhora estava fundada, ao Capitão Pedro Gago da
Câmera, o qual tornou a reedificar a Casa à Senhora, adornando-a, &
aparamentando-a com muytos ricos ornamentos, & enriquecendo-a mais de todos
os ornatos, & elle enquanto viveu sérvio tambem à Senhora da Luz.” </i>(Santa
Maria, 1772, Vol. 10, Livro I, Título XVII, pg. 40-41)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<i> </i>O
capitão Pedro Gago da Câmera morreu sem descendentes, ficado a capela novamente
sem padroado, mas um pescador da Ilha de Paquetá, fiel da santa, faz-lhe a
festa e leva o frei Cristóvão da madre de Deus, franciscano do convento de
Santo Antônio, do centro do Rio de Janeiro, e descendente do Capitão Francisco
Dias da Luz.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“<i>Morreu Pedro Gago
sem descendencia, & ficou a Casa da Senhora sem Padroeiro algum. Hoje lhe
faz a sua festa hum pescador devoto da Senhora, & morador nas Ilhas de
Paquetà, visinhas à Casa da Senhora, & por sua grande devoção serve a
Senhora com grande zelo. Este na ocasião da sua festa costuma levar a ella com
outros a hum Religioso velho (Ex-diffinidor daquella Provincia da Conceyçaõ,
& que ainda hoje vive naquelle Convento de santo Antonio, cabeça da mesma
Provincia) chamado Frey Christovaõ da Madre de Deos da Luz, filho do primeyro
Fundador daquella Casa, que he devotissimo venerador da misericordiosa Senhora
da Luz; para que elles celebrem a sua festa, & lhe cantem a Missa ao seu
modo da Capucha, & lhe façaõ o Sermão. O que fazem com a licença do
Illustrissimo Bispo daquella Cidade, & acabada a solemnidade da festa,
fazem procissão, em que tiraõ a Senhora, & a levaõ pelas ruas daquella povoação.
E tudo se faz com muyta devoção, & grande concurso.” </i>(Santa
Maria, 1772, Vol. 10, Livro I, Título XVII, pg. 40-41)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
A imagem de
Nossa Senhora da Luz era de madeira e tinha na mão um cetro e o menino Jesus.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“<i>He esta soberana Imagem da Senhora da Luz muyto
fermosa, & de escultura de madeyra. Tem em seus braços aquelle soberano
Deos Menino,</i> [...] <i>Tem a Senhora em
sua mão direyta hum scetro em sinal de que he Rainha do Ceo, & da terra,
& o ornato do manto de seda, ou de tela, & coroa na cabeça, &
tambem o Senhor Menino.</i>” (Santa Maria, 1772, Vol. 10, Livro I, Título XVII,
pg. 42)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
Os últimos proprietários da fazenda foram José Luiz
Saião e depois sua esposa D. Leonor Portugal
(falecida no século XVIII) e de Jair da Silva Pessoa. Estava, na época das
visitas de Monsenhor Pizarro, asseada, e com <span style="letter-spacing: .1pt;">bons
paramentos, e nela havia uma Pia batismal de pedra mármore muito boa. Há de se
observar que o engenho era de aguardente e não de açúcar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
“[Engenho
de águardente] <i>1ª - A que foi de D.
Leonor Luiza de Portugal, e hoje de seus herdeiros, na Luz, <span style="letter-spacing: -.25pt;">distante 1. ½ legoa.</span></i><span style="letter-spacing: -.25pt;">” (Araújo, 1794)</span><span style="letter-spacing: .1pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“</i>[capela] <i>4ª - da Senhora da Luz, no lugar assim chamado, que foi de José Luiz
Saião, e depois de sua mulher D. Leonor Luiza de Portugal, hoje falecida. Está
asseada, e com <span style="letter-spacing: .1pt;">bons paramentos, e nela há uma
Pia batismal de pedra mármore muito boa, por faculdade que me consta havia de
muitos anos. Seus documentos não me foram </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">apresentados, por pouco caso que fazem ordinariamente dos Visitadores,
sabendo o Dr. </span>Camisão / que á seu cargo tem a Capela e Fazenda / a
necessidade e obrigação de se <span style="letter-spacing: -.05pt;">apresentarem
as faculdades para o uso das mesmas Capelas, e tendo sido avisado: e por </span><span style="letter-spacing: .15pt;">esta causa determinei com pena de Interdito, que
no termo de 15dd, me fôsse </span>apresentado os seus títulos. Mais deste
provimento nenhum foi o efeito: e se a Capela <span style="letter-spacing: -.15pt;">continuou
a ter uso, ignoro. Dista 1. ½ légua </span></i><span style="letter-spacing: -.15pt;">[...] </span><i>segue-se agora os </i>[engenhos]
<i>de Água-Ardente. 1ª - A que foi de D.
Leonor Luiza</i><i> de Portugal, e
hoje de seus herdeiros, na Luz, <span style="letter-spacing: -.25pt;">distante 1.
½ legoa </span></i><span style="letter-spacing: -.25pt;">[10km, da igreja matriz
de São Gonçalo]</span><i><span style="letter-spacing: -.15pt;">.” </span></i>(Araújo, 1794)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“Tem faculdade para usar de Pia Baptismal, por concessão do Bispo D.
Fr. Antonio de Guadalupe : e a que ahi se collocou de mármore, he das melhores
das Igrejas Matrizes, e Capellas do Recôncavo.” </i>(Araújo, 1820, vol. 3, pg.
21)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
A escritora
inglesa Maria Graham <span style="background: white;">em 1822, ficou encantada
com sua beleza</span> e desenhou uma tela da capela e da fazenda que se
encontra, atualmente, no Museu Britânico em Londres<span style="background: white;"> e deixou registros no seu livro; é o ú</span>nico registro de época<span style="background: white;">. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“O lugar que íamos é Nossa Senhora da Luz, cerca de doze milhas do Rio,
porto acima, perto da foz do rio Guaxindiba, o qual rio nasce nas colinas de
Taypu </i>[Itaipú]<i> </i>[...] <i>Ao dobrarmos a extremidade da margem, nos
deparamos com uma pequena igreja branca, com algumas árvores veneráveis perto
dela. </i>[...]” (Graham, 1824, pg. 193)<i><o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="background: white;">Em 1872 as terras ao seu redor eram de propriedade do
então padre Antônio Ferreira Goulart, depois Cônego Goularte.</span> A capela
foi incorporada ao município de São Gonçalo em 1985, e, no ano de 2001, foram
realizadas obras de restauração e melhorias no entorno. O altar-mor foi
restaurado há alguns anos. No início de 2015, a Imagem histórica de Nossa
Senhora da Luz foi roubada, mas foi recuperada. Nossa
Senhora da Luz é festejada em 02 de fevereiro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>3 – Descrição:</b> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
A capela
possui uma orientação geral quase norte-sul, com frente virada para o norte e
maior eixo ântero-posterior. O seu adro é cercado por um muro baixo de pedras,
com uma grande cruz a nordeste da capela. O seu projeto é simples, sem torre
sineira e com fachada em estilo barroco. Na sua fachada anterior há uma varanda
com alpendre, com caimento inclinado de telha canal, suportado sobre duas
grossas colunas da ordem toscana, com um muro baixo cercando-a, e tendo no
centro um pequeno portão; seu piso é de lajota de barro cozido. No centro da
fachada, abaixo do alpendre, há uma bela porta de madeira entalhada em cedro
vindo da Bahia, no século XVIII. Nos cantos da fachada anterior existe um
cunhal de cada lado, encimado por um pináculo. A fachada anterior é encimada
por um frontão triangular com um óculo central e uma pequena luz no topo. O
lado esquerdo tem uma porta de madeira entalhada e na parte posterior da fachada
uma projeção, um pouco mais baixa que a nave e tendo uma porta na sua parede
anterior e uma janela na lateral. O lado direito tem na parte posterior da
fachada uma projeção, um pouco mais baixa que a nave e tendo uma porta na sua
parede anterior e uma janela na lateral. A parede posterior é toda lisa, sem
portas ou janelas. As portas externas da nave são madeira maciça, ricamente
entalhadas em cedro original da Bahia, datadas do século XVII; a principal
porta de entrada é a da varanda, havendo outra na da fachada lateral esquerda.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
No interior, a
nave é retangular e tem uma pia de pedra na parede posterior à direita da porta
e outra na parede lateral esquerda, antes da porta externa. No canto entre a
parede anterior e a lateral esquerda, fica uma bela pia batismal de pedra,
ainda original. O telhado é constituído de telhas sobre armação de madeira, sem
forro; consta que as telhas são as originais, do tempo de fundação da capela,
moldadas nas coxas dos escravos. A capela ainda tem seu piso original em pedra.
No final da nave, um arco-cruzeiro dá acesso a uma capela-mor um pouco mais
baixa e estreita e com teto de forro de madeira algo mais baixo e abobadado. No
fundo fica o altar-mor de madeira pintado de branco com detalhes dourados. Este
consiste de um nicho central sob uma base um pouco proeminente, ladeado por
expansões laterais onde ficam as imagens de São Sebastião (direita) e Nossa
Senhora (esquerda). No nicho central fica a imagem de Nossa senhora da Luz. O
nicho central é coroado por uma parte artisticamente trabalhada do altar-mor,
que vai até o teto da capela-mor. Contornando a capela-mor, fica a sacristia e
o confessionário, que se projetam em relação à nave, tendo uma porta de acesso
externa de cada lado da nave e uma janela quadrada para o exterior, também de
cada lado. Alguns moveis e janelas são originais. O sino foi roubado. A capela
possui quatro imagens originais talhadas em madeira, em estilo barroco: Nossa
Senhora da Luz, do altar-mor; São Gonçalo de Amarante, de 60cm de altura; Santana
(outros dizem ser Santa Catarina) de 52cm; Cristo crucificado de 1m.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
A sede da Fazenda da Luz situa-se no alto
de uma colina baixa (morro de São João) atrás
da capela, com exuberante flora e fauna típicas da
região e vista para várias ilhas da Bahia de Guanabara e para serra dos Órgãos.
Da antiga fazenda restou apenas a capela, não existindo vestígio da casa.
Registros apontam que o primeiro casarão, sede da fazenda, foi demolido e o atual foi construído na década de 40 pelo
italiano Giro Pelicano, no mais apurado estilo português. Diz-se que atrás do
seu casarão encontra-se, ainda, a entrada de um túnel desativado com pouco mais
de 1 metro de altura e atualmente com cerca de 8m de comprimento, datado do
tempo da escravidão, além de ruínas da senzala, e lareira, janelas e portas do
século XVII e móveis antigos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>4 – Visitação: <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
A capela está
aberta a visitações somente com agendamento pelo tel.: 99434-9535 (Estela);
ainda pode ser visitada nas atividades religiosas que nela ocorrem. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>5 - Bibliografia<o:p></o:p></b></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- SANTA MARIA, Agostinho de. <i>Santuário Mariano.</i> Tomo X, Lisboa:
Oficina de Antonio Pedrozo Galram, 1722.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
-
ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. <i>Visitas Pastorais de Monsenhor
Pizarro ao recôncavo do Rio de Janeiro.</i> Arquivo da Cúria e da
Mitra do Rio de Janeiro (ACMRJ), Rio de Janeiro, 1794.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
-
ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. <i>Memórias Históricas do Rio de
Janeiro e das Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil</i>,
vol. 3. <span lang="EN-US">Rio
de Janeiro: Impressão Régia, 1820.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">- GRAHAM, Maria. <i>Journal of a
voyage to Brazil and residence there during part of the years 1821, 1822, 1823</i>.
Londres: A. & R. Spottiswoode, 1824.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
- <span style="background: white;">PALMIER,
Luiz. <i>São Gonçalo Cinquentenário</i>. São
Gonçalo, 1940.</span><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://apoliticarj.blogspot.com.br/2015/06/imagem-da-igreja-de-nossa-senhora-da.html"><span lang="EN-US">http://apoliticarj.blogspot.com.br/2015/06/imagem-da-igreja-de-nossa-senhora-da.html</span></a><span class="MsoHyperlink"><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://brasilchannel.com.br/municipios/mostrar_municipio.asp?nome=S%E3o%20Gon%E7alo&uf=RJ&tipo=turismo"><span lang="EN-US">http://brasilchannel.com.br/municipios/mostrar_municipio.asp?nome=S%E3o%20Gon%E7alo&uf=RJ&tipo=turismo</span></a><span class="MsoHyperlink"><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="MsoHyperlink"><span lang="EN-US">https://www.facebook.com/Capela-de-Nossa-Senhora-da-Luz-1618983368318431/timeline/<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.fotolog.com/sg_rj/82165933/"><span lang="EN-US">http://www.fotolog.com/sg_rj/82165933/</span></a><span class="MsoHyperlink"><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://mapadecultura.rj.gov.br/sao-goncalo/capela-da-luz/"><span lang="EN-US">http://mapadecultura.rj.gov.br/sao-goncalo/capela-da-luz/</span></a><span class="MsoHyperlink"><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="MsoHyperlink"><span lang="EN-US">http://madeingonca.blogspot.com.br/2014/12/sao-goncalo-e-sua-historia-capela-n-sra.html<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.jornalsg.com.br/site/e-sg+121+anos/2012/4/3/31524/uma+aula+de+hist%C3%B3ria+ao+ar+livre"><span lang="EN-US">http://www.jornalsg.com.br/site/e-sg+121+anos/2012/4/3/31524/uma+aula+de+hist%C3%B3ria+ao+ar+livre</span></a><span class="MsoHyperlink"><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.citybrazil.com.br/rj/saogoncalo/atracoes-turisticas/atrativos-culturais"><span lang="EN-US">http://www.citybrazil.com.br/rj/saogoncalo/atracoes-turisticas/atrativos-culturais</span></a><span class="MsoHyperlink"><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.semeltur.com.br/inventarioturistico/html/f2at_fazendadaluz.htm"><span lang="EN-US">http://www.semeltur.com.br/inventarioturistico/html/f2at_fazendadaluz.htm</span></a><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><a href="http://www.semeltur.com.br/inventarioturistico/html/f2at_capelansdaluz.htm">http://www.semeltur.com.br/inventarioturistico/html/f2at_capelansdaluz.htm</a></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://saogoncario.blogspot.com.br/2011/11/riquezas-em-sao-goncalo-capela-nossa.html"><span lang="EN-US">http://saogoncario.blogspot.com.br/2011/11/riquezas-em-sao-goncalo-capela-nossa.html</span></a><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Chapel of Our Lady of Light:</b> Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of São Gonçalo, Itaoca</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A chapel belonging to the farm of Our Lady of Light, erected in 1647. The manoir and other buildings of the farm no longer exist, but the chapel is still in use. The chapel still have many of its primitive characteristics like ancient wrought wooden doors, hand-made tiles, stone floor and some religious statues.<span style="text-align: center;"> </span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-OII9KDTYY50/Vjuk_EMeaCI/AAAAAAAAPNU/WihmHu457O4/s1600/Mapa%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="392" src="http://1.bp.blogspot.com/-OII9KDTYY50/Vjuk_EMeaCI/AAAAAAAAPNU/WihmHu457O4/s640/Mapa%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Imagem Google Earth.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-v8aDwVXoF60/VjyMVslTXJI/AAAAAAAAPNk/RO1rhH8VgYg/s1600/Capela%2Bda%2Bluz.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="390" src="http://4.bp.blogspot.com/-v8aDwVXoF60/VjyMVslTXJI/AAAAAAAAPNk/RO1rhH8VgYg/s640/Capela%2Bda%2Bluz.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Imagem Google Earth. Veja a proximidade da capela na praia da sede da fazenda no alto da colina</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-t7j-DYrQCNI/Vfw47PEpAjI/AAAAAAAAOck/K0J-RvDpGVk/s1600/0a%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz%252C%2BMaria%2BGraham%252C%2B1822.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="396" src="http://2.bp.blogspot.com/-t7j-DYrQCNI/Vfw47PEpAjI/AAAAAAAAOck/K0J-RvDpGVk/s640/0a%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz%252C%2BMaria%2BGraham%252C%2B1822.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Foto satélite google. Detalhe da anterior.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-PzCUyt4CSqE/Vfw47KB6FwI/AAAAAAAAOcc/U5TFroL69oo/s1600/1%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz%252C%2BMaria%2BGraham%252C%2B1822.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="305" src="http://3.bp.blogspot.com/-PzCUyt4CSqE/Vfw47KB6FwI/AAAAAAAAOcc/U5TFroL69oo/s400/1%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz%252C%2BMaria%2BGraham%252C%2B1822.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pintura feita por Maria Graham, em 1822, mostrando o local</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-QPMApyH27Ng/Vfw5A-JB_oI/AAAAAAAAOdc/8P-FjUrPmMI/s1600/2%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz%252C%2B1930.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="281" src="http://4.bp.blogspot.com/-QPMApyH27Ng/Vfw5A-JB_oI/AAAAAAAAOdc/8P-FjUrPmMI/s400/2%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz%252C%2B1930.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto da capela em 1930. Observe que, na frente, há o muro, mas não há as colunas<br />
com o alpendre<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-he10RJmNyXY/Vkpl8WQc9WI/AAAAAAAAPRk/meyVMCekqK4/s1600/0%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BCapela%2Bde%2BNS%2BLuz.PNG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-he10RJmNyXY/Vkpl8WQc9WI/AAAAAAAAPRk/meyVMCekqK4/s400/0%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BCapela%2Bde%2BNS%2BLuz.PNG" width="291" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Capela. Interior. Capela-mor com altar-mor, antes de 1941</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-RSwnuKgSZFs/Vfw5EPdHyLI/AAAAAAAAOek/3bNYLSNklY4/s1600/3%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz%252C%2B1970.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="286" src="http://1.bp.blogspot.com/-RSwnuKgSZFs/Vfw5EPdHyLI/AAAAAAAAOek/3bNYLSNklY4/s400/3%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz%252C%2B1970.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Foto da capela em 1970. Observe que, na frente, já há as colunas </span><span style="font-size: 12.8px;">com o alpendre<br />e a grande cruz a nordeste da igreja</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-y1-x0IkcdmY/Vfw4-Ll4JKI/AAAAAAAAOc4/ui27sgp7USw/s1600/10a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-y1-x0IkcdmY/Vfw4-Ll4JKI/AAAAAAAAOc4/ui27sgp7USw/s400/10a.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente e cruz (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-hVgdZy7_Wn0/Vfw4-P_9iZI/AAAAAAAAOc0/1r2E2fdAVgU/s1600/11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-hVgdZy7_Wn0/Vfw4-P_9iZI/AAAAAAAAOc0/1r2E2fdAVgU/s400/11.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-QogA-cP2Fb0/Vfw4-MQfIBI/AAAAAAAAOc8/bAAgHqC0Ee4/s1600/15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-QogA-cP2Fb0/Vfw4-MQfIBI/AAAAAAAAOc8/bAAgHqC0Ee4/s400/15.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-ZYBh15z1FZk/Vfw4__hIU_I/AAAAAAAAOdU/zU2FBskbXoo/s1600/16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/-ZYBh15z1FZk/Vfw4__hIU_I/AAAAAAAAOdU/zU2FBskbXoo/s400/16.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente e lado esquerdo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-mMDZ2eUjsSo/Vfw4_7Dl35I/AAAAAAAAOdM/3Nblfciy5-U/s1600/18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-mMDZ2eUjsSo/Vfw4_7Dl35I/AAAAAAAAOdM/3Nblfciy5-U/s400/18.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente. Observe o muro com portão e as colunas (foto do autor)</span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"> <a href="http://3.bp.blogspot.com/-gs0m9NvWm70/Vfw5BHLrw-I/AAAAAAAAOds/bkjfhD2rrQo/s1600/19a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-gs0m9NvWm70/Vfw5BHLrw-I/AAAAAAAAOds/bkjfhD2rrQo/s400/19a.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px; text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;"> Porta de entrada, sob o alpendre (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ud1fvj40oR8/Vfw4__TNeEI/AAAAAAAAOdQ/fr3DYqizFsk/s1600/19.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-ud1fvj40oR8/Vfw4__TNeEI/AAAAAAAAOdQ/fr3DYqizFsk/s400/19.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px; text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Porta de entrada, sob o alpendre (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-8oLdPd9dAeY/Vfw5BMT8RkI/AAAAAAAAOdo/KzQC-YFrwFc/s1600/19b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-8oLdPd9dAeY/Vfw5BMT8RkI/AAAAAAAAOdo/KzQC-YFrwFc/s400/19b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Piso de de entra</span><span style="font-size: x-small;">da de <span style="background: white; font-family: "times new roman" , serif;">lajota de barro
cozido</span>, sob o alpendr</span><span style="font-size: 12.8px;">e (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-5OPh9UGURmE/Vfw5CByysmI/AAAAAAAAOd0/lwTNdTLh8dM/s1600/20.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-5OPh9UGURmE/Vfw5CByysmI/AAAAAAAAOd0/lwTNdTLh8dM/s400/20.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente e lado esquerdo <span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-dgb7i2JRo1w/Vfw5CUIXjCI/AAAAAAAAOd8/yWD2y5hpCdI/s1600/20a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-dgb7i2JRo1w/Vfw5CUIXjCI/AAAAAAAAOd8/yWD2y5hpCdI/s400/20a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente e lado esquerdo. Observe a porta lateral</span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-sFC44JWNIGE/Vfw5CjVPbxI/AAAAAAAAOeE/QKOvjAgcoEw/s1600/21.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-sFC44JWNIGE/Vfw5CjVPbxI/AAAAAAAAOeE/QKOvjAgcoEw/s400/21.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo. Observe a porta lateral da nave e a sacristia com porta anterior</span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-eYxA5qNp5tU/Vfw5DC21mXI/AAAAAAAAOeQ/k38dcfNPhkw/s1600/25.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-eYxA5qNp5tU/Vfw5DC21mXI/AAAAAAAAOeQ/k38dcfNPhkw/s400/25.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo. Porta anterior da sacristia</span><span style="font-size: 12.8px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-FNSRRqhw-BA/Vfw5DZn22aI/AAAAAAAAOeU/jLXq3ysuLAc/s1600/26.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-FNSRRqhw-BA/Vfw5DZn22aI/AAAAAAAAOeU/jLXq3ysuLAc/s400/26.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo. Sacristia com janela </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-VFPj02536Ms/Vfw5DgquEgI/AAAAAAAAOeY/6az10KtPWKI/s1600/27.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-VFPj02536Ms/Vfw5DgquEgI/AAAAAAAAOeY/6az10KtPWKI/s400/27.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo. Sacristia com janela </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-uP_vb0uXBYo/Vfw5EhjlDiI/AAAAAAAAOew/IJkEav-T0hs/s1600/29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-uP_vb0uXBYo/Vfw5EhjlDiI/AAAAAAAAOew/IJkEav-T0hs/s400/29.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado esquerdo. Observe a porta lateral da nave</span><span style="font-size: 12.8px;">ricamente entalhada (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-K92r6SDT53c/Vfw5EicyiaI/AAAAAAAAOe0/K72jXSqsioQ/s1600/30.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-K92r6SDT53c/Vfw5EicyiaI/AAAAAAAAOe0/K72jXSqsioQ/s400/30.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente e lado direito. Observe a porta anterior da sacristia </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-87PEMcm4Hag/Vfw5FmbsPaI/AAAAAAAAOfA/Zt0ySpIu-Ic/s1600/30a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-87PEMcm4Hag/Vfw5FmbsPaI/AAAAAAAAOfA/Zt0ySpIu-Ic/s400/30a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente e lado direito. Observe a porta anterior da sacristia </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-RruL2j6Hx2U/Vfw5GXVzyrI/AAAAAAAAOfM/bByD4HnAyI0/s1600/31.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-RruL2j6Hx2U/Vfw5GXVzyrI/AAAAAAAAOfM/bByD4HnAyI0/s400/31.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Lado direito. Observe a porta anterior da sacristia </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-9EOZvjE9L0M/Vfw5F21rqsI/AAAAAAAAOfI/mGVE6aFpx2A/s1600/39.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-9EOZvjE9L0M/Vfw5F21rqsI/AAAAAAAAOfI/mGVE6aFpx2A/s400/39.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente e lado direito. Observe a janela lateral da sacristia </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Oac9uDgbSdk/Vfw5GoEqncI/AAAAAAAAOfU/u2eGmswWavw/s1600/40.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-Oac9uDgbSdk/Vfw5GoEqncI/AAAAAAAAOfU/u2eGmswWavw/s400/40.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Fundos </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-dSbKtCLXro0/Vfw5HfJA5pI/AAAAAAAAOfg/ctvL35d1UWM/s1600/50.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-dSbKtCLXro0/Vfw5HfJA5pI/AAAAAAAAOfg/ctvL35d1UWM/s400/50.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Vista da parede de entrada. Observe o teto de telhas sem forro<br />
<span style="font-size: 12.8px;"> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-lXAHO-VFN0s/Vfw5HRYaZPI/AAAAAAAAOfk/Nid6GAmclA4/s1600/50a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-lXAHO-VFN0s/Vfw5HRYaZPI/AAAAAAAAOfk/Nid6GAmclA4/s400/50a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Vista da parede de entrada. Observe no canto direito da foto a <br />pia batismal </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-xhHCq5yZwHo/Vfw5H5UZRhI/AAAAAAAAOfs/m_dniB62dsw/s1600/51.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-xhHCq5yZwHo/Vfw5H5UZRhI/AAAAAAAAOfs/m_dniB62dsw/s400/51.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Vista da parede de entrada.<br />Observe o teto de telhas sem forro</span><br />
<span style="font-size: 12.8px;"> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span> </td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-mGGyDHBJd74/Vfw5IWdRXJI/AAAAAAAAOf4/UfI80gku7dU/s1600/55.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-mGGyDHBJd74/Vfw5IWdRXJI/AAAAAAAAOf4/UfI80gku7dU/s400/55.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Parde direita e anterior</span><span style="font-size: 12.8px;"> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-glE5mFP-MUE/Vfw5ItfMvPI/AAAAAAAAOf8/3Elqqg61KTQ/s1600/56.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-glE5mFP-MUE/Vfw5ItfMvPI/AAAAAAAAOf8/3Elqqg61KTQ/s400/56.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Parde direita</span><span style="font-size: 12.8px;"> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-PuhlRm4ADt8/Vfw5Jn5kddI/AAAAAAAAOgU/zRJV_mG0Sgg/s1600/58.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-PuhlRm4ADt8/Vfw5Jn5kddI/AAAAAAAAOgU/zRJV_mG0Sgg/s400/58.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Parde esquerda</span><span style="font-size: 12.8px;"> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-ylxIFke09qk/Vfw5JK-0PdI/AAAAAAAAOgE/l5EgvOruI8c/s1600/57.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-ylxIFke09qk/Vfw5JK-0PdI/AAAAAAAAOgE/l5EgvOruI8c/s400/57.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Parde esquerda</span><span style="font-size: 12.8px;"> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-p6OA9qOfedw/Vfw5JVIBV2I/AAAAAAAAOgI/aVzFJXRci4g/s1600/58z%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz.%2BPia%2Bbatismal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://1.bp.blogspot.com/-p6OA9qOfedw/Vfw5JVIBV2I/AAAAAAAAOgI/aVzFJXRci4g/s400/58z%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz.%2BPia%2Bbatismal.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave. Canto esquerdo. Pia batismal. Observe o piso de pedras.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-OBxbjitHDm4/Vfw5KUz1fUI/AAAAAAAAOgk/D-cv-vq6u5o/s1600/61.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-OBxbjitHDm4/Vfw5KUz1fUI/AAAAAAAAOgk/D-cv-vq6u5o/s400/61.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e capela-mor</span><span style="font-size: 12.8px;"> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-kzAgWf6lNv0/Vfw5NWoRBII/AAAAAAAAOho/PAFvKdHFIfo/s1600/67.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-kzAgWf6lNv0/Vfw5NWoRBII/AAAAAAAAOho/PAFvKdHFIfo/s400/67.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px; text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e capela-mor. Observe que as</span><span style="font-size: 12.8px;">imagens originais foram retiradas<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-zP25-au9wI4/Vfw5KqwQqmI/AAAAAAAAOgo/AA2LUqjYrl0/s1600/62.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-zP25-au9wI4/Vfw5KqwQqmI/AAAAAAAAOgo/AA2LUqjYrl0/s400/62.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e capela-mor</span><span style="font-size: 12.8px;"> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span><span style="font-size: 12.8px;"><br /></span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-fDRjVznKjAk/Vfw5L8bcLVI/AAAAAAAAOhA/moXpZNtnE-k/s1600/65.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-fDRjVznKjAk/Vfw5L8bcLVI/AAAAAAAAOhA/moXpZNtnE-k/s400/65.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px; text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e capela-mor. Observe que as</span><span style="font-size: 12.8px;">imagens originais foram retiradas<br /> </span><span style="font-size: 12.8px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-t6uxuHP8A5Y/Vfw5Mx9Pp1I/AAAAAAAAOhQ/JWdQbHd4IEA/s1600/65z1%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz5.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-t6uxuHP8A5Y/Vfw5Mx9Pp1I/AAAAAAAAOhQ/JWdQbHd4IEA/s400/65z1%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz5.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e capela-mor. Observe a </span><span style="font-size: 12.8px;">imagem de Nossa senhora da Luz ainda<br />no altar-mor</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-kD2QV9eS-eE/Vfw5MtHU_2I/AAAAAAAAOhI/NbaumqKpiOw/s1600/65z%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-kD2QV9eS-eE/Vfw5MtHU_2I/AAAAAAAAOhI/NbaumqKpiOw/s400/65z%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz8.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e capela-mor. Observe a </span><span style="font-size: 12.8px;">imagem de Nossa senhora da Luz ainda<br />no altar-mor</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-M0lwzxh3H6k/Vfw5Nb8EnGI/AAAAAAAAOhk/dUUsWL2eMbk/s1600/68z.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://1.bp.blogspot.com/-M0lwzxh3H6k/Vfw5Nb8EnGI/AAAAAAAAOhk/dUUsWL2eMbk/s400/68z.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Nave e capela-mor. Observe a </span><span style="font-size: 12.8px;">imagem de Nossa senhora da Luz ainda<br />no altar-mor</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-3932ai-cWss/Vfw5OCzeqbI/AAAAAAAAOhs/sGqyn2eJJVY/s1600/68z2%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz3.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-3932ai-cWss/Vfw5OCzeqbI/AAAAAAAAOhs/sGqyn2eJJVY/s400/68z2%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz3.JPG" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. altar-mor. Observe a </span><span style="font-size: 12.8px;">imagem de Nossa senhora da Luz<br />ainda no altar-mor</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-sctCU16G0Is/Vfw5OkdHugI/AAAAAAAAOh0/D-5vBtfMVGY/s1600/68z2a%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz.%2BAltar-mor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-sctCU16G0Is/Vfw5OkdHugI/AAAAAAAAOh0/D-5vBtfMVGY/s400/68z2a%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz.%2BAltar-mor.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Altar-mor. Observe a </span><span style="font-size: 12.8px;">imagem de Nossa senhora da Luz ainda no<br />altar-mor</span> </td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-g78T_yixLjc/Vfw5OuxI3fI/AAAAAAAAOh8/P3iUCfT8Ch8/s1600/68z3%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz.%2BInterior.%2BAltar-mor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-g78T_yixLjc/Vfw5OuxI3fI/AAAAAAAAOh8/P3iUCfT8Ch8/s400/68z3%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz.%2BInterior.%2BAltar-mor.jpg" width="291" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Interior. Altar-mor, aqui sem nenhuma imagem</span><span style="font-size: 12.8px;"> </span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-xYhAJnqitzQ/Vfw5P4iNUII/AAAAAAAAOic/I_nRor9P7Ds/s1600/69z3%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz.%2BImagem%2BN.S.%2Bda%2BLuz4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-xYhAJnqitzQ/Vfw5P4iNUII/AAAAAAAAOic/I_nRor9P7Ds/s400/69z3%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz.%2BImagem%2BN.S.%2Bda%2BLuz4.jpg" width="235" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem original de Nossa senhora da Luz</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-2EKM8I8WjD8/Vfw5PCjZouI/AAAAAAAAOiU/NX11RLfM4W4/s1600/69z%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz.%2BImagem%2BN.S.%2Bda%2BLuz1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-2EKM8I8WjD8/Vfw5PCjZouI/AAAAAAAAOiU/NX11RLfM4W4/s400/69z%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz.%2BImagem%2BN.S.%2Bda%2BLuz1.jpg" width="298" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Imagem original de Nossa senhora da Luz</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-uTUIQ3KJ8OU/Vfw5PZnmnaI/AAAAAAAAOiQ/ZUXQLUeqmRU/s1600/69z2%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz.%2BImagem%2BN.S.%2Bda%2BLuz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-uTUIQ3KJ8OU/Vfw5PZnmnaI/AAAAAAAAOiQ/ZUXQLUeqmRU/s400/69z2%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BItaoca.%2BPraia%2Bda%2BLuz.%2BCapela%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BLuz.%2BImagem%2BN.S.%2Bda%2BLuz.jpg" width="295" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Imagem original de Nossa senhora da Luz</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
</div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-7363851476873489892015-08-06T19:10:00.000-07:002015-12-13T05:18:36.941-08:00<div style="margin-top: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: ITABORAÍ:</span></span></b><br />
<b><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"> Igreja de São Barnabé - </span></b></div>
<div style="margin-top: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;">Church of Saint Barnabe </span></b></div>
<div style="margin-top: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: xx-small;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>1 –
Localização: <o:p></o:p></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Município de Itaboraí,<b> </b>3º Distrito. Vila Nova de Itambi. Praça de São Barnabé,
(-22°44'11.48"S, - 42°57'21.57"W)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>2 -
Histórico<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em 1584 os padres da Companhia de Jesus fundaram a
Aldeia de São Barnabé em Cabussú, no posterior sítio de José Coelho, a 13km</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"> da foz </span><span style="font-size: 12.0pt;">do Rio Macacu, para recolher os índios pacificados,
inclusive tamoios capturados pelo Governador do Rio de Janeiro, Antônio de
Salema, na Guerra de Cabo Frio de 1575. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">Em 1595, é fundada, n</span><span style="font-size: 12.0pt;">a beira do Rio Macacu, em </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">localidade próxima à </span><span style="font-size: 12.0pt;">Aldeia de São Barnabé, a uma distância de 450m, em um lugar alto,</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"> uma capela sob a invocação
de Nossa Senhora da Conceição,</span><span style="font-size: 12.0pt;"> sendo
chamada de Igreja do Rio Abaixo do Porto das Pedras. Os Jesuítas depois
transferiram a aldeia para terras mais altas, na vargem, 10km de distância da
primitiva Aldeia de São Barnabé e próximo da capela de </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">Nossa Senhora da Conceição
em Itamby</span><span style="font-size: 12.0pt;">. Com a demarcação das terras,
esta capela acabou de posse dos Jesuítas. Quando os Jesuítas tomaram posse
desta capela, os moradores transferiram a pia batismal para a ermida de Nossa
Senhora do Desterro, da fazenda de Gonçalo Teixeira Tibau, e abandonaram o
templo primitivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">[...]<i> no ano de mil quinhentos e setenta e sinco, gouernando a Capitania do
Ryo o doctor Antonio Selema, foy com grosso exersito a fazer-lhes gerra em suas
propias terras, aonde matando e catiuando a mil delles, destrohio de todo
aquelle soberbo gentio, dando soomente vida e liberdade, a alguns que oje estão
nas aldeas de São Lourenço </i>[atual bairro de São Lourenço, em Niterói] <i>e São Barnabe, do Ryo de Jan.<sup>ro</sup>de
que os p.<sup>es</sup> da Companhia tem cuidado </i>[...]<i>.”</i> (Rodrigues, 1607, pg. 218)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“[...] <i>no Cabo Frio </i>[...] <i>os Tamoyos, que escaparão, com espanto do que tinhão visto se afastarão
de toda aquella costa, mas os captivos, que quiserão receber a Fé, poz o
Governador Antonio Salema em duas aldêas no recôncavo do Rio de Janeiro, a que
chamarão huma de S. Barnabé, e outra de S. Lourenço, e se encommendarão aos
padres da Companhia, pera que como aos outros catecúmenos lhes ensinassem o
ministério de nossa Fé.” </i>(Salvador, 1627, pg. 98-99)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“Sobre todas as situações de Freguesias, ou de
lugares, em que se acham colocadas as Igrejas Matrizes, é esta a mais especial,
e que parece ter sido destinada para esse mesmo fim. Ela foi escolhida pelo
Povo, quando ahí se fez a Capela, de que foi origem a Freguesia de Itamby, em
distância de pouco mais de 200 braças </span></i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">[440m] <i>do Rio Macacú, sobre um formoso porrete de muito curta elevação. </i>[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> <span style="color: #232323; mso-bidi-font-weight: bold;">á princípio da Povoação destas
terras reputaram-se inúteis ás vargens próximas dos Rios, e que só as terras
altas deram-se as preferências. A experiência desabusou aos fazendeiros; </span></span></i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">[...] <i>Por esta mesma causa mudaram os Padres
Jesuítas a Aldêa, que haviam estabelecido primeiramente para este lugar: e como
pela medição, que eles fizeram destas terras, achou o Povo, que a sua Igreja se
incluía no termo delas, e por isso se viu na necessidade de a perder, como
sucedeu, retirando a Cura para a Capela da Fazenda de Itamby ficaram os ditos
Padres Senhores dessa Capela, e principiaram a gozar das delícias dêsse torrão
de terra, e da abundância dos frutos, que ela oferecia á quem a cultivava, por
que eles o faziam trabalhar pelos Índios debaixo das suas direções.” </i></span><span style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Foi
a Aldea de S. Barnabé uma das primeiras, que os Padres Jesuítas estabeleceram
alem da Cidade ; e consta a sua existencia no anno de 1584 , por narrar o Padre
Vasconcellos na Historia da Vida do Padre Jozé de Anchieta Liv. 4. Cap. 12 e
13, que ahi descançou esse Venerável Missionário , vindo de volta da
celeberrima pescaria de Maricáa (distante 3 legoas) </span></i><span style="font-size: 12pt;">[20km]<i> , onde obrára notáveis maravilhas. Para
subsistencia dos índios , que um individuo da mesma raça , authorisado com a
Patente de Capitão mór tem á seu Commandamento, estava concedida à Aldea certa
porção de terra estensa , e muito fértil :</i>[...]”<i> </i></span><span style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1820,
pg. 112)</span><i><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em 1705 os jesuítas construíram no mesmo lugar a
igreja de São Barnabé orago da aldeia dos índios. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.6pt;">“</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">No lugar onde
hoje se vê colocada a Cruz do Adro, ahí esteve a Capela, que o <span style="letter-spacing: -.05pt;">Povo fez; e que subsistiu, até que os ditos
Padres fundassem a Igreja de S. Barnabé, que </span>hoje existe, finalizada,
segundo se alcança da inscrição gravada no seu frontespício, no ano de 1.705,
com a frente para o rumo NE.” </span></i><span style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Tendo
os Padres Jesuitas fundado uma Aldea no lugar de Cabuçù , e parecendo-lhes
posteriormente mais apto o sitio , em que o povo de Itamby havia levantado huma
Capella com destino de servir de Parochia , cujo local agradavel distava pouco
do Rio Macacù ; para elle mudáram a povoação Indica e no anno de 1705 (como
persuade a inscripção gravada no frontespicio do Templo ) erigiram a Capella da
invocação de S. Barnabé com paredes de pedra , e cal </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i>.” </i></span><span style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1820, vol. 5, pg. 110)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A partir da expulsão
dos Jesuítas, em 15 de novembro de 1759, a igreja de São Barnabé orago da
aldeia dos índios foi elevada a freguesia e transformada em matriz com
denominação de vila do reino e suas terras esbulhadas pelos colonos. <i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Com a expulsão dos mesmos referidos
Padres, em virtude da Lei de 3/9/1.759, e conforme a Ordem de S.Mag, foi esta
Igreja criada em Paroquia, e ereta pelo Exmo. Sr. Bispo D. Fr. Antonio do
Desterro, em sua Portaria de 15 de nov. do mesmo ano: até o presente se tem
conservado de natureza <span style="letter-spacing: -.2pt;">amovível, ou não
colativa.” </span></span></i><span style="font-size: 12pt;">(Araújo,
1794)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Extinctos
aquelles Padres , principiou a Igreja à gozar o privilegio de Parochia pela
Portaria de 15 de Novembro de 1759 , </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]”<i> </i></span><span style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1820,
pg. 111)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt;">Desde a expulsão
dos Jesuítas, a aldeia indígena entrou em decadência. E</span><span style="font-size: 12.0pt;">m 1773 o Vice-Rei Luiz de Vasconcelos </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">elevou a aldeia de São
Barnabé à categoria de vila com o nome de </span><span style="font-size: 12.0pt;">Villanova
de São Jozé d’El-Rey. Em 07 de fevereiro de 1787 é construída a casa de Câmara
e Cadeia da Vila de São Jozé d’El-Rey. Em 1795 a Capela de São Barnabé virou
capela curada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Logo pela extinção dos mesmos Padres
cessou a direção, e a natural frouxidão <span style="letter-spacing: -.1pt;">para
o trabalho se apoderou dos Índios, a terra se fez estéril. </span></span></i><span style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">todas aquelas terras, que nas <span style="letter-spacing: .05pt;">visinhanças do Rio Macacú se tem arrendado por
muito módico preço á diversas </span>pessoas: por que os índios á quem elas
pertencem na distância de 2 leguas </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[13,2km]<i>, não podem cultivá-las competentemente, e
se acham estabelecidos na Aldêa Velha, distante 1. ½ <span style="letter-spacing: -.6pt;">légua </span></i><span style="letter-spacing: -.6pt;">[10km]<i>. </i>[...] </span><i><span style="letter-spacing: -.05pt;">Sendo Vice-Rei deste Estado o Ilmo.
e Exmo. Marquês de Lavradio, por Ordem </span>Sua, se demarcaram as terras
pertencentes aos Índios, pondo-se balizas ou marcos de pedras; e pelo mesmo foi
ordenado este lugar, e declarado Vila em 1.773, ficando para memoria a pedra,
em que se gravaram suas Armas, que se firmou no terreno entre a Igreja, e o
Cruzeiro, como alí se vê. Aquela declaração faltou o distintivo própria de <span style="letter-spacing: .05pt;">Vila que era, e consistia em ter Pelourinho, Casa
da Câmara, e Cadeia. Isto tudo </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">mandou
executar o Ilmo. e Exmo. Vice-Rei, que foi deste Estado Luiz de Vasconcelos e </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">Soiza pela Sua Portaria datada do 1º dia de fev.
de 1.783 em resulta da Informação, que </span>precedeu sobre este objeto do
Dezembargador Conservador dos Índios José Feijó de <span style="letter-spacing: .05pt;">Melo e Albuquerque, de 20 de set. de 1.782. Com efeito se executou toda
aquela </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">providência no dia 7 de fev.
do mesmo ano de 83, aclamando-se por três vezes </span></i><span style="letter-spacing: -.05pt;">[...]</span><i>
e aos 12 seguinte foi-lhe consignado territorio nas duas leguas </i>[13,2km] <i>de terras <span style="letter-spacing: -.1pt;">em
quadra, que já tinham os mesmos Índios, antes dessa aclamação, como disse
supra, e </span>as demais porção, que lhe foi adjudicada pela extinção dos
Regulares Jesuítas, </i>[...] <i>A povoação
do Ról da desobriga, do ano de 1.795 é de 300 Almas sujeitas á Sacramentos,
incluídas em 99 Fogos. E olhando para a conta dos Róes antecedentes, <span style="letter-spacing: -.05pt;">desde o ano de 1.761 até 1.771 em que os Fogos
andavam de 100 á 127, e as Almas, de </span>200 e tantos á 300 e tantos, tem
havido notável diminuição. As Almas sujeitas á esta <span style="letter-spacing: .05pt;">Paroquia, são únicamente as dos Índios, que habitam nas suas terras, em
diversos </span>lugares, dentro do termo da Vila: </i>[...] <i>A extensão da mesma Freguesia tem por
limites e termo as paredes da Igreja, a <span style="letter-spacing: -.15pt;">Casa
de Vivenda do Pároco, e as Almas dos Índios. </span></i>[...] <i><span style="letter-spacing: -.05pt;">Não há
Engenho algum, que pertença á esta Freguesia </span></i>[...]” (Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Encravada
esta Freguezía no centro dos limites da de Itamby , com nenhuma outra se
limita; e sua jurisdicção parochial apenas comprehende 100 Fogos , em que
habitaõ juntas , e dispersas, pouco mais de 700 a 800 pessoas adultas. </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i> Em quanto a Provisão de 20 de Janeiro de
1762 não lhe disignou Pároco privativo na pessoa do Padre Pedro Jozé, foi
administrada pelo Vigario de Itamby ; mas d'então ficou servida por Sacerdotes
particulares com provimentos de Párocos , até que entrou o Padre Joakim Jozé da
Silva, em qualidade de 1.º Paroco próprio , pela Apresentação de 14 de novembro
de 1795 , e Confirmação de 21 de Agosto do anno seguinte.</i>[...] <i>mas os proprietarios do terreno , deixando
de cultiva-lo, por aversos ao trabalho do campo , deixam tambem de se
aproveitar de grandes fructos , que as mesmas terras abundantemente produzem ,
pagando aos arrendatários , seus cultivadores , o beneficio de agriculta-las.
Substituindo entretanto os índios a indolência da lavoura rural com as
manufaturas de palhas , fabricão balaios , peneiras , esteiras , abanos ,e
outras obras semelhantes , cujo valor augmentam pela infusão das palhas em
tintas diferentes , extrahidas de paos , e das suas raizes , ou de ervas análogas
à tinturaria. Com essas mesmas palhas tecem perfeitamente assentos de cadeiras
, como em Portugal costumam á liar por ellas o junco </i>[...]<i> depois da já citada Ordem de 22 de Dezembro
de 1795 , entrou na serie das permanentes. </i>[...] <i>Projectando o Vice-Rei Marquez de Lavradio crear uma Villa nesse lugar
, fez primeiro demarcar as terras da Aldea, para lhe servirem de termo à sua
jurisdicção ; e concluida a diligencia no anno de 1773, deu por fundada a Vila
Nova de S. José d ElRei , sem preceder outra formalidade mais que a de fazer
enterrar entre a Igreja , e o Cruzeiro do Adro , um Padrão de pedra com as suas
Armas. Satisfeito com esse facto simples , procurou os meios de augmentar a
povoação , e melhorar os seus habitantes , dando-lhes um Inspector, que vigiasse
os interesses dos Indios , sobre cuja fortuna muito se desvelou , e
providenciando a nova Republica com alguns estabelecimentos úteis. Informado
porem o Vice-Rei Luiz de Vasconcellos e Sousa pelo Juiz Conservador dos índios,
e da Aldea, o Desembargador José Feijó de Mello , da incurialidade, com que se
levantara a Villa e da necessidade de melhor forma , que significasse o titulo
; em Portaria de 1 de Fevereiro de 1787 commetteu essa diligencia àquelle
Ministro , mandando-lhe levantar Pelourinho , e construir as Casas precisas de
Camara , e Cadeia. Autorizado Feijó com a Ordem referida, foi executa-la no dia
7 do mesmo mes , e anno : </i>[...]<i>
Creada nesse mesmo dia a Camara com os Officiaes competentas , no 12.º immediato foram-lhe dadas por limites da sua
jurisdicção as duas legoas </i>[13,2km] <i>de
terra em quadra, que se havião balisado antes, e mais alguma estensão
adjudicada pelo Auto da Fundação da Villa </i>[...]”<i>.</i></span><span style="font-size: 12pt;"> (Araújo, 1820,
pg. 111-114)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"> Em 1794 a Igreja foi
visitada por Monsenhor Pizarro, que a achou em mal estado de conservação,
necessitando de reparos urgentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“O material desta Igreja, pelo que
pertence as paredes, conserva-se perfeito: mas o seu madeiramento necessita de
renovação e muito principalmente o telhado; porque <span style="letter-spacing: .05pt;">arruínado como se vê até a mesma Sacristia chove; e a continuada
humidade vai </span>fazendo apodrecer o arcas, e tudo o que nêle se conserva
guardado, com especialidade os ornamentos, e alfaias. O soalho do Corpo da
Igreja está todo desmantelado, solto, e <span style="letter-spacing: -.05pt;">quebrado:
e para remediar estas necessidades, não há quem tenha os olhos abertos, nem </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">zele a decente conservação da casa de Deus.” </span></span></i><span style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"> A igreja era de pedra e cal e media
cerca de 25,5m de comprimento por 8,5m de largura, na altura da nave. Possuía 3
altares: o 1º (maior) contém o Sacrário e a imagem de São Barnabé; o 2º
(esquerda) </span><span style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: .05pt;">a imagem
da Nossa Senhora da </span><span style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">Assunção;
o 3º (direita) a imagem de São Miguel. A</span><span style="font-size: 12pt;"> pia batismal era de pedra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">“O seu comprimento,
desde a porta principal </span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.05pt;">até o Arco Cruzeiro, é de 90
palmos; do Arco até o fundo da Capela, 35 ditos: a largura </span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.15pt;">do Corpo é de 42 palmos; e da Capela 28 ditos. </span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">O Sacrario é
doirado por dentro, e ornado com um pavilhão de seda d´oiro, e <span style="letter-spacing: .1pt;">tudo estava em termos. A Píxide é de prata doirada;
e a cruz da sua tampa / por </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">quebrada
na sua rôsca, ou pé / conserva-se grudada com certa massa, que pouco á pouco </span><span style="letter-spacing: .05pt;">se ia desfazendo, e misturando-se com os
fragmentos das Sagradas Formas, com </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">indecência
notável, a que dei providência, determinando, que com a brevidade possível </span>se
fizesse o preciso conserto. A Pia Batismal é de boa pedra e bem feita: as
Ambulas dos Santos Oleos eram de vidro: e uma delas achei quebradas no gargalo:
</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]<i> a Caixa em que se conservavam as ditas <span style="letter-spacing: .05pt;">Ambulas na casa do Batistério, é de prata. Esta casa está defendida com
grades, na </span>forma da Constituição e Pastoraes. Os paramentos, com que se
serve, ví-os com muita necessidade de reforma; </i>[...]<i><span style="letter-spacing: -.05pt;"> </span>O Relicário, além de
quebrado, é demasiadamente pequeno: </i>[...] <i><span style="letter-spacing: .05pt;">e que o </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">mesmo fizesse pelo Campamento no Corpo da Igreja,
por se achar quebrado todo ele, e em termos de causar prejuízo as pessoas, que
alí concorrem </span></i>[...] <i>a Custodia
de prata doirada <span style="letter-spacing: .1pt;">referida entre as peças, de
que eram Senhores os PP. Jesuítas não lhes pertencia </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">verdadeiramente, se não porque dela se fizeram
Senhores quando ficaram com a Capela, </span>que o Povo havia fundado; porque
essa Peça foi mandada fazer pelo Povo, e como tal devia pertencer á Igreja de
Itamby. </i>[...] <i>Tem esta Igreja 3
Altares. No 1º, que é o Maior, vê-se colocado o Sacrario, e a <span style="letter-spacing: .05pt;">Imagem do Santo Padroeiro: no da parte do
Evangelho, a Imagem da Senhora da </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">Assunção:
no da Epístola, a de S. Miguel: todos com sofrível asseio. </span></i>[...] <i><span style="letter-spacing: .05pt;">De peças
de prata está bem servida: e as Imagens que alí se conservam, </span><span style="letter-spacing: -.15pt;">atualmente estão ornadas com Resplendores, e
Coroas também de prata.</span><span style="letter-spacing: -.1pt;">” </span></i>(Araújo, 1794)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;"> “</span></i><span style="font-size: 12pt;">[...] <i>erigiram a Capella da invocação de S. Barnabé com paredes de pedra , e
cal , no comprimento de 90 palmos </i>[18,3m] <i>interiores, desde a porta principal, até o arco cruzeiro , e largura de
42 </i>[8,5m]<i>; e d'alli , ao fundo da Capella
mór, na extensão de 35 palmos </i>[7,1m]<i>,
sobre 28 de largura </i>[5,7m]<i>, ornando-a
com tres altares , no maior dos quaes se conserva annualmente o SS.
Sacramento.”</i></span><span style="font-size: 12pt;"> (Araújo,
1820, vol. 5, pg. 110)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 12pt;"> </span></i><span style="font-size: 12pt;">Não havia irmandades religiosas
na igreja e nem oratórios externos ou outras capelas nesta freguesia. A casa do
pároco estava em mal estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.15pt;">“Não há Irmandade alguma nesta Freguesia. </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">A Fabrica
está sujeita nos seus reditos ao Corregedor da Comarca: e os seus <span style="letter-spacing: -.05pt;">reditos, além de serem muito tênues, são mal
pagos pelos devedores: e o mesmo sucede </span>com o que pertence aos direitos
paroquiais, de modo que a não ser a côngrua de S. M., nenhum outros reditos se
poderiam contar, nem para á sustentação do Pároco, nem da <span style="letter-spacing: -.45pt;">Fabrica. </span>Bens patrimoniais não possue: e
S.M. só concorre com a côngrua dos 200$Rs., <span style="letter-spacing: -.1pt;">para
o Pároco; de 25$Rs., para o Coadjutor, e de </span></span></i><span style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">[...]<i> $ </i>[...]<i> para o guizamento. </i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.2pt;">Não há Capelas, nem Oratorios.</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;"> </span></i><span style="font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt;">[...] <i>Na Casa que foi de residência dos PP. Jesuítas, imediata á mesma Igreja
da parte </i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;">do Evangelho, residem os Párocos. Mais ela se acha tão
danificada, que a não haver <span style="letter-spacing: -.05pt;">providência
mais pronta, virá de todo abaixo, e em breve tempo ficarão sem ter onde se </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">recolham, a não ser em algumas das palhoças, que
constitue a Vila.</span><span style="letter-spacing: -.15pt;">” </span></span></i><span style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1794)</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;">Devido
à insalubridade do local, a vila não se desenvolveu e foi incorporada em 1833 à
recém-criada vila de São João Batista de Itaboraí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Depois da
declaração da Vila, se deu princípio á construirem-se algumas casas <span style="letter-spacing: -.1pt;">com formalidade, de pedra e cal, e outras
palhoças: aquelas apenas chegaram á altura do </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">vigamento, e hoje estão arruinadas as suas paredes, muito
principalmente, porque delas se fizeram Senhoras algumas Figueiras bravas.
Presentemente em perspectiva em Praça quadrada, existem algumas casas; e além
dessas, outras disperças. Todas elas chegaram </span>ao número de 18: e destas,
apenas a do Juiz Conservador, e outra, que é de Domingos <span style="letter-spacing: -.1pt;">Marques, então Juiz Ordinário, são as de melhor
gosto, e formalidade, cobertas de telhas </span><span style="letter-spacing: .05pt;">e soalhadas: e á exceção de 6 casas cobertas de telhas, todas as mais
são de palha, </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">danificadas, e melhores
outras digo, danificadas umas, e melhores outras.” </span></span></i><span style="font-size: 12pt;">(Araújo, 1794)</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Em 1837 ela foi visitada pelo americano Daniel
Parish Kidder:<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“A
cerca de quatrocentos metros de distância avistamos doze ou quatorze casas </i>[...]<i>.
Nesse ponto o caminho rumava em direção a um morro em cujo topo existia uma
igreja com grande adro em frente, no centro do qual se elevava um cruzeiro
sobre pedestal de pedra. De fronte da cruz havia um alpendre, espécie de
pórtico aberto de três lados, que servia para expor as imagens em dias de
festa. Ao redor da igreja erguiam-se mais umas vinte casas e, pouco além, um
enorme engenho de açúcar. E era tudo que se podia ver em S. José d’el-Rei, que,
apesar de conhecido há já um século, pouco progrediu e ainda hoje apresenta
escassas probabilidades de desenvolvimento.” </i>(Kidder, 1837, pg. 160)<o:p></o:p></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Diz-se que a Igreja de São Barnabé já foi toda
dourada, mas que o padre Hugo Rego fez uma reforma, tirou o dourado, fechou a
porta lateral que dava acesso ao cemitério, e rebaixou o coreto. Em 1947 a
igreja foi completamente reformada. A imagem de São Barnabé, o santo do
pau oco porque guardava documentos e joias da igreja e dos barões do café,
divide o altar com a imagem de Nossa Senhora. Na década de 1950 a igreja sofreu
uma reforma que descaracterizou seu interior, sendo substituído o piso por
tijolão, e o madeiramento do forro, do coro e da escada do coro, substituído
por laje. Sua festa é comemorada em 11 de junho e a igreja pertence à Paróquia
de Nossa Senhora da Conceição de Porto das Caixas, Itaboraí, e subordinada à
Diocese de Niterói.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">3 – Descrição:<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
A igreja tem orientação geral
nordeste-sudoeste, com maior eixo ântero-posterior e frente para nordeste. A
igreja está de frente para a praça e a sudeste do cemitério. Ela situa-se em
uma pequena elevação de pendente suave. Arquitetura é de estilo jesuítico, com
planta baixa retangular com nave, capela-mor, sacristia, coro e torre única com
cúpula em meia laranja. Externamente a igreja apresenta características do
comportamento sóbrio das obras jesuíticas, comum às paróquias despretensiosas
do começo do século XVIII. A fachada anterior é composta de nave e torre
sineira, que se situa à direita. Possui uma porta retangular de madeira
trabalhada de verga reta com moldura em cantaria de pedra e acima as 3 janelas
em arco abatido do coro. Acima fica o frontispício composto de frontão
triangular marcado por um óculo e encimado por uma cruz. Nas laterais da nave
há cunhais e acima uma cimalha que a separa do frontispício. À direita da nave,
e dela separada pelo cunhal, há uma torre sineira de altura de 3-4 andares, com
uma janela semelhante a do coro, na altura deste, e acima duas aberturas em
arco de cada lado da torre, com seus respectivos sinos. A torre termina no alto
por uma cúpula. Nos 4 cantos da torre e no canto esquerdo do frontispício ficam
pináculos. Na parte posterior da torre sineira há uma porta em arco. A parede
direita dá para o cemitério e é toda fechada na altura da nave. A capela-mor é
mais estreita e baixa e, no lado direito, fica uma projeção mais baixa e com
duas janelas quadradas, provavelmente correspondendo à sacristia. Do lado
esquerdo há um galpão baixo, que cobre a maior parte da fachada. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">No interior a igreja
possui uma nave com arco cruzeiro que a separa da capela-mor mais estreita e
baixa. O piso é de tijolão de meados do século passado. O forro, o coro e a
escada são de alvenaria. A igreja possui 3 altares, o altar-mor na capela-mor e
1 altar lateral de cada lado da nave. No altar-mor fica São Barnabé (esquerda)
e Nossa Senhora (direita) em estilo barroco; no alto do altar fica um grande
crucifixo. Os altares laterais são do século XIX, compostos com colunas e
ornamentos típicos do neoclassicismo; à esquerda fica Nossa Senhora da Assunção
e à direita São Miguel, também barrocos. Em um nicho na sacristia, que se entra
por uma porta à direita da Capela-mor, há uma bela Sagrada Família: São José,
Nossa Senhora e o Menino Jesus, com características barrocas; estas imagens
ainda guardam seu douramento original.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>4 –
Visitação:</b> <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
De segunda a sábado, grupo de oração de 7h às
8h. A missa acontece no primeiro domingo do mês, às 17h. <o:p></o:p></div>
<div class="telefone" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>5
– Bibliografia:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-size: 12.0pt;">SALVADOR, Vicente. <i>História
do Brazil</i>. Rio de Janeiro: Fundação da Bibliotheca Nacional, 1889.
(Original de 1627)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
ARAÚJO, José de Souza Azevedo
Pizarro e. <i>Visitas Pastorais de Monsenhor Pizarro ao recôncavo do
Rio de Janeiro.</i> Arquivo da Cúria e da Mitra do Rio de Janeiro
(ACMRJ), Rio de Janeiro, 1794.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
ARAÚJO, José de Souza Azevedo
Pizarro e. <i>Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Províncias
anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil</i>, vol. 5. Rio de
Janeiro: Impressão Régia, 1820.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
RODRIGUES, Pedro. <i>Vida do Padre José de Anchieta</i>. (<i>in</i> Anais da Biblioteca Nacional, 1907,Vol. XXIX, pg. 201-219)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
REZNIK, L. et al.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Patrimônio cultural no leste
fluminense: história e memória de Itaboraí, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu,
Guapimirim, Tanguá.</i><span class="apple-converted-space"> </span>Rio de
Janeiro: EdUERJ, 2013.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="http://mapadecultura.rj.gov.br/itaborai/igreja-de-sao-barnabe/"><span lang="PT-BR">http://mapadecultura.rj.gov.br/itaborai/igreja-de-sao-barnabe/</span></a></span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="http://www.visiteitaborai.com.br/bensimoveis/1229"><span lang="PT-BR">http://www.visiteitaborai.com.br/bensimoveis/1229</span></a></span><span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="http://wikimapia.org/5406010/pt/Igreja-S%C3%A3o-Barnab%C3%A9"><span lang="PT-BR">http://wikimapia.org/5406010/pt/Igreja-S%C3%A3o-Barnab%C3%A9</span></a></span><span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="http://agenda21comperj.com.br/sites/localhost/files/Hist%C3%B3rico%20e%20dados_Itabora%C3%AD.pdf"><span lang="PT-BR">http://agenda21comperj.com.br/sites/localhost/files/Hist%C3%B3rico%20e%20dados_Itabora%C3%AD.pdf</span></a></span><span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="https://www.facebook.com/pages/Igreja-S%C3%A3o-Barnab%C3%A9/626092907506979"><span lang="PT-BR">https://www.facebook.com/pages/Igreja-S%C3%A3o-Barnab%C3%A9/626092907506979</span></a></span><span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span class="MsoHyperlink"><a href="https://pt.foursquare.com/v/par%C3%B3quia-s%C3%A3o-barnab%C3%A9--itambi/510618d0f2e7a507c717e919?openPhotoId=539840da498ec33cbffbd399">https://pt.foursquare.com/v/par%C3%B3quia-s%C3%A3o-barnab%C3%A9--itambi/510618d0f2e7a507c717e919?openPhotoId=539840da498ec33cbffbd399</a><o:p></o:p></span></div>
<a href="http://itaboraiweblist.com.br/index.php/web-canais/item/424-par%C3%B3quias-e-capelas" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;">http://itaboraiweblist.com.br/index.php/web-canais/item/424-par%C3%B3quias-e-capelas</a><br />
<br /></div>
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>Church of Saint Barnabe: </b>Brazil, State of Rio de Janeiro, Itaboraí, Itambi</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">In 1584, it was
founded the indian village of Saint Barnabé, which was transfered in 1595 to a better place nearby. In 1705 the jesuits founded the actual Church of Saint Barnabé. In 1759, the jesuits were expelled from Brazil and the indian village became a parish. The church was reformed in 1950 and its interior was decaracterized.<o:p></o:p></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-q8iN4PJiixA/VitEd3SjG3I/AAAAAAAAPKE/eHEJwr7g8o8/s1600/Itabora%25C3%25AD.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="392" src="http://4.bp.blogspot.com/-q8iN4PJiixA/VitEd3SjG3I/AAAAAAAAPKE/eHEJwr7g8o8/s640/Itabora%25C3%25AD.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem Google Earth</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-FEnvhmOcpfY/VcQOymy0m-I/AAAAAAAAOYM/FXod_higvMY/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="308" src="http://3.bp.blogspot.com/-FEnvhmOcpfY/VcQOymy0m-I/AAAAAAAAOYM/FXod_higvMY/s640/1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem Google Earth. Detalhe<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center; text-indent: 47.2px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-33OcU-pHJbE/Vjea67aNaPI/AAAAAAAAPLg/vNLcsqdspsM/s1600/Itabora%25C3%25AD%2B-%2B3%25C2%25BA%2BDistrito.%2BVila%2BNova%2Bde%2BItambi.%2BPra%25C3%25A7a%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BBarnab%25C3%25A9.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BBarnab%25C3%25A9.%2BFrente%2Bantigo.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="297" src="http://2.bp.blogspot.com/-33OcU-pHJbE/Vjea67aNaPI/AAAAAAAAPLg/vNLcsqdspsM/s400/Itabora%25C3%25AD%2B-%2B3%25C2%25BA%2BDistrito.%2BVila%2BNova%2Bde%2BItambi.%2BPra%25C3%25A7a%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BBarnab%25C3%25A9.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BBarnab%25C3%25A9.%2BFrente%2Bantigo.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Frente, antigo. Observe que não há ainda o atual puxado no lado esquerdo<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center; text-indent: 47.2px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-K5lcER2XAnA/VjuVJCn6n4I/AAAAAAAAPLw/Z5g0CVnImYk/s1600/Itaborai%2B-%2Bigreja.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="263" src="http://4.bp.blogspot.com/-K5lcER2XAnA/VjuVJCn6n4I/AAAAAAAAPLw/Z5g0CVnImYk/s400/Itaborai%2B-%2Bigreja.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Imagem antiga da igreja no alto<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center; text-indent: 47.2px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-qu5UxRvx8uI/VjuVKDmeHuI/AAAAAAAAPL4/SReS8enWz10/s1600/Itaborai%2B-%2Bigreja1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="257" src="http://2.bp.blogspot.com/-qu5UxRvx8uI/VjuVKDmeHuI/AAAAAAAAPL4/SReS8enWz10/s400/Itaborai%2B-%2Bigreja1.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Foto mais antiga, vista aérea.</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<br /></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Nub9sqiXZdE/VcQO0u2AB7I/AAAAAAAAOYw/aC7rP5Ssego/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-Nub9sqiXZdE/VcQO0u2AB7I/AAAAAAAAOYw/aC7rP5Ssego/s400/2.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-O4KjYJ0hLTc/VcQO1Xh7iHI/AAAAAAAAOY4/jsMWeKbcHuo/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://1.bp.blogspot.com/-O4KjYJ0hLTc/VcQO1Xh7iHI/AAAAAAAAOY4/jsMWeKbcHuo/s400/3.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-KmDptzcgbVM/VcQO1k4i9DI/AAAAAAAAOY8/uGR076PWtDs/s1600/3a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://1.bp.blogspot.com/-KmDptzcgbVM/VcQO1k4i9DI/AAAAAAAAOY8/uGR076PWtDs/s400/3a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-RmneTLKp8ZI/VcQO2tdyARI/AAAAAAAAOZQ/UMU4rDIe6sY/s1600/3b1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-RmneTLKp8ZI/VcQO2tdyARI/AAAAAAAAOZQ/UMU4rDIe6sY/s400/3b1.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-CFCaHtbssYI/VcQO3t09SAI/AAAAAAAAOZY/VWgNZV014tg/s1600/3b2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://3.bp.blogspot.com/-CFCaHtbssYI/VcQO3t09SAI/AAAAAAAAOZY/VWgNZV014tg/s400/3b2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente e lado direito (foto do autor</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ulR9qf0nfMU/VcQO2BnKxQI/AAAAAAAAOZE/1q8FtgSEoa8/s1600/3b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://4.bp.blogspot.com/-ulR9qf0nfMU/VcQO2BnKxQI/AAAAAAAAOZE/1q8FtgSEoa8/s400/3b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-As1cNk272pY/VcQO37FdO-I/AAAAAAAAOZc/YfO_Q0l05wo/s1600/3c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://3.bp.blogspot.com/-As1cNk272pY/VcQO37FdO-I/AAAAAAAAOZc/YfO_Q0l05wo/s400/3c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente, detalhe (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-VJC_wE8hvDg/VcQO4ELY2zI/AAAAAAAAOZk/UREFYjWI_lY/s1600/3d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://2.bp.blogspot.com/-VJC_wE8hvDg/VcQO4ELY2zI/AAAAAAAAOZk/UREFYjWI_lY/s400/3d.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente, detalhe (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-gjk3Z3fguvc/VcQO4k8gpPI/AAAAAAAAOZs/EM6A_n_v5ko/s1600/3e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://4.bp.blogspot.com/-gjk3Z3fguvc/VcQO4k8gpPI/AAAAAAAAOZs/EM6A_n_v5ko/s400/3e.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente, detalhe (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Pcxr7x-5uSI/VcQO5pW5cRI/AAAAAAAAOZ4/wMBANG0l4q4/s1600/3f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://1.bp.blogspot.com/-Pcxr7x-5uSI/VcQO5pW5cRI/AAAAAAAAOZ4/wMBANG0l4q4/s400/3f.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente, detalhe (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-GtJ2qsYBYME/VcQO52UdRyI/AAAAAAAAOZ8/YP_HZDVveHE/s1600/3g.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://2.bp.blogspot.com/-GtJ2qsYBYME/VcQO52UdRyI/AAAAAAAAOZ8/YP_HZDVveHE/s400/3g.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente e lado esquerdo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-x2r1SIv8Ugg/VcQO9sgel_I/AAAAAAAAOa8/SzOv5YftP_M/s1600/7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-x2r1SIv8Ugg/VcQO9sgel_I/AAAAAAAAOa8/SzOv5YftP_M/s400/7.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Torre sineira, frente e lado direito (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-lRqtA9148dY/VcQO-ZmDjGI/AAAAAAAAObI/Rw4tVbmVzsg/s1600/8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-lRqtA9148dY/VcQO-ZmDjGI/AAAAAAAAObI/Rw4tVbmVzsg/s400/8.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Torre sineira e lado direito (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-T0bxdNRdeyA/VcQO-9WfFaI/AAAAAAAAObM/StBJYiWJcOo/s1600/9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-T0bxdNRdeyA/VcQO-9WfFaI/AAAAAAAAObM/StBJYiWJcOo/s400/9.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Torre sineira e lado direito (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-6Qk4YsTAHWA/VcQOzI6tVSI/AAAAAAAAOYU/mNHYKNPybXc/s1600/10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://1.bp.blogspot.com/-6Qk4YsTAHWA/VcQOzI6tVSI/AAAAAAAAOYU/mNHYKNPybXc/s400/10.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Torre sineira e lado direito (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-G-h-0xO5XUA/VcQOyhPOasI/AAAAAAAAOYI/ryrZNtNdH30/s1600/11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://1.bp.blogspot.com/-G-h-0xO5XUA/VcQOyhPOasI/AAAAAAAAOYI/ryrZNtNdH30/s400/11.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Lado direito (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-7ulDVEZyFl4/VcQOz6MvgxI/AAAAAAAAOYg/Kgidrc3VFLI/s1600/12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://1.bp.blogspot.com/-7ulDVEZyFl4/VcQOz6MvgxI/AAAAAAAAOYg/Kgidrc3VFLI/s400/12.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Lado direito (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-kHemdN8NAUY/VcQOzziIJWI/AAAAAAAAOYk/Or99aDdk3KQ/s1600/13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://3.bp.blogspot.com/-kHemdN8NAUY/VcQOzziIJWI/AAAAAAAAOYk/Or99aDdk3KQ/s400/13.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Lado direito na altura da sacristia (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-YsjozZnL6qE/VcQO6G0JAtI/AAAAAAAAOaE/R4LEyF_Z5SY/s1600/41.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-YsjozZnL6qE/VcQO6G0JAtI/AAAAAAAAOaE/R4LEyF_Z5SY/s400/41.jpg" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave e Capela-mór</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-lbd7nt0RtHw/VcQO7LwhblI/AAAAAAAAOaQ/QpaEUNwCnHM/s1600/41a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-lbd7nt0RtHw/VcQO7LwhblI/AAAAAAAAOaQ/QpaEUNwCnHM/s400/41a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave e Capela-mór</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-azRJ-NrcnKw/VcQO7YeVPvI/AAAAAAAAOaU/b_rD-K1UGfA/s1600/42.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://1.bp.blogspot.com/-azRJ-NrcnKw/VcQO7YeVPvI/AAAAAAAAOaU/b_rD-K1UGfA/s400/42.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave, lado esquerdo</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-BqMjLgVIu2k/VcQO7lQcIkI/AAAAAAAAOac/1OThiccQpwA/s1600/45.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-BqMjLgVIu2k/VcQO7lQcIkI/AAAAAAAAOac/1OThiccQpwA/s400/45.jpg" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave, lado direito</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ZBWiuq4b_Ds/VcQO8tOwYuI/AAAAAAAAOao/0vO-ECpkwNA/s1600/50.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-ZBWiuq4b_Ds/VcQO8tOwYuI/AAAAAAAAOao/0vO-ECpkwNA/s400/50.jpg" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave e Capela-mór</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-TrYc3PqIg5g/VcQO9DsQOHI/AAAAAAAAOa0/FIWN4dE2vjk/s1600/52.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-TrYc3PqIg5g/VcQO9DsQOHI/AAAAAAAAOa0/FIWN4dE2vjk/s400/52.PNG" width="321" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Capela-mór<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-z60Ah0ggoNg/VcQS-DgjJXI/AAAAAAAAObc/j0ca-2A_0dw/s1600/52a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-z60Ah0ggoNg/VcQS-DgjJXI/AAAAAAAAObc/j0ca-2A_0dw/s400/52a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela-mór. Imagem de São Barnabé</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-7tT7SY8s94Q/VcQO9YmUd1I/AAAAAAAAOaw/F7x6hCWBeH4/s1600/53.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/-7tT7SY8s94Q/VcQO9YmUd1I/AAAAAAAAOaw/F7x6hCWBeH4/s400/53.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior, imagem de São Jorge</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"><br /></span></div>
<b style="text-align: justify;"><br /></b>
<b style="text-align: justify;"><br /></b>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-78520442224555645102015-07-27T18:39:00.001-07:002017-03-11T15:13:39.051-08:00<div align="center" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: large;">DESCOBRIMENTO
DO BRASIL – Parte II</span><o:p></o:p></b></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div align="center" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>Pedro Álvares Cabral (1500)<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">1) Introdução:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;"> </span></b><span style="font-size: 12.0pt;">Apesar de uma série de navegadores, com maior ou menor
probabilidade, reivindicarem a honra de terem descoberto o Brasil antes de
Cabral, considera-se oficialmente que o Brasil foi descoberto a 22 de abril de
1500. No entanto, deve-se observar que há ainda alguns fatos controversos ou
pouco claros nesta viagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">2) O Descobrimento do Brasil<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">a) Partida de Lisboa (9 de março de 1500)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O rei D. Manoel I
(1495-1521) resolveu mandar outra frota à Índia, após o regresso da esquadra de
Vasco da Gama em 1498. Pedro Álvares Cabral (1467-1520) foi nomeado comandante
de uma armada de 13 navios (10 navios maiores e 3 navios pequenos). Era a maior
frota saída até então, com entre 1.200 e 1.500 soldados, negociantes e
aventureiros com mercadorias variadas e dinheiro amoedado, revelando o duplo
caráter da expedição: pacífica, se na Índia preferissem o comércio pacífico,
belicosa, se quisessem recorrer às armas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i>No anno de mil e quinhentos mandou o
Sereníssimo Rei de Portugal D. Manoel huma armada de doze náos </i>[aqui o
autor não computa o navio de mantimentos, que completa os 13 navios] <i>ou navios para as partes da índia, e por seu
Capitão mór Pedro Alvares Cabral, Fidalgo da sua Casa, as quaes partirão bem
appárelhadas, e providas do necessário para anno e meio de viagem. Dez destas
náos levavão regimento de hir a Calicut </i>[cidade da costa oeste da Índia]<i>, e as duas restantes a hum lugar chamado
Çofala </i>[região da costa central de Moçambique] <i>para contratar em mercadorias, ficando este porto na mesma derrota de
Calicut, para onde as outras dez hião carregadas</i>.” (Navegação, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">este sereníssimo rei mandou ao dito local de Coloqut </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[Calicut, na Índia] <i>12 naus e navios, dos quais 10 grandes, um do senhor don Álvaro, em
companhia de Bortolo </i>[Bartolomeo Marchionni]<i>, florentino e Hironimo </i>[Girolamo ou Geronimo Sernige] <i>e um genovês, o outro do conde de Porta
Alegra e de muitos outros mercadores. Ao todo são 12 entre navios e barcos
menores </i>[...]”<i> </i>(La Faitada, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[…]
<i>no anno .M.CCCCC. o rei supra nominado
Hemanuel mandou .XII. entre navios e Caravellas; capitão daqueles Pedro
aliares; aquele teve o estandarte da sua Capitania no dia .VIII. </i></span><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">do mês de
Março de mil e quinhentos; partiu-se de Portugal</span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;"> […]” </span><span style="font-size: 12.0pt;">(Ioseph Indiano, 1502)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“As
primeiras naos que mandamos aquellas terras foram em numero de XII, além de uma
caravella que levava mantimentos. E sahíram do nosso porto de Lisboa no anno de
1500, no dia 8 de março, para ir a negociar em especiarias e drogas nas regiões
da India, além do mar Roxo e Pérsico, em uma cidade chamada Calicut, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">. Da dita armada foi Capitão General Pedro
Alvez Cabral.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(D. Manuel,
1505)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> “De 1500, a 9 de Março, mandou Sua Alteza
navios, entre grandes e pequenos, em número de 13; Capitão Pedralboro </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[Pedro Álvares]<i> e um seu feitor, Ali Scorer </i>[Ayres Correa]<i>, com o dito Gaspar </i>[um judeu que ia de intérprete da língua
indiana]<i>, </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]”</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Masser,
1506)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">e forão feitos por esta armada mil y quinhentos homens </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Castanheda,
1551)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> “</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">o capitão môr della, que por as
qualidades de sua pessoa, foi escolhido Pedraluarez Cabral filho de Fernão
Cabral </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...].
</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">A qual armada era de treze velas, entre naos, nauios, &
caravelas: </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]
</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Seria o numero da gente que hia nesta frota entre mercantes
& homens d’armas ate mil & duzentas pessoas: toda gente escolhida,
limpa, bem armada e prouida pera tão comprida viagem </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Barros,
1552)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">“Ano de mil e quinhentos enviou o Rei don Manuel doze caravelas com Pero
Aluares a Calicut, e trouxe o trato das especiarias a Lisboa, e ganhou depois a
Malaca estendendo sua navegação à China.” </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">(Gómara,
1554, Cap. CVI, pg. 138b)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12pt;">nestes dias mesmos, depois dos ditos
descobridores castelhanos<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="font-size: 12pt;">[Pinzón e Lepe]<span class="apple-converted-space"> </span><i>daquela terra firme, aconteceu de
fazer o rei de Portugal uma armada para ir à Índia, e acaso descobrir a mesma
terra, que já os<span class="apple-converted-space"> </span>nossos<span class="apple-converted-space"> </span></i>[os espanhóis]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>haviam descoberto e
contornado, como dizem os marinheiros,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>.
Enviou, pois, o rei de Portugal, D. Manuel, o primeiro daquele nome, uma bem
provida armada de treze velas grandes e menores, nas quais iriam até 1.200
homens, entre marinheiros e gente de armas, toda gente muito luzidia,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>o Capitão da Armada, que se chamava
Pedro Álvarez Cabral<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]”</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIV)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> “</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>foy assentado que a armada partisse em
Março, que era o bom tempo pera partir</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">, pera o que
forão ordenadas dez naos grossas de dozentos, trezentos tonés e tres nauios
pequenos, e todos fortes, muy aparelhados, e apercebidos em muyta auondança de
todo o necessario p era o tempo de dous anos, de muytos mantimentos, e
artilheria e monições, e armas : o que
todo era ordenado por dom Vasco. Da qual armada ElRey fez capitão mór
Pedraluarez Cabral, homem fidalgo </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"> que passauam de mil homens
d’armas </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Correia,
1561)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“No anno de 1500 &
entrada de Março, partio Pedralvares Cabral com treze velas, com regimento que
se afastasse da costa Dafrica, pera encurtar a via.” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Galvão, 1563, fl. 28a)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">mandar lá h</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">ūa armada de
treze velas, de que deu ha capitania a Pedralurez cabral, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>na qual iham mil
& quinhentos soldados</i>.” (Gois, 1566)</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<i>Compunha-se de 13 naus
a armada que mandou e levava 1500 soldados. Ia artilhada e armada com o maior
poder com muitas peças e munições e deu-lhe por capitão Pedro Álvares Cabral,
em cujo esforço tinha muita confiança</i>.” (Osório, 1571)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“<i>Reinando
aquelle muy Catholico e Serenissimo Príncipe ElRey Dom Manuel, fezse huma frota
para a India de que hia per Capitam mor Pedralvares Cabral, que foi a segunda
navegaçam que fezeram os Portugueses para aquellas partes do oriente.</i>”
(Gandavo, 1576)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<i>Pedraluarez Cabral partiu de Lisboa a nove de
Março de mil e quinhentos<span class="apple-converted-space"> </span></i></span><span style="font-size: 12pt;">[...]<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">”</span></i></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> (La Popelinière</span><span style="font-size: 12.0pt;">, <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">1582, </span>Livro
III, pg. 17<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“[...]<i> Pedro Alvares
Cabral, que n'este tempo ia por capitão-mur para a India por mandado de El-Rei
D. Manoel, e</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">m </span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">cujo nome tomou posse
desta província </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Souza, 1587)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<i>Em o anno do Senhor
mil, & quinhentos, mandou elRey Dom Emanoel </i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;">hūa</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> armada, a continuar o descubrimento
da India , que o grande Dom Vasco da Gama tinha começado: & por Capitão della
Pedro Alvrez Cabral, que neste caminho descubrio a provincia do Brasil, ou S. Cruz,
como já vos disse.” </span></i><span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Mariz, 1597)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">fez armar treze galhardas
naus de todo o necessário, e nomeando por General delas a Pedro Aluares Cabral,
pessoa de muito valor e confiança</span></i><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> </span></span><span style="font-size: 12pt;">[...].<span class="apple-converted-space"> </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">E vão na armada (fora da chusma e grumetes) mil e
quinhentos soldados de guerra, o melhor da juventude Lusitana.</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">”</span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> (San Roman, 1604, Libro I, Cap. XI, pg. 56) </span><i><span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Aconteceu
naqueles Dias, que o Rei de Portugal D. Manuel, fez Armada para a Índia, que
foi de treze Velas, grandes, e menores, nas quais foram até mil e duzentos
Homens, entre Gente de Guerra, e Mar; ia por General Peralvarez Cabral, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]” (Herrera, 1611)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<i>7 </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> </span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Depois de tres annos de principiada a famosa empresa da India Oriental,
querendo El-Rei D. Manoel de santa memoria, dar successor aos illustres feitos
do Capitão Vasco da Gama, escolheo pera este effeito a Pedro Alvarez Cabral,
Portuguez, varão nobre, de valor, e resolução. O qual partindo de Lisboa pera
aquellas partes da India com huma frota de treze náos </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">”</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> (Vasconcellos,
1623)</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">no ano de mil e quinhentos enviou uma
armada de treze naus, com mil e duzentos homens de gente de terra (sem os
marinheiros) e por General dela Pedro Álvares Cabral</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” (Barbuda, 1624)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<i>O rei Emmanuel I
mandou uma frota de 13 navios, bem providas, com mil e quinhentos soldados e
munições, sob Peter Aluarez Capralis</i> </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” (Purchas, 1625)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">A terra do Brasil, que está na America, uma das quatro partes do Mundo,
não se descobriu de propósito e de principal intento, mas acaso, indo Pedro
Alvares Cabral, por mandado de el-rei Dom Manuel no anno de 1500 para a índia
por capitão-mór de doze naus.” </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Salvador,
1627)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“<i>Aprestaram-se treze navios desiguais
em grandeza. Nomeou-se por Capitão maior a Pedro Alvarez Cabral, </i>[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Continha a frota 1.600 homens de mar, e
guerra </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...]<i>.” </i>(Sousa,
1666, Vol. 1, cap. 5, pg. 44)<i> <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Na frota iam, para
catequizar os indianos, o guardião frei Henrique de Coimbra, futuro bispo de
Ceuta, e 5 ou 8 franciscanos: os frades Gaspar, Francisco da Cruz, Simão de
Guimarães, Luiz do Salvador, Maffeu, Pedro Netto e João da Victoria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<i>E hia também cõ
Pedraluarez cabral h</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;">ū frey Anrique
frade da ordem de sam Francisco </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>y yão coele cinco frades outros pera ho
ajudarem.” </i>(Castanheda, 1551)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> “</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">oito frades da ordem de São Francisco, de que era guardião frey
Henrique, que depois foi bispo de C,epta & cõfessor delRey, barão de vida
mui religiosa, & de grão prudência: com maes oito capelães, & hum
vigairo</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” </span><span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Barros, 1552)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;"> “</span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12pt;">mandou prover das<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="font-size: 12pt;">[coisas]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>espirituais,
e estas foram oito religiosos da ordem de San Francisco, cujo Guardião foi frai
Enrique, o qual, depois, foi bispo de Ceuta e confessor do Rei, varão de vida
muito religiosa e grande prudência. Enviou este mesmo<span class="apple-converted-space"> </span></i>[o rei de Portugal]<span class="apple-converted-space"> </span><i>oito Capelães e um Vigário para que
administrassem os Santos Sacramentos em uma fortaleza que o rei de Portugal
mandava fazer, todos varões escolhidos, o que convinha para aquela obra
evangélica.</i></span><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">” </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">(Las Casas</span><span style="font-size: 12.0pt;">, 1561</span><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">, </span><span style="font-size: 12.0pt;">Vol. II, Cap. CLXXIV)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"> “<i>E na nao
Capitania frey Anrique Soares, frade de Sam Francisco, com outros cinco frades </i>[...]<i>”
</i>(Correia, 1561)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>mandou nesta
armada oito frades da ordem de sam Frãçisco, homens letrados, de que era
vigário frei Henrrique, que depois foi confessor del Rey, & bispo de Çepta </i>[Ceuta]
[...]” (Gois, 1566)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<i>Por ordem do rei foram
nesta armada cinco religiosos franciscanos, de grande opinião e virtude, para residirem
em Calecut, no caso em que os pactos se fizessem, e ali administrassem os
sacramentos aos portugueses que, por causa de comércio, naquela cidade fossem,
e instruíssem no catecismo os gentios, que quisessem entrar na nossa santa fé.
Deu-lhes por guardião a Frei Henrique, homem de singular religião e piedade,
que depois, pela santidade da sua vida, foi bispo de Ceuta</i>.” (Osório, 1571)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<i>Proveio como tão
Católico Príncipe que fossem na armada, assim para a predicação Evangélica,
como para administrar os Sacramentos, oito Religiosos de são Francisco, e por
superior deles um grande Letrado e famoso varão da mesma Ordem, chamado frei
Enrique </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(San Roman,
1604)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">oito frades da ordem do nosso padre S. Francisco, que iam com Pedro
Alvares Cabral, e por guardião o padre frei Henrique, que depois foi bispo de
Cepta.” </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Salvador, 1627)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Contia a frota </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...] <i>oito
Religiosos de San Francisco, oito capelães, e um Vicario; sujeitos capazes
todos para o intento.” </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Sousa, 1666, Vol. 1, cap. 5, pg. 45)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Iam como capitães
Sancho de Tovar (segundo no comando), Simão de Miranda Azevedo, Aires Gomez da
Silva, Bartolomeu Dias, seu irmão Diogo Dias, Nicolau Coelho, Vasco de
Ataíde, Pero de Ataíde, Nuno Leitão da Cunha, Simão de Pina, Luís Pires e
Gaspar de Lemos. (<i>Vide 1ª Observação</i>).
Embora não se saiba o nome da nau capitânia de Cabral, a nau sota-capitânia, capitaneada
pelo vice-comandante da armada, Sancho de Tovar, se chamava <i>El-Rei</i>. A outra cujo nome permaneceu é a
<i>Anunciada</i>, comandada por Nuno
Leitão da Cunha. Esta última pertencia a Dom Álvaro de Bragança, filho do duque
de Bragança, e fora equipada com os recursos de Bartolomeu Marchionni e
Girolamo (ou Geronimo) Sernige, banqueiros florentinos que residiam em Lisboa e
investiam no comércio de especiarias. Conservou-se ainda o nome da caravela capitaneada
por Pero de Ataíde, a <i>São Pedro</i>.
A armada era completada por um pequeno navio (talvez uma caravela) de
mantimentos, comandada por Gaspar de Lemos (segundo outros, André
Gonçalves). Coube a este navio retornar à Portugal com as notícias sobre a
descoberta do Brasil. Baseado em documento incompleto, que teria localizado na
Torre do Tombo, em Lisboa, Varnhagen identificou cinco das dez naus que
compunham esta frota: <i>Santa
Cruz, Vitória, Flor de la Mar, Espírito Santo</i> e <i>Espera</i>. A fonte citada por Varnhagen
nunca foi reencontrada, portanto, a maioria dos historiadores prefere não
adotar os nomes por ele listados. Outros historiadores do século XIX declararam
que a nau capitânia de Cabral era a lendária <i>São Gabriel</i>, a mesma comandada por Vasco da Gama na viagem em que ele
descobriu o caminho marítimo para as Índias em 1498. Entretanto, não existem
documentos para comprovar esta tese. Dos 13 navios, 10 eram destinados à Índia,
2 a Sofala (Moçambique) e 1 para transporte de víveres. Iam na frota Pêro Vaz
de Caminha, autor da célebre carta a D. Manuel; mestre João (físico, misto de
cirurgião, farmacêutico, astrônomo e barbeiro), que enviou ao rei uma outra
carta; Duarte Pacheco Pereira, autor do Esmeraldo e futuro herói nas lutas de
formação do Império Português no oriente; os pilotos Pêro Escolar, Affonso
Lopes e os que Vasco da Gama trouxe de Melinde. Iam também Balthazar e outros
Índios vindos na primeira viagem; os intérpretes Gaspar da Gama, Gonçalo Madeira
de Tanger e um grumete negro da Guiné; os degredados Affonso Ribeiro, João
Machado, Luiz de Moura, Antônio Fernandes, que era carpinteiro de naus, e mais
16; Ayres Correia, feitor de Calecut e seus filhos Ayres e Antônio, Vasco da
Silveira, Fernão Peres Pantoja, João de Sá, Francisco Henriques, Lourenço
Moreno, Fernão Diniz, Affonso Furtado, Sebastião Alexandre e Gonçalo Peixoto. Iam
os navios de Cabral aparelhados e fornecidos do necessário para ano e meio de
viagem, bem providos de artilharia, munições, pipas d'armas brancas, espadas e
lanças, e uma botica em cada nau. Para comerciarem ia coral em ramo e em fio; cobre,
vermelhão, mercúrio e âmbar; panos de lã grossos e finos; veludos, cetins e
damascos de todas as cores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">determinou logo a mandar la h</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">ū
fidalfo com hūa grossa armada pera que assentasse amizade cõ elRey de Calicut </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>escolheu a hū
fidalgo chamado pedraluarez cabral, que fez capitão mór da armada que avia de
mãdar a Calicut que foy de dez nãos e tres redondos, cujos capitães a fora ele
forão Sãcho de toar que ya na sua subcessam / Niculao coelho, Aires gomez da
silva, Simão de Miranda dazeuedo / Vasco dataide / Pero dataide, Simão de Pina,
Nuno leytão, Bertolameu diaz, y Diogo diaz seu irmão </i>[...] <i>y a mais por
capitães hū gaspar de lemos y hū Luys pirez.” </i>(Castanheda, 1551)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;"> “[...]
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">cujos
capitães eram estes: Pedraluarez Cabral capitão mór, Sancho de Toar filho de
Martim Fernãdez de Toar, Simão de Miranda filho de Diogo de Azeuedo, Aires
Gomez da Silua filho de Pero da Silua, Vasco de Taide & Pero de Taide
d’alcunha Inferno, Nicolao Coelho que fora com Vasco da Gamma, Bartholomeu Diaz
o que descobrio o cabo de Boa Esperança, & seu irmão Pero Diaz, Nuno
Leitão, Gaspar de Lemos, Luis Pirez & Simão de Pina.” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">(Barros, 1552)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> “E das naos fez ElRey capitães Sancho de Toar,
fidalgo castelhano, Simão de Miranda d’ Azeuedo, Braz Matoso, Vasco d’Ataide,
Nuno Leitão da Cunha, Symão de Pina, Nicolao Coelho, Pedro de Figueiró,
Bertholameu Diaz, Diogo Diaz seo irmão, Luis Pires, Gaspar de Lemos, André Gonçalves,
Mestre que viera com Dom Vasco que lhe
quis elle dar esta honra: estes tres capitães dos navios pequenos, Simão de
Miranda d’ Azeuedo era Capitão da nao Capitania, e “hia” pera Capitão mór na
socessão de P</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">edraluarez cabral se
elle falecesse.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(Correia, 1561)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">& por sota capitão Sãcho de toar, hos outros capitães erão Simão de
Miranda, Aires gomez da Sylua, ho mesmo Nicolao Coelho, Nuno leitam, Vasco
dataide, Bartholomeu diaz que descobrio ho cabo da boa Sperãça, Pero diaz seo
irmão, Gaspar de lemos, Luis pires, Simão de pinna, Pero dataide dalcunha
inferno, & por feitor da armada Aires correa </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” </span></i><span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Gois, 1566)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>e tendo também claridade bastante como se havia
de navegar aquela viagem, tomou por bom acordo enviar a Pedro Aluarez Cabral
homem fidalgo e de quen se tinha bom conceito, assim por seu valor, como por
ser mui prudente: levou 12 navios, e neles mil e quinhentos homens, em que iam
muitos fidalgos, e alguns religiosos da Ordem do bem-aventurado Sant Francisco,
partiiu em quatorze dias do mês de Marzo deste Ano, </i>[...]</span><i><span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” </span></i><span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Ochoa de la
Salde, 1585, fl. 10a)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Os outros Sancho de Toar,
Simon de Miranda, Ayres Gomez de Silva, Vasco, e Pedro de Ataíde, Nicolao
Coello, Bartolome Diaz (este que havia descoberto o Cabo da Boa esperança, e esse
outro acompanhado a Don Vasco) Pedro Diaz seu irmão, Nuño Leytam, Gaspar de
Lemos, Luis Perez, e Simon de Pina.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Sousa, 1666, Vol.
1, cap. 5, pg. 44)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">e lhe dá por tenente um outro gentil-homem nomeado Sanche de Tovar.
Todos os outros capitães eram gente de mérito e experiência.” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Lafitau, 1733, Vol. 1, Livro II)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“Foi-nos conservado o
nome de todos os capitães. Os dos navios eram Sancho de Toar, que comandava o
navio de Cabral; Nicolas Coelho, Don Luis Coutinno; Simon de Misaran </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[Miranda]<i>; Simon Layton </i>[Simão de Pina?]<i>;
Barthelemy Diaz, o mesmo que descobriu o cabo da Boa Esperança; Diego Diaz, seu
irmão, que foi tesoureiro de Gama na sua viagem. Os capitães das caravelas eram
Pedro de Athaïde e Vasco da Silveyra. Por feitor a frota tinha Ayres Correa,
que devia permanecer em Calicut nesta qualidade.”</i> (Rouselot de Surgy, 1746)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O domingo 8 de março
de 1500 passara-se em festas populares. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Em hum Domingo outo de Março daquelle
anno, estando tudo prestes, sahimos a duas milhas de distancia de Lisboa, a hum
lugar chamado Rastello, onde está o Convento de Belém, e ahi foi ElRei entregar
pessoalmente ao Capitão mór o Estandarte Real para a, dita Armada.”</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> (Navegação,
1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>e</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> chegado o tempo de sua partida estando
em restelo foy elRey dom Manuel fazer honrra a pedraluarez cabral foy em
procissam a nossa senhora de Belem </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">e elRey se tornou a Lisboa por não poder a armada
partir aquele dia polo estorvo do tempo </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Castanheda,
1551)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> “</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">foi el-Rey
que então estava em Lisboa hum domingo oito dias de Março do anno de mil &
quinhentos, cõ toda corte ouvir missa a nossa Senhora de Bethlem que é em
rastello: onde já as nãos estalão com seu alardo da gente d’armas feito.” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Barros, 1552)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> “Prestes
esta armada, estando já em Restello el Rei que foi aho mosteiro de Bethlem, õde
mãdou dizer missa em pontifical </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(Gois, 1566)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">embarcar-lhe a oito de Março de 1500 </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(San Roman, 1604)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Eram oito de Março quando
elRey entregou de sua mão a bandeira da Cruz, e Orden de Christo, a Pedralvarez,
</span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Sousa, 1666, Vol.
1, cap. 5, pg. 44)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A frota partiu de
Belém (Lisboa) segunda-feira, 9 de março de 1500. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i>Que a partida de Belém, como Vosa Alteza
sabe, foy segunda feira ix</i> [9] <i>de
Março</i> [...]” (Caminha,
1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“O dito meu capitão </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[Cabral] <i>com
treze naus partiu de Lisboa a nove de Março do ano passado </i>[1500]<i>.” </i>(D. Manuel, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]
<i>Cabo Verde </i>[...]<i> onde por acaso encontramos ancorada dois navios do Rei de Portugal, que
estavam de retorno da parte da Índia Oriental, que são aquelas mesmas que foram
a Calichut, já faz quatorze meses, que foram treze navios, com os quais tive
grandíssima conversa, não tanto da sua viagem, como da costa da terra que
percorreram, e das riquezas que encontraram, </i>[...]<i>. Esta frota do Rei de Portugal, partiu de Lisboa no ano 1499, no mês de
Abril, </i>[...]” (Vespucci, 1501, <i>Lettera
Baldelli,</i> Bd)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">forão ao noue de Março de mil e
quinhentos fez a capitania sinal as outras que se levassem, o que logo fizeram:
e posta toda frota á vela saio aquele dia de foz em fora, e prosseguio sua
viagem </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Castanheda,
1551)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i>Ao seguinte dia que erão noue do mes de
Março defferindo suas velas que estalão a pique: saio Pedraluarez com toda a
frota</i> [...]” </span><span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Barros,
1552)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span><i><span style="font-size: 12pt;">Partiu, pois, a frota portuguesa, cujo
capitão foi Pedro Álvarez Cabral, de Lisboa, segunda, a 9 dias do mês de Março,
ano de 1500</span></i><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">, </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap CLXXIV)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">sendo ordenado que partissem em dia de Nossa Senhora vinte e cinquo dias
de Março.” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Correia,
1562)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“Ho ovtro dia pela
manhãe, que foram noue de Março de mil, & quinhentos, partio ha frota do
porto de Bethlem com bom vento de foz em fora </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(Gois,
1566)</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<i>Partiu Cabral com toda
a sua armada a 9 de Março do ano de 1500</i>.” (Osório, 1571)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“<i>A qual </i>[frota]
<i>partiu da Cidade de Lixboa a nove de
Março no anno de 1500</i>.” (Gandavo, 1576)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span><i><span style="font-size: 12pt;">Na
segunda viagem que os portugueses fizeram sob o rei Dom Emanuel para a
descoberta das Índias Orientais, Pedralvares Cabral partiu de Lisboa a nove de
março de mil e quinhentos</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"> [...]</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(La Popelinière</span><span style="font-size: 12.0pt;">,
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">1582, </span>Livro III, pg 17<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">)</span></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">arrancou aos nove de Março
de Lisboa</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">” </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(San Roman, 1604)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>partiu de Lisboa
segunda a 9 de Março deste Ano;</i> [...]” (Herrera, 1611)</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“<i>Partiu a
armada em nove de março</i> </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">” </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Barbuda, 1624)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<i>Ele </i>[Cabral] <i>partiu de Lisboa em 8 de Março do ano
secular</i>.” (Purchas, 1625)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">b) Chegada às Ilhas Canárias (14 de março de 1500)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">No sábado 14 de março
de 1500 foram avistadas as Ilhas Canárias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...] <i>e sabado xiiij</i> [14] <i>do dito
mes, amtre as biij</i> [8] <i>e ix</i> [9] <i>oras, nos achamos amtre as Canareas, mais
perto da Gram Canarea ; e aly amdamos todo aquele dia em calma, a vista delas,
obra de tres ou quatro legoas </i>[18,5-25km] [...]<i>” </i>(Caminha, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...] aos quatorze do mesmo mez
chegámos ás Canárias: [...]” (<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“[...] <i>ahos quatorze houue vista das ilhas da
Canarea </i>[...]<i>” </i>(Gois, 1566)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">c) Chegada às Ilhas de Cabo
Verde (22 de março de 1500)</span></b><b><i><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">No domingo 22 de março
de 1500 avistaram as ilhas de Cabo Verde. Caminha relata que no dia seguinte, 23
de março, um navio com 150 homens, comandada por Vasco de Ataíde,
desapareceu sem deixar vestígios. A maioria dos outros autores relata, no
entanto, que foi o navio de Luís Pirez que sumiu. Cabral teria esperado, em
vão, por 2 dias para ver se o navio aparecia; como este não aparecesse, seguiu
viagem. <i>(Vide 2ª Observação)<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">e domingo xxij</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">
[22] <i>do dito mes, aas x</i> [10] <i>oras, pouco mais ou menos, ouvemos vista das
jlhas de Cabo Verde, saber : da jlha de Sam Njcolaao, segundo dito de Pero
Escolar, piloto ; e, a noute segujmte aa segunda feira, lhe amanheçeo (sic) se
perdeo da frota Vaasco d Atayde com a sua naao, sem hy aver tempo forte, nem
contrairo pêra poder seer ; fez o capitam suas deligençias pera o achar a huūas e a outras partes, e nom pareceo
majs ; e asy segujmos nosso caminho per este mar de lomgo </i>[...]<i>” </i>(Caminha, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">aos vinte e dous passámos Cabo verde; e no dia
seguinte esgarrou-se huma náo da Armada, por fôrma tal, que não se soube mais
della</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">.” (<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> durante a viagem, daqui </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[Lisboa] <i>distante
80 léguas </i>[500km]<i>, uma destas naves
do rei se perdeu; dela não se soube mais notícia </i>[...]<i>” </i>(La Faitada,
1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> e navegaram para o meio-dia das Ilhas de Cabo Verde, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Vespucci, 1501, <i>Lettera
Baldelli,</i> Bd)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">aos vinte dous passou pola ilha d’Santiago e aos vinte
quatro se apartou dela com tormenta Luis pirez que arribou a Lisboa.
Desaparecida a carvela de Luis pirez esperou Pedraluarez cabral por ela dous
dias </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Castanheda, 1551)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> “</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">fazendo sua
viagem ás ilhas do cabo Verde, pera ahi fazer aguada, onde chegou em treze
dias. Però antes de tomar este cabo, sendo entre estas ilhas, lhe deu hum tempo
que lhe fez perder de sua companha o nauio de que era capitão Luys Pirez, o
qual se tornou a Lisboa.” </span></i><span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Barros, 1552)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">e
tomou seu rumo para as ilhas de Cabo Verde, </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">[...]”
</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Las Casas, 1561,
Vol. II, Cap. CLXXIV)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Sendo fora de Lisboa a frota navegando
com bom tempo forão demandar as Ilhas Terceiras por se mais metterem no mar,
pera que os ventos lhe fossem mais largos pera nauegar pera o Cabo </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">no qual
caminho acharão a nao de Pero de Figueiró muito zorreira, que com ella se
perdia a metade do que as outras andauão, e com os ventos que as outras animauão
ella sem amainar inda não podia chegar, e sendo na linha de Guiné, tiuerão
chuveiros com pés de ventos fortes, com que todos amainauão. A nao de Pero de
Figueiró, que a andar teue a vela, hum pé de vento a soçobrou, que não foy
vista com a grande çarração da chuiua que, sendo passada, nunqua mais a virão ;
e querendo o capitão mór voltar em sua busca, lhe disse o piloto que não
perdesse caminho </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Correia,
1561)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“E tendo huma nao
perdida em sua busca perdeo a derrota, </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[...]<i>” </i>(Galvão,
1563, fl. 28a)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">ahos vinta dous com vento prospero passou pela ilha de
Sanctiago, auante da qual se apartou da frota com tormenta ha nao de que era
capitam Luis piz, que arribou a Lisboa desbaratada, per cujo respeito andou
Pedraluarez cabral aho pairo com toda a armada dous dias, mas vendo que não
aparecia, seguiu sua viagem </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(Gois, 1566)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<i>Mas Pedro Alvares
Cabral, que hia em derrota</i> <i>da India,
seguindo a mesma esteira do Gama, veio à ilha de Sant-Iago, d’onde querendo
passar avante, tal tormenta se levantou, que a Armada se lhe desgarrou, e huma
das naus desalvorada recuou para Lisboa</i>. <i>Applacada a tempestade, cuidou Cabral em recolher a si a Armada, em que
achou aquela nao de menos, pelo que mandou arrear as vergas e esperar por ella
dous dias: vendo porém que não apparecia, pôz a proa no Occidente.”</i>
(Osório, 1571)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“E
sendo já entre as Ilhas do Cabo verde, as quaes hiam demandar para fazer ahi
aguada, deu lhes hum temporal, que foi cauza de as nam poderem tomar, e de se
apartarem alguns navios da companhia</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">.” </span><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-weight: bold;">(Gandavo, 1576)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">“</span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">[...] </span><i><span style="font-size: 12pt;">e como
ele descobriu o Cabo Verde, seguindo a costa da Barbaria, para o Cabo da Boa
Esperança, foi impelido para a costa da América.</span></i><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-weight: bold;">.” </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(</span><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">La Popelinière, 1582, Livro III,
pg. 17)</span><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">“</span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-weight: bold;">
</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">passou adiante às Ilhas de Santiago aos vinte e dois
dias do dito mes de Março. Passada a Ilha de Santiago teve tormenta, que
apartou alguns navios da conserva, entre os quais uma caravela de Luis Perez,
depois de andar forcejando com a fúria do mar, e haver passado muitos perigos,
não foi possível juntar-se com os demais, tendo que voltar a Lisboa, muito
triste.” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(San Roman,
1604)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“7 </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">foi arrebatado de força de ventos tempestuosos, e derrotados seus navios.
Hum d'elles, o do Capitão Luis Pires, destroçado, tornou a arribar a Lisboa</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">” (Vasconcellos, 1623)</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">e passando pelas ilhas de Cabo Verde, lhes deu um
grande temporal, com o que uma das treze naus retornou a Lisboa </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Barbuda, 1624)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">e mantendo seu curso para S. Iago, lá encontrou-se com
uma tempestade que espalhou a Frota, e forçou um navio a retornar.” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Purchas, 1625)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Defiridas as velas, e navegando prosperamente doze
dias, correram fortuna a vista de Cabo Verde, com que Luis Perez chegou a
Lisboa.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Sousa, 1666, Vol. 1, cap. 5, pg. 45)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">d) Travessia do Atlântico (26 de março a 21 de abril
de 1500)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A frota cruzou
a Linha do Equador em 9 de abril de 1500 e navegou rumo a sudoeste
afastando-se o mais possível do continente africano, utilizando uma técnica de
navegação conhecida como a volta do mar, para evitar as calmarias e tempestades,
conforme orientação de Vasco da Gama. <i>(Vide
3ª Observação) <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i>E se ouuerē</i> [os navios] <i>de gynar
seja sobre ha bamda do sudueste e tanto que neles deer o vento escasso deuē hyr na volta do mar até meterē o cabo de boõa esperamca em leste
franco. E dy emdiamte navegarē
lhe seruir o tpõ e mais ganharem porque como forē na dyta parajem nõ lhe mygoara tpõ cõ ajuda de noso Sñr. com que
cobrem o dito cabo</i>.” (<i>Fragmentos de Instrucções, </i>1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...] <i>por fugir da terra de Guiné onde as calmarias lhe podião impedir seu
caminho: empêgouse muito no mar por lhe ficar seguro poder dobrar o cabo de Boa
Esperança.</i>” <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">(Barros, 1552)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>e dali<span class="apple-converted-space"> </span></i></span><span style="font-size: 12pt;">[das ilhas de Cabo Verde]<i>, para fugir
da costa Guinea, onde há muitas e frequentes calmarias, meteu-se muito ao mar,
que quer dizer à mão direita, para o Austro</i><span class="apple-converted-space"> </span>[sul]<i>, e também porque como sai
muitíssimo no mar o cabo de Boa Esperança, para podê-lo melhor dobrar;</i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;"> <span lang="ES">[...]”</span></span><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIV)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i>E sendo a
armada de todo apercebida, e pagamento feito ás gentes, Dom Vasco fez conselho
com os mestres e pilotos da navegação que farião pera encurtar caminho, que era
cortar polo mar largo, tomando largos os ventos do mar, que corrião pera terra,
com muyto resguardo por dobrar o Cabo da Boa Esperança</i>...” (Correia, 1561)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“<i>E depois de
haver bonança junta outra ves a frota, em pégaramse ao mar, assi por fugirem
das calmarias de Guiné que lhes podiam estrovar sua viagem, como por lhes ficar
largo e poderem dobrar o Cabo de boa esperança.” </i>(Gandavo, 1576)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“[...]<i> e para fugir da Costa de Guinea, aonde há
muitas calmarias, se meteu muito ao Mar, dirigindo-se à mão direita, para o
Austro, ou Sul, para poder melhor dobrar o Cabo da Boa Esperança, pelo muito
que sai ao Mar; </i>[...]” (Herrera, 1611)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Um mês mais tarde, na terça-feira
21 de abril de 1500, oitava de Páscoa (semana seguinte à Páscoa, que foi
domingo 19 de abril), eles avistaram, boiando no mar, ervas marinhas muito
compridas, sinais de proximidade de terra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...] <i>segujmos nosso caminho per este mar de lomgo ataa terça feira d’oitavas
de páscoa que foram xxj</i> [21] <i>dias
d’Abril, que topamos alguuns sygnaaes de tera, seemdo da dita jlha, segundo os
pilotos deziam obra de bj<sup>c</sup> lx</i> [60] <i>ou lxx</i> [70] <i>legoas </i>[370-430km]<i>, os quaaes heram mujta camtidade d’ervas
compridas, a que os mareantes chamam botelho, e asy outras, a que também chamam
rabo d’asno</i> ; [...]”
(Caminha, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“E tendo huma nao
perdida em sua busca perdeo a derrota, & indo fora della, toparã sinaes da
terra, por onde o capitão mòr foy em sua busca tantos dias, que os darmada lhe
requererão que deixasse aquella profia: mas ao outro dia virão a costa do
Brasil.” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Galvão,
1563, fl. 28a)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">e) Quarta 22 de abril de 1500<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;"> Na quarta-feira 22 de abril de 1500, pela
manhã, eles avistaram aves e, à tarde, viram o monte Pascoal, no Estado da
Bahia, que é visível a mais de 110km do mar. Nesta noite, ancoraram a seis
léguas [35km] da terra. Observe que quase todos os autores dão como data do
descobrimento dia 24 de abril, e não 22 de abril; praticamente só Caminha dá a
data de 22 de abril. Além disto, os autores antigos nunca citam a ocorrência de
tempestades ou fenômenos meteorológicos dignos de nota. <i>(Vide 4ª Observação) </i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...] <i>aa quarta feira segujmte pola manhaã topamos aves a que chamam fura
buchos ; e neeste dia, a oras de bespera, ouvemos vista de tera, saber :
primeiramente d’huum gramde monte muy alto e redomdo, e d’outras terras mais
baixas, ao sul d’ele, e de terra chaã, com gramdes arvoredos, ao qual monte
alto o capitam pos nome o monte Pascoal, e aa tera </i>[terra] <i>a tera da Vera Cruz. Mandou lançar o prumo ;
acharam xxb</i> [25] <i>braças </i>[55m]<i>; e ao sol posto, obra de bj</i> [6] <i>legoas </i>[37km] <i>de tera surgimos amcoras em xix</i> [19] <i>braças </i>[42m]<i>, amcorajem
limpa. Aly jouvenmos toda aquela noute ; </i>[...]<i>”</i> (Caminha, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...] <i>Aos vinte e quatro</i> <i>de Abril,
que era huma quarta feira do Outavario da Páscoa houvemos visto de terra </i>[...]” (<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">De sobre o Cabo da Boa Esperança, para Oeste,
descobriram uma terra nova, chamam a terra dos papagaios, por serem os
papagaios compridos de um braço ou mais, de várias cores, dos quais vi dois.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Pisani, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Nas oitavas da páscoa seguinte chegou a
uma terra que novamente descobriu, à qual pôs nome de Santa Cruz, na qual achou
as gentes desnudas como na primeira inocência, mansas e pacíficas ; a qual
parece que nosso Senhor milagrosamente quis que se achasse, porque é mui
conveniente e necessária para a navegação da Índia, porque ali reparou seus
navios e tomou água; e por o caminho grande que tinha por andar não se deteve
para se informar das coisas da dita terra, somente me enviou dali um navio a me
notificar como a achou, e fez seu caminho via Cabo da Boa-Esperança; </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Don Manuel, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“[...]</span><span style="font-size: 12.0pt;"> <i>como disse, estes treze navios sopracitados
navegaram para o meio-dia da Ilha de Cabo Verde, com o vento que se diz entre
meio-dia e Libeccio. E, depois de haver navegado vinte dias, cerca de setecentas
léguas </i>[...]<i> chegaram a uma terra onde encontraram gente
branca e ignorante, da mesma terra, que eu descobri para o Rei de Castella,
salvo que mais a levante, </i>[...]<i>” </i>(Vespucci, 1501, <i>Lettera Baldelli,</i> Bd)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">e aos vinte quatro Dabril que foy derradeyra oytaua da
Pascoa foy vista terra </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Castanheda,
1551)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> “</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">quando veo á segunda
octaua da Pascoa que erão vinte e quatro de Abril, foi dar em outra costa de
terra firme </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">(Barros, 1552)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;"> “[...] </span><i><span style="font-size: 12pt;">e havendo já um mês que navegava, sempre metendo-se ao mar, nas
oitavas de Pascoa, que então foram a 24 de Abril, foi a dar na costa de terra
firme, a qual, segundo estimavam os pilotos, podia distar da costa de Guinea
450 léguas</span></i><span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt;"> </span></span><span style="font-size: 12pt;">[2.780km]<i>, e em altura do Polo antártico, da parte do Sul, 10°</i></span><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">.” </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">(Las Casas, 1561, Vol. </span><span style="font-size: 12.0pt;">II, Cap. CLXXIV)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“A capitania, que hia diante,
amanhecendo hum domingo houve vista de terra a barlavento, ao qual fez sinal
com tiro de berço </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[pequeno canhão
naval]<i>, e foy correndo pera ella, e a
descobrindo, que era grande costa, terra noua, que nunquaa fora vista, e sendo
perta </i>[...] <i>e sendo já tarde virão huma grande baya,
onde o capitão mór entrou com o prumo sondado. Achando bom fundo, sorgio o que
assim fez toda a frota” </i>(Correia, 1561)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">ahos xxiiij </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[24]
<i>dias do mes D’abril virão terra, do que
forão mui alegres, porque polo rumo em que jazia, não ser nenhūa das que atte então eram descubertas,
Pedralurez cabral fez fazer rosto pa aquella bãda </i>[...]<i>” </i>(Gois, 1566)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">A 24 de
Abril descobrirão os gajeiros terra, de que todos conceberão incrivel contentamento,
não havendo nenhum dos nossos que tivesse a menor suspeita, de que lhes
demorasse terra habitada de homens por semelhantes paragens</span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">.” (Osório, 1571)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“<i>E avendo ja
hum mes que hiam naquell volta navegando com vento prospero, foram dar na Costa
desta Província: ao longo daqual cortaram todo aquelle dia, parecendo a todos
que hera alguma grande Ilha que ali estava sem aver piloto, nem outra pessoa
alguma que tevesse notiticia della nem que presumisse que podia estar terra
firme para aquella parte Occidental.” </i>(Gandavo, 1576)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<i>Esta terra se
descobriu aos 25 dias do mez de Abril de 1500 annos por Pedro Alvares Cabral, </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Souza,
1587)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“<i>Partido este
Capitão de Lisboa, fez sua viagem pelo caminho já conhecido té onde lhe pareceo
conveniente mudar a derota, pera tomar o Cabo de Boa Esperança de mais largo:
& empégouse, tanto no mar, que havendo hum mez que hia naquella grande
volta, foy dar em h</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;">ū</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">a grande costa, de terra firme, fora de toda esperança : por estar
averiguado entre os homens, não haver alg</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">ū</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">a terra firme Occidental a
toda a costa de Affrica,como era aquella.”</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> (Mariz, 1597)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“Detiveram-se</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"> <i>até este ponto coisa de um mês, ao cabo do qual, chegaram com muita
gritaria e prazer a descobrir nova terra </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(San Roman, 1604)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“[...] e<i> havendo já um Mês que navegava,
metendo-lhe sempre ao Mar, a 24 de Abril foi dar na Costa de Terra-firme: a
qual, segundo a estimação dos Pilotos, podia estar, da Costa de Guinea,
quatrocentas e cinquenta Léguas </i>[2.800km]<i>, e em altura do Polo
Antártico, da Parte do Sul, dez Gráus.” </i>(Herrera, 1611)<i> <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“7 </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">depois de
quasi hum mez de derrota, aos 21 de Abril segunda oitava de Paschoa (segundo o
computo de João de Barros, Luis Coelho, e outros) vierão a ter vista de huma
terra nunca d'antes sabida de outro mareante : esta reputárão por ilha ao
principio, mas depois de navegarem alguns dias junto a suas praias, averiguárão
ser terra firme</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">.” (Vasconcellos, 1623)</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">aos vinte e quatro de abril
viram terra não descoberta</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">” </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Barbuda, 1624)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">em vinte e tres de Abril viu terra</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” (Purchas, 1625)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">navegando ao principio com prospera viagem, experimentou aos doze dias
taõ contraria fortuna, que arribando hum dos baixeis a Lisboa, os outros
correndo tormenta, perdidos os rumos da navegacaõ, e conduzidos da altissima Providencia,
mais que dos porfiados ventos, na altura do Polo Antartico , dezaseis graos , e
meyo da parte do Sul, aos vinte e quatro de Abril, avistou ignorada terra, e já
mais surcada costa.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">(Rocha Pita, 1730)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">a 24 de Abril, ele se encontra à
vista de uma terra ignorada, situada à oeste.” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Lafitau, 1733, Vol. 1, Livro II)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"> “A navegação continua bastante feliz até a 24
de abril. Descobriu-se a terra neste dia.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">(Rouselot de Surgy, 1746)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">f) Quinta 23 de abril de 1500<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Na quinta-feira 23 de
abril continuou a viagem lenta e cuidadosamente, indo os navios menores
adiante, sondando a profundidade. À distância de 3,5km da costa, fundearam, diante
da foz de um rio, cerca das 10:00 horas. Os portugueses detectaram a presença
de cerca de 8 habitantes na costa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...] <i>aa quinta feira pola manhaã fezemos vella e segujmos direitos aa terra,
e os navjos pequenos diante, himdo per xbij</i> [17 braças, 37,5m]<i>, xbj </i>[16 braças 35m]<i>, xb </i>[15 braças 33m]<i>, xiiij</i> [14 braças, 31m]<i>,
xiij </i>[13 baças, 28,5m]<i>, xij </i>[12
braças, 26,5m]<i>, X </i>[10 braças, 22m] <i>e ix</i> [9 braças, 20m] <i>braças ataa mea legoa</i> [3km] <i>de terra, omde todos lançamos amcoras em
direito da boca de huum rio ; e chegariamos a esta amcorajem aas X</i> [10h] <i>oras pouco mais ou menos ; e d aly ouvemos
vista de homeens que amdavam pela praya, obra de bij</i> [7]<i>, ou biij </i>[8]<i>, segundo os navjos pequenos diseram, por chegarem primeiro.” </i>(Caminha,
1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...] <i>tendo todos grandíssimo prazer, nos chegámos a ella para a recomhecer e
achando-a muito povoada de arvores, e de gente que andava pela praia lançámos ancora na
embocadura de hum pequeno rio</i>.” (<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Os capitães de todos
os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral para deliberarem. Cabral
mandou Nicolau Coelho, capitão que havia viajado com Vasco da Gama à
Índia, para fazer contato com os nativos. Ele chegou na foz do rio em um batel,
mas não está bem claro se ele chegou a desembarcar em terra ou fez contato com
os nativos apenas do barco. Os intérpretes não conseguiram entender a língua
nativa. Ele trocou presentes com os indígenas e retornou ao navio por já ser
tarde. Os portugueses surpreenderam-se com o aspecto físico dos nativos, bem
diferentes dos negros da África com quem estavam acostumados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Aly lançamos os batees e esquifes fora
; e vieram logo todolos capitaães das naaos a esta naao do capitam moor ; e aly
falaram ; e o capitam mandou no batel em tera Nicolaao Coelho pera veer aquelle
rio ; e tamto que ele começou pera la d’hir acodiram pela praya homeens, quando
dous, quando tres, de maneira que, quamdo o batel chegou aa boca do rio, heram
aly xbiij</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> [18] <i>ou xx</i> [20] <i>homeens pardos,
todos nuus, sem nenhuúa cousa que lhes cobrise suas vergonhas e traziam arcos
nas maãos e suas seetas ; vjnham todos rijos pera o batel ; e Nicolaao Coelho
lhes fez sinal que posesem os arcos ; e elles os poseram. Aly nom pode d’eles
aver fala nem entendimento que aproveitasse, polo mar quebrar na costa;
soomente deu lhes huum barete vermelho e huúa carapuça de linho que levava na
cabeça e huum sombreiro preto ; e huum d’elles lhe deu huum sombreiro de penas
d’aves compridas com huūa
copezinha pequena de penas vermelhas e pardas como de papagayo ; e outro lhe
deu huum ramal grande de comtinhas bramcas meudas, que querem parecer
d’aljaveira; as quaaes peças creo que o capitam manda a Vossa Alteza ; e com
jsto se volveo aas naaos, por seer tarde e nom poder d’eles aver mais fala, por
aazo do mar.” </i>(Caminha, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i>O nosso Capitão mór mandou deitar fora hum
batel, para ver que povos erão aquelles, e os que nelle forão acharão huma
gente parda, bem disposta, com cabellos compridos; andavão todos nus sem
vergonha alguma, e cada hum delles trazia aquelle seu arco com frexas, como quem
estava alli para defender aquelle rio: não havia ninguém na armada que
entendesse a sua lingoagem, de sorte que vendo isto os dos bateis, tornarão
para Pedro Alvares </i>[...]<i>”</i> (<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“[...] <i>reconhecida a terra pelo mestre da
capitania que la foy </i>[...]<i>” </i>(Castanheda, 1551)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"> “<i>E por se
afirmar no certo se era ilha ou terra firme, foi cortando ao longo della todo
hū dia: & onde lhe pareceo mães azada pera poder anchorar mandou lançar hū
batel fora. O qual tanto que foi com terra, virão ao longo da praia muita gente
nùa </i>[...]<i> se tornarão logo os do batel a dar razão do que virão, &
que o porto lhe parecia bom surgidouro. </i>[...] <i>Pedraluarez por aver
noticia de terra encaminhou ao porto cõ toda a frota, mandou ao batel que se
chegasse bem a terra: & trabalhasse por auer à mão alguma pessoa das que
virão, sem os amedrontar cõ algum tiro que os fizesse acolher. Mas elles não
esperarão por isso, porque como virão que a frota se vinha contra elles, &
que o batel tornaua outra vez â praia, fugirão della: & puzerãse em hū teso
soberbo, todos apinhoados a ver o que os nossos fazião. Os do batel enquãto
Pedraluarez surgia hū pouco largo do porto, por não amedrentar aquella noua
gente maes do que o mostraua em se acolher ao teso: pozerãse debaixo no mesmo
batel & começou hum negro grumete falar a lingua de Guinê, & outros que
sabião algumas palavras do Arauigo, mas elles nem a lingua nem os acenos em que
a natureza foi cõmū a todalas gentes nunca acodirão. Vendo os do batel que nem
os acenos nem as cousas que lhe lançarão na praia acodião, cansados de esperar
algum final de intedimento delles, tornarão se a Pedraluarez, contando o que
virão.” </i></span><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">(Barros, 1552)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span style="font-size: 12pt;">Não podiam
crer os pilotos que aquela era terra firme, e sim, alguma grande ilha, como
esta ilha Española</span></i><span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt;"> </span></span><span style="font-size: 12pt;">[Hispaniola]<i>, que chamavam os
portugueses Antella, e para experimentá-lo, foram ao longo da costa um dia;
lançaram um batel fora, chegaram à terra e viram infinita gente desnuda, não
preta nem de cabelos torcidos como os de Guinea, mas sim longo e escorrido e
como o nosso, coisa que lhes pareceu muito nova. Retornou logo o batel a dar
novas disto, e que parecia bom porto aonde podiam fundear; chegou-se a frota à
terra, e o Capitão mandou que retorna-se lá, e, se pudesse, tomasse alguma
pessoa, porém eles foram-se fugindo a uma colina, e juntos, esperavam para ver
o que queriam os portugueses fazer;</i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;"> <span lang="ES">[...]” </span></span><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIV)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“O
Capitão mór deitou o esquife fora, o que assim fizeram os capitães, e forão ver
o Capitão mór, o qual mandou Nicolao Coelho no seu esquife com o piloto mouro
que fosse a terra, e visse se podia hauer fala da gente da terra. O qual foy
com dez homens de lanças e bestas, porque ainda então não hauia espingardas, e
sayo na terra, e achou povoações de casas de palhoças </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i>” </i>(Correia,
1561)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>mãdou aho seu
mestre que no esquife fosse a terra, ho qual tornou logo, com nouas de ser
muito freca, & visçosa, dizendo que vira andar gente baça </i>[...]<i> pelo
que mãdou a algūs dos capitães que fossem com hos bateis armados ver se era
isto assim, hos quaes sem saírem em terra, tornaram à capitania afirmado ser
verdade ho que ho mestre dixera </i>[...]<i>” </i>(Gois, 1566)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“<i>Nada menos mandou </i></span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Pedro virar sobre a terra, e deo ordem ao Mestre da Capitanea fosse na lancha
orçando pela praia, e registando apuradamente o sitio, a natureza daquelle paiz.
Voltou o mestre e trouxe averiguado, que era amena a terra e fertil, acuberta
de viçosas hervas e altissimas arvores, vertente em copiosas aguas: que víra
gente baça, de brando cabello corredio, nús de corpo, passeando pela praia com
arcos e fléchas. Não satisfeito Cabral com o testemunho do Mestre, fez embarcar
alguns Capitães nas lanchas armados, para que melhor indagassem o terreno. Elles
perfizerão a ponto quanto Cabral lhes incumbíra e, de volta confirmarão por
certo quanto o Mestre denunciado tinha</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">.” (Osório, 1571)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">E no logar que lhes pareceo
della mais accomodado, surgiram aquella tarde, onde logo teveram vista de gente
da terra: de cuja semelhança nam ficaram pouco admirados, e porque era
diferente da de Guinè, e fóra do comum pa</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">recer de toda outra que tinham visto </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">(Gandavo, 1576)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">E porque a vista della, já
entre elles sem duvida, & esta opinião, que diziamos, causou vários
pareceres, mandou o Capitão mór hum batel que rodeando a terra, os
desenganasse. O qual encontrando cõ gente bem differente, em a cor, &
cabello da de Guiné, de que elles tinhaõ noticia se tornou logo ao Capitão Mòr </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">”</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> (Mariz,
1597)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Não
podiam crer os Pilotos, que aquela era Terra-firme, mas sim alguma grande Ilha,
como a Hispaniola e para experimentá-lo, foram um Dia ao longo da Costa,
lançaram fora uma Barca, saíram à Terra, e viram infinita Gente desnuda, não
preta, nem de cabelos torcidos, como a de Guinea, mas sim escorrido, e liso,
como o nosso, coisa que lhes pareceu muito nova: voltaram ao Batel a dar nova
disto, e que era bom o Porto, aonde podiam surgir </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>chegou-lhe a Frota
à Terra, e o Capitão mandou, que voltassem a sair, e viessem de tomar algun
Homem: a Gente se retirou a uma Colina, esperando o que fariam os Portugueses; </i>[...]”
(Herrera, 1611)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“<i>8 </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Puzerão-lhe
a prôa, e maudou Cabral ao mestre da Capitania que entrasse no batel, e fosse
investigar o sitio, e a natureza da terra: tornou alegre, e referindo que era
fertil, amena, vestida de erva e arvoredo, e cortada de rios; e que vira andar
junto às praias huns homens nús, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Vasconcellos, 1623)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Entre várias tormentas, e bonanças,
registrando diferentes pontas de terra, na altura do Polo Antártico, da parte do
Sul dez graus, veio gente nua de cor baça, pelo liso, e rosto chato. Quiseram
comunicar com eles, mas vendo-os fugir, e logo firmarse unida em posto
eminente, falavam-lhes em várias línguas, e por sinais. Porém sendo tudo em vão,
correron adiante, </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">” </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Sousa, 1666, Vol. 1, cap. 5, pg. 44)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Nesta noite, um temporal
cai sobre a esquadra mostrando a conveniência de procurar um lugar mais abrigado
para fundear os navios. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“A noute segujmte ventou tamto sueste
com chuvaceiros, que fez caçar as naaos, e especialmente a capitana ;” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Caminha, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">e no em tanto se fez noute, e se levantou com ella hum
muito rijo temporal.</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">” (<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">saltou aquella noute tanto tempo com elles que lhe
conueo leuar as anchoras </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">(Barros, 1552)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">[...] </span><i><span style="font-size: 12pt;">querendo lançar mais batéis fora e gente, veio um grande vento e
alçaram as âncoras, e foram-se ao longo da costa em direção do Sul, donde lhes
servia o vento, e fundearam em um bom porto</span></i><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">.” </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">(Las Casas, 1561, Vol. </span><span style="font-size: 12.0pt;">II, Cap. CLXXIV)</span><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>se aleuantou
denoite hum temporal </i>[...]<i> </i>(Gois, 1566)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Detendo-se
alli sobre as ancoras aquella noite, sobreveio tamanho temporal, que carregando
na Armada, a forçou a rodear ao longo daquella costa muito embatida das ondas,
e destroncada por aquelles mares</span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” (Osório,
1571)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i>Estando assi surtos nesta parte que digo
saltou aquella noite com elles tanto tempo, que lhes foi forçado levarem as
âncoras </i>[...]” (Gandavo, 1576)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">g) Sexta 24 de abril de 1500<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Na Sexta-feira 24 de
abril, Cabral ordenou que a frota rumasse ao norte, os navios maiores mais
afastados, os navios menores mais chegados à terra. Ao pôr do sol, após viajarem
60 km para o norte, encontraram um recife (Porto-Seguro), abrigando um
porto de larga entrada, onde fundearam a 6km do litoral. À vasta enseada, que
era um porto natural, se deu o nome de Porto Seguro, que não é o Porto Seguro
atual, mas a enseada de Santa Cruz, que tem o nome atual de Baía Esbrália. <i>(Vide 5ª Observação)</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">aa sesta pola manhaã, aas biij </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[8]<i> oras pouco
mais ou menos, per conselho dos pilotos, mandou o capitam levamtar amcoras, e
fazer vela ; e fomos de lomgo da costa, com os batees e esquifes amarados per
popa comtra o norte, pera veer se achavamos alguūa abrigada e boo pouso, omde jouvesemos, pera tomar agoa e lenha, nom por nos ja mjnguar,
mas por nos acertarmos aquy ; e quamdo fezemos vela seriam ja na praya,
asentados jumto com o rio, obrra de lx </i>[60]<i> ou lxx </i>[70]<i> homeens que se
jumtaram aly poucos e poucos ; fomos de lomgo, e mandou o capitam aos navios
pequenos que fosem mais chegados aa terra, e que, se achasem pouso seguro pera
as naaos que amaynasem. E, seendo nós pela costa obra de x </i>[10]<i> legoas </i>[60km]<i> d’omde nos levamtamos, acharam os ditos navios pequenos huum arrecife
com huum porto dentro muito boo, e muito seguro, com huūa muy larga entrada, e meteram se dentro e amaynaram ; e as naaos
arribaram sobr’eles e huum pouco amtes sol posto amaynaram, obra de huūa legoa</i> [6km]<i> do arrecife, e ancoraram se em xj </i>[11]<i> braças </i>[24m]<i>.” </i>(Caminha,
1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i>Na manhã seguinte escorremos com elle'a
costa para o Norte, estando o vento Sueste, até ver se achávamos algum porto
aonde nos podessemos abrigar e surgir; finalmente achámos hum aonde ancorámos, </i>[...]” (<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>e por ho porto em
que surgio ser bom, lhe pos nome porto seguro </i>[...]<i>” </i>(Castanheda,
1551)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> “</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>& correrão cõtra o sul sempre ao longo
da costa, por lhe ser por aquelle rumo o vento largo: te que chegarão a hum
porto de mui bom surgidouro, que os segurou do tempo que leuauão, ao qual por
esta razão Pedraluarez pos o nome que ora tem, que he Porto Seguro.” </i>(Barros,
1552)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“E mandou o capitão mòr
hum nauio apalpar se achaua porto, tornou, dizendo, que achaua bom &
seguro, & assi lhe poserão o nome, & dizem que está da parte do sul em
dezasete graos daltura.” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Galvão, 1563, fl. 28a)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>hum temporal com
que correram de longo da costa atte tomarem hū porto muito bõ, onde Pedralurez
surgio co has suas naos & por ser tal lhe pos nome Porto Seguro.” </i>(Gois,
1566)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> “</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">até que acertou com hum excellente
porto, que Pedro Alvares mandou se chamasse dalli em diante Porto Seguro</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">.” (Osório, 1571)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">e com aquelle vento que lhes era largo por aquelle
rumo, foram correndo a costa atè chegarem a hum porto limpo, e de bom
surgidouro, onde entraram: ao qual pozeram este nome que hoje em dia tem de Porto
Seguro, por lhes dar a colheita, e os asegurar do perigo da tempestade que
levavam</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">.” (Gandavo, 1576)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span><i><span style="font-size: 12pt;">Isto
ele encontra no porto, que depois ele fez chamar de Porto Seguro, tanto pelo
fácil desembarque, como por se ver aí protegido da tempestade e borrasca, que
començava a se elevar</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">.” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(La Popelinière</span><span style="font-size: 12.0pt;">, <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">1582, </span>Livro
III, pg 17<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">lhe sobreveyo taõ grande vento, que com as âncoras na maõ, correrão grande
parte ao longo daquella costa: té que abrandando o tempo, foraõ ter a hum Porto
que o Capitaõ chamou Seguro</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">”</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> (Mariz, 1597)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">acharam ser acomodada e
segura para recolher-se nela as naus que por ali chegassem, e por isto a
chamaram Porto Seguro.” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(San Roman, 1604)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“[...] <i>e querendo lançar mais Batéis, o tempo
lhes fez ir ao longo da Costa adiante, e surgiram em outro bom Porto, que
chamaram Porto Seguro </i>[...]” (Herrera, 1611)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<i>9 </i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Lançou a armada ferro pera descançar da
viagem, e experimentar terra tão nova, em lugar a que chamárão Porto seguro, ou
porque n'elle reconhecião seguro abrigo, ou porque n'elle consideravão já
seguro o fim de seus maiores trabalhos</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">.” </span><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Vasconcellos, 1623)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">“[...] </span><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">e
chegaram às vésperas de Páscoa em um porto, que chamaram, Seguro, por tê-lo
sido para eles.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Sousa, 1666, Vol. 1, cap. 5, pg. 44)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Nesta noite, Afonso
Lopes, piloto da nau capitânia, trouxe dois índios, que estavam pescando
em uma canoa, a bordo para conversarem com Cabral, que se encontrava acompanhado
de<span class="apple-converted-space"> </span>Sancho de Tovar,<span class="apple-converted-space"> </span>Simão de Miranda,<span class="apple-converted-space"> </span>Nicolau Coelho, Aires Correia e<span class="apple-converted-space"> </span>Pero Vaz de Caminha. Assim como no
primeiro contato, o encontro foi amistoso e Cabral ofereceu presentes e
alimentos aos nativos, que dormiram no navio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“E seendo Affonso Lopez nosso piloto, em
huum d’aqueles navios pequenos per mandado do capitam, por ser homem vyvo e
deestro pera jsso, meteo se loguo no esquife a somdar o porto demtro, e tomou
em huūa almaadia </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[canoa] <i>dous
d’aqueles homeens da terra, mancebos e de boos corpos ; e huum d’eles trazia
huum arco e bj </i>[6]<i> ou bij </i>[7]<i> seetas, e na praya amdavam mujtos com seus
arcos e seetas, e nom lhe aproveitaram ; trouve os logo ja de noute ao capitam,
omde foram recebidos com muito prazer e festa. </i>[...]<i> O capitam, quando
eles vieram, estava asentado em huūa cadeira, e huūa alcatifa </i>[tapete] <i>aos pees por estrado, e bem vestido com huum
colar d’ouro muy grande ao pescoço, e Sancho de Toar, e Simam de Miranda, e
Nicolaao Coelho, e Aires Corea, e nos outros que aquy na naao com ele himos
asentados no chaão per esa alcatifa. Acemderam tochas e emtraram, e nom fezeram
nenhuūa mençam de cortesia, nem de falar ao capitam, nem a njmguem ; pero huum
d’eles pos olho no colar de capitam, e começou d’acenar com a maão pera a
terra, e despois pera o colar, com o que nos dezia que avia em tera ouro; e
também viu huum castiçal de prata, e asy meesmo acenava pera a tera e entam
pera o castiçal como que avia também prata. </i>[...]<i>, e entam estiraran
se asy de costas na alcatifa a dormjr sem teer nenhua maneira de cobrirem suas
vergonhas </i>[...]<i>. O capitam lhes mandou poer aas cabeças
senhos coxijs, e o da cabeleira procurava asaz polla nom quebrar, e lançaram
lhes huum manto em cjma, e eles consentiram e jouveram e dormiram.” </i>(Caminha,
1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">e vimos daquelles mesmos homens, que andavão pescando
nas suas barcas; hum dos nossos bateis foi ter aonde elles estavão, e apanhou
dous que trouxe ao Capitão mór, para saber que gente erão; porém, como
dissemos, não se entendião por fallas, nem mesmo por acenos, e assim tendo-os
retido huma noute comsigo </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="font-size: 12.0pt;">” (<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“E em terra forão tomados dous homens
dos naturaes dela / que por não se entenderem com nhū dos lingoas </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[intérpretes] <i>que Pedraluarez leuaua os mandou
soltar </i>[...]<i>” </i>(Castanheda, 1551)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">Enviou um batel e tomou dois índios em uma canoa; </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">” </span><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIV)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"> </span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">“Surta a frota mãdou Pedralurez algūs dos capitães nos esquifes ver ha terra,
que logo tornáram cõ dous homens que estavã pescado em hūa almádia, dos quaes
se quisera informar da calidade dela, mas achou hos tam bárbaros, que allem de
nam hauer lingoa que hos entendesse, nem per açenos sabiã dar sinal de cousa
que lhes perguntasse, pelo que lhes mandou dar de vestir </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i> & assi
ajaezados hos fez poer em terra.” </i>(Gois, 1566)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<i>Abrigadas alli as náos,
encommendou Cabral a alguns Capitães, que fossem nos bateis examinar aquelles sitios.
Logo voltárão com dous pescadores, que tomárão d’hum barco; e como nenhuns dos
nossos lhes podia comprehender a linguagem, por acenos e sinaes começárão a
tratar com elles. Mas tão boto engenho tinhão estes Indios, e tão embaçados
estavão de animo, que se lhes não pôde por sinaes dar nada a perceber</i>.”
(Osório, 1571)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i> saiu um Batel, que
tomou dois Índios, e o Capitão os mandou vestir, e enviá-los à Terra : </i>[...]”
(Herrera, 1611)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“8 </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> tornou a mandar Capitães, e fizerão estes certo tudo o referido; porque
trouxerão comsigo dous pescadores, que apanhárão em huma jangada junto à praia:
entrados na náo, vinhão a vel-os com espanto, como a monstros da natureza : e
como nem elles comnosco, nem nós com elles podiamos fallar, por acenos e sinaes
procuramos tirar noticias; porém debaldo; porque sua rudeza, e o medo com que
estavão era tal, que a nada acudião.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Vasconcellos,
1623)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">h) Sábado 25 de abril de 1500<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">No sábado dia 25 de
abril de 1500 eles entraram na enseada de Porto Seguro (Baía Cabrália),
ancorando entre a ponta da Coroa vermelha e a baía rasa de Santa Cruz, com o
Rio João de Tiba no meio. Os recifes defendiam a frota do vento sul. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i>Ao sabado pola manhaã mandou o capitam fazer
vella, e fomos demandar a emtrada, a qual era muy largua e alta, de bj</i> [6]<i>, bij </i>[7] <i>braças</i> [13-15,5m]<i>, e entraram
todalas naaos demtro e amcoraram se em b</i> [5]<i>, bj </i>[6] <i>braças </i>[11-13m]<i>, a qual amcorajem dentro he tam grande e
tam fremossa e tam segura, que podem jazer dentro nela mais de ij<sup>c</sup></i>
[200] <i>navjos e naaos.</i>” (Caminha,
1500)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Neste mesmo dia os
capitães se reuniram na capitânia, onde Cabral determinou que Nicolau Coelho e
Bartolomeu Dias devolvessem os 2 índios à terra; acompanhava-os Caminha e
Afonso Ribeiro, um degradado, que deveria ficar com os índios para lhes
conhecer os costumes, mas os índios o devolveram com presentes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“E tanto que as naaos foram pousadas e
amcoradas vieram os capitaães todos a esta naao do capitam moor, e d’aquy
mandou o capitam Nicolaao Coelho e Bertolameo Dias que fosem em terra e levasem
aqueles dous homens</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> [os 2 índios que
tinham dormido na nau de Cabral]<i>, e os
leixasem hir com seu arco e seetas ; aos quaaes mandou dar senhas camisas nuvas
e senhas carapuças vermelhas e dous rrosairos de contas brancas d’oso, que eles
levavam nos braços, e senhos cascavees e senhas campainhas. E mandou com eles
pera ficar la huum mancebo degradado, creado de Dom Joham Teello, a que chamam
Affonso Ribeiro, pera amdar la com eles, e saber de seu vjver e maneira, e a
mym mandou que fose com Nicolaao Coelho. Fomos asy de frecha direitos aa praya
; aly acodiram logo obra de ij<sup>c</sup> </i>[200]<i> homeens todos nuus e com arcos e seetas nas maãos ; aqueles que nos
levavamos acenaram lhes que se afastasem e posesem os arcos ; e eles os poseram
e nom se afastaram muito ; abasta que poseram seus arcos, e emtam sairam os que
nos levavamos e o mancebo degradado com eles ; os quaaes, asy como sairam, nom
pararam mais, nem esperava huum por outro, senom a quem mais coreria ; e
pasaram huum rio </i>[...]<i>, e outros mujtos com eles ; e foram asy
corendo aalem do rrio antre huūas moutas de palmas, onde estavam outros ; e aly
pararom ; e naquilo foy o degradado com huum homem, que logo ao sair do batel
ho agasalhou ; e levou o ataa la ; e logo ho tomaram a nos ; e com ele vieram
os outros que nos levamos, os quaaes vijnham Ja nuus e sem carapuças. E entam
se começaram de chegar mujtos, e entravam pela beira do mar pera os batees ataa
que mais nom podiam ; e traziam cabaaços d’agoa e tomavam alguuns barris que
nos levavamos, e emchia nos d’agoa e trazia nos aos batees; nom que eles de
todo chegasem a bordo do batel, mas, junto com ele, lançavam no da maão, e nos
tomavamo los, e pediam que lhes desem alguūa coussa. Levava Nicolaao Coelho
cascavees e manjlhas, e huuns dava huum cascavel, e a outros huūa manjlha, de
maneira que com aquela emcarna casy nos queriam dar a maão. </i>[...]<i> D’aly se partiram os outros dous mancebos, que nom os vimos mais.
Amdavam aly mujtos d’eles ou casy a maior parte, </i>[...]<i> Aly amdavam
antr’eles tres ou quatro moças bem moças e bem jentijs, com cabelos mujto
pretos comprjdos pelas espadoas, e suas vergonhas tão altas e tam çaradinhas, e
tam limpas das cabeleiras, que de as nos mujto bem olharmos nom tijnhamos
nenhuūa vergonha. </i>[...] <i>Acenamos lhe que se fosem ; e asy o fezeram
e pasaran se aalem do rrio, e sairam tres ou quatro homeens nossos dos batees,
e encheram nom sey quantos barrijs d’agoa que nos levavamos e tornamo nos aas
naaos ; e em nos asy vyndo acenavam nos que tornasemos ; tornamos e eles
mandarem o degradado, e nom quiseram que ficase la com eles ; </i>[...]<i> Nom curaram de lhe tomar nada, e asy o mandaram com tudo ; e entam
Bertolameu Dias o fez outra vez tornar que lhes dese aquilo ; e ele tornou, e
deu aquilo, em vista de nós, aaquelle que o da primeira (sic) agasalhou ; e
entam veo ssee trouvemolo.</i>” (Caminha, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">tendo-os retido huma noute comsigo, os poz em terra no
dia seguinte, com huma camiza, hum vestido, e hum barrete vermelho, com o que
ficarão muito contentes, e maravilhados das cousas que lhes havião sido mostradas</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">.” (<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="font-size: 12.0pt;"> <i>mandou-os vestir de pés
à cabeça e enviou-os à terra: vieram grande número de gente cantando, bailando
e tangindo certos cornos e buzinas, fazendo saltos e bailes de grande alegria e
regozijo, que o ver era maravilha</i></span><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">.” </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">(Las Casas, 1561, Vol. </span><span style="font-size: 12.0pt;">II, Cap. CLXXIV)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">O que
visto por Cabral, lhes deo alguns pannos, cascaveis, anneis de latão e espelhos
, e assim dadivados, os mandou pôr em terra. Elles mui vaidosos com taes
presentes, alardeão com grande contentamento as riquezas suas, de maneira que,
abalada toda a povoação de tantos encarecimentos, acudirão em chusmas com grão
miudo, grande copia de farinha, e muita variedade de fructas, que tudo mui lhanamente
permutavão com os nossos. Embellezavão-se nos espelhos, divertião-se com os
cascaveis, altanavão-se com os braceletes, estavam fitos em nós, sem se poderem
fartar de remirar cada cousa de per si</span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">.” (Osório, 1571)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“8 </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> Cabral, mandou que os vestissem, e lançassem em terra com bom
tratamento; com que forão contentes aos seus, e lhes contárão o que virão, e
facilitárão o tratto.”</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> (Vasconcellos, 1623)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">À tarde Cabral e os
capitães dos outros navios e Caminha foram em seus batéis até a ilha da Coroa
Vermelha, na enseada de Porto Seguro, e ali pescou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i>Aa tarde sayo o capitam moor em seu batel
com todos nos outros e com os outros capitaães das naaos em seus batees a
folgar pela baya, a caram da praya ; mas njnguem sayo em tera, polo capitam nom
querer, sem embargo de njmguem neela estar ; soomente sayo ele com todos em
huum ilheeo grande que na baya esta que e baixamar fica muy vazio, pero he de
todas partes cercado d’agoa, que nom pode njmguem hir a ele sem barco ou a
nado. Aly folgou ele e todos nos outros bem hūa ora e meya e pescaram hy
amdando marinheiros com huum chimchorro ; e matarom pescado meudo nom mujto ; e
entam volvemo nos aas naaos ja bem noute.</i>” (Caminha, 1500)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">i) Domingo 26 de abril de 1500<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">No dia 26 de abril,
domingo de Pascoela, construiu-se um altar e celebrou-se na ilha da Coroa
Vermelha, um ilhéu da baía, a primeira missa em terras do Brasil, celebrada por
frei Henrique de Coimbra com os frades de São Francisco, os primeiros
religiosos que vieram ao Brasil. Frei Henrique pregou sobre o evangelho do dia.
Os índios ficaram em terra atentos e curiosos ao que acontecia e, depois,
começaram a tocar instrumentos musicais e a dançar. <i>(Vide 6ª Observação) </i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Ao domingo de pascoela pola manhaã
detremjnou o capitam d’hir ouvir misa e preegaçam naquele ilheo, e mandou a
todolos capitaães que se correjesem nos batees e fosem com ele ; e asy foy
feito. Mandou naquele ilheeo armar huum esperavel, e dentro neele alevantar
altar muy bem coregido ; e aly com todos nos outros fez dizer misa, a qual dise
o padre frei Amrique em voz entoada, e oficiada com aquela mesma voz pelos
outros padres e sacerdotes que aly todos heram ; a qual misa, segundo meu
parecer, foy ouvjda por todos com muito prazer e devaçom. Aly era com o capitam
a bandeira de Christos com que sayo de Belém, a qual esteve sempre alta aa
parte do avamjelho</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> [lado do evangelho
ou esquerda]<i>. Acabada a misa, desvestio
se o padre, e pose se em huūa cadeira alta, e nos todos lamçados per esa area,
e pregou huūa solene e preveitossa preegaçom da estoria do avanjelho, e em fim
d’ela trautou de nossa vjnda e do achamento d’esta terra conformando se com o
sinal da cruz sô cuja obediencia vijmos, a qual veo mujto a preposito e fez
mujta devaçom. Acabada a misa, desvestio se o padre, e pose se em huūa cadeira
alta, e nos todos lamçados per esa area, e pregou huūa solene e preveitossa
preegaçom da estoria do avanjelho, e em fim d’ela trautou de nossa vjnda e do
achamento d’esta terra conformando se com o sinal da cruz sô cuja obediencia
vijmos, a qual veo mujto a preposito e fez mujta devaçom. Emquanto estevemos aa
misa e aa preegaçom seriam na praya outra tanta jente pouco mais ou menos como
os d’omtem com seus arcos e seetas, os quaaes amdavam folgando e olhando nos ;
e asentaram se ; e, despois d’acabada a misa, aseentados nos aa pregaçom,
alevantaran se mujtos d’elles, e tanjeram corno ou vozina, e começaram a saltar
e dançar huum peduço, e alguuns d’eles se meteram em almaadias duas ou tres que
hy tijnham, </i>[...] <i>e aly se metiam iiij</i> [4] <i>ou b</i> [5] <i>ou eses que queriam, nom se afastando casy nada da terra, senom quanta
podiam tomar pee</i>.<i>” </i>(Caminha,
1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Naquelle mesmo dia, que era no
Outovario da Páscoa a vinte e seis de Abril, determinou o Capitão mór de ouvir
Missa; e assim mandou armar hum tenda naquella praia, e debaixo della hum
altar; e toda a gente da Armada assistio tanto á Missa como á Pregação,
juntamente com muitos dos naturaes, que bailavão, e tangião nos seus
instrumentos; logo que se acabou, voltámos aos navios, e aquelles homens
entravão no mar até aos peitos, cantando e fazendo muitas festas e folias.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">e dia da Pascoela ouuio missa em terra / que foy dita
em hū tenda cõ grande solenidade, e
pregou frey Anrique, e em quanto ho officio diuino foy celebrado se ajuntou
muyta gente da terra e fazião grandes festas </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i>” </i>(Castanheda,
1551)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">ao segundo dia da chegada que era domingo de Pascoa,
ele Pedraluarez saio em terra com a maior parte da gente: & ao pé de hūa grande aruore se armou hū altar em o qual
disse missa cantada F. Henrique gardião dos religiosos, & ouue pregação.” </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">(Barros,
1552)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;"> “</span></i><i><span style="font-size: 12pt;">Saiu em terra o Capitão com gente
numerosa, dia de Páscoa, e ao pé de uma grande árvore fizeram um altar, e disse
missa cantada o supradito Guardião<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="font-size: 12pt;">[frei Henrique]<i>; chegaram-se os índios
muito pacíficos e confiados, como se fossem os cristãos, de antes, seus muito
grandes amigos, e como viram que os cristãos ficavam de joelhos e davam nos
peitos, e todos os outros atos que os viam fazer, todos eles os faziam. Ao
sermão que predicou o Guardião estavam atentíssimos, como se o entendessem, e
com tanta quietude e sossego e silêncio, que disse o historiador, que movia aos
portugueses à contemplação e devoção, considerando quão disposta e aparelhada
estava aquela gente para receber doutrina e religião cristã</i></span><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap CLXXIV)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">ordenou que aho outro dia dixesse frei Henrrique missa
em terra onde em amanhecendo mandou armar hum altar debaixo de hūa muito grande aruore. Há missa foi de
Diácono, & Subdiácono, offiçiada com todolos frades, capellães das naos,
& sacerdotes que hiam na armada, & outras pessoa que entendiam de
canto, em que houue pregassam, sendo presentes muitos dos da terra a todo ho offiçio
diuino, com grande espãto & acatamento. Acabada a missa Pedralurez se
recolheo ahos bateis, com toda ha gente acompanhodoho hos da terra com grandes
festas, cantares, saltos, & trejeitos que faziam em sinal dalegria,
tangendo cornos, & buzinas, lançando frechas pero ho ar, com outras mostras
de contentamento, aleuantando has mãos ao çeo </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i>” </i>(Gois, 1566)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> “<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">A simpleza desta gente empenhou Pedro Alvares Cabral a
descer á terra, e alli á sombra de huma arvore grossíssima mandar erguer hum Altar,
onde com grande cerimonia se celebrasse Missa cantada, e houvesse prégação. Nem
forão excluidos daquelle espectaculo os colonos daquella terra, que mudos e
estupefactos entranhavão sem pestanejar no íntimo dos sentidos a santidade das
cerimonias e a harmonia do canto; e na inclinação de seus corpos mostravão-se
muito entrados do nosso culto</span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">.” (Osório, 1571) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i>Ao outro dia seguinte sahio Pedralvares em
terra com a maior parte da gente : na qual se disse logo missa cantada, e houve
pregaçam: e os índios da terra que alí se ajuntaram ouviram tudo com muita
qüietaçam, usando de todos os actos e cerimonias que viam fazer aos nossos: e
assim se punham de joelhos e batiam, nos peitos como se teveram lume de Fé, ou
que por alguma via lhes fora revelado aquelle grande, e inefabil mistério, de
Santíssimo Sacramento, </i>[...]”
(Gandavo, 1576)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“<i>Tomaram
terra, e em um altar portátil, celebrou frei Henrique, instruindo os bárbaros
que se chegassem em nossa Fé </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(San Roman, 1604)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“[...] <i>um grande número de Gente, cantando, e bailando,
e tangendo Cornos, e Buzinas, fazendo saltos, e regozijos: saiu o Capitão à
Terra, com a maior parte da Gente, e porque em Dia de Páscoa, ao pé de uma
grande Árvore fizeram um Altar, e disseram Missa cantada; chegavam-se os Índios
muito pacíficos, e confiados, e ficavam de joelhos, e davam nos peitos, fazendo
todo o que os Cristãos faziam: o Sermão, que houve, estuveram atentíssimos,
como se o entendessem: </i>[...]” (Herrera, 1611)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">ordenou o General que
dissessem Missa de Pontifical</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">” </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Barbuda, 1624)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Mostrou-se sua gente pouco
esquiva facilitando a nostra o sair, e construir ao pé de uma formosa árvore um
altar, onde ouve missa e sermão escutando também com admirável sossego daquele
Pagão, que por ventura estava ainda na lei da Natureza.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Sousa, 1666, Vol. 1, cap. 5, pg. 45)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em seguida Cabral e os
outros portugueses retornaram aos seus navios. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i>Acabada a pregaçom, moveo o capitam, e todos
pera os batees com nosa bandeira alta, e embarcamos, e fomos asy todos contra
terra pera pasarmos ao longo per ond’eles estavam, hjndo Bertolameo Dias em su
esquife, per mandado do capitam, diamte </i>[...]<i> e nos todos obra de
tiro de pedra tras ele. Como eles viram ho esquife de Bertolameo Dias, chegaram
se logo todos a agoa, metendo se neela ataa onde mais podiam</i>. <i>Acenaran lhes que posesem os arcos, e mujtos
d’eles os hiam logo poer em terra, e outros os nom punham. Amdava hy huum que
falava mujto aos outros que se afastasem, mas nom ja que m’a mym parecese que
lhe tijnham acatamento, nem medo.</i> [...]<i> Sayo hunm homem do esquife de Bertolameu
Dias, e andava antr’eles sem eles emtenderem nada neele quanta pera lhe fazerem
mal, senom quanto lhe davam cabaaços d’agoa, e acenavam aos do esquife que
saisem em terra. Com isto se volveo Bertolameu Dias ao capitam, e veemo nos aas
naaos a comer, tanjendo tronbetas e gaitas, sem lhes dar mais apresam ; e eles
tornaram se a asentar na praya, e asy por entam ficaram. <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">E quando Cabral se vinha retirando para os navios,
vieram-no acompanhando até aos batéis com muito gosto. Tão declaradas eram
estas significações de regozijo, que com amiudados cantos, com tangeres de
cornos e buzinas, com gestos de seu corpo, com setas atiradas ao ar e as mãos
apontadas para o céu, pareciam render imensas graças a Deus de ter ali trazido
aqueles homens.</span></i>” (Caminha, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Tão
soçobrados estavão de assombro, que disseras tinhão perdido o juizo, pois
muitos, enquanto Cabral vogava para a Armada, se mettião pelo mar em seu
seguimento, até lhe dar a água pelos peitos, outros hião nadando, e delles em bateis,
até que agarrados com as náos, não havia modo de arrancallos dellas</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">.” (Osório, 1571)</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Os capitães, após
comerem, reuniram-se, a bordo da nau capitânia, com Cabral e decidiram que
conviria mandar ao rei de Portugal a nova do descobrimento desta terra pelo
navio de mantimentos. Decidiram, também, deixar 2 degredados para aprender a
língua e costumes dos índios. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...] <i>e, tamto que comemos, vieram logo todolos capitaães a esta naao per
mandado do capitam moor, com os quaaes se ele apartou, e eu na conpanhia, e
preguntou asy a todos se nos parecia seer bem mandar a nova do achamento d’esta
terra a Vosa Alteza pelo navjo dos mantijmentos, pera a mjlhor mandar
descobrjr, e saber d’ela mais do que agora nos podiamos saber, por hirmos de
nossa viajem; e antre mujtas falas que no caso se fezeram, foj per todos ou a
mayor parte dito que seria mujto bem, e nisto comcrudiram; e, tamto que a
concrusam foy tomada, pregumtou mais se seria boo tomar aquy per força huum par
d’estes homeens pera os mandar a Vossa Alteza, e leixar aquy por eles outros
dous d’estes degradados. A esto acordaram que nom era necesareo tomar per força
homeens, porque jeeral costume era dos que asy levavom per força pera algūa parte dizerem que ha hy todo o que
lhe preguntam ; e que mjlhor e mujto mjlhor emformaçom da terra dariam dous
homeens, d’estes degradados, que aquy leixassem, do que eles dariam, se os
levasem, por seer jente que njmguem emtende, nem eles tam cedo aprenderiam a
falar pera o saberem tambem dizer, que mujto mjlhor ho estoutros nom digam,
quando ca Vosa Alteza mandar ; e que portamto nom curasem aquy de per força
tomar njmguem, nem fazer escandolo, pera os de todo mais amansar e apaceficar,
senom soomente leixar aquy os dous degradados, quando d’aquy partisemos ; e asy
por mjlhor parecer a todos ficou detreminado ; acabado jsto, dise o capitam que
fosemos nos batees em terra e veersia bem o rrio quejando era, e tambem pera
folgarmos.</i>” (Caminha, 1571)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i>Nos dias que aqui estivemos, determinou
Pedro Alvares fazer saber ao nosso Serenissimo Rei o descobrimento destas
terras e deixar nella dous homens condenados á morte, que trazíamos na Armada
para este efeito</i> [...]<i>.” </i>(<i>Navegação</i>, 1571)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em seguida, Cabral foi
com seus homens em terra e se misturaram com os nativos e com eles comerciaram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Fomos todos nos batees em tera armados,
e a bandeira comnosco</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">. <i>Eles amdavam aly na praya aa boca do rrio,
omde nos hiamos, e ante que chegasemos, do emsino qued’antes tynham, pozeram
todos os arcos, e acenavam, que saisemos ; e, tanto que os batees pozeram as
proas em terra, pasaram se logo todos aalem do rrio, o qual nom he mais ancho
que huum jogo de manqual, e, tanto que desenbarcamos, alguuns dos nosos pasarom
logo o rrio e foram antr’elles, e alguuns aguardavam, e outros se afastavam ;
pero era a cousa de maneira que todos andavam mesturados. Eles davam d’eses
arcos com suas seetas por sonbreiros e carapuças de linho e por quallquer cousa
que lhes davam. Pasaram aalem tamtos dos nosos e amdavam asy mesturados com
eles, que eles se esqujvavam, e afastavan se, e hian se d’eles pera cima onde
outros estavam ; e entam o capitam, feze se tomar ao colo de dous homeens, e
pasou o rrio e fez tornar todos. A jente que aly era nom seria mais ca aquela
que soya ; e, tanto que o capitam fez tornar todos, vieram alguuns d’eles a
ele, nom polo conhecerem por senhor, ca me parece que nom entendem, nem tomavam
d’isso conhecimento, mas porque a jente nossa pasava já pera aquém do rrio. </i>[...]<i>; e entam tornou se o capitam aaquem do rrio, e logo acodiram mujtos aa
beira d’ele. </i>[...] <i>E despois moveu o capitam pera cima ao longo
do rrio, que anda sempre a caram da praya, e aly esperou huum velho que trazia
na maão hua paa d’almadia ; falou, estando o capitam com ele, perante nos
todos, sem o nunca njmguem emtender, nem ele a nos quant a cousas que lh’omem
pregumtava d’ouro, que nos desejavamos saber se o avia na terra. </i>[...]<i> Amdamos per hy veendo a rribeira, aqual he de mujta agoa, e mujto boa;
ao longo d’ela ha mujtas palmas, nom mujto altas, em que ha muito boos
palmitos. Colhemos e comemos d’eles muitos. Entam tornou-se o capitam pera
baixo pera a boca do rrio, onde desenbarcamos, e aalem do rrio amdavam muitos
d’eles damçando e folgando huuns ante outros, sem se tomarem pelas maãos, e
faziam no bem.” </i>(Caminha, 1500)<i> <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Depois de jantar tornou a terra o
Capitão mór, e a gente da armada para espairecer com elles: e achámos neste
lugar hum rio de agoa doce.” </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">(<i>Navegação</i>,
1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span style="font-size: 12pt;">Deu licença o
Capitão à gente dos navios, aquele dia, depois de comer, para que saíssem em
terra e se divertissem, e resgatassem com os índios cada um o que quisessem</span></i><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">; </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">[...]”
</span><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIV)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Diogo Dias, então, foi
com um gaiteiro e ambos dançaram junto com os índios. <i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Pasou se emtam aalem do rrio Diogo
Dias, almoxarife que foy de Sacavém, que he homem gracioso e de prazer, e levou
comsigo huum gayteiro noso com sua gaita, e meteo se com eles a dançar tomando
os pelas maãos, e eles folgavam e riam, e amdavam com ele muy bem ao soom da
gaita. Despois de dançarem fez lhe aly amdando no chaão muitas voltas ligeiras
e salto real, de que se eles espantavam, e riam e folgavam mujto ; e com quanto
os com aquilo muito segurou e afaagou, tomavam logo huūa esqujveza como
montezes ; e foran se pera cjma; </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Caminha,
1500)<i> <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<span style="font-size: 12.0pt;"> Cabral e os portugueses, então
retornam aos navios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">e entam o capitam pasou o rrio com todos nos outros ;
e fomos pela praya de longo, himdo os batees asy a caram de terra, e fomos ataa
huūa lagoa grande de agoa doce, que esta jumto com a praya, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">;</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> <i>e, depois de
pasarmos o rrio, foram huuns bij </i>[7] <i>ou
biij</i> [8] <i>d’eles amdar antre os
marinheiros que se recolhiam aos batees, e levaram d’aly huum tubaram, que
Bertolomeu Dias matou ; e levava lh’o, e lançou o na praya.” </i>(Caminha,
1500)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Pela volta da tarde tornámos ás náos, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(<i>Navegação</i>, 1501)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Cabral tentou,
novamente, deixar o degredado Afonso Ribeiro com os índios, mas estes,
novamente, o devolveram. À noite, os portugueses voltaram para os navios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Mandou o capitam aaquele degradado
Affonso Ribeiro que se fosse outra vez com eles ; o qual se foy ; e andou la
huum boom pedaço ; e aa tarde tornou se, que o fezeram eles vimjr ; e nom o
quizeram la consemtir; e deram lhe arcos e seetas, e nom lhe tomaram nenhuūa
cousa do seu; ante, dise ele que lhe tomara huum d’eles hūas continhas amarelas
que ele levava, e fogia com, elas; e ele se queixou, e os outros foram logo
após ele e lh’as tornaram e tornaran lhas a dar; e emtam mandaram no vimjr; </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> e asy nos
tornamos aas naaos ja casy noute adormjr</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">.”
(Caminha, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">j) Segunda 27 de abril de 1500<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Na segunda 27 de
abril, os portugueses foram novamente em terra. Mestre João foi com Sancho de
Tovar e o piloto da nau capitânia (Afonso Lopes?) em terra fazer medições
astronômicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Aa segunda feira depois de comer saimos
todos em terra a tomar agoa; aly vieram emtam mujtos, mas nom tamtos como as
outras vezes; e traziam ja muito poucos arcos; e esteveram asy huum pouco
afastados de nos ; e despois poucos e poucos mesturaran se comnosco; e
abraçavam nos e folgavam ; e alguuns d’eles se esquivavam logo ; aly davam
alguuns arcos por folhas de papel, e por algūa carapucinha velha, e por
qualquer cousa ; e em tal maneira se pasou a cousa, que bem xx </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[20]<i> ou xxx </i>[30]<i> pesoas das nosas se foram com elles onde
outros mujtos d’eles estavam, com moças e molheres, e trouveram de la muitos
arcos e baretes de penas d’aves d’eles verdes, e deles amarelos, de que creo
que o capitam há de mandar amostra a Vossa Alteza ; e, segundo deziam eses que
la foram folgavam com eles. Neeste dia os vimos de mais perto, e mais aa nosa
vontade por andarmos todos casy mesturados ; e aly d’eles andavam, </i>[...]<i>” </i>(Caminha, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-fareast-font-family: Calibri;">ontem segunda-feira
que foram 27 de abril descemos em terra eu, e o piloto do capitão-mór e o piloto
de Sancho de Tovar e tomamos a altura do sol ao meio-dia e achamos 56 graus na
sombra era septentrional pelo que segundo as regras do astrolábio julgamos ser
afastados da equinocial por 17 graus, e, por conseguinte, ter a altura do polo
antárctico en 17 graus </span></i><span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] (Mestre João, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">e no dia seguinte determinou-se fazer aguada, e tomar
lenhas; pelo que fomos todos a terra, e os naturaes vierão comnosco para
ajudar-nos.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Cabral mandou o
degredado Afonso Ribeiro com outros 2 degredados e Diogo Dias para junto dos
índios, tendo eles ido até uma aldeia deles, mas estes os fizeram retornar à
noite, voltando todos para as naus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“E o capitam mandou aaquele degradado
Affonso Ribeiro e a outros dous degradados que fosem amdar la antr’eles; e asy
a Diogo Dias, por seer homem ledo, com que eles folgavam ; e aos degradados
mandou que ficasem lá esta noute. Foram se la todos e andaram antr’eles ; e,
segundo elles deziam, foram bem huūa legoa e mea a hūa povoraçom de casas, em
que averja ix ou x casas, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">; e que lhes davam de comer d’aquela vianda que eles
tijnham, saber, mujto jnhame, e outras sementes que na terra ha, que eles
comem. E, como foi tarde, fezeram nos logo todos tornar, e nom quiseram que la
ficasse nenhuum, e ajnda, segundo eles deziam, queriam se vimjr com eles. </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> E com isto
vieram, e nos tornamo nos as naaos.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Caminha,
1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Alguns dos nossos caminharão até huma
povoação onde elles habitavão, cousa de três milhas </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[5,5km] <i>distante
do mar, e trouxerão de lá papagaios, e huma raiz chamada inhame, que he o pão
de que alli uzão, e algum arroz; dando-lhe os da Armada cascavéis e folhas de
papel, em troca do que recebião.” </i></span><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">(<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">“Foram alguns portugueses às povoacões, viram infinito arvoredo, águas e
frescuras, e terra viciosíssima e deleitável, mui abastada de milho e outras coisas
de comer, e onde se fazia muito algodão.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIV)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">e algūs
portugueses forã ver as suas povoações </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i>” </i>(Castanheda,
1552)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Foram
às Povoações, e parecendo-lhes a Terra viciosa, e deleitável, muito abastecida
de Milho, e Algodão.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(Herrera, 1611)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">k) Terça 28 de abril de 1500<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Na terça 28 de abril,
os portugueses foram novamente em terra e Cabral mandou recolher lenha e fazer
uma cruz de madeira. Os portugueses, também, aproveitaram para lavar a roupa em
terra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> “Aa terça feira, depois de comer, fomos em
terra dar guarda de lenha, e lavar roupa ; estavam na praya, quando chegamos,
obra de lx </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[60]<i> ou lxx </i>[70] <i>sem arcos e sem
nada ; tamto que chegamos, vieram se logo pera nos sem se esquivarem , e depois
acodiram mujtos que seriam bem ij<sup>c</sup> </i>[200]<i> todos sem arcos ; e mesturaram se todos tanto comnosco, que nos
ajudavam d’eles a acaretar lenha e meter nos batees e lujtavam com os nosos, e
tomavam mujto prazer ; e, emquanto nos faziamos a lenha, faziam dous
carpenteiros huua grande cruz de huum paao que se omtem pera yso cortou. Mujtos
d’eles viinhãm aly estar com os carpenteiros ; e creo que o faziam mais por
veerem a faramenta de ferro com que a faziam, que por veerem a cruz, porque
eles nom teem cousa que de fero seja ; </i>[...]<i>”</i> (Caminha, 1500)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Cabral mandou Diogo
Dias e 2 degredados (um deles o já nomeado Afonso Ribeiro) para irem à aldeia dos
nativos e dormirem lá e retornou com os outros portugueses para os navios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> e o capitam mandou a dous degradados, e a Diogo Dias
que fosem la a aldeã, e a outras, se ouvesem d’elas novas, e que em toda
maneira nom se viesem a dormjr aas naaos, ainda que os eles mandasem ; e asy se
foram. </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> e acerqua da
noute nos volvemos pera as naaos com nossa lenha.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Caminha, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">l) Quarta 29 de abril de 1500<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Na quarta 29 de abril
os portugueses não vão à terra, à exceção de Sancho de Tovar, pois Cabral passa
o dia esvaziando o navio de mantimentos e distribuindo a sua carga entre os
outros navios, para poder mandá-lo de volta à Portugal com a notícia do
descobrimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Aa quarta feira nom fomos em terra,
porque o capitam andou todo o dia no navio dos mantijmentos a despejalo, e
fazer levar aas naaos isso que cada huūa podia levar; eles acodiram aa praya
mujtos, segundo das naaos vimos, que seriam obra de iij<sup>c</sup> </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[300],<i> segundo
Sancho de Toar, que la foy” </i>(Caminha, 1500)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Diogo Dias, Afonso Ribeiro
e o outro degredado retornaram e 2 índios foram passar a noite a bordo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Diogo Dias e Affonso Ribeiro, o
degradado, a que o capitam omtem mandou que em toda maneira la dormisem,
volveram se ja de noute, por eles nom quererem que la dormisem, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> ; e quando
se Sancho de Toar recolheo aa naao querian se vimjr com ele alguuns, mas ele
nom quis, senom dous mancebos despostos, e homeens de prol. Mandou os esa noute
muy bem pensar e curar, e comeram toda vianda que lhes deram ; e mandou lhes
fazer cama de lençooes, segundo ele dise, e dormjram, e folgaram aquela noute </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Caminha, 1500)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">m) Quinta 30 de abril de 1500<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Na quinta feira 30 de
abril novamente foram à terra com os 2 índios que dormiram nas naus. Em terra,
foram beijar a cruz de madeira que já estava pronta. Retornaram com 4 ou 5
índios que dormiram nas naus. Esses dias foram gastos armazenando água,
alimentos, madeira e outros suprimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Aa quinta feira, deradeiro d’abril,
comemos logo casy pola manhaã, e fomos em terra por mais lenha e agoa ; e, em
querendo o capitam sair d’esta naao, chegou Sancho de Toar com seus dous
ospedes, e por ele nom teer ajnda comjdo poseran lhe toalhas, e veo lhe vianda,
e comeo ; os ospedes asentaram nos em senhas cadeiras, e de todo o que lhes
deram comeram muy bem, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">acabado o comer, metemo nos todos no batel, e eles
comnosco ; </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> Andariam na
praya, quando saymos biij </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[8]<i> ou x d’eles, e d’hy a pouco começaram de
vimjr, e parece me que vimjriam este dia aa praya iiij<sup>c</sup> </i>[400]<i> ou iiij<sup>c</sup> </i>[45]<i>. </i>[...]
<i>acaretavam d’esa lenha quamta
podiam com muy boas vomtades, e levavam na aos batees, e andavam ja mais mansos
e seguros antre nos, do que nos andavamos antr’eles. Foi o capitam com alguuns
de nos huum pedaço per este arvoredo ataa huūa ribeira grande e de muita agoa,
que a noso parecer era esta mesma que vem teer aa praya, em que nos tomamos
agoa ; ali jouvemos huum pedaço bebendo e folgando ao longa d’ela antr’ese
arvoredo, que he tamto e tamanho e tam basto e de tamtas prumajeens, que lhe
nom pode homem dar conto ; ha antr’ele muitas palmas, de que colhemos mujtos e
boos palmjtos. Quando saymos do batel dise o capitam que seria boo hirmos
dereitos aa cruz, que estava encostada a huūa arvore junto com o rrio, pera se
poer de manhaã, que he sesta feira, e que nos posesemos todos em giolhos e a
beijasemos, pera eles vee Tem ho acatamento que lhe tijnhamos ; e asy o
fezemos. Eestes x ou xij </i>[12]<i> que hy
estavam acenaram lhes que fezesem asy, e foram logo todos beijala. Parece me
jemte de tal inocência que, se os homem emtendese, e eles a nos, que seriam
logo christaãos, porque eles nom teem nem emtendem em nenhuūa creemça, segundo
parece. </i>[...]<i> Em quanto aly este dia amdaram, sempre, ao
soom de huum tanbory nosso, dançaram e bailharam com os nosos, em maneira que
são muito mais nosos amigos que nos seus; se lhes homem acenava se queriam
vimjr aas naaos, faziam se logo prestes pera iso, em tal maneira, que se os
homem todos quizera comvidar, todos vieram; porem nom trouvemos esta noute aas
naaos senom iiij </i>[4]<i> ou b </i>[5]<i>, saber: o capitam moor dous, e Simão de
Miranda huum que trazia já por page, e Ayres Gomes outro, asy page; os que o
capitam trouve era huum d’eles huum dos seus ospedes que aa primeira quando
aquy chegamos lhe trouveram, o qual veo hoje aquy vestido na sua camiza e com
ele huum seu irmaão, os quaes foram esta noute muy bem agasalhados, asy de
vianda, como de cama de colchoões e lençoões, polos mais amansar.” </i>(Caminha,
1500)<i> <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">n) Sexta 01 de maio de 1500<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Na sexta 01 de maio,
os portugueses foram a terra e Cabral escolheu o local para erguer a cruz. O
local escolhido ficava acima do Rio Mutari, antes conhecido como Itacumirim. Então,
Cabral, Caminha e outros portugueses, auxiliados por alguns voluntários índios,
levaram a cruz de madeira ao local definido por Cabral e a ergueram. Alguns
autores, por engano, dizem que a cruz era de pedra, mas na verdade ela era
mesmo de madeira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“E oje que he sexta feira, primeiro dia
de Mayo, pola manhãa saimos em terra com nossa bandeira, e fomos desenbarcar
acima do rio contra o sul, onde nos pareceo que seria milhor chantar </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[fixar] <i>a cruz,
pera seer milhor vista; e aly asijnou o capitam onde fezesem a cova pera a
chantar; e emquanto a ficaram fazendo ele com todos nos outros fomos pola cruz,
abaixo do rio, onde ela estava; trouvemola d’ahy com eses relegiosos e
sacerdotes diante cantando, maneira de precisam. Heram já hy alguuns d’eles,
obra de lxx </i>[70] <i>ou lxxx </i>[80]<i>; e quando nos asy viram vimjr, alguns
d’eles se foram meter de baixo d’ela ajudamos; pasamolo rio ao longo da praya e
fomola poer onde avia de seer, que será do rio obra de dous tiros de beesta:
aly andando nysto vimjriam bem cl </i>[150]<i>,
ou mais.” </i>(Caminha, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Despachado o navio sahio o Capitão em
terra, mandou fazer huma Cruz de madeira muito grande, e a plantou na praia </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Nesta terra mandou Pedraluares meter hū padrão de pedra cõ hūa Cruz </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i>” </i>(Castanheda,
1551)</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">
<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">por dar nome áquella terra por elle nouamente achada:
mandou aruorar hūa cruz mui grande no
maes alto lugar de hūa aruore & ao pé della se disse missa.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(Barros, 1552)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> </span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]
<i>nesta terra mandou o Capitão por uma cruz mui alta
e mui bem feita</i></span><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">,
</span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt;">((Las
Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIV)</span><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt;"> </span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">“Antes que Pedralurez partisse deste lugar, mandou
poer em terra hūa Cruz de pedra quomo
por padrão, com que tomaua posse toda aquella provinçia, pera coroa dos Regnos
de Portugal </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i>” </i>(Gois, 1566)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">mandou pôr huma columna de mármore, </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[nenhum outro autor cita esta coluna,
devendo ser um erro pela cruz de madeira] <i>semelhante
ás que o </i>[Vasco da] <i>Gama mandava collocar
em varias partes, </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” (Osório,
1571)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“E tornando Pedralvares, seu
descobridor, passado alguns dias que ali esteve fazendo sua aguada e esperando
por tempo que lhe servisse, antes de se partir por deixar nome aquella
Província, por elle novamente descoberta, mandou Alçar numa cruz no mais alto
lugar, de uma arvore, onde foi arvorada
com grande solemnidade e benções de Sacerdotes que levava em sua companhia, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">” (Gandavo, 1576)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> por se aqui arvorar uma muito grande </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[Cruz]<i>, por
mandado de Pedro Alvares Cabral </i>[...]<i> e para solemnidade desta posse plantou este
capitão no mesmo logar um padrão com as armas de Portugal, dos que trazia para
o descobrimento da índia, para onde levava sua derrota.” </i>(Souza, 1587)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Mandou Pedro Álvares Cabral levantar em
um arvoredo uma grande Cruz, que campeasse toda aquela costa </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">” </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(San Roman, 1604)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Mandou
Peralvarez, que se pusesse ali uma Cruz de Pedra, em sinal de Posessão </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]” (Herrera, 1611)</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“9 </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> </span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Aqui arvorárão aos 3 de Maio (como querem alguns) o
primeiro tropheo de Portugueses que o Brasil vio, o estandarte da Santa Cruz,
ao som de demonstrações de grandes alegrias, e solemnidade de missa, prégação,
e salvas de artilharia da armada toda </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Vasconcellos, 1623)</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">e depois armou uma Cruz, de cujo nome chamou toda a
terra </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Barbuda, 1624)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">deixando alli uma cruz levantada </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">” (Salvador, 1627)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">e os carpinteiros prepararão uma grande cruz de pau. Até então tinhão os
navios portuguezes, quando sahião a descobertas, levado pillares de pedra, com
as armas de Portugal esculpidas, para que, plantando-os nos paizes que
descobrissem, por este acto tomassem posse da terra para a coroa de Portugal.
Cabral não vinha provido d'estes marcos, por que o seu destino era seguir a
derrota do Gama; de todas as terras que ficavão no rumo em que elle devia
navegar, se havia ja tomado posse, nem se contava com novas descobertas.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Southey, 1822)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Ao pé da cruz foi
montado um altar, onde nova missa foi oficiada pelo Frei Henrique, sendo esta a
grande missa oficial, realizada em terra firme e não em uma ilhota. Nicolau
Coelho distribuiu entre os índios uns crucifixos de estanho presos a um fio,
para que pusessem ao pescoço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Chentada a cruz com as armas e devisa
de Vosa Alteza que lhe primeiro pregarom armaram altar ao peé d’ela. Aly dise
misa o padre frei Amrique, a qual foy camtada e ofeçiada per eses ja ditos; aly
esteveram comnosco a ela obra de 1 </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[50]<i> ou lx </i>[60]<i> d’eles asentados todos em giolhos, asy coma nos, e quando veo ao
avanjelho, que nos erguemos todos em pee com as mãaos levantadas, eles se
levantaram comnosco e alçarom as mãaos, estando asy ataa seer acabado ; e entam
tornaram se a asentar coma nos. E quando levantantarom a Deos, que nos posemos
em giolhos, eles se poseram todos asy coma nos estavamos com as maãos
levantadas, e em tal maneira asesegados, que certefico a Vosa Alteza que nos
fez mujta devaçom. Esteveram asy comnosco ataa acabada a comunham, e depois da
comunham comungaram eses religiosos e sacerdotes e o capitam com alguuns de nos
outros; alguuns d’eles por o sol seer grande, em nos estando comungando
alevantaram-se, e outros esteveram e ficarom; huum d’eles, homem de 1 </i>[50]<i> ou Ib </i>[55]<i> annos, ficou aly com aqueles que ficaram ; aquele em nos asy estamdo
ajumtava aqueles que aly ficaram, e ainda chamava outros ; este andando asy
antr’eles falando lhes acenou com o dedo pera o altar, e depois mostrou o dedo
pera o ceeo coma que lhes dizia alguūa cousa de bem; e nos asy o tomamos.
Acabada a misa, tirou o padre a vestimenta de cjma e ficou na alva, e asy se
sobio junto com ho altar em huūa cadeira; e aly nos pregou do avanjelho e dos
apostolos, cujo dia hoje he, trautando em fim da preegaçoan d’este voso
pressegujmento tam santo e vertuoso, que nos causou mais devaçam; eses, que aa
preegaçam sempre esteveram, estavam, asy coma nos, olhando pera ele ; e aquele
que digo chamava alguuns que viesem pera aly; alguuns vijnham e outros hiam se;
e, acabada a preegaçom, trazia Njcolaao Coelho mujtas cruzes d’estanho com
cruçufiços que lhe ficarom ainda da outra vijnda; e ouveram por bem que
lançasem a cada huum sua ao pescoço; pela qual cousa se asentou o padre frey
Anrique ao pee da cruz, e aly a huum e huum lançava sua atada em huum fio ao
pescoço, fazendo lhe primeiro beijar e alevantar as maãos ; vinham a isso
mujtos e lançaram nas todas, que seriam obra de R </i>[40]<i> ou L </i>[50]<i> ; e, isto acabado,
era ja bem huūa ora depois do raeo dja, viemos aas naaos a comer, onde o
capitam trouve comsigo aquelle meesmo que fez aos outros aquela mostramça pera
o altar e pera o ceeo, e huum seu irmaão com ele, ao qual fez mujta homrra; </i>[...]<i> Antre todos estes que oje vieram, nom veo mais que hhūa molher moça, a
qual esteve sempre aa misa, aa qual deram huum pano com que se cobrise, e
poseram lh’o d’arredor de sy ; pero ao asentar nom fazia memorea de o mujto
estender pera se cobrir; </i>[...]<i> Acabado isto, fomos asy perante eles beijar
a cruz, e espedimo nos, e vjemos comer.” </i>(Caminha, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Se disse Missa, & pregação, a que
muitos dos naturaes da terra estiveraõ presentes, & espantados de taõ
grande novidade, andavaõ juntos em grande numero. E mostrouse Deos nesta obra
taõ maravilhoso que deu noticiade si áquelles barbaros no Santissimo
Sacramento: porque todos se punhaõ em giolhos, & uzavaõ dos mesmos, actos
que viaõ fazer os nossos </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">”</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> (Mariz, 1597)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">ao pé da qual </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[Cruz]
<i>mandou dizer, em seu dia , a 3 de Maio,
uma solemne missa com muita festa, </i>[...]<i>” </i>(Souza, 1587)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Dois grumetes parecem
ter desertado da frota esta noite e ter ido viver com os índios, junto com os 2
degredados que foram deixados no Brasil para aprender a língua dos Índios. Parece
que posteriormente um deles foi levado de volta a Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Creo, senhor, que com estes dous
degradados, que aquy ticam, ficam mais dous grometes, que esta noute se sairam
d’esta naao no esquife em terra fogidos, os quaes nom vieram majs, e creemos
que ficaram aquy, porque de manhaã, prazendo a Deos, fazemos d’aquy nosa
partida.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Caminha, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">deixando como ja disse, os dous degradados neste mesmo
lugar; os quaes começaõ a chorar, e forão animados pelos naturaes do paiz, que
mostravão ter piedade delles.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Sahindo a dita armada d'este logar, o
capitão deixou ahi dous christãos á mercé de Deus: pois elle trazia vinte
homens já condemnados á morte pela justiça para deixal-os aonde melhor lhe
parecesse. D'estes dous homens, em uma outra armada que directamente mandamos
aquella térra, voltou um que sabia a lingua dos indígenas, e nos informou de
tudo.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(D. Manuel, 1505)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">d’algūs
degredados que hião n’armada leixou Pedraluarez ali dous: hum dos quaes veo
depois a este reyno & seruia de lingoa naquellas partes </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i>” </i>(Barros,
1552)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span style="font-size: 12pt;">Trazia o
Capitão 20 homens desterrados por serem malfeitores, e resolveu deixar ali dois
deles para que soubessem os segredos da terra e aprendessem a língua, os quais
os índios trataram mui bem, e, depois, um deles serviu de língua ou intérprete
muito tempo em Portugal</span></i><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">.”
</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIV)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">deixando alli dous degradados, de vinte que leuaua </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Gois, 1566)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>deixou ali o Capitão dois Homens, de vinte
que havia sacado de Portugal desterrados, para deixá-los onde lhe parecesse,
aos quais trataram bem os Índios, e um aprendeu a Língua, e serviu muito tempo
de Intérprete.</i>” (Herrera, 1611)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">deixando alli uma cruz levantada como também dous portuguezes degradados
pera que aprendessem a lingua, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Salvador, 1627)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Alli dexó dos Portugueses
para investigar la capacidade y los frutos, la lengua, y las costumbres q
usava, y posseia aquella nueva gente.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Sousa, 1666, Vol.
1, cap. 5, pg. 45)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Também
os indigenas, quando virão que os seus hospedes estavão para partir, não
persistirão em repellir os dous criminosos que se queria deixar entre elles. A
estes porem faleceu-lhes o animo, quando chegou o momento decizivo, e
lamentavão a sua sorte com vozes tão sentidas, que moverão a compaixão d'estes
pobres índios, os mais mansos e dóceis de todas as tribos brazileiras. Um
d'elles com tudo viveu, para voltar a Portugal, e serviu mais tarde como
interprete n'aquellas partes. Da armada desertarão dous moços, escondende-se na
praia, tentados pela perspectiva de liberdade e ociosidade da vida selvagem, de
que apenas havião visto a superfície.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(Southey, 1822)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Caminha considerou a
terra descoberta bem grande e fértil e sugeriu a conversão dos índios, o que
ele considerava fácil por eles não serem idólatras. A enorme cruz de madeira
serviu para assinalar a posse tomada em nome da coroa de Portugal. Cabral deu-lhe
o nome de Ilha de Vera Cruz, depois Terra de Santa Cruz. <i>(Vide 7ª Observação)</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Esta terra, senhor, me parece que da
pomta, que mais contra o sul vimos, ataa outra ponta, que contra o norte vem,
de que nos d’este porto ouvemos vista, sera tamanha, que avera neela bem xx ou
xxb </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[25]<i> legoas per costa. </i>[...]<i> em tal maneira he graciosa que querendo a
aproveitar, darseá nela tudo per bem das agoas que tem; pero o mjlhor fruito
que neela se pode fazer me parece que será salvar esta jemte; e esta deve seer
a principal semente que Vosa Alteza em ela deve lamçar; e que hy nom ouvese
mais ca teer aquy esta pousada pera esta navegaçom de Calecut abastaria, quanto
majs desposiçam pera se neela conprir e fazer o que Vosa Alteza tamto deseja,
saber, acrecentamento da nosa santa fé. </i>[...]<i> D’este Porto Seguro
da vosa jlha da Vera Cruz oje sesta feira primeiro dia de Mayo de 1500.” </i>(Caminha,
1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Estivemos neste lugar sinco ou seis
dias: </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> o terreno he
grande, porém não podemos saber se era Ilha ou terra firme; ainda que nos
inclinamos a esto ultima opinião pelo seu tamanho; </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Julgam esta terra ser terra firme, porque corre pela
costa 2000 milhas e (sic) mais, jamais encontram seu fim. Habitam homens nus e
formosos.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Pisani, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i>A Vera Cruz chamada pelo nome a quall achou
pedralvares cabrall fidalgo da ca </i>[casa]<i>
Manoel Rey de portugall e elle a descobrio índo por capita moor de quatorze
naos que o dito topou com esta terra a qual terra se cree fez terra firme em
aqual a muyta gente </i>[...]<i> foy
descoberta esta dita terra em a era de quinhentos.” </i>(Cantino, 1502)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Navegando elle além do Cabo Verde
descobriram uma terra que novamente veiu á noticia d'esta nossa Europa, á qual
terra puz o nome de Santa Cruz: e isto foi porque na praia arvorou urna cruz
muito alta. Outros chamam-lhe terra nova ou novo mundo.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(D. Manuel, 1505)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;"> “[...]
<i>hūa Cruz, e por isso lhe pos nome terra de santa Cruz </i>[...]<i>” </i>(Castanheda, 1551)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“A
qual foi posta cõ solenidade de benções dos sacerdotes, dando este nome â
terra, Sancta Cruz.” </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">(Barros, 1552)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">“[...] </span><i><span style="font-size: 12pt;">mandou o Capitão por uma cruz mui alta e
mui bem feita, e por esto se chamou aquela terra de Sancta Cruz, pelos
portugueses, alguns anos; depois, o tempo andando, como acharam nela
pau-brasil, chamaram e hoje se chama a terra de Brasil</span></i><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-language: EN-US;">.” </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">(Las Casas, 1561, Vol. </span><span style="font-size: 12.0pt;">II, Cap. CLXXIV)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“o
Capitão mór pos nome de Santa Cruz a esta noua terra, porque a ella chegarão a
tres de Maio, dia de Sancta Cruz </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i>” </i>(Correia, 1561)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] <i>à qual pos nome de
Sancta Cruz </i>[...]<i>” </i>(Gois, 1566)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<i>Nesta terra, que
Cabral quiz appellidar Santa Cruz, e hoje se chama Brazil</i>, </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” (Osório, 1571)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...] <i>dando á terra este nome de
Santa Cruz: cuja festa celebrava naquelle mesmo dia a Santa Madre Igreja, que
era aos três de maio. O que nam parece carecer de Mistério, porque assi como
nestes Reynos de Portugal trazem a cruz no peito por insígnia da Ordem e Cavallaria
de Christus, assi prouve a elle que esta terra se descobrisse a tempo que o tal
nome lhe podesse ser dado neste Santo dia, pois avia de ter possuída de
Portuguezes, e ficar por herança de patrimônio ao Mestrado da mesma Ordem de
Christus. Por onde nam parece razaõ que lhe neguemos este nome, nem que nos
esqueçamos delle tam individamente por outro que lhe deo o vulgo mal
considerado, depois que o pao da tinta começou de vir a estos Reinos; ao qual
chamaram brasil por vermelho, éter semelhança de braza, e da qui ficou a terra
com este nome de Brasil</i>.”
(Gandavo, 1576)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">onde agora é a capitania do Porto Seguro, no logar onde já esteve a ilha
de Santa Cruz, que assim se chamou por se aqui arvorar uma muito grande, por
mandado de Pedro Alvares Cabral...</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;"> pelo qual respeito se chama a villa do
mesmo nome, e a provincia muitos annos foi nomeada por de Santa Cruz e de
muitos Nova Lusitânia </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Souza,
1587)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">lhe deixar nome, como se costuma fazer a todas as cousas, que de novo
saem á noticia dos homens. E pera isto em o dia em que a Igreja celebra a
Invenção da Santa Cruz,que he a tres de Mayo, mandou levantar h</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">ū</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">a grande Cruz no mais alto
de h</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">ū</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">a arvore das muitas, que a terra tinha; & ao pé della se disse Missa,&
a Cruz se benzeo com solennidade, querendo que aquelle lugar, & a toda a
província, ficasse o nome de Sãta Cruz: & por este nome foy conhecida
muitos annos, & a Cruz arvorada, durou ali alguns. Porém diz João de
Barros, como o demônio com o sinal da Cruz perdeo todo o dominio, que tinha sobre
os homens, receando perder também o muito, que possuia sobre aquella provincia,
de que ainda hoje entre os barbaros della esta tão apoderado, que se lhe communica
cõ muita facilidade muy particularmente: trabalhou que entre o povo se esquecesse
o primeiro nome, & lhe ficasse o de Brasil, que he num pao vermelho assi
chamado, de que vem a este Reyno grandissima quantidade </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">”</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> (Mariz,
1597)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"> e porque se levantou o dia
da Cruz de Maio, se chamou aquela terra de Santacruz muito tempo </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(San Roman,
1604)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i> e por isto
chamaram os Portugueses aquela Terra de Santa Cruz e hoje se chama a Terra do
Brasil, por o Pau que dela trazem: </i>[...]” (Herrera, 1611)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“9 </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> pondo por nome a terra tão fermosa, Terra de Santa Cruz: titulo, que
depois converteo a cobiça dos homens em Brasil, contentes do nome de outro páo
bem differente do da Cruz, e de effeitos bem diversos.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Vasconcellos, 1623)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> “</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">O dia que o capitão-mór Pedro Alvares
Cabral levantou a cruz, que no capitulo atraz dissemos, era a 3 de Maio, quando
se celebra a invenção da santa cruz em que Christo Nosso Redemptor morreu por
nós, e por esta causa poz nome á terra que havia descoberta de Santa-Cruz e por
este nonme foi conhecida muitos annos</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">.” (Salvador, 1627)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">o) Sábado 02 de maio<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em 2 de maio, enquanto
o navio de mantimentos, sob o comando de Gaspar de Lemos ou André Gonçalves,
zarpava para Portugal, com uma carta escrita por Pero Vaz de Caminha,
para anunciar ao rei o descobrimento de novas terras, o resto da frota zarpou
em direção a Índia. Na viagem a Portugal, o navio de mantimentos subiu a costa
do Brasil explorando-a. (<i>Vide 8ª
Observação</i>). Provavelmente Gaspar de Lemos chegou a Lisboa em junho ou
julho. Depois de muitas peripécias na Índia, Cabral retornou com apenas 6 naus,
mas carregado de tesouros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...]<i> assim despachou hum navio que vinha em
nossa conserva carregado de mantimentos, alem dos doze sobreditos </i>[outros
navios que foram para as Índias]<i>, o qual
trouxe a ElRei as cartas em que se continha tudo quanto tínhamos visto e descoberto.
</i>[...] <i>No outro dia, que erão dous de
Maio, fizemonos á vela, para hir demandar o Cabo da boa Esperança, achando-nos
então engolfados no mar mais de mil e duzentos leguas de quatro milhas cada
huma </i>[...]<i>” </i>(<i>Navegação</i>, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 42.5pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">e pela extensão de caminho que ainda tinha de andar,
não se deteve para se informar das cousas da dita terra, sómente me enviou
d’ali um navio a me participar como a encontrára e seguiu sua rota para o cabo
da Boa Esperança.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(D. Manuel, 1501)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Desta terra o capitão fez regressar a
nós aquella caravella que levava mantimentos. No segundo dia do mez de maio
partiram em direcção ao Cabo da Boa Esperança </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]<i>” </i>(D.
Manuel, 1505)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> “</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">desta terra
mandou Pedraluarez Gaspar d’ Lemos na sua caravela cõ cartas a elRey dõ Manuel,
em que dizia ho que lhe ate li tinha acontecido / e mandoulhe hū homem daquela terra / e ao outro dia que
forão tres de Maio partiose Pedraluares cabral cõ toda a frota </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Castanheda, 1551)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Pedraluarez vendo que por razão de sua
viagem outra cousa não podia fazer, dali espedio hum nauio, capitão Gaspar de
Lemos com noua pera elRey dom Manuel do que tinha descuberto </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Barros, 1552)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i> “Despachou logo dali o Capitão um navio ao rei
de Portugal, o qual disse que recebeu grande alegria com as novas da terra
novamente descoberta, e todo o reino.” </i>(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap CLXXIV)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">o Capitão mór, por conselho de todos, d’aqui tornou a
mandar ao Reyno o nauio de André Gonçalues, com a noua a ElRey desta noua terra
que descobrira </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> E mandou André Gonçalues que fosse correndo a costa
sempre em quanto podesse e trabalhasse por lhe ver o cabo, o que ele assi fez,
e descobryo muyto dela, que tinha muytos bons portos, escrevendo tudo, e as
sondas e sinaes;</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"> [...]”</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Correia,
1561)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">& assi despachou pera o Regno Gaspar de lemos no
seu nauio, com nouas deste descobrimento, no qual mandou hum homem dos da terra
a elRei...se partio ahos dous dias do mes de Maio </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Gois, 1566)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">E dalli
enviou Gaspar de Lemos, hum de seus Capitães, a Portugal para dar parte a ElRei
D. Manoel do sitio daquellas novas terras</span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> Passados alg</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">ūs dias em quanto o tempo não servia, & fizeram
sua agoada </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i>
Partio cabral das regiões Brazilicas aos 5 de Maio </i>[...]</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">” (Osório, 1571)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Entaõ despedio logo Pedralvares hum navio com a nova a
EIRey Dom Manuel, a qual foi delle recebida com muito prazer e contentamento</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> [...]”
(Gandavo, 1576)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Com, esta nova, que à Pedro Cabral pareceo de grande
importância e maravilha, mandou hum Navio a elRei D. Manoel, que o reçebeo, com,
o contentamento, que tam grande cousa merecia.” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(Mariz, 1597)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“Com um destes
bárbaros (como por mostra) se partiu logo a Portugal Gaspar de Lemos...” </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">(San Roman, 1604)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“[...]<i> despachou desde ali Peralvarez Cabral um
Navio ao Rei de Portugal, e nele a Gaspar de Lemos, com o aviso da Terra
novamente descoberta, com que recebeu grande alegria: </i>[...]<i>” </i>(Herrera,
1611)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">12 Gastado em todas estas mostras cousa de
hum mez, determinou o General Pedro Alvares Cabral mandar noticias a Sua Alteza
das novas terras que descobrira, dos rumos, e das paragens, e do que n'ellas
vira. E como era força proseguir elle sua derrota, que era pera a India,
despedio a este intento hum Capitão de effeito por nome Gaspar de Lemos: o qual
junto com as noticias, levou primicias dos frutos da terra, e hum dos Indios
d'ella, sinaes indubitaveis. Foi recebido em Portugal com alegria do Rei, e do
Reino. Não se fartavão os grandes, e pequenos de ver, e ouvir a falla, gesto, e
meneios d'aquelle novo individuo da geração humana. Huns o vinhão a ter por hum
Semicapro, outros por hum Fauno, ou por algum d'aquelles monstros antiguos,
entre poetas celebrados : porém alegravão-se todos pela esperanca que concebião
da fertilidade d'aquellas regiões.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Vasconcellos,
1623)</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">e despediu um navio a Portugal de que era,
capitão Gaspar de Lemos com a nova a el-rei D.Manuel que a recebeu com o
contentamento que tão grande cousa e tão pouco esperada merecia” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Salvador, 1627)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“O Cabral enviou aviso ao Rei
deste achado com Gaspar de Lemos, e antes de sair dali com os onze navios que lhe
restavam, deu àquella terra o nome de Santa Cruz fixando uma na estremidade de
uma árvore grande.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Sousa, 1666, Vol. 1, cap. 5, pg. 45)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">Foi Gaspar de Lemos despachado para Lisboa com novas
da descoberta, e sabe-se que levou comsigo um dos selvagens. Tendo-se resolvido
não arrebatar á força nenhum dos índios, deve-se presumir que aquelle o
acompanharia voluntário.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(Southey, 1822)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Como
a costa corre ao mesmo rumo , a que o nosso correio (Gaspar de Lemos)
necessariamente devia navegar, e elle tinha interesse (e provavelmente
recommandações de Pedralvez Cabral) em saber até que altura a terra se estendia
para o norte , nada he tão verosímil e natural , como avistal-a elle muitas
vezes até cabo de S. Roque , se he que não a levou sempre á vista até esta
paragem ; porque as aguas n’esta monção empurrão para terra. Os dois indigenas
, com que chegou a Portugal , segundo Barros , provão que elle aportou em alguma
parte depois que sahio de Porto-Seguro , visto não serem deste lugar.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(Cazal, 1833)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">3) Observações sobre a Viagem <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">1ª) Os capitães dos
navios eram Sancho de Tovar (segundo no comando), Simão de Miranda Azevedo
(morto cerca de Moçambique em 1515), Aires Gomez da Silva (morto após sair do
Brasil em uma tempestade no Cabo da Boa Esperança, em 29 de maio de 1500),
Bartolomeu Dias (idem), seu irmão Diogo Dias, Nicolau Coelho (morto em uma
tempestade em 1502, quando voltava de outra viagem às Índias), Vasco de Ataíde
(Sumiu com seu navio em Cabo Verde a 23 de março de 1501, vide 2ª observação),
Pero de Ataíde (morto em Moçambique em 1502), Nuno Leitão da Cunha, Simão
de Pina (morto na tempestade do Cabo da Boa Esperança), Luís Pires (morto na
tempestade do Cabo da Boa Esperança) e Gaspar de Lemos, comandante do navio de
suprimentos (vide observação <i>8ª
Observação</i>). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;"> 2ª) Caminha relata que no dia 23 de março de
1500, ao largo das ilhas de Cabo Verde, um navio com 150 homens, comandada
por Vasco de Ataíde, desapareceu sem deixar vestígios. A maioria dos
outros autores relata, no entanto, que o navio desaparecido foi o de Luís
Pirez. Autores posteriores dizem que o navio de Luís Pires acabou retornando a
Lisboa. Caminha relata que o tempo estava bom e não havia motivo para o
desaparecimento deste navio, mas autores posteriores relataram um temporal;
talvez este tenha sido inventado para explicar o desaparecimento inexplicável
daquele navio. A informação de Caminha parece mais confiável por ele ter acesso
às reuniões dos comandantes e por ter escrito mais perto do fato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">3ª) Aqui vai um breve
estudo das correntes marítimas e da navegação de Cabral. <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">As correntes dominantes no Atlântico Sul
são a <i>Corrente Fria de Benguela</i> e
a <i>Corrente Equatorial Sul</i>, ambas de
sentido anti-horário. A <i>Corrente Fria de
Benguela</i>, uma corrente de águas muito frias, provenientes do Oceano Antártico
e da subida de águas frias profundas, acompanhada de ventos frios que corre de
Sul para Norte, margeando a costa oeste da África, desde o Cabo de Boa
Esperança até atingir o Equador, onde vira bruscamentee para Oeste,
transformando-se na <i>Corrente
Equatorial Sul</i>. A <i>Corrente Fria
de Benguela</i> alarga-se à medida que se dirige para Norte, chegando a atingir
300 Km de largura ao largo de Benguela, em Angola. O impacto da <i>Corrente Fria de Benguela</i> é
manifestado pelos nevoeiros persistentes ao largo da costa meridional angolana.
Devido à ação da <i>Corrente Fria de
Benguela</i> e dos Ventos Alísios, é extremamente difícil aos navios veleiros
viajar no sentido Norte-Sul ao longo da costa de Angola e da Namíbia, obrigando
os navios a tomaram uma rota muito larga quase tocando a costa
brasileira. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">A <i>Corrente Equatorial Sul</i> tem origem na região
equatorial e nas proximidades da costa africana corre de Leste para Oeste,
próximo do Equador, entre 3º Norte e 10º Sul, com velocidade no início, de 15
milhas por dia, aumentando em direção a oeste, chegando a atingir 60 milhas.
Ela bifurca-se, cerca de Fernando Noronha, para formar a <i>Corrente das Guianas,</i> com o </span><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">grosso do volume de águas,
</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">que corre
paralelamente à costa Norte do Brasil e Guianas, e à <i>Corrente Brasileira</i>, que se dirige para o sul, margeando a costa leste
da América do Sul, com velocidade de 20 milhas por dia, até além do estuário do
Rio da Prata. Empurrada pela corrente fria das Falklands ou Malvinas, que vem
do Sul, costeando a Argentina, encurva-se em direção à África, sob a ação dos
ventos de oeste. O ponto de encontro do Oceano Atlântico Sul com o Oceano
Índico é também onde a <i>Corrente Fria
de Benguela</i> encontra a <i>Corrente
Quente das Agulhas</i> ao largo do Cabo de Boa Esperança. Este
encontro resulta numa mistura atribulada de águas e ventos quentes e frios,
cuja diversidade dá lugar uma instabilidade acentuada de clima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Por causa deste regime de ventos e correntes os
navios, após saírem de Cabo Verde, rumavam para sudoeste, para aproveitar o
vento e a corrente, que vem de nordeste (<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Corrente Equatorial Sul</span></i>),
enquanto que, costeando a África, os ventos e correntes vem do Sul (<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Corrente
Fria de Benguela</span></i>), contra a direção da navegação. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">O próprio Vasco da Gama assim aconselhara a Cabral, e ele mesmo, em sua
primeira viagem para a Índia, passara próximo ao litoral do Brasil, não o
descobrindo por pouco, pois, a dia 22 de agosto de 1497 achava-se a 5.000km da
costa africana, isto é, a 45° ao Ocidente do Sul da África. No <i>Roteiro </i>de
Vasco da Gama, está relatado que se viu aves que à noite tiravam contra sudoeste,
tão rijas como aves que iam para terra.</span><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“[...] <i>faram seu caminho direito a ylha de samtiago
e se ao tempo que hy chegarem teuerem agoa em abastança pera quatro meses nam
devem pousar na dita ylha nem fazer nenhuuma demora soomente em quamto lhe o
tempo seruyr a popa fazerem seu caminho pelo sul e se ouuerem de guynar seja
sobre ha banda do sudueste. (À margem)—se tomarem ante a ilha de sam nicolao no
caso desta necesidade pela barra da ylha de sam tiago. —E tanto que nelles deer
o uento escasso deuem yr na volta do mar ate meterem o cabo de bõoa esperança
em leste franco e dy em diante nauegarem segundo lhe seruyr o tempo e mais
ganharem porque como forem na dyta parajeem nom lhe myngoara tenpo com ajuda de
noso senhor com que cobrem dito cabo. E per esta maneira lhe parece que a nauegaçam
sera mais breue e os nauyos mais seguros do bussano e jsso mesmo os mantymentos
se teem mjlhor e a jente yraa mais sãa.” </i>(Intruções de Vasco da Gama para
Cabral, 1500, <i>apud </i>Dias)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“<i>E huuma quynta feira que eram tres dias
d'agosto partimos em leste</i> [das Ilhas de Cabo Verde], <i>e hindo huum dia com sull quebrou a verga ao Capitam moor, e foy em
XVIII dias d' agosto, e seria isto CC legoas </i>[1.200km] <i>da Ilha de Santiaguo, e pairamos com o traquete e o papafigo dous dias
e huuma noute, e em XXII do dito mes hindo na volta do mar ao sull e a quarta
do sudueste, achamos muitas aves feitas como garçoeens, e quando veo a noute
tiravam contra o susoeste muito rrigas como aves que hiam pera terra, e neste
mesmo dia vimos huuma balea, e isto bem oytocentas legoas </i>[5.000km] <i>em mar</i>.” (<i>Roteiro da viagem de Vasco
da Gama</i>, 1498)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“[...] <i>tanto que se passar a linha bem amarado
do Cabo das Palmas não se engeite o ló tanto o que o vento der logar até cento
e vinte legoas do Cabo de S. Agostinho, e da altura dos Abrolhos, na costa do
Brazil, se vá bem a barlavento das ilhas da Trindade, e Martim Vaz, e d'ali
ir-se-ha seguindo derrota até altura de trinta graos sul, buscando o meridiano
das ilhas de Tristão da Cunha, e estando norte sul com ellas, se dará caminho á
nau conforme o vento, e se ha d'ir demandar por altura de trinta e cinco graos
e dois terços o Cabo das Agulhas.” </i>(Manuel Pimentel, Arte de Navegar, sec.
XVII-XVIII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">
<span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Os navios de Cabral saíram no
final do inverno do Hemisfério Norte navegando em direção Sul com ventos
favoráveis em direção ao Equador. Ao aproximar-se deste, o vento diminui de
velocidade, surgindo as calmarias equatoriais. É um percurso de cerca de 280
léguas que levava normalmente cerca de 7 dias com uma velocidade média de 40
1éguas/dia. Como a viagem de Cabral começou no inverno, não soprava a monção de
Sul, de forma que a armada podia rumar nesta direção, com o vento favorável
entre Norte e Nordeste e só perto do Equador é que teria havido alguns dias com
ventos variáveis e calmos. Ao passar as calmarias equatoriais, Cabral não podia
navegar mais para o Sul ao longo da costa da África, pois os ventos e correntes
(</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Corrente Fria de Benguela</span></i><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">) iam em direção
contrária, de Sudeste para Nordeste. O melhor era, então, rumar um pouco a Sudoeste,
por escassear o vento, seguindo os ventos e a </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Corrente
Equatorial Sul.</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"> <span lang="PT">Do Equador à costa do Brasil vão cerca de 420 léguas, que Cabral
percorreu em 13-14 dias (9 a 22 de abril) com velocidade média de 30-32
léguas/dia. A cerca de 50 léguas a Leste do Cabo Santo Agostinho, quando os
navios atingem os 10º de latitude Sul, o vento</span></span><span style="font-size: 12.0pt;"> e as correntes (<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Corrente Brasileira</span></i>)</span><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">, rodando de Sudeste para
oeste, permite</span><span style="font-size: 12.0pt;">m</span><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"> aos navios rumarem para sul. </span><span style="font-size: 12.0pt;">No entanto, Cabral foi, por algum motivo, muito mais
para o sudoeste do que devia, mesmo não sendo necessário, pois, ao
aproximarem-se dos 17º de latitude Sul, já normalmente o vento e as correntes
permitem aos navios o irem muito afastados da costa do Brasil, acabando topando
com a costa brasileira. Em seguida os navios aproveitam que a corrente muda em
direção a oeste para ir para o Cabo da Boa Esperança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">4ª) Quase todos os
autores, inclusive testemunhas oculares da viagem, como o autor da <i>Relação
do Piloto Anônimo</i>, dão como data
do descobrimento o dia 24 de abril de 1500. Praticamente só Caminha dá o dia 22
de abril. Apesar disto, considera-se mais confiável esta data dada por Caminha,
pois sua carta é a fonte mais extensa e detalhada da deste período, inclusive
com um relato diário do mesmo. Além disto, ele foi o único autor (com exceção
de Mestre João, que não relata a data do descobrimento) que escreveu logo no
momento do descobrimento, enquanto os outros escreveram bem depois do fato.
Observe que, em 1582, Portugal adotou o Calendário Gregoriano, em
substituição do Calendário Juliano, que retirou 10 dias do ano, o que fará o
descobrimento do Brasil cair em 03 de maio de 1500, se se fizer a contagem do
tempo decorrido do descobrimento, de hoje para trás.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
5ª) Sabe-se com bastante precisão o ponto de
desembarque no Brasil, contrariamente às outras grandes descobertas da época,
graças às observações astronômicas feitas pelos físico e astrônomo Mestre João,
e relatadas na sua famosa carta ao rei de Portugal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">6ª) A 1ª missa
realizada no Brasil foi em 26 de abril de 1500, domingo de Pascoela, que é o
domingo seguinte à Páscoa, que teria sido domingo 19 de abril. Esta missa foi
realizada em um ilhote e não em terra-firme mesmo. A missa principal realizada
no Brasil, foi a missa da sexta-feira 1º de maio de 1500, esta já em
terra-firme. É importante lembrar que a missa nesta época, não era falada, mas
cantada em canto gregoriano em latim, coisa que certamente os frades
franciscanos teriam feito em coro e antífona, formando um espetáculo
deslumbrante para os índios. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">7ª) O nome inicial do
Brasil era Ilha de Vera (verdadeira) Cruz, nome que foi dado por Cabral,
provavelmente, quando de sua descoberta a 22 de abril. Este nome foi usado por
muito pouco tempo, pois já </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">em 1501, nas instruções a João da Nova, é transformado no de Ilha da
Cruz. D. Manuel, na carta que escreveu aos reis da Espanha, a 29 de julho de
1501, já dá o nome de Santa Cruz. Muitos autores erradamente atribuem este nome
a Cabral por este ter erguido a cruz no Brasil em 3 de maio, dia, no calendário
religioso, da Santa Cruz. Mas Cabral, como se vê em Caminha, que escreveu a 1º
de maio, nomeou o Brasil, antes disto de Ilha de Vera Cruz. Além disto, Cabral
partiu do Brasil a 2 de maio, portanto antes do dia de Santa Cruz (3 de maio). O
nome Terra de Santa Cruz ainda foi usado pelos escritores portugueses</span><span style="font-size: 12.0pt;"> na maior parte do século XVI, seja sozinho, seja
associado ao de Brasil, mas </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">no roteiro de Gonneville (1503-1505) o nome de Brasil, já é usado
pelos franceses e em 1511 (Roteiro da Nau Bretoa) pelos portugueses</span><span style="font-size: 12.0pt;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">8ª) Quase todos os
autores dão Gaspar de Lemos como comandante da nave de suprimentos que retornou
a Portugal dando notícia do descobrimento. Ele teria retornado em 1501 com
Américo Vespúcio na 1ª Expedição Exploradora do Brasil. No entanto, Gaspar
Correia (1561) nomeia André Gonçalves como capitão da nave de suprimentos e
alguns historiadores como Capistrano de Abreu o seguem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">4) Descoberta Intencional ou Acidental?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;"> </span></b><span style="font-size: 12.0pt;">Para finalizar, cabe aqui discutir a velha questão se
o descobrimento do Cabral foi acidental ou intencional. A questão é um pouco mais
difícil, pois existem nuances intermediárias. Há, na verdade, 3 grandes
possibilidades. A 1ª Possibilidade é que os navios saíram da rota programada,
contra a vontade de Cabral, e acabaram topando, completamente por acaso, com a
costa do Brasil. A 2ª Possibilidade é que os portugueses suspeitavam que
houvesse terras, ainda desconhecidas, naquela região e Cabral teria se desviado
um pouco do curso previsto para averiguar se estas realmente existiam ou não. A
3ª Possibilidade é que Portugal já sabia da existência de terras na altura do
Brasil e, por motivos políticos e/ou econômicos estivesse mantendo segredo
delas, mas que, por uma mudança da conjuntura, resolveu expor e reivindicar
estas terras para si, fazendo um “teatrinho” do descobrimento, para não ter que
admitir que escondia a existência da mesma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">a) 1ª Possibilidade: Os navios saíram da rota
programada, contra a vontade de Cabral<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Na 1ª hipótese, os </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-font-family: Calibri;">navios da expedição teriam sido arrastados, contra a vontade de Cabral,
para oeste pela ação insuperável de </span><span style="font-size: 12.0pt;">fatores
náuticos ou climáticos, como uma tempestade muito prolongada. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-font-family: Calibri;">Caminha nem nenhum escritor relata que os navios foram arrastados contra
a vontade para o sudoeste e também não relatam nenhuma tempestade neste período
(houve uma relatada no Cabo da Boa Esperança, depois de saírem do Brasil). </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Pero de Magalhães de
Gandavo refere na sua <i>Historia da Provincia de Santa Cruz</i>, que passadas
as Ilhas de Cabo Verde, foi o vento prospero até avistarem a costa do Brasil.
Além disto, as tempestades da costa do Brasil, nesta época do ano, sopram do Noroeste
e do Sudoeste, o que afastaria os navios de Cabral da costa do Brasil. E por
último, se uma tempestade ocorresse, a frota seria desbaratada e não chegaria
unida e completa ao Brasil. Portanto, esta hipótese pode ser descartada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Outra hipótese é que
os </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-font-family: Calibri;">navios da expedição teriam saído da rota, contra a
vontade de Cabral, por erros de navegação.</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> Isto poderia acontecer por (1ª) <i>Erro
cometido no rumo ou orientação</i>;
ou (2ª) <i>Erro na latitude ou na estimativa da distância percorrida</i>. Um (1ª) <i>Erro cometido no rumo ou
orientação</i> deve ser
descartado, pois os portugueses conheciam bem o rumo para o Cabo da Boa
Esperança e, inclusive, nesta expedição ia Bartolomeu Dias que já tinha feito
esta viagem antes. Além disto, eles já usavam a bússola, que, mesmo
experimentando esta uma variação para o leste, de 5º a 10º, na região e na época
em questão (que já era conhecida e corrigida pelos portugueses), não podia esta
pequena diferença do rumo da agulha, mesmo não corrigida, causar um tão grande
desvio na rota da frota para oeste, que a levasse às costas brasileiras. Este
fato é corroborado pelo fato de a frota ter passado pelas Ilhas Canárias e Ilhas
de Cabo Verde, sem apresentar nenhum erro na rota, apesar de sofrerem o mesmo
desvio na bússola. Um (2ª) <i>Erro
na latitude ou na estimativa da distância percorrida</i> também deve ser descartado, porque, apesar do cálculo da latitude
na época ser mais sujeito a erros, se tivesse havido um erro na latitude
calculada pela observação do sol, ou na distância estimada pelos pilotos, este
teria se refletido nas observações feitas em terra por Mestre João e relatadas
em sua carta, fato que não se deu, pois ele calculou corretamente a localização
do ponto de chegada no Brasil e não achou diferenças nos cálculos que fez a
bordo durante a viagem com os cálculos em terra. Por fim, os portugueses eram
os melhores navegadores do mundo nesta época e não seria crível que fizessem um
erro tão crasso. Portanto, os portugueses não foram jogados contra a vontade no
Brasil, por motivos náuticos ou climáticos e nem por erros de cálculo da rota;
disto, pode-se concluir que o descobrimento do Brasil não foi puramente
acidental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">b) 2ª Possibilidade: os portugueses suspeitavam que
houvesse terras, ainda desconhecidas, naquela região e Cabral teria se desviado
um pouco do curso previsto para averiguar se elas realmente existiam.</span></b><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;"> Os portugueses podiam suspeitar da existência de terras
na localização do Brasil por (1) <i>Indícios
físicos</i> da existência de terras para o oeste; ou (2) <i>Motivos teóricos</i>. Existiam vários (1) <i>Indícios físicos</i> da existência de terras para o oeste: ocasionalmente
apareciam nas Ilhas dos Açores, Madeira e na Guiné vestígios, que apontavam
para a existência de ilhas ou terras a Ocidente e que eram trazidos pelo mar,
desde a direção oeste, além oceano. Estes vestígios eram madeiras, às vezes lavradas
e grossas canas; também há relatos de corpos de pessoas com fisionomia oriental,
em <a href="http://colombo.do.sapo.pt/indexPTColomboPort03.html" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Galway</span></a> (Irlanda), e nas Ilhas dos Açores. Nas Ilhas
da Graciosa e do Faial (Açores), quando sopravam ventos de oeste e de noroeste,
o mar trazia pinhas. Os vestígios vindos do Ocidente surgiam porque as
correntes marítimas se dirigiam, nestas latitudes, de oeste para Leste. Portanto,
se vinham vestígios de material terrestre e humano desde a direção oeste, é de
se esperar que houvesse terras nesta direção. Havia, também, vários (2) <i>Motivos teóricos</i> para se acreditar que
houvesse terras a oeste. Sabia-se que a terra é redonda e, desta forma, se se
navegasse para o este, conforme Colombo fez, obrigatoriamente achar-se-ia
terra, seja as Índias ou alguma terra desconhecida entre esta e Portugal; há de
se acrescentar, que, naquela época, achava-se que a Terra era bem menor do que
é na realidade, e que, por isso, tinha um diâmetro bem menor, como supunha
Colombo, não sendo necessário desviar muito mais para o oeste para se achar
terras. O célebre cartógrafo Paolo dal Pozzo Toscanelli, em 1474, colocava a
distância de Portugal para a China em cerca de 6.500km apenas, o que influenciou
Colombo a tentar a chegar às índias indo pelo ocidente. Além disto, desde que
Colombo descobriu a América sabia-se que havia terras mais ao norte que o rumo
da viagem, e desde a 3ª viagem do mesmo sabia-se que havia um continente
(América do Sul) ao sul das explorações espanholas no Caribe, o qual poderia (ou
não) se estender bem para o sul, e que caso, realmente se estendesse nesta
direção, poderia ser descoberto pouco a oeste da rota programada por Cabral.
Por último, é importante acrescentar, que mesmo que não houvesse terras naquela
direção, se se descobrisse uma rota para as Índias pelo Oeste (lembre-se que a
terra era redonda e supostamente bem menor do que realmente era), seria um
ótimo feito, como acabou sendo para a Espanha, após a viagem de Fernão de
Magalhães. Pode-se concluir, que havia indícios físicos de terras a oeste e
motivos teóricos para se esperar que estas existissem, portanto existe uma boa
probabilidade que Cabral tivesse se desviado um pouco da rota, de propósito,
para averiguar se estas terras realmente existiam, ou se não existissem, se
seria possível chegar às Índias pelo ocidente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">“</span></i><i><span style="font-size: 12pt;">Disse, pois, Cristóbal Colon entre outras
coisas que pôs em seus livros por escrito, que falando com homens do mar,
pessoas diversas que navegavam os mares de Ocidente, principalmente as ilhas
dos Azores e da Madera, entre outras, disse-lhe um piloto do rei de Portugal,
que se chamava Martin Vicente, que achando-se uma vez 450 léguas </span></i><span style="font-size: 12pt;">[2.500km] <i>ao Poente do Cabo de San
Vicente, viu e colheu no navio, no mar, um pedaço de madeira lavrada por
artífice, e, ao que julgava, não com ferro; do qual e por haver muitos dias
ventado ventos Poentes, imaginava que aquele pau vinha de alguma ilha ou ilhas
que para o Poente houvesse. Também outro que se nomeou Pero Correa , concunhado
do mesmo Cristóbal Colon , casado com a irmã de sua mulher, certificou-lhe que
na ilha do Puerto Sancto havia visto outro madeiro vindo com os mesmos ventos e
lavrado da mesma forma, e que também havia visto canas muito grossas, que em
uma cana delas pudiam caber três azumbres<span class="apple-converted-space"> </span></i>[6
litros] <i>de água ou de vinho ; e isto mesmo disse Cristóbal Colon que
ouviu afirmar ao Rei de Portugal, falando com ele nestas matérias , e que o Rei
se as mandou mostrar. O qual teve por certo (digo o Cristóbal Colon) serem as
ditas canas de algumas ilhas ou ilha que não estava muito longe, ou trazidas da
Índia com o ímpeto do vento e do mar, pois em todas nossas partes da Europa não
as havia, ou não se sabia que as houvesse semelhantes.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i> Então, por alguns
dos moradores das ilhas dos Azores, era certificado Cristóbal Colon , que
ventando ventos fortes Poentes e Noroestes, trazia o mar alguns pinheiros e
lançava-os naquelas ilhas, na costa, em especial na ilha Graciosa e na do
Fayal, não havendo por parte alguma daquelas ilhas onde se achasse pinheiros.
Outros disseram-lhe que na ilha das Flores, que é uma dos Azores, havia lançado
o mar dois corpos de homens mortos , que pareciam ter as faces muito largas e
de outro gesto que têm os cristãos; outra vez, diz, que no Cabo de la Verga,
que é em , e por aquela comarca, viram-se almadias ou canoas com
casa movediça, as quais, por ventura, passando de uma ilha a outra, ou de um
lugar a outro, a força dos ventos e mar lançou-as onde, não podendo retornar os
que as traziam, pereceram, e elas, como nunca jamais se afundam, vieram a parar
por tempo aos Azores. Assim mesmo um Antonio Leme, casado na Ilha da Madera ,
certificou-lhe, que havendo uma vez corrido com uma sua caravela bom trecho ao
Poente, havia visto três ilhas próximo de onde andava, que fosse verdade ou
não, ao menos diz que muito se soava pelo vulgo comum, principalmente nas ilhas
da Gomera e do Hierro, e dos Azores muitos afirmavam-no e juravam-no, ver cada
ano algumas ilhas para a parte do Poente.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>Mas diss Cristóbal Colon, que no
nño de 1484 viu em Portugal que um morador da ilha da Madera foi pedir ao Rei
uma caravela para ir descobrir certa terra, que jurava que via cada ano e
sempre de una maneira, concordando com os das ilhas dos Azores. Daqui sucedeu,
que, nas cartas de marear que nos tempos passados faziam-se, pintavam-se
algunas ilhas por aqueles mares e comarcas, especialmente a ilha que diziam de
Antilla, e punham-na pouco mais de 200 léguas </i>[1.115km] <i style="font-size: 12pt; text-indent: 35.35pt;">ao Poente das ilhas
de Canarias e dos Azores.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i style="font-size: 12pt; text-indent: 35.35pt;"> e diz-se que
no tempo do Infante D. Enrique de Portugal, com tormenta, correu um navio que
havia saído do porto de Portugal e não parou até dar nela, e, saltando em terra,
os da ilha levaram-nos à igreja para ver se eram cristãos<span class="apple-converted-space"> </span></i>[Groelandeses]<span class="apple-converted-space"> </span><i style="font-size: 12pt; text-indent: 35.35pt;">e faziam as
cerimônias romanas, e visto que o eram, rogaram-lhes que estivessem ali até que
viesse seu senhor que estava dali afastado; porém os marinheiros, temendo não
lhes queimassem o navio e os detivessem ali, suspeitando que não queriam ser
conhecidos por ninguém, retornaram a Portugal muito alegres esperando receber
mercedes do Infante ; aos quais diz que maltratou e mandou que retornassem,
porém o mestre e elos não o ousaram fazer, por cuja causa, do reino saídos,
nunca mais a ele retornaram: dizem mais, que os grumetes colheram certa terra
ou areia para seu fogão, e que acharam que muita parte dela era ouro. Alguns
saíram de Portugal a buscar esta mesma, que, por comum vocábulo, chamavam-na
Antilla, entre os quais saiu um que se dizia Diego Detiene<span class="apple-converted-space"> </span></i>[Diego de Teive]<i style="font-size: 12pt; text-indent: 35.35pt;">, cujo piloto, que
se chamou Pedro de Velasco, morador de Palos, afirmou ao mesmo Cristóbal Colon,
no monastério de Sáncta María de la Rábida, que haviam partido da ilha do
Fayal, e andaram 150 léguas </i>[850km] <i style="font-size: 12pt; text-indent: 35.35pt;">pelo vento lebechio,
que é o vento Noroeste , e na volta descobriram a ilha das Flores<span class="apple-converted-space"> </span></i>[Ilha do Arquipélago de Açores, em
1452]<i style="font-size: 12pt; text-indent: 35.35pt;">, guiando-se por
muitas aves que viam voar para lá , porque conheceram que eram aves de terra e
não do mar, e assim julgaram que deviam de ir dormir em alguma terra. Depois
diz que foram pelo Nordeste tanto caminho, que se lhes ficava o Cabo de Clara<span class="apple-converted-space"> </span></i>[Cape Clear]<i style="font-size: 12pt; text-indent: 35.35pt;">, que está em
Ibernia<span class="apple-converted-space"> </span></i>[Irlanda]<i style="font-size: 12pt; text-indent: 35.35pt;">, para o Leste ,
onde acharam ventar muito forte os ventos Poentes e o mar era muito plano, pelo
qual criam que devia de ser por causa de terra que por ali devia de haver, que
os abrigava da parte do Ocidente ; o qual não prosseguiram indo para
descobri-la, porque era já por Agosto e temeram o inverno. Isto diz que foi
quarenta anos antes que Cristóbal Colon descobrisse nossas Índias. Concorda com
isto o que um marinheiro caolho disse ao dito Cristóbal Colon, estando no porto
de Sancta María, que, em uma viagem que havia feito a Irlanda, viu aquela terra
que os outros haver por ali criam, e imaginavam que era Tartaria, que dava
volta pelo Ocidente ; a qual creio eu certo que era a que agora chamamos a dos
Bacallaos, à qual não puderam chegar pelos terríveis ventos. Então , um
marinheiro que se chamou Pedro de Velasco, gallego, disse ao Cristóbal Colon em
Murcia, que, indo aquele em viagem de Irlanda, foram navegando e metendo-se
tanto ao Noroeste, que viram terra para o Poente de Ibernia<span class="apple-converted-space"> </span></i>[Irlanda]<i style="font-size: 12pt; text-indent: 35.35pt;">, e esta acreditaram
os que ali iam que devia de ser a que quis descobrir um Hernán Dolinos, como
logo se dirá. Um piloto português, chamado Vicente Díaz, morador de Tavira,
vindo de Guinea para a ilha Tercera, dos Azores, havendo passado o lugar da
ilha da Madera e deixando o Levante, viu ou lhe pareceu ver uma ilha que teve
por muito certo que era verdadeira terra; o qual, chegando à dita ilha Tercera,
descobriu o segredo a um mercador muito rico, genovês, amigo seu, que tinha por
nome Lúcas de Cazana, ao qual persuadiu muito que armasse para o descobrimento
dela, tanto que o houve de fazer; o qual, depois de tida licença do Rei de
Portugal para fazê-lo, enviou recado para que um seu irmão, Francisco de
Cazana, que residia em Sevilha, provisse de armas uma nau cmn presteza e a
entregasse ao dito piloto Vicente Diaz, porém o dito Francisco de Cazana burlou
da empresa e não quis fazê-lo; retornou o piloto à Tercera e armou logo o dito
Lucas de Cazana, e saiu o piloto três e quatro vezes buscar a dita terra até
cento e tantas léguas, e nunca pôde achar nada, por maneira que o piloto e seu
armador perderam esperança de jamais achá-la</i></span><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Livro I, Cap. XIII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...]
<i>o infante D. Fernando, meu muito prezado
e amado irmão nos disse que Gonçalo Fernandes, morador em Tavira, ao vir das
pescarias, do rio do Ouro, estando no pego </i>[mar alto]<i> a oesnoroeste das ilhas Canárias e da ilha da Madeira, houve vista de
uma ilha e que por o tempo lhe ser contrario não se poude chegar a ella, a qual
o dito meu irmão já mandou buscar por certos signaes que lhe deram d'ella, mas
não lh'a acharam e que porquanto elle queria outra vez mandar buscal-a, nos
pedia por mercê que lh'a déssemos, e outorgamos-lhe a dita ilha que achada é,
ou em algum tempo se achar por seus navios ou por outros quaesquer na dita
paragem.” </i>(Carta Régia de 29 de outubro de 1462, <i>apud</i> Fonseca, 1908, pg. 68)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">c) 3ª Possibilidade: Portugal já sabia, em segredo, da
existência do Brasil e resolveu revelá-la.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;"> </span></b><span style="font-size: 12.0pt;">Segundo esta teoria, Portugal já sabia da existência
de terras na altura do Brasil e, por motivos políticos e/ou econômicos estava
mantendo segredo, mas que, por uma mudança da conjuntura, resolveu expor e
reivindicar estas terras para si, fazendo um “teatrinho” do descobrimento, para
não ter que admitir que escondia a existência desta terra. Há quem postule, que
Portugal já tinha descoberto o Brasil, mas que, até então não tinha revelado
sua existência ao mundo, para poder se dedicar ao comércio com as Índias e a
criação do seu Ímpério no Oriente, por falta de maiores recursos, sem ter que
se preocupar com defender o Brasil das outras potências marítimas européias que
desconheciam sua existência. No entanto, por algum motivo, Portugal resolveu
revelar a existência do Brasil, talvez medo que outra nação o “descobrisse”
antes e reivindicasse sua posse; deve-se lembrar que a Espanha estava, nesta
época, explorando o litoral norte da América do Sul, com Colombo, Hojeda e
Vespucci, Pinzón e Lepe, etc. Para não ter que revelar que já sabia do Brasil,
teria feito um falso descobrimento para revelar ao mundo sua existência. A
favor desta teoria, existe o contido na Carta de Mestre João sobre a
localização do Brasil em um mapa antes de sua descoberta:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-font-family: Calibri;">“[...]<i> quanto Senhor ao sítio desta terra, mande vossa alteza trazer
um mapa-mundo que tem Pero Vaz Bisagudo, e por aí poderá ver vossa alteza o sítio
desta terra, porém, aquele mapa-mundo não certifica esta terra ser habitada, o
não: é um mapa-mundo antiguo </i>[...]” (Mestre João, 1500)<i> </i></span><span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: #0016;">Pero Vaz da Cunha alcunhado Bisagudo era um navegador português que em
1488 fortificou a foz do Rio Senegal. Seu mapa-mundom, provavelmente, continha
as terras míticas já presentes em mapas medievais anteriores. Outro argumento a
favor é que em alguns outros mapas da época, via-se a localização do Brasil. Contra
esta teoria está que muitos destes mapas eram fantasiosas, com a localização de
terras míticas, como a Ilha das 7 Cidades, Ilha das Antílias e Ilha do Brasil
(inclusive das 3 no mesmo mapa), que muitas vezes se localizavam no meio do
Atlântico, longe de qualquer terra real existente. Outro argumento contrário é
que Mestre João não sabia se esta terra descrita no mapa de Bisagudo era
habitada ou não, não devendo haver dúvida deste fato, se o Brasil já tivesse
sido descoberto antes, pois todo o litoral era povoado. Outro argumento a favor
é a existência de várias supostas descobertas prévias do Brasil por navegadores
portugueses, como Duarte Pacheco Pereira (ver Descobrimento do Brasil – Parte
I, neste blog), mas contra vai que nenhuma destas foi provado. Também, a favor,
há a insistência de Portugal, no <i>Tratado
de Tordesilhas</i>, em 1494, de extender a linha divisória em 370 léguas das
Ilhas de Cabo Verde, em vez das 100 léguas da <i>Bula Intercoetera</i>. Outro argumento contra é que nunca se descobriu
algum documento que realmente provasse a descoberta prévia do Brasil, além de
que os testemunhos dos participantes da expedição mostraram todos surpresa ao
se descobrir o Brasil. Por último, há de se acrescentar que, se Portugal já
conhecia a existência do Brasil, porque Cabral teve pressa de mandar logo de
volta do Brasil um navio (o navio de mantimentos de Gaspar de Lemos) ao rei de
Portugal informando da descoberta de terras que este rei já saberia existirem,
em vez de só relatar oficialmente quando retornasse da Índia. E se Portugal já
sabia do Brasil, porque Cabral não levava os famosos marcos de pedra que se
usavam para tomar posse de terras, tendo, em vez disso, erguido uma cruz de
madeira. E porque, também, o rei de Portugal mandou imediatamente, no ano
seguinte, uma expedição (Gaspar de Lemos e Amérigo Vespucci) para explorar uma
coisa que já era conhecida e que já teria sido, certamente, explorada.
Portanto, é possível</span><span style="font-size: 12.0pt;"> que Cabral tivesse
se desviado da rota, de propósito, para tomar posse oficialmente do Brasil, que
já seria conhecido antes, mas cujo conhecimento era guardado em segredo, no
entanto não há nenhuma prova disto e, se existem alguns indícios a favor,
existem mais contra.</span><span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: #0016;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">5) Bibliografia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O Descobrimento do
Brasil é relatado em vários autores durante estes mais de 500 anos desde o dia
que Cabral chegou ao Brasil. Sobre o Descobrimento do Brasil há basicamente 4 tipos
de fontes: (1ª) Documentos Oficiais sobre a organização da armada; (2ª)
Testemunhas oculares que participaram da viagem; (3ª) Autores contemporâneos
que colheram informações diretamente dos participantes da viagem; (4ª) Historiadores
posteriores que consultaram autores anteriores, inclusive textos escritos por
participantes da viagem, alguns dos quais já não mais existentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">(1ª) Os principais
Documentos Oficiais sobre a organização da armada são: (a) <i>Carta da capitania-mór a Pedro Alvares de Gouveia</i> (Cabral), datada
de 15 de fevereiro de 1500 (b) os dois <i>Apontamentos
fragmentários de Instruções para a Viagem.</i> Estes documentos falam sobre a
preparação, rota e/ou missão da expedição. No entanto, nenhum deles cita os nomes
dos navios e nem os dos seus comandantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">(2ª) As principais
Testemunhas oculares que participaram da viagem são: (a) <i>Carta de mestre João</i> (João Emeneslau), datada de 28 de abril (ou 1
de maio) de 1500, que<i> </i>é bastante
curta e dá poucas informações. Sua importância reside nas observações
astronômicas por ele feitas, permitindo localizar precisamente o lugar em que
Cabral chegou; há também a inesperada menção (ver acima) ao mapa de Pedro Vaz
Bisagudo. (b) <i>Carta de Pero Vaz de
Caminha</i> escrita em 01 de maio de 1500, na véspera da partida de Cabral do
Brasil, dá um relato completo da viagem, da saída de Lisboa até o dia em que
foi escrita. É nossa melhor fonte ocular da descoberta. Ela faz um relato
diário e detalhado da estância no Brasil e é ela que fixou o dia 22 de abril para
o descobrimento. No entanto, não relata a partida do Brasil a 2 de maio, nem os
fatos posteriores da viagem. Além disto, não dá detalhes náuticos, nem cita o
nome dos navios ou seus comandantes. Estas 2 cartas foram escritas do Brasil e
foram remetidas de volta com o navio que trouxe a notícia do descobrimento para
o rei de Portugal. (c) <i>Relação do Piloto Anônimo</i>. É bem mais sumária que
a Carta de Caminha, mas relata toda a viagem de Cabral desde sua partida até
seu retorno a Portugal. Neste grupo incluir-se-iam, também, uma série de
documentos já perdidos, como as cartas que Cabral e Aires Correa escreveram ao
Rei de Portugal e a o Diário de bordo da nau capitânia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">(3ª) Autores
contemporâneos que colheram informações diretamente dos participantes da
viagem: (a) <i>Carta de Bartolomeu Marchioni</i>
(Códice Voglienti V. Uzielli), armador duma das naus da expedição; (b) <i>Carta de La Faitada,</i> datada de 26 de
junho de 1501, escrita por um italiano residente em Lisboa e contém referências
à viagem; (c) <i>Carta de Pisani</i>, datada
de 27 de julho de 1501, escrita por outro italiano residente em Lisboa e,
também, contém referências à viagem; (d) <i>Carta
de D. Manuel aos reis de Castela</i>, data de 28 de agosto de 1501, poucos dias
depois da chegada de Cabral a Portugal; (e) <i>Carta
de D. Manuel aos reis de Castela</i>, data de março de 1505. Existe, também, uma
carta de Américo Vespúcio: a <i>Lettera a
Lorenzo Pietro Francesco di Medici </i>(<i>Lettera
Baldelli) </i>(Carta II – Bd) datada de 4 de junho de 1501, em Cabo Verde, isto
é, no começo da sua dita 3ª viagem (1ª a serviço de Portugal, 501-15012); foi descoberta
na <i>Biblioteca Riccardiana</i> de
Florença, no meio de papeis de Pier Voglienti, e editada pela 1ª vez em
italiano por Baldelli em 1827. Não traz nada de novo, apesar de não contradizer
nem o pensamento de Vespucci nem os dados de sua biografia, e é em geral tido
como apócrifa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">(4ª) Historiadores
posteriores e Mapas do Século XVI: destacam-se os cronistas portugueses do
século XVI: (a) Castanheda, <i>História do Descobrimento e Conquista da Índia
pelos Portuguezes</i> (1551), é o primeiro, o mais exato e possui pormenores
que nunca mais se tornam a encontrar nas outras crônicas e sua narrativa
aproxima-se em especial da Relação do Piloto anônimo, e é de uma fidelidade
escrupulosa; (b) João de Barros, <i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Década primeira
da Ásia</span></i> (1552), nas suas linhas gerais, acompanha o que se averigua
pelas fontes, mas omite ou desvirtua alguns dos pormenores, ainda que forneça
muitos dados novos, além de ser o que melhor nos dá a visão íntima dos fatos; (c)
Corrêa,<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"> Lendas da Índia</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"> (1561) é bastante inexato com muitos erros de nomes e
datas; (d) </span>Damião de Gois, <span class="apple-converted-space"><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Chronica do Felicissimo Rei Dom Emanuel </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">(1566</span></span>); (e) Osório,<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"> Da vida e feitos d’El Rei D. Manoel </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">(</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">1571), é </span>o mais sucinto e mais sóbrio e também
segue a <i>Relação do Piloto anónimo</i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">; (f)</span> <i>Livro
das Armadas,</i> traz uma relação das armadas que saíram do reino até 1566, com
desenhos e notas manuscritas, mas, em relação à armada de Cabral, não passa
duma cópia mal feita do que dizem as crônicas; (g) <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Gandavo, <i>Historia da Provincia de
Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil</i> (1576) </span>dá poucas informações sobre este tema; (h)
Souza, <i>Tratado descriptivo do Brasil em
1587, </i>também não acrescenta nada de importante; (i) Las Casas, <i>Historia
de las Indias</i> (1552) é um autor
espanhol e dá poucas informações sobre este tema; (n) <i>Mapa de Cantino</i> contém uma inscrição
acerca da viagem de Cabral e uma carta de El-Rei de Cochim a D. Manuel, na qual
se fazem igualmente referências a esta expedição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- <i>Pero Aluarez de
Gouuea. Carta da Capitanya moor e poderes que leuou quando foy enuyado ás
Jmdias per Capitam. </i>Chancellaria
de D. Manuel, liv. 13. fl. 10. (1500)<i> apud </i>CORTESÃO, Jaime. <i>A
expedição de Pedro Álvares Cabral e o Descobrimento do Brasil</i>. Lisboa:
Livrarias Aillaud e Bertrand, 1922, pg. 213-214.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- <i>Fragmentos de
Instrucções a Pedro Álvares Cabral quando foi por Capitão Mór de uma Armada á
India</i>. (1500) <i>Apud </i>VARNHAGEN,
Frederico Adolfo. <i>Historia geral do Brazil.</i> Vol. 1 1ª ed. Rio de
Janeiro: Casa E. e H. Laemmert, 1854. pg. 422-423.<i> </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">FONSECA, Faustino da. A
descoberta do Brasil. 2ª Ed. Porto: Typ. de A. J. da Silva Teixeira, Sucessora,
1908, pg. 208-215. </span><span style="font-size: 12.0pt;">CORTESÃO, Jaime. <i>A
expedição de Pedro Álvares Cabral e o Descobrimento do Brasil</i>. Lisboa:
Livrarias Aillaud e Bertrand, 1922, pg. 215-232. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- MESTRE JOÃO (JOHANES
EMENESLAO<b>)</b>. <i>Carta do mestre João a D. Manuel </i>(28 de abril de
1500). <i>Apud </i>VARNHAGEN, Frederico Adolfo. <i>Historia geral do Brazil.</i>
Vol. 1. 1ª ed. Rio de Janeiro: Casa E. e H. Laemmert, 1854. pg. 423. CORTESÃO,
Jaime. <i>A expedição de Pedro Álvares Cabral e o Descobrimento do Brasil</i>.
Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand, 1922, pg. 257-259. ACADEMIA REAL DE
SCIÊNCIAS. <i>Centenário do descobrimento da
América. Memórias da Comissão Porugueza da Exposição Colombina de Madrid, 1892</i>.
Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1892, pg. 61-63.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">-
VAZ DE CAMINHA, Pero. <i>Carta de Vaz Caminha a D. Manuel </i>(1 de Maio de
1500). <i>Apud </i>ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS. <i>Coleção de Noticias para a
História e Geografia das Nações Ultramarinas que Vivem nos domínios Portugueses
ou lhe são Vizinhas</i>, Vol.3. Lisboa: Tipografia da Academia Real das
Sciencias, 1826, pg. 180. CAZAL, Manoel Ayres de. <i>Corographia Brasilica, ou Relação Historico-Geographica do Brasil</i>.
Rio de Janeiro: Typographia de Gueffier e Comp., 1833, pg. 10-26. ACADEMIA REAL
DE SCIÊNCIAS. <i>Centenário do descobrimento
da América. Memórias da Comissão Porugueza da Exposição Colombina de Madrid,
1892</i>. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1892. Pg. 65-80. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">FONSECA, Faustino da. <i>A descoberta do Brasil</i>. 2ª Ed. Porto:
Typ. de A. J. da Silva Teixeira, Sucessora, 1908, pg. 237-285. </span><span style="font-size: 12.0pt;">CORTESÃO, Jaime. <i>A expedição de Pedro Álvares
Cabral e o Descobrimento do Brasil</i>. Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand,
1922, pg. 233-256.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- <i>Navegação de Pedro
Alvares Cabral (Relação do Piloto Anônimo)</i>. <i>in</i> MONTALBODDO, Fracanzano da. <i>Paesi
nouamente retrouati per ia Nauigatione di Spagna in Calicut et da Albertutio
Vesputio Fiorentino Inltitulato Mondo Nouo</i>. Livro 3. 2ª. ed. Veneza: Zorzo
da Rusconi Milla, 1507. Cap. LXIII-LXXXI, pg. 118-153. RAMUSIO, Giovanni
Battista. <i>Delle Nauigationi et Viaggi. </i>2ª
ed. Veneza: Stamperia di Giunti, 1554. Vol I, fl. 132-133. ACADEMIA REAL DAS
SCIENCIAS. <i>Coleção de Noticias para a História e Geografia das Nações
Ultramarinas que Vivem nos domínios Portugueses ou lhe são Vizinhas</i>, Vol.
2. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Sciencias, 1867, pg. 107-136. <i>Navigation
del Capitano Pedro Alvares. </i>CORTESÃO, Jaime. <i>A expedição de Pedro
Álvares Cabral e o Descobrimento do Brasil</i>. Lisboa: Livrarias Aillaud e
Bertrand, 1922, pg. 260-297.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- VESPUCCI, Amerigo. <i>Lettera a Lorenzo Pietro Francesco di Medici
</i>(<i>Lettera Baldelli) </i>(Carta II –
Bd) (Cabo Verde, 04 de junho de 1501<i>)</i>.</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">In</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> VARNHAGEN, Frederico Adolfo. <i>Amerigo Vespucci, son
caractère, ses écrits (memes les moins authentiques), as vie et ses navigations</i>.
Lima: Imprimerie du Mercurio, 1865, pg 78-82 (Italiano). CORTESÃO, Jaime. <i>A
expedição de Pedro Álvares Cabral e o Descobrimento do Brasil</i>. Lisboa:
Livrarias Aillaud e Bertrand,1922, pg. 298-306 (Italiano). VIGNAUD, Henry.<i> Recueil de Voyages et de Documents pour
Servir a L'histoire de la Géographie depuis le XIIIe jusqu'a la Fin du XVIe
Siècle. Vol XXIII. Americ Vespuce 1451-1512. </i>Paris: Ernest Leroux Éditeur,
1917, pg. 403-407 (Italiano).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- LA FAITADA, Zuan Francesco
de.<i> Carta de Zuan Francesco de la Faitada </i>(26 de junho de 1501)<i>. in</i>
<i>Diarii di Marino Sanuto</i>, tomo IV
coll. 66 e seg . <i>Apud</i> CORTESÃO,
Jaime. <i>A expedição de Pedro Álvares Cabral e o Descobrimento do Brasil</i>.
Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand, 1922, pg. 307-311 (Italiano).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- PISANI, Domenico.<i>
Copia et sumario di una letera di sier Domenego Pixani, el cavalier, orator
nostro in Spagna à la Sigonoria </i>(27 de julho de 1501)<i>. in</i> <i>Diarii di Marino Sanuto</i>, tomo IV. <i>Apud </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">MONTALBODDO</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">, Fracanzano da.<i> Paesi
nouamente retrouati per la Nauigatione di Spagna in Calicut et da Albertutio
Vesputio Fiorentino intitulato Mondo Nouo. </i>Libro IV. Vicenza, 1507, Cap.
CXXV, pg. 217-221. </span><span style="font-size: 12.0pt;">CORTESÃO, Jaime. <i>A
expedição de Pedro Álvares Cabral e o Descobrimento do Brasil</i>. </span><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">Lisboa: Livrarias
Aillaud e Bertrand, 1922, pg. 312-315 (Italiano); KERR, Robert. <i>A General History and Collection of Voyages
and Travels, Arranged in Systematic Order</i>. Vol 2. Edimburgh: William
Blackwood, 1824, pg. 507-512 (inglês)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">- DON MANUEL. <i>Carta del Rey D. Manuel de Portugal á los Reyes
Católicos, dándoles cuenta de todo lo sucedido en el viagem de Pedro Alvarez
Cabral por la costa de Africa hasta el Mar Rojo </i>(<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">29 de julho de 1501)</span><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">apud</span></i><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;"> </span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">NAVARRETE, Martín
Francisco. <i>Colección de los viajes y descubrimientos que hicieron por mar
los Espaholes desde fines del siglo XV. </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">Tomo
III. Madrid, 1823<i>. </i>pg. 94-101. CORTESÃO, Jaime. <i>A expedição de Pedro
Álvares Cabral e o Descobrimento do Brasil</i>. Lisboa: Livrarias Aillaud e
Bertrand, 1922, pg. 315-325.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- CANTINO, Alberto. <i>Fragmento
de um planisfério enviado de Lisbona à Hercule d'Este duque de Ferrara em 19
novembre 1502</i></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; font-family: roboto_condensed, serif;">.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-converted-space"><span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; font-family: roboto_condensed, serif;">- </span></span><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">Come Ioseph fo uno de
quilli christiani che de poi la occisione in Calichut al Regno de Cuchi ascese
nostre carauelle per Portogallo & Roma</span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">. in </span><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">MONTALBODDO</span><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-style: italic;">, Fracanzano da.<i> Paesi
nouamente retrouati per la Nauigatione di Spagna in Calicut et da Albertutio
Vesputio Fiorentino intitulato Mondo Nouo. </i>Libro IV. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">Vicenza, 1507, Cap. </span><span style="font-size: 12.0pt;">CXXIX, pg. 234.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- DON MANUEL. C<i>arta de
el-Rei de Portugal enviada ao Rei de Castella acerca da viagem e successo da
India, </i>de <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">março de 1505. <i>apud</i></span> ACADEMIA DE SCIÊNCIAS DE
LISBOA. <i>Centenário do Descobrimento da América. Memórias da Commissão
Portugueza da Exposição Colombina de Madrid de 1892</i>, Lisboa: Typographia da
Academia de Real das Sciencias, 1892, pg. 378-405. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- Códice Voglienti V.
Uzielli. <i>Elogio di Emmanuele Re di
Portogallo scrito da P. Voglienti</i>. (carta de Bartolomeu Marchioni, armador
duma das naus da expedição)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- MASSER, Lunardo de Chá. <i>Relazione di Lunardo de Chá Masser. Apud</i>
ACADEMIA DE SCIÊNCIAS DE LISBOA. <i>Centenário do Descobrimento da América.
Memórias da Commissão Portugueza da Exposição Colombina de Madrid de 1892</i>,
Lisboa: Typographia da Academia de Real das Sciencias, 1892, pg. 437-4.
(original de 1506)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- CASTANHEDA, Fernão Lopez. <i>História do
Descobrimento e Conquista da Índia pelos Portuguezes. </i>Vol I. Coimbra: João
Barreiro, 1551. pg. 63-64.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">- BARROS,<span class="apple-converted-space"> </span>João
de. <i>Década primeira da Ásia.</i><span class="apple-converted-space"> </span>Vol
I. 1552. Livro V, cap I e II, fl. 85b a 88b<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- LAS CASAS,
Bartolomeu de. <i>Historia de las Indias. </i>Vol II. Madrid: Imprenta de Miguel Ginesta, 1875. Cap CLXXIV, pg<i>. </i>454-459
(original, 1561)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">- </span><span style="font-size: 12.0pt;">GÓMARA, Francisco
López de. </span><i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">Historia General de las Indias</span></i><span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">. </span><span style="font-size: 12.0pt;">Zaragoza, 1554. Cap. CVI<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">- CORREIA,<span class="apple-converted-space"> </span>Gaspar.<i>
Lendas da Índia</i>. Vol I. 1561. pg. 145-152<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">- GALVÃO, Antônio. </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Tratado que compôs o nobre & notauel capitão
Antonio Galuão, dos diuersos & desuayrados caminhos, por onde nos tempos
passados a pimenta & especearia veyo da India ás nossas partes, & assi
de todos os descobrimentos antigos & modernos, que são feitos até a era de
mil & quinhentos & cincoenta....</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"> Lisboa: impressa em casa de Ioam da Barreira, 1563.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">- GÓIS,<span class="apple-converted-space"> Damião. <i>Chronica
do Felicissimo Rei Dom Emanuel. </i>Parte I. Lisboa: Francisco Correa, 1566.
Pg. 50b-55<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- OSÓRIO, Jerônimo<i>. <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Da vida e feitos d’El Rei D. Manoel.</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"> Vol. I. 1571. pg. 143-146<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">- GANDAVO,
Pero de Magalhães. <i>Historia da Provincia
de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil</i>. 1576. Cap I.</span><span style="font-size: 12.0pt;"> Pg. 1-3<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="ES">- LA POPELINIÈRE, Henri Lancelot-Voisin. <i>Histoire des Trois Mondes</i>. Paris:
Olivier de Pierre l’Huillier. 1582. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="ES">- OCHOA DE LA SALDE, Juan. <i>Primera parte de la Carolea inchiridion que
trata de la vida y hechos del inuictissimo emperador Don Carlos Quinto de este
nombre y de muchas notables cosas en ella sucedidas hasta el año de 1555..</i>.
Lisboa, 1585. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- SOUZA, Gabriel Soares. <i>Tratado descriptivo do Brasil em 1587</i>. Rio de Janeiro: Typographia
Universal de Laemmert, 1851. Cap. 1. Pg. 15. (Original de 1587)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- MARIZ, Pedro. <i>Dialogos de Varia Historia</i>. <span lang="ES">Coimbra: Officina de Antonio de Mariz, 1597. Dialogo V, 336-338.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">- SAN ROMAN, Antonio. <i>Historia General de la Yndia
Oriental</i>.Valladolid: Luis Sanchez, 1603. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">- HERRERA, Antonio de. <i>Historia General de los Hechos de los Castellanos
em las Islas y Tierra Firme del Mar Oceáno</i>. </span><span style="font-size: 12.0pt;">Vol. I. Madrid: Imprenta Real de Nicolás Rodriguez Franco, 1611. Livro
IV, Cap VII Pg. 108-109<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- VASCONCELLOS, Simão. <i>Chronica da Companhia de Jesus do Estado do
Brazil e do que obraram seus filhos nesta parte do novo mundo.</i> Lisboa: A.J.
Fernandes Lopes, 1865 (Original de 1623). Livro I, 7-12.<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- BARBUDA, Luys Coello. <i>Empresas militares
de Lusitanos. </i>Lisboa: Pedro Craesbeeck Impressor, 1624. <span lang="EN-US">Livro V, pg. 116-117 (247-248)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US">- PURCHAS, S. <i>Hakluytus
posthumus or Purchas his Pilgrimes</i>. Vol. I. London: William Stansby, 1625. </span>Livro 2, Cap. 1, n<sup>o</sup> 9, pg. 30 (268)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- SALVADOR, Vicente. <i>História do Brazil</i>. Rio de Janeiro: Fundação da Bibliotheca
Nacional, 1889. (Original de 1627). Pg. 13-14.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- SOUSA, Manuel de Faria e. <i>Asia Portuguesa</i>. Lisboa: Officina de
Henrique Valente de Oliveira, 1666. Vol. 1<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- ROCHA PITA, Sebastião. <i>Historia da America Portugueza, desde o anno de mil e quinhentos do seu
descobrimento, até de mil e setecentos e vinte e quatro. </i>Lisboa Ocidental:
Officina de Joseph Antonio da Sylva, 1730. Pg. 5-7.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- LAFITAU, Joseph François. <i>Histoire des
découvertes et conquêtes des Portugais dans le nouveau monde</i>. Vol 1. Paris:
Saguin Pere, 1733. Pg. 120-126.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- ROUSELOT DE SURGY, J.P. - <i>Histoire générale des voyages, ou Nouvelle
collection de toutes les relations de voyages par mer et par terre qui ont été
publique jusqu’à present..</i>. Vol 1. Paris: Didot, 1746. pg. 53.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. <i>Memórias Históricas do Rio
de Janeiro e das Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil</i>.
Vol. 1. Rio de Janeiro: Impressão Régia, 1820. Pg. 4-5.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">SOUTHEY, Robert. <i>Historia do
Brazil.</i> Rio de Janeiro: Garnier, 1862. (Original de 1822). </span></span><span lang="ES" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Vol I,
pg. 13-35<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">- NAVARRETE, Martín Francisco. <i>Colección de los
viajes y descubrimientos que hicieron por mar los Espaholes desde fines del siglo
XV. </i>Tomo III.<i> </i>Madrid, 1823<i>. </i>pg. 44-46. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES;">- VON HUMBOLDT, Alexander. <i>Examen
Critique de la Histoire de la Geographie du Noveau Continent et des Progrès de
l’Astronomie Nautique au Quinzièm et Sezième Siècles</i>. </span><span style="font-size: 12.0pt;">Paris: Librairie de Gide, 1836. Vol. 1, pg. 315-317.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- CAZAL,
Manoel Ayres de. <i>Corographia Brasilica,
ou Relação Historico-Geographica do Brasil</i>. Rio de Janeiro: Typographia de
Gueffier e Comp., 1833. Pg. 9-28.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">-
LISBOA, Balthasar da Silva. <i>Annaes do Rio de Janeiro</i>. Vol. 1. Rio de
Janeiro: Seignot-Plancher e cia, 1834. Pg. 1-4.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- DENIS,
Fernando. <i>Descripção Histórica do Brazil</i>,
1844. Pg 5-12.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">-
SILVA, Joaquim Norberto de Souza. <i>Sobre o
Descobrimento do Brasil</i>, 1849. RIHGB, Vol. 15, nº 6, 1852, Pg. 125-209.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- VARNHAGEN, Frederico Adolfo. <i>Historia geral do
Brazil.</i> Vol. 1. 2ª ed. Rio de Janeiro: Casa E. e H. Laemmert, 1877. pg.
70-77.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- BETTENCOURT, F.A. <i>Descobrimentos, Guerras
e Conquistas dos Portugueses em Terras do Ultramar nos sec XV e XVI</i>.
Lisboa: Typographia de Matta & Comp., 1881-1882. Pg. 115-116.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- CAPISTRANO DE ABREU, João. <i>Capítulos da
História colonial</i>. Rio de Janeiro: Departamento Nacional do Livro. Pg
14-15.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- CAPISTRANO DE ABREU, João. <i>Descobrimento
do Brasil e seu desenvolvimento no século XVI</i>. Rio de Janeiro: Leuzinger e
filhos, 1883, pg. 37-46.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- ACADEMIA REAL DE SCIÊNCIAS. <i>Centenário do descobrimento da América.
Memórias da Comissão Porugueza da Exposição Colombina de Madrid, 1892</i>.
Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1892.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- <span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">FONSECA,
Faustino da. <i>A descoberta do Brasil</i>.
2ª Ed. Porto: Typ. de A. J. da Silva Teixeira, Sucessora, 1908.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">-
DIAS, Carlos Malheiro. <i>História da
Colonização Portuguesa do Brasil. </i>Vol. 1. Porto: Litografia Nacional, 1921.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- CORTESÃO, Jaime. <i>A expedição de Pedro
Álvares Cabral e o Descobrimento do Brasil</i>. Lisboa: Livrarias Aillaud e
Bertrand, 1922.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- PEIXOTO, Afrânio. <i>História do Brasil</i>. 2ª Edição. Cia. Editora Nacional, 1944.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- CALMON, Pedro, <i>História do Brasil</i>. Vol. I. <i>Século
XVI As Origens</i>. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livraria Jpsé Olympio Editora, 1963.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- BENNASSAR, Bartholomé. <i>Et Cabral décrouvrit le Brésil</i>, Les Collections de l'Histoire, n<sup>o</sup>.
63, 2014, pg. 26-31.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- HOLANDA, Sérgio Buarque de et al. <i>História Geral da Civilização Brasileira. </i>Tomo
I. Volume 1.<i> A Época Colonial. Do
descobrimento à Expansão Colonial</i>. 20ª ed. Rio de Janeiro: Betrand Russel,
2015. Pg. 43-61.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="MsoHyperlink"><span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_%C3%81lvares_Cabral">http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_%C3%81lvares_Cabral</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="MsoHyperlink"><span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Descoberta_do_Brasil">http://pt.wikipedia.org/wiki/Descoberta_do_Brasil</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="MsoHyperlink"><span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pero_Vaz_de_Caminha">http://pt.wikipedia.org/wiki/Pero_Vaz_de_Caminha</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="MsoHyperlink"><span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_a_El-Rei_D._Manuel">http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_a_El-Rei_D._Manuel</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="MsoHyperlink"><span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_do_Mestre_Jo%C3%A3o">http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_do_Mestre_Jo%C3%A3o</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="MsoHyperlink"><span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_do_Piloto_An%C3%B4nimo">http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_do_Piloto_An%C3%B4nimo</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="MsoHyperlink"><span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.projetomemoria.art.br/PedroAlvaresCabral/docs/viagem8.doc">http://www.projetomemoria.art.br/PedroAlvaresCabral/docs/viagem8.doc</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.lamma.ufrj.br/sites/spo/atlasul/documentos/curiosidades/ondas_atlantico.html">http://www.lamma.ufrj.br/sites/spo/atlasul/documentos/curiosidades/ondas_atlantico.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://jornalggn.com.br/blog/almeida/a-historia-do-brasil-no-atlantico-sul-por-luiz-felipe-de-alencastro">http://jornalggn.com.br/blog/almeida/a-historia-do-brasil-no-atlantico-sul-por-luiz-felipe-de-alencastro</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://afmata-tropicalia.blogspot.com.br/2012/03/blog-post_28.html">http://afmata-tropicalia.blogspot.com.br/2012/03/blog-post_28.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=2302">http://biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=2302</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://oceancurrents.rsmas.miami.edu/atlantic/brazil.html">http://oceancurrents.rsmas.miami.edu/atlantic/brazil.html</a><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-2gxrUJrSNgs/VbWMD8guO3I/AAAAAAAAOXM/T1eWlTjuuhc/s1600/correntes%2Bmar%25C3%25ADtimas2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="332" src="https://2.bp.blogspot.com/-2gxrUJrSNgs/VbWMD8guO3I/AAAAAAAAOXM/T1eWlTjuuhc/s640/correntes%2Bmar%25C3%25ADtimas2.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa das Correntes Marítimas. Observe que no Golfo da Guiné (África) os ventos são contrários a navegação, de Sul para Norte (Corrente Fria de Benguela), devendo-se pegar no Equador a Corrente para oeste e sudoeste (Corrente Sul do Equador) e depois Corrente do Brasil para sul e sudoeste e por fim virar a leste (Corrente Sul Atlântica) até o Cabo da Boa Esperança</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ZZhSIxpvgII/VbWMC9dUORI/AAAAAAAAOXE/oQbQBvm_CMs/s1600/correntes%2Bmar%25C3%25ADtimas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://2.bp.blogspot.com/-ZZhSIxpvgII/VbWMC9dUORI/AAAAAAAAOXE/oQbQBvm_CMs/s640/correntes%2Bmar%25C3%25ADtimas.jpg" width="430" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Detalhe das correntes do Atlântico</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-Ry9D7ycUos0/WMSCR_2M2fI/AAAAAAAAQL8/AaQx6fyTjwU5MToo9VwwtllGJOV-MTTIQCLcB/s1600/1.PNG" imageanchor="1" style="font-size: medium; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="294" src="https://3.bp.blogspot.com/-Ry9D7ycUos0/WMSCR_2M2fI/AAAAAAAAQL8/AaQx6fyTjwU5MToo9VwwtllGJOV-MTTIQCLcB/s640/1.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista geral do local de aportagem de Cabral<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://2.bp.blogspot.com/-N3OOaU6hYlo/WMSCRmHfBaI/AAAAAAAAQL4/PJuZItNIsiMIPe-rtgivhbibiJvGPrfAQCLcB/s1600/2.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="354" src="https://2.bp.blogspot.com/-N3OOaU6hYlo/WMSCRmHfBaI/AAAAAAAAQL4/PJuZItNIsiMIPe-rtgivhbibiJvGPrfAQCLcB/s640/2.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Vista geral do local de aportagem de Cabral, detalhe<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://2.bp.blogspot.com/-2_YNeOYXi1I/WMSCRs_5U4I/AAAAAAAAQL0/bRN1YB5WQ_Y6DuI7RYALpEMxKWFY8VG7QCLcB/s1600/3.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="316" src="https://2.bp.blogspot.com/-2_YNeOYXi1I/WMSCRs_5U4I/AAAAAAAAQL0/bRN1YB5WQ_Y6DuI7RYALpEMxKWFY8VG7QCLcB/s640/3.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Vista do Monte Pascoal e Baía Cabrália<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://4.bp.blogspot.com/-usniorBuwKs/WMSCSHwBF_I/AAAAAAAAQMA/21lwrVV7spIxNct7shLxzlUYLt6sB5TIgCLcB/s1600/4.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="510" src="https://4.bp.blogspot.com/-usniorBuwKs/WMSCSHwBF_I/AAAAAAAAQMA/21lwrVV7spIxNct7shLxzlUYLt6sB5TIgCLcB/s640/4.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Vista da Baía Cabrália<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://3.bp.blogspot.com/-OJT0RFgA7JQ/WMSCSsBRI0I/AAAAAAAAQME/KHy0rnKdnJcOlkz73gzP-GHU1sLqDtpKgCLcB/s1600/5.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="372" src="https://3.bp.blogspot.com/-OJT0RFgA7JQ/WMSCSsBRI0I/AAAAAAAAQME/KHy0rnKdnJcOlkz73gzP-GHU1sLqDtpKgCLcB/s640/5.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Vista da Baía Cabrália<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://3.bp.blogspot.com/--ds73dLKDV8/WMSBv4HwJnI/AAAAAAAAQLw/t8BHaufwArszXm9BXUmzq1m4CovX112ygCLcB/s1600/Monte%2Bpascoal%2Bvisto%2Bdo%2Bmar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://3.bp.blogspot.com/--ds73dLKDV8/WMSBv4HwJnI/AAAAAAAAQLw/t8BHaufwArszXm9BXUmzq1m4CovX112ygCLcB/s400/Monte%2Bpascoal%2Bvisto%2Bdo%2Bmar.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Monte Pascoal visto de mar<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://3.bp.blogspot.com/-_pXQy42SwI8/WMSBvuuR-TI/AAAAAAAAQLo/_07qllFjebQv_EHPs47ZhJHD77euednSQCLcB/s1600/Monte%2BPascoal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://3.bp.blogspot.com/-_pXQy42SwI8/WMSBvuuR-TI/AAAAAAAAQLo/_07qllFjebQv_EHPs47ZhJHD77euednSQCLcB/s400/Monte%2BPascoal.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Monte Pascoal<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://2.bp.blogspot.com/-1GkqBwEb42s/WMSBvgeY0sI/AAAAAAAAQLs/8G9SdqnPqUw7R5A42PzeqCdVULklRdqawCLcB/s1600/Monte%2BPascoal1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://2.bp.blogspot.com/-1GkqBwEb42s/WMSBvgeY0sI/AAAAAAAAQLs/8G9SdqnPqUw7R5A42PzeqCdVULklRdqawCLcB/s400/Monte%2BPascoal1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Monte Pascoal<br /></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-kKaE409qNo0/VdnC7lGqQDI/AAAAAAAAOcA/2QXH3drJddI/s1600/1500%2B%2BExp%252Bdition%2Bde%2BPetro%2BCabal%2B%2BGravure%2Bextraite%2Bdu%2BLivro%2Bdas%2BArmadas%2B%2BLisbonne%252C%2BAcad%252Bmie%2Bdes%2BSciences.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://3.bp.blogspot.com/-kKaE409qNo0/VdnC7lGqQDI/AAAAAAAAOcA/2QXH3drJddI/s640/1500%2B%2BExp%252Bdition%2Bde%2BPetro%2BCabal%2B%2BGravure%2Bextraite%2Bdu%2BLivro%2Bdas%2BArmadas%2B%2BLisbonne%252C%2BAcad%252Bmie%2Bdes%2BSciences.jpg" width="412" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Página do livro das Armadas sobre a expedição de Cabral</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-84367430514028280442015-07-21T18:29:00.001-07:002017-03-04T05:39:06.882-08:00<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<div align="center" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<div align="center" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<b style="text-indent: 35.4pt;">DESCOBRIMENTO
DO BRASIL – Parte I</b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>1 – Introdução:<o:p></o:p></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Quando se fala do descobrimento do Brasil vem
sempre à mente a célebre questão de se o descobrimento do Brasil por Pedro
Álvares Cabral foi por acaso ou se foi premeditado. No entanto, deve-se por
esta descoberta em uma perspectiva mais ampla do descobrimento da América e
particularmente da América do Sul. É fato que Cristóvão Colombo descobriu a
América do Sul na sua 3ª viagem, ao avistar a Ilha de Trinidad em 31 de julho
de 1498 e em 01 de agosto avistou o continente propriamente dito, em frente ao
estreito que separa esta ilha da costa da Venezuela, que, no entanto, ele
considerou ser uma ilha (Isla Sancta). A partir de então, os Espanhóis
começaram a explorar o litoral norte da América do Sul, incluindo o litoral da
Venezuela, Colômbia e Guianas (Guiana, Suriname e Guiana Francesa), talvez
chegando até o Brasil, visto que por esta região não havia limites naturais
entre o Brasil e o resto do litoral norte da América do Sul. Por outro lado,
Pedro Álvares Cabral aportou no Brasil em 22 de abril de 1500. No entanto, há
várias pretensões de descobrimento do Brasil nos 15 anos anteriores à chegada
de Cabral ao Brasil.</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>2 – Período anterior a Pedro Álvares Cabral
(1500)</b><b style="text-indent: 35.4pt;"> </b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b style="text-indent: 35.4pt;">a) Jean Cousin (1488)</b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Jean
Cousin era um navegador francês de Dieppe, que se tornou um dos principais
comerciantes da dita cidade. Segundo Desmarquets (1785), os comerciantes de
Dieppe montaram uma expedição comercial e deram o comando a Cousin. Este teria
embarcado no porto de Dieppe em 1488, para ir comerciar na África
Ocidental. Segundo Gaffarel, ele teria como companheiros dois dos irmãos
Pinzón, Martín Alonso Pinzón e Vicente Yañez Pinzón, os mesmos que
participaram, como capitães de 2 (<i>Pinta</i>
e Niña) dos 3 navios, da esquadra de Colombo, que descobriu a América em 1492.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i> não hesitaram
eles, embora ele fosse jovem, de lhe dar o comando de um de seus maiores
navios, com ordem de navegar progressivamente pelas costas da África devendo
seguir para aquelas de Adra e de Congo, para as quais sua carga estava
destinada. Cousin </i>[...] <i>não podia ouvir os discursos e as lições do
sábio Descaliers, sem desejar estar entre o número daqueles que honravam sua
pátria. </i>[...]<i> Cousin partiu do porto de Dieppe no começo do ano de
1488.</i>” (Desmarquets, 1785)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Alguns grandes mercadores desta cidade</span></i><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"> </span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">[Dieppe]<span class="apple-converted-space"> </span><i>se
associaram e propuseram a Jean Cousin de partir para uma viagem de exploração.</i><span class="apple-converted-space"> </span>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>Embora ele devesse avançar para o
sul do Equador,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>ele aceita as ofertas dos
mercadores de Dieppe, e pôs-se a velejar em 1488</i></span><i>.</i>” (Gaffarel,
1878, pg. 2-3)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Cousin, para fugir das
tempestades e bancos de areia e recifes próximos à costa ocidental da África,
teria navegado para o sudoeste e, perto das Ilhas dos Açores, uma corrente
marítima o teria arrastado até o Brasil, onde teria descoberto o Rio Amazonas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Desde
que ele saiu de la Manche, ele lança-se no Oceano, e acha-se bloqueado ao fim
de dois meses por uma terra desconhecida, onde ele assinala a foz de um grande
rio, que ele nomeia Maragnon, e que depois se nomeou rio das Amazonas. Cousin,
baseado na latitude tomada desta terra, compreendeu que deveria, para ganhar a
parte superior da costa de Adra, fazer rota para o polo do meio-dia, correndo
sobre o leste; por este meio, ele foi o primeiro a descobrir a ponta da África;
ele dá o nome de Aiguilles </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[agulha ou ponta] <i>a um banco que ele aí observa. Este jovem capitão
tendo tomado nota dos lugares e de suas posições, retorna às costas do Congo e
de Adra, onde ele trocou suas mercadorias, e chegou a Dieppe correndo o ano de
1489. Os armadores desta cidade combinaram, por seu interesse, de guardar
segredo das descobertas que fizeram seus navios; eles esconderam aquela que
Cousin acabava de fazer do fim da África; </i>[...] <i>Cousin quando de seu
relatório se queixou das inquietudes e das penas que seu segundo capitão,
nomeado Pinçon, lhe deu durante sua viagem. Este homem duro e invejoso de
caráter era, na verdade, um marinheiro mais antigo que Cousin; mas ele
ignorava, assim como aqueles de seu tempo, a hidrografia, ciência que Descaliers
acabava de criar, e que Cousin punha em prática. Vincent Pinçon não podia ver a
ciência deste último, sem inveja, </i>[...]<i>.” </i>(Desmarquets, 1785)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;"> “<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">A
fim de evitar as tempestades, sempre frequentes nestas paragens, e para não
chocar contra os recifes e bancos de areia, tão numerosos nas costas ocidentais
da África, desde o Estreito de Gibraltar até o cabo de Palmas, Cousin
aproveitou os ventos ao largo, e se lançou em pleno oceano. Chegando à altura
dos Açores foi arrastado para o oeste por uma corrente marítima e aportou em
uma terra desconhecida, junto à embocadura de um rio imenso. Ele tomou posse
deste continente, mas, como ele não tinha nem equipagem bastante numerosa, nem
recursos materiais suficientes para fundar um estabelecimento, ele reembarcou.
Em vez</span> de retornar diretamente a Dieppe para aí prestar contas de sua descoberta,
ele navega na direção do Sudeste, ou seja, da África austral, descobre o cabo
que desde então guardou o nome de cap des Aiguilles, toma nota dos lugares e de
suas posições, sobe novamente para o norte, ao longo do Congo e da Guiné, onde ele
troca suas mercadorias, e retorna a Dieppe em 1489</i>.” (Gaffarel, 1878, pg.
3)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Não há dúvidas da
existência real de Jean Cousin, mas, apesar de não se poder provar que esta
viagem nunca ocorreu, não há base histórica suficiente para se dar crédito no
descobrimento do Brasil por este navegador. Na verdade, parece ter havido
vários Jean Cousin ou Cossin, sendo que um deles estava vivo cerca de 1570, bem
posteriormente ao descobrimento do Brasil. (1) A única base para afirmação que
Jean Cousin descobriu o Brasil é o livro de Desmarquets, um autor notoriamente
não confiável, que escreveu em 1785, quase 300 anos depois do fato narrado, não
havendo antes desta data nenhum registro conhecido desta viagem. (2)
Desmarquets afirma ter usado como sua fonte, o relato desta viagem presente nos
arquivos do Almirantado e da Prefeitura da Cidade de Dieppe, que ninguém nunca
viu nem antes nem depois dele, e que teriam se perdido no incêndio de 1694 (mas
o livro foi escrito em 1785!!!). (3) Há uma série de inconsistências no relato
desta viagem no livro de Desmarquets. (4) O relato da viagem parece uma cópia
da viagem de Cabral. (5) Desmarquets coloca Cousin, como discípulo do célebre
cartógrafo francês Descaliers, que, no entanto, estava vivo cerca de 50 anos
após esta suposta viagem, criando uma notável inconsistência cronológica em
relação a estes fatos; possivelmente houve um Cousin posterior ao citado piloto
que poderia ter sido realmente discípulo de Descalier. (6) Não há outras provas
fidedignas da participação dos irmãos Pinzón nesta viagem. Portanto, do ponto
de vista histórico, esta pretensão deve-se considerar, no mínimo, como muito
fraca.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>Bibliografia<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">-
DESMARQUETS, <i>Mémoires chronologiques pour servir l’histoire de Dieppe et
celle des navigations françaises. </i>Paris:
Éditions Desauge, 1785.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- GAFFAREL, Paul. <i>Histoire du Brésil
Français ao seizième siècle</i>. Paris: Maisonneuve et C<sup>le</sup>., 1878.
Pg. 1-18.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- GAFFAREL, Paul. <i>Les descouvreurs françaises du XIV au XVI
siecle: côtes de Guinée, du Brésil et de l’Amérique du Nord.</i> Paris:
Challamel et Compagnie, 1888. Pg. 39-63.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- CORTAMBERT, Richard. <i>Nouvelle Histoire des Viages et des Grands Découvertes Géographiques
dans tous les Temps et dans Tous les Pays. L’Amerique – Le Pole Nord</i>.
Paris. Libraire Illustré. Sem data (entre 1865 e 1884). Pg. 233-234.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- CAPISTRANO DE ABREU, João. <i>Descobrimento
do Brasil e seu desenvolvimento no século XVI</i>. Rio de Janeiro: Typographia
de G. Leuzinger e filhos, 1883. Pg. 1-15.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- ACADEMIA REAL DE SCIÊNCIAS. <i>Centenário do descobrimento da América.
Memórias da Comissão Porugueza da Exposição Colombina de Madrid, 1892</i>.
Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1892. Pg. 54-55.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- LIMA-BARBOSA, Mário. <i>Les Français dans
l’histoire du Brésil. </i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Rio de Janeiro: F.
Briguiete et cia ed. 1923.</span> Pg. 4-5.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- HOLANDA, Sérgio Buarque de et al. <i>História Geral da Civilização Brasileira. </i>Tomo
I. Volume 1.<i> A Época Colonial. Do
descobrimento à Expansão Colonial</i>. 20ª ed. Rio de Janeiro: Betrand Russel,
2015. Pg. 54.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Jean_Cousin_%28navigator%29" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #0070c0;">http://en.wikipedia.org/wiki/Jean_Cousin_%28navigator%29</span></a></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #0070c0; mso-ansi-language: PT-BR;">https://fr.wikipedia.org/wiki/Jean_Cousin_(navigateur)</span><o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="https://fr.wikisource.org/wiki/La_Question_Jean_Cousin">https://fr.wikisource.org/wiki/La_Question_Jean_Cousin</a><o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>b) Duarte Pacheco Pereira (1498)<o:p></o:p></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Duarte Pacheco Pereira
(1460-1533) foi um nobre, militar, navegador e cartógrafo português e herói das
lutas na Índia. Ele relata em seu livro <i>Esmeraldo de situ orbis </i>(1505)
que, em 1498, o rei de Portugal<span class="apple-converted-space"> </span>D.
Manuel I<span class="apple-converted-space"> </span>encarregou-o de uma
expedição para o Ocidente, possivelmente organizada com o objetivo de
reconhecer as regiões que foram concedidas a Portugal pelo Tratado de
Tordesilhas (1494). A expedição teria partido do Arquipélago de<span class="apple-converted-space"> </span>Cabo Verde e navegado em direção a
oeste, tendo descoberto uma terra desconhecida, que seria muito extensa e teria
muitas e grandes ilhas, estendendo-se de 70º de latitude norte (Groelândia) a 28,5º de latitude sul
(Sul de Santa Catarina) e para oeste
até 45º (Ubatuba, SP, ou costa oeste do Maranhão)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
“<i>Bemauenturado Príncipe, temos sabido e
visto como no terceiro anno de vosso Reinado do</i> <i> hanno de
nosso senhor de mil quatrocentos e noventa e oito, donde nos vossa alteza mandou
descobrir a parte oucidental, passando alem ha grandeza do mar oceano, onde he
hachada e navegada hūa tam grande terra firme, com muitas e grandes ilhas
ajacentes a ella, que se estende a setente graaos de ladeza da linha equinocial
contra ho pollo artico e posto que seja asaz fóra, he grandemente pouorada, e
do mesmo circulo equinocial torna outra vez e vay alem em vinte e oito graaos e
meo de ladeza contra ho pollo antártico, e tanto se dilata sua grandeza e corre
com muita longura, que de hūa parte nem da outra nam foy visio nem sabido ho
fim e cabo della ; pello qual segundo ha hordem que leua, he certo que vay em
cercoyto por toda a Redondeza; asim que temos sabido que das prayas e costa do
mar d’estes Reynos de Portugal e do promontorio de Finis-Terra </i>[Promontório da Espanha, 9,13º W] <i>e de
qualquer outro lugar da Europa e d’Africa e d’Asia hatravesando alem toda ho
oceano direitamente ha oucidente, ou ha loest segundo hordem de marinharia, por
trinta e seis graaos de longura, que seram seiscentas e quarenta e oyto leguas </i>[4.000
km] <i>de caminho, contando ha dezoyto leguas por graao e ha luguares algum
tanto mais lonje, he hachada esta terra naueguada pellos nauios de vossa alteza
e, por vosso mandado e licença, os dos vossos vassalos e naturaes, </i>[...]”
(Pereira, <i>Esmeraldo</i>, 1505).<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Segundo alguns autores
ele teria chegado a algum ponto da costa do Brasil entre o<span class="apple-converted-space"> </span>Maranhão<span class="apple-converted-space"> </span>e o<span class="apple-converted-space"> </span>Pará,
entre os meses de novembro e dezembro de 1498. Dali, ele teria acompanhado a
costa Norte, alcançando a foz do<span class="apple-converted-space"> </span>rio
Amazonas<span class="apple-converted-space"> </span>e a<span class="apple-converted-space"> </span>ilha de Marajó. Pereira teria achado
pau-brasil a 28,5º Sul (Garopaba, SC).
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;"> “[...] <i>e hindo por esta costa sobredita, do
mesma circolo equinocial em diante, per vinte e oyto graaos de ladeza contra o
pollo antartico he hachado nella munto e fino brasil com outras muitas cousas
de que os nauios nestes Reynos vem grandemente carregados; </i>[...].” (Pereira, <i>Esmeraldo</i>, 1505).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Assim como com Jean
Cousin, não há dúvidas da existência real de Duarte Pacheco Pereira, mas,
apesar de não se poder provar que esta viagem nunca ocorreu, não há base histórica
suficiente para se dar crédito no descobrimento do Brasil por este navegador.
(1) A única prova desta sua suposta viagem é seu relato no seu livro publicado
em 1505, depois do descobrimento de Cabral em 1500. Além disto, o texto é
ambíguo. Duarte Pacheco Pereira diz textualmente que o rei de Portugal “<i>mandou
descobrir</i>”, mas não que ele chegou
realmente a executar esta ordem e que esta expedição chegou a se
realizar e ele foi descobrir. Para
aumentar ainda mais a dúvida, ele vinha inicialmente falando das suas ações na 1ª
pessoal do plural da voz ativa e
depois fala que foi “<i>hachada e navegada hūa tam grande terra firme”</i>, na 3ª pessoal do singular (voz
passiva), não ficando claro, portanto, se esta terra foi achada por ele, ou
posteriormente por outro descobridor. (2) É difícil de acreditar nas latitudes
e longitudes que ele diz ter explorado: ele teria explorado desde os 70º de
latitude Norte (próximo da baía de Disko, Groelândia); até os 28,5º de latitude
Sul (próximo de Tubarão, SC); e até os 36º de longitude a oeste do Cabo
Finisterra (9.17º W), que seria próximo a Ubatuba (SP) e a oeste de São Luís
(MA); nenhum navio daquela época tinha condições de fazer tão extensa
exploração. Isto sugere que ele falava não de suas explorações, mas de tudo que
já fora explorado por vários exploradores e era conhecido em 1505. (3) Ele não
teria como explorar a costa em toda esta extensão, pois entre a América do Sul
e do Norte há o Mar do Caribe. (4) É duvidoso que se conseguisse manter em
segredo por tanto tempo este descobrimento. Em seu favor, no entanto, há o fato
de que Pereira é conhecido como um homem honesto, honrado e modesto que não
mentia. Portanto, do ponto de vista histórico, esta pretensão deve-se
considerar como, no mínimo, muito fraca. <o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>Bibliografia<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- PEREIRA, Duarte Pacheco. <i>Esmeraldo
de situ orbis.</i> Edição Epifânio da Silva. Pg. 23-24. (Original de 1505)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- FONSECA, Faustino da. <i>A descoberta do Brasil</i>. 2ª ed. Porto:
Typ. de A. J. da Silva Teixeira, Sucessora, 1908. Pg. 55-56, 313-315.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">-
DIAS, Carlos Malheiro. <i>História da
Colonização Portuguesa do Brasil. </i>Porto: Litografia Nacional, 1921. Pg.
XXIV, XXVIII, XXXII, XLVII, XLVIII, 231-259.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- CORTESÃO, Jaime. <i>A
expedição de Pedro Álvares Cabral e o Descobrimento do Brasil</i>. Lisboa:
Livrarias Aillaud e Bertrand, 1922, pg. 143-161.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- HOLANDA, Sérgio Buarque de et al. <i>História Geral da Civilização Brasileira. </i>Tomo
I. Volume 1.<i> A Época Colonial. Do
descobrimento à Expansão Colonial</i>. 20ª ed. Rio de Janeiro: Betrand Russel,
2015. Pg. 47-49.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Duarte_Pacheco_Pereira"><span style="color: #0070c0;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Duarte_Pacheco_Pereira</span></a><span class="MsoHyperlink"><span style="color: #0070c0;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/descubra-verdadeira-historia-descobrimento-brasil-728926.shtml">http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/descubra-verdadeira-historia-descobrimento-brasil-728926.shtml</a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">c)
</span></b><b><span style="font-size: 12.0pt;">Amerigo
Vespucci (10 ou 20 de maio de 1497 a 15 de outubro de 1498)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Outro suposto
descobridor do Brasil foi o florentino (Italiano) Amerigo Vespucci ou Américo
Vespúcio, cujo primeiro nome foi usado para nomear o continente americano. Baseado
em suas cartas, alega-se que ele descobriu o Brasil na viagem que realizou
junto com Alonso de Hojeda em 1499. No entanto, há muita controvérsia sobre
suas viagens. A <i>Lettera </i>(Ba),
atribuída a Vespucci, descreve 4 viagens supostamente realizadas por Vespucci,
sendo que as duas primeiras teriam se realizado a serviço da Espanha, antes do
descobrimento do Brasi por Cabral, em 1500: a 1ª Viagem de 1497-1498 e a 2ª em
1499. A realização de uma viagem em 1497-1498 foi questionada e negada pela
maioria dos autores desde a antiguidade. Alguns autores antigos como Bartolomé
de las Casas e Herrera achavam que a comprovada viagem que Vespucci fez com
Hojeda foi a 1ª Viagem por ele descrita na <i>Lettera
Ba</i>, mas que a data estava errada, devendo-se ler 1499 em vez de 1497-1498,
e que a 2ª Viagem corresponderia à posterior viagem realizada por Hojeda em 1502,
apesar de não haver provas que Vespucci participou desta 2ª viagem de Hojeda. No
entanto, a maioria dos autores atuais negam esta 1ª Viagem e consideram que a
viagem feita com Hojeda seria a 2ª Viagem de Vespucci. Portanto ou eles excluem
completamente os relatos da 1ª Viagem ou fundem o relato da 1ª com a 2ª Viagem.
Portanto, devido a estas controvérsias, vou descrever as duas viagens, pela
dificuldade de separá-las.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em abril de 1495, o
Governo Espanhol concedeu uma licença geral para fazer descobrimentos no Novo
Mundo. Em 2 de junho de 1497 corrigiu-se esta ordem, declarando-se que esta
licença fosse sem prejuízo dos direitos concedidos a Colombo, e que as
expedições que saíssem, não deveriam tocar em nenhum ponto das terras
descobertas por ele antes da data desta licença geral. A partir de então,
várias expedições exploradoras se dirigiram à América, equipadas por
particulares, como a descrita por Vespucci.<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">c.1) Vespucci parte de Cádiz e vai para
as Ilhas Canárias (10 ou 20 de maio de 1497)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A única fonte para o
conhecimento desta viagem é a <i>Lettera Ba,</i>
carta supostamente escrita por Vespucci, mas como ele frequentemente se
contradiz nos detalhes, muita coisa ainda é incerta. Desta carta há 2 versões,
uma italiana e outra latina, que se distinguem nos detalhes, sendo a versão
latina uma tradução provavelmente com erros. No entanto, apesar disto, a versão
latina foi a mais disseminada na época e foi a seguida pelos autores antigos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Vespucci partiu de
Cádiz com 4 navios a 10 (versão italiana) ou 20 (versão latina) de maio de
1497. Ele foi direto para as Ilhas Canárias, onde proveram-se de água e lenha e
outras coisas necessárias. Quaritsch e Vignaud calcularam a viagem para as
Ilhas Canárias entre 6 e 10 dias, portanto eles aí chegaram entre 16 e 20
(versão italiana) ou 26 e 30 (versão latina) de maio de 1497. Ficaram 8 dias
(até 24/28 de maio ou 3/7 de junho de 1497) nas ilhas abastecendo-se e partiram
entre 24 de maio (versão italiana) e 7 de junho (versão latina) de 1497.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...]
<i>o Rei dom Ferrando de Castela indo mandar
quatro navios a descobrir novas terras para o Ocidente, fui eleito por sua
alteza para que eu fosse nessa frota para ajudar a descobrir: e partimos do
porto de Calis no dia 10 </i>[20 na versão latina] <i>de maio de 1497. </i>[...] <i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Como
disse acima, no ano do Senhor de 1497, aos 10 dias de maio, partimos do porto
de Cádiz, em quatro navios de conserva, e começamos nossa navegação direto para
as Ilhas Afortunadas, que hoje se chamam a Grande Canária,<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">[...]<i>, onde permanecemos oito dias provendo-nos de água e
lenha e de outras coisas necessárias</i></span><i>: </i>[...]<i>” </i>(Vespucci, 1504,
<i>Lettera, </i>Ba, 1ª Viagem)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Em</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> 1497, a
vinte de maio chegamos com os navios nas Ilhas Afortunadas, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V,
pg. 1187)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">c.2) Chegada à América (entre 31 de junho e 04 de
julho de 1497)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Partiram das Ilhas
Canárias entre 24 de maio e 7 de junho, e navegaram por 37 dias (versão
italiana) ou 27 dias (versão latina) até encontrarem terra firme, entre de 31
de junho e 04 de julho de 1497. Observe-se que a data de chegada à América é a
mesma nas duas versões, pois na versão italiana os navios saem 10 dias mais
cedo, que na versão latina, mas a duração da viagem é exatamente estes 10 dias
mais longa que na versão latina. Vespucci disse que eles aportaram na latitude
de 16º N e na longitude de 75º a Oeste da Ilha Grande Canária, percorrendo
1.000 léguas. Navarrete já ressaltava que 1.000 léguas antigas (1.333 léguas
modernas) em 16º de latitude Norte e 75º a Oeste da Ilha Grande Canária (cerca
de 15º O), colocaria Vespucci no litoral Norte de Honduras ou Guatemala, ou no
Sul de Belize, mas para aí chegar ele teria que ter passado pelo arquipélago
das Pequenas Antilhas, fato não citado. Quaritsch julgava que desembarcaram
perto do cabo Gracias a Dios (Nicarágua). Varnhagen achava que eles chegaram na
Península do Yucatán. Alguns autores, como Gomar, liam, ao invés, 6º N, o que
corresponderia ao Suriname ou Guiana Inglesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Feitas nossas
orações, abrimos as velas, começando nossa navegação pelo Poente, tomando um
quarto ao Libeccio </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">O¼SO</span><span style="font-size: 12.0pt;">]<i>, navegamos até
que, ao cabo de trinta e sete dias </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[27 dias na versão latina], </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">fomos dar em
uma terra que julgamos ser terra firme, a qual dista das Ilhas Canárias, para o
Ocidente, cerca de mil léguas </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[5.570km]
<i>dentro da Zona Tórrida, porque
encontramos que o Polo do Setentrião eleva-se, fora de seu horizonte dezesseis
graus, e mais Ocidental que a Ilha Canária setenta e cinco graus:</i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> [...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Vespucci, 1504,<i>
Lettera</i>, Ba, 1ª viagem)<i> <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> “E então, em noventa e sete dias, chegamos a uma
terra mais Ocidental que as Ilhas Afortunadas </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[Ilhas Canárias]<i>,
</i>[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster,
1558, libro V, pg. 1187)</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Seus caminhos endereçaram para o
Poente, primeiro, desde as ilhas Canarias, depois em direção ao Austro </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[S]<i>. Em vinte sete
dias chegaram (segundo disse o mesmo Américo) à vista da terra, a qual julgaram
ser firme, e não estavam nisto enganados; </i>[...]” (Las Casas, 1561, Vol. II,
Cap. CLXV)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]
<i>encaminharam-se primeiro ao Poente, e depois
ao Sul, e em vinte e sete Dias chegaram à vista de Terra, que julgaram ser
firme.</i>” (Herrera, 1611, Vol. I, Década I, Libro IV, pg. 97)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Vespucci relatou que
eles ancoraram a cerca de 8,5 km da praia, a qual estava cheia de nativos, e
foram com os barcos em terra. Os indígenas, ao verem os espanhóis lançarem os
barcos em direção à praia, assustaram-se e subiram em um monte, com medo, e,
apesar dos sinais de paz e de amizade dos espanhóis, os nativos recusaram-se a
descer e ter com eles. Como não havia lá bom ancoradouro, os espanhóis resolveram
partir no dia seguinte (entre 01 e 05 de julho) em busca de um bom porto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">na qual
ancoramos com nossos navios a uma légua e meia da terra:</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[8,4km]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">lançamos os botes e, tripulados de gente armada, fomos
à terra e, antes que chegássemos a ela, vimos muita gente na praia, com o que
nos alegramos e vimos que esta gente estava desnuda. Porque todos os que víamos
andavam desnudos, pareciam também que estavam em grande medida assombrados de
ver-nos, sem dúvida (pelo que eu entendo) por ver-nos vestidos e de semblantes
distintos dos seus. Assim é que apenas viram que havíamos chegado, fugiram
todos a um monte imediato, de onde não pudemos conseguir, nem com gestos nem
com sinais de paz e de amizade, que saíssem e se aproximassem de nós.
Entretanto, vindo já a noite, e temendo que a esquadra estivesse ancorada em
lugar mal seguro, sem abrigo nenhum contra as tempestades do mar, determinamos
de comum acordo partir logo que amanhecesse, e buscar algum porto onde colocar
em paragem seguro os navios: </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Vespucci, 1504,<i> Lettera</i>, Ba,
1ª viagem)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Lá encontramos gente nua, a qual nos vendo,
subitamente retirou-se para um monte propínquo.</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> ” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V, pg. 1187)</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...] <i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">chegados
à mais propínqua terra, lançaram âncoras, obra de uma légua </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">[5,6km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>da
margem, por medo de dar em algum baixio.<span class="apple-converted-space"> </span>Lançaram
as barcas fora e equiparam-se de suas armas, chegam à margem, vem infinito
número de gente nua; eles recebem inestimável gozo. Os índios param-se a
olhá-los como pasmados, põe-se logo em fuga ao mais propínquo monte; os
cristãos, com sinais de paz e amizade, tentam persuadi-los, porém eles não
acreditavam neles, e porque haviam lançado as âncoras na praia e não no porto,
temendo não padecessem perigo, se viesse algum tempo ruim, alçaram e foram-se
costa abaixo a buscar portos, vendo toda a costa cheia de gente,</i></span><i> </i>[...]” (Las Casas, 1561, Vol. II, Cap.
CLXV)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Encaminharam-se primeiro a Poente, e depois
ao Sul, e em vinte e sete Dias chegaram à vista de Terra, que julgaram ser
firme. Fundearam a uma Légua<span class="apple-converted-space"> </span></span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[5,6km]<i>, para não dar
em algum Baixio:<span class="apple-converted-space"> </span>lançaram Gente
nas Barcas, e acercando-se à Terra, viram infinita Gente nua, que como pasmados
olhavam, porém logo fugiram aos Montes; e ainda que os Castelhanos os
estimulassem, não voltavam, e, porque estavam na Praia, e temiam algum
temporal, concordaram de ir Costa abaixo, buscando Porto</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera, 1611, Vol. I, Década I, Libro IV, pg. 97)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Navegaram seguindo a
costa de perto em rumo NO por 2 dias (entre 03 e 07 de julho), quando acharam
um bom porto, onde ancoraram. Eles saíram à terra com 40 homens, mas os nativos
se assustaram e se retiraram. Ficaram mais um dia (entre 04 e 08 de julho),
quando comerciaram com os nativos, abastecendo-se de víveres. Quaritsch julgou
o local ser o cabo Cameron ou a baía de Honduras. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...]
<i>e navegamos pelo Maestrale </i>[NO]<i>, porque nessa direção ia a costa, sempre à
vista da terra e continuando a viagem vimos gente na praia. Havendo navegado
assim dois dias, encontramos um lugar seguro para os navios, e ancoramos a meia
légua </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[2,8km]
</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">da
terra, onde vimos muita gente, e neste dia mesmo fomos à terra com os batéis e
saltamos em terra com quarenta homens bem ordenados, mas a gente de terra se
mostrou esquiva à nossa conversação e não conseguimos que viessem falar
conosco. Neste dia nos empenhamos tanto em dar-lhes algumas coisas nossas, como
sinos, espelhos, contas, dragonas e outros frascos que alguns deles tomaram
coragem e vieram a ter trato conosco. Tendo feito com eles boa amizade, vindo a
noite, despedimo-nos deles, e retornamos aos navios. No outro dia, quando
amanheceu, vimos que na praia estava infinita gente, e estivemos com eles, suas
mulheres e filhos; fomos à terra, e achamos que todos vinham carregados com
seus mantimentos, que são aqueles, que em seu lugar se dirá; e antes que
chegássemos em terra, muitos deles se lançaram a nado e vieram nos receber no
mar à distância de um tiro de balestra, pois que são grandíssimos nadadores,
com tanta confiança, como se houvéssemos com eles tido trato há longo tempo;
com esta sua confiança tivemos prazer.</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">”
(Vespucci, 1504, 1ª viagem,<i> Lettera</i>,
Ba)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“E daí navegamos por dois dias até que
encontramos porto seguro, onde haviam muitos homens, os quais com esforço pudemos
persuadir a parlamentar conosco, havendo-lhes primeiro dado chocalhos, espelhos,
contas, e outras coisas semelhantes. Mas assim vendo a sinceridade de espírito
nosso para com eles, correram em bando à praia e se uniram a nós.</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V, pg. 1187)</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...]
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">e ao cabo de dois dias o acharam
bom. Seguiram meia légua<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">[2,8km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>de
terra, apareceu infinita multidão de gentes que vinham ver coisa tão nova.
Saltaram em terra 40 homens bem armados, chamaram as gentes com sinais,
mostrando-lhes sinos e espelhos e outras coisas de Castela; eles, sempre
temendo não fossem iscas de anzol ou carne de abutre, não confiavam neles,
porém por fim, alguns dos índios que se atreveram, chegaram-se aos cristãos, e
às coisinhas que se lhes davam, e as receberam. Sobrevindo a noite,
retornaram-se às naus e os índios às suas aldeias, e, em clareando, estava a
praia cheia de gente, homens e mulheres com suas crianças nos braços, como umas
ovelhas e cordeiros, que era grande alegria vê-los. Saltaram os cristãos em
suas barcas para sair à terra, lançam-se os índios a água, nadando, indo
recebê-los à distância de um grande tiro de balestra; chegados a terra, de tal
maneira, receberam-nos, e com tanta
confiança e segurança ou descuido juntavam-se os índios com eles, como se fossem
seus pais uns dos outros, e toda sua vida tivessem vivido e conversado com eles</i></span><i>.” </i>(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXV)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Navegando dois Dias, acharam bom Porto,
com infinito número de Gente, que acudia a ver coisa tão nova, como aqueles
Navios, e os Homens. Saíram à Terra quarenta Soldados, bem armados, chamando os
Índios com sinais, mostrando-lhes Sinos, Espelhos, e outras coisinhas, porém
eles não se fiavam: e alguns mais atrevidos, acercaram-se, e receberam os Sinos,
e por ser noite, os Castelhanos retornaram aos Navios, e os Índios foram-se a
suas Casas. Pela Manhã, estava a Marina coberta de Gente, e as Mulheres com as
crianças nos braços, muito quietas. Saíram os Castelhanos à Terra, e os índios,
com muita confiança, iam nadando a receber as Barcas</span></i><i>.” </i>(Herrera, 1611, Vol. I, Década I,
Libro IV, Cap. I, pg. 97)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">c.3) Chegaram a uma aldeia sobre palafitas (início de
agosto a cerca de 10 de setembro de 1497)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Os espanhóis navegaram
costa acima, ao longo da praia, por alguns dias, desembarcando várias vezes em
terra, comerciando com os índios. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Viram uma grande povoação fundada em palafitas</span><span style="font-size: 12.0pt;">, na atual Venezuela</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">. Havia certo número (</span><span style="font-size: 12.0pt;">44 na versão italiana, 20 na latina) </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">de </span><span style="font-size: 12.0pt;">casas montadas sobre palafitas. Os índios recolheram
as pontes das palafitas com medo e os espanhóis não puderam lá adentrar. Os
nativos foram com </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">certo número (22</span><span style="font-size: 12.0pt;"> na versão
italiana, 12 na latina) </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">de </span><span style="font-size: 12.0pt;">canoas e puseram-se em volta
dos navios espanhóis. Quando estes tentaram se aproximar dos nativos, aqueles
fugiram para um bosque, de onde retornaram com 16 mulheres, que entregaram, 4
para cada batel espanhol. No entanto, eles subitamente atacaram os espanhóis,
mas foram repelidos e retiraram-se lançando flechas contra os espanhóis e as
índias pularam dos navios para a água. Os espanhóis foram em bateis atrás das
canoas dos índios, mataram-lhes de 15 a 20 (precisamente 20 na versão latina) e
capturaram alguns homens (2 na versão italiana e 3 na latina) e 2 mulheres, mas
estas duas e um daqueles fugiram; 5 espanhóis se feriram. Varnhagem julgou que
esta aldeia ficava em Vera Cruz no México e Quaritsch na baía de Campeche um
pouco ao norte de Tabasco; Vignaud colocava em Tabasco. Há um episódio
semelhante, mas comprovado por outras fontes, na suposta 2ª viagem de Vespucci
(mas este não cita lá este episódio), onde havia uma aldeia sobre palafitas no
Golfo da Venezuela, a</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> oeste de Pária, a qual teria dado o nome (Venezuela: pequena Veneza)
ao golfo e posteriormente ao país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...]
<i>concordamos de partir deste ponto e andar
mais adiante, costeando sempre a terra na qual fizemos muitas escalas e tomamos
informes dos habitantes e no fim de alguns dias, fomos a dar a um porto onde
estivemos em grandíssimo perigo, do qual nos salvamos graças ao Espírito Santo;
havia neste porto uma povoação fundada sobre a água como em Veneza; compunha-se
de umas quarenta e quatro </i>[20 na versão latina] <i>casas grandes, em forma de cabanas, sustentadas sobre paus grossíssimos
e suas portas eram em forma de pontes elevadiças, podendo-se, assim, desde uma
casa recorrer todas as demais; vindo a nós seus habitantes, mostraram ter medo
de nós e levantaram imediatamente todas as pontes. Enquanto estávamos vendo
esta maravilha, vieram pelo mar cerca de vinte e duas </i>[12 na versão latina]
<i>canoas </i>[...] <i>as quais rodearam nossos navios, como se eles se maravilhassem da nossa
aparência e vestuário, mas se mantinham à distância de nós. E estando assim,
fizemos-lhes sinais para que viessem a nós, tranquilizando-lhes com todos os
sinais de amizade, mas vendo que, a pesar de nossas demonstrações de amizade
não conseguíamos atraí-los, fomos para eles, porém eles fugiram fazendo-nos
entender com sinais que esperássemos e que eles voltariam. Foram direto para um
bosque, mas não demoraram para retornar, trazendo consigo dezesseis de suas
donzelas, e entraram com estas nas suas canoas, e foram aos batéis: e em cada
um dos batéis colocaram quatro, e tanto nos maravilhamos com este ato, quanto
pode pensar S. M.; e eles se puseram com suas canoas sob nossos navios, vindo
falando conosco: de modo que o julgamos sinal de amizade; e passando estas
coisas, vimos vir muita gente pelo mar nadando, que vinham das casas, e,
enquanto vinham se aproximando de nós, sem suspeitarmos de nada, neste momento,
mostraram-se nas portas das casas algumas velhas, dando grandíssimos gritos e
arrancando os cabelos e mostrando tristeza; isto nos fez suspeitar, e
recorremos cada um às armas. De súbito, as mulheres que estavam nos batéis,
lançaram-se ao mar e aqueles das canoas afastaram-se de nós, e começaram, com
seus arcos, a nos lançar flechas, e aqueles que vinham a nado, cada um trazia
uma lança de baixo d’água o mais escondido possível, de modo que, conhecida a
traição, começamos não só a nos defendermos deles, mas asperamente a
ofendê-los, e soçobramos com os batéis muitas de suas Almadias ou canoas, que é
assim que as chamam, fazendo muito estrago, e todos se lançaram a nadar,
deixando desamparadas as suas canoas, e com muito dano deles, eles se foram
nadando à terra: morreram deles cerca de 15 ou 20 </i>[a versão latina especifica
20]<i> e muitos ficaram feridos; dos nossos
foram feridos 5 e todos salvaram-se, graças a Deus. Capturamos duas das
mulheres e dois homens </i>[3 na versão latina]<i>, e fomos às suas casas, e entramos nelas, e lá só encontramos duas
velhas e um enfermo: arrebatamos-lhes muitas coisas, mas de pouco valor, e não
quisemos queimar suas casas, porque nos pareceu pesar na consciência: e
retornamos aos nossos batéis com cinco prisioneiros e fomos aos navios, e
metemos cada um dos presos a ferros nos pés, salvo as moças, e, na noite
seguinte, fugiram as duas moças e um dos homens, de modo muito sutil. No outro
dia decidimos partir deste porto e andar mais adiante: </i>[...]” (Vespucci,
1504, <i>Lettera</i>, Ba)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Consideradas estas suas condições,
determinamo-nos de navegar mais adiante e, seguindo a terra, depois de alguns dias
chegamos a um porto onde estavam cerca de vinte casas em forma de sino, e veio
a nós uma grande multidão de homens sob o pretexto de fazer conosco amizade, alguns
à nado, outros em barcos, e, subitamente, começaram a atirar contra nós com
seus arcos. Mas nós, vendo-nos atacados assim inesperadamente, fizemos tal
defesa, que matamos cerca de vinte deles e ferimos muitos, e ficaram cinco dos
nossos feridos, os quais depois se recuperaram.</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V, pg. 1187)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Deixaram estas gentes e vão-se costa
abaixo, muitas vezes saltando em terra e vendo e conversando com diversas
gentes, até que chegaram a um porto, no qual, quando entraram, viram uma aldeia
sobre a água fundada como Veneza; na qual, disse Américo, que havia 20 casas
muito grandes e de feitura semelhante, em forma de campainha, postas sobre
postes fortíssimos, cujas portas tinham suas pontes elevadiças, pelas quais,
como por ruas, passavam e andavam de uma casa a outra. Os moradores dela, assim
que viram os navios e a gente deles, ao que parece, levantaram logo todas suas
pontes, e logo em suas casas se recolheram, e, estando os cristãos olhando e
admirando-se disto, viram vir 12 canoas ou barquinhos dos de um madeiro, cheias
de gente que vinham neles; e, tendo chegado, param-se a olhá-los rodeando os
navios de uma parte a outra, maravilhados e como pasmados de vê-los.
Fizeram-lhes os cristãos sinais de amizade e que viessem a eles, mas não
quiseram; vão-se os cristãos para eles, porém não quiseram esperar, mas
apressaram-se a fugir, e com as mãos fazendo sinais para que os esperassem que
retornariam, saem de suas canoas e vão-se a uma serra, e retornam com 16
donzelas, e vem com elas aos navios em suas canoas, e pondo em cada navio
quatro, oferecem-lhas assim de boa amizade, de dentro de suas canoas, entrando
e saindo dos navios, e conversávamos com eles. Nisto saíram das casas que
havíamos visto muita gente, e lançaram-se ao mar, nadando, e foram para os
navios, e, quando já chegavam próximos, apareceram certas mulheres velhas e deram
tantos gritos e vozes, fizeram tantos clamores, arrancando-se os cabelos,
mostrando tanta dor e angústia, que parecia que rasgavam os céus; vendo isto,
as donzelas, de súbito, se deixaram cair ao mar, e os Índios que estavam nas
canoas começaram a apartar-se dos navios e a atirar-lhes flechaços muito
frequentemente, e os que vinham nadando, diz que, traziam suas lanças com a
água encobertas. Devia ser que atiravam as flechas e traziam as lanças para
defesa das moças, já que se arrependiam de havê-las dado, porque não se as
tornassem a tomar. Visto isto, os cristãos que não suportam dos índios muitos
ardis, saltaram nas barcas e foram atrás deles; lançaram-se contra as canoas e
afundaram-nas, matando 20 deles, e ferindo com a espada e a lança a muitos, não
de todo mortos. Salvaram-se a nado todos os que puderam; dos cristãos ficaram
feridos cinco, porém não padeceram perigo algum. Capturaram das moças duas, e
três dos homens prenderam; foram logo às casas, mas não acharam mais de duas
velhas e um homem enfermo; não quiseram queimar as casas porque lhes pareceu
ter escrúpulo de consciência, disse Américo.<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">[...]<i>. Retornaram a seus navios com
seus cinco cativos, lançaram os três homens em ferros; uma noite, as duas moças
e um dos presos, que se soltou sutilmente, lançaram-se ao mar e desapareceram</i></span><i>.” </i>(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap.
CXLXVI)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Passou Alonso de Ojeda a Costa abaixo,
saltando muitas vezes em Terra, contratando diversas vezes, até que chegaram a
um Porto, onde viram uma Aldeia sobre a Água, fundada como Veneza onde havia
vinte e seis Casas grandes, em forma de Campainha, postas sobre postes, com
Pontes elevadiças, por onde andavam de uma Casa a outra os índios, os quais, em
vendo os Navios, tiveram grande medo, alçaram suas Pontes, e se recolheram em
suas Casas. Nisto foram doze Canoas para os Navios, que, em chegando, se pararam
a observá-los, e os rodearam, pasmados de vê-los. Os Cristãos fizeram-lhes
sinais de amizade, e foram para eles, mas estes não quiseram esperar, apesar de
que faziam sinais, que retornariam. Saídos das Canoas, se foram para uma Serra,
e retornaram com dezesseis Donzelas aos Navios, e deram quatro a cada um, e com
eles tratavam mansamente. Saiu, nisto, muita Gente das Casas, que havíamos
visto, e nadando, iam-se aos Navios: e, quando chegaram próximos, certas
Mulheres velhas deram grandes gritos, e se descabelaram os cabelos; e vendo
isto, as Donzelas, se lançaram ao Mar, e os Índios que andavam nas Canoas, se
apartaram dos Navios, atirando Flechaços: foram atrás deles, nas Barcas, os
Castelhanos, e afundaram algumas Canoas, e mataram vinte Índios, e feriram
muitos, e ficaram feridos cinco Castelhanos, e prenderam três Índios, e duas
das Donzelas: e um dos presos se soltou subtilissimamente, e se lançou ao Mar</span></i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera, 1611, Vol. I,
Década I, Libro IV, Cap. II, pg. 98-99)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">c.4) Lariab (fim de setembro ou início de outubro de
1497)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Os espanhóis navegaram
mais 450km e desceram em um ponto da costa, em uma província chamada <i>Lariab</i> (versão italiana; <i>Parias</i> no versão latina), sob o Trópico
de Cancer (23º26’14’’ N). Varnhagem, Vignaud e Quaritsch julgavam que <i>Lariab</i> corresponderia a Pánuco ou
Tampico, em Tamaulipas (México). Outros argumentam que o ponto fica entre o
Equador e o Trópico de Câncer, e não exatamente na sua linha. Gomar julgava que
o correto é a versão <i>Parias</i> do texto
latino. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Os
espanhóis acharam um povo, que inicialmente se mostrou esquivo, mas depois
comerciou com eles, e alguns deles (23 na versão latina e 28 na italiana) </span><span style="font-size: 12.0pt;">fizeram uma entrada para o interior por cerca de 120km</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, passando 3 dias em
uma aldeia e 9 em outra. Depois eles espanhóis retornaram aos</span><span style="font-size: 12.0pt;"> navios e a frota partiu.</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...]
<i>navegamos continuamente ao longo desta
costa, tendo visto uma outra gente que podia estar distante daquela, 80 léguas </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[450km]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">, e a achamos
muito diferente de língua e de costumes: decidimos desembarcar e fomos com os
batéis à terra, e vimos na praia muitíssima gente, que poderiam ser cerca de
4.000 almas, e quando chegamos próximo à terra, não nos esperaram, mas
puseram-se a fugir para o bosque abandonando suas coisas; saltamos em terra e
fomos por um caminho que andava ao bosque e em espaço de um tiro de balestra
encontramos as suas cabanas, onde haviam feito grandíssimos fogos, e em duas se
estavam cozinhando seus alimentos e assando muitos animais e peixes de muitos
tipos </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]<i> assando uns animais que nos pareciam serpentes </i>[iguanas]<i> e fazendo uma espécie de pão ou massa com
uns pequenos peixes e muitas outras classes de alimentos e frutas. </i>[...] <i>e visto que a gente não retornava, decidimos
não tocar nem lhes tomar coisa alguma para melhor tranquilizá-los, e deixamos-lhes
em suas cabanas muitas das nossas coisas em lugar em que pudessem ver e
retornamos à noite aos navios. No outro dia, quando amanheceu, vimos na praia
infinita gente e fomos à terra, e como ainda mostravam medo de nós, nós os
tranquilizamos para terem trato conosco, dando-lhes tudo quanto eles pediam.
Mostraram-se muito amigos de nós, dizendo-nos que estas não eram as suas
habitações, e que tinham vindo aqui para pescar e nos solicitaram que fôssemos
às suas habitações e povoados, pois que queriam receber-nos como amigos e que
se fazia tanta amizade por causa de dois homens que mantínhamos como nossos prisioneiros,
porque eram seus inimigos, de modo que, visto tanto importunação que eles
faziam, fizemos nosso Conselho e decidimos que 28 </i>[23 na versão latina] <i>dos nossos cristãos iriam com eles em boa
ordem e com firme propósito, se necessário fosse, de morrer. Depois que
estivemos aqui quase três dias, fomos com eles por terra adentro, e a três
léguas </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[17km]
</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">da
praia fomos a um povoado de muita gente, mas de poucas casas, pois estas não
eram mais que nove, onde fomos recebidos com tantas e tão bárbaras cerimônias,
que não basta a pena para escrevê-las: </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]<i> e aqui permanecemos a noite e metade do
outro dia; foram tantos os povos que por maravilha aqui vinham a ver-nos, que
eram incontáveis: e os mais velhos nos pediam que fossemos com eles a outros
povoados, que estavam mais terra adentro, mostrando que nos fariam grandíssimas
honras, pelo que concordamos de ir e não se pode dizer quantas honras nos
fizeram, e fomos a muitas populações, tanto que estivemos nove dias nesta
viagem, tanto que já os nossos cristãos, que tinham permanecido nos navios
suspeitavam que algo nos ocorrera; estando cerca de 18 léguas </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[100km] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">terra
adentro, deliberamos retornarmos aos navios, e no retorno era tanta a gente,
tanto homens como mulheres, que vinham conosco para junto do mar, que foi coisa
admirável, e se algum de nós se cansava do caminho, eles nos levavam em suas
redes muito descansadamente </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...] <i>e quando chegamos junto ao mar, veio para
nós os batéis, entramos neles, e era tanta a multidão que eles faziam para
entrar nos batéis, e vir ver os nossos navios, que nos maravilhávamos, e com os
batéis levamos quantos destes pudemos, e fomos aos navios, e tantos outros
foram a nado, que ficamos inclinados a impedir-lhes, por vermos tanta gente nos
navios, que eram mais de mil almas, todos nus e sem armas; maravilhavam-se das
nossas aparência e engenhos, e grandeza dos navios: </i>[...]<i> e havendo descansado todo o dia nos navios,
dissemos-lhes que se fossem, porque queríamos partir à noite, e assim partiram
com muita amizade, e amor e se foram à terra</i> [...]<i>. Esta terra está dentro da Zona Tórrida juntamente, ou de baixo do
paralelo, que descreve o Trópico de Cáncer, onde eleva-se o Polo sobre o
horizonte vinte e três graus, no fim do segundo clima. Vieram a ver-nos muitos
povos, e se maravilharam com o nosso aspecto e nossa branqueza, e nos
perguntaram de onde vínhamos: </i>[...]<i>.
Partimos deste porto cuja província se chama Lariab</i> [versão italiana; <i>Parias</i> na versão latina] [...]”
(Vespucci, 1504, <i>Lettera</i>, Ba)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Por isto deixamos aquele porto, e, tendo
navegado muito ao longe, encontramos uma gente muito diferente desta, na
linguagem e no conversar. Estes tendo vindo aos navios, nós os recebemos amigavelmente,
e honramos seus costumes, e ficamos com estes nove dias. Esta região </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]<i> nomeada por
eles de Paria.</i>” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V, pg. 1188)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Alçam as velas deste porto, e vão-se 80
léguas<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">[450km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>costa
abaixo, e esta foi a terra de Paria, que havia descoberto o Almirante, como
pareceu acima, onde acharam outra gente, muito diversa daquela, em língua e
conversação; lançaram suas âncoras, saltaram nas barcas para ir à terra e viram
acima de 4.000 pessoas na margem. Não esperaram, os índios, com medo, antes,
fugiram aos montes, deixando quanto tinham. Saídos os cristãos à terra, vão-se
por uns caminhos, acham certas choças e muitas, que acreditavam que fossem de
pescadores; acharam muitos fogos, e neles pescados de diversas maneiras, e
assando-se uma das iguanas que acima dissemos, de que se assombraram, crendo
que era alguma bravíssima serpente.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>e nenhuma coisa delas lhes tomaram,
antes deixaram-lhes em seus ranchos e choças coisinhas das de Castela, para, se
pudessem, abandonarem o medo que tinham, e retornaram a seus navios. No outro
dia, ao sair o sol, começa a vir à praia infinita gente; saíram a terra os
cristãos dos navios, esperam os índios, ainda que, todavia, muito tímidos;
aproximam-se os cristãos, e, pouco a pouco perdem o medo, e, por sinais lhes
dizem que aquelas choças não são suas casas principais, mas feitas para vir
pescar, e que lhes rogavam fossem com eles a suas aldeias. Visto a insistência
que faziam e sua importunidade, e que pareciam proceder de boa vontade,
concordaram de ir 23 homens, bem armados, com determinação de morrer quando a
necessidade os compelisse, empregando primeiro isto bem suas pessoas. Estiveram
ali com eles três dias em grande conversação de amizade, posto que com nenhuma
palavra se entendiam. Foram-se com eles terra adentro, três léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[17km]<i>, a uma aldeia que estava
ali, onde foram recebidos com tantos bailes, cantares, alegria e regozijos, e
servidos de tantos manjares e comida dos que tinham, que disse Américo que não
tinha tinta que o pudesse escrever. Disse mais, que aquela noite dormiram ali,
e que suas próprias mulheres, com toda prodigalidade lhes ofereciam, e isto com
tanta insistência que não bastavam a resistir-lhes; como ali estiveram aquela
noite e outro dia até o meio dia, foi tanto e tão admirável o povo que a vê-los
de outras povoações da terra veio, e viam-se absortos em olhá-los, rodeá-los e
tocá-los, que era uma coisa maravilhosa. Certos homens anciãos, que deviam ser
os senhores, rogaram-lhes com a mesma insistência que se fossem com eles a suas
aldeias, o que lhes concederam, que fácil coisa de contar não é, disse Américo,
quantas honras e bom tratamento lhes fizeram. Estiveram em muitas aldeias suas,
por nove dias, durante este tempo os que ficaram nos navios estiveram bastante
apenados, temendo que a ida deles houvesse sucedido mal. Depois dos nove dias,
que gastaram andando por muitas aldeias, concordaram em retornar a seus navios;
foi coisa quase incrível a gente que com eles, em sua companhia, veio até o
mar, homens e mulheres; quando se cansava algum dos cristãos, eles
levantavam-nos, e nas redes os traziam às costas, como quem anda em liteira, e
ainda com bastante menos perigo e mais descanso, eles levavam-nos. Na travessia
dos rios, que havia muitos e muito grandes, com balsas e outros seus
artifícios, com tanta segurança e enxutez passavam-nos como se fossem por
terra. Vinham com muitas coisas carregados, que aos cristãos em suas aldeias
deram, como muitos arcos e flechas, muitas coisas de pluma; de papagaios grande
número, de diversas cores; outros traziam suas joias quantas tinham para
dar-lhes e deixar-lhes quando para suas casas retornassem; outros, disse
Américo, traziam seus animais consigo; estes animais não posso eu entender
quais fossem. E conta uma coisa, entre as outras, muito admirável: que cada um
dos índios se tinha por feliz, se na travessia dos rios que se vadeavam, passa
o cristão em seus ombros, e aquele que mais vezes ou mais cristãos passava por
mais bem-aventurado se estimava. Assim, quando chegaram à praia, e viram as
barcas dos navios a tomar os cristãos, quiseram entrar nelas, e tanta gente
pôs-se, e com tanta pressa, a entrar quiseram, uns primeiros que outros, que
quase se afundaram as barcas; foram tantos os que entraram nas barcas com os
cristãos e os que iam nadando, que passavam de mil, e davam alguma moléstia com
sua insistência e frequência aos cristãos. Entraram nos navios e estiveram
neles, ainda que nus e sem armas, disse Américo; de ver os navios e o cordame e
todos os instrumentos e aparatos das naus, e de sua grandeza, não acabavam de
se admirar. Estando assim admirados, concordam os de um navio, e devia de ser
do navio do capitão Hojeda, burlando ou querendo de verdade espantá-los mais;
soltaram certas lombardas, pegando fogo, e, com o terrível estrondo que deram,
a maior parte de todos eles dão consigo no mar, da mesma maneira que as rãs que
estão no seco na margem, ouvindo algum estrondo, subitamente saltam logo a
lançar-se na água; e de tal maneira ficaram atônitos e sem fala, que já aos
cristãos de burlar-lhes começava a pesar; começaram a rir-se e incentivá-los,
até que viram que aquilo era burla, fazendo-lhes entender por sinais, que
aquelas armas eram para as guerras que costumavam ter contra seus inimigos.
Estiveram ali todo aquele dia, com grande contentamento, e que não os podiam
despedir de si até que lhes disseram por sinais que se fossem, porque aquela
noite queriam partir; foram-se muito alegres e contentes, e com grande amor e
benevolência dos cristãos. Disse Américo aqui, que aquela terra era de gente
muito povoada e de muitos e diversos animais cheia, poucos que se pareciam aos nossos
de Espanha,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>Disse Américo, que, depois de
batizados, diziam os índios, charaybí, que soa em sua língua, chamando a si
mesmos, varões de grande sabedoria; coisa é esta de rir, porque ainda não
entendiam que vocábulo tinham por pão ou por água, que é o primeiro que
daquelas línguas no princípio aprendemos, e em dois dias ou dez que ali
estiveram, que talvez não chegaram a seis, quer Américo fazer entender que
entendia que charaybí queria dizer varões de grande sabedoria. Aqui declara
Américo, que aquela terra chamavam os naturais dela, Paria, e dissimula o que
ali passou das novas que souberam, como havia estado ali tantos dias o
Almirante, e viram as coisas que lhes havia dado das de Castela, e fora razão
que calara</i></span><i>.”</i> (Las Casas,
1561, Vol. II, Cap. CLXVI)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Navegaram oitenta Léguas<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">[450km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>Costa
abaixo, pela terra de Paria, que o Almirante havia descoberto, onde acharam
outra Gente, de diversa Língua, e trato. Saíram a terra, e havia na Margem,
mais de quatro mil Pessoas, e de medo fugiram aos Montes, deixando quanto
tinham. Entrando em terra, acharam Choças, que pareciam de Pescadores, com
muitos fogos, e Pescados, que nelas se assavam: e entre eles uma Yuana, chamada
em outras partes das Índias, Ycotea, que pensaram, que era uma Serpente.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>. Acharam outros manjares
de ervas, e Frutas, e em nada tocaram, antes lhes deixaram algumas coisinhas de
Castela, para ver se os podiam amansar. No Dia seguinte, quando saiu o Sol,
apareceram muitos Índios, e saíram os Castelhanos a Terra, e os Índios, ainda que
muito tímidos, aguardavam. Foram pouco a pouco perdendo o medo, e com sinais
dando a entender, que não eram suas Casas aquelas Choças, mas apenas de pescar,
e que fossem a suas Casas, e o pediam com insistência. Foram vinte e três
homens bem armados, e estiveram com eles três Dias, bem tratados, ainda que não
entendiam nenhuma palavra. Os Bailes, Cantares, e Regozijos, que os Índios
faziam, eram muitos; e a comida que lhes davam, e regalo que lhes faziam, era
incrível, oferecendo-lhes suas Mulheres, com toda prodigalidade, e com tanta
importunidade, que não bastavam a refletir. Estava esta Aldeia, aonde foram
levados os vinte e três Castelhanos, três Léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[17km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>dos Navios: e acudiu tanta Gente de
outras a vê-los, que era coisa estranha ver como os rodeavam, e com quanto
espanto os tocavam, e observavam e porque certos homens anciãos lhes rogaram,
que fossem a suas Aldeias, não o puderam escusar: e nelas, e outras, lhes
detiveram nove Dias, estando, entretanto, a Gente dos Navios com muita pena,
temendo que lhes houvesse sucedido algum desastre, porém eles eram bem tratados
e, ao fim, concordaram de retornar aos Navios, indo acompanhados de infinita
Gente, homens, e Mulheres: e quando algum Cristão se cansava, lhe levavam em
uma rede, como quem vai em Liteira, com muito mais descanso, e menos perigo.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>em chegando na Margem do
Mar, foram logo às Barcas dos Cristãos: e tantos Índios acudiram a elas, e com
tanta pressa quiseram entrar, que quase se afundaram: e os que entraram, e iam
nadando em companhia das Barcas, passavam de mil. Entraram nos Navios, e
admirados de sua grandeza, e do Cordame, e equipamento, não se cansavam de
olhá-los: e para espantá-los, dispararam a Artilharia de um Navio, e da mesma
maneira que as Rãs saltam na Água, quando estando em seco na Margem, sentem
algum ruído, se lançaram todos ao Mar, atônitos, e sem fala, até que, rindo-se
os Castelhanos, viram, que aquilo era burla. Estiveram todo aquele Dia nos
Navios, com tanto prazer, que não os podiam despedir: e querendo-se partir os
Castelhanos; foram-se os Índios, com grande amor, e alegria.</i></span></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera, 1611, Vol. I,
Década I, Libro IV, Cap. II, pg. 99)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">c.5) Melhor porto do Mundo (fim de junho ou início de
julho de 1498)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Partiram de <i>Lariab</i> (<i>Parias</i> na versão latina) em início de novembro de 1497 e navegaram
ao longo da costa, em direção noroeste, por cerca de 5.740km (870 léguas na versão
italiana e 860 léguas na versão latina), e como os navios e apetrechos estavam
deteriorados, aportaram em um excelente porto que acharam, onde ficaram 37 dias
reparando os navios. Os nativos foram amistosos e os ajudaram. Com os materiais
dos barcos e tonéis, fizeram um pequeno navio. Varnhagen acreditava que este
porto corresponderia à Baía de Chesapeake, Quaritsch julgava ser o Cabo
Hatteras, e Vignaud um porto entre a Baía de Chesapeake e o Cabo Canaveral. Las
Casas julgava ser Cariaco, e Navarrete a Marapacana (Mochima), próximo de
Cumaná. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...]
<i>a província se diz Lariab: e navegamos ao
largo da costa sempre à vista de terra, fazendo umas oitocentas e setenta
léguas </i>[4.850km] <i>ainda para o
maestrale </i>[NO]<i>, fazendo nela muitas
escalas e tendo trato com muita gente: e em muitos lugares resgatamos ouro, mas
não em muita quantidade, e fizemos muito para descobrir esta terra e saber se
lá havia ouro. Havíamos estado já treze meses nesta viagem e os navios e seus
apetrechos estavam muito deteriorados e os homens cansados: acertamos de comum
conselho por os navios em terra e repará-las porque faziam muita água, e calafetá-los
e breá-los de novo, e retornarmos para a Espanha: e enquanto isto
deliberávamos, estávamos próximo a um porto, o melhor do mundo, no qual
entramos com os nossos navios, e onde encontramos infinita gente, a qual nos
recebeu com amizade e em terra fizemos um bastião com os nossos batéis e botes
e tonéis e nossa artilharia, o que alegrou a todos; tendo descarregado e
tornado mais leve nossos navios, os tiramos em terra e reparamos de tudo que
era necessário, e a gente de terra era de grandíssima ajuda </i>[...] <i>no qual estivemos trinta e sete dias, e
fomos muitas vezes ao seu povoado: onde éramos recebidos com grandíssima honra:
</i>[...]” (Vespucci, 1504,<i> Lettera</i>,
Ba, 1ª viagem)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Nós, então, navegamos para muito longe
de lá e encontramos muita gente e encontramos ouro, mas não em grande quantidade,
e chegamos a uma gente humaníssima com a qual habitamos trinta e sete dias.</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V, pg. 1189)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">E, porque tinham
necessidade de reparar os navios, porque estavam defeituosos para navegar a
Espanha tanto caminho, e de mantimentos para a maior parte de sua viagem,
chegaram a um porto que o Américo disse que era o melhor do mundo, e não disse
a que parte ou lugar, nem tão pouco o diz Hojeda, e segundo eu consigo, de
quarenta e três anos atrás, recordar, quando falávamos da viagem de Hojeda (e
ainda talvez sejam mais de cinquenta anos), suspeito que deva ser no golfo que
acima disse de Cariaco, que entra 14 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[78km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>terra dentro, e está a boca dele 7
léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[39km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>de Margarita, na terra firme, junto
a Cumaná. Por outra parte, parece-me que ouvi naquele tempo que havia Hojeda
entrado e reparado os navios e feito um bergantim no porto e aldeia que nomeou
Maracapana; porém este, ainda que seja porto, no é o melhor do mundo.
Finalmente, ancoraram ali onde quer que seja, dentro daquelas 200 léguas </i>[1.115km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>de terra firme, de Paria abaixo; foram
recebidos e servidos das gentes daquela comarca, que disse Américo eram
infinitas, como se foram anjos do céu, e eles, como Abraham conheceu os três,
por anjos tomaram-nos. Descarregaram os navios, e chegaram-nos à terra, tudo
com ajuda e trabalhos dos Índios; limparam-nos e deram-lhes carena, e fizeram
um bergantim de novo. Deram-lhes todo o tempo que nisto estiveram, que foram
trinta e sete dias, de comer de seu pão e veados e pescado, e outras coisas de
suas comidas, que gastar de seus mantimentos de Castela nenhuma necessidade
tiveram, por maneira que, se não lhes proviessem, disse Américo, não teriam
para retornar à Espanha, sem grande necessidade de mantimentos, o que comessem.
Em todo o tempo que estiveram, se iam por terra dentro às aldeias, nas quais
lhes faziam caritativos recebimentos, honras, serviços e festas</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol.
II, Cap. CLXVII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">e<span class="apple-converted-space"> </span><i>porque os Navios não estavam bons,
ancoraram em Maracapana, e foram recebidos, e servidos, como se fossem Anjos,
de infinitas Gentes daquela Comarca. Descarregaram os Navios, levaram-nos à
Terra, deram-lhes carena, com ajuda dos Índios. Fizeram um bergantim de novo: e
todo o tempo, que nisto se detiveram, que foram trinta e sete Dias, lhes deram
de comer de seu Pão, Carne de Veado, Pescados, e de suas Vitualhas; de tal
maneira, que se não tivessem achado esta Provisão, não teriam alimentos para
retornar à Castela. Enquanto estiveram naquela Aldeia, andavam pela Terra
adentro, de Aldeia em Aldeia, onde lhes faziam muitas festas</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera, 1611, Vol. I,
Década I, Libro IV, Cap. II, pg. 100)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">c.6) Ilha de Ity (meados de agosto de 1498)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Quando os espanhóis
decidiram retornar para a Espanha, após reparar os navios, os nativos pediram
sua ajuda contra uma tribo de canibais que os atacavam periodicamente e que
viviam na Ilha de Ity a 570km de distância a leste. Os espanhóis navegaram para
leste e nordeste estes 570km em 7 dias e atacaram os nativos, morrendo um
espanhol e ficando 22 feridos. Os espanhóis capturaram alguns nativos (250 na
versão italiana, 25 na latina) que depois venderiam como escravos na Espanha.
Alguns identificam Ity com a Ilha de Dominica ou a Ilha de Guadalupe e outras
ilhas próximos; Varnhagen e Quaritsch identificaram com as Bermudas (mas elas
eram desabitadas); Markham e outros com as Bahamas. Outros julgam ser invenção
pura de Vespucci, derivando o nome da voz verbal italiana Iti (ir) ou de Haiti.
Navarrete questionava o número de escravos feitos e julgava que seriam 25 e não
250, ver c.11).<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...]
<i>e querendo partir para nossa viagem, eles
fizeram uma reclamação de como em certa época do ano vinham pelo mar, para esta
sua terra, uma gente muito cruel, e seus inimigos: e pela força matavam muitos
deles, e lhes subjugavam e a alguns capturavam, e lhes levavam presos às suas
casas, ou terra; eles mal podiam se defender daqueles, fazendo-nos sinais que
eram gente de ilhas, e podiam estar mar adentro 100 léguas </i>[573km]<i>, e com tanta afeição nos diziam isto, que
acreditamos neles, e prometemos-lhes de vingá-los e eles ficaram muito alegres
com isto, e muitos se ofereceram de vir conosco, mas não quisemos levá-los por
muitas razões, salvo que levássemos sete, com a condição de que fossem em suas
canoas, para que não fôssemos obrigados a trazê-los de volta à sua terra; e
foram contentes. E assim nós partimos daquela gente deixando muitos amigos
nossos. Reparados nossos navios, e navegando sete dias à volta do mar, pelo
vento infra Greco </i>[NE] <i>e levante </i>[E]<i>, ao cabo de sete dias chegamos nas ilhas,
que eram muitas, e algumas povoadas, e outras desertas, e ancoramos em uma
delas, onde vimos muita gente, que chamavam Iti; e, equipados os nossos batéis
de boa gente, e em cada um com três tiros de bombarda, fomos à terra, onde
encontramos 400 homens e muitas mulheres, e todos desnudos como antes. </i>[...]<i> e quando fomos próximo à terra com os
batéis à distância de um tiro de arco, todos saltaram na água a atirar-nos
setas, e tentando impedir-nos de saltar à terra, </i>[...] <i>e tanto perseveraram em impedir-nos de ir à terra, que fomos forçados a
usar nossa artilharia, e quando ouviram o estrondo e viram cair mortos alguns
deles, todos se retiraram à terra. Após realizarmos nosso conselho, decidimos
saltar à terra 42 de nós e que esperássemos combater com eles. Assim que
saltamos em terra com nossas armas, eles vieram a nós e combatemos cerca de uma
hora </i>[duas horas na versão latina]<i>, e
tivemos pouca vantagem sobre eles, salvo que os nossos balestreiros e
espingardeiros mataram alguns deles e eles feriram alguns dos nossos, e isto
ocorria porque não nos esperavam no alcance do tiro de lança nem da espada, e
tanta força pusemos enfim, que fomos ao alcance do golpe das espadas, e como
não puderam resistir às nossas armas, puseram-se em fuga pelos montes e bosques,
e nos deixaram vitoriosos no campo com muitos deles mortos e muitos feridos; e
neste dia não fizemos outra coisa além de repeli-los, pois estávamos muito
fatigados, e ao retornarmos aos navios os sete homens que conosco vinham
mostraram tanta alegria, que não se continham. Vindo o outro dia, vimos vir
pela terra grande número de gente, com sinais de quererem batalha, soando
cornos e outros vários instrumentos que eles usam nas guerras, e todos pintados
e emplumados, o que era coisa bem estranha de se ver. E como todos os navios
fizeram conselho, decidiu-se que, posto que esta gente vinha contra nós com
inimizade, que fôssemos a ir ver com eles, e que fizéssemos todo o possível
para fazer-lhes amigos, mas caso não quisessem nossa amizade, que lhes tratássemos
como inimigos, e que capturássemos quantos deles pudéssemos, todos fazendo
nossos escravos. Armando-nos como melhor pudemos, fomos próximos à terra, e não
nos impediram de saltar à terra, creio que por medo das bombardas, e saltamos
em terra com 57 homens em quatro esquadrões, cada capitão com a sua gente, e
fomos às mãos com eles, e depois de uma longa batalha e mortos muitos deles,
metemo-los em fuga, e seguimo-los até a um povoado, havendo capturado cerca de
250 </i>[25 na versão latina] <i>deles, e queimamos o povoado, e retornamos
com vitória e com 250 </i>[25 na versão
latina] <i>prisioneiros para os navios,
deixando entre eles muitos mortos e feridos, e dos nossos só morreu um, e 22
feridos, todos os quais se salvaram, Deus seja louvado. Ordenamos nossa partida
e os sete homens, dos quais cinco estavam feridos, pegaram uma canoa da ilha, e
com os sete prisioneiros que lhes demos, quatro mulheres e três homens,
retornaram à sua terra muito alegres, maravilhando-se das nossas forças</i>
[...]” (Vespucci, 1504,<i> Lettera</i>, Ba,
1ª viagem) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Aqueles disseram ser uma gente feroz e
muito inimiga deles e danosa e que vinham todos os anos em certa época, e matavam
muitos deles e arrebatavam também muitos, e comiam-lhes, tanto de forma que com
dificuldade podiam defender-se deles. E tendo se lamentado com vozes de dor de
tais injúrias, nós prometemos-lhe de vingá-los de tanto sofrimento que recebiam.
De forma que mandando conosco 7 deles, depois de 7 dias chegamos à Ilha de Ity,
onde habitam aqueles homens inumanos, os quais, guarnecidos de suas armas, vieram
contra nós, e começou a batalha, que durou duas horas e finalmente os pusemos
em fuga, havendo matado e ferido muitos, e preso vente cinco com a morte de um
dos nossos, e vente e um feridos, os quais depois se recuperaram. Nós demos
àqueles homens que tinham vindo conosco, três homens e quatro mulheres daqueles
prisioneiros, os quais esses levaram à sua terra com muita alegria.</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V, pg. 1189)</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Já que determinavam, reparados seus navios e
feito o bergantim, de partir-se para Castela, disse aqui Américo, que aqueles
seus Bons hóspedes lhes deram grandes queixas de outra certa gente feroz e
cruel, habitantes de certa ilha, que dali 100 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[570km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>estaria,
que vinha em certo tempo do ano, pelo mar, a fazer-lhes guerra, e aprisionavam-nos,
e, levando-os consigo, matavam-nos e comiam-nos. Com tanta insistência e
afeição e dor, parece que o representavam, disse Américo, que os moveu à
compaixão, e se ofereceram a vingá-los deles. Alegraram-se, disse Américo, em
grande maneira, e disseram que queriam ir com eles, porém os cristãos, por
muitos motivos, não o quiseram consentir, com exceção de sete deles, com a
condição que não fossem obrigados a trazê-los de volta à suas terras, em vez
disto, que eles com suas canoas sozinhos retornassem, e assim, disse que, com
esta condição, uns e outros consentiram. Não sei eu como fizeram estes acordos
e todas as demais palavras, pois em trinta e sete dias não poderiam saber sua
língua, nem ter intérprete. E que sabiam Hojeda e Américo e os de sua
companhia, se tinham os daquela ilha contra estes, por alguma justa causa,
justa guerra? Tão certos estiveram da justiça destes, só porque se lhes
queixaram, que logo, sem mais tardar, a vingá-los se lhes ofereceram?<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>Saíram, pois, dali, e, em
sete dias, topando no caminho com muitas ilhas, algumas povoadas e outras
despovoadas, disse Américo, chegaram aonde iam. Estas ilhas não podiam ser
outras que não as que topamos vindo de Castela, como são a Dominica e
Guadalupe, e as outras que estão naquele arquipélago. Viram logo nela, disse
ele, uma grande quantidade de gente, a qual, assim que viu os navios e as
barcas que iam à terra, ainda que bem armadas com seus tiros de pólvora, e os
cristãos bem armados, chegaram-se à costa cerca de 400 Índios, nus, e muitas
mulheres, com seus arcos e flechas, e com seus escudos, e, todos de diversas
cores pintados, e com umas franjas e plumas de aves grandes, que pareciam muito
belicosos e ferozes, e, quando se aproximaram das barcas, à distância de um
tiro de balestra, entraram na água e disparam infinitas flechas para
resistir-lhes a entrada. Os cristãos, que não lhes poupam, disparam os tiros de
pólvora neles, e matam muitos deles. Vistos os mortos, e o estrondo do fogo e
dos tiros, logo deixam a água e metem-se todos em terra. Saltam 42 homens das
barcas, e vão atrás deles; eles varonilmente, não fugiram, mas, como leões,
fazem cara e resistem e pelejam fortemente, defendendo-se a si e a sua pátria.
Pelejaram duas horas grandes, e com as balestras e espingardas, e depois com as
espadas e lanças, mataram muitíssimos, e não podendo mais resistir, para não
perecerem todos, os que puderam fugiram aos montes, e assim ficaram os cristãos
vitoriosos. Retornaram aos navios com grande alegria de haver lançado ao
inferno os que nunca lhes haviam ofendido. Outro dia, de manhã, viram vir
copiosa multidão deles, ressoando os ares com seus cornos e buzinas, pintados e
armados para a segunda peleja, mas com as barrigas e peles de fora, porque
costumam andar despidos. Determinaram sair contra eles 57 homens, tendo sido
feitas quatro quadrilhas, cada uma com seu Capitão, com a intenção, disse
Américo, de que se os pudesse fazer seus amigos, bem, porém se não, que como a
inimigos os tratariam, e, quantos deles tomar pudessem, fariam seus escravos
perpétuos. Isto disse assim Américo, e é de notar aqui o escárnio que quer
fazer Américo da verdade e justiça, e dos leitores, como se quando se moveram a
vir 100 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[570km]<i>,
havendo prometido aos outros de vingá-los e fazer guerra, vieram a tratar de
amizade com eles, ou para ter ocasião de cumprir com suas cobiças, que era pelo
que de Castela vinham.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>Saíram, pois, em terra, porém os
Índios, porque os tiros de fogo, não lhes ousaram impedir a saída, mas
esperam-nos com grande denodo: pelejaram os nus contra os vestidos,
fortissimamente, por muito tempo; os vestidos mataram e feriram dos nus,
imensos, porque as espadas empregam-se bem nos corpos nus; vendo-se assim
fazer-se em pedaços, fugiu o resto. Vão atrás deles até a uma aldeia; prendem
os que puderam, que foram 25; retornam com sua vitória, posto que amarga,
todavia, por deixar de sua companhia um morto e trazer 22 feridos. Despediram
os 7 que haviam vindo com eles da terra firme; repartiram, disse Américo, com eles
a presa, porque lhes deram 7 pessoas, 3 homens e 4 mulheres dos cativos, e os
enviaram muito alegres, admirados daquela façanha que os cristãos fizeram e de
suas forças. Tudo isto conta Américo, acrescentando que dali retornaram à
Espanha e chegaram a Cáliz com 222 Índios cativos, onde foram, segundo ele
disse, com muita alegria recebidos, e ali seus escravos todos venderam. Quem
lhe preguntará agora de onde roubaram e tomaram ou arrebataram os 200 daqueles?
Porque isto, como outras coisas, passa em silêncio Américo. Note-se, pois,
aqui, os leitores, que sabem algo do que contém em si a reta e natural justiça,
ainda que sejam sem fé, gentis, com que direito e causa fizeram estes, com quem
Américo ia, guerra aos daquela ilha, e fizeram e levaram estes escravos, sem
lhes haver injúria feito, nem em coisa pequena nem grande ofendido, ignorando
também se justa ou injustamente os da terra firme acusavam aos desta ilha<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]”</span><span style="font-size: 12.0pt;"> (Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXVII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“E estando para partir para Castela, aqueles Índios
lhes deram muitas queixas da Gente de certa ilha, que lhes fazia Guerra,
cativava e comia: e isto representaram com tanta dor, que lhes ofereceram de
vingá-los: e os Índios quiseram ir com eles, porém por certos motivos, não
quiseram receber mais de sete; com condição, que não fossem obrigados a
retorná-los a sua Terra, mas que eles retornassem em suas Canoas. Partiram
dali, e em sete Dias, topando no caminho com muitas ilhas, algumas povoadas, e
outras não, que deviam de ser a Dominica, e Guadalupe, e as demais, que estão
pela aquela área, chegaram aonde iam, descobriram muita Gente, a qual, ao ver
os Navios, e as Barcas, que iam a Terra, com os Soldados bem armados, foram à
costa, e seriam quatrocentos Índios, com Arcos, Flechas, e Escudos, pintados os
corpos de diversas cores, e muito cheios de penas; e em se aproximando as
Barcas, dispararam-lhes Flechas, e os Cristãos sua Artilharia, e Escopetas, que
mataram muitos, e espantaram-nos, e afugentaram. Saltaram quarenta Castelhanos
a Terra, porém retornando os Índios, valentemente pelejaram; tendo-o feito com
muito valor, por espaço de duas horas, mas não podendo mais resistir, fugiram
para os Montes. No outro Dia de manhã, apareceu infinita multidão de Índios,
pintados, ou tingidos, ressoando o Mundo com gritos, Cornos e Buzinas.
Determinaram de sair contra eles cinquenta e sete Castelhanos, em quatro
Quadrilhas, cada uma com seu Capitão. Saíram a Terra, sem que, por os tiros de
fogo, ousassem impedi-los. Pelejou-se fortissimamente por muito tempo, matando
Gente sem número: os demais fugiram, seguiram-lhes por muito tempo, até a uma
Aldeia, onde prenderam vinte e cinco, porém ficou morto um Castelhano, e vinte
foram feridos: e repartindo a presa com os sete Índios, que com eles haviam
ido, porque lhes deram três Homens, e quatro mulheres, despediram-nos muito
alegres, admirados das façanhas, que os Castelhanos fizeram, e de suas forças.
Disse Americo Vespucio, que daquela ilha retornaram a Castela, e que chegaram a
Cádiz com duzentos e vinte e dois Índios cativos: e não foi assim, porque
primeiro foram a Española, ainda que esta ida a aplica à segunda viagem de
Ojeda e assim com muita cautela vai Americo Vespucio trocando as coisas que
aconteceram em uma viagem, na outra, por escurecer, que o Almirante D.
Christoval Colon descobriu a Terra-firme. O Fiscal Real pretendeu o contrário,
e apresentou por Testemunhas a Alonso de Ojeda, e ao Piloto Andrés de Morales,
e a outros; os quais juraram, que na primeira Viagem foram à ilha Española,
aonde causou Alonso de Ojeda os escândalos, que adiante se dirão: com que fica
provada a ficção de Americo; além do que jamais foi Alonso de Ojeda descobrir,
sem que fosse a parar na volta na Española.”</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> (Herrera, 1611, Vol. I, Década I, Libro IV, Cap. II, pg. 100)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">c.7) Chegada à Espanha (15 de outubro de 1498)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Após os combates na
Ilha de Ity, partiram para a Espanha, chegando no porto de Cádiz em 15 de
outubro de 1498, levando 222 (vide c.6, acima) índios aprisionados em combate.
Foram 18 meses de viagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“[...]
<i>e nós assim fizemos vela para a Espanha
com 222 prisioneiros escravos, e chegamos no porto de Cadis no dia 15 de
outubro de 1498 </i>[1499 na versão latina]<i>,
onde fomos bem recebidos, e vendemos nossos escravos.” </i>(Vespucci, 1504,<i> Lettera</i>, Ba, 1ª viagem)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">“[...]
<i>Partimos do porto de Cádiz a 10 </i>[20
na versão latina] <i>de maio de 1497 e
tomamos nosso caminho pelo Oceano; em cuja viagem empregamos dezoito meses e
descobrimos muita terra firme e infinitas ilhas, quase todas habitadas: </i>[...]<i>” </i>(Vespucci, 1504, <i>Lettera, </i>Ba, 1ª Viagem)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Nós tomamos a direção de retorno à Espanha
e chegamos em Calici com muitos prisioneiros em 1499, à quinze de Outubro onde vendemos
os nossos prisioneiros, e fomos alegremente recebidos.</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V, pg. 1189)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">c.8) Conclusão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Sobre as viagens de
Vespucci há quatro fontes: (1) As cartas supostamente escritas por Vespucci
descrevendo suas viagens; (2) Os registros do pleito (<i>Probanzas</i>) movido por Diego Colombo, filho de Cristóvão Colombo,
contra os reis da Espanha; (3) Os historiadores espanhóis do século XVI e
início do século XVII; (4) Referências a Vespucci em documentos da época.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">As cartas supostamente
escritas por Americo Vespucci são, de longe, a principal fonte de informações sobre
suas viagens. Porém, aí que está o problema. Existem, atualmente, 5 cartas e um
outro fragmento de carta atribuídos a Vespucci, mas a autenticidades destas
cartas é posta em dúvida pelos autores contemporâneos; 2 são tidas como
autênticas pela maioria dos autores (<i>Mundus
Novus</i> [A] e a <i>Lettera </i>[Ba]) e 3
como espúrias (<i>Bandini</i> [Bb], <i>Bartolozzi</i> [Bc] e <i>Baldelli </i>[Bd]). Estas 2 cartas tidas como autênticas são
contemporâneas de Vespucci, enquanto as outras foram achadas apenas no século
XVIII. A <i>Lettera </i>(Ba), uma das 2
cartas tidas como autênticas, descreve 4 viagens de Vespucci; a 2ª viagem,
aparentemente, seria a provada viagem com Hojeda (1499-1500), a 3ª viagem seria
a primeira viagem ao Brasil a serviço de Portugal (Gaspar de Lemos, 1501-1502)
e a 4ª viagem seria a segunda viagem ao Brasil a serviço de Portugal (Gonçalo
Coelho, 1504-1505). As outras cartas são<i> Bandini</i>
(Bb), que relata a 2ª viagem de Vespucci, e a <i>Mundus Novus</i> (A), <i>Bartolozzi</i>
(Bc) e <i>Baldelli </i>(Bd) que se referem à
3ª Viagem de Vespucci. Portanto temos: 1ª viagem: <i>Lettera </i>(Ba); 2ª viagem: <i>Lettera
</i>(Ba) e <i>Bandini</i> (Bb); 3ª viagem: <i>Lettera </i>(Ba), <i>Mundus Novus</i> (A), <i>Bartolozzi</i>
(Bc) e <i>Baldelli </i>(Bd); 4ª viagem: <i>Lettera </i>(Ba). No entanto, as cartas não
são registros oficiais de viagens, mas são relatos a amigos ou sócios e são
vagas e dão poucos detalhes, limitando-se a registrar as “aventuras” de
Vespucci e contar coisas pitorescas que atiçavam a imaginação da época. Além
disto, as cartas divergem em detalhes importantes entre si e, ainda por cima,
as cartas tidas como autênticas (<i>Mundus
Novus</i> [A] e a <i>Lettera </i>[Ba]) apresentam-se
em duas versões, uma latina e outra italiana, que diferem frequentemente nas
cifras (datas, distâncias, número de pessoas ou coisas). No caso da <i>Lettera </i>(Ba), a versão italiana seria a
original, enquanto a latina, mais famosa, é decorrente de uma tradução da
versão original italiana para o francês e deste para o latim, portanto, nos
detalhes seguir-se-á a versão italiana. No entanto, a maioria dos autores,
desde Las Casas no século XVI, nega a existência desta 1ª viagem de Vespucci, datada
de 1497-1498, o que cria um problema com a <i>Lettera
</i>(Ba), supostamente autêntica: ou a carta é autêntica e Vespucci inventou
esta 1ª viagem, ou alguém pegou uma carta real de Vespucci e a adulterou. Daí
se depreende as nas cartas de Vespucci, se é que as cartas são mesmas de
Vespucci, apesar de ricas em informações, são pouco confiáveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Os registros do pleito
(<i>Probanzas</i>) movido por D. Diego
Colombo, contra os reis da Espanha constituem a 2ª principal fonte de
informações sobre as duas supostas viagens feitas por Vespucci para o rei da
Espanha. As <i>Probanzas</i> (<i>Pleitos
Colombinos de 1512 a 1515<span class="apple-converted-space"> - </span>Probanzas
do Fiscal) </i>foi um processo
judicial movido por D. Diego Colombo, contra os Reis da Espanha, em que ele
reivindicava herdar os privilégios concedidos por estes reis a seu pai, o
Almirante Cristóvão Colombo, pelo descobrimento da América, e que lhe tinham
sido até então negados. Nestas Probanzas várias pessoas, inclusive alguns dos
primeiros exploradores da América foram intimados a depor pelo Fiscal do Rei.
Apesar de as informações serem, em geral confiáveis, só fornecem poucas
informações sobre a expedição de Hojeda e Vespucci.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A outra fonte de
informação a cerca desta viagem são os historiadores espanhóis do século XVI e
início do século XVII. Muitos dos historiadores contemporâneos não citam as
duas supostas viagens de Vespucci ou a e mal citam seu nome, assim como omitem
a 1ª Viagem de Hojeda, como D’Anghiera, Oviedo e Gómara, e os que relatam as
viagens, como Las Casas e Herrera, não aportaram quase nenhuma informação nova
em relação às cartas de Vespucci, limitando-se a citar resumos destas cartas,
às vezes com críticas baseadas nas informações das <i>Probanzas</i>, não adicionando quase nada de novo. Além disto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Por último, há referências
a Vespucci e Hojeda em documentos da época, como contratos comerciais,
concessões de títulos e vantagens por parte dos reis espanhóis, ou processos
legais da época, que raramente trazem alguma informação nova, limitando-se, no
máximo, a ajudar indiretamente na cronologia das viagens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A 1ª viagem descrita
na <i>Lettera</i> seria uma viagem de
Vespucci ao norte da América do Sul e ao Caribe em 1497-1498, mas esta viagem
não é mencionada em nenhuma fonte antiga e seria anterior à 2ª viagem de
Cristóvão Colombo, na qual ele, segundo todos os historiadores, descobriu a
América do Sul, o que torna impossível a suposta 1ª viagem de Vespucci. A
maioria dos autores considera esta viagem como fictícia, julgando que a 1ª
viagem de Vespucci foi aquela que fez com Hojeda em 1499-1500. Assim julgam Las
Casas e Markham. Varnhagem, Gomar e Vignaud acreditavam nesta viagem, muitas
vezes criando uma rota pelo Golfo do México e EUA. Julgavam, então, que
Vespucci abordou em Honduras (16º N), contornou a Península do Yucatán, foi até
Pánuco (<i>Lariab</i>) e contornou o litoral
norte do Golfo do México (Norte do México e Sul dos EUA), contornou a Flórida e
subiu o litoral Atlântico dos EUA até um ponto entre o Cabo Canaveral e a Baía
de Chesapeake. Varnhagen (1865) e Quaritsch (1885) acreditavam que esta era a
mesma expedição comandada por Vicente Yañez Pinzón e em que iam juntos João
Dias de Solis e Juan de la Cosa, viagem esta citada superficialmente por Las
Casas (<i>História de las Indias</i>, vol.
3, cap. XXXIX), no entanto, qualquer associação com dita viagem é pura
especulação, além de que esta viagem ocorreu, segundo a maioria dos autores,
após o retorno de Colombo de sua 4ª viagem em 1502, portanto esta 1ª viagem de
Vespucci não poderia ser anterior à viagem de Vespucci com Hojeda (2ª Viagem de
Vespucci). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]
<i>Costa de Paria, </i>[...] <i>Também se diz que percorreram aquelas costas
ocidentais Vincent Yañez, sobre o qual eu escrevi previamente, e um Juan Diaz
Solis de Lebrija e muitos outros, mas estas coisas ainda não conheço bem.” </i>(D’Angheria,
1530, Década I, Livro X)<i> <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Descobriu Christoual Colon trezentas e
setenta léguas<span class="apple-converted-space"> </span></span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[2.000km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>de costa, que vão do rio grande de
Higueras ao Nombre de Dios, no ano de mil e quinhentos e dois e dizem, porém,
alguns que três anos antes os haviam andado Víncéte Yanez Pinzon, e Iuan Diez
de Solis, que foram grandíssimos descobridores</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Gómara, 1554, Cap. LV, pg. 63)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">E não é assim; porque o golpho Higueras o
descobriu os pilotos Viçente Yañez Pinçon e Johan Díaz de Solís e Pedro de
Ledesma com três caravelas, antes que o Viçente Yañez descobrisse o rio
Maranhon, e que o Solís descobrisse o rio de a Plata</span>.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Oviedo, 1557, Vol. II, Livro XXI, Cap. VIII, pg. 140)<i> <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A maioria dos autores
considera a 1ª Viagem de Vespucci da <i>Lettera</i>
(Ba) como fictícia. Parece que esta 1ª Viagem foi criada pegando-se material
referente à 2ª Viagem e transferindo para a 1ª Viagem. A maioria dos autores
espanhóis antigos como Las Casas e Herrera já fundiam os dois relatos em uma
viagem só. Esta 1ª Viagem é pouco crível por vários motivos: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">1º. Não há nenhum
registro de uma viagem feita pela Espanha nesta época ao Golfo do México, e
Vespucci diz que esta expedição foi oficial, mandado pelos reis, o que
determinaria que houvesse um registro oficial dela. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">2º O problema do local
chamado <i>Lariab </i>(versão Italiana) ou <i>Parias</i> (versão latina). Se se considerar
a versão <i>Lariab</i>, resolve-se o
problema de <i>Paria</i> só ter sido
descoberta um ano depois da viagem de Vespucci, por Colombo, mas a rota
descrita por Vespucci desde <i>Lariab</i> é
impossível pois 870 léguas a NO de <i>Lariab</i>,
na altura de Pánuco, significaria que os navios atravessaram o México por terra
até a Califórnia (Ver item <i>c.5</i>
acima). Além disto “O melhor porto do mundo” (Ver item <i>c.5</i> acima) não se acharia se <i>Lariab
</i>fosse Pánuco; se fosse <i>Paria</i>,
poderia ser algum porto na costa da Venezuela, mas haveria o problema da data
de 1497. Se se considerar que <i>Lariab</i>
fosse erro de impressão por <i>Pária</i>,
poder-se-ia admitir esta rota, mas está provado que o 1º a chegar a <i>Pária</i> foi Colombo em 1498, e, portanto,
Vespucci não poderia ter aí ido em 1497. Também há o problema da Ilha de <i>Ity</i> (Ver item <i>c.6</i> acima), que para o caso de <i>Lariab</i>,
seria impossível por não existir nenhuma ilha a 100 léguas a leste da costa
leste dos EUA, o mais próximo disto seriam as Ilhas Bermudas, mas elas eram
desabitadas na época; no caso de <i>Paria</i>
seriam as Pequenas Antilhas (Guadalupe ou Martinica).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">3º. Alguns fatos
descritos na 1º Viagem como a descoberta da aldeia sobre Palafitas, chamada de
Venezuela (Ver item <i>c.3</i> acima), ou os
22 espanhóis feridos e 1 morto (Ver item <i>c.6</i>
acima) comprovadamente ocorreram na viagem de Hojeda (2ª Viagem de Vespucci),
mas são relatados nesta 1ª Viagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">4º. Vespucci relata
detalhes da estrutura social e hábitos dos índios, que ele não poderia ter
sabido, pois nenhum espanhol conhecia a língua dos nativos, além dele citar
nomes que os nativos davam a seus alimentos, alguns dos quais de origem
africana como o inhame.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Todas estas coisas conta Américo em sua
primeira navegação, muitas das quais não era possível nem em dois, nem em três,
nem em dez dias que podiam estar ou estavam entre os índios, não entendendo-lhes
palavra alguma, como ele aqui confessa, sabê-las, como é aquela de que em oito
anos se mudavam de terra em terra pelo ardor do sol, e que quando se enjoavam
de seus maridos, as criaturas expulsavam as mulheres, e que não tinham lei nem
ordem nos matrimônios, e nem Rei, nem senhor, nem Capitão nas guerras, e outras
semelhantes; e por isto, só aquilo que com os olhos viam, e podiam ver, como
era o que comiam e bebiam, e que andavam nus e eram de cor tal, e grandes
nadadores, e outros atos exteriores, é o que podemos crer; o resto parece todo
ficção.”</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> (Las Casas, Vol. II, Cap
CLIV, 1552)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Portanto, a maioria
dos autores julga que Vespucci ou o editor de sua carta (<i>Lettera</i>, Ba) criou uma viagem fictícia inventando alguns episódios
e retirando outros da 2ª Viagem e colocando-os na suposta 1ª Viagem. Certamente
os episódios das casas sobre palafitas (<i>c.3</i>)
e o acontecimento de uma morte e 22 feridos entre os espanhóis (<i>c.6</i>) ocorreram na viagem de Hojeda de
1499 e 1500. Ver abaixo detalhes na 2ª Viagem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">De haver chegado a Pária, o Américo<span class="apple-converted-space"> </span></span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[Vespucci]<i>, nesta sua
primeira viagem, ele mesmo o confessa na sua primeira navegação, dizendo: Et
provincia ipsa Parias ab ipsis nuncupata est<span class="apple-converted-space"> </span></i>[E
aquela província é nomeada por eles de Parias]<i>. Depois fez também com o
mesmo Hojeda a segunda navegação,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[…]<i>.
Aqui é agora muito de notar e ver claro o erro que a cerca de Américo pelo
mundo há, e digo assim: que como ninguém antes do Almirante </i>[Colombo]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>houvesse chegado nem visto a
Paria, nem coisa daquela terra, e o primeiro que chegou depois dele foi Hojeda,
segue-se, que Américo, ou foi com Hojeda, ou depois dele; se foi com Hojeda, e
Hojeda foi depois do Almirante, e o Almirante partiu de Sant Lúcar a 30 de
Maio, e chegou a ver<span class="apple-converted-space"> </span></i>[a Ilha
de]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>Trinidad e a terra
firme depois de Julho, e primeiro e três de Agosto, como tudo isto já está
demonstrado, como, com verdade, Américo diz em sua primeira navegação, que
partiu de Cáliz a 20 de Maio, ano de nossa salvação de 1497? Clara parece a
falsidade, e se foi voluntariamente, maldade grande foi, e se não foi, ao menos
parece, pois mostra levar dez dias de vantagem no mês ao Almirante, em relação
à partida de Cáliz, pois o Almirante partiu de Sant Lúcar a 30 de maio, e
Américo diz ter partido de Cáliz a 20 do dito mês, e usurpa-lhe, também, um
ano, porque o Almirante partiu no ano de 1498, e Américo finge que partiu para
sua primeira navegação no ano de 97. Verdade é que parece ter havido erro e não
malícia nisto, porque diz Américo que tardou naquela sua primeira navegação
dezoito meses, e ao cabo dela diz que tornou a entrar de volta em Cáliz a 15 de
outubro, ano de 499. Claro está, que se partiram de Cáliz a 20 de maio, ano de
497, que tardaram na viagem vinte nove meses; sete do ano de 97 e todo o ano de
98, e mais dez meses do ano de 99. Também se pode errar ao contrário em por o
ano de 99 pelo de 98 como fim, quando trata de sua volta a Castela, e, se assim
foi, era certa a malícia. Por causa desta falsidade ou erro de data, o que
tiver sido, e de saber bem, e com bom estilo, relatar e falar e enriquecer,
Américo, suas coisas e navegação, e omitir o nome de seu Capitão, que foi
Hojeda, e não fazer mais menção que de si mesmo, e escrever ao rei Renato,
levaram os escritores estrangeiros a nomear a nossa terra firme de América,
como se Américo só, e não outro com ele, e antes que todos a tivessem
descoberto;<span class="apple-converted-space"> </span></i>[…]”</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CXL)<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> “</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Partiu do porto de Sancta María ou de Cáliz, pelo
mês de Maio, e, se não disse contra a verdade Américo Vespucio em relação aos
dias do mês, como não o disse quanto ao ano, foi sua partida a 20 de Maio de
499; e não de 97 como Américo disse, usurpando a glória e honra que ao
Almirante pertencia, e aplicando-se-a a si mesmo só, querendo dar a entender ao
mundo, que ele havia sido o primeiro descobridor da terra firme de Paria, e não
o Almirante, a quem todo o descobrimento de todas estas Índias, ilhas e terra
firme, justa e devidamente se lhe deve,<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">. </span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">No qual capítulo trabalhei de por duvidoso, se o Américo havia de
propósito negado, tacitamente, este descobrimento primeiro ter sido feito pelo
Almirante<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[Colombo]<span class="apple-converted-space"> </span><i>e aplicado a si somente, porque não
havia observado o que depois comparei dos mesmos escritos do Américo, com
outras escrituras que daqueles tempos tenho e achei, pelo que digo haver sido
grande falsidade e maldade a do Américo, querendo usurpar, contra a justiça, a
honra devida ao Almirante, e a prova desta falsidade por esta maneira e pelo
mesmo Américo ficará clarificada. Suponhamos o que acima no cap. 140 ficou
provado, convém a saber: o primeiro, o testemunho de tanta multidão numerosa de
testemunhas, que de vistas sabiam que o Almirante foi o primeiro que descobriu
a terra firme de Pária, e, por conseguinte, ninguém por toda a terra firme
chegou antes, e isto afirma também Pedro Mártir, nos capítulos 3.° e 9.° de sua
primeira Década. Em seguida, o mesmo Hojeda, em sua deposição, também o
testifica sem poder negá-lo, dizendo que, desde que viu a gravura ou pintura em
Castela, veio ele a descobrir, e achou que o Almirante havia chegado a Paria e
saído pela Boca del Dragón. O segundo, que Américo veio com Hojeda, ou por
piloto, ou que sabia algo do mar, pois o conta junto com Juan de la Cosa e
outros pilotos, ou, por ventura, que veio como mercador pondo alguns dinheiros
e tendo parte na armada. O terceiro, suponhamos o que Américo confessa em sua
primeira navegação, e é, que chegou à terra que chamavam os Índios moradores
dela, Paria; em seguida, que em certa parte ou província da costa da terra
firme, ou na ilha onde fizeram guerra, os Índios dela lhe feriram 22 homens e
mataram-lhe um, e isto ocorreu no ano 99, como logo se provará. Pois digamos
assim: o Almirante foi o primeiro que descobriu a terra firme e Paria, Hojeda foi
o primeiro depois do Almirante, e Américo foi com Hojeda, e confessa que
chegaram a Paria. Pois o Almirante partiu de Sant Lúcar a 30 de Maio de 98
anos, logo Hojeda e Américo partiram de Cáliz no ano seguinte de 99 anos,
porque se o Almirante partiu a 30 de Maio de Sant Lúcar, e Hojeda e Américo a
20 de Maio de Cáliz, e o Almirante partiu primeiro, não pode ser a partida de
Hojeda e Américo naquele ano de 98, mas sim só no seguinte de 99 anos; nem se
pode dizer em contra que pode se ter partido Hojeda e Américo primeiramente a
20 de Maio do ano mesmo de 98, que partiu o Almirante, posto que sendo verdade
que o Almirante chegou primeiro e descobriu a Paria, porque já tínhamos
confessado o intento, convém, a saber, que o Almirante havia descoberto a
Paria, e ficaria o dito de Américo falso também, por ele ter confessado, que
disse que partiu no ano de 97 anos; logo, sem dúvida, nem partiram de Cáliz no
ano de 97, nem tampouco no de 98, mas sim no de 99, e, por conseguinte, fica
manifesto que não foi Américo quem descobriu primeiro a terra firme de Paria,
nem nenhum outro senão o Almirante. Isto se confirma, pelo que acima no
capítulo 140 se viu, que Hojeda em sua deposição, tomado por testemunha em
favor do Fisco, disse, convém a saber, que depois que viu a pintura da terra,
que o Almirante havia descoberto, em Castela, veio a descobrir e achou ser
verdade a terra como na pintura a havia visto, e pois esta pintura e relação
enviou o Almirante aos Reis no mesmo ano de 98, a 18 de Outubro que partiram os
ditos navios e chegaram pelo Natal, e neles foi meu pai, como aparece no cap.
155, acima. Logo, se partiu Hojeda e Américo por maio, a 20 dele, como escreve
Américo mesmo, não pode ser se não no ano seguinte de 99. Além disto, por outra
razão confirma-se: o Almirante foi avisado dos cristãos, que estavam pela
província de Yaquimo, que se dizia a terra do Brasil, que havia chegado ali
Hojeda, a 5 de Setembro, e assim o escreveu o Almirante aos Reis pelos navios
onde foram os Procuradores do Almirante e de Roldán; e isto foi no ano de 99,
ao tempo que andava acabando ou era acabada a pacificação de Francisco Roldán e
de sua companhia e a obediência do Almirante, e esta é a primeira viagem que
Américo fez com Hojeda; logo não podia ter partido Hojeda nem Américo de Cáliz
no ano de 97, mas sim no de 99.<span class="apple-converted-space"> </span>Que
fosse esta a primeira viagem que fez Hojeda e Américo em busca da terra firme,
aparece pelas duas coisas que acima se puseram, que o mesmo Américo em sua
primeira navegação disse; a uma, que chegaram à terra que chamavam os moradores
dela, Paria; a segunda, que lhes feriram os Índios em certa ilha<span class="apple-converted-space"> </span></i>[Ilha de Ity]<span class="apple-converted-space"> </span><i>22 homens e os mataram um, e isto
disseram a Francisco Roldán os da companhia de Hojeda quando entrou nos navios
de Hojeda o mesmo Francisco Roldán, o qual enviou o Almirante a ele, logo que
soube que havia chegado Hojeda à terra do Brasil, desta ilha, como se dirá no
cap. 168. Escreveu Francisco Roldán ao Almirante, desde lá,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>descobriram na terra que agora
novamente vossa senhoria descobriu; disse que passaram ao longo de costa 600
léguas, em que acharam gente que pelejava, tantos com tantos, com eles, e
feriram 20 homens e mataram um; em algumas partes saltaram em terra e lhes
faziam muita honra, e em outras não lhes consentiam saltar em terra, etc.» Estas
são palavras de Francisco Roldán ao Almirante. </i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>Resta, logo, claro, pelo Américo dito, e
a concordância do que disseram seus companheiros a Francisco Roldán, convém
saber, que lhe haviam ferido 20 ou 22 e morto um, que esta foi sua primeira viagem;
e também por ambos que haviam ido e visto a Paria, terra novamente pelo
Almirante descoberta. Pois se esta foi sua primeira viagem de Américo e veio a
esta ilha no ano de 99, a 5 de setembro, tendo partido de Castela a 20 de maio
no mesmo ano de 99, como fica claramente visto, segue-se ficar Américo, de ter
falsamente posto que partiu de Cáliz no ano de 97, confusamente convencido.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...] [Vespucci]<span class="apple-converted-space"> </span><i>trocou as viagens que fez,
aplicando as coisas da primeira na segunda, e as coisas que em uma lhes
aconteciam, como se em outra acontecessem, as referia. Conta que na primeira
viagem tardaram dezoito meses, e isto não é possível, porque aos cinco meses
que havia partido de Castela veio a esta ilha, e desta ilha não podia retornar
a terra firme, para andar tanto por ela, pelos ventos que sempre correm
contrários, que são as brisas e as correntes, se não com grandíssima
dificuldade e em muito tempo, por maneira, que o que andou por terra firme, foi
dentro de cinco meses, dentro dos quais veio a ela, posto que, como abaixo se
dirá, disse o Hojeda a alguns dos espanhóis que aqui estavam, antes que desta
ilha partissem, que ia fazer uma razia, a qual fez salteando os Índios de
algumas das ilhas destes arredores, das quais levou a Castela, segundo conta o
mesmo Américo, 222 escravos, e isto disse no fim da sua primeira navegação:<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>outra é, que certos danos e
forças que Hojeda fez, e os que com ele vieram, aos Índios e aos espanhóis em
Xaraguá, em sua primeira viagem, pô-los na segunda navegação,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>Antilla chamavam os
portugueses então esta ilha Española, e porque este Américo escrevia isto em
Lisboa, a chama Antiglia. Que estas injúrias que dizem que passaram ali dos
espanhóis, as quais se escusa dizer, porque não lhe cabe, e a causa por que se
as fizeram, a qual logo se dirá no capítulo seguinte, ocorreram na primeira
viagem, claro, logo, assim mesmo se verá.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>outra</i><span class="apple-converted-space"> </span>é<i>, que chegaram por 5 de setembro,
como se disse, a esta ilha, e disse que estiveram dois meses e dois dias nela,
e este, de necessidade, havia de ser todo setembro e outubro, e algum dia
andado de novembro; e disse ali, que saíram desta ilha a 22 de julho e que
retornaram ao porto de Cáliz a 8 de setembro; todo isto consta ser falsíssimo.<span class="apple-converted-space"> </span>O mesmo se pode averiguar de todos os
outros números dos anos, meses e dias que assinala de suas navegações,
facilmente</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;">, </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]”<i> </i>(Las Casas, Vol II, Cap CLIV, 1552)<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Isto ficou claro nos cap. 141 e 163 e 166 e
167, onde se provou que para a primeira viagem que fez Alonso de Hojeda, na
qual trouxe consigo a Américo Vespucio, partiu de Castela e do Porto de Santa
María depois que o almirante enviou as novas aos Reis, de como havia descoberto
a Paria, que é terra firme, e as pérolas, por qual novidade Hojeda se moveu a
vir descobrir, e veio pela mesma figura e caminhos ou rumos que havia enviado o
Almirante aos Reis. E estas novas chegaram com os cinco navios que partiram
desta ilha a 18 dias de outubro do ano de 98, e chegaram a Castela pelo Natal
(como foi no capítulo 155 dito); logo impossível foi ter partido na primeira
viagem a Hojeda e Vespucio no ano de 97, mas sim só no ano de 99, se disse a
verdade no mês e dia, porque diz que partiram a 20 de maio. Nesta viagem disse
também que tardaram dezoito meses, ainda que acima tenha sido declarado que só
foram cinco meses; </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[…]. <i>Daí parece que Américo pretendeu tacitamente aplicar
à sua viagem e a si mesmo o descobrimento da Terra Firme, usurpando ao
Almirante o que tão justamente se lhe devia. Parece também que para este
intento e pelos outros mais que quiçá lhe moveram, permutou as coisas que viram
e fizeram na primeira viagem com as da segunda, e as da segunda com as da
primeira</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Las
Casas, 1561, Vol. III, Cap. III)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">c.9) Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A <i>Lettera
ao gonfalonier de Florence Pietro
Soderini </i>(<i>Lettera</i>) (Carta
V – Ba), datada de Lisboa, 4 de setembro de 1504, narra as quatro supostas
viagens de Vespucci, em sequência. A carta original, escrita em Italiano, foi
traduzida em Portugal para o francês e enviada uma cópia para René II duque de
Lorena. Esta tradução francesa foi retraduzida em latim e publicada na <i>Cosmographiae Introductio</i> de
Waldseemüller de 1507. A carta original também foi publicada em italiano,
provavelmente também em 1507. A versão italiana original contém várias palavras
em espanhol e português, favorecendo a crença que a carta é legítima. No
entanto, como a 1ª viagem de Vespucci é tida por muitos como falsa, depreende-se
ou que este inventou a viagem e mentiu na carta, ou alguém, naquela época
inventou a carta, possivelmente baseado em material original do próprio
Vespucci.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- VESPUCCI, Amerigo. <i>Lettera ao gonfalonier de
Florence Pietro Soderini </i>(Carta V – Ba) (Lisboa, 4 de setembro de
1504) <i>apud </i>GRYNÄUS, Simon. </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">Novus Orbis Regionum ac
insularum veteribus incognitarum, una cum tabula cosmographica, & aliquot
alijs consimilis argumenti libellis, quorum omnium catalogus sequenti patebit
pagina. His accessit copiosus rerum memorabilium index. </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">Basileia: Jo. Heruagium, 1532. Pg. 154-168. (latim)
RAMUSIO, Giovanni Battista. <i>Delle
Nauigationi et Viaggi</i>. 2ª ed. Veneza: Stamperia de Giunti, 1554. Vol. I.
139C-140D (italiano). KERR, Robert. <i>A
General History and Collection of Voyages and Travels, Arranged in Systematic
Order</i>. Vol. 3. Edimburgh: William Blackwood, 1824, pg. 379-382 (inglês)
NAVARRETE, Martin Fernandez. <i>Colecion de los viajes y descubrimientos que
hicieron por mar los Españoles desde fines del siglo XV, </i>Madrid: Imprenta
Real, 1825. Vol. III, pg. 191-241 (Espanhol e latim). VARNHAGEN, Frederico
Adolfo. <i>Amerigo Vespucci, son caractère, ses écrits (memes les moins authentiques),
sa vie et ses navigations</i>. Lima: Imprimerie du Mercurio, 1865, pg. 27-48
(Latim e Italiano). ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS. <i>Collecção de Noticias para
a História e Geografia das Nações Ultramarinas que Vivem nos domínios
Portugueses ou lhe são Vizinhas</i>, Vol. 2. 2ª ed. Lisboa: Typographia da
Academia Real das Sciencias, 1867, pg. 145-153 (Português). GOMAR, Gregorio
Pérez. <i>Americo Vespucio</i>. Buenos
Aires: Imprenta de la Ondina del Plata, 1880, pg. 119-133 (Espanhol).
QUARITSCH, Bernard. <i>The first four
voyages of Americ Vespucio</i>. Londres: Bernard Quaritsch, 1885, pg. 45-88
(Inglês). MARKHAM, Clements, R. <i>The
letters of Americo Vespucci and other documents illustrative of his career</i>.
London: Lincoln’s in Field, 1894. Pg. 1-21 (Inglês). VIGNAUD, Henry.<i> Recueil de Voyages et de Documents pour
Servir a L'histoire de la Géographie depuis le XIIIe jusqu’a la Fin du XVIe
Siècle. Vol. XXIII. Americ Vespuce 1451-1512. </i>Paris: Ernest Leroux Éditeur,
1917, pg. 313-392 (Italiano, Francês e Latim). </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">DIAS, Carlos Malheiro. <i>História da Colonização Portuguesa do Brasil. </i>Vol. 1. Porto:
Litografia Nacional, 1921. Pg. 201-202 (Português)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">-
GÓMARA, Francisco López de. <i>Historia
General de las Indias</i>. Zaragoza, 1554. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- OVIEDO Y VALDEZ, Gonzalo
Fernández de.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Historia General
y Natural de las Indias. </i>Vol. II.
Madrid: Imprenta de la Real Academia de la Historia, 1852. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(original, 1557)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- MUNSTER, Sébastien. <i>Sei Libri Della Cosmografia Vniuersale, ne
quali secondo che nªhanno parlato i piu ueraci scrittori son disegnati, I siti de
tutte le parti del mondo habitabile & le proprie doti: Le Tauole
topographice delle Regioni</i>. Basileia, 1558.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- LAS CASAS, Bartolomeu de.
<i>Historia de las Indias.</i> Vol. 2.
Madrid: Imprenta de Miguel Ginesta, 1875. (original, 1561)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- HERRERA, Antonio de. <i>Historia
General de los Hechos de los Castellanos en las Islas y tierra Firme del Mar
Oceáno</i>. Vol. 1. Madrid: Imprenta Real de Nicolás Rodriguez Franco, 1611.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- DE CHARLEVOIX. <i>Histoire et description générale du Japon
... avec les fastes chronologiques de la découverte du Nouveau-Monde</i>. Vol.
I. Paris: Pierre-François Giffart, 1736, pg. XIX <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- ROUSELOT DE SURGY,
Jacques Philibert. <i>Histoire générale des
voyages, ou Nouvelle collection de toutes les relations de voyages par mer et
par terre qui ont été publique jusqu’à present..</i>. Vol. 12. Paris: Didot,
1746, pg. 86-93.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- CAULIN, Antonio. <i>Historia coro-graphica natural y evangelica
dela nueva Andalucia provincias de Cumaná, Guayana y Vertientes del Rio
Orinoco.</i> Madrid: Juan de San Martin, 1779. Livro II, Cap. I, Parágrafo 1,
pg. 117.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- NAVARRETE, Martin
Fernandez. <i>Colecion de los viajes e descubrimientos que hicieron por mar los
Españoles desde fines del siglo XV. </i>Vol. III, Madrid: Imprenta Real, 1825.
Pg. 183-190; 291-334.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- IRVING, Washington. <i>Voyages and discoveries of the companions of
Columbus</i>. Philadelphia: Carey and Lea, 1831.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- 2º VISCONDE DE SANTARÉM
(Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa).
<i>Recherches sur Améric Vespuce et sur ses
prétendues découvertes en 1501 et 1503 — Avec des Notes addittionnelles </i>(1836),
apud <i>Opúsculos Esparsos</i>. Vol. 1.
Lisboa: Imprensa Libanio da Silva, 1910. pg. 219-248 (francês). NAVARRETE,
Martin Fernandez. <i>Colecion de los viajes e descubrimientos que hicieron por
mar los Españoles desde fines del siglo XV. </i>Vol. III, Madrid: Imprenta
Real, 1825. Pg. 309-314. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- 2º VISCONDE DE SANTARÉM
(Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa).
<i>Continuation des Notes additionelles. A
la lettre </i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">de M. le vicomte de Santarém,</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;"> publiée dans le Bulletin de la Société
de Géographie du móis d'octobre 1835, sur les voyages d'Améric Vespuce, de 1501
et 1503, par 1'aucteur à la Société de Géographie </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(1837), apud <i>Opúsculos
Esparsos</i>. Vol. 1. Lisboa: Imprensa Libanio da Silva, 1910. pg. 413-433<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- 2º VISCONDE DE SANTARÉM
(Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa).
<i>Continuation des Notes additionelles </i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">à la Lettre de </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">M. le Vicomte de
SANTARÉM, <i>publiée dans le Bulletin de la Société de géographie du móis
d’octobre 1</i><i>835</i>, <i>sur les
voyages d’</i>Améric Vespuce, <i>de 1501</i>, <i>et 1503</i>, <i>adressées par
l’auteur á la Société de géographie.</i></span><span style="font-size: 12.0pt;">
(1837), apud <i>Opúsculos Esparsos</i>. Vol.
1. Lisboa: Imprensa Libanio da Silva, 1910. pg. 435-457 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- 2º VISCONDE DE SANTARÉM
(Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa).
<i>Vespuce (Améric)</i> (1839), apud <i>Opúsculos Esparsos</i>. Vol. 1. Lisboa:
Imprensa Libanio da Silva, 1910. Pg. 465-468.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- HUMBOLDT, Alexander von. <i>Examen Critique de l’Histoire de la
Geographie du Noveau Continent et des Progrès de l’Astronomie Nautique au
Quinzième et Sezième Siècles</i>. Paris: Librairie de Gide, 1836-1839. Vol. 1,
pg. 313; vol. II, pg. 196-197, vol. III, pg. 219-222; vol. IV, pg. 28-336.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">-
NAVARRETE, Martin Fernandez. <i>Biblioteca
Maritima Espanhola</i>. Madrid: Imprenta de la Viuda de Calero, 1852. Vol. 1,
pg. 55-69.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- VARNHAGEN, Frederico Adolfo. <i>Amerigo Vespucci,
son caractère, ses écrits (memes les moins authentiques), sa vie et ses
navigations</i>. Lima: Imprimerie du Mercurio, 1865, pg. 27-48.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- VARNHAGEN, Frederico Adolfo. <i>Historia geral do
Brazil.</i> 2ª ed. Rio de Janeiro: Casa E. e H. Laemmert, 1877. Vol. 1, pg.
24-25.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- CORTAMBERT, Richard. <i>Nouvelle Histoire des Viages et des Grands
Découvertes Géographiques dans tous les Temps et dans Tous les Pays. L’Amerique
– Le Pole Nord</i>. Paris. Libraire Illustré. (entre 1865 e 1884). Pg. 57-58.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- GOMAR, Gregorio Pérez. <i>Americo Vespucio</i>. Buenos Aires: Imprenta de la Ondina do Plata,
1880.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- QUARITSCH, Bernard. <i>The first four voyages of Americ Vespucio</i>. Londres: Bernard
Quaritsch, 1885.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- HALL, Elial F. <i>Americus
Vespuccius</i>. Journal of the American Geographical Society of New York, Vol.
24 (1892), pp. 366-378<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- MARKHAM, Clements, R. <i>The letters of Americo Vespucci and other documents illustrative of his
career</i>. London: Lincoln’s in Field, 1894.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- MEDINA, JOSÉ Toríbio. <i>Juan Diaz de Solis. Estudo Historico</i>.
Santiago de Chile: Impresso en la casa del autor, 1897.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- OBER, Frederick A. <i>Amerigo Vespucci</i>. New York e Londres:
Harper & Brothers publishers, 1907.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- VIGNAUD, Henry.<i> Recueil de Voyages et de Documents pour
Servir a L’histoire de la Géographie depuis le XIIIe jusqu'a la Fin du XVIe
Siècle. Vol. XXIII. Americ Vespuce 1451-1512. </i>Paris: Ernest Leroux Éditeur,
1917.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">-
DIAS, Carlos Malheiro. <i>História da
Colonização Portuguesa do Brasil. </i>Vol. 1. Porto: Litografia Nacional, 1921.
Pg. CXIII-CXXV, 109-110.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">-</span><span style="font-size: 12.0pt;"> BOURGOIN, Suzanne Michele; BYERS, Paula K. <i>Gale Encyclopedia of World Biography</i>. Vol.
15. 2<sup>a</sup> Ed. Detroit, 1998. pg. 476-478.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- WALDMAN, Carl; WEXLER,
Alan. <i>Encyclopedia of Exploration. Vol. I
The Explorers. Vol. II Places, Technologies, and Cultural Trends. </i>New York.
Facts On File, Inc., 2004. Vol. I, pg. 589-590; Vol. II, pg. 339.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- SMITH, Tom. <i>Discovery of the Americas, 1492-1800</i>.
New York: Facts On File, 2005, pg. 40-43.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- BUENO, Eduardo. <i>Náufragos, traficantes e degredados: as primeiras expedições ao Brasil,
1500-1531</i>. Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda, 2006.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- HOLANDA, Sérgio Buarque de et al. <i>História Geral da Civilização Brasileira. </i>Tomo
I. Volume 1.<i> A Época Colonial. Do
descobrimento à Expansão Colonial</i>. 20ª ed. Rio de Janeiro: Betrand Russel,
2015. Pg. 57-58.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://www.banrepcultural.org/blaavirtual/historia/ilustre/ilus4.htm">http://www.banrepcultural.org/blaavirtual/historia/ilustre/ilus4.htm</a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/g63.html">http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/g63.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Amerigo_Vespucci-">https://en.wikipedia.org/wiki/Amerigo_Vespucci-</a>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://www.history.com/topics/exploration/amerigo-vespucci">http://www.history.com/topics/exploration/amerigo-vespucci</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Alonso de Hojeda e Amerigo Vespucci (maio
de 1499 a abril ou maio de 1500)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">d.1) Partida, Ilhas Canárias e Ilhas
Cabo Verde (16-18 de maio a 30 de maio/05 de junho de 1499)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Como consequência da
licença supracitada, concedida para fazer descobrimentos no Novo Mundo, Alonso
de Hojeda (ou Ojeda) comandou a sua 1ª Viagem em direção ao norte da América do
Sul e ao Caribe, entre de maio de 1499 e fevereiro de 1500. Está provado que
Vespucci ia nesta expedição. Juan de la Cosa ia como piloto e Amerigo Vespucci
ia como simples mercador e como entendido em cosmografia. Segundo alguns
autores, no início desta viagem Vespucci teria se afastado do resto da expedição
e visitado o litoral nordeste do Brasil. Como a fonte básica para o
conhecimento desta viagem são as cartas de Vespucci, e como ele frequentemente
se contradiz nos detalhes, muita coisa ainda é incerta. Não se sabe ao certo o
local de partida: do porto de Santa Maria (Nicolás Perez, Juan de Xerez, Las
Casas e Herrera) ou de Cádiz (Vespucci, <i>Lettera
Ba</i>). Vespucci falou que eles partiram com 2 (<i>Lettera Bandini</i>) ou 3 navios (<i>Lettera
Ba</i>). Também não se pode precisar com certeza em que dia de maio que eles
partiram: a 16 (<i>Lettera Ba, </i>Charlevoix)
ou 18 (<i>Lettera Bandini</i>) de maio de
1499. Vespucci (<i>Lettera Bandini)</i> e o
piloto </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Andrés
de Morales (</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Probanzas</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">) </span><span style="font-size: 12.0pt;">disseram
que eles desembarcaram nas Ilhas Canárias (Ilha de Gomera, segundo Vespucci; </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Ilha de Hierro, segundo
Morales</span><span style="font-size: 12.0pt;">) onde fizeram provisões; no
entanto, Vespucci na <i>Lettera Ba</i>
(1504) afirmou que eles passaram ao largo das Ilhas Canárias e foram direto
para as Ilhas de Cabo Verde, desembarcando na Ilha do Fogo, onde fizeram
provisões. Como há 2 testemunhos de terem ido para as Ilhas Canárias, além destas
ilhas serem espanholas, enquanto as Ilhas de Cabo Verde serem dos rivais
portugueses, parece que o correto é terem ido mesmo para as Ilhas Canárias,
seja a de Gomera, seja a de Hierro. Quaritsch e Vignaud calcularam a viagem
para as Ilhas Canárias entre 6 e 10 dias, portanto eles aí chegaram entre 22 e
26 (<i>Lettera Ba</i>) e 24 e 28 (<i>Lettera Bandini</i>) de maio de 1499. Na <i>Lettera Ba </i>e na <i>Lettera Bandini </i>menciona-se o reabastecimento nas Ilhas Canários ou
de Cabo Verde, mas não se menciona o período. Se se considerar um tempo de 8
dias de reabastecimento, como descrito para a suposta 1ª viagem, pode-se fazer
um cálculo aproximado da data de partida das ilhas, que seria entre 30 de maio
e 03 de julho (<i>Lettera Ba</i>), e 01 e 05
de julho (<i>Lettera Bandini</i>) de 1499.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] <i>por
comissão deste Rei de Espanha, parti com duas caravelas no dia XVIII de maio de
1499 para ir descobrir para a parte do SO do mar Oceano e tomei meu caminho ao
largo da costa da África, navegando até chegar às Ilhas Afortunadas que hoje se
chamam as Canárias, e havendo-me provido ali de todas as coisas necessárias,
feitas nossas orações, fizemos vela de uma ilha que se chama a Gromera</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]” (Vespucci</span><span style="font-size: 12.0pt;">, 1500</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Lettera Bandini,</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> Bb)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Partimos
do porto de Cádiz com três navios de conserva no dia 16 </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[a versão latina só
diz que partiram em maio de 1499] <i>de maio
de 1499 e começamos nosso caminho direto às Ilhas de Cabo Verde, passando à
vista da Ilha da Grande Canária, até chegar a uma ilha que se diz Do Fogo, onde
fizemos nossa provisão de água e lenha </i>[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt;">(Vespucci, 1504, <i>Lettera</i>,
Ba)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Nicolás
Pérez , mestre do navio do Rei, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] <i>disse
que ao tempo que Cristoval Guerra e Pero Alonso Niño foram descobrir, esta testemunha
ia assim mesmo com a frota de Hojeda e de Juan de la Cosa descobrir, e partiram
primeiro Hojeda e Juan de la Cosa do Puerto de Santa Marya </i>[...]</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">” (<i>Probanza</i>, 1513,
3ª Questão) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Andrés de Morales,
piloto,<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[...]<i>. Perguntado como
o sabe, disse que o sabe por que falou muitas vezes com Juan de la Cosa,
piloto, e com Alonso de Hojeda nas navegações daquela viagem, e depois esta
testemunha andou e navegou muitas vezes,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>partiram da Ilha do Hierro
que é na ilha de Canaria</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]”</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"> (<i>Probanza</i>, 5ª
Questão, 1513)</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Juan de
Xerez, piloto </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] <i>e os ditos Juan de la Cosa
e Alonso de Hojeda foram armar no porto de Santa Maria, e dali partiram para
descobrir </i>[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(<i>Probanza</i>, 1513, 5ª Questão)</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> “</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">E é bem aqui considerar, a injustiça e agravo que
aquele Américo Vespucio parece ter feito ao Almirante, ou os que imprimiram
suas quatro navegações, atribuindo a si, ou não nomeando senão a si só, o
descobrimento desta terra firme; e por isto todos os estrangeiros que destas Índias,
em latim ou em sua língua materna escrevem, e pintam, ou fazem cartas ou mapas,
chamam-na de América, como descoberta e primeiro achada por Américo. Porque
como Américo era latino e eloquente, soube enriquecer a primeira viagem que
fez, e aplicá-la a si mesmo, como se fora ele por principal e Capitão dela,
havendo ido como um dos que foram com o capitão Alonso de Hojeda, do qual acima
falamos, ou como marinheiro, ou porque pôs como mercador alguma parte dos
custos da armada; principalmente cobrou autoridade e nome por haver dirigido as
navegações que fez ao rei Renato, de Nápoles.<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>neste tempo<span class="apple-converted-space"> </span></i>[fins de 1498]<span class="apple-converted-space"> </span><i>estava o dito Alonso de Hojeda em
Castela, e chegou a relação deste descobrimento e o desenho da terra que o
Almirante enviou logo aos Reis, e tudo ia às mãos do bispo D. Juan Rodríguez de
Fonseca, que já creio que era bispo de Palencia, que tinha o encargo da
expedição e negócios destas Índias desde seu princípio,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>. O dito Alonso de Hojeda
era muito querido do bispo, e como chegou a relação do Almirante e a pintura
dita, inclinou-se Alonso de Hojeda a ir descobrir mais terra por aquele mesmo
caminho que o Almirante levado havia,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>; e como teve o favor e
vontade do bispo, buscou pessoas que lhe armassem algum navio ou navios, porque
a ele não lhe sobravam dinheiros, e achou em Sevilla (e, por ventura, no porto
de Sancta María, e de ali partiu para o dito descobrimento), onde ele era
conhecido, e porque por suas obras, de homem esforçado e valoroso era
assinalado, quem quatro navios lhe armasse. Dão-lhe os Reis suas provisões e
instruções e constituem-no por Capitão para que descobrisse e resgatasse ouro e
pérolas e o que demais achasse, dando-lhes o quinto aos Reis, e que tratasse de
paz e amizade com as gentes aonde chegar lhe ocorresse. E assim, o primeiro que
depois do Almirante foi a descobrir, não foi outro senão Alonso de Hojeda; e,
os que levou e quis levar em sua companhia; trabalhou de levar todas as pessoas
que pôde, marinheiros, e que mais das navegações destas terras sabiam, que não
eram outros senão os que haviam vindo e andado com o Almirante. Estes foram os
principais, naquele tempo: um deles, Juan de la Gossa, vizcaino, que veio com o
Almirante quando descobriu esta ilha, e depois foi também com ele ao
descobrimento das ilhas de Cuba e Jamaica, laboriosíssima viagem até então;
levou também Hojeda consigo ao piloto Bartolomé Roldán,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>; trouxe também Hojeda ao
dito Américo, não sei se por piloto ou como homem entendido nas coisas do mar e
douto em cosmografia, porque parece que o mesmo Hojeda o põe entre os pilotos
que trouxe consigo. E o que creio e recolho do prólogo que faz ao rei Renato de
Nápoles no livro de suas «Cuatro navegaciones,»<span class="apple-converted-space"> </span></i>[<i>Lettera</i><span class="apple-converted-space"> </span>Ba]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>o
dito Américo, ele era mercador, e assim o confessa; devia, por aventura, por
alguns dinheiros na armada dos quatro navios e ter parte nos proveitos que dali
se tivessem, e ainda que Américo reitere muito que o rei de Castela fez a
armada e por seu mandato iam descobrir, mas não é assim, em vez disto,
juntavam-se três ou quatro, ou dez que tinham algum dinheiro, e pediam e até
importunavam por licença aos Reis, para ir descobrir e granjear, procurando
seus proveitos e interesses.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>Que tenha ido Américo com
Alonso de Hojeda, e Hojeda ter ido depois do Almirante ter descoberto a terra
firme, é coisa muito averiguada e provada com muitas testemunhas, e pelo mesmo Alonso
de Hojeda, o qual foi presentado pelo Fiscal por testemunha em favor do fisco,
quando o Almirante, D. Diego Colon, legítimo e primeiro sucessor do dito
Almirante D. Cristóbal Colon, moveu pleito ao Rei por todo seu Estado de que
havia seu padre sido despossuído, e ele o estava por esta causa;<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>; à quinta pergunta, que
contém o que o mesmo Hojeda havia descoberto desde Paria em diante, disse assim
Hojeda, que a verdade desta pergunta é que ele veio descobrir em primeiro,
depois que o Almirante descobriu, e que ele foi para o Meio-dia da terra firme,
quase 200 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[1.115km]<i>,
e desceu depois até Paria e saiu pela Boca del Dragón, e ali soube que o
Almirante havia estado na ilha da Trinidad, junto com a Boca del Dragón; e
abaixo disse, que nesta viagem, que esta testemunha fez, trouxe consigo a Juan
de la Cosa e a Américo Vespucio, e outros pilotos, etc. Isto disse Alonso de
Hojeda, entre outras coisas, em seu dito e deposição; por maneira, que ficam
provadas por este mesmo Hojeda duas coisas: uma, que trouxe a Américo consigo,
e a outra, que veio descobrir por terra firme depois de tê-la descoberto o
Almirante; e esta última está muito provada, convém a saber, que o Almirante
havia sido o primeiro que descobriu a Paria, e que nela esteve antes que cristão
algum chegasse a ela, nem a parte alguma de toda a terra firme, nem tivesse
notícia de coisa dela, e isto provou o Almirante, Don Diego, seu filho, com 60
testemunhas de ter ouvido e 25 de ter visto, como parece pelo processo deste
negócio e pleito, o qual eu vi e bem vi</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, Vol II, Cap CXL, 1552)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">como Alonso de Hojeda,
que já estava em Castela, o qual, creio eu, que devia de ir-se quando meu tio
Francisco de Peñalosa, soube que o Almirante<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[Colombo]<span class="apple-converted-space"> </span><i>havia a dita terra descoberto<span class="apple-converted-space"> </span></i>[Pária, Venezuela]<span class="apple-converted-space"> </span><i>e as pérolas, e viu o desenho dela
que o Almirante enviou aos Reis, e dizia em suas cartas que era ilha, e com
dúvida (ou alguma crença) que era terra firme, como lhe favorecia e era
aficionado o bispo de Badajoz, D. Juan de Fonseca, que disto tudo cuidava e
provia, suplicou-lhe que lhe desse licença para vir descobrir por estas partes,
ilhas ou terra firme, ou o que achasse. O bispo deu-a a ele, firmada de seu
nome e não dos Reis,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...].<span class="apple-converted-space"> </span><i>Deu-a, porém, com esta limitação,
que não tocasse na terra do rei de Portugal, nem na terra que o Almirante havia
descoberto até o ano de 95. Também ocorre aqui outra dificuldade: porque não
excluía a terra que agora o Almirante havia descoberto, pois constava na
pintura e cartas que dela enviava aos Reis? A isto não saberei responder.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>. Tendo recebido, pois, a
licença Hojeda, houve pessoas em Sevilla que lhe armaram quatro caravelas ou
navios, porque havia muitos ávidos e cobiçosos de ir descobrir o novelo pelo
fio que lhe pôs nas mãos o Almirante, por haver sido o primeiro que abriu as
portas deste, cerrado tantos séculos havia, mar Oceano. Partiu do porto de
Sancta María ou de Cáliz, pelo mês de maio, e, se não disse contra a verdade
Américo Vespucio em relação aos dias do mês, como não o disse quanto ao ano,
foi sua partida a 20 de maio de 499; </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...].” </span><span style="font-size: 12.0pt;">(Las
Casas, Vol. II, Cap CLIV, 1552)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> “<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Partiu, pois,
com quatro navios, pelo mês de maio, do porto de Cáliz, Alonso de Hojeda, e
Juan de la Cosa por piloto já experimentado pelas viagens em que havia ido com
o Almirante, e outros pilotos e pessoas que também se haviam achado nas ditas
viagens, e também Américo,<span class="apple-converted-space"> </span></span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>ou foi como mercador ou como
sábio nas coisas de cosmografia e do mar; partiram, digo, por maio, segundo
disse Américo, porém não como ele disse, no ano de 1497, mas no ano de 99, como
assaz foi provado</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Las
Casas, Vol. II, Cap CLXV, 1552)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Vesputio em maio seguinte pôs-se de novo
a navegar, e chegou às Canarias, até a tórrida zona, e encontrou um país fora do
equador situado, onde o polo meridional é alto cinco graus.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V,
pg. 1187)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Achava-se, nesta época, na Corte, Alonso de
Ojeda, e viu a pintura, e a mostra das Pérolas, e do Ouro: e como era
Favorecido de Juan Rodrigues de Fonseca, que já estava próximo aos Reis, e provia
as coisas das Índias, pediu a licença para ir por aquelas Partes, descobrir
Ilhas, ou Terra-firme, ou o que achasse. O bispo deu-lhe-a, firmada de seu
Nome, e não dos Reis, com que não tocasse em Terra do Rei de Portugal, nem na
que o Almirante havia descoberto até o Ano de 1495. Com esta Licença, houve
Pessoas, que armaram em Sevilla quatro Navios, porque já havia muitos cobiçosos
para ir descobrir; e partiu do Puerto de Santa Maria, a 20 de maio. Ia por
Piloto Juan de la Cosa, Vizcaino, Homem de valor, e Americo Vespucio por
Mercador: e como sábio nas coisas de Cosmografia, e do Mar</span> </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]” (Herrera, Vol. I, Década I, Libro IV, Cap. I,
pg. 97, 1611)<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">A<span class="apple-converted-space"> </span>dezesseis
de Maio, Alphonse de Ojeda, Gentil-homem Espanhol, acompanhado de Americ
Vespuce, Florentino, e de Jean dela Cosa, o mais hábil Piloto, que estava então
na Espanha, aborda ao Continente da América, a duzentas léguas<span class="apple-converted-space"> </span></span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[1.115km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>a Oriente do Orenoco, percorreu a
Costa durante duzentas outras léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[1.115km]<i>,
até ao Cap. de la Vela, ao qual ele dá este nome, descobriu o Golfo de
Maracaïbo, e dá o nome de Venezuela, quer dizer, de pequena Veneza, a uma
Povoação, que ele encontrou fundada sobre a água, mais ou menos como esta
grande Cidade, nome, que depois se estendeu a toda esta Província; e reconheceu
toda a Costa de Cumana. Americ Vespuce, que era apenas um Cidadão, na Esquadra,
e associado na Empresa de Ojeda, publica a Relação desta descoberta, na qual
ele se dá toda a honra; e para persuadir ao Público que ele foi o primeiro de
todos os Europeus a abordar ao Continente desta grande parte do Mundo, ele ousa
dizer que sua Viagem foi de vinte e cinco meses. Ojeda, interrogado
juridicamente sobre este fato, o desmente com juramento; mas como,
inicialmente, acreditou-se em sua palavra, acostumou-se a dar seu nome ao Novo
Mundo e o erro prevaleceu sobre a verdade</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">(Charlevoix, vol. 1,
1736)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">d.2) Chegada à América do Sul (entre 24 de junho e 07
de julho de 1499)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Partindo da Ilha de
Hierro ou Gomera (Ilhas Canárias) ou da Ilha do Fogo (Ilhas de Cabo Verde),
navegaram para oeste e depois para o sul e, após muitos dias alcançaram terra
firme, cerca de 200 léguas (1.115km) a leste de Pária, cerca de 5º Norte
(Suriname ou Guiana Francesa). Markham julgava que chegaram à Venezuela, perto
da foz do Rio Orinoco, e Navarrete, Humboldt e Irving diziam Suriname. Varnhagen,
Quaritsch, Cortambert, Gomar e outros autores, seguindo o relato da carta <i>Ba</i>, supunham que eles chegaram a 5º Sul,
o que corresponderia ao litoral noroeste do Rio Grande do Norte. Navarrete
ressaltou que a distância supostamente percorrida era 666 2/3 léguas marítimas
(3.715km), e o rumo a SO; este rumo e distância colocavam a Vespucci e seus
navios sobre o continente Americano na parte setentrional de Brasil, a umas 165
léguas (920km) terra adentro. O mesmo rumo e a latitude de 5° S situavam-no
também umas 58 léguas (323km) no interior do continente sul-americano. A
maioria dos autores atuais considera que eles chegaram na costa das Guianas ou
do leste da Venezuela. O tempo de viagem até a América do Sul variou: 19 dias (<i>Lettera Ba, </i>versão latina), 24 dias (<i>Lettera Bandini</i>), e 44 dias (<i>Lettera Ba, </i>versão italiana). Seguindo
os nossos cálculos, a data de chegada à América do Sul seria aproximadamente de:
a) <i>Lettera Bandini: </i>partida das Ilhas
Canárias entre 01 e 05 de julho, 24 dias de viagem, chegada entre 25 e 29 junho
de 1499; b) <i>Lettera Ba</i> versão
italiana: partida das Ilhas Canárias entre 30 de maio e 03 de julho, 44 dias de
viagem, chegada entre 03 e 07 de julho de 1499. Portanto, a data de chegada à
América do Sul situa-se entre 25 de junho e 07 de julho de 1499. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“[...] <i>pusemos
a proa para o Libeccio </i>[SO]<i> e
navegamos XXIIII dias com vento fresco, sem ver terra alguma, ao cabo de XXIIII
dias avistamos terra e reconhecemos haver navegado cerca de mil e trezentas
léguas </i>[7.245km]<i>, contadas desde a
cidade de Cádiz, no rumo do Libeccio </i>[SO]<i>.” </i>(Vespucci</span><span style="font-size: 12.0pt;">, 1500</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Lettera
Bandini,</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> Bb)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]
</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">e partimos dela tomando rumo pelo Libeccio </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[SO]<i> e em quarenta e quatro </i>[19 dias na
versão latina] <i>dias fomos a dar com uma
terra nova, que julgamos ser terra firme e contígua com a acima mencionada, a
qual está situada dentro da Zona Tórrida e depois da Linha Equinocial pela
parte do Sul, sobre a qual se eleva o polo do Meridiano cinco graus e dista de
dita ilha, pelo vento Libeccio </i>[SO]<i>,
oitocentas léguas. Encontramos que eram iguais os dias com as noites, porque
fomos a esta no dia 27 de junho, quando o sol esta cerca do trópico de câncer:</i></span><span style="font-size: 12.0pt;"> [...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">.</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">” (Vespucci, 1504, <i>Lettera</i>,
Ba)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Vespucci disse que os
espanhóis, ao chegar, não teriam visto nenhum nativo e teriam lançado os bateis
e tentado descer em terra, o que não conseguiram por a terra ser toda alagada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Vista a
terra demos graças a Deus e lançamos para fora os barcos e com XVI homens fomos
à terra e a encontramos tão povoada de árvores que era coisa maravilhosa, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]<i>. E andamos com o barco ao longo da costa
para vermos se encontrávamos lugar aonde saltar a terra, e como era terra
baixa, nos afanamos todo o dia até a noite sem poder achar desembarcadouro,
pois no-lo impedia no solo o baixo da terra além também da espessura das
árvores; de modo que concordamos retornarmos aos navios e irmos descobrir a
terra em outra parte: e vimos uma coisa maravilhosa neste mar e foi que antes
de atracar à terra, à quinze léguas, encontramos a água tão doce como a de um
rio, tanto que enchemos todos os cascos vazios que tínhamos.</i>” (Vespucci</span><span style="font-size: 12.0pt;">, 1500</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Lettera Bandini,</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> Bb)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> </span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> “</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">esta terra
reconhecemos que era toda alagada e cheia de grandíssimos rios. Neste princípio
não vimos gente alguma: ancoramos com nossos navios e lançamos nossos batéis;
fomos com eles à terra, e como disse, encontramo-la cheia de grandíssimos rios,
e alagada pelos grandíssimos rios que encontramos, e a abordamos em muitas
partes para ver se poderíamos entrar nela, mas pelas grandes águas e rios que
encontramos, e por mais trabalho que tivemos, não encontramos lugar que não
fosse alagado. Vimos pelos rios muitos sinais de que a terra era povoada: </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">.</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">” (Vespucci, 1504, <i>Lettera</i>,
Ba)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Vespucci afirma ter partido em direção a leste-sudeste por 220km, mas
como as correntes eram contrárias, resolveram mudar de direção e ir
acompanhando a costa na direção noroeste. Na carta <i>Bandini</i> ele alegou ter ido até 6º S, o que corresponderia ao
litoral do Rio Grande do Norte, um pouco ao sul de Natal; Varnhagen, Gomar e
Quartisch eram desta opinião. A expedição reconheceu dois grandes rios, um que
corria de Ocidente a Oriente e que devia ser o Orinoco, cujas águas corriam
muitas léguas mar adentro sem misturar-se com as águas salgadas do mar, e outro
rio de Sul a Norte e que devia de ser um dos braços do mesmo rio, que forma seu
delta sobre o Oceano, porém, segundo Navarrete e Humboldt, seria o Rio
Essequibo, no Suriname, que, por algum tempo, denominou-se <i>Rio Dulce</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Quando
retornamos para os navios, levantamos âncoras e fizemos vela pondo a proa no
meio; porque minha intenção era ver se podíamos dobrar um cabo de terra, que
chama Tolomeo de Cabo de Catigara que dá passo ao Seio Magno que, segundo minha
opinião não estava muito distante deste ponto, segundo os graus de latitude e
longitude como mais abaixo referirei. Navegando para o Sul ao largo da costa,
vimos sair da terra dois grandes rios, um que vinha do Poente e corria para o
Levante e tinha de largura quatro léguas </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[22,3km]<i>, que são dezesseis milhas: e o outro que corria de Sul para o Norte e
tinha de largura três léguas </i>[17km]<i>:
e creio que estes dois rios faziam que o mar estivesse doce por causa de sua
grandeza. E vendo que, todavia, a terra era baixa, concordamos em entrar em um
destes rios com as barcas e navegar tanto nele até que encontrássemos
ancoradouro onde saltar à terra ou de achar alguma povoação; ajeitadas nossas
barcas e, levando mantimentos para quatro dias, com vinte homens bem armados,
entramos pelo rio e à força de remo navegamos por ele cerca de dois dias, em
uma extensão de cerca de dezoito léguas </i>[100km]<i>, tendo tentado desembarcar em muitas partes, mas sempre encontramos
que era continuamente terra baixa e tão povoada de árvores que apenas um
pássaro podia voar por ela; e navegando assim pelo rio vimos sinais certos de
que a terra era habitada: e porque havíamos deixado as caravelas em lugar
perigoso se soprava o vento de través, concordamos no fim dos dois dias
voltarmos a elas e o pusemos em prática. </i>[...]<i> e no rio vimos muita gente de aspecto extraordinário a pescar. Uma vez
nos navios nos movemos tendo a proa sempre ao meio dia e achando-nos saídos no
mar cerca de quarenta léguas </i>[223km]<i>,
nos achamos em uma corrente de mar, que corria de Scirocco </i>[SE]<i> ao Maestrale </i>[NO]<i> que era tão grande e vinha com tal fúria que nos deu medo e nos trouxe
por isto grande perigo. A corrente era tal que aquela do estreito de Gibraltar
e aquela do Estreito de Messina são como um estanque em comparação desta: de
modo que como ela nos vinha pela proa não fazíamos caminho a pesar de ter
vento; e assim vendo o pouco caminho que fazíamos e o perigo em que estávamos,
resolvemos virar a proa para o Maestrale </i>[NO]<i> e navegar para o Norte e posto que se mal não recordo, V. M. entende
algo de Cosmografia penso descrever-lhe nossa marcha por via de longitude e
latitude; assim pois saberá V. M. que navegamos tanto para a parte do meio-dia
que entramos à Zona Tórrida, dentro do Círculo de Cancer </i>[...] <i>Navegamos pela Zona Tórrida para a parte Austral
até achar que nos encontrávamos sob a Linha Equinocial, e que tínhamos um e
outro Polo ao fim de nosso horizonte; passamos a linha em seis graus </i>[...]<i>. Em conclusão digo que nossa navegação se estendeu
tanto à parte meridional que nos afastamos do caminho da latitude de Cádiz
sessenta graus e meio; porque sobre a Cidade de Cádiz eleva-se o polo a trinta
e cinco graus e meio e nós havíamos passado a Linha Equinocial em seis graus: </i>[...]<i>. Haveis de notar que esta navegação ocorreu
nos meses de julho, agosto e setembro, </i>[...] <i>Até aqui referi-me ao que naveguei para o meio-dia e o Ocidente; </i>[...]<i>.</i>” (Vespucci</span><span style="font-size: 12.0pt;">, 1500</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Lettera Bandini,</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> Bb)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] <i>Visto que nesta parte não pudemos entrar,
decidimos retornarmos aos navios, e de abordá-la em outra parte, e levantamos
nossas âncoras, e navegamos infra levante e sciloccho </i>[ESE]<i>, costeando continuamente a terra, que assim
corria, e em muitas partes a abordamos no espaço de 40 léguas </i>[223km]<i> e tudo foi tempo perdido. Encontramos nesta
costa que as correntes do mar eram de tanta força, que não nos deixavam navegar
e todas vinham do sciloccho </i>[SE] <i>ao
maestrale </i>[NO]<i>, de modo que visto
tantos inconvenientes para a nossa navegação, fizemos nosso Conselho, e
decidimos retornar a navegação na parte do maestrale </i>[NO]<i>: </i>[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt;">(Vespucci, 1504, <i>Lettera</i>, Ba)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">d.3) Costa da Venezuela (fins de junho ou início de
julho de 1499)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 7.05pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Hojeda navegou em direção Norte e, chegou
a uma ilha a 10º Norte, onde viram grande multidão em terra e onde 22 espanhóis
desembarcaram e foram bem acolhidos. Os nativos os levaram a uma de suas
populações, que estava terra adentro cerca de 11km. Depois de ter estado com
eles todo um dia, retornaram aos navios. Navegaram ao largo da costa desta ilha
e viram na margem do mar outra grande povoação; foram com o batel à terra e novamente
foram bem acolhidos. Navarrete supunha que esta ilha fosse a Ilha de Trinidad
no Golfo de Pária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Digo
que depois que dirigimos nossa navegação para o Norte, a primeira terra
habitada que encontramos foi uma ilha que distava dez graus da Linha Equinocial
e quando chegamos nela percebemos grande multidão de gente à beira do mar que
nos observava como coisa maravilhosa, e ancoramos junto à terra coisa de uma
milha e armamos o barco e fomos à terra com 22 homens bem armados; vendo-nos saltar
em terra, souberam que éramos gente de distinta natureza à sua </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] <i>de modo que tendo medo de nós todos fugiram
ao bosque e com grande trabalho por meio de sinais os tranquilizamos e tratamos
com eles; e encontramos que eram de um povo que se diz de canibais, que quase a
maior parte deste povo ou todos, vivem de carne humana e tenham-no por certo V.
M </i>[...] <i>em conclusão, tivemos trato
com eles, e eles nos levaram a uma de suas populações , que estava terra
adentro cerca de duas léguas </i>[11km]<i>,
e nos deram o almoço, e qualquer coisa que pedíssemos, então nos davam, creio
que mais por medo que por amor, e depois de ter estado com ele todo um dia,
retornamos aos navios, mas permanecendo amigos deles. Navegamos ao largo da
costa desta ilha e vimos na margem do mar outra grande povoação; fomos com o
batel à terra e encontramos que nos estavam esperando carregados de víveres;
deram-nos de almoçar muito bem do que tinham; vendo que eram tão boas gentes
que nos tratavam tão bem, não ousamos apoderar-nos de nada </i>[...]<i>” </i>(Vespucci</span><span style="font-size: 12.0pt;">, 1500</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Lettera Bandini,</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> Bb)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 7.05pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Eles navegaram até que, aproximadamente
em julho de 1499, chegaram a um porto natural formado por uma grande ilha que
ficava na entrada de uma grande enseada. Lá eles tentaram capturar uma canoa de
<i>Canibali,</i> mas quando se aproximaram
os nativos saltaram da canoa no mar e os espanhóis só conseguiram aprisionar
alguns índios no mar e algumas crianças que iam prisioneiras para serem
comidas. Os espanhóis, então, desembarcaram na ilha e soltaram um dos presos
com presentes, o qual conseguiu trazer os nativos. Estes, após a libertação do
outro prisioneiro e da devolução da canoa, fugiram para o interior. Varnhagen
supunha que fosse a ilha de Caiena; outros, como Quaritsch, supunham que fosse
o Golfo de Pária. Navarrete supunha que fosse a ilha a Ilha de São Luís (MA).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] <i>e tanto navegamos ao longo da terra, que
fomos a ter a um belíssimo porto: o qual era causado por uma grande ilha, que
estava na entrada, e dentro se fazia uma grandíssima enseada, e navegando para entrar
nela, ao longo da ilha, vimos muita gente e alegramo-nos, viramos nossos navios
para ancorarmos onde víamos a gente, que estavam mais para o mar, cerca de
quatro léguas </i>[22km]<i>, e navegando
deste modo, vimos uma canoa, que vinha de alto mar, com muita gente a bordo.
Decidimos tomá-la e fizemos a volta com nossos navios em direção a ela, com
ordem de que nós não a perdêssemos, e navegando a sua volta com tempo fresco,
vimos que estavam parados com os remos elevados, creio que por estarem
maravilhados com os nossos navios, e quando viram que nós nos apressávamos em
sua direção, meteram os remos na água e começaram a navegar para a terra, e
como nossa companhia vinha em uma caravela de 45 tonéis muito boa de vela, ela
se pôs a barlavento da canoa, e quando lhe pareceu chegar o tempo de cair sobre
ela, despregou as velas e foi sobre a canoa e também o navio, e como a
caravelazinha emparelhasse com ela e não quisessem investir sobre ela, passou-a
e depois permaneceu em sotavento, e como se vissem em vantagem, começaram a fazer
força com os remos para fugir, e nós que nos encontrávamos nos bateis, com a
popa já provida de boa gente, pensamos em tomá-la; e trabalhamos mais de duas
horas, e enfim, se a caravelinha não fazia uma outra volta sobre ela, perderla-íamos,
e quando se viram encurralados pela caravela e pelos bateis todos se lançaram
ao mar, que podiam ser 70 homens </i>[20 na versão latina]<i>, e distavam da terra cerca de duas léguas </i>[11km]<i>, e seguindo-lhes com os batéis, durante
todo o dia, só pudemos tomar dois, pois os outros todos se foram a terra,
salvando-se; na canoa ficaram 4 crianças, que não eram do mesmo povo, pois que
os traziam prisioneiro de outra terra, e os haviam castrados, pois que todos
eram sem membro viril, e estavam com a chaga fresca. Com isto, muito nos
maravilhamos e os colocamos nos navios, disseram-nos por sinais, que os haviam
castrado para comê-los e soubemos que aqueles eram de uma gente, que se diziam
Camballi, muito brutais, que comiam carne humana. Fomos com os navios, levando
conosco a Canoa na popa, em volta da terra, e ancoramos a meia légua </i>[2,8km]
<i>e como em terra víamos muita gente na
praia, fomos com os batéis em terra, e levamos conosco os dois homens que
tomamos. Ao chegarmos em terra, toda a gente fugiu e foram-se a um bosque;
libertamos um dos homens, dando-lhe muitos sinos, e mostramos-lhe ser seus
amigos. Ele fez muito bem o que lhe mandamos, e trousse consigo toda a gente,
que podia ser 400 homens, e muitas mulheres, os quais vinham sem nenhuma arma
para aonde estávamos com os bateis. Tendo feito com eles boa amizade,
devolvemos-lhe o outro prisioneiro, e mandamos aos navios pela sua Canoa, e
devolvemo-la. Esta Canoa era longa de 26 passos, </i>[...] <i>e quando a tiveram varada em um rio, e colocada em um lugar seguro,
todos fugiram, e não quiseram mais tratar conosco, o que nos pareceu um ato
totalmente bárbaro, e julgamos-lhe gente de pouca fé e de má condição. Neles
vimos algum pouco ouro que tinham nas orelhas.” </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(Vespucci, Ba, 1504, <i>Lettera</i>)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">“<i>Mas não podendo
descer à terra, enquanto que andavam vagando pelo mar, tomaram uma barca onde
estavam cerca de 20 homens, os quais, para não ficarem prisioneiros, saltaram na
água e salvaram-se, exceto dois que foram presos, e encontraram na barca por
eles abandonada, quatro jovens que não eram da mesma nação, mas prisioneiros em
terra alheia, aos quais recentemente haviam cortado o membro viril. Vespucio fez-lhes
vir no seu navio, compreendeu com os sinais deles como foram feitos prisioneiros
pelos Canibali, que em pouco tempo os teriam comido.” </i>(Munster, 1558, libro
V, pg. 1189)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">d.4) Pária (fins de julho
de 1499)</span></b><b><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Vespucci foi, em seguida, para dentro da enseada, que se supõe ser o
Golfo de Pária. Navarrete supunha que a enseada relatada na <i>Lettera Ba</i>, era uma das que havia a
leste do Rio Pará. Segundo alguns, a povoação, onde eles foram bem recebidos
pelos nativos e adquiriram dos nativos 150 pérolas e ficaram 17 dias, ficava
junto ao Rio Guarapiche, enquanto Irving situava em Maracapana. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 42.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“[...] <i>e
nos fizemos à vela chegando a um golfo que se chamou golfo de Parias; fomos
sair a frente de um grandíssimo rio que é causa de ser doce a agua deste golfo;
vimos uma grande povoação que estava junta ao mar e onde havia tanta gente
grande, que era uma maravilha, achando-se todos sem armas e em atitude de paz;
fomos com os barcos em terra e receberam-nos com muito amor e nos levaram a
suas casas, onde se tinham muito bem preparados para fazer o almoço. </i>[...] <i>Deram-nos algumas pérolas pequenas e onze
grandes; dizendo-nos por sinais que se queríamos esperar alguns dias iriam
pescá-las e trariam muitas delas; não nos preocupamos em receber muitos
papagaios de várias cores e nos despedimos com muita amizade. Por esta gente
soubemos que aqueles da ilha referida eram canibais e que comiam carne humana.”
</i>(Vespucci</span><span style="font-size: 12.0pt;">, 1500</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Lettera
Bandini,</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> Bb)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Partimos
daqui, e entramos dentro da enseada, onde encontramos tanta gente, que foi algo
admirável; com estes fizemos em terra amizade e fomos muitos de nós com eles às
suas povoações, com muita segurança e fomos bem recebidos. Neste lugar
resgatamos 150 pérolas </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[500 na versão latina]<i>, que as
deram por um sino, e um pouco de oro, que davam de graça. </i>[...] <i>Ficamos neste porto 17 dias com muito prazer
e cada dia vinham nos ver novos povos da terra adentro, maravilhando-se de
nossas feições e brancura, e de nossas roupas e armas, e da forma e grandeza
dos navios. Desta gente tivemos notícia de como havia uma gente mais ao poente
do que eles, que eram seus inimigos, que tinham infinita quantidade de pérolas
e que aquelas que eles tinham, eram as que eles haviam tomado deles nas suas
guerras: </i>[...]<i>.” </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(Vespucci, 1504, <i>Lettera</i>,
Ba)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 42.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> “</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Nicolás Pérez, mestre do navio do Rei, morador
desta vila de Santo Domingo, de idade de mais de 35 anos, deu sua declaração na
mesma vila na quarta-feira 9 de Fevereiro de 1513, e disse que<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>a
frota em que esta testemunha ia, que era de Alonso de Hojeda, chegou primeiro à
vista da terra de Paria; porém que não desembarcaram ali, mas passaram adiante</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, e que em quinze dias chegaram Christoval Guerra e Pero Alonso Nyño e
entraram dentro em Paria </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">”
(<i>Probanza</i>, 1513, 3ª Questão) <i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 42.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Andrés de Morales,
piloto,<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[...]<i>. Perguntado como
o sabe, disse que o sabe porque tem falado muitas vezes com Juan de la Cosa,
piloto, e com Alonso de Hojeda das navegações daquela viagem, e depois esta
testemunha o andou e navegou muitas vezes,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>partiram da ilha de Hierro
que está na ilha de Canaria, e foram a dar na terra firme encima da província
de Paria, e percorreram a costa abaixo da dita província de Paria, e passaram
mais abaixo da dita ilha Margarita e de Ayarmaba, Maracapana, descobrindo a
Costa até o dito cacique Aiaraite onde o dito Cristóbal Guerra havia chegado, e
dali prosseguiu pela dita costa de porto em porto até a ilha dos Gigantes, e
dali percorreram a província de Quinquibacoa até o cabo de la Vela, cujo nome
lhe puseram os ditos Juan de la Cosa e Hojeda, e que dali se foram a esta ilha
Espanhola</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(<i>Probanza</i>, 1513, 5ª
Questão)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 42.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Alonso de Hojeda disse,<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[...]<span class="apple-converted-space"> </span></span><i><span style="font-size: 12.0pt;">veio
descobrir primeiro depois do almirante </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[Colombo]<i>, <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">e descobriu ao meio-dia a terra firme, e correu-a
cerca de 200 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">[1.115km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>até Paria, e saiu pela Boca del
Dragón,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>e dali correu e descobriu a costa
da terra firme, até o Golfo de las Perlas e foi à ilha Margarita e a andou por
terra a pé, porque soube que o Almirante só sabia dela de havê-la visto, indo
em seu caminho, e dali foi descobrindo toda aquela costa da terra firme desde
los Frailes até as ilhas de los Gigantes, o golfo de Venecia que é em terra
firme, e a província Quinquibacoa, e em toda esta terra firme 200 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[1.115km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>antes de Paria, e de Paria até las
Perlas, e desde las Perlas até Quinquibacoa:<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>trouxe consigo a Juan de la
Cosa, piloto, e Morigo Vespuche e outros pilotos: que foi despachada esta
testemunha para a dita viagem por mandado do dito D. Juan de Fonseca, bispo de
Palencia, por mandado de SS. AA</i></span><i>.”
</i>(<i>Probanza</i>, 1513, 5ª
Questão)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 42.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Miguel de Toro, que
Hojeda foi o primeiro descobridor depois do dito Almirante, e depois que viu em
Paria os sinais que se disseram, foi costeando ao longo da costa e foram pela
mesma costa a dar na província de Citamar, que foi uma mesma costa que dizem
terra-firme, e ali fizeram estadia em uma terra que se diz Conqueboca
(Coquibacoa). Achou-se presente esta testemunha</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(<i>Probanza</i>, 1515, 16ª
Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Por isto deixou aquele país, e navegando
mais além, chegaram a um porto seguro, onde recebidos por muitos homens fizeram
com aqueles amizade, e fizeram comércio com aqueles comprando com um chocalho
50 pérolas.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V, pg. 1189)</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 42.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“<i>No tempo em que esteve na Espanha, o almirante primeiro
</i>[Colombo]<i>, seguiu-se aquele capitão Alonso de Hojeda, com o favor do
bispo dom Juan Rodriguez de Fonseca, que era principal que entendia no governo
destas Índias, veio descobrir pela costa de Terra-Firme, e trouxe sua derrota a
reconhecer debaixo do rio Maranñon, na província de Paria, e chegou a tomar
terra oito léguas encima de onde agora está a povoação de Sancta Maria em uma
província que se dizia Cinta. </i>[...] <i>Isto foi no ano de mil e quinhentos e
um.” </i>(Oviedo, 1557, vol. 1, Livro 3, cap. 8)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Partindo da enseada, passaram pelo Golfo Dulce, entre a Ilha de
Trinidade e Pária e navegaram muitos dias ao longo da costa até pararem em um
porto para reparar um dos navios que fazia água. Lá os nativos se mostraram
hostis e os espanhóis tinveram que os combater sempre que queriam desembarcar.
Varnhagen, Navarrete e Irving supunham que eles saíram do Golfo de Pária pela
Boca del Dragón.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Saímos
deste Golfo e costeamos a terra vendo sempre muita gente, e quando tínhamos
ocasião tratávamos com eles dando-nos do que tinham, e tudo o que lhes
pedíamos. </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]<i>. Depois de ter navegado
cerca de 400 léguas </i>[2.230km] <i>continuamente
pela costa concluímos que esta era terra firme, que julguei o confim da Ásia
pela parte do Oriente e o princípio pela do Occidente; porque muitas vezes
tivemos ocasião de ver vários animais como leões, cervos, veados, porcos
selvagens, coelhos, e outros animais terrestres, que não se acham em ilhas, mas
em terra firme. </i>[...]<i> E navegando
pela costa cada dia descobríamos infinita gente que falava diferentes idiomas,
ao extremo que, depois de haver navegado 400 léguas </i>[2.230km]<i>, começamos a encontrar gente que não queria
nossa amizade e esperavam-nos com suas armas que eram arcos e flechas e outras
mais, e quando íamos com os barcos em terra impediam-nos de saltar em terra, de modo que éramos
forçados a combater com eles, ainda que sempre no fim da batalha, terminávamos
vencedores, pois como estavam desnudos fazíamos neles grande matança, assim
muitas vezes, sucedeu-nos que 16 dos nossos combatessem com 2.0000 deles
desbaratando-os no fim e roubando suas casas.</i>” (Vespucci</span><span style="font-size: 12.0pt;">, 1500</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Lettera Bandini,</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> Bb)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Partimos
deste porto, e navegamos pela costa, pela qual, continuamente, víamos fumaça
com gente na praia, e ao cabo de muitos dias fomos a ter em um porto, para
reparar um dos nossos navios, que fazia muita água. Lá encontramos muita gente,
com as quais não pudemos, nem por força nem por amor, ter nenhuma conversação,
e quando andávamos a terra, defendiam asperamente a terra de nós, e quando não
podiam mais, fugiam para os bosques, e não no esperavam.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Vespucci, 1504, <i>Lettera</i>,
Ba)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Combinaram</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> de sair deste porto, e
devia ser o golfo dulce, de que acima se fez larga menção, que faz a ilha de a
Trinidade com a terra de Paria, dentro da Boca del Dragón, e suspeito que, como
coisa que era assinalada e notório havê-la descoberto o Almirante, calou
Américo, de propósito, o nome da Boca del Dragón; porque isto é certo, que
Hojeda e Américo estiveram dentro deste porto, como o mesmo Hojeda, na
supracitada sua deposição, com juramento o confessa, e outras muitas
testemunhas, assim mesmo com juramento, na Probanza que fez o Fiscal, o
afirmam; e aqui disse Américo, que havia já treze meses que andavam por ali,
porém eu não o creio, e se disse verdade quanto aos meses, foram na segunda
viagem, que depois com o mesmo Hojeda fez, no que tenho entendido, e não nesta
primeira, como parece por muitas razões acima trazidas, e pelas que mais se
trarão</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXVII)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Acabaram estes Navios de
sair daquele Golfo dulce, que faz a ilha da Trinidade com a Terra de Paria,
dentro da Boca del Dragón: e como coisa, que era muito notória que primeiro a
descobriu o Almirante D. Christoval Colon, calou Americo Vespucio, de
propósito, o Nome da Boca del Dragón, e ainda que dissesse, que havia treze
Meses que andava por ali, foi na segunda viagem, que fez com Alonso de Ojeda,
porque na primeira só esteve cinco, como o Fiscal Real o provou, e o confessou
com juramento Alonso de Ojeda, e outros; do qual, e de outras muitas coisas, se
infere, quão artificiosamente escreveu Americo Vespucio, para atribuir-lhe a
glória do primeiro Descobrimento da Terra-firme, quitando-a ao Almirante D.
Christoval Colón, que a achou com grandíssimos trabalhos, como ficou referido.</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera, 1611, Vol. I,
Década I, Libro IV, Cap. II, pg. 100)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">d.5) Ilha Margarita
(agosto de 1499)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Passada a Boca del Dragón, seguiu descobrindo Hojeda a costa firme até
o Golfo de las Perlas ou Curiana, e depois foram a uma ilha, onde foram
recebidos amigavelmente, provavelmente em agosto de 1499. Varnhagen, Vignaud e
Quaritsch achavam que era a Ilha de Margarita. Navarrete julgava ser a Ilha de
Joanes ou Ilha de Marajó. No caminho eles reconheceram os ilhotes de Los
Frailes, que estão a 50km a leste e ao norte da Ilha Margarita, e o penhasco
Centinela, e foram dar no Cabo Isleos, hoje Cabo Codera, fundeando na enseada
de Corsarios, que chamaram Aldea Vencida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Tendo
conhecido que eram tão bárbaros, partimos daqui e fomos navegando, e vimos uma
ilha, que distava no mar 15 léguas </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[84km] <i>da
terra, e decidimos ir ver se era povoada. Encontramos nessa a mais bestial
gente e a mais bruta que jamais se viria, e era desta sorte. </i>[...] <i>Esta gente, quando nos viu, veio a nós tão
familiarmente, come se houvéssemos tido com eles amizade e visto que não
tínhamos nenhum proveito, partimo-nos, </i>[...]<i>” </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(Vespucci, 1504, <i>Lettera</i>, Ba)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Andrés
de Morales, piloto, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]<i>, e foi dar em terra firme,
encima da província de Paria e discorreram pela costa abaixo na dita província
de Paria </i>[...]<i>.</i>”</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"> (<i>Probanza</i>, 1513, 5ª
Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Juan de
Xerez, piloto </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] <i>e os ditos Juan de la Cosa
e Alonso de Hojeda </i>[...] <i>a costa que
descobriu, que é desde los Frayles até a ponta Ququibacoa </i>[...]”</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(<i>Probanza</i>, 1513, 5ª
Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Rodrigo
de Bastidas disse </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] <i>que foram costeando os ditos
Hojeda e Juan de la Cosa pela mesma costa da terra firme </i>[...] <i>onde descobriram os ditos Hojeda e Juan de
la Cosa por onde tomou sua derrota desde Paria e da Margarita para retornar a
esta ilha, </i>[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(<i>Probanza</i>, 1513, 5ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Pedro
de Ledesma disse, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] <i>e haviam descoberto e achado
na costa do poente desde los Frayles ou los Gigantes até a parte que agora chamam
Quiquibacoa </i>[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(<i>Probanza</i>, 1513, 5ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Diego
de Morales disse, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] <i>esta testemunha foi na dita
viagem com Alonso de Hojeda e viu </i>[...] <i>que
chegaram e entraram pela Boca del Drago e foram descobrindo pela costa de terra
firme, duzentas léguas, pouco mais ou menos, segundo diziam os marinheiros, e chegaram
até onde dizem o cabo de la Vela e passaram pela ilha de los Frayles e los
Gigantes </i>[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(<i>Probanza</i>, 1513, 5ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Tendo partido
daqui, depois que navegaram muito, encontraram uma ilha onde haviam homens
bestialíssimos e selvagens, mas simples e algo benignos.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V,
pg. 1189)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Finalmente, saídos, desde
Paria vão-se costa abaixo, e chegam a Margarita, que o Almirante havia visto e
nomeado Margarita, posto que não chegou a ela, e saltou nela Hojeda, e andou em
parte dela com seus próprios pés, como ele mesmo disse, e estas mesmas
testemunhas, que com ele foram, também dizem que chegou a ela, posto que não
negam nem o afirmam que saltasse nela; e disto não há que duvidar de que nela
passearia, porque é uma ilha muito graciosa, e tinha espaço para isto: e pouco
fez menção disto. Ali, é de crer que resgataram pérolas, posto que não o disse,
pois, outros descobridores que logo depois dele vieram, resgataram-nas na dita
Margarita</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXVII)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Saídos de Paria, foram a
Margarita, aonde saiu a terra Alonso de Ojeda</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] </span><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera, 1611, Vol. I, Década I, Libro IV, Cap. II,
pg. 100)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Continuou reconhecendo toda a costa de porto em porto até o Puerto
Flechado, hoje Porto de Chichirivichi, onde parece que teve alguma refrega com
os índios que lhe feriram alguns homens, dos quais um morreu logo que os
levaram a curar em uma das enseadas que está entre aquele Porto, e o Cabo Vela
de Coro, onde permaneceram vinte dias. Observe que um espanhol morto e vinte e
dois feridos também são relatados no item c.9) em relação aos combates na ilha
de Ity, na suposta 1ª viagem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Uma vez
vimos muitíssima gente disposta a impedir-nos que baixássemos à terra, armamos
26 homens bem equipados e cobrimos as barcas por causa das setas que nos
lançavam, pois sempre feriam alguns dos nossos antes que pudéssemos saltar em
terra. Apesar de haver feito uma defesa obstinada, pisamos a terra e combatemos
com eles com grandíssimo trabalho, e a causa porque tinham, muito ânimo e maior
esforço contra nós, é que não sabiam que arma é a espada, nem como cortava, e
assim combatendo, foi tanta multidão de gente que se lançou sobre nós, e tanta
quantidade de flechas, que não pudemos nos opor, e, quase abandonando a
esperança de viver, viramos as costas para saltar nas barcas. E assim indo nos
retirando e fugindo, um dos nossos marinheiros, que era português, homem de 55
anos, que havia ficado na guarda do batel, vendo o perigo em que estávamos,
saltou do batel em terra, e com grande voz disse: filhos virai a face às armas
inimigas, que Deus vos dará a vitória, e lançou-se de joelho e fez uma oração;
e depois lançou-se contra os índios, e todos nós juntamente com ele, assim
feridos como estávamos, de modo que eles viraram as costas e começaram a fugir,
e no fim os desbaratamos e matamos deles 150 e queimamos-lhes 180 casas; e
porque nos achávamos bastante feridos e cansados, retornamos aos navios e fomos
reparar em um porto, onde estivemos vinte dias, apenas para que o médico nos
curasse, todos se salvaram, menos um, cuja ferida era no peito. E depois de
curados, voltamos a nossa navegação e por esta mesma costa, ocorreu-nos muitas
vezes de combater com infinita gente, e sempre os vencemos.</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">” (Vespucci</span><span style="font-size: 12.0pt;">, 1500</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Lettera Bandini,</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> Bb)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">d.6) Ilha dos Gigantes
(Curaçao)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Desde aquele ponto se dirigiram a uma ilha que chamaram Ilha de los
Gigantes, onde Vespucci supôs que existia um povo de estatura descomunal. Nela
entraram 9 (<i>Lettera Ba</i>) ou 11 (<i>Bandini</i>) espanhóis cerca de 6,5km e
chegaram a uma aldeia de 5 (<i>Bandini</i>)
ou 12 (<i>Lettera Ba</i>) casas onde havia 5
(<i>Lettera Ba</i>) ou 7 (<i>Bandini</i>) mulheres. Pensaram em capturar
as mais novas, mas os homens retornaram ameaçadores e eles tiveram que retornar
para os barcos e partir. Varnhagen, Markham, Navarrete, Vignaud e Quaritsch
consideravam que esta era a Ilha de Curaçao.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“E assim
navegando, demos com uma ilha que estava separada da terra firme quinze léguas </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[86km]<i>, e como ao chegar não vimos gente, e a ilha
nos pareceu de boa disposição, decidimos de ir tentá-la, e fomos a ela com 11 homens
e achamos um caminho e pusemo-nos a andar por ele duas léguas e meio </i>[14km]
<i>dentro da terra e encontramos uma
povoação de 12 casas na qual só havia sete mulheres, e de tão grande estatura,
que não havia nenhuma que não fosse mais alta que uma spanna e meia, e quando
nos viram, tiveram grande medo de nós, e a principal destas, que era uma mulher
discreta, com sinais, levou-nos a uma casa, e fez-nos dar refrescos, e nós
vendo tão grandes mulheres, decidimos de roubar duas delas, que eram jovens de
quinze anos, para fazer presentes destas ao nosso Rei, porque, sem dúvida, eram
criaturas fora da estatura dos homens comuns, porém enquanto fazíamos isto,
vieram 36 homens, e entraram na casa onde estávamos bebendo, e eram de tão alta
estatura, que cada um deles era mais alto, estando de joelhos, do que eu em pé.
</i>[...] <i>e como viram que tínhamos
estatura pequena, começaram a falar conosco para saber quem éramos, e de que
parte vínhamos, e nós, fazendo o possível pela paz, respondíamos-lhes por
sinais, que éramos gente de paz e que andávamos a ver o mundo, em suma, tivemos
por bem partir deles sem termos conflito, e fomos pelo mesmo caminho que
viemos, e nos acompanharam até o mar e fomos aos navios </i>[...]<i>.” </i>(Vespucci</span><span style="font-size: 12.0pt;">, 1500</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Lettera Bandini,</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> Bb)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] <i>e fomos a uma outra ilha e descobrimos que
nessa habitava gente muito grande; fomos aí em terra, para ver se encontrávamos
água fresca, e pensando que a ilha não fosse povoada, por não ver gente andando
ao longo da praia, vimos pegadas muito grandes de gente na areia, e julgamos
que se os outros membros correspondessem a esta medida, que seriam homens
grandíssimos e andando nesta encontramo-nos em um caminho que ia pela terra
adentro e deliberando nove de nós, julgamos que a ilha, por ser pequena, não
podia ter em si muita gente, e por isto andamos por essa, para ver que gente
era aquela. Depois que fomos cerca de uma légua </i>[5,7km]<i>, vimos em um vale cinco das suas cabanas, que nos pareceram
despovoadas e fomos a essas e encontramos só cinco mulheres, duas velhas e três
crianças de tão alta estatura, que por maravilha as olhávamos. Quando nos
viram, tiveram tanto medo que não tiveram ânimo de fugir e as duas velhas começaram
a falar conosco e a convidar, trazendo-nos muitas coisas para comer e metendo-nos
em uma cabana. Eram de estatura maior que um grande homem, e bem seriam grande
de corpo como foi Francesco de glialbizi, mas de melhor proporção, de modo que
estavam todos com o propósito de tomar as três crianças pela força, como coisa
maravilhosa, e trazê-las para Castela. Estando neste desígnio, começaram a
entrar pela porta da cabana bem uns 36 homens, muito maiores que as mulheres,
homens tão bem feitos, que era coisa maravilhosa vê-los. Eles causaram-nos
tanta perturbação que logo preferíamos estar nos navios, do que encontrarmo-nos
com tal gente. Traziam arcos grandíssimos e flechas </i>[...] <i>e falavam entre si de um tom, como se
quisessem fazer-nos mal; vendo-nos em tal perigo, fizemos vários conselhos
entre nós: alguns diziam que se invadisse a casa deles, outros que era melhor
ir ao campo, e outros que diziam que não fizéssemos nada até que víssemos o que
que eles queriam fazer. Decidimos sair da cabana e andarmos dissimuladamente no
caminho dos navios, e assim fizemos, e tendo tomado nosso caminho, retornamos
aos navios. Eles seguiam-nos, no entanto, à distância de um tiro de pedra,
falando entre si, creio que não tinham menos medo de nós, do que nós deles,
porque algumas vezes nós repousávamos e eles também, sem aproximarem-se de nós.
Assim que chegamos na praia, onde estavam os batéis esperando-nos, entramos
neles e, quando fomos longe, eles saltaram e atiraram-nos muitas setas, mas
pouco medo tínhamos já deles; disparamos-lhe dois tiros de Bombarda, mais para
assustá-los que para fazer-lhes mal, e todos, com o estrondo subiram ao monte.
Assim nós partimos deles, que pareceu-nos salvar-nos de um dia perigoso.
Andavam de tudo nus como os outros. Chamamos esta ilha, ilha dos gigantes por
causa da sua grandeza </i>[...]<i>” </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(Vespucci, 1504, <i>Lettera</i>,
Ba)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Deixada,
pois, tal ilha Vesputio com os seus foi a uma outra, onde, tendo entrado achou algumas
casas e viu em uma daquelas duas velhas e três jovens, de tão alta estatura, que
ficaram todos estupefatos. E combinando entre si de conduzir para Castela aquelas
jovens por ser uma coisa admirável, apareceram 36 homens muito maiores que as
donas com arcos e flechas e certos paus aguçados pelo fogo como maça. Os nossos
perturbados da feroz presença retornamos aos navios, seguidos dos gigante até o
mar, os quais lançavam flechas, até que os nossos deram dois tiros de artilharia,
o que lhes fez, com aquele som horrendo, fugir. Os nossos, então, partindo
chamavam esta ilha dos gigantes </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V, pg. 1189)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Andrés
de Morales, piloto, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]<i>, e foi dar em terra firme,
encima da província de Paria e discorreram pela costa abaixo na dita província
de Paria e passaram mais abaixo da dita ilha de Margarita, e daí até
Maracapana, descobrindo a costa até o dito caçique Ayatrayte, onde o dito
Christoval Guerra havia chegado e daí prosseguiu pela dita costa, de porto em porto,
até a ilha dos Gigantes</i> […]<i>.</i>” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(<i>Probanza</i>, 1513, 5ª
Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">d.7) Casas sobre
Palafitas (Golfo da Venezuela)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Os espanhóis saíram da Ilha dos Gigantes e seguiram costeando o
litoral e foram a uma terra que julgaram ser uma ilha, distante dez léguas da
Ilha de Curaçao, e nela viram um Cabo que forma uma península e chamaram de San
Román, talvez por tê-lo descoberto no dia 9 de agosto, em que se celebra a
festividade deste Santo. Passado este cabo, entraram em um grande golfo, em
cuja costa oriental, viram uma grande povoação fundada em palafitas. Chamou
Hojeda a esta região de Venezuela pela semelhança da </span><span style="font-size: 12.0pt;">aldeia sobre palafitas </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">à célebre cidade de </span><span style="font-size: 12.0pt;">Veneza</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;">sobre canais</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> na Itália. Os índios
o chamavam Golfo de Coquibacoa, atual Golfo da Venezuela. Reconheceram o
interior dele e parece que descobriram o Lago e porto de San Bartolomé (Laguna
de Maracaibo), talvez a 24 de agosto, onde tomaram algumas índias de notável
beleza e disposição. Reconhecida a parte ocidental do golfo e dobrado o Cabo de
Coquibacoa, Hojeda e seus companheiros recorreram a costa até o Cabo de a Vela,
termo desta navegação. Hojeda partiu para a Ilha de Hispaniola em 30 de agosto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Desta
ilha passamos a outra próxima, a dez léguas, e encontramos uma grandíssima
população, que tinha suas casas fundadas sobre o mar como em Veneza, com muito
artifício e maravilha de tal coisa, concordamos de ir vê-las: e quando fomos às
suas casas, quiseram seus habitantes impedir-nos a entrada, porém havendo
provado como cortavam as espadas, acharam por bem deixar-nos entrar.
Descobrimos que as casas estavam cheias de algodão finíssimo e todas as toras
das suas casas eram de pau-brasil; tomamos muito algodão e pau-brasil e
retornamos aos navios.</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">” (Vespucci</span><span style="font-size: 12.0pt;">, 1500</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Lettera
Bandini,</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> Bb)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> “Andrés de Morales, piloto, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]<i>, a ilha dos Gigantes, e dali descobriram a
província de Quiquibacoa até o cabo de la Vela, cujo nome lhe puseram os ditos
Juan de la Cosa e Hojeda, </i>[…]<i>.</i>”</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"> (<i>Probanza</i>, 1513, 5ª
Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> “</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Estendeu sua viagem Hojeda até a província e
golfo de Cuquibacoa, em língua de Índios, que agora se chama em nossa
linguagem, Venezuela, e dali ao cabo de la Vela, onde agora se pescam as
pérolas, e ele lhe pôs aquele nome, cabo de la Vela, e hoje permanece, com um
conjunto de ilhas que vão de Oriente a Poente, uma das quais chamou Hojeda dos
Gigantes. Por maneira que andou costeando pela terra firme 400 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[2.230km]<i>, 200<span class="apple-converted-space"> </span></i>[1.115km] <i>ao Levante de Pária,
onde reconheceu a primeira terra, e esta, ele só, primeiro que algum outro, com
os que com ele iam e foram, a descobriu e descobriram; e 200<span class="apple-converted-space"> </span></i>[1.115km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>que há de Paria ao cabo de la Vela.
Paria estava descoberta, e a Margarita, pelo Almirante, ocularmente, e grande
parte das ditas 200 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[1.115km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>de Margarita ao cabo de la Vela,
porque o Almirante viu como ia a terra e a cordilheira e as serras para o
Poente, e assim todo este descobrimento a ele se lhe deve, porque não se segue
que para que se diga haver descoberto uma terra ou ilha, era mister que a circundara
toda; como a ilha de Cuba, claro está que a descobriu por sua pessoa, porém não
se requeria que andasse todos os rincões dela, e o mesmo desta ilha Espanhola e
das demais, e assim de toda a terra firme, por maior seja e por mais que se
estenda, o Almirante a descobriu. Do dito parece, manifestamente, que Américo
aumentou o que em sua primeira navegação afirma, que costearam 860 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[4.800km]<i>: isto não é verdade,
por confissão do mesmo Hojeda, o qual não quis perder algo de sua glória e
direito, porém, disse em seu testemunho, como pareceu no cap. 140, que acima de
Paria descobriu 200 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[1.115km]<i>,
e de Paria a Cuquibacoa, que hoje é Venezuela; eu lhe adiciono até o cabo de la
Vela, porque o achei assim disposto no supracitado processo por algumas
testemunhas que conheceram bem depois toda aquela terra, e tratavam com os
descobridores é iam aos descobrimentos, ainda que não naquela viagem com
Hojeda, porém era tudo isto, então, muito recente, e por isto muito manifesto.
Não fez menção Hojeda do cabo de la Vela, porque está cerca do golfo de
Venezuela e é toda uma terra, e do golfo e província, como coisa assinalada e
notável, que, como se disse, se chamava pelos Índios Cuquibacoa. De toda esta
terra ou costa do mar que andou Hojeda e Américo em sua companhia, ouro e
pérolas, por resgates e trocas, tiveram; a quantidade não soube nem os atos que
pela terra fizeram. Deixada, pois, a Margarita, vieram a Cumaná e Maracapana,
que está de Margarita, 7 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[39km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>o primeiro e 20<span class="apple-converted-space"> </span></i>[112km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>o segundo. Estas são aldeias que
estão na costa do mar, e antes de Cumaná entra um golfo, fazendo um grande
rincão de água do mar, de 14 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[78km]<i>,
dentro da terra; estava cercado de aldeias de infinita gente, e o primeiro,
quase à boca ou entrada, estava Cumaná, que disse ser a primeira aldeia. Sai um
rio junto à aldeia, poderoso, e há nele infinitos animais que chamamos
lagartos, porém são apenas naturalíssimos crocodilos como os do rio Nilo</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol.
II, Cap. CLXVII)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]</span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> </span></span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">e</span></i><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> </span></span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">passou até a Província, e Golfo de Coquibocoa,
que agora se chama Veneçuela, e dali passou ao Cabo da Vela, topando com uma
multidão de Ilhas, que vão de Oriente a Poente; e uma chamou dos Gigantes, e
ele deu aquele nome do Cabo da Vela, que hoje permanece. De maneira, que costeou
quatrocentas léguas, duzentas ao Levante de Paria, aonde reconheceu a primeira
Terra; e duzentas de Paria ao Cabo da Vela. Paria já estava descoberta, e a
Margarita, pelo Almirante, e grande parte das duzentas léguas da Margarita, ao
Cabo da Vela: e viu como ia a terra, e as Cordilheiras das Serras para o
Poente; e todo este Descobrimento a ele se deve, como o enviou declarado ao Rei
em sua gravura, e assim consta claro, que Americo Vespucio se estendeu, no que
em sua primeira Navegação afirma, que costearam oitocentas e sessenta léguas; e
isto basta para que se tenha por certo, que não porque Americo haja feito as
Marcas, se há de ter por primeiro Descobridor daquele Novo Mundo, a que deram
seu Nome. E quanto nesta viagem se houve descoberto, a Alonso de Ojeda, Natural
de Cuenca, como Capitão, e a Júan de la Cosa, como Piloto, deve-se a glória. Em
toda esta Costa do Mar, que andou Alonso de Ojeda, resgataram Ouro, e Pérolas.
Desde a Margarita passaram a Cumaná, Maracapana, que esta da Margarita sete léguas,
e são Aldeias, que estão na Marina; e antes de Cumaná entra um Golfo, fazendo
um grande canto de água do Mar de quatorze léguas, terra adentro: costumava
estar cercado de Aldeias, com infinita Gente, e era a primeira quase à boca, ou
entrada de Cumaná, e sai da Aldeia um Rio poderoso, aonde há infinitos daqueles
que os Castelhanos chamam Lagartos, e os Índios Caymanes, que são muito
naturalmente Crocodilos do Rio Nilo, segundo a maioria das opiniões; </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]<i> </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera,
1611, Vol. I, Década I, Libro IV, Cap. II, pg. 100)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">d.8) Melhor porto do Mundo (fevereiro/março a maio de
1500?)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Alguns autores, como Quaritch, julgam que Alonso de Hojeda e Juan de
la Cosa foram navegando para diante com dois navios, enquanto Vespucci e os
outros dois navios seguiam atrás mais lentamente. Hojeda teria chegado ao Cabo
de la Vela e dali partido, em fins de agosto de 1499, diretamente para a Ilha
de Hispaniola, onde chegaram a 5 de setembro de 1499. Vespucci alega que seguiu
para o Oeste, supostamente com os outros 2 navios, até um ponto do litoral, 15º
N (propriamente 12º30’ N) e 72º W, provavelmente Punta Gallinas, e,
aproximadamente em janeiro de 1500, estando, supostamente, cerca de 10 meses
navegando, navegou de volta ao longo da já explorada costa norte da América do
Sul, na esperança, aparentemente, de adquirir mais pérolas com os nativos. Os
espanhóis continuaram viagem por mais 2.000km. No entanto, não há nenhuma prova
desta separação dos navios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Em fim
navegando outras 300 léguas </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[1.672km] <i>pela
costa, encontramos continuamente gente brava e infinitas vezes combatemos
contra eles, e tomamos destes cerca de vinte, entre os quais havia sete
línguas, de forma que não se entendiam um ao outro; </i>[...]<i>.” </i>(Vespucci</span><span style="font-size: 12.0pt;">, 1500</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Lettera Bandini,</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> Bb)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Alonso
de Hojeda disse, que o que desta pergunta sabe é que o dito Cristóbal Guerra e
Pero Alonso Niño e os que foram em sua companhia descobriram a terra firme desde
a boca del Drago de Paria toda a costa de terra firme até o golfo de las
Perlas, depois que esta testemunha o havia já descoberto, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[…]<i> disse que o sabe porque ele já o havia descoberto
e visto, porque foi o primeiro homem que veio descobrir.” </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(<i>Probanza</i>, 1513, 3ª
Questão)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Nesta viagem de retorno, que deve ter durado alguns meses, eles </span><span style="font-size: 12.0pt;">navegaram ao longo da costa</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;">e, como os navios e apetrechos estavam deteriorados, </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">encontraram (fevereiro
ou março de 1500) </span><span style="font-size: 12.0pt;">um excelente porto </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">para reparar os navios
e lá encontraram gente amistosa. Nele ficaram 47 dias </span><span style="font-size: 12.0pt;">reparando os navios, partindo supostamente em maio de
1500.</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;">Las Casas julgava que era Cariaco, e Navarrete a
Marapacana (Mochima), próximo de Cumaná. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Quaritsch julgava que eles estavam em um cabo
(Cabo de las Perlas) junto à costa de Caracas, e diante da Ilha de Margarita. </span><span style="font-size: 12.0pt;">Os nativos foram amistosos e os ajudaram. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Neste período,
resgataram 119 pérolas e algum ouro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] <i>Andamos mais em frente, prolongando a terra,
na qual ocorreu-nos muitas vezes combater contra eles por não quererem
deixar-nos tomar coisa alguma da terra, e já estávamos com vontade de retornar
a Castela, porque estávamos no mar cerca de um ano, e tínhamos pouco
mantimentos, e este pouco estava deteriorado por causa dos grandes calores que
passamos; por isto de lá partimos pelas ilhas de Cabo Verde até aqui. Navegamos
continuamente pela tórrida zona, e duas vezes atravessamos a linha equinocial;
que, como acima disse, fomos fora dessa 5 graus à parte do Austro, e aqui
estávamos em 15 graus para o setentrião. Estando nesta resolução prouve ao
Espírito sancto dar algum descanso a tantas nossas tribulações, que foi que,
indo a procura de um porto para reparar nossos navios, fomos a dar com uma
gente, a qual nos recebeu com muita amizade, e descobrimos que tinham
grandíssima quantidade de pérolas orientais e muito boas, com os quais
retemo-nos 47 dias e resgatamos com eles 119 marcas de pérolas por muito pouca
mercadoria: creio que não nos costaram o valor de quarenta ducados porque
aquilo que lhes demos foram apenas sinos e espelhos, e contas, dez bolas e
folhas de algodoeiro; por um sino dava um deles quantas pérolas tinha. </i>[...]
<i>e ao cabo de 47 dias deixamos a gente
muito amiga nossa.” </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(Vespucci, 1504, <i>Lettera</i>, Ba)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]<i> e foram a uma outra ilha onde foram daquela
gente com afeição recebidos; esta gente lhes ofereceu muitas pérolas, de tal
modo que trocavam nove marcas por pouco preço. E deram-lhes algumas trocas em algumas das quais
eram cento e trinta pérolas e em algumas menos.</i>” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V,
pg. 1189)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">d.9) Alonso de Ojeda
chega à Ilha de Hispaniola (5 de setembro a fevereiro de 1499)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Hojeda entrou no porto de Yáquimo a 5 de setembro de 1499, com
intenção de carregar pau-brasil. Na ilha, Hojeda provocou estragos nos os
colonos espanhóis e nos nativos. Colombo mandou, então, Francisco Roldán,
contra Hojeda, que, por fim, transladou-se com seus navios a Suranha. Vespucci
disse, no entanto, ter chegado à Ilha de Hispaniola</span><span style="font-size: 12.0pt;"> no começo de maio </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">de 1500, para reparar os navios e se
reabastecer de suprimentos, tendo permanecido 2 meses (<i>Bandini</i>) ou 77 dias (<i>Lettera
Ba</i>) e partido a 22 de junho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Depois
de haver navegado por esta terra mais de 700 léguas </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[3.900km]<i>, ou mais, tendo visto infinitas ilhas,
estando os navios muito avariados e fazendo infinita água, o que apenas
podíamos resolver esgotando duas bombas, e com a tripulação muito cansada e
oprimida e faltos de provisões, e como nos encontrávamos, segundo o piloto,
próximo de uma ilha, que se diz Hispaniola, aquela que descobriu Colombo faz
seis anos, há 120 léguas </i>[670km]<i>,
concordamos de ir a ela, isto porque era habitada por cristãos e esperávamos
achar auxílio para reparar nossos navios, dar repouso às tripulações e
prover-nos do necessário, pois desta ilha a Castela há 1.300 léguas </i>[7.250km]
<i>de golfo sem encontrar terra alguma. Em
sete dias fomos a esta, onde estivemos cerca de dois meses, onde consertamos os
navios e fizemos nosso aprovisionamento, </i>[...]”<i> </i>(Vespucci</span><span style="font-size: 12.0pt;">, 1500</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Lettera
Bandini,</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> Bb)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Partimo-nos,
e, pela necessidade de mantimentos, fomos a ter à Ilha de Antilha </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[Hispaniola]<i>, que é esta que descobriu Cristóvão Colombo
faz muitos anos, onde conseguimos muitos mantimentos, e estivemos dois meses e
17 dias, onde passamos muitos perigos e transtornos com os próprios cristãos
que nesta ilha estavam com Colombo; creio que por inveja e para não ser
prolixo, deixo de vos recontar. Partimos da dita ilha no dia 22 de julho: </i>[...]”<i> </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(Vespucci,
1504, <i>Lettera</i>, Ba)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Jacome
Ginoves, disse, que sabe que ao tempo que foi descobrir Alonso de Hojeda, foi
com ele Bartolome Roldan, e Juan Vizcayno foi com Juan de la Cosa. </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> viu vir a Bartolome
Roldan quando veio Hojeda de terra Firme e se lhe perdeu a caravela em Yaquimo </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]” (<i>Probanzas
del Almirante</i>, 1512, 14ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Andrés
de Morales, piloto, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]<i>, o cabo de la Vela, cujo
nome lhe puseram os ditos Juan de la Cosa e Hojeda, e que dali se foram a esta ilha
Española.</i>”</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">
(<i>Probanza</i>, 1513, 5ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> “</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Cristóbal García, morador de Palos, de idade de
45 anos, deu sua declaração nesta vila em 1.º de Outubro de 1515: disse que o
que sabe de seu conteúdo é que, no tempo que o dito Hojeda e Juan de la Cosa
vieram a descobrir em terra firme, esta testemunha estava em Santo Domingo, e
ali vieram os supracitados em um barquinho, porque haviam perdido os navios, e
cerca de quinze ou vinte homens, porque os outros haviam morrido ou ficado, e
que ali ouvi dizer que os ditos Juan de la Cosa e Hojeda haviam feito
descobrimentos em terra firme, e que traziam muito ouro, e o que descobriram
que foi mais adiante que ninguém havia descoberto, e que isto o ouviu dizer aos
ditos marinheiros, e que por fim vinham da dita viagem, e que não sabe mais do
conteúdo da dita pergunta</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(<i>Probanza</i>, 1513, 5ª
Questão)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Deixando
este lugar, foram à Ilha de Antiglia, a qual Colombo nos anos anteriores havia encontrado.</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V, pg. 1189)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> “</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Daqui ficamos convencido assaz claramente da
falsidade do nosso Américo, porque daquela ilha<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[Ilha de Ity]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>que escandalizou e nela tão
grande dano fez, disse que retornaram a Castela, não fazendo menção de haver
vindo primeiro a esta Espanhola, como veio; esta vinda na sua segunda viagem se
aplica, porém, não é verdade, como no cap. 162 provei acima. Posto que pudesse
dizer a verdade, que daquela ilha em que guerrearam e maltrataram foram para
Castela, porém não pelo discurso que até agora falou; o qual prova e parece
assim, pelas testemunhas que se tomaram por parte do Fiscal do Rei no pleito
que o almirante D. Diego Colon teve contra o Rei, sobre a guarda e cumprimento
de seus privilégios, de que fiz muitas vezes menção acima; depuseram que Alonso
de Hojeda, com quem vinha Américo na sua primeira viagem, correu a costa da mar
até Cuquibacoa, que é Venezuela, e o cabo da Vela, e que dali se foi a esta
ilha, e assim o jurou uma testemunha que se chamou Andrés de Morales, que eu
bem conheci, principal piloto e velho nestas Índias, morador desta cidade de
Santo Domingo, o qual, em seu dito disse assim: «Andrés de Morales etc.,» à
quinta pergunta disse: «Que sabe o que nela contém»; perguntado como o sabe,
disse: «Que o sabe por que se achou muitas vezes com Juan de la Cosa e com
Alonso de Hojeda nas navegações daquela viagem etc., e que os supracitados
partiram desta ilha de Roquemes, nas Canaria, e foram a dar em terra firme
encima da província de Paria, e descobriram pela costa abaixo a dita província
de Paria, e passaram mais abaixo da dita ilha Margarita, e daí a Maracapana,
descobrindo a costa até ao dito Cacique Ayarayte, e desde ali, de porto em
porto, até a ilha dos Gigantes, e desde ali descobriram a província de
Cuquibacoa até o cabo da Vela, cujo nome lhe puseram o dito Juan de la Cosa e
Hojeda, e que dali se foram à ilha Espanhola.» Estas são suas palavras. Logo
não pôde dali tão abaixo retornar à ilha que alvoroçaram, porque aquela só pode
ser alguma das que estão para o Oriente, começando de onde eles estavam, como é
a de Guadalupe e suas vizinhas, como acima dissemos; e era dificílimo subir de
baixo para cima, pelas grandes correntes e contrários ventos que por ali são
contínuos. E isto se confirma porque foram a parar ao Brasil desta ilha, que é
o porto de Yaquimo, nesta costa abaixo de Santo Domingo, e é própria e boa a
navegação desde o cabo da Vela até ali. Em seguida, se haviam, naquele porto ou
terra supracitada, reparado, tão pouco havia, seus navios e tomado mantimentos,
como teriam necessidade de repará-los e de comida, como logo se dirá, nesta ilha?
Então, como as testemunhas, em especial o piloto Andrés de Morales, que parece
dizer que ia com eles, como não mencionou, nem nenhum outro, que Hojeda havia
em algum porto daquela terra firme feito um bergantim e reparado seus navios,
sendo coisa comprovada, e que dava mais vigor à verdade de seus ditos, que lhes
pediam para que constasse haver ele descoberto aquela terra firme, que era o
fim que o Fiscal contra o Almirante pretendia? Logo, certo, Américo troca as
coisas que lhes aconteceram e fizeram na primeira viagem, com a segunda, e as
da segunda atribui à primeiro, como acima no cap. 142 mostramos evidentemente,
calando muitas e adicionando outras que não convém. Daqui parece, que o fazer
do bergantim e reparar os navios naquela terra firme, o qual certo foi, e eu o
sei por ser naquele tempo notoriamente manifesto, isto fizeram na segunda
viagem e não na primeira; e vir a esta ilha Espanhola, onde aconteceram certos
escândalos, que causou Hojeda nela, que logo se dirão, foi na primeira e não na
segunda, como quis fingir Américo, e mais digo, que nunca veio Hojeda descobrir
e resgatar, e povoar em terra firme, sem que de volta não viesse a parar nesta
ilha<span class="apple-converted-space"> </span></i>[Espanhola]<i>, como
abaixo parecerá, e a vinda na viagem primeira nega ou dissimula Américo debaixo
de silêncio. Então, depois que Hojeda saiu de Espanha, até chegar a esta ilha,
não passaram mais de cinco meses, como acima pareceu, logo não teve tempo para
todo o que disse que fizeram naquela primeira viagem. Tornando, pois, a
prosseguir na primeira viagem de Hojeda, com quem ia Américo, por via reta, e
não por caminho torcido ou interpolado e confuso, como Américo o escreve,
dissemos que, da província de Cuquibacoa, que agora se nomeia Venezuela, e do
cabo da Vela, veio a tomar esta ilha Espanhola, e foi a ancorar a 5 do mês de
Setembro, como acima foi dito no cap. 164, ao Brasil, que é a província de
Yaquimo, e ainda creio que mais abaixo, cerca da que se chama agora a Cabana,
terra e reino de um Rei e senhor que se chamava Haniguayabá; souberam-no logo
os espanhóis que estavam por aquela província de Yaquimo, por Índios, ou porque
viram vir os navios pelo mar, e souberam que era Hojeda, e fazem logo aviso ao
Almirante, que estava aqui em Santo Domingo, recém-feita a paz com Francisco
Roldán e sua companhia; logo o Almirante mandou aparelhar duas caravelas ou
três, e enviou a Francisco Roldán com gente para que lhe proibisse cortar
brasil, suspeitando que carregaria dele, e para que não fizesse algum outro
dano, como sabia que Hojeda era mais atrevido do que ele quisera, e dito e
feito, como dizem</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">." </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXVIII)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Despedido
Roldan de Hojeda, crendo que era tudo ouro o que reluzia, Hojeda, fez seu pão
segundo viu que lhe convia, em lugar de tomar o caminho de Sancto Domingo, para
ver o Almirante e dar-lhe conta do que havia feito em sua viagem, como mostrou e
ficou com Roldan, e a dar-lhe relação das novas que havia em Castela, foi-se com
seus quatro navios para o Poente e dá a volta ao golfo e porto de Xaraguá; os
cristãos que por ali estavam, pelos povoados dos Caciques, receberam-no com
alegria e lhe deram tudo o que houve mister para ele e os seus, ainda que não
de seus suores próprios, mas sim do dos índios, porque deste costumam aqui ser
os espanhóis muito liberais. E, porque uma de sus caravelas trazia muito
perdida, que não se podia manter sobre a água, fizeram fazer pez aos índios, e
ajudaram-lhe muito até que a restaurou, com tudo o mais que mister houve. Enquanto
que ali estava, como devia de haver por ali a gente mal vezada das relíquias,
que ainda eram muito frescas, da vida solta que tiveram com Roldan, maldizendo
das coisas do Almirante, principalmente que sempre andavam descontentes, como não
enchiam as mãos do que desejavam (e uma queixa ordinária sua era, que não se lhes
pagava o soldo), começa Hojeda, ou movido pelo humor que naqueles achou, ou
porque ele o tinha de sua colheita em vontade, de derramar muita semente de cizânia,
dizendo que se juntassem com ele, e, com a gente que ele trazia, iriam ao
Almirante e lhe requereriam que lhes pagasse, de parte dos Reis, e lhe constrangeriam
a pagar ainda que não quisesse. Para o que, disse, que ele trazia poder de Suas
Altezas para fazê-lo, e que se o haviam dado a ele e a Alonso de Carvajal, quando
o Almirante retornou no ano de 98, para que viessem com ele a forçar-lhe que logo
pagasse; e outras muitas razões ajuntou, e palavras disse demasiadas, segundo
disseram, em muito prejuízo do Almirante, e para provocar a gente ao que
pretendia incliná-la, da qual, toda a maior parte trouxe a si, como a homens
mal assentados, amigos de bagunças e inquietudes, e sem temor de Deus nem dos
danos e escândalos que, nesta ilha, a índios e a cristãos haviam de suceder. E
porque alguns houve que não quiseram seguir a loucura e maldade de Hojeda, e
destes estava parte em certa estância ou lugar cerca de Xaraguá, como todos,
segundo disse, andavam e estavam a manadas, repartidos pelos povoados e lugares
dos índios, para comer e ser servidos deles, porque muitos juntos não os podiam
sofrer nem manter, ou porque aqueles lhe deviam de haver contradito quando os
provocava por cartas ou por palavra, ou porque tinha entre eles a quem ele bem
não queria desde os tempos passados, acertou uma noite, com o favor dos que já
havia arrebanhado para si, dar contra eles e prendê-los ou fazer contra eles
alguma vingança ou outro semelhante má ação, e assim o pôs por obra; de maneira,
que matou e lhe mataram, feriu e lhe feriram certos homens de ambas partes.
Causou grande escândalo na terra em índios e em cristãos, de onde se começaria
outra perturbação muito pior que a passada de Roldan, se Deus, por meio do mesmo
Roldan, não a evitasse. Retornava já Roldan de Sancto Domingo para Xaraguá, e, ou
porque o Almirante suspeitou que Hojeda todavia podia retornar algo e causar alguns
danos a índios e a cristãos, como estivesse certo que era ido desta ilha, ou
porque dele foi avisado, porque em oito dias e a cada oito dias o podia saber
por mensageiros índios que enviavam alguns cristãos dos que lhe obedeciam, enviou,
finalmente, o dito Roldan a Xaraguá, o qual no caminho soube o insulto, e dano e
escândalo que havia intentado e causado Hojeda, e o fim que pretendia. Determinou
logo Roldan de avisar a um Diego de Escobar, homem principal, dos que lhe haviam
sempre seguido, que reunisse a mais gente que pudesse dos que acreditava que não
estavam aficionados de Hojeda, e fosse a Xaraguá; e ele, de caminho recolheu, pelos
povoados onde estavam derramados os cristãos, os que pôde, e assim chegaram os
dois um dia depois do outro a Xaraguá: Hojeda já se havia recolhido aos navios.
Escreveu-lhe uma carta Francisco Roldan, exagerando aqueles escândalos, mortes e
danos que havia feito, que olhasse o desserviço que recebiam os Reis, a perturbação
e alvoroços da terra, a vontade que tinha o Almirante para com ele, que era boa,
não quisesse dar causa que todos se perdessem, e, por tanto, que lhe rogava que
dessa maneira para que se vissem ambos, porque os danos feitos se esquecessem,
pois não se podiam restaurar, e, ao menos, os por vir se desculpassem. Não cuidou
Hojeda de pôr-se naquele perigo, porque devia conhecer a Roldan, que era homem
bem esforçado e astuto, e não pouco entendido. Enviou Francisco Roldan a Diego
de Escobar, a falar-lhe, e este não era menos sábio que ambos, o qual eu bem e
por muitos anos conheci, o qual afeou a Hojeda o que havia feito, o melhor que ele
pôde, e persuadiu-lhe que se viesse com Roldan; respondeu-lhe que ele o desejava
e queria. Retornou Escobar sem poder fazer acordo: crendo Roldan que o faria, enviou-lhe,
para entender nas vistas, a um Diego de Trujillo, o qual, entrando nos navios,
prendeu e lançou em uns grilhões. Saiu logo com 20 homens armados, e foi a
Xaraguá, onde estava um Toribio de Linares, que também eu bem conheci, o qual
prendeu, e levou-o consigo aos navios, onde lhe lançou outro par de grilhões; vão
lhe dizer os índios logo a Roldan, que estava uma légua dali. Saiu logo Roldan
com a gente que tinha, bem aparelhado, atrás dele, porém Hojeda já estava em sua
guarita. Tornou a enviar um Hernando de Estepa, o mesmo muito conhecido de mim,
ao qual respondeu, que se não lhe davam um Juan Pintor, que havia saído dos
navios, que eu não menos que aos demais conheci, e ainda só tinha uma mão, jurava
que havia de enforcar aos dois que tinha, da maneira dita, com grilhões. Observa
que culpa tinham os outros, que merecessem que ele os enforcasse, porque o Juan
Pintor se havia saído. Fez-se à vela Hojeda com seus navios, e vai-se costa abaixo,
para uns povoados e província que se chamava o Cahay, terra e gente graciosíssima,
que estaria de Xaraguá 40 ou 42 léguas, donde saiu em terra com 40 homens e tomou
por força todo o mantimento que quis, em especial, alho e batatas, que são as
raízes de que acima falamos no cap. 45, e ali são as mais nobres e delicadas de
toda a ilha, deixando os índios e cristãos, que ali estavam, muito maltratados.
Vendo que se fazia vela, envia Roldan atrás dele, pela margem do mar, a Diego
de Escobar com 25 homens, e, porque chegaram de noite, já Hojeda era em seus
navios recolhido; no outro dia, logo, partiu Roldan atrás dele com 20 homens, e
chegado a Cahay, Roldan achou uma carta que Hojeda havia escrito a Diego de
Escobar, na qual afirmava que havia de enforcar os supracitados, se seu Juan
Pintor não se lhe restituía. Rogou Roldan a Diego de Escobar que entrasse em uma
canoa esquifada, como os marinheiros dizem, de remadores índios, e fosse para próximo
dos navios para ver se lhe ouviam, e dissesse a Hojeda, de partes de Roldan, que,
pois, ele não se queria confiar nele e vir a falar com ele, que ele o queria fazer,
e ir aos navios, confiando-se nele mesmo, e para isto que lhe enviasse um
batel. Pareceu a Hojeda que tinha já seu jogo feito, porém outro pensa ele que
o engana, e este era Francisco Roldan, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[…]<i>.
Enviou, pois, Hojeda, um muito bom batel, que outro tal no tinha, com oito homens
muito valentes de mar, dentro, com sus lanças e espadas </i>[…]<i>, os quais, chegando com seu batel a um tiro
de pedra da margem, disseram que entrasse Roldan. Perguntou Roldan, quantos
mandou o senhor Capitão que entrassem comigo? Responderam: cinco ou seis homens.
Mandou logo Roldan que entrassem primeiro Diego de Escobar, e Pero Relio, e
Montoya, e Hernán Brabo, e Bolaños, e não consentiam que entrassem mais. Então
disse Roldan a um Pedro de Manes que lhe metesse na barca, e, como que ia,
tendo de um lado, levava outro que se dizia Salvador. Entrados no batel todos,
dissimuladamente disse Roldan aos que remavam que remassem para terra; eles não
quiseram. Lançam ele, e os seus, mão às espadas, e dão um tal golpe neles, que esfaqueados
e mortos, com se disse, alguns, fazem-nos saltar na água e tomam-nos presos a
todos, e a um índio flecheiro que trazia das ilhas roubado, escapando-se-lhes outro
nadando, e levam-nos à terra; e assim, fica sem a principal barca ou batel de
que maior necessidade tinha, e juntamente sem tanta soberbia e presunção,
Hojeda. Visto Hojeda que se lhe havia desfeito seu artifício e saído em vão seus
pensamentos, concordou de levar o negócio por mais mansidão, e mete-se em um barquinho
que trazia, e Juan de la Cosa, seu principal piloto, com ele, e um espingardeiro
e outros quatro com ele que remavam, e vem para terra. Francisco Roldan, como lhe
conhecia ser travesso e valente e atrevido, ainda pensando que os ousara
acometer, faz aparelhar o batel com sete remeiros e 45 homens para pelejar, e uma
boa canoa em que podiam ir outros 45, todos a pique, como é linguagem de marinheiros,
ou aparelhados, estiveram à beira d’água. Mantendo-se fora, na água, quanto
podia ser ouvido, disse Hojeda, que queria falar com Francisco Roldan; aproximou-se
mais, e Francisco Roldan lhe disse, que por que fazia aquelas coisas tão
escandalosas e culpáveis; respondeu, que porque lhe haviam dito que tinha ordem
do Almirante para o prender. Roldan lhe certificou ser falsidade, e que o
Almirante não tinha propósito de causar-lhe dano, em vez disto, de lhe ajudar e
honrar no que pudera, e se ele fosse a Sancto Domingo, como lhe havia
prometido, por experiência o fosse ver; finalmente, veio a rogar-lhe que o restituísse
seu batel e seus homens, que nele lhe havia prendido, não cuidando já do Juan
Pintor, pois via que sem o batel não lhe era possível retornar a Castela.
Francisco Roldan, vendo a necessidade que Hojeda tinha, e porque nestes dias havia
feito terrível tormenta e havia garrado, que quer dizer, arrastado a âncora, de
onde a primeira vez a lançaram, o navio maior que Hojeda tinha, mais de dois
tiros de balestra para a terra, donde e quando costumam os navios se perder e a
gente com eles, e porque, se davam ao través, e Hojeda e sua gente permaneciam ali,
era ficar a confusão na ilha para que fora pior que a passada do mesmo Roldan, concordou
Roldan dar-lhe o batel e seus homens, e que ele restituísse os dois que ele havia
malvadamente, a um detido e ao outro salteado, e assim se fez que fizeram a troca.
Partiu-se logo a fazer uma razia que dizia que havia de fazer, e segundo disse
um clérigo que trazia consigo, e outros três ou quatro homens de bem que se ficaram,
a razia que trazia fabricada, era a que pensava fazer na pessoa e nas coisas do
Almirante, e este atrevimento, creio eu, que cobrou ele, de saber que os Reis
tratavam de remover ao Almirante de seu estado, e com o favor que ele tinha do
bispo Fonseca, e, pelo contrário, o desfavor que o mesmo bispo deu sempre ao
Almirante, justa ou injustamente, quanto aos homens digo, Deus o sabe. E, ao
que eu suspeito, saído dali Hojeda, foi a carregar os navios de índios em alguma
parte desta ilha, ou da ilha de Sant Juan </i>[Porto Rico]<i>, ou de outra das comarcanas, pois levou a Castela e vendeu em Cáliz
222 escravos, como Américo acima sustenta e em sua primeira navegação confessa;
e esta foi, com os outros danos e escândalos que aos índios e cristãos deixou feitos
Hojeda, sua razia. Pelo que neste capítulo se viu, aparece a falsidade
industriosa de Américo, e seu encobrir as tiranias que naquela sua primeira viagem
fizeram, nas quais ele a Hojeda acompanhava, e sua permuta dos fatos que fizeram
nas suas duas viagens, </i>[…]<i>. Disse
desta briga e escândalos que Hojeda causou, Américo, no fim de sua segunda
navegação, e ocorreu na primeira, </i>[...]<i>.
Tudo isto é falso, porque disse, que as injúrias ou afrontas que padeceram não
as disse para não ser prolixo, dando a entender que injustamente se lhe fizeram,
e não disse porque, e quais foram os insultos que eles cometeram; o segundo, quanto
à por estes escândalos na segunda viagem, é muito falso, como acima
demasiadamente ficou provado; o terceiro, assim mesmo, dizer que partiram desta
ilha a 22 de Julho, é mais que falso, porque não partiram senão quase em fim de
fevereiro, entrando o ano de 500, e ainda creio que em março, como parece pelas
cartas que eu vi e tive em meu poder, e conheço a assinatura de Francisco
Roldan que escrevia cada oito ou quinze dias, quando andava revoltado com
Hojeda, até que se foi, o Almirante. De maneira, que a data que devia ser no
segundo pôs no primeiro, e os alvoroços e danos que fizeram no primeiro, pôs
por afrontas e contumélias, recebidas sem culpa, na segunda viagem.” </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXIX)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]<i> o Almirante foi avisado pelos cristãos que
estavam na província de Yaquimo, que se dizia a terra do Brasil, que havia chegado
ali Hojeda, a 5 de setembro, e assim o escreveu o Almirante aos Reis nos navios
donde foram os Procuradores do Almirante e de Roldan; e isto foi no ano de 99,
ao tempo que andava acabando-se ou era acabada a redução de Francisco Roldan e
de sua companhia à obediência do Almirante, e esta é a primeira viagem que
Américo fez com Hojeda; logo não pôde haver partido Hojeda nem Américo de Cáliz
no ano de 97, mas de 99. </i>[...] <i>Descobriram
na terra que agora novamente vossa senhoria descobriu; disse que passaram ao longo
da costa 600 léguas, em que acharam gente que pelejava, tantos com tantos, com
eles, e feriram 20 homens e mataram um; em algumas partes saltaram em terra em
que lhes faziam muita honra, e em outras não lhes consentiam saltar em terra,
etc.» Estas são palavras de Francisco Roldan ao Almirante. </i>[...] <i>Outra é, que chegaram cerca de 5 de setembro,
como se disse, a esta ilha, e disse que estiveram dois meses e dois dias nela,
e estes, de necessidade, haviam de ser todo setembro e outubro, e algum dia
andado de novembro; e disse ali, que saíram desta ilha a 22 de julho e que retornaram
ao porto de Cáliz a 8 de setembro; tudo isto consta ser falsíssimo.” </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXIV)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> </span></i><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Alonso
de Ojeda, a cinco de setembro, chegou à Española, ancorou na parte do Brasil,
que é a Província de Yaquimo, e ainda algo mais abaixo, em Terra de um Rei, que
se chamava Haniguayaba.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera,
1611, Vol. I, Década I, Libro IV, Cap. III, pg. 101)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">d.10) Alonso de Hojeda
parte da Ilha de Hispaniola, pega escravos em Porto Rico e retorna a Espanha (abril
ou maio de 1500)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> </span></b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Vespucci diz que partiram da Ilha de
Hispaniola em 22 de julho de 1500, com direção ao norte, e navegaram para o
norte 1.300km, onde exploraram muitas ilhas (“<i>mais de mil</i>”), a maior parte habitadas. Provavelmente seriam as
Ilhas Lucayas (Bahamas), ainda que sejam em muito menor número. Alonso de Hojeda
partiu da Ilha de Hispaniola e em Porto Rico capturou 232 índios para vender na
Espanha como escravos. Herrera disse que eles foram capturados na Jamaica.
Navarrete questionou como 4 caravelas com 57 tripulantes podiam levar e suprir
220 índios em uma viagem tão longa. Além disto não há registro oficial, nos
livros das Índias, destes escravos. Hojeda regressou a Sevilha cerca de fevereiro
de 1500.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>e
decidimos irmos para a parte do Norte e descobrimos infinita gente e
descobrimos mais de 1.000 ilhas, a maior parte povoadas, no entanto, a gente
andava nua, e toda a gente era medrosa e de pouco ânimo, e fazíamos deles o que
queríamos. Esta última parte que descobrimos foi muito perigosa para a nossa
navegação por causa do mar raso que nesta encontramos, de forma que muitas
vezes corremos perigo de perder-nos. Navegamos por este mar 200 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[1.115km]<i>, direto ao
Setentrião, e como já andava a gente cansada e fatigada, por já estar no mar
cerca de um ano, comendo seis onças de pão ao dia, e bebendo três pequenas
medidas de água, e sendo perigoso manter o navio no mar, reclamou a gente
dizendo que queriam retornar à Castela, às suas casas, e que não queriam mais
tentar o mar e a fortuna, com o que decidimos de tomar escravos e carregar os
navios e com eles e retornar à Espanha. Fomos a certas ilhas e tomamos lá cerca
de 232 almas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">”<i> </i>(Vespucci</span><span style="font-size: 12.0pt;">, 1500</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Lettera
Bandini,</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> Bb)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Juan de
Xerez, piloto </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...] <i>e os ditos Juan de la Cosa
e Alonso de Hojeda foram armar ao porto de Santa Maria, e dali partiram para
descobrir, e que depois, desde a oito meses, pouco mais o menos, os vi voltar a
Sevilla carregados com índios </i>[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">(<i>Probanza</i>, 1513, 5ª Questão)</span><span style="font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Cristobal Garcia </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">disse </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">que haviam perdido os navios, e com obra de quinze a vinte homens, que
os outros sete haviam morrido e ficado </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]
<i>haviam descoberto na terra firme e que
traziam muito ouro</i> [...]” (Probanza, 1515, 8a Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">E, ao que eu suspeito,
saído dali Hojeda, foi a carregar os navios de Índios em alguma parte desta
ilha<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[Hispaniola]<i>, ou da
ilha de Sant Juan</i><span class="apple-converted-space"> </span>[Porto
Rico]<i>, ou de outra das vizinhas, pois levou a Castela e vendeu em Cáliz 222
escravos, como Américo acima confessou em sua primeira navegação; e esta foi,
com os outros danos e escândalos que aos índios e cristãos deixou feitos
Hojeda, sua cavalgada. Pelo que neste capítulo se viu, aparece a falsidade
industriosa de Américo, e seu encobrir das tiranias que naquela sua primeira
viagem fizeram, nas quais ele a Hojeda acompanhava, e sua troca dos feitos que
fizeram em suas duas viagens, como já falamos, mais clara que o sol. Disse
deste tumulto e escândalos que Hojeda causou, Américo, no fim de sua segunda
navegação, e aconteceu na primeira,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>.
Tudo isto é falso, porque disse, que as injúrias ou afrontas que padeceram não
as disse para não ser prolixo, dando a entender que injustamente se lhes
fizeram, e não disse por que, e que os insultos foram eles que cometeram; o
segundo, quanto à por estes escândalos na segunda viagem, é muito falso, como
acima demasiadamente fica provado; o terceiro, assim mesmo, dizer que partiram
desta ilha a 22 de Julho, é mais que falso, porque não partiram se não quase em
fim de Fevereiro, entrando o ano de 500, e ainda creio que em Março, como
parece pelas cartas que eu vi e tive em meu poder, e conheço a assinatura de
Francisco Roldán que escrevia a cada oito ou quinze dias, quando andava
disputando com Hojeda, até que se foi ao Almirante. De maneira que a data que
deveu ser na segunda pôs na primeira, e os alvoroços e danos que fizeram na
primeira, pôs por afrontas e contumélias, recebidas sem culpa, na segunda
viagem</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXIX)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> </span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“[...]<i>.</i></span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">No qual capítulo
trabalhei de por duvidoso, se o Américo havia de propósito negado, tacitamente,
este descobrimento primeiro ter sido feito pelo Almirante<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[Colombo]<span class="apple-converted-space"> </span><i>e aplicado a si somente, porque não
havia observado o que depois comparei dos mesmos escritos do Américo, com
outras escrituras que daqueles tempos tenho e achei, pelo que digo haver sido
grande falsidade e maldade a do Américo, querendo usurpar, contra a justiça, a
honra devida ao Almirante, e a prova desta falsidade, por esta maneira e pelo
mesmo Américo ficará clarificada. Suponhamos o que acima no cap. 140 ficou
provado, convém a saber: o primeiro, o testemunho de tanta multidão numerosa de
testemunhas, que de vistas sabiam que o Almirante foi o primeiro que descobriu
a terra firme de Pária, e, por conseguinte, ninguém por toda a terra firme
chegou antes, e isto afirma também Pedro Mártir, nos capítulos 3.° e 9.° de sua
primeira Década. Em seguida, o mesmo Hojeda, em sua deposição, também o
testifica sem poder negá-lo, dizendo que, desde que viu a gravura ou pintura em
Castela, veio ele a descobrir, e achou que o Almirante havia chegado a Paria e
saído pela Boca del Dragón. O segundo, que Américo veio com Hojeda, ou por
piloto, ou que sabia algo do mar, pois o conta junto com Juan de la Cosa e
outros pilotos, ou, por ventura, que veio como mercador pondo alguns dinheiros
e tendo parte na armada. O terceiro, suponhamos o que Américo confessa em sua
primeira navegação, e é, que chegou à terra que chamavam os Índios moradores
dela, Paria; em seguida, que em certa parte ou província da costa da terra
firme, ou na ilha onde fizeram guerra, os Índios dela lhe feriram 22 homens e mataram-lhe
um, e isto ocorreu no ano 99, como logo se provará. Pois digamos assim: o
Almirante foi o primeiro que descobriu a terra firme e Paria, Hojeda foi o
primeiro depois do Almirante, e Américo foi com Hojeda, e confessa que chegaram
a Paria. Pois o Almirante partiu de Sant Lúcar a 30 de Maio de 98 anos, logo
Hojeda e Américo partiram de Cáliz no ano seguinte de 99 anos, porque se o
Almirante partiu a 30 de Maio de Sant Lúcar, e Hojeda e Américo a 20 de Maio de
Cáliz, e o Almirante partiu primeiro, não pode ser a partida de Hojeda e
Américo naquele ano de 98, mas sim só no seguinte de 99 anos; nem se pode dizer
em contra que pode ser que tenha partido Hojeda e Américo primeiramente a 20 de
Maio do ano mesmo de 98, que partiu o Almirante, posto que sendo verdade que o
Almirante chegou primeiro e descobriu a Paria, porque já tínhamos confessado o
intento, convém, a saber, que o Almirante havia descoberto a Paria, e ficaria o
dito de Américo falso também, por ele ter confessado, que disse que partiu no
ano de 97 anos; logo, sem dúvida, nem partiram de Cáliz no ano de 97, nem
tampouco no de 98, mas sim no de 99, e, por conseguinte, fica manifesto que não
foi Américo o que descobriu primeiro a terra firme de Paria, nem nenhum outro
senão o Almirante. Isto se confirma, pelo que acima no capítulo 140 se viu, que
Hojeda em sua deposição, tomado por testemunha em favor do Fisco, disse, convém
a saber, que depois que viu a pintura da terra, que o Almirante havia
descoberto, em Castela, veio a descobrir e achou ser verdade a terra como na
pintura a havia visto, e pois esta pintura e relação enviou o Almirante aos
Reis no mesmo ano de 98, a 18 de Outubro que partiram os ditos navios e
chegaram pelo Natal, e neles foi meu pai, como aparece no cap. 155, acima.
Logo, se partiu Hojeda e Américo por maio, a 20 dele, como escreve Américo
mesmo, não pode ser se não no ano seguinte de 99. Além disto, por outra razão
confirma-se: o Almirante foi avisado dos cristãos que estavam pela província de
Yaquimo, que se dizia a terra do Brasil, que havia chegado ali Hojeda, a 5 de
Setembro, e assim o escreveu o Almirante aos Reis pelos navios onde foram os
Procuradores do Almirante e de Roldán; e isto foi no ano de 99, ao tempo que
andava acabando ou era acabada a pacificação de Francisco Roldán e de sua
companhia e a obediência do Almirante, e esta é a primeira viagem que Américo
fez com Hojeda; logo não podia ter partido Hojeda nem Américo de Cáliz no ano
de 97, mas sim no de 99.<span class="apple-converted-space"> </span>Que
fosse esta a primeira viagem que fez Hojeda e Américo em busca da terra firme,
aparece pelas duas coisas que acima se puseram, que o mesmo Américo em sua
primeira navegação disse; a uma, que chegaram à terra que chamavam os moradores
dela, Paria; a segunda, que lhes feriram os Índios em certa ilha<span class="apple-converted-space"> </span></i>[Ilha de Ity]<span class="apple-converted-space"> </span><i>22 homens e os mataram um, e isto
disseram a Francisco Roldán os da companhia de Hojeda quando entrou nos navios
de Hojeda o mesmo Francisco Roldán, o qual enviou o Almirante a ele, logo que
soube que havia chegado Hojeda à terra do Brasil, desta ilha, como se dirá no
cap. 168. Escreveu Francisco Roldán ao Almirante, desde lá,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>descobriram na terra que agora
novamente vossa senhoria descobriu; disse que passaram ao longo de costa 600
léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[155km]<i>, em que
acharam gente que pelejava, tantos com tantos, com eles, e feriram 20 homens e
mataram um; em algumas partes saltaram em terra e lhes faziam muita honra, e em
outras não lhes consentiam saltar em terra, etc.» Estas são palavras de
Francisco Roldán ao Almirante.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>Resta, logo, claro, pelo Américo
dito, e a concordância do que disseram seus companheiros a Francisco Roldán,
convém saber, que lhe haviam ferido 20 ou 22 e morto um, que esta foi sua
primeira viagem; e também por ambos que haviam ido e visto a Paria, terra
novamente pelo Almirante descoberta. Pois se esta foi sua primeira viagem de
Américo e veio a esta ilha no ano de 99, a 5 de setembro, tendo partido de
Castela a 20 de maio no mesmo ano de 99, como fica claramente visto, segue-se
ficar Américo, de ter falsamente posto que partiu de Cáliz no ano de 97,
confusamente convencido.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]
[Vespucci]<span class="apple-converted-space"> </span><i>trocou as viagens
que fez, aplicando as coisas da primeira na segunda, e as coisas que em uma
lhes aconteciam, como se em outra acontecessem, as referia. Conta que na
primeira viagem tardaram dezoito meses, e isto não é possível, porque aos cinco
meses que havia partido de Castela veio a esta ilha, e desta ilha não podia
retornar a terra firme, para andar tanto por ela, pelos ventos que sempre
correm contrários, que são as brisas e as correntes, se não com grandíssima
dificuldade e em muito tempo, por maneira, que o que andou por terra firme, foi
dentro de cinco meses, dentro dos quais veio a ela, posto que, como abaixo se
dirá, disse o Hojeda a alguns dos espanhóis que aqui estavam, antes que desta
ilha partissem, que ia fazer uma razia, a qual fez salteando os Índios de
algumas das ilhas destes arredores, das quais levou a Castela, segundo conta o
mesmo Américo, 222 escravos, e isto disse no fim da sua primeira navegação:<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>outra é, que certos danos e
forças que Hojeda fez e os que com ele vieram, aos Índios e aos espanhóis em
Xaraguá, em sua primeira viagem, pô-los na segunda navegação,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>Antilla chamavam os
portugueses, então, esta ilha Española, e porque este Américo escrevia isto em
Lisboa, a chama Antiglia. Que estas injúrias que dizem que passaram ali dos
espanhóis, as quais se escusa dizer, porque não lhe cabe, e a causa por que se
as fizeram, a qual logo se dirá no capítulo seguinte, ocorreram na primeira
viagem, claro, logo, assim mesmo se verá.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>outra</i><span class="apple-converted-space"> </span>é<i>, que chegaram por 5 de setembro,
como se disse, a esta ilha, e disse que estiveram dois meses e dois dias nela,
e este, de necessidade, havia de ser todo setembro e outubro, e algum dia
andado de novembro; e disse ali, que saíram desta ilha a 22 de julho e que
retornaram ao porto de Cáliz a 8 de setembro; todo isto consta ser falsíssimo.<span class="apple-converted-space"> </span>O mesmo se pode averiguar de todos os
outros números dos anos, meses e dias que assinala de suas navegações,
facilmente,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]</span><span style="font-size: 12.0pt;">”<i> </i>(Las
Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLIV)<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Partiu da Espanhola
Alonso de Ojeda, e na ilha de San Juan<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[Porto Rico]<span class="apple-converted-space"> </span><i>tomou os duzentos e vinte e dois
Índios, que levou a Castela, e encobriu Americo Vespucio as insolências de
Ojeda, e disse que estas revoltas sucederam na segunda Navegação, não sendo
assim, mas sim na primeira, e disse, que partiram da ilha Espanhola a 21. de julho,
pois não partiram se não em fim de fevereiro, do ano que vem de 1500.
Conhece-se o artifício, com que procurou atribuir-se o que era do Almirante D. Christoval
Colón</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera, 1611, Vol. I, Década I, Libro IV, Cap. IV, pg. 101)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Em seguida retornaram à Espanha pelas Ilhas dos Açores, Canárias e
Madeira, e aportaram na Baía de Cádiz em meados de junho de 1500 (segundo outros,
em meados de abril ou maio de 1500), onde venderam muitos dos duzentos escravos
que levavam, por haverem morrido os restantes na navegação, fato cuja
veracidade não é muito segura, sendo certo que foi muito pouco o lucro da
expedição. Vespucci disse que chegaram em 8 de setembro de 1500.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">e embarcamo-nos e tomamos o caminho de Castela e
em 67 dias atravessamos o golfo e fomos às Ilhas Açores, que são do Rei de
Portugal, que distam de Cádiz 300 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[1.670km]<i>, e aqui
tomamos refresco e navegamos para Castela e o vento nos foi contrário e fomos
forçados a ir às Ilhas Canárias e de Canárias à Ilha de Madeira, e de Madeira a
Cádiz, e empregamos nesta viagem treze meses, correndo muitos perigos e
descobrindo muita terra da Ásia e grande quantidade de ilhas, a maior parte
habitadas, havendo feito muitas vezes a conta no compasso de ter navegado cerca
de 5.000 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[28.000km]<i>.
Em conclusão, passamos a Linha Equinocial em seis graus e meio e depois
retornamos à parte do Norte, tanto que a estrela polar se eleva sobre nosso
horizonte 35 graus e meio e à parte do Ocidente e navegamos 84 graus contados
do meridiano da Cidade e Porto de Cádiz. Descobrimos infinita terra, vimos
infinita gente, e várias línguas e todos nus.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>trouxemos pérolas e ouro em grãos,
trouxemos duas pedras, uma cor de esmeralda e outra de ametista, duríssima,
comprida de meia spanna e grossa de três. Estes Reis tiveram grande apreço por
elas e as guardaram entre suas joias: trouxemos um grande pedaço de cristal que
alguns joalheiros dizem que é berílio e segundo diziam os índios havia ali
grande quantidade dela. Também trouxemos quatorze pérolas encarnadas que muito
contentaram à Rainha e muitas outras pedras que pareciam belas; de todas estas
coisas não trouxemos grande quantidade por não termos demorado muito em nenhuma
paragem, mas navegávamos continuamente. Assim que chegamos a Cádiz vendemos
muitos escravos, dos quais tínhamos 200 destes, e o resto até 232, que tomamos
no Golfo, e pago todos os gastos, que se tinham feito nos navios, que alcançou
500 ducados, e tendo que se repartir em 55 partes, muito pouco foi o que a cada
um tocou, porém todos se contentaram de haver se salvado a vida e deram graças
a Deus, pois na viagem dos 57 homens cristãos que éramos, só morreram dois,
mortos pelos índios. E quanto a mim, depois que cheguei, peguei duas febres
quartãs das quais espero curar em breve porque duram pouco e não tenho frio.<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>Estão armando-me três navios para
eu ir novamente a descobrir e creio que estarão prontos em meados de setembro
próximo. Queira Deus dar-me saúde e boa viagem outra vez que espero trazer
grandes notícias e descobrir a ilha Trapobana que está entre o mar Índico e o
mar Gangético, e depois espero voltar à Pátria e descansar passando ali minha
velhice.</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">(Vespucci</span><span style="font-size: 12.0pt;">, 1500</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Lettera Bandini,</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> Bb)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">e navegamos um mês e meio e entramos no porto de
Calis, que foi o dia 8 de setembro</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt;">(Vespucci, 1504, <i>Lettera</i>,
Ba)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“<i>E daqui foram à Calicio de Spagna, onde foram
com honras recebidos.</i>” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V, pg. 1189)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“Ele veio
aqui de um navio da Índia da parte do rei meu senhor, os quais foram a descobrir
patrão Zuan Biscaino </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">[Juan de la Cosa] <i>e Almerigo
Fiorentino, os quais passaram pelo poente e garbino </i>[OSO] <i>légua 800 da dita ilha Española que é da força
de Herculus légua 2000 e descobriram terra firma, que julgaram bem léguas 200
da Sp. </i>[Hispaniola], <i>encontraram
terra e pela costa percorreram léguas 600, na qual costa encontraram um rio, léguas
150, na qual são muitas ilhotas habitadas de Índios. </i>[...]<i>. Depois retornaram pela costa de dita terra
léguas 600, onde se encontraram em uma canoa de Índios </i>[...]<i>.” </i>(Vianello)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">d.11) Conclusão:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Confira a conclusão do
ítem anterior <i>(c.8)</i>. Não sobreviveu o
diário de navegação ou o relato oficial da 1ª Viagem de Hojeda à América do Sul
em 1499-1500, no entanto, está provada a existência desta viagem. Os fatos
tidos como certos são: (1) Alonso de Hojeda navegou com Juan de la Cosa e
Amerigo Vespucci; (2) partiram cerca de maio de 1499, provavelmente do porto de
Santa Maria; (3) Fizeram escala para se abastecer nas Ilhas Canárias (Gomera ou
Hierro); (4) Em fins de junho ou início de julho chegaram em algum ponto da
costa nordeste da América do Sul; (5) Entraram no Golfo de Pária </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">(Venezuela) </span><span style="font-size: 12.0pt;">e saíram pela Boca del Drago; (6) Desembarcaram na
Ilha de Margarita e descobriram </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">os ilhotes de Los Frailes; (7) Descobriram a
Ilha de Curaçao (Ilha dos Gigantes); (8) Descobriram o Golfo da Venezuela, onde
acharam uma aldeia sobre palafitas, que lhes fez dar à região o nome de
Venezuela; (9) Navegaram até o Cabo de la Vela (Venezuela); (10) Em combates
com os índios, um espanhol morreu e vinte e dois ficaram feridos; (11) Hojeda
entrou no porto de Yáquimo (Ilha de Hispaniola) a 5 de setembro de 1499; (12)
Hojeda teve conflito com os colonos espanhóis e os índios, sendo forçado a
partir em 22 de novembro de 1499, por Francisco Roldán, enviado de Cristóvão
Colombo; (13) Hojeda transladou-se com seus navios a Suranha em (Ilha de Hispaniola) e daí partiu em fins de
fevereiro de 1500 para a Espanha; (14) Hojeda chegou em Sevilha cerca de abril
ou maio de 1500.</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Em relação ao fato (1), esta foi a </span><span style="font-size: 12.0pt;">1ª
Viagem de Alonso de Hojeda; a</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> função de Vespucci nesta viagem não pode ser bem definida
(comerciante, astrônomo, piloto e/ou comandante de um dos navios?). A viagem de
Hojeda foi de maio de 1499 a fevereiro de 1500. A expedição foi de 16 ou 18 de
maio de 1499 a março/abril ou 08 de setembro de 1500. Vespucci disse que
fizeram uma razia e capturaram cerca de 222 escravos (Puerto Rico, Haiti,
Bahamas?), mas não há provas. Na carta <i>Bandini</i>
(Bb), Vespucci disse ter navegado até a 6º de latitude Sul e 223km para o leste
do ponto de chegada na América do Sul, o que corresponderia ao litoral do Rio
Grande do Norte, um pouco abaixo da cidade de Natal, cerca de 27 de junho de
1499. Na <i>Lettera</i> (Ba) ele diz ter
navegado até 5º de latitude sul, o que daria a fronteira entre o litoral do Rio
Grande do Norte e do Ceará. Não há nenhum outro relato disto e Hojeda não
relata isto nas <i>Probanzas</i>. Mesmo
assim, alguns autores alegam que os navios se separaram e Hojeda teria
desembarcado nas Guinas e Vespucci no RN. No entanto, não há nenhuma base
fidedigna para tal especulação, a não ser as não confiáveis cartas de Vespucci.
Além disto Vespucci diz que navegou 200 léguas a oeste de Pária até o Cabo de a
Vela e 200 léguas a leste de Pária, o que daria como ponto máximo ao leste, a
Guiana ou Suriname.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> Há, também, um
problema das datas de sua estadia na Ilha de Hispaniola e de sua saída de lá.
Está provado que Hojeda chegou nesta ilha em 5 de setembro de 1499 e partiu em
fins de fevereiro de 1500. Vespucci disse que chegou à ilha </span><span style="font-size: 12.0pt;">no começo de maio </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">de 1500 e que partiu em 22 de julho de 1500.
Há uma diferença grosseira entre as duas e sabe-se que as primeiras estão
corretas. Alguns, portanto, alegam que Hojeda partiu primeiro de algum lugar da
Venezuela e foi para a Ilha de Hispaniola, enquanto Vespucci continuava a
exploração até o Cabo de Vela, e depois este teria ido separadamente à Ilha de
Hispaniola, onde, por ser amigo do então governador da ilha, Cristóvão Colombo,
ficou vários meses, enquanto Hojeda por ter conflito com o governador, ficou
pouco tempo. No entanto, novamente, não há prova de que alguma vez os navios de
Hojeda e Vespucci se separaram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> Portanto, o mais
provável é que Hojeda e Vespucci não vieram ao Brasil, mas desembarcaram nas
Guianas e exploraram para o oeste até o Cabo de Vela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">d.12) Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A <i>Lettera a Lorenzo Pietro Francesco di Medici </i>(<i>Lettera Bandini) </i>(Carta I – Bb), datada de Sevilha, 18 de julho de
1500<i>, </i>foi descoberta na <i>Biblioteca Riccardiana</i> de Florença, no
meio de papeis de Pier Voglienti, e editada pela 1ª vez em italiano por Bandini
em 1745. Ela narra a dita 2ª viagem espanhola. Apresenta-se cheia de
contradições em relação às cartas consideradas legítimas. É, em geral, tido
como apócrifa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A <i>Lettera ao gonfalonier de
Florence Pietro Soderini </i>(<i>Lettera</i>)
(Carta V – Ba), datada de Lisboa, 4 de setembro de 1504, narra as quatro
supostas viagens de Vespucci, em sequência. A carta original, escrita em
Italiano, foi traduzida em Portugal para o francês e enviada uma cópia para
René II, duque de Lorena. Esta tradução francesa foi retraduzida em latim e
publicada na <i>Cosmographiae Introductio</i>
de Waldseemüller de 1507. A carta original também foi publicada em italiano,
provavelmente também em 1507. A versão italiana original contém várias palavras
em espanhol e português, favorecendo a crença que a carta é legítima. No
entanto, como a 1ª viagem de Vespucci é tida por muitos como falsa,
depreende-se ou que este inventou a viagem e mentiu na carta, ou alguém,
naquela época inventou a carta, possivelmente baseado em material original do
próprio Vespucci.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- VESPUCCI, Amerigo. <i>Lettera a Lorenzo Pietro Francesco di
Medici.</i> (<i>Bandini</i>) (Carta I – Bb)
(Sevilha, 18 de julho de 1500). <i>apud </i>VARNHAGEN,
Frederico Adolfo. <i>Amerigo Vespucci, son caractère, ses écrits (memes les
moins authentiques), sa vie et ses navigations</i>. Lima: Imprimerie du
Mercurio, 1865, pg. 67-77 (Italiano). GOMAR, Gregorio Pérez. <i>Americo Vespucio</i>. Buenos Aires: Imprenta
de la Ondina do Plata, 1880, pg. 105-118 (Espanhol). VIGNAUD, Henry.<i> Recueil de Voyages et de Documents pour
Servir a L’histoire de a Géographie depuis le XIIIe jusqu’a a Fin du XVIe
Siècle. Vol. XXIII. Americ Vespuce 1451-1512. </i>Paris: Ernest Leroux Éditeur,
1917, pg. 393-402 (Italiano).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- VESPUCCI, Amerigo. <i>Lettera ao gonfalonier de
Florence Pietro Soderini </i>(Carta V – Ba) (Lisboa, 4 de setembro de
1504) <i>in </i>GRYNÄUS, Simon. </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">Novus Orbis Regionum ac
insularum veteribus incognitarum, una cum tabula cosmographica, & aliquot
alijs consimilis argumenti libellis, quorum omnium catalogus sequenti patebit
pagina. His accessit copiosus rerum memorabilium index. </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">Basileia: Apud Jo. Heruagium, 1532. Pg. 169-175.
(latim) RAMUSIO, Giovanni Battista. <i>Delle
Nauigationi et Viaggi</i>. 2ª ed. Veneza: Stamperia de Giunti, 1554. Vol. I.
139C-140D (italiano). KERR, Robert. <i>A
General History and Collection of Voyages and Travels, Arranged in Systematic
Order</i>. Vol 3. Edimburgh: William Blackwood, 1824, pg. 379-382 (inglês)
NAVARRETE, Martin Fernandez. <i>Colecion de los viajes y descubrimientos que
hicieron por mar los Españoles desde fines del siglo XV, </i>Madrid: Imprenta
Real, 1825. Vol. III, pg. 242-262 (Espanhol e latim). VARNHAGEN, Frederico
Adolfo. <i>Amerigo Vespucci, son caractère, ses écrits (memes les moins
authentiques), sa vie et ses navigations</i>. Lima: Imprimerie du Mercurio,
1865, pg. 48-55 (Latim e Italiano). ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS. <i>Collecção
de Noticias para a História e Geografia das Nações Ultramarinas que Vivem nos
domínios Portugueses ou lhe são Vizinhas</i>, Vol. 2. 2ª ed. Lisboa:
Typographia da Academia Real das Sciencias, 1867, pg. 145-153 (Português).
GOMAR, Gregorio Pérez. <i>Americo Vespucio</i>.
Buenos Aires: Imprenta de la Ondina del Plata, 1880, pg. 119-133 (Espanhol).
QUARITSCH, Bernard. <i>The first four
voyages of Americ Vespucio</i>. Londres: Bernard Quaritsch, 1885, pg. 45-88
(Inglês). MARKHAM, Clements, R. <i>The
letters of Americo Vespucci and other documents illustrative of his career</i>.
London: Lincoln’s in Field, 1894. Pg. 38-41 (Ingles). VIGNAUD, Henry.<i> Recueil de Voyages et de Documents pour
Servir a L’histoire de la Géographie depuis le XIIIe jusqu’a la Fin du XVIe
Siècle. Vol. XXIII. Americ Vespuce 1451-1512. </i>Paris: Ernest Leroux Éditeur,
1917, pg. 313-392 (Italiano, Francês e Latim). </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">DIAS, Carlos Malheiro. <i>História da Colonização Portuguesa do Brasil. </i>Vol. 1. Porto:
Litografia Nacional, 1921. Pg. 201-202 (Português)</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">- Probanzas hechas por
el fiscal del Rey en el pleito que siguió contra el Almirante de índias D.
Diego Colon, </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">preguntas 7ª e 8ª. <i>apud</i>
NAVARRETE, Martin Fernández. <i>Colecion de los viajes y descubrimientos que
hicieron por mar los Españoles desde fines del siglo XV, </i>Madrid: Imprenta
Real, 1825. Tomo III, pg. 542-547. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">DIAS, Carlos Malheiro. <i>História da Colonização Portuguesa do Brasil. </i>Vol. 1. Porto:
Litografia Nacional, 1921. Pg. 2</span><span style="font-size: 12.0pt;">03-216
(Original de 1513 e 1515)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">-
GÓMARA, Francisco López de. <i>Historia
General de las Indias</i>. Zaragoza, 1554. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- OVIEDO Y VALDEZ, Gonzalo
Fernández de.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Historia General
y Natural de las Indias. </i>Vol. II.
Madrid: Imprenta de la Real Academia de la Historia, 1852. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(original, 1557)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- LAS CASAS, Bartolomeu de.
<i>Historia de las Indias.</i> Vol. 2.
Madrid: Imprenta de Miguel Ginesta, 1875. (original, 1561)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- MUNSTER, Sébastien. <i>Sei Libri Della Cosmografia Vniuersale, ne
quali secondo che nªhanno parlato i piu ueraci scrittori son disegnati, I siti
de tutte le parti del mondo habitabile & le proprie doti: Le Tauole
topographice delle Regioni</i>. Basileia, 1558.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- HERRERA, Antonio de. <i>Historia
General de los Hechos de los Castellanos en las Islas y tierra Firme del Mar
Oceáno</i>. Vol. 1. Madrid: Imprenta Real de Nicolás Rodriguez Franco, 1611.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- DE CHARLEVOIX. <i>Histoire et description générale du Japon
... avec les fastes chronologiques de la découverte du Nouveau-Monde</i>. Vol.
I. Paris: Pierre-François Giffart 1736, pg. XIX <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- ROUSELOT DE SURGY,
Jacques Philibert. <i>Histoire générale des
voyages, ou Nouvelle collection de toutes les relations de voyages par mer et
par terre qui ont été publique jusqu’à present..</i>. Vol. 12. Paris: Didot,
1746, pg. 86-93.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- CAULIN, Antonio. <i>Historia coro-graphica natural y evangelica
dela nueva Andalucia provincias de Cumaná, Guayana y Vertientes del Rio
Orinoco.</i> Madrid: Juan de San Martin, 1779. Livro II, Cap. I, Parágrafo 1,
pg. 117<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- NAVARRETE, Martin
Fernandez. <i>Colecion de los viajes e descubrimientos que hicieron por mar los
Españoles desde fines del siglo XV. </i>Vol. III, Madrid: Imprenta Real, 1825.
Pg. 4-11, 183-190; 291-334. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- HUMBOLDT, Alexander von. <i>Examen Critique de l’Histoire de la
Geographie du Noveau Continent et des Progrès de l’Astronomie Nautique au
Quinzièm et Sezième Siècles</i>. Paris: Librairie de Gide, 1836-1839. Vol. 1,
pg. 313; vol II, pg. 196-197, vol. III, pg. 219-222; vol. 4, pg. 28-336.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- IRVING, Washington. <i>Voyages and discoveries of the companions of
Columbus</i>. Philadelphia: Carey and Lea, 1831.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- 2º VISCONDE DE SANTARÉM
(Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa).
<i>Recherches sur Améric Vespuce et sur ses
prétendues découvertes en 1501 et 1503 — Avec des Notes addittionnelles </i>(1836),
apud <i>Opúsculos Esparsos</i>. Vol. 1.
Lisboa: Imprensa libanio da Silva, 1910. pg. 219-248. NAVARRETE, Martin
Fernandez. <i>Colecion de los viajes e descubrimientos que hicieron por mar los
Españoles desde fines del siglo XV. </i>Vol. III, Madrid: Imprenta Real, 1825.
Pg. 309-314.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- 2º VISCONDE DE SANTARÉM
(Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa).
<i>Continuation des Notes additionelles. A
la lettre </i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">de M. le vicomte de Santarém,</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;"> publiée dans le Bulletin de la Société
de Géographie du mois d’octobre 1835, sur les voyages d’Améric Vespuce, de 1501
et 1503, par 1’aucteur à la Société de Géographie </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(1837), apud <i>Opúsculos
Esparsos</i>. Vol. 1. Lisboa: Imprensa libanio da Silva, 1910. pg. 413-433<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- 2º VISCONDE DE SANTARÉM
(Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa).
<i>Continuation des Notes additionelles </i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">à la Lettre de </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">M. le Vicomte de
SANTARÉM, <i>publiée dans le Bulletin de la Société de géographie du mois
d’octobre 1</i><i>835</i>, <i>sur les
voyages d’</i>Améric Vespuce, <i>de 1501</i>, <i>et 1503</i>, <i>adressées par
l’auteur á la Société de géographie.</i></span><span style="font-size: 12.0pt;">
(1837), apud <i>Opúsculos Esparsos</i>. Vol.
1. Lisboa: Imprensa libanio da Silva, 1910. pg. 435-457 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- 2º VISCONDE DE SANTARÉM
(Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa).
<i>Vespuce (Améric)</i> (1839), apud <i>Opúsculos Esparsos</i>. Vol. 1. Lisboa:
Imprensa libanio da Silva, 1910. Pg. 465-468.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">-
NAVARRETE, Martin Fernandez. <i>Biblioteca
Maritima Espanhola</i>. Madrid: Imprenta de la Viuda de Calero, 1852. Vol. 1,
pg. 55-69.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- VARNHAGEN, Frederico Adolfo. <i>Amerigo Vespucci,
son caractère, ses écrits (memes les moins authentiques), sa vie et ses
navigations</i>. Lima: Imprimerie du Mercurio, 1865, pg. 27-48.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- VARNHAGEN, Frederico Adolfo. <i>Historia geral do
Brazil.</i> 2ª ed. Rio de Janeiro: Casa E. e H. Laemmert, 1877. Vol. 1, pg.
24-25.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- CORTAMBERT, Richard. <i>Nouvelle Histoire des Viages et des Grands
Découvertes Géographiques dans tous les Temps et dans Tous les Pays. L’Amerique
– Le Pole Nord</i>. Paris. Libraire Illustré. (entre 1865 e 1884). Pg. 57-58.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- GOMAR, Gregorio Pérez. <i>Americo Vespucio</i>. Buenos Aires: Imprenta de la Ondina do Plata,
1880.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- QUARITSCH, Bernard. <i>The first four voyages of Americ Vespucio</i>. Londres: Bernard
Quaritsch, 1885.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- HALL, Elial F. <i>Americus
Vespuccius</i>. Journal of the American Geographical Society of New York, Vol.
24 (1892), pp. 366-378<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- MARKHAM, Clements, R. <i>The letters of Americo Vespucci and other documents illustrative of his
career</i>. London: Lincoln’s in Field, 1894.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- MEDINA, JOSÉ Toríbio. <i>Juan Diaz de Solis. Estudo Historico</i>.
Santiago de Chile: Impresso en la casa del autor, 1897.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- OBER, Frederick A. <i>Amerigo Vespucci</i>. New York e Londres:
Harper & Brothers publishers, 1907.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- VIGNAUD, Henry.<i> Recueil de Voyages et de Documents pour
Servir a L’histoire de a Géographie depuis le XIIIe jusqu’a la Fin du XVIe
Siècle. Vol. XXIII. Americ Vespuce 1451-1512.</i>Paris: Ernest Leroux Éditeur,
1917.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">-
DIAS, Carlos Malheiro. <i>História da
Colonização Portuguesa do Brasil. </i>Vol. 1. Porto: Litografia Nacional, 1921.
Pg. CXIII-CXXV, 109-110.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">-</span><span style="font-size: 12.0pt;"> BOURGOIN, Suzanne Michele; BYERS, Paula K. <i>Gale Encyclopedia of World Biography</i>. Vol.
15. 2<sup>a</sup> Ed. Detroit, 1998. pg. 476-478.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- WALDMAN, Carl; WEXLER,
Alan. <i>Encyclopedia of Exploration. Vol. I
The Explorers. Vol. II Places, Technologies, and Cultural Trends. </i>New York.
Facts On File, Inc., 2004. Vol. I, pg. 589-590; Vol. II, pg. 339.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- SMITH, Tom. <i>Discovery of the Americas, 1492-1800</i>.
New York: Facts On File, 2005, pg. 40-43.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- BUENO, Eduardo. <i>Náufragos, traficantes e degredados: as primeiras expedições ao Brasil,
1500-1531</i>. Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda, 2006.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- HOLANDA, Sérgio Buarque de et al. <i>História Geral da Civilização Brasileira. </i>Tomo
I. Volume 1.<i> A Época Colonial. Do
descobrimento à Expansão Colonial</i>. 20ª ed. Rio de Janeiro: Betrand Russel,
2015. Pg. 57-58.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://www.banrepcultural.org/blaavirtual/historia/ilustre/ilus4.htm">http://www.banrepcultural.org/blaavirtual/historia/ilustre/ilus4.htm</a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Alonso_de_Ojeda">https://en.wikipedia.org/wiki/Alonso_de_Ojeda</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/g63.html">http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/g63.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Amerigo_Vespucci-">https://en.wikipedia.org/wiki/Amerigo_Vespucci-</a>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://www.history.com/topics/exploration/amerigo-vespucci">http://www.history.com/topics/exploration/amerigo-vespucci</a><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>e) Vicente Yáñez Pinzon (1499-1500)<o:p></o:p></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>d.1) Partida de Palos (Espanha) (novembro/dezembro
de 1499)<o:p></o:p></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514) foi um
navegador espanhol, que participou como capitão da caravela Niña no
descobrimento da América por Cristóvão Colombo em 1492. Em 1498 os reis da
Espanha decidiram autorizar que outros exploradores explorassem a América
Espanhola (o que até então estava proibido pelo monopólio dado a Cristóvão
Colombo), desde que fossem a terras não exploradas antes por Colombo ou de
direito dos portugueses. Vicente Yáñez Pinzón armou 4 caravelas com seus próprios
recursos e de sua família, e nelas embarcou grande quantidade de parentes e
amigos, entre eles, García Hernández (famoso médico de Palos que apoiou Colombo
quando ninguém o apoiava, como<span class="apple-converted-space"> </span>escrivão);
seus sobrinhos e capitães Arias Pérez<span class="apple-converted-space"> </span>e<span class="apple-converted-space"> </span>Diego Fernández Colmenero (filhos de Martín
Alonso Pinzón); seu tio<span class="apple-converted-space"> </span>Diego
Martín Pinzón, seus primos Juan, Francisco e Bartolomeu; os prestigiosos
pilotos Alonso Núñez, Juan Quintero Príncipe, Juan de Umbría e Juan de Jerez
(estes últimos três eram veteranos das três primeiras viagens de Colombo); os
marinheiros Cristóbal de Vega, García Alonso, Diego de Alfaro, Rodrigo Álvarez,
Diego Prieto, Antón Hernández Colmenero, Juan Calvo, Juan de Palencia, Manuel
Valdovinos, Pedro Ramírez, García Hernández (não confundir com o médico
homônimo) e, supõe-se, seu irmão<span class="apple-converted-space"> </span>Francisco
Martín Pinzón.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“D. Fernando e Doña Isabel etc. A vós o Corregedor
e Alcaides e outras Justiças da vila de Palos saúde e graça: Saibais, que Arias
Pérez, e Diego Ferrandez, sobrinhos de Vicente Yañez Pinzón, por eles, e em
nome do dito seu tio nos fizeram relação por sua petição, dizendo: que o dito seu
tio e eles, com nossa licença, pode haver um ano pouco mais ou menos, que armaram
quatro caravelas para descobrir nas partes das Índias, com as quais seguiram sua
viagem em nosso serviço, em que descobriram seiscentas léguas de terra firme em
ultramar, além de muitas ilhas, por cuja causa diz que vieram muito gastados e
pobres, e assim por isto, como porque nas ditas quatro caravelas e na armação
delas, gastaram muitas quantias de suas fazendas e ainda mais daquelas para a
dita viagem, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[…]” (<i>Real
Provision</i>, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“<i>Vicentines chamado Pinzones, e Aries seu
sobrinho, que foram na primeira viagem com Colombo, em MCCCCXCIX, armaram a
suas custas IIII caravelas </i>[...]” (Montalboddo, 1507, Livro IV, Cap. CXII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Juan de Ungria ou Umbria,<span class="apple-converted-space"> </span></span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[...]<i>, em 1º de dezembro
de 1515, que sabe e viu que o dito Vicente Yañez com quatro caravelas armadas
por si e por seus parentes, foram desde o rio de Saltes a descobrir</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;">, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]” (<i>Probanza</i>, 1515,
7ª Questão)</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Vícente
Yáñez, de sobrenome Pinzón, e Alonso Pinzón, filho de seu irmão, que haviam
acompanhado na primeira navegação ao Prefecto marítimo </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[Almirante] <i>Colombo,
levados por ele e dono daqueles dois navios menores, como acima dissemos, que
se chamam caravelas, atraídos pela amplitude das novas regiões e novas terras,
construíram às suas expensas quatro caravelas no porto que os espanhóis chamam
Palos, de onde eles eram naturais, que está no mar ocidental, </i>[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt;">(D’Anghiera, 1530, Década I, Livro IX)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“A maioria dos marinheiros que iam com Cristoual
Colon, quando achou as pérolas, eram de Palos. Os quais se foram logo à España,
e disseram em sua terra as coisas das pérolas, e ainda mostraram muitas, e as
levaram a vender a Sevilla, de onde se soube na corte, e no palácio. Pela muita
fama armaram alguns dali como foram os Pinçones, e os Niños. Aqueles se tardaram
por levar quatro caravelas, e foram ao cabo de Sant Agustin, como depois
diremos.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Gómara, 1554, Cap. LXXV, pg.97b)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Já disse que com as novas das pérolas e grandes
terras que descobrira Colombo, encheram-se de cobiça alguns de ir por lá, e
voltaram, como dizem, desbaratados. Estes foram Vicente Yáñez Pinzón e Arias
Pinzón, seu sobrinho, que armaram quatro caravelas às suas custas em Palos,
onde nasceram. Abasteceram-nas muito bem de gente, artilharia, vitualhas e
resgates; que ricos estavam, das viagens que haviam feito às Índias com
Cristóvão Colombo. Tiveram licença dos Reis Católicos para descobrir e resgatar
onde Colombo não tivesse estado</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Gómara, 1554, Cap. LXXXV, pg.110a-110b)</span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Vincenzo dito Pinzone em 1499. armou quatro caravelas
e andou primeiro na Canaria, e depois à Capo uerde, com a qual navegação se vai
em Ostro</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> [Sul]<i>, e muito
além do equador, </i>[…]<i>.” </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V,
pg. 1187)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> “</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...] <i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">pelo
mês de Dezembro e fim do ano de 1499, Vicente Yañez Pinzon, irmão de Martin
Alonso Pinzon, os quais vieram com o Almirante no princípio do descobrimento
destas Índias, </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">[...]<i>,
com quatro navios ou caravelas, equipadas às suas custas, porque era homem de
posses,</i></span></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;">[...]”</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">,</span><span style="font-size: 12.0pt;"> (Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIII)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Depois da Viagem referida de Christoval Guerra,
no mês de dezembro, Vicente Yañez Pinzón, que acompanhou ao Almirante<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[Colombo]<i>, no primeiro Descobrimento,
com quatro Navios, armados à sua custa, porque era Homem de posses</i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> [...]” (Herrera, 1611, </span><span style="font-size: 12.0pt;">Vol. I,
Livro IV, Cap. VI</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Vincent Yannez Pinzon, um dos que acompanharam o
Almirante Don Christophore Colomb em sua primeira viagem, descobriu a foz deste
rio no Oceano, como nós já dissemos. Ele armou no Porto de Palos quatro navios
a suas custas durante o mês de dezembro de 1499, e resolveu empregá-los no
fazer novas descobertas nas Índias; este era então o gosto dominante</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">.”</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> (Ulloa, 1748, Vol.
I, pg. 319)<i> <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">“</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Erão os Pinzones homens abastados, cujas
riquezas ainda havião engrossado com a viagem anterior; apparelhárão á sua
custa quatro caravelas</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> [...]” (Southey, 1822, </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Vol. I, pg. 7</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Ele partiu de Palos (o piloto Juan de Umbria
diz que partiram do Rio de Saltes) em fins de 1499, não havendo acordo entre os
autores em relação à data: estas variam entre 13 de novembro (Gómara, Galvão),
18 de novembro (Montalboddo, De la Blache), início de dezembro (D’Anghiera, Las
Casas) e fim de dezembro (De Charlevoix). Dali navegarou para as Ilhas Canárias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...] <i>e no dia XVIII de novembro partiram de Palos
para andar a descobrir novas ilhas e terras; em breve tempo foram às Ilhas de
Canária </i>[...]” (Montalboddo, 1507, Livro IV, Cap. CXII)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">e tendo obtido permissão
dos Reis zarparam cerca das calendas </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[entre 14 de novembro e 01 de dezembro]<i> de dezembro
de mil quatrocentos noventa e nove. </i>[...]<i>” </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(D’Anghiera, 1530, Década I, Livro IX)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Partiram, pois, de Palos a 13 de novembro do ano
de mil e quinhentos menos um, com pensamento de trazer muitas pérolas, ouro,
pedras e outras grandes riquezas</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Gómara, 1554, Cap. LXXXV, pg.110b)</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...] <i>saiu
do porto de Palos, para ir descobrir, por princípio de dezembro, ano de 1499;</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]”
(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIII)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“No anno de 499, a treze dias do mes de Nouembro
partiram de Pallos, Vicente Anes piçã & seu sobrinho Aires piçam cõ quatro
nauios que armaram a sua custa, pera descobrimento do nouo mundo, cõ licença
del rey de Castela, & regimento que nam tocasse no que o almirante Colõ
tinha descuberto, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...]” (Galvão, 1563, fl. 27b)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...] <i>saiu do Porto de Palos, e tomando o caminho
das Canarias, </i>[...]” (Herrera, 1611, </span><span style="font-size: 12.0pt;">Vol.
I, Livro IV, Cap. VI</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Vincent Yañez Pinçon, que
havia acompanhado Christophe Colomb à Índia na sua primeira Viagem, tendo
partido da Espanha no fim de dezembro de 1499</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(De Charlevoix, 1736, </span><span style="font-size: 12.0pt;">Vol. I, pg. XIX</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...] <i>e fazendo-se de vela do
porto de Palos em dezembro de 1499</i>, [...]” (Southey, 1822, </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Vol. I</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">e.2) Ilhas de Cabo Verde
(13 de janeiro de 1500) </span></b><b><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Antes do Natal de<span class="apple-converted-space"> </span>1499, as quatro caravelas já aportavam
em<span class="apple-converted-space"> </span>Santiago, uma das ilhas de<span class="apple-converted-space"> </span>Cabo Verde, na qual permaneceram
ancoradas por cerca de três semanas. Daí, seguiram, a 13 (Las Casas, Herrera) de
janeiro de 1500, com vento de sudoeste pela proa, em direção à Venezuela, já
descoberta em 1498 pelo próprio Colombo e<span class="apple-converted-space"> depois
explorada por </span>Alonso de Hojeda<span class="apple-converted-space"> e
Amerigo Vespucci</span>. Nos oito dias seguintes à partida de Santiago, tudo
correu bem e os ventos alísios empurraram os navios de Pinzón no rumo desejado.
Mas, a 21 de janeiro, assim que a frota cruzou o equador, ocorreu uma terrível
tempestade. Esta durou uma semana e quase fez naufragar as caravelas.
Ironicamente, o mau tempo acabaria permitindo a Pinzón realizar umas das mais
rápidas travessias entre o Cabo Verde e a América do Sul. Suas caravelas
gastaram apenas 13 dias para cobrir uma distância de cerca de 2.390 km. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...] <i>e, depois, sucessivamente às Ilhas de Cabo
Verde, das quais, partiram, e tomando a rota do Garbino </i>[SO]<i>, navegaram por este vento CCC léguas </i>[1.850km]<i>. Nesta viagem perderam a Tramontana </i>[Estrela
Polar]<i> (a qual foi imediatamente perdida)
e foram assaltados de uma terribilíssima tempestade do mar com chuva, e de um
vento crudelíssimo que não diminuiu, seguindo continuamente seu caminho pelo
Garbino; não sem manifesto perigo, andaram para frente CCXL léguas </i>[1.480km]
[...]” (Montalboddo, 1507, Livro IV, Cap. CXII)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“Pedro Ramirez,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>em
19 de setembro de 1515, que sabe que o dito Vicente Yañez foi descobrir, e esta
testemunha foi com ele: e foram diretamente às ilhas de Antonio<span class="apple-converted-space"> </span></i>[Ilhas desabitadas ao norte de
Cabo Verde]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>que são do
Rei de Portugal,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>, e
que dali partiram em direção do sulsudoeste para irem em busca de descobrir, e
pensaram não achar terra em três ou quatro meses, e ao cabo de quatorze dias
deram em terra firme na direção de sulsudoeste,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>”<span class="apple-converted-space"> </span></i>(<i>Probanza</i>, 1515, 7ª Questão)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i> “Antón Hernández Colmenero,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>em
25 de setembro de 1515, que ao tempo em que o dito Vicente Yañez Pinzón, e os
que com ele iam, foram a descobrir, esta testemunha ia no navio do dito Vicente
Yañez, e viu como o dito Vicente Yañez e os que com ele iam foram para a parte
do levante desde a ilha de Cabo Verde, e foram em direção do sudoeste
entremeada do Sul<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>.”<span class="apple-converted-space"> </span></i>(<i>Probanza</i>, 1515, 7ª
Questão)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“Diego Hernández Colmenero<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>foi
por capitão de um navio dos que o dito Vicente Yañez levava, e que tomaram sua
derrota das ilhas de Cabo Verde a partir da ilha do Fogo,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]” (<i>Probanza</i>, 1515, 7ª
Questão)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> “Eles se encaminharam primeiramente às ilhas
Afortunadas pelas Hespérides, isto é, pelas ilhas chamadas de Cabo Verde, que
outros chamam as Górgadas de Medusa. Tomaram rumo direto ao Meio-dia. Desde a
Hespéride </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[Ilhas de Cabo Verde] <i>que
os portugueses, seus possuidores, chamam São João </i>[Na verdade, Santiago]<i>, saindo a treze de janeiro, marcharam com
vento ábrego de proa, que chamam Sudoeste, e é meio entre o Austro </i>[S] <i>e
o Zéfiro </i>[O]<i>. Quando lhes parecia que haviam navegado já trezentas
léguas </i>[1.850km] <i>seguindo aquele vento, dizem que perderam de vista o
polo ártico</i><i> </i>[Estrela do
Norte],<i> e quando este desapareceu,
levantou-se, neste momento, feroz tempestade de ventos, turbilhões e calores.
No entanto, prosseguiram adiante, se bem com sumo perigo, duzentas e quarenta
léguas </i>[1.480km]<i>, seguindo sempre o mesmo vento pelo já perdido polo.” </i>(D’Anghiera,
1530, Década I, Livro IX)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Chegou a Santiago, ilha de Cabo Verde; levou dali sua derrota
mais ao meio-dia que Colombo, atravessou a tórrida</span></i><span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt;"> </span></span><span style="font-size: 12pt;">[...]<i>”</i><span class="apple-converted-space"> </span>(Gómara, 1554, Cap. LXXXV, pg.110b)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“</span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>o qual, tomado o caminho das
Canárias, e dali às de Cabo Verde, e tendo saído da de Santiago, que é uma
delas, a 13 dias de janeiro de 1500 anos, tomaram a direção do Austro </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[S] <i>e depois ao Levante </i>[L]<i>, e, percorridas, segundo disseram, 700 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[4.300km]</span><i><span style="font-size: 12pt;">, perderam
o Norte e passaram a linha equinocial. Tendo passado dela, tiveram uma
terribilíssima tormenta que pensaram ir perecer; andaram por aquela direção do
Oriente ou Levante outras 240 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="font-size: 12pt;">[1.480km]<i>,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]” (Las Casas, 1561, Vol. II,
Cap. CLXXIII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...] <i>pelo que foram as ilhas do Cabo verde </i>[...]”<i> </i>(Galvão, 1563, fl. 27b) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“</span></i><span style="font-size: 12pt;">[...] <i>e
depois o de Cabo Verde, saiu da Ilha de Santiago, que é uma daquelas de Cabo
Verde, a 13 de janeiro do Ano de 1500. Tomou a via do Sul, e depois a Levante
e, havendo navegado setecentas Léguas </i>[4.300km]<i>, perdeu o Norte, e
passou a Linha Equinocial, tornando-se o primeiro Súdito da Coroa de Castela, e
de Leão, que a atravessou; e passada a Linha, teve tão terrível Tormenta, que
pensaram perecer: andou pela via do Levante outras duzentas e quarenta
Léguas </i>[1.480km] [...]” (Herrera, Vol. I, Década I, Libro IV, pg.
107, 1611)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Vincent Yañez Pinçon, </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i> foi o primeiro a passar a linha, de todos os
Súditos do Rei Católico </i>[...]<i>”</i> (De Charlevoix,
1736, Vol. I, pg. XIX)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Com este objetivo, ele fez vela para as Canárias, de onde ele vai
para as Ilhas de Cabo Verde </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]” (Ulloa, 1748, Vol. I, pg. 319)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“[...] <i>ganharão Cabo Verde, d’onde governarão para
sudoeste, sendo os primeiros hespanhoes que passarão a linha, e perdérão de
vista a estrella do norte</i>.” (Southey, 1822, Vol. I)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">e.3) Cabo de la Consolación / Rostro Hermoso (20 ou 26 de janeiro de
1500)</span></b><b><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
E então, na manhã de 20 (Montalboddo) ou 26 (D’Anghiera,
Las Casas, Herrera, De Charlevoix, Ulloa) de janeiro de 1500, vencidos todos os
perigos do mar, Pinzón e seus homens desembarcaram em um cabo, que chamaram de
Cabo de (<i>Santa Maria) de la Consolación;</i> outros falam em <i>Cabo</i> <i>Rostro
Hermoso.</i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i> este cabo se
descobriu no ano de 1499 por Castela, sendo descobridor Vicens ians </i>[...]”
(De La Cosa, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...] <i>andaram para frente CCXL léguas </i>[1.600km]
<i>e no dia XX de janeiro, de longe, viram
terra, </i>[...]” (Montalboddo, 1507, Livro IV, Cap. CXII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“</span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>Vicente Yañez Pinzón, capitão de
SS. AA.,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>em 21 de março de 1513,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space">
</span><i>descobriu desde o cabo de Consolación, que está na parte de Portugal
e agora se chama cabo de S. Agustín, e que descobriu toda a costa, e logo,
correndo ao ocidente a quarta do Noroeste, que assim se corre a terra;<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>.”<span class="apple-converted-space"> </span></i>(<i>Probanza</i>, 1515, 7ª
Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Pedro Ramirez,<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>em
19 de setembro de 1515,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>deram em um cabo ao qual puseram
nome Rostro-hermoso, e lançaram âncoras e saltaram em terra, e dali não puderam
ir mais avante, e voltaram costeando até que deram em Paria<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>”<span class="apple-converted-space"> </span></i>(<i>Probanza</i>, 1515, 7ª
Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Manuel de Valdovinos,<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>em
19 de Setembro de 1515: disse que foi com o dito Vicente Yañez Pinzón a segunda
vez que ele foi a descobrir, e que sabe e viu que o dito Vicente Yañez
descobriu, partindo de Cabo Verde ao sul Sudoeste, e que acharam terra a
quinhentas léguas</i><span class="apple-converted-space"> </span>[3.900km]<i>,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>, e ali pôs o dito Vicente
Yañez por nome Rostro-hermoso, que agora diz que se chama Santa Cruz e San
Agustín, e o dito Vicente Yañez tomou a posse pelo Rei, e dali correram ao
noroeste,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]” (<i>Probanza</i>,
1515, 7ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“García Hernandez,<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>em
25 de setembro de 1515,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>ao tempo que Vicente Yañez Pinzón e
os que com ele iam, foram a descobrir, esta testemunha foi com eles, e viu como
o dito Vicente Yañez Pinzón descobriu, ele e os que com ele iam, para a parte
do levante até a costa que está descoberta para a ponta que chamam de Santa
Cruz e de San Agustín,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>.”</i><span class="apple-converted-space"> </span>(<i>Probanza</i>, 1515, 7ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Juan
de Xerez, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]
</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">que esta
testemunha e os que iam em sua companhia com o dito Vicente Añes descobriram da
ponta de Santa Cruz até Paria, pela costa adiante, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i>.” </i>(<i>Probanza</i>,
1515, 8<sup>a</sup> Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Diego Hernández Colmenero disse,<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i>, esta testemunha foi por capitão de um navio dos
que o dito Vicente Yañez levava,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>descobriram a terra firme, e
a partir dali vieram costeando e descobrindo desde Rostro-hermoso, que lhe
puseram ao tempo, até juntar a terra com a Paria, em que houve 800 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[4.500km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>de costa:<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]” (<i>Probanza</i>, 1515, 7ª
Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Por fim, no sétimo dia das calendas de fevereiro<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="font-size: 12pt;">[26 de janeiro]<i>, viram terra de longe;<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]” (D’Anghiera, 1530, Década I,
Livro IX)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“</i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>e
a frota foi a dar ao cabo chamado de San Agustín.”<span class="apple-converted-space"> </span></i>(Gómara, 1554, Cap. LXXXV,
pg.110b)<span class="apple-converted-space"> </span><i> <o:p></o:p></i></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“Uns põe quinhentas léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[2.800km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>e
outros mais desde o rio Marañón ao cabo de San Agustín.”<span class="apple-converted-space"> </span></i>(Gómara, 1554, Cap. LXXXVII,
pg.113b)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“</i>[Cabo de Santo Agostinho]<span class="apple-converted-space"> </span><i>Ca oito grados e meio, mais além da
Equinocial, o cabo de San Augustin. Descobriu-o Vicente Yañez Pinçon, em janeiro
de mil e quinhentos anos, com quatro caravelas, que saíram de Palos dois meses
antes. Foram os Pinçones grandíssimos descobridores, e foram muitas vezes a
descobrir, e nesta navegaram muito.”<span class="apple-converted-space"> </span></i>(Gómara,
1554, Cap. LXXXVII, pg.113a)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
“[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>e<span class="apple-converted-space"> </span>a
26 de janeiro viram terra bem longe; esta foi o Cabo que agora se chama de Sant
Agustín, e os portugueses a terra do Brasil: pôs-lhe Vicente Yañez, então, por
nome, cabo de Consolación.</i>” (Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIII)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
“[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>& passarã a linha da outra
parte do sul, & descobrirã o cabo de sancto Agostinho que está daquella
banda em oyto graos daltura<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]”
(Galvão, 1563, pg. 27-28)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
“<i>O Cabo Sainct Augustin foi
descoberto pelos Pinçons no fim de janeiro de mil e quinhentos, onde eles viram
homens muito grandes, uma vez e meia nosso tamanho<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]” (La Popelinière, 1582,
Livro II, pg. 55)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
“[...]<i>, e a 26 de janeiro
descobriu Terra, bem longe, e este foi o Cabo, que agora chamam de San Agustin,
ao qual chamou Vicente Yañez, Cabo de Consolacion, e os Portugueses dizem a
Terra de Santa Cruz, e agora de Brasil: acharam o mar turvo e brancacento, como
de rio </i>[...]<i>.</i>” (Herrera, 1611, Vol. I, Década I, Libro IV, pg. 107)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“</i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>a
vinte seis de Janeiro de 1500, ele descobriu um Cabo do Brasil, que ele nomeia
o Cabo de la Consolacion, e tomou possessão dele em nome da Coroa de Castela.
Os Portugueses depois deram a este Cabo o nome de Santo Agostinho.”<span class="apple-converted-space"> </span></i>(De Charlevoix, 1736,<span class="apple-converted-space"> </span>Vol. I, pg. XIX)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“</i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>&
navegando, então, para o Ocidente, e descobriu terra em 26 de janeiro de 1500;
e como isto foi após uma furiosa tormenta, ele nomeou esta terra de Cabo de
Consolation, e ela é conhecida hoje em dia sob o nome de Cabo St. Augustin.”</i><span class="apple-converted-space"> </span>(Ulloa, 1748, Vol. I, pg. 319)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“Tendo soffrido calores
insupportaveis e tormentas, que á sua mercê os impellião, avistarão terra a 26
de janeiro de 1500, em lat. 8 1/2° S., a que Vicente poz o nome de Cabo de la
Consolação<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>mas que hoje se chama de Sancto
Agostinho</i>.” (Southey, 1822, Vol. I)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Os Escritores Castelhanos, instigados de emulação,
pretendem que o seu compatriota Vicente Yanez Pinzon apportára no Cabo de Santo
Agostinho, ao qual derá o nome de Cabo de la Consolación, trez mezes antes que
Pedralvez Cabral surgisse em Porto Seguro. E para provar que Cabo de la
Consolación he o de Santo Agostinho, dizem </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[Herrera,
1611] <i>que Pinzon avistara terra de muito
longe, que a agua do mar era turva, e esbranquiçada, e até mesmo doce como de rio
; e que lançando o prumo, achara fundo em dezaseis braças.... Todos estes
sinaes depõem, e provão contra producentes que o Cabo de la Consolación he o
Cabo do Norte, que fica na latitude de dois gráus Septentrionaes. A terra do
Cabo de Santo Agostinho, e suas vizinhanças, he baixa, e só apparece aos
Navegantes, quando estão perto della: as aguas são alli cristalinas, e a
sondareça só mostra dezaseis braças perto de terra. Em nenhuma parte desta
Costa se acha agua doce senão dentro dos rios, onde não chega a maré. Os mesmos
Escritores confessão que tendo Pinzon navegado quarenta legoas ao longo da
Costa, se certificara que aquella agua doce, em que navegava, sahia do Rio
Maranhão , aliás Amazona, cuja boca fica mais de quatrocentas legoas distante
do Cabo de Santo Agostinho.” </i>(Cazal, 1833)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“O autor da Corographia Brasilica, tomo I, página
34, diz que os escrivãos espanhóis pretendem que seu compatriota Vincent Yanez
Pinzon terá reconhecido o cabo Saint-Augustin, e ele terá dado o nome de cabo de
la Consolacion, três meses antes que Cabral descobriu Porto-Seguro. Os autores
espanhóis, para provar que o cabo de la Consolação é o cabo Saint-Augustin, dizem
que Pinzon viu a terra de muito longe, que a água do mar era muito borbulhosa,
brancacenta, e também mais doce que aquela de um rio; e que tendo lançado uma sonda,
achou-se o fundo a dezesseis braças. Mas todos estes signos, todas estas
particularidades se provam contra-producentes, e mostram que o cabo da
Consolação é o cabo do Norte, que está em 20 de latitude setentrional. A terra
do cabo Saint-Augustin e aquelas que se avizinham são planas, e só podem se percebidas
dos marinheiros quando eles se aproximam de lá; as águas aí são extremamente
claras e transparentes, e a sonda só marca dezesseis braças junto da terra; em nenhuma
parte desta costa encontra-se água doce, a não ser nos rios onde o mar não ascende.
Os mesmos escrivães confessam que Pinzon tendo corrido quarenta léguas ao longo
da costa, verificou que a água doce saía do rio Maranhão, quer dizer o Amazonas,
cuja foz está distante de mais de quatrocentas léguas do cabo Saint-Augustin.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Visconde de Santarém, 1837, pg. 430)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">“¿ Como foi levado Pinzon em 1513 a confundir
Consolación com S. Agostinho? ¿ Teria êle noção exacta da verdadeira situação
dêste último ponto, e teria por lá passado em 1500 ou depois? Eis três
problemas para cuja solução não possuímos elementos seguros, conquanto os haja
para qualificar de inexacta a identificação. A primeira menção do preclaro
doutor da Igreja </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: EN-US;">[Santo Agostinho] <i>ocorre na Lettera de
Vespúcio, impressa entre 1505 e 1506, na qual o florentino narra a sua viagem
ao Brasil em 1501, declarando que a fizera a convite e mandado del-rei D.
Manuel. O silêncio absoluto dos arquivos da Torre do Tombo e dos cronistas
portugueses contraria esta afirmativa. Quer a expedição fôsse mercante, quer
oficial, pensamos que êle foi a mandado do seu compatriota Bartholo Marchioni,
o qual já incluíra um navio seu na armada da Índia comandada por João da Nova,
partida em março ou abril de 1501. Sabe-se que de Portugal fôra neste mesmo ano
ao Brasil uma outra armada, que regressára a Lisboa em 22 de julho de 1502,
muito provávelmente a mesma de Vespúcio, embora êle alegue ter chegado a 7 de
setembro. O rei português consentia nas expedições ao Brasil naus armadas por
mercadores, que lhe apresentavam os capitães delas, às vezes estrangeiros. Um
indício de que Vespúcio não foi em viagem oficial transparece da omissão nos
primeiros mapas de origem portuguesa do nome S. Agostinho, imposto pelo capitão-mór
da frota, ao que êle diz: come doblassimo un cavo, alquale ponemo nome el cavo
di S. Augustino .... et sta questo cavo 8 gradi fuori della linea equinoctiale
verso l’austro. Se tal denominação se ajusta ao cabo hoje assim chamado, ela
estaria inscrita naqueles documentos cartográficos quando o capitão tivesse
missão oficial, mas são outras as que se leem nelas. No planisfério de Cantino,
acabado em outubro de 1502, quando já Vespúcio estava de volta, figura cabo de
Sam Jorge na posição de S. Agostinho ou de outro cabo mais ao norte e próximo
dêste. No de Canério, de época incerta que não pôde ir muito além de 1505, está
em lugar déle cabo de Sta croxe (Santa Cruz), e esta mesma denominação se
inscreve no de Kunstmann n.° 2. cuja data é geralmente fixada entre 1503 e
1505. Os mapas germânicos gravados de Ruysch (1508) e Waldseemüller (1507, 1513
e 1516), inspirados em protótipos portugueses, também a trazem; e na carta de
Pedro Mártir (1511), de origem espanhola, vemos Caput Crucis designando uma ponta
extréma da costa ocidental da América do Sul. A esta regra conhecemos uma única
excepção, a carta de Pilestrina ou Kunstmann n.º 3, na qual vemos cabo de Santo
Agustinho ao lado de nomenclatura portuguesa que se encontra em Canério: mas
temos razões para supô-la posterior ao traçado deste genovês. Não nos resta
dúvida de que a Vespúcio se deve a vulgarização do nome em Espanha, que só mais
tarde se generalizou em Portugal. Aqui se intercala uma pregunta: ¿o cabo de S.
Agostinho indicado pelo navegador florentino porventura será o que hoje é
conhecido sob esta designação? Os pilotos portugueses da expedição de 1501
deviam ser peritos na sua arte, mais que os espanhóis contemporâneos, que
empregavam as rudimentares observações da polar para a determinação das
latitudes em vez das alturas meridianas do sol, utilizadas pelos da nação
vizinha. Mas a latitude de 8º (aliás a única que na terceira navegação da
Lettera é atribuída a um lugar susceptível de identificação) aproxima-se tanto
de 8º21, verdadeira coordenada do cabo, que é lícito duvidar da coincidência
dele com o de Vespúcio. A carta Mundus Novus (1503 - 1504) diz-nos que,
percorrendo o litoral, os navegantes chegaram a um ângulo que êle fazia para o
sul, e a Lettera pelo seu lado conta que foram até um cabo no qual a terra dava
a volta do sudoeste; ora estas duas versões, se diferem no rumo da costa,
concordam em excluir o moderno S. Agostinho, no qual não há inflexão alguma do
rumo. A mudança de direcção efectua-se mais ao norte e torna-se sensível na ponta
do Calcanhar (5º 9 S), onde alguns localizam Santa Maria de Consolacion; e
assim só é satisfatória a resposta negativa à interrogação enunciada.” </i>(Dias,
1921, pg. 148-149)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Neste dia, Pinzón mandou lançar a sonda e
descobriu que a profundidade era de 16 braças (27m); desembarcou neste lugar
com alguns homens e os quatro escrivães (um de cada navio), que tomaram posse
oficialmente da terra em nome do rei da Espanha. Gravaram em árvores e rochedos
os nomes dos reis e os seus. Os navios foram abastecidos de água e lenha.
Durante este dia nenhum nativo foi visto, mas na praia descobriram-se pegadas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...] <i>viram terra, da qual se aproximando, toda a
costa, acharam-na muito funda: lançaram a sonda e acharam XVI braças de água </i>[27m]<i>, e, finalmente, chegaram-se, e a terra
desceram e lá permaneceram II dias, mas não apareceu nenhum grupo de dia </i>[...]”
(Montalboddo, 1507, Livro IV, Cap. CXII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Antón Hernández Colmenero, </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i> em 25 de Setembro de
1515, </i>[...] <i>o dito Vicente Yañez e os que com ele iam acharam
a terra firme, e o dito Vicente Yañez saltou na barca do navio onde iam, e não
consentiu que ninguém dos que com ele iam saltasse em terra, salvo o dito
Vicente Yañez e certos escrivães que iam com o dito navio pelo Rei nosso
Senhor, os quais saltaram com o dito Vicente Yañez em terra, e esta testemunha
viu como o dito Vicente Yañez tomou posse da dita terra firme em voz e em nome
do Rei nosso Senhor: o qual passou ante os ditos escrivães por mandado do dito
Vicente Yañez, e depois da tomada de posse, esta testemunha viu como o dito
Vicente Yañez fez marcos de terra, e lhe pôs um nome que a esta testemunha não
se lhe recorda;</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;"> </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]<i>” </i>(<i>Probanza</i>,
1515, 7ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">García Hernández, físico, disse que o que
sabe esta testemunha é que foi com o dito Vicente Yañez, quando se descobriu o
conteúdo na dita pergunta, por escrivão de S. A., e que viu que aquele dito
Vicente Yañez descobriu a costa de Paria até a ponta de Santa Cruz, e saltou em
terra com quantidade de sua gente e quatro escrivães, um de cada uma das naus,
o seu de S. A., e cortou árvores e bebeu águas, e sua gente, para dar fé à S.
A. e sinal de posse, fizeram cruzes, e puseram nome ali onde tocaram este dia
Rostro-hermoso, o dia que a dita terra se descobriu: ali estiveram certos dias,
e partiram-se dali tomando a volta do noroeste, correndo a costa para a dita
Paria, e que dali deste Rostro-hermoso se achou pelos pilotos haver setecentas
e cinquenta léguas<span class="apple-converted-space"> </span></span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[4.180km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>até a baía de Paria,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]</span><i><span style="font-size: 12.0pt;">.”</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"> (<i>Probanza</i>, 1515, 7ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Diego Hernández Colmenero disse,<span class="apple-converted-space"> </span></span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[...]<i>, esta testemunha
foi por capitão de um navio dos que o dito Vicente Yañez levava,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>o dito Vicente Yañez e esta
testemunha tomaram a posse da terra por SS. AA., e cortaram muitos ramos de
árvores: em alguns principais lugares faziam cruzes em sinal de posse e pondo
outras cruzes de madeiros</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;">; </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]” (<i>Probanza</i>,
1515, 7ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Foram
para lá, desceram a terra, estiveram ali dois dias, porque não viram homem
nenhum ainda que advertiram vestígios humanos na praia; e deixando assinalados
nas árvores e nas rochas próximas à margem os nomes dos Reis e os seus, com
notícia de sua chegada, partiram.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(D’Anghiera,
1530, Década I, Livro IX)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Estes descobridores saíram à terra no fim de
janeiro; tomaram água, lenha e a altura do Sol; escreveram em árvores e rochas
no dia que chegaram, os seus próprios nomes e do rei e rainha, em sinal de
possessão, maravilhados e condoídos de não achar gente por ali para tomar
língua daquela terra e sua riqueza</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Gómara, 1554, Cap.
LXXXV, pg.110b)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Acharam o mar turvo e brancacento como de rio,
lançaram a sonda, que é una barra de chumbo com seu cordel ou cabo, e
acharam-se em 16 braças<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[27m]<i>; foram à terra e
saltaram nela, e não apareceu gente alguma, apenas rastros de homens, que,
quando viram os navios, fugiram. Ali Vicente Yañez tomou possessão da terra em
nome dos reis de Castela, cortando ramos e árvores, e passeando-se por ela, e
fazendo semelhantes atos possessionais jurídicos</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">; </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]”
(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIII)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> “[...] <i>o
cabo de sancto Agostinho </i>[...] <i>,
& escreuerã em troncos de arvores & penedos ho nome do Rey & Raynha
com alguns delles, & ho anno & dia que ali chegaram </i>[...]” (Galvão,
1563, fl. 28a)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">acharam o Mar turvado, e
esbranquiçado, como de Rio: lançaram a sonda e acharam-se em dezesseis braças<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[27m]<i>: saltaram em Terra, e não
apareceu Gente, ainda que viram rastros de Homens, que fugiram, em vendo os
Navios, e ali tomou Vicente Yañez possessão daquela Terra, para a Coroa de
Castela, e de Leão, fazendo quantos Autos jurídicos, que para isto fossem
necessários,</i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> [...]” </span><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera,
1611, Vol. I, Década I, Libro IV, pg. 107)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> “<i>N’aquelle
dia nenhum indígena foi visto, mas na praia se descobrirão pegadas</i> [...] <i>Desembarcando, gravarão os nomes dos navios,
e a data de anno e dia nas arvores e rochedos, e assim tomarão posse do paiz
para a coroa de Castella</i>.” (Southey, 1822, Vol. I)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Durante a noite, perceberam grandes fogueiras
queimando à distância, na linha da costa que se estendia à Noroeste. Pinzón
mandou 25 homens armados para averiguar onde os índios estavam, mas com ordens
de não os incomodar. Na manhã seguinte (2º dia) saíram 30 ou 40 homens bem
armados para tentar negociar com eles, mas os índios mandaram 32 homens ao seu
encontro e se mostraram ameaçadores e eles reembarcaram. Segundos os espanhóis estes
índios teriam uma estatura acima do normal. Nesta mesma noite os índios
abandonaram o local.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...] <i>e, percorrendo mais adiante, viram de noite
muitas luzes, que pareciam um acampamento de gente de armas; para estas luzes,
mandaram XXV homens bem armados, e mandou que não fizessem estrépito nenhum, os
quais andaram e perceberam ser uma grande multidão de gente e não quiseram de
modo algum perturbá-los, mas deliberaram esperar a manhã e depois descobrir
quem eram. Ao amanhecer, quando o sol se levantou, mandaram, então, em terra
XXX homens armados, os quais, no momento que foram daquela gente vistos, estes
mandaram ao encontro dos nossos, XXXII homens armados ao seu modo de arcos e
flechas; homens grandes e com a face turva e cruel aspecto, e não cessaram de
ameaçar os espanhóis, os quais, quanto mais agrados lhes faziam, tanto mais se
mostravam desdenhosos e jamais quiseram nem paz nem acordo, nem amizade com
eles. Retornaram, então, para os navios, com ânimo para na manhã seguinte
combatê-los. Mas, aqueles que tinham aparecido primeiro, de noite se levantaram
nus e andaram para longe. Aqueles dos navios estimavam que aqueles fossem
gentes que vagavam como os ciganos ou como os tártaros que não tem própria
casa, mas vão hoje aqui e amanhã ali, com suas mulheres e filhos. Contrariados,
os espanhóis andaram um pouco seguindo seus rastros. E constataram na areia que
as suas pegadas eram muito maiores que as nossas; quase duas vezes maior.</i>”
(Montalboddo, 1507, Livro IV, Cap. CXII)</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Não
distante daquela estação, seguindo fogos que viram de noite a modo de
acampamento, encontraram gente que pernoitava a céu aberto. Decidiram não os
perturbar até que amanhecera. Porém, quando saiu o sol, foram até eles quarenta
dos nossos com armas. Saíram-lhes ao encontro trinta e dois armados com seus
arcos e dardos arrojadiços, dispostos a pelejar, e seguiam os demais com a
mesma disposição. Dizem que aqueles indígenas são mais altos que os Germanos e
os da Panonia. Esperavam aos nossos com mirada turva e em atitude ameaçadora. Os
nossos julgaram que não era caso de pelejar, </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...]<i> Porém, entrada a noite, fugiram eles </i>[os índios] <i>abandonando os lugares que haviam ocupado.” </i>(D’Anghiera,
1530, Década I, Livro IX)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> “</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Na segunda noite que ali
dormiram viram, não muito longe, muitos fogos, e, de manhã, quiseram comerciar
algo com os que no fogo estavam comendo; porém, eles não aceitaram fazê-lo,
antes tinham talante de pelejar com muitos bons arcos e lanças que traziam. Os
nossos fugiram deles por serem homens maiores que grandes alemães, e de pés
muito compridos, pois, segundo despois contavam os Pinzons, os tinham por uma
vez e meia<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[em altura]<span class="apple-converted-space"> </span><i>dos seus</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Gómara, 1554, Cap.
LXXXV, pg.110b)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“[…] <i>mas encontrando homens em uma ilha, de forma
alguma se lhes pode fazer amigos.” </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V, pg. 1187)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...] <i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">aquela noite, fizeram cerca dali muitos
fogos, como que se velavam. Tendo saído o sol, outro dia, dos cristãos, 40
homens, bem armados, saem em terra, e vão aos índios; dos índios saem para eles
trinta e tantos, com seus arcos e flechas, com grande ardor, para pelejar, e,
após estes, outros muitos. Os cristãos começaram a agradá-los, por sinais, e
mostrando-lhes chocalhos, espelhos e contas, e outras coisas de troca, porém
eles não se importavam com isto, antes se mostravam muito ferozes e a cada
momento se esforçavam para pelejar; eram, segundo disseram, mui altos de corpo,
mais que nenhum dos que ali iam dos cristãos. Finalmente, sem combater,
apartaram-se uns dos outros, os índios retornaram para terra adentro, e os
cristãos a seus navios; vinda a noite, os índios fugiram, de forma que por todo
aquele pedaço de terra, não apareceu pessoa alguma; afirmava Vicente Yañez, que
a pisada dos pés daqueles era tão grande como dois pés medianos dos dos nossos</span></i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">.</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">”
(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIII)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> “[...]<i>, </i></span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">e aquela Noite
descobriram por ali por perto muitos Fogos; no outro Dia, tendo saído o Sol,
desembarcaram quarenta Castelhanos bem armados, foram aonde haviam visto os
Fogos, porque reconheceram que havia Gente: saíram contra eles até trinta e
seis Índios, com Arcos, e Flechas, com demonstração de pelejar, e outros muitos
atrás deles. Muito procuraram os Castelhanos de agradar, e com sinais
amansá-los, mostrando Chocalhos, Espelhos, Contas, e outras coisas; porém, não
se preocupando de nada, mostravam-se mais ferozes: eram, segundo afirmaram,
maiores de corpo, que os Castelhanos, e sem lançarem mãos às Armas,
apartaram-se uns dos outros. Vinda a Noite, não apareceu por toda aquela Terra
Índio algum, pelo que, levantando as Velas, passaram mais adiante</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...]<i>” </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera,
1611, Vol. I, Década I, Libro IV, pg. 107)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“<i>Tendo-se avistado durante a noute muitos
fogos, sahirão de manhã na mesma direcção quarenta homens bem armados, para
tractar com o gentio. Ao seu encontro se adeantárão outros tantos indígenas,
pouco mais ou menos, armados de arcos e lanças; fazer-lhes gestos amigáveis,
mostrar-lhes guizos, contas e espelhos, tudo foi em vão, os selvagens parecião
resolvidos a repéllir estes extrangeiros, e os Hespanhoes deixárão-se intimidar
ao seu aspecto. Antolhárão-se-lhes elles mais altos do que os mais agigantados
germanos, e sem se darem tempo de examinar mais de perto a estatura da gente do
paiz, tractárão de ganhar outra vez os botes</i>. <i>No dia seguinte não havia ver indígenas: desembarcarão os Hespanhoes e
convencerão-se de que ao seu medo havia sobrado fundamento, achando ou
imaginando achar uma pegada de gigante, duas vezes mais comprida do que a teria
deixado impressa o pé d'um homem regular. Suppozerão este povo uma tribu
nômada, como os Scythas</i>.” (Southey, 1822, Vol. I)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">e.4) Rio Formoso<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Na manhã seguinte, após 2 dias nestas paragens,
zarparam e navegaram até chegarem a um belo rio. Como ele era raso, as
caravelas não puderam nele entrar. Então, os espanhóis fundearam na sua foz e
foram em 2 (D’Anghiera) ou 4 (Montalboddo) barcas até uma praia às margens do
rio. Lá um espanhol bem armado tentou comerciar com os indígenas, jogando um
chocalho para eles. Os índios lhe jogaram um bastão ou tubo do que parecia ser
ouro, mas quando o espanhol tentou pegá-lo, os índios o atacaram e, enquanto
este se defendia, os outros espanhóis que estavam nas barcas foram em socorro.
Registrou-se um violento combate com os<span class="apple-converted-space"> </span>índios
locais e 8 (Montalboddo, D’Anghiera, Gómara, Oviedo) ou 8, 10 ou 11 (Las Casas,
Herrera) espanhóis morreram e muitos foram feridos. Uma das barcas foi
capturada pelos nativos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Navegando mais adiante acharam um rio, mas não tão
fundo para que as caravelas pudessem entrar, pelo que, mandaram à terra IIII
barcas dos navios com gente armada; à esta gente armada, em terra, se lhe foi
ao encontro inumerável quantidade de gente desconhecida, as quais, com sinais e
atos, demonstravam muito desejar o comércio com os nossos. Mas, os espanhóis,
vendo tanta multidão, não confiaram em se aproximar. Mas, no meio, jogaram um
chocalho, e, aqueles, ao nosso encontro, lançaram um pedaço de ouro. Então, um
dos espanhóis, fez-se em terra para pegar aquele ouro. Subitamente, uma turba
daqueles canalhas, dele se aproximou para levá-lo preso, mas este, defendendo-se
com a espada, não pôde aquela grande multidão aproximar-se, pois não desejava
morrer. Imediatamente saltaram em terra todos os homens das IIII barcas, e
foram mortos VIII espanhóis e os outros tiveram grande esforço para escapar e
retornar às barcas; nisto lhes valeu estarem armados de lanças e espadas, que
esta gente, apesar de muitos serem mortos, não se preocupavam, mas, sempre mais
ousados, perseguiam-nos, até mesmo na água, de forma que, no final, tomaram uma
das IIII barcas, e mataram seu patrão. O resto teve a graça de escapar com as
outras III. E foram aos navios e fizeram vela e partiram dali, e por isso,
então, achavam-se descontentes, e tomaram o seu caminho para o norte, que aqui
segue a costa.</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">” (Montalboddo, 1507, Livro IV, Cap. CXII)</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Prosseguindo,
mais adiante acharam outro rio, porém, não tão profundo que se pudesse recorrer
com as caravelas. Enviaram, pois, à terra dois botes de serviço com homens
armados que investigaram. Viram uma caterva de indígenas sobre alta colina
próxima. Os nossos, por um peão que se adiantou, convidaram-nos a comerciar.
Eles pareciam que queriam tomar a algum dos nossos e levá-lo. Pois desde longe
lhe lançaram um bastão dourado de um côvado </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[42cm]<i>, porque antes ele lhes havia
lançado um chocalho para os atrair. Quando o espanhol se inclinou para pegar o
bastão que lhe haviam lançado, em um abrir de olhos, rodearam-no os indígenas
para tomá-lo; e este, com seu escudo redondo e espada de que ia armado,
defendeu-se deles até que os companheiros lhe auxiliaram com os botes. </i>[...]<i>,
com suas flechas e lanças arrojadiças mataram a oito dos nossos e feriram a
maior parte. Dentro do rio rodearam os botes, chegaram temerariamente às mãos,
e desde a margem agarravam as bordas dos botes: com as lanças e as espadas eram
mortos como ovelhas, porque iam desnudos; mas não por isso cediam. Se
apoderaram de um bote nosso, ainda que sem gente, tendo trespassado o que o
mandava com uma seta e morto, mas escaparam os outros botes. Assim deixaram
àqueles homens belicosos.” </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(D’Anghiera,
1530, Década I, Livro IX)<i> <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Partiram de lá e foram a fundear em um rio pouco
profundo, porque muitos índios estavam em una colina perto da marina. Saíram à
terra com as barcas; adiantou-se um espanhol e arrojou-lhes um chocalho para
atraí-los. Eles, que armados estavam, lançaram um pau dourado, e arremeteram ao
que se abaixou para este para pegá-lo. Acudiram os demais espanhóis, e
travou-se uma peleja, em que morreram oito deles. Os índios seguiram a vitória
até metê-los nas naus, e ainda pelejaram no rio: tão ousados e bravos eram.
Quebraram um esquife; valeu Deus que não tinham veneno; se não, poucos
escapariam, pois muitos ficaram feridos. Vicente Yáñez conheceu quão diferente
coisa é pelejar que timonear.</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Gómara, 1554, Cap. LXXXV, pg.110b-111a)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Por isto, tendo deixado aqueles, foi a uma outra
terra, na qual povos inumeráveis, desarmados e nus vieram-lhes ao encontro,
fingindo querer a amizade dos Espanhóis. E tendo um dos dos navios lançado um chocalho,
aqueles foram ao encontro e lançaram para os Espanhóis um pedaço de ouro, e
correndo um mais ousado para pegá-lo, aqueles como tinham entre si combinado pegaram-no
com muita presteza. Neste momento os nossos saíram dos navios e puseram-se a
ajudar o companheiro, e subitamente ocorreu uma feroz batalha, na qual os nossos
estiveram em tanto perigo que com dificuldade puderam se retirar, tanto os pressionava
os bárbaros.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster, 1558, libro V, pg. 1187)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> “</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">ele me disse que com quatro caravelas</span></i><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> </span></span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">pequenas havia entrado neste rio<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[Oviedo aqui confunde este rio com o
Marañón, fundindo o relato dos dois rios e nomeando Marañón aqui o rio]<span class="apple-converted-space"> </span><i>quinze<span class="apple-converted-space"> </span></i>[84km]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>ou vinte léguas</i><span class="apple-converted-space"> </span>[110km]<i>, no ano de mil e
quinhentos, e que tendo visto muitos índios atrás das costas e na desembocadura
deste rio, e que saíram quarenta cristãos em terra, contra os quais vieram
trinta e dois índios com seus arcos e flechas e atrás daqueles outros muitos; e
estando próximos uns dos outros, lançaram-lhes os índios em terra uma peça de
ouro lavrada, e os cristãos lançaram-lhes chocalhos como por via de comércio e
troca, e os índios tomaram os chocalhos; e quando os nossos quiseram tomar o
ouro, quiseram prendê-lo, e travou-se a batalha e mataram oito espanhóis e
feriram outros doze ou treze, e com trabalho se escaparam os que sobraram</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Oviedo,
1557, Vol. II, Livro XXIV, Cap. II, pg. 213)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[...] <i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Alçaram as velas e foram mais adiante, e
acharam um rio baixo, aonde não puderam entrar os navios; fundearam na boca ou
cerca dela, saíram nas barcas, com as quais entraram no rio, com a gente que pôde
nelas caber, para tomar língua e saber os segredos da terra; viram logo numa
encosta muita gente nua, como é por ali toda ela, para a qual enviaram um homem
bem equipado com as armas que pôde levar, para que, com os meneios e sinais de
amizade que pudesse, agradasse-os e persuadisse a que se chegassem para
conversação. Este que enviaram, chegou-se mais para eles, e lançou-lhes um
chocalho para que com ele se servissem e se aproximassem; eles lançaram-lhe uma
vara de dois palmos<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">[40cm]<span class="apple-converted-space"> </span><i>dourada,
e, como ele se abaixasse para tomá-la, arremeteram todos eles para o prender,
cercando-o todos ao redor, porém, com sua espada e escudo redondo, de tal
maneira empenhou-se em defender-se, que não lhes deixou chegar, até que os das
barcas, que estavam à vista e próximo, vieram a socorrer-lhe; porém, os índios
viram-se contra os cristãos com tanto ardor, e disparam suas flechas tão
espessas, que, antes que se pudessem uns aos outros se defender, mataram deles
8 ou 10, e alguns disseram que 11, e outros muitos se feriram. Vão logo às
barcas, e, dentro da água, as cercam; chegam com grande esforço até tomar os
remos delas. Tomaram-lhes uma barca e flecharam ao que a guardava dentro, e
este morreu; porém os cristãos com suas lanças e espadas, evisceraram e mataram
muitos deles, posto que não tinham outras armas defensivas, se não a pele</i></span></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">.</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">”
(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIII)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“[...] <i>pelejaram cõ hos brasis, & nam guardaram
nada </i>[...]” (Galvão, 1563, fl. 28a)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...] </span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">e ancoraram cerca da Boca
de um Rio, que por ser baixo, não puderam entrar nele os Navios: foi Gente pelo
Rio nas Barcas, a tomar Língua, viram sobre uma Costa muita Gente nua, para a
qual enviaram um Homem, bem armado, e este procurou, com gestos, e agrados,
persuadi-los que se acercassem: lançou-lhes um Chocalho, eles lançaram-lhe uma
vara de dois palmos<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[40cm]<i>, dourada, e
porque se abaixou para tomá-la, correram a prender-lhe, cercando-o ao redor;
porém, com a Espada, e o Escudo redondo, de tal maneira lhes deu combate, com
tanta fúria, e destreza, estando tão em si, que por grande tempo os deteve, sem
que ninguém pudesse dele se acercar, deixando mal feridos a alguns, que o
intentaram, até que se admiraram todos, de ver, que este Soldado, de quem não
se tinha tanta esperança, houvesse feito tão grande prova, e era Homem de
mediano corpo, e não muito robusto, até que os das Barcas se foram a socorrer
e, porém, os Índios dispararam tantas flechas, e tão certeiras, sobre os
Castelhanos, que antes que se pudessem retornar, mataram oito, ou dez, e
feriram a muitos: chegaram às Barcas, e dentro da Água as cercavam, até
chegarem atrevidamente a segurar os Remos: tomaram uma Barca, flecharam ao que
as guardava, ainda que os Castelhanos com suas Espadas, e Lanças, a infinitos
evisceraram, e mataram, e com isto se retiraram, e os Cristãos, com muita
tristeza de haver perdido tantos Companheiros, se foram</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera, 1611, Vol. I, Década I, Libro IV, pg. 107)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
“<i>D’aqui forão
costeando no rumo do norte, até que chegarão a foz d’um rio mui grande</i>; <i>não havendo água bastante para os navios
entrarem, mandarão a terra quatro escaleres. N'um outeiro perto da praia estava
reunida uma partida de naturaes, e um dos hespanhoes, que estava bem armado,
avançou para elles. Vierão-lhe estes ao encontro suspeitando e ao mesmo tempo meditando
maldade. O hespanhol fez quantos signaes de amizade pôde imaginar, e
atirou-lhes uma campainha, em paga da qual arremessarão elles o que quer que
fosse, que similhava um pedaço de ouro; abaixou-se elle a apanhal-o, visto o
que, correrão os selvagens, para aprizionar o branco. Não era isto porem tão
fácil como a elles se figurara; apezar de nem ser alto, nem robusto,
defendeu-se elle valorosamente com espada e escudo, até que os companheiros,
voando a soccorrel-o, lograrão salval-o, posto que com grande perda. Com suas
lethaes frechas matarão os índios oito, ferirão muitos mais, e perseguirão-nos
até aos botes. Não contentes com isto, attacárão as embarcações. Foi então,
que, achando-se nus, provarão o corte das espadas europeas. Mas nada os intimidava;
atiravão-se como feras, desprezando as feridas, arrostando a morte;
arremessárão-se a nado atras dos bateis, depois d'estes haverem largado, e
galhardamente tomarão um, matando-lhe o commandante, e lançando fora a
tripolação. Dos Hespanhoes mal ficaria um que não recebesse alguma ferida, e se
as settas tivessem sido hervadas </i>[envenenadas]<i>, nenhum talvez houvesse conservado a existência</i>.” (Southey, 1822,
Vol. I)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 0cm;">
<b>e.5) </b><b>Rio de Santa Maria do Mar Dulce</b><b> ou
Maranhón e Região de Paricura</b><b><o:p></o:p></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Eles
navegaram 225 km a oeste,<span style="color: red;"> </span>beirando a costa, e
descobriram, em fevereiro de 1500, a foz de um grande rio, a que deram o nome
de<span style="color: red;"> </span><i>Rio de</i> <i>Santa Maria de Mar Dulce</i> ou <i>Maranhón</i>. Segundo diziam
os espanhóis, a água doce penetrava 170 a 225km em direção ao mar. Neste rio
observaram o fenômeno da<i> pororoca. </i>Nesta região tiveram trato com índios
pacíficos. A região a oeste do rio chamava-se Paricura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Tendo andado XL léguas </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[225km]<i>, encontraram o mar de água
doce, e investigando de onde esta água vinha, encontraram uma boca, que por XV
milhas </i>[30km] <i>desemboca no mar com
grande ímpeto. Diante daquela boca havia muitas ilhas, habitadas por humanas e
aprazíveis pessoas, e ali não encontraram nada digno de nota.</i>”
(Montalboddo, 1507, Livro IV, Cap. CXIII)</span><i><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Vicente Yañez Pinzón, capitão de SS. AA.,<span class="apple-converted-space"> </span></span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>em 21 de março de 1513,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>é verdade que<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>descobriu
ou achou o mar dulce, e que sai 40 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[225km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>no mar a água doce</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt;">,</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"> [...]<i>.” </i>(<i>Probanza</i>, 1513, 7ª Questão)<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“Manuel de Valdovinos,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>a
19 de setembro de 1515: disse que foi com o dito Vicente Yañez Pinzón<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>, indo costeando, e deram
em um rio grande alagado, ao qual puseram por nome Paricura, onde acharam no
mar, a água doce que saía do rio, por mais de trinta léguas </i>[170km] [...]”
(<i>Probanza</i>, 1513, 7ª Questão)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<i> “Antón Hernández Colmenero,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>em
25 de Setembro de 1515,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>e que dali<span class="apple-converted-space"> </span></i>[do Cabo de la Consolación]<i>,
depois de tomada a posse, foram descobrindo pela costa da dita terra adiante,
pela direção do nordeste, e entraram em um rio em que acharam água doce, que
entrava no mar 30 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[170km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>a água doce,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>e estando fundeados os
navios, alçavam do golpe do mar e o ruído que trazia lhes alçou quatro braças<span class="apple-converted-space"> </span></i>[7m]<span class="apple-converted-space"> </span><i>o navio; e que naquela terra
acharam muita gente pintada, que se vinha seguramente, aonde estava o dito
Vicente Yañez e sua companhia<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>”<span class="apple-converted-space"> </span></i>(<i>Probanza</i>, 1513, 7ª
Questão)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“Juan de Ungria ou Umbria,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>, em 1º de dezembro de 1515,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>piloto do dito Vicente Yañez,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>e
que ali acharam água doce que entrava no mar mais de 20 léguas </i>[110km]<i>” </i>(<i>Probanza</i>,
1513, 7ª Questão)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“García Hernández, físico,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>foi
com o dito Vicente Yañez, quando se descobriu o conteúdo na dita pergunta, por
escrivão de S. A.,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>a baía de Paria, e que dali
correram a dita volta e tocaram em um canal entre dois bancos de areia, um da
parte do mar e o outro da parte de terra, cercados pela parte dianteira assim
mesmo do dito banco, que haveriam de se perder senão fora por Deus e por um
marinheiro que subiu e viu a arrebentação nos ditos bancos por diante, e então,
vieram os navios, achando-se perdidos, a desandar o andado para salvar a ponta
para se salvar pelo mar, a este canal puseram nome de boca de lós Leones; e
dali correram sua derrota, todavia, no noroeste direto a Paria, e ali toparam
com um rio grande, o qual, diziam os pilotos, que havia dali à terra quarenta
léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[225km]<i>, e ali
andando toparam com este rio; havia seis léguas de água<span class="apple-converted-space"> </span></i>[33km]<i>, e ali estando esta água
doce tão boa que melhor não podia ser,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>e que ali vendo esta água
tão boa, esvaziaram as vasilhas da água que de antes traziam, e encheram e
tomaram as que tiveram necessidade, dali para seguir sua viagem: e outro dia
juntaram-se nos navios, e acordaram dar a volta sobre a terra para ver se
poderiam saber o segredo deste rio, e que chegaram até a vista de terra, que
podia haver oito léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[45km]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>até a terra, e que nesta
paragem onde chegaram, não havia senão três braças<span class="apple-converted-space"> </span></i>[5m]<span class="apple-converted-space"> </span><i>de água e a terra era alagada, e
dali não ousaram passar mais para a terra pela baixeza da terra, e dali se
retornaram seguindo sua viagem para Paria,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]
<i>ao dito Vicente Yañez em todo
este tempo e viagem, e que foi o que descobriu desde que deram em
Rostro-hermoso, que foi a primeira terra até a Paria, setecentas e cinquenta léguas
de costa, </i>[...]” (<i>Probanza</i>, 1515, 7ª Questão)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“García
Hernández </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]
</span><span style="font-size: 12pt;">e<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>que naquele rio<span class="apple-converted-space"> </span></i>[Marañón]<span class="apple-converted-space"> </span><i>vieram ao dito Vicenti-anhes e sua
companhia muitos índios, e combateram e pelejaram com ele e com a dita sua
companhia, e que depois que descobriram aquela ilha, o dito Vicenti-anhes e a
dita sua companhia, e esta testemunha com eles, vieram a dar a um rio negro na
mesma costa que vinham costeando, e vindo costeando vieram a dar com suas
barcas à terra a tomar língua ou a resgatar algumas coisas que levavam, e que
mataram, os ditos índios, a sete ou oito homens<span class="apple-converted-space"> </span></i>[aqui ele parece ter confundido o<span class="apple-converted-space"> </span><i>Rio Marañón</i><span class="apple-converted-space"> </span>com o<span class="apple-converted-space"> </span><i>Rio Formoso</i>, onde de fato houve
o combate]<span class="apple-converted-space"> </span><i>dos da dita
companhia, porém que o dito Vicenti-anhes que permaneceu no navio.”</i><span class="apple-converted-space"> </span>(<i>Probanza</i>, 1513, 7ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“<i>Pedro Ramirez </i>[...] <i>em 19 de setembro de
1515, </i>[...] <i>e que nesta viagem acharam um rio grande, que era tão grande
que entrava quarenta léguas no mar de água doce, a qual provaram e acharam de água
doce.” </i>(<i>Probanza</i>, 1515, 7ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;"> “Dirigiram-se para o Ocidente setentrional
pela mesma costa, tristes pelos que foram mortos, e recorreram quase quarenta
léguas </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[225km]<i>,
quando deram com um mar de águas tão doces que puderam renovar ali a das pipas.
Examinando a causa disto, encontraram que de vastas montanhas fluíam com grande
ímpeto rápidas correntes de rios. Dizem que dentro daquele mar há várias ilhas
dotadas de muito fértil solo e cheias de aldeias. Contam que os indígenas desta
região são pacíficos e sociáveis; mas pouco úteis para os nossos, porque não
conseguiram nenhuma vantagem apetecível, como ouro e pedras preciosas. </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">[...] <i>Desde aquela ponta de terra onde se perde o
polo ártico</i> [Estrela Polar]<i>,
vindo quase trezentas léguas </i>[1.670km] <i>em contínuo trecho ao Ocidente,
para Paria, como a metade do espaço, dizem que deram com um rio chamado
Marañón, tão largo que suspeito que isto é fábula. Perguntados depois por mim
se seria um mar dividindo terras, responderam que são doces de beber aquelas
correntes, e que quanto mais se avança rio acima, tanto mais doces são, e que
está cheio de ilhas e de pescado. Se atrevem a dizer que tem mais de trinta
léguas </i>[170km] <i>de largo, e que com curso arrebatado corre ao mar, que
cede a seu furor.” </i>(D’Anghiera, 1530, Década I, Livro IX)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“Eu
já relatei suas aventuras nas precedentes Décadas, ao falar dos Pinzons,
nativos dos dois portos Atlânticos de Palos e Moguer em Andalusia, os quais,
enquanto exploravam a vasta costa do continente e as margens do maravilhoso Rio
Maragnon, caíram sob as flechas de selvagens canibais, foram massacrados,
cortados em pedaços, e servidos em diferentes pratos.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(D’Anghiera, 1530, Década I, Livro IX)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“O
rio de Orellana, se é como dizem, é o maior rio das ìndias, e de todo o mundo,
ainda que metamos entre eles o Nilo, uns o chamam mar Dulce, e lhe põem de boca
cinquenta e mais léguas. Outros afirmam ser o mesmo que Marañon, dizendo que nasce
em Quito, cerca de Mullubamba, e que entra no mar pouco mais de trezentas léguas
de Cubagua. Porém ainda não está de todo averiguado, e por isto os
diferenciamos </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Os Pinçones o descobriram no ano de mil e quinhentos.”</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> (Gómara, 1554, Cap. LXXXVI, pg.111a-111b) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Alguns, segundo pouco antes apontei, dizem que
tudo é um rio o Marañon, e o de Orellana, e que nasce lá no Perú. Muitos
Espanhóis entraram, ainda que não povoado, este rio depois que o descobriu
Vincente Yañez Pinçon, ano de mil quinhentos menos um</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...]” (Gómara,
1554, Cap. LXXXVII, pg.112b) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Porém nem isto nem outra coisa das que eu vi, nem
ouvi, nem li até agora não se iguala com o rio Marañon, que está na parte do
levante na mesma costa, o qual tem na boca, quando entra no mar, quarenta léguas,
e mais de outras tantas dentro dela se colhe água doce do dito rio. Isto eu ouvi muitas vezes dizer pelo piloto
Vicente Yanes Pinçon que foi o primeiro dos cristãos que viu este rio Marañon e
entrou nele com uma caravela mais de vinte léguas, e achou nele muitas ilhas e
gentes, e por levar pouca gente não ousou saltar em terra, e tornou a sair do
dito rio, e bem quarenta léguas dentro no mar colheu água doce do dito rio: outros
navios, viram-no; porém o que mais soube dele é o que digo” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Relación Summaria, Oviedo)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">Entram as aguas daquele rio com muito ímpeto no mar, e dentro
dela, dez ou doze léguas </span></i><span style="font-size: 12pt;">[57-67km]<i>, colhe-se deste rio água doce: e aquela foz faz lá
dentro dois braços principais, e ao mais oriental chamam rio de Navidad; e o
mais ocidental é o que guarda o próprio nome de Marañon, e é o mais principal,
o qual diretamente vem da parte austral, a terra adentro. </i>[...] <i>desde o
Cabo de Sanct Augustin, que está em oito graus e meio da outra parte da
equinocial, até chegar à foz e atravessar-lhe, ao rio Marañon, tem trezentos e
cinquenta e oito léguas </i>[1.995km]<i>, pouco mais ou menos de costa
continuada </i>[...] <i>Esta desembocadura, que tão assinalada coisa
fez Deus no mundo, se chamou um tempo Mar dulçe, porque, com o mar jusante ou
baixo, faz-se água doce no mar, apartados da terra as léguas que disse, e
muitas mais, se crermos em Vicente Yañez Pinçon, que foi o que descobriu este
rio e um daqueles três capitães e pilotos e irmãos que se achavam com o
Almirante primeiro destas partes, dom Chripstóbal Colom, na primeira viagem de
descobrimento destas Índias; e este foi o primeiro espanhol que deu notícia
deste grande rio: </i>[...]” (Oviedo, 1557, Vol. II, Livro XXI, Cap.
III, pg. 123)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt;">“[...] <i>com muita tristeza de ter perdido os companheiros,
alçaram as velas, e, pela costa abaixo, 40 léguas </i>[225km] <i>ao
Poente desceram; ali acharam tanta abundância, dentro do mar, de água doce, que
todas as vasilhas que tinham vazias encheram. Chegava esta água doce, como
Vicente Yañez depõe em seu dizer, no muitas vezes alegado processo, dentro do
mar, 40 léguas </i>[225km]<i>, e outros dos que foram com ele, dizem
30 </i>[170km] <i>(e ainda muitas mais, é quase comum opinião dos que
eu via tratar deste rio naqueles tempos); admirados de ver tão grande quantidade
de água doce, e, querendo saber o segredo dela, chegaram-se à terra, e acharam
muitas ilhas que estão nela, todas graciosíssimas, frescas e prazerosas, e
cheias de gentes pintadas, segundo dizem os que ali foram, as quais </i>[gentes] <i>se
vinham a eles tão seguras como se toda sua vida houvessem conversado
amavelmente com eles. Este rio é aquele muito nomeado Marañon; não sei por
quem, nem por que causa, se lhe puseram aquele nome; tem de boca e largura, à
entrada, segundo dizem, 30 léguas </i>[170km]<i>, e alguns dizem muitas
mais. Estando nele fundeado os navios, com o grande ímpeto e força da água doce
e do mar, que lhe resistia, fazia um terrível ruído, e levantava os navios
quatro estados no alto, onde não padeceram pequeno perigo; parece aqui o que aconteceu
ao Almirante </i>[Colombo] <i>quando entrou pela Boca de la Sierpe e
saiu pela Boca del Dragón, e o mesmo combate e peleja juntamente, e perigo, lá
onde a água doce se junta com a do mar, quando a doce corre com ímpeto e é
muita, e a praia é descoberta, principalmente se o mar é agitado.”</i> (Las
Casa, 1561s, Vol. II, Cap. CLXXIII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt;">“[...] <i>tomaram ho cabo primeiro, Angra de Sam Lucas a
terra dos Fumos, o rio Maranhõ & ho das Mazonas, & rio Doce </i>[...]”
(Galvão, 1563, pg. 28)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt;">“<i>O Rio Oreglan </i>[Orellana] [...]<i> alguns o
chamam de Maragnon </i>[Marañón] [...]<i> Os Pinçons o descobriram no
ano de mil e quinhentos, e quarenta e três anos depois Oreglan </i>[Orellana] <i>navega-o,
nomeando-o das Amazonas </i>[...]<i>. Vicent Yatues Piçon o descobriu em
mil quatrocentos e noventa e nove, pois ele disse que esteve um ano no
Oreglan.” </i>(La Popelinière, 1582, Livro II, pg. 55-56)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt;">“[...] <i>se foram pela Costa abaixo, quarenta Léguas </i>[225km] <i>ao
Poente, e pela muita abundância de Água doce, que acharam no Mar, encheram suas
Vasilhas, e, segundo o que Vicente Yañez o afirmou, chegava a Água doce
quarenta Léguas </i>[225km] <i>dentro do Mar, e querendo saber este
segredo, se acercaram a Terra, e acharam muitas Ilhas muito graciosas, e
frescas, com muitas Gentes pintadas, que acudiam aos Navios, com tanto amor, como
se toda sua vida com eles houvessem conversado: saía a Água daquele muito
nomeado Rio Marañon, que tem 30 Léguas </i>[170km] <i>de Boca, e
alguns dizem mais, e estando nele saídos os Navios, com o grande ímpeto, e
força da Água doce, e a do Mar, que lhe resistia, fazia um terrível ruído, e
levantava os Navios quatro estados em alto, padecendo grande perigo, quase como
o que sucedeu ao Almirante, quando entrou pela Boca de la Sierpe, e saiu pela
del Drago.”</i> (Herrera, 1611, Vol. I, Década I, Libro IV, pg. 107-108)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Yañez Pinçon foi, em seguida, quarenta léguas </span></i><span style="font-size: 12pt;">[225km] <i>a Oeste, e acreditou que
percebia a embocadura de um grande Rio, que ele nomeia Maragnaon. Depois se
reconheceu que este era apenas uma Baía, no fundo da qual há uma Ilha, nomeada,
depois, Maragnaon, e que deu seu nome à toda uma Província do Brasil. Três Rios
muito belos desembocam na Baía, mas nenhum porta o nome de Maragnaon. O Padre
Christophe d'Acunha, Jesuíta Espanhol, na sua descrição do Rio das Amazonas,
pretende que o Rio de Maragnon, é assim que ele o chama, é um forte e grande
rio, e que se vai terminar no Mar. Se há um tal Rio no local, onde ele coloca
este aqui, ele só poderia ser um braço do Amazonas, posto que ele é forte; mas
não se o conhece, e este Autor se enganou por falsas Memórias. Os Capuchinhos
Franceses tiveram uma Missão na Ilha de Maragnaon, que eles escreviam Maragnan,
seguindo a pronunciação Portuguesa, em vez da dos Espanhóis que escreviam e
pronunciavam Maragnon.”</i> (De Charlevoix, 1736, Vol. I, pg. XIX)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Após ter descido a esta terra, e tê-la reconhecida, ele
reembarcou, e a costeou em direção ao Norte; afastando-se e perdendo-a, as
vezes de vista, ele encontra-se subitamente no meio de um mar cuja a água era
doce. Curioso por saber de onde esta poderia vir, ele dirigiu-se para aquele
lado, e chega na foz do Marannon, cujas ilhas lhe pareceram extremamente
agradáveis. Ele permaneceu lá e teve um tratamento amigável com os Indígenas da
vizinhança, que se mostravam pacíficos e, de forma alguma, inimigos dos
estrangeiros. Ele continua a avançar no rio para reconhecê-lo, à medida que
novas terras lhe mostravam o caminho que ele devia tomar para descobrir
outras.” </span></i><span style="font-size: 12pt;">(Ulloa,
1748, Vol. I, pg. 319)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Continuando a navegar ao correr da costa
depois d’este mao encontro, chegarão ao que chamarão um mar de água doce, e
alli encherão as pipas. Explicarão elles o phenomeno, suppondo que a impetuosa
corrente de muitas águas, descendo dos montes, adoçava o Oceano; achavão-se
então, como depois descobrirão, na foz do grande rio depois dicto Maranhão,
Amazonas e Orelhana. Aqui encontrarão muitas ilhas, afortunadas e férteis</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">. <i>Uma vez virão-se os seus navios
no mesmo perigo que correra Colombo nas Bocas do Dragão. A vinte legoas </i>[125km]
<i>da confluência do rio Meary, o conflicto
da sua velocíssima torrente com as águas, que sobem do mar, ocasiona um
estrondo, que se pode ouvir de mui grande distancia. É isto que os naturaes
chamão pororoca. Quando ella
afrouxa, precipita-se a maré para dentro, restituindo em menos de quinze
minutos toda a massa de água que a vasante havia levado em cerca de nove horas;
pelo espaço de outras três continua o fluxo com quasi inconcebível rapidez.
Apezar de impetuosa como é a corrente, há logares do rio que ella não alcança:
chamão-nos os Potuguezas esperas. Alli
se acolhem as canoas que navegão o Meary, esperando que passe o macareo, e raras vezes correm risco. No
Araguari se observa o mesmo phenomeno com mais intensidade ainda. Devia ser
perto da embocadura de algum d'estes rios que Pinzon se viu quasi perdido</i>.”
(Southey, 1822, Vol. I)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">“[...]<i>
cartografia oficial de Sevilha, </i>[...] <i>Este
mapa, conservado na Biblioteca real de Turim </i>[...]<i> deve ter sido composto em 1523 </i>[...] <i>No ponto onde o cotovelo do Brasil se destaca, sobe uma forma
demasiadamente afiada, da massa do continente, observa-se, a 3° e meio de
latitude austral e a 330° graus do meridiano à Leste das Canárias, um grande
entalhe litoral cuja borda ocidental porta o nome de Costa de Paricura. Este
nome equivale a um sinal: é aquele pelo qual, no seu depoimento pessoal diante
do Fiscal, Vincent Pinzon designa a província imediatamente contígua ao mar de
água doce. Então, o primeiro nome de rio que sucede à Oeste àquele de Paricura,
é o Rio de Vicentianès (sic).” </i>(De la </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Blanche, 1902)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">“Há no nordeste da América Meridional dois
poderosos rios, o Orinoco e o Amazonas, nos quais o volume e ímpeto das águas
determinam a dulcificação do mar onde irrompem. O primeiro tem sua foz por
8º30’ boreais, e a tam alta latitude vê-se perfeitamente a polar, a qualquer
hora da noite; não deve pois ser êste o rio a que se refere Pinzon. Quanto ao
Amazonas, notaremos que a Ponta Grossa, extremo norte da sua embocadura, está
por 1º10’ boreais; e a esta latitude, quando ainda os castelhanos estavam à
vista do rio, a estrêla era francamente observável mais de 2 horas, ao
anoitecer ou de madrugada. Mas se êles ainda caminharam umas 50 léguas na
direcção do norte, com certeza ultrapassaram a latitude de 2º10’, visto um grau
de diferença equivaler apenas a 18.5 léguas; ora então a tramontana estava
visível durante 5 horas. Assim, tampouco pôde ser o Amazonas o rio em questão,
e visto que o problema só oferece duas soluções, ambas incompatíveis com a
descrição da viagem, concluímos que ela neste ponto é mentirosa. O empenho de
Pinzon em se gabar da façanha de atravessar a equinocial arrastou-o a uma
fraude, mas ocorre inquirir ¿ como se aventurou êle a produzir a cifra de 300
léguas? A esta pregunta interessante oferecemos uma resposta meramente
conjectural. A latitude de Santiago de Cabo Verde é de 15º N., muito cedo
arbitrada ao meio da ilha pelos portugueses; mas se estes a conheciam com
exactidão, outro tanto não acontecia aos espanhóis. Queremos admitir que Pinzon
a tomasse em 14º, de acôrdo com Vespúcio ao principio da terceira viagem feita
em 1501. Por outra parte, o navegador pensava que o grau linha 15 léguas; pelo
menos esta era a medição corrente, conforme com a de Colombo. Para vencer 1º de
latitude, pelo rumo de sul, era pois necessário correr 15 léguas, e 21 pelo
sudoeste, assim lho deveriam dizer as tabelas usadas havia longos anos pelos
marinheiros. Por conseguinte, para vencer 14º de latitude até o equador,
seguindo pelo sudoeste, tornava-se mister percorrer 14x21=294 léguas; ora
Pinzon, fraco astrônomo como todos os capitães do tempo (sem exceptuar o
próprio grande almirante), imaginava que perderia a polar quando atingisse o
equador, e daí a sua afirmação das 300 léguas, baseada nas inferências
expostas.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: EN-US;">(Dias, 1921, pg. 146-147)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">“Na longa faxa costeira de cêrca de 250 léguas
entre o Amazonas e o Orinoco afluem numerosos rios, alguns de grande volume
como o Oyapoc, o Maroni, o Corentine e o Essequibo; mas em nenhum deles é
sensível o fenómeno da dulcificação, nem mesmo no último, a cujo curso assaz
violento se tem querido atribuir esta propriedade. Quando pois Pinzon encontrou
cm 1500 o seu Santa Maria del mar dulce achou-se em presença do Orinoco ou do
Amazonas, sendo que todos os historiadores, </span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">com raríssimas excepções, têm optado pelo último.”</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"> </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: EN-US;">(Dias,
1921, pg. 153)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">“Conta-nos o protonotário apostólico, na versão de
Trevisan </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: EN-US;">[Montalboddo]<i>, que quando encontraram o mar doce
procuraram os castelhanos conhecer a origem da singularidade, e acharam que ela
partia de um grande rio, o qual entrava com grandíssimo ímpeto pelo mar dentro
ao longo de 15 léguas. À região banhada pelo rio chamaram Mariatambal. Na
edição princeps de 1511 diz-nos o mesmo autor que, investigando da causa do mar
doce onde encheram suas vasilhas, deram com um concurso de rios rápidos que
afluíam com violência de vastos montes, mas não se menciona a distancia a que
encontraram água potável. Ao nome Mariatambal de tôda a região acrescenta dois
outros, Paricora e Camomoro, o primeiro da margem esquerda do rio, o outro da
direita. Eis tudo quanto até 1511 estava escrito sobre o achado de Pinzon.
Estes escassos esclarecimentos adaptam-se muito melhor à suposição de ser o
Orinoco o grande rio do que à geralmente aceite do Amazonas. Com efeito, a
extensão do mar doce no segundo é muito próxima das 15 léguas indicadas, e o
entusiasmo pela maravilha que os castelhanos viam pela primeira vez devia
levá-los a exagerar a grandeza do fenómeno; além disso, não há elevação
montanhosa apreciável que a vista desarmada alcance do seu estuário, nem montes
classificáveis de vastos para quem entra por êle dentro mais de trinta léguas.
É um facto sabido que quem navega na costa brasileira, partindo do rio do Pará
para o norte, só vê montanhas dignas do nome na foz do Oyapoc; ora precisamente
o contrário sucede no Orinoco, pois na sua margem direita e a curta distância
se alçam diversos montes, ao fim da cadeia que corre ao sabor das costas de
Venezuela, por Humboldt baptizada serras de Parime. O exame topográfico dos
lugares faz-nos pois suspeitar de que Mártir se refere ao rio de Venezuela, e não
ao do Brasil. </i>[...] <i>Por conseguinte, se ele viu o Amazonas, deveria ter
citado suas duas embocaduras, e elas estariam também mencionadas no têrmo das
capitulações de 1505. </i>[...]<i> Ora Pinzon nos fala de uma única bôca, do
mesmo modo que o têrmo de 1501, o que indica não ser o Amazonas o rio em
questão. Harrisse, que consagrou ao Maranon uma análise demorada, acha-se
perplexo diante do silêncio dos espanhóis acerca da dupla embocadura, e conclui
que êles ignoravam em 1519 e ainda depois, a existência do rio do Pará. De
facto, o primeiro a mencioná-lo explicitamente em 1548 é Oviedo, sob o nome Rio
de Navidad. </i>[...] <i>Ela apenas serve para mostrar — e nisto estamos
d'acôrdo -- que só muito tarde conheceram os castelhanos o Amazonas, ou pelo
menos que as suas noções acerca dele eram das mais confusas e suas navegações
para esses lados muito escassas. </i>[...] <i>Mas dado que o fizessem sem
resultado e que calassem suas pesquizas na terra inóspita, é curioso que Pinzon
não nos diga palavra dos grandes rios que abundam na costa: o Oyapoc (mais
tarde conhecido sob o nome de Vicente Pinzon), o Maroni, o Corentine, o mesmo
Essequibo que tem na foz mais de 20 quilómetros. Mais ainda, depois da surprêsa
do mar doce no Amazonas, não julga digno de uma modesta referência o Orinoco,
cujo enorme volume de água, saindo com força por uma boca de 40 quilómetros, se
espraia mar a dentro, reproduzindo por algumas léguas aquele mesmo fenómeno da
dulcificação! O silêncio do navegador, inexplicável na versão corrente, tem ao
contrário justificação na nossa. Da foz do Orinoco até o Garapiche, onde começa
a região que Colombo designou por Pária, não havia senão terras alagadiças
densamente arborizadas e de escassa população, entre as quais circulam os
caítos do delta. Nada tinha Pinzon de interessante a contar nos. O termo das
capitulações de Pinzon em 1501, descrevendo as descobertas do navegador, diz
que a partir de S. Maria del mar dulce a costa segue pelo noroeste até o cabo
de S. Vicente. </i>[...] <i>o Atlas de portulanos designado como de Egerton, se
viu nêle inscrito o nome procurado. A pesar da interpretação do portulano, em
que vém o nordeste da América meridional, estar sujeita a grandes incertezas, é
fóra de dúvida que o cabo de S. Vicente está figurado muito ao norte do
Orinoco, como quer que êste esteja representado. Ora se o rio do mar doce é o
Orinoco, o rumo do litoral que desce do gólfo de Pária pôde arbitrar-se, de um
modo grosseiro, no noroeste, na parte próxima do rio; mas se é o Amazonas, tal
rumo é inadmissível para o trecho de mais de 300 léguas que separa o Amazonas
do incerto cabo de S. Vicente. A costa que sóbe de Ponta Grossa tem primeiro a
direcção norte até o Cabo Norte, depois inclina-se sensivelmente para o
nornoroeste até o Cabo Orange, e a seguir torna até o Orinoco variadas
inflexões, desde oesnoroeste até nornoroeste. O longo trajecto entre o Amazonas
até o cabo de S. Vicente está no termo vazio de qualquer denominação, coisa
singular, já que éle representa quási metade das 600 léguas que Pinzon alega
ter percorrido de terra firme; mas mais nos espantamos quando vemos os reis
católicos privar o descobridor da governação destas 300 e tantas léguas de
costa, nunca antes vistas e exploradas por cristão algum, reservando-lhe tam
somente a região precedente e deixando um vazio importante. ¿ Não se está a ver
que só esta constituía aos olhos dos monarcas descoberta apreciável e que a
outra, além de pequena extensão, porventura já fóra vista? No tam precioso
diploma, para os que veem o Amazonas no rio S. Maria dei mar dulce, até se
ignora a existência do Orinoco de larga embocadura, em que há também um mar
doce! Se até aqui, nas narrativas de Mártir até 1511, só vemos razões para crer
que o ousado capitão não vogára em 1500 nas águas do Amazonas, a terceira de
1516, na qual se lhe atribui a descoberta do Maragnonus, está longe de nos
induzir à convicção contrária! Martir já se ocupára déste rio, que nos descreve
numa carta datada de Valladolid aos 18 de dezembro de 1513, da qual aqui
vertemos livremente uma passagem: Entre os vários rios, quer grandes quer
medíocres ou pequenos, encontraram (os descobridores espanhóis) um de dimensões
tam consideráveis que parece incrível tê-lo produzido a natureza. Asseveram que
tem mais de oitenta milhas de largo, não sendo uma baía mas um rio, pois as
suas águas doces correm para o oceano entre muitas ilhas sendo insensível às
marés. Navegaram as caravelas 40 léguas por êle dentro e travaram relações com
05 régulos indígenas que, conquanto a princípio renitentes, se deixaram levar
de reciprocas dádivas amistosas. Estes régulos se chamam Chiocones. O nome
pátrio do rio é Maranhão; alguns o colocam na equinocial, outro para lá desta
linha, mas todos declaram que néle perdem o Polo árctico. Citaremos em seguida
uma referência no 9° livro da Década 11. escrita nos fins de 1514, embora
publicada em 1516. Contam os castelhanos que no tempo de Colombo descobriram, e
mais tarde percorreram, um rio cuja foz se abre no mar por pouco menos de 100
milhas, na primeira costa de Pária como noutra parte dissemos: Ele vém de altos
montes para uma embocadura furibunda, de modo que com o seu ímpeto e vastidão o
mar retrocede ainda quando revôlto pela força dos ventos; e dizem que em todo
éste grande espaço não sentiram qualquer amargor nas águas que são doces e
próprias para bebida. Os indígenas chamam a êste rio Maranhão, e às regiões
adjacentes Mariatambal, Camomoro e Paricora. Quanto à distância entre o
Maragnonus e Pária, encontrámos no livro 10º da mesma Década II as seguintes
indicações, que Martir declara tiradas do exame cuidadoso das melhores cartas
de Juan de la Cosa e André de Morales, a que procedeu em companhia do bispo D.
Juan de Fonseca, presidente do Conselho das índias. Daquele cabo (S. Agostinho)
incluído na linha dos portugueses, tirada no paralelo das ilhas de Cabo Verde
cem léguas para o ocidente, o qual tem sido explorado para cá e para lá dele,
achamos trezentas léguas até a foz do rio Maranhão. Daí até a Boca do Dragão há
setecentas léguas, em algumas cartas um pouco menos, porque não estão todos de
acôrdo. Querem que a légua espanhola tenha quatro mil passos quando no mar,
porém em terra três. </i>[...]<i> digressão inserta na edição de 1516, já de
nós conhecida e cuja data não sabemos, embora se possa fixar em 1514.
Caminhando éles em território contínuo para o ocidente, em direcção a Pária,
cerca de trezentas léguas desde o ponto de terra que perde o pólo árctico,
dizem que quási a meia distância foram dar a um rio chamado Maranhão, tam largo
que o suspeito de fabuloso. Interrogados posteriormente por mim se era um braço
de mar responderam que eram doces as águas dêste pégo, tanto mais doces quanto
mais se sobe a corrente, e que é semeado de ilhas e peixes. Ousam dizer que tem
mais de trinta léguas de largura e desagua com impetuoso curso no mar que cede ao
seu furor. Estes quatro trechos, apesar de escritos com pequeno intervalo de
tempo, são manifestamente inconciliáveis. Ao passo que no primeiro a largura da
foz é avaliada em mais de 80, o segundo amplia-a a pouco menos de 100 e o
último a 120. A situação geográfica do rio é inteiramente diversa na primeira e
última citações. Naquela diz-se que os navegantes perdem nele o pólo árctico,
nesta está o rio situado a cêrca de 150 léguas acima do ponto em que se oculta
o pólo. São sobretudo de assinalar as divergências entre os textos de 1501,
1511 e 1516, e entre êste e o terceiro dos citados. A sua comparação conduz-nos
ao resultado inesperado de que não é único o rio no qual se nota o mar doce,
sendo que contra o desdobramento não protesta a redacção final de 1516.
Efectivamente lemos na edição princeps e em Trevisan que o pólo foi recuperado
depois dos navegadores se apartarem do rio, caminhando 50 léguas para o norte.
O ponto em que perdiam a tramontana está situado portanto ao norte do rio; mas
na segunda edição está situado ao sul do rio, em posição diametralmente oposta.
Além disso, não concordam as distâncias do rio a Pária. Pinzon declarou no
diploma oficial de 5 de dezembro de 1500 ter percorrido 600 léguas de terra
firme e repetiu-o a Mártir; esta era indubitávelmente a sua versão exagerada do
afastamento entre a primeira arribada ao continente americano, em S. Maria de
la Consolación, e o último promontório de Pária. Ora, segundo a Década 1, o
Maragnonus está situado quási ao meio das 300 léguas que separam este
promontório do ponto em que perderam o pólo árctico; e no trecho em que Mártir
nos dá conta de suas medições nas melhores cartas contemporâneas lemos que o
rio está apartado 700 léguas de Pária. </i>[...]<i> Estamos pois em face dum
dilema: ou o Maragnonus é o S. María del mar dulce de 1500, quer seja o Orinoco
quer o Amazonas, ou há dois rios distintos, o Amazonas, chamado Maragnonus, e o
Orinoco, ao qual cabe a denominação de Pinzon. É claro que o protonotário
apostólico desconhecia em 1501 e 1510 a denominação gentílica Marañon e as 30
léguas da sua foz, </i>[...]<i>. Temos um fiador seguro da ignorância de Mártir
e Pinzon quanto ao nome: é o termo das capitulações de 5 de Setembro de 1501,
que não fala em tal. Os novos dados acerca do rio foram ministrados a Mártir
mais tarde, e como éle declara ter interrogado Pinzon postmodum, somos
induzidos a crer que foram colhidos pelo navegador em viagem posterior a 1500.”
</i>(Dias, 1921, pg. 154-156)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: EN-US;">“[...] <i>tôdas as
testemunhas no pleito de Diego Colombo, entre 1513 e 1515, que falam no
Marañon, atribuem invariávelmente a sua descoberta a Diego de Lepe e não a
Vicente Pinzon. Até este, mencionando as suas descobertas, não incluí nelas a
do rio cujo nome por aquele tempo andava em muitas bocas de embarcadiços.” </i>(Dias,
1921, pg. 159)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">e.6) Marinatambal</span></b><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"> Capturaram em </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Marinatambal</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"> cerca de 36 índios para
vender como escravos na Espanha.</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Tomaram XXXVI escravos. Além disto, não acharam
nada digno de ganho. O nome desta província se chama Marina Tambal e dizia
aquela gente das ilhas que, atrás, na terra firme, se encontrava grande
quantidade de ouro.</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">” (Montalboddo, 1507, Livro IV, Cap. CXIII)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“[...] <i>levaram, por isto</i> [por não haver
ouro]<i>, dali trinta e seis cativos. Os indígenas chamam a região
Marinatambal; porém a região pelo Oriente de seu rio se diz Camomoro, e pelo
Ocidente, Paricora. No interior daquela comarca indicavam os indígenas que
havia não desprezíveis quantidades de ouro, pois, prosseguindo ao Setentrião
deste rio, por assim exigi-lo os rodeios das costas, voltaram a ver o polo
ártico. Toda aquela costa é de Paria, que dissemos achou rica em pérolas o
mesmo Colombo, autor deste grande descobrimento. Dizem que esta costa é
contigua e uma mesma com a Boca del Dragón, </i>[...]<i>, e com as demais
praias, como Cumana, Manacapana, Curiana, Cauchieto e Cuchivachoa, pelo que a
tem pelo continente da Índia do Ganges; pois tão vasto âmbito não parece sofrer
que seja ilha </i>[...]<i>” </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(D’Anghiera,
1530, Década I, Livro IX)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">os Espanhóis afirmam que eles descobriram, enquanto Colombo ainda vivia,
e que depois eles navegaram um rio cuja foz, no momento em que ele se lança no
mar, não tem menos de cem milhas </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[185km]<i>. Ele encontra-se no começo de Paria. Ele
desce com uma tal impetuosidade das altas montanhas que ele força o mar, mesmo
no momento da maré, mesmo quando ele está crescido pela violência dos ventos, a
recuar diante da fúria e a massa de suas águas; por um grande espaço as águas
do mar não são mais salgadas, mas boas para beber e de um gosto suave. Os
indígenas chamam este rio de Maragnon, outros povos ribeirinhos Mariatambal,
Camamoros ou Paricora.” </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(D’Anghiera,
1530, Década II, Livro IX)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“E a primeira província que no levante está situada,
Maria Tambal é nomeada, a qual é muito habitada, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...]<i> , e o mar que esta província
banha é todo de água doce, e isto ocorre pela multidão de rios, </i>[...]”
(Bordone, 1534, fl. 11a)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> “Cativaram
trinta e seis Índios em outro rio, dito Mariatambal, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...]” (Gómara, 1554, Cap. LXXXV, pg.111a)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...] </span><i><span style="font-size: 12pt;">rio Marañon </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...] <i>na desembocadura deste rio</i> [...] <i>mataram
oito espanhóis e feriram outros doze ou treze</i> [...]<i> Vista esta
maldade e engano, recolheram-se nos navios os espanhóis e passaram-se à outra
costa dentro do mesmo rio e tomaram trinta e seis homens e mataram e feriram
alguns outros, porque os saltearam em uma província que se chama Mariataubal,
que está dentro da costa do Marañon, dentro da qual há muitas ilhas, segundo o
soube do mesmo Vicente Yañez </i>[...]<i>, o qual saiu dali com esta presa
que lhe custou caro </i>[...]<i>” </i>(Oviedo, 1557, Vol. II, Livro XXIV,
Cap. II, pg. 214)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Visto que por aquela terra e rio de Marañon, e gente dela, não
havia ouro nem pérolas, nem coisa de proveito, que era o fim que os trazia,
combinaram de tomar cativos 36 pessoas, que tomar pudessem, daqueles humildes e
mansos inocentes, confessado por eles, que aos navios seguramente se lhes
vinham, </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i>.” </i>(Las
Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“[...] <i>Tomaram na mão a costa contra o Ponente,
& no rio Maria, Tambal, captiuaram neste tempo trinta & tanto Indios </i>[...]”
(Galvão, 1563, fl. 28a)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Visto, Vicente Yañez Pinzón, que não se descobria
coisa de substância, por aquela parte, tomou trinta e seis Homens</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...]”<i> </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera,
1611, Vol. I, Década I, Libro IV, pg. 108)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Aqui encontrarão muitas ilhas, afortunadas e
férteis, cujos habitantes os receberão hospitaleiros e confiados, o que Pinzon
retribuiu vilmente, apoderando-se, por não achar outra mercadoria, de trinta
d'estes homens inoffinsivos e levando-os d'onde os achara livres para vendel-os
onde fossem escravos.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Southey, 1822, Vol. I)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">e.7) Golfo de Pária e Rio Dulce<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Daí seguindo a costa,
foram até Pária, achando outro grande rio, que nomearam <i>Rio Dulce</i>. Em seguida cruzaram com a expedição de Diego de Lepe
(ver abaixo) e decidiram retornar juntos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Depois, tendo partido deste rio </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[Mar Dulce]<i>, em poucos dias
descobriram a Tramontana </i>[Estrela Polar]<i>,
que era quase ao horizonte, fazendo L léguas </i>[300km]<i> segundo a sua regra. Dizem que sempre estavam escoltados pela terra
Payra; pouco depois foram à boca chamada del Dragón, que é uma boca que está
nesta terra Payra. Neste lugar percorreu o Almirante por algumas de suas ilhas,
que estavam adiante nesta Payra em grande número. Ali encontraram grande
quantidade de pau-Brasil, do qual carregara seus navios, e entre aquelas ilhas,
havia muitas das quais que estavam desabitadas por medo dos canibais. E viram
infinitas casas arruinadas. E muitos homens que fugiam para o monte; acharam,
também, muitas árvores de canafístula </i>[cássia imperial]<i>, das quais levaram algumas à Espanha, </i>[...]” (Montalboddo, 1507,
Livro IV, Cap. CXIII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Vicente Yañez Pinzón, capitão de SS. AA., </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i> em 21 de março de
1513, </i>[...] <i>descobriu esta província que se chama Paricura, e
correu ao longo da costa até a costa do Dragón, e que ali recebeu, esta
testemunha, a notícia de que o dito D. Cristóbal Colón havia chegado à dita
Boca del Dragón, e que passou a diante à Espanhola </i>[Ilha de
Hispaniola] <i>como foi dito.” </i>(<i>Probanza</i>, 1513, 7ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Pedro Ramirez, </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i> em 19 de Setembro de 1515, </i>[...] <i>deram
em Paria, e chegando a Paria, conheceram a terra uns filhos de Diego Martin,
sobrinhos de Vicente Yañez Pinzón, que iam na caravela gorda, o qual disse que
era Paria, e que ali haviam estado com o Almirante Colombo, e os levou a
fundear em uma ilha que está junta da terra firme, que entrou nela pela boca
del Dragón; e dali partiram, e os filhos de Diego Martin os levaram a terra
firme à outra banda do fundeadouro, onde diz que havia estado o dito Colombo, e
dali saíram pela boca del Dragón; </i>[...]<i>.” </i>(<i>Probanza</i>,
1515, 7ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Antón Hernández Colmenero, </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i> em 25 de Setembro de
1515, </i>[...]<i> e daquele rio grande </i>[Rio Santa Maria do Mar
Dulce] <i>saíram e foram descobrindo pela costa adiante pela terra firme
até dentro de Paria, e que ali em Paria queriam saltar em terra, salvo que não
ousaram, porque lhes havia morto muita gente antes que chegassem a Paria, e os
índios da própria Paria não queriam entrar dentro dos ditos navios, </i>[...]<i> e
que nisto veio outro que se dizia Diego de Lepe </i>[...]<i>” </i>(<i>Probanza</i>,
1515, 7ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Seguindo depois ao Aquilão, que os marinheiros
espanhóis chamam Nordeste e os italianos Grego, encontraram muitas ilhas
abandonadas pela sevícia dos canibais, porém férteis. Desembarcaram em muitos
lugares, e encontraram restos de povoados destruídos. No entanto, em algumas
partes viram homens, porém temerosos, que, ao ver qualquer navio próximo,
fugiam </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt;">(D’Anghiera,
1530, Década I, Livro IX)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“[...] </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">e<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>correram a costa até chegar
ao golfo de Paria. Tocaram no Cabo Primero, angra de San Lucas, terra de Humos,
rio Marañón, rio de Orellana, rio Dulce e outras partes</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Gómara, 1554, Cap.
LXXXV, pg.111a)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“<i>Partindo, pois, de lá</i> <i>foram em direção à tramontana, e chegaram à
Paria </i>[…]” </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Munster,
1558, libro V, pg. 1187)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“[...]<i> </i></span><i><span style="font-size: 12pt;">ouvi dizer, que desviado do rio e da costa trinta léguas </span></i><span style="font-size: 12pt;">[170km] <i>apartado de terra, havia
colhido água doce em mar alto, por causa da força e fúria com que este rio
entra nela.” </i>(Oviedo, 1557, Vol. II, Livro XXIV, Cap. II, pg. 214)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Dali, do rio
Marañon, foram costa abaixo, a volta de Paria, e no caminho acharam outro rio
poderoso, ainda que não tão grande como o Marañon, e, porque se bebeu a água
doce outras 25 </span></i><span style="font-size: 12pt;">[140km] <i>ou
30 </i>[167km] <i>léguas no mar, puseram-lhe o nome de rio Dulce.
Creio que é este rio um braço grande do grande rio Yuyaparí</i> [rio
Orinoco]<i>, o qual dissemos no cap. 134, que faz o mar ou golfo Doce que está
entre Paria e a ilha da Trinidad, que estimava o Almirante sair do Paraíso
terrenal; e aquele braço e rio doce que deste caminho achou Vicente Yañez,
também julgou que é o rio donde habita aquela gente boa, que nomeamos os
aruacas. Passaram adiante e entraram em Paria, e creio que tomaram ali
pau-brasil; ainda que, como acharam a gente de Paria escandalizada por
haver-lhes matado muita gente Cristóbal Guerra, ou outro salteador dos que ali
chegaram, </i>[...]<i>, e o disseram com juramento os mesmos que foram com
Vicente Yañez, e não ousavam saltar em terra, não sei como o puderam
tomar.” </i>(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Assim o dizem
as testemunhas no supracitado processo, convém saber, que quando vieram Vicente
Yañez e sua companhia a Paria, queriam desembarcar nela, e que não ousaram,
porque lhes haviam morto muita gente antes que chegassem a ela; e dizem mais,
que os índios dali não queriam entrar dentro dos navios, salvo que diziam, sai,
Capitão, como se os chamaram para vingar-se deles, ao que parece; </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]” (Las Casas, 1561, Vol. II,
Cap. CLXXII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“[...] <i>tomaram </i>[...]<i> & rio Doce & outras partes ao longo da costa chegarã aa Paria
em dez graos daltura da parte do norte </i>[...]” (Galvão, 1563, fl. 28a)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“[...]<i> </i></span><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">e caminhou em volta de Paria, e no caminho achou
outro Rio poderoso, ainda que não tão grande como o Marañon, porque tomaram
Água doce outras vinte e cinco</span></i><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"> </span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[140km]<i>, ou trinta
Léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[170km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>do Mar pelo que o chamaram Rio
Dulce, e depois se acreditou, que é Braço do grande Rio Yyupari<span class="apple-converted-space"> </span></i>[rio Orinoco]<i>, que vai para o
Mar, ou Golfo Dulce, que está entre Paria, e a Ilha da Trinidad; e este Rio
Dulce, que achou Vicente Yañez neste Caminho, se teve, que é o Rio aonde
habitam os Aruacas: entraram em Paria, e ali tomaram pau-Brasil,</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...]<i>” </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera,
1611, Vol. I, Década I, Libro IV, pg. 108)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Escapando com tudo d’alli, tornou a passar a
linha, e continuando a derrota até chegar ao Orinoco, fez-se na volta das
ilhas, e navegou para casa, perdendo na viagem dous dos seus tres navios. O rio
da Guiana conserva ainda o seu nome, e o curso que ele seguiu para chegar ao
Cabo de Sancto Agostinho, chamou-se por meio século derrota de Pinzon.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Southey, 1822, Vol. I)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">e.8) Ilha de Hispaniola e retorno à Espanha (23 de
junho a 30 de setembro de 1500)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Partiram de Pária para
as Ilhas do Caribe, onde (talvez próximo a Isla Margarita ou na Ilha de
Hispaniola), em julho de 1500, sobreveio um temporal que afundou dois dos
navios com toda a tripulação. O 3º navio teve os cabos das âncoras arrancados e
foi levado pela tempestade com apenas 18 homens, e o 4º navio, apesar de o cabo
da âncora ter resistido, foi tão avariado que os espanhóis acharam que ele
afundaria. Por isto, os espanhóis do 4º navio desceram em terra e, achando que
ficariam presos na ilha, deliberaram matar todos os índios da região, antes que
estes os matassem. No entanto, antes de executarem este seu plano, a tempestade
amainou e o 3ª navio retornou com 18 homens a bordo e o 4º navio resistiu ao
temporal. Navegaram, então, até à Ilha de Hispaniola (Haiti), onde chegaram em
23 de julho de 1500. Em 30 de setembro chegaram na Espanha os 2 navios
restantes. Afirmaram que haviam percorrido 600 léguas (3.350km), sempre ao
longo de Terra Firme. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“[…] <i>que haviam vendido trezentos e cinquenta
quintais de brasil que trouxeram da dita viagem </i>[…]” (<i>Real Provisión</i>, 1500)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> “Este
Vicentines afirma ter navegado pela costa de Payra mais de DC léguas </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[</span><span style="font-size: 12.0pt;">3.350km]</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">, e não duvidavam que ali era terra firme,
mas estão quase certos disto; tendo partido, dali de Payra, foram até a Ilha de
Espanhola no dia XXIII de julho MCCCCC. E dali dizem ter ido continuamente por
poente mais de CCCC léguas </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[2.230km] <i>em certa província, onde contra as IIII caravelas que ele tinha, saltou
uma tempestade do mês de Julho, que duas se submergiram e uma se rompeu; pareceu serem os homens perdidos e
extraviados, e a IIII ficou firme e forte, mas não sem pouco trabalho, e já
haviam perdido toda a esperança de salvá-la, e assim estando, viram uma de suas
naves aparecer, mas estava com poucos homens, daí que duvidavam se submergiria
ou se seria lançada em terra; e estavam em grandíssima dúvida e medo de serem
maltratados daquela gente. Fizeram uma deliberação de primeiro matá-los, e
assim estavam em diversos e maus projetos, cerca do VIII dia. Depois, fazendo
bonança, viram a sua nave que ficou com só XVIII homens, e lá subiram e, junto
com aquela outra que fora salvada, fizeram vela de volta para a Espanha, onde,
no último dia de setembro, chegaram.</i>” (Montalboddo, 1507, Livro IV, Cap.
CXIII)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Saibais, que Arias Pérez, e Diego Fernandez,
sobrinhos de Vicente Yañez Pinzón, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[...]<i> o dito seu tio e eles, com nossa licença,
pode haver um ano pouco mais ou menos, que armaram quatro caravelas para
descobrir nas partes das Índias, com as quais seguiram sua viagem em nosso
serviço, em que descobriram seiscentas léguas </i>[3.350km] <i>de terra firme em ultramar, além de muitas
ilhas, por cuja causa diz que vieram mui gastados e pobres, e, assim, por isto,
como porque nas ditas quatro caravelas, na armação delas, gastaram muitas
quantias de suas fazendas </i>[...] <i>trezentos
e cinquenta quintais de pau-brasil que trouxeram de dita viagem </i>[...]”
(Real Provisión, 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“</i><i>Pedro Ramirez, </i>[..]<i> em
19 de setembro de 1515, </i>[...] <i>boca del Dragón; e dali foram a
uma ilha que acharam, correndo ao Nordeste, à qual puseram nome de ilha de
Mayo; e dali foram em viagem, e foram a dar à ilha de Guadalupe, que é nas Once
mil Virgines, e dali se partiram a S. Juan </i>[Porto Rico]<i>, e de S.
Juan foram à Isabela </i>[Hispaniola]<i>, e dali foram a outras ilhas, que
dizem Semana, e a outra Someto, e a outra Maguana; </i>[...]<i>.” </i>(<i>Probanza</i>,
1515, 7ª Questão)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;"> “Antón
Hernández Colmenero, </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i> em
25 de setembro de 1515, </i>[...] <i>e dali </i>[Paria] <i>se
foram à Espanhola </i>[ilha de Hispaniola] <i>que se diz a Isabela, e
que o dito Vicente Yañez se partiu da Isabela que se diz Jumeto e aos olhos da
Babura, e dali perderam dois navios em baixas, e se retornaram para Castela
logo, </i>[...]<i>.” </i>(<i>Probanza</i>, 1515, 7ª Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Juan de Ungria
ou Umbria, </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i> em
1º de dezembro de 1515, </i>[...] <i>descobriram 800 léguas </i>[4.460km] <i>de
terra à costa de Noroeste Sudeste, porque esta testemunha era piloto do dito
Vicente Yañez, </i>[...]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Estes dois Pinzones, tio e sobrinho, passaram
horrendos trabalhos nesta navegação. Pela costa de Paria haviam recorrido já
seiscentas léguas</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> [3.350km]<i>, e, segundo eles pensam, más além da cidade de Catayo </i>[China] <i>e da costa da Índia, mais além do Ganges,
quando no mês de Julho lhes sobreveio de repente naquelas regiões tão feroz
tempestade que, de quatro caravelas que levavam, lançou a pique duas à vista
deles, e ao ponto, arrancando das âncoras, com sua violência, à terceira,
levou-a, fazendo-a perder de vista, e à quarta, que estava ancorada, sacudiu-a
de modo que já se abriam todas as juntas. E assim se baixaram, no entanto, à
terra, desta última, perdida toda esperança de que se salvara. Pelo que, tendo
havido conselho, pensavam, já em preparar-se domicílios naquelas regiões, já em
matar todos os habitantes vizinhos, para que, convocando estes uma vez aos
comarcanos, conviera-se de quitar-lhes a vida a eles. Porém saíram melhor:
cedeu a tempestade: voltou a caravela que a tormenta havia levado, na qual iam
dezoito homens, e a que havia permanecido ancorada à vista deles, salvou-se.
Com estas duas naves, pois, fizeram-se ao mar com rumo à Espanha. Na véspera da
calenda de outubro </i>[trinta de setembro]<i>,
destroçados pelas ondas, e havendo perdido não poucos amigos, chegaram a Palos,
seu solo natal, a reunir-se com suas mulheres e filhos.” </i></span><span style="font-size: 12.0pt;">(D’Anghiera, 1530, Década I, Livro IX)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“</i><i>Tardaram dez meses em ir, descobrir e
retornar. Perderam duas caravelas, com todos os que dentro iam. Trouxeram até
vinte escravos, três mil libras de pau-brasil e sândalo, muitos juncos, dos
apreciados, muito anime branco, cortiças de certas árvores que pareciam canela,
e um couro daquele animal que mete os filhos no peito </i>[gambá
com sua bolsa marsupial]<i>; e contavam por grande coisa haver visto árvore que
não a abraçaram dezesseis homens.” </i>(Gómara, 1554, Cap. LXXXV, pg.111a)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“</span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i> e na costa cerca de terra
havia perdido as duas caravelas. E retornou à Espanha com as outras duas, mui
perdido </i>[...]” (Oviedo, 1557, Vol. II, Livro XXIV, Cap. II, pg.
214)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;"> “De Paria
navegaram a certas ilhas das que estão pelo caminho da Espanhola </span></i><span style="font-size: 12pt;">[Hipaniola]<i>, não soube com que
intenção, nem se foi na costa de Paria, ou em alguma das ilhas ditas, que lhes
aconteceu a tribulação, o que lhes veio: pelo mês de Julho, estando fundeados
todos os quatro navios na parte ou terra onde eram, subitamente veio uma tão
desaforada tormenta, que, aos olhos de todos, se afundaram dois dos navios com
sua gente; o outro, arrebatou-o o vento, rompendo as amarras das âncoras, e
levou-o o vento com 18 homens, e desapareceu. O quarto, sobre as âncoras, que
deviam ser grandes e bons os cabos, tantos golpes deu nele, o mar, que,
pensando que se faria em pedaços, saltaram na barca e vieram à terra, não lhes
sobrando dele alguma esperança. Disseram que começaram a tratar, os poucos que
ali estavam, que seria bom matar a todos os índios que por ali moravam, porque
não convocassem os comarcanos e todos os viessem a matar. Eles pensavam naquela
terra buscar maneira para viver e remediar-se; </i>[...]<i> o navio
que se havia desaparecido com os 18 homens, retornou, e o que estava ali
presente, amansando a tormenta, não se afundou. Com os dois navios, vieram a
esta ilha Espanhola, onde se refizeram do que tinham mister, e daqui tomaram o
caminho e chegaram à Espanha em fim de Setembro de 1.500 anos, tristes,
angustiados, lesas as consciências, pobres, gastado o dinheiro que pôs de sua
fazenda Vicente Yañez na armada, mortos a maioria dos companheiros, deixando
alvoroçada e escandalizada a terra por onde haviam andado, </i>[...]<i>,
somente, que haviam descoberto 600 léguas </i>[3.350km] <i>de costa de
mar até Paria, gloriando-se.</i>” (Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“[...] <i>perderão dous nauios & gente. Poserã na
viagem & descobrimento dez meses & meyo.</i>” (Galvão, 1563, fl. 28a)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“</span></i><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">De Paria passou Vicente Yañez às Ilhas, que estão
pelo Caminho da Espanhola<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">[Hispaniola]<i>: e os
Navios tendo partido, sobreveio-lhes tão desaforada tormenta, que dois
afundaram-se aos olhos de todos, com toda a Gente: ao outro arrebatou-lhe o
vento, rompendo as Amarras, e desapareceu com dezoito Homens: o quarto sobre as
Âncoras, que deviam de ser boas, e bons os Cabos, e grandes, tantos golpes deu
no Mar, que pensando que se faria em pedaços, saltaram na Barca os Homens, e se
foram à Terra, sem esperança de salvar-lhe; e para salvar-se, puseram em
prática de matar a todos os Índios, que por ali Viviam, para que convocando aos
Comarcanos, eles não os matassem; porém, o Navio, que se havia desaparecido com
os dezoito Homens, voltou: e, aquele que ali estava, sossegando-se o Mar,
salvou-se. Foram com os dois Navios à Espanhola, onde se refizeram do que
tiveram necessidade, e chegaram a Castela em fim de Setembro, deixando
descobertas seiscentas Léguas de Mar<span class="apple-converted-space"> </span></i>[3.350km]<i>,
até Paria.</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera, 1611, Vol. I,
Década I, Libro IV, pg. 108)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">“Convencera-se este navegante de que a terra por
elle visitada não era uma ilha; suppunha porem que fosse a índia alem do
Ganges, e que elle tivesse velejado alem da grande cidade de Cathay.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Southey, 1822, Vol. I)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> Deve-se
observar, que, apesar de vários nomes de locais terem sua origem atribuída à Pinzon,
apenas poucos destes são citados nos relatos oficiais das <i>Probanzas </i>e nos historiadores antigos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“</i><i>Vós descobrirdes algumas ilhas e terra firme,
às quais vós impusestes os nomes seguintes: Santa Maria de la Consolacion,
Rostro Hermoso; em seguida, vós seguistes a costa que corre ao Noroeste até ao
grande rio que vós chamastes Santa Maria de la Mar dulce, e sempre seguindo o
Noroeste, toda a terra que se estende até o cabo de San Vicente </i>[...] <span lang="ES">[e os reis
de Espanha nomeiam Pinzón governador] <i>das
ditas terras acima nomeadas desde a dita ponta de Santa Maria de la Consolación
seguindo a costa até Rostro Hermoso, e dali toda a costa que corre ao noroeste
até o dito rio que vós pusestes nome de Santa Maria de la mar dulce, com as ilhas
que estam na boca do dito rio que se chama Marina tubaro</i></span>” (<i>Capitulación,
apud</i> De la Blanche, 1501)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Na medida em
que se pode julgar pelo estado mutilado do documento, os nomes que,
segundo o documento citado mais acima (Capitulação de 1501), Vincent Yañez
assignou a diversos pontos da costa, estão longe de figurar todos no mapa de
Juan de la Cosa. P. fermoso corresponde sem dúvida ao Rostro hermoso citado na
Capitulação. Talvez seja permitido de reconhecer, em G° de St Mj<sup>a</sup>, a
Santa Maria de a mar dulce. Mas, procura-se em vão o nome de Santa Maria de la
Consolacion no local do cabo inicial. Lê-se, é verdade, uma legenda que
consagra a glória, do descobridor: « Este cabo se descobriu no ano de mil e
CCCCXCIX por Castela, sendo descobridor Vicentiañs. »</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">(</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">De la Blanche, 1501)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"> “Os fenômenos geográficos, que estes relatos
oculares permitem de entrever, localizam-se, manifestamente, entre o canal do
Norte da foz do Amazonas e uma costa alagada que se encontra em se dirigindo
para o Noroeste. Na estação em que se realizou a viagem de Vincent Yañez, é
possível achar água doce ao longo da borda do ancoradouro da ponta Norte da
ilha Baïlique. A região onde se faz sentir a prororoca é restrita, no canal do
Norte, à parte compreendida entre a terra firme e a série de ilhas baixas. À
leste deste canal, não há mais nenhum traço dela; mas, ao Noroeste o fenômeno
grassa em toda a sua força. À foz atual do Araguary, no canal de Tourlouri,
naquele de Carapapori, a costa porta os traços de suas devastações.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">(De la </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Blanche, 1902)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">e.9. Conclusões<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Não existem dúvidas de que a viagem de Pinzón
tenha sido real, no entanto, o que ainda se debate é que lugares ele realmente
explorou. Não sobreviveu nenhum relato oficial da expedição e nossos
testemunhos baseiam-se unicamente em historiadores espanhóis do século XVI e
início do XVII, além dos testemunhos de Pinzón e outros nos <i>Pleitos
Colombinos de 1512 a 1515<span class="apple-converted-space"> - </span>Probanzas
do Fiscal </i>(vide acima nas
Conclusões, item c.8). Os relatos dos historiadores são muito pobres em
informações e muitos se limitam a copiar historiadores mais antigos. <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Os mais antigos relatos desta viagem são
devidos a Pietro Martire d’Anghiera<span class="apple-converted-space"> </span>(1459-1526),
tendo sido publicada 3 versões diferentes, impressas nos anos de 1504, 1511 e
1516; estes relatos são vagos, repletos de erros, contradições e acréscimos. A primeira versão foi publicada, em 1504,
por Albertino Vercellese com o título <i>Libretto
di tutta la navigazione del re di </i><i>Spagna
de le isole et terreni novamente trovati</i> e cujas informações sobre Pinzón proviam de
uma carta de D’Anghiera supostamente datada
de dezembro de 1501, e que mais tarde formaria os Livros I e II da Década I.
Uma compilação contendo partes do mesmo material foi impressa com o título <i>Paesi
nouamente retrouati per la Nauigatione di Spagna in Calicut et da Albertutio
Vesputio Fiorentino Intitulato Mondo Nouo</i> em Vicenza por Francanzio da Montalboddo em 1507; <i><span style="color: #252525;">Itinerarium Portugallensium e Lusitania in Indiam et Inde
in Occidentem et Demum ad Aquilonem</span></i> em Milão por Arcangelo
Madrignano em 1508, e em Basiléia e Paris por Simon Gryneo em 1508. Em 1511 é
publicada a 1ª edição das Décadas de D’Anghiera por Jacobum Corumberger com o
título <i>Legatio Babylonica, Oceani Decas,
Poemata, Epigrammata</i>; o texto sofreu várias modificações, era mais extenso
que a versão de 1504 e correspondia aos 10 livros da Década I. Na versão
publicada em 1516, <i>De rebus oceanis et Orbe Novo Decades tres,</i> Alcalá de
Henares, com a supervisão de Antônio de Nebrija, o texto é já muito distinto da
1ª versão e contém as Décadas I, II e III. Posteriormente houve acréscimos nas
novas edições ficando o livro conhecido como <i>De Orbe Novo Decades Octo</i><span class="apple-converted-space"> </span>(<i>As Oito Décadas do Novo Mundo</i>).
A edição definitiva foi a <i>De Orbe novo
Petri Martyris ab Angleria mediolanensis protonotarii Caesaris senatoris
Decades,</i> de 1530, contendo as 8 Décadas. D’Anghiera<span class="apple-converted-space"> </span>afirmou que os fatos narrados foram baseados em
relatos de membros da expedição, entre eles o próprio Vicente Yáñez Pinzón e
seu primo<span class="apple-converted-space"> </span>Diego de Lepe. Os
cálculos publicados em 1511 por D’Anghiera, baseados supostamente em afirmações
de Pinzón são uma total trapalhada, que ninguém com mínimo de
conhecimentos náuticos e rigor histórico pode aceitar. Pinzón afirmou que
atravessou a linha equinocial e que deixou de ver a Estrela Polar, o que é uma
manifesta impossibilidade na rota que ele alegadamente seguiu. Para aumentar
ainda mais a confusão, declarou que também encontrou na região do Equador uma
enorme protuberância que o impedia de ver a Estrela Polar (havia na época a
teoria da “<i>Tierra Pezonoidal</i>”, que
sustentava que a Terra tinha forma piriforme; Colombo também seguia esta
teoria). Outro relato importante é o de<span class="apple-converted-space"> </span>Gonzalo
Fernández de Oviedo<span class="apple-converted-space"> y Valdés </span>na sua<span class="apple-converted-space"> </span><i>Historia General e Natural de las
Índias </i>(1557), pois ele
"<i>conheceu e esteve com</i>"
Pinzón, que lhe proporcionou muitos dos fatos narrados na sua obra. Já as
crônicas de<span class="apple-converted-space"> </span>Bartolomé de las
Casas<span class="apple-converted-space"> </span>(<i>Historia de las Indias,
1561)</i> e<span class="apple-converted-space"> </span>Antonio de Herrera (<i>Historia
General, </i>1611), se baseiam
no depoimento de Anghiera. Estas três últimas obras são confusas e
contraditórias. <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Já nas <i>Probanzas</i>,
discutiam-se os direitos de Diego Colombo, como herdeiro de Cristóvão Colombo,
às terras descobertas por seu pai; neles a coroa espanhola queria diminuir as
descobertas de Colombo e aumentar as de outros navegadores. Portanto,
procurava-se mostrar que foi Vicente Yañez Pinzón quem descobriu grande parte
da costa da América entre o cabo de Santo Agostinho e o Panamá. Parece que
Pinzón, enquanto fazia suas explorações em 1499-1500, nunca soube onde
realmente estava, tendo feito a afirmação que havia chegado ao Brasil apenas em
1513. Por último existem os mapas dos cartógrafos da época, que iam adicionando
os novos conhecimentos adquiridos com estas expedições, de forma que,
sabendo-se o ano da confecção do mapa, pode-se inferir de onde vieram os dados para
o mapa. <i><o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">No entanto, existem
alguns pontos para se apoiar: (e.3) <i>Cabo
de</i> (<i>Santa Maria) de la Consolación </i>a 8,5º Sul, a 2.5</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">00km do <i>Rio</i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Marañón</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"> e a 4.500/4.200km de Pária, (e.3) <i>Cabo Rostro
Hermoso </i>a 3.880 ou<i> </i>4.20</span><span style="font-size: 12.0pt;">0km de <i>Pária</i>, (e.4) <i>Rio Formoso </i>a 225km do <i>Rio de</i> <i>Santa Maria de
Mar Dulce</i>, (e.5) <i>Rio de</i> <i>Santa Maria de Mar Dulce</i> ou <i>Marañón, </i>225km a oeste do <i>Rio Formoso,</i> (e.6)<i> Marinatambal,</i>
(e.7)<b> </b><i>Golfo de Pária, Ilha
de Trinidad </i>e<i> Rio Dulce</i>.
Destes pontos, o único do qual nós temos certeza é o último (e.7), que mantém o
mesmo nome até hoje: Península de Pária e Golfo de Pária na Venezuela, Ilha de
Trinidad e Tobago. Portanto, o <i>Rio Dulce</i> só pode ser o Rio Orinoco que
desemboca nesta região. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
O <i>Cabo de</i>
(<i>Santa Maria) de la Consolación </i>(e.3)
é o ponto de chegada na América do Sul e para localizá-lo nós possuímos 3
indícios. A 1ª indicação é a latitude de 8,5º Sul, situada na costa sul de
Pernambuco, apenas um pouco a sul do Cabo Santo Agostinho, principal cabo da
região; no entanto esta indicação de latitude só aparece a partir de Gómara
(1554), mais de meio século após seu descobrimento e após sua identificação com
o Cabo Santo Agostinho, o que pode ter dado origem ao dado da latitude
secundariamente, o que compromete a confiabilidade desta latitude como
localizador do cabo. A 2ª indicação é a distância explorada por Pinzón, desde
sua chegada à América do Sul, na altura do dito cabo, até o <i>Rio</i> <i>Marañón</i> (2.500km), e até Pária (4.500/4.200km). No entanto, naquela
época, se o cálculo de latitude era relativamente preciso, o de longitude era
bastante defeituoso e, consequentemente, o cálculo de distância também não era
muito confiável. A 3ª indicação é a associação em alguns autores com o Cabo
Santo Agostinho, localizado em Pernambuco. O autor mais antigo, Martire d’Anghiera,
na versão de 1504 de suas décadas,
ignora o nome de Cabo Santo Agostinho, na versão de 1511, afirma que o cabo foi
atingido, a 20 de janeiro de 1500, mas foi-lhe dado o nome de <i>Santa Maria de
la Consolación</i>, e no relato de Anghiera, de 1516, os cálculos de distância
não coincidem com a da versão anterior. Em 1513, o próprio Pinzón nas <i>Probanzas</i> afirmou que descobrira o <i>cabo
de Consolación</i> e que este é o cabo de Santo Agostinho. No entanto, a
confiabilidade desta informação é questionável, pois parece que os espanhóis
nem sequer sabiam onde ficava o cabo de Santo Agostinho e não se pode
considerar seu testemunho, nestas <i>Probanzas,</i>
como legalmente isento. Além disto, nestas <i>Probanzas</i>, a maior parte dos membros da
tripulação indicou como local de chegada o <i>Cabo
Rostro Hermoso</i> e, para quase todos, a navegação ao longo da costa coincidiu
com o rumo noroeste e não norte. Portanto, a controvérsia persiste. Para
alguns pesquisadores portugueses e espanhóis, Pinzón teria desembarcado ao
norte do<span class="apple-converted-space"> </span>cabo Orange, nunca tendo
passado das Guianas. Para outros pesquisadores, que se basearam no depoimento
do próprio Pinzón, o desembarque se deu no<span class="apple-converted-space"> </span>Cabo
de Santo Agostinho, litoral sul de<span class="apple-converted-space"> </span>Pernambuco.
Outros julgam que foi a Ponta do Mucuripe, a 10 km ao sul da cidade de Fortaleza
(CE). Outras possibilidades também já foram aventadas, como o Cabo de São Roque
(RN)<span class="apple-converted-space"> </span>e<span class="apple-converted-space"> a </span>Ponta do Seixas<span class="apple-converted-space"> </span>(PB). <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
A favor do Cabo de Santo Agostinho (8º17’S,
pouco ao sul do Recife - PE) ser o <i>Cabo
de</i> (<i>Santa Maria) de la Consolación, </i>está a localização em 8,5º (1ª
indicação) em Gómara (mas esta indicação é bem tardia, de 1554) e as
declarações (3ª indicação) de Pinzón e outros nas <i>Probanzas </i>e o relato de alguns historiadores (mas estas afirmações
são questionáveis). Contra está e o rumo seguido após chegar à América do Sul,
que deveria ser norte até o Cabo Calcanhar, e só
então deveria se tomar a direção noroeste.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Além disto, o estudo
náutico de travessia, pelo especialista naval Almirante Max Justo Guedes,
baseados nos relatos da travessia nos vários autores e nos ventos existentes
nestas regiões, indica, na opinião dele, que a navegação ocorreu com ventos
alísios de Nordeste, a partir de Santiago (Ilhas de Cabo Verde) até as regiões
das calmarias equatoriais, seguido por travessia da região de calmaria e,
finalmente, a navegação com ventos alísios de Sudeste até a chegada, com tempo
recorde na travessia; conclui o Almirante, portanto, que o <i>Cabo de</i> (<i>Santa Maria) de la
Consolación </i>de Pinzón seria realmente a Ponta do Mucuripe (CE).<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
A favor da Ponta do
Mucuripe (3º42’ S, a 10km de Fortaleza - CE) ser o <i>Cabo de</i> (<i>Santa Maria) de la Consolación, </i>está a rota seguida
para oeste e não para norte e o supracitado estudo náutico dos ventos e
correntes marítimas. Contra, está a localização em 8,5º (1ª indicação) em Gómara
(mas esta indicação é bem tardia, de 154) e as declarações (3ª indicação) de
Pinzón e outros nas <i>Probanzas </i>e o
relato de alguns historiadores (mas estas afirmações são questionáveis). <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Além disto, Pinzón fez, em 1504, nova viagem à
América do Sul, atrás de uma passagem para as Ilhas Molucas, quando, explorou o
Golfo do México e certamente passou pelas costas do Nordeste Brasileiro. Alguns
especialistas, como o professor Juan Manzano y
Manzano acreditam que pode haver confusão entre estas duas viagens, e
consideram que o ponto de chegada no litoral brasileiro na primeira viagem
(1500) teria sido a Ponta do Mucuripe (CE), enquanto que na segunda viagem
(1504) seria o Cabo de Santo Agostinho (PE). Há ainda outros autores, que acham
que toda a viagem de Pinzón ocorreu no litoral das Guianas e Venezuela e ele
nunca esteve no Brasil.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
O <i>Cabo Rostro Hermoso</i> (e.3), <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">uma faixa de areia que entrava pelo mar,</span> é de difícil localização, pois não se tem
nenhuma indicação mais precisa de sua localização. Na verdade, nas <i>Probanzas</i>,
a maioria dos depoentes afirma que o local de chegada na América do Sul foi o <i>Cabo
Rostro Hermoso </i>e não citam o <i>Cabo
de</i> (<i>Santa Maria) del a Consolación. </i>Nenhuma destas fontes antigas citam os 2 cabos, tendo cada autor citado
um ou outro dos dois. É difícil, então, se precisar a relação entre estes 2
nomes. Não é crível que Pinzón tenha nomeado o mesmo cabo com 2 nomes
diferentes. É possível que os dois cabos sejam um único e mesmo cabo, que
recebeu nomes diferentes por exploradores diferentes (Pinzón e Lepe?), que
desconheciam o nome dado pelo outro explorador, e os vários autores posteriores
teriam escolhido um ou outro nome na hora de citar o local. Neste caso, Pinzón
teria dado o nome de <i>Cabo de</i> (<i>Santa
Maria) de la Consolación</i>, como ele
próprio afirmou nas <i>Probanzas</i>, e outro explorador o de <i>Cabo Rostro
Hermoso</i>, talvez o próprio de Diego de Lepe. Outra possibilidade, é que os
cabos serem distintos, mas próximos, e que algumas das testemunhas, por lapso
de memória, tenham errado o ponto de chegada no continente americano, achando
que tinham chegado inicialmente no <i>Cabo Rostro Hermoso, </i>quando, na
verdade, tinham chegado no <i>Cabo de</i>
(<i>Santa Maria) de la Consolación</i>,
que ficava próximo. No entanto, como já disse, nenhum dos autores cita os 2
cabos. Há ainda uma 3ª possibilidade, que os 2 cabos sejam realmente distintos,
mas que os diferentes autores achassem que fossem o mesmo cabo, com nomes
diferentes. Portanto o <i>Cabo Rostro Hermoso </i>é, ou o mesmo cabo que o <i>Cabo de</i> (<i>Santa Maria) de la
Consolación</i>, ou é um cabo muito
próximo. Alguns autores consideram que o <i>Cabo de</i> (<i>Santa Maria) de la Consolación</i> seria a Ponta do
Mucuripe (CE) e que o <i>Cabo Rostro Hermoso</i>, seria a ponta de Jericoara
(CE). <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
O <i>Rio Formoso </i>(e.4)
é de difícil localização, sendo a única indicação mais precisa de sua
localização a informação que ele ficava a 225km do <i>Rio</i><i>
Maranhón.</i> Se se identificar o <i>Rio</i><i> Marañón</i> com o Rio Amazonas, 225km a
oeste da foz dele seria algum rio do oeste do Maranhão. Considerando o
desembarque na Ponta do Mucuripe (CE), o <i>rio Formoso</i> possivelmente seria
o<span class="apple-converted-space"> </span>rio Curu (CE). <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
O <i>Rio de</i> <i>Santa
Maria de Mar Dulce</i> ou <i>Marañón </i>(e.5) também é sujeito a dúvidas. Nas Capitulações de 1501,
fala-se de um rio com o nome de <i>Santa Maria de Mar Dulce</i>. D’Anghiera na
versão de 1516, já nomeia o rio de <i>Maragnonum</i> (<i>Marañón</i>, em
espanhol); Las Casas (1552) e Herrera (1611) também o nomeiam claramente <i>Marañón. </i>Além disto, é descrito o enorme
tamanho da foz deste rio e o fenômeno da pororoca. Portanto, este rio,
provavelmente, deve ser o Rio Amazonas. Deve-se, também, acrescentar que em
mapas antigos, o Cabo de Orange chamava-se Cabo de San Vicente, e o rio
Oiapoque, chamava-se Rio de Vicente Pinzón. No entanto, alguns autores julgam
que o <i>Santa Maria de Mar Dulce</i> seria o rio Orinoco.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>Marinatambal </i>(e.6) é de difícil localização, pois não se
tem nenhuma indicação mais precisa de sua localização. Em D’Anghiera é uma região, onde fica o <i>Rio Marañón</i> e relata que para leste fica
a região de <i>Camomoro</i> e para o oeste a de <i>Paricora</i>. Las Casas
(1552) e Herrera (1611) não citam <i>Marinatambal</i> e relatam os incidentes
aí ocorridos enquanto falam do <i>Rio
Marañón.</i> Oviedo (1557) cita <i>Marinatambal</i> como uma província que <i>está dentro da costa do Marañón. </i>Gómara (1590)
fala em <i>Rio </i><i>Mariatambal. </i>Parece, então, que <i>Marinatambal</i> seria
o nome nativo da região onde fica a foz do <i>Rio Marañón, </i>provavelmente a foz do Rio Amazonas. <i>Paricora</i> é a região à oeste do <i>Rio de</i> <i>Santa Maria de Mar Dulce</i> ou <i>Marañón.</i><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Portanto, apesar de não haver consenso entre os
historiadores, é bem possível que Pinzón tenha descoberto o Brasil em 20 ou 26
de janeiro de 1500 e tenha explorado parte do litoral norte da América do Sul,
desde o nordeste do Brasil, passando pelas Guianas até o golfo de Pária na
Venezuela. Seria ele, então, provavelmente, o descobridor do Brasil e do Rio
Amazonas. No entanto, seu descobrimento faz parte da exploração do litoral
norte da América do Sul pelos Espanhóis, não tendo relação com o outro
descobrimento por Cabral, nem o influenciou, pois Cabral partiu de Portugal a 9
de março de 1500 e Pinzón só regressou à Espanha em 30 de setembro deste ano.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>e.10)
Bibliografia<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- JUAN DE LA COSA, <i>Mappa
mundi, apud</i> JOMARD, <i>Les monuments de la geographie, </i>Paris, s. d.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- <i>Real provisión para
que á Vicente Yañez Pinzón y á sus sobrinos Arias Pérez y Diego Fernandez, se
les haga justicia en la villa de Palos en el pleito que les han puesto los que
les dieron mercaderías al fiado para el viage que un año antes habian
emprendido con cuatro carabelas á descubrir por las Indias. apud </i>NAVARRETE,
Martin Fernandez. <i>Colecion de los viajes y descubrimientos que hicieron por
mar los Espaholes desde fines del siglo XV, </i>Vol. III. Madrid: Imprenta
Real, 1825, pg. 82. (original de 5 de dezembro de 1500)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">- </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">MONTALBODDO</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">, Fracanzano da.<i> Paesi nouamente retrouati per la Nauigatione di
Spagna in Calicut et da Albertutio Vesputio Fiorentino intitulato Mondo Nouo. </i>Libro
IV. Vicenza, 1507, Cap. CXII e CXIII, 199-203.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">- VASCONCELOS, Juan Méndez de<i>.
Carta del ministro portugués Juan Méndez de Vasconcelos desde Logroño, al Rey
su amo, dándole parte de estar allí los pilotos Juan Diaz de Solís , un hermano
suyo y Juan Anriques: que aquel y este iban de capitanes en los tres navios que
se armaban en Lepe: que en opinión de ellos Malaca pertenecia á Castilla: con
otras cosas que oyó de ambos. </i>Logroño, 30 de agosto de 1512. </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">apud</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">
NAVARRETE, Martin Fernandez. <i>Colecion de los viajes y descubrimientos que
hicieron por mar los Espaholes desde fines del siglo XV. </i>Tomo III.<i> </i>Madrid:
Imprenta Real, 1825, pg. 127-128.</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">- VASCONCELOS, Juan Méndez de<i>. </i> <i>Otra
carta del mismo á su Señor , participándole lo que el Rey Católico le había
respondido sobre ciertos asuntos de estado; en especial de la armada que se
aprestaba en Lepe , seguridades de que no tocaría en nada de lo de Portugal , y
sus deseos de que todo quedase demarcado. Habla mucho el embajador contra Juan
Díaz, de Solís : dice lo que supo de Anriques acerca del destino de dicha
armada; y concluye con otras varias noticias. </i>Logroño, 07 de setembro de
1512. </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">apud</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> NAVARRETE, Martin Fernandez. <i>Colecion de los
viajes y descubrimientos que hicieron por mar los Espaholes desde fines del
siglo XV. </i>Tomo III.<i> </i>Madrid: Imprenta Real, 1825, pg. 129-130.</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">- Probanzas hechas por
el fiscal del Rey en lo pleito que siguió contra el Almirante de índias D.
Diego Colon, </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">perguntas 7ª e 8ª. <i>apud</i>
NAVARRETE, Martin Fernandez. <i>Colecion de los viajes y descubrimientos que
hicieron por mar los Espaholes desde fines del siglo XV. </i>Tomo III.<i> </i>Madrid:
Imprenta Real, 1825, pg. 542-547. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">DIAS, Carlos Malheiro. <i>História da Colonização Portuguesa do Brasil. </i>Vol. 1. Porto:
Litografia Nacional, 1921. Pg. 2</span><span style="font-size: 12.0pt;">03-216
(Original de 1513 e 1515)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- D’ANGHERIA, Pietro
Martire. <i>De rebus oceanicis et novo orbe decades tres, </i>Coloni, 1574.
Livro IX <i>apud </i>MARTIR ANGLERIA, Pedro.
<i>Fuentes Históricas sobre Cólon y América</i>.
Vol. I. Madrid: Imprenta de la S. E. de San Francisco de Sales, 1892. Livro IX,
Cap. 1-3, pg. 319-335. GRYNÄUS, Simon. </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">Novus Orbis
Regionum ac insularum veteribus incognitarum, una cum tabula cosmographica,
& aliquot alijs consimilis argumenti libellis, quorum omnium catalogus
sequenti patebit pagina. His accessit copiosus rerum memorabilium index. </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">Basileia: Apud Jo. Heruagium, 1532. Cap CXII-CXIII,
pg. 119-121. (original 1530) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- BORDONE, Benedetto. </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">Isolario di Benedetto Bordone nel qual si ragiona di tutte Iªsole del
mondo, con li lor nomi antichi & moderni, historie, fauole, & modi del
loro viuere, & in qual parallelo & clima giaciono. </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">Veneza: </span><span style="font-size: 12.0pt;">Nicolo dªAristotile, detto Zoppino,<span style="background: rgb(238, 238, 238);"> </span>1534. fl. 12a.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- LAS CASAS,
Bartolomeu de. <i>Historia de las Indias. </i>Madrid: Imprenta de Miguel Ginesta, 1875. Vol. II, Cap. Cap.
CLXXII, e CLXXVIII (original, 1561) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- GÓMARA, Francisco López
de. <i>Historia General de las Indias</i>.
Zaragoza, 1554. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- MUNSTER, Sébastien. <i>Sei Libri Della Cosmografia Vniuersale, ne
quali secondo che nªhanno parlato i piu ueraci scrittori son disegnati, I siti
de tutte le parti del mondo habitabile & le proprie doti: Le Tauole
topographice delle Regioni</i>. Basileia, 1558.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- OVIEDO Y VALDEZ, Gonzalo
Fernández de.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Historia General
y Natural de las Indias. </i>Vol. II.
Madrid: Imprenta de la Real Academia de la Historia, 1852. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(original, 1557)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">- GALVÃO, Antônio. </span><i><span style="font-size: 12.0pt;">Tratado que compôs o nobre & notauel capitão
Antonio Galuão, dos diuersos & desuayrados caminhos, por onde nos tempos
passados a pimenta & especearia veyo da India ás nossas partes, & assi
de todos os descobrimentos antigos & modernos, que são feitos até a era de
mil & quinhentos & cincoenta....</span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"> Lisboa: impressa em casa de Ioam da Barreira,
1563.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- LA POPELINIÈRE, Henri
Lancelot-Voisin. <i>Histoire des Trois
Mondes</i>. Paris: Olivier de Pierre l’Huillier. 1582.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- HERRERA, Antonio de. <i>Historia
General de los Hechos de los Castellanos en las Islas y Tierra Firme del Mar
Oceáno</i>. Vol. I. Madrid: Imprenta Real de Nicolás Rodriguez Franco, 1611.
Livro IV, Cap. VI, pg. 107-108.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- DE CHARLEVOIX. <i>Histoire et description générale du Japon
... avec les fastes chronologiques de la découverte du Nouveau-Monde</i>. Vol.
I. Paris: Pierre-François Giffart 1736. pg. XIX<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- ROUSELOT DE SURGY,
Jacques Philibert. <i>Histoire générale des
voyages, ou Nouvelle collection de toutes les relations de voyages par mer et
par terre qui ont été publique jusqu’à present..</i>. Vol. 12. Paris: Didot,
1746. pg. 95-96.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- JUAN Y SANTACILIA, Jorge;
ULLOA, Antonio. <i>Voyage historique de
l'Amérique méridionale fait par ordre du roi d'Espagne</i>. Vol. I. Paris:
Charles-Antoine Jombert, 1752. Pg. 319-320.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- NAVARRETE, Martin
Fernandez. <i>Colecion de los viajes y descubrimientos que hicieron por mar los
Espaholes desde fines del siglo XV. </i>Vol. III. Madrid: Imprenta Real, 1825.
pg. 18-23.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- IRVING, Washington. <i>Voyages and discoveries of the companions of
Columbus</i>. Philadelphia: Carey and Lea, 1831.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- CAZAL, Manoel Ayres de. <i>Corographia Brasilica, ou Relação
Historico-Geographica do Brasil</i>. Rio de Janeiro: Typographia de Gueffier e
Comp., 1833, pg. 26.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- HUMBOLDT, Alexander von. <i>Examen Critique de l’Histoire de la
Geographie du Noveau Continent et des Progrès de l’Astronomie Nautique au
Quinzièm et Sezième Siècles</i>. Paris: Librairie de Gide, 1836-1839. Vol. 1, pg.
313-314.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- 2º VISCONDE DE SANTARÉM
(Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa).
<i>Continuation des Notes additionelles. A
la lettre </i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">de M. le vicomte de Santarém,</span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;"> publiée dans le Bulletin de la Société
de Géographie du móis d’octobre 1835, sur les voyages d’Améric Vespuce, de 1501
et 1503, par 1'aucteur à la Société de Géographie </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(1837) pg. 430. Apud <i>Opúsculos Esparsos</i>. Vol. 1. Lisboa: Imprensa libanio da Silva,
1910.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">SOUTHEY, Robert. <i>Historia do
Brazil.</i> Vol. I. Rio de Janeiro: Garnier, 1862. pg. 7-13 (Original de 1822)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- VARNHAGEN, Frederico Adolfo. <i>Historia geral do
Brazil.</i> Vol. I. 2ª ed. Rio de Janeiro: Casa E. e H. Laemmert, 1877. pg.
77-80.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- CAPISTRANO DE ABREU,
João. <i>Descobrimento do Brasil e seu desenvolvimento no século XVI</i>. Rio
de Janeiro: Leuzinger e filhos, 1883, pg. 18-25; 31-32.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- MEDINA, JOSÉ Toríbio. <i>Juan Diaz de Solis. Estudo Historico</i>.
Santiago de Chile: Impresso en la casa del autor, 1897.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- DE LA BLACHE, P. Vidal. <i>La rivière Vincent Pinzon étude sur la
cartographie de la Guyanne</i>. Paris: Félix Alcan éditeur, 1902.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">-
DIAS, Carlos Malheiro. <i>História da
Colonização Portuguesa do Brasil. </i>Porto: Litografia Nacional, 1921. Pg.
126-186.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- WALDMAN, Carl; WEXLER,
Alan. <i>Encyclopedia of Exploration. Vol. I
The Explorers. Vol. II Places, Technologies, and Cultural Trends. </i>New York.
Facts On File, Inc., 2004. Vol. I, pg. 475-476; Vol. II, pg. 14-15, 338-339.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- BUENO, Eduardo. <i>Náufragos, traficantes e degredados: as
primeiras expedições ao Brasil, 1500-1531</i>. Rio de Janeiro: Editora Objetiva
Ltda., 2006.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- HOLANDA, Sérgio Buarque de et al. <i>História Geral da Civilização Brasileira. </i>Tomo
I. Volume 1.<i> A Época Colonial. Do
descobrimento à Expansão Colonial</i>. 20ª ed. Rio de Janeiro: Betrand Russel,
2015.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Controv%C3%A9rsias_sobre_o_descobrimento_do_Brasil"><span style="color: #0070c0;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Controv%C3%A9rsias_sobre_o_descobrimento_do_Brasil</span></a><span class="MsoHyperlink"><span style="color: #0070c0;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vicente_Y%C3%A1%C3%B1ez_Pinz%C3%B3n"><span style="color: #0070c0;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Vicente_Y%C3%A1%C3%B1ez_Pinz%C3%B3n</span></a><span class="MsoHyperlink"><span style="color: #0070c0;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://colombo.do.sapo.pt/indexPTColomboEsp14.html"><span style="color: #0070c0;">http://colombo.do.sapo.pt/indexPTColomboEsp14.html</span></a><span class="MsoHyperlink"><span style="color: #0070c0;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://colombo.do.sapo.pt/indexPTColomboEsp06Pinzon.html"><span style="color: #0070c0;">http://colombo.do.sapo.pt/indexPTColomboEsp06Pinzon.html</span></a><span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="MsoHyperlink"><span style="color: #0070c0; font-size: 12.0pt;"><a href="http://galileu.globo.com/edic/103/con_brasil1.htm">http://galileu.globo.com/edic/103/con_brasil1.htm</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.parana-online.com.br/editoria/almanaque/news/111655/?noticia=A+DESCOBERTA+DO+BRASIL+POR+VICENTE+PINZON">http://www.parana-online.com.br/editoria/almanaque/news/111655/?noticia=A+DESCOBERTA+DO+BRASIL+POR+VICENTE+PINZON</a><span class="MsoHyperlink"><span style="color: #0070c0;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="MsoHyperlink"><span style="color: #0070c0; font-size: 12.0pt;">http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/caderno-3/vicente-pinzon-510-anos-depois-1.713260<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/descubra-verdadeira-historia-descobrimento-brasil-728926.shtml">http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/descubra-verdadeira-historia-descobrimento-brasil-728926.shtml</a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>f) Diego de Lepe (1499-1500)<o:p></o:p></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>f.1)
Partida da Espanha (1499)<o:p></o:p></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 7.1pt; text-indent: 35.4pt;">
Diego de Lepe (1460-1515) era primo
de Vicente Yáñez Pinzón e irmão do piloto português<span class="apple-converted-space"> </span>João Rodrigo de Mafra. Apesar de não
ter experiência náutica, obteve do bispo Juan de Fonseca, inimigo de Colombo,
uma licença para resgatar pérolas. Nesta viagem iam os pilotos Bartolomé Roldán
e Pedro Sanchez do Castillo, os guias Bartholomé García (genovês), Andrés
García Valdin e García de Vedia e pelo menos um português,<span class="apple-converted-space"> </span>João Gonçalves, morador de Palos<span class="apple-converted-space">. Ele s</span>aiu de Palos (Juan Xerez) ou, segundo
outros, de Cádiz ou Sevilha, em dezembro de 1499, com 2 navios e passaram pela
Ilha do Fogo (Ilhas de Cabo Verde).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: EN-US;">“<i>Bartolomé Roldán </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: EN-US;">
[diz] <i>que Vicente Añes foi descobrir mês e meio ou dois meses antes que
Diego de Lepe e depois foi o dito Diego de Lepe </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]” (<i>Probanza</i>,
1515, 8<sup>a</sup> Questão)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“Juan de Xerez, </i>[...] <i>ao tempo
que Diego de Lepe partiu da vila de Palos para ir à dita viagem, </i>[...] <i>e
que o dito Diego de Lepe chegou ao Rio grande, e dali correu a costa até Paria,
e dali foi à ilha de Sant Juan e se foi à Castela </i>[...]<i>.” </i>(<i>Probanza</i>,
1515, 8<sup>a</sup> Questão)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“Depois de Vicente
Yañez<span class="apple-converted-space"> </span></i>[Pinzón]<span class="apple-converted-space"> </span><i>saiu outro descobridor, ou quiçá
destruidor, pelo mesmo mês de Dezembro e ano de 1499 anos. Este foi um Diego de
Lepe, morador do Condado, não sei se de Lepe ou de Palos e Moguer, porém a
maioria da gente que foi com ele, dizem, ter sido de Palos; levou dois navios
equipados.”<span class="apple-converted-space"> </span></i>(Las Casas, 1561,
Vol. II, Cap. CLXXIV)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“No<span class="apple-converted-space"> </span>fim<span class="apple-converted-space"> </span>do<span class="apple-converted-space"> </span>Mês de Dezembro, do<span class="apple-converted-space"> </span>mesmo<span class="apple-converted-space"> </span>Ano<span class="apple-converted-space"> </span>de
1499, saiu depois de<span class="apple-converted-space"> </span>Vicente
Yañez<span class="apple-converted-space"> </span>Pinzón, Diego de<span class="apple-converted-space"> </span>Lepe, Natural de<span class="apple-converted-space"> </span>Palos de Moguer,<span class="apple-converted-space"> </span>Vila do<span class="apple-converted-space"> </span>Conde de Miranda:<span class="apple-converted-space"> </span>e<span class="apple-converted-space"> </span>toda
a mais Gente que<span class="apple-converted-space"> </span>levou,<span class="apple-converted-space"> </span>era da mesma Vila:<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]” (Herrera,
1611, Vol. I, Década I, Libro IV, pg. 108)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Dirigiu-se para a ilha do Fogo (Cabo Verde) e
daí seguiu em rumo aproximadamente de Sudoeste.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: EN-US;">“<i>Bartolomé Roldán </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: EN-US;">
[diz] <i>o dito Diego de Lepe no sudoeste de Cabo-Verde </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]” (<i>Probanza</i>,
1515, 8<sup>a</sup> Questão)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"> <o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“</i><i>Luis do Valle, </i>[...] <i>1º
de outubro de 1515: disse que o dito Diego de Lepe foi a descobrir, e esta
testemunha com ele em dita viagem, e tomaram sua derrota desde a ilha do Fogo
junto com o Cabo Verde, e correram no Sudoeste até que acharam a terra, </i>[...]”
(<i>Probanza</i>, 1515, 8<sup>a</sup> Questão)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Alonso
Rodríguez de la Calva, </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i> em 1º de dezembro de 1515: diz que foi em companhia
do dito Diego de Lepe e partiram desde as ilhas de Cabo Verde em dois navios,
de um dos quais era capitão o dito Diego de Lepe, e seguiram a direção de
sudoeste 500 léguas </i>[2.800km] <i>pouco mais ou menos, até que
chegaram à terra, </i>[...]” (<i>Probanza</i>, 1515, 8<sup>a</sup> Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Cristóbal
García, </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i> foi
a descobrir com Diego de Lepe, e que seguindo a dita viagem tomaram sua derrota
desde a ilha do Fogo de Cabo Verde, que foram correndo no Sudoeste, e daí em
400 léguas </i>[2.230km] <i>acharam terra e deram na ponta do Leste, e
dali foi descobrindo o dito Diego de Lepe por sua indústria e saber pela costa
ao longo até Paria, </i>[...]” (<i>Probanza</i>, 1515, 8<sup>a</sup> Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;"> “Da ilha
do Fogo, que é uma das de Cabo Verde, seguiu algo a Meio-dia, e depois ao
Levante, pelo caminho que fez Vicente Yañez; </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]”<i> </i>(Las Casas, 1561, Vol.
II, Cap. CLXXIV)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“</span></i><span style="font-size: 12pt;">[...] <i>foi com dois
Navios à Ilha do Fogo, que é uma das de Cabo Verde:
navegou ao Sul, e depois ao Levante,</i><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>f.2)
Chegada à América do Sul (Nordeste do Brasil)<o:p></o:p></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Após atravessar o oceano Atlântico, aportou na
América do Sul em um cabo que Las Casas (1552) e Herrera (1611) chamaram de <i>Cabo de San Agustín </i>outros já chamaram
de <i>Cabo</i> <i>Rostro-hermoso</i>.
Segundo outros, aportou na baía <i>de Santa
Julia </i>ou rio<i> San Julián</i>. Ele
tomou posse da região para Espanha, inclusive, gravando seu nome em uma árvore
muito larga.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“</i><i>Fernando
Esteban, </i>[...] <i>em 1º de outubro de 1515 </i>[...] <i>indo
em companhia do dito Diego de Lepe, </i>[...] <i>Diego de Lepe tomou
posse para o Rei e a Rainha de Castela, e que em sinal de posse cortava ramos
das árvores principais, fez cruzes </i>[...]” (<i>Probanza</i>, 1515, 8<sup>a</sup> Questão)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Luis do
Valle, </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...] <i>1º
de outubro de 1515: disse que o dito Diego de Lepe foi a descobrir e esta
testemunha com ele em dita viagem, </i>[...] <i>correram no Sudoeste
até que acharam a terra, e que deram no Rostro-hermoso, e ali saltou Diego de
Lepe e tomou posse por SS. AA., </i>[...]<i>, e dali correu a costa
leste-oeste, </i>[...]” (<i>Probanza</i>, 1515, 8<sup>a</sup> Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Alonso
Rodríguez de la Calva, </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i> em 1º de dezembro de 1515: diz que foi em companhia
do dito Diego de Lepe </i>[...]<i> chegaram à terra, a uma baía que
esta testemunha e os outros que iam juntos lhe puseram nome de Santa Julia, e
na dita baía e terra que dito há, não acharam língua nenhuma, </i>[...]<i>,
e dali correram contra o poente até chegarem ao rio de Marañon: </i>[...]”
(<i>Probanza</i>, 1515, 8<sup>a</sup> Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;"> “Juan
Rodríguez que esteve na viagem de piloto, disse que Lepe descobriu desde o cabo
de S. Agustin até Paria toda a costa que é 600 léguas </span></i><span style="font-size: 12pt;">[3.350km]<i>, onde entram o rio grande e o
Marañon; </i>[...]” (<i>Probanza</i>, 1515, 8<sup>a</sup> Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“Cristóbal
García, </span></i><span style="font-size: 12pt;">[...]<i> foi
a descobrir com Diego de Lepe, </i>[...]<i> e estiveram no Marañon, </i>[...] <i>e
que lhe descobriram pela costa ao longo, e ninguém o havia descoberto, e que de
todo o que descobriu vinha tomando a posse para o Rei e Rainha de Castela desde
o rio de S. Julián, e que em sinal de posse fazia cruzes e as punha nas
árvores, e cortava e fazia outras diligências, assim como escrever seu nome em
uma árvore, em que agora está escrito, a qual árvore era mui espantável de
grossa ali no mesmo rio de S. Julián </i>[...]” (<i>Probanza</i>, 1515, 8<sup>a</sup> Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“Pedro Sanchez del Castillo, piloto, </i>[...] <i>esta
testemunha foi descobrir por piloto com Diego de Lepe a terra firme e chegaram
à ponta que se diz de Santa Cruz, ao Sul ou ao Meio-dia </i>[...]<i>, e o sabe
por que esta testemunha ia na dita viagem com o dito Diego de Lepe, por piloto
em outro navio que ia em conserva do dito Diego de Lepe </i>[...]” (<i>Probanza</i>,
1515, 8<sup>a</sup> Questão)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;"> “</span></i><span style="font-size: 12pt;">[...] <i>chegaram ao cabo de Sant Agustín, e dizem que o
dobraram, passando adiante algo. Diego de Lepe tomou possessão pelos reis de
Castela, fazendo em todos os lugares que chegava atos que se chamam
possessionais, segundo direito, necessários; um deles foi, em que escreveu seu
nome em uma árvore de grandeza estranha, da qual, disseram, que 16 homens,
pegadas as mãos e estendidos os braços, não puderam abarcá-la.” </i>(Las
Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIV)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: 12pt;">“</span></i><span style="font-size: 12pt;">[...] <i>chegou ao Cabo
de San Agustin, e o dobrou, e passou mais adiante, e fez
por toda aquela Terra quantos Autos Possessionais foram necessários,
para os Reis de Castela; e em um foi, que escreveu seu Nome em
uma Árvore de tão estranha grandeza, que não
puderam abarcá-la dezesseis Homens, pegadas as
mãos, e estendidos os braços, </i>[...]</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">” </span><span style="font-size: 12.0pt;">(Herrera,
1611, Vol. I, Década I, Libro IV, pg. 108)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>f.3)
Rio Marañon<o:p></o:p></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Depois retornou para o norte, tendo passado
pela foz do <i>Rio Marañon</i> (Rio
Amazonas?), aonde entrou e travou combate com os índios, tendo morrido dez ou
onze espanhóis e muitos índios foram mortos e capturados; alguns dizem que 20
índios foram capturados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 21.25pt 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">“Diego Fernandez Colmenero </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: EN-US;">[...]
<i>viu </i>[...]<i> ir descobrir o dito Diego de Lepe e que descobriu na terra
firme à parte do meio-dia que dizem marañon, e que antes que ninguém descobriu
naquelas partes </i>[...]<i> e soube da embaixada que trouxe o dito diego de
lepe. </i>(Probanza, 1515, 8ª Questão)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 21.25pt 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">“Juan Rodriguez, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: EN-US;">[...]
[viu] <i>o Rio Grande</i> [Orinoco]<i> e o marañó e onde está no mar a água doce
</i>[...]” (Probanza, 1515, 8ª Questão)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 21.25pt 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i> Juan González
Português,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>em 1º de outubro de 1515:<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>foi com Diego de Lepe, e sabe que
descobriu a volta do levante, tendo saído do rio grande até outro rio que está
na costa, que se disse o rio grande de Santa Catalina, que está a mais de 300
léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[1.700km] [...]” (<i>Probanza</i>,
1515, 8<sup>a</sup><span class="apple-converted-space"> </span>Questão)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 21.25pt 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“Luis do
Valle,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>1º de Outubro de 1515: disse que o
dito Diego de Lepe foi a descobrir e esta testemunha com ele em dita viagem,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>deram no Rostro-hermoso,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>, e dali correu a costa Leste-Oeste<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>e foram a dar à Navidad<span class="apple-converted-space"> </span></i>[rio que forma o braço oriental da
foz do Marañón]<i>, onde tomaram certa gente, e andaram e descobriram mais de
700 léguas<span class="apple-converted-space"> </span></i>[3.900km]<span class="apple-converted-space"> </span><i>segundo que os pilotos diziam, e
que foram a dar ao rio grande que se chama Marañon, e dali foram a dar à Paria<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]” (<i>Probanza</i>, 1515, 8<sup>a</sup><span class="apple-converted-space"> </span>Questão)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 21.25pt 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“Alonso
Rodríguez de la Calva,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>em 1º de dezembro de 1515:
diz que foi em companhia do dito Diego de Lepe<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>Santa Julia, e na dita baía<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>, e dali correram contra o
poente até chegar ao rio de Marañon: a qual terra viu esta testemunha que
descobriu o dito Diego de Lepe a costa ao longo até que chegaram a Paría,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]” (<i>Probanza</i>, 1515, 8<sup>a</sup><span class="apple-converted-space"> </span>Questão)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 21.25pt 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“Cristóbal
García,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>foi a descobrir com Diego de
Lepe,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>e estiveram no Marañon, e
ali lhe mataram onze homens<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]”
(<i>Probanza</i>, 1515, 8<sup>a</sup><span class="apple-converted-space"> </span>Questão)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">“Garcia Ferrando </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">sabe que o dito diego de lepe foi descobrir por sua
parte e chegou ao rio de marañon, onde receberam muita afronta dos índios </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]” (<i>Probanza</i>,
1515, 8<sup>a</sup> Questão)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: EN-US;">“<i>Bartolomé Roldán </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: EN-US;">
<i>e que entrou no Rio Grande, pelo qual subiu setenta léguas rio adentro, e
deu a volta pela costa do mar para o poente até chegar a Paria e que Vicente
Añes chegou naquela viagem entre Paria e o Rio grande, que havia descoberto
Diego de Lepe, e esta testemunha passou pela costa, até Paria, </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]” (<i>Probanza</i>,
1515, 8<sup>a</sup> Questão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">“</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">Alonso Rodriguez de La Calva, disse, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: EN-US;">[...]
<i>que esta testemunha foi descobrir com Diogo de Lepe o Rio de Marañon e toda
a terra até a parte das pérolas por mandado de sua alteza, e que já estavam
descobertas a Paria, e tudo era uma costa, </i></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">[...]” (<i>Probanzas del Almirante</i>,
1515, 13<sup>a</sup> Questão)</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 21.25pt 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i> “Entraram no rio Marañon, e ali roubaram e
saltearam a gente que puderam, onde Vicente Yañez havia também tomado com
injustiça as 36 almas, que vinham pacíficos e confiados aos navios, e trouxe-os
por escravos. Parece, que como ficaram de Vicente Yañez contrariados e
experimentados, chegando o Diego de Lepe, puseram-se em armas, mataram-lhe 11
homens, e porque sempre hão de ficar os índios mais lastimados, deviam de matar
muitos deles e prender o maior número possível por escravos. ”<span class="apple-converted-space"> </span></i>(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap. CLXXIV)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 21.25pt 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
“<i>Voltou<span class="apple-converted-space"> </span>ao<span class="apple-converted-space"> </span>Rio
Marañon, entrou<span class="apple-converted-space"> </span>nele,<span class="apple-converted-space"> </span>e,<span class="apple-converted-space"> </span>como
a Gente estava experiente, pelos<span class="apple-converted-space"> </span>trinta<span class="apple-converted-space"> </span>e<span class="apple-converted-space"> </span>seis
Homens, que<span class="apple-converted-space"> </span>levou<span class="apple-converted-space"> </span>dali Vicente Yañez, achou-a<span class="apple-converted-space"> </span>em<span class="apple-converted-space"> </span>armas:
mataram<span class="apple-converted-space"> </span>dez Castelhanos, porém,<span class="apple-converted-space"> </span>eles mataram<span class="apple-converted-space"> </span>muitos<span class="apple-converted-space"> </span>Índios,<span class="apple-converted-space"> </span>e<span class="apple-converted-space"> </span>capturaram<span class="apple-converted-space"> </span>outros.”<span class="apple-converted-space"> </span></i>(Herrera, 1611, Vol. I, Década I,
Libro IV, pg. 108)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 0cm;">
<b>f.4) Pária<o:p></o:p></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Ele conduziu seus
barcos quase na mesma rota de Pinzón, bordejou a costa do Amapá, s</span>eguiu em direção às Guianas e
percorreu, em seguida, a costa da Venezuela e, tendo achado a região de Pária
alvoroçada, capturou alguns índios.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“Alonso Rodríguez de la Calva,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>em
1º de dezembro de 1515: diz que foi em companhia do dito Diego de Lepe<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span><i>e desde que chegaram a Paria
tomaram na ilha de Paria certos índios, os quais o dito Diego de Lepe trouxe
nos navios e os entregou ao Sr. bispo D. Juan de Fonseca na cidade de Sevilha</i><span class="apple-converted-space"> </span>[...]” (<i>Probanza</i>, 1515, 8<sup>a</sup><span class="apple-converted-space"> </span>Questão)<span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<i> “Do rio Marañon, vieram
costeando a terra firme pelo caminho que havia feito Vicente Yañez<span class="apple-converted-space"> </span></i>[Pinzón]<i>; de crer é que saltearia em alguns
lugares, e o que ali saltearam e mal fizeram, eles o sabem,<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>. Chegaram a Paria, e como
acharam as gentes dela estranhadas e alvoroçadas, pelos muitos que lhe haviam
matado, fazia poucos dias<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>,
deviam de fazer-lhes guerra e cativar os que puderam ter em mãos;<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>em Paria tomou Diego de Lepe
certos índios, os quais, o dito Diego de Lepe, trouxe nos navios e os entregou
ao bispo D. Juan de Fonseca nesta cidade de Sevilha.”<span class="apple-converted-space"> </span></i>(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap.
CLXXIV)<span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“</i>[...]<span class="apple-converted-space"> </span>e<span class="apple-converted-space"> </span><i>disse mais uma testemunha, que
nisto veio outro descobridor, que se disse Diego de Lepe, ali, e para provar o
Fiscal, que Diego de Lepe havia também descoberto terra, e não toda o
Almirante, dizem as testemunhas, que chegaram a Paria o dito Diego de Lepe e
sua companhia, e que tomaram ali certos índios, os quais depois ele entregou em
Sevilla ao bispo D. Juan de Fonseca. Estes não os pôde ele tomar senão fazendo
escândalo, injustiça e violência, e fora bem, que o bispo o examinara<span class="apple-converted-space"> </span></i>[...]<i>, porém nunca o senhor
bispo deste teve muito cuidado em todo seu tempo.”</i><span class="apple-converted-space"> </span>(Las Casas, 1561, Vol. II, Cap.
CLXXII)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
“<i>Foram<span class="apple-converted-space"> </span>costeando a Terra-Firme,<span class="apple-converted-space"> </span>pelo<span class="apple-converted-space"> </span>mesmo
caminho, que<span class="apple-converted-space"> </span>levou<span class="apple-converted-space"> </span>Vicente Yañez:<span class="apple-converted-space"> </span>chegaram<span class="apple-converted-space"> </span>a
Paria,<span class="apple-converted-space"> </span>e<span class="apple-converted-space"> </span>como acharam<span class="apple-converted-space"> </span>a Gente alvoroçada,<span class="apple-converted-space"> </span>andaram<span class="apple-converted-space"> </span>às mãos,<span class="apple-converted-space"> </span>e<span class="apple-converted-space"> </span>capturaram<span class="apple-converted-space"> </span>alguns<span class="apple-converted-space"> </span>Índios.”<span class="apple-converted-space"> </span></i>(Herrera, 1611, Vol. I, Década I,
Libro IV, pg. 108)<i><o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">f.5) Retorno à Espanha</span></b><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Diego de Lepe passou pelo Caribe e aí
achou Pinzón e decidiram ambos retornarem juntos; retornou em setembro do mesmo
ano à Espanha. Segundo alguns autores, Diego de Lepe, no Brasil, teria ficado
espantado com uma cruz que fora aí colocada por anteriores visitas de
portugueses. O historiador espanhol Juan Manzano y Manzano, atribui a
colocação da cruz a Duarte Pacheco Pereira que supostamente teria explorado esta
região em 1498 (ver acima em 2.b). Desta expedição resultou um
enorme saque e um mapa que teria sido feito para o Bispo Fonseca. Foi-lhe dada
mais uma licença para resgatar pérolas (15/11/1500). <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>f.6)
Conclusão<o:p></o:p></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Angheria, Oviedo e Gómara não o mencionam. O seu
nome é, no entanto, citado por 10 testemunhas nos<span class="apple-converted-space"> </span><i>Pleitos Colombinos de 1512 a 1515<span class="apple-converted-space"> </span>(Probanzas do Fiscal). </i>As informações disponíveis são muito
escassas e confusas. Poucos nomes de locais são citados e o são sumariamente.
Não é possível saber os locais em que ele esteve.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
A 28 de fevereiro de 1500, ele teria atingido
um cabo que batizou de <i>Cabo Rostro Hermoso</i>. Outros creem que ele chegou
ao litoral brasileiro em fevereiro de 1500, provavelmente em 12 de fevereiro,
por causa de um rio ao que ele teria dado o nome de San Julian, padroeiro desse
dia. Esse rio ficaria nas proximidades do <i>Cabo Rostro Hermoso</i>. Este
seria o Cabo de Santo Agostinho (PE), o Cabo de São Roque (RN),
as regiões costeiras de Mucuripe (CE) ou Cabo Branco. Dobrou o <i>Cabo Rostro
Hermoso</i> até certa distância e rumou para o sul até certo ponto (baía de
Santa Julia ou rio de San Julián, rio de Contas?). Lepe sabendo que se
encontrava em zona adjudicada a Portugal pelo tratado de Tordesilhas, e que a
licença que o Bispo Fonseca lhe concedera lhe proibia expressamente navegar
pelos domínios de Portugal, viu-se obrigado a seguir a costa para o norte. Ele
foi sempre costeando o litoral, aproveitando a luz do dia, reconhecendo a
costa, buscando porto seguro, rios com foz ampla e fundeadores bem protegidos
dos ventos e do mar forte. Afirma-se que ele explorou mais de 1.700km até
a foz do <i>Rio Marañón</i>. <span style="color: #080808;">Também se debate sobre qual rio corresponde ao rio que
Lepe denominou <i>Rio Marañón</i>? Alguns
opinam que corresponderia ao Rio Pará, outros ao Amazonas, outros poucos ao Rio
Orinoco. O primeiro cosmógrafo que desenhou a costa oriental da América do Sul,
Juan de La Cosa, situava o <i>Rio Marañón</i>
de Diego de Lepe no Pará. Após o incidente em que morreram 11 espanhóis no <i>Rio Marañón</i>, Lepe continuou seguindo o
litoral, e viu outro estuário, este mais largo que o anterior, provavelmente o
do rio Amazonas, porém decidiu não levar a seus homens a terra temendo repetir
o conflito anterior no <i>Rio Marañón</i>.
Depois, após navegar algo menos de 1.700km, chegou a outro grande delta,
provavelmente o do Rio Orinoco, ao que nomeou <i>Rio Santa Catalina</i>, e que anos mais tarde foi conhecido pelos
espanhóis pelo nome de <i>Río Dulce</i>. Ele
realizou uma breve incursão por suas águas salobras e retornou de novo ao mar.
Desembarcou na Ilha de Trinidad, e ao entrar no golfo de Pária topou com os
navios de Vicente Yáñez Pinzón. Ambos decidiram continuar navegando juntos,
indo descansar em Puerto Rico.</span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
No entanto, parece que Diego de Lepe teria
organizado 3 ou 4 viagens entre 1499 e 1503. Na última expedição (1503-1504?),
ele deixou os navios e as cartas aos espanhóis e<span class="apple-converted-space"> </span>regressou a Portugal, onde veio a
falecer enquanto preparava uma nova expedição espanhola à América. Não é,
todavia, possível saber com precisão, em qual das expedições teria atingido o
Brasil, e em particular o <i>Rio Marañón</i>.
No entanto, segundo alguns autores, lendo-se com a atenção os testemunhos,
concluir-se-ia que este feito, a ter existido, só teria ocorrido depois de
1504. <span class="apple-converted-space">A</span>s
provas da descoberta do Brasil por Diego de Lepe são baseadas em testemunhos
muito contraditórios expressos nos <i>Pleitos
Colombinos</i> (<i>Probanzas</i>) em 1515,
interpretados de forma contestável por Las Casas e copiado por António de
Herrera, que fez alguns acréscimos. Portanto, o possível descobrimento do
Brasil por Diego de Lepe é incerto e contestável, mas possível.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">f.7) Bibliografia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">- Probanzas hechas por
el fiscal del Rey en lo pleito que siguió contra el Almirante de índias D.
Diego Colon, </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">pergunta 8ª. <i>apud</i>
NAVARRETE, Martin Fernandez. <i>Colecion de los viajes y descubrimientos que
hicieron por mar los Espaholes desde fines del siglo XV. </i>Tomo III.<i> </i>Madrid:
Imprenta Real, 1825. pg. 542-547. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">DIAS, Carlos Malheiro. <i>História da Colonização Portuguesa do Brasil. </i>Vol. 1. Porto:
Litografia Nacional, 1921. Pg. 2</span><span style="font-size: 12.0pt;">03-216
(Original de 1513 e 1515)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- LAS CASAS,
Bartolomeu de. <i>Historia de las Indias. </i>Vol. II. Madrid: Imprenta de Miguel Ginesta, 1875. Cap. CLXXIV.
(original, 1561)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- HERRERA, Antonio de. <i>Historia
General de los Hechos de los Castellanos en las Islas y Tierra Firme del Mar
Oceáno</i>. Vol. I. Madrid: Imprenta Real de Nicolás Rodriguez Franco, 1611.
Livro IV, Cap. VII.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- ROUSELOT DE SURGY,
Jacques Philibert. <i>Histoire générale des
voyages, ou Nouvelle collection de toutes les relations de voyages par mer et
par terre qui ont été publique jusqu’à present..</i>. Vol. 12. Paris: Didot,
1746. pg. 97.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- NAVARRETE, Martin Fernandez. <i>Colecion de los
viajes y descubrimientos que hicieron por mar los Espaholes desde fines del
siglo XV. </i>Vol. III.<i> </i>Madrid: Imprenta Real, 1825. pg. 23-24.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- IRVING, Washington. <i>Voyages and discoveries of the companions of
Columbus</i>. Philadelphia: Carey and Lea, 1831.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- HUMBOLDT, Alexander von. <i>Examen Critique de l’Histoire de la
Geographie du Noveau Continent et des Progrès de l’Astronomie Nautique au
Quinzièm et Sezième Siècles</i>. Paris: Librairie de Gide, 1836-1839. Vol. 1,
pg. 314.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<span style="font-size: 12.0pt;">- VARNHAGEN, Frederico Adolfo. <i>Historia geral do
Brazil.</i> Vol. I. 2ª ed. Rio de Janeiro: Casa E. e H. Laemmert, 1877. pg. 80.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- CAPISTRANO DE ABREU, João. <i>Descobrimento
do Brasil e seu desenvolvimento no século XVI</i>. Rio de Janeiro: Leuzinger e
filhos, 1883, pg. 25-26<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- MEDINA, JOSÉ Toríbio. <i>Juan Diaz de Solis. Estudo Historico</i>.
Santiago de Chile: Impresso en la casa del autor, 1897.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">-
DIAS, Carlos Malheiro. <i>História da
Colonização Portuguesa do Brasil. </i>Porto: Litografia Nacional, 1921. Pg.
186-195.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- BUENO, Eduardo. <i>Náufragos, traficantes e degredados: as
primeiras expedições ao Brasil, 1500-1531</i>. Rio de Janeiro: Editora Objetiva
Ltda., 2006.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- HOLANDA, Sérgio Buarque de et al. <i>História Geral da Civilização Brasileira. </i>Tomo
I. Volume 1.<i> A Época Colonial. Do
descobrimento à Expansão Colonial</i>. 20ª ed. Rio de Janeiro: Betrand Russel,
2015.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Diego_de_Lepe"><span style="color: #0070c0;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Diego_de_Lepe</span></a><span style="color: #0070c0;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://chistoria.blogspot.com.br/2009/01/descobertas-de-diego-de-lepe.html"><span style="color: #0070c0;">http://chistoria.blogspot.com.br/2009/01/descobertas-de-diego-de-lepe.html</span></a><span style="color: #0070c0;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://colombo.do.sapo.pt/indexPTColomboEsp06Pinzon.html"><span style="color: #0070c0;">http://colombo.do.sapo.pt/indexPTColomboEsp06Pinzon.html</span></a><span style="color: #0070c0;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://colombo.do.sapo.pt/indexPTColomboEsp14.html"><span style="color: #0070c0;">http://colombo.do.sapo.pt/indexPTColomboEsp14.html</span></a><span style="color: #0070c0;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://sevilla.abc.es/20090124/andalucia-andalucia/diego-lepe-descubridor-costas-20090124.html"><span style="color: #0070c0;">http://sevilla.abc.es/20090124/andalucia-andalucia/diego-lepe-descubridor-costas-20090124.html</span></a><span style="color: #0070c0;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://chistoria.blogspot.com.br/2009/01/descobertas-de-diego-de-lepe.html">http://chistoria.blogspot.com.br/2009/01/descobertas-de-diego-de-lepe.html</a><o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/descubra-verdadeira-historia-descobrimento-brasil-728926.shtml">http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/descubra-verdadeira-historia-descobrimento-brasil-728926.shtml</a><o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>g) Alonso Velez de Mendoza (1499-1500)<o:p></o:p></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Alonso Velez de Mendoza
(fim do século XV-1511) era comendador da Ordem de Cristo e explorador
espanhol. A informação básica sobre esta viagem é dada pelo piloto Juan
Rodriguez Serrano, nas <i>Probanzas,</i> em
13/11/1515, onde afirmou que Alonso Velez de Mendonza havia descoberto o
Brasil em 1499.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">“Juan Rodriguez Serrano, piloto de Sua Alteza, dou parecer
sobre certas coisas que V. M. me mandaram que dissesse e desse meu e firmado de
meu nome, e eu dou parecer no dia de hoje, na data desta minha assinatura, que são
treze dias do mês de novembro de mil quinhentos e quinze anos, e depois de dado
parecer ante V. M. me ensertaram uma carta de sua Alteza, a qual carta me foi
lida, sobre onze portugueses que trouxeram presos da Ilha Española, os quais
vieram sob acusação de que haviam tocado na terra do Rei nosso Senhor, e que disséssemos
e declaramos, cada um por si, o que nos parecia digo senhores, no que alcançou
deste negócio que há dezesseis anos pouco mais ou menos que parti desta dita
cidade </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[Sevilha] </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">em duas caravelas que foi
por capitão Alonso Vellez de Mendoza e fomos às Ilhas de Canárias e dali fomos
na ilha de Santiago que está nas Ilhas de Cabo Verde, e sendo ali partimos da dita
Ilha de Santiago pelo sul certa quantidade de léguas diárias o tempo que não
correr … pelo sulsudoeste e sem caminhar outro caminho nenhum, fomos no cabo de
Sant Agustin algo da parte do norte cinco ou oito léguas e dali dobramos o dito
cabo sem nenhum trabalho para a parte do sudeste certa quantidade de léguas em
que neste tempo eu era homem mancebo e não me entendia nada das alturas e pelo
que agora entendo, digo que me é isto duvidoso, que o cabo de Sant Agustin está
em oito graus como dizem, mas, o que eu ouvi dos pilotos que iam em ambos os
navios, conforme o caminho que haviam feito davam quinhentas e sessenta léguas
desde a ilha de Santiago até o cabo de Sant Agustin nornordeste-susudoeste, e
também digo que ouvi que desde o Cabo de Sant Agustin a Paria correm noroeste-sueste
e que há seiscentas léguas e não sei mais do que dito tenho já sobre </span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">o que V.M. mandam que dê meu parecer e digo que não se
pode saber a verdade se não se vai ver de vista de olhos.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">(</span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">Parecer de Juan Rodriguez Serrano</span></i><span style="font-size: 12.0pt;">,
1515)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Arias
Pérez disse, que sabe do contido na dita pergunta, descobriram Francisco Velez,
comendador, morador de Moguer, e que o descobriram no tempo que esta testemunha
havia vindo de descobrir em sua viagem, e que pela informação que dele tiveram,
foram adiante e dobraram a ponta de S. Agustín e foram à volta do Sul e
descobriram a costa por sua indústria</span>, </i>[...]” (<i>Probanza</i>,
1515, 8<sup>a</sup> Questão)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“André de Morales </i>[diz que depois de
Diego de Lepe]<i> foi outro que se dizia Alonso Vellez e descobriu, desde o
cabo de Cruz, na parte do meio-dia, tudo o que está descoberto.” </i>(<i>Probanza</i>,
1515, 8<sup>a</sup> Questão)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“Juan de Xerez, </i>[...] [conta que saiu
com Vicente Yañez depois de ter partido Diego de Lepe]<i> e em quatro ou cinco
meses esta testemunha partiu. Alonso Vellez e Luys Guerra partiram de Sevilla e
foram descobrir o que está contido nesta pregunta, e descobriram desde a ponta
de Santa Cruz, à banda do Sul, até o término que agora está descoberto.” </i>(<i>Probanza</i>,
1515, 8<sup>a</sup> Questão)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“Anton Garcia, </i>[...] [narra que
Diego de Lepe, Vicente Yañez e outros] <i>saíram juntos e esta testemunha e os
que com ele iam, que eram Luys Guerra e Alonso Vellez, chegaram ao contido na
dita pergunta, e os ditos Diego de Lepe e Vicente Yañez ficaram mais atrás na banda
do norte.” </i>(<i>Probanza</i>, 1515, 8<sup>a</sup> Questão)<i><o:p></o:p></i></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“O piloto do Rei Juan Rodríguez Serrano que havia
navegado nas caravelas que mandou Alonso Velez de Mendoza, pelos anos 1499 ou
1500, para o cabo de S. Agustín, e o dobraram, nada sabe de certo porque então
era mancebo.” </i>(Registro, 1519)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
A outra informação que
se tem é que em 20 de julho e em 18 de agosto de 1500 ele estava solicitando
autorização (Capitulação) para ir explorar a América do Sul.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
“<i>Na mui
nobre e mui leal cidade de Sevilha, segunda vinte dias do mês de julho, ano do
Nascimento do nosso Salvador Jesucristo de mil e quinhentos anos </i>[...]<i> um dos quatro navios que o Comendador
Antonio Velez de Mendoza tem de licença de suas Altezas para ir a descobrir
ilhas e terra-firme pelo mar Oceano, e que o dito navio que ele forneceu, é o
dito navio nomeado S. Cristóbal, de que é Mestre o dito Cristóbal Rodriguez
Tiscarenho; </i>[...] <i>Primeiramente que
por quanto suas Altezas vos dão licença para que possais ir com quatro navios a
descobrir ilhas e terra-firme pelo mar Oceano às partes das Índias, ou a outra
qualquer parte, que não sejam das ilhas e terra-firme que até aqui são
descobertas pelo almirante D. Cristóbal Colon e por Cristóbal Guerra e por
Alfonso de Hojeda nem das que serão
descobertas antes que vós partais, por outras pessoas das que foram com mandado
e licença de suas Altezas a descobrir, nem das ilhas e terra-firme que
pertencem ao Senhor Rei de Portugal </i>[...]<i> Depois desta Quarta vinte e dois dias do dito mês de Julho do dito
ano, apareceu diante de nós, os ditos escrivães, o dito Comendador Antonio
Velez de Mendoza </i>[...]<i> Depois desta
Terça dezoito dias do mês de Agosto do dito ano de quinhentos anos, apareceram
diante de mim </i>[...]<i> o dito Comendador
Antonio Velez de Mendoza </i>[...]” (<i>Capitulación</i>,
1500)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Segundo alguns, Velez
de Mendonza foi apenas um dos companheiros de Diego de Lepe. Segundo outros,
ele fez efetivamente uma viagem e foi o primeiro que dobrou o cabo de Santo
Agostinho para o sul. Ele teria partido do Rio Guadalquivir em dezembro de
1499, com 2 caravelas, <i>Santi Spiritus</i><span class="apple-converted-space">
e </span><i>San Cristóbal, </i>com o
apoio econômico dos irmãos banqueiros Luis Guerra e Cristóbal Guerra, os quais
impuseram a participação do escrivão Antón García e do próprio Luis Guerra; a
tripulação incluía o veterano piloto Bartolomé Roldán. Após parar nas Ilhas
Canárias e Cabo Verde, tomaram o rumo sudoeste, chegando às costas brasileiras
na altura do Cabo de San Agustín. Por ser outono, os ventos alísios os levaram
para o sul até chegarem a um rio que ele denominou <i>Rio Cervutos, </i>talvez quase até o Rio da Prata. Ele teria sido o
primeiro espanhol a ir ao sul do Cabo Santo Agostino e teria provado que esta
terra não era uma ilha e que pertencia a um continente e que ao prolongar-se ao
sul, entrava na jurisdição portuguesa. Mas, também, ao navegar para o sul,
comprovou que o litoral se dirigia para sudoeste, o que faria que a parte sul
do continente entrasse novamente na jurisdição espanhola. Teriam regressado em
julho de 1500.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Navarrete (1825),
depois de estudar atentamente o assunto, chegou à conclusão que a expedição
nunca se realizou, tudo o que se havia escrito sobre a mesma era uma completa
falsidade. <o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
“[...] <i>porque se se examina o primeiro
artigo da capitulação feita com o comendador Alonso, que publicamos (tom. II,
pág., 247), e que só se lhe permite ir a descobrir pelas partes não descobertas
pelo Almirante Colon, por Cristóbal Guerra, nem por Alonso de Hojeda, nem das
que serão descobertas antes que vós partáis, por outras pessoas das que foram
com mandado e licença de SS. AA. a descobrir, se inferirá claramente que Lepe,
Pinzón e outros que saíram a descobrir com licença dos Reis, não haviam
retornado de suas viagens em 20 de julho de 1500. Como, pois, pôde fazer aquela
viagem o comendador Alonso quando não somente naquele mês de julho, senão em 18
de agosto estava ainda concluindo sua capitulação para ir a descobrir com
quatro navios, e em 15 de fevereiro de 1501 fez, segundo Herrera (D. I, 1ib 4,
c. 12) </i>[ver abaixo]<i>, um assento
para levar famílias à ilha de Santo Domingo? Como pode verificar uma viagem em
que dobrou o cabo de S. Agustín em pouco mais de cinco meses? Nos pareceres
dados em 13 de novembro de 1515 sobre a situação do cabo de S. Agustín por
vários pilotos, somente Juan Rodríguez Serrano fala da viagem que fez com o
comendador Alonso, dizendo: “Faz 16 anos, pouco mais ou menos, que parti desta
dita cidade (Sevilla) em duas caravelas, que foi por capitão Alonso Velez de
Mendoza"; e que desde Canárias se dirigiram às ilhas de Cabo Verde, e dali
ao Cabo de S. Agustin e o dobraram; porém ele era mancebo, e não sabia de
navegação. Poderia deduzir-se daqui que o comendador Alonso saiu para esta
expedição a fins de 1499 ou em 1500 com duas caravelas; porém ele mesmo se
achava capitulando para ir com quatro em Julho e Agosto de 1500 a descobrir
pelas partes não descobertas por outros antes da sua saída; e como o fiscal na
pergunta oitava do pleito com os filhos do Almirante disse que Lepe e os que
com ele foram, descobriram desde o Cabo de S. Agustin a costa que volta para o
meio-dia ou o sul, até o término que então estava descoberto, porque nem antes
nem depois o Almirante nem outras pessoas não haviam ido a descobrir naquelas
partes, prova-se com maior fundamento que Alonso Velez de Mendoza não foi com
posterioridade a Lepe a descobrir pelas costas do Brasil; e que talvez sua
expedição, com as quatro caravelas, não teve efeito por haver chegado, antes de
empreendê-la, Pinzón e Lepe, com a notícia de seus descobrimentos, e de que em
toda a costa ao sul da equinocial, desde o cabo de Santa María até o de S.
Agustin, só havia muito pau-brasil e nenhuma outra coisa de proveito, como
expressa Enciso na Suma de geografia que imprimiu em Sevilha no ano de 1519.
Isto é tanto mais provável quanto nada consta sobre a viagem e descobrimento do
comendador Alonso, como sucede com os que deveriam fazer Juan Escalante,
morador de Palos, de que fala Herrera (Déc. I, lib. 4, cap. 12) e Juan Dornelos
e Juan de Agramonte, </i>[...]” (Navarrete, <i>apud Probanzas</i>, 1825)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“</i>[...] <i> </i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">[Assento]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>com Alonso Velez de Mendoça,
para levar cinquenta moradores casados, às Indias, nesta frota do Comendador
Nicolas de Ovando</i></span><i>.” </i>(Herrera, 1611, Vol. I, Década I, Libro IV,
Cap. XII)<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Alguns autores acham,
no entanto, que na verdade a viagem realmente aconteceu, mas posteriormente a
agosto de 1500. As notícias que haviam chegado de Portugal do descobrimento do
Brasil por Cabral teriam levado o bispo Juan de Fonseca a organizar uma
expedição que confirmasse este descobrimento e o comparasse com os anteriores
feitos pelos espanhóis. Concedeu (Capitulação), então, o bispo espanhol, ao
explorador espanhol Alonso Velez de Mendoza, em 20 de julho de 1500, licença,
em nome dos Reis Católicos, para navegar às Índias. Ele, então, teria partido
do Rio Guadalquivir em setembro de 1500, e alcançado o Cabo de Santo Agostinho
em outubro de 1500, retornando para a Espanha em maio ou junho de 1501. Portanto,
parece pouco provável, que ele tenha vindo ao Brasil antes de Cabral.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>Bibliografia<o:p></o:p></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<i>- Probanzas hechas por el fiscal del Rey en lo
pleito que siguió contra el Almirante de índias D. Diego Colon, apud</i> NAVARRETE, Martin Fernandez. <i>Colecion de
los viajes y descubrimientos que hicieron por mar los Espaholes desde fines del
siglo XV. </i>Tomo III.<i> </i>Madrid: Imprenta Real, 1825. Observación III
sobre <i>la Declaración de Aríaz Paz à la
Octava Pregunta del Fiscal</i>. pg. 594-595. DIAS, Carlos Malheiro. <i>História da Colonização Portuguesa do
Brasil. </i>Vol. 1. Porto: Litografia Nacional, 1921. Pg. 203-216<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">El Parecer de Juan Rodriguez Serrano, apud </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">DIAS, Carlos Malheiro. <i>História da Colonização Portuguesa do Brasil. </i>Vol. 1. Porto:
Litografia Nacional, 1921. Pg. 224-225.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">- Capitulación hecha en nombre de los Señores Reyes
Catolicos con el Comendador Alonso Velez de Mendoza...</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> <i>apud</i>
NAVARRETE, <i>Colecion de los viajes y descubrimientos que hicieron por mar los
Espaholes desde fines del siglo XV. </i>Tomo II.<i> </i>Madrid: Imprenta Real,
1825-1837. núm., CXXXV, pg. 247-252.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- </span><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Registro de copias de cédulas, previsiones &, de la Casa de la
Contratación desde 5 de Febrero de 1515 hasta 6 de Marzo de 1519, </span></i><i><span style="font-size: 12.0pt;">apud</span></i><span style="font-size: 12.0pt;"> NAVARRETE, <i>Colecion de los viajes y
descubrimientos que hicieron por mar los Espaholes desde fines del siglo XV. </i>Tomo
II.<i> </i>Madrid: Imprenta Real, 1825-1837. pg. 320.<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- HERRERA, Antonio de. <i>Historia General de
los Hechos de los Castellanos en las Islas y Tierra Firme del Mar Oceáno</i>.
Vol. I. Madrid: Imprenta Real de Nicolás Rodriguez Franco, 1611. Livro IV, Cap.
XII. <o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- NAVARRETE, Martin Fernandez. <i>Colecion de
los viajes y descubrimientos que hicieron por mar los Espaholes desde fines del
siglo XV. </i>Vol. III.<i> </i>Madrid: Imprenta Real, 1825. pg. 23-24.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- CAPISTRANO DE ABREU, João. <i>Descobrimento
do Brasil e seu desenvolvimento no século XVI</i>. Rio de Janeiro: Leuzinger e
filhos, 1883, pg. 25-26<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">- MEDINA, JOSÉ Toríbio. <i>Juan Diaz de Solis. Estudo Historico</i>. Santiago
de Chile: Impresso en la casa del autor, 1897.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
- DIAS, Carlos Malheiro. <i>História da Colonização Portuguesa do Brasil. </i>Porto: Litografia
Nacional, 1921. Pg. 195.<o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://colombo.do.sapo.pt/indexPTColomboEsp06Pinzon.html"><span style="color: #0070c0;">http://colombo.do.sapo.pt/indexPTColomboEsp06Pinzon.html</span></a><span style="color: #0070c0;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://colombo.do.sapo.pt/indexPTColomboEsp14.html"><span style="color: #0070c0;">http://colombo.do.sapo.pt/indexPTColomboEsp14.html</span></a><span style="color: #0070c0;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://www.ufrgs.br/cdrom/ogorman/">http://www.ufrgs.br/cdrom/ogorman/</a><o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="https://es.wikipedia.org/wiki/Alonso_V%C3%A9lez_de_Mendoza">https://es.wikipedia.org/wiki/Alonso_V%C3%A9lez_de_Mendoza</a><o:p></o:p></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://www.historiadelnuevomundo.com/index.php/2010/08/mas-viajes-de-descubrimiento-los-viajes-andaluces/">http://www.historiadelnuevomundo.com/index.php/2010/08/mas-viajes-de-descubrimiento-los-viajes-andaluces/</a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">h) Conclusão:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">Não se pode afirmar com certeza que
alguém tenha chegado ao Brasil antes de Cabral em 22 de abril de 1500. A
pretensão de Jean Cousin (1488) não tem nenhuma base e deve ser desconsiderada
nos nossos conhecimentos atuais. O mesmo vale para Duarte Pacheco Pereira
(1498). A pretensão de Vespucci (1499), também tem uma credibilidade muito
baixa. A pretensão de Vicente Yánez Pinzón (1499-1500) é bem séria e provável,
mas não se pode ter certeza absoluta. De qualquer forma, ele não influenciou
Cabral e fazia parte da exploração espanhola da costa norte América do Sul, que
se teria estendido um pouco para leste. A pretensão de Diego de Lepe
(1499-1500) é mais fraca que a de Pinzón, além de ser posterior a ele. A
pretensão de Velez de Mendoza (1500) também não tem nenhuma base e deve ser
desconsiderada nos nossos conhecimentos atuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-gVD9nlCz52Y/Va7vldRa7fI/AAAAAAAAOWo/S9OwGcds51w/s1600/Capturar.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="380" src="https://2.bp.blogspot.com/-gVD9nlCz52Y/Va7vldRa7fI/AAAAAAAAOWo/S9OwGcds51w/s640/Capturar.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">Mapa das regiões supostamente exploradas do Brasil<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://3.bp.blogspot.com/-kdiEdkH5c58/V7m1nBvGKyI/AAAAAAAAP84/OUF4X4mMpO0VsD53lok810wH6HRORUxpgCLcB/s1600/Viagens%2BVespucci%252C%2BPinzon%2Be%2BLepe.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="299" src="https://3.bp.blogspot.com/-kdiEdkH5c58/V7m1nBvGKyI/AAAAAAAAP84/OUF4X4mMpO0VsD53lok810wH6HRORUxpgCLcB/s640/Viagens%2BVespucci%252C%2BPinzon%2Be%2BLepe.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Mapa das regiões supostamente exploradas do Brasil</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-LTpsEsBvkoc/Va7pqr4uXqI/AAAAAAAAOWQ/rkD4xAot5qo/s1600/N53060460_JPEG_1_1DM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="354" src="https://2.bp.blogspot.com/-LTpsEsBvkoc/Va7pqr4uXqI/AAAAAAAAOWQ/rkD4xAot5qo/s640/N53060460_JPEG_1_1DM.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">Mapa de Juan de La Cosa, ca. 1500. Observe que do Brasil só aparece o Nordeste e, mesmo assim deformado em forma<br />
mais afilada. Observe, também, que a América está muito mais perto da África do que devia</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-jzX-Io2opfA/Va7ppqAouqI/AAAAAAAAOWE/yREup_bQMpw/s1600/1500_map_by_Juan_de_la_Cosa-Brazil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="488" src="https://2.bp.blogspot.com/-jzX-Io2opfA/Va7ppqAouqI/AAAAAAAAOWE/yREup_bQMpw/s640/1500_map_by_Juan_de_la_Cosa-Brazil.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Detalhe do mapa anterior. A terra descoberta por Cabral (Porto Seguro) é esta ilha à direita, e não está conectada com o resto do Brasil<br />
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-4-U0ZEf5tuw/WLq93qWgnjI/AAAAAAAAQKo/6rn8N72X1RsLXvEHQ8I2x4M369y8ESelACLcB/s1600/Mapa%2Bde%2BJuan%2Bde%2Bla%2BCosa%2B%25281500%2529.%2BDetalhe%252C%2B1502.jpg" imageanchor="1" style="font-size: medium; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="410" src="https://3.bp.blogspot.com/-4-U0ZEf5tuw/WLq93qWgnjI/AAAAAAAAQKo/6rn8N72X1RsLXvEHQ8I2x4M369y8ESelACLcB/s640/Mapa%2Bde%2BJuan%2Bde%2Bla%2BCosa%2B%25281500%2529.%2BDetalhe%252C%2B1502.jpg" width="640" /></a><br />
<span style="font-size: 12.8px;">Detalhe do mapa anterior. A terra descoberta por Cabral (Porto Seguro) é esta ilha à direita, e não está conectada com o resto do Brasil</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-D3Xc20p8TKU/Va7qDO0LrzI/AAAAAAAAOWY/1kJuOa45pvs/s1600/Cantino_planisphere_%25281502%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://4.bp.blogspot.com/-D3Xc20p8TKU/Va7qDO0LrzI/AAAAAAAAOWY/1kJuOa45pvs/s640/Cantino_planisphere_%25281502%2529.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa de Cantino, ca. 1504, mostrando a costa do Brasil </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-pMS71221O1A/WLq9tQ1-rYI/AAAAAAAAQKU/ODzX_5cwxmYNm0Jb3nnXDCnxEr9quO2HwCLcB/s1600/Mapa%2BMundi%2BCantino%252C%2B1502b.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://3.bp.blogspot.com/-pMS71221O1A/WLq9tQ1-rYI/AAAAAAAAQKU/ODzX_5cwxmYNm0Jb3nnXDCnxEr9quO2HwCLcB/s640/Mapa%2BMundi%2BCantino%252C%2B1502b.jpeg" width="610" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa de Cantino, ca. 1504, mostrando a costa do Brasil, detalhe</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" height="578" src="https://3.bp.blogspot.com/-7f-fG1jDrVM/WLq90eQyIHI/AAAAAAAAQKc/4CYkTOLItlE8IO-ovnjaksWrHaYSS_JoQCLcB/s640/Mapa%2BMundi%2BCantino%252C%2BDetalhe%252C%2B1502.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="640" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa de Cantino, ca. 1504, mostrando a costa do Brasil, detalhe da costa da América do Sul</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-7f-fG1jDrVM/WLq90eQyIHI/AAAAAAAAQKc/4CYkTOLItlE8IO-ovnjaksWrHaYSS_JoQCLcB/s1600/Mapa%2BMundi%2BCantino%252C%2BDetalhe%252C%2B1502.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" height="630" src="https://2.bp.blogspot.com/-pwWJdiJk2dc/WLq92ut8bTI/AAAAAAAAQKk/Gpxanoa0EGswfcuHW1UlVa0pdTtMk8ePACLcB/s640/Mapa%2BMundi%2BCantino%252C%2BDetalhe%252C%2B1502a.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="640" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa de Cantino, ca. 1504, mostrando a costa do Brasil, detalhe da costa do Brasil</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-pwWJdiJk2dc/WLq92ut8bTI/AAAAAAAAQKk/Gpxanoa0EGswfcuHW1UlVa0pdTtMk8ePACLcB/s1600/Mapa%2BMundi%2BCantino%252C%2BDetalhe%252C%2B1502a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /><a href="https://2.bp.blogspot.com/-pwWJdiJk2dc/WLq92ut8bTI/AAAAAAAAQKk/Gpxanoa0EGswfcuHW1UlVa0pdTtMk8ePACLcB/s1600/Mapa%2BMundi%2BCantino%252C%2BDetalhe%252C%2B1502a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-73119728883241856992015-05-21T18:11:00.003-07:002015-05-21T18:11:42.971-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span id="goog_1752822198"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="font-size: x-large;">BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO: </b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Palácio da Justiça (Atual Museu da Justiça) - </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Justice Palace (Actual Justice Museum)</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;"><br /></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>1 – Localização:</b><span class="apple-converted-space"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"> Município do
Rio de Janeiro. Ap 1.0. Centro. Rua Don Manuel, n</span>º<span class="apple-converted-space"> 29 (-22.904568,
-43.172463). <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b>2 – Histórico:<o:p></o:p></b></div>
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
O Antigo Palácio da
Justiça, do então Distrito Federal (Rio de Janeiro), foi concluído em 1926 para
abrigar exclusivamente o Poder Judiciário. O projeto é de autoria dos
arquitetos Fernando de Nereu Sampaio e Gabriel Fernandes, sendo que a execução
ficou a cargo do engenheiro Leopoldo de Melo Cunha Filho. O prédio abrigou
sucessivamente três tribunais: a Corte de Apelação do Distrito Federal
(denominada, em 1937, Tribunal de Apelação e, em 1946, Tribunal de Justiça do
Distrito Federal), o Tribunal de Justiça do Estado da Guanabara (1960-1974) e o
Tribunal de Alçada Criminal do Estado do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
O Museu da
Justiça do Estado do Rio de Janeiro foi inaugurado em 23 de agosto de 1988. Instalado
inicialmente no prédio da Praça da República nº 26, integrava o
Departamento-Geral de Arquivo e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça,
mas dele se desvinculou em 1995, ficando então subordinado à presidência do
Tribunal e passando a realizar as suas atividades no prédio do Fórum de
Niterói, antigo Palácio da Justiça da então capital fluminense. Em 1998, a sede
do Museu foi transferida para o atual prédio, o Antigo Palácio da Justiça, na
Rua Dom Manuel. Em 2009, o prédio foi submetido à significativa obra de
recuperação e restauro, que durou um ano e meio; neste período o museu funcionou
provisoriamente no prédio do Terminal Rodoviário Roberto Silveira, na Praça
Fonseca Ramos, em Niterói. O Museu da Justiça retornou, em novembro de 2010, ao
antigo Palácio da Justiça, totalmente restaurado.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 122.5pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">3 – Descrição: <o:p></o:p></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-size: 12.0pt;">O edifício tem uma forma levemente
trapezoidal, com orientação geral norte-noroeste – sul-sudeste e frente virada
para sul-sudeste, na Rua Don Manoel. Ele é um exemplo da arquitetura eclética
clássica de inspiração neo-renascentista italiana, com detalhes de ornamentação
remetendo ao estilo eclético classicizante. O edifício tem 6 andares, sendo a
fachada dividida em 3 seções sobrepostas: (a) os 2 primeiros andares, (b) os 3
andares centrais, (c) o andar superior. Na frente, os 2 andares inferiores tem
uma cor escura e possuem 4 janelas retangulares de cada lado da entrada. A
entrada é formada de 3 altos arcos com portas de metal trabalhado, tendo no
alto uma arquitrave sustentada por 4 volutas e com uma platibanda interrompida
por um pequeno frontão triangular acima. Os três andares intermediários tem 11
janelas, sendo as do 3º andar em arco e as do 4º e 5º retangulares; no 4º andar
elas tem sobreverga em frontão triangular. A seção central é um pouco recuada
em relação às extremidades, tendo 9 janelas separadas por 8 meias colunas
jônicas de fuste liso, entre as janelas, que se extendem por toda a altura
desta fachada. Separando esta seção do 6º andar há uma cornija com frisos
florais decorativos e acima gotae. O 6º andar também tem a parte central com 9
janelas reentrantes, todas retangulares. Entre as janelas centrais há 4
estátuas de mulheres togadas, correspondendo em localização aos arcos da
entrada. Entre as outras janelas centrais há vasos de pedra. No topo do
edifício, acima de cada janela há um pequeno frontão curvilíneo com motivos
florais e tendo no ápice, alternadamente, faces humanas e rocailles. Há 2
pináculos, nos ângulos da seção mais externa e saliente de cada lado. As
fachadas laterais e posterior se assemelham à fachada anterior, mas não possuem
o arco de entrada, nem as estátuas do 6º andar e há cunhais em forma de colunas
jônicas em vez das semicolunas. </span><b><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">4
– Vistação:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-size: 12pt;">Horário de atendimento:
de segunda a sexta-feira, das 11 às 17h30</span>. Telefones: (21)3133-3766
(3765)<b><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">5
– Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://www.tjrj.jus.br/web/guest/museu-da-justica">http://www.tjrj.jus.br/web/guest/museu-da-justica</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://www.museusdorio.com.br/joomla/index.php?option=com_k2&view=item&id=122:museu-da-justi%C3%A7a-do-estado-do-rio-de-janeiro">http://www.museusdorio.com.br/joomla/index.php?option=com_k2&view=item&id=122:museu-da-justi%C3%A7a-do-estado-do-rio-de-janeiro</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://www.tripadvisor.com.br/LocationPhotoDirectLink-g303506-d4377222-i113630009-Museum_of_Justice_of_Rio_de_Janeiro_State-Rio_de_Janeiro_State_of_Rio_de.html#122761008">http://www.tripadvisor.com.br/LocationPhotoDirectLink-g303506-d4377222-i113630009-Museum_of_Justice_of_Rio_de_Janeiro_State-Rio_de_Janeiro_State_of_Rio_de.html#122761008</a><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span id="goog_1752822209"></span><span id="goog_1752822210"></span><a href="https://www.blogger.com/"></a><span id="goog_1752822203"></span><span id="goog_1752822204"></span><a href="https://www.blogger.com/"></a><span id="goog_1752822199"></span><a href="https://www.blogger.com/"></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Justice Museum:</b> Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Rio de Janeiro, dowtown</div>
<div style="text-align: justify;">
The ancient Palace of Justice was erected in 1926 in a <span style="color: #333333; font-size: 16px; text-align: justify; text-indent: 47.2000007629395px;">ecletic classic style with a italian neo-renascentist inspiration. It housed successively the court of the Capital and after its transference to Brasilia, the State Court. In 1998, after the construction of a new State Court, it started to house the Justice Museum.</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-PNiEW-8splQ/VVdDXEj6w9I/AAAAAAAAN8c/sCgXdP_wHoc/s1600/1%2BCapturar.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="249" src="http://3.bp.blogspot.com/-PNiEW-8splQ/VVdDXEj6w9I/AAAAAAAAN8c/sCgXdP_wHoc/s640/1%2BCapturar.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista de satélite, antes da demolição do Viaduto da Perimetral. 1. Palácio da Justiça; 2. EMERJ 3. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Museu Naval</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">; 4. Igreja de São José; 5. Palácio Tiradentes (Local da antiga Casa de Câmara e Cadeia); 6. Paço Imperial; 7. Convento do Carmo; 8. Antiga Catedral Imperial; 9. Arco dos Teles; 10. Local da antiga Secretaria do Ministério da Viação e Obras; 11. Local do antigo Hotel Pharoux; 12. Estação das barcas;13. Local do antigo Mercado Municipal</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Xi7KQYiO3a8/VVc-hbkWmYI/AAAAAAAAN1A/wD7tDmQUQ9c/s1600/0.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="275" src="http://3.bp.blogspot.com/-Xi7KQYiO3a8/VVc-hbkWmYI/AAAAAAAAN1A/wD7tDmQUQ9c/s640/0.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista satélite google. Observe que há um vão central e que o prédio é trapezoidal e não retangular.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-LfjpumLGA_M/VVdADfV4rfI/AAAAAAAAN6o/IdiuOkWowgM/s1600/26%2B1926.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="296" src="http://3.bp.blogspot.com/-LfjpumLGA_M/VVdADfV4rfI/AAAAAAAAN6o/IdiuOkWowgM/s400/26%2B1926.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio de Justiça, </span>1926, face lateral</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-plej4dNGfUA/VVdACBysqLI/AAAAAAAAN6g/LJmxS2S29w0/s1600/26a%2Bimg02%2B(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="282" src="http://3.bp.blogspot.com/-plej4dNGfUA/VVdACBysqLI/AAAAAAAAN6g/LJmxS2S29w0/s400/26a%2Bimg02%2B(1).jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio de Justiça, face lateral direita e frente</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-2JUOqLZAW10/VVdADWL74-I/AAAAAAAAN6s/6CbdDyqY-hM/s1600/35%2Bmercadomunicipalanos30s%2B(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-2JUOqLZAW10/VVdADWL74-I/AAAAAAAAN6s/6CbdDyqY-hM/s400/35%2Bmercadomunicipalanos30s%2B(2).jpg" width="385" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: 12.8000001907349px;">
Vista aérea da Região da Misericórdia, anos 1930. <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Pavilhão de Caça e</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Pesca</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e depois o Pavilhão da Estatística (Saúde </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">dos Portos) e atrás o Pavilhão</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> dos</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Estados. Depois</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> o Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal. Atrás dele o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">da Justiça,</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> EMERJ</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e Museu </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Naval. Depois o Ministério da Viação e atrás o Palácio </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Tiradentes</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"><br /></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-SvDG-JyJIKA/VVdAFDoh-zI/AAAAAAAAN7A/66it5f2ku2c/s1600/55%2B01%2Bmercadomunicipalanos50s%2B(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="243" src="http://4.bp.blogspot.com/-SvDG-JyJIKA/VVdAFDoh-zI/AAAAAAAAN7A/66it5f2ku2c/s400/55%2B01%2Bmercadomunicipalanos50s%2B(2).jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista desde o mar, anos 1950s. Mercado Municipal e atrás o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">da Justiça</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-hJZ65toHY_c/VVdAFaJaJpI/AAAAAAAAN7E/PtSZwook2K8/s1600/55%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BMarechal%2B%C3%82ncora%2C%2BMercado%2BMunicipal%2C%2B1950-1962.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="263" src="http://4.bp.blogspot.com/-hJZ65toHY_c/VVdAFaJaJpI/AAAAAAAAN7E/PtSZwook2K8/s400/55%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BMarechal%2B%C3%82ncora%2C%2BMercado%2BMunicipal%2C%2B1950-1962.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista aérea da Região da Misericórdia, 1950-1961. </span>Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal e atrás<br /> o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça e Estação das Barcas</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-qXCNYA8UpBQ/VVdAF8PP0RI/AAAAAAAAN7Y/av9qRs_Jbow/s1600/58%2Bbairrodamisericrdiafinal%2Bdos%2Banos%2B1950.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="247" src="http://1.bp.blogspot.com/-qXCNYA8UpBQ/VVdAF8PP0RI/AAAAAAAAN7Y/av9qRs_Jbow/s400/58%2Bbairrodamisericrdiafinal%2Bdos%2Banos%2B1950.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista aérea da Região da Misericórdia, anos 1950. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">À esquerda o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal, d</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">epois</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça, EMERJ e Museu Naval. Depois o<br />Ministério da Viação e atrás o Palácio Tiradentes</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-8q12st6sLqo/VVdAGOW7KMI/AAAAAAAAN7Q/-gQXfqdRuhc/s1600/58%2Belevadodaperimetralfinal%2Banos%2B50.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="355" src="http://3.bp.blogspot.com/-8q12st6sLqo/VVdAGOW7KMI/AAAAAAAAN7Q/-gQXfqdRuhc/s400/58%2Belevadodaperimetralfinal%2Banos%2B50.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista aérea da Região da Misericórdia</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, anos 1950s.</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span>Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal e atrás<br />o aterro do Aeroporto Santos Dumont </span></span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Em primeiro plano o telhado do Palácio<br /> da Justiça<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-M2Kg2hMeeZo/VVU4A9vhoyI/AAAAAAAANts/7l16mNPm-VU/s1600/55%2B1950-1960%2B2011112447876-23.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-M2Kg2hMeeZo/VVU4A9vhoyI/AAAAAAAANts/7l16mNPm-VU/s400/55%2B1950-1960%2B2011112447876-23.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista aérea da Região da Misericórdia, 1957. </span>Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal e atrás</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> o</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">da Justiça.</span></td></tr>
</tbody></table>
</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-pAKalncqZ_0/VVdAGyK4kqI/AAAAAAAAN7k/IceTMK6Dw7k/s1600/61%2B1960-1962%2B1580443819_737b1ac27e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="251" src="http://2.bp.blogspot.com/-pAKalncqZ_0/VVdAGyK4kqI/AAAAAAAAN7k/IceTMK6Dw7k/s400/61%2B1960-1962%2B1580443819_737b1ac27e.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista aérea da Região da Misericórdia</span></span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1961. Observe o viaduto da Perimetral<br />cruzando o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal </span>e à esquerda, o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça, EMERJ<br /> e Museu Naval</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-fjABI1_lX8M/VVdAHZw9J7I/AAAAAAAAN8E/e5pQPm7Uhcg/s1600/61%2B1960-1962%2Belevadodaperimetralanos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="250" src="http://1.bp.blogspot.com/-fjABI1_lX8M/VVdAHZw9J7I/AAAAAAAAN8E/e5pQPm7Uhcg/s400/61%2B1960-1962%2Belevadodaperimetralanos.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista aérea da Região da Misericórdia</span></span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1961. Observe o viaduto da Perimetral<br />cruzando o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span>. Em primeiro plano o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio d</span>a Justiça</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ois-ou7sHVU/VVdAHaXHF6I/AAAAAAAAN7s/Q4K6nF3kVfE/s1600/61%2B1960-1962%2Belevadodaperimetralanosa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="288" src="http://4.bp.blogspot.com/-ois-ou7sHVU/VVdAHaXHF6I/AAAAAAAAN7s/Q4K6nF3kVfE/s400/61%2B1960-1962%2Belevadodaperimetralanosa.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista aérea da Região da Misericórdia</span></span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1961. Observe o viaduto da Perimetral</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">cruzando o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">. </span></span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Ao fundo o Palácio dos Estados. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Em primeiro<br /> plano o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-l4yKLZpfwNY/VVdAH1nVN8I/AAAAAAAAN70/3tQOzGlI33A/s1600/62%2B1960-1962%2BMercado%2BMunicipal%2C%2Bap%C3%B3s%2B1960.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="330" src="http://3.bp.blogspot.com/-l4yKLZpfwNY/VVdAH1nVN8I/AAAAAAAAN70/3tQOzGlI33A/s400/62%2B1960-1962%2BMercado%2BMunicipal%2C%2Bap%C3%B3s%2B1960.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista aérea da Região da Misericórdia</span></span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, </span>1961. Observe o viaduto da Perimetral<br />cruzando o Mercado Municipal e à esquerda, o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça, EMERJ e <br />Museu Naval. Atrás vê-se a cúpula do Palácio Tiradentes</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-QGGLu1KuvN8/VVdAIItDWHI/AAAAAAAAN78/4bO446x_VeA/s1600/62b%2B1961-1979%2Belevadodaperimetralfina%2B(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="312" src="http://3.bp.blogspot.com/-QGGLu1KuvN8/VVdAIItDWHI/AAAAAAAAN78/4bO446x_VeA/s400/62b%2B1961-1979%2Belevadodaperimetralfina%2B(1).jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista aérea da Região da Misericórdia</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, </span></span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">1962-1979. Observe aqui que os pavilhões</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">do Mercado Municipal já foram demolidos. Resta a torre do Restaurante Albamar</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e, antes a Saúde dos Portos. À esquerda, o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Museu </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Nacional e depois o</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio dos</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Estados e mais ao longe </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça, </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> EMERJ e Museu Naval</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-oIkPEtUNaKg/VVdAIyXp6NI/AAAAAAAAN8M/aL8F6TCwoQ4/s1600/63%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o.%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BJos%C3%A9%2C%2B1963.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="275" src="http://2.bp.blogspot.com/-oIkPEtUNaKg/VVdAIyXp6NI/AAAAAAAAN8M/aL8F6TCwoQ4/s400/63%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o.%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BJos%C3%A9%2C%2B1963.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Trecho entre Rua São José e Erasmo Braga, 1963. Em frente a Igreja de São José.<br />À sua esquerda o Palácio Tiradentes e atrás a Estação das barcas. Atrás do edifício<br />alto, </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">o Museu da</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Justiça, </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">EMERJ e Museu Naval; atrás a torre do restaurante<br /> Albamar</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-NrJD8y0UZlg/VVc-awbPgEI/AAAAAAAAN0w/F3DrUqfAwtU/s1600/214.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-NrJD8y0UZlg/VVc-awbPgEI/AAAAAAAAN0w/F3DrUqfAwtU/s320/214.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Palácio da Justiça. Frente e lado direito</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-OCvAyT46urc/VVc-VlFImfI/AAAAAAAAN0o/AFrVO8kl2aM/s1600/214a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="http://4.bp.blogspot.com/-OCvAyT46urc/VVc-VlFImfI/AAAAAAAAN0o/AFrVO8kl2aM/s400/214a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Frente e lado direito</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/--NGpdjBi9Oc/VV59vB7U_lI/AAAAAAAAOPw/p5_TzF9NKxQ/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BFrente12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/--NGpdjBi9Oc/VV59vB7U_lI/AAAAAAAAOPw/p5_TzF9NKxQ/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BFrente12.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio de Justiça. </span>Frente (foto do autor)<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-HnTDanTJ68I/VV59zliE-sI/AAAAAAAAOQM/LeNqY9oOGx8/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BFrente15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-HnTDanTJ68I/VV59zliE-sI/AAAAAAAAOQM/LeNqY9oOGx8/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BFrente15.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio de Justiça. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-njEkvjUtUsY/VV59zzYLRlI/AAAAAAAAOQQ/2q7omnohQJo/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BFrente17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-njEkvjUtUsY/VV59zzYLRlI/AAAAAAAAOQQ/2q7omnohQJo/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BFrente17.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio de Justiça. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)<br /></span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Xym1LzafhUs/VVc-jAyvl1I/AAAAAAAAN1I/i_NuNPXE3co/s1600/215b1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="222" src="http://3.bp.blogspot.com/-Xym1LzafhUs/VVc-jAyvl1I/AAAAAAAAN1I/i_NuNPXE3co/s400/215b1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Frente. Detalhe da entrada (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-acTZQ90KobQ/VVc-r_lL-HI/AAAAAAAAN1Q/faxwfd5HIt8/s1600/215b2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="222" src="http://1.bp.blogspot.com/-acTZQ90KobQ/VVc-r_lL-HI/AAAAAAAAN1Q/faxwfd5HIt8/s400/215b2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-eoEdZOmz5GU/VVc-uVmmQvI/AAAAAAAAN1Y/mDuznDMczfc/s1600/215b3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="222" src="http://2.bp.blogspot.com/-eoEdZOmz5GU/VVc-uVmmQvI/AAAAAAAAN1Y/mDuznDMczfc/s400/215b3.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-RF5zxnfDw5o/VVc-usUbPiI/AAAAAAAAN1c/AxvLb7ki_uQ/s1600/215b4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="222" src="http://3.bp.blogspot.com/-RF5zxnfDw5o/VVc-usUbPiI/AAAAAAAAN1c/AxvLb7ki_uQ/s400/215b4.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-kbboNnflz38/VVc-y4N-qnI/AAAAAAAAN1o/JvyVpqDnpbs/s1600/215b5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-kbboNnflz38/VVc-y4N-qnI/AAAAAAAAN1o/JvyVpqDnpbs/s400/215b5.jpg" width="222" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-u-xOIe_A6Vw/VVc-3vLAqsI/AAAAAAAAN1w/_v0VcghEYOg/s1600/215b6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="222" src="http://1.bp.blogspot.com/-u-xOIe_A6Vw/VVc-3vLAqsI/AAAAAAAAN1w/_v0VcghEYOg/s400/215b6.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-fu7UaldYB-U/VVc-3138PnI/AAAAAAAAN10/C49p8tXJPt8/s1600/215b7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="222" src="http://2.bp.blogspot.com/-fu7UaldYB-U/VVc-3138PnI/AAAAAAAAN10/C49p8tXJPt8/s400/215b7.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Frente (foto do autor)</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Ia12plU6lJY/VV59zeRyOZI/AAAAAAAAOQI/V9z_IIzFg6A/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BFrente18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-Ia12plU6lJY/VV59zeRyOZI/AAAAAAAAOQI/V9z_IIzFg6A/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BFrente18.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio de Justiça. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-8XZUop1IkQg/VVc-75OJ4UI/AAAAAAAAN2A/CP9u1QQ3XkQ/s1600/215b9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="222" src="http://4.bp.blogspot.com/-8XZUop1IkQg/VVc-75OJ4UI/AAAAAAAAN2A/CP9u1QQ3XkQ/s400/215b9.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Frente. Detalhe da parte superior. Observe os capitéis jônicos<br />o friso com gotae e as estátuas (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-zOjuslqy4xM/VVc-g-T6GQI/AAAAAAAAN04/Sz7KWrxjWSM/s1600/215b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="222" src="http://3.bp.blogspot.com/-zOjuslqy4xM/VVc-g-T6GQI/AAAAAAAAN04/Sz7KWrxjWSM/s400/215b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Frente (foto do autor)</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-HiZmEU2KWds/VV59vZ8G0xI/AAAAAAAAOP0/uovZhAZcuLo/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BFrente13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-HiZmEU2KWds/VV59vZ8G0xI/AAAAAAAAOP0/uovZhAZcuLo/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BFrente13.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio de Justiça. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-sUgge8lRcc4/VVc-_Du-ivI/AAAAAAAAN2I/rXzYcQryFVE/s1600/215k.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-sUgge8lRcc4/VVc-_Du-ivI/AAAAAAAAN2I/rXzYcQryFVE/s400/215k.jpg" width="222" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-vJtisX0OqI0/VVc_AfOlYdI/AAAAAAAAN2Q/3r7wihnnlDM/s1600/215l.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-vJtisX0OqI0/VVc_AfOlYdI/AAAAAAAAN2Q/3r7wihnnlDM/s400/215l.jpg" width="222" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-WU-SH-Pkt9o/VVc_HVQ-e0I/AAAAAAAAN2Y/DxQuhUnBXrs/s1600/215m.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-WU-SH-Pkt9o/VVc_HVQ-e0I/AAAAAAAAN2Y/DxQuhUnBXrs/s400/215m.jpg" width="222" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-YOGxh6uI4Vw/VVc_JeI3fFI/AAAAAAAAN2g/DpZhf39nCus/s1600/216.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-YOGxh6uI4Vw/VVc_JeI3fFI/AAAAAAAAN2g/DpZhf39nCus/s400/216.jpg" width="222" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Frente e lado direito<br /> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-8aJPqoetpz0/VVc_KuEImxI/AAAAAAAAN2o/Qa8bsAbK8aw/s1600/216a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="222" src="http://3.bp.blogspot.com/-8aJPqoetpz0/VVc_KuEImxI/AAAAAAAAN2o/Qa8bsAbK8aw/s400/216a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Lado direito (foto do autor)</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-qYeFp424rvY/VV59qr4KCBI/AAAAAAAAOPc/K66NKkg7WTQ/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BFrente%2Be%2Blado%2Besquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-qYeFp424rvY/VV59qr4KCBI/AAAAAAAAOPc/K66NKkg7WTQ/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BFrente%2Be%2Blado%2Besquerdo.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio de Justiça. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente e lado esquerdo (foto do autor)</span><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-RLvntaRhypk/VV59qm3WjOI/AAAAAAAAOPY/Fy8-PZu17Yw/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BFrente%2Be%2Blado%2Besquerdo3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-RLvntaRhypk/VV59qm3WjOI/AAAAAAAAOPY/Fy8-PZu17Yw/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BFrente%2Be%2Blado%2Besquerdo3.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio de Justiça. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente e lado esquerdo<br /> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-O8tvJABKm1E/VVc_P9HpZrI/AAAAAAAAN2w/wQZQ-_idsy0/s1600/217.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-O8tvJABKm1E/VVc_P9HpZrI/AAAAAAAAN2w/wQZQ-_idsy0/s400/217.jpg" width="222" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Lado esquerdo<br /> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Z5YpdqF5YAc/VVc_QleTrwI/AAAAAAAAN24/adoaAuDdFl4/s1600/217a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-Z5YpdqF5YAc/VVc_QleTrwI/AAAAAAAAN24/adoaAuDdFl4/s400/217a.jpg" width="222" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Lado esquerdo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-lZLmCZve_XU/VVc_R1JUevI/AAAAAAAAN3A/jTHfsIeTBek/s1600/217b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-lZLmCZve_XU/VVc_R1JUevI/AAAAAAAAN3A/jTHfsIeTBek/s400/217b.jpg" width="222" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Lado esquerdo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-MlCdKuJd9Ks/VVc_g0I837I/AAAAAAAAN3w/Cel-s0bjKRg/s1600/218a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="222" src="http://3.bp.blogspot.com/-MlCdKuJd9Ks/VVc_g0I837I/AAAAAAAAN3w/Cel-s0bjKRg/s400/218a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Fundos (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-r_giUKneTWQ/VVc_WtNvE4I/AAAAAAAAN3I/YucKpOuMYns/s1600/218b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-r_giUKneTWQ/VVc_WtNvE4I/AAAAAAAAN3I/YucKpOuMYns/s400/218b.jpg" width="222" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Fundos (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-oev7WR7egBU/VVc_slgiRrI/AAAAAAAAN44/KaW6yntZNFI/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior1c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-oev7WR7egBU/VVc_slgiRrI/AAAAAAAAN44/KaW6yntZNFI/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior1c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior, Saguão de Entrada visto de dentro</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-059xXWqKncI/VV594xxUnEI/AAAAAAAAOQs/fd0Cvlt3M1M/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BInterior.%2BEntrada3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-059xXWqKncI/VV594xxUnEI/AAAAAAAAOQs/fd0Cvlt3M1M/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BInterior.%2BEntrada3.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior, Saguão de Entrada</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-9Vx2-4nx6AM/VV593jy5I1I/AAAAAAAAOQg/28Po8Z3w7d4/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BInterior.%2BEntrada1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-9Vx2-4nx6AM/VV593jy5I1I/AAAAAAAAOQg/28Po8Z3w7d4/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BInterior.%2BEntrada1.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior, Saguão de Entrada </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)<br /></span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-I1SwX6HuyjU/VVc_lSgYhmI/AAAAAAAAN4Q/ujWqcRdZSB4/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior1d1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="297" src="http://4.bp.blogspot.com/-I1SwX6HuyjU/VVc_lSgYhmI/AAAAAAAAN4Q/ujWqcRdZSB4/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior1d1.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior, Saguão de Entrada</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span> </span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-jdZ32_uKqHM/VVc_icrvyWI/AAAAAAAAN38/rmu0Bp3cdj0/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior1d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="387" src="http://3.bp.blogspot.com/-jdZ32_uKqHM/VVc_icrvyWI/AAAAAAAAN38/rmu0Bp3cdj0/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior1d.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior, Saguão de Entrada</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ywgywersA_g/VV597e1QdHI/AAAAAAAAOQ4/Z-mHVBlwTNo/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BInterior.%2BEntrada4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-ywgywersA_g/VV597e1QdHI/AAAAAAAAOQ4/Z-mHVBlwTNo/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BInterior.%2BEntrada4.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior, Saguão de Entrada</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> (foto do autor)</span><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-FXiI9cRrzIw/VV598PLJwZI/AAAAAAAAORA/b6zeUizn1GM/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BInterior.%2BEntrada5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-FXiI9cRrzIw/VV598PLJwZI/AAAAAAAAORA/b6zeUizn1GM/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BPalacio%2Bda%2BJusti%25C3%25A7a.%2BInterior.%2BEntrada5.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior, Saguão de Entrada</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-IOvyGz7RaDg/VVc_ktX6CdI/AAAAAAAAN4I/R97WYC32zA4/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="341" src="http://2.bp.blogspot.com/-IOvyGz7RaDg/VVc_ktX6CdI/AAAAAAAAN4I/R97WYC32zA4/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior, Saguão de Entrada</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-EdCNflqbCc8/VVc_0Sod_SI/AAAAAAAAN5Q/wIsvLlYAKt8/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2a1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-EdCNflqbCc8/VVc_0Sod_SI/AAAAAAAAN5Q/wIsvLlYAKt8/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2a1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior, Saguão de Entrada</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-X-HK1MaVxEc/VVc_mfKzCfI/AAAAAAAAN4U/c_OTK61dYyc/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-X-HK1MaVxEc/VVc_mfKzCfI/AAAAAAAAN4U/c_OTK61dYyc/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior, Saguão de Entrada</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-KT87aXzuioo/VVc_oFWnJWI/AAAAAAAAN4g/AZDEjwKkyJA/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/-KT87aXzuioo/VVc_oFWnJWI/AAAAAAAAN4g/AZDEjwKkyJA/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-uDX5Oit1Blo/VVc_pipdtgI/AAAAAAAAN4o/MkRP72eZq5E/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="301" src="http://1.bp.blogspot.com/-uDX5Oit1Blo/VVc_pipdtgI/AAAAAAAAN4o/MkRP72eZq5E/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2d.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-aMEtVVT8mt4/VVc_r4rW4vI/AAAAAAAAN4w/E1Mr8iziUvU/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="381" src="http://3.bp.blogspot.com/-aMEtVVT8mt4/VVc_r4rW4vI/AAAAAAAAN4w/E1Mr8iziUvU/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2e.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-jRbe5tyTiyw/VVc_78ojaUI/AAAAAAAAN5o/9-7fPUqFQhU/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/-jRbe5tyTiyw/VVc_78ojaUI/AAAAAAAAN5o/9-7fPUqFQhU/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2f.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-i8BYSqgi16E/VVc_vvgFYmI/AAAAAAAAN5A/ONuIoQQCSog/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2g.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-i8BYSqgi16E/VVc_vvgFYmI/AAAAAAAAN5A/ONuIoQQCSog/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior2g.PNG" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-lLE8wGEhRxQ/VVc_xT9O6xI/AAAAAAAAN5I/PiCQ-VeER_4/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-lLE8wGEhRxQ/VVc_xT9O6xI/AAAAAAAAN5I/PiCQ-VeER_4/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior4.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-uu6wQPCs6sU/VVc_4998ARI/AAAAAAAAN5Y/fIczXey8H-s/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior4a1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-uu6wQPCs6sU/VVc_4998ARI/AAAAAAAAN5Y/fIczXey8H-s/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior4a1.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-VdcjpQmlCHw/VVdAFtpHeqI/AAAAAAAAN7M/M4cPZ0_emqk/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior4a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="http://1.bp.blogspot.com/-VdcjpQmlCHw/VVdAFtpHeqI/AAAAAAAAN7M/M4cPZ0_emqk/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior4a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-wWoRDkDxkrY/VVc_6c737sI/AAAAAAAAN5g/rPQOMDYw_0g/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior4b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="http://1.bp.blogspot.com/-wWoRDkDxkrY/VVc_6c737sI/AAAAAAAAN5g/rPQOMDYw_0g/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior4b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-olc8RekWH_w/VVc_8MM2myI/AAAAAAAAN5s/Qmf7L6cHUeA/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior4c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-olc8RekWH_w/VVc_8MM2myI/AAAAAAAAN5s/Qmf7L6cHUeA/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior4c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-s26fNZRJoYk/VVc_9txqI2I/AAAAAAAAN54/3AICkRo73Mo/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-s26fNZRJoYk/VVc_9txqI2I/AAAAAAAAN54/3AICkRo73Mo/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior7.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Gjci24-bS5c/VVc__KqPPVI/AAAAAAAAN6A/uSS2-ubjrV4/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior7a1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-Gjci24-bS5c/VVc__KqPPVI/AAAAAAAAN6A/uSS2-ubjrV4/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior7a1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-T3GuUleE9kY/VVdAAt1xEGI/AAAAAAAAN6Q/nQXn8iL2qxE/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior7a2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-T3GuUleE9kY/VVdAAt1xEGI/AAAAAAAAN6Q/nQXn8iL2qxE/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior7a2.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-pYl9VkCWuck/VVdABPcbb6I/AAAAAAAAN6U/uwDWROEiWTw/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior7a3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="255" src="http://1.bp.blogspot.com/-pYl9VkCWuck/VVdABPcbb6I/AAAAAAAAN6U/uwDWROEiWTw/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior7a3.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-L6oXQWdalko/VVc__JWnF-I/AAAAAAAAN6E/l59fLoV4L4c/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-L6oXQWdalko/VVc__JWnF-I/AAAAAAAAN6E/l59fLoV4L4c/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior7a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-91eCvJXioVI/VVc_X_Fx1BI/AAAAAAAAN3Q/9xu5nFsBwWQ/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/-91eCvJXioVI/VVc_X_Fx1BI/AAAAAAAAN3Q/9xu5nFsBwWQ/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior10.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-SXZgixBhHDg/VVc_b_b_MVI/AAAAAAAAN3Y/lUfUtiOKiOI/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior10a.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="301" src="http://4.bp.blogspot.com/-SXZgixBhHDg/VVc_b_b_MVI/AAAAAAAAN3Y/lUfUtiOKiOI/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior10a.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-x8hib8OI7TM/VVc_h1N_o0I/AAAAAAAAN34/efsYx_vEbJg/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior10c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-x8hib8OI7TM/VVc_h1N_o0I/AAAAAAAAN34/efsYx_vEbJg/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior10c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-lDgyczTDAdg/VVc_dNe8zAI/AAAAAAAAN3g/xOW5RnHzBAs/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior10e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="254" src="http://1.bp.blogspot.com/-lDgyczTDAdg/VVc_dNe8zAI/AAAAAAAAN3g/xOW5RnHzBAs/s400/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior10e.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio da Justiça. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-DdHaD-iOF1I/VVc_fTEPUJI/AAAAAAAAN3o/alZQvwRB6v8/s1600/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-DdHaD-iOF1I/VVc_fTEPUJI/AAAAAAAAN3o/alZQvwRB6v8/s320/250%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2Bda%2BJusti%C3%A7a.%2BInterior11.jpg" width="366" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Palácio da Justiça. Interior, corredor</td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: #333333; font-size: 16px; text-align: justify; text-indent: 47.2000007629395px;"><br /></span>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-39383544658438879402015-05-21T17:50:00.000-07:002015-10-13T16:51:24.430-07:00<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO </b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Mercado
Municipal - </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Municipal Market</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;"><br /></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>1 – Localização:</b><span class="apple-converted-space"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span class="apple-converted-space">Município do
Rio de Janeiro. Ap 1.0. Centro. Praça Marechal Âncora, n<sup>o</sup> 186 (-22.904267,
-43.170933). <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>2 – Histórico:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt;">O primeiro
mercado municipal foi construído em 1841 pelo arquiteto francês Grandjean de
Montigny, na beira da antiga praia de D. Manuel, ao norte do largo do Paço
(atual Praça XV), </span><span style="font-size: 12pt;">onde houve
posteriormente o prédio da Bolsa de Valores, para disciplinar o comércio de gêneros alimentícios e, principalmente de
peixe, no centro da cidade, sendo, por isto, conhecido, também, como
Mercado do Peixe. Nas últimas
décadas do século XIX, a cidade se ressentia da ausência de um entreposto de
gêneros alimentícios melhor dimensionado às necessidades da crescente
população, pois o Mercado de Grandjean
de Montigny já havia sido superado pela demanda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt;">Para sítio de construção do novo e maior
mercado, escolheu-se o terreno formado pelo aterro efetuado junto à Praia D.
Manuel, na Misericórdia. Após intermináveis negociações entre a municipalidade
e o governo federal envolvendo a permuta de terrenos, em 1903 são iniciados os
trabalhos, ainda como parte da grande reforma do Rio de janeiro operada pelo
Prefeito Pereira Passos.</span> <span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Após inúmeras marchas e
contramarchas, que adiaram as obras por vários anos, o novo mercado é
inaugurado em 14 de dezembro de 1907, com a presença do presidente Afonso Pena
e do general </span><span style="font-size: 12pt;">Francisco
Marcelino </span>de <span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Sousa Aguiar, prefeito do Distrito Federal,
além de outras personalidades.</span> <span style="font-size: 12pt;"> </span>O <span style="font-size: 12pt;">prédio todo metálico</span> e foi<span style="font-size: 12pt;">
construído na Inglaterra e na Bélgica, com projeto de Alfredo Azevedo Marques.</span> <span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">O material do mercado, feito de ferro, veio da Bélgica, sendo a montagem
supervisionada por representantes do fabricante. </span><span style="font-size: 12pt;">Voltado fundamentalmente para o comércio de alimentos, o
Mercado Municipal se tornaria o maior entreposto do gênero durante boa parte do
século passado, dinamizando a atividade comercial nas ruas próximas. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Nele era vendido todo tipo
de mercadoria, com destaque para gêneros alimentícios como carne, peixe,
frutas, verduras, etc.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;">Em 1922, para a Exposição Internacional do
centenário da Independência do Brasil, o Mercado Municipal recebeu um
revestimento provisório em estilo </span><span style="color: windowtext; font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;">neocolonial e abrigou o Pavilhão
das Exposições Particulares. </span><span style="font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;">Em 1933, num desses torreões menores, começou a
funcionar o restaurante Albamar. </span><span style="color: windowtext; font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;">O novo mercado tornou-se
rápidamente mais um símbolo da cidade, para o que contribuiu sua grande
visibilidade, especialmente para quem chegava pelo mar. Foi cenário no filme
"Orfeu Negro", de Marcel Camus, realizado em 1959, que é
provávelmente um dos raros registros a cores do antigo mercado. No final dos
anos 50, a Prefeitura do Distrito Federal já tinha intenção de demolir o
Mercado em um projeto de urbanização no qual se previa a construção da Avenida
Perimetral. A nova via não atingia totalmente o mercado, e na verdade não pedia
sua demolição completa, só sendo necessário remover uma parte do mesmo, o que
ocorreu no final da década de 1950. Mesmo assim, em 1962, a sanha destrutiva da
época demoliu o mercado, só sobrando a torre nordeste ocupada pelo Restaurante
Albamar. Em 1956, com a notícia da futura demolição, os comerciantes se
reuniram em assembleia e decidiram construir a sua própria central de
abastecimento, ficando livres de aluguel e contratos. Foi escolhido o terreno
da antiga fábrica de cigarros Veado, em Benfica. Ali foi erguido o CADF
(Central de Abastecimento do Distrito Federal), que, com a transferência da
capital para Brasília, foi renomeada CADEG (Central de Abastecimento do Estado
da Guanabara), nome que se mantém até hoje. O interior do restaurante foi
reformado em 1964 pelo</span><span style="font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;"> arquiteto Roberto da Costa Soares. O restaurante v</span><span style="color: windowtext; font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;">iveu seu
auge nos anos 1970, e entrou num longo processo de decadência a partir da
década de 80. Em 2009, o restaurante foi revitalizado, sendo famoso pelos
frutos do mar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">3
– Descrição:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">O edifício tinha a forma de
um quadrilátero </span><span style="font-size: 12pt;">de 150 metros
de lado</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"> com
orientação geral nordeste sudeste e com uma área de 22.500m<sup>2</sup>. O
edifício tinha </span><span style="font-size: 12pt;">planta quadrada, com pavilhões longitudinais e cinco torreões
octogonais, sendo um maior no centro, </span><span style="font-size: 12pt;">com 35 metros de altura e com
relógio, e quatro menores nos ângulos externos. Em cada um dos torreões
externos havia um portão, além de outros </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">quatro portões monumentais com 14 metros de
altura, nos lados. </span><span style="font-size: 12pt;">A
estrutura era dividida por 16 ruas internas, oito radiais e oito transversais,
com calçamento de paralelepípedos, sendo as lojas supridas com serviços de
água, luz, esgoto e gás. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">No interior havia um total de 1136 compartimentos para as lojas. Segundo
outras fontes, havia 472 lojas. No centro ficava a grande torre octagonal e, em
volta dela, havia os pavilhões longitudinais que formavam 3 quadrados
concêntricos que eram separados por ruas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">4
– Vistação:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"> Do
mercado só sobrou a torre mais a nordeste, que é atualmente ocupada pelo
Restaurante Albamar, especializado em frutos do mar. Esta pode ser vista desde
a rua e os clientes do restaurante podem visitar parte de seu interior. Tel
Albamar: 2240-8378</span><span style="color: #252525; font-size: 12.0pt;"> (Quase
todo DEMOLIDO)</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">5
– Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.jblog.com.br/rioantigo.php?itemid=21560"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">http://www.jblog.com.br/rioantigo.php?itemid=21560</span></a><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://www.semprerio.com/pt/home/item/94-o-mercado-municipal">http://www.semprerio.com/pt/home/item/94-o-mercado-municipal</a></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
CRULS, Gastão. <i>Aparência do
Rio de Janeiro.<span class="apple-converted-space"> </span></i>3ª ed.<i> </i>Rio
de Janeiro: José Olympio Editora, 1965.<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Municipal Market: </b>Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Rio de Janeiro, dowtown</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
It was constructed from 1903 to 1907 to serve as a public market, mainly for food. At the end of the 50s it was demolished for constructing a new avenue.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-8chgMuMckVQ/VVU32BuDYVI/AAAAAAAANp4/5OHDKZ3016k/s1600/1%2BCapturar.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="250" src="http://4.bp.blogspot.com/-8chgMuMckVQ/VVU32BuDYVI/AAAAAAAANp4/5OHDKZ3016k/s640/1%2BCapturar.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista de satélite, antes da demolição do Viaduto da Perimetral. 1. Palácio da Justiça; 2. EMERJ 3. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Museu Naval</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">; 4. Igreja de São José; 5. Palácio Tiradentes (Local da antiga Casa de Câmara e Cadeia); 6. Paço Imperial; 7. Convento do Carmo; 8. Antiga Catedral Imperial; 9. Arco dos Teles; 10. Local da antiga Secretaria do Ministério da Viação e Obras; 11. Local do antigo Hotel Pharoux; 12. Estação das barcas;13. Local do antigo Mercado Municipal</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Bwf6C4HLVBs/VVU69HeGH1I/AAAAAAAANyU/zILJe6hNZq0/s1600/Capturar.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="280" src="http://1.bp.blogspot.com/-Bwf6C4HLVBs/VVU69HeGH1I/AAAAAAAANyU/zILJe6hNZq0/s640/Capturar.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista do satélite google</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Kac-m2oiVyE/VVU5aSx51hI/AAAAAAAANyI/U0ZRarePUNA/s1600/2%2BMapa%2Bcentro%2Bdo%2BRJ%2C%2B1906.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="403" src="http://2.bp.blogspot.com/-Kac-m2oiVyE/VVU5aSx51hI/AAAAAAAANyI/U0ZRarePUNA/s640/2%2BMapa%2Bcentro%2Bdo%2BRJ%2C%2B1906.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><span style="font-size: x-small;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;">Parte do mapa do Centro do Rio, 1906</span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;">. Vê-se no centro o Morro de Santo Antônio, à direita o Morro do Castelo, e na extrema direita a Ponta do Calabouço com o Arsenal de Guerra e o Forte São Thiago. Delá saía em diagonal a extinta Rua da Misericórdia, indo até a Praça XV (Largo do Paço). no litoral na parte sul há uma área quadrada escura, o Mercado Municipal e logo ao norte o Hotel Pharoux. </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;">Vê-se no canto </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;">sudeste da praça o formato em H do ministério.</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-0XlXnfoJIAI/VVU38mhHnoI/AAAAAAAANr8/Apkr2KXskj8/s1600/3%2Bbairrodamisericrdia1900.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="280" src="http://3.bp.blogspot.com/-0XlXnfoJIAI/VVU38mhHnoI/AAAAAAAANr8/Apkr2KXskj8/s400/3%2Bbairrodamisericrdia1900.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Região da Misericórdia, 1900. À sudoeste uma das torres e parte do Mercado<br />
Municipal. No centro, no mesmo alinhamento, vários edifícios, sendo o mais<br />
esquerdo o Hotel Pharoux. Atrás há a EMERJ, o Museu Naval e o Ministério<br />
da Viação (em forma de H). Atrás dele a Casa de Câmara e Cadeia e a sua<br />
direita parte do Paço Imperial.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/--gawg_0xTEk/VVU37ZRw0xI/AAAAAAAANrk/S27hl3HGmLo/s1600/22m%2B8057288_uVzq8.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="http://3.bp.blogspot.com/--gawg_0xTEk/VVU37ZRw0xI/AAAAAAAANrk/S27hl3HGmLo/s400/22m%2B8057288_uVzq8.jpeg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-dl0mvzxzk84/VVU31PBCUQI/AAAAAAAANpU/4-pzlipA_xI/s1600/04%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1904.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="305" src="http://3.bp.blogspot.com/-dl0mvzxzk84/VVU31PBCUQI/AAAAAAAANpU/4-pzlipA_xI/s400/04%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1904.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mercado Municipal, 1904. Vê-se ao fundo uma torre com seu portão e, em<br />
primeiro plano, uma rua interna entre os pavilhões</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-WPRaXMIp69s/VVU3_1umM5I/AAAAAAAANtI/C-rpDyR_Bts/s1600/5%2Bo2_fot441.10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-WPRaXMIp69s/VVU3_1umM5I/AAAAAAAANtI/C-rpDyR_Bts/s400/5%2Bo2_fot441.10.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal, início do século XX. Vista desde o exterior através do portão.<br />Ao fundo vê-se a torre central com seu relógio</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-FboiHnNAmZc/VVU31I28faI/AAAAAAAANpY/OxDI1cQHFjw/s1600/07%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1907.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="246" src="http://2.bp.blogspot.com/-FboiHnNAmZc/VVU31I28faI/AAAAAAAANpY/OxDI1cQHFjw/s400/07%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1907.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal, 1907. Vê-se </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">uma rua interna entre os pavilhões</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-T4P84oinjNk/VVU4Kj0QdiI/AAAAAAAANxY/lGzLXNtCboY/s1600/8%2Bbairrodamisericrdia1908.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="283" src="http://3.bp.blogspot.com/-T4P84oinjNk/VVU4Kj0QdiI/AAAAAAAANxY/lGzLXNtCboY/s400/8%2Bbairrodamisericrdia1908.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, vista do Morro do Castelo, 1908. Junto ao mar, no centro,<br /> o Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-k33xYro1Meo/VVU31oCHyOI/AAAAAAAANpg/3RSD91_fotk/s1600/11%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2BAugusto%2BMalta%2C%2B1911.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="296" src="http://4.bp.blogspot.com/-k33xYro1Meo/VVU31oCHyOI/AAAAAAAANpg/3RSD91_fotk/s400/11%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2BAugusto%2BMalta%2C%2B1911.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mercado Municipal, 1911. Quiosque em frente do mercado</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-tli6trW5XuE/VVU31z_IDZI/AAAAAAAANpo/KtOTtpxInPQ/s1600/12%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BVista%2Btomada%2Bdo%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2C%2BAugusto%2BMalta%2C%2B1912.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/-tli6trW5XuE/VVU31z_IDZI/AAAAAAAANpo/KtOTtpxInPQ/s400/12%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BVista%2Btomada%2Bdo%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2C%2BAugusto%2BMalta%2C%2B1912.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, 1912. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Junto ao mar, no centro, </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">o Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal<br />À esquerdo a torre das barcas e atrás a Ilha Fiscal</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-7q9LpegTY7k/VVU34bc0RaI/AAAAAAAANqo/6ALsNn2ZkHg/s1600/22%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o%2Be%2BPra%C3%A7a%2BXV%2C%2Btirado%2Bda%2Btorre%2Bda%2BIgreja%2Bdo%2BCarmo%2C%2B1922.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="297" src="http://3.bp.blogspot.com/-7q9LpegTY7k/VVU34bc0RaI/AAAAAAAANqo/6ALsNn2ZkHg/s400/22%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o%2Be%2BPra%C3%A7a%2BXV%2C%2Btirado%2Bda%2Btorre%2Bda%2BIgreja%2Bdo%2BCarmo%2C%2B1922.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, 1922. Em primeiro plano o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Paço Imperial e depois </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">a<br />Casa de Câmara e Cadeia e a sua esquerda o Ministério da Viação em forma<br />de H e depois a Estação das Barcas. Na próxima fileira a Igreja de São José</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e depois o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Museu Naval e a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> a EMERJ. Ao fundo o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal. Mais<br />ao fundo a torre do Pavilhão de Festas. À nordeste o Morro do Castelo com a<br />Igreja dos Jesuitas</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-v3_O7FaZk3o/VVU34jLAQfI/AAAAAAAANqw/dVgytBqPaIc/s1600/22b%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExposi%C3%A7%C3%A3o%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bda%2BCa%C3%A7a%2Be%2BPesca%2C%2Bda%2BEstatistica%2Be%2Bdas%2BIndustrias%2BParticulares%2C%2BAugusto%2BMalta%2C%2B1922.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="323" src="http://4.bp.blogspot.com/-v3_O7FaZk3o/VVU34jLAQfI/AAAAAAAANqw/dVgytBqPaIc/s400/22b%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExposi%C3%A7%C3%A3o%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bda%2BCa%C3%A7a%2Be%2BPesca%2C%2Bda%2BEstatistica%2Be%2Bdas%2BIndustrias%2BParticulares%2C%2BAugusto%2BMalta%2C%2B1922.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Região da Misericórdia, Exposição Internacional de 1922. Em primeiro plano<br />
o Pavilhão de Caça e Pesca e atrás o Pavilhão da Estatística (Saúde dos Portos)<br />
e atrás o Mercado Municipal (Pavilhão das Indústrias Particulares) no início da<br />
reforma para a exposição</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-wSIlzA6Ucyk/VVU340HxrII/AAAAAAAANq0/V4wQmDFdMSE/s1600/22d%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExp%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bdas%2BInd%C3%BAstrias%2BPart.%2C%2BPavilh%C3%A3o%2Bdos%2BEstados%2C%2Bda%2BAdmn.%2C%2Bda%2BAgricultura%2C%2B1922.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="295" src="http://1.bp.blogspot.com/-wSIlzA6Ucyk/VVU340HxrII/AAAAAAAANq0/V4wQmDFdMSE/s400/22d%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExp%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bdas%2BInd%C3%BAstrias%2BPart.%2C%2BPavilh%C3%A3o%2Bdos%2BEstados%2C%2Bda%2BAdmn.%2C%2Bda%2BAgricultura%2C%2B1922.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, Exposição Internacional de 1922. À esquerda,</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> parte</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> do</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Museu Nacional (Pavilhão das Grandes Indústrias), depois o Pavilhão dos Estados,</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">o Museu da Imagem e do Som (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Pavilhão do DF</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">) e o Pavilhão da Agricultura e<br />Viação. Ao lado o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal (Pavilhão das Indústrias Particulares)</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> durante a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">reforma para a exposição</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Dxo3qz5YbS4/VVU35Jf2WeI/AAAAAAAANq8/42A059VfE9s/s1600/22d%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExposi%C3%A7%C3%A3o%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bdas%2BInd%C3%BAstrias%2BParticulares.%2BFrente%2C%2B1921-1922.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="255" src="http://4.bp.blogspot.com/-Dxo3qz5YbS4/VVU35Jf2WeI/AAAAAAAANq8/42A059VfE9s/s400/22d%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExposi%C3%A7%C3%A3o%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bdas%2BInd%C3%BAstrias%2BParticulares.%2BFrente%2C%2B1921-1922.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Exposição Internacional de 1922. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal (Pavilhão das Indústrias<br />Particulares) </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">durante a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">reforma para a exposição</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-c_HCK4xk304/VVU36k_oMhI/AAAAAAAANrc/9K_Dc42NE2s/s1600/22e%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExposi%C3%A7%C3%A3o%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bda%2BCa%C3%A7a%2Be%2BPesca%2C%2Bda%2BEstat%C3%ADstica%2Be%2Bdas%2BInd%C3%BAstrias%2BParticulares%2C%2B1921-1923.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="243" src="http://4.bp.blogspot.com/-c_HCK4xk304/VVU36k_oMhI/AAAAAAAANrc/9K_Dc42NE2s/s400/22e%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExposi%C3%A7%C3%A3o%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bda%2BCa%C3%A7a%2Be%2BPesca%2C%2Bda%2BEstat%C3%ADstica%2Be%2Bdas%2BInd%C3%BAstrias%2BParticulares%2C%2B1921-1923.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, Exposição Internacional de 1922. Em primeiro plano </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">o Pavilhão de Caça e Pesca e atrás o Pavilhão da Estatística (Saúde dos Portos)</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e atrás o Mercado Municipal (Pavilhão das Indústrias Particulares) durante a</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"> reforma para a exposição</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-OMNrq18kg2w/VVU35hYKqCI/AAAAAAAANrM/jRF_4AHnd2I/s1600/22f%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExp%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bda%2BCa%C3%A7a%2Be%2BPesca%2C%2Bda%2BEstat%C3%ADstica%2C%2Bdos%2BEstados%2Ce%2Bdas%2BInd.%2BPartic.%2C%2B1922-1923.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="272" src="http://2.bp.blogspot.com/-OMNrq18kg2w/VVU35hYKqCI/AAAAAAAANrM/jRF_4AHnd2I/s400/22f%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExp%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bda%2BCa%C3%A7a%2Be%2BPesca%2C%2Bda%2BEstat%C3%ADstica%2C%2Bdos%2BEstados%2Ce%2Bdas%2BInd.%2BPartic.%2C%2B1922-1923.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, Exposição Internacional de 1922. Em primeiro plano </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">o Pavilhão de Caça e Pesca e atrás o Pavilhão da Estatística (Saúde dos Portos)</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e atrás o Mercado Municipal (Pavilhão das Indústrias Particulares) após </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">a</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"> reforma para a exposição</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-dWH3juo0phc/VVU3584iWdI/AAAAAAAANrQ/j5NKuHBqnpo/s1600/22g%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExposi%C3%A7%C3%A3o%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bdas%2BInd%C3%BAstrias%2BParticulares.%2BFrente%2C%2B1921-1923.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="257" src="http://2.bp.blogspot.com/-dWH3juo0phc/VVU3584iWdI/AAAAAAAANrQ/j5NKuHBqnpo/s400/22g%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExposi%C3%A7%C3%A3o%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bdas%2BInd%C3%BAstrias%2BParticulares.%2BFrente%2C%2B1921-1923.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Exposição Internacional de 1922. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal (Pavilhão das Indústrias<br />Particulares) </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">após a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">reforma para a exposição</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-UlfocPUB0OI/VVU37lEe02I/AAAAAAAANro/T5nHBaLz0X0/s1600/22k%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExposi%C3%A7%C3%A3o%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bda%2BCa%C3%A7a%2Be%2BPesca%2C%2Bda%2BEstatistica%2Be%2Bdas%2BIndustrias%2BParticulares%2C%2B1922-1923.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="311" src="http://4.bp.blogspot.com/-UlfocPUB0OI/VVU37lEe02I/AAAAAAAANro/T5nHBaLz0X0/s400/22k%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExposi%C3%A7%C3%A3o%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bda%2BCa%C3%A7a%2Be%2BPesca%2C%2Bda%2BEstatistica%2Be%2Bdas%2BIndustrias%2BParticulares%2C%2B1922-1923.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, Exposição Internacional de 1922. Em primeiro plano </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">o Pavilhão de Caça e Pesca e atrás o Pavilhão da Estatística (Saúde dos Portos)</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e atrás o Mercado Municipal (Pavilhão das Indústrias Particulares) após </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">a</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"> reforma para a exposição</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-tJEAhHquD2M/VVU37zUhb8I/AAAAAAAANrs/nBHsqJmALVo/s1600/22l%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExposi%C3%A7%C3%A3o%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bdas%2BInd%C3%BAstrias%2BParticulares.%2BFrente%2C%2B1921-1922a.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="253" src="http://2.bp.blogspot.com/-tJEAhHquD2M/VVU37zUhb8I/AAAAAAAANrs/nBHsqJmALVo/s400/22l%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BExposi%C3%A7%C3%A3o%2Bde%2B1922.%2BPavilh%C3%A3o%2Bdas%2BInd%C3%BAstrias%2BParticulares.%2BFrente%2C%2B1921-1922a.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Exposição Internacional de 1922. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal (Pavilhão das Indústrias<br />Particulares) </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">após a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">reforma para a exposição</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-yt1hg43BqVE/VVU38JE94-I/AAAAAAAANrw/0r7f1gJnkio/s1600/25%2B1922-1939%2Bbannho%2Bno%2Baeroporto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="275" src="http://4.bp.blogspot.com/-yt1hg43BqVE/VVU38JE94-I/AAAAAAAANrw/0r7f1gJnkio/s400/25%2B1922-1939%2Bbannho%2Bno%2Baeroporto.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Banho de mar em frente à região da Misericórdia, entre 1922 e 1939. Vê-se o<br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Pavilhão de Caça e Pesca a cúpula do Pavilhão da Estatística (Saúde dos Portos)</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e ao lado o Mercado Municipal</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-gY14n6mkbhs/VVU38X-G_PI/AAAAAAAANsA/_vaSQGjdQl4/s1600/29%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1929.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="385" src="http://4.bp.blogspot.com/-gY14n6mkbhs/VVU38X-G_PI/AAAAAAAANsA/_vaSQGjdQl4/s400/29%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1929.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mercado Municipal, 1929</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Xnxtb6F450U/VVU38xteHHI/AAAAAAAANsI/mCEqdWNQRBE/s1600/35%2Bmercadomunicipalanos30s%2B(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-Xnxtb6F450U/VVU38xteHHI/AAAAAAAANsI/mCEqdWNQRBE/s400/35%2Bmercadomunicipalanos30s%2B(2).jpg" width="385" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista aérea da Região da Misericórdia, anos 1930. <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Pavilhão de Caça e</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Pesca</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e depois o Pavilhão da Estatística (Saúde </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">dos Portos) e atrás o Pavilhão</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> dos</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Estados. Depois</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> o Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal. Atrás dele o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">da Justiça,</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> EMERJ</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e Museu </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Naval. Depois o Ministério da Viação e atrás o Palácio </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Tiradentes</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-9NbXrZhU-Zg/VVU39AMEYFI/AAAAAAAANsM/Ri55UDTNqro/s1600/35a%2B1908-1961%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior.%2BRua%2Binterna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="270" src="http://2.bp.blogspot.com/-9NbXrZhU-Zg/VVU39AMEYFI/AAAAAAAANsM/Ri55UDTNqro/s400/35a%2B1908-1961%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior.%2BRua%2Binterna.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mercado Municipal, interior</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-J5XlkukVoq8/VVU39KOZL5I/AAAAAAAANsQ/swN68Ziw7Y8/s1600/35a%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2Banos%2B1930.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-J5XlkukVoq8/VVU39KOZL5I/AAAAAAAANsQ/swN68Ziw7Y8/s400/35a%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2Banos%2B1930.jpg" width="375" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal, interior, anos 1930s</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-yOB1REfqtII/VVU39pwJGnI/AAAAAAAANsU/dB9zvTqxOXg/s1600/35c%2Bmercadomunicipalanos30s%2B(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="261" src="http://3.bp.blogspot.com/-yOB1REfqtII/VVU39pwJGnI/AAAAAAAANsU/dB9zvTqxOXg/s400/35c%2Bmercadomunicipalanos30s%2B(1).jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal, face exterior, anos 1930s</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Ju7RPeSFzPY/VVU39qIsE7I/AAAAAAAANsY/A89qAgl5ZWM/s1600/35d%2Bmercadomunicipalanos30s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="230" src="http://2.bp.blogspot.com/-Ju7RPeSFzPY/VVU39qIsE7I/AAAAAAAANsY/A89qAgl5ZWM/s400/35d%2Bmercadomunicipalanos30s.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal, face exterior, anos 1930s</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ZhoTpnk005Q/VVU39-ouJnI/AAAAAAAANsc/L80aixYC12U/s1600/35f%2B1908-1961%2Bmercado_mun_01%2Blado.%2Btorre%2Besquerda%2BAlbamar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="258" src="http://2.bp.blogspot.com/-ZhoTpnk005Q/VVU39-ouJnI/AAAAAAAANsc/L80aixYC12U/s400/35f%2B1908-1961%2Bmercado_mun_01%2Blado.%2Btorre%2Besquerda%2BAlbamar.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal, face exterior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-XIFIYs8d6dM/VVU3-DyA9KI/AAAAAAAANsk/6NtKcdpdgb8/s1600/38%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior.%2BP%C3%A1tio%2Binterno%2C%2BFinal%2Bdos%2Banos%2B1930.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-XIFIYs8d6dM/VVU3-DyA9KI/AAAAAAAANsk/6NtKcdpdgb8/s400/38%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior.%2BP%C3%A1tio%2Binterno%2C%2BFinal%2Bdos%2Banos%2B1930.jpg" width="390" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal, interior, fim dos anos 1930s</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-BMNF8M_PXNw/VVU3-d7-RNI/AAAAAAAANss/BEt3mFbSpLs/s1600/39%2B1930-1960%2BRJ17039.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="267" src="http://2.bp.blogspot.com/-BMNF8M_PXNw/VVU3-d7-RNI/AAAAAAAANss/BEt3mFbSpLs/s400/39%2B1930-1960%2BRJ17039.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal, face exterior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-O33XRrztwYs/VVU3-0avbEI/AAAAAAAANs0/UP7knrDHpBw/s1600/39%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1939.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="310" src="http://1.bp.blogspot.com/-O33XRrztwYs/VVU3-0avbEI/AAAAAAAANs0/UP7knrDHpBw/s400/39%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1939.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal, interior, 1939</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-cuDkcqfnYN0/VVU3-qvz5hI/AAAAAAAANsw/YGvGsbNPHFc/s1600/41%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1941.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="303" src="http://3.bp.blogspot.com/-cuDkcqfnYN0/VVU3-qvz5hI/AAAAAAAANsw/YGvGsbNPHFc/s400/41%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1941.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal, interior, 1941</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-rk1rCguLdSc/VVU3_OPEJRI/AAAAAAAANs4/fSzizzKeeQc/s1600/41%2Bmercadomunicipal1941.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="292" src="http://2.bp.blogspot.com/-rk1rCguLdSc/VVU3_OPEJRI/AAAAAAAANs4/fSzizzKeeQc/s400/41%2Bmercadomunicipal1941.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal, face exterior, 1941</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-5Uy6B8wdsBA/VVU3_QATfaI/AAAAAAAANs8/5s99GnhFkvA/s1600/45%2Bmercadomunicipalfinaldos%2Banos%2B40a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-5Uy6B8wdsBA/VVU3_QATfaI/AAAAAAAANs8/5s99GnhFkvA/s400/45%2Bmercadomunicipalfinaldos%2Banos%2B40a.jpg" width="307" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal, face exterior, anos 1940s</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-5SRLaS_uba8/VVU3_XXlwrI/AAAAAAAANtA/ZozffaJIfyc/s1600/45%2Bmercadomunicipalfinaldos%2Banos%2B40b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="272" src="http://1.bp.blogspot.com/-5SRLaS_uba8/VVU3_XXlwrI/AAAAAAAANtA/ZozffaJIfyc/s400/45%2Bmercadomunicipalfinaldos%2Banos%2B40b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal, face exterior, anos 1940s</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-TgJfLju-V-Q/VVU3_-aX-rI/AAAAAAAANtM/cMIo_TzHCgw/s1600/50%2Bbairrodamisericrdiafinal%2Bdos%2Banos%2B1950.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="247" src="http://1.bp.blogspot.com/-TgJfLju-V-Q/VVU3_-aX-rI/AAAAAAAANtM/cMIo_TzHCgw/s400/50%2Bbairrodamisericrdiafinal%2Bdos%2Banos%2B1950.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista aérea da Região da Misericórdia, anos 1950. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">À esquerda o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal, d</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">epois</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça, EMERJ e Museu Naval. Depois o<br />Ministério da Viação e atrás o Palácio Tiradentes</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-LgGEugenlMA/VVU4AbkjlhI/AAAAAAAANtk/N4qbDOf7vuc/s1600/55%2B01%2Bmercadomunicipalanos50s%2B(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="243" src="http://4.bp.blogspot.com/-LgGEugenlMA/VVU4AbkjlhI/AAAAAAAANtk/N4qbDOf7vuc/s400/55%2B01%2Bmercadomunicipalanos50s%2B(2).jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista desde o mar, anos 1950s. Mercado Municipal e atrás o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-XliMQD4yYak/VVU4Ac8QCbI/AAAAAAAANtc/qBr90Eedwgk/s1600/55%2B02%2Bmercadomunicipalanos50s%2B(3).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/-XliMQD4yYak/VVU4Ac8QCbI/AAAAAAAANtc/qBr90Eedwgk/s400/55%2B02%2Bmercadomunicipalanos50s%2B(3).jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Palácio dos Estados, Museu da Imagem e do Som e Mercado Municipal</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/--XGPVivgvg0/VVU4AovmnbI/AAAAAAAANtg/bJmj0wu6xVE/s1600/55%2B03%2Bmercadomunicipalanos50s%2B(3).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="288" src="http://4.bp.blogspot.com/--XGPVivgvg0/VVU4AovmnbI/AAAAAAAANtg/bJmj0wu6xVE/s400/55%2B03%2Bmercadomunicipalanos50s%2B(3).jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista da Região da Misericórdia, anos 1950s. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Pavilhão dos Estados, </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Pavilhão</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">de Caça e Pesca e depois o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado Municipal</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-EAPMWud7Jmw/VVU4BSgoHYI/AAAAAAAANt4/KfV8pH2b5KM/s1600/55%2B1950-1960%2B2011112447876-23b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="263" src="http://3.bp.blogspot.com/-EAPMWud7Jmw/VVU4BSgoHYI/AAAAAAAANt4/KfV8pH2b5KM/s400/55%2B1950-1960%2B2011112447876-23b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal e atrás o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça e Estação das Barcas</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-iguj3AtDDOg/VVU4BlUdTLI/AAAAAAAANt8/6Kh2iN7EQqQ/s1600/55%2B1950-1960%2B2011112447876-23c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="395" src="http://1.bp.blogspot.com/-iguj3AtDDOg/VVU4BlUdTLI/AAAAAAAANt8/6Kh2iN7EQqQ/s400/55%2B1950-1960%2B2011112447876-23c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-GHdP1lgmt7c/VVU4BhFb7cI/AAAAAAAANuA/JomYTPCG7Pw/s1600/55%2Bmercadomunicipalanos50s%2B(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="366" src="http://4.bp.blogspot.com/-GHdP1lgmt7c/VVU4BhFb7cI/AAAAAAAANuA/JomYTPCG7Pw/s400/55%2Bmercadomunicipalanos50s%2B(1).jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal, anos 1950s; porta e ao fundo a torre central com relógio</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-b9-KkvPjTg4/VVU4CbDd10I/AAAAAAAANuI/RrsjnBvdtOA/s1600/57%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1957.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="352" src="http://2.bp.blogspot.com/-b9-KkvPjTg4/VVU4CbDd10I/AAAAAAAANuI/RrsjnBvdtOA/s400/57%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1957.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal, 1957. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-wOw-p-B_Sr0/VVU4DNx8A8I/AAAAAAAANug/qaOTuU-QqAI/s1600/57%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1957c.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-wOw-p-B_Sr0/VVU4DNx8A8I/AAAAAAAANug/qaOTuU-QqAI/s400/57%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1957c.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal, 1957. Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-qQYRpeJqij8/VVU4Dc9GjMI/AAAAAAAANuk/eO3Ch-Helpw/s1600/57%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1957d.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="393" src="http://3.bp.blogspot.com/-qQYRpeJqij8/VVU4Dc9GjMI/AAAAAAAANuk/eO3Ch-Helpw/s400/57%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1957d.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal, 1957. Interior olhando para fora</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-FOC48Zc12eU/VVU4C7ZfyyI/AAAAAAAANuY/ahUpSc0DmkQ/s1600/57%2Bmercadomunicipal1957.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="262" src="http://2.bp.blogspot.com/-FOC48Zc12eU/VVU4C7ZfyyI/AAAAAAAANuY/ahUpSc0DmkQ/s400/57%2Bmercadomunicipal1957.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal, 1957</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-M2Kg2hMeeZo/VVU4A9vhoyI/AAAAAAAANts/7l16mNPm-VU/s1600/55%2B1950-1960%2B2011112447876-23.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-M2Kg2hMeeZo/VVU4A9vhoyI/AAAAAAAANts/7l16mNPm-VU/s400/55%2B1950-1960%2B2011112447876-23.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal e atrás o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça, 1957</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><br /></span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-OU8CH7IZ3O8/VVU4ERGHYYI/AAAAAAAANvA/2McCtXeT2LM/s1600/58%2Belevadodaperimetralfinal%2Banos%2B50.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="355" src="http://2.bp.blogspot.com/-OU8CH7IZ3O8/VVU4ERGHYYI/AAAAAAAANvA/2McCtXeT2LM/s400/58%2Belevadodaperimetralfinal%2Banos%2B50.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal e atrás o aterro do Aeroporto Santos Dumont, anos 1950s.<br />Em primeiro plano o telhado do Palácio da Justiça</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-se4-NBH1nt4/VVU4DknzloI/AAAAAAAANuw/gDfvyCVOwDc/s1600/58%2BMercado%2BMunicipal%2C%2B1958%2B(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="370" src="http://1.bp.blogspot.com/-se4-NBH1nt4/VVU4DknzloI/AAAAAAAANuw/gDfvyCVOwDc/s400/58%2BMercado%2BMunicipal%2C%2B1958%2B(2).jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal, 1958</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-pAKN4iJlI-M/VVU4EN-jRZI/AAAAAAAANu4/RCbqinxLX4w/s1600/58%2BMercado%2BMunicipal%2C%2B1958.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="382" src="http://2.bp.blogspot.com/-pAKN4iJlI-M/VVU4EN-jRZI/AAAAAAAANu4/RCbqinxLX4w/s400/58%2BMercado%2BMunicipal%2C%2B1958.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, 1958. Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal à esquerda, Pavilhão dos<br />Estados nos fundos e ao lado Museu da Imagem e do Som</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-2hh5JPIQZxw/VVU4EnlklJI/AAAAAAAANvY/l6CpwM_cJkM/s1600/58%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1958.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="398" src="http://2.bp.blogspot.com/-2hh5JPIQZxw/VVU4EnlklJI/AAAAAAAANvY/l6CpwM_cJkM/s400/58%2BMercado%2BMunicipal.%2BInterior%2C%2B1958.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal, interior, 1958</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-VrWj6tumDSw/VVU4EiPQiiI/AAAAAAAANvE/j9pq9DwIjWA/s1600/58elevadodaperimetral1958.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="226" src="http://3.bp.blogspot.com/-VrWj6tumDSw/VVU4EiPQiiI/AAAAAAAANvE/j9pq9DwIjWA/s400/58elevadodaperimetral1958.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, 1958. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal e à direita a Saúde dos Portos<br />e o Pavilhão da Caça e Pesca</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-MgbKAM6hmaM/VVU4E9Yl4GI/AAAAAAAANvM/AKUR4PI9gRE/s1600/58k%2B1958%2Bmercadomunicipalinciodo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="http://2.bp.blogspot.com/-MgbKAM6hmaM/VVU4E9Yl4GI/AAAAAAAANvM/AKUR4PI9gRE/s400/58k%2B1958%2Bmercadomunicipalinciodo.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1958. Observe o início da construção do viaduto da Perimetral</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-sILjYKYRufk/VVU4FMLOGcI/AAAAAAAANvQ/UTbgLRV-pTU/s1600/58l%2Belevadodaperimetral1958%2B(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="http://1.bp.blogspot.com/-sILjYKYRufk/VVU4FMLOGcI/AAAAAAAANvQ/UTbgLRV-pTU/s400/58l%2Belevadodaperimetral1958%2B(1).jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1958. Observe o início da construção do viaduto da Perimetral<br />À esquerda a Estação das barcas e ao fundo o Palácio dos Estados</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-7Tx8wOWy6_Q/VVU4FjfdJNI/AAAAAAAANvg/A4aCoxgjZQ4/s1600/61%2B1960-1962%2B1106288523_f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="231" src="http://2.bp.blogspot.com/-7Tx8wOWy6_Q/VVU4FjfdJNI/AAAAAAAANvg/A4aCoxgjZQ4/s400/61%2B1960-1962%2B1106288523_f.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1961. Observe o viaduto da Perimetral cruzando o mercado</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-YJC9WwitKiM/VVU4F1rNkhI/AAAAAAAANvo/lHIpRofzCn4/s1600/61%2B1960-1962%2B1580443819_737b1ac27e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="251" src="http://2.bp.blogspot.com/-YJC9WwitKiM/VVU4F1rNkhI/AAAAAAAANvo/lHIpRofzCn4/s400/61%2B1960-1962%2B1580443819_737b1ac27e.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1961. Observe o viaduto da Perimetral cruzando o mercado<br />e à esquerda, o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça, EMERJ e Museu Naval</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-cXUQFpf9Bms/VVU4GuRpP-I/AAAAAAAANwA/Yc0q17YURCE/s1600/61%2B1960-1962%2Belevadodaperimetralanos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="250" src="http://4.bp.blogspot.com/-cXUQFpf9Bms/VVU4GuRpP-I/AAAAAAAANwA/Yc0q17YURCE/s400/61%2B1960-1962%2Belevadodaperimetralanos.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1961. Observe o viaduto da Perimetral cruzando o mercado.<br />Em primeiro plano o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio d</span>a Justiça</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-pV1rbrn9fGY/VVU4GjUZU9I/AAAAAAAANv8/FLTMjan0Qn4/s1600/61%2B1960-1962%2Belevadodaperimetralanosa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="288" src="http://2.bp.blogspot.com/-pV1rbrn9fGY/VVU4GjUZU9I/AAAAAAAANv8/FLTMjan0Qn4/s400/61%2B1960-1962%2Belevadodaperimetralanosa.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1961. Observe o viaduto da Perimetral </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">cruzando o mercado.</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><br />Ao fundo o Palácio dos Estados. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Em primeiro plano o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-IeIsczFsTTA/VVU4GLC2jgI/AAAAAAAANv4/6GA2LqQXyMg/s1600/61%2B1960-1962%2BPerimetral.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="230" src="http://3.bp.blogspot.com/-IeIsczFsTTA/VVU4GLC2jgI/AAAAAAAANv4/6GA2LqQXyMg/s400/61%2B1960-1962%2BPerimetral.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1961. Observe o viaduto da Perimetral </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">cruzando o mercado.</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"><br />Ao fundo o Palácio dos Estados. </span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-huOoM2k276w/VVU4HqwUQYI/AAAAAAAANwM/-leuz2ittvk/s1600/62%2B1960-1962%2BMercado%2BMunicipal%2C%2Bap%C3%B3s%2B1960.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="330" src="http://2.bp.blogspot.com/-huOoM2k276w/VVU4HqwUQYI/AAAAAAAANwM/-leuz2ittvk/s320/62%2B1960-1962%2BMercado%2BMunicipal%2C%2Bap%C3%B3s%2B1960.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1961. Observe o viaduto da Perimetral cruzando o mercado<br />e à esquerda, o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça, EMERJ e Museu Naval. Atrás vê-se a cúpula do<br />Palácio Tiradentes</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-mdgAAtbIz5Y/VVU4Hob0oQI/AAAAAAAANwQ/f4G2YdqUMD8/s1600/62%2B1960-1962%2Bmercadomunicipalanos60s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="268" src="http://2.bp.blogspot.com/-mdgAAtbIz5Y/VVU4Hob0oQI/AAAAAAAANwQ/f4G2YdqUMD8/s320/62%2B1960-1962%2Bmercadomunicipalanos60s.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1960-1962</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-mGZB9OkMnjo/VVU4H58wp0I/AAAAAAAANxo/lvUnKq33bCY/s1600/62%2Bmercadomunicipal1962.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="243" src="http://4.bp.blogspot.com/-mGZB9OkMnjo/VVU4H58wp0I/AAAAAAAANxo/lvUnKq33bCY/s320/62%2Bmercadomunicipal1962.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1962</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-DGwPI-h4754/VVU4Ib9LFnI/AAAAAAAANwY/0HsdmMWjKGM/s1600/62a%2Belevadodaperimetral1962.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="268" src="http://4.bp.blogspot.com/-DGwPI-h4754/VVU4Ib9LFnI/AAAAAAAANwY/0HsdmMWjKGM/s320/62a%2Belevadodaperimetral1962.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1962. Observe aqui que os pavilhões já foram demolidos,<br />mas suas marcas ficaram no chão. Resta a torre do Restaurante Albamar e,<br />depois a Saúde dos Portos. À direita, o Palácio dos Estados e depois o Museu<br />Nacional</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Qe5mRKX0DRs/VVU4IWI_hAI/AAAAAAAANwc/HYV_4xIg4qM/s1600/62b%2B1961-1979%2Belevadodaperimetralfina%2B(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="312" src="http://3.bp.blogspot.com/-Qe5mRKX0DRs/VVU4IWI_hAI/AAAAAAAANwc/HYV_4xIg4qM/s320/62b%2B1961-1979%2Belevadodaperimetralfina%2B(1).jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1962-1979. Observe aqui que os pavilhões já foram demolidos.<br />Resta a torre do Restaurante Albamar e, antes a Saúde dos Portos. À esquerda, o</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Museu </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Nacional e depois o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio dos Estados e mais ao longe </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça,<br /> EMERJ e Museu Naval</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-AYJSzUiXa4Y/VVU4JMdfZYI/AAAAAAAANww/fUfxzZY2pik/s1600/63%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o.%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BJos%C3%A9%2C%2B1963.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="275" src="http://1.bp.blogspot.com/-AYJSzUiXa4Y/VVU4JMdfZYI/AAAAAAAANww/fUfxzZY2pik/s320/63%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o.%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BJos%C3%A9%2C%2B1963.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Trecho entre Rua São José e Erasmo Braga, 1963. Em frente a Igreja de São José.<br />À sua esquerda o Palácio Tiradentes e atrás a Estação das barcas. Atrás do edifício<br />alto, a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">EMERJ e Museu Naval; atrás a torre do restaurante Albamar</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-rAOfm6azwPU/VVU4JIegjlI/AAAAAAAANws/_rg4bdYQ7ss/s1600/63%2BMercado%2BMunicipal%2C%2Bmoderno%2C%2B1963.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="242" src="http://4.bp.blogspot.com/-rAOfm6azwPU/VVU4JIegjlI/AAAAAAAANws/_rg4bdYQ7ss/s320/63%2BMercado%2BMunicipal%2C%2Bmoderno%2C%2B1963.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Restaurante Albamar, 1963.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-M5LSiwlB4Q0/VVU4JjkZLXI/AAAAAAAANw4/__XzqSBu4pc/s1600/65%2B1962-1970%2Bmercadomunicipalanos60s%2B(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="267" src="http://4.bp.blogspot.com/-M5LSiwlB4Q0/VVU4JjkZLXI/AAAAAAAANw4/__XzqSBu4pc/s320/65%2B1962-1970%2Bmercadomunicipalanos60s%2B(1).jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista desde o mar, 1962-1979. À esquerda o Pavilhão da Caça e Pesca, a Saúde<br />
dos Portos, o Pavilhão de Festas e o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Restaurante Albamar</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-jn9eHett6JE/VVU4JwwLnVI/AAAAAAAANw8/l1ZZAw9HWVc/s1600/65%2Brestaurantealbamar1965.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="302" src="http://3.bp.blogspot.com/-jn9eHett6JE/VVU4JwwLnVI/AAAAAAAANw8/l1ZZAw9HWVc/s320/65%2Brestaurantealbamar1965.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Restaurante Albamar, 1965</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-stTrCisGp7g/VVU4KEOJQ8I/AAAAAAAANxI/2IoXskN0QLY/s1600/65a%2B1962-1970%2Bbalsavaldaanos60s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-stTrCisGp7g/VVU4KEOJQ8I/AAAAAAAANxI/2IoXskN0QLY/s320/65a%2B1962-1970%2Bbalsavaldaanos60s.jpg" width="390" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Restaurante Albamar, anos 1960s. em primeiro plano a antiga barca ferry</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-W4wNIP4oMxQ/VVU4KcBj3xI/AAAAAAAANxQ/8g2a1iVlnpI/s1600/67%2Bpraaxv1967.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://1.bp.blogspot.com/-W4wNIP4oMxQ/VVU4KcBj3xI/AAAAAAAANxQ/8g2a1iVlnpI/s320/67%2Bpraaxv1967.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Praça XV, 1967. Vê-se a Estação das Barcas e ao fundo o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Restaurante Albamar,.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-GARAZdEMetI/VV58LAQOVNI/AAAAAAAAOOc/BMldEvBylNU/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-GARAZdEMetI/VV58LAQOVNI/AAAAAAAAOOc/BMldEvBylNU/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal1.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Restaurante Albamar (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-eAuwpZrxlss/VV58KpsWTHI/AAAAAAAAOOU/UnfUQPJCaeE/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-eAuwpZrxlss/VV58KpsWTHI/AAAAAAAAOOU/UnfUQPJCaeE/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal2.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Restaurante Albamar (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Lwd_1stOPrY/VV58LXbezAI/AAAAAAAAOOg/lGCttxhFDGk/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-Lwd_1stOPrY/VV58LXbezAI/AAAAAAAAOOg/lGCttxhFDGk/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal3.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Restaurante Albamar (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-rR8NK9B-cWA/VV58Oxw0TlI/AAAAAAAAOOs/WQxatqpQdys/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-rR8NK9B-cWA/VV58Oxw0TlI/AAAAAAAAOOs/WQxatqpQdys/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal4.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Restaurante Albamar (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-vDl9Hx0oz5c/VV58QpcjdMI/AAAAAAAAOO4/bkTS2SWVs1I/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-vDl9Hx0oz5c/VV58QpcjdMI/AAAAAAAAOO4/bkTS2SWVs1I/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal5.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Restaurante Albamar (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Y9NdJRVEpKo/VV58QZKT3bI/AAAAAAAAOO0/lK0StHh7WCU/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-Y9NdJRVEpKo/VV58QZKT3bI/AAAAAAAAOO0/lK0StHh7WCU/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal6.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Restaurante Albamar (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-BXcvV8e6O64/VV58S2-X40I/AAAAAAAAOPE/w4a8Wri7RmA/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal7.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-BXcvV8e6O64/VV58S2-X40I/AAAAAAAAOPE/w4a8Wri7RmA/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal7.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Restaurante Albamar (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-NmSs3MRQlIY/VV58TRl_YLI/AAAAAAAAOPM/aCN63LtQ2To/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-NmSs3MRQlIY/VV58TRl_YLI/AAAAAAAAOPM/aCN63LtQ2To/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%25C3%25A7a%2BMarechal%2B%25C3%2582ncora%252C%2BMercado%2BMunicipal8.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Restaurante Albamar (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-b4EUEGGCmtk/VVU337gQ13I/AAAAAAAANqg/418rH76W514/s1600/215e%2BMercado%2BMunicipal%2C%2Bmoderno1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="http://2.bp.blogspot.com/-b4EUEGGCmtk/VVU337gQ13I/AAAAAAAANqg/418rH76W514/s400/215e%2BMercado%2BMunicipal%2C%2Bmoderno1.jpeg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Restaurante Albamar</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-38700972299643255612015-05-18T18:19:00.000-07:002015-05-27T17:27:52.264-07:00<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO: </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Museu
Naval - </span></b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Naval Museum</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;"><br /></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>1 – Localização:</b><span class="apple-converted-space"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"> Município do
Rio de Janeiro. Ap 1.0. Centro. Rua Don Manoel, no 15 (-22.903797,
-43.173033). <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b>2 – Histórico:<o:p></o:p></b></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
O prédio da Rua
Don Manoel foi construído em 1868 para servir de sede ao Clube Naval, criado pelo então Capitão-de-Fragata
Luiz Philippe de Saldanha da Gama em 12 de abril de 1884. Clube Naval
foi transferido em 1910 para o novo prédio da Avenida Rio Branco. Posteriormente,
o edifício abrigou a Escola Naval de Guerra, a Auditoria, a Biblioteca da
Marinha, o Almirantado, a Revista Marítima e depois o Foro Criminal. A partir
de 1972, suas dependências foram destinadas à guarda do acervo do Museu da
Marinha criado por Decreto Imperial de
14 de março de 1868 e inaugurado em 25 de março de 1884. O Museu foi
transferido para sua atual localização na Rua Don Manoel em 1972. Após
uma fase de obras e de reformas no prédio, foi preparado um novo circuito
expositivo, aberto ao público em 28 de setembro de 2006. O Museu Naval é uma
instituição pública federal vinculada à Diretoria do Patrimônio Histórico e
Documentação da Marinha (DPHDM), órgão criado em julho de 2008 com o fim de
centralizar a gestão das missões da Diretoria do Patrimônio Histórico e
Cultural da Marinha (DPHCM) e do Serviço de Documentação da Marinha (SDM). Ele
tinha 7 seções: a 1ª era de quadros a
óleo e gravuras (cenas históricas, navios famosos, retratos); a 2ª de modelos
de navios; a 3ª de bandeiras históricas; a 4ª e 5ª de relicários de artilharia,
projéteis, couraças e torpedos; e de armamento portátil; a 6ª figuras de proa,
rodas de leme, recordações materiais de navios célebres; a 7ª de medalhas
militares e comemorativas. Atualmente as sete salas do andar térreo são
ocupadas por uma exposição permanente onde estão expostas maquetes navais, canhões
resgatados de navios naufragados, figuras de proa e medalhas, tendo como um dos
destaques a carta do militar francês Nicolas Durand de Villegagnon, datada de
1557, na qual se descreve a Baía de Guanabara. No vão central do Pátio d'Armas destaca-se
o móbile “Aves dos Mares do Brasil” formado por 52 aves representativas das 12
espécies que sobrevoam os mares do Brasil. No chão, o visitante pode observar
uma mina utilizada na Segunda Guerra Mundial e um torpedo B-57 de 1894. <o:p></o:p></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<b>3 – Descrição:<o:p></o:p></b></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
O edifício tem
uma forma retangular, com os cantos truncados, com orientação geral norte-noroeste
– sul-sudeste e frente virada para sul-sudeste, na Rua Don Manoel. Ele foi
construído em estilo eclético. O edifício tem 3 andares. Na fachada anterior,
no 1º andar, há 3 portas centrais em arco e 3 janelas em arco de cada lado das
portas; entre cada uma das portas e nos cantos externos há cunhais, que se extendem
por todos os andares do edifício. Em cima da porta central, mais larga, há um
conjunto escultórico em alto relevo com duas figuras de criança e decorações de
temas navais, como âncoras. Separando cada andar corre uma cornija. No segundo e
3º andar há 9 janelas retangulares com sobreverga decorada com motivos florais.
No alto do edifício há uma platibanda com um pequeno frontão triangular com
decoração naval encima da mesma. As fachadas laterais e posteriores seguem o
padrão da fachada anterior, só que nas laterais há 10 janelas em cada andar,
mas uma em cada canto truncado e na fachada posterior são, também, 9 janelas, a
não ser no 1º andar em que são 8 janelas e uma porta central; na fachada
posterior também há um pequeno frontão triangular acima da platibanda. Em cada
um dos 4 cantos, na platibanda, há um triângulo decorado com temas náuticos.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">4
– Vistação:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">Telefone: (21) 2104-5506 e
2104-6691</span>. Horário: Terça a domingo, das 12 às 17 horas. Entrada Gratuita<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">5
– Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><span style="background: white; mso-fareast-language: EN-US;"><a href="http://www.museusdorio.com.br/joomla/index.php?option=com_k2&view=item&id=49:complexo-cultural-da-marinha-museu-naval-sede-da-dphdm&Itemid=210"><span style="font-size: 12.0pt;">http://www.museusdorio.com.br/joomla/index.php?option=com_k2&view=item&id=49:complexo-cultural-da-marinha-museu-naval-sede-da-dphdm&Itemid=210</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><span style="background: white; mso-fareast-language: EN-US;"><a href="http://www.mar.mil.br/dphdm/museu/museu.htm"><span style="font-size: 12.0pt;">http://www.mar.mil.br/dphdm/museu/museu.htm</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><span style="background: white; mso-fareast-language: EN-US;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Naval_e_Oceanogr%C3%A1fico"><span style="font-size: 12.0pt;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Naval_e_Oceanogr%C3%A1fico</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
GERSON, Brasil.<i> História
das Ruas do Ri</i>o, Rio de Janeiro: Editora Lacerda, 5ª. ed., 2000.</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;"><b>Naval Museum: </b>Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Rio de Janeiro, downtown</span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;"> The building was constructed in 1868 to house the naval Club, but later it housed many naval departaments, including the Admiralty. In 1972 it started to house the Naval Museum.</span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;"></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-km33hMzdyFM/VVn_5ds-BrI/AAAAAAAAOC8/8rved0LC3-g/s1600/1%2BCapturar.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="248" src="http://4.bp.blogspot.com/-km33hMzdyFM/VVn_5ds-BrI/AAAAAAAAOC8/8rved0LC3-g/s640/1%2BCapturar.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista de satélite, antes da demolição do Viaduto da Perimetral. 1. Palácio da Justiça; 2. EMERJ 3. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Museu Naval</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">; 4. Igreja de São José; 5. Palácio Tiradentes (Local da antiga Casa de Câmara e Cadeia); 6. Paço Imperial; 7. Convento do Carmo; 8. Antiga Catedral Imperial; 9. Arco dos Teles; 10. Local da antiga Secretaria do Ministério da Viação e Obras; 11. Local do antigo Hotel Pharoux; 12. Estação das barcas;13. Local do antigo Mercado Municipal</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/--L0fjPSQKm4/VVn_3x6Cb_I/AAAAAAAAOCs/eyr5qy2f4FA/s1600/1a%2Bmapadobairrodamisericrd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/--L0fjPSQKm4/VVn_3x6Cb_I/AAAAAAAAOCs/eyr5qy2f4FA/s400/1a%2Bmapadobairrodamisericrd.jpg" width="383" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: 12.8000001907349px;">
Mapa do bairro da Misericórdia, 1895. Vê-se as áreas do aterro. A Procuradoria</div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
esta assinalado como Caixa Econômica, e a sua esquerda o Museu Naval.Onde</div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
se<span style="font-size: 12.8000001907349px;"> lê Arsenal é o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Museu Histórico Nacional</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-MTaJ77Bh8Is/VVoAJfqTJeI/AAAAAAAAOFo/QbmbWPK_LGM/s1600/2b%2BMapa%2Bcentro%2Bdo%2BRJ%2C%2B1906.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="403" src="http://1.bp.blogspot.com/-MTaJ77Bh8Is/VVoAJfqTJeI/AAAAAAAAOFo/QbmbWPK_LGM/s640/2b%2BMapa%2Bcentro%2Bdo%2BRJ%2C%2B1906.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parte do mapa do Centro do Rio, 1906</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">. Vê-se no centro o Morro de Santo Antônio, à direita o Morro do Castelo, e na extrema direita a Ponta do Calabouço com o Arsenal de Guerra e o Forte São Thiago. Delá saía em diagonal a extinta Rua da Misericórdia, indo até a Praça XV (Largo do Paço). no litoral na parte sul há uma área quadrada escura, o Mercado Municipal e logo ao norte o Hotel Pharoux.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ktK7a3RxwLc/VVoAKgG_VyI/AAAAAAAAOGU/zivmarnUwwE/s1600/2c%2BCapturar.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="175" src="http://2.bp.blogspot.com/-ktK7a3RxwLc/VVoAKgG_VyI/AAAAAAAAOGU/zivmarnUwwE/s400/2c%2BCapturar.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Museu naval, vista satélite google</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-IZB57aRuVO0/VVoAKKJdjkI/AAAAAAAAOF0/8RKLPeuZmAo/s1600/3%2Bbairrodamisericrdia1900.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="280" src="http://2.bp.blogspot.com/-IZB57aRuVO0/VVoAKKJdjkI/AAAAAAAAOF0/8RKLPeuZmAo/s400/3%2Bbairrodamisericrdia1900.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, 1900. À sudoeste uma das torres e parte do Mercado </span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal. No centro, no mesmo alinhamento, vários edifícios, sendo o mais</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">esquerdo o Hotel Pharoux. Atrás há oa EMERJ, o Museu Naval e o Ministério </span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">da Viação (em forma de H). Atrás dele a Casa de Câmara e Cadeia e a sua</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">direita parte do Paço Imperial.</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-9FVlyBZJVB8/VVqMjNmKEGI/AAAAAAAAOHI/6hIFqN7iBKY/s1600/Centro.%2BRua%2BDon%2BManoel.%2BMuseu%2BNaval%2C%2B1900.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-9FVlyBZJVB8/VVqMjNmKEGI/AAAAAAAAOHI/6hIFqN7iBKY/s400/Centro.%2BRua%2BDon%2BManoel.%2BMuseu%2BNaval%2C%2B1900.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente e lado esquerdo, 1900<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-oQwgDo542I0/VWZf6479ATI/AAAAAAAAOT8/lX5x1G4bh3U/s1600/Capturar.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="267" src="http://3.bp.blogspot.com/-oQwgDo542I0/VWZf6479ATI/AAAAAAAAOT8/lX5x1G4bh3U/s400/Capturar.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">Rua da Misericórdia, 1884-1939. À direita vê-se o prédio da antiga Procuradoria<br />Geral do RJ (EMERJ), o Museu Naval e o antigo Ministério da Indústria e Viação</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-DjPgzg-tAew/VVn_4biYDvI/AAAAAAAAOCw/JNwsHwS45o8/s1600/22%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o%2Be%2BPra%C3%A7a%2BXV%2C%2Btirado%2Bda%2Btorre%2Bda%2BIgreja%2Bdo%2BCarmo%2C%2B1922.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="296" src="http://3.bp.blogspot.com/-DjPgzg-tAew/VVn_4biYDvI/AAAAAAAAOCw/JNwsHwS45o8/s400/22%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o%2Be%2BPra%C3%A7a%2BXV%2C%2Btirado%2Bda%2Btorre%2Bda%2BIgreja%2Bdo%2BCarmo%2C%2B1922.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, 1922. Em primeiro plano o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Paço Imperial e depois </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">a<br />Casa de Câmara e Cadeia e a sua esquerda o Ministério da Viação em forma<br />de H e depois a Estação das Barcas. Na próxima fileira a Igreja de São José</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e depois o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Museu Naval e a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> a EMERJ. Ao fundo o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal. Mais<br />ao fundo a torre do Pavilhão de Festas. À nordeste o Morro do Castelo com a<br />Igreja dos Jesuitas</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-T__3AOjGRuI/VVoAKVlEUJI/AAAAAAAAOGE/enLN3z5TPz4/s1600/35%2Bmercadomunicipalanos30s%2B%282%29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-T__3AOjGRuI/VVoAKVlEUJI/AAAAAAAAOGE/enLN3z5TPz4/s400/35%2Bmercadomunicipalanos30s%2B(2).jpg" width="382" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: 12.8000001907349px;">
Vista aérea da Região da Misericórdia, anos 1930. <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Pavilhão de Caça e</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Pesca</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e depois o Pavilhão da Estatística (Saúde </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">dos Portos) e atrás o Pavilhão</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> dos</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Estados. Depois</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> o Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal. Atrás dele o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">da Justiça,</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> EMERJ</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e Museu </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Naval. Depois o Ministério da Viação e atrás o Palácio </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Tiradentes</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-fC7198-gOIU/VVoAKuiSZhI/AAAAAAAAOGI/2OblmiWx0ss/s1600/58%2Bbairrodamisericrdiafinal%2Bdos%2Banos%2B1950.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="245" src="http://1.bp.blogspot.com/-fC7198-gOIU/VVoAKuiSZhI/AAAAAAAAOGI/2OblmiWx0ss/s400/58%2Bbairrodamisericrdiafinal%2Bdos%2Banos%2B1950.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista aérea da Região da Misericórdia, anos 1950. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">À esquerda o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal, d</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">epois</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça, EMERJ e Museu Naval. Depois o<br />Ministério da Viação e atrás o Palácio Tiradentes</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-qCi3Gbz4rf8/VVqMifRijII/AAAAAAAAOHA/pKCQ6jGscLQ/s1600/61%2B1960-1962%2B1580443819_737b1ac27e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="251" src="http://1.bp.blogspot.com/-qCi3Gbz4rf8/VVqMifRijII/AAAAAAAAOHA/pKCQ6jGscLQ/s400/61%2B1960-1962%2B1580443819_737b1ac27e.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1961. Observe o viaduto da Perimetral cruzando o mercado<br />e à esquerda, o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça, EMERJ e Museu Naval<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-UHgH7m72Ni8/VVqMifKwEDI/AAAAAAAAOG4/oguE2outJT8/s1600/62%2B1960-1962%2BMercado%2BMunicipal%2C%2Bap%C3%B3s%2B1960.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="328" src="http://4.bp.blogspot.com/-UHgH7m72Ni8/VVqMifKwEDI/AAAAAAAAOG4/oguE2outJT8/s400/62%2B1960-1962%2BMercado%2BMunicipal%2C%2Bap%C3%B3s%2B1960.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1961. Observe o viaduto da Perimetral cruzando o mercado<br />e à esquerda, o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça, EMERJ e Museu Naval. Atrás vê-se a cúpula do<br />Palácio Tiradentes</span></td></tr>
</tbody></table>
</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-fSBErG9dTRw/VVoALYLfrPI/AAAAAAAAOGM/grO55z3f4Ng/s1600/60%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o.%2BPalacio%2BTiradentes%2C%2BFrank%2BScherschel%2C%2B1960.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-fSBErG9dTRw/VVoALYLfrPI/AAAAAAAAOGM/grO55z3f4Ng/s400/60%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o.%2BPalacio%2BTiradentes%2C%2BFrank%2BScherschel%2C%2B1960.jpg" width="392" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Trecho entre Rua São José e Erasmo Braga, 1963. Em frente a Igreja de São José.<br />À sua esquerda o Palácio Tiradentes e atrás a Estação das barcas. Atrás do edifício<br />alto, a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">EMERJ e Museu Naval; atrás a torre do restaurante Albamar</span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Y2bBuH9S_-o/VVqMiQA-L4I/AAAAAAAAOG8/dIpFOOpWW6Q/s1600/63%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o.%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BJos%C3%A9%2C%2B1963.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="275" src="http://2.bp.blogspot.com/-Y2bBuH9S_-o/VVqMiQA-L4I/AAAAAAAAOG8/dIpFOOpWW6Q/s400/63%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o.%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BJos%C3%A9%2C%2B1963.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Trecho entre Rua São José e Erasmo Braga, 1963. Em frente a Igreja de São José.<br />À sua esquerda o Palácio Tiradentes e atrás a Estação das barcas. Atrás do edifício<br />alto, a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">EMERJ e Museu Naval; atrás a torre do restaurante Albamar</span></td></tr>
</tbody></table>
<br /></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-MLpfSeRr1dE/VVn_6mJs8BI/AAAAAAAAODE/1JjL5t75QH8/s1600/220WP_20150114_093.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://4.bp.blogspot.com/-MLpfSeRr1dE/VVn_6mJs8BI/AAAAAAAAODE/1JjL5t75QH8/s400/220WP_20150114_093.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-x_DNJp0OPU4/VVn_6xWPQEI/AAAAAAAAODI/6lRfC3kCrdI/s1600/221WP_20150114_094.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://3.bp.blogspot.com/-x_DNJp0OPU4/VVn_6xWPQEI/AAAAAAAAODI/6lRfC3kCrdI/s400/221WP_20150114_094.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-F8POWL-FiOE/VVn_8N_a88I/AAAAAAAAODU/xVHj-o9_ibs/s1600/222%2BWP_20150114_092.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://2.bp.blogspot.com/-F8POWL-FiOE/VVn_8N_a88I/AAAAAAAAODU/xVHj-o9_ibs/s400/222%2BWP_20150114_092.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-yDF_J-ay1U0/VVn_9Vl3sBI/AAAAAAAAODc/UAejbW9l3d8/s1600/222aWP_20150114_096.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://2.bp.blogspot.com/-yDF_J-ay1U0/VVn_9Vl3sBI/AAAAAAAAODc/UAejbW9l3d8/s400/222aWP_20150114_096.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-5Dw9DyCJ-fQ/VV5yzwuTgmI/AAAAAAAAOK8/WesK5-XnUQA/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BFrente11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-5Dw9DyCJ-fQ/VV5yzwuTgmI/AAAAAAAAOK8/WesK5-XnUQA/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BFrente11.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-2yCXlvpNKKk/VVn_9o0pFCI/AAAAAAAAODg/0QewQVIjpZU/s1600/222bWP_20150114_095.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-2yCXlvpNKKk/VVn_9o0pFCI/AAAAAAAAODg/0QewQVIjpZU/s400/222bWP_20150114_095.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-ILdK_DgBWBg/VVn_9zd0giI/AAAAAAAAODs/YKgWFI4XYQ0/s1600/222cWP_20150114_097.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-ILdK_DgBWBg/VVn_9zd0giI/AAAAAAAAODs/YKgWFI4XYQ0/s400/222cWP_20150114_097.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Nz8ULn8K5nI/VVn__TV3v_I/AAAAAAAAOD0/C6bu2LPZgAo/s1600/222dWP_20150114_098.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://4.bp.blogspot.com/-Nz8ULn8K5nI/VVn__TV3v_I/AAAAAAAAOD0/C6bu2LPZgAo/s400/222dWP_20150114_098.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-GA0rMUWImYA/VV5y2_0BlNI/AAAAAAAAOLI/Ng2U40ZUF3o/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BFrente9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-GA0rMUWImYA/VV5y2_0BlNI/AAAAAAAAOLI/Ng2U40ZUF3o/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BFrente9.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente. Observe a decoração naval sobre a porta (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-VvWIXo0alII/VV5yu04K22I/AAAAAAAAOKc/0eVotww8AfU/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BFrente10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-VvWIXo0alII/VV5yu04K22I/AAAAAAAAOKc/0eVotww8AfU/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BFrente10.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente. Observe a decoração naval sobre a<br /> porta (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-3NZqkSc0lWk/VV5yzWRKUAI/AAAAAAAAOKw/6kBUkiaLlHE/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BFrente12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/-3NZqkSc0lWk/VV5yzWRKUAI/AAAAAAAAOKw/6kBUkiaLlHE/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BFrente12.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente. Observe a decoração naval no topo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-xXAy-f7n9nA/VVn__9eaTHI/AAAAAAAAOD4/UY6XKuYQjdg/s1600/222eWP_20150114_099.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-xXAy-f7n9nA/VVn__9eaTHI/AAAAAAAAOD4/UY6XKuYQjdg/s400/222eWP_20150114_099.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-cJ-ZtnRQMfI/VVoAARJK4fI/AAAAAAAAOEA/AQq43F2sVek/s1600/224%2Ba%2BWP_20150114_090.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-cJ-ZtnRQMfI/VVoAARJK4fI/AAAAAAAAOEA/AQq43F2sVek/s400/224%2Ba%2BWP_20150114_090.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Canto direito <span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-AVtqrcWKCVo/VVoABhLIj1I/AAAAAAAAOEM/mMfpS_ZflXo/s1600/224%2Bb%2BWP_20150114_091.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-AVtqrcWKCVo/VVoABhLIj1I/AAAAAAAAOEM/mMfpS_ZflXo/s400/224%2Bb%2BWP_20150114_091.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Canto direito <span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-jxrL2ouhgV8/VV5yu9XicbI/AAAAAAAAOKg/mt9RDYsRUFI/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BFrente%2Be%2Blado%2Bdireito1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-jxrL2ouhgV8/VV5yu9XicbI/AAAAAAAAOKg/mt9RDYsRUFI/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BFrente%2Be%2Blado%2Bdireito1.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente e lado direito (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-7gsfOJHBPEM/VV5yz84q-MI/AAAAAAAAOK4/Ir7nQ7QY5Gc/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BFrente8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-7gsfOJHBPEM/VV5yz84q-MI/AAAAAAAAOK4/Ir7nQ7QY5Gc/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BFrente8.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente e canto direito (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-6GuWh1g8Pjg/VV5zHuaMzVI/AAAAAAAAOMk/exgbLS7VXCU/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral%2Be%2BMuseu%2BNaval.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-6GuWh1g8Pjg/VV5zHuaMzVI/AAAAAAAAOMk/exgbLS7VXCU/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral%2Be%2BMuseu%2BNaval.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">À esquerda o Museu Naval (frente) e à direita a antiga Procuradoria Geral<br /> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-uXpN1rKsfm4/VVoACalE9LI/AAAAAAAAOEU/3sAr7q4ZNxk/s1600/225%2Ba%2BWP_20150114_087.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://4.bp.blogspot.com/-uXpN1rKsfm4/VVoACalE9LI/AAAAAAAAOEU/3sAr7q4ZNxk/s400/225%2Ba%2BWP_20150114_087.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado direito <span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-aBCSVTojWO8/VVoAC8YB2rI/AAAAAAAAOEY/cikrAsC-mL8/s1600/225%2Bb%2BWP_20150114_088.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://1.bp.blogspot.com/-aBCSVTojWO8/VVoAC8YB2rI/AAAAAAAAOEY/cikrAsC-mL8/s400/225%2Bb%2BWP_20150114_088.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Lado direito </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-IwVRSw1Iw3c/VVoADy90GjI/AAAAAAAAOEk/Xlg2CLVlQA4/s1600/225%2Bc%2BWP_20150114_089.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://1.bp.blogspot.com/-IwVRSw1Iw3c/VVoADy90GjI/AAAAAAAAOEk/Xlg2CLVlQA4/s400/225%2Bc%2BWP_20150114_089.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Lado direito </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-7Fqckiph7rE/VV5zHXNVJGI/AAAAAAAAOMg/96Wad-sPk2U/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2Blado%2Besquerdo2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-7Fqckiph7rE/VV5zHXNVJGI/AAAAAAAAOMg/96Wad-sPk2U/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2Blado%2Besquerdo2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Canto e lado esquerdos (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-mJi0xV2y4qo/VV5zGkFcA7I/AAAAAAAAOMY/VMYOOBB8TiY/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BLado%2Besquerdo3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-mJi0xV2y4qo/VV5zGkFcA7I/AAAAAAAAOMY/VMYOOBB8TiY/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BLado%2Besquerdo3.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Canto esquerdo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-z8iWkaKu56o/VVoAFGtTTyI/AAAAAAAAOEw/V5DOvcdYnWQ/s1600/227aWP_20150114_101.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://2.bp.blogspot.com/-z8iWkaKu56o/VVoAFGtTTyI/AAAAAAAAOEw/V5DOvcdYnWQ/s400/227aWP_20150114_101.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado esquerdo <span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-4I9E5NSrmHc/VVoAE3BxCJI/AAAAAAAAOEs/4VBvB69n8Oc/s1600/227WP_20150114_100.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://1.bp.blogspot.com/-4I9E5NSrmHc/VVoAE3BxCJI/AAAAAAAAOEs/4VBvB69n8Oc/s400/227WP_20150114_100.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Lado esquerdo </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-WjCZfDeXcL0/VVoAFkEDE_I/AAAAAAAAOE4/YRhh8z8v0gU/s1600/229WP_20150114_105.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://1.bp.blogspot.com/-WjCZfDeXcL0/VVoAFkEDE_I/AAAAAAAAOE4/YRhh8z8v0gU/s400/229WP_20150114_105.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fundos <span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-x6j0VYg8HHE/VVoAHcBZDgI/AAAAAAAAOFE/LjuRyyXPjwE/s1600/230aWP_20150114_104.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://2.bp.blogspot.com/-x6j0VYg8HHE/VVoAHcBZDgI/AAAAAAAAOFE/LjuRyyXPjwE/s400/230aWP_20150114_104.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Fundos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/--t9u8yjPEdM/VVoAH_HBe5I/AAAAAAAAOFM/MRhBQGxc2xQ/s1600/230bWP_20150114_102.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://1.bp.blogspot.com/--t9u8yjPEdM/VVoAH_HBe5I/AAAAAAAAOFM/MRhBQGxc2xQ/s400/230bWP_20150114_102.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Fundos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-d4qfUCOn6Qc/VVoAIJd6QqI/AAAAAAAAOFQ/uG3zqSMICqk/s1600/230cWP_20150114_103.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://4.bp.blogspot.com/-d4qfUCOn6Qc/VVoAIJd6QqI/AAAAAAAAOFQ/uG3zqSMICqk/s400/230cWP_20150114_103.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Fundos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-PKqLgQStrFU/VV5y7ClIs7I/AAAAAAAAOLg/mv3d0FUtDvg/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BEscadaria%2Bde%2Bentrada1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-PKqLgQStrFU/VV5y7ClIs7I/AAAAAAAAOLg/mv3d0FUtDvg/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BEscadaria%2Bde%2Bentrada1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Saguão de entrada, olhando desde a entrada (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-u2g3K0mTmrA/VV5y4yTFnhI/AAAAAAAAOLY/_3uy_4W-cN4/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BEscadaria%2Bde%2Bentrada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-u2g3K0mTmrA/VV5y4yTFnhI/AAAAAAAAOLY/_3uy_4W-cN4/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BEscadaria%2Bde%2Bentrada.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Saguão de entrada, olhando desde a<br /> entrada (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"><br /></span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Ra0Ccu4iZOg/VVoAIIh2bOI/AAAAAAAAOFU/cl6aAfORTgg/s1600/250%2Bmuseu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="333" src="http://3.bp.blogspot.com/-Ra0Ccu4iZOg/VVoAIIh2bOI/AAAAAAAAOFU/cl6aAfORTgg/s400/250%2Bmuseu.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Saguão de entrada, olhando desde a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> entrada</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-LL7swxZ6sro/VV5y4LDT-7I/AAAAAAAAOLQ/J_p4V8QaJ5c/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BEscada%2B2o%2Bandar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-LL7swxZ6sro/VV5y4LDT-7I/AAAAAAAAOLQ/J_p4V8QaJ5c/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BEscada%2B2o%2Bandar.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Escada do 2o andar (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-whbYWrWM8YI/VV5y-AKbIBI/AAAAAAAAOLw/5mqbofKREBQ/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BPatio%2Binterno2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-whbYWrWM8YI/VV5y-AKbIBI/AAAAAAAAOLw/5mqbofKREBQ/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BPatio%2Binterno2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Pátio Central (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-7FFYlqT4WbQ/VV5zB5Z_rVI/AAAAAAAAOMA/neBcGNuH6XU/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BPatio%2Binterno4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-7FFYlqT4WbQ/VV5zB5Z_rVI/AAAAAAAAOMA/neBcGNuH6XU/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BPatio%2Binterno4.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Pátio Central (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-VMkWpSCNZos/VV5zC5yo0bI/AAAAAAAAOMI/VMjBQUZEKs8/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BPatio%2Binterno5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-VMkWpSCNZos/VV5zC5yo0bI/AAAAAAAAOMI/VMjBQUZEKs8/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BPatio%2Binterno5.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Pátio Central (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-xNbFVvLLRJE/VV5zEAVxzMI/AAAAAAAAOMQ/vXY7zJH08I0/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BPatio%2Binterno6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-xNbFVvLLRJE/VV5zEAVxzMI/AAAAAAAAOMQ/vXY7zJH08I0/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BPatio%2Binterno6.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Pátio Central (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-T13R-VbLgBw/VV5y9X5MPFI/AAAAAAAAOLo/yPezWJ0g13Y/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BPatio%2Binterno.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-T13R-VbLgBw/VV5y9X5MPFI/AAAAAAAAOLo/yPezWJ0g13Y/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BPatio%2Binterno.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Pátio Central. O vidro no chão é onde<br /> fica o torpedo (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-lLGXR9Nqs28/VV5y_JM9saI/AAAAAAAAOL4/9A7zJMuOEFs/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BPatio%2Binterno3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-lLGXR9Nqs28/VV5y_JM9saI/AAAAAAAAOL4/9A7zJMuOEFs/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BMuseu%2BNaval.%2BInterior.%2BPatio%2Binterno3.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Pátio Central. Torpedo antigo<br />colocado sob o piso (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-UzzvXyGKQ_k/VVoAIlfcn5I/AAAAAAAAOFk/OPaGK1xQM0E/s1600/250a%2Bmuseu-naval-e-oceanografico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/-UzzvXyGKQ_k/VVoAIlfcn5I/AAAAAAAAOFk/OPaGK1xQM0E/s400/250a%2Bmuseu-naval-e-oceanografico.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-4ix11RYm9BY/VVoAI5mABaI/AAAAAAAAOFc/cwsLRT5pdCI/s1600/250b%2Bmuseu-naval-patio-tematico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="281" src="http://1.bp.blogspot.com/-4ix11RYm9BY/VVoAI5mABaI/AAAAAAAAOFc/cwsLRT5pdCI/s400/250b%2Bmuseu-naval-patio-tematico.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-95313294968620902015-05-18T07:49:00.000-07:002015-10-13T16:56:30.650-07:00<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO: </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Procuradoria
Geral do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) - </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">General Attorneyship of the State of Rio de Janeiro</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;"><br /></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>1 – Localização:</b><span class="apple-converted-space"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span class="apple-converted-space">Município do
Rio de Janeiro. Ap 1.0. Centro. Rua Don Manoel, n<sup>o</sup> 25 (</span><span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">-22.903613, -43.173497</span><span class="apple-converted-space">). <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>2 – Histórico:<o:p></o:p></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space">O edifício foi construído entre 1884 e 1887 para ser a
sede da Caixa Econômica e Monte Socorro, projeto do arquiteto Francisco
Bethencourt da Silva, aluno de Grandjean de Montigny na Academia Imperial de
Belas-Artes, em terreno cedido pelo Imperador D. Pedro II ao Barão Nogueira da
Gama</span><span class="apple-converted-space"><span lang="EN-US">. </span></span><span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">No dia 12 de Janeiro de 1861
Dom Pedro II assinou o decreto 2.723 que aprovava a criação de uma Caixa
Econômica e um Monte de Socorro na Corte, cuja finalidade era de conceder empréstimos
e de estimular o hábito de poupar entre a população até então tida como
imprevidente, recebendo pequenas poupanças das classes menos abastadas,
incluindo os escravos, que podiam economizar para suas cartas de alforria,
pagando juros de 6% a.a., garantindo o governo imperial a restituição dos
depósitos a ela confiados. O Monte de Socorro na Corte foi inspirado nos Montes
Pio ou Montes de Piedade europeus e tinha por finalidade emprestar, por módico
juro e sob penhor, as quantias necessárias para socorrer as necessidades
urgentes das classes menos favorecidas, que não tinham acesso a
estabelecimentos bancários, principalmente para contrair empréstimos. </span>A primeira agência foi inaugurada no dia 04 de
novembro de 1861, no edifício da antiga Cadeia Velha, onde, posteriormente, foi
construído o Palácio Tiradentes e teve como presidente o Visconde de
Albuquerque. <span style="background: white;">A Caixa Econômica do Monte
de Socorro emprestava pequenas somas sob a garantia de metais preciosos,
brilhantes e outros valores. Posteriormente ela foi transferida para o edifício
da Rua Don Manoel. </span><span class="apple-converted-space">O edifício recebeu
o acréscimo de um pavimento nas alas laterais em 1905-1908, segundo intervenção
do mesmo arquiteto. Autor das primeiras manifestações da arquitetura eclética
no Rio de Janeiro, Bethencourt da Silva mantém na concepção original deste
edifício uma forte tendência clacissizante. </span><span style="background: white;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
Devido ao progresso obtido pela instituição
financeira, o velho casarão deixou de ser a sua sede em 1940 e, após ser remodelada e ampliada, passou a ser utilizado pelo Tribunal de Justiça do Estado da Guanabara,
para Varas de Acidentes de Trabalho, Cartório de Registro Civil e Casamentos
(Pretórios), reunindo juizados e cartórios até então
dispersos. <span class="apple-converted-space">A partir de 1960 </span>o
prédio passou a ser ocupado pela Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro<span class="apple-converted-space">, sofrendo obras de modificação na década de 1970. Ele
se </span>manteve como sede da Procuradoria até fevereiro de 2011, quando esta se
mudou para a Rua do Carmo nº 27, em um edifício, adquirido em 2008 e que foi
inteiramente reformado para receber a Procuradoria.<o:p></o:p></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;"> O imóvel da Rua Don Manoel foi,
então, cedido ao Tribunal de Justiça por meio de uma parceria estabelecida em
setembro de 2011 com o Governo do Rio e o TJRJ. </span>Após passar por 210 dias de obras de adaptação que custaram R$
18.996.100,65, foi inaugurada em 2012 a nova sede da Escola da Magistratura do
Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). A EMERJ foi criada pela Lei nº 1.395, em 08
de dezembro de 1988, dentro da estrutura do Tribunal de Justiça do Estado do
Rio de Janeiro, sendo eleito seu 1º Diretor-Geral o Desembargador Cláudio
Vianna de Lima. Inicialmente, a EMERJ começou suas atividades em salas do 1º,
9º e 11º andares do Tribunal de Justiça; em outro momento, utilizou também
salas na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). <span style="background: white;">Por ser um prédio tombado pelo Instituto Estadual do
Patrimônio Cultural (INEPAC), o projeto de reforma foi desenvolvido buscando-se
não alterar as características originais dos ambientes </span>e materiais
existentes<span style="background: white;">. Após a reforma, o edifício passou a
dispor de 22 salas de aula, sendo três especiais destinadas à pós-graduação,
dois auditórios com tratamento acústico, núcleo de pesquisa, sala de áudio e
vídeo, lanchonete e ampla área administrativa.</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">3
– Descrição:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O edifício tem uma forma quadrangular, com orientação
geral norte-noroeste – sul-sudeste e frente virada para sul-sudeste, na Rua Don
Manoel. Ele foi construído em estilo eclético. O edifício tem 4 andares<span style="background: white;"> e aproximadamente 6.000m<sup>2</sup>, sendo o último
andar menor e limitado a uma pequena parte do mesmo. A fachada anterior é
dividida em 3 seções por cunhais. No 1º andar, a seção central possui uma porta
centrla e uma janela de cada lado da mesma, havendo uma coluna de fuste liso de
cada lado da porta, sustentando um pequeno entablamento. As seções laterais
também consistem de uma porta com uma janela de cada lado; todas as portas e
janelas do 1º andar são em arco. No 2º andar, há 3 janelas retangulares em cada
uma das 3 seções, tendo a central uma sobreverga triangular; nos 2 cantos da
balaustrada central, na projeção das colunas do 1º andar, há 2 estátuas
femininas. O 3º andar é formado por 3 pequenas janelas quadrangulares nas
seções externas. Acima do 3º andar corre uma platibanda com pináculos nas
extremidades e entre cada seção do edifício. No alto, na parte central, fica um
frontão curvilíneo decorado com motivos vegetais e com medalhão central. O 4º andar
é mais recuado e só ocupa a seção central, tendo 4 janelas quadrangulares. As
fachadas laterais só tem 3 andares, com 9 janelas, em arco no 1º andar,
retangulares grandes no 2º andar e quadrangulares no 3º andar. Na fachada
posterior a estrutura é a mesma, mas o número de janelas é de 3 nas seções
laterais e 5 na central.</span><b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">4
– Vistação:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span class="style20"><span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É um órgão público e normalmente só se pode
ver do exterior. Tel</span></span><span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">: (21) 3133-3397</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">5
– Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><span lang="EN-US"><a href="http://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/aescola/historia.html"><span lang="PT-BR" style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">http://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/aescola/historia.html</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><span lang="EN-US"><a href="http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-historia-da-caixa-economica-federal/11878/"><span lang="PT-BR" style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-historia-da-caixa-economica-federal/11878/</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><span lang="EN-US"><a href="http://portaltj.tjrj.jus.br/web/guest/home/-/noticias/visualizar/87201"><span lang="PT-BR" style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">http://portaltj.tjrj.jus.br/web/guest/home/-/noticias/visualizar/87201</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><span lang="EN-US"><a href="http://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/noticias_todas/EMERJinauguranovasede.html"><span lang="PT-BR" style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">http://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/noticias_todas/EMERJinauguranovasede.html</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span class="MsoHyperlink"><span lang="EN-US"><a href="http://www.rj.gov.br/web/pge/exibeconteudo?article-id=157542"><span lang="PT-BR" style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">http://www.rj.gov.br/web/pge/exibeconteudo?article-id=157542</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;"><a href="http://www.inepac.rj.gov.br/index.php/bens_tombados/detalhar/452">http://www.inepac.rj.gov.br/index.php/bens_tombados/detalhar/452</a><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">GERSON, Brasil.<i> História
das Ruas do Ri</i>o, Rio de Janeiro: Editora Lacerda, 5ª. ed., 2000.</span><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;"><b>General Attorneyship of the State of Rio de Janeiro: </b>Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of </span><span style="background-color: white;">Rio de Janeiro, downtown</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"> The building was constructed from 1884 to 1887 to house the Saving Bank of Rio de Janeiro. In 1905-1908 a new flor was added. The building was ceded to the General Attorneyship of the State of Rio de Janeiro in 1940. In 2012 the building was ceded to the EMERJ (School of the Magistrature).</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-y4WLebXlHyc/VVnxpTRVfRI/AAAAAAAAN_I/wfSjx64u_9M/s1600/1%2BCapturar.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="248" src="http://1.bp.blogspot.com/-y4WLebXlHyc/VVnxpTRVfRI/AAAAAAAAN_I/wfSjx64u_9M/s640/1%2BCapturar.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista de satélite, antes da demolição do Viaduto da Perimetral. 1. Palácio da Justiça; 2. Antiga Procuradoria Geral (EMERJ) 3. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Museu Naval</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">; 4. Igreja de São José; 5. Palácio Tiradentes (Local da antiga Casa de Câmara e Cadeia); 6. Paço Imperial; 7. Convento do Carmo; 8. Antiga Catedral Imperial; 9. Arco dos Teles; 10. Local da antiga Secretaria do Ministério da Viação e Obras; 11. Local do antigo Hotel Pharoux; 12. Estação das barcas;13. Local do antigo Mercado Municipal</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-oDqrMb8L3_U/VVnxnDlkkLI/AAAAAAAAN-4/QC-OBqZ59cw/s1600/1a%2Bmapadobairrodamisericrd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-oDqrMb8L3_U/VVnxnDlkkLI/AAAAAAAAN-4/QC-OBqZ59cw/s400/1a%2Bmapadobairrodamisericrd.jpg" width="383" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa do bairro da Misericórdia, 1895. Vê-se as áreas do aterro. A Procuradoria<br />
esta assinalado como Caixa Econômica. Onde se lê Arsenal corresponde ao<br />
Museu Histórico Nacional</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-tMQObsdfLQg/VVnx5dkA1KI/AAAAAAAAOBw/-F_QIAkld7I/s1600/2b%2BMapa%2Bcentro%2Bdo%2BRJ%2C%2B1906.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="403" src="http://3.bp.blogspot.com/-tMQObsdfLQg/VVnx5dkA1KI/AAAAAAAAOBw/-F_QIAkld7I/s640/2b%2BMapa%2Bcentro%2Bdo%2BRJ%2C%2B1906.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parte do mapa do Centro do Rio, 1906</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">. Vê-se no centro o Morro de Santo Antônio, à direita o Morro do Castelo, e na extrema direita a Ponta do Calabouço com o Arsenal de Guerra e o Forte São Thiago. Delá saía em diagonal a extinta Rua da Misericórdia, indo até a Praça XV (Largo do Paço). no litoral na parte sul há uma área quadrada escura, o Mercado Municipal e logo ao norte o Hotel Pharoux.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-gbROX4Cuj60/VVnx6rNT8wI/AAAAAAAAOCE/O_yMEPe6V9Q/s1600/2c%2BCapturar.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="280" src="http://4.bp.blogspot.com/-gbROX4Cuj60/VVnx6rNT8wI/AAAAAAAAOCE/O_yMEPe6V9Q/s640/2c%2BCapturar.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br />Vista satélite google<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-oQwgDo542I0/VWZf6479ATI/AAAAAAAAOT8/lX5x1G4bh3U/s1600/Capturar.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="267" src="http://3.bp.blogspot.com/-oQwgDo542I0/VWZf6479ATI/AAAAAAAAOT8/lX5x1G4bh3U/s400/Capturar.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">Rua da Misericórdia, 1884-1939. À direita vê-se o prédio da antiga Procuradoria<br />
Geral do RJ (EMERJ), o Museu Naval e o antigo Ministério da Indústria e Viação<br />
<br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; margin: 0px; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: center; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-family: 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; margin-bottom: 0.5em; margin-left: auto; margin-right: auto; orphans: auto; padding: 6px; text-align: center; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 1; word-spacing: 0px;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-avv8yS3T1wI/Vh2ZXBNaiyI/AAAAAAAAPCQ/eAf_6eK28I8/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral%252C%2BAugusto%2BMalta%252C%2Bantes%2Bde%2B1922.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="315" src="http://4.bp.blogspot.com/-avv8yS3T1wI/Vh2ZXBNaiyI/AAAAAAAAPCQ/eAf_6eK28I8/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral%252C%2BAugusto%2BMalta%252C%2Bantes%2Bde%2B1922.jpg" style="cursor: move;" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px; padding-top: 4px; text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Rua da Misericórdia, </span>Augusto Malta, antes de 1922. Prédio da <span style="font-size: 12.8px;">Procuradoria<br />Geral, ainda usado como Caixa Econômica. À esquerda, esquina do Museu<br />Naval</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-0IftVIhDwyE/VVnx6PRCDPI/AAAAAAAAOCI/T8XfVR81Gsk/s1600/3%2Bbairrodamisericrdia1900.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="280" src="http://3.bp.blogspot.com/-0IftVIhDwyE/VVnx6PRCDPI/AAAAAAAAOCI/T8XfVR81Gsk/s400/3%2Bbairrodamisericrdia1900.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, 1900. À sudoeste uma das torres e parte do Mercado </span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal. No centro, no mesmo alinhamento, vários edifícios, sendo o mais</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">esquerdo o Hotel Pharoux. Atrás há oa EMERJ, o Museu Naval e o Ministério </span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">da Viação (em forma de H). Atrás dele a Casa de Câmara e Cadeia e a sua</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">direita parte do Paço Imperial.</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-v2YucHXueE4/VVnxvs-9YHI/AAAAAAAAOAM/8unal8BqqTU/s1600/22%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o%2Be%2BPra%C3%A7a%2BXV%2C%2Btirado%2Bda%2Btorre%2Bda%2BIgreja%2Bdo%2BCarmo%2C%2B1922.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="296" src="http://3.bp.blogspot.com/-v2YucHXueE4/VVnxvs-9YHI/AAAAAAAAOAM/8unal8BqqTU/s400/22%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o%2Be%2BPra%C3%A7a%2BXV%2C%2Btirado%2Bda%2Btorre%2Bda%2BIgreja%2Bdo%2BCarmo%2C%2B1922.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, 1922. Em primeiro plano o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Paço Imperial e depois </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">a<br />Casa de Câmara e Cadeia e a sua esquerda o Ministério da Viação em forma<br />de H e depois a Estação das Barcas. Na próxima fileira a Igreja de São José</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e depois o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Museu Naval e a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> a EMERJ. Ao fundo o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal. Mais<br />ao fundo a torre do Pavilhão de Festas. À nordeste o Morro do Castelo com a<br />Igreja dos Jesuitas</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-YrnYT6nlT14/VVnx6XE1Z1I/AAAAAAAAOCA/7QIropDNfXY/s1600/35%2Bmercadomunicipalanos30s%2B%282%29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-YrnYT6nlT14/VVnx6XE1Z1I/AAAAAAAAOCA/7QIropDNfXY/s400/35%2Bmercadomunicipalanos30s%2B(2).jpg" width="382" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: 12.8000001907349px;">
Vista aérea da Região da Misericórdia, anos 1930. <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Pavilhão de Caça e</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Pesca</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e depois o Pavilhão da Estatística (Saúde </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">dos Portos) e atrás o Pavilhão</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> dos</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Estados. Depois</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> o Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal. Atrás dele o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">da Justiça,</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> EMERJ</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">e Museu </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Naval. Depois o Ministério da Viação e atrás o Palácio </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Tiradentes</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-vs-koTEJJz0/VVnx7KJinaI/AAAAAAAAOCY/-C8tO5vYlxk/s1600/58%2Bbairrodamisericrdiafinal%2Bdos%2Banos%2B1950.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="245" src="http://1.bp.blogspot.com/-vs-koTEJJz0/VVnx7KJinaI/AAAAAAAAOCY/-C8tO5vYlxk/s400/58%2Bbairrodamisericrdiafinal%2Bdos%2Banos%2B1950.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista aérea da Região da Misericórdia, anos 1950. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">À esquerda o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado</span></div>
<div style="font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal, d</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">epois</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça, EMERJ e Museu Naval. Depois o<br />Ministério da Viação e atrás o Palácio Tiradentes</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-UHgH7m72Ni8/VVqMifKwEDI/AAAAAAAAOHE/0v9b4tLFVVw/s1600/62%2B1960-1962%2BMercado%2BMunicipal%2C%2Bap%C3%B3s%2B1960.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="328" src="http://4.bp.blogspot.com/-UHgH7m72Ni8/VVqMifKwEDI/AAAAAAAAOHE/0v9b4tLFVVw/s400/62%2B1960-1962%2BMercado%2BMunicipal%2C%2Bap%C3%B3s%2B1960.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1961. Observe o viaduto da Perimetral cruzando o mercado<br />e à esquerda, o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça, EMERJ e Museu Naval. Atrás vê-se a cúpula do<br />Palácio Tiradentes<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-qCi3Gbz4rf8/VVqMifRijII/AAAAAAAAOHA/pKCQ6jGscLQ/s1600/61%2B1960-1962%2B1580443819_737b1ac27e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="251" src="http://1.bp.blogspot.com/-qCi3Gbz4rf8/VVqMifRijII/AAAAAAAAOHA/pKCQ6jGscLQ/s400/61%2B1960-1962%2B1580443819_737b1ac27e.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, 1961. Observe o viaduto da Perimetral cruzando o mercado<br />e à esquerda, o <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio </span>da Justiça, EMERJ e Museu Naval</span></td></tr>
</tbody></table>
</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-TqI8E_obo1s/VVnx7SG08SI/AAAAAAAAOCU/J3DsxKVtVko/s1600/60%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o.%2BPalacio%2BTiradentes%2C%2BFrank%2BScherschel%2C%2B1960.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-TqI8E_obo1s/VVnx7SG08SI/AAAAAAAAOCU/J3DsxKVtVko/s400/60%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o.%2BPalacio%2BTiradentes%2C%2BFrank%2BScherschel%2C%2B1960.jpg" width="392" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Trecho entre Rua São José e Erasmo Braga, 1963. Em frente a Igreja de São José.<br />À sua esquerda o Palácio Tiradentes e atrás a Estação das barcas. Atrás do edifício<br />alto, a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">EMERJ e Museu Naval; atrás a torre do restaurante Albamar</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Y2bBuH9S_-o/VVqMiQA-L4I/AAAAAAAAOHQ/KaQF1H6h4gk/s1600/63%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o.%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BJos%C3%A9%2C%2B1963.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="275" src="http://2.bp.blogspot.com/-Y2bBuH9S_-o/VVqMiQA-L4I/AAAAAAAAOHQ/KaQF1H6h4gk/s400/63%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o.%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BJos%C3%A9%2C%2B1963.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Trecho entre Rua São José e Erasmo Braga, 1963. Em frente a Igreja de São José.<br />À sua esquerda o Palácio Tiradentes e atrás a Estação das barcas. Atrás do edifício<br />alto, a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">EMERJ e Museu Naval; atrás a torre do restaurante Albamar</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-c7xc4EQbuDw/VV545zw57cI/AAAAAAAAONw/QVOh1tgsoUk/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-c7xc4EQbuDw/VV545zw57cI/AAAAAAAAONw/QVOh1tgsoUk/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente15.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Procuradoria Geral, frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-iUvO3TB3FaM/VVnxpHKFMzI/AAAAAAAAN_A/kw74-s4Whlk/s1600/214WP_20150114_043.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://3.bp.blogspot.com/-iUvO3TB3FaM/VVnxpHKFMzI/AAAAAAAAN_A/kw74-s4Whlk/s400/214WP_20150114_043.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente, vista desde a Avenida Erasmo Braga <span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-GE_OlEPATBo/VVnxpb8JGVI/AAAAAAAAN_E/hw-bcZVMLA0/s1600/215aWP_20150114_044.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://1.bp.blogspot.com/-GE_OlEPATBo/VVnxpb8JGVI/AAAAAAAAN_E/hw-bcZVMLA0/s400/215aWP_20150114_044.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente <span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-XzjjMuRj6mA/VVnxrPLjKoI/AAAAAAAAN_Y/quJ-z71hAdg/s1600/215bWP_20150114_045.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://3.bp.blogspot.com/-XzjjMuRj6mA/VVnxrPLjKoI/AAAAAAAAN_Y/quJ-z71hAdg/s400/215bWP_20150114_045.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente <span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-0g2DfsrUgL8/VVnxsNBb_WI/AAAAAAAAN_g/BWl44FxuUGE/s1600/215cWP_20150114_046.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://2.bp.blogspot.com/-0g2DfsrUgL8/VVnxsNBb_WI/AAAAAAAAN_g/BWl44FxuUGE/s400/215cWP_20150114_046.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente <span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-CdTRqMqons0/VVnxsPe0kVI/AAAAAAAAN_k/Pnp4gA8Okcg/s1600/215dWP_20150114_047.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://3.bp.blogspot.com/-CdTRqMqons0/VVnxsPe0kVI/AAAAAAAAN_k/Pnp4gA8Okcg/s400/215dWP_20150114_047.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente <span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-OSj70R4bOf0/VVnxs5ScpRI/AAAAAAAAN_w/uJtlFurYlBE/s1600/215eWP_20150114_048.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-OSj70R4bOf0/VVnxs5ScpRI/AAAAAAAAN_w/uJtlFurYlBE/s400/215eWP_20150114_048.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente <span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-dNq75wOsKVA/VVnxuxb_IgI/AAAAAAAAN_8/awudqUIdoK8/s1600/215gWP_20150114_050.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-dNq75wOsKVA/VVnxuxb_IgI/AAAAAAAAN_8/awudqUIdoK8/s400/215gWP_20150114_050.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente <span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-BpN5K5Yhi8A/VV54vnP_NKI/AAAAAAAAONA/3s4_MC5Kf_M/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-BpN5K5Yhi8A/VV54vnP_NKI/AAAAAAAAONA/3s4_MC5Kf_M/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente10.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-_ZXLhOdzoZU/VV540QVXhcI/AAAAAAAAONY/xIBvkxeFuN8/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-_ZXLhOdzoZU/VV540QVXhcI/AAAAAAAAONY/xIBvkxeFuN8/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente13.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-4vdrJKHCNWk/VV540LPNVTI/AAAAAAAAONc/MFWsSXmx_pE/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-4vdrJKHCNWk/VV540LPNVTI/AAAAAAAAONc/MFWsSXmx_pE/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente12.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-6mmLcwVGxnE/VV5426q5QVI/AAAAAAAAONo/yBobrMLG1kI/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-6mmLcwVGxnE/VV5426q5QVI/AAAAAAAAONo/yBobrMLG1kI/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente14.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-1QtN380Tkok/VV54zKFOerI/AAAAAAAAONQ/DbDYRVQTN7E/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-1QtN380Tkok/VV54zKFOerI/AAAAAAAAONQ/DbDYRVQTN7E/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente11.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente. Observe a estátua no 2o andar e a<br /> estátua no topo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"><br /></span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-6g2qICJwQrw/VVnxuvkVnUI/AAAAAAAAN_4/Jz9YoiqCfOM/s1600/215hWP_20150114_051.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://2.bp.blogspot.com/-6g2qICJwQrw/VVnxuvkVnUI/AAAAAAAAN_4/Jz9YoiqCfOM/s400/215hWP_20150114_051.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente, detalhe do segundo andar <span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Q2BzFKtSmJQ/VV548CtkzVI/AAAAAAAAOOI/tZwNY0VPzwM/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/-Q2BzFKtSmJQ/VV548CtkzVI/AAAAAAAAOOI/tZwNY0VPzwM/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente9.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-H8WLlvSavcg/VV54vZz1QzI/AAAAAAAAOM8/diou2MDQ-wk/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral%2Be%2BMuseu%2BNaval.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-H8WLlvSavcg/VV54vZz1QzI/AAAAAAAAOM8/diou2MDQ-wk/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral%2Be%2BMuseu%2BNaval.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Procuradoria Geral, frente e lado direito, e Museu Naval, frente e lado<br /> esquerdo (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-fa1MOiqWPxc/VV5452b_JTI/AAAAAAAAON0/gnLP7TlT_kM/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-fa1MOiqWPxc/VV5452b_JTI/AAAAAAAAON0/gnLP7TlT_kM/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente17.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Procuradoria Geral, frente, e Palácio da Justiça (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-408V259Ney8/VV54vZCKF-I/AAAAAAAAOM4/FNCF9l0xmn8/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente%2Be%2Blado%2Bdireito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-408V259Ney8/VV54vZCKF-I/AAAAAAAAOM4/FNCF9l0xmn8/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BRua%2BDon%2BManuel.%2BProcuradoria%2BGeral.%2BFrente%2Be%2Blado%2Bdireito.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Procuradoria Geral, frente, e Palácio da Justiça (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-memtZ5Sqnxc/VVnxvaGONDI/AAAAAAAAOAI/DNQqhOpQs8A/s1600/215iWP_20150114_052.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-memtZ5Sqnxc/VVnxvaGONDI/AAAAAAAAOAI/DNQqhOpQs8A/s400/215iWP_20150114_052.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-H2TR4ueasnA/VVnxycGOy6I/AAAAAAAAOAg/4Se2Mhhc3P0/s1600/220a1%2BWP_20150114_053.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-H2TR4ueasnA/VVnxycGOy6I/AAAAAAAAOAg/4Se2Mhhc3P0/s400/220a1%2BWP_20150114_053.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado direito <span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-4yt3U0U_X74/VVnxwyjkr4I/AAAAAAAAOAY/TwysIF2fNa8/s1600/220a%2BWP_20150114_054.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://3.bp.blogspot.com/-4yt3U0U_X74/VVnxwyjkr4I/AAAAAAAAOAY/TwysIF2fNa8/s400/220a%2BWP_20150114_054.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Lado direito </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-O3iEedxKjhs/VVnxyWzFJ-I/AAAAAAAAOAk/MtwjpcYTvLo/s1600/220ab1WP_20150114_056.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://2.bp.blogspot.com/-O3iEedxKjhs/VVnxyWzFJ-I/AAAAAAAAOAk/MtwjpcYTvLo/s400/220ab1WP_20150114_056.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Lado direito </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-W0KIacObY6g/VVnxyxJ_25I/AAAAAAAAOAw/MQkl6MhHfbg/s1600/220acWP_20150114_055.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://4.bp.blogspot.com/-W0KIacObY6g/VVnxyxJ_25I/AAAAAAAAOAw/MQkl6MhHfbg/s400/220acWP_20150114_055.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Lado direito </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-LzKkh5JPVno/VVnx0q8v0WI/AAAAAAAAOA4/OucjKovI7A8/s1600/230aWP_20150114_085.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-LzKkh5JPVno/VVnx0q8v0WI/AAAAAAAAOA4/OucjKovI7A8/s400/230aWP_20150114_085.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Lado esquerdo </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-SSUotkbC9ac/VVnx0-5XdoI/AAAAAAAAOA8/caeO20Ed2uM/s1600/230bWP_20150114_086.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://1.bp.blogspot.com/-SSUotkbC9ac/VVnx0-5XdoI/AAAAAAAAOA8/caeO20Ed2uM/s400/230bWP_20150114_086.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Lado esquerdo </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-e6iRUg1Gew4/VVnx1BTU7BI/AAAAAAAAOBE/6MDvMepbeNs/s1600/239aWP_20150114_062.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-e6iRUg1Gew4/VVnx1BTU7BI/AAAAAAAAOBE/6MDvMepbeNs/s400/239aWP_20150114_062.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Fundos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-4aZa1gKJ5_U/VVnx24QIOTI/AAAAAAAAOBQ/CxywkSsBYY4/s1600/239bWP_20150114_057.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://4.bp.blogspot.com/-4aZa1gKJ5_U/VVnx24QIOTI/AAAAAAAAOBQ/CxywkSsBYY4/s400/239bWP_20150114_057.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Fundos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-lw_IQL6AX6w/VVnx337hAyI/AAAAAAAAOBY/OxBcOrCmnBg/s1600/239cWP_20150114_058.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://4.bp.blogspot.com/-lw_IQL6AX6w/VVnx337hAyI/AAAAAAAAOBY/OxBcOrCmnBg/s400/239cWP_20150114_058.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Fundos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-HOlJTA7XknY/VVnx36FtXTI/AAAAAAAAOBc/TAsMAJ8H1ow/s1600/239dWP_20150114_059.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://4.bp.blogspot.com/-HOlJTA7XknY/VVnx36FtXTI/AAAAAAAAOBc/TAsMAJ8H1ow/s400/239dWP_20150114_059.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Fundos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/--XxuwMHrB88/VVnx4ktM_XI/AAAAAAAAOBg/IepGb-m3jCs/s1600/239eWP_20150114_060.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://1.bp.blogspot.com/--XxuwMHrB88/VVnx4ktM_XI/AAAAAAAAOBg/IepGb-m3jCs/s400/239eWP_20150114_060.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Fundos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-875CYu-Vy_0/VVnx5jIdJLI/AAAAAAAAOB0/Py225jC7FPo/s1600/239fWP_20150114_061.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://4.bp.blogspot.com/-875CYu-Vy_0/VVnx5jIdJLI/AAAAAAAAOB0/Py225jC7FPo/s400/239fWP_20150114_061.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Fundos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-80080752067973627822015-05-04T08:32:00.002-07:002015-05-16T07:28:57.845-07:00<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO: </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: large;">Antigo Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas - </span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">Ancient Ministry of Industry, Roads and public Works</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;"><br /></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b>1 – Localização:</b><span class="apple-converted-space"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space" style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Município do
Rio de Janeiro. Ap 1.0. Centro. Praça XV. Largo do Paço nº1-3 (-22.903588,
-43.173360). <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">2 – Histórico:<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> É obra do engenheiro Pereira
Passos, sob desenho de Ballarini e Bosisio. O prédio foi construído entre 1871
e 1874 e foi inaugurado em 20 de janeiro de 1875. Era destinado inicialmente
aos Correios, mas até 1891 serviu à Secretaria de Estado dos Negócios da
Agricultura, Comércio e Obras Públicas. Proclamada a
República em 1889, foi reestruturada a administração do País, sendo criado em
outubro de 1891, o Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas,
para o qual passaram as atribuições da Secretaria da Agricultura, extinta em
novembro de 1892. Em dezembro de 1906 o Ministério recebeu novas atribuições e
a denominação de Ministério da Viação e Obras Públicas. Na década de 1930 o
prédio foi demolido. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">3
– Descrição: <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">O edifício tinha uma
orientação geral nordeste-sudoeste e possuía a forma de um H, com as grandes
alas paralelas em sentido nordeste-sudeste e a pequena ala transversal em
sentido noroeste’-sudeste. Ele media 20,5m de altura em um quadrado de 38m de
lado. Entre as pernas paralelas do H havia um jardim fechado por um gradeado
que unia as pontas do H nos dois lados do mesmo. O edifício tinha 3 andares,
tendo a fachada externa de suas alas maiores dividida em 3 seções por 4 cunhais
em forma de pilastra com capitel corintiforme; a seção central é um pouco
reentrante em relação ao resto da fachada, havendo uma pequena escadaria de
cerca de 6 degraus que dá entrada a uma porta neste setor. Ele tem, nas faces
externas, 3 janelas nas seções mais laterais e 5 janelas (no 1º andar são 4
janelas e 1 porta) na seção central. No 1º andar as janelas/porta são em arco,
no 2º andar são retangulares com sobreverga triangular e no 3º andar são retangulares
com sobreverga plana. Estas mesmas alas possuem 4 janelas em cada andar na sua
face interna, de cada lado da ala transversa. A ala transversa tem 5 janelas de
cada lado, sendo que no primeiro andar a janela do meio é substituída por uma
porta. A parte superior é circundada por uma platibanda, encobrindo o telhado
baixo em 4 águas. Durante um certo período havia 16 estátuas no topo, sobre
suportes nos cantos da fachada, em função de pináculos, mas estas foram
retiradas posteriormente<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">4
– Visitação:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"> Impossível,
o edifício foi demolido na década de 1930 e no local se construiu o anexo da
Assembléia Legislativa do Estado do rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">5
– Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">CRULS, Gastão. <i>Aparência do
Rio de Janeiro.<span class="apple-converted-space"> </span></i>3ª ed.<i> </i>Rio
de Janeiro: José Olympio Editora, 1965.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; font-size: 12pt; text-align: justify;">GERSON, Brasil.</span><i style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> História das Ruas do Ri</i><span style="background-color: white; font-size: 12pt; text-align: justify;">o, Rio de
Janeiro: Editora Lacerda, 5ª. ed., 2000.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b style="text-align: center;">Ancient Ministry of Industry, Roads and public Works: </b><span style="text-align: center;">Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Rio de Janeiro</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; text-align: center;"> The building was erected in 1871-1874 and started its use in 1875 as Secretary of Agriculture, Comerce and Public Works. In the years 1930-1940 it was demolished.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; text-align: center;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-vJ11qRYAyGs/VUd99auubjI/AAAAAAAANhY/lAGEMKxUrG4/s1600/1%2BCapturar.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="250" src="http://2.bp.blogspot.com/-vJ11qRYAyGs/VUd99auubjI/AAAAAAAANhY/lAGEMKxUrG4/s640/1%2BCapturar.PNG" width="640" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista de satélite, antes da demolição do Viaduto da Perimetral. 1. Palácio da Justiça; 2. EMERJ 3. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Museu Naval</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">; 4. Igreja de São José; 5. Palácio Tiradentes (Local da antiga Casa de Câmara e Cadeia); 6. Paço Imperial; 7. Convento do Carmo; 8. Antiga Catedral Imperial; 9. Arco dos Teles; 10. Local da antiga Secretaria do Ministério da Viação e Obras; 11. Local do antigo Hotel Pharoux; 12. Estação das barcas;13. Local do antigo Mercado Municipal</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-xapxwQxRI3g/VUd9_iRfbrI/AAAAAAAANiE/y-p39XmAGes/s1600/4%2BMapa%2BCentro%2Bdo%2BRio%2C%2BJo%C3%A3o%2Brocha%2Bfragoso%2C%2B1874.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="524" src="http://4.bp.blogspot.com/-xapxwQxRI3g/VUd9_iRfbrI/AAAAAAAANiE/y-p39XmAGes/s640/4%2BMapa%2BCentro%2Bdo%2BRio%2C%2BJo%C3%A3o%2Brocha%2Bfragoso%2C%2B1874.PNG" width="640" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-small;"><span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14.7840003967285px;">Parte do mapa do centro do rio, João Rocha Fragoso, 1874</span><span style="background-color: white; color: #222222;"> (mesma numeração do primeiro mapa): 2 e 3. Lugar dos futuros Museu Naval e EMERJ; 4. Igreja de São José; 5. Casa de Câmara e Cadeia (local do futuro </span><span style="background-color: white; color: #222222;">Palácio Tiradentes</span><span style="background-color: white; color: #222222;">); 6. Paço Imperial; 7. Convento do Carmo; 8. Antiga Catedral Imperial (ao norte a igreja da Ordem terceira); 9. Arco dos Teles; 10. Secretaria do Ministério da Viação e Obras; 11. Hotel Pharoux; 12. Local da futura Estação das barcas; Local do antigo Mercado Municipal</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Mwkm9y1cf9s/VUd-Ah2pL1I/AAAAAAAANik/NnpcCtMbkTo/s1600/5%2BMapa%2Bcentro%2BRJ%2B(1875-1906).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="388" src="http://3.bp.blogspot.com/-Mwkm9y1cf9s/VUd-Ah2pL1I/AAAAAAAANik/NnpcCtMbkTo/s640/5%2BMapa%2Bcentro%2BRJ%2B(1875-1906).jpg" width="640" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-size: 12.8000001907349px;">Parte do mapa do Centro do Rio, 1848-1906</span><span style="background-color: white; color: #222222; font-size: 12.8000001907349px;">. Vê-se no centro o Morro do Castelo, e na direita a Ponta do Calabouço com o Arsenal de Guerra e o Forte São Thiago. Delá saía em diagonal a extinta Rua da Misericórdia, indo até a Praça XV. Formando o lado sudeste da praça, vê-se o Hotel Pharoux. Vê-se no canto<br />sudeste da praça o formato em H do ministério.</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-IQwsvZ7i9BU/VUd-Aa3Bc5I/AAAAAAAANiQ/VzjkdYbY3Xc/s1600/6%2BMapa%2Bcentro%2Bdo%2BRJ%2C%2B1906.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="404" src="http://2.bp.blogspot.com/-IQwsvZ7i9BU/VUd-Aa3Bc5I/AAAAAAAANiQ/VzjkdYbY3Xc/s640/6%2BMapa%2Bcentro%2Bdo%2BRJ%2C%2B1906.jpg" width="640" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-small;"><span style="background-color: white; color: #222222;">Parte do mapa do Centro do Rio, 1906</span><span style="background-color: white; color: #222222;">. Vê-se no centro o Morro de Santo Antônio, à direita o Morro do Castelo, e na extrema direita a Ponta do Calabouço com o Arsenal de Guerra e o Forte São Thiago. Delá saía em diagonal a extinta Rua da Misericórdia, indo até a Praça XV (Largo do Paço). no litoral na parte sul há uma área quadrada escura, o Mercado Municipal e logo ao norte o Hotel Pharoux. </span><span style="background-color: white; color: #222222;">Vê-se no canto </span><span style="background-color: white; color: #222222;">sudeste da praça o formato em H do ministério.</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-yKqYHhOZinw/VUd-A_01Z8I/AAAAAAAANiY/xhgp0gtnQn8/s1600/6d%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BLargo%2Bdo%2BPa%C3%A7o.%2BSecretaria%2Bdo%2BMinist%C3%A9rio%2Bda%2BInd%C3%BAstria%2C%2BVia%C3%A7%C3%A3o%2Be%2BObras%2BP%C3%BAblicas%2C%2B1890.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="277" src="http://3.bp.blogspot.com/-yKqYHhOZinw/VUd-A_01Z8I/AAAAAAAANiY/xhgp0gtnQn8/s400/6d%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BLargo%2Bdo%2BPa%C3%A7o.%2BSecretaria%2Bdo%2BMinist%C3%A9rio%2Bda%2BInd%C3%BAstria%2C%2BVia%C3%A7%C3%A3o%2Be%2BObras%2BP%C3%BAblicas%2C%2B1890.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, 1890. Observe as estátuas</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> como pináculos no topo</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-4r0ghvcJHC0/VUd9-oek7bI/AAAAAAAANhs/UB0ZOaWhVvE/s1600/16%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BLargo%2Bdo%2BPa%C3%A7o.%2BSecretaria%2Bdo%2BMinist%C3%A9rio%2Bda%2BInd%C3%BAstria%2C%2BVia%C3%A7%C3%A3o%2Be%2BObras%2BP%C3%BAblicas.%2BLado%2Boeste.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="377" src="http://4.bp.blogspot.com/-4r0ghvcJHC0/VUd9-oek7bI/AAAAAAAANhs/UB0ZOaWhVvE/s400/16%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BLargo%2Bdo%2BPa%C3%A7o.%2BSecretaria%2Bdo%2BMinist%C3%A9rio%2Bda%2BInd%C3%BAstria%2C%2BVia%C3%A7%C3%A3o%2Be%2BObras%2BP%C3%BAblicas.%2BLado%2Boeste.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.8000001907349px;">Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, observe as estátuas.</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-2wb-z21gnAk/VUd-BBH3hOI/AAAAAAAANic/FkElSVKe8Io/s1600/6e%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BLargo%2Bdo%2BPa%C3%A7o.%2BSecretaria%2Bdo%2BMinist%C3%A9rio%2Bda%2BInd%C3%BAstria%2C%2BVia%C3%A7%C3%A3o%2Be%2BObras%2BP%C3%BAblicas1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-2wb-z21gnAk/VUd-BBH3hOI/AAAAAAAANic/FkElSVKe8Io/s400/6e%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BLargo%2Bdo%2BPa%C3%A7o.%2BSecretaria%2Bdo%2BMinist%C3%A9rio%2Bda%2BInd%C3%BAstria%2C%2BVia%C3%A7%C3%A3o%2Be%2BObras%2BP%C3%BAblicas1.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas. observe que aqui não há mais</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">as estátuas no teto</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-7CaNNHqa6HE/VUd-BoKRquI/AAAAAAAANio/tD67Iyf7lsA/s1600/7%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BHotel%2BPharoux%2C%2B1890.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="178" src="http://3.bp.blogspot.com/-7CaNNHqa6HE/VUd-BoKRquI/AAAAAAAANio/tD67Iyf7lsA/s400/7%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BHotel%2BPharoux%2C%2B1890.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-small;"><span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14.7840003967285px;">Lado sul da Praça XV, 1890, à es</span><span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14.7840003967285px;">querda a Estação das Barcas; no<br />centro o </span><span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14.7840003967285px;">Hotel Pharoux (lado NW) e à direita, a antiga Secretaria do<br />Ministério da Indústria</span><span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14.7840003967285px;">; à </span><span style="background-color: white; color: #222222;">sua frente o coreto.</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-k_nTUPgzN2I/VUd-BsjxOqI/AAAAAAAANis/fdIVOBZ3LN0/s1600/9%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BHotel%2BPharoux%2C%2B1900.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="256" src="http://4.bp.blogspot.com/-k_nTUPgzN2I/VUd-BsjxOqI/AAAAAAAANis/fdIVOBZ3LN0/s400/9%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BHotel%2BPharoux%2C%2B1900.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-size: 12.8000001907349px;">Lado sul da Praça XV, 1900, à esquerda o </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-size: 12.8000001907349px;">Hotel</span><span style="background-color: white; color: #222222; font-size: 12.8000001907349px;"> Pharoux (lado NW) e<br />à direita, </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-size: 12.8000001907349px;">a antiga Secretaria do Ministério da Indústria; à </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-size: 12.8000001907349px;">sua frente o coreto.</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-p7KHlr3R1S8/VUd-B3TjAHI/AAAAAAAANiw/JSw0W3jMLiE/s1600/9a%2Bpraaxv1900s4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="265" src="http://2.bp.blogspot.com/-p7KHlr3R1S8/VUd-B3TjAHI/AAAAAAAANiw/JSw0W3jMLiE/s400/9a%2Bpraaxv1900s4.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-small;"><span style="background-color: white; color: #222222;">Lado norte da Praça XV, 1900, à </span><span style="background-color: white; color: #222222;">direita,</span><span style="background-color: white; color: #222222;">a antiga Secretaria do<br />Ministério da Indústria; no centro o Paço imperial</span><span style="background-color: white; color: #222222;">. À direita a Igreja<br />do Carmo e a igreja da ordem terceira. Na extrema direita o Chafariz<br />de Mestre Valentim</span></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-qMIe_LKTgPE/VVU8XQ9gbiI/AAAAAAAANyc/nmJ_HU5wZ-U/s1600/3%2Bbairrodamisericrdia1900.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="280" src="http://2.bp.blogspot.com/-qMIe_LKTgPE/VVU8XQ9gbiI/AAAAAAAANyc/nmJ_HU5wZ-U/s400/3%2Bbairrodamisericrdia1900.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, 1900. À sudoeste uma das torres e parte do Mercado </span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.8000001907349px;">Municipal. No centro, no mesmo alinhamento, vários edifícios, sendo o mais</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.8000001907349px;">esquerdo o Hotel Pharoux. Atrás há a EMERJ, o Museu Naval e o Ministério </span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.8000001907349px;">da Viação (em forma de H). Atrás dele a Casa de Câmara e Cadeia e a sua</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.8000001907349px;">direita parte do Paço Imperial.</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-lFScyiTQIGg/VUd98eiOMeI/AAAAAAAANhE/pfjcjHTtPa4/s1600/10%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BPra%C3%A7a%2Be%2BLargo%2Bdo%2BPa%C3%A7o%2C%2B1909.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="300" src="http://1.bp.blogspot.com/-lFScyiTQIGg/VUd98eiOMeI/AAAAAAAANhE/pfjcjHTtPa4/s400/10%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BPra%C3%A7a%2Be%2BLargo%2Bdo%2BPa%C3%A7o%2C%2B1909.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Praça XV, 1909. No centro o Monumento a Osório. depois, o Paço Imperial e,</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">atrás dele a antiga Secretaria do Ministério da Indústria. Ao fundo, a Estação</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">das Barcas</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-1Z6Nf09OChA/VUd98dKwnpI/AAAAAAAANhA/iQnhr5n3McM/s1600/11%2BCentro.%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BJos%C3%A9%2C%2BMercado%2Be%2BIlha%2Bdas%2BCobras%2C%2B1910.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="310" src="http://1.bp.blogspot.com/-1Z6Nf09OChA/VUd98dKwnpI/AAAAAAAANhA/iQnhr5n3McM/s400/11%2BCentro.%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BJos%C3%A9%2C%2BMercado%2Be%2BIlha%2Bdas%2BCobras%2C%2B1910.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Vista, 1910. No centro a Igreja de São José. À sua esquerda a Casa de Câmara</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">e Cadeia e o Paço Imperial e atrás o Ministério da Indústria. Na extrema esquerda,</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">o Chafariz de Mestre Valentim. No canto noroeste, a Ilha das Cobras.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-okwtWOxW5U4/VUd99ANnHMI/AAAAAAAANhM/ryRQ1Oomgmo/s1600/11a%2BCentro.%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BJos%C3%A9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="272" src="http://3.bp.blogspot.com/-okwtWOxW5U4/VUd99ANnHMI/AAAAAAAANhM/ryRQ1Oomgmo/s400/11a%2BCentro.%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BJos%C3%A9.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">No centro a Igreja de São José. À sua esquerda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa de</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Câmara </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">e Cadeia<br />e </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">o Paço Imperial e atrás </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">o</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Ministério da Indústria. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">No canto noroeste, a<br /> Ilha das Cobras.</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Zs8pe9BJYnk/VUd9-GkIwAI/AAAAAAAANhg/EbqnLjVx3_k/s1600/12%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BLargo%2Bdo%2BPa%C3%A7o.%2BSecretaria%2Bdo%2BMinist%C3%A9rio%2Bda%2BInd%C3%BAstria%2C%2BVia%C3%A7%C3%A3o%2Be%2BObras%2BP%C3%BAblicas%2C%2B1914.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="250" src="http://1.bp.blogspot.com/-Zs8pe9BJYnk/VUd9-GkIwAI/AAAAAAAANhg/EbqnLjVx3_k/s400/12%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BLargo%2Bdo%2BPa%C3%A7o.%2BSecretaria%2Bdo%2BMinist%C3%A9rio%2Bda%2BInd%C3%BAstria%2C%2BVia%C3%A7%C3%A3o%2Be%2BObras%2BP%C3%BAblicas%2C%2B1914.PNG" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, 1914</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-oWoNWuB37WQ/VUd9-lZa-gI/AAAAAAAANho/e5aKkMblUhQ/s1600/14%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o%2Be%2BPra%C3%A7a%2BXV%2C%2Btirado%2Bda%2Btorre%2Bda%2BIgreja%2Bdo%2BCarmo%2C%2B1922.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="297" src="http://2.bp.blogspot.com/-oWoNWuB37WQ/VUd9-lZa-gI/AAAAAAAANho/e5aKkMblUhQ/s400/14%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o%2Be%2BPra%C3%A7a%2BXV%2C%2Btirado%2Bda%2Btorre%2Bda%2BIgreja%2Bdo%2BCarmo%2C%2B1922.PNG" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Praça XV, 1909. Paço Imperial, depois Casa de Câmara e Cadeia e </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">atrás dela,<br />a antiga Secretaria do Ministério da Indústria. Ao fundo, à esquerda, a Estação das</span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.8000001907349px;">Barcas. À direita, a Igreja de São José e mais no fundo o Morro do Castelo com a<br />Igreja de Santo Inácio</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-jSMA7UUWGjQ/VUd9-gGkcGI/AAAAAAAANhw/ECZQSKes9EY/s1600/15%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BLargo%2Bdo%2BPa%C3%A7o.%2BSecretaria%2Bdo%2BMinist%C3%A9rio%2Bda%2BInd%C3%BAstria%2C%2BVia%C3%A7%C3%A3o%2Be%2BObras%2BP%C3%BAblicas.%2BLado%2Bnorte%2Be%2Bleste.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="258" src="http://3.bp.blogspot.com/-jSMA7UUWGjQ/VUd9-gGkcGI/AAAAAAAANhw/ECZQSKes9EY/s400/15%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BLargo%2Bdo%2BPa%C3%A7o.%2BSecretaria%2Bdo%2BMinist%C3%A9rio%2Bda%2BInd%C3%BAstria%2C%2BVia%C3%A7%C3%A3o%2Be%2BObras%2BP%C3%BAblicas.%2BLado%2Bnorte%2Be%2Bleste.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.8000001907349px;">Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas. Atrás a Casa de Câmara<br /> e Cadeia</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Zf62O-q7ptg/VUd9_Ia3n1I/AAAAAAAANh4/C_MC-NoG03g/s1600/18%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BLargo%2Bdo%2BPa%C3%A7o.%2BSecretaria%2Bdo%2BMinist%C3%A9rio%2Bda%2BInd%C3%BAstria%2C%2BVia%C3%A7%C3%A3o%2Be%2BObras%2BP%C3%BAblicas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="252" src="http://3.bp.blogspot.com/-Zf62O-q7ptg/VUd9_Ia3n1I/AAAAAAAANh4/C_MC-NoG03g/s400/18%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BLargo%2Bdo%2BPa%C3%A7o.%2BSecretaria%2Bdo%2BMinist%C3%A9rio%2Bda%2BInd%C3%BAstria%2C%2BVia%C3%A7%C3%A3o%2Be%2BObras%2BP%C3%BAblicas.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.8000001907349px;">Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, 1914</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-npPS6UDjNkg/VVZNvzLMTRI/AAAAAAAANzA/oKIG8Wvlm-g/s1600/22%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o%2Be%2BPra%C3%A7a%2BXV%2C%2Btirado%2Bda%2Btorre%2Bda%2BIgreja%2Bdo%2BCarmo%2C%2B1922.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="297" src="http://3.bp.blogspot.com/-npPS6UDjNkg/VVZNvzLMTRI/AAAAAAAANzA/oKIG8Wvlm-g/s400/22%2BCentro.%2BRua%2BPrimeiro%2Bde%2BMar%C3%A7o%2Be%2BPra%C3%A7a%2BXV%2C%2Btirado%2Bda%2Btorre%2Bda%2BIgreja%2Bdo%2BCarmo%2C%2B1922.PNG" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, 1922. Em primeiro plano o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Paço Imperial e depois </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">a<br />Casa de Câmara e Cadeia e a sua esquerda o Ministério da Viação em forma<br />de H e depois a Estação das Barcas. Na próxima fileira a Igreja de São José</span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">e depois o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Museu Naval e a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> a EMERJ. Ao fundo o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Mercado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal. Mais<br />ao fundo a torre do Pavilhão de Festas. À nordeste o Morro do Castelo com a<br />Igreja dos Jesuitas</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-FgokNRDKPww/VVZNvoRQ4WI/AAAAAAAANy8/mJYozklJIFY/s1600/35%2Bmercadomunicipalanos30s%2B(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-FgokNRDKPww/VVZNvoRQ4WI/AAAAAAAANy8/mJYozklJIFY/s640/35%2Bmercadomunicipalanos30s%2B(2).jpg" width="616" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista aérea da Região da Misericórdia, anos 1930. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Pavilhão de Caça e Pesca e depois o Pavilhão da Estatística (Saúde<br />dos Portos) e atrás o Pavilhão dos Estados. Depois</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> o Mercado Municipal. Atrás dele o Palácio da Justiça, EMERJ e Museu<br /> Naval. Depois o Ministério da Viação e atrás o Palácio Tiradentes</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="text-align: center;"><br /></span></div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-32201035455316589852015-05-02T18:24:00.000-07:002015-05-16T07:30:32.220-07:00<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO: </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Hotel
Pharoux - Pharoux Hotel<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>1 – Localização:</b><span class="apple-converted-space"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"> Município do
Rio de Janeiro. Ap 1.0. Centro. Avenida Alfredo Agache (22.903609,
-43.172576). O Hotel Pharoux ficava na Avenida Alfredo Agache, em frente do
Museu da justiça</span>.<o:p></o:p></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>2 – Histórico:<o:p></o:p></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Louis Dominique Pharoux, um francês de Marselha, lutou ao lado de
Napoleão e depois decidiu exilar-se no Brasil, por razões políticas, e
reconstruir sua vida. Após conhecer melhor o Rio de Janeiro decidiu construir
um novo hotel, oferecendo serviços em nível compatível com os padrões europeus.
Na verdade, o Rio de Janeiro era muito mal servido quanto a hotéis. Fora
algumas exceções, as hospedagens eram pouco mais que pousadas pulguentas. Em
1816 ele fundou o hotel, inicialmente</span><span style="text-indent: 35.4pt;">, na Rua da Quitanda, não passando de uma
Hospedaria e casa de Pasto, mas em 1838, o hotel transfere-se para a Rua Fresca
(depois Rua Clapp, atualmente englobada pela </span><span class="apple-converted-space" style="text-indent: 35.4pt;">Avenida
Alfredo Agache</span><span style="text-indent: 35.4pt;">), </span><span style="text-indent: 35.4pt;">esquina do Largo do Paço (Praça XV), com os fundos
dando diretamente para o mar</span><span style="text-indent: 35.4pt;"> na praia de Don Manuel, e ressurge refinado,
confortável, trazendo para a corte um glamour europeu.</span><br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
"<i>Mudança de Casa". “Luiz Pharoux tem a
honra de participar ao respeitável público desta corte, que ele acaba de
transferir a sua hospedaria da Rua da Quitanda para a Rua Fresca número 3, em
frente ao mar</i>." (O Jornal do Comércio, 12 de Fevereiro de 1838)<o:p></o:p></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Não está clara a data de construção do
edifício, certamente antes de 1838. Nos fundos havia um cais de desembarque,
que acabou sendo conhecido como Cais Pharoux. Além de boas acomodações, o
público foi imediatamente conquistado pela excelente cozinha e pelos vinhos
franceses de qualidade. O Hotel Pharoux foi o primeiro hotel do Brasil
"moderno", o primeiro hotel com um padrão de qualidade razoável, e o
primeiro comparável ao de hotéis europeus. O hotel ficou famoso pela excelência
da cozinha, pela exuberância cordial do proprietário e pela qualidade dos
vinhos e bebidos; nesta época no Brasil quase só se consumia os vinhos portugueses,
mas no hotel se introduziram os vinhos franceses. O hotel Pharoux tinha um
requinte nada usual para os padrões da época. Ele tinha salas para jantares que
comportavam mais de oitenta pessoas, com cardápio sofisticado ao gosto de
Paris; o rico mobiliário e seus banhos eram um atrativo a mais. Destacavam-se
os móveis franceses, os espelhos florentinos e a alvura das suas toalhas
brancas. <o:p></o:p></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
O hotel foi usado por Dom Pedro I para
encontros amorosos com Régine de Saturville, mulher do judeu Lucien de
Saterville, joalheiro da Rua do Ouvidor. Acusado de contrabando, Lucien voltou
para a França e deixou Régine no Rio, deixando o caminho livre para o Imperador
mulherengo. Em 1839, chegava em viagem de instrução a corveta francesa L'Orientale,
que funcionava como uma escola flutuante, trazendo vários professores, e,
dentre eles, um padre chamado Combes. Quando estava hospedado no Pharoux,
Combes fez demonstrações da recém-descoberta daguerreotipia, e tirou aquela que
talvez tenha sido a primeira fotografia no Brasil, retratando o Largo do Paço e
adjacências. Alguns anos depois, em 1843, se instalou no mesmo local o primeiro
atelier fotográfico, iniciativa de dois ingleses, Morand e Smith. O hotel
Pharoux começou a ser desativado em 1858, e depois que o proprietário Louis
Dominique Pharoux voltou para a França em 1864, o prédio foi ocupado pela Casa
de Saúde N. Sra. da Glória. Luiz Pharoux morre na França, em 1867, sem nunca
haver conseguido plantar as arvores defronte ao hotel, indeferidas pela
municipalidade. Depois virou Casa de Saúde Dr. Catta Pretta & Werneck, um dos primeiros hospitais particulares do Rio, e até sua
demolição foi propriedade dos descendentes deste médico. O Hotel Pharoux tinha paredes cinzentas, mas foi modernizado, e o velho
restaurante, juntamente com a cavalariça, que ocupavam o andar térreo, cederam
seu lugar a vendedores de ostras e a uma casa de flores de penas, funcionando
nos andares de cima o hospital particular. Após um período de abandono lá se
fixou, no pavimento superior, o Hotel Real que nem de longe lembrava o luxuoso
Pharoux; no andar térreo estavam situados um grande armazém de comestíveis e
várias lojas de diferentes espécies. Em 1958, anunciou-se o
desaparecimento do prédio, para a construção do Elevado da
Perimetral e em 1959 o hotel foi efetivamente demolido.<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b>3 – Descrição:<o:p></o:p></b></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b> </b><o:p></o:p><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">O hotel tinha</span><b style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> </b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">uma
orientação geral noroeste-sudeste, com maior eixo transverso, e frente para sudeste
e fundos em direção ao mar (nordeste). O hotel tinha o formato retangular e
possuía 4 andares, sendo este último andar menor que os outros. No seu lado
mais extenso havia 11 portas no primeiro andar; no segundo andar havia 11
portas que dava para varandas com balaustrada metálica; no terceiro andar havia
11 portas que davam para uma varanda contínua; o quarto andar só tinha 3 portas
com varanda e 4 janelas. O telhado era 4 águas, com telhas. Havia clarabóias e
uma pequena cúpula no teto. O lado mais estreito tinha a fachada dividida em
duas seções de 3 andares com uma clarabóia no teto de cada seção. Na seção mais
a externa havia no primeiro andar 3 portas em arco e no segundo e terceiro
andar havia 4 portas retangulares que davam para uma varanda contínua. Na seção
mais interna havia no primeiro andar 4 portas em arco e no segundo e terceiro
andar havia 5 portas retangulares que davam para uma varanda contínua.</span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>4 – Visitação:<o:p></o:p></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b> </b>Impossível, foi
demolido em 1959 para a construção do Viaduto da Perimetral.<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>5 – Bibliografia:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.riodejaneiroaqui.com/portugues/rio-antigo-h-pharoux.html"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">http://www.riodejaneiroaqui.com/portugues/rio-antigo-h-pharoux.html</span></a><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.jblog.com.br/rioantigo.php?itemid=15562"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">http://www.jblog.com.br/rioantigo.php?itemid=15562</span></a><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://riothen.wordpress.com/2014/03/17/hotel-pharoux-rios-first/"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">https://riothen.wordpress.com/2014/03/17/hotel-pharoux-rios-first/</span></a><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://correiogourmand.com.br/turismo_02_turismo_02_primordios_brasil.htm"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">http://correiogourmand.com.br/turismo_02_turismo_02_primordios_brasil.htm</span></a><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.novomilenio.inf.br/cubatao/ch090d02.htm"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">http://www.novomilenio.inf.br/cubatao/ch090d02.htm</span></a><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=877776&page=47"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=877776&page=47</span></a><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<a href="http://fragmentosarqueologicos.blogspot.com.br/p/historia-do-rio-de-janeiro.html" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">http://fragmentosarqueologicos.blogspot.com.br/p/historia-do-rio-de-janeiro.html</span></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
CRULS, Gastão. <i>Aparência do
Rio de Janeiro.<span class="apple-converted-space"> </span></i>3ª ed.<i> </i>Rio
de Janeiro: José Olympio Editora, 1965.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Times New Roman', serif;">GERSON, Brasil.<i> História
das Ruas do Ri</i>o, Rio de Janeiro: Editora Lacerda, 5ª. ed., 2000.</span><br />
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Pharoux Hotel: </b>Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Rio de Janeiro, dowtown</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
It was the first good hotel of Rio de Janeiro, funded in 1816, and transfered to its main location in 1838. In 1864 it was transformed in a hospital and 1959 the building was demolished.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-KWA7JmRmAo8/VUZaXIJO2FI/AAAAAAAANeE/Tk6bxqx8I-U/s1600/1%2BCapturar.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="250" src="http://1.bp.blogspot.com/-KWA7JmRmAo8/VUZaXIJO2FI/AAAAAAAANeE/Tk6bxqx8I-U/s1600/1%2BCapturar.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista de satélite, antes da demolição do Viaduto da Perimetral. 1. Palácio da Justiça; 2. EMERJ 3. <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Museu Naval</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">; 4. Igreja de São José; 5. Palácio Tiradentes (Local da antiga Casa de Câmara e Cadeia); 6. Paço Imperial; 7. Convento do Carmo; 8. Antiga Catedral Imperial; 9. Arco dos Teles; 10. Local da antiga Secretaria do Ministério da Viação e Obras; 11. Local do antigo Hotel Pharoux; 12. Estação das barcas;13. Local do antigo Mercado Municipal</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-2PAF2eZIdsY/VUZaaga5mPI/AAAAAAAANfM/ihTvlsMY3nE/s1600/2Mapa%2BCentro%2Bdo%2BRio%2C%2BP.S.%2BSouto%2C%2B1817.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="290" src="http://2.bp.blogspot.com/-2PAF2eZIdsY/VUZaaga5mPI/AAAAAAAANfM/ihTvlsMY3nE/s1600/2Mapa%2BCentro%2Bdo%2BRio%2C%2BP.S.%2BSouto%2C%2B1817.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Parte do mapa do Centro do Rio, P.S. Souto, 1817. Vê-se à esquerda o Morro de Santo Antônio, no centro o Morro do Castelo, à direita a Ponta do Calabouço com o Arsenal de Guerra e o Forte São Thiago. Delá saía em diagonal a extinta Rua da Misericórdia, indo até a Praça XV. Junto ao mar, vê-se, destacando-se o Hotel Pharoux.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-FgwEQhFVPH8/VUZacIK8LyI/AAAAAAAANfc/qnw4KvB0JwY/s1600/3a%2BMapa%2Bdo%2BRio%2Bde%2BJaneiro%2C%2BA.M.Mc%2BKinney%2C%2BRoberto%2BLeeder%2C%2B1858.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="292" src="http://1.bp.blogspot.com/-FgwEQhFVPH8/VUZacIK8LyI/AAAAAAAANfc/qnw4KvB0JwY/s1600/3a%2BMapa%2Bdo%2BRio%2Bde%2BJaneiro%2C%2BA.M.Mc%2BKinney%2C%2BRoberto%2BLeeder%2C%2B1858.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parte do mapa do Centro do Rio, </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">A.M.Mc Kinney, Roberto Leeder, 1858</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">. Vê-se no centro o Morro de Santo Antônio, à direita o Morro do Castelo, e na extrema direita a Ponta do Calabouço com o Arsenal de Guerra e o Forte São Thiago. Delá saía em diagonal a extinta Rua da Misericórdia, indo até a Praça XV (Largo do Paço). Formando o lado sudeste da praça, vê-se o Hotel Pharoux marcado com um "X"</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-family: 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; margin-bottom: 0.5em; margin-left: auto; margin-right: auto; orphans: auto; padding: 6px; text-align: center; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 1; word-spacing: 0px;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-p8Yio7jTgDQ/VUZimItmbhI/AAAAAAAANgM/_wSNTOB5w_U/s1600/4%2BMapa%2BCentro%2Bdo%2BRio%2C%2BJo%C3%A3o%2Brocha%2Bfragoso%2C%2B1874.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="524" src="http://2.bp.blogspot.com/-p8Yio7jTgDQ/VUZimItmbhI/AAAAAAAANgM/_wSNTOB5w_U/s1600/4%2BMapa%2BCentro%2Bdo%2BRio%2C%2BJo%C3%A3o%2Brocha%2Bfragoso%2C%2B1874.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="padding-top: 4px; text-align: center;">Parte do mapa do centro do rio, João Rocha Fragoso, 1874<span style="font-size: 12.8000001907349px;"> (mesma numeração do primeiro mapa): 2 e 3. Lugar dos futuros Museu Naval e EMERJ; 4. Igreja de São José; 5. Casa de Câmara e Cadeia (local do futuro </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Palácio Tiradentes</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">); 6. Paço Imperial; 7. Convento do Carmo; 8. Antiga Catedral Imperial (ao norte a igreja da Ordem terceira); 9. Arco dos Teles; 10. Secretaria do Ministério da Viação e Obras; 11. Hotel Pharoux; 12. Local da futura Estação das barcas; Local do antigo Mercado Municipal</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-kg3D6h_BEu4/VUZagTfKh8I/AAAAAAAANf0/TyCnK_kSgu8/s1600/5%2BMapa%2Bcentro%2BRJ%2B(1848-1922).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="388" src="http://4.bp.blogspot.com/-kg3D6h_BEu4/VUZagTfKh8I/AAAAAAAANf0/TyCnK_kSgu8/s1600/5%2BMapa%2Bcentro%2BRJ%2B(1848-1922).jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parte do mapa do Centro do Rio, 1848-1906</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">. Vê-se no centro o Morro do Castelo, e na direita a Ponta do Calabouço com o Arsenal de Guerra e o Forte São Thiago. Delá saía em diagonal a extinta Rua da Misericórdia, indo até a Praça XV. Formando o lado sudeste da praça, vê-se o Hotel Pharoux.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-0-XOmINH5gg/VUZafyNHwTI/AAAAAAAANfo/_YdYkpvvKF4/s1600/6%2BMapa%2Bcentro%2Bdo%2BRJ%2C%2B1906.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="404" src="http://1.bp.blogspot.com/-0-XOmINH5gg/VUZafyNHwTI/AAAAAAAANfo/_YdYkpvvKF4/s1600/6%2BMapa%2Bcentro%2Bdo%2BRJ%2C%2B1906.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parte do mapa do Centro do Rio, 1906</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">. Vê-se no centro o Morro de Santo Antônio, à direita o Morro do Castelo, e na extrema direita a Ponta do Calabouço com o Arsenal de Guerra e o Forte São Thiago. Delá saía em diagonal a extinta Rua da Misericórdia, indo até a Praça XV (Largo do Paço). no litoral na parte sul há uma área quadrada escura, o Mercado Municipal e logo ao norte o Hotel Pharoux.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-AjfcnXrXmr4/VUZagnGF_RI/AAAAAAAANf4/8TNI7eRySek/s1600/9c%2BHotel%2BPharoux%2C%2BhASTREL%2B1841.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="306" src="http://1.bp.blogspot.com/-AjfcnXrXmr4/VUZagnGF_RI/AAAAAAAANf4/8TNI7eRySek/s1600/9c%2BHotel%2BPharoux%2C%2BhASTREL%2B1841.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Parte de uma pintura de Adolphe Hastrel, 1841, mostrando o Hotel Pharoux<br />
(lado NE) junto ao mar. À direita, no fundo, a antiga Catedral Imperial<span style="font-size: 12.8000001907349px;"> e a</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Igreja da </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Ordem Terceira; à frente, o Chafariz do Mestre Valentim.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-kmh3J673CYw/VUZaVJJfM6I/AAAAAAAANds/v4Xr4Zq2Gdg/s1600/10%2BCentro.%2BPraia%2Bdon%2BManoel%2C%2BAbraham-Louis%2BBuvelot%2C%2B1842.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="236" src="http://1.bp.blogspot.com/-kmh3J673CYw/VUZaVJJfM6I/AAAAAAAANds/v4Xr4Zq2Gdg/s1600/10%2BCentro.%2BPraia%2Bdon%2BManoel%2C%2BAbraham-Louis%2BBuvelot%2C%2B1842.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parte de uma pintura de </span>Abraham-Louis Buvelot, 1842<span style="font-size: 12.8000001907349px;">, mostrando o Hotel<br />Pharoux (lado NE) </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">junto ao mar. À direita, o Paço Imperial a antiga</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Catedral</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Imperial </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">e a Igreja da</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Ordem</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Terceira; à frente, o Chafariz do Mestre Valentim.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-AeeK8QB3w54/VUZaVLwDaXI/AAAAAAAANdw/E6MNHGFD1zQ/s1600/10a%2BHotel%2BPharoux%2C%2B2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="262" src="http://4.bp.blogspot.com/-AeeK8QB3w54/VUZaVLwDaXI/AAAAAAAANdw/E6MNHGFD1zQ/s1600/10a%2BHotel%2BPharoux%2C%2B2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parte de uma pintura de </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Daniel Parish Kidder, 1836-1842</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, mostrando o Hotel<br />Pharoux (lado NE) </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">junto ao mar. À direita, o Paço Imperial a antiga Catedral Imperial<br />e a Igreja da</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Ordem</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Terceira; à frente, o Chafariz do Mestre Valentim.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-2Ai-1nKTlnY/VUZaVpkgBDI/AAAAAAAANd4/OU2I73gwjR4/s1600/12%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BPra%C3%A7a%2Be%2BPa%C3%A7o%2Bimperial%2C%2BFriedrich%2BPustkow%2C%2B1850.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="243" src="http://4.bp.blogspot.com/-2Ai-1nKTlnY/VUZaVpkgBDI/AAAAAAAANd4/OU2I73gwjR4/s1600/12%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BPra%C3%A7a%2Be%2BPa%C3%A7o%2Bimperial%2C%2BFriedrich%2BPustkow%2C%2B1850.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Pintura de </span>Friedrich Pustkow, 1850<span style="font-size: 12.8000001907349px;">, mostrando à esquerda o Hotel </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Pharoux (lado NW) junto ao mar e à sua direita, ao fundo, a Igreja de São José. No centro </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">o Chafariz do Mestre Valentim e na extrema direita </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">o Paço Imperial</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">. Ao fundo o Morro do Castelo com a Igreja de Santo Inácio.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-aG8jilnG2B0/VUZaXq8zqPI/AAAAAAAANeM/OKdjMd8iX_E/s1600/13%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BArsenal%2Bde%2BGuerra%2C%2BHotel%2BPharoux%2Be%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2C%2BFriedrich%2BPustkow%2C%2B1850.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="164" src="http://2.bp.blogspot.com/-aG8jilnG2B0/VUZaXq8zqPI/AAAAAAAANeM/OKdjMd8iX_E/s1600/13%2BRJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BArsenal%2Bde%2BGuerra%2C%2BHotel%2BPharoux%2Be%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2C%2BFriedrich%2BPustkow%2C%2B1850.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Pintura de </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Friedrich Pustkow, 1850</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">, mostrando ao fundo o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Morro do Castelo com a Igreja de Santo Inácio.</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Em frente, à direita o Hotel </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Pharoux (lados NW e NE) junto ao mar e na extrema direita a Catedral Imperial.</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-lR7zSjFhOqY/VUZaXnUsZBI/AAAAAAAANeI/LSsHNsEwGHk/s1600/14%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BHotel%2BPharoux%2C%2BSebastien%2BAuguste%2BSisson%2C%2B1850-62.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="http://2.bp.blogspot.com/-lR7zSjFhOqY/VUZaXnUsZBI/AAAAAAAANeI/LSsHNsEwGHk/s1600/14%2BCentro.%2BPra%C3%A7a%2BXV.%2BHotel%2BPharoux%2C%2BSebastien%2BAuguste%2BSisson%2C%2B1850-62.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hotel Pharoux (lados NW e NE), pintura de Sebastien Auguste Sisson, 1850-62</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-EAThU37cFkE/VUZaX-qGcXI/AAAAAAAANeQ/I4I6BTNmRug/s1600/14a%2BCentro.%2BVista%2Bdo%2Bcentro%2Be%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2C%2BJoseph%2BAlfred%2BMartinet%2C%2B1852.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="401" src="http://2.bp.blogspot.com/-EAThU37cFkE/VUZaX-qGcXI/AAAAAAAANeQ/I4I6BTNmRug/s1600/14a%2BCentro.%2BVista%2Bdo%2Bcentro%2Be%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2C%2BJoseph%2BAlfred%2BMartinet%2C%2B1852.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista do centro do alto do Morro do Castelo, Joseph Alfred Martinet, 1852. À direita a baía e a Ilha das Cobras. Junto ao mar, o hotel Pharoux, perto da Praça XV. Seguindo o litoral vê-se as duas torres da Igreja do convento de São Bento. No centro, vê-se a torre da Igreja de São José e depois a da catedral Imperial.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-S7WgpIIlG68/VUZaYGezuiI/AAAAAAAANek/VDVeD9d_6jc/s1600/15%2BCentro.%2BVista%2BTomada%2Bdo%2Bmorro%2Bdo%2BCastelo%2Bpara%2Ba%2BRua%2BDireita%2C%2BLouis%2BAubrun%2C%2B1854.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="417" src="http://4.bp.blogspot.com/-S7WgpIIlG68/VUZaYGezuiI/AAAAAAAANek/VDVeD9d_6jc/s1600/15%2BCentro.%2BVista%2BTomada%2Bdo%2Bmorro%2Bdo%2BCastelo%2Bpara%2Ba%2BRua%2BDireita%2C%2BLouis%2BAubrun%2C%2B1854.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista Tomada do morro do Castelo para a Rua Direita <span style="font-size: x-small;">(<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">1º de Março)</span>, </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Louis Aubrun, 1854</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">. À direita a baía e a Ilha das Cobras. Junto ao mar, o hotel Pharoux, perto da Praça XV. Seguindo o litoral vê-se as duas torres da Igreja do convento de São Bento. No centro, vê-se a a Praça XV com o Chafariz do Mestre Valentim. À esquerda, a torre da Igreja de São José e depois as da catedral Imperial.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-bFRcFEGyErE/VUZaYjTnHVI/AAAAAAAANeo/i8aWdxdpmxs/s1600/17%2BHotel%2BPharoux.%2BRevert%2BHenrique%2BKlumb%2C%2Bc.%2B1870a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-bFRcFEGyErE/VUZaYjTnHVI/AAAAAAAANeo/i8aWdxdpmxs/s1600/17%2BHotel%2BPharoux.%2BRevert%2BHenrique%2BKlumb%2C%2Bc.%2B1870a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hotel Pharoux (lados NW e SW), Revert Henrique Klumb, c. 1870<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-fTjNtNJ_IoU/VUdod_J7NHI/AAAAAAAANgw/yMbVSfXFcjY/s1600/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BAvenida%2BAlfredo%2BAgache.%2BHotel%2BPharoux%2C%2BRevert%2BHenrique%2BKlumb%2C%2B1860.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="327" src="http://4.bp.blogspot.com/-fTjNtNJ_IoU/VUdod_J7NHI/AAAAAAAANgw/yMbVSfXFcjY/s400/RJ%2B-%2BAp%2B1.0.%2BCentro.%2BAvenida%2BAlfredo%2BAgache.%2BHotel%2BPharoux%2C%2BRevert%2BHenrique%2BKlumb%2C%2B1860.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Hotel Pharoux (lados NE), Revert Henrique Klumb, c. 1870. Observe que aqui<br />está o nome do Hotel Waltz</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Itl2e7D7X7Q/VUZaYpBElXI/AAAAAAAANeg/-04ktRoodlE/s1600/18%2BHotel%2BPharoux%2C%2B1890.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="178" src="http://4.bp.blogspot.com/-Itl2e7D7X7Q/VUZaYpBElXI/AAAAAAAANeg/-04ktRoodlE/s1600/18%2BHotel%2BPharoux%2C%2B1890.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado sul da Praça XV, 1890, à esquerda a Estação das Barcas; no centro o<br />
Hotel Pharoux (lado NW) e à direita, a antiga Secretaria do Ministério da<br />
agricultura; à <span style="font-size: 12.8000001907349px;">sua frente o coreto.</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-7eY9Bz7Zg_c/VUZaZao4aeI/AAAAAAAANes/QB63IDaHIeE/s1600/18a%2BHotel%2BPharoux%2C%2B1900s5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="256" src="http://1.bp.blogspot.com/-7eY9Bz7Zg_c/VUZaZao4aeI/AAAAAAAANes/QB63IDaHIeE/s1600/18a%2BHotel%2BPharoux%2C%2B1900s5.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Lado sul da Praça XV, 1900, à esquerda o </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Hotel</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Pharoux (lado NW) e à direita,</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">a antiga Secretaria do Ministério da agricultura; à </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">sua frente o coreto.</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-qMIe_LKTgPE/VVU8XQ9gbiI/AAAAAAAANyc/nmJ_HU5wZ-U/s1600/3%2Bbairrodamisericrdia1900.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="280" src="http://2.bp.blogspot.com/-qMIe_LKTgPE/VVU8XQ9gbiI/AAAAAAAANyc/nmJ_HU5wZ-U/s400/3%2Bbairrodamisericrdia1900.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Região da Misericórdia, 1900. À sudoeste uma das torres e parte do Mercado </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Municipal. No centro, no mesmo alinhamento, vários edifícios, sendo o mais</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">esquerdo o Hotel Pharoux. Atrás há oa EMERJ, o Museu Naval e o Ministério </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">da Viação (em forma de H). Atrás dele a Casa de Câmara e Cadeia e a sua</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">direita parte do Paço Imperial.</span></td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-28209757531745217092015-04-26T09:26:00.000-07:002016-01-03T13:59:09.630-08:00<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: SÃO GONÇALO: </span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Casa da Fazenda Columbandê e Capela de Nossa Senhora de
Santana -</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"> Columbandê Manoir and Chapel of Our Lady of Santana</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<b>1 – Localização: <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
1º. Distrito
Colubandê. Rod. Amaral Peixoto, Km 9,5 (esquina com Rua Expedicionário Ari
Rauem) (-22°50'30.80"S, - 43° 0'44.98"O)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>2 –
Histórico:</b> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
Parte da
sesmaria doada ao colonizador Gonçalo Gonçalves, teve seu engenho vendido ao
cristão novo Ramirez Duarte de Oliveira, que mudou de nome a fim de fugir da
Inquisição. <span style="color: #1f1a17;">Esta fazenda aparece nos processos em
Lisboa, como Galambade, de propriedade de Duarte Rodrigues de Andrade. Depois
de sua morte, passou para a mulher, Ana do Vale, filhos e cônjuges, presos pelo
Santo Ofício. Os proprietários, primos, alcunhados de Gordos, descendiam de uma
família de judeus que se abrigaram em Portugal quando os Reis Católicos os
expulsaram de Castela e foram convertidos à força ao tempo de D. Manoel. </span><span style="background: white;">Originariamente, a Fazenda Colubandê era o engenho de
Nossa Senhora de Monserrate, a padroeira da capela anexa. Os historiadores
presumem que sua construção seria anterior ao ano de 1620. </span>A casa grande
foi construída em torno de um poço do século XVII, de acordo com a tradição
judaica, e não segue um estilo padrão, pois foi sendo reformada ao gosto de
cada dono. A casa-sede foi erguida ao lado da capela de Sant’Anna. Em 1713 a
fazenda foi confiscada e passou por reformas em 1740. Em 1779 e 1794, ela
pertencia ao c<span style="letter-spacing: -.1pt;">apitão João Ribeiro de
Magalhães.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="letter-spacing: -.1pt;">“[Engenho de Açúcar] <i>13. Do alferes João Ribeiro, com 41 caixas, 25 pipas e 65 escravos.” </i>(Paradí,
1779) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="letter-spacing: -.1pt;">“[Engenho de Açúcar] <i>20ª - do Cap. João Ribeiro de Magalhães, no Culabandé, distante 1 legoa</i>.”
(Araújo, 1794)</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
A fazenda foi
considerada uma das maiores produtoras de cana-de-açúcar da região e, até o
século XIX, era a maior fazenda em área de São Gonçalo. Seu último proprietário
foi o Coronel Berlamino Siqueira, o Barão de São Gonçalo, cujos descendentes
ali residiram até 1968. O conjunto arquitetônico da casa e fazenda foi
tombado pelo IPHAN em 1940 e pelo INEPAC em 1965. Em 1969, o antigo chão de
madeira foi trocado pelo atual, de tijolo de barro. A capela e a fazenda foram
consideradas Lúcio Costa como o mais puro exemplo de uma mansão de arte
colonial do final do século XVII e início do século XVIII. Esteve sob
responsabilidade do Batalhão Florestal e de Meio Ambiente da Polícia Militar.
Próximo à casa principal existe o Bosque da Saudade, construído em 2006, onde
cada árvore representa um policial morto em defesa do meio ambiente. Nos fundos do terreno encontra-se uma área verde onde se
podem encontrar árvores remanescentes de pau-brasil, que eram abundantes nessa
região. Atualmente está abandonada e sujeita a depredações.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">A capela </span>datada de 1618, foi construída em homenagem a
Nossa Senhora de Montserrate<span style="background: white;">, mas, ainda no
século XVII, passou a </span>ser dedicada a<span style="background: white;"> Nossa Senhora de Santana</span>. Na reforma de 1740
foram instalados nas paredes da capela-mor dois painéis de azulejos portugueses
em estilo barroco-rococó: um mostra a imagem de Sant’Ana, mãe da Virgem Maria,
ensinando-a a ler e outro retrata o pedido de casamento de São Joaquim e
Sant’Ana, avós de Cristo. Segundo Monsenhor Pizarro, na época de sua visita
(1794) era<span style="letter-spacing: -.05pt;"> </span><span style="letter-spacing: .05pt;">administrador João Ribeiro de Magalhães, Senhor da Fazenda. </span>No piso da capela ficava a sepultura onde foi enterrado
Antônio de Souza Rezo, o vigário da capela.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="letter-spacing: -.05pt;">“</span></i>[capela]
<i><span style="letter-spacing: -.05pt;">7ª -
de S. Ana / antigamente de N. Sra. do Monserrate / no Culabandé, da qual é </span><span style="letter-spacing: .05pt;">administrador João Ribeiro de Magalhães, Senhor da
Fazenda. É toda forrada de </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">madeira,
e azulejos, do Arco para cima; e conserva-se com asseio na pintura, e doirada,
que lhe fez uso 1º Administrador, e fundador, mostrando não ser poupado para o
asseio da Casa de Deus. Achei precisada de outra Pedra d´Ara, por estar
quebrada a que havia; </span>e de outra Imagem de Cristo, por imperfeita a que
existia: em tudo ou mais achei em <span style="letter-spacing: -.05pt;">termos.
Seus documentos não me foram apresentados, requerendo-os eu; por essa causa
fiquei ignorando o tempo da sua fundação, quem foi seu fundador, e se tem
patrimonio. </span><span style="letter-spacing: -.3pt;">Dista 1 legoa.</span></i><span style="letter-spacing: -.3pt;"> [6,6km, da matriz de São Gonçalo]<i>” </i>(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“</i>[capela] <i>7. a de Santa Anna, em Culabandê, cuja erecção he occulta , por lhe
faltarem os titulos ; mas naõ se ignora, que ella naõ conta demasiados annos ,
e que na sua origem foi dedicada a N. Senhora do Monserrate.”</i> (Araújo, 1820,
vol. 3, pg. 22)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i> </i>Atualmente a capela está
abandonada, assim como a Casa sede da Fazenda. Santana ou Santa Ana era a mãe
de Maria e, portanto, avó de Jesus. Sua festa é comemorada em 26 de julho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>3 – Descrição:</b> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
O conjunto arquitetônico da fazenda e
capela situa-se no alto de uma pequena colina de topo achatado, com vista para
as redondezas, e declive mais acentuado para frente, e pendente mais suave para
trás. A fazenda ocupa uma área de 28.000m<sup>2</sup>. Ele apresenta uma
orientação geral norte-sul, em diagonal com as estradas, havendo, portanto, uma
pequena área verde triangular à frente e uma bem maior em semicírculo atrás. O
maior eixo é transversal (leste-oeste), com frente para o norte. A capela fica do lado direito, no centro há um grande pátio
gramado e à esquerda fica a fazenda. Um muro rodeia o pátio central e a capela,
terminando na casa da fazenda, cujas paredes anterior, esquerda e posterior,
formam o resto do perímetro. Há 2 portões de entrada na frente do muro: o 1º
bem em frente da entrada da capela e outro próximo do centro, dando para o
pátio central.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
A capela de Santana é de estilo jesuítico
com características mouras na parte de cima. O telhado é em 2 águas, com
capela-mor mais baixa e estreita que a nave e com torre sineira à direita. Na
entrada há um alpendre, que delimita um puxadinho cercado por um muro baixo e
com uma coluna grossa em cada um dos dois cantos da frente, tendo uma pequena
escadinha na entrada. Na parede, embaixo do alpendre, há uma porta e duas
janelas de verga reta sem sobreverga. Em cima, na altura do coro há mais duas
janelas de verga reta sem sobreverga. Acima há um frontão barroco em volutas
com uma cruz no topo. À direita da nave há a torre sineira, de altura de 3
andares, delimitada por cunhais e com duas janelas em arco de cada lado no
alto; no alto, acima da cornija há um pináculo em cada extremidade e uma cúpula
no topo. No lado direito, atrás da torre, há uma escada externa para subir com
uma porta na parte posterior da torre; na capela-mor, mais estreita que a nave,
há uma janela em fenda. No lado esquerdo, há uma janela de verga reta na altura
da nave; na altura da capela-mor há um puxadinho que corresponde a sacristia,
cuja parede e teto descem em diagonal do alto da capela-mor até a altura do
muro externo, que nela termina, havendo uma porta de verga reta na frente e uma
janela quadrada na lateral. Na parte traseira não há janelas nem portas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
No interior, na parede anterior da nave há
a porta e as duas janelas de verga reta e, acima, o coro, também com 2 janelas
de verga reta; à direita da porta há uma bacia de pedra fixa na parede. O teto
da nave é abobadado e com 3 medalhões com motivos florais pintados. No lado
direito a parede é lisa, mas no lado esquerdo tem há a janela retangular. O
piso é de lajotas. O arco cruzeiro dá entrada para uma capela-mor mais baixa e
estreita que a nave. A capela-mor tem uma porta de cada lado (a do lado direita
foi emparedada) e uma janela em fenda com treliças de cada lado (a do lado
esquerdo daria para a sacristia e foi emparedada por fora). Nas paredes da capela-mor
há dois painéis de azulejos portugueses em estilo barroco-rococó: o da direita
retrata o pedido de casamento de São Joaquim e Santana, avós de Cristo,
enquanto o da esquerda mostra a imagem de Santana, mãe da Virgem Maria,
ensinando-a a ler; em volta destas figuras há motivos ornamentais e abaixo há 3
anjos. O altar-mor é dourado com arcos concêntricos e duas colunas de cada
lado. Não há mais imagens na capela abandonada. À esquerda da capela-mor fica a
sacristia que tem uma porta à direita para a capela-mor, uma porta na parede
anterior, ao lado da qual há uma pia, e à esquerda há uma janela.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoHeader" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
O casarão fica do lado direito do terreno
e seus lados anterior, direito e traseiro formam parte do perímetro em
substituição ao muro.<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"> O casarão foi construído
em estilo barroco no século XVIII e contava com 38 cômodos, incluindo quatro no
subsolo, onde ficavam as senzalas que abrigavam os escravos. Atualmente há
cerca de 16 cômodos no 2º andar, além das senzalas no 1º andar. Suas telhas de
rara beleza impressionavam. Eram moldadas pelos escravos que usavam as próprias
coxas.</span> O teto tem estilo oriental, as janelas mostram influência da
época de Luís XV e o entorno da varanda possui 16 colunas em estilo greco-romano,
com conversadeiras entre cada coluna. A casa grande
construída tem dois andares com características marcantes do período colonial.
As paredes da casa grande possuem 1,5m de espessura, característica das
construções do século XVII. Na parede anterior vê-se no primeiro andar 3
janelas e 2 óculos, e no segundo andar uma varanda com uma colunata de 9
colunas de fuste liso. No lado esquerdo há no 1º andar uma escada para a
varanda que para este lado se prolonga com 4 colunas e, depois 7 janelas em
arco abatido; no 1º andar há 2 portas e 2 janelas em fenda. No lado direito há
apenas um andar, com exceção da parte mais anterior, onde há uma janela e uma
porta, devido ao terreno ser mais alto. Lá a varanda se prolonga com 4 colunas
e, depois, há 2 portas e 3 janelas em arco abatido; na varanda o muro se interrompe
entre as colunas centrais para formar uma nova entrada a esta varanda. Na
parede posterior há 6 janelas, um óculo e uma porta em arco abatido, que dá
passagem à senzala do 1º andar e uma escada para o 2º andar. No centro há um
grande pátio em peristilo com um poço circular central. <o:p></o:p></div>
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>4 –
Visitação:</b> <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Está abandonada e qualquer um pode entrar lá,
mas, por este mesmo motivo, pode ser perigoso.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>5 –
bibliografia: <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- ARAÚJO,
José de Souza Azevedo Pizarro e. <i>Visitas Pastorais de Monsenhor Pizarro
ao recôncavo do Rio de Janeiro.</i> Arquivo da Cúria e da Mitra do
Rio de Janeiro (ACMRJ), Rio de Janeiro, 1794.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- ARAÚJO,
José de Souza Azevedo Pizarro e. <i>Memórias Históricas do Rio de Janeiro
e das Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil</i>, vol.
3. Rio de Janeiro: Impressão Régia, 1820.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white;">- PALMIER, Luiz. <i>São Gonçalo Cinquentenário</i>. São Gonçalo,
1940.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Revista Pilares da História, ano I,
nº1, 2002<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="http://mapadecultura.rj.gov.br/sao-goncalo/fazenda-do-colubande/"><span lang="PT-BR">http://mapadecultura.rj.gov.br/sao-goncalo/fazenda-do-colubande/</span></a></span><span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="http://www.jornalsg.com.br/site/e-sg+121+anos/2012/4/3/31524/uma+aula+de+hist%C3%B3ria+ao+ar+livre"><span lang="PT-BR">http://www.jornalsg.com.br/site/e-sg+121+anos/2012/4/3/31524/uma+aula+de+hist%C3%B3ria+ao+ar+livre</span></a></span><span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="http://ifrjartesquimica.blogspot.com.br/2011/06/fazenda-do-colubande-sao-goncalo.html"><span lang="PT-BR">http://ifrjartesquimica.blogspot.com.br/2011/06/fazenda-do-colubande-sao-goncalo.html</span></a></span><span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="http://www.semeltur.com.br/inventarioturistico/html/f2at_fazendacolubande.htm"><span lang="PT-BR">http://www.semeltur.com.br/inventarioturistico/html/f2at_fazendacolubande.htm</span></a></span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="http://www.cachoeirofc.com.br/obairro.html"><span lang="PT-BR" style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">www.cachoeirofc.com.br/obairro.html</span></a></span><span class="MsoHyperlink"><span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><span lang="PT-BR" style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;"><a href="http://www.citybrazil.com.br/rj/riodejaneiro/usuario.php?id_cadastro=14993&acao=ver_todas_atracoes">http://www.citybrazil.com.br/rj/riodejaneiro/usuario.php?id_cadastro=14993&acao=ver_todas_atracoes</a></span></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="https://web.facebook.com/S%C3%A3o-Gon%C3%A7alo-Antigo-125867574238165/?fref=ts"><span lang="PT-BR">https://web.facebook.com/S%C3%A3o-Gon%C3%A7alo-Antigo-125867574238165/?fref=ts</span></a></span><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><b>Columbandê Manoir and Chapel of Our Lady of Santana: </b>Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of São Gonçalo, columbandê</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"> A chapel and manoir of a rich sugar producing unit dated to circa 1618, which was reformed in 1740. Although in a good state of presevertion, they are nowadays abandoned.</span><br />
<span lang="EN-US"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-OII9KDTYY50/Vjuk_EMeaCI/AAAAAAAAPNM/ar15n1SBKo4/s1600/Mapa%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="392" src="http://3.bp.blogspot.com/-OII9KDTYY50/Vjuk_EMeaCI/AAAAAAAAPNM/ar15n1SBKo4/s640/Mapa%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Imagem Google Earth. </span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-h1WA0Z4F0Nc/Vjuk-UcxclI/AAAAAAAAPNQ/t12Kanfflgs/s1600/Fazanda%2BColumband%25C3%25AA.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="390" src="http://1.bp.blogspot.com/-h1WA0Z4F0Nc/Vjuk-UcxclI/AAAAAAAAPNQ/t12Kanfflgs/s640/Fazanda%2BColumband%25C3%25AA.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Imagem Google Earth. Detalhe</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-YhdpWnK1rAo/VTwmgLqTmGI/AAAAAAAANKY/2aaemITdXGA/s1600/1a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-YhdpWnK1rAo/VTwmgLqTmGI/AAAAAAAANKY/2aaemITdXGA/s1600/1a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista desde a Casa grande. Observe a enorme vista desde o topo da colina<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-IKiusIg2uIg/VTwmeKAL0mI/AAAAAAAANKE/tWsG-Wh9qec/s1600/1bS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA%2B(mapa).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="299" src="http://1.bp.blogspot.com/-IKiusIg2uIg/VTwmeKAL0mI/AAAAAAAANKE/tWsG-Wh9qec/s1600/1bS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA%2B(mapa).jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Planta do complexo, mostrando a capela o pátio e o segundo andar da Casa Grande<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-3Wa5k-0UX5I/VkpjWmmSuqI/AAAAAAAAPRU/_ILc-ktfiO4/s1600/0%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BFazenda%2BColumbande3.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="303" src="http://4.bp.blogspot.com/-3Wa5k-0UX5I/VkpjWmmSuqI/AAAAAAAAPRU/_ILc-ktfiO4/s400/0%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BFazenda%2BColumbande3.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Casa Grande e Capela de Nossa Senhora de Santana. Frente</span><span style="font-size: 12.8px;">, antes de 1941</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-dET4nyPgepY/VkpjWN40RVI/AAAAAAAAPRA/HpwjXusPdFw/s1600/0%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BFazenda%2BColumbande.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="397" src="http://1.bp.blogspot.com/-dET4nyPgepY/VkpjWN40RVI/AAAAAAAAPRA/HpwjXusPdFw/s400/0%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BFazenda%2BColumbande.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Casa Grande. Varanda, vista desde a capela, antes de 1941</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-7wGpaWJLzJA/VkpjWOzlJWI/AAAAAAAAPRI/cHpg0rSl-M4/s1600/0%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BFazenda%2BColumbande1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/-7wGpaWJLzJA/VkpjWOzlJWI/AAAAAAAAPRI/cHpg0rSl-M4/s400/0%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BFazenda%2BColumbande1.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Casa Grande. Varanda, antes de 1941<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-iufu3LeEtg8/VomZOaPeSII/AAAAAAAAPuw/Mw_Oaf-s1Pc/s1600/Casa%2BGrande.%2BFrente.%2BVaranda%2Bantigo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-iufu3LeEtg8/VomZOaPeSII/AAAAAAAAPuw/Mw_Oaf-s1Pc/s400/Casa%2BGrande.%2BFrente.%2BVaranda%2Bantigo.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Casa Grande. Varanda, década de 1960</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-QyyaUhWR_lQ/VkpjWH9cYKI/AAAAAAAAPRE/PLSgGdqB5N4/s1600/0%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BFazenda%2BColumbande2.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-QyyaUhWR_lQ/VkpjWH9cYKI/AAAAAAAAPRE/PLSgGdqB5N4/s400/0%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BFazenda%2BColumbande2.PNG" width="322" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Capela de Santana. Altar-mor, antes de 1941</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-rDRSBS9DMjk/VTwnOTtTw3I/AAAAAAAANPw/nvSNz_soMkU/s1600/2S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA%2C%2Bantiga.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="248" src="http://2.bp.blogspot.com/-rDRSBS9DMjk/VTwnOTtTw3I/AAAAAAAANPw/nvSNz_soMkU/s1600/2S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA%2C%2Bantiga.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto antiga vendo-se a capela e a Casa Grande<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-bFxkYJyf_Zo/VkEwyvNonCI/AAAAAAAAPPo/AojEJ9ERi7s/s1600/Fazenda%2BColumbande%252C%2BPimentel%252C%2B1943.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="182" src="http://3.bp.blogspot.com/-bFxkYJyf_Zo/VkEwyvNonCI/AAAAAAAAPPo/AojEJ9ERi7s/s400/Fazenda%2BColumbande%252C%2BPimentel%252C%2B1943.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Foto antiga vendo-se a capela e a Casa Grande, </span>Pimentel, 1943</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-yKFc7oLXzio/VTwnzn3M6qI/AAAAAAAANVw/obpNATmAlvc/s1600/3S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA%2C%2Bantiga1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="http://2.bp.blogspot.com/-yKFc7oLXzio/VTwnzn3M6qI/AAAAAAAANVw/obpNATmAlvc/s1600/3S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA%2C%2Bantiga1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Foto antiga vendo-se a capela e a Casa Grande</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-UmL9UEyAsZE/VTwn5Twd8hI/AAAAAAAANWY/YKcZhL8VMCk/s1600/4S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA%2C%2Bdecada%2Bde%2B1930.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-UmL9UEyAsZE/VTwn5Twd8hI/AAAAAAAANWY/YKcZhL8VMCk/s1600/4S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA%2C%2Bdecada%2Bde%2B1930.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Foto antiga vendo-se a capela e a Casa Grande, 1930</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-AKf-72LHe0U/VTwoBLYLfbI/AAAAAAAANX0/6Vxi5RK5Nlo/s1600/5S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA%2C%2Bdecada%2Bde%2B1970a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="253" src="http://3.bp.blogspot.com/-AKf-72LHe0U/VTwoBLYLfbI/AAAAAAAANX0/6Vxi5RK5Nlo/s1600/5S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA%2C%2Bdecada%2Bde%2B1970a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Foto antiga vendo-se a capela e a Casa Grande, 1970</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-nySPzU4NaXI/VTwoCEQTiaI/AAAAAAAANYI/CMIwP1Ll5wo/s1600/6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-nySPzU4NaXI/VTwoCEQTiaI/AAAAAAAANYI/CMIwP1Ll5wo/s1600/6.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Capela e Casa Grande, frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-mK10uAIzbrQ/VTwoLs7g_NI/AAAAAAAANZg/XB2z4e8Zy3Y/s1600/7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-mK10uAIzbrQ/VTwoLs7g_NI/AAAAAAAANZg/XB2z4e8Zy3Y/s1600/7.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela e Casa Grande, frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-i9LTioh3v88/VTwoNK2c0dI/AAAAAAAANZ0/fVXh_osipKI/s1600/8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-i9LTioh3v88/VTwoNK2c0dI/AAAAAAAANZ0/fVXh_osipKI/s1600/8.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-l9xfXOpMYCs/VTwoNwvljjI/AAAAAAAANZ8/ZJH2PRuMd2A/s1600/9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-l9xfXOpMYCs/VTwoNwvljjI/AAAAAAAANZ8/ZJH2PRuMd2A/s1600/9.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-03gZgFov13M/VTwl5PmdPbI/AAAAAAAANFg/GfFwsghu_u4/s1600/10.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-03gZgFov13M/VTwl5PmdPbI/AAAAAAAANFg/GfFwsghu_u4/s1600/10.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, frente. observe o alpendre <br />(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-xq6U-UB5pMs/VTwmIYJ9P8I/AAAAAAAANHQ/Tw-Yexmu1Zs/s1600/11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-xq6U-UB5pMs/VTwmIYJ9P8I/AAAAAAAANHQ/Tw-Yexmu1Zs/s1600/11.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ZVl86REtKvc/VTwmUjsxB0I/AAAAAAAANIg/-urBq1Nbabs/s1600/12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-ZVl86REtKvc/VTwmUjsxB0I/AAAAAAAANIg/-urBq1Nbabs/s1600/12.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-zHSeKUWnWZU/VTwma0bELQI/AAAAAAAANJY/iB8I4XHOWwU/s1600/13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-zHSeKUWnWZU/VTwma0bELQI/AAAAAAAANJY/iB8I4XHOWwU/s1600/13.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-JZIbJbB0vJs/VTwma01OszI/AAAAAAAANJc/npbmVabOhsg/s1600/14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-JZIbJbB0vJs/VTwma01OszI/AAAAAAAANJc/npbmVabOhsg/s1600/14.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-v84bUxOxGGY/VTwmbSBdqpI/AAAAAAAANJo/G5_quiAfOMw/s1600/15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-v84bUxOxGGY/VTwmbSBdqpI/AAAAAAAANJo/G5_quiAfOMw/s1600/15.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, frente. Embaixo do alpendre (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-IWSFQy4Vq44/VTwmdINM8_I/AAAAAAAANJw/uIDEVk4gJyk/s1600/16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-IWSFQy4Vq44/VTwmdINM8_I/AAAAAAAANJw/uIDEVk4gJyk/s1600/16.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, frente. Observe a torre sineira<br /> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-FpFpZDwe6Vs/VTwmdGmXbbI/AAAAAAAANJ0/9JwwrQlgY10/s1600/17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-FpFpZDwe6Vs/VTwmdGmXbbI/AAAAAAAANJ0/9JwwrQlgY10/s1600/17.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-7bdjVTpOkF4/VTwmdVM5qeI/AAAAAAAANJ4/dApgR0b1Oaw/s1600/18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-7bdjVTpOkF4/VTwmdVM5qeI/AAAAAAAANJ4/dApgR0b1Oaw/s1600/18.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-gfCYCj2ic1E/VTwmfxLRXJI/AAAAAAAANKQ/gksT14TTmSE/s1600/19.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-gfCYCj2ic1E/VTwmfxLRXJI/AAAAAAAANKQ/gksT14TTmSE/s1600/19.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, frente. Vista desde de baixo do alpendre para o exterior (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-ft6SFQyc9rQ/VTwmk3qpR0I/AAAAAAAANK4/07Jee-4OwIE/s1600/21.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-ft6SFQyc9rQ/VTwmk3qpR0I/AAAAAAAANK4/07Jee-4OwIE/s1600/21.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, lado esquerdo. Observe o muro de contorno (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ZJZV_8EIME8/VTwmo_I50tI/AAAAAAAANLY/M5mpnENSH8Y/s1600/22.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-ZJZV_8EIME8/VTwmo_I50tI/AAAAAAAANLY/M5mpnENSH8Y/s1600/22.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, lado esquerdo. Observe o muro de contorno (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-OGAYCi3lg24/VTwmucH4BPI/AAAAAAAANL0/R6BJIlyVB3k/s1600/23.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-OGAYCi3lg24/VTwmucH4BPI/AAAAAAAANL0/R6BJIlyVB3k/s1600/23.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, lado esquerdo. Observe o muro de contorno (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-6EeGr6VcsnQ/VTwm8NozmKI/AAAAAAAANNc/Bds1AEsBmfE/s1600/24.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-6EeGr6VcsnQ/VTwm8NozmKI/AAAAAAAANNc/Bds1AEsBmfE/s1600/24.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, lado esquerdo. Observe o muro de contorno e a sacristia na parte mais<br /> posterior (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-pfuN0mDJqh0/VTwnBGfzbpI/AAAAAAAANOI/QmNgHBFxksc/s1600/24a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-pfuN0mDJqh0/VTwnBGfzbpI/AAAAAAAANOI/QmNgHBFxksc/s1600/24a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, lado esquerdo. Observe o muro de<br /> contorno à esquerda e no fundo a porta da<br />sacristia (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-lmvm4FvcSK0/VTwnCwgt2-I/AAAAAAAANOQ/fZxJFd7pyM4/s1600/25.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-lmvm4FvcSK0/VTwnCwgt2-I/AAAAAAAANOQ/fZxJFd7pyM4/s1600/25.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, lado esquerdo. Observe o muro de </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">contorno à esquerda e no fundo a porta<br />da </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">sacristia; à direita o alpendre de entrada (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-1SNat61L1oY/VTwnQAvt1dI/AAAAAAAANQU/b12BwcoGAo4/s1600/30.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-1SNat61L1oY/VTwnQAvt1dI/AAAAAAAANQU/b12BwcoGAo4/s1600/30.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, lado direito. Observe a torre sineira</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-99FXIlSGo9Y/VTwnTjWCgKI/AAAAAAAANQw/ymum8UDt8Gw/s1600/31.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-99FXIlSGo9Y/VTwnTjWCgKI/AAAAAAAANQw/ymum8UDt8Gw/s1600/31.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, lado direito. Observe a torre sineira</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">com a escada aos fundos (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/--R5ZgxcboZg/VTwnbS9quRI/AAAAAAAANR0/QGZLED3aeBg/s1600/32.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/--R5ZgxcboZg/VTwnbS9quRI/AAAAAAAANR0/QGZLED3aeBg/s1600/32.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, lado direito </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-c6rk3oulEgI/VTwnbJtGU5I/AAAAAAAANRw/8aGw9_ELNw8/s1600/33.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-c6rk3oulEgI/VTwnbJtGU5I/AAAAAAAANRw/8aGw9_ELNw8/s1600/33.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, lado direito </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-q9B4B_mjgWg/VTwncgAci7I/AAAAAAAANSA/_-hHudXUEa8/s1600/34.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-q9B4B_mjgWg/VTwncgAci7I/AAAAAAAANSA/_-hHudXUEa8/s1600/34.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, lado direito </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-chexDu8EmgI/VTwneK84UEI/AAAAAAAANSI/-dpkLW9WDI8/s1600/35.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-chexDu8EmgI/VTwneK84UEI/AAAAAAAANSI/-dpkLW9WDI8/s1600/35.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, lado direito </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-jM16iBr6TJ8/VTwnei38gfI/AAAAAAAANSM/k8bm8OLPajs/s1600/36.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-jM16iBr6TJ8/VTwnei38gfI/AAAAAAAANSM/k8bm8OLPajs/s1600/36.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, lado direito </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/--bpYL2Hztfo/VTwn0wgmWxI/AAAAAAAANV4/jzuekFewBHs/s1600/40.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/--bpYL2Hztfo/VTwn0wgmWxI/AAAAAAAANV4/jzuekFewBHs/s1600/40.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, lado direito e fundos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-c6QJQxKbZus/VTwn5a-vuNI/AAAAAAAANWc/E9Vx6WxL9lc/s1600/41.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-c6QJQxKbZus/VTwn5a-vuNI/AAAAAAAANWc/E9Vx6WxL9lc/s1600/41.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, lado direito e fundos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-0s0MQBW-4sM/VTwn58kkXnI/AAAAAAAANWk/_DUl7VXVu_0/s1600/42.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-0s0MQBW-4sM/VTwn58kkXnI/AAAAAAAANWk/_DUl7VXVu_0/s1600/42.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, fundos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-EZfZ0G0QEKI/VTwn7RjW4cI/AAAAAAAANWw/mVC7smyTh6I/s1600/50.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-EZfZ0G0QEKI/VTwn7RjW4cI/AAAAAAAANWw/mVC7smyTh6I/s1600/50.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Nave e coro </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-rtmvgHamAxc/VTwn7jHNA7I/AAAAAAAANW0/m8T0KRAhUyI/s1600/51.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-rtmvgHamAxc/VTwn7jHNA7I/AAAAAAAANW0/m8T0KRAhUyI/s1600/51.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Nave e coro. Observe os bancos espalhados </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-f2VVTbHp64E/VTwn8MuF7mI/AAAAAAAANW8/UDeMddf09TE/s1600/52.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-f2VVTbHp64E/VTwn8MuF7mI/AAAAAAAANW8/UDeMddf09TE/s1600/52.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Nave e coro. Observe os medalhões no teto </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-ZN7LdCzN2J0/VTwn9rNepAI/AAAAAAAANXI/K2-DDe3W-B0/s1600/53.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-ZN7LdCzN2J0/VTwn9rNepAI/AAAAAAAANXI/K2-DDe3W-B0/s1600/53.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Nave e arco cruzeiro.<br />Observe os medalhões no teto </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-9t0lglSRZIk/VTwn9gK5b4I/AAAAAAAANXM/XDsS97o8HgQ/s1600/54S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA3.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-9t0lglSRZIk/VTwn9gK5b4I/AAAAAAAANXM/XDsS97o8HgQ/s1600/54S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA3.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Teto. Observe os medalhões no teto</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Nes3z81uSYQ/VTwn924KdrI/AAAAAAAANXQ/ucxM2dwn7xk/s1600/55S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA7.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://1.bp.blogspot.com/-Nes3z81uSYQ/VTwn924KdrI/AAAAAAAANXQ/ucxM2dwn7xk/s1600/55S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA7.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Teto. Observe os medalhões no teto</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-9kqIWNBCMxY/VTwn_pSbg1I/AAAAAAAANXg/s_3AeDplyus/s1600/56S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA.%2BCapela%2BNossa%2BSenhora%2Bde%2BSantana13.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-9kqIWNBCMxY/VTwn_pSbg1I/AAAAAAAANXg/s_3AeDplyus/s1600/56S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA.%2BCapela%2BNossa%2BSenhora%2Bde%2BSantana13.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Parede anterior, lado direito, com pia</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Qi6N56PJNzc/VTwoAXMbovI/AAAAAAAANXo/2uNERvK-zoI/s1600/57.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-Qi6N56PJNzc/VTwoAXMbovI/AAAAAAAANXo/2uNERvK-zoI/s1600/57.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Parede anterior lado direito<br /> com pia (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-cR6mtiv0wRU/VTwoAcivoGI/AAAAAAAANXs/gMitXsA1vMs/s1600/58.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-cR6mtiv0wRU/VTwoAcivoGI/AAAAAAAANXs/gMitXsA1vMs/s1600/58.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Parede anterior lado esquerdo<br /> com pia (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Nv__OUZLb58/VTwoBHCHZ8I/AAAAAAAANX8/T8L1e52uc-o/s1600/59.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-Nv__OUZLb58/VTwoBHCHZ8I/AAAAAAAANX8/T8L1e52uc-o/s1600/59.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Parede direita (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-MVsUPq_cB-g/VTwoDKCD14I/AAAAAAAANYQ/AfEiCo86NOE/s1600/60.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-MVsUPq_cB-g/VTwoDKCD14I/AAAAAAAANYQ/AfEiCo86NOE/s1600/60.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Parede direita (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-lKze9G8Ioyo/VTwoDga5BcI/AAAAAAAANYU/mrgFa5EXmeg/s1600/61.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-lKze9G8Ioyo/VTwoDga5BcI/AAAAAAAANYU/mrgFa5EXmeg/s1600/61.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Parede direita e arco cruzeiro<br />(</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-yocO9U441Gs/VTwoENe0duI/AAAAAAAANYc/xzbucYsVbhk/s1600/62.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-yocO9U441Gs/VTwoENe0duI/AAAAAAAANYc/xzbucYsVbhk/s1600/62.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Parede esquerda (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-X0bbgckiC-U/VTwoFuwDjJI/AAAAAAAANYo/iNfXDFLu7M4/s1600/63.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-X0bbgckiC-U/VTwoFuwDjJI/AAAAAAAANYo/iNfXDFLu7M4/s1600/63.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Parede esquerda e arco cruzeiro (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-3PUKhbQO9T0/VTwoGIp7mmI/AAAAAAAANYw/e2qOZrCLTeU/s1600/64.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-3PUKhbQO9T0/VTwoGIp7mmI/AAAAAAAANYw/e2qOZrCLTeU/s1600/64.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Parede esquerda e arco<br />cruzeiro (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-TH9WylKY64s/VTwoGmGw3DI/AAAAAAAANY0/P37an_zXphY/s1600/65.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-TH9WylKY64s/VTwoGmGw3DI/AAAAAAAANY0/P37an_zXphY/s1600/65.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Parede esquerda <br />(</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-1dGw1ppAAPc/VTwoH_XGnpI/AAAAAAAANZA/c4tqv-YGzj4/s1600/66.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-1dGw1ppAAPc/VTwoH_XGnpI/AAAAAAAANZA/c4tqv-YGzj4/s1600/66.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Parede direita, arco cruzeira e capela-mor (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ygfziWfgFxw/VTwoI80ja5I/AAAAAAAANZI/W-KqQEUDqA0/s1600/67.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-ygfziWfgFxw/VTwoI80ja5I/AAAAAAAANZI/W-KqQEUDqA0/s1600/67.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. nave, arco cruzeira e capela-mor (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-RmeXKoBXqUY/VTwoJH6coII/AAAAAAAANZM/slR9gDs4lq0/s1600/68.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-RmeXKoBXqUY/VTwoJH6coII/AAAAAAAANZM/slR9gDs4lq0/s1600/68.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. nave, arco cruzeira e capela-mor. Vista desde o coro<br /> (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-faFfuYk6zaI/VTwoKN29QCI/AAAAAAAANZY/ph1cZzm7Gzs/s1600/69.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-faFfuYk6zaI/VTwoKN29QCI/AAAAAAAANZY/ph1cZzm7Gzs/s1600/69.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Nave, parede esquerda, arco cruzeira e capela-mor. Vista<br />desde o coro (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-lfc7u5a2HQc/VTwoMfSzZeI/AAAAAAAANZk/gyVhEjN-aKM/s1600/70.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-lfc7u5a2HQc/VTwoMfSzZeI/AAAAAAAANZk/gyVhEjN-aKM/s1600/70.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Capela-mor (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-9oKIK6BRAd8/VTwoNH0RqfI/AAAAAAAANZw/W0an9WgfJJA/s1600/71.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-9oKIK6BRAd8/VTwoNH0RqfI/AAAAAAAANZw/W0an9WgfJJA/s1600/71.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Capela-mor (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-YimoLAeuonA/VTwl5slCBkI/AAAAAAAANFk/aizeKkGk3PY/s1600/100.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-YimoLAeuonA/VTwl5slCBkI/AAAAAAAANFk/aizeKkGk3PY/s1600/100.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Capela-mor, lado direito. Observe a porta emparedada e os<br />azulejos portugueses (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-h6XAXRAA0L8/VTwl8NDEP_I/AAAAAAAANF4/NX_vZBn6Tj0/s1600/101.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-h6XAXRAA0L8/VTwl8NDEP_I/AAAAAAAANF4/NX_vZBn6Tj0/s1600/101.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Capela-mor, lado direito. Observe a porta emparedada e os<br />azulejos portugueses (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Ej1AT2ae2ts/VTwl9lf_5GI/AAAAAAAANGA/bvOh97Www98/s1600/102.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-Ej1AT2ae2ts/VTwl9lf_5GI/AAAAAAAANGA/bvOh97Www98/s1600/102.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Capela-mor, lado direito. <br />Observe a porta emparedada (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-jdoxlw_UoUE/VTwl-HoGqFI/AAAAAAAANGI/1Qc1n6v81hc/s1600/103.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-jdoxlw_UoUE/VTwl-HoGqFI/AAAAAAAANGI/1Qc1n6v81hc/s1600/103.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Capela-mor, lado direito. Observe a porta emparedada e os<br />azulejos portugueses (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-dukfaizZEfY/VTwmCODX3mI/AAAAAAAANGg/K2_tuFadZwI/s1600/104S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA.%2BCapela%2BNossa%2BSenhora%2Bde%2BSantana12.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-dukfaizZEfY/VTwmCODX3mI/AAAAAAAANGg/K2_tuFadZwI/s1600/104S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA.%2BCapela%2BNossa%2BSenhora%2Bde%2BSantana12.JPG" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Capela-mor, lado direito. Observe os<br />azulejos portugueses</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-fSKnkQUcyCo/VTwl_2caj9I/AAAAAAAANGQ/U1E5oM5C1aQ/s1600/103a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-fSKnkQUcyCo/VTwl_2caj9I/AAAAAAAANGQ/U1E5oM5C1aQ/s1600/103a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Capela-mor, lado esquerdo. Observe a porta para a sacristia,<br />os azulejos portugueses e a janela com treliça dando para a sacristia.<br /> (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-jrShHBJS74w/VTwmAxKxoxI/AAAAAAAANGY/4M30Kr8v3MQ/s1600/103b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-jrShHBJS74w/VTwmAxKxoxI/AAAAAAAANGY/4M30Kr8v3MQ/s1600/103b.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Capela-mor, lado esquerdo.<br />Observe a porta para a sacristia e os azulejos<br />portugueses (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-cEJt0JfOTDE/VTwmCRVhy_I/AAAAAAAANGk/2sp5RNLKNr0/s1600/104.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-cEJt0JfOTDE/VTwmCRVhy_I/AAAAAAAANGk/2sp5RNLKNr0/s1600/104.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Capela-mor, lado esquerdo. Observe a porta para a sacristia<br />e os azulejos portugueses (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-QMUYcDQpYNk/VTwmEwT2PPI/AAAAAAAANG0/cL8HX53P1Ds/s1600/105.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-QMUYcDQpYNk/VTwmEwT2PPI/AAAAAAAANG0/cL8HX53P1Ds/s1600/105.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Capela-mor, lado esquerdo. Observe os azulejos portugueses<br /> (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-WJlEIoljvnY/VTwmE-Yk_TI/AAAAAAAANGw/IdF-ykesXaM/s1600/106S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA.%2BCapela%2BNossa%2BSenhora%2Bde%2BSantana8.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-WJlEIoljvnY/VTwmE-Yk_TI/AAAAAAAANGw/IdF-ykesXaM/s1600/106S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA.%2BCapela%2BNossa%2BSenhora%2Bde%2BSantana8.JPG" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Capela-mor, lado esquerdo. Observe os<br /> azulejos portugueses</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-GjEiIz5N8vU/VTwmFBBIh_I/AAAAAAAANG4/qun4qCAvWTI/s1600/107S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA.%2BCapela%2BNossa%2BSenhora%2Bde%2BSantana9.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-GjEiIz5N8vU/VTwmFBBIh_I/AAAAAAAANG4/qun4qCAvWTI/s1600/107S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA.%2BCapela%2BNossa%2BSenhora%2Bde%2BSantana9.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Capela-mor, lado esquerdo. Observe </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">os </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> azulejos portugueses</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-hINMZGeO_pw/VTwmFQHcAeI/AAAAAAAANG8/kwCvoz6BExA/s1600/108S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA.%2BCapela%2BNossa%2BSenhora%2Bde%2BSantana14.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-hINMZGeO_pw/VTwmFQHcAeI/AAAAAAAANG8/kwCvoz6BExA/s1600/108S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA.%2BCapela%2BNossa%2BSenhora%2Bde%2BSantana14.JPG" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Altar-mor. Observe a falta de imagens<br />(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-I_VWEwYup3w/VTwmJYc-IiI/AAAAAAAANHY/-2IZ-3t5Xuk/s1600/109.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-I_VWEwYup3w/VTwmJYc-IiI/AAAAAAAANHY/-2IZ-3t5Xuk/s1600/109.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Altar-mor. Observe a falta<br />de imagens e a base desmontada </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Ye3aSywFrhY/VTwmKC4cP6I/AAAAAAAANHg/M8Bpb5F9l28/s1600/110.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-Ye3aSywFrhY/VTwmKC4cP6I/AAAAAAAANHg/M8Bpb5F9l28/s1600/110.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Altar-mor. Observe a falta de imagens </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-SSQ81FGcFWE/VTwmLO0FVgI/AAAAAAAANHo/bA2DLAHBf_I/s1600/111S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA.%2BCapela%2BNossa%2BSenhora%2Bde%2BSantana10.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-SSQ81FGcFWE/VTwmLO0FVgI/AAAAAAAANHo/bA2DLAHBf_I/s1600/111S%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BColuband%C3%AA.%2BRod.%2BAmaral%2BPeixoto.%2BFazenda%2BColuband%C3%AA.%2BCapela%2BNossa%2BSenhora%2Bde%2BSantana10.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Altar-mor antes do abandono da capela. Observe as imagens </span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Eq3pm8BEHxQ/VTwmNl-QSUI/AAAAAAAANHw/3-aY71q9CQc/s1600/112.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-Eq3pm8BEHxQ/VTwmNl-QSUI/AAAAAAAANHw/3-aY71q9CQc/s1600/112.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Altar-mor. Observe a falta<br />de imagens </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-JUPt5obQet8/VTwmOCbjjJI/AAAAAAAANH4/tWS0HtAgSrU/s1600/113.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-JUPt5obQet8/VTwmOCbjjJI/AAAAAAAANH4/tWS0HtAgSrU/s1600/113.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Altar-mor. Observe a falta<br /> de imagens </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-YKlKR2nxpxU/VTwmOupgm-I/AAAAAAAANH8/mCqw7RGA5ZM/s1600/114.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-YKlKR2nxpxU/VTwmOupgm-I/AAAAAAAANH8/mCqw7RGA5ZM/s1600/114.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Altar-mor. Observe a falta de imagens e a base do altar<br />desmontada </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-5J8kE0ysYH4/VTwmRUi4I7I/AAAAAAAANII/i4yz9K6Gv3o/s1600/115.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-5J8kE0ysYH4/VTwmRUi4I7I/AAAAAAAANII/i4yz9K6Gv3o/s1600/115.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Altar-mor. Observe a falta de imagens </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-2k_StHxpnbg/VTwmSKiIkFI/AAAAAAAANIQ/iUt8InSN9Z8/s1600/116.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-2k_StHxpnbg/VTwmSKiIkFI/AAAAAAAANIQ/iUt8InSN9Z8/s1600/116.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Altar-mor, parte de cima </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-WF1lzPqF8KA/VTwmSQjUahI/AAAAAAAANIU/umLnkkExP78/s1600/117.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-WF1lzPqF8KA/VTwmSQjUahI/AAAAAAAANIU/umLnkkExP78/s1600/117.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Altar-mor. Lado esquerdo </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-gzhku7ASou8/VTwmVH9wWtI/AAAAAAAANIk/hESQ9xfn6j8/s1600/118.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-gzhku7ASou8/VTwmVH9wWtI/AAAAAAAANIk/hESQ9xfn6j8/s1600/118.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Altar-mor. Lado direito </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-BKdsDYMX8yI/VTwmVmWmeMI/AAAAAAAANIw/6_f_2GE96OA/s1600/120.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-BKdsDYMX8yI/VTwmVmWmeMI/AAAAAAAANIw/6_f_2GE96OA/s1600/120.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Sacristia, parede anterior</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-iSWAo8PCaT8/VTwmXZga6GI/AAAAAAAANI4/-CqKyjj4cag/s1600/121.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-iSWAo8PCaT8/VTwmXZga6GI/AAAAAAAANI4/-CqKyjj4cag/s1600/121.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Sacristia, parede anterior </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-lKjgC-6jU7c/VTwmYxqcqYI/AAAAAAAANJA/1th8S3EX4JY/s1600/122.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-lKjgC-6jU7c/VTwmYxqcqYI/AAAAAAAANJA/1th8S3EX4JY/s1600/122.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Sacristia, parede anterior,</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">pia (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-qUXLlXR5Bfs/VTwmY-xJxcI/AAAAAAAANJE/xws6VLrEmyI/s1600/123.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-qUXLlXR5Bfs/VTwmY-xJxcI/AAAAAAAANJE/xws6VLrEmyI/s1600/123.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Sacristia, paredes direita e posterior </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-oAvuyCRgsoc/VTwmZ9xmJHI/AAAAAAAANJQ/ikt3w6IB1VI/s1600/124.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-oAvuyCRgsoc/VTwmZ9xmJHI/AAAAAAAANJQ/ikt3w6IB1VI/s1600/124.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, interior. Sacristia, parede direita </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-BxdS_b9HqiA/VTwmgA3BmnI/AAAAAAAANKU/tC4tpZG6WI0/s1600/200.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-BxdS_b9HqiA/VTwmgA3BmnI/AAAAAAAANKU/tC4tpZG6WI0/s1600/200.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face anterior </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-X3vrwr2wDYQ/VTwmjqX7PZI/AAAAAAAANKs/NEUQqPJlMN0/s1600/205.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-X3vrwr2wDYQ/VTwmjqX7PZI/AAAAAAAANKs/NEUQqPJlMN0/s1600/205.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face anterior </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-p9C4yxkvrRU/VTwmjc4OqJI/AAAAAAAANKo/gbqkciTPspE/s1600/207.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-p9C4yxkvrRU/VTwmjc4OqJI/AAAAAAAANKo/gbqkciTPspE/s1600/207.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face anterior </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-wh-rFJtRjn8/VTwmmMn0oaI/AAAAAAAANLE/2cEAt-QJTwc/s1600/210.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-wh-rFJtRjn8/VTwmmMn0oaI/AAAAAAAANLE/2cEAt-QJTwc/s1600/210.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face anterior </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-9gdIGRjrgRs/VTwmlu0QZRI/AAAAAAAANLA/KCMkJxBf5nI/s1600/211.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-9gdIGRjrgRs/VTwmlu0QZRI/AAAAAAAANLA/KCMkJxBf5nI/s1600/211.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face anterior </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-mg7jLxzKFxQ/VTwmohKYjlI/AAAAAAAANLQ/QpmJWd_UgfE/s1600/220.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-mg7jLxzKFxQ/VTwmohKYjlI/AAAAAAAANLQ/QpmJWd_UgfE/s1600/220.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face anterior. Varanda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-29deVJUWUSc/VTwmtcWheaI/AAAAAAAANLo/Uqh55hdaUWU/s1600/221.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-29deVJUWUSc/VTwmtcWheaI/AAAAAAAANLo/Uqh55hdaUWU/s1600/221.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face anterior. Varanda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-1-2dTTBzXjA/VTwmt-vJWOI/AAAAAAAANLw/wnvpFMeqbok/s1600/230.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-1-2dTTBzXjA/VTwmt-vJWOI/AAAAAAAANLw/wnvpFMeqbok/s1600/230.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face esquerda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-xK-BDDwEbF8/VTwmv9pEEsI/AAAAAAAANMA/0FEJmZOOOYI/s1600/231.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-xK-BDDwEbF8/VTwmv9pEEsI/AAAAAAAANMA/0FEJmZOOOYI/s1600/231.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face esquerda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-hqOqLL8vg7Q/VTwmxGqnHbI/AAAAAAAANMI/aU0pleqRulM/s1600/232.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-hqOqLL8vg7Q/VTwmxGqnHbI/AAAAAAAANMI/aU0pleqRulM/s1600/232.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face esquerda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-beOMXRUNIec/VTwmxePbSRI/AAAAAAAANMM/qRRsAM3nurY/s1600/233.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-beOMXRUNIec/VTwmxePbSRI/AAAAAAAANMM/qRRsAM3nurY/s1600/233.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face esquerda, vista desde a<br />torre da capela </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-dPcHQ-H62YY/VTwmx4kqJOI/AAAAAAAANMY/5kJZjyuUU0k/s1600/234.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-dPcHQ-H62YY/VTwmx4kqJOI/AAAAAAAANMY/5kJZjyuUU0k/s1600/234.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face esquerda, vista desde a<br />torre da capela </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-vVvjXuc8OEI/VTwm0DoYC9I/AAAAAAAANMg/YW5h3WO0ks8/s1600/235.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-vVvjXuc8OEI/VTwm0DoYC9I/AAAAAAAANMg/YW5h3WO0ks8/s1600/235.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face esquerda, vista desde a torre da capela </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-krHpntiH4vI/VTwm1uL0w6I/AAAAAAAANMo/9TnZlBwAroM/s1600/235a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-krHpntiH4vI/VTwm1uL0w6I/AAAAAAAANMo/9TnZlBwAroM/s1600/235a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face esquerda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-pf-EvP1N0aM/VTwm1whcRBI/AAAAAAAANMs/KB6dxo_Ukj0/s1600/235b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-pf-EvP1N0aM/VTwm1whcRBI/AAAAAAAANMs/KB6dxo_Ukj0/s1600/235b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face esquerda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Eyz96RjTFB0/VTwm2t22x-I/AAAAAAAANM4/jujm9nCaI1I/s1600/237.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-Eyz96RjTFB0/VTwm2t22x-I/AAAAAAAANM4/jujm9nCaI1I/s1600/237.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face esquerda. Observe a escada para a varanda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-94iWgVMzTYs/VTwm5CkifZI/AAAAAAAANNA/siA-qB8sLkY/s1600/238.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-94iWgVMzTYs/VTwm5CkifZI/AAAAAAAANNA/siA-qB8sLkY/s1600/238.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, fundos e Casa Grande, face esquerda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-t5QDaDXxQiM/VTwm5rPaGDI/AAAAAAAANNE/KYxwaqL1xZQ/s1600/239.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-t5QDaDXxQiM/VTwm5rPaGDI/AAAAAAAANNE/KYxwaqL1xZQ/s1600/239.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, fundos e Casa Grande, face esquerda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-LCxfeEuOFQY/VTwm5it--mI/AAAAAAAANNI/gUBXnGXzqu8/s1600/239a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-LCxfeEuOFQY/VTwm5it--mI/AAAAAAAANNI/gUBXnGXzqu8/s1600/239a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela, fundos e Casa Grande, face esquerda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-D-w33WXp-xo/VTwm8DH6V5I/AAAAAAAANNY/NY-FrPlaNCg/s1600/240.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-D-w33WXp-xo/VTwm8DH6V5I/AAAAAAAANNY/NY-FrPlaNCg/s1600/240.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face esquerda, varanda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-IU93QOP2jNs/VTwm8a1KZNI/AAAAAAAANNg/XiZbCgswJ6o/s1600/240a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-IU93QOP2jNs/VTwm8a1KZNI/AAAAAAAANNg/XiZbCgswJ6o/s1600/240a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face esquerda, varanda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-xiOD8-HC3qU/VTwm_a_QO0I/AAAAAAAANNw/3tj_e_jP4DE/s1600/241.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-xiOD8-HC3qU/VTwm_a_QO0I/AAAAAAAANNw/3tj_e_jP4DE/s1600/241.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face esquerda, varanda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-FB4DIwGXvyI/VTwm_90xEAI/AAAAAAAANN8/tBk-cgSjHLE/s1600/249.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-FB4DIwGXvyI/VTwm_90xEAI/AAAAAAAANN8/tBk-cgSjHLE/s1600/249.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face direita, 1o. andar<br /> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-APVayNLPhw4/VTwm_zQYWcI/AAAAAAAANN4/NRrgNInGDy8/s1600/249a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-APVayNLPhw4/VTwm_zQYWcI/AAAAAAAANN4/NRrgNInGDy8/s1600/249a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face direita, 1o. andar<br /> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-3tZKlQ1PMaM/VTwnD-CLtgI/AAAAAAAANOc/1aNsh-py-VI/s1600/250.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-3tZKlQ1PMaM/VTwnD-CLtgI/AAAAAAAANOc/1aNsh-py-VI/s1600/250.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face direita, Observe que só há 1 andar, devido ao desnível do<br />terreno </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-B4FHsywnsHw/VTwnDVdDUVI/AAAAAAAANOU/McnfJdlvjvU/s1600/250a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-B4FHsywnsHw/VTwnDVdDUVI/AAAAAAAANOU/McnfJdlvjvU/s1600/250a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face direita, varanda com entrada </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-uxm9m712egI/VTwnJrBiijI/AAAAAAAANPI/EKcy6xbkvYQ/s1600/270.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-uxm9m712egI/VTwnJrBiijI/AAAAAAAANPI/EKcy6xbkvYQ/s1600/270.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face direita, varanda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-_zr_aKSQkGk/VTwnJl7LSZI/AAAAAAAANPE/DS1GvllP9_g/s1600/271.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-_zr_aKSQkGk/VTwnJl7LSZI/AAAAAAAANPE/DS1GvllP9_g/s1600/271.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face direita, varanda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-rhwTETrOQwI/VTwnGxNczLI/AAAAAAAANOo/VAI_0nuBHv0/s1600/251.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-rhwTETrOQwI/VTwnGxNczLI/AAAAAAAANOo/VAI_0nuBHv0/s1600/251.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face direita </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-TeWRELo5xiI/VTwnHMWSzGI/AAAAAAAANOw/kfriDHC1ccw/s1600/252.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-TeWRELo5xiI/VTwnHMWSzGI/AAAAAAAANOw/kfriDHC1ccw/s1600/252.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face direita </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-6bA2b3ln6Lk/VTwnHC3zOJI/AAAAAAAANOs/_ZwQYzQE6rA/s1600/253.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-6bA2b3ln6Lk/VTwnHC3zOJI/AAAAAAAANOs/_ZwQYzQE6rA/s1600/253.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face direita </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-lYX7hOQ-Z7Y/VTwnJBi48vI/AAAAAAAANPA/v3IEzsg86i8/s1600/254.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-lYX7hOQ-Z7Y/VTwnJBi48vI/AAAAAAAANPA/v3IEzsg86i8/s1600/254.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face direita </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-cOoC7H2qMN8/VTwnMgwAyJI/AAAAAAAANPY/Qz6VTudPBzI/s1600/280.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-cOoC7H2qMN8/VTwnMgwAyJI/AAAAAAAANPY/Qz6VTudPBzI/s1600/280.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, fundos e face esquerda (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/--RNnOSi29ak/VTwnNDB3RhI/AAAAAAAANPo/LKUmgT7j4jo/s1600/281.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/--RNnOSi29ak/VTwnNDB3RhI/AAAAAAAANPo/LKUmgT7j4jo/s1600/281.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, fundos e face esquerda (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-KD36MPrbszU/VTwnM63lvaI/AAAAAAAANPc/g5S49gxIt-c/s1600/282.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-KD36MPrbszU/VTwnM63lvaI/AAAAAAAANPc/g5S49gxIt-c/s1600/282.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face esquerda (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-5oevTmjuk1g/VTwnO3l-ioI/AAAAAAAANP4/3lP_JKYDQ7o/s1600/283.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-5oevTmjuk1g/VTwnO3l-ioI/AAAAAAAANP4/3lP_JKYDQ7o/s1600/283.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face esquerda. observe a porta para a senzala (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-COe4sfOkaDg/VTwnO2TjrzI/AAAAAAAANP8/8fUUDSP12Fk/s1600/284.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-COe4sfOkaDg/VTwnO2TjrzI/AAAAAAAANP8/8fUUDSP12Fk/s1600/284.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, face esquerda. observe a porta para a senzala (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-QqjgUw3M5TA/VTwnT42Cj7I/AAAAAAAANQ0/CB_5gj4MwoU/s1600/310.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-QqjgUw3M5TA/VTwnT42Cj7I/AAAAAAAANQ0/CB_5gj4MwoU/s1600/310.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-9ldlBfnshJg/VTwnUQHatyI/AAAAAAAANQ8/MAgcAGo_9Wg/s1600/311.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-9ldlBfnshJg/VTwnUQHatyI/AAAAAAAANQ8/MAgcAGo_9Wg/s1600/311.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-3WESPFv2kn8/VTwnWJpfPiI/AAAAAAAANRI/ffCQXpR9e-4/s1600/312.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-3WESPFv2kn8/VTwnWJpfPiI/AAAAAAAANRI/ffCQXpR9e-4/s1600/312.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-D9PXNUUiMLs/VTwnXHxaD2I/AAAAAAAANRQ/uNROXrE2Tbg/s1600/313.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-D9PXNUUiMLs/VTwnXHxaD2I/AAAAAAAANRQ/uNROXrE2Tbg/s1600/313.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-KqLjrlev9_s/VTwnXeewJLI/AAAAAAAANRU/94pi6onTQ2U/s1600/314.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-KqLjrlev9_s/VTwnXeewJLI/AAAAAAAANRU/94pi6onTQ2U/s1600/314.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-krD9HUsGU68/VTwnYS6Kl5I/AAAAAAAANRg/x-tAIjEa9CI/s1600/315.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-krD9HUsGU68/VTwnYS6Kl5I/AAAAAAAANRg/x-tAIjEa9CI/s1600/315.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-LTfZBd5IUhw/VTwnZ_azMKI/AAAAAAAANRo/2IMGkGRkqjk/s1600/316.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-LTfZBd5IUhw/VTwnZ_azMKI/AAAAAAAANRo/2IMGkGRkqjk/s1600/316.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-EcstH0f8sdE/VTwne9nWR-I/AAAAAAAANSU/ZtQKNl1YJtg/s1600/360.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-EcstH0f8sdE/VTwne9nWR-I/AAAAAAAANSU/ZtQKNl1YJtg/s1600/360.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-w8CXBPanfUE/VTwngKAPTXI/AAAAAAAANSg/2VZTS7RgInc/s1600/364.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-w8CXBPanfUE/VTwngKAPTXI/AAAAAAAANSg/2VZTS7RgInc/s1600/364.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-XLxp5EzgeRc/VTwngx7GIxI/AAAAAAAANSk/vtR5jy8rPjc/s1600/365.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-XLxp5EzgeRc/VTwngx7GIxI/AAAAAAAANSk/vtR5jy8rPjc/s1600/365.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-gK77qcd67xc/VTwnhP7WfpI/AAAAAAAANSs/AakeXhIoF0w/s1600/366.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-gK77qcd67xc/VTwnhP7WfpI/AAAAAAAANSs/AakeXhIoF0w/s1600/366.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-7FlIhWruaSc/VTwni9xs5WI/AAAAAAAANS4/ezok6yq3rQY/s1600/368.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-7FlIhWruaSc/VTwni9xs5WI/AAAAAAAANS4/ezok6yq3rQY/s1600/368.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-qJtLdCkugTE/VTwnjPZbrFI/AAAAAAAANS8/v7ZeEj6fNHY/s1600/369.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-qJtLdCkugTE/VTwnjPZbrFI/AAAAAAAANS8/v7ZeEj6fNHY/s1600/369.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-kFcW4PX6170/VTwnjf_AQEI/AAAAAAAANTA/814G5366CJM/s1600/370.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-kFcW4PX6170/VTwnjf_AQEI/AAAAAAAANTA/814G5366CJM/s1600/370.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-dk0h6Z57d8E/VTwnlEsxVCI/AAAAAAAANTQ/MiFVsILf6Ag/s1600/374.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-dk0h6Z57d8E/VTwnlEsxVCI/AAAAAAAANTQ/MiFVsILf6Ag/s1600/374.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-ASxrTrdjZpM/VTwnln-Bg-I/AAAAAAAANTY/MsfayOZCD_g/s1600/375.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-ASxrTrdjZpM/VTwnln-Bg-I/AAAAAAAANTY/MsfayOZCD_g/s1600/375.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-4QALY3BlXGg/VTwnlwM3x2I/AAAAAAAANTc/bAgo9YryRx0/s1600/376.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-4QALY3BlXGg/VTwnlwM3x2I/AAAAAAAANTc/bAgo9YryRx0/s1600/376.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Salão central (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-bPCE6uF6Y00/VTwnm79oMxI/AAAAAAAANTo/NBtvleKrFgw/s1600/377.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-bPCE6uF6Y00/VTwnm79oMxI/AAAAAAAANTo/NBtvleKrFgw/s1600/377.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Salão central (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-x5NVlekiSrE/VTwnoMKlg8I/AAAAAAAANT4/h-ckBHBFyxs/s1600/378.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-x5NVlekiSrE/VTwnoMKlg8I/AAAAAAAANT4/h-ckBHBFyxs/s1600/378.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Salão central (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ozOItijoDH4/VTwnoro1bEI/AAAAAAAANT0/dkNXtu6DMkA/s1600/379.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-ozOItijoDH4/VTwnoro1bEI/AAAAAAAANT0/dkNXtu6DMkA/s1600/379.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Salão central (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ZTqojWSLmaY/VTwnoY6f33I/AAAAAAAANTw/RWTGQzFU8K0/s1600/383.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-ZTqojWSLmaY/VTwnoY6f33I/AAAAAAAANTw/RWTGQzFU8K0/s1600/383.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-gjfgNecQ9Ko/VTwnqrToGkI/AAAAAAAANUI/S8W2H7CgkYA/s1600/384.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-gjfgNecQ9Ko/VTwnqrToGkI/AAAAAAAANUI/S8W2H7CgkYA/s1600/384.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Cômodo (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Rj3zWqs5gtY/VTwnrKt5_YI/AAAAAAAANUU/D4o8WbrDqDo/s1600/390.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-Rj3zWqs5gtY/VTwnrKt5_YI/AAAAAAAANUU/D4o8WbrDqDo/s1600/390.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Pórtico do pátio interior<br /> (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-QuYWUSc8A1E/VTwnrJwsAwI/AAAAAAAANUM/ZvE7TJj-q2I/s1600/391.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-QuYWUSc8A1E/VTwnrJwsAwI/AAAAAAAANUM/ZvE7TJj-q2I/s1600/391.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Pórtico do pátio interior (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-DZv_lfx-RsQ/VTwnsY3E_rI/AAAAAAAANUg/3DtQeCkJNgw/s1600/392.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-DZv_lfx-RsQ/VTwnsY3E_rI/AAAAAAAANUg/3DtQeCkJNgw/s1600/392.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Pórtico do pátio interior (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-nBMXOao3ogo/VTwntrevcUI/AAAAAAAANUo/t_-mzlsZ4dQ/s1600/395.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-nBMXOao3ogo/VTwntrevcUI/AAAAAAAANUo/t_-mzlsZ4dQ/s1600/395.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Pátio interior. Observe o poço central (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-uRoh4jzRvB8/VTwnt40pV5I/AAAAAAAANUs/MF4tbtGNwCY/s1600/396.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-uRoh4jzRvB8/VTwnt40pV5I/AAAAAAAANUs/MF4tbtGNwCY/s1600/396.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Pátio interior. Observe o poço central (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-rDNnuixtgh8/VTwnuTywDhI/AAAAAAAANU4/H5jJTeIjy7c/s1600/397%2B(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-rDNnuixtgh8/VTwnuTywDhI/AAAAAAAANU4/H5jJTeIjy7c/s1600/397%2B(2).jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Pátio interior. Observe o poço central (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-jfoF3cdNvBQ/VTwnwO5NDRI/AAAAAAAANVA/uuDsTYu-NRU/s1600/397.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-jfoF3cdNvBQ/VTwnwO5NDRI/AAAAAAAANVA/uuDsTYu-NRU/s1600/397.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Pátio interior. Observe o poço central (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-UqAJBtIbkY4/VTwnwStTkjI/AAAAAAAANVE/QUTc0Nwc0Ls/s1600/398.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-UqAJBtIbkY4/VTwnwStTkjI/AAAAAAAANVE/QUTc0Nwc0Ls/s1600/398.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Pátio interior. Observe o poço central (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-XHAOfMsADzg/VTwnwyyk7xI/AAAAAAAANVM/rPYZSKq57r0/s1600/399.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-XHAOfMsADzg/VTwnwyyk7xI/AAAAAAAANVM/rPYZSKq57r0/s1600/399.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Pátio interior. Observe o poço central (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-0R0yoRcBBlk/VTwnzBRpDII/AAAAAAAANVY/TR8DbEp_SJQ/s1600/399a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-0R0yoRcBBlk/VTwnzBRpDII/AAAAAAAANVY/TR8DbEp_SJQ/s1600/399a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Pátio interior. Observe o poço central (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-qFo7mW13vRY/VTwnzTkJgSI/AAAAAAAANVg/m5uz1YMZXLQ/s1600/399b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-qFo7mW13vRY/VTwnzTkJgSI/AAAAAAAANVg/m5uz1YMZXLQ/s1600/399b.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Escada para a parte de<br />trás com acesso às senzalas (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-HZ6Pm-HYB28/VTwnzbWtZDI/AAAAAAAANVc/SZ9OhpK6hOE/s1600/399c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-HZ6Pm-HYB28/VTwnzbWtZDI/AAAAAAAANVc/SZ9OhpK6hOE/s1600/399c.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Vista do alto da<br />Escada para a parte de trás (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-9Bsom5vfcsI/VTwn2uU74FI/AAAAAAAANWA/BJTYlrvgIYw/s1600/400.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-9Bsom5vfcsI/VTwn2uU74FI/AAAAAAAANWA/BJTYlrvgIYw/s1600/400.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Senzalas (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-p14u6PJlTM4/VTwn3qdgAiI/AAAAAAAANWI/55tSD7bkECw/s1600/401.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-p14u6PJlTM4/VTwn3qdgAiI/AAAAAAAANWI/55tSD7bkECw/s1600/401.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Senzalas (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-3WXeAseIInQ/VTwn4ak6yYI/AAAAAAAANWQ/aG_ShLadWt8/s1600/402.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-3WXeAseIInQ/VTwn4ak6yYI/AAAAAAAANWQ/aG_ShLadWt8/s1600/402.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Casa Grande, interior. Senzalas (</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<span lang="EN-US"><br /></span></div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-60584612401419775922015-04-24T13:44:00.003-07:002015-05-01T10:54:56.678-07:00<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<b style="text-align: center;"><span lang="EN-US"><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO: </span></span></b><br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Monumento à
Amizade Brasil e EUA - </span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Monument to Friendship Brazil USA</span></b></div>
<b><span style="font-size: 12.0pt;"><br /></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>1 – Localização:</b><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Município do Rio de Janeiro. Ap
1.0. Centro. Praça Quatro de Julho (-22.911971, -43.173489)<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>2 – Histórico: </b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O Monumento à Amizade entre Brasil e os Estados Unidos
foi ofertado pela American Chamber of Commerce (Câmara de Comércio Americana)
em 1922, para comemorar o primeiro centenário da independência do Brasil. Para
isto, aquela associação organizou uma comissão, sob a presidência de John
Merril, com o fim de angariar donativos para a aquisição de um bronze
representando a Amizade, a ser oferecido ao povo brasileiro. Foram arrecadados
40.000 dólares (cerca de 800 mil cruzeiros), que se usaram para confeccionar
uma estátua de bronze pelo escultor americano Charles Keeke. A estátua foi
fundida na cidade de Nova York, nas oficinas de The Henry Bonnard, e pesava
aproximadamente oito toneladas. Em 1922, perante as altas autoridades
brasileiras e americanas, o chanceler americano, Sr. Charles Hughes, doou o
bronze ao Brasil. No entanto, por falta de um pedestal adequado, a escultura
não foi inaugurada e permaneceu sob a guarda da Companhia Expresso Federal
até 1931. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Neste ano, o Centro Carioca, atendendo a uma sugestão
do sócio Agostinho Dias Nunes de Almeida, pleiteou junto ao interventor
(Governador) do Rio de Janeiro, Adolfo Bergamini, a inauguração do monumento.
Este entregou a solução do caso a Pedro Viana da Silva, diretor de Arborização
e Jardins, que, em colaboração com o professor Benevenuto Berna, Edmundo
Miranda Jordão, Agostinho Dias Nunes de Almeida e o professor Ariosto Berna,
membros do referido Centro, tomou as providências que o assunto requeria. Na
administração anterior haviam sido elaborados alguns projetos, variando os
preços entre Cr$ 150.000,00 e 300.000,00. Pedro Viana da Silva, depois de
meticulosos estudos, encontrou meios de reduzir as despesas. O pintor Arquimedes
Silva técnico da Diretoria de Arborização e Jardins, traçou o desenho do
pedestal, obedecendo a linhas simples. <span style="background: white;">O projeto
foi complementado com alegorias encomendadas ao escultor Benevenuto Berna.
</span> As alegoria representavam duas
alianças entrelaçadas, de uma das quais surgia o busto de Washington, e de
outra, o de<span class="apple-converted-space"> </span>José Bonifácio<span class="apple-converted-space"> </span>– envolvido o primeiro por folhas de
carvalho, simbolizando o poderio do Exército libertador dos Estados Unidos, que
ele comandou; e o segundo, de folhas de louro, a recordar a glória do Patriarca
da Independência do Brasil. No centro das duas alianças, duas palmas
representam as duas grandes nações, sendo envolvidas por folhas de hera,
símbolo da amizade perene. Esta obra foi fundida nas oficinas de Heitor Betta. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-size: 12.0pt;">Em 4 de julho de 1931, às 10:00 h da
manhã, o Monumento a Amizade foi inaugurado oficialmente na Praça
Estados Unidos, no cruzamento das Avenidas Presidente Wilson e Aparício
Borges. À solenidade estiveram presentes o então chefe do Governo Provisório,
Getúlio Vargas, o embaixador dos EUA, Edwin Morgan, o
Prefeito do Distrito Federal Adolfo Bergamini, os ministros Afrânio
de Melo Franco (Relações Exteriores), Osvaldo Aranha (Justiça), José
Américo (Aviação), Lindolfo Collor (Trabalho), </span><span style="font-size: 12.0pt;">Mário Carneiro, encarregado do expediente do
Ministério da Agricultura, Batista Luzardo, chefe de Polícia, <span style="background: white;">autoridades civis e militares, inúmeros
representantes de entidades comerciais e cerca de 1.500 alunos das escolas
municipais. <o:p></o:p></span></span><span style="font-size: 16px; text-indent: 47.2000007629395px;">Durante a solenidade, evoluíram vários aviões do Exército e da Marinha, tendo formado, também, uma companhia da Polícia Militar, em grande uniforme. À noite, entre 19 e 22 horas, bandas de música realizaram um concerto na praça onde se erguia a estátua.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em 1942, o monumento foi transferido para a Praça
Quatro de Julho, em frente à Embaixada dos Estados Unidos (atual Consulado
Geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro), onde um novo pedestal mais alto, com
8 metros de altura, foi então construído abandonando o traçado original. As
efigies criadas por Benevenuto Berna foram mantidas e uma nova placa
de inauguração foi incluída abaixo das alegorias com os seguintes dizeres: “<i>Amizade do povo norte-americano ao povo
brasileiro. 7-9-1822 – 7-9-1922. A estátua foi colocada sobre novo pedestal
nesta praça, em 4 de julho de 1942. Presidente da República, Dr. Getúlio
Vargas. Prefeito do Distrito Federal, Dr. Henrique Dodsworth</i>”. A<span style="background: white;">tualmente, as letras em bronze que compunham o texto
acima não constam mais do pedestal e não há informações se foram removidas
oficialmente. </span>Na lado oposto do pedestal, do lado da Avenida Presidente
Wilson, esta escrito em baixo relevo, esculpido no granito, as informações
sobre o monumento e abaixo o simbolo da República do Brasil em bronze. “<i>No Governo provisório da Republica,
presidido pelo exmo Sr. Dr. Getulio Vargas, erigiu-se por ordem do Exmo Sr. Dr.
Adolfo Bergamini, este monumento, cuja estátua foi obtida por subscrição entre
o povo dos Estados Unidos da América do Norte, sob os aspirios da América
Chamber of Comner for Brazil, em comemoração do centenário da Independência do
Brasil. Inaugurado a 4 de julho de 1931</i>.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">3 -
Descrição:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O monumento localiza-se no meio da praça
sobre um alto pedestal hexagonal. O monumento encontra-se virado para o oeste,
em diagonal com alinhamento da rua. A escultura é uma peça inteiriça, medindo
4,20 de altura e 8 toneladas de peso. Ela representa a Amizade na forma de
uma mulher de pé, sustentando com a mão direita uma palma de louros e com a
esquerda os pavilhões americano e brasileiro, ornados por folhas de louro. Na
cabeça, ostenta uma coroa de louros sobre um barrete frígio. O modelado da
estátua e o<span class="apple-converted-space"> </span>panejamento<span class="apple-converted-space"> </span>de sua roupagem são excepcionais. Na
face anterior do pedestal ficam a<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">s esculturas de Benevenuto Berna.
Elas são duas alianças entrelaçadas sendo que a primeira, composta por folhas
de carvalho, emoldura a efígie do presidente George Washington, simbolizando
o Exército dos Estados Unidos. A outra, composta por folhas de louro, traz o
Patriarca da Independência do Brasil, José Bonifácio. Na área central das
alianças, duas palmas envoltas em folhas de hera – símbolo da amizade perene –
representam as duas Nações.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">4
– Visitação:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;"> </span></b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">A visitação é livre, pois o monumento está
erigido em uma praça pública.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">5
– Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://ashistoriasdosmonumentosdorio.blogspot.com.br/2013/08/monumento-amizade-entre-os-povos-brasil.html">http://ashistoriasdosmonumentosdorio.blogspot.com.br/2013/08/monumento-amizade-entre-os-povos-brasil.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="https://frags.wiki/index.php?title=Monumento_a_Amizade">https://frags.wiki/index.php?title=Monumento_a_Amizade</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.labhoi.uff.br/sites/default/files/Imagens%20da%20amizade.pdf">http://www.labhoi.uff.br/sites/default/files/Imagens%20da%20amizade.pdf</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="https://frags.wiki/images/d/da/Dn_monumento_amizade.pdf">https://frags.wiki/images/d/da/Dn_monumento_amizade.pdf</a><o:p></o:p></span></div>
http://www.brasilcult.pro.br/rio_antigo2/esculturas/esculturas13.htm<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Monument to Friendship Brazil USA:</b> Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Rio de Janeiro</div>
<div style="text-align: justify;">
It was donated by the <span style="font-size: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">American Chamber of Commerce in 1922, to commemorate the first centenary of Brazilian independence. A bronze statue was esculpted by the american sculptor Charles Keeke. But, due to lack of a podium, the statue was only inaugurated in 1931. In 1942 it was transferred to the 4th July square, in front of the American Consulate.</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-PcjDMC8rcz8/VTmbgxOw9ZI/AAAAAAAAMsE/z8ElRU3ezMs/s1600/0.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-PcjDMC8rcz8/VTmbgxOw9ZI/AAAAAAAAMsE/z8ElRU3ezMs/s1600/0.PNG" height="264" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista do satélite google</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-UQVkLuU7QDI/VTma54EPCMI/AAAAAAAAMqU/3PH0xvIENps/s1600/1%2B-1931-EstatuaAmizade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-UQVkLuU7QDI/VTma54EPCMI/AAAAAAAAMqU/3PH0xvIENps/s1600/1%2B-1931-EstatuaAmizade.jpg" height="243" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Inauguração do monumento em 1931, face norte e oeste. Observe que o pedestal<br />
é baixo. Observe o descampado <span style="font-size: 12.8000001907349px;">ao lado. No alto aviões na inauguração</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-2HRQwxl7KnM/VTma-HqArUI/AAAAAAAAMrc/fHhnIWxgIMg/s1600/2%2B-foto-IgStaLuzia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-2HRQwxl7KnM/VTma-HqArUI/AAAAAAAAMrc/fHhnIWxgIMg/s1600/2%2B-foto-IgStaLuzia.jpg" height="276" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Monumento, face oeste, <span style="font-size: 12.8000001907349px;">1931</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">. Observe o pedestal baixo com os medalhões de</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Berna. Ao fundo a Igreja de Santa Luzia.</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-comtcUwCirg/VTma-SSjiAI/AAAAAAAAMrM/zVL-PVu42GY/s1600/3%2Bpra%C3%A7a%2B4%2Bde%2Bjulho%2Bano%2B12%2Bde%2Bsetembro%2B1960%2B-%2B1%2B(1).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-comtcUwCirg/VTma-SSjiAI/AAAAAAAAMrM/zVL-PVu42GY/s1600/3%2Bpra%C3%A7a%2B4%2Bde%2Bjulho%2Bano%2B12%2Bde%2Bsetembro%2B1960%2B-%2B1%2B(1).JPG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A face oeste com os medalhões de Berna, ainda com e a inscrição<br />
embaixo, 1960.</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-jJUfOAD4OHE/VTmbAZjdoGI/AAAAAAAAMrk/av0Od1BUV1Q/s1600/4%2BWP_20150114_019.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-jJUfOAD4OHE/VTmbAZjdoGI/AAAAAAAAMrk/av0Od1BUV1Q/s1600/4%2BWP_20150114_019.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Monumento, face oeste (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-wLVyq7m7IHE/VTmbA6NEyAI/AAAAAAAAMro/gUZXDIQN8GE/s1600/5%2BWP_20150114_018.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-wLVyq7m7IHE/VTmbA6NEyAI/AAAAAAAAMro/gUZXDIQN8GE/s1600/5%2BWP_20150114_018.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento, face oeste (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-c78cv3dtlO8/VTmbBJiQYmI/AAAAAAAAMrw/kToaImrkQOw/s1600/6%2BWP_20150114_023.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-c78cv3dtlO8/VTmbBJiQYmI/AAAAAAAAMrw/kToaImrkQOw/s1600/6%2BWP_20150114_023.jpg" height="223" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento, face oeste. Observe que só a inscrição AMIZADE ainda resta,<br />o resto dela estando desaparecida (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-s4-ldIfENJA/VTmbBgnM2NI/AAAAAAAAMr4/Oxu-nyOoPoY/s1600/7%2BWP_20150114_024.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-s4-ldIfENJA/VTmbBgnM2NI/AAAAAAAAMr4/Oxu-nyOoPoY/s1600/7%2BWP_20150114_024.jpg" height="223" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento, faces oeste e sul. Observe que só a inscrição AMIZADE ainda resta,</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">o resto dela estando desaparecida (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ExubXuDKhb4/VTma79rLWJI/AAAAAAAAMqc/tRGszS6Pj8s/s1600/10%2BWP_20150114_014.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-ExubXuDKhb4/VTma79rLWJI/AAAAAAAAMqc/tRGszS6Pj8s/s1600/10%2BWP_20150114_014.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento, face norte </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-cMzgNVExDpw/VTma8eealiI/AAAAAAAAMqg/4Zs2rkbxJWQ/s1600/10a%2BWP_20150114_013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-cMzgNVExDpw/VTma8eealiI/AAAAAAAAMqg/4Zs2rkbxJWQ/s1600/10a%2BWP_20150114_013.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento, face leste</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-W2OG4ZSwDo4/VTma8ue8xvI/AAAAAAAAMqk/GcODlrO54vo/s1600/11%2BWP_20150114_026.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-W2OG4ZSwDo4/VTma8ue8xvI/AAAAAAAAMqk/GcODlrO54vo/s1600/11%2BWP_20150114_026.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento, face sul</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-969pf7zPcEg/VTma82V6ucI/AAAAAAAAMqs/gvT62V87XSI/s1600/12%2BWP_20150114_015.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-969pf7zPcEg/VTma82V6ucI/AAAAAAAAMqs/gvT62V87XSI/s1600/12%2BWP_20150114_015.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento, face norte</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-q6O0ID7X2sU/VTma9mNYuHI/AAAAAAAAMrE/HGirhoY5O74/s1600/13%2BWP_20150114_027.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-q6O0ID7X2sU/VTma9mNYuHI/AAAAAAAAMrE/HGirhoY5O74/s1600/13%2BWP_20150114_027.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento, face sul</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-fHjKoSXKJJM/VTma9tdqzVI/AAAAAAAAMq8/s2Yx3pXLQ4c/s1600/14%2BWP_20150114_020.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-fHjKoSXKJJM/VTma9tdqzVI/AAAAAAAAMq8/s2Yx3pXLQ4c/s1600/14%2BWP_20150114_020.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento, face oeste</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Y4YMdTYBSi4/VTma9_kd4XI/AAAAAAAAMrA/_OJCSeQDc1U/s1600/15%2BWP_20150114_021.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Y4YMdTYBSi4/VTma9_kd4XI/AAAAAAAAMrA/_OJCSeQDc1U/s1600/15%2BWP_20150114_021.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento, face oeste</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Monumento a
Santander (1941)</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Monument to Santander</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;"><br /></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>1 – Localização:</b><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
Município do Rio de Janeiro. Ap 1.0.
Centro. Avenida Rio Branco s/nº (-22.912729, -43.174149)<o:p></o:p></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b>2 – Histórico: <o:p></o:p></b></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
O monumento do General
Santander foi oferecido pelo governo colombiano ao Brasil. A sua inauguração
ocorreu em 12 de dezembro de 1941, como parte da visita ao Brasil do ministro
das Relações Exteriores da Colômbia, Luiz Lopes de Mesa, em uma cerimônia expressiva.
O local estava ornado com bandeiras da Colômbia e do Brasil, tendo sido armado
um palanque para as autoridades, próximo ao monumento, que se achava coberto
com as bandeiras das duas nações. Alunos das escolas públicas davam a guarda de
honra. O presidente da República, Getúlio Vargas, chegou ao local às 10 horas,
acompanhado de suas Casas Civil e Militar, sendo recebido pelo prefeito,
ministros de Estado, altas autoridades, delegações de todos os corpos do
Exército e da Armada, Corpo Diplomático e outros elementos representativos. O
presidente da República descerrou o bronze. Foram, por fim, prestadas as
homenagens militares à grande figura da história colombiana, desfilando a tropa
em continência. Francisco de Paula Santander (1792-1840) foi um militar e
político colombiano, participando das lutas pela independência de seu país e
assumindo, posteriormente, a sua presidência.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">3 -
Descrição:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A estátua de Santander está localizada em
frente ao edifício do IBMEC, antigo Edifício Standard/Oil, no centro de um
gramado, sobre um artístico pedestal de mármore, de 4m de altura. A estátua,
obra de Francisco Victor Palma</span>, mede 2 metros e 30 centímetros de altura.
Santander tem uma larga capa sobre os ombros e veste o uniforme militar, tendo
na mão esquerda a sua espada e na direita, levantada quase até a altura do
peito um rolo de papel. No mármore estão encrustadas, em letras de bronze, duas
inscrições: na frente, “<i>General Francisco
Santander – 1840-1940</i>” e na parte de trás, “<i>Colômbia al Brasil – 1840-1940</i>”; e na base do pedestal há uma, placa
de bronze, alusiva à inauguração.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">4
– Visitação:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;"> </span></b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">A visitação é livre, pois o monumento está
erigido em uma praça pública.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">5
– Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="https://frags.wiki/index.php?title=Monumento_ao_General_Santander">https://frags.wiki/index.php?title=Monumento_ao_General_Santander</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="https://frags.wiki/images/0/09/Dn_monumento_general_santander.pdf">https://frags.wiki/images/0/09/Dn_monumento_general_santander.pdf</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.brasilcult.pro.br/rio_antigo2/esculturas/esculturas21.htm">http://www.brasilcult.pro.br/rio_antigo2/esculturas/esculturas21.htm</a><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://www.labhoi.uff.br/sites/default/files/Imagens%20da%20amizade.pdf">http://www.labhoi.uff.br/sites/default/files/Imagens%20da%20amizade.pdf</a></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Monument to Santander: </b><span style="text-align: justify;">Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Rio de Janeiro. Downtown</span></div>
<span style="text-align: justify;"> It is a monument with a statue donated to Brazil in 1941 by the Governement of Colombia.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-0nvQmEUTQjw/VTo7wFyIicI/AAAAAAAAMtY/xGjr1yJyYgE/s1600/40.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-0nvQmEUTQjw/VTo7wFyIicI/AAAAAAAAMtY/xGjr1yJyYgE/s1600/40.PNG" height="284" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista do satélite google. À noroeste o Chafariz do Monroe. O Monumento a Santander fica quase encoberto pelas árvores. </td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-lQXyP9VLWC8/VTo7mhCze4I/AAAAAAAAMso/lBDVABV5Ny4/s1600/41.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-lQXyP9VLWC8/VTo7mhCze4I/AAAAAAAAMso/lBDVABV5Ny4/s1600/41.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Monumento a Santander, face SO <br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-mmklr4w2ZtQ/VTo7mnm-LsI/AAAAAAAAMsw/tPJqN7EVQ4o/s1600/42.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-mmklr4w2ZtQ/VTo7mnm-LsI/AAAAAAAAMsw/tPJqN7EVQ4o/s1600/42.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento a Santander, face SO </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-RrfGRHgUnPc/VTo7lZ7leII/AAAAAAAAMsg/okaIHzjwxic/s1600/43.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-RrfGRHgUnPc/VTo7lZ7leII/AAAAAAAAMsg/okaIHzjwxic/s1600/43.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento a Santander, face SO </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-4IDjPL-kguU/VTo7mrBRDJI/AAAAAAAAMss/RLWT7uPkPis/s1600/44.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-4IDjPL-kguU/VTo7mrBRDJI/AAAAAAAAMss/RLWT7uPkPis/s1600/44.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento a Santander, face SO. Detalhe </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">do pedestal com a inscrição (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-iiZRdKOowYU/VTo7pw1VKzI/AAAAAAAAMtE/jDK4_cqYc6U/s1600/45.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-iiZRdKOowYU/VTo7pw1VKzI/AAAAAAAAMtE/jDK4_cqYc6U/s1600/45.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento a Santander, face SE </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-br_jFcG7LYI/VTo7qD0GEsI/AAAAAAAAMtI/_nMykStgpgk/s1600/46.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-br_jFcG7LYI/VTo7qD0GEsI/AAAAAAAAMtI/_nMykStgpgk/s1600/46.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento a Santander, face NO </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-YkEZFNfApEE/VTo7p66sxWI/AAAAAAAAMtA/_h_k1x0oszk/s1600/47.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-YkEZFNfApEE/VTo7p66sxWI/AAAAAAAAMtA/_h_k1x0oszk/s1600/47.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento a Santander, face NE. Observe<br />a inscrição no pedestal </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Monumento ao Jurista Teixeira de
Freitas (1905, 1910, 1993)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>Monument to the Jurist </b><b>Teixeira de Freitas</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">1
– Localização:</span></b><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Município do Rio de
Janeiro. Ap 1.0. Centro. Castelo. Avenida Marechal Câmara, s/nº (-22.909097,
-43.169634</span>)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">2 – Histórico:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A estátua de Teixeira de Freitas, considerada um dos
melhores trabalhos de Rodolfo Bernardelli, foi inaugurada, no antigo Largo de
São Domingos, próximo à Avenida Passos, no dia 7 de agosto de 1905. <span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Foi patrocinado pelo Instituto da Ordem dos
Advogados do Brasil e custou 5:000$000. </span>Em 20 de
março de 1910, o monumento foi transferido para o local onde se encontrava o
Silogeu, na entrada da Praça Paris. Em setembro de 1913, os estudantes da
Universidade de Buenos Aires, em viagem de estudos no Brasil, colocaram no
granito uma placa de bronze com a figura da mulher simbolizando a justiça, com
a mão estendida sobre a tabuada lei. Nela, lê-se a inscrição: “<i>Al gran maestro del derecho Teixeira de
Freitas, los estudiantes de la Comission Universitária, em viaje de estúdio, de
la Faculdad de Ciências Econômicas de Buenos Aires – Setembro 1913</i>”. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por fim, a obra foi levada para a Avenida
Marechal Câmara, próximo ao prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em
1983, ganhando uma placa da OAB no seu pedestal. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Augusto Teixeira de Freitas (1816-1883)</span><span style="font-size: 12.0pt;"> foi um grande
jurisconsulto do Império, influenciando o direito em vários países, principalmente
na Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">3 – Descrição:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O monumento situa-se na Avenida Marechal Câmara, em
uma ilhota entre as pistas, esquina com a Presidente Franklin Roosevelt. Ela
segue a orientação da avenida, que é norte-noroeste – sul-sudeste, com frente
para sul-sudeste. A estátua ergue-se sobre
um pedestal de granito, e quatro lances com 3m de altura, em pé em bronze, com
as mãos cruzadas e tendo um livro debaixo do braço. O bronze mede 2,30m de
altura. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">4 – Visitação:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"> A visitação é livre, pois o
monumento está erguido em praça pública<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">5 – Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://www.brasilcult.pro.br/rio_antigo2/esculturas/esculturas20.htm">http://www.brasilcult.pro.br/rio_antigo2/esculturas/esculturas20.htm</a><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://ashistoriasdosmonumentosdorio.blogspot.com.br/2011/09/os-monumentos-de-rodolfo-bernardelli-na.html">http://ashistoriasdosmonumentosdorio.blogspot.com.br/2011/09/os-monumentos-de-rodolfo-bernardelli-na.html</a><o:p></o:p></span></div>
<span style="text-align: justify;"><br /></span>
<span style="text-align: justify;"><b>Monument to the jurist Teixeira de Freitas:</b> </span><span style="text-align: justify;">Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Rio de Janeiro. Downtown</span><br />
<span style="text-align: justify;"> It is a statue in honor to the great brazilian jurist Teixeira de Freitas, erected in 1905, which was transferred to the present location in 1993.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-cEBYCiVHGS0/VTqqB9GWMYI/AAAAAAAAMv4/FhOJkNGV1tI/s1600/1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-cEBYCiVHGS0/VTqqB9GWMYI/AAAAAAAAMv4/FhOJkNGV1tI/s1600/1.PNG" height="288" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista do satélite google</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-jKDF_PNvQ6U/VTqp9HFk7fI/AAAAAAAAMvw/NY9ze7zxXdw/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-jKDF_PNvQ6U/VTqp9HFk7fI/AAAAAAAAMvw/NY9ze7zxXdw/s1600/2.jpg" height="265" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Antigo cartão Postal</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-uw8NqS-ky3Q/VTqqCEBBoEI/AAAAAAAAMv8/zYXEDmEHxFc/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-uw8NqS-ky3Q/VTqqCEBBoEI/AAAAAAAAMv8/zYXEDmEHxFc/s1600/3.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Monumento, frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-H3oBMKmZ9wE/VTqqHJ3r1XI/AAAAAAAAMwI/8KEK-sv-mLI/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-H3oBMKmZ9wE/VTqqHJ3r1XI/AAAAAAAAMwI/8KEK-sv-mLI/s1600/4.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento, frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-bJmSnHQRZkk/VTqqKtRIpaI/AAAAAAAAMwY/Z-R-RLJ7-Bs/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-bJmSnHQRZkk/VTqqKtRIpaI/AAAAAAAAMwY/Z-R-RLJ7-Bs/s1600/5.jpg" height="223" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento, frente. Placa no pedestal (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-1X_kan2HpDs/VTqqJ9W8bmI/AAAAAAAAMwQ/1PNW50rSCZk/s1600/6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-1X_kan2HpDs/VTqqJ9W8bmI/AAAAAAAAMwQ/1PNW50rSCZk/s1600/6.jpg" height="400" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Monumento, parte de trás (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="text-align: justify;"><br /></span>Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-67306014132878889062015-04-13T11:38:00.004-07:002015-07-22T06:24:07.712-07:00<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"> </span></b><b style="text-align: center;"><span style="color: windowtext; font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO: </span></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"> França Antártica (</span></span></b><b><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">France Antarctique) </span></span></b><b><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">- Parte II</span></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"> Antarctic France I - Part II</span></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">1) 1ª Fase: Conquista do Forte Coligny (anos 1559 e 1560)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">a) Ano de 1559: Portugual manda uma frota ao Brasil para expulsar os
franceses<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Don João III
(1521-1557), rei de Portugal, informado da presença dos franceses no Rio de
Janeiro, deu ordem ao Governador-Geral do Brasil, Duarte da Costa (1553-1558),
de reconhecer o estado do forte e da Baía de Guanabara. Este reconhecimento foi
feito com muito cuidado, aproveitando-se do desleixo da guarnição do forte, que
confiante em seu poder, relaxava na vigilância dos acessos ao mesmo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Como elRei D.
João o III. de Portugal fosse informado como os francezes tinhão feito neste
rio huma fortaleza na ilha de Viragalham , que foi o capitão que nella residia,
que assim se chamava , mandou a D. Duarte da Costa , que neste tempo era
governador d'este estado, que ordenasse de espiar esta fortaleza, e barra do rio,
o que D. Duarte fez com muita deligencia , e avisou d’isso a S. Magestade a
tempo, que tinha eleito para governador geral d'este estado a Mem de Sá, a quem
encomendou particularmente , que trabalhasse por lançar esta ladroeira fora
d'este rio.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">
(Souza, 1589)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Duarte da Costa
recebeu ordem de Noticias reconhecer o estado das fortificações francezas,
quando a devia ter tido de arrazal-as; e em consequência da parte que mandou,
derão-se a Mem de Sá instrucções para atacar e expulsar os Francezes.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Southey, 1822,
pg. 392)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Preocupado com
as informações que recebeu da ocupação francesa do Rio de Janeiro, o rei mandou
uma frota de reforço à Bahia para expulsá-los. Esta frota, sob o comando de
Bartolomeu de Vasconcellos Cunha, chegou na Bahia em 30 de novembro de 1559, pondo-se
sob as ordens do novo Governador-Geral
do Brasil, Mem de Sá (1558-1572). Este realizou um conselho de guerra com seus
capitães e decide partir em uma expedição contra os franceses na Baía de
Guanabara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">"Senhor. A
Armada que V. Alteza mandou para o Rio de Janeiro , chegou a Bahia o derradeiro
dia de Novembro : tanto que me o Capitam Mor Bartolomeo de Vasconcelos deu as
Cartas de V. Alteza pratiquei com elle , com os mais Capitaens, e gente da
terra o que se faria se fosse mais serviço de V. Alteza : a todos pareceu que o
melhor hera hir cometer a Fortaleza ; por que o andar polla costa hera gastar o
tempo , e monçaõ em cousa muito incerta.</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">” (Mem de Sá, 1560, <i>in</i> Araújo, 1820)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“74. </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...] <i>Sua
Alteza a Senhora D. Catherina de Austria, </i>[...]<i>, mandou ao Brasil huma armada a seu Governador Mem de Sa, pera que com
todas as forcas procurasse lançar fóra aquella ignominia do nome Portuguez.” </i>(Vasconcellos,
1623, Livro II, 74-76)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">b) Ano de 1560: Men de Sá conquista a Ilha de Villegagnon<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
Em 16 dias de Janeiro de 1560, Mem de Sá partiu
de Salvador para o Rio de Janeiro, com a esquadra e seu jovem sobrinho Estácio
de Sá, com escalas nas Capitanias de Ilhéus, Porto Seguro e Espírito Santo,
onde recebeu reforços. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Eu me fiz logo
prestes o melhor que pude , que foi o peor que hum Governador podia hir , e
parti a desaseis dias de Janeiro da Bahia </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]” (Mem de Sá, 1560, <i>in</i> Araújo, 1820)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“75. O Governador, que de nenhuma outra cousa cuidava,
como era de coração generoso, zeloso da liberdade do Estado que lhe fora entregue,
poz em conselho o modo da execucão do mandado real; e não faltárão pareceres,
que não convinha com tão pouco poder accommeter inimigo tão fortificado; que se
devia dilatar o effeito até melhor occasião, em que houvesse cabedal seguro.
Menos mal he (dizião) sofrer o aggravo por algum tempo mais, que a ignominia de
ser propulsados: que era já a potencia do Francez de consideração, o sitio
quasi inexpugnavel, os auxiliares quasi infinitos: que as náos, bastimentos, e
aprestos de guerra entravão cada dia de França, e não se gastavão. Por outra
parte, que as nossas náos pera tanta empresa erão poucas, e a soldadesca de
conta não podia ser muita, nem demasiados os aprestos de guerra. 76. Estas erão
as razões em contrario: porém o Governador prudente, e christão, depois de
haver consultado com Deos, e com o Padre Manoel da Nobrega (de cuja virtude
tinha grande conceito) que lhe persuadia a empresa, e quasi segurava a
Victoria; e vendo que quanto mais tardasse, mais se difficultava, engrossando o
tempo as forças, e a paciencia dos nossos o animo ao inimigo; e que viria, não
so a defender-se depois com mais facilidade, mas tambem a offender aos descuidados,
e ganhar outras praças, com maior ignominia do nome portuguez: resolveo-se em
aprestar a armada, aggregando-lhe os navios que pôde ajuntar, e barcos da
costa, com a mór quantidade possivel de soldados Portuguezes escolhidos, e
alguns Indios. </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i> Com estes, entrégando as velas ao vento, e
esperanças ao Ceo, se fez na volta do Rio de Janeiro, não obstante que alguns
fazião reparo na pessoa, que não parecia conveniente arriscarse com o mais
cabedal, quando tanto necessitava della todo o Brasil. Levava comsigo o seu
fiel amigo Nobrega, sem cujo conselho nada determinava; </i>[...]<i>” </i>(Vasconcellos, 1623, Livro II, 75-76)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
Na capitania de Ilhéus, veio lhe ao encontro,
desde <span lang="PT">São Vicente, </span>o fugitivo
francês Jean de Cointa, senhor de Bolés, que lhe deu informações sobre as
defesas e fraquezas francesas,<span lang="PT"> indicando-lhe os sítios vulneráveis, os costumes
dos franceses, as suas imprevidências. Sem o auxílio do foragido não teria Mem
de Sá tão facilmente tomado aquela posição bem guarnecida e artilhada. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“</i>[…]<i>
depojs disto </i>[Jean de Cointa] <i>foy ter
com o gouernador men de saa e lhe deu conta de tudo e de como os francezes
estauão lutheros </i>[protestantes] <i>/ e
lhe deu elle comfesamte </i>[Jean de Cointa] <i>ardis e maneira como avyão de tomar a Fortaleza </i>[Forte Coligny] <i>e se embarcou elle comfesamte com o ditto
governador Men de saa e forão tomar a dita fortaleza dos franceses e os botarão
fora com os ardis que elle comfesamte pera jso deu </i>[…]” <i>(Processo
de João de Bolés</i>, 1564, pg. 274)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
“<i>Hao
tempo que me queria partir dos Ilheos veio da capitania de são vicemte hum
gemtill homem francez que se chamaua monçeor de bolees </i>[Jean de Cointa, Senhor
de Bolés] <i>pesoa de sangue segundo os
francezes afirmauão ho qual viera de frança pera pouoar ho Rio de Janeiro onde
estaua outro fydalgo monçeor de villa ganhão </i>[messier Villegagnon] <i>que tinha feito huma fortaleza muito fortee
e por desavemças que com ele teue se sajo de sua companhia e se foi pera são
vicemte e dahy veo ter comigo e me descobrjo algumas Roins determinaçojs de
villa ganhão em prejuízo desta terra e do serviço de sua allteza.” </i>(Silva,
1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“</i>[...]<i>
dise ele testemunha que estando elle governador </i>[Men de Sá] <i>na capitania dos Ilheos viera hay ter da
capitania de são Vicente hum francez per nome monçeor de boles homem nobre
segundo se depois vjo ho qual lhe dera novaas como estando elle em uma
fortalleza no Rjo de Janeiro que hay tinhaão hos francezes muj forte ele por
ter deferenças com monçeor de villagalhaão que nela estaua por capitão se fora
sem sua licença e escondido delle pera são viçente pera os portugueses que hay
estauão donde viera ter com ele governador como dito hee o qual lhe descobrira
a detriminação do dito de villagalhão e dos malles que determinava fazer nesta
costaa </i>[...]<i>.” </i>(Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
Na Capitania do Espírito Santo, Mem de Sá
estabeleceu<span lang="PT"> uma aliança com
Arariboia, que havia sucedido a seu pai como líder dos temiminós, conseguindo,
desse modo, reforçar os seus efetivos com indígenas conhecedores do território
e inimigos tradicionais dos tamoios. <o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“E indo o governador com esta armada
correndo a costa, de todas as capitanias levou gente que por sua vontade o
quiseram acompanhar nesta empresa, e, seguindo sua viagem, chegou ao Rio de
Janeiro com toda a armada junta, onde o vieram ajudar muitos moradores de São
Vicente.”</span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;"> (Souza, 1587)<o:p></o:p></span></span></h2>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
As operações militares ocorridas no Rio de
Janeiro em 1560, que culminaram com a tomada da fortaleza de Villegagnon, não
estão bem esclarecidas nas fontes contemporâneas. Além disto, há pontos
contraditórios e obscuros no relato. As fontes francesas contemporâneas quase
não dão informações sobre estes fatos, limitando-se a relatar a fundação da
colônia e seus conflitos religiosos, até a partida do Brasil de Villegagnon,
ficando mudas a partir de então. As fontes portuguesas dão um pouco mais de
informações. A fonte contemporânea mais detalhada é o poema do Padre Anchieta, <i>De Gestis Meni de Saa </i>(1563), que no
entanto é uma obra poética e não histórica, além de ser escrita por um
religioso e não um militar. A outra obra essencial é o <i>Instrumento dos Serviços de Men de Sá</i> (1570), um inquérito feito pelo
Ouvidor-mor da Bahia, Fernando da Silva, por determinação real, a pedido do
próprio Men de Sá, para demonstrar os serviços feitos por este, enquanto
governador da Bahia, para o rei de Portugal. O que se pode dizer com certeza é
que Men de Sá atacou a ilha na tarde de 15 de março, e, enquanto os navios
bombardiavam o forte pelo lado leste, ele, com os barcos pequenos, desembarcou
suas tropas no lado oeste, subiu os rochedos e conquistou a Colina das
Palmeiras. Os franceses contra-atacam 2 vezes, mas forão repelidos. Men de Sá,
então, colocou canhões em terra e bombardeiou o forte francês. Estes à noite
resolvem fugir, abandonando o forte.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
É difícil precisar os meios de ambos os lados. Mem
de Sá possuía, além da frota vinda de Portugal, sob a chefia de <span lang="PT">Bartolomeu de Vasconcellos Cunha, alguns outros
navios reunidos por ele no Brasil. No entanto, a frota de Bartolomeu de
Vasconcellos Cunha não trazia infantaria (o equivalente aos fuzileiros navais)
para realizar o desembarque. A frota, então, acabou sendo </span>constituída de duas naus de guerra principais e
entre oito a dez embarcações menores (caravelões ou galés), uma das quais, a
galé <i>Conceição</i>, comandada por seu
jovem sobrinho Estácio de Sá. Sob o comando de Mem de Sá havia apenas 120
portugueses apoiados por cerca de 140 índios flecheiros em canoas, além da
tripulação dos navios. O efetivo inimigo na ilha era formado por 114 franceses (dos
quais, 40 que fugiram de uma nave capturada pelos portugueses assim que
entraram na baía) com o apoio de um grupo de guerreiros tamoios, que as fontes
portuguesas colocaram entre 800 e 1.500 homens, um número provavelmente
exagerado. As tropa portuguesa, e francesa além de pequenas, eram formadas
principalmente de colonos, e não de militares profissionais. Seu armamento
consistia em pesados arcabuzes, de carregamento frontal, de pequeno alcance e
baixa razão de tiro, além de espadas e lanças. Nem portugueses nem franceses
tinham na região tropas regulares de militares profissionais. Já os índios, de
ambos os lados, usavam suas armas tradicionais, lanças, arcos e flechas e
tacapes. A presença dos índios era fundamental. Eles erão mais numerosos que os
europeus, a razão de tiro do arco era bem maior que a do arcabuz, eles conhecem
bem o terreno, inclusive a terra firme, onde são mestres nas emboscadas e são
guerreiros experimentados e corajosos, o que os tornam decisivos no combate.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“Havia
nella setenta e quatro Francezes ao tempo que negociei , e alguns escravos ,
depois entraram mais de quarenta dos da Náo e outros que andavam em terra e
havia muito mais de mil homens dos do gentio da terra tudo gente escolhida e
tam bons espingardeiros como os Francezes , e nos seriamos cento e vinte homens
Portuguezes e cento e quarenta dos do Gentio os mais desarmados , e com pouca
vontade de pellejar a armada trazia desoito Soldados mossos que nunca viram
pelleijar. </i>(Men de Sá, 1560)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-weight: bold;">[…] <i>na fortaleza estavam passante de sessenta franceses de peleja, e mais
de 800 índios </i>[…]<i>" </i></span><span lang="EN-US" style="color: #252525; mso-fareast-language: PT-BR;">(Nóbrega, 1560, pg.
225)</span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“Detreminei
de hir em pesoa </i>[Men de Sá] <i>por mo sua allteza mandar e fuj com muy
pequena armada e pouqua jente ao menos do Reinno que não trazia majs que jente
do maar </i>[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“</i>[...] <i>detreminara
djr ao dito Rjo como fora con huma armada que do Reino viera em que vinha por
capitão moor bertalomeu de vascogoumçellos e com a majs gente e navjos que ele
governador pode ajuntar que toda foi muy pouqua segundo a fortalleza estaua
forte porque narmada de portugall não vinha gente de peleja somente capitães e
gente do maar e com a dita armada que asy ele governador leuara, chegara ao
dito Rjo </i>[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“</i>[...] <i>detremjnou
de hir em pesoa ao dito Rjo de Janeiro sobre a dita fortalleza e como de feito
foi e partio desta çidade com huma armada pequena e fraqua e de pouqua gente
que a majs gentee que a ditaa armada trazia hera gente de maar a quaall armada
viera do Reinno e bem desaperçebida </i>[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“[...]<i>estando
com majs de çento e vinte françezes e mill e quinhentos yndios </i>[...]”
(Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“</span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">[...] <i>o governador fez prestes a armada, que do reino para isso lhe fôra, de
que ia por capitão-mor Bartholomeu de Vasconcellos; a qual ajuntou outros
navios de El-Rei, que na Baía havia, e dez ou 12 caravelões; e feita a frota
prestes, mandou embarcar nela as armas e munições de guerra e os mantimentos
necessários, em a qual se embarcou a mor parte da gente nobre da Bahia, e os
homens de armas, que se puderam juntar, com muitos escravos e índios forros.” </i>(Souza,
1587)<o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“75 </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...] <i>Erão
os navios por todos (não fallando em barcos) dez, ou onze ; duas náos de guerra
principaes, oito ou nove navios ordinarios.” </i>(Vasconcellos, 1623, Livro II,
74-76)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“19 </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...] <i>Os
víveres, e vitualhas naõ eraõ proporcionados para a facçaõ, porém o Governador
supprindo tudo com a sua pessoa, com poucos Soldados, que pode levar, alguma
gente voluntaria, que o quiz seguir, os petrechos, e mantimentos, que se
acharaõ, tres naos de guerra, e oito navios menores, que no porto da Bahia
escolhera mais capazes desta expediçaõ, havendo mandado aviso ás Villas de S.
Vicente, e Santos, que lhe tivessem prompto o soccorro de canoas, </i>[...]”
(Pita, 1730, Livro III, 19)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Apparelhárão-se para a jornada duas naus de guerra e
oito ou nove navios mercantes.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> (Southey, 1822, pg. 392)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“O número dos gentios que estavam em favor dos
Francezes orçava o governador em mais de mil; «tudo gente escolhida e tão bons
espingardeiros como os Francezes.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">(Varnhagen,
1854, vol. I, pg. 240).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Mas os recursos são pequenos: duas naus, algumas
embarcações pequenas e, somando os reforços que trouxe da Bahia aos de São
Vicente, o seu efetivo de combate não ultrapassa 260 homens (dos quais 140
índios). Por isso, os capitães ouvidos se opõe à ação. Mais, criam uma certa
indisciplina intelectual que exige de Men de Sá uma grande energia, para
superá-la.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(<span style="background: white;">Veríssimo, 1970, RIHGB, vol. 288, pg. 129)<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“[...] <i>à frente de 120 soldados Portugueses e 140 auxiliares indígenas sob o
chefe temiminó Martim Afonso Araribóia.” </i>(Marley, 2008, pg. 90)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT">As forças de Men de Sá alcançaram a barra
da Baía de Guanabara em 21 de fevereiro. </span>Devido ao seu reduzido efetivo, Men de Sá planejou atacar os franceses
de surpresa, de noite, assim que chegasse ao Rio de Janeiro, pegando a
guarnição desprevenida. Para tanto mandou que os navios, assim que chegassem ao
Rio, entrassem de noite na baía sem serem vistos, ancorassem perto do forte e
lançassem os pequenos bateis imediatamente, de forma que suas tropas
desembarcassem na ilha antes do amanhecer. No entanto, quando os batéis se
aproximavam do forte já era dia, e foram avistados pelos franceses, perdendo o
efeito surpresa. Não está claro o motivo exato. Nóbrega diz que a esquadra
ancorou longe demais, por imperícia ou desinteresse do piloto guia, e os batéis
tiveram que cruzar esta longa distância, de forma que demoraram demais para se
aproximar da ilha e só chegaram ao ponto de desembarque de dia, de forma que
foram vistos pelos vigias franceses. Segundo Vasconcellos e Lisboa, na verdade,
por contingência da navegação no mar, os navios chegaram cedo de mais, ainda de
dia e foram logo avistados. Portanto, não ficou claro se os navios chegaram
cedo demais, ainda de dia, ou se ancoraram longe demais, de forma aos barcos de
desembarquem só chegarem próximo à ilha de dia. De qualquer forma, no fim, os
portugueses acabaram por fundear fora da baía. Quando os navios de Mem de Sá foram
avistados, os Franceses se achavam dispersos pelas várias aldeias dos tamoios e
poucos vigias guardavam a fortaleza. Eles deram o toque de recolher convocando
todos para a defesa da fortaleza. O próprio comandante francês, Bois-le-Comte,
estaria no continente caçando com os índios. É bem provável que, após o retorno
de Villegagnon à França, a disciplina se tenha afrouchada e os franceses tenham
frequentado habitualmente a terra firme. Mesmo falhando a surpresa, Men de Sá
tinha, no entanto, a vantagem de conhecer bem a posição dos franceses, graças
às informações prestadas pelo trânsfuga Jean de Cointa, Senhor de Bolés. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“D'alli nos partimos ao Rio de Janeiro, e assentou-se
no conselho que dariam de supito no Rio de noite, para tomarem os Francezes
desapercebidos; e mandou o Governador a um que sabia bem aquelle Rio, que fosse
adeante guiando a armada, e que ancorassem perto d'onde pudessem os bateis
deitar gente em terra, a qual havia de ir por certo logar; mas isto aconteceu
de outra maneira do que se ordenara, porque esta guia, ou por não saber, ou por
não querer, fez ancorar a armada tão longe do porto que não puderam os bateis
chegar sinão de dia, com andarem muita parte da noite, e foi logo vista e
sentida a armada.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">
(Nóbrega, 1560, pg. 223-224)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i> </i><i>“O
Governador prepara uma esquadra para expulsá-los / das terras mal havidas:
esquipa com armas luzentes / muitas naus e as enche de escolhidos soldados. /
Chega o dia em que manda largar porto à esquadra: / </i>[...]<i>
Finalmente junto às desejadas praias as popas deslizam / e de noite fundeiam no
porto </i>[...] / <i>Quando a aurora em seu
manto de luz trouxe ao mundo / o novo dia, eis que aparecem nos altos rochedos
/ as torres soberbas, cingidas de toda a sorte de armas, / e as fortificações
escavadas em vivo granito. / Por acaso, nessa ocasião, os Franceses se achavam
dispersos / pelas várias aldeias dos índios; poucos vigias guardavam / a
fortaleza. Ao avistar a esquadra, apavoram-se os guardas. / Dá o toque de
recolher a corneta estridente / e a todos chama à fortaleza o sinal da
fogueira. / Daqui e dali acorrem todos e apressados se acolhem / aos ninhos
altaneiros, </i>[...] (Anchieta, 1563)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“</i>[...] <i>estando
com majs de çento e vinte françezes e mill e quinhentos yndios </i>[...]”
(Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“</i>[…] <i>o
resto dos homens estavam em terra firme com seu Capitão, chamado Boisleconte.” </i><span lang="EN-US">(Thevet, 1575, pg 908)</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“77 Chegou a armada à barra do Rio de Janeiro, com
prospera viagem (indicio de fortuna prospera) nos primeiros mezes do anno
corrente; e suposto que o conselho era, que logo em chegando no mais escondido
da noite se entrasse a barra, e de repente se accommetesse o inimigo
desacautelado: com tudo, como successos do mar são incertos, forão
constrangidos os nossos a ser primeiro avisados de suas sentinelas, e obrigadoa
a lançar ferro por então de fora. Os Franceses se poserão em preparação; e
deixando todas suas náos, se recolherão à fortaleza com mais de oitocentos
frecheiros Tamoyos; porque assi com a multidão da gente, como das armas,
resistissem melhor a nosso poder.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Vasconcellos, 1623, Livro II, 77)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“20 Com viagem prospera avistou Mendo de Sá a barra do
Rio de Janeiro </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i> e tendo determinado entralla de noite, para
com improviso, e inopinado assalto render as forças dos inimigos, hum acidente
o fez mudar de resoluçaõ ; porque sendo descoberta a nossa Armada pelas suas
vigias, se tinhaõ preparado para a defensa, e foy preciso ao Governador esperar
de fóra os socorros, que mandara prevenir em Santos, e S. Vicente </i>[...]”
(Pita, 1730, Livro III, 20)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Era intenção do governador entrar pelas horas mortas
da noute e sorprehender a ilha; mas presentido pelas sentinelas, teve de lançar
ferro fora da barra. Apercebérãó-se os Francezes immediatamente para a defeza,
abandonando os navios, e acolhendo-se aos seus fortes com oitocentos frecheiros
indigenas.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Southey,
1822, pg. 393)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Não executou o seu premeditado designio de
surpreender aquella Ilha, atacando de noite, por ter sido presentido das
sentinellas inimigas, tendo aportado mais cedo do que esperava, e por isto
fundou fóra da Foz, e immediatamente os Franceses correrão ás fortificações da
Ilha, desamparando os seus navios, acompanhados de 800 sagittarios Tamoios.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Lisboa, 1835,
vol. 1, pg. 73)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Nossos homens estavam dispersos, a maior parte deles
sobre o continente, somente alguns no interior do forte. Bois le Comte tinha
abandonado o seu posto, e caçava nas florestas dos Tupinambás.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Gaffarel, 1878,
pg. 311)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“</i>[...] <i>o governador Bois le Compte está a explorar
o interior com as suas melhores tropas, uma companhia de escoceses
calvinistas.” </i>(Marley, 2008, pg. 90)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Imediatamente,
Mem de Sá mandou a galé<i> Ezaura </i>capturar
uma nau francesa, carregada, dentro da baía, mas sua tripulação de cerca de 40
homens conseguiu fugir para o forte francês.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“[...]<i>, e
cheguei ao Rio de Janeiro a vinte e hum dias do mez de Fevereiro , e em
chegando soube que estava uma Náo pollo Rio dentro do próprio Monsseor de
Vilaganhora , que lhe mandei tomar polla Galé Ezaura, que V. A. cá tem.” </i><span lang="EN-US">(Mem de Sá, 1560, <i>in</i>
Araújo, 1820)</span><i> <o:p></o:p></i></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“No
mesmo dia que chegamos, se tomou uma nau que estava no Rio para carregar de
brasil: a gente della fugiu para terra e recolheu-se na fortaleza:</i> […]” <span lang="EN-US">(Nóbrega, 1560,
pg. 224)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“Uma
nau francesa carregada de inimigos e armas / estava surta no interior do porto
sinuoso. / Por ordem do Governador para lá se dirige / pequena galé, que a
ataca e rende: salvam-se apenas / a nado os índios com os franceses
acolhendo-se à praia. / A nau rendida é ligada à popa da nossa: a fortaleza /
tenta impedir-lhe a volta com projéteis incendiários / e o monstro de ferro
vomita suas bolas de fogo. / Com a ajuda divina, em vão as balas cortam os
ares: / antes, a pólvora explode no paiol inimigo / a um centelha, e o fogo em
turbilhão num momento / envolve e engole desprevenidos a sete soldados. </i>(Anchieta, 1563)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Em
seguida, Men de Sá bombardeiou o forte sem grande sucesso, mas este respondeu
com suas bombardas e espinguardas, forçando as naus portuguesas a se afastarem.
Imediatamente ele cercou e bombardeou a fortaleza para impedir a entrada de
reforços e suprimentos e enfraquece-la, durando isto até o dia do ataque, ou
seja, do dia 21 de fevereiro até a tarde de 15 de março. No entanto, o
bombardeio da fortaleza não lhe provocou grande dano.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“</i>[...] <i>com
a dita armada que asy ele governador leuara, chegara ao dito Rjo honde loguo
serquara a fortaleza por estar em huma jlha mandando poer navjos por onde lhe
podia vjr socorros dos Jndios </i>[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“</i>[...] <i>chegando
ao Rjo de Janeiro emtrando pela bahia ho dito governador mandou dar huma
betaria com artelharia dos navjos na fortalleza dos framcezes / a quall
fortalleza estaua setuada em huma jlheta pequena no meio do maar da bahia do
Rjo em hum piquo tam allto e de penedia muj áspera que hera espanto de ver a
quall muito temoor em todaa a gente portuguesa a qual fortalleza naquelle dia
que o dito governador entrou lhe atirou a dita armada muitos tiros de bombardas
que na fortalleza tinhão que segundo ele testemunha depois vjo hera a majs
fermosa artilheria que se podia ver de maneira que foi forçado os navjos
darmada se sayrem atraz por não Receberem danno dos framcezes </i>[...]”
(Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Terminado o reconhecimento, Men de Sá, permanece
cerca de vinte dias à espera de reforços que devem vir de São Vicente </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i> </i>(<span style="background: white;">Veríssimo,
1970, RIHGB, vol. 288, pg. 129)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.35pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Gaffarel
relata que Men de Sá imediatamente desembarcou suas forças no continente (ele
não cita o local, mas só poderia ser no centro, na Ponta do Calabouço, próximo
ao atual Museu Histórico Nacional, na Praia de Santa Luzia, atual Rua Santa
Luzia, e/ou no alto do antigo Morro do Castelo) para bombardear a fortaleza
francesa e impedir os reforços à mesma, vindos do continente, cercando a ilha. Ao
mesmo tempo os índios Temiminós ocuparam a terra firme, impedindo que franceses
e tamoios se reagrupassem para ajudar o forte. No entanto, este desembarque e
fortificação no continente não é citado pelas fontes contemporâneas e é difícil
de se explicar, com a grande superioridade numérica dos tamoios no continente.
Veja mais abaixo a suposta manobra de distração citada por Anchieta, que não
teria sentido se houvessem tropas portuguesas entrincheiradas no continente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> “Antes que ele
e os Franceses tivessem tido tempo de voltar para a cidadela, Men de Sá
desembarcou o grosso de suas forças sobre o continente, em face da ilha dos
Franceses, para impedir a concentração de seus inimigos e começou a construção
de baterias, destinadas a atirar ao mesmo tempo contra a cidadela e contra
aqueles franceses que tentavam um retorno ofensivo. Ao mesmo tempo os navios se
aproximavam do Forte Coligny, todos prontos a lançar fogo, junto com as
baterias de terra, enquanto numerosas embarcações vigiavam a barra da baía.
Enfim, muitos milhares de índios, os neófitos de Anchieta, ocupavam os campos,
impedindo os nossos compatriotas de se reagrupar, e de tentar uma defesa séria.
</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i> e sustentaram bravamente o fogo por vários
dias” </i>(Gaffarel, 1878, pg. 311-312)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
Como o efetivo português fosse pequeno, Men de
Sá realizou vários Conselhos de Guerra. O comandante da frota, <span lang="PT">Bartolomeu de Vasconcellos Cunha, e demais
capitães foram contrários a atacar os franceses </span>por causa da superioridade numérica dos inimigos e de
suas fortificações, julgando que as perdas poderiam ser muito grandes e os
escassos recursos seriam necessários para manter a soberania de outras partes
do território. Men de Sá, vendo que não tinha barcos pequenos para fazer o
desembarque nem gente que soubesse navegar naquelas águas, mandou pedí-los em
São Vicente, tendo para isto enviado Nóbrega e Anchieta, que eram influentes
lá.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“2 Mem de Sa
considerando a falta que auia de nossa parte de canoas, & embarcaçoens
pequenas , & de alguns práticos naquella enseada, & costa: Despedio sem
demora à S. Vicente mensageiros em busca de semelhante socorro: E como o Padre
Manoel da Nobrega , que hia com elle na mesma armada, era tam conhecido, &
amado naquella paragem, & tinha alli a Ioseph </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">[José de Anchieta] <i>seu
amigo, que poderia ajudalo: Foy elle o principal embaixador da proposta , com
esperanças géraes de bom successo , & nam se enganaram , porque em breues
dias, & quando menos o cuidauam , chegou a encorporarse coma armada hum
fermoso bergantim artelhado , com algumas canoas, de guerra , com mantimentos ,
& refrescos da terra & boa copia de soldados , destros na costa , &
peleja naual de embarcaçoens pequenas, Mamelucos , & índios, guiados por
dous Religiosos da Companhia Fernam Luis, & Gaspar Lourenço.” </i></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Vasconcellos,
1672, Livro II, Cap III, 2)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“Só agora
viu Mem de Sá que lhe faltavão canoas, e embarcações de pouco calado, alem de
homens que conhecessem o porto. Foi Nobrega enviado a S. Vicente, onde
solicitasse o auxilio dos moradores, e cumprida a commissão com a usual
habilidade, despachou d'alli um bom bergantim, canoas, e botes carregados de
provisões, e tripolados por Portuguezes, mestiços e naturaes, gente practica da
costa, e amestrada na guerra com Francezes, Tupinambás e Tamoyos. Vinhão dous
Jesuítas conduzindo o reforço.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">
(Southey, 1822, pg. 393-394)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
Neste meio tempo, Mem de Sá saía em batéis e se punha de noite e de dia
em outras ilhotas que estavam ao redor a observar a fortaleza e a maneira e por
onde se podia atacá-la. Ficou ele, então, <span lang="PT">aguardando</span> a mudança do vento e a chegada dos <span lang="PT">contingentes de </span>reforço <span lang="PT">da Capitania
de São Vicente</span>. Em 14 de março, <span lang="PT">após receber os contingentes de reforço de São
Vicente, na forma de um bergantim, canoas de guerra, homens, suprimentos e munições,
Men de Sá fez novo </span>Conselho de
Guerra e os capitães novamente forão contrários ao
ataque e<span lang="PT"> sugeriram
mandar uma intimação aos franceses. </span>Apesar de sérios atritos com <span lang="PT">Bartolomeu de Vasconcellos Cunha</span>,
Mem de Sá conseguiu, no fim, persuadí-lo a obedecer-lhe. <span lang="PT">Em 15 de março, Mem de Sá enviou um ultimato ao
comandante do forte, </span>Bois-le-Comte,
exigindo sua rendição<span lang="PT">: era
uma sexta-feira, pelas quatorze horas. </span>Bois-le-Compte respondeu que não lhe cabia julgar. A
sua obrigação era obedecer ao tio e chefe, afirmando a sua intenção de defesa
da praça. No entanto, como se viu acima, diz-se que Bois-le-Comte estava em terra quando Men de Sá
chegou e não pôde retornar à ilha. Teria ele respondido desde a terra firme? Disto
ser certo, o forte tinha, também, a desvantagem de não ter seu comandante, para
organizar a defesa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> “Quando o
Capitam Mor, e os mais da Armada viram a Fortaleza a sua fortaleza, a aspereza
do sitio, a muita artilharia e gente que tinha, a todos pareceu que todo o
trabalho hera de balde, e como prudentes arreceavam de cometer cousa tam forte
com tam pouca gente. Requereram me que lhes escrevesse primeiro uma Carta , e
os amoestasse que deixassem a terra , pois hera de V. A. Eu lhes escrevi , me
responderam soberbamente.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> (Mem de Sá, 1560)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...] <i>tomou-se
conselho no que se faria, e vendo todos a fortaleza do sitio em que estavam os
Francezes e que tinham comsigo os índios da terra, temeram de a combaterem, e
mandaram pedir ajuda de gente a S. Vicente; mas os de S. Vicente sabendo
primeiro da vinda do Governador ao Rio, já vinham por caminho, e como chegaram
determinou-se o Governador de os combater; mas toda a sua gente lh'o
contradizia, porque tinham já bem espiado tudo, e parecia-lhes cousa impossível
entrar-se cousa tão forte, e sobre isso lhe fizeram muitos desacatamentos e
desobediências. Mas eu sobre isto tudo, a maior difficudade que lhe achava era
ver aos Capitães da armada tão pouco unidos com o Governador e ver tão pouca
obediência em muitos, toda áquella viagem em que me achei presente; </i>[...]”
(Nóbrega, 1560, pg. 204)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...] <i>Mas, viu o
piedoso chefe que tal guerra só se faria / a peso de muito sangue e ao preço e
muitas cabeças. / Compassivo, preferiu evitar a crueza da guerra / e tenteando
a via da paz, ao general dos Franceses / mandou estes dizeres num pequenino
bilhete: / </i>[...] <i>/ Enquanto correm
estas negociações de uma parte e de outra / o general português manda pedir à
cidade, / que se ufana do nome ilustre do Mártir Vicente, / enviem reforços e
tropas índias de auxílio. / Inflamaram-se os corações: preparam ligeiros / naus
velozes e armas e, sem tardar, conforme o pedido, / chegam, e com eles a flor
dos guerreiros brasis, / nas mãos esquerda o arco e na direita as rápidas flechas.
/ Vejo com seu Irmão de Ordem um
sacerdote adestrado / armado com o raio inflamado da palavra divina, /
membro da Companhia de Cristo Rei, para o soldado / confessar suas faltas e
lavar suas almas das manchas, / antes de entrar no combate, onde talvez deixe a
vida. / </i>[...] <i>Vinte vezes a aurora
erguera ao mundo o manto de trevas, / </i>[...]<i> O Governador prepara-se para o ataque do forte: / reúne os conselhos
dos chefes, ainda que saiba / a relutância de todos. Diziam eles que não era
possível / com armas algumas escalar o forte, cercado / por rochas enormes,
defendido por construções numerosas. / Mas o chefe magnânimo tinha a peito
acima de tudo / propagar a fé. Apoiado de força divina, / sozinho opõe-se a
todos e não sofre que o dobrem / discursos alguns: atira-se ousado contra o
impossível / e procura vencer os perigos da empresa que intenta: / </i>[...] <i>Logo que se reuniram todos os maiorais em
conselho, / o governador expõe o desígnio que guarda no peito, / e no meio da
assembléia profere estas palavras: / </i>[...] <i>Esse grito que o chefe arrancou do peito ardoroso / arrastou todos ao
seu parecer </i>[...] /</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> <span lang="PT">(Anchieta,
1563)</span></span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i> “</i>[...] <i>e depois de asy estaar no
dito Rjo ele dito governador tiuera muitos conselhos com a gente que comsiguo
leuava e com outros homens homrrados que vierão de são Vicente sobre ho cometer
da fortaleza os quajs forão muitos e em todos foi acomselhado ao dito
governador asym por o capitão moor bertalomeu de vascogoumçellos como per todas
as majs pesoas nobres e de toda a calidade que elle não devia de cometer a dita
fortalleza com tampouquo poder como tinha por ela ser tam forte como hera e
pareçer que por nenhuma maneira se podia tomar nos quajs comselhos perseverarão
sempree ate o dia a noitee da bespora </i>[véspera] <i>que se ella tomou no qual elle governador disera e desem guerra a todos
que avia de cometer e que saise o que noso senhor fose serujdo e o dito capitão
moor lhe Requerera a elle governador como pesoa primçipal da partee del Rey
noso senhor que ele não cometese a tal fortaleza porque estava serto a perdição
da gente de deus millagrosamente a não quisese salluar como a juizo e pareçer
de todos que milhor ho emtendião pareçia que seria asim / e vemdo todos que sem
embargo do que ao dito governador tinhão dito ele não quisera desistir do pareçer
e detreminação que tinha de cometer a dita fortaleza ho dito capitão moor como
todos hos majs que presentes herão lhe diserão que pois ele governador ho
detreminava fazer demtodo em todo elles o ajudarião ho milhor que pudesem como
de feito fizeram </i>[...]” (Silva, 1570)<i><o:p></o:p></i></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“</i>[...] <i>esteue
o o dito governador antes que se dese sobre estaa fortalleza alguns quinze ou
vinte dias com a dita armada em hum porto em fronte da fortalleza que lhe não
chegasse sua artilheria / E neste mejo tempo / o dito governador saya fora em
bateis e se punha de noitee e de dia em houtras Ilhetas que ao Redor estauão
para uer </i>[ver] <i>os lugares da
fortalleza e da maneira e por honde a podia emtrar e combater / hora allem
disto tornaua parecer com toda gente darmada capitão moor do maar e outros
capytajs </i>[capitães] <i>e pesoas
omrradas. E por quanto a fortalleza pareçia ser tão forte como ho hera e depois
se vjo asym o capitão moor como houtros capitais e a majs gente darmada todo
seu pareçer hera que se não devia combater a dita fortalleza e se deuia deixar
dizendo que hera emvemçiuel e emposiuell </i>[impossível] <i>poderse emtrar nem tomar a dita fortaleza. E elle testemunha por jr na
dita armada e meirinho do dito governador vjo e ouvjo pasar tudo jsto e contra
vontade detes capitajs e da major partee da gente ho dito governador detreminou
de dar na dita fortalleza com ajuda de deus </i>[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“D'aqui
partio o Padre Nobrega pera S. Vicente, por parecer de Mem de Sa, assi por
chegar fraco do sangue que lançava, e ser necessario applicar-lhe remedio com
tempo, como tambem pera que lá solicitasse, por tão conhecido na terra, algum
soccorro de canoas, e Indios. Não foi em vão a esperança do Governador; porque
a poucos dias andados vio que vinhão encorporar-se com seus navios hum formoso
bergantim artilhado, com algumas canoas de guerra, e soldados destros em
semelhante genero, Mamalucos, e Indios, guiados de dous Religiosos da
Companhia, Fernão Luis, e Gaspar Lourenço : com cuja vista se alentarão todos
da armada. E com este bom presagio mandou o Governador Mem de Sa embocar a
barra da enseada, apesar de toda defensa, que lhes impedia a entrada: e postas
dentro nossas embarcações, se forão preparando pera accommeter a Fortaleza
principal da ilha, que chamão Villagailhon, e parecia inexpugnavel; </i>[…]<i>
Horror causou visto de perto, o que ao longe parecia mais facil!” </i>(Vasconcellos,
1623, Livro II, 77)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[…] <i>e tem, com
os seus capitães, uma espécie de conselho de guerra sobre a maneira de se fazer
o ataque. Mas os recursos são pequenos: </i>[...]<i>. Por isso, os capitães ouvidos se opõe à ação. Mais, criam uma certa
indisciplina intelectual que exige de Men de Sá uma grande energia, para
superá-la.” </i>(<span style="background: white;">Veríssimo, 1970, RIHGB, vol.
288, pg. 129)<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
Ante a negativa, Men de Sá decidiu atacar no
próprio dia 15, sendo recebido da fortaleza de Villagagnon, com muitas
bombardadas. A ilha formato retangular, na forma de uma paliçada de madeira e
terra que contornava a ilha, com uma colina na extremidade oeste (Colina das
Palmeiras) e outra na extremidade leste, com um sólido baluarte quadrangular
sobre cada uma delas, armado de artilharia de médio e grosso calibre. No centro
havia um penedo de cerca de 15m de altura, onde estava instalada a casa do
Governador e o paiol de pólvora. Pouco depois do penedo, ficava a cisterna e
outras casas. Só havia um porto para desembarque, na forma de uma praia do lado
oeste. O resto da ilha era cercado pelas rochas e por escolhos no mar, sendo
impossível o desembarque por outro ponto além daquela praia.<span lang="PT"> O Forte Coligny dispunha de cinco </span>baterias apontadas para o mar.<o:p></o:p></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">“Este lugar é uma ilhota de seiscentos passos
de comprimento e cem de largura, rodeada de todos os lados pelo mar, larga e
longa de uma costa e de outra, do alcance de uma columbrina, que é o motivo
pelo qual eles não podem se aproximar, quando seu frenesi os toma. O lugar é
naturalmente forte, e com habilidade nós a provimos de contrafortes e baluartes
</span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">[...] <i>É verdade que há um incômodo
em relação à água doce, mas nós fizemos uma cisterna, que poderá conter e
guardar água, no número que nós somos, por seis meses. Nós perdemos
posteriormente, um grande barco e uma barca contra as rochas, o que nos fez
grande falta, pelo que nós passamos a adquirir água, madeira e víveres apenas
através de barcos.” </i>(Barré, 1556)</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“Legua </i>[6,6km]<i> adiante está a ilha onde
estacionámos, e que era deshabitada antes da vinda dos francezes; tem meia
milha </i>[800m] <i>de circuito, sendo seis vezes mais comprida
que larga, e rodeada de pedras á flor do mar que impedem a approximação dos
navios e naturalmente a fortificam. Ninguem pode alli atracar senão em pequenos
barcos e sempre do lado do porto, sito em posição contraria ao mar alto; bem
guardada seria inexpugnavel, embora não tenha acontecido isso depois da nossa
partida, por culpa dos que lá ficaram. Nas extremas da ilha ficam dois morros
nos quaes Nicolau de Villegagnon fez edificar duas casinhas, erguendo a de sua
residencia em um penedo de cincoenta pés </i>[15m] <i>de altura, no meio da ilha. Lado a lado deste rochedo aplainamos e
preparamos pequenas areas onde se ergueram, não só a sala das predicas e das
refeições, como varios commodos de alojamento; oitenta pessoas, inclusive a
comitiva de Nicolau de Villegagnon, alli residiam. Fóra a casa sobre o rochedo,
construida com algum madeiramento e defendida pelos baluartes onde estava a
artilharia, o resto não passava de casebres de pau tosco e palha, construidos á
sua moda pelos selvagens. Eis o que era o fortim a que Villegagnon deu o nome
de Coligny para ser agradavel ao homem sem cujo favor jamais conseguiria emprehender
tal viagem, nem edificar coisa alguma na America.” </i>(<span lang="PT">Léry, 1578, pg. 99-101)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“[...] <i>Agora esta outra ilha ergue suas torres
ferozes, / forte por sua rochas inacessíveis, fervendo ao embate / do mar
furioso </i>[...]<i>. / Para o lado do ocaso
se levanta a pequena colina: / uma que outra palmeira ao longe a cobre de
sombra / com seus verdejantes leques. Perto dessa colina / está enorme rochedo
talhado todo ao redor / pelo picão tenaz. Em cima da pedra imponente / se eleva
o baluarte altivo, prenhe de artilharia. / Mais além há uma pequena altura e à
sua direita / uma cisterna, com casa dum lado e doutro, repleta de água. /
Bombardas numerosas defendem as estreitas veredas. / Entre estas e a cisterna
há enorme abertura, / onde as ondas remugem espumando de raiva. / Ponte de um
pau dá estreita passagem por cima do abismo. / Transposta esta, do lado da
aurora esplendente, / depara-se um monte que parece subir às estrelas, / com
escarpas a pique em redor. É impossível / subir por aí ao cume, ou descer de lá
para baixo. / Um só caminho escarpado e estreito conduz à altura: / talhou-o na
pedra, à força de golpes teimosos / e muito suor, o duro picão dos Franceses. /
E protegeu-o com baluartes de alvenaria. No cume / ergue-se a torre sob armação
de grossos madeiros / defendida por bombardas e pela estratégia do posto: / o
rochedo todo é inacessível e se lança às alturas / qual gigantesca montanha e
inexpugnável penhasco.” </i>(Anchieta, 1563)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
“[...] <i>/
a dita fortalleza hera das majs fortes que se podia achaar antre cristãos e
moiros e afirmauassee que teria pasante de cem homens dentro tinha muita
artelharia de foguo grosa e meuda espingardas e llamças e corpos darmas estava
num piquo como dito hee não se podia emtrar nella somentee per hum caminho em
Rochedo que seria de largura obra de tres ou quatro pallmos </i>[65-90cm] <i>e com guoaritas e balluartes tudo temeroso e
allem desta fortallleza tinhão no baixo hum balluarte feito em um penedo ao
piquão, cousa muito forte e com muita artelharia e monjçois de fogo </i>[...]”
(Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“77 </i>[…] <i>a
Fortaleza principal da ilha, que chamão Villagailhon, e parecia inexpugnavel;
porque tudo o que era ilha, era fortaleza, e tudo o que era fortaleza, era ilha
; e toda (excepto hum pequeno porto de praia) era cercada de penedia brava,
onde bate o mar, com cem braças </i>[220m] <i>de
comprido, cincoenta </i>[110m] <i>de largo,
em cujas ultimas duas pontas levantou a natureza dous Cabeços talhados ao mar;
e no meio de ambos hum singular penedo,
como de quatro braças </i>[8,8m] <i>em alto,
e sete </i>[15,5m] <i>em contorno. Da
circunferencia dos recifes, e penedia d'elles, tinhão feito defensavel muralha:
dos dous cabeços com pouco artificio, duas juntamente naturaes e artificiaes
fortalezas: e do penedo, hum pouco mais cavado ao picão, caixa de polvora
segura, e constante contra toda a artilheria. </i>(Vasconcellos, 1623, Livro
II, 77)<o:p></o:p></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“</i>[…]<i> Ilha,
de meia légua de circuito, seis vezes mais longa que larga, circundada de
pequenos rochedos à flor d’água, que só permitem que os navios dela se
aproximem até ao alcance de um canhão; dela, mesmo os barcos só podem se
aproximar do lado do porto oposto de quem chega do grande mar. Tendo uma
montanha em cada uma das extremidades, ele fez construir sobre cada uma, uma
Fortaleza, e, sobre o rochedo no meio da ilha, a sua casa: em volta daquela
estavam as outras casas, para a pregação e moradia do resto, com grandes
baluartes para artilharia, revestidos de alvenaria. O resto das habitações,
como os selvagens foram os obreiros, foram construídas à moda deles, quer
dizer, de toras de madeiras cobertas de ervas.” </i><span lang="EN-US">(La
Popelinière, 1582, Livro III, pg. 8)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“A
ilha tinha de natureza aos estremos dois pequenos morros, e em cada um delles
haviam os defensores construído grandes rancharias; e sobre o meio, em cima do
rochedo que se elevava uns cincoenta ou sessenta pés </i>[15-18m]<i>,
ficava a casa abaluartada do governador. As vivendas construídas eram de
madeira e cobertas de palha, ao modo dos selvagens.”</i><span style="color: #252525;"> </span><span lang="EN-US" style="color: #252525;">(Varnhagen,
1854, vol. I, pg. 240).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“Sobre
a eminência do meio se elevava um grande forte, ao qual ele dá de antemão o
nome de Coligny. Nas duas extremidades, na entrada do pequeno porto, e em dois
locais que se julgaram cômodos para esta destinação, foram construídas cinco
baterias destinadas a defender os acessos à ilha e a comandar as águas da baía.
A casa do governador, as casernas, os alojamentos dos trabalhadores e as
oficinas foram estabelecidas, com o tempo, nos locais que pareceram favoráveis.
Villegaignon fez aprovar este plano por seus principais oficiais, que ele
reuniu em conselho, e todo mundo se pôs ao trabalho.” </i>(Gaffarel, 1878, pg. 189)<b><i><span style="color: #232323;"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
Aparentemente, o plano de Men de Sá era
bombardear o forte do lado leste com os grandes navios, para enfraquecer o
forte e atrair a atenção dos defensores, enquanto, do lado oeste, os pequenos
barcos faziam o ataque principal, desembarcando as tropas em terra. Na tarde
deste dia, quando o vento lhe foi favorável, <span lang="PT">Bartolomeu de Vasconcellos Cunha</span> atacou a fortaleza pelo lado leste
com a artilharia de grosso calibre dos navios de maior porte,<span lang="PT"> entre os quais duas naus de alto bordo</span>, enquanto Mem de Sá, indo pelo
lado oeste da ilha, se dirigiu ao
litoral cheio de escolhos com os navios pequenos e as
canoas cheias de soldados e atacou a Colina das Palmeiras, onde ficava o
forte do lado oeste da ilha e onde os franceses haviam postado uma grande
guarnição de índios para a sua defesa, mas os esquadrões portugueses foram
repelidos. Concluiu-se, portanto, o primeiro ataque português, na tarde do dia
15, com insucesso.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“<i>O
próprio chefe </i>[Men de Sá]<i>, conduzido
em batel, passa em revista / a todos e manda que as naus avancem em ordem. /
Distribui seus homens: </i>[...] / <i>Assim
pois os navios, </i>[...] <i>vêm sulcando a
planície do mar: em direção do oriente, / já volvem as naus maiores para, do
meio das ondas, / atacar a fortaleza com suas terríveis muralhas. / Canoas
velozes, prenhes de soldados e armas fulgentes, / se dirigem ao litoral crivado
de escolhos / e atacam a colina das palmeiras, onde os franceses / postaram
inumerável guarnição de selvagens, / que a defendam afastando os esquadrões
portugueses. / Bem sabia o Francês que essa fortaleza altaneira / só daí podia
ser atacada por flechas e balas, / </i><span lang="PT">(Anchieta, 1563)</span><i><o:p></o:p></i></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i> “</i>[...] <i>e no mejo do dia combaty
contra vontade dos darmada do reino e do seu capitão moor e dos mais capitães a
fortaleza por todas as partes que como ela estaua situada em um piquo alto no
mejo da bahia podião as naos e naujos serquar </i>[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“</i>[...] <i>e a
outro dia depois disto asentado o dito governador fora cometer a fortalleza com
a gentee que consyguo lleuaua </i>[levava] <i>salluo
</i>[salvo] <i>hos que ficarão nos navjos do
Rejno que se poserão ao rredor da fortalleza e depois de asym se entrarão que
foi hum dia a tarde</i> [...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“</i>[...] <i>e
começo como de feito hum dia emtrando a viração pella barra dentro mandou ao
capitão moor dizer lhe por ele testemunha que elle avia de dar na dita
fortalleza ao tempo que emtrase a viração he portanto se fizesse prestes e
desse a vella com seus navjos por huma das bandas da fortalleza despejando sua
artelharia que ele gouernador avia djr </i>[havia de ir] <i>polla outra partee em barquos e navjos com a mais gente e assim se fez.
E loguo o governador a Remos e a vellas Remetteo a banda da fortalleza em que
ouue na emtrada comuem saber no baixo defendimento que a defendião com muita
artelharia grosaa que tinhaam hay em terra </i>[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“20 </i>[...] <i>os
soccorros, que mandara prevenir em Santos, e S. Vicente; os quaes chegando
promptissimos, entrou pela barra a todo o risco das suas naos , sem temer as
defensas dos contrarios; e começando a bater a Ilha, que do seu Povoador tomara
o nome, e estava natural, e militarmente fortificada, e defendida pelos
Gentios, e Francezes, </i>[…] <i>contra todo
o poder das forças inimigas ganhou terra nella: mas parecia inconquistavel pela
natural muralha de penhas, que cercava toda a sua circumvallaçaõ, e resistia as
incessantes ballas da nossa artilheria, que em tres successivos dias naõ tinhaõ
obrado effeito consideravel.” </i>(Pita, 1730, Livro III, 20)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“Distribuídas
as ordens competentes ao ataque , dirigiu-se o alvo à Ilha de Villegaignon ,
fortificada à preceito, e sem obstar o fogo excessivo, que sobr' as nossas
embarcaçoens d' ali faziam os contrários , no dia 15 de Março </i>[...]<i>” </i>(Araújo,
1820, Vol. I, pg. 11) <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
Segundo Anchieta (os outros autores, a não ser
parcialmente Gaffarel, não citam o fato), Mem de Sá, vendo que não conseguiria
tomar à força a fortaleza, usa de um estratagema: mandou as suas pequenas naus,
que atacavam pelo oeste, virar à esquerda, e tomar de corrida a praia para onde
um grande arroio, que corria da floresta, se lançava ao mar, para que os
franceses acreditassem que os portugueses tinham grande falta de água e
enganados por essa idéia abandonassem a colina inexpugnável. Mem de Sá sabia
que os índios eram indisciplinados e não perderiam uma chance de fustigar os
portugueses e capturá-los para os devorar. Não ficou claro onde seria esta
praia. Deveria ser no continente, em frente à ilha de Villegagnon, em alguma
praia entre a praia de Santa Luzia (Centro) e a praia do Flamengo, pois Anchieta
disse que havia um “<i>grande arroio</i>”
que “<i>corria da floresta</i>”, e a Ilha de
Villegagnon não tinha nenhuma fonte de água, e sua vegetação era de palmeiras,
boa parte já desmatada. O estratagema funcionou, pois assim que os franceses e
tamoios vendo que as naus portuguesas navegavam para este ponto do continente,
precipitaram-se da Colina das Palmeiras em desordem, subiram em suas canoas e
navegaram para o litoral onde desembocava o arroio, afim de poderem afastar os
portugueses da água potável e matá-los. Isto foi um grande erro dos franceses e
tamoios, pois eles desguarneceram a Colina das Palmeiras, permitindo aos
portugueses a conquista da colina, único posto que permitia o ataque do forte. Isto
explica como as forças portuguesas, menos numerosas, conseguiram desembarcar e
conquistar as fortificações francesas. No entanto, apesar de ser um manobra
supostamente decisiva e lógica, estranhamente, os outros autores contemporâneos
não citam esta manobra tão vital. Teria ela realmente ocorrida ou foi invenção
poética de Anchieta?<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“[...] <i>o
chefe inspirado pelo alto / manda volver à esquerda </i>[...] / <i>Manda voltar velas às outras naus e tomar de
corrida / a praia para onde forte arroio corre de altas florestas / e se
mistura ao mar. Era para que o incauto inimigo / cresse nos apertava grande
falta de água / e enganado por essa idéia abandonasse a colina. / Foi um
instante: apenas viu o bando inimigo / que as naus a velas cheias voavam para
esta abertura, / precipita-se da colina em desordem e sobe / às canoas ligeiras
e deslizando no dorso das vagas / ocupa o litoral sinuoso e em vertiginosa
carreira / se atira às torrentes marulhantes afim de poderem / afastar das
águas límpidas ou trucidar nossos guerreiros. / Loucos! deveriam ter ficado no
sítio marcado / para afastar do acesso à colina os soldados intrusos, / único
posto que permitia o ataque do forte. / Mas aguilhoada pela paixão infrene do
sangue, / a instável multidão em vão se arroja e furiosa / e tresloucada vence
o grande espaço de areia. /” </i><span lang="PT">(Anchieta, 1563)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“<i>Men de Sá, que começa a se cansar da resistência deste punhado de
bravos, usa de um subterfúgio. Ele fingiu se retirar em pleno dia, retorna
durante a noite e consegue desembarcar sem ser percebido, e ataca os Franceses
e os auxiliares Brasileiros, então caídos no sono, </i>[...]” (Gaffarel, 1878,
pg. 312-313)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
Entretanto, os pequenos navios portugueses, que
tinham fingido ir procurar água no continente, voltando as velas com vento
propício, dirigiram-se à Colina das Palmeiras. <span lang="PT">Mem de Sá, à frente dos seus soldados e índios,
desembarcou na ilha, pelo lado oeste, e os portugueses </span>avançaram pelo meio das rochas, escalaram pelo
lado oeste <span lang="PT">a Colina das
Palmeiras, mostraram-se de súbito a cavaleiro da fortaleza, e começaram a
atacá-la por terra com grande vantagem pela posição que tomaram. </span>Assim que os portugueses ocupam os cimos da
Colina das Palmeiras, escavam fundas trincheiras e no alto do cume fincam a
bandeira portuguesa. Imediatamente trazem das naus um falcão (antiga arma de
fogo anti-pessoal de cano longo, parente da columbrina) e o instalam no cume,
passando a atirar contra a cantaria das casas; as balas de ferro arrombam a
casa e os madeiros dela se desmoronam. Um navio português próximo também
bombardeou a casa que acabou desabando. Os Franceses fugiram pelos penhascos,
seguros a cordas, escapando para a alta torre. Nestas ações se destacou
Araribóia. <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“Entretanto,
voltando as velas com vento propício / nossos barcos armados ferraram a colina
das palmas. / Sem hesitar um momento, de todas as naus os guerreiros / rompem
como chama de fogo, pelo meio das rochas, / escalam de um salto a colina,
ocupam-lhe os cimos, / escavam fundas trincheiras e no alto do cume / fincam
vitoriosa a bandeira da cruz resplendente. / Outros correm às naus e entre
gritos possantes / arrastam o falcão: num momento, ei-lo postado / no cume a
vomitar incêndios, da boca tremenda, / e a arrojar pelouros, forçando a
cantaria das casas. / Já as balas de ferro arrombam a casa e os madeiros / se
desmoronam: responde feroz o Francês arrojando / balas que zunem. Entretanto
nosso bronze gigante / atira globos incandescentes do navio fronteiro. / Fere
duas vezes a casa, abala-a com toda a força; / e solapa a grande mole: as vigas
partidas desabam / em ruína. Fogem os Franceses e pelos penhascos, / seguros a
cordas, apressados se escapam / ao alto refúgio da torre.”</i><span lang="PT"> (Anchieta, 1563)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“</i>[...] <i>e
depois de asym se entrarão que foi hum dia a tarde</i> <i>ho o dito governador se posera nas Ilhaas das palmas onde se posera hum
fallquão per seu mandado com que se loguo começou a combater a fortaleza</i>
[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“</i>[...] <i>E
loguo o governador a Remos e a vellas Remetteo a banda da fortalleza em que
ouue na emtrada comuem saber no baixo defendimento que a defendião com muita
artelharia grosaa que tinhaam hay em terra de maneira que toda ha gentee com ho
governador sairão na qual fortaleza allem dos framcezes que nella estavão
tinhão sempree comsigo oito çentos yndios de peleja e mill yndios e dahy pera
sima que os ajudauão muito fortemente por serem grandes guerreiros e frecheiros
e morrião por parte dos framcezes </i>[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“Porem
estando ambas partes, cercados, e cercadores metidos no furor do combate, uma
compahia de soldados valentes subiu por uma montanhazinha que ficava ao lado do
castelo, tão áspera e estreita, que parecia inacessível, porém os valentes
Portugueses, trepando pertinazmente, venceram a aspereza da encosta, e entraram
no castelo, e ocuparam repentinamente ma pólvora do inimigo.” </i>(Paternina, 1618, pg. 68-69)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“78 Soube porém o valor portuguez huma vez empenhado
dissimular o medo. Accometeo a todo o poder, e em breve conflicto ganharão
terra, primeiro degrao de Victoria </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]” (Vasconcellos, 1623, Livro II, 78)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“78 </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...] <i>Tratavão
os nossos já de recolher as náos, a artilharia, e retirar-se, por esta causa, e
porque estavão feridos muitos soldados, e principalmente porque faltava já o
pelouro, e polvora pera o combate. Porém vio-se aqui o favor do Ceo às claras :
porque a força que pode resistir ao pelouro portuguez, não pode resistir a seu
braço: levado este do brio natural, feitos em hum corpo, arremetterão ao cabeço
principal, que olha pera a barra, chamado das Palmeiras, e o entrarão com morte
de muitos inimigos..” </i>(Vasconcellos, 1623, Livro II, 78)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“21 Vendo o Governador Mendo de Sá, que ao seu valor
resistia mais a natural fortaleza do sitio, que a grande constancia dos
inimigos, dispoz , que a força vencesse a natureza ; triunfo raro , mas nos
apertos mayores , pelos corações generosos, e fortes muitas vezes conseguido.
Tal foy esta resoluçaõ, porque envestindo a peito descuberto huma elevacaõ da
Ilha , que chamaõ o sitio das Palmeiras, o ganhou, e animados os Portuguezes
com taõ feliz successo, proseguiraõ o combate, no qual de ambas as partes se
obravaõ valentissimas ações, </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]” (Pita, 1730, Livro III, 21) <i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Com este auxilio entrou Mem de Sá no porto, e ganhou
o embarcadouro da ilha. </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...] <i>Investirão
e tomarão as obras exteriores, que dominavão o desembarque, e assaltado o
rochedo em que se excavara o paiol, também o levarão de vencida.” </i>(Southey,
1822, pg. 394)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...] [Men de Sá] <i>bateu
por dous dias sucessivamente </i>[o forte na Ilha de Villegagnon], <i>em todas as muralhas e baluartes de solida
rocha, com summa coragem dos combatentes, que olhavão com indignação o haverem
de voltar as costas ao inimigo, não conseguindo o êxito da expedição, e por
isso obrarão prodígios de valor, conseguindo o assalto della, escalando o monte
pelo lado do arsenal </i>[Arsenal de Guerra, a oeste da ilha] <i>que senhoreárão </i>[...] <i>Foi mui notável o comportamento valoroso
neste assalto do Indio, que no baptismo tomou o nome de Martim Affonso </i>[Arariboia]
[...]” (Lisboa, 1834, vol I, pg. 74)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Eles conseguiram também desmontar muitos dos canhões
da bateria estabelecida sobre o continente, se bem que Men de Sá foi obrigado a
transportar suas grandes peças de artilharia sobre o cume da mais alta montanha
vizinha, nomeada Monte das Palmeiras, que comandava a ilha. Desta vez, o fogo
dos sitiantes, melhor dirigido, danifica a cidadela, mas não o suficiente para
constranger seus defensores a capitular.” </span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">(Gaffarel, 1878, pg. 312)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“Avançando rapidamente contra as trincheiras dos intrusos na Ilha de
Villegagnon, o sobrinho do governador-geral, Estácio de Sá, comandante da
galera Conceição, e Gaspar Leitão, irmão do bispo brasileiro, ajudam a a
surpreender os defensores franceses e facilmente dominam estas posições,
ajudados pelo fato de que o governador Bois le Compte está a explorar o
interior com as suas melhores tropas, uma companhia de escoceses calvinistas.” </i>(Marley, 2008, pg. 90)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
Vicente Salvador narrou que o pardo
Manoel Coutinho, Afonso Martins Diabo e outros soldados nadaram à noite até a
ilha de Villegagnon, escalaram o castelo por um ponto <span class="MsoSubtleEmphasis">que</span><i> </i>parecia inacessível e conquistaram
o paiol de pólvora francês, que ficava no penedo no centro da ilha; Silva em
parte corroboram a descrição. É difícil entender bem o que foi narrado. Como
isto se relaciona com o ataque anteriormente descrito à Colina das Palmeiras? Pode-se
supor que eles foram a parte avançada do ataque, os primeiros a desembarcar e
que asseguraram o controle do ponto de desembarque para, posteriormente, o
resto da tropa com Men de Sá vir em barcos e escalar a Colina das Palmeiras. E
qual foi este ponto? Seria a praia do porto a oeste, que permitiria o desembarque
dos pequenos barcos? Ou seria um outro ponto quase inacessível, junto aos
rochedos? Ou teria sido uma segunda manobra? Salvador disse que eles desembarcaram
em um ponto inacessível (o que sugere que não seria a praia do porto) e
conquistaram a pólvora dos franceses, que fica no Penedo Central e não na
Colina das Palmeiras. Será, que após Men de Sá conquistar a Colina das
Palmeiras, os mamelucos atacaram, de surpresa, o Penedo Central? No entanto,
não está claro como este ataque se relaciona com a conquista da Colina das
Palmeiras acima descrita. Pela descrição de Anchieta, entende-se que a Colina
das Palmeiras foi conquistada de dia, mas Salvador relata que o ataque dos
mamelucos foi de noite. Será que houve um primeiro ataque e conquista da Colina
das Palmeiras durante a tarde do dia 15, e, depois, durante esta noite, os
mamelucos vieram a nado e conquistaram o Penedo Central com o paiol francês.
Outros autores relatam que o Penedo Central foi conquistado por tropas vindas
da Colina das Palmeiras. Seria uma operação única com o ataque nos dois pontos
ao mesmo tempo, um feito pelos mamelucos a nado contra o penedo central e o
outro em pequenos barcos contra a Colina das Palmeiras? Ou haveria dois ataques
independentes, tendo primeiro os mamelucos atacado o penedo e depois o resto da
tropa atacado a Colina das Palmeiras. Os relatos, portanto, são contraditórios
entre si. Podem-se fazer, portanto, 2 hipóteses mutuamente exclusivas: 1ª. Men
de Sá ataca com os pequenos navios e conquista a Colina das Palmeiras, sendo os
mamelucos a nado a primeira tropa a chegar em terra e que assegura a cabeça de
praia, e, após a conquista desta colina, as tropas saem desta colina para tomar
o Penedo Central; 2ª. Men de Sá ataca com as pequenas naves e conquista a
Colina das Palmeiras, mas depois os mamelucos a nado desembarcam próximo ao
Penedo Central e o tomam em outra operação separada. Deve-se realçar que os
Portugueses nesta operação conquistaram o paiol de pólvora francês, mas
posteriormente se diz que os portugueses ficaram sem pólvora durante o ataque,
mas, alhures, se diz que quando a fortaleza se rendeu eles apreenderam grande
quantidade da mesma; isto não encaixa muito bem com a conquista neste momento
do dito paiol de pólvora francês.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“[...] <i>ho
dito governador </i>[Men de Sá] <i>detreminou
de dar na dita fortalleza com ajuda de deus vendo se há podia emtrar de noite
com gente e mameluquos que fossem a nado e outras emvenções que em ventaua </i>[inventava]
<i>pera a combater porque sua vontade foi
sempree não alevantar banquo ate não ver o fim do dito negoçjo </i>[...]”
(Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“[...] <i>com
o que começaram a bater o forte insuperável / ao parecer / ás forças humanas;
porem estando huns e outros mettidos no furor de combate, Manoel Coitinho, homem pardo, Affonso Martins Diabo e
outros valentes soldados Portugueses, subindo por huma parte que parecia
inaccessível, entrarão o castello, e ocuparão repentinamente a polvora do
inimigo</i>.” (Salvador, 1627, pg. 70) <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“O ataque vai comportar: uma ação de infiltração de índios e mamelucos
que, a nado e à noite, devem ocupar a praia de desembarque; bombardeamento do
forte; e, durante a execução deste, e sob a proteção daquela cabeça de praia,
se processará o desembarque de efetivos mais fortes</i><i>.” </i>(<span style="background: white;">Veríssimo, 1970,
RIHGB, vol. 288, pg. 130)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
Os portugueses precipitaram-se da Colina das
Palmeiras contra os fugitivos, ultrapassaram as ruínas da primeira casa e tomaram
o Penedo Central, onde ficava o paiol de pólvora. Ocuparam a cisterna,
defendendo-se num parapeito de terra elevada. <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“Em
grita, nossos valentes / se precipitam do outeiro das palmas e seguem / de
vencidas aos fugitivos. Ultrapassando as ruínas / da primeira casa, se arrojam
com ímpeto ardente / à segunda colina. Ocupam as águas que a cisterna recolhe,
/ defendendo-se num parapeito de terra elevada. /” </i><span lang="PT">(Anchieta, 1563)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“78 </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i>
Com este bom successo </i>[a conquista da Colina das Palmeiras] <i>animados accommeterão em segundo lugar ao
penedo, que acima dissemos servia de casa de polvora, com tal valor, que
desamparado dos seus, foi ganhado, </i>[...]<i>.”
</i>(Vasconcellos, 1623, Livro II, 78)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Enquanto isto, os franceses bombardeavam os
navios portugueses que bombardeavam a ilha, causando-lhes grande dano,
obrigando-lhes a se afastar avariados. <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>Entretanto
trovejam horrendas as altas muralhas / e com tiros tremendos espedaçam e
arrombam / os navios fundeados no meio das águas. / O bruto canhão vomita em
chamas pedras e balas </i>[...] <i>Para o lado do áureo levante, estava postada
/ junto de um baluarte uma bombarda de metal amarelo / sobre rodas de ferro. De
boca enorme, o monstro arrotava / penhascos e balas de metal, molestando à
vontade / com tiros contínuos as naus: fere as popas e arromba / um e outro
flanco, estilhaça mastros e pranchas / com fragor espantoso. Ora aponta a esta,
ora àquela, / e espedaça com um só tiro mortífero os corpos / de muitos
soldados. Os conveses se inundam de sangue. / Já não mais podem as naus
continuar fundeadas. / Livres das amarras fazem-se ao mar avariadas. /” </i><span lang="PT">(Anchieta, 1563)</span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
À noite, Mem de Sá mandou fortificar as
trincheiras, enchendo de pedra e terra grandes canastras tecidas de vime
flexível, contra os tiros franceses. Os portugueses retiraram das naus alguns
canhões, os arrastaram e colocaram em postos escolhidos em uma ponta da ilha erguendo em redor um parapeito de terra. Da Colina
das Palmeiras o falcão continuou a bater o alto da torre. <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“O sol
mergulha </i>[...] <i>e na abóbada celeste brilhavam mil luzes de
estrelas. / Não se dormia no acampamento; cada qual preparava / suas armas. Da
colina das palmeiras o falcão continuava / a bater o alto da torre, arrotando
bolas de fogo. </i>[...]<i> / Manda
entretanto o governador fortificar por inteiro / as trincheiras. Uns contra as
balas enchem de pedra e terra / grandes canastras tecidas de vime flexível. /
Outros retiram das naus os canhões e os arrastam / com o fragor gigantesco de
suas rodas pesadas, / e os colocam em postos escolhidos erguendo em redor / um
parapeito de terra. Depois esperam impaciente / as batalhas temerosas do dia
seguinte. /” </i><span lang="PT">(Anchieta,
1563)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“[...] <i>e
como foi noite ele governador com a gente se achegou majs a ella e na mesma
noite mandara tirar dos navjos artilheria e fazer estançjas de maneira que
quando amanheçeo tinha tudo muito bem comsertado e das estançias que se fizeram
se fazia muito nojo a fortalleza por estarem jaa muito perto della </i>[...]”
(Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="color: #232323; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-weight: bold;">“E foi recebido da fortaleza de Viragalham,
que neste tempo era ido a França, com muitas bombardadas, o que não foi
bastante para Mem de Sá deixar de se chegar à fortaleza com os navios de maior
porte a varejar com artilharia grossa; e com os navios pequenos mandou
desembarcar a gente em uma ponta da ilha, onde mandou assestar artilharia,
donde bateram a fortaleza rijamente.” </span></i><span lang="EN-US" style="color: #232323; mso-bidi-font-weight: bold;">(Souza, 1587<b>)<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“78 </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...] <i>e
assestando n'ella </i>[a Ilha de Villegagnon] <i>grossa artilharia, forão batendo fortemente por dous dias e noites
continuas as principaes partes da força ; porém debalde; porque era viva a
penedia accommodada sómente por arte a poder de ferro, e não era possivel ser
rendida por esta via.” </i>(Vasconcellos, 1623, Livro II, 77)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“</i>[…]<i>, no
dia 15 de Março ganhou Sá a terra, onde assentada grossa artilharia, com os
seus tiros bateu o Forte por dous dias , e duas noites continuas. Como
trabalhasse a bateria sem produzir os effeitos premeditados , conservando-se a
praça livre de estragos, que o mar por fosso, e as rochas por muralhas
defendiam ; </i>[...]<i>” </i>(Araújo, 1820,
Vol. I, pg. 11)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Resolvido o ataque, começaram os nossos a desembarcar
na ilha, e a assestar nella artilheria, com a qual e a das náos combateram a
fortaleza por dois dias e duas noites </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i>.”
</i></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">(Varnhagen, 1854, vol. I, pg. 240).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
O primeiro dia terminou com os portugueses de
posse da Colina das Palmeiras e do Penedo Central, com o paiol de pólvora e a
cisterna e tendo colocado artilharia e se entrincheirado na ilha. No entanto, o
principal forte, a leste, ficava ainda em mãos dos franceses, sem sofrer grande
dano, apesar do bombardeio oriundo dos canhões dos navios portugueses e dos
colocados em terra por eles. Ao amanhecer, os franceses e tamoios, <span lang="PT">quase cinco vezes mais numerosos que os
portugueses,</span> lançam um
contra-ataque para expulsar os portugueses da ilha. Anchieta relata que os
tamoios que tinham ido à aguada em terra firme, vendo-se enganados,
atravessaram a praia e pegaram as canoas retornando para a Ilha de Villegagnon,
onde escalaram as rochas da Colina das Palmeiras; as naus portuguesas tentaram
em vão com balas estorvar-lhes o acesso, enquanto a artilharia portuguesa em
terra atacava a fortaleza, causando-lhe muito estrago. No entanto, deve-se
lembrar das dúvidas colocadas sobre a veracidade desta manobra de despistamento
portuguesa, como relatado acima. <span lang="PT">Mem de Sá varreu a fortaleza com as balas de pequenas bocas de fogo e,
descendo do monte, fuzilou os franceses e tamoios que tentavam se aproximar. </span>Após feroz combate os dois lados recuaram, sem
uma clara vantagem de nenhum dos lados. Neste meio tempo, as bombardas
francesas arrombavam o casco das naves, enquanto os canhões portugueses
bombardeavam a torre, partindo traves, parapeitos, portas e trancas. Pouco após o meio
dia, os franceses, armados de
couraças e espadas, e os tamoios se precipitam da penha, transpuseram a
estreita ponte de um tronco e pressionavam fortemente os portugueses, quando um
tiro da bombarda portuguesa mata a dois franceses de armadura, pondo o resto deles
em fuga. Ao fim da tarde, com a morte de muitos as naus se afastam da terra e
não mais bombardeiam os muros da torre elevada. <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“<i>Já os
primeiros clarões afastavam as trevas da noite / </i>[...] <i>quando refulgem no alto as falanges francesas / armadas de espadas e
longas lanças; os corpos / cobertos de reluzentes couraças. Armados de flechas
/ aí se acham também os selvagens que tinham voado / à aguada, para derramar o
sangue dos lusos, / quando nossas naus voltaram e deixaram as praias / com as
águas, ajuntando-se aos seus e enganado / o inimigo cruel que nutria feliz
esperança. / Viram-se então enganados, fremiram terríveis / em vão, acalentando
cruéis desejos, de novo / vencem num vôo a praia já em vão percorrida / e
deslizam nas canoas ligeiras até conseguirem / grimpar pelas rochas espumosas
ao alto da fortaleza. / Nossas naus tentaram com balas estorvar-lhes o acesso:
/ quanto preferiram eles subir à colina das palmas!... / Portanto, índios e
franceses, multidão numerosa, / atiram-se ao campo inimigo. Seus gritos abafam
/ o rumor do oceano. Pressurosos lhes vêm ao encontro / os outros. Travam-se de
mãos. Ferve duro o combate / de uns e de outros. </i>[...] / <i>De parte a parte voam nos ares as flechas
velozes / e o combate flutua daqui e dali, com sorte indecisa. / Não cedem
estes, nem aqueles recuam vencidos; / nem estes arredam pé, nem voltam as
costas aqueles. / Enfim, com os membros quebrados do longo trabalho / e
rendidos pelo esforço da luta renhida, / afastam-se os dois exércitos de tácito
acordo, / este para o acampamento, aquele para o forte altaneiro. / Entretanto,
de um de outro lado, vomita chamas horrendo / o canhão; voam incessantes as
balas traçando / riscos de luz, na densa fumaça, entre sons pavorosos. / Ora é
a bombarda inimiga que arromba o casco das naves, / ora é o nosso canhão que
fere a torre altaneira, / partindo traves e parapeitos e portas e trancas. / Já
o sol transpusera o zênite de sua carreira </i>[...] / <i>Os Franceses, como não puderam num primeiro combate / reconquistar em
contra ofensiva as águas perdidas, / espumam de raiva e aguilhoados pelo
despeito / retomam o combate, fiados em armaduras agora. / </i>[...] <i>Assim armados, se precipitam da penha,
cercados / pela chusma dos índios. / Sem temor algum transpõem a estreita ponte
de um tronco. / Começa a chover denso granizo de flechas: / sem cessar os
inimigos distendem os arcos e os tiros. / Crivam de inúmeras feridas as
fileiras contrárias. / </i>[...] <i>Mas os
Franceses, com o peito protegido de rija couraça, / já não combatem com dardos,
lançam mão das espadas / e se lançam à luta e com ousadia se esforçam / por
afastar das águas perdidas os arraiais inimigos. / Já as forças começam faltar
aos nossos, cansados / de tanta peleja, já lhes nasce o desejo da fuga: /
largar aos Franceses que avançam as águas tomadas. / Eis senão quando um tiro
da nossa bombarda arrebata / a dois franceses encouraçados, varando de um golpe
/ couraças e peitos altivos. Com que fulminados / rolam estraçalhados no chão
pernas e braços, / e o sangue que salta tinge armas e pedras em volta. / Fogem
os outros arrastando os corpos despedaçados / dos infelizes colegas e rápidos
galgam o forte. / </i>[...] <i>já próximos
do pouso da tarde. Com a morte de muitos / as naus se afastaram da terra. Não
mais bombardeiam / os muros da torre elevada: imenso cansaço / prostrara os
batalhões que pelejavam em terra, / tão porfiadamente.” </i><span lang="PT">(Anchieta, 1563)</span><i><o:p></o:p></i></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“[...] <i>combatemos
as duas fortalezas que na Ilheta estauão feitas estando com majs de çento e
vinte françezes e mill e quinhentos yndios os quais duas vezes sairão a nos e
pelejarão esforçadamente </i>[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“[...] <i>e
no mesmo dia sairão os framcezes com muito gentjo a pelejar com os portugueses
os quajs portugueses fizerão tornar a Recolher os francezes as suas estançias
com muito dano delles e dos Jndyos como sempre fizerão </i>[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“[...] <i>os
quais francezes com hos ditos yndios lhe sairão duas vezes em hum dia a dar
bataria pela manhaam e a tarde com muitas espingardas e llamças e houtras
armaas e a fortalleza de sima atiramdo artelharia grosa muj fortemente asym a
nosa gente em baixo como aos navjos darmada e estas duas vezes que sairão a dar
bataria aos portugueses foi cousa tão pellejada e vinhão tão fortes hos
framcezes e jndios que poserão aos portugueses em muito apreto porque de huma
banda e doutra foy a pelleja muj Rija e travada asym dartelharia como de bestas
e outras armaas que de huma partee e doutra avia hondee morrerão e se ferirão
muita gente de huma banda e de outra das bombardas e das frechadas</i> [...]”
(Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
Não entanto, não havia meio algum de se
realizar o cerco do forte francês, rodeado todo de íngremes rochas e provido de
forte artilharia, defendido por franceses e tamoios. Além disto, no único
caminho de acesso ao forte, os franceses reuniram grandes montes de pedras para
esmagar os soldados que tentassem escalar a montanha. As fontes relatam que começou,
também, a acabar a pólvora dos portugueses. O que aconteceu com a pólvora
capturada no paiol francês? Na madrugada de 16 para 17<span class="apple-converted-space"><span style="color: #252525;"> </span></span><span style="color: #252525;">de março de 1560, após 2 dias de encarniçados combates
com numerosas perdas de</span><span class="apple-converted-space"> </span>ambos os
lados, vendo-se os franceses e tamoios com pouca água e pólvora e tendo
a Colina das Palmeiras e o Penedo Central sido tomados já pelos portugueses,
que não cessavam de os combater, eles <span style="color: #252525;">desistiram da
luta e<span class="apple-converted-space"> </span></span>abandonaram o forte pelo lado leste,<span lang="PT">
descendo </span>os rochedos abruptos<span lang="PT"> das janelas da fortaleza</span>,<span lang="PT"> por cordas </span>muito longas e providas
de numerosos nós,<span lang="PT"> e correndo
a embarcar em canoas </span>deixaram a
fortaleza<span lang="PT"> indo para terra
firme meter-se pelos matos, onde os índios amigos os protegeriam. </span>Algumas fontes portuguesas atribuem a fuga dos
franceses e tamoios a um pânico incontrolável lançado por Deus contra os
hereges franceses. Parece, no entanto, que foi uma combinação de fatores. Os
Portugueses tinham conquistando a Colina das Palmeiras e o Penedo Central, onde
tinham instalado artilharia trazida das naus, que devido à sua posição
estratégica desde o alto da colina dominava a ilha toda. Os portugueses também
conquistaram a cisterna francesa, única fonte de água para os sitiados. Havia,
também, a conquista do paiol de pólvora francesa. Por último, a pesar de não
mencionado nas fontes, com o domínio do mar pelas naus portuguesas, estes não
teriam como se abastecer de víveres e nem receber reforços do continente. Por
último, faltava liderança entre os francese, cujo chefe, Bois-le-Comte, estava
em terra firme, sem ter podido voltar para a ilha. Os portugueses, vendo os
muros desertos, atingiram a parte mais alta do penhasco e aí fincaram sua bandeira.
Entraram nas casas desertas e dentro acharam grande quantidade de bens. Os
franceses e tamoios abandonaram na fuga precipitada muita artilharia, pólvora e
munições e barcos a remos. Os portugueses arrastaram os numerosos canhões,
munições e bens para as naus. Distinguiu-se nestes combates Araribóia, chefe
dos índios Temiminós.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Prouve a Nosso
Senhor que nos determinamos de a combater, e a combatemos por mar por todas as
partes uma sexta feira quinze dias de Março , e naquelle dia entramos a Ilha
honde a Fortaleza estava posta , e todo aquelle dia e o outro peleja-mos sem
descançar de dia nem de noite , até que Nosso Senhor foi servido de a entrarmos
com muita victoria , e morte dos contrários, e dos nossos poucos; e se esta
victoria me naõ tocára tanto poderá afirmar a V. A. que ha muitos annos que
senaõ fez outra tal entre Christaons. Porque</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> <i>suposto que vy muito , e ly menos a my me parece que senaõ viu outra
Fortaleza tam forte no mundo.</i> [...]<i>.
A obra foi do Senhor , que naõ quis que se nesta terra prantasse gente de tam
máos zelos e pensamentos. Heram Luteros e Calvinos o seu exercício he fazer
guerra aos Christaons e dados a comer a gentio como tinham feito poucos tempos
havia em S. Vicente. O Monseor De Vilaganhaõ havia outo ou nove mezes se partira
para França com determinação de trazer gente e Náos para hir esperar as de V.
A. que vem da índia e destruir ou tomar todas estas Capitanias , e fazer-se hum
grande Senhor. Pollo que parece muito serviço de V. A. mandar povoar este Rio
de Janeiro para segurança de todo o Brasil e des outros máos pençamentos ,
porque se os Francezes o tornam a povoar hey medo que seja verdade o que o
Vilaganhaõ dizia , que todo o poder Despanha nem do Gram Turco o poderá tomar.
"</i> (Mem de Sá, 1560)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“A segunda maravilha de Nosso Senhor foi que, depois
de combatida dous dias, não se podendo entrar e não tendo já os nossos polvora,
mais que a que tinham nas camaras para atirar, e tratando-se já como se
poderiam recolher aos navios sem os matarem todos, e como poderiam recolher a
artilharia que haviam posto em terra, sabendo que na fortaleza estavam passante
de sessenta franceses de peleja, e mais de 800 índios e que eram já mortos dos
nossos dez ou doze homens com bombardas e espingardas, mostrou então Nosso
Senhor sua mizericordia, e deu tão grande mêdo nos frenceses e nos índios que
com eles estavam, que se acolheram da fortaleza e fugiram todos, deixando o que
tinham sem o poderem levar </span></i><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">[...]<i>" </i></span><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(Nóbrega, 1560, pg. 225) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Acometeram com
tudo isto por mar e por terra, confiados no Poder Divino e no seu próprio:
defendiam-se os Franceses com os inimigos, travando-se grande e cruel peleja:
de ambas as partes morreram muitos, e os mais deles dos nossos, e veiu a tanto,
que já tinham perdida a esperança da vitória, e tomaram conselho como sem
perigo se poderiam embarcar e transportar as munições que estavam em terra,
como pelos perigos, o que por certo não puderam fazer sem morrerem muitos; mas
tendo os nossos cometido cousa tão árdua, e ao parecer de quasi todos
temerária, pela justiça e fé foram ajudados do Senhor dos Exércitos, e quando
já nos navios não havia pólvora, e os que pelejavam em terra estavam
desfalecidos pelo muito trabalho, fugiram os Franceses, desampararam a torre,
recolhendo-se ás Povoações dos bárbaros em canoas, de maneira que é de crer que muitos fugiram mais
com o espanto que lhes pôs o Senhor que com as forças humanas. Tomou-se, pois,
a fortaleza, em que se achou grande cópia de cousas da guerra e mantimentos,
mas cruz alguma, imagem de Santo, ou sinal algum de católica doutrina se não
achou, mas grande multidão de livros heréticos, entre os quais (se por ventura
isto é sinal de sua reta Fé) se achou um Missal com imagens roidas.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Anchieta, 1560)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Não há meios algum para o cerco / do forte altivo,
rodeado todo de íngremes rochas, / peças de fogo, valentes franceses e ferozes
selvagens. / Ademais um caminho reúne grandes montes de pedras / para prostrar
e esmagar os soldados que tentem / escalar a montanha: é esta a única senda /
de acesso ao forte. </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]
<i>Na guerra de mar e de terra, gastara-se a
pólvora toda, / </i>[...] <i>Contínuos /
cuidados vários começam a angustiar soldados e chefes. / </i>[...] <i>A dúvida e o medo de um grande desastre os
oprime. / </i>[...] <i>Ouviu o Rei celeste
estas vozes, ouviu juntamente / as que os jesuítas e os povos fiéis nesse tempo
/ arrancavam do peito, abalando com gemidos e prantos / as portas do céu
compassivo. Não houve demora. / </i>[...] <i>Mas,
eis que Deus chama um ministro do exército alado / Manda-lhe que corte os espaços com as céleres asas / afugente os
inimigos do posto altaneiro, / insuflando-lhes o terror pelas trevas da noite.
/ Cumprem-se as ordens: </i>[...] / <i>Apenas
o terrível temor transpôs os umbrais altaneiros / da primeira porta, já todos
dentro começam / a empalidecer; tremem, e pelos membros lhes côa / gelado
pavor. Em breve é a fuga por rochas e ondas. / Sem demora, sem descanso: o
temor agarra-se aos ossos. / </i>[...] <i>Tudo
incute terror a essas mentes turvadas, / e ameaça, aos valentes de há pouco,
morte cruenta. / Do lado em que o Sol se lança à corrida brilhante do dia, /
por rochedos abruptos, todos ele, agarrados em cordas, / muito longas e armadas
de nós numerosos, / vão-se acolhendo a barcas e através de ásperas rochas / e
de agitadas ondas buscam o litoral dos selvagens, / deixando o forte erguido em
formidável penhasco, / construções descomunais e inexpugnável rochedo. / Nos
aflitos arraiais lusos espalha-se em breve o boato / da fuga pelos rochedos e
abandono do forte. / Erguem-se todos à pressa, com a ânsia de verem / esses
muros desertos e atingem a parte mais alta / do penhasco, e fincam logo a cruz
vencedora / no cimo do forte e aclamam o nome santo de Cristo. </i>[...] / <i>Entram finalmente nas casas desertas. Dentro
se achava / número enorme de munições, cuja força não pode / segurar os
Franceses. Mas não se encontrava ali a imagem / da cruz resplendente, nem a dos
santos que habita, / o reino dos céus </i>[...] / <i>Encontrava-se aí um grande móvel, cheio de livros / que encerram
doutrinas crivadas de impiedades e erros. / Martim Lutero os compôs com mente
perversa / e mandou a seus filhos observá-los à risca. / Também aí estava </i>[...]<i> Calvino, a serpente de coleio variado e
horrendo </i>[...]<i> / Erguem um altar: o
sacerdote, na veste sagrada, / celebra o banquete augusto do pão sacrossanto, </i>[...]
/ <i>Então, os soldados vencedores, depois
da matança, / atiram-se ávidos aos mal adquiridos bens dos Franceses, /
carregam com eles as naus triunfantes, e arrastam / os canhões que tão negras
ruínas causaram lançando / seus fogos. Geme sob a massa enorme as rodas de
ferro / com horrendo ruído: o batel que os acolhe / mal pode levar aos navios
esses pesos gigantes. /” </i></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">(Anchieta, 1563)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“[...] </span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">e por morrerem
muitos francezes e lhe teremos tomado huma fortaleza e não cesaremos de
combater a outra se sairão de noitee em canoas e nos deixarão huma das majs
fortes fortalezas da cristandade com muita e fermosa artelharia de metall e
outra muita de ferro coado com muita polluora e outras muitas moniçois e naujos
de remos que fazião para correr a costaa que sobre iso pasei com o capitão moor
e o muito que lhe sofry por não deixar de combater a fortaleza</span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“[...] <i>ate
que hos francezes llargarão a dita fortallezas e se embarcarão pera a terra
firme / na qual fortalleza se achou muita e boa artelharia de metall e ferro
coado com muita monição e polluora e muitos mantimentos e outras muitas cousas </i>[...]”
(Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“[...] <i>e
por os ditos framcezes verem os portugueses com ho animo em que estauão e
cometerrem huma fortalleza tam forte como tinhão e lhes pareçendo que o
governador não avia de lleuar maao dally ate os não destrojr e por lhe ter
tomado a fortalleza de baixo e lhes não çesarem de combater a fortalleza grande
com tiros de foguo que lhes entrauão pellas portaas e janellaas dentro foi sua
ditrjmjnação de largarem a dita fortalleza como de feito se sairão della
todollos framcezes e jndjos por humas janellas e penedias aabaixo doutra banda
per cordas per que se llamçauão </i>[lançavam] <i>e se forão em canoas por a terra firme e por esta banda per onde se
sairão hera llugar que os portugueses lhe não poderam ffazer dano nem mall
alguum e desta maneira largaram a dita fortalleza com muita e fermosa
artelharia de metall e ferro coado / muita pollvora e outras moniçois e navjos
de Remos que tinham feitas pera andarem pella costa </i>[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> “Então foi o
nosso dito forte tomado pelos Portugueses e Margageaz, os quais, advertidos
desta fortaleza que lhes avizinhava, aí tendo permanecido contrariados por dois
anos após o termino daquela, com uma equipagem de vinte e seis navios de guerra
e alguns barcos à remo, assediaram o dito forte, e o tomaram; no entanto, isto
não ocorreu sem vender caro a conquista, apesar de que la dentro não havia mais
que dez homens, sem víveres e sem nenhuma munição, pois o resto dos homens
estavam em terra firme com seu Capitão, chamado Boisleconte. Os Portugueses,
prosseguindo em seu empreendimento, foram tão galhardemente recebidos e
enfrentados com uma tal coragem por este pequeno número de sitiados, que para
cada um Frances que foi morto, aí ficaram jazendo mais de centro e vinte dos
deles. Mas, por fim, tendo sofrido um sítio de dezenove dias, entregaram o
forte por acordo (como pessoas mal avisadas) a encargo e sob o juramento e fé
nos atacantes, que eles lhes permitiriam ir com suas vidas e seus bens: no
entanto, os inimigos apesar deste acordo e promessas, tendo posto pé em terra,
pilharam e saquearam tanto o que estava no forte quanto o que eles encontraram
na ilha. E, não contentes com isto, levaram escravos estas pobres gentes, que
se haviam rendidos sob sua fé e asseguramento.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Thevet, 1575, pg
908) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Depois que o Senhor de Villegagnon partiu deste país
de volta para a França, os Portugueses, que estavam sempre em vigia para
surpreender nossa gente e se fazerem senhores do forte, e, por consequência dos
habitantes do país vizinho, que estava em terra firme, armaram secretamente uma
armada de vinte e dois Navios, e outros barcos de guerra a remos, bem
equipados, tanto de Artilharia que de outras munições, que eles tinham tirados,
tanto da Etiópia quanto das Índias, e de outros lugares submetidos à sua
Jurisdição, quer dizer, que eles fizeram vir de toda aquela terra; e nasqueles
ditos barcos colocaram dois mil homens, ou cerca disto, para assaltar e
defender, quando isto for necessário. Desde que esta companhia chegou na Ilha,
eles a encontraram desguarnecida, tanto pela partida do dito Senhor Capitão,
quanto também porque os Françeses estavam em terra firme, onde estava a vila,
nomeada por nós Ville-Henry, do nome deste grande e venturoso Rei de França,
Henry </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[Henrique
II] <i>segundo de nome, estabelecida próxima
do rio da Cariobe </i>[Rio da Carioca]<i>.
Este forte, mesmo tendo assim sido surpreendido, e por uma tão grande tropa,
foi necessário que os Portugueses o golpeasse longo tempo, e com grande Fúria,
apesar de que os nossos fossem apenas treze lá dentro, e mal armados, e com
pouca munição e víveres </i>[...]<i> , e que
a água mesmo lhes era muito cara, pois lá não havia o uso de vinho; aqueles lá
de dentro resistiram vinte e um dias enteiros, não sem matar bom número dos
inimigos. Por fim, os nossos, vendo que eles não tinham meios de se defender, e
que os víveres lhes faltava e que lhes era impossível de ir para terra firme,
como eles estavam ao ponto de parlamentar, par chegar a um acordo com os
inimigos, os atacantes puseram pé a terra, e vieram furiosamente dar assalto ao
forte, que eles tomaram pouco depois, e saquearam, destruindo tudo, e se
fizeram mestres da Artilharia Francesa, e das outras muniçãos de guerra, usando
de tal avarice, que eu não sei se os Turcos, Árabes, ou outros bárbaros teriam
feito tanto.”</i> (Thevet, 1575, pg. 910)<o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“E como os franceses se viram
apertados despejaram o castelo e fortaleza uma noite; e lançaram-se na terra
firme com o gentio tamoio, que os favorecia muito; e entrada a fortaleza,
mandou o governador recolher a artilharia e munições de guerra, que nela havia;
e mandou-a desfazer e arrasar por terra, e avisou logo do sucedido à Rainha em
uma nau francesa, que neste Rio tomou, e como houve monção se recolheu o
governador para a Bahia (visitando as capitanias todas) aonde chegou a
salvamento. Mas não alcançou esta vitória tanto a seu salvo, que lhe não
custasse primeiro a vida de muitos portugueses e índios tupinambás que lhe os
franceses mataram às bombardadas e espingardadas; mas como a Rainha soube desta
vitória, e entendendo quanto convinha à corôa de Portugal povoar-se e
fortificar-se o Rio de Janeiro, estranhou muito a Mem de Sá o arrasar a
fortaleza, que tomou aos franceses, e não deixar gente nela, que a guardasse e
defendesse, para se povoar este Rio (o que ele não fez por não ter gente que
bastasse para poder defender esta fortaleza);</span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;"> [...]<i>” </i>(Souza, 1587)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“</span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">[...] <i>quando ja hia a nosso Exerçito faltando a poluora para ha artelharia,
entrarão os nossos por huma ponte da Ilha desuiada e muy fragoza e ganhando a
casa da poluora, os imigos, assy fransezes como Tamoyos largarão tudo, e
fogirão por huma roca abaixo e se puzerão em cobro, nas canoas </i>[...]” (Rodrigues,
1607, pg. 211)<o:p></o:p></span></span></h2>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“Perdidos
de animo os Franceses com a perda da pólvora, e com o inopinado atrevimento dos
Portugueses, desampararam, cheio de máquinas de guerra, o castelo.
Recolheram-se a suas naves, e parte deles nelas retornaram à sua pátria, parte
ficou com os Tapuias, tanto para restaurar a guerra, e a opinião perdida, como
para exercitar con proveito das mercadorias e frutos do Brasil.” </i>(Paternina, 1618, pg. 69)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“78 </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...] <i>e
juntamente com elle perdido de todo o animo dos Francezes, e Indios, que fiados
no secreto, e escuro da noite, se forão despenhando pouco a pouco das muralhas
abaixo, e embarcados em bateis, e canoas, se acolherão, parte às náos, parte a
suas brenhas, deixando nas mãos dos Portuguezes, com a fortaleza, e aprestos de
guerra, huma das insignes victorias d'aquelles tempos, no dia seguinte fez o
Governador Mem de Sa acção de graças a Deos nosso Senhor por merce tão grande,
celebrando os Padres da Companhia a primeira missa que vio aquella ilha.” </i>(Vasconcellos,
1623, Livro II, 78)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">“21
</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">[...] <i>porque perdendo já as esperanças de
conservarem o dominio, os Francezes nos seus bateis, e os Gentios nas suas
canoas se salvaraõ, penetrando o continente daquelle Certaõ , e deixando aos
Portuguezes lograr as palmas de huma gloriosa vitoria; </i>[...]<i>” </i>(Pita, 1730, Livro III, 21)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i> combateram
a fortaleza por dois dias e duas noites até que os Francezes, sem água nem
pólvora, capitularam em número de setenta e quatro, e alguns escravos; aos
quaes depois se uniram mais de quarenta, dos de um navio aprezado, e de outros
que andavam em terra.” </i></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">(Varnhagen,
1854, vol. I, pg. 240).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">“Um
índio convertido, que no baptismo recebera o nome de Martim Affonso, tão
honrosamente se distinguiu n'este feito de armas, que em recompensa teve uma
pensão e a ordem de Christo.” </span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">(Southey, 1822, pg. 394)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“A guarnição, no entanto, não capitular até dois dias depois, quando 74
franceses sobreviventes e um punhado de escravos depuseram suas armas; outros
42 também foram capturados nas imediações. Os vencedores, então, removeram
todas as peças de artilharia, explodiram as fortificações e incendiaram
numerosos habitações, antes de partir para São Vicente e Salvador, deixando
para trás, espalhados, muitos residentes franceses. Essas pessoas irão
ressurgir a partir do interior e construir novas defesas fora da baía da Glória,
para proteger a praia do Flamengo e em Paranapuan (moderna Ilha do Governador),
com a ajuda de seu aliado Tamoio.” </i>(Marley, 2008, pg. 90)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT">Men de Sá no dia 17 de março, um domingo,
arrasou </span>até aos últimos
fundamentos o forte e os bastiões e ajuntam as toras enormes em altas
fogueiras. No mesmo dia, em meio às comemorações de vitória, foi celebrada a
primeira missa na ilha. <span style="color: #252525;">Depois da tomada do forte, </span>Mem
de Sá destruiu algumas aldeias fortes matando muitos tamoios. Ele não deixou <span lang="PT">guarnição na Guanabara, pois que não
dispunha de gente e nem de recursos para tal. </span>Men de Sá partiu do Rio de Janeiro e chegou em São Vicente em 31 de
março,<span lang="PT"> retornando a Salvador
em 03 de abril. Os defensores franceses que conseguiram se evadir para o
continente com o auxílio dos nativos, continuaram nos meses seguintes, as suas
atividades de comércio em terra firme. </span>Os franceses que não foram mortos pelos índios Maracajás foram resgatado<span lang="PT">s por um navio
que os apanhou na costa.</span><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“Depois de
tomada a fortaleza deu o Governador em uma aldêa de índios e matou a muitos, e
não pôde fazer mais porque tinha necessidade de concertar os navios que das
bombardas ficaram mal aviados, e fazel-os prestes para se tornarem, o que veiu </span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">fazer a esta capitania de S. Vicente </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i>” </i>(Nóbrega, 1560, pg. 227)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i>“Arrasam
até aos últimos fundamentos o forte / e abatem todos os bastiões com mãos
impiedosas. / Tudo se desmorona, geme a terra ao baque dos pesos. / Com loucos
alaridos ajuntam as toras enormes / em altas fogueiras. Obras que há pouco
erguiam a fronte / até as estrelas, jazem agora por terra em pedaços, / presa
do fogo voraz: </i>[...]/ <i>Assim ruiu o forte francês desde as
cimeiras, e o fogo / num momento reduziu a cinzas esses muros altivos. ” </i><span lang="PT">(Anchieta, 1563)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
“[...] <i>distroy
allgumas alldeias fortes com matar muitos yndios / dahy fui a são viçemte onde
o gentio estaua alleuantado e o puz em paaz e todo este tempo que llaa amdej
que foi um anno dei mesa e todo o necessarjo as pesoas que diso tinhão
necessidade. </i>[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“[...] </span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">e depois de
tomada a dita fortalleza ele governador dera em allgumas alldeias e estrojra e
fizera muito dano e tomara uma nao framceza que estaua no dito Rio / e depois
de ser tudo desbaratado se fora a são viçente onde prouera a dita terra e
posera em paaz por ho gentio estar alleuantado e não conforme aos cristãos em
qual tenpo ele governador gastara muitos meses pouquo majs ou menos ate tornar
a esta çidade dando sempree mesaa a muitas pesoas</span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“[...] </span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">e despois
disto foi o dito governador algumas aldeias onde o gentjo non ousaua a esperar,
E que dahy se foi o governador a são Vicente</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> [...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“79 Havida a
Victoria, poz-se em consulta, se se havia de conservar a força, ou não?
Resolveo-se, que convinha antes arrasal-a, pela razão notória aos prudentes,
que as forças divididas necessariamente se enfraquecem, e as com que de
presente nos achavamos, não erão taes que podessem presidiar a ilha, resistir
às náos do inimigo, que ficavão, e acodir às necessidades precisas da Bahia. O
que visto, conduzida às nàos a artilharia, que o Francez na força deixara em
grande quantidade, e os mais despojos d'ella posto: por terra: tudo o que era
artificial, e podia servir de reparos determinou partir-se. Porém antes que de
à vela, he bem façamos menção do fim que houve hum soldado, famoso entre muitos
n'esta empresa, Capitão da principal estancia do combate, e hum dos principaes
authores da Victoria, por seu, grande valor, e prudencia. Chamava-se Adão
Goncalves, era morador em S. Vicente, dos mais ricos e poderosos da terra </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">[...]”<i> </i></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Vasconcellos, 1623,
Livro II, 79)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“81 Entre os Indios se assinalarão alguns no combate
da fortalesa. O principal de todos foi hum, que depois do bautismo teve por
nome Martim Affonso. D'este publica a fama, que com os seus, de que foi Principal,
e Capitão, fez façanhas taes, que mereceo ser premiado pelo Governador geral, e
por el-Rei, com habito de Christo, e tença, que depois gozarão também alguns
seus descendentes. Do mesmo grande Martim Affonso, homem revera de coração, e
valor, como mais ao diante veremos, accrescentão alguns, que no conflicto maior
do accommetimento do penedo da polvora, elle lhe posera o fogo, attribuindo a
este feito muito principalmente a causa de desmaiarem os Tamoyos, e apoz
d'elles os Franeceses, desamparando a fortalesa com a pressa que vimos. Porém
não acho em escrittos este feito notavel. O certo he, que fez este soldado
façanhas dignas de memoria, que até hoje durão. </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">[...]”<i> </i></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Vasconcellos, 1623,
Livro II, 81)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">“21
</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">[...] <i>em cujo seguimento </i>[da conquista da Ilha
de Villegagnon] <i>passamos a térra firme, e
lhe destruîmos quantas fabricas tinhaõ , e todas as suas lavouras, tantas, que
podiaõ sustentar hum cerco dilatado.” </i>(Pita, 1730, Livro III, 21)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"> </span></b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Com a conquista da Ilha de Villegagnon, a fortaleza francesa na Guanabara,
termina a primeira fase da luta contra os franceses. Men de Sá carente de
recursos destruiu o forte e partiu. O forte jamais foi reconstruído pelos
franceses, ficando a ilha deserta até depois da expulsão definitiva dos
franceses em 1567. No ataque os portugueses consumiram quase toda a munição
existente (vide discussão acima), sobrando só a que cada um trazia consigo, e
vários barcos foram avariados. É difícil contabilizar as baixas: do lado
lusitano houve 10 a 12 mortos e vários feridos, dos franceses e tamoios não se
sabe. Por um erro, algumas fontes dizem que os franceses foram capturados, mas
na verdade eles fugiram para o interior. Muito material bélico francês foi
capturado, inclusive canhões e uma nau. A maioria dos franceses escapou para o continente;
destes, a maioria retornou para a França, cerca de 20 foram para Cabo Frio e
poucos ficaram no Rio de Janeiro. Em verdade, estes nunca foram muito numerosos
no Rio de Janeiro, dependendo principalmente do poderoso forte e do apoio dos
índios Tamoios. Os franceses que aqui permaneceram passaram a viver com os
índios em terra firme e jamais reconstruíram o forte, tendo optado por armar os
índios e fortificar suas principais aldeias. Também era frequente a vinda de
navios franceses ao Rio de Janeiro para comerciar, mas já sem a ambição de
colonizar estas terras.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-weight: bold;">[…] <i>eram já mortos dos nossos dez ou doze homens com bombardas e
espingardas </i></span><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">(Nóbrega, 1560, pg. 225)</span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i> “Quando caiu o forte Coligny sob os golpes de
Men de Sá, grande número de colonos franceses se encontrava em terra. Bois le
Comte, o vice-governador, era do número daqueles que surpreendeu a agressão
portuguesa. Nem ele nem seus soldados puderam reentrar na cidade sitiada: ao
menos eles inquietaram os inimigos por seus ataques incessantes. Quando Men de
Sá destruiu a Fortaleza, a eles se reuniram todos aqueles que puderam escapar </i>[…]<i>” </i><span lang="EN-US">(Gaffarel, 1878, pg. 342)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“Vitorioso,
Men de Sá, ocupa a ilha, arrasa o forte existente, apreende material. Mas é só.
</i>[…]<i> Houve falha na ação. Men de Sá não explorou o êxito, não separou o
francês do tamoio, não quebrou o apoio recíproco dêles. É verdade que êle não
tinha </i>[…] <i>gente para logo povoar o
Rio e o fortificar como convinha.” </i>(<span style="background: white;">Veríssimo,
1970, RIHGB, vol. 288, pg. 129)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">2) 2ª Fase: Expulsão dos Franceses da baía de Guanabara (1563-1567)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">a) Ano de 1563: Decisão de expulsar os franceses e Paz de Iperoig<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Persistindo o
comércio francês na Guanabara e diante da insistência do padre Manoel de
Nóbrega, de que se devia fundar uma cidade na região, a rainha regente dona
Catarina de Áustria encarregou dessa missão a Estácio de Sá, sobrinho de Mem de
Sá, que fora o encarregado de levar as notícias da destruição do Forte Coligny a
Portugal. Para esse fim, Estácio recebeu da regente o título de Capitão-mor,
com poderes e instruções para expulsar definitivamente os franceses da região. Os
Tamoios que viviam entre Cabo Frio (RJ) e Bertioga (SP) se uniram contra os
Portugueses na chamada Confederação dos Tamoios e tinham como principais chefes
Aimberê, Caoquira, Pindobuçu, Guaixará e Cunhambebe. No dia 21 de abril de 1563
os padres jesuítas Nóbrega e Anchieta partiram de Bertioga para Iperoíg, onde
eles fizeram as pazes com os tamoios de Coaquira, Pindobuçu e Cunhambebe, na
chamada Paz de Iperoíg. No entanto, Aimberê e Guaixará, no Rio de Janeiro,
ainda continuaram hostis aos portugueses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">b) Ano de 1564: Estácio de Sá chega ao Brasil com uma esquadra para
expulsar os Franceses<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Estácio de Sá
aportou em Salvador, no início de 1564, à frente de 2 galeões guarnecidos de
artilharia e soldados, tendo recebido reforços de gente e de canoas, além de
provisões. No início de 1564, Estácio de Sá com as gentes e os meios reunidos,
partiu para o Sul, trazendo consigo o Ouvidor-mor Braz Fragoso. No Espírito
Santo, a expedição recebeu o reforço do Capitão-mor Belchior de Azevedo e do
chefe Araribóia, à frente de guerreiros Temiminós, inimigos dos Tamoios. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="PT"> </span></i><i>“Por o gentio do Rio de Janeiro não fiquar de
todo pasifiquo estando nesta capiatnia </i>[Men de Sá] <i>mandei huma armada bem
pequena pera tornar ao Rio de Janeiro e por estaa capitania não estar de toda
pasifiqua e não pareçer as pesoas da terra que a deuia deixar / mandei estacio
de saa meu sobrinho </i>[...]<i> capitão
moor com bras fragoso houvjdor gerall / os quajs cometerão a fazer pouoação a
yda e não poderão /”</i> (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“</i>[...]<i> ele
governador mandara ao Rjo de Janeiro por o gentio estar de guerra estacio de
saa seu sobrinho e ho prouedor moor bras fragoso com uma armada pequena os
quajs forão ao dito Rjo onde tiveram guerra con os gentios e por não poderem
asentar e nem fazer povoação se forão a sao viçente </i>[...]<i>.” </i>(Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“56 No
principio d'este anno preparou o Governador Mem de Sá na Bahia huma frota, que
enviou ao Rio de Janeiro. </i>[…]<i> Tinha Mem de Sá escritto da Bahia á Rainha D.
Catharina, que governava Portugal, o successo da guerra que fizera contra
Villagailhon na enseada do Rio de Janeiro rendendo-o e pondo por terra a
fortaleza que alli tinha, na fôrma que dissemos no anno de 1560. Foi festejada
a nova como merecia e approvado tudo que alli se obrou: huma só cousa deo a
entender a Rainha e Conselheiros, que não satisfizera, e foi, o não deixar
presidiada a fortaleza com gente Portuguez. Por esta causa, e porque,
juntamente tinha chegado a nova das pazes, que por meio de Nobrega, e Joseph </i>[José de Anchieta] <i>se assentarão entre Tamoyos e Portugueses; chamou a Rainha a Estacio de
Sá, sobrinho do Governador Mem de Sá, homem de coração, e prudência; e mandando
preparar dous galeões, providos de aprestos de guerra, e soldadesca, mandou que
tomasse entrega d'elles, e lhe ordenou que fosse á Bahia, e ahi estivesse ás
ordens do Governador geral seu tio; porque queria que d’aquella cidade fosse a
huma empresa de seu serviço á enseada do Rio de Janeiro. 57 - Chegou Estacio de
Sá á Bahia, e abertas as cartas da Rainha, continhão </i>[…]<i> que considerando o tempo accommodado, assi
pelo bom successo passado de nossas armas, como pelas pazes, que depois d'isso
se assentarão com os índios Tamoyos; parecia boa occasião de meter gente nossa
no Rio de Janeiro, senhorear a terra, lançar de todo fora o Frances, e começar
a povoar n'aquella parte: pera o que lhe mandava aquelle Capitão de effeito com
duas náos de guerra, que aggregadas ao poder do Estado, serião bastantes pera a
empreza; e tudo ficasse a sua ordem, e disposição. O cuidadoso Governador, que
nenhuma outra cousa mais desejava,
vendo-se com tão bom Capitão, e soccorro, aggregando a elle os navios da costa,
e alguma gente militar, com a mór presteza que pôde aviou a frota, e a despedio
no principio do anno Corrente, com o regimento seguinte.”</i> (Vasconcellos, 1623,
Livro III, 56-57)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“24 </i>[…] <i>Estas
noticias obrigaraõ a Serenissima Rainha D. Catharina, que governava o Reyno, a
mandar á Bahia dous Galeões com muita gente , governados por Estacio de Sá, sobrinho
do Governador, ordenandenando a seu tio; que com o mayor poder que fosse
possivel ajuntasse na Bahia, enviasse ao sobrinho a expulsar de novo aos
Francezes da enseada do Rio de Janeiro, senhorear a térra, e povoalla com gente
Portugueza.” </i><span lang="EN-US">(Pita, 1730, Livro III, 24)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“Despachou
pois Estacio de Sá, sobrinho do governador, para a Bahia com dous galeões e
ordem ao tio, que lhe prestasse para esta jornada as forças da colônia. Reuniu
Mem de Sá os vasos que pôde, e recommendou a Estacio que entrasse a barra do
Rio de Janeiro, reconhecesse a força do inimigo e o numero das suas naus, e, se
houvesse fundamento para contar com a victoria, o attrahisse ao mar alto; mas
que em caso nenhum quebrasse a paz com os Tamoyos, e que, se podesse haver os
conselhos de Nobrega, nada de importância sem elles emprehendesse.” </i>(Southey, 1822, pg. 416)<i><span style="color: #232323; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">As forças
portuguesas, desta vez, também não eram grandes. A frota que vinha com Estácio
de Sá era formada da nau capitânia Santa Maria, da carreira das Índias, do
galeão São João, e de 6 caravelas, vindo todos de Lisboa; juntaram-se a estes,
outros navios: um 3º galeão, uma galeota de 10 remos de cada lado, de Paulo
Dias Adorno, um caravelão de Domingos Fernandes, de Ilhéus, e outros navios
pequenos. Mem de Sá mandou seu sobrinho Estácio de Sá adotar a mesma estratégia
dos franceses: arregimentar apoio indígena. Como a superioridade naval
portuguesa era fragarante, Estácio de Sá deveria, se possível atrair os
franceses para um combate naval e derrotá-los no mar. O comandante português,
no Rio de Janeiro, era Estácio de Sá. Com ele vinha o provedor-mor Brás
Fragoso. Também eram figuras importantes o Capitão-mor Belchior de Azevedo,
Paulo Dias Adorno e o chefe temiminó Araribóia. Novamente faltam tropas de
infantaria aos portugueses. Do lado inimigo, há milhares de tamoios espalhados
pelo continente, alguns vivendo em aldeias fortificadas. A presença francesa é
pequena, algumas poucas dezenas de homens, mas eles servem de instrutores
militares aos tamoios. Os franceses também contribuíam com navios, alguns até
naus de guerra, que auxiliavam os tamoios nas batalhas navais. No entanto, as
principais batalhas navais ocorrem entre canoas portugueses e temiminós contra
canoas de tamoios e franceses. Tinham
os tamoios duas fortes posições, a principal das quais era o reduto de
Uruçumirim (morro da Glória), fronteiro à ilha de Villegagnon, e alojado nas
escarpas do morro de abas defendidas por paliçadas e artilharia. Outra
poderosa aldeia dos tamoios ficava na ilha donde tinham eles expulso os maracajás
(a do Governador). Enquanto dessa ilha partiam as canoas que infestavam o
golfo, de Uruçumirim desciam as patrulhas que fechavam aos de São Sebastião os
caminhos da costa, trazendo-os oprimidos de encontro à montanha a que se
encostavam.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“57 </i>[…] <i>Que
fosse demandar a barra do Rio de Janeiro, e entrasse n'ella à som de guerra, e
observasse alli as disposições, e conselhos do inimigo, e se achasse ocaasião
que prometesse esperança de victoria, procurasse tirar o inimigo ao mar alto, e
ahi rompesse côm elle, fazendo sempre por conservar as pazes com os índios
Tamoyos: e ordenando-he por fim do regimento, que podendo tomar conselho com o
Padre Nobrega, não obrasse cousa de importância sem elle, pelo grande conceito
que tinha de sua virtude, e prudência.”</i> (Vasconcellos, 1623, Livro III,
56-57)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“</i>[…] <i>lhe </i>[a
Men de Sá] <i>escreveo o Cardeal Dom
Henrique, que com ella </i>[a rainha Dona Catarina] <i>governava o Reyno, e para este effeito lhe mandarão pelo proprio seu
sobrinho Estacio de Sá, que levou a nova, huma armada de seis caravellas com o
galeão S. João e huma náu de carreira da India chamada Santa Maria a Nova, a
que ajuntou o Governador os mais navios que poude, e quizera ir em pessoa; mas
por o povo não lho consentir mandou o dito seu sobrinho, em o anno de mil
quinhentos e sessenta e tres, a quem accompanhou o Ouvidor Geral Braz Fragoso,
e Paulo Dias Adorno, Commendador de Sant-Iago, em huma galeota sua, que remava
dez remos por banda, e outros Capitães, </i>[…]” (Salvador, 1627, pg. 73-74)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Rapidamente eles se tornaram bastante poderosos
para poderem fundar uma pequena fortaleza a Uruçumiry, sobre o Rio de Carioca
(Catete), não longe da pradria, que porta há longo tempo o nome de Pradaria do
Flamengo. Algumas semanas mais tarde, fortes pela impunidade, eles ousaram até
tomar possessão da ilha que os Brasileiros chamam Paranapacuy (ilha do mar),
próximo de Maracaïa (atualmente ilha do Governador).” </span></i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(Gaffarel, 1878,
pg. 343)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“À sua esquerda ficava a região fortificada de
Biruaçú mirim (Glória), a de Uruçu mirim (Flamengo) para onde os sobreviventes
de Serigipe se acolheram.”</span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(<span style="background: white;">Veríssimo, 1970, RIHGB, vol. 288, pg. 130)</span></span><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“Como
meios de ação para expulsar os franceses que se achavam no Rio e aí fundar uma
cidade, Estácio de Sá, recebe dois galeões. Felizmente para ele, seu tio, na
Bahia, pode reforçá-lo um pouco. E, então, ele recebe: seis caravelas, um outro
galeão, uma nau, um galeote. Mas, embora, possuindo agora, mais navios, falta a
Estácio de Sá, meios de combate terrestres. Meios que assegurem conquistar e
manter os objetivos. O que possui só lhe permite ação naval e isto parece claro
nas instruções que lhe dá Men de Sá, como linha de ação operatória: “que fosse
demandar a Bahia do Rio de Janeiro e entrasse nela ao som de guerra”; e, “se
achasse ocasião que prometesse vitória, procurasse tirar o inimigo ao mar alto
e aí rompesse com êle”.” </i>(<span style="background: white;">Veríssimo, 1970, RIHGB, vol. 288, pg. 131)</span><i><span style="color: #232323; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">A 6 de
fevereiro, a frota ancorou fora da barra da Guanabara. A primeira coisa que Estácio
de Sá fez, foi enviar um emissário com um navio pequeno à Capitania de São
Vicente, convocando os jesuítas Anchieta e Nóbrega, conforme orientação do
Governador-geral Mem de Sá.</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“58
Chegou o Capitão mór Estacio de Sá á barra do Rio de Janeiro no mez de
Fevereiro, e a primeira cousa que fez, foi despedir d'alli hum barco a S.
Vicente com cartas ao Padre Nobrega, pedindo-lhe quizesse avistar-se com elle
em pessoa, por serviço d'El-Rei, na conformidade que o Governador seu tio o
dispunha em seu regimento, o mais presto que fosse possível.”</i> (Vasconcellos, 1623, Livro III, 58)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Em uma
incursão de reconhecimento, ao penetrar na barra, Estácio percebeu no interior
da baía uma nau francesa, que procurava fugir das naus portuguesas
adentrando-se mais na baía. De imediato ela foi perseguida pelos navios
portugueses, sendo capturada pela galé de Paulo Dias Adorno, a bordo da qual
seguiam Duarte Martins Mourão, Belchior de Azevedo e Braz Fragoso. Os franceses
abandonaram a nau que foi apresada para a Coroa, e o seu comando entregue a
Antônio da Costa; dentro foi apreendido muito pão, vinho e carne. Em seguida
ela foi levada para junto da nau capitânia Santa Maria e do galeão São João,
que estavam ancorados próximo à Ilha de Villegagnon, sendo incorporada à frota
portuguesa. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“</i>[…] <i>chegando
todos ao Rio de Janeiro acharão huma náu Franceza, que lhe quiz fugir pelo rio
acima, mas os nossos lhe forão no alcance, e a primeira que lhe chegou foi a
galé de Paulo Dias Adorno, em que tambem ia Duarte Martins Mourão, e Melchior
de Azeredo, depois chegou Braz Fragoso, e outros, os quaes entrando na náu,
acharão muito pão, vinho e carne, e assim a levarão pera baixo onde ficava a
Capitania Santa Maria a Nova, e o galeão, e o Capitão Mór Estacio de Sá fez
Capitão della a Antonio da Costa; </i>[…]<i>.
</i>” (Salvador, 1627, pg. 73)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Estácio de Sá
decidiu montar sua base inicial na ilha abandonada de Villegagnon,
desembarcando perto do antigo forte e fazendo construir algumas palhoças na
ilha. Os tamoios, para pegarem os portugueses desprevenidos, primeiro fingiram
estar em paz e os trataram amistosamente, no que Estácio inicialmente acreditou,
mas um prisioneiro francês, lhes revelou que os tamoios do Rio não aderiram à
paz de Iperoig, ficando a dúvida no ar. Como não havia água na ilha, indo uma
madrugada três batéis portugueses tomar água à ribeira da Carioca, eles deram
com algumas (9 segundo Salvador, 7 segundo Vasconcelos e Southey) canoas de
índios inimigos, que estavam aguardando em cilada, as quais atacaram os batéis,
e da capitânia, que ia mais à frente, mataram o contra-mestre, o guardião e
outros dois marinheiros (Anchieta diz que foram 8 mortos), e no do galeão
feriram Christóvão de Aguiar, o moço, com sete flechadas, e outros sete homens,
e o levavam, mas Paulo dias Adorno lhe acudiu à pressa na sua galé, e atirando
com seu falcão os fez largar o batel. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">“Estando a cousa
nestes termos chegou a armada que esperávamos da Baía, a qual vindo-se ao Rio
de Janeiro, foi recebida dos contrários como amigos, logo ao princípio, mas
entretanto estava-se ajuntando a gente das aldeias, </span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">[...] <i>também outro dia mataram oito
homens e feriram todos os mais que tomaram em uma barquinha que se desmandou, e
se não lhes fora socorro mui depressa, todos os levavam para comer.” </i>(Anchieta,
Janeiro 1565)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="PT"> </span></i><i>“58 </i>[…] <i>Entretanto foi correndo a
costa, e postos d'ella, e achou por ditto de hum Francez que tomarão, que os
Tamoyos do Rio de Janeiro tinhão alterado as pazes e estavão em guerra.
Duvidarão os homens do mar, e alguns soldados; mas logo á custa de seu sangue,
se desenganarão, porque entrando em báteis da barra pera dentro a fazer aguada
em huma ribeira, hum d'elles que mais se empenhou, foi acommetido de sete
canoas de Tamoyos, de cujas mãos, supposto que escapou, foi com morte de quarto
marinheiros frechados; Declarou este successo a duvida, e logo a foi mostrando
mais ás claras a experiência; </i>[…]<i>.”</i>
(Vasconcellos, 1623, Livro III, 58)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“</i>[…] <i>mas
como não ha gosto nesta vida, que não seja agoado, indo uma madrugada tres
bateis nossos tomar agoa á ribeira da Carioca, derão com nove canôas de Indios
inimigos, que estavão aguardando em cillada, os quaes repartindo-se tres e tres
a cada batel, matarão no da Capitania, o contra mestre, o guardião, e outros
dous marinheiros, e no galeão ferirão a Christovão d’Aguiar, o moço, com sete
frechadas, e outros sete homens, e o levavão, mas Paulo Dias Adorno lhe acudiu
á pressa na sua gale, e chegando a tiro mandou pôr fogo a hum falcão, que os
fez largar o batel. </i><i><span lang="EN-US">Enterrados os mortos em huma ilha, </span></i><span lang="EN-US">[…]<i>. </i>” (Salvador, 1627, pg. 74)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
“<i>Feito
isto principiou a reconhecer a costa. Aprizionou um Francez, de quem soube que
n'àquellas partes tinhão os Tamoyos quebrado as pazes, alliando-se outra vez
com os patrícios d'elle prizioneiro. Esta noticia nem por todos foi acreditada,
mas depressa se confirmou : uma partida de botes penetrou na barra para fazer
aguada, e um que se adeántara aos mais subindo um curso de água doce, foi
atacado por sete canoas, perdendo quatro homens antes de poder safar-se.” </i>(Southey,
1822, pg. 416-417)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">[…]<i> Estácio de Sá
chegou, ao Rio, a 6 de fevereiro de 1564. Aqui ataca uma nau fancesa; reconhece
que a ilha Serigipe </i>[Ilha de Villegagnon] <i>continua abandonada; prolonga o reconhecimento até a região do rio
Carioca, onde é atacado a flecha por índios tamoios. O reconhecimento custou
algumas vítimas, </i>[…]<i>.”</i></span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(<span style="background: white;">Veríssimo, 1970,
RIHGB, vol. 288, pg. 131-132)</span></span><i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Estácio de Sá
empreendeu algumas escaramuças contra os navios franceses, mas estes, estavam
sempre protegidos por canoas dos tamoios e se recusavam a aceitar uma batalha
naval decisiva e passavam a fustigar os portugueses. A estratégia inicial
portuguesa, de atrair os franceses para uma batalha naval decisiva, falhou.
Estácio, então, teve que formar um novo plano de ação. Ele fez um conselho de
guerra com os seus capitães para decidir a nova estratégia da luta. Como o
padre Nóbrega demorava a chegar, como haviam sido informados falsamente por um
prisioneiro tamoio de que os tamoios da Capitania de São Vicente se encontravam
novamente em guerra com os colonos daquela Capitania, como eles necessitavam de
barcos pequenos que pudessem se aproximar do litoral e como já escasseavam os
víveres, Estácio de Sá decidiu, em Conselho, que a frota se dirigiria a São
Vicente, para, primeiro, socorrer esta Capitania e, depois, reunir reforços e
suprimentos lá.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“58 </i>[…] <i>porque
estava tudo ardendo em aprestos de guerra: os portos por onde podia ser
acommetido o inimigo, cobertos de canoas armadas: as praias cheias de Tamoyos
empennados ferindo o chão, e os ares, ameaçando rompimento de guerra: tudo
disposições industriada pela nação Francesa. Inteirado de tudo o Capitão mór
Estacio de Sá (depois de feita alguma experiencia de melhor empenho, sahindo
dos encontros feridos alguns soldados, outros mortos sem effeito) pondo em
conselho o que vião do grande poder do inimigo, e de como usavam de cautela,
não querendo sahir ao mar a batalha; e como não era bastante o poder com que se
achavão perâ sahir em terra, por falta principalmente de embarcações pequenas:
e sobre tudo porque teve noticia por via de hum cattivo dos Tâmoyos fugido, que
estava S. Vicente em guerra (ditto que concordava com a tárdança do Padre Nobrega) resolveo que era
bem ir aquella Capitania; porque de sua ida resultavão muitos bens soccorrer a
terra, avistar-se com o Padre Nobrega, e prover-se de emarcações de remo, e
mantimentos.”</i> (Vasconcellos, 1623, Livro III, 58)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“</i>[…] <i>chamou
Estacio de Sá os Capitães a conselho, e assentarão, que se fosse a S. Vicente
buscar canôas, e Gentio domestico, e amigo, com que melhor se poderia fazer
Guerra áquelle Barbaro inimigo. </i>” <span lang="EN-US">(Salvador, 1627,
pg. 74)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“Não
havia logar por onde podessem ser acommettidos os navios francezes que não
estivesse coberto pelos Tamoyos, cujas canoas coalhavão a bahia. Ensaiou
Estacio com pouca vantagem algumas ligeiras escaramuças; viu que o inimigo não
sahiria ao mar, que não podia desembarcar por falta de embarcações próprias, e
em verdade que as suas forças não bastavão para a empreza; e tendo sabido d'um
prizioneiro, que para elle fugiu, que S. Vicente estava também em guerra com os
selvagens, julgou mais acertado seguir para alli, robustecer aquella capitania,
consultar com Nobrega (cuja demora attribuia ás hostilidades que lá se
passarião), e reforçar-se a si próprio. Fez-se pois de vela no mez de abril.” </i>(Southey, 1822, pg. 416-417)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">[…] <i>O reconhecimento
custou algumas vítimas, mas Estácio pôde perceber, de forma mais clara, a
necessidade de possuir elementos de desembarque. Daí a decisão de ir até São
Vicente, a busca de reforços.”</i></span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(<span style="background: white;">Veríssimo, 1970, RIHGB, vol. 288, pg. 131-132)</span></span><i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Na madrugada
da quinta-feira 30 de março, precedendo as demais embarcações, saíram primeiro
a nau francesa, sob comando de Antônio da Costa, e o caravelão de Ilhéus,
comandado por Domingos Fernandes, os quais foram atacadas fora da barra da baía
por cerca de 100 canoas cheias de tamoios e franceses. Não fora a grande
agitação do mar, os tamoios e franceses teriam conseguido abordar os dois
navios. Ainda assim conseguiram chegar ao caravelão, que furarão com machados e
feriram Domingos Fernandes com 6 flechadas matando-lhe 4 homens. Fernandes atirou-se
ao mar com alguns companheiros, nadando em direção à nau, enquanto os índios
procuravam penetrar no barco de um só lado, pesando em tal quantidade em um dos
bordos, que acabaram por virar o caravelão, pondo-o a pique com tudo o que
continha. Daí foram-se à nau, abrindo dois rombos, a machado, junto à linha
d’água, e mataram alguns homens e flecharam muitos, mas um indiano, escravo de
Brás Fragoso, que estava a bordo, descendo à coberta, conseguiu matar um francês,
por um dos buracos, o que afugentou os tamoios, que abandonaram o navio,
dirigindo-se para terra, e levando grande número de companheiros feridos e
queimados de pólvora; a nau conseguiu seguir para São Vicente. A frota
conseguiu forçar a barra, desembaraçando-se das canoas indígenas e rumando para
São Vicente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">“</span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">[...]<i> estava-se ajuntando a gente das
aldeias, a qual junta, com quasi cem canoas, acometeram uma náu e um barco, que
vinham para cá, e puseram-os em tanto aperto que, se não foram as grandes ondas
que faziam, houveram-os de tomar, porque á náu romperam por duas partes com
machados junto á água, dando-lhes para isto favor e ardis os Franceses que
vinham com eles misturados, e mataram alguns homens e flecharam muitos. Ao
barco, depois da gente dele mal ferida acolher-se á náu, lhe puseram as mãos em
um bordo para entrar a lhe despojar, mas eram tantos que o trabucaram e meteram
ao fundo; mas dos inimigos foram muitos mortos, feridos e queimados com
pólvora, e assim se houveram de ir, e a náu se veiu seu caminho; </i>[...]<i>.” </i>(Anchieta, Janeiro 1565)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">“Sahirão huma madrugada, e a náu Franceza, que havião tomado, diante de
todas as outras com hum caravellão de Domingos Fernandes, dos Ilheos, acharão
muitas canôas de inimigos Indios, e Francezes misturados, que chegando ao
caravellão o furarão com machados, e o metterão no fundo, matando-lhe quatro
homens, e ferindo a Domingos Fernandes de seis frechadas, com que se foi a nado
para a náu, á qual tambem chegarão, e lhe fizerão hum buraco; mas hum Indio da
India de Braz Fragoso, que ali ia com seu senhor, se foy abaixo da coberta, e
por o mesmo buraco matou um Francez, com o que elles, ou com o temor da armada,
que vinha atraz, se forão embora, e a náu tambem, seguindo seu caminho pera São
Vicente, onde contarão ao Capitão Mór, e aos mais o que lhes havia sucedido.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Salvador, 1627, pg. 74)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Nóbrega e
Anchieta que tinham partido de São Vicente a 19 de março, no próprio navio que
os viera convocar, fizeram uma aportagem em Iperoig (Ubatuba) e chegaram ao Rio
a 31 de março, sexta-feira-santa, à meia noite, desembarcando na ilha de
Villegagnon. Apesar de terem cruzado com os navios de Estácio que iam para São
Vicente, eles não se viram no caminho. Ao alvorecer de 01 de abril, sábado de
Aleluia, os padres iam ser atacados por canoas dos tamoios, disparando flechas,
mas, devido ao mau tempo, estes tiveram que voltar. Neste mesmo dia 1º, a
esquadra de Estácio de Sá, que saíra dois dias antes da cidade do Rio, voltou,
obrigada pelo mesmo mau tempo. Eles salvaram Anchieta e Nóbrega cercados pelos
tamoios. No domingo de Páscoa, Nóbrega celebrou missa na Ilha de Villegagnon.
Reunidos Estácio, Anchieta e Nóbrega, confirmaram a deliberação de seguir para
São Vicente, a fim de reunir reforços e provisões e reparar os navios. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“O
Capitão maior da armada, logo como chegou ao Rio, mandou para cá </i>[São Vicente] <i>um navio pequeno em que fosse </i>[buscar] <i>o padre Nóbrega, para com seu conselho assentar o que havia de fazer, no
qual </i>[navio] <i>nos embarcamos o padre e
eu </i>[Anchieta]<i> com alguma gente aos 19
de Março e de caminho fomos visitar nossos (sic) antigos hóspedes de Iperuîg </i>[Iperoig],
<i>como lhes havíamos prometido que haveríamos
de visitar quando me retornasse; estes nos vieram ver no navio, e me trouxeram
os livros e todo os mais que Lhes havíamos deixado em guarda, e algum Refresco.
Partimos e chegamos ao Rio na quinta-feira santa, e Entramos pela barra bem pela
meia noite, com grande escuridão e tormenta de vento, e nós todos estivemos meio
perdidos dentro do porto. Lançada a âncora, não vimos os navios dos nossos, e
mandando Logo a terra a uma Ilhota que foi dos Franceses </i>[Ilha de
Villegagnon]<i>, acharam todas as casas,
onde os nossos pousavan, queimadas e alguns Corpos de escravos, que ali haviam
morrido de sua doença, desenterrados (sic) e as suas Cabeças quebradas, o que haviam
feito os Inimigos, porque estes não se contentam de matar os vivos, mas também
desenterram os mortos e lhes quebram As Cabeças para maior vingança e tomar novo
nome. Estes sinais nos metiam em grande confusão e nos fazia pensar que algum
grande desastre havia acontecido com a armada. Quando amanheceu, vimos vir
flechas que trazia A agua de maneira que pouco mais o menos atinávamos o que havia
ocorrido e esperávamos o que nos aconteceria, que era ser tomados, e comido;
nisto não poníamos dúvida por que o vento que era mui grande, nos tinha cerrada
a porta, entrando por meio da barra, e, em nenhuna maneira podíamos sair, mas
alí havíamos de aguardar o que N. S. nos enviasse; E assim enviou o que era sua
costumeira e paterna Misericórdia, e foi o caso que A armada, vendo que tardávamos
tanto, e que no porto não havia nada, determinou de vir retornar a estas vilas;
havia dois dias que era saída quando nós entramos, e N. S. acordandose de nós,
que não estávamos mui longe de sermos tragados para os ventres dos Tamûjas </i>[Tamoios]
<i>que são piores que os das baleias, mandou-lhes
aquele vento de través que é o mais furioso que há nesta costa, com o qual nenhuna
outra coisa poderia fazer, ainda que quizessem, senão tornar a entrar no Rio. E
assim entrou logo ao sábado véspera de Páscoa, querendo N. S. fazer-nos participantes
da alegria de sua ressurreição por que já havia passado a quinta-feira da paixão
</i>[...]<i>. No Dia de Páscoa se disse
missa naquela Ilha, e determinando, todavia, a armada, por estar mui
desbaratada, de se refazer, nós viemos a estes Lugares de S. Vicente, onde
agora esta está se refazendo, com determinação de voltar a fazer povoamento no
Rio de Janeiro, tanto para desarraigar dalí A Sinagoga dos contrários Calvinios
como porque alí está a maior força dos Tamûjas, e seria uma grande porta para
sua conversão.”</i> (Anchieta, Janeiro 1565) <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“59 Porém
aconteceu aqui hum successo tido por milagroso porque partida a armada no mez
de Abril, em numa quinta feira da semana santa, logo na sexta seguinte á meia
noite chegou o Padre Nobrega em huma lancha, com mais dous companheiros, e como
vinha com vento tormentoso, desejosos de abrigar-se d’elle, suppondo que tinha
entrado a armada, embocarão a barra, e surgirão de dentro: senão que quando
contentes do successo, ao primeiro arraiar da manhãa; começarão á descobrir o
horizonte, em vez das nossas náos de guerra, se veem metidos entre infinidade de canoas armadas inimigas:
e o que mais he, sem remédio de poder tornar pera fora; porque o vento, que na
entrada lhe fora favorável, á sahida lhe ficava contrario. Que faria huma
lanchinha só desarmada, entre tão grandes estrondos de guerra entre gente
feroz, e deshumana, que nem o nome sabe de bom quartel? Davão-se por perdidos
os marinheiros, encommendándo-se a Deos os Padres, e sobre todos mostravaa
grande confiança Nobrega. Ex que<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">no
meio d’esta afflição começão a apparecer os velames dos galeões, e em pouco
espaço entrão a barra, e lanção ferro junto aos nossos; E foi o caso, que o
mesmo contraste de tormenta que trouxera os Padres, fez arribar os galiões, que
no dia antecedente tinhão partido. Á vista de tão grande successo, se
prostrarão de joelhos todos, reconhecendo a mercê do Ceo: e logo o seguinte
Domingo de Paschoa sairão em terra na ilha chamada Villagailhon, onde disserão
missa, e fez Nobrega hum sermão ao povo, em acção de graças. 60 Avistado aqui o
Capitão mór com o Padre Nobrega, e tomando de novo conselho com elle, convierão
que era bem irem a S. Vicente refazer-se, assi de mantimentos, como de
embarcações de remo, com que podessem assistir o tempo necessário, e acommeter
á ligeira os postos onde não podião chegar navios grandes.” </span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos, 1623, Livro III, 59-60)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“27 Posto já Estacio de Sá naquella barra, e informado
do poder do inimigo, mayor que o das suas forças, vendo, que para o lançar da
própria casa, em que se, tinha fortificado com mayores defensas, (pelo exemplo
passado que o fizera prevenir novos reparos) lhe eraõ necessarias mayores
preparações, e mais numero de combatentes, encaminhou a Armada a S. Vicente, </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i>.” </i>(Pita, 1730, Livro III, 27)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“A' meia noute do dia seguinte entrou Nobrega com um
vendaval no porto, e deitou ferro, contente por ter escapado á tormenta.
Cuidava achar alli a armada, mas ao raiar a aurora so viu por todos os lados as
canoas do inimigo; o vento, que o atirara para dentro, soprava ainda, e fugir
era impossível; ja a gente se dava por perdida encommendando a Deus as almas,
quando de improvizo apparecérão velas á barra, e Estacio, repellido também
tufão, veio com suas naus ancorar nas mesmas águas. No dia seguinte, que era
domingo de Paschoa, saltou toda a gente em terra na ilha de Villegagnon, onde
Nobrega pregou um sermão de graças pela sua salvação providencial. Estacio
consultou com ele sobre o que devia fazer-se e o resultado foi confirmar-se a
resolução ja tomada pelo comandante de refazer-se em S. Vicente, embarcar
materiaes, e prover-se de embarcações de remo, sem as quaes muitos postos, que
seria mister ganhar, nem sequer se poderião atacar.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> (Southey, 1822,
pg. 417-418)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Porém vendo que os gentios disparavam frechas contra
os bateis quando se aproximavam das praias, e que devia preparar-se para
grandes hostilidades, resolveu ir primeiro a S. Vicente buscar maior número de
combatentes, incluindo ja algumas cabildas de gentios das bandas de Ubatuba,
novamente attrahidos por Anchieta. Ao fazer-se de vela, encontrou os ventos tão
ponteiros que teve que arribar ao Rio de Janeiro; afortunadamente para um
bergantim que ali ancorara na noite anterior, trazendo a seu bordo o padre Nobrega,
que julgava encontraria fundeado dentro o mesmo Estacio de Sá, e que houvera
acaso sido capturado sem essa arribada. Logo seguiram todos para o porto de
Santos, a buscar reforços.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> (Varnhagen,
1854, vol. I, pg. 245).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">A 2 de abril a
esquadra de Estácio de Sá chegou a Santos, sendo informados que os tamoios
desta Capitania se mantinham fiéis à Paz de Iperoig. Estácio de Sá e suas
forças permaneceram nove meses na Capitania de São Vicente, procedendo reparos
nas embarcações e ajudando nas defesas da baixada santista e reunindo reforços
de gentes e suprimentos. Para atrair voluntários, começou-se a distribuir
perdões em nome do Governador Mem de Sá; há de se lembrar que parte importante
dos primeiros colonos era de criminosos degredados de Portugal. A Capitânia de
São Vicente inteira, sem excepção da nova colônia de Piratininga (São Paulo),
tão exposta às agressões dos índios do sertão, se esforçou, talvez mais do que
lhe permitiam suas forças, para o bem de todos. Enviou todas as canoas em
estado de se armarem em guerra, quanto mantimento se pôde juntar, para dois ou
três meses de sustento aos trezentos homens da expedição, retendo só o
indispensável para não morrerem de fome os que ficavam guardando a terra,
quanta gente, enfim, podia combater, casados e solteiros, anciãos e
adolescentes, muitos escravos de Guiné, e até os índios em quem depositavam
maior confiança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Depois de passar muito tempo em se reformar a
armada de cordas, amarras e outras cousas necessárias, e esperar pelo gentio
dos Tupinanquins, com os quais se fizeram pazes, indo duas vezes em navios ás
suas povoações a os chamar, para darem ajuda contra os Tamoios do Rio, os quais
prometendo de vir, não vieram senão mui tarde e poucos, e tornaram-se logo de
São Vicente, sem quererem com os nossos vir ao Rio, a qual foi a principal
causa de muita detença que a armada fez em São Vicente; e, finalmente, depois
de haver muitas contradições, assim dos povos de São Vicente, como dos capitães
e gente da armada, aos quais parecia impossível povoar-se o Rio de Janeiro com
tão pouca gente e mantimentos, o capitão-mór Estacio de Sá e o ouvidor geral
Braz Fragoso, que sempre resistiram a todos estes encontros e contradições,
determinaram de levar ao cabo esta cmpreza que tinham começado. E confiados na
bondade e poder divino assentaram que se ficasse o ouvidor geral em São
Vicente, fazendo concertar o galeão e a nau francesa, que se achavam comidos de
buzanos, e não estavam para poder navegar, e depois se viria com socorro ao
Rio, e que o capitão-mór se passasse logo em sua nau capitania e alguns navios
pequenos e canoas a começar a povoação.” </span></i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(Anchieta, Julho 1565) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> “60 </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...] <i>Derão á vela, e dentro em breves dias
chegarão ao porto de Santos. Achou o Capitão que continuavão aqui as pazes
firmes com os Tamoyos de Iperoyg, entre os quaes estivera Nobrega, e Joseph; e
que moravão muitos d'elles entre os Portugueses, e com sua frecha os defendião
de alguns Tupis inimigos: especialmente o fiel Cunhambéba, que assentara casa
com tuda sua gente fronteiro aos mesmos Tupis, só por nossa amizade. E pelo
contrario achou que os Tamoyos do Rio de Janeiro tinhão feito por toda aquella
costa varias hostilidades, inimigos de toda a paz, e socego. Em S. Vicente
começou o Capitão mór a experimentar graves difficuldades acerca da empreza,
movidas por varias pessoas da mesma armada, ás quaes não parecia bem acommeter
em tal occasião de tempo. Dizião que o inimigo era innumeravel, fortificado em
casa própria, com mantimentos á mão, com embarcações tão ligeiras, com o mesmo
vento, com armas que jamais lhe podião faltar, industriados na guerra pela
gente Francesa, cujos princípios tinhão experimentado: e que tudo o contrario
achávamos em nós; porque éramos poucos, acommetiamos com o peito á frecha, em
terra alhea, onde não sabíamos dos postos que podem fazer a nosso intento, os
mantimentos acabados, a terra impossibilitada a dar-nos outros, pelos assaltos
contínuos dos inimigos, as embarcações grandes, e pesadas, a munição limitada,
e nossa gente Portuguesa pouco destra no pelejar dos índios: que poderia
sueceder huma desgraça, que desse que chorar: que sempre foi prudência, não
arriscar a graves perigos, onde a empreza he voluntária, e pôde esperar ocasião
segura. Isto dizião; e a este fim movião muitas traças, huns com zelo, outros com
receio, outros por enfadados. 61 O Padre Nobrega, </i>[...]<i>: oppôz-se firmemente a todos os pareceres contrários. </i>[...] <i>62 Era grande o conceito que tinha o Capitão
mór da prudência, e virtude de Nobrega, até então por fama, agora já por
experiência. </i>[...] <i>63 Ficou com todas
estas cousas tão convencido, e resoluto o Capitão mór, que nenhuma cousa da
terra (dizia elle) jamais o trocaria. Porém pera persuadir aos soldados
descontentes, foi necessária nova lida de Nobrega: andava, e desandava aquellas
duas legoas</i> [13km]<i>, que ha de S.
Vicente a Santos, onde estavão com o Capitão: praticava com os de mais razão,
mostrava-lhes,</i> <i>a muita que, havia
pera que não deitassem em flor esperanças de frutos tão, grande a gloria, que
se lhes seguiria, da victoria, e o pesar que contrahirião, da retirada.
Fazia-lhes fácil, o apresto, offerecia-se a grande parte d'elle, ajudava-os,
favorecia-os em suas petições, e convencia-lhes os ânimos. Levou-os, a recrear
a nossa casa de, S. Vicente por alguns dias, e á villa de Piratininga, outros;
onde forão, mui bem agasalhados, e aliviarão os cuidados, com tão, grande
variedade de, vistas, e, com verem, os índios de nossas, aldeas armados a seu
modo, e animados pera a mesma,
empreza. Aqui fez que se assentassem, pazes na presença do Capitão mor, e em
nome do Governador geral, seu tio, entre os nossos, e alguns Principaes do
sertão, que estavão em guerra. Descerão seguros sobre, sua palavra, e, renderão
os arcos, e se offerecerão muitos d'elles á jornada, e ajudarão.com seus
mantimentos com que ficárão os, Portugueses mais, confirmados, que Deos
traçava, o fim desejado: e na verdade d’aqui, houverão grande, parte do que
necessitavam assi de gente, como de mantimentos. E veio a ser de três effeitos
esta sahida a Piratininga: confirmou-os ânimos dos soldados, deixou em paz
aquelle sertão, e proveo do que necessitava a armada. 64 Feito o sobredito,
desceo das serras Nobrega, e no marítimo correo as villas, e lugares todos,
mais com espirito, que com, forças, da carne pregava, e animava em publico, e
em particular sobro o apresto de empresa tão importante, publicando perdões de
delitos em nome do Governador geral aos que se embarcassem; e com sua indústria
e authoridade a juntou hum socorro consideravel de Portugueses mestiços, e
Indios, e de canoas, e bastimentos, que juntos a outros, que logo chegarão da
Bahia, e Espirito santos, fizerão provimento cabal, e bem fora do que suppunhão
os que votarão pela parte contaria; e com ele se aprestava a armada. Porém como
esta não há de sahir ao fim que pretende se não, que principio do anno
seguinte; cheguemos primeiro á Bahia, e depois voltaremos a ser presentes ao
successo della.” </i></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos, 1623, Livro III,
60-64)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...] <i>encaminhou
a Armada a S. Vicente, onde naõ experimentou menores difficuldades, por se naõ
acharem as Villas do Sul com os víveres , e soccorros de gente, que carecia.
Porém animados os moradores dellas pelo zelo do serviço Real; e empenho do
Capitaõ môr aprestaraõ hum suficiente soccorro, importante naquella occasiaõ, e
mayor, com o que chegou da Capitanía do Espirito Santo.” </i>(Pita, 1730, Livro
III, 27)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">“Grande parte das
necessárias forças e materiaes alli </span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">[em São Paulo]
<i>se levantarão. Depois desceu Nobrega até
á costa, e correu todas as povoações, pregando ao povo a necessidade de levar a
cabo a expedição, e promettendo em nome do governador perdão dos delictos
temporaes a quem n'ella se embarcasse. E n'uma colônia continuamente supprida
de degradados, não era este perdão mercê que se desprezasse. Alistárão-se
mestiços e índios, apparelhárão-se canoas, apromptárão-se petrechos; também da
Bahia e do Espirito Sancto vierão contingentes, chegando-se a reunir uma força,
'como os que se oppunhão á jornada nunca havião julgado possível levantar-se.
Levarão estes preparativos até fins do anno.” </i></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Southey, 1822,
pg. 419)</span><i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">c) Ano de 1565: Fundação da Cidade do Rio de Janeiro<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Quando se aproximava o momento da partida da frota
lusitana, Nóbrega, superior dos jesuítas, incumbiu ao irmão Anchieta de seguir
na expedição, como superior, acompanhado do padre Gonçalo de Oliveira; Anchieta
ponderou não poder fazê-lo por não ter ainda sido ordenado padre, o que motivou
que Nóbrega nomeasse, então, Gonçalo de Oliveira como superior, mas
determinando que este seguisse os conselhos de Anchieta. O Provedor-mor Brás
Fragoso permaneceu em São Vicente cuidando do conserto do galeão e da nau
francesa, para seguir posteriormente. Após 9 meses, Estácio de Sá partiu de São
Vicente em 20 de janeiro de 1565, com a nau capitânia e no mesmo dia chegou na
Ilha de São Sebastião. Em 27 de janeiro, partiram de Bertioga o padre Gonçalo
de Oliveira e Anchieta, com cinco navios pequenos, sendo que 3 de remos e oito
canoas comandadas pelo alemão Heliodoro Eobanos, transportando mamelucos e
indígenas de São Vicente e de Cananéia, temiminós do Espírito Santo e alguns tupiniquins
e índios conversos do colégio de Piratininga. No dia seguinte os navios
pequenos e as canoas chegaram na Ilha de São Sebastião. Estácio e Anchieta
permaneceram alguns dias na Ilha de São Sebastião e em 01 de fevereiro partiram
juntos, com muito cuidado por se encontrarem já em território hostil. Estácio
determinou, então, que os navios pequenos acompanhassem as canoas, para as
proteger, pois estas deviam pousar cada noite em uma ilha, enquanto ele ia com
a nau capitânia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Partiu o capitão-mór só em sua nau aos 22 de
Janeiro de 1565, e no mesmo dia veiu ter á ilha de São Sebastião, que está 12
ou 13 léguas </span></i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[69-75km] <i>de São Vicente, onde
esteve esperando pelos navios pequenos que se ficaram aviando, os quais
partiram de Bertioga a 27 do mês, e ao seguinte dia vieram com a capitania; os
navios pequenos eram cinco somente, e os três deles de remos, e com eles vieram
oito canoas, as quais traziam a seu cargo os Mamalucos de São Vicente, com
alguns índios do Espirito Santo, que o ano passado haviam ido com o
capitão-mór, e alguns outros de São Vicente dos nossos discípulos cristãos de
Piratininga, de maneira que toda a gente, assim dos navios como das canoas,
poderiam chegar até 200 homens, que era bem pouco para se poder povoar o Rio,
ao que se ajuntava o pouco mantimento que traziam, que se dizia poder durar 2
ou 3 meses; com tudo isto, como digo, chegámos a Ilha de São Sebastião onde já
estava o capitão-mór, e aí dissemos missa, e se confessou e comungou alguma
gente; e como comumente vinham com grande alegria e fervor confiados que com
aquela pouca força e poder que traziam haviam de povoar, ajudados do braço
divino, e que não lhes havia de faltar o mantimento nesta ilha, ordenou o
capitão-mór que os navios de remos acompanhassem as canoas que daí por deante
entravam já na terra dos Tamoios e era necessário cada dia pousarem em terra em
algumas ilhas, e para virem mais seguras mandou meter gente em sua canoa, que
vinha por popa de um navio, dando os seus escravos que a remassem com alguns
Mamalucos; </i>[...]<i>.” </i>(Anchieta,
Julho 1565)<o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“</span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">[...] <i>partio esta frota da barra da Britioga, no anno seguinte de mil
quinhentos e sessenta e sinquo, há vinte de Jan.<sup>ro</sup> de São Sebastião,
que logo aly tomarão por Capitam da empreza, e padroeiro da cidade, e Orago da
See, que depoes se edeficou; hião seis nauios grandes e noue canoas de gerra,
com muitos Indios cristãos e gentios amigos, e outros naturaes filhos de
portuguezes, todos esforçados e exercitados naquele modo de peileijar, em
canoas, alem da principal gente portugueza dos nauios, mandou com eles o p.<sup>e</sup>
Manoel da Nobrega ao p.<sup>e</sup> Gonçallo do Liueira e o irmão Joze</i> [de
Anchieta]<i>, sem cujo conselho ordenou que
não fizesse o p.<sup>e</sup> nada, ambos sabião a lingoa da terra para confesar
consolar e animar a todas as canoas; tomauão cada dia terra com o que o p.<sup>e</sup>
tinha lugar de dizer missa, de ordinário, e confessar aos que tinhão deuaçam, </i>[...]”
(Rodrigues, 1607, pg. 212)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: x-small; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">“[...] <i>partiu bem adereçada a
armada do porto de São Vicente. Levava seis galeões, e outras naves de menor
grandeza para reconhecer ao inimigo; e para otras necessidades semelhantes
alguns barcos ligeiros, e não mais de nove canoas.” </i>(Paternina, 1618, pg. 108)<o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“72 Em S. Vicente achava-se já o Capitão mór Estacio
de Sá com sua armada preparada, e prestes; seis navios de guerra, alguns barcos
ligeiros e nove canoas de Mestiços, e índios. Com estes mandava o Padre Nobrega
dous Religiosos, Gonçalo de Oliveira, e Joseph de Anchieta, pera animal-os e
dirigil-os em huma e outra lingoa, em que erão peritos. Partirão do porto,
chamado pela lingoa dos índios Buriqujóca </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[Bertioga]<i>; a vinte de Janeiro d'este presente anno, dia dedicado a S. Sebastião,
que por bom pronostico tomarão, por patrão da empresa, por ser tão grande
martyr, e por ser, nome, de seu Rei D. Sebastião.” </i></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos, 1623, Livro III, 72)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Entretanto chegarão os Capitães Jorge Ferreira e
Paulo Dias, com as canôas, o Gentio, que tanto que chegou mandou buscar a
Cananéa, e provida a armada de todo o necessário se partio outra vez pera o Rio
de Janeiro em o anno de mil quinhentos e sessenta e quatro </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[cinco]<i>, dia de São Sebastião, a quem tomou por Patrão
da sua jornada, entrou pelo Rio em o primeiro de Março, e anchorando em a
enseada </i>[...]” (</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Salvador, 1627, pg. 74)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Em janeiro ficou de verga d'alto a armada, composta
de seis naus, numero proporcionado de embarcações miúdas, e nove canoas de
índios e mamelucos, com os quaes Nobrega mandou Anchieta e outro Jesuíta, como
os melhores cabos sobre tal gente. A 20 de janeiro, dia de S. Sebastião, sahiu
de Bertioga a expedição, que tomou por patrono este sancto, lisongeando o jovem
rei, e unindo assim a religião á lealdade.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> (Southey, 1822, pg. 419)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Reforçada a expedição colonisadora do Rio de Janeiro,
depois que ja velejavam os barcos menores e vogavam oito conoas, das quaes ia
por commandante o allemão Heliodoro Eoban levou ferro a náo capitania, e era o
vento tão galerno e de feição que no mesmo dia chegou ella a ilha de S.
Sebastião, onde só vinte e quatro horas depois vieram ter os barcos pequenos e
as canoas. D ahi por diante deviam proseguir com mais cuidado, pois ja se
achavam em terras onde o gentio era contrario.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> (Varnhagen, 1854, vol. I, pg. 247).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Afinal, após um ano de estada lá </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[São Vicente]<i>, Estácio de Sá, obtém novos elementos navais
constituídos por seis navios; elementos combatentes de índios tupiniquins e
temiminós (estes sob a chefia de Araribóia), e ainda de mamelucos. São, ao
todo, 200 homens que viajam para cá em navios e canoas. Vem com essa indiada, o
padre Gonçalo de Oliveira e o noviço José de Anchieta.</i></span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">”</span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(<span style="background: white;">Veríssimo, 1970,
RIHGB, vol. 288, pg. 131-132)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Os navios pequenos e as canoas, com Anchieta, chegaram em
4 ou 5 de fevereiro na Ilha Grande (RJ) e aí ficaram alguns dias esperando a
nau capitânia. Como a nau capitânia demorasse a chegar, por ter sido avariada
por mau tempo, os índios, impacientes e com fome, atacaram e saquearam uma
aldeia tamoia. Em seguida eles foram para outro ponto da Ilha Grande, onde
havia abundância de caça e pesca. Estácio com a nau capitânia teve de ir a uma
ilha com a verga do traquete partida e rendido o mastro grande, devido à
tempestade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“</span></i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[...] <i>e deu-lhe Nosso Senhor tão bom tempo, que sempre os navios de remos
chegavam a pousar onde elas estavam, até entrar na Ilha Grande, onde estiveram muitos
dias esperando pela capitania, a qual teve muitos ventos contra, até não poder
aferrar pano como os navios pequenos, e foi forçada a arribar a uma </i></span><i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">ilha com a
verga do traquete quebrado, e rendido o mastro grande. </span></i><i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os Mamalucos e índios enfadados de esperar tanto
tempo pela capitania, e forçados da fome, que quasi já não tinham mantimentos,
determinaram de o ir buscar a uma aldeia de Tamoios, que estava daí a 2 ou 3
léguas </span></i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[13-20km]<i>, e ajudou-os Cristo
Nosso Senhor, que chegaram á aldeia e queimaram-a, matando um contrário, e
tomando um menino vivo, e toda a mais gente se acolheu pelos matos; e com esta
vitória alegres se mudaram todos ao outro porto da mesma Ilha Grande, onde
tinham muita abundância de peixe e carne; a saber, bugios, cotias, caça do mato,
e aí dissemos também muitas vezes missa, e se confessou e comungou muita gente,
aparelhando-se para a guerra a que esperavam no Rio de Janeiro; </i>[...]<i>.” </i>(Anchieta, Julho 1565)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“A principio seguiram todos unidos; porém logo
desarvorou a capitania, e abandonando os que comboiava, foi arribar á
Ilha-Grande.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> (Varnhagen, 1854, vol. I, pg. 247).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Com a demora de Estácio, os índios impacientes se foram
pela restinga de Marambaia “<i>a caminho do
Rio</i>”. Como eles eram poucos, ordenou-se aos mamelucos que os acompanhassem,
e que todos eles esperassem pelos navios pequenos em umas ilhas situadas 6,5km
fora da barra do Rio (possivelmente o arquipélago das Cagarras); eles chegaram
sem contratempos em 10 de fevereiro e permaneceram nas ilhas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“</span></i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[...] <i>porém ainda que muito trabalhámos nós pela nossa parte, e os capitães
dos navios pela sua, não pudemos acabar com os índios que esperassem pelo
capitão-mór, como ele tinha ordenado, antes apartando-se dos navios se vieram
para dentro de uma ilha chamada Marambaia, por entre aldeias dos Tamoios,
caminho do Rio de Janeiro; e porque eram poucos e vinham em grande perigo,
pareceu bem se viessem os Mamalucos após eles, e que todos eles juntos
esperassem pelos navios numas ilhas que estão uma légua </i>[6,5km] <i>fora da boca do rio, ás quais eles chegaram
sem nenhum encontro de Tamoios, ou outro perigo algum. ” </i>(Anchieta, Julho
1565)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Durante 5 ou 6 dias os navios pequenos esperaram na Ilha
Grande a Estácio com a nau capitânia, mas eles temendo pela demora que este já
os tivesse passado sem ser visto e, preocupado com os índios e mamelucos já nas
ilhas próximas à entrada da baía, resoveram partir na madrugada de 15 de
fevereiro. Por sorte, ao saírem pela boca da Ilha Grande viram Estácio com a
nau capitânia, que entrara durante a noite, e, assim, todos juntos partiram
para as ilhas onde os esperavam as canoas com os índios e mamelucos. Quando
eles se aproximavam das ilhas, em 16 de fevereiro, caiu uma tempestade que
desbaratou a frota. A nau capitânia, arrastada por fortes correntes, foi lançada
de volta a Ilha Grande, onde correu perigo de naufragar. Os outros navios,
desgarrados, ficaram 2 a 3 dias vagando a esmo, navegando ora a vela, ora a
remo, sem conseguir chegar às ilhas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Os navios ficaram esperando pela capitania cinco
ou seis dias, e por derradeiro parecendo-lhes que seria já passada de mar em
fora, e temendo o perigo das canoas, partiram-se uma madrugada; e saindo pela
boca da ilha viram a capitania que esta noite havia entrado; e assim todos
juntos, com muita alegria, começaram com prospero vento a ter vista das ilhas
onde as canoas estavam esperando; mas não quis Nosso Senhor que chegassem
aquele dia, antes acalmando o vento, e vindo depois outro contrário, junto com
as grandes correntes das águas, tomou a capitania a Ilha Grande, e no caminho
esteve em grande perigo de se perder sobre a amarra em uma baixa.” </span></i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(Anchieta, Julho
1565)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Como já se passavam 6 a 7 dias que os índios e mamelucos
esperavam nas ilhas, começou-lhes a faltar víveres e água, tendo alguns
inclusive adoecido. Perderan, então, a esperança de que os navios chegassem e
passaram a pensar em desertar, os temiminós para o Espírito Santo e os
mamelucos e tupiniquins para São Vicente. Cerca de 25 de fevereiro chegou um
dos navios, movido a força de remos. Cerca de 26 de fevereiro chegaram mais
navios. No entanto, ainda faltava a nau capitânia e outro navio, e a água do
único poço da ilha escasseava, e faltava comida. Por sorte, choveu neste dia,
enchendo-se o poço de água. Como faltavam alimentos, os índios e alguns capitães
de navio decidiram-se, contra as ordens de Estácio, a entrar na Baía de
Guanabara, sem esperarem os outros navios. Sua impaciência era justificada
devida à precária situação em que estavam. Os navios, faltos de breu, faziam
tanta água, que era preciso esvaziá-la, com as bombas, durante parte de dia.
Anchieta fez tudo para demovê-los de abandonar a ilha e prometeu-lhes que se os
navios não chegassem até uma certa hora, eles poderiam partir para dentro da
baía ou para suas casas. Como prometido por Anchieta, em 27 de fevereiro
chegaram 3 embarcações com socorros da Bahia, da capitania de Ilhéus,
comandados por João de Andrade (ele para lá fora mandado por Estácio, desde São
Vicente para conseguir socorros de lá), com víveres, reanimando os índios e
portugueses nas ilhas. A 28 de fevereiro, chegaram a nau capitânia de Estácio
de Sá junto com a outra nau faltante e, apesar da chuva copiosa, entraram todos
juntos na barra da baía neste mesmo dia, provavelmente pelo canal oeste, entre
o Morro Cara de Cão e a Ilha de Laje, e ancoraram na enseada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“</span></i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[...] <i>Os outros navios andaram com muito trabalho, ora a vela, ora a remos,
dois ou três dias, para poderem tomar as ilhas, e acudir ás canoas, que bem
adivinhavam seriam tomadas dos contrários, ou tornadas para São Vicente, ou mui
perto disso, como em verdade o estavam; porque havendo já seis ou sete dias que
estavam esperando, faltando-lhes já o mantimento, comiam somente palmitos e
peixes, e bebiam duma pouca água, de que todos estavam debilitados, e alguns
doentes de câmaras; e perdendo já a esperança dos navios chegarem tão cedo,
determinaram de partir cada um para sua terra, a saber: os índios do Espirito
Santo com três canoas para a sua, e os Mamalucos com os Tupinanquins para São
Vicente. E estando já assentados de efetuar esta sua determinação, viram um dos
navios, que a força de braços e remos vinham já perto das ilhas, com cuja vista
se alegraram, e esperaram alguns dois dias mais, até que chegaram quatro, que
foi aos 27 de Fevereiro; e porque nestas ilhas não havia mais que uma pouca
dágua, e a gente era muita; e as secas grandes, acabou-se e não havia mais que
para beber um dia. Mas o Senhor, que tomou esta obra a seu cargo, mandou tanta
chuva o dia que os navios ali chegaram, que se encheu o poço, e abastou a todos
em quanto ali estiveram; e por nos mostrar que um particular cuidado tinha por
nós, permitiu que a capitania com outro navio que haviam arribado não viessem
tão cedo, como todos queríamos, donde nasceu tornarem-se a amotinar não somente
os índios e Mamalucos, mas também alguns dos capitães dos navios querendo
entrar dentro do rio, contra o regimento que o capitão-mór tinha dado, e
tomavam por achaque, principalmente os índios, não terem que comer, e que
dentro do rio, com os combates que esperavam ter dos Tamoios, sofreriam melhor
a fome; e começariam a roçar e cercar o lugar onde estava assentado que se
havia de fundar a povoação. Houve muito trabalho em os aquietar, porque em
verdade o porto em que estávamos era mui perigoso, os navios não tinham breu, e
faziam tanta água que era necessário grande parte do dia dâr á bomba; os índios
não tinham que comer; os Portugueses não tinham para lho dar; porque havia
quasi um mês que com os partidos todos andavam fracos, e muitos doentes;
finalmente determinaram os índios de não esperar mais que um dia, e se a
capitania não chegasse, ou se meterem dentro do rio, ou se irem para suas
terras, o que fora causa de grande desconsolação. Neste trabalho acudiu a
Divina Providência, que logo aquele mesmo dia vimos três navios, que iam de cá
da Baía com socorro, de mantimento, que era o de que a armada tinha maior
necessidade; e ao seguinte, chegou a capitania e outro navio, e assim todos
juntos, em uma mesma maré, com grande alegria entrámos pela boca do Rio de
Janeiro, começando já os homens de ter maior fé e confiança em Deus, que em tal
tempo socorrera as suas necessidades.” </i>(Anchieta, Julho 1565)<o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #232323; font-size: small; font-weight: normal;">“[...]<i>, desta maneira chegarão as Ilhas, que estão
perto da barra do Ryo no prencipio de março, por uirem esperando pella náo
capitania </i>[...] <i>vinhão nesta frota de
socorro, muitos Indios da Capitania do Esperito S.<sup>to</sup> que dista
outenta legoas do Ryo para Bahia, e por falta de mantimentos detreminauão, de
se ir secretam.<sup>te</sup> em suas canoas para suas casas o dia seguinte,
porque a náo não chegaua, nem huns barcos, que por ordem do Capitam Mór tinhão
ido buscar prouimento, ha mesma Capitania do Esperito Santo; nisto quis Ds, que
o p.<sup>e</sup> e irmão sem saberem, o que detreminauão os forão buscar e
vezitar, a quem ellles descobrirão seu desenho, mas o Irmão Jose </i>[de
Anchieta] <i>os consolou dizendo que fiasem
em Ds</i> [Deus]<i>, que ao seguinte dia
lhes mandaria remedio. Estando nesta, pratica senão coando aparesem tres barcos
do Esperito Santo, com prouizão do nesesario, e ao dia seguinte, pella menhã
aparese a náo capitania, com o que os Indios ficarão espantados, e derão muitas
graças a Ds, e se detreminarão ajudar naquella empreza aos portuguezes, e desta
maneira toda a frota entrou no Ryo em huma mare </i>[...]” (Rodrigues, 1607,
pg. 213)<o:p></o:p></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">“Com esta armada ocupou o
Portugues, no princípio do mês de Março, as Ilhas que estão diante da entrada
do seio do Rio de Janeiro. Lançaram âncoras, e esperavam à nave capitâna;
porém, faltando vitualhas, as canoas dos Índios tratavam já de recolher-se
secretamente, e retornar para as suas terras, que assim são os naturais
Bárbaros, mutáveis com qualquer ocasiãon. Tinham vindo acompanhando à armada,
Gonçalo de Olivera, da Companha de Iesus, já Sacerdote, e Ioseph de Anchieta,
ainda não ordenado. Eles, por acaso visitavam os Índios confederados, e deles
souberam a resolução, que pouco antes haviam tomado. Dizian que sem fruto
gastavan alí tiempo em espera da capitânia, que em todo o mar não aparecia; que
três barcos ligeiros enviados por vitualhas não retornavam; que a ração
ordinária era mui escassa, e mui má; que não queriam esperar até que alí a fome
mesma os consumisse. Ioseph então os alentou, e mandou esperar o remédio de
Deus, e exortou-os a guardar a lealdade devida e prometeu-lhes, que antes que
passasse o dia seguinte experimentariam grande benenfícios da divina mão. Pouco
tempo depois desta promessa, os três barcos retornaram do Espírito Santo
carregados de vitualhas, e no dia seguinte, mui de madrugada, veio a capitâna.
Assim entreteve Ioseph o socorro dos Índios e se acreditou na verdade de suas
profecias.” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-weight: normal;">(Paternina, 1618, pg. 108-109)</span><o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“72 </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...] <i>Chegarão
a occupar a barra do Rio de Janeiro ao principio do mez de Março: aqui lançarão
ferro junto ás ilhas que estão próximas a, ella, esperando pela náo Capitania,
que á medida de sua grandeza, e contraste de mar, e de ventos, pouco
favoraveis, vinha mais devagar. 73 Aconteceo aqui hum caso digno de memória,
demostrador do sucesso futuro. Porque os índios do Espirito santo impacientes
com a espera da Capitania, e mantimentos, que também tardavão, e sobre tudo de
sua natural inconstância, estavão amotinados pera partir-se com suas canoas
pera, suas terras, e desamparar os Portugueses. Chegavão a ponto de executar-a
tenção: ex que Joseph em lugar distante, sentio em si impulso de ir visital-os;
e chegando á falla com elles, sem ouvir-lhes nada, lhes estranhou sua
resolução. Vendo-se descobertos, derão a causa, que estavão alli morrendo de
fome, e não podião mais esperar. Então, com grande confiança no Ceo, lhes
empenhou Joseph sua palavra: que não seria assi, se não que, antes que, o Sol
chegasse a tal parte do Ceo, mostrando-lh’a, chegarião, sem duvida os
mantimentos, e após elles pouco depois a náo Capitania. Cousa, maravilhosa! Não
erão dittas as palavras quando apparecerão tres barcos, que erão, mandados a
buscal-os ao Espirito santo. Pasmarão, os Indios, e fizerão conceito do
successo mais que humano: obedecerão, a tudo, resolutos a ajudar na empresa: e
logo em a manhãa seguinte chegou também a náo Capitania, tudo em cumprimento da
dita profecia do Padre, Joseph.” </i></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos,
1623, Livro III, 72-73)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Foi contrario o tempo; as canoas e embarcações
ligeiras não poderão ganhar a barra do Rio de Janeiro, senão em princípios de
março, tendo então ainda de esperar pela capitania e pelos transportes, que
vinhão vindo vagarosos, arfando contra ventos ponteiros. Esta demora esgotou a
paciência aos índios, mormente por principiarem a acabar-se-lhes as provisões,
e assim declararão a Anchieta que não havião de ficar alli para morrerem de
fome. A' vista d'isto recorreu elle outra vez a essas ousadas promessas, que os
historiadores consignão de tão boa mente como milagres; os transportes, disse,
chegarião antes de tal hora, e logo atraz d'elles o capitão. Ha boas razoes
para suppor, que elle se tivesse ido pôr de atalaia, pois achava-se ausente
quando os alliados tomárão esta resolução de retirada, e concluíra apenas a
prophecia quando os navios apparecérão á vista.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> (Southey, 1822,
pg. 419)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Os barcos pequenos e as canoas seguiram seu rumo ao
longo da costa, e foram esperal-a á entrada do Rio de Janeiro.— Cançados de
aguardar, e faltos já de mantimentos e de água, estavam a ponto de verem-se os
nossos abandonados dos índios amigos, que se propunham a entrar na enseada ou a
irem-se para suas terras, quando chegou a capitania, e logo depois o reforço de
mantimentos que trazia das villas do norte um João de Andrade, a tempo mandado
de S. Vicente pelo capitão mór. Assim todos juntos, entraram pela barra da
enseada que iam avassallar. Era em fins de Fevereiro”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> (Varnhagen, 1854, vol. I, pg. 247).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Em 1 de março eles desembarcaram numa estreita praia
entre o Morro do Pão de Açúcar e o Morro Cara de Cão, iniciando imediatamente a
construção de uma paliçada (onde se situa a atual Fortaleza de São João) e
declarando fundada a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, uma homenagem
ao nome do soberano, Don Sebastião I de Portugal. No entanto, a cidade não era
mais que uma cerca de pau a pique e casas de palha. Na ocasião, o padre Gonçalo
de Oliveira entronizou, numa ermida de taipa, coberta de sapê, uma imagem de
São Sebastião, que passava a ser o padroeiro da cidade. O sítio escolhido era
defensável, mas acanhado; próprio para o período das incessantes sortidas, bom
sobretudo para vigiar a barra, pois os navios que entrassem passariam pelo
campo de tiro de seus canhões, mas não para a povoação desejada. Abrangia a
paliçada a réstea de várzea entre o morro de Cara de Cão (junto ao morro do Pão
de Açúcar) e o da Urca, dominando o istmo, que, em caso de necessidade,
podia ser ilhado, graças ao fosso que se rasgasse, ou à trincheira aberta entre
os morros da Urca e Babilônia. </span><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">Fizeram-se
plantações e constituiu-se um baluarte de taipa e pilão, munido de artilharia.
Ergueram-se guaritas de madeira. Para ficarem ao abrigo de incêndios,
cobriram-nas de telha trazida de São Vicente. Também se fortificaram numa
eminência vizinha, miradouro donde dominavam todas as evoluções do inimigo de
terra e mar. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Seguro de sua vantagem topográfica, depois de ter fundado
a cidade de São Sebastião rodeada de muros de taipa, despediu Estácio os
navios, como para tirar a seus companheiros a tentação de abandonar a refrega.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Já á minha partida tinham feito muitas roças em
derredor da cerca, plantados alguns legumes e inhames, e determinavam de ir a
algumas roças dos Tamoios a buscar alguma mandioca para comer, e a rama dela
para plantar; tinham já feito um baluarte mui forte de taipa de pilão com muita
artilharia dentro, com quatro ou cinco guaritas de madeira e taipa de mão, todas
cobertas de telha que trouxe de São Vicente, e faziam-se outras e outros
baluartes, e os índios e Mamalucos faziam já suas casas de madeira e barro,
cobertas com umas palmas feitas e cavadas como calhas e telhas, que é grande
defensão contra o fogo. Os Tamoios andavam se ajuntando para dar grande combate
na cerca; já havia dentro do Rio oitenta canoas, e parece-me que se ajuntariam
perto de duzentas, porque de toda a terra haviam de concorrer á ilha, e
dizia-se que fariam grandes mantas de madeira para se defenderem da artilharia
e balroarem a cerca; mas os nossos tinham já grande desejo de chegar àquela
hora, porque desejavam e esperavam fazer grandes cousas pela honra de Deus e do
seu rei, e lançar daquela terra os Calvinos, </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i> O maior inconveniente que ali havia, ultra da fome, é que estão lá
muitos homens de todas as capitanias, os quais passa de ano que lá andam, e
desejam ir-se para suas casas (como é razão): se os não deixam ir perdem-se
suas fazendas, e se os deixam ir fica a povoação desamparada, e com grande
perigo de serem comidos os que lá ficarem, de maneira que por todas as partes
ha grandes perigos e trabalhos, e se não fosse o capitão-mór amigo de Deus e
afavel, que nunca descança de noite e de dia, acudindo a uns e a, outros sendo
o primeiro nos trabalhos, e terem todos grande e certa confiança que Sua Altesa
provera, tanto que souber estar já feito pé no Rio de Janeiro, que tão temeroso
era, ainda lá nessas partes tão remotas; </i>[...]<i>” </i></span><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(Anchieta, Julho 1565)</span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“74 Juntas já, as embarcações, entrarão todas a barra
do, Rio de Janeiro: salta em terra a infanteria, e começa a fortificar-se com
trincheiras, e fossos, no lugar onde depois chamarão Villa velha, junto a hum
penedo altíssimo, que pela forma se diz Pão de assucar, e outra penedia, que
por outro lado cercava, com que ficavão em parte defendidos. Huma só cousa
descontentava do lugar, que depois de roçadas as mattas, acharão agoa de
alagoa, e ella tão grossa, e nociva, que arreceárão causasse doenças nos
soldados. O que considerando, hum Joseph Adorno, Genovez nobre, morador de S.
Vicente, e hum Pedro Martins Namorado, tomarão á sua conta (entre as mais
occupações) fazer com sua gente hum poço ou Cacimba donde beberão agoa doce.” </span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos, 1623, Livro III, 74)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“O local escolhido apresenta grandes vantagens no
sentido de segurança: à retaguarda o mar, permitindo comunicações cobertas com
os navios da expedição; à direita e à esquerda, duas elevações (morro Cara de
Cão e Pão de Açúcar), cobrindo os flancos do acampamento; à frente o inimigo,
com pequeno trecho de terreno para agir. Ou seja, com frente de ação reduzida
para o ataque</span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">”</span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(<span style="background: white;">Veríssimo, 1970, RIHGB, vol. 288, pg. 132)</span></span><i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Estácio nomeou
Pero Martins Namorado como Juiz Odinário da nova cidade. Passou então, em
Julho, a distribuir sesmarias a todos os que as solicitassem, sendo concedidas
trinta e três sesmarias em 1565, entre as quais a da Companhia de Jesus, na
pessoa do padre Gonçalo de Oliveira. No ano seguinte, foram concedidas mais 22
sesmarias. Entre estas, encontravam-se as do francês Marim Paris, um dos
ex-colonos de Villegagnon, Duarte Martins, oficial de olheiro e Fernão Valdez. Enquanto
isso, os combates prosseguiam, esporádicos, com os indígenas. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ao mesmo
tempo informava </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Estácio</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> de Sá da situação do Rio de
Janeiro e da necessidade de vir reforço para a conquista efetiva.</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">A 6 de março, 4
canoas dos tamoios aproximaram-se dos muros do arraial portugues, e, armando
uma cilada, conseguiram atrair um índio cristão proveniente de Piratininga (São
Paulo) que se descuidara, aprisionando-o. Amarraram-no a um pau e mataram-no a
flechadas, mas os portugueses, em vez de se acovardarem, revoltaram-se com este
ato cruel, cruzaram as muralhas e derrotaram os tamoios. Em seguida, lançaram-se
ao mar em suas canoas e seguiram no encalço dos tamoios, até obrigá-los a
saltar à terra, fugindo pelo mato adentro e abandonando na praia tudo que
levavam. Chegados ao litoral, os portugueses perseguiram-nos por algum tempo,
nos matos, sem conseguir alcançá-los; retornaram ao arraial com os despojos
deixados pelos tamoios. Passaram, então, os tamoios a aparecerem só de longe e
sempre com muitas canoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif;"> </span></i><i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“</span></i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[...] </span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">aos
6 de Março viessem quatro canoas dos Tamoios, e fazendo uma cilada junto da
cerca tomassem um índio, que se desmandou, e indo já muito longe com sua presa
deitaram os nossos as suas canoas ao mar, perseguiram os inimigos, e os fizeram
saltar em terra e fugir pelos matos, deixando as canoas, arcos, flechas,
espadas, e quanto nelas tinham, e o índio, que escassamente tiveram tempo para
os matar; os nossos os perseguiram pelo mato um bom pedaço, e não os podendo
alcançar se tornaram trazendo-lhes as canoas e suas armas, que haviam deixado,
e que foi um grande triunfo para os nossos cobrarem animo, e os tamoios
enfraquecerem e temerem; assim daí por deante não ousavam aparecer senão de
longe, e muitas canoas juntas.”</span></i><i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(Anchieta, Julho
1565)</span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“77 O primeiro assalto que derão os inimigos aos
nossos, foi pouco depois de alojados, aos seis de Março, quasi provando sua
disposição e valor. Acommeterão, segundo seu costume, empennados, com
repentinos alaridos, estrondo de vozes, e arcos, que entre aquella grande
penedía do sitio fazia pavor, e espanto. Acharão porém valor, e resistência,
qual não cuidavão: pelejou-se por huma e outra parte com esforço; e sabemos que
parou o estrondo na morte somente de hum índio nosso já Christão, dos naturaes
dos campos de Piratininga, o qual poderão fazer prisioneiro, e tanto que o
houverão ás mãos, pera terror de seus contrários, o amarrarrão em hum páo,
fazendo d'elle alvo de suas frechas, a cujo rigor acabou a vida. Saio-lhes com
tudo cara a valentia; porque em lugar de se acovardarem, ficarão os nossos com
tanto brio á vista de tal crueldade, que rompendo tranqueiras sairão fora após
elles, matarão a muitos, poserão os vivos em desconcertada fugida, e fizerão
presa nas canoas em que tinhão vindo, e se aproveitarão os índios de seus
costumados despojos.” </span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos, 1623, Livro
III, 77)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Mal se havião os Portuguezes fortificado, quando os
Tamoyos os atacarão. Cahiu-lhes nas mãos um índio convertido, e em logar de o
levarem, prezo a uma arvore o fizerão alvo dos frecheiros. Com isto cuidavão
intimidar-lhe os companheiros, mas so os exasperarão; fizerão estes uma
sortida, pozerão o inimigo em fuga, e tomárão-lhe as canoas.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> (Southey, 1822,
pg. 419)</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Atacárão os Francezes e Tamoios em 6 de Março os
nossos entrincheiramentos, segundo o seu costume, empenados com algazarras
estrondosas ; e a peleja se travou de ambos os partidos vigorosa; perdemos hum
Indio Christão, e se puserão em desordenada fuga aquelles, deixando a praia
juncada de cadaveres dos seus, e dos proprios alliados.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> (Lisboa, 1834, vol
I, pg. 93-94)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Nesse meio tempo, os Brasileiros que combatiam com os
Franceses surpreenderam um dos neófitos de Anchieta, e, em vez de o levar para
as florestas ou o entregar para os Franceses, fizeram a maldade de o atar a uma
árvore e lhe encher de flechas.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Gaffarel, 1878, pg. 348)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">A 11 de março
apareceu uma nau francesa 10km adentro na baía; não se sabe se ela conseguiu
entrar furtivamente na baía, furando a vigilância portuguesa, ou se já estava
dentro da baía, escondida, talvez, atrás de uma ilha, quando os portugueses lá chegaram.
Em 12 de março Estácio de Sá partiu com quatro 4 navios e atacou a nau
francesa. Era uma cilada: a nau francesa atrairia os navios portuguesas,
desfalcando a cidade, e neste momento os tamoios atacariam e tomariam a cidade
desguarnecida. Então, assim que as naus portugueasas atacaram a francesa, surgiu
de detrás de uma ponta de morro 48 canoas dos tamoios que estavam emboscadas, as
quais rumaram para o arraial e lançaram-se contra a paliçada. Estácio de Sá,
apercebendo-se do ataque retornou com um barco a remo para auxiliar à defesa da
cidade. Os outros 3 barcos portugueses ficariam de guarda da nau francesa até
pela manhã, quando ele retornaria, ou ao anoitecer, se ele lhes pudesse enviar
qualquer recado sobre o que deveriam fazer. O ataque tamoio foi repelido e os
portugueses, mamelucos e índios atravessaram as cercas e atacaram os tamoios,
que reembarcam e fugiram, com importantes baixas. Durante a noite, as naus
portuguesas ficaram lado a lado com a francesa e, através de um francês que
havia abordo, instaram-na a se render sem combate com a promessa de poderem
voltar à França. Os franceses disseram que eram simples mercadores que estavam
voltando à França após terem se carregado de produtos locais e que com eles iam
alguns colonos franceses; disseram, também, que se tivessem que combater
fugiriam nas suas 30 canoas para junto dos tamoios em terra (aumentando o
número de inimigos em terra) e poriam fogo aos morrões de dois barris de
pólvora colocados sob o convés, queimando o navio e toda a sua mercadoria.
Devido à premência de tempo, não podendo esperar ordens de Estácio de Sá, os
capitães dos navios em conselho aceitaram o acordo. No entanto, os colonos
franceses a bordo da nau pularam na água e nadaram com os tamoios até a terra
firme. Quando Estácio retornou confirmou o acordo, retendo, no entanto, a
pólvora e canhões da nau francesa, para usar nas fortificações da cidade. Com
isto alguns colonos franceses retornaram ao navio francês para partirem para a
França. Os tamoios tentaram impedir o acordo e atacaram com 27 canoas, mas
forão repelidos pelos portugueses em 10 canoas e duas lanchas a remo e pela nau
francesa, com muitas baixas. Não está claro o dia deste ataque, parecendo ser
no próprio dia que foi capturada, mas Anchieta parece sugerir, que isto ocorreu
alguns dias depois, até porque se levaria algum tempo para carregar a munição e
os canhões do navio francês até o arraial portugês.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“A 10 de Março vimos uma nau francesa, que estava
légua e meia da povoação dentro do rio; e ao outro dia foi o capitão-mór sobre
ela com quatro navios, deixando na cerca a gente que parecia necessária, que
ainda não era acabada; e sendo já junto dela, e começando a atirar de sua parte
e doutra, os Tamoios, que aquela cilada tinham assim ordenado, sairam detrás de
uma ponta em quarenta e oito canoas cheias de gente, e arremeteram com a cerca
com tão grande ímpeto, e não havendo nela baluarte nem casa alguma feita em que
se pudesse a gente recolher. Ajudou-nos Nosso Senhor, de maneira que andando no
meio do terreiro descobertos, e chovendo flechas sobre eles, não os feriram,
antes mataram alguns dos inimigos, e feriram muitos; e não contentes com isso
arremeteram com eles fora da cerca, e os fizeram fugir e embarcar em suas
canoas bem desbaratados. E esta vitória, a que se houve da nau francesa, a qual
se entregou sem guerra aos nossos, e foi desta maneira que vendo vir o capitão-mór
as quarenta e oito canoas sobre a cerca, meteu-se em um navio de remos por lhes
ir acudir, deixando mandado aos outros capitães dos outros navios que ficassem
em guarda da nau até pela manhã, que tornasse, ou se lhe mandasse recado; esta
noite houveram falas dos Franceses, e falando-lhes um seu parente, que estava
num dos navios, e dizendo-lhes que cedessem sem guerra, que o fariam de
misericórdia com eles, mostraram folgar muito, e disseram que eram uns pobres
mercadores que vinham ganhar sua vida, e que estavam já de caminho, levavam
alguns Franceses dos que estavam em terra para França; que deixando-os ir se
fiariam deles os outros que ficavam em terra. E porque eles tinham dado uma
regueira em terra, e tinham comsigo trinta canoas de Tamoios para despejar a
nau, se se vissem em pressa, e queimá-la com dois barris de pólvora que tinham
desfundados no convés com seus morrões, e eles acolheram-se á terra; porque não
fosse o derradeiro erro peor que o primeiro do ano passado, que se fez em tomar
outra nau, e deixar mais Franceses em terra; pareceu bem aos capitães, porque
havia perigo na tardança de mandar recado ao capitão-mór, dar-lhes segurança, e
prometer-lhes que eles alcançariam do capitão-mór que lho confirmasse e
houvesse por bem, e com isto se entregaram e se vieram, porém ficando os
Tamoios espantados de saber como se fiavam dos Portugueses; mas os Franceses,
que estavam já na nau, e se iam para a França com os seus, temendo que lhes não
cumprissem o que prometiam, vendo chegar os nossos navios a ela, lançaram-se ao
mar, e a nado: fugiram á terra, á vista dos nossos sem se seguir trás deles. O
capitão-mór e todos tiveram isto por grande mercê do Senhor, por ser este
grande caminho para se desarreigarem do Rio de Janeiro os Luteranos que nele
ficam, que serão até trinta homens, repartidos em diversas aldeias, e todos
homens baixos, que vivem com os índios selvagens, e determinou de cumprir o que
seus capitães tinham prometido, ainda que teve algumas contradições de homens,
que mais olham seu próprio interesse que o bem comum; mas sendo a maior parte
de parecer que os devia deixar ir em paz, e que daquela maneira se fazia maior
serviço a Deus e a Sua Altesa, e era caminho para mais facilmente se povoar e
sustentar o Rio de Janeiro, lhes deu licença que se fossem, tomando-lhes a
pólvora e a artilharia que era necessária para a cerca, deixando eles escrito
aos seus que se fiassem de nós, e se saíssem denttre os selvagens, e se
lançassem comnosco, contando-lhes o bom tratamento que dos nossos haviam
recebido; estes desta nau eram católicos, </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i> determinava o capitão-mór á minha partida de lá, que foi o derradeiro
de Março, a falar com os Franceses, levando-lhes um seguro real de Sua Altesa,
e a carta de seus parentes para poder apartá-los dentre os Tamoios para que
esses não sujeitem os índios e em pouca força na costa do Brasil, se não vem
socorro de Sua Altesa, pelo qual todos estão esperando. Antes que a nau
francesa se partisse, fizeram os Tamoios outra cilada de vinte e sete canoas,
aos quais ela tirou muitos e bons tiros, o que também será a ajuda para eles
lhes darem pouco credito e amor, e facilmente fazerem pazes com os Portugueses,
se forem deste Reino favorecidos, e assim ficar são o Rio; e estas traziam nove
ou dez e meteram esses nossos mão com tanto pulso que foi flechada a gente de
seis aldeias que se fez em terra para os defender, e alguns dos nossos sairam
após eles, e houve uma brava peleja, em que foram feridos dez ou doze dos
nossos, e alguns de flechadas mui perigosas, as quais pela misericórdia de Deus
facilmente sararam; mas dos contrários foram muitos os feridos, os quais os
nossos viam levar a rasto pela praia, e meter nas canoas, e assim os foram
perseguindo por mar e por terra, quasi até meio caminho de suas aldeias, e tomaram-lhes
uma canoa, e tornaram-se com grande vitória: gloria seja ao Senhor!” </i></span><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(Anchieta, Julho
1565)</span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“78 Aos doze do mesmo mez tiverão noticia os nossos,
que os Tamoyos estavão em cilada com vinte e sette canoas de guerra, em postos
onde de força havia de ir a dar nossa gente. Aprestarão dez canoas com duas
lanchas de remo, e forão acommetel-os, com tão boa fortuna, que ao primeiro
encontro se fizerão senhores de huma das principaes canoas, e as demais fugirão
á força de remo</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">
[...]<i>.” </i></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos, 1623, Livro III, 77)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Seis dias mais tarde soube-se que os Tamoyos com
vinte e sete canoas se havião emboscado n'um sitio, por onde os Portuguezes de
necessidade havião de passar: forão estes apercebidos para o combate, e
soffrérão aquelles segunda derrota.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> (Southey, 1822, pg. 419)</span><i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Depois se puzerão de cilada com vinte e sete canôas e
duas lanchas Francezas com remos, que sahirão a atacar os nossos no dia 12;
huma das canôas cahio em nosso poder, e as mais fugirão.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Lisboa, 1834, Vol
I, pg. 93-94)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Avistando Estacio de Sá uma náo franceza, légua e
meia </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[10km]
<i>para dentro da Bahia, passou com quatro
barcos rendêl-a. Desta ausência da tranqueira ou do arrayal quizeram
aproveitar-se os inimigos, e com quarenta e oito canoas caíram sobre elle: mas
os defensores acometteram fora da cerca os atacantes e os obrigaram a
retirar-se. Apenas o capitão mór avistou este combate em terra, deixou tres navios
contra a náo inimiga, e recolheu á povoação em uma galé de remos. Logo a náo
capitulou com a cláusula de poder retirar-se para França, com a guarnição de cento
e dez homens, que se diziam catholicos.”</i> (Varnhagen, 1854, vol. I, pg. 250)<i> <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Os franceses e
tamoios fizeram novo ataque infrutífero em abril. Em 1º de junho, os franceses
e tamoios esperaram reforços de Cabo Frio e quando de lá vieram 3 navios, eles
fizeram um grande ataque, em 3 naus e muitas (Varnhagem e Lisboa 30, Araújo e
Vasconcellos 130, Caxa 160) canoas de guerra. Os plano era os franceses atacarem
por mar com os navios, atraindo os portugueses para seus navios, desfalcando o
arraial e, assim que isto ocorresse, os índios atacariam por terra.
Inicialmente os portugueses acharam que os navios franceses eram barcos da
costa que lhes vinham trazer mantimentos e soccorro e só quando se aproximaram da
barra da baía que descobriram serem francesas. A nau capitânia francesa, que ia
na frente, trocou tiros com a capitânia portuguesa, tendo ficado bastante
avariada no ataque e tido sua mastreação destruída, de forma que encalhou na
Ilha de Laje; muitos tripulantes morreram e ficaram feridos. Depois, com ajuda
dos Tamoios e a subida da maré, ela conseguiu se livrar e, junto com os outros
dois navios franceses, entraram para dentro da baía. Os tamoios fizeram cercas
para usarem como muralhas defensivas móveis, a fim de se aproximarem da muralha
portuguesa, sem serem abatidos pelo fogo lusitano; protegidos por elas chegaram
até as muralhas portuguesas. Estácio de Sá, que tinha ido atacar os navios
franceses, assim que ouviu o barulho de tiros vindos do arraial, percebendo a
manobra francesa, fez sinal aos navios a remo, que estavam mais perto dos
Franceses, para que retornassem para a cidade e auxiliassem na sua defesa. O ataque
tamoio por terra foi repelido com pesadas perdas destes. Em seguida as naus
francesas retornam do interior da baía e com as canoas dos tamoios voltaram a
atacar a cidade, mas foram novamente repelidos. As naus francesas saíram, então,
para fora da baía no final do dia e se foram embora durante a noite. No ataque
o Capitão-mor francês morreu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Juntou-se muito Gentio que seriam uns 3.000, que foi
o que se poude saber, e vieram em 160 canoas com...espadas, espingardas e
bombardas, que os Francezes lhes dão. </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i>,
ajuntaram-se com elles em sua ajuda tres naus francezas de Lutheros e Calvinos,
as quaes elles foram appellidar ao Cabo Frio, onde ellas estavam, de modo que,
uns por terra outros por mar, determinaram de concluir a que vinham; os Gentios
em terra fizeram suas cercas o melhor que puderam pera offender aos Christãos e
defender-se delles e pouco e pouco se vinham chegando até abalroarem com a
fortaleza; os Francezes por sua parte determinavam fazer o mesmo por mar, e si
Deus Nosso Senhor não os ajudara, cercado estavam elles de maneira que muito
mal escaparam, quando viram as naus e reconheceram serem francezas, porque ao
principio cuidaram que eram barcos da costa que lhes levavam mantimentos e
soccorro. Puzeram apontar uma espera e a primeira que chegou que era a
capitanea, a qual ia mui soberba com estandartes e bandeiras de seda, pifaro e
tambor de guerra, foi varada da popa á proa com a espera, com o qual recebeu
muito damno, e sendo alguns mortos acudiram-lhe com outros e com elles, </i>[...]<i>, foi dar a nau sobre uma lage </i>[a Ilha
de Laje] <i>que está á entrada do Rio, onde
correu muito perigo, mas foi ajudada dos índios com suas canoas e com chalupas,
e com a maré que enchia a tiraram fora; estando elles nisto chegou Estacio de
Sá, que era Capitão-mór, com muitos frecheiros e não achando resistência fez
nelles muita destruição. As outras duas, que depois entraram, foram também
salvadas... todavia entraram pelo Rio a dentro, que lh'o não puderam tolher os
nossos, por não haverem tido logar pera apparelhar como convinha a nau
capitanea e os demais navios; porém foram depois a ellas, matando-se quasi toda
a gente da fortaleza a nau capitanea por o haverem de abalroar e pelejar com os
Francezes, que eram muitos, chegando-se deu-lhes uma grande tormenta com que...
defender-se o Senhor, que tomou isto a cargo os não livrara... tiros da cidade
e muito fogo e suspeitando o que podia ser fizeram signal aos navios de remos,
que estavam mais perto dos Francezes e recolheram-se á cidade na qual os índios
por terra haviam dado com muita força, por lhes parecer que nella não achariam
resistência pelos poucos que haviam ficado, e que captivariam e comeriam as
mulheres que nella houvesse; porém succedeu-lhes muito ás vessas, porque elles
foram fugindo ficando muitos mortos e muitos dos que fugiram, quebrados os
braços e pernas, e muitos mal feridos dos tiros. Reparando-se os nossos o
mellior que puderam por mar e por terra, tornaram ás naus pelo Rio abaixo e
surgiram de fronte do porto da cidade, e com elles 160 canoas dos Tamuyas, e
começaram de pôr em som de guerra e começando a atirar algumas bombardas,
saltaram em terra o Gentio e Lutheros e chégando-se á cidade foram mui bem
recebidos, muito ao contrario do que elles tinham para si. Vendo que não faziam
fruito, antes recebiam muito damno, levantaram tendas e foram-se pelas
tranqueiras e cercas que tinham feitas, e pegaram-lhes fogo e ficou o Gentio
tão cheio de medo que não ousa apparecer por mar nem por terra, e ás suas
mesmas aldêas vão já os mancebos a os matar e captivar. As naus sahiram-se
fora, e querendo-as seguir o Capitão-Mór ao outro dia, por aquelle ser tarde,
ellas tomaram melhor conselho, e acolheram-se aquella noite ao mais fugir que
puderam; não ganharam nada desta viagem, mataram-lhes muita gente, entre a qual
foi o seu Capitão-Mór. Teve-lhes o Capitão-Mór duas naus rendidas si não
fugiram, alargando as amarras por mão e outras perdas que elles sentiram, do
qual ficaram muito magoados e determinam de se vingar. Estão recolhendo muito
Gentio e aguardando uma armada grossa de França, que lhes há de vir em soccorro
pera Outubro, segundo o elles dizem; </i>[...] (Caxa, 1565, pg 452-454)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> “81 Foi mais
notável o successo, que aconteceo nos primeiros de Junho. Apparecerão á vista
de nosso arraial tres náos poderosas, e bem artilhadas dos Franceses, e huma
somma innumeravel de canoas de guerra, que as acompanhavão ; contavão-se cento
e trinta, quasi o resto de todo o poder inimigo. Presentarão batalha aos
nossos, </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i> Não desfallecem porém os corações dos
nossos; e primeiro que tudo recebem os com semelhantes sinaes de festa,
disparando sobre elles quantidade de artilharia, e arcabuzaria, com tão bom
emprego, que a capitania inimiga (feridos, e perturbados os marinheiros) foi
dar á Costa entre huma penedia, d'onde apénas depois de grande força, e alguns
mortos, a tirarão pera o már. Salva a Capitania, acommeterão os inimigos em
ordem de guerra: as tres náos Francesas (qual outro Ethna) desfazendo-se em
fogo de pelouros, bombas, alcanzias: os Tamoyos cobrindo os ares com nuvens de
frechas que vindo caindo sobre o arraial a som do estrondo da artilharia,
representava hum chuveiro entre trovões medonho. Porém </i>[...] <i>passada a tormenta, correndo-se as
estancias, não se achou morto algum; sendo que da parte inimiga o forão muitos;
e os vivos postos em fugida; porque não estava também ociosa no mesmo tempo da
tormenta nossa artilharia.” </i></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos, 1623, Livro
III, 81)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“83 Tornando ao intento, o Capitão Estacio de Sa não
satisfeito de defender-se dentro do arraial, quiz mostrar que tinha poder pera
buscar o inimigo fora d'elle: acommeteo as náos Francesas, e fez n'ellas
destroço de muitos mortos, e feridos com a artilharia de sua Capitania.
Despedio no mesmo tempo esquadras, que acommetessem as aldeas dos contrários,
outras as canoas de pesca, que erão grande numero; e em todas fizerão boas
presas: de duas aldeas especialmente fizerão prisioneiros os moradores todos:
com que ficou assáz atormentado o inimigo.” </span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos, 1623, Livro III, 83)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“O Corpo dos Portuguezes cheio de valor, e de arrojo
destemido, tendo na sua frente o Capitão Mór, atacou tres poderosas , e bem
artilhadas náos inimigas , e cento e trinta canoas , que apresentando-lhe
batalha , foram derrotadas à vista do arraial; </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]” (Araújo, 1820,
vol I, pg. 19)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> “Cessárão as
hostilidades do inimigo até o dia 1º de Junho de 1567, em que apparecerão á
vista do 'nosso Arraial tres navios Francezes, chegados de Cabo Frio, com 30
canôas de guerra ; a Capitania inimiga começou o seu fogo vivo; e destruindo o
nossa a sua mastreação , cahio sobre a Lage , e custou muito a salvar-se ,
baterão-lhe os nossos tão denodadamente, que pôz em fugida os inimigos,
occultando-se por algum tempo para refazerem dos damnos sofridos.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> (Lisboa, 1834, Vol
I, pg. 94)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Persuadidos os índios de que seriam baldadas mais
tentativas contra a cidade, haviam-se callado por algum tempo, esperando
socorro que pediram de Cabo-Frio. Chegado este, constante de três navios
francezes e trinta canoas de guerra, emprehenderam com a maior audácia novo
ataque. Porém a cidade se achava a esse tempo de tal modo cercada e guarnecida
de artilheria, que houveram de desistir da intentona.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Varnhagen, 1877, vol.
I, pg. 251)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Estácio
de Sá, querendo conseguir informações sobre os planos inimigos, despachou em
início de julho 8 canoas para aprisionarem tamoios, mas estas retornam sem
sucesso. Estácio, então, a 12 de julho, envia Belchior de Azeredo, </span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">provedor e
capitão mór do Espirito Santo e c</span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">apitão da Galé São
Tiago</span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">,</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> com as 8 canoas, com
a mesma missão, mas agora para um ponto inexplorado da baía, aparentemente próximo
à Ilha de Paquetá. A 13 de julho ele se postou escondido no referido local, e
enviou espiões em terra. Ele, então, emboscou e capturou uma canoa de guerra
dos tamoios, matando-lhes o chefe e muitos dos guerreiros. Ele soube pelos
prisioneiros que eles estavam indo se reunir com 20 canoas dos tamoios que
estava se preparando alí próximo para um ataque à cidade. Assim que ele voi as
canoas inimigas, executou os prisioneiros, para poder guerrear livremente, só
sobrando 1 ou 2 vivos. O barulho causado com isto fez as canoas inimigas
perceberem a sua presença. Os tamoios atacaram os portugueses divididos em 3
grupos, o 1º com tres canoas, o 2º com oito e o 3º com nove. O 1º grupo logo o
atacou, mas este os repeliu e eles fugiram para terra firme, com a intenção de
retornarem os guerreiro para as outras canoas e atacarem os portugueses por
trás. Azeredo percebendo a manobra, mandou suas canoas seguirem caminho. Vendo
estes tamoios que já atrás ficavam, vieram logo após eles e os atacaram, pelo
que Azeredo mandou remar para o Rio. Nisto, os portugueses viram mais outras
canoas que saíam de traz daquelas poucas canoas anteriores. Azeredo mandou,
então, suas canoas virar sobre as que ficavam atrás, para não o tomarem no meio
de todas. Atacou estas primeiras canoas e, ferindo-as de tal maneira, que as
pôs em fuga para a terra. Neste momento chegaram as outras dez canoas que
estavam mais atrás e ele mandou logo virar contra elas; e ele pessoalmente
atacou a canoa principal dos tamoios e lhes matou o chefe. Acabando de matar e
captivar a gente da dita canoa foi acudir às suas que andavam pelejando com os
outros, o que fez com que o resto dos tamoios fugissem, indo-se ajuntar com os
outros que mais atrás ficavam. Azeredo vendo que só lhe feriram 1 escravo e 3
índios, se lançou contra as canoas que estavam mais atrás, a distância e ainda
não tinham combatido. Começando estes, também, a remar em direção a Azeredo,
chegaram no lugar onde foi o combate anterior e, vendo tantos tamoios mortos,
se puseram a recolher os mortos, deixando de o seguir. E vendo os da dianteira
que os outros não vinham, se puseram em fuga, acolhendo-se logo em terra. Azeredo, vendo que lhe não podiam mais fazer
nenhum mal, retornou à cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i> e
desejando em saber d’onde lhe vinha este atrevimento, disse-se era vindo algum
socorro de Cabo Frio, ou Naos de França; mandei </i>[Estácio de Sá] <i>oito canôas de gente para ver se podia fazer
alguma preza, e tomar língua, e posto que la andarão dous dias, e fizeram nisso
todo o seu dever, não trouxerão nada : pelo que vendo eu, como me era língua,
mandei a Belchor de Azeredo , Cavalheiro da Casa do dito Senhor, Provedor de
sua Real Fazenda na Capitania do Espirito Santo , que na dita Armada andava por
Capitão da Galé S. Tiago, </i>[...]<i> por
ser homem que por sua pessoa , qualidade , e animo , se lhe podia encarregar
toda a cousa do serviço de Deos e de sua Alteza que quisesse fazer huma preza ,
o que ele com boa vontade e melhor animo se ofereceu , que iria, fazendo-se
logo prestes com sua gente e escravos, e amigos que acompanharão em uma canôa
que elle tem a seu cargo , mandando eu fazer prestes e equipar oito canôas, com
sua gente que para isso era necessário, dando-lhe logo, donde havia de ir, por
ter delle informação , posto que era muito longe , e parte aonde ainda não
foram canôas da nossa gente , e por ser distancia de 6 ou 7 legoas </i>[40-46km]
<i>da Cidade. Elle foi hontem á noite, que
forão 12 do dito mez de Julho , indo ter em dita noite, ao lugar que lhe tinhão
nomeado, d'onde se pôz em cilada aos 13 dias do dito mez no mar, estando nelle
com espias em terra, lhe derão nova como vinha huma canôa de guerra bem
esquipada e preparada de gente, a qual elle logo fez esperar com muita quietação, que emparelhando com ella no
lugar onde estava, remetteu a ella com as mais canôas, o que vendo os
contrarios , se puzerão em defensão, pelejando valentemente, e derrubando elle
ao principal da dita canôa com
huma setada que lhe deu, ajudando os mais companheiros; pelo que a dita canôa
foi logo rendida, e a gente della tomada, e morta alguma, e a mais captiva, sem
escapar nenhum dos que nella vinhão. E sendo assim feita a dita preza, pôz sua </i></span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: HiddenHorzOCR;">gente </span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">em ordem de camihar: e por que soube logo dos ditos
captivos, como se vinhão pela se ajuntar com muitas outras canôas de guerra que
adiante </span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: HiddenHorzOCR;">estavão juntas, </span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">pela d'ali virem
fazer ciladas á esta Cidade, vendo o dito Belchor de Azeredo a tal nova, e
ajuntamento dos contrarios, e o muito damno que podião fazer, juntou tambem as
que levava a cargo, fazendo-se
prestes; pelo que sendo assim que os que os </span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: HiddenHorzOCR;">captivos </span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">dizião
pelejar com elles, vindo-os buscar, e vendo assim caminhando, houve vista das
ditas canôas, de que lhe tinhão dito, o qual em a vendo , tornou a fallar com a
gente que nas mesmas vinhão matassem os captivos que trazião , para despejarem
as ditas canôas , pela se poder pelejar com os contrarios mais despejadamente,
e tambem para lhes não ser por elles feito alguma traição : o que assim fez sem
ficar mais do que hum ou dous dos captivos na canôa , os quaes fez logo pôr em
bom recato </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]
<i>E vendo assim com este alvoroço e grandes
gritos os ditos contrários , se repartirão em tres partes, hun magote de tres
canôas, outro de oito e outro de nove, e logo o primeiro magote se veio a elle
, o que vendo elle se foi com as suas canôas a elles; o que vendo, os ditos
contrarios, se tornarão, fugindo pela terra, com tenção de levar a sua gente a
terra, e que depois de os lá terem darem as outras canôas na trazeira, ou nas
costas , e os desbaratassem : o que entendendo o dito Belchor de Azeredo a sua
tenção, mandou se puzessem todos em caminho, e seguissem a sua viagem para onde
ião e vendo os contrarios que já atraz
ficavão, vierão logo apos delles , tirando-lhes muitas frechadas e arcabuzadas ;
pelo que elle mandou remar pelo largo do dito Rio ; e vindo assim, houve vista
de outras canôas que lhe sahirão detraz de humas poucas que vinhão a elles ; o
que elle vendo, mandou virar as suas sobre as que ficavão atraz , por não o
tomarem no meio de todas : o que logo se fez ; animando elle sua gente , remetterão
tão animosamente com as ditas canôas, que atraz vinhão que as poderão pôr em
fugida, ferindo-os de tal, maneira que se vendo tão maltratados, puzerão a sua
salvação na terra : e chegando a este tempo as outras dez contra as quaes
mandou logo virar; e acabando de virar vio que o principal dellas vinha muito
soberbo em huma poderosa canôa , e bem esquipada, diante de todas as outras,
animando a sua gente direito contra as delle; o que vendo o dito Belchor de
Azeredo seu muito atrevimento e ousadia, mandou a sua gente, que arremettessem
com os do dito principal, e que o deixassem com aquella em que elle vinha muito
soberbo, como de effeito assim se fez; e remettendo elle dito Belchor de
Azetedo ao dito principal que assim vinha muito soberbo, ainda que tiverão
muitas frechadas e arcabuzadas, mandou aos de sua canôa que não remassem , e
não atirasem mais que os arcabuzes , e a sua besta, o que elles assim fazendo ,
investio com a dita canoa e abalroou a dos contrarios , e a todos metteu as
espadas, e as frechadas, tomando no tal tempo huma espada e rodela, arremetteu
com elles , pelejando de tal maneira que matou seis dos ditos contrarios,
ficando ali todos mortos e captivos, sem deixar nenhum delles, e o Capitão e Principal
da dita canôa foi ali morto juntamente com os mais nomeados, sendo morto por um
escravo do dito Belchor de Azeredo, a quem elle mandou que matassem por
desprezar os contrarios: e acabando de matar e captivar a gente da dita canôa
foi acudir ás suas que andavão pelejando com os outros: o que vendo os
contrarios se puzerão em fugida , indo-se ajuntar com os mais que atraz
ficavão, que não ousarão a chegar pelo damno que lhes já era feito o que vendo
o dito Belchor de Azeredo tornou a ajuntar a sua gente sem lhe ter feito damno
que ferirão hum escravo e tres Indios ; tornando outra vez a reforçar a sua gente
para a peleja , porque os contrários se tornavão a ajuntar para tornar a elles
, porque tanto que chegassem as outras que estavão diante , pe1o que elle
começou a pôr logo todos em ordem diante de si , e se pôz em caminho direito ,
onde vinhão as que ainda não tinhão havido castigo , começando também os
contrários que atraz ficavão de caminhar para elles, e chegando ao lugar, onde
foi a dita peleja, vendo tantos mortos, e o mar tão tinto em sangue, se puzerão
a apanhar e recolher os mortos, deixando de o seguir. E vendo os da dianteira
que os outros não vinhão, se puzerão em fugida , e acolhendo-se logo a terra
que tem por mui certa colheita , serem senhores dela : que vendo o dito Belchor
de Azeredo , e que lhe não podião fazer nenhum mal nem damno , se pôz em
caminho direito pela Cidade , onde houve muitos captivos , deixando muitos mortos
, e outros muitos feridos.”</i> (Lisboa, 1834, Vol I, pg. 95-100)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“Faremos
entretanto menção de um recontro em que, só com oito canoas o bravo Belchior de
Azevedo, provedor e capitão mór do Espirito Santo, aprisionou depois de renhido
combate naval, no fim da enseada, e naturalmente para as bandas de Paquetá,
duas canoas inimigas, de vinte que então reuniam para darem cilada á nascente
colônia</span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Varnhagen, 1877, vol.
I, pg. 252)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“Além dêsse
combate</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> [batalha das canoas de 1566]<i>, outro também de vulto tem lugar nas
proximidades da ilha de Paquetá. Da parte dos portuguêses há, apenas, oito
canoas guarnecidas; da parte inimiga há muitíssimo mais. O combate é indeciso.”</i></span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(<span style="background: white;">Veríssimo, 1970,
RIHGB, vol. 288, pg. 131-132)</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Em 20 de julho, Anchieta retorna para a
Bahia, para se ordenar padre, em um dos navios de João de Andrade, Provedor-mor
da Capitania do Espírito Santo, encarregado de buscar mantimentos e reforços. Anchieta
vai por o governador-geral Mem de Sá a par da situação e pedir-lhe reforço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Ao derradeiro dia de Março parti do Rio de Janeiro
para esta cidade, por mando da santa obediência, com um homem tomado da
Capitania de Ilhéus, chamado João D’Andrade, o qual havia sido chamado de São
Vicente pelo capitão-mór a buscar mantimentos a estas capitanias, e por sua boa
indústria e diligência chegou ele, como acima digo, no mesmo dia e maré que a
armada chegou de São Vicente, e de caminho levou cinco homens brancos, que
resgatou dentre os Tamoios áquem do Cabo-Frio, os quais se haviam perdido em um
navio que antes de João D’Andrade fora mandado a buscar mantimentos; e depois
de estar no Rio todo este tempo, e achando-se nos combates que tenho referido,
o tornou o capitão-mór, por se fiar de sua diligência, a mandar a negociar mais
mantimento, porque a falta dele é que lhes faz uma maior guerra.”</span></i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> (Anchieta, Julho
1565)</span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“86 Neste tempo foi chamado d'entre o estrondo das
armas pera á cidade da Bahia o Irmão Joseph de Anchieta a ordenár-se de ordens
sacras: e de caminho lhe ordenou o padre Manoel de Nobrega (a cujo cuidado
estava o governo de Sam Vicente, e o da capitania do Espirito santo) que
visitasse a casa, e aldeas, que alli tinha a Companhia, e disposesse n'ellas o
que melhor julgasse, afim de maior perfeição. </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i> Em lugar de Joseph </i>[de Anchieta] <i>acudiu o padre Manoel de Nobrega ao arraial
com outros companheiros, pera o Padre Gonçalo de Oliveira, os quaes revezava
por vezes, com occasião de soccorros, que mandava freqüentemente ao Capitão
mór, e soldados de refresco, canoas e índios, animando-os, e consolando-os com
suas cartas, a levar por diante a empresa, que entendia era de Deos.”</i></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"> (Vasconcellos, 1623, Livro III, 86)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif;"> </span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Como huns sobre outros revezes não affrouxão as
hostilidades , em 20 de julho fez partir o Governador a Belchor de Azeredo no
navio S. Clara para a capitania do Espírito Santo, a fim de como Provedor da
Fazenda Real della, se provêsse alli do necessário em auxilio da nova cidadella
, e sua defensão , voltando com os reforços necessarios Capitão da mesma
Armada.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Lisboa,
1834, Vol I, pg. 101)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“Há falta de
elementos combativos para a ação terrestre. Elementos que só Men de Sá, na
Bahia, pode fornecer. Daí a decisão de aproveitar a ida de Anchieta a Salvador
(onde vai receber ordens sacras) para explicar a situação e pedir reforços.”</span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(<span style="background: white;">Veríssimo, 1970,
RIHGB, vol. 288, pg. 133) </span><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> Em 15 de outubro, saíram 7 canoas
portuguesas em busca de presa, mas lhes saíram em cilada 64 canoas dos tamoios
que as cercaram e as atacaram, mas acudiram em socorro outras 7 canoas
lusitanas; com isto, estes atacaram as canoas inimigas, as venceram e
capturaram 4 canoas, destroçando e pondo em fuga as demais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> “84 Aos quinze
de Outubro seguinte foi outro successo digno de historia. Sahirão sette canoas
nossas em busca de presa, mas virão-se a ponto serem ellas prisioneiras do
inimigo: porque lhes sahirão de cilada sessenta e quatro, que dando ao remo
velocíssimo, em breve tempo as poserão em cerco perigoso; porque de todas as partes
juntamente despedião frechas contra ellas começou-se alli huma peleja bem ferida
de numa e outra parte erão os nossos de resolução, e valor; porém no meio de tão
grande poder era força arreceassem o successo. Ex que neste conflito accodem de soccorro aos nossos outras sete
canôas; á vista das quaes, como se forão cem, tomaram animo os soldados contra
sessenta e quatro: acommetem já aquelles, dos quaes erão acommetidos; e depois
de larga peleja, sahirão com Víctoria, senhoreando quatro canoas, destroçando,
e pondo em fugida as demais.” </span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos, 1623, Livro
III, 84)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...] <i>destruiu a
silada urdida no dia 15 de Outubro , sendo assás diminuto o numero de canoas à
par das dos contrários : e foi victorioso n' outras acçoens repetidas , que por
todo aquelle anno se seguiram.</i>” (Araújo, 1820, vol I, pg. 19)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Em 15 de outubro fez sahir sete canôas nossas armadas
em busca dos inimigos, as quaes toparão sessenta e quatro em cilada, e estas
forão atacadas com hum valor prodigioso que sendo tão desiguaes em forças e quantidade,
tomarão quatro dos tamoios, e o grande numero que restavão tomarão a fugida por
salvação.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Lisboa,
1834, Vol I, pg. 102)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> Estácio passou, então, o ano em
constantes escaramuças contra os índios tamoios e franceses, que ora o atacavam
na cidade do Rio de Janeiro, ora o combatiam em canoas nas águas da baía de
Guanabara. Mas Estácio não ficou só na defensiva apenas, mas, também, atacou
algumas aldeias dos Tamoios dentro da baía. Certa vez Estácio de Sá saiu com um
grupo de soldados, com intento de dar sobre uma aldeã, mas, teve noticia no
caminho de que em outra aldeia mais importante se tinham ajuntado muitos
tamoios por causa de certa devação chamada <i>A</i>
<i>Santidade</i>. Atacou, então, esta outra
aldeia, a cercou e a tomou, de forma que excetos poucos que puderam fugir,
todos os outros, em número maior de 300, ou morreram ou foram capturados; do
lado português houve um morto e alguns feridos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“</span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">85 Seja a ultima não menos illustre façanha d'este
anno. Sahira o capitão mór Estacio de Sá com hum troço de seus: soldados, com
intento de dar sobre huma aldea: teve noticia no caminho, como em outra mais
afamada se tinha ajuntado, numerosa quantidade de Indios, por causa de certa
devação chamada a Santidade: converteo o açoute sobre esta, e pondo-a em cerco
assi a opprimio a ferro e a fogo, que exceptos poucos que poderão; fugir, todos
os outros, ou morrerão ou se entregarão cattivos: passarão de trezentos. Forão
feridos alguns dos nossos, entre os quaes hum soldado por nome Antônio da
Lagea, querendo livrar huma mestiça de Sam Vicente, que entre os inimigos
estava cattiva, ficou cercado do incêndio, e sahio d'elle tão maltratado, que
sendo levado ao arraial, em breves dias acabou a vida.” </span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos, 1623, Livro III, 84)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“29 Expedio o Capitaõ môr muitos troços de Soldados, e
aventureiros por varias Aldeas daquelles Gentios , nas quaes achando nao vulgar
resistencia, foy necessario applicar todo o valor; porém a seu pezar ganhadas,
foraõ mortos, e prezos os que se naõ aprestaraõ a fugir dos nossos golpes. Mas
posto que experimentavamos em repetidas facções prosperos successos , se hia
alargando a guerra, que sendo offensiva, de nenhum accidente podia receber
mayor damno, que da dilaçaõ.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Pita, 1730, Livro III, 29)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Applicadas as forças contra as Aldeias , e expedidos
os piquetes de soldados aventureiros para os lugares fortemente defendidos pela
Indiada ; tudo ficou arruinado ; e os índios , que mais resistiam ao ferro , e
ao fogo , pagaram o valor com a vida.</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">” (Araújo, 1820, vol I, pg. 19)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i> despedio
Esquadras para atacar as Aldêas inimigas, e canôas de pescarias, fazendo muitas
prezas, arrazando e assolando duas Aldêas No fim daquelle anno de 1566 </i>[...]
<i>sahio elle mesmo com hum troço de
Soldados a investigar e destruir huma Aldêa, sabendo que ali estava congregado
hum grande numero de gentes, para celebrarem a sua devoção que se intitulava - A
Santidade – Marchando contra a mesma, a bloqueou, e de improviso cahio sobre
ella a ferro e a fogo, e poucos escapaárão com a fugida, matando e prisionando
a mais de trezentas pessoas, morrendo dos nossos unicamente o Soldado Antonio
de Lagêa.” </i>(Lisboa, 1834, Vol I, pg. 102)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> Realça-se
frequentemente que Deus favorecia tanto os portugueses, que eles não se feriam
gravemente com os tiros dos arcabuzes franceses, mesmo em tiros contra áreas
nobres do corpo. Provavelmente, a pólvora francesa já estava velha e úmida,
pelo clima tropical, perdendo muito de sua potência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“79 </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...] <i>Foi
cousa notada, que quasi todas as semanas d'alli em diante, alcançavam os nossos
successos felices, ou em emboscadas, uso commum de pelejar dos bárbaros, ou a
peito descoberto, mais conforme ao nosso; matando, e cattivando muitos dos
inimigos, sem perda considerável dos nossos. 80 Vio-se aqui hum favor conhecido
do Ceo, admirado nao só entre nós, mas entre os mesmos inimigos: porque muitos
pelouros dos Franceses davão em os peitos dos nossos, como se derão em duro
ferro, caindo aos pés, ou tornando frustrados pera trás: e as feridas que
alguns recebião ainda que mortaes, com tal facilidade saravão, que era força
attribuir-se a cura ao favor divino. O que, porque mais claramente se visse, e
não pudesse ser attribuido a arte humana de hum Cirurgião Ambrosio Fernandes,
que alli curava, e pretendia attribuir estes successos a sua gram perícia:
suecedeo, que no primeiro encontro que depois houve, saindo elle ao conflito
ficou morto; e comtudo, com a mesma facilidade viviam d'alli em diante os
soldados mortalmente feridos. He caso que refere o Padre Joseph de Anchieta: e
diz, que huns o attribuião a favor da Virgem nossa, Senhora, em cuja devoção
andavão destros os soldados: outros ao Martyr insigne S. Sebastião, cujo favor
por Padroeiro invocavão; e foi Joseph companheiro, e testemunha de vista
fidedigna.” </i></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos, 1623, Livro III, 79-80)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Observou-se em todos os tiroteios, que as balas dos
Francezes muitas vezes acertavão, sem fazer ferida. Este milagre facilmente se
explica... a pólvora era da que tinhão trazido para trafico. E boa que fosse,
ter-se-ia deteriorado apoz tão longa estada n'um clima humido, effeito
experimentado pelas tropas inglezas nas Índias Occidentaes. Para fazer maior o
milagre observa Anchieta, e apoz elle Vasconcellos, quão facilmente se curavão
as feridas feitas a tiro. Um cirurgião, Ambrosio Fernandes, arrogou-se todo o
mérito d'estas curas, e no primeiro recontro foi morto, como para mostrar que
so á Virgem e a S. Sebastião erão ellas
devidas.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Southey,
1822, pg. 421)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 0cm;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">d) Ano de 1566: Batalha das Canoas e chegada da Esquadra
de Christóvão de Barros à Bahia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Anchieta chegou
à Bahia e narrou a Men de Sá o estado da guerra no Rio de Janeiro, solicitando
reforços.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“88 O anno de mil e quinhentos e sessenta e seis
continuava na Bahia </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i> Chegou a este Collegio o Irmão Joseph de
Anchieta, que no fim do anno passado dissemos partira pera esta cidade com
escalla pela capitania do Espirito santo. Foi recebido commummente de todos
como merecião<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">suas
grandes virtudes, notórias já em todo o Brasil. Este hospede contou mais por
extenso ao Governador Mem de Sá (como quem fora tanta parte em tudo) o estado
da guerra do Rio, as maravilhas que Deos tinha obrado por meio do Capitão mór
Estacio de Sá, e seus soldados; porém dizia, que como erão os inimigos
innumeraveis, de força se havião de ir extinguindo de vagar com tão limitado
poder, como era o nosso: que se queria Sua Senhoria, que a guerra se acabasse
por huma vez, seria necessário meter mais cabedal; e que com este lhe parecia
que estava certa a ultima victoria: e poderíamos então fundar a cidade, que Sua
Alteza pretendia, afugentados por huma vez os Tamoyos pera seus sertões, o
presidiadas por algum tempo as estâncias marítimas. Toda esta pratica de Joseph
agradou muito a Mem de Sá, por-ser conforme ás mais verdadeiras noticias, e
experiência. O Bispo D. Pedro Leitão ordenou logo de ordens sacras ao Irmão
Joseph, com grande alegria dos corações de ambos: </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]” </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos, 1623, Livro III, 88)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Determinados a
acabar de uma vez por todas com os portugueses, os tamoios e Franceses organizaram
um grande assalto em 13 de julho, reunindo todas as suas forças, juntamente com
reforço vindo de Cabo Frio, totalizando 160 ou 180 canoas. Entre seus
principais líderes estava Guaixará, cacique dos tamoios de Cabo Frio. Eles
planejavão atrair os principais chefes portuguesas para uma emboscada no mar, matá-los
e depois atacar e tomar a cidade desfalcada deles. Emboscados atrás de um morro
(provavelmente o Morro da Viúva ou a Ponta do Calabouço), os tamoios
surpreenderam Francisco Velho, que cruzava a barra em busca de madeira para a
capela de São Sebastião, saindo aqueles apenas com algumas canoas, as quais
cercaram a canoa portuguesa. Tendo a manobra sido percebida pelos vigias de
Estácio de Sá, no arraial reuniram-se forças apressadamente, partindo quatro
canoas em socorro de Francisco Velho. Então, as outras canoas tamoias saíram do
seu esconderijo e cercaram as canoas portuguesas, na chamada Batalha das Canoas. Travou-se luta
heróica, mas desigual, de pouco adiantando os tiros da roqueira instalada na
canoa do próprio Estácio. No auge da luta, a pólvora para a roqueira explodiu
na canoa portuguesa, erguendo no ar uma espessa nuvem de fumaça e jogando
alguns portugueses meio queimados à agua. Neste momento, a mulher do cacique Guaixará,
tomada de pânico, começou a gritar, alastrando o pânico entre os tamoios, que
debandaram. Os portugueses, atribuindo o fato a um milagre, acorreram à Capela
de São Sebastião, rendendo-lhe graças pela salvação de suas vidas. Nascia, desse
modo, a lenda atribuída aos tamoios da aparição de um jovem guerreiro vestido
com armadura, durante o combate, passando de uma para outra canoa portuguesa,
causando pânico ao inimigo, assim como a tradição, conservada por séculos, de
se simular combates de canoas nas águas da baía, como comemoração pelo Dia do
Padroeiro. <i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Emfadados os Tamoyos de leuarem sempre o pior,
ajuntarão por espaço de tempo huma grande frota de canoas de gerra, que
chegarão a cento e outenta, para concloirem com a gerra de huma vez, e para
fazerem a obra mais a seu saluo, não quizeram cometer a cidade, mas tomar os nossos
no meyo de huma cilada, escondendo as canoas em huma enseada, huma legoa da
nossa pouoaçam, mas para mais se uer que Ds</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> [Deus]<i> tinha tomado esta empreza a sua conta premitio, que alguns naturaes da
terra moradores na Capitania de São Visente reseando o combate se fossem com
suas canoas, deixando ao Capitam Mór somente com sinquo canoas, mas nem por iso
os mais perderão o animo e confiança em Ds; nisto saem da cilada humas pouquas
de canoas o noso Capitam dálhe cassa com as sinquo, dão volta os inimigos, como
que fogião e metem os nossos dentro da cilada, sem nhum remedio humano, e o
pior foy que pondo os nossos fogo a hum tiro que a canoa capitania leuaua, toma
fogo a poluora da canoa, e da com alguns soldados no mar, meyos queimados, mas
logo se recolhem a ella, acode aquy por seus soldados a Deuina Meziricordia,
mete espanto a melhor canoa, do Capitam Tamoyo, e comesa a bradar grande fogo
uem sobre nos, e para nos queimar a todos, a esta voz, mete Ds grande terror e
medo nos contrários, e dam em fogida ha boga arancada, a quem mais podia remar,
e aparese a multidão das que estauão na enseada, fogindo também com as mais, os
nossos os seguem hum pedaso, mas logo se recolhem a cidade </i>[...] <i>Acodio a esta vitória também o fauor do
Martir São Sebastião, que foi uisto dos Tamoyos, que dipoes preguntauão, quem
era hum soldado que andaua armado, muito gentil homem, saltando de canoa em
canoa que os espantara e fizera fogir: com este bom susesso hamainou a fúria
dos Tamoyos </i>[...]” (Rodrigues, 1607, pg. 214)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“96 </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i>
Aconteceo meiado de Julho d'este corrente anno de 1566, e foi assi. Depois que
experimentarão os Tamoyos o como ferião nossas armas, e que pelejando em tantas
occasiões, não lhes hia bem do partido, determinarão, aconselhados dos
Franceses, empenhar por huma vez o poder. Meterão o resto de sua potência em
cento e oitenta canoas bem armadas, guiadas pelos mais destros Capitães seus, e
da nação Francesa (cem d'estas capitaneava hum affamado bárbaro por nome
Guaixará, senhor de Cabo Frio.) Partio esta grande chusma mui em segredo até
certa paragem, cousa de huma legoa </i>[6,5km] <i>distante do arraial dos Portugueses, e alli ficou em escondida cilada
no resaco detrás de huma ponta</i> [talvez a Praia do Flamengo, atrás do Morro
da Viúva ou a Ponta do Calabouço no centro]<i>,
que fazia o mar. D'aqui despedirão hum pequeno numero d'ellas, industriadas
n'esta forma; que fossem offerecer batalha aos Portugueses defronte de seus
alojamentos, e que sahindo-lhes (como aquelles que não desprezão desafio algum)
fingissem que vinhão retirando-se, e os trouxessem pouco e pouco, até metél-os
na cilada, donde sahiria o resto das canoas, e matarião aquella parte de seus
inimigos, que sempre serião os mais lustrosos, e esforçados; os quaes
diminuídos, acommeterião o arraial com menos resistência. 97 Tinha partido de
nosso arraial huma canoa, em que hia hum Francisco Velho, mordomo do Martyr S.
Sebastião seu padroeiro, em busca de madeira pera huma Capella do Santo. Esta
foi a primeira que encontrou as poucas canoas, que a modo de negaça vinhão ao
intento já ditto: poserão-na em cerco, brigavão com ella com detença manhosa.
Era á vista do arraial, entrou em zelo o Capitão mor, pretendeo soccorrel-a, e
buscando canoas, achou somente quatro (porque as demais, ou erão á pesca, ou se
tinhão acolhido enfadadas da guerra, especialmente as de dous Mamalucos
valentes, Domingos Luis, e Domingos de Braga, que pouco antes tinhão partido
pera S. Vicente.) N'estas quatro se embarcou o melhor dos Capitães da guerra, e
foi acommeter o inimigo: porém elle </i>[isto é, os Tamoios]<i>, que estava bem industriado, aos primeiros
lanços do combate virou as costas, e deo a fugir: seguirão os nossos o alcance
com seu costumado valor; porém quando cuidavão que levavão de vencida estas
poucas, descobrirão a ponta, e d'ella virão que sahia, rompendo os mares, o
restante da maquina de canoas que faltavão pera cento e oitenta, ligeiras
comovente, a vinte e trinta por banda, igualmente remeiros, e frecheiros,
açoutando as agoas, atroando os ares, enchendo as nuvens de frechas, e como
celebrando já a victoria, que davão por ganhada. E na verdade assi fora sem
duvida, se o Ceo com maravilha clara, e o invicto padroeiro S. Sebastião, não
acudirão com favor seu prodigioso; porque hindo resistindo-lhes os nossos
valerosamente, appellidando o Santo padroeiro, de improviso ao disparar de huma
roqueira na fúria maior da peleja, tomou fogo a pólvora da canoa, e levantou
hum incêndio grande, a cuja vista, como de portento insólito, levantou
juntamente hum grande alarido a mulher do Principal </i>[Guaixará] <i>da canoa contraria, que seguia os nossos (e
estes costumão embarcar comsigo em semelhantes actos) dizendo a vozes, que
havia hum incêndio mortal, que havia de consumir aos seus, que fugissem,
fugissem á pressa. E foi bastante o espanto d'esta só índia pera meter tal
terror em toda a chusma, que não só aquellas, mas todas as outras canoas
fizerão volta, e se pozerão em fugida desordenada, quaes se viera sobre elles o
fogo de hum monte Ethna. Ficarão desassombrados os nossos, e então começarão a
contar de espaço, e com mais advertência o numero extraordinário de
embarcações, com quem o havião, e não acabavão de crer o perigo de que Deos os
livrara por meio de seu Santo padroeiro. 98 Em desembarcando em terra forão á
Igreja, e fizerão acção de graças por tão evidente favor, que attribuião
commummente ao invicto Martyr Padroeiro: </i>[...]<i> porque os Tamoyos todos na mesma conformidade perguntavão depois aos
nossos com grande espanto, quem era aquelle soldado gentilhomem, que andava
armado no tempo do conflicto, e saltava intrépido em nossas canoas? «Porque a
vista d'este (dizião) nos meteo terror. E foi a causa de fugirmos, igualmente á
do incêndio. Foi tido o caso por milagroso. </i>[...]” </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos, 1623, Livro III, 96-98)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Cançados já os Tamoyos de tão prolixa guerra, e
enfados de ruins sucessos, porque ordinariamente em os encontros sahião
escalavrados, determinarão lançar o resto de seu poder, e de sua ventura em
huma batalha industriados pelos Francezes, e sem duvida a cousa ia traçada para
conseguirem seu intento. Porem a Divina Providencia se acostou á parte mais
justificada. Havião os tamoyos ajuntado ao numero ordinário de sua canôas
outras, que chegarão a cento e oitenta, fabricadas secretamente longe do posto
onde estavão os navios dos Portuguezes. Toda esta armada de canôas puzerão em
cillada, escondida em huma volta que fazia o mar, daqui sahio hum pequeno
numero delas, contra as quaes mandou o General cinco das nove que trouxe de S.
Vicente, porque os Indios amigos, enfadados da guerra, se havião já ido com as
quatro. Os Tamoyos, não ainda bem começada a batalha, virarão as costas, que
assim o havião traçado, e metterão os nossos, que atrevidamente os ião seguindo
em a cillada, donde sahirão as mais canôas inimigas, e subitamente as cercarão
por todas as partes; mas nem por isso perderão o animo os Portuguezes, antes
resistirão valerosamente ajudados do Divino favor, o qual ainda das cousas que
parecem adversas sabe tirar prósperos sucessos, como aqui se vio que acaso
ascendendo-se a polvora em huma das nossas canoas chamuscou a alguns dos nossos
inimigos, que a tinhão abordada, com o que, e com a chamma que levantou a polvora
se alterou tanto a molher do General, Tamoya, que dando gritos e vozes
espantosas atemorizou a todos, e sendo seu marido o primeiro que fugio com
ella, os seguirão os mais, deixando livres os nossos, os quaes tomando ás suas
fronteiras derão graças a Deus por tão grande beneficio, e por os haver livres
de perigos tam grande pela voz e assombro de huma fraca molher, ainda que
depois declararão os mesmos inimigos que não fora por isto, senão por haverem visto hum combatente estranho, de
notavel postura, e beleza, que saltando atrevidamente nas suas canoas os
enchera de medo; donde crerão os Portuguezes que era o bem-aventurado S.
Sebastião, a quem havião tomado por padroeiro desta guerra.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Salvador, 1627, pg. 74)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Ja antes, em 15 de outubro de 1564, havia tido logar
outro combate naval; e seguiu-se ainda depois um terceiro, que podéra haver
dado mais que fazer, se Francisco Velho, saindo do arrayal a buscar madeiras
para a capella de S. Sebastião, não tivesse descoberto as 160 canoas, que,
escondidas detraz de uma ponta de terra se preparavam para dar a costumada
assaltada de surpresa.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> (Varnhagen, 1877, vol. I, pg. 304)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">[…]<i> sempre alerta
contra ações de inquietação dos tamoios, e dos franceses. Entre elas, uma
grave: Grande número de tamoios dispondo do auxílio dos franceses, se
ocultavam, em 120 canoas, na região do morro Leripe (hoje Viúva). Feito isto
enviam elementos exploradores até a região da Urca. O fim é provocar os homens
de Estácio de Sá e atraí-los ao local onde se abriga o grosso. Alertado,
Estácio de Sá inicia a reação e o combate se generaliza. Mas, no meio dele, uma
canoa inimiga, ao disparar uma roqueira (peça naval atirando pelouros de pedra)
começa a pegar fogo. A canoa aderna, os tripulantes caem nágua e o pânico se
estende ao grupo inimigo.”</i></span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(<span style="background: white;">Veríssimo, 1970, RIHGB, vol. 288, pg. 132)</span></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Para retirar Estacio de Sá do aperto em que se achava no Rio de Janeiro,
saiu de Lisboa em 6 de junho uma armada de três galeões comandada por Cristovão
Cardoso de Barros. A armada chegou à Bahia em 23 ou 24 de agosto de 1566. Em
novembro Mem de Sá partiu com a armada de três galeões do capitão-mor Cristóvão
de Barros, além de dois navios do rei de Portugal que andavam na costa, e
outros seis caravelões. Em novembro, nela embarcou, além do governador da
Bahia, muitos moradores dela que levavam muitos escravos consigo, e quanta
gente d'armas quis acompanhá-lo, o bispo D. Pedro Leitão e seis jesuítas, entre
estes o visitador Padre Inácio de Azevedo, Luiz da Grã, Provincial, e Anchieta,
recém-ordenado, suficiente numero de naus, e de outras embarcações pequenas,
bem providas de munições, de soldados, e de voluntários. A esquadra de Men de
Sá dirigiu-se a Ilhéus onde pacificou a Capitania e depois dirigiu-se para
Porto Seguro e Espírito Santo. No Espírito Santo, Men de Sá adoeceu gravemente,
mas, mesmo assim, seguiu destino para o Rio de Janeiro. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT"> </span></i><i>“Depois do anno de sasenta e sejs </i>[1566] <i>mandou
sua allteza outra armada pera o Rjo e me mandou que fose em pesoa por ser
emformado que os francezes pelo sertão e junto ao maar fazião mujtas
fortallezas e se tinhão apoderado dos Jndios e estauão jaa muito fortes com
muita artelharia.”</i> (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“22.
Fui o milhor que pude com muito gasto de minhaa fazenda dando mesa a todos que
leuaua e do muito trabalho que leuej adoecj no espirito santo e asi doente fuj
ao Rjo e estiue a morte / </i>[...]<i>.” </i>(Silva, 1570)<i><o:p></o:p></i></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #232323; font-size: small; font-weight: normal;"> “[A rainha de Portugal dona Catarina
determinou a Men de Sá] <i>que logo se
fizesse prestes e fosse povoar este Rio, e o fortificasse edificando nele uma
cidade que se chamasse de São Sebastião; e para que isto pudesse fazer com mais
facilidade, lhe mandou uma armada de três galeões, de que ia por capitão-mor
Christovam de Barros, com a qual, e com dois navios de El-Rei que andavam na
costa, e outros seis caravelões, se partiu o governador da Bahia com muitos
moradores dela que levavam muitos escravos consigo, e partiu-se para o Rio de
Janeiro </i>[...]”<i> </i>(Souza, 1587)<o:p></o:p></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #232323; font-size: small; font-weight: normal;">“<i>Partindo Mem de Sá para o Rio de Janeiro foi
visitando a capitania dos Ilhéus, Porto Seguro e a do Espírito Santo, das quais
levou muitos moradores, que como aventureiros os foram acompanhando com seus
escravos nesta jornada </i>[...]” (Souza, 1587)<o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“93 </span></i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[...] <i>Estava n'este tempo de partida pera o Rio de Janeiro o Governador Mem
de Sá com soccorro a concluir as cousas da guerra, e fundar alli huma cidade
por ordem d'El-Rei D. Sebastião, na conformidade do parecer de Joseph</i>
[Anchieta]<i>. Hia com elle o Bispo D. Pedro
Leitão a visitar a sua Diecesi.</i></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">” </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos,
1623, Livro III, 84)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Fez portanto aprestar a Esquadra, embarcando nella
os soldados veteranos como as recrutas, e partio da Bahia em novembro de 1566
para S. Jorge dos Ilheos, para castigar, como fez, os Aymorês, valerosamente
batendo-os, por haverem assaltado e destruído aquella florescente villa,
queimando quatro dos seus principaes Engenhos; d’ali mesmo communicou á Rainha
D. Catharina tão gloriosa acções, e que demandava o Rio de Janeiro, tendo
deixado em paz os Indigenas.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Lisboa, 1834, Vol I, pg. 107-108)</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Inteirado porém Men de Sá, pelas informações
levadas por Anchieta (que fora ordenar-se á cidade do Salvador), de que a nova
colônia de S. Sebastião se achava outra vez apertada, por muito gentio inimigo,
do qual cumpria desafogal-a, para que, dedicando-se melhor seus habitantes á
cultura, não estivessem dependentes das outras capitanias e expostos á mingua,
o representou á Corte, e obteve d'ali trez galeões, dos quaes veiu por capitão
mór Christovam de Barros. Juntando a esses galeões dois navios que andavam na
costa, e mais seis caravellões, se passou em pessoa ao Rio de Janeiro, com
todos os soccorros de gente, e mantimentos que poude juntar. Pernambuco ja
desassombrado das guerras que o segundo donatário, ajudado por seu irmão e
successor, tivera que dar ao gentio para o aquietar, enviou por esta occasião,
de contingente, cem homens e alguns mantimentos. Acompanhava o governador o
segundo bispo D. Pedro Leitão, que aproveitava agora a occasião de tomar
conhecimento desta parte da sua vastissima diocese.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Varnhagen, 1877, vol.
I, pg. 306)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“Há falta de
elementos combativos para a ação terrestre. Elementos que só Men de Sá, na
Bahia, pode fornecer. </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">[…] <i>Men de Sá não os tem. Por isso transmite o
apelo à Lisboa. Êsse apelo é atendido e, em agôsto de 1566 (ou seja mais de
dois anos da chegada de Estácio de Sá ao Rio de Janeiro) ancora na Bahía a
esquadrilha comandada por Cristóvão de Barros e composta de três galeões. O
valor do reforço não é apenas de elementos navais. É de armamento e munição,
que vai permitir, a Men de Sá, juntar a êle, duas naus, seis caravelas, um
têrço de infantaria. Tal têrço é formado por gente de Salvador, de Porto Seguro
e até de Pernambuco.”</i></span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(<span style="background: white;">Veríssimo, 1970, RIHGB, vol. 288, pg. 133)</span><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">e) Ano de 1567: Expulsão dos Franceses da Baía de Guanabara<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Ao entardecer
de 18 de janeiro chegou ao Rio de janeiro Men de Sá, acompanhado do bispo don
Pedro Leitão e o Visitador jesuíta padre Inácio Azevedo. Logo depois chegou o
poderoso reforço em gente e canoas de guerra, vindo de São Vicente, Bertioga e
Itanhaém, sob o comando de Eleodoro Ebano Pereira. Resolveram, então, em
conselho de guerra atacar a Uruçu-mirim em 20 de janeiro, dia do padroeiro da
cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">“99 Estando n'estes termos as cousas da guerra, entrou o anno de 1567, e
com elle a armada do Governador Mem de Sá, que da Bahia tinha partido em
Novembro passado, no Rio de Janeiro. Foi a alegria geral dos soldados, que
tinhão passado espaço de dous annos tão grandes perigos, e trabalhos, como se
deixa ver de guerra tão continua, e sitio tão incommodo, e falto de sustento
humano. </span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">[...] <i>100 Constava a armada de bom numero de navios, supposto que se não diz
o certo, Trazia soldados de valor, e entrou a barra aos dezoito de Janeiro na
antevespora do Martyr S. Sebastião </i>[...]
<i>entrando da barra pera dentro,
considerando Mem de Sá, e seus adjuntos, a boa estreia da conjuncção do tempo,
resolverão que no próprio dia do Santo acommetessem sem mais demora as
principaes fortificações do inimigo (que vinhão a ser duas aldeas de môr conta,
abastecidas de gente, fossos, cavas, e artilharia, que parecião inexpugnáveis;)
por que era de crer, que quem lhes dava a boa fortuna do tempo, lhes daria
também a do successo prospero. Saltarão em terra, proposerão-se outra vez as
razões, presente o Capitão mór Estacio de Sá, e os que tinhão voto nas armas: e
ajustando-as com as circunstancias presentes, parecerão boas, e que o repente
do assalto causaria maior terror no inimigo incerto do poder, que não depois de
certificado; e nos soldados vindos de novo seria mais firme o esforço, antes de
chegar a considerar o poder contrario. Lançou o Bispo sua benção, encommendárão
os Religiosos o negocio a Deos, concordarão todos em hum voto feito ao Padroeiro
sagrado, e ficou firme a resolução, porém em secreto.” </i></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Vasconcellos, 1623, Livro III, 99-100)<o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“</span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">[...]<i>; e como chegou ao Rio de Janeiro viu que lhe havia custar mais do que
cuidava, como lhe custou; porque o achou fortificado dos franceses na terra
firme, onde tinham feito cercas mui grandes e fortes de madeira, com seus
baluartes e artilharia, que lhes umas naus que ali foram carregar de pau
deixaram, com muitas espingardas. Nestas cercas estavam recolhidos com os
franceses os índios tamoios, que estavam já tão adestrados deles, que pelejavam
muito bem com suas espingardas, para o que não lhes faltava pólvora nem o
necessário, por de tudo estarem bem providos das naus acima ditas.”</i> (Souza,
1587)<o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Restabelecida a segurança publica</span></i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> [na Capitania de
Ilhéus]<i>, providenciada as cousas do bem
comum, </i>[men de Sá] <i>mandou surgir a
Esquadra, soltando as vélas no 1º de janeiro de 1567 para esta recém fundada
cidade, onde fundeou aos 18 de janeiro, vésperas do martyr S. Sebastião,
acompanhado do Veneravel Anchieta, e de varias pessoas nobres, além das tropas
que pôde ajuntar. Chamou a Conselho, apenas fundeado, a Estacio de Sé e aos
principaes Officiaes e pessoas nobres e condecoradas, concertando com elles o
plano de atacar aos inimigos no dia seguinte que era do Santo Padroeiro
solemnisado: </i>[...] <i>Sabia-se que os
inimigos se tinhão fortificado em duas aldêas abastecidas de gente, fossos, e
cavas com estrepes, e com artilheria dos Francezes assestada, as quaes se
chamavão Uruçumeri e Paranapucui. Unanimente foi resolvido se partissem a
ataca-las </i>[...]<i>” </i></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Lisboa, 1834, Vol
I, pg. 108)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Chegados ao Rio de Janeiro, reuniram-se em conselho
os que eram para isso, e foi assentado que no dia immediato, isto é no da
invocação do Santo Padroeiro da cidade, se buscasse o inimigo em seus próprios
alojamentos. Haviam-se estes fortificado em duas grandes estâncias Ficava a
primeira, chamada de Uruçú-merim, junto
á foz do ribeiro da Carioca, hoje denominado do Catete; isto é, no fim da praia
ora dita do Flamengo. Era um forte intrincheiramento que dispozera Bois le
Comte. A outra ficava na ilha maior da enseada, chamada pelos índios Paranápecú e pelos nossos do Maracaiá
ou do Gato; porque o chefe dos índios alcunhados Maracayás ou Gatos bravos ahi
residia. Era esta ilha a que pouco depois se denominou, como ainda hoje, do
Governador, por haver sido metade della dada de sesmaria por Men de Sá a
Salvador Corrêa, ao depois governador do Rio de Janeiro; cabendo a outra metade
ao almoxarife regio Ruy Gonçalves</span></i><i><span style="color: #232323; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Varnhagen, 1877, vol.
I, pg. 306)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">As operações
militares são nesta fase ainda pior conhecidas do que as de 1560. A frota portuguesa
era formada dos navios que estavam com Estácio (3 galeões, incluindo a Santa
Maria e o São João, 1 galeota de 10 remos, de Paulo Dias Adorno, 6 caravelas e
outros navios pequenos), junto com os que vieram com Men de Sá e o capitão-mor Cristóvão de Barros (3 galeões, dois navios do rei de Portugal que já
estavam no Brasil, e 6 caravelões). Há, também,</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">o reforço em homens, o que permite
criar um têrço de infantariacom a gente de Salvador, de Porto Seguro e de
Pernambuco. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Em
19 de janeiro, Men de Sá realizou um conselho de guerra e se decidiu atacar no
dia seguinte, dia do Padroeiro da cidade; além disto um ataque imediato teria a
vantagem da surpresa pois os inimigos ainda não sabiam da chegada do reforço da
Bahia. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Em 20 de janeiro de 1567, dia de São Sebastião, Estácio
de Sá (1510-1567) atacou Uruçumirim. As forças portuguesas consistiam de 2
batalhões de Infantaria da Armada e, junto com os temiminós, chefiados por
Araribóia, perfaziam um total de cerca de 420 combatentes. As forças inimigas eram
formadas por centenas de índios tamoios, chefiados por Aimberê, e entre 7
(Vasconcellos e Southey) e 11 (Silva, Varnhagen e Veríssimo) franceses apenas.
Os detalhes da batalha são desconhecidos. Também não se sabe se os portugueses
marcharam por terra desde a cidade do Rio de Janeiro, perto do Morro Cara de
Cão, através das praias de Botafogo e Flamengo, ou se foram por mar e desembarcaram
na Praia do Flamengo, próximo ao Morro da Glória. Os navios bombardearam as
posições inimigas na aldeia e depois as tropas portuguesas e temiminós
escalaram e tomaram de assalto a aldeia. Alguns autores dizem que, em um
episódio com contornos de lenda, Arariboia teria atravessado as águas da baía a
nado para liderar o assalto e, galgando os penhascos, foi o primeiro a entrar no baluarte inimigo;
empunhava uma tocha, com a qual explodiu o paiol de pólvora, abrindo caminho
para o ataque. Entre 2 (Vasconcellos e Southey) e 6 (Varnhagen) franceses
morreram no ataque e os outros restantes (Silva 9 ou 10, Vasconcellos, Lisboa,
Southey e Varnhagen 5) foram aprisionados e enforcados no dia seguinte à
batalha. Aimberê, líder à época da confederação dos tamoios, morreu no combate
e sua cabeça (e as de outros líderes indígenas) foi cortada e exibida numa
estaca. Segundo algumas fontes, seiscentos tamoios morreram na batalha de
Uruçumirim e 11 ou 12 portugueses. Ao ataque, seguiu-se uma matança noturna, da
qual as forças portuguesas e temiminós saíram vitoriosas. No ataque a
Uruçumirim Estácio foi ferido por uma flecha no olho, vindo a falecer um mês
após. Em seu lugar foi nomeado Capitão-mor a Savador Correa de Sá. O outro
chefe lusitano, o Capitão de mar e guerra Gaspar Barbosa, também pereceu no ataque.
O padre jesuíta</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"> José de
Anchieta (1534-1597), cronista da campanha, reportou o seu saldo à época:
"<i>160 aldeias incendiadas, passado
tudo a fio de espada</i>". <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“22. </i>[...]<i> dei
hordem com que loguo se combateo a fortalleza de biraoaçu merin </i>[Uruçu-mirim]<i> / grande primcipall e muito guerreiro o
qual estaua em um paço muito allto e majs fragoso com muitos francezes e
artilheria a quall foy combatida com tanto animo que posto que foram mortos e
feridos muitos dos cristãos não se sentyo menos feruor no cabo que no começo
tee que Renderão e catiuaram nove ou dez francezes matarão outros onde estaçio
de saa foi ferido de uma frechada do que morreo.” </i>(Silva, 1570)<i><o:p></o:p></i></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“Desembarcando o governador em terra,
tiveram os portugueses grandes escaramuças com os franceses e tamoios; mas uns
e outros se recolheram contra sua vontade para as suas cercas, que logo foram
cercadas e postas em grande aperto; mas primeiro que fossem entradas custou a
vida a Estácio de Sá, sobrinho do governador, e a Gaspar Barbosa, pessoa de
muito principal estima, e a outros muitos homens e escravos, e contudo foram as
cercas entradas e muitos dos contrários mortos e os mais cativos. E como os
tamios não tiveram entre si franceses, se recolheram pela terra dentro, donde
vinham muitas vezes fazer seus saltos, do que nunca saíram bem.”</span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;"> (Souza, 1587)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal;"><i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">“101 Descansarão o dia da
vespora do Santo (se descansar permitem grandes cuidados) e ao romper da manhãa
do seguinte dia estavão dispostos a rompimento dous batalhões, tirados da flor
da Infantaria da armada, e arraial, a cargo do Capitão mór Estacio de Sá: e
feita primeiro breve falla com o nome do Santo Padroeiro na boca, acommetêrão
igualmente a ferro e fogo a fortificação principal: era esta a de Uraçúmiri,
mais difficultosa por sitio, e presidio maior de Tamoyos, e soldados Franceses:
e depois de vários successos, encontros, e recontros (porque estava pertinaz, e
mui forte) foi entrada, e vencida, com estrago lastimoso, por que dos Tamoyos
não ficou hum com vida. Dos Franceses morrerão dous no conflicto, e cinco que
houverão ás mãos os Portugueses, forão pendurados em hum páo, pera escarmenta
de outros: á vista de tão triste espectaculo, ficarão tremendo as demais aldeas.
102 Morrerão dos nossos onze, ou doze; entre os quaes o de mais conta foi hum
Gaspar Barbosa, Capitão de mar e guerra, e juntamente da jurisdição de Porto
seguro, homem de grandes partes, de muito esforço, e virtude, grande devoto da
Companhia, </span></i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">[...] <i>que
sahio da briga mal ferido o Capitão mór Estacio de Sá</i> [...]”<i>. </i></span><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">(Vasconcellos,
1623, Livro III, 101-102)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">[Men de
Sá]<i> se embarcou e chegou brevemente ao
Rio, onde em dia de São Sebastião, vinte de janeiro do anno de mil quinhentos e
sessenta e sete, acabou de lançar os inimigos de toda a enseada, e os seguio
dentro de suas terras sujeitando-os ao seu poder, e arrasando dous lugares em
que se havião fortificado os Francezes, posto que em hum delles, que foi na
aldêa de hum Indio principal chamado Iburaguassù mirim, que quer dizer “ pau
grande pequeno, ” lhe ferirão seu sobrinho Estacio de Sá de huma mortífera
frechada, de que depois morreo.” </i>(</span></span><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-weight: normal;">Salvador,
1627, pg. 79)</span><o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="font-weight: normal;">“O dia 20 seguinte , dedicado pela Santa Igreja a
memoria solemne do seu grande Mártir, e Santo Sebastião , à cujo patrocínio
estava o vencimento, foi o da execução a ferro, e fogo, sobre Uruçúmiri , uma
das Aldeias mais difficeis pelo sitio , sua fortificaçao , e também auxiliada
por soldados seus alliados, os quaes , juntos com os da Aldeã , sem lhes
aproveitar a resistência , pagaram a intrepidez, ficando mortos no Campo. Uma
frecha disparada entaõ do arco dos contrários , atravessou infelizmente o rosto
de Estácio de Sá , que depois de um mez de conflicto terminou os dias cheio de
gloria </span></i><span style="font-weight: normal;">[...]<i>”. </i>(Araújo, 1820, pg. 21)</span><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">“Descançada a soldadesca,
e os demais valerosos combatentes no dia da chegada, ao romper do seguinte,
depois de ouvirem todos mui devotamente Missa, invocarão o auxilio Divino </span></i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-weight: normal;">[...] <i>o Capitão Mór Estacio de Sá á frente dos
batalhões formados em flor da Infanteria da Armada, e dos habitantes povoadores
da Cidade, falou aos soldados </i>[...] <i>A
voz do assalto na principal Praça de Uruçumiri foi respondida com os gritos de
Victoria , pois que os soldados com briosa ostentação de valor a tomarão
immediatamente por assalto, não escapando hum só dos Francezes que defendião os
entrincheiramentos, com os Tamoios, os quaes ficárão mortos, aprisionando-se
cinco que padecerão o ultimo supplicio.<span style="color: #232323;">” </span></i>(Lisboa,
1834, Vol I, pg. 109-110)</span><o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="font-weight: normal;">“Estando tão próximo o dia de S. Sebastião
differiu-se o ataque até a bem aventurada manhã, para investir então Uraçumiri,
o forte dos Francezes. Foi o logar levado de assalto, e dos Tamoyos não escapou
um so : morrerão dous Francezes, e cinco, que cahirao prizióneiros, forao
enforcados, segundo o feroz systema de guerra que os Europeos seguião na
America. </span></i><span style="font-weight: normal;">[...] <i>Mas Estacio de Sá recebeu na primeira acção
uma frechada no rosto, morrendo da ferida um mez depois. Em seu logar foi
nomeado capitão mór Salvador Correa de Sá parente d’elle.</i></span><i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">”</span></i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> <span style="font-weight: normal;">(Southey, 1822, pg. 422)</span></span><i><span style="font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></i></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-weight: normal;">“A primeira tranqueira, na
terra firme, foi tomada logo de</span> </span></i><i><span style="font-weight: normal;">assalto; e de onze Francezes que
ajudavam a defendel-a, caiíam mortos seis, e foram os outros cinco passados á
espada.</span></i><i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">” </span></i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">(Varnhagen,
1877, vol. I, pg. 254)</span><i><span style="font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></i></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“Dois dias
depois, a 20 de janeiro, dia de São Sebastião, Men de Sá, inicia as operações,
que vão comportar duas ações: uma sôbre Biruaçú mirim (Glória) feita por tropa
de terra; e outra, três dias depois, sobre a ilha do Governador: </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">[…] <i>O combate de
Biruaçú mirim dura pouco. Os franceses, reduzidos a onze combatentes, abandonam
a posição e se acolhem a quatro navios de que ainda dispunham e vão, uns para a
ilha do Governador, outros para Cabo Frio. Infelizmente no ataque, Estácio de
Sá, ferido por uma flecha no rosto, tem pouco mais de um mês de vida.</i> […]<i> Mas como se dá o ataque a Biruaçú mirim? A
tropa marchara por terra, ao longo da atual praia de Botafogo ou se aproximara,
em canoas, até certo lugar e aí desembarcara? Nada se sabe disso. Apenas se
sabe que as tropas portuguêsas estavam armadas com arcabuzes; que dispunham de
muitos índios flecheiros; que podiam usar o apoio da artilharia de seus
elementos navais. Sendo assim, pode-se admitir que elas tenham feito a sua
aproximação por terra, ladeando o mar, e que os navios menores tenham se
acercado da Glória e bombardeado a posição francesa, antes do ataque da
infantaria.”</i></span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(<span style="background: white;">Veríssimo, 1970, RIHGB, vol. 288, pg. 133-134)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“E, por que
não houve a perseguição aos inimigos em fuga? Creio que por três razões: a primeira
é que o índio vencido pôde se infiltrar em todos os recantos da floresta e da
região lacustre que lhe ficava atrás; a segunda é que o francês deve haver
preparado a retirada para bordo, reunindo canoas em local seguro e próximo da
Glória; por fim porque o terreno, depois da Glória, era completamente
desconhecido do português e de penetração difícil, a partir da região que é
hoje o Passeio Público.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(<span style="background: white;">Veríssimo, 1970,
RIHGB, vol. 288, pg. 166)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">O Entrincheiramento
de Paranapucui, também conhecido como Paliçada da ilha de Paranapuã, era uma
paliçada tamoia provista de artilharia e localizada na ponta do Galeão, na ilha
do Governador. Foi atacada pelos portugueses liderados por Mem de Sá em 23 de
janeiro de 1567, mas como tinha cerca dupla com vala, foi preciso conduzir para
o sitio suficiente artilliaria (provavelmente a aldeia ficava longe demais da
água para que os navios pudessem bombardear a aldeia fortificada), cujos tiros
derrubando as trincheiras e casas, deixaram mortos também os seus habitantes.
Os sobreviventes se abrigaram em uma casa forte entrincheirada e valada, onde
foram obriagados a se render. Diz-se que havia cerca de 1.000 tamoios na
aldeia, com muita artilharia. A lutou durou 3 dias. A sua conquista resultou na
escravização de quase mil tamoios e na consolidação do domínio português na
região. Na batalha teria morrido um português e alguns dos índios. Os tamoios,
vendo o poder dos portugueses fugiram para o interior ou pediram as pazes e se
entregaram.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“23.
Dahi a poucos dias mandei dar em outra fortaleza do parnapocu onde avia majs de
mil homeens de guerra e muita artilheria e três dias a combaterão comtinoamente
/ tee que Emtrarão com muito trabalho e major risquo e mortes de alguns
branquos e depois de se defenderem esforçadamente se Remderão e foram todos
catiuos / </i>[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“103
Concluído com Uruçúmiri, acommeteo a nossa soldadesca o Principal da segunda
aldea, por nome Paranápucuy: porém como estava esta em ilha rasa, chamada do
Gato, foi necessário conduzir artilharia, e bater-lhe as cercas, que erão
dobradas, e fortíssimas: mas em breve tempo forão postas por terra com todas
suas casas, e mortos quantidade dos bárbaros. Fizerão muitos d'elles corpo em
huma casa forte entrincheirada, e valada: porém forão postos em cerco, e apertados
de maneira, que se entregarão a partido da vida, mas não da liberdade. Morreo
dos nossos hum só Portuguez, e alguns dos índios. Á vista d'estas duas
victorias, ficarão os Tamoyos desenganados do nosso poder, e desconfiados do
dos Franceses, que os ajudavão: fugirão huns até parar no mais escondido de
suas brenhas; outros pedirão pazes, que forão concedidas, e constrangidos elles
a guardal-as por medo.</i>”<i> </i><span lang="PT">(Vasconcellos, 1623, Livro III, 103)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“</i><i><span lang="PT">Exhalavam
ainda os fumegantes cadáveres dos vencidos na batalha , e os palhaços d'
aquella Aldea de todo se arrasavam , quando a segunda de Paranapucuy , situada
n' uma Ilha rasa, chamada do Gato, sentiu o golpe , que sobre ella se
descarregou : e como as cercas dobradas fortemente a defendiam , foi preciso
conduzir para o sitio sufficiente artilliaria, cujos tiros derrubando as
trincheiras , e casas , deixaram mortos também os seus habitantes , à pesar de
incorporajdos em uma casa forte intrincheirada , e valada. Desenganados os
Tamoyos do valor , e poder dos Portuguezes , principiaram á desconfiar dos
amigos alliados , que mais por negocio , e com o projecto de dominio , que é
titulo simples de protecção ( cujo titulo illusorio, e apparente , apenas
servia de veo a seus dolosos estratagemas ) occupavam o território onze annos
antes. Entaõ , menos fieis , e mais medrosos , seguindo os exemplos de outros
semelhantes , pediram pazes.” </span></i><span lang="PT">(Araújo, 1820, vol I, pg. 21-22)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT">“Avançarão
os vencedores immediatamente sobre Paranápucuy, outra fortaleza inimiga, que
ficava na ilha dos Gatos, onde tiverão de bater em brecha as fortificações, que erão extraordinariamente
sólidas.”</span></i> (Southey,
1822, pg. 422)<b><i><o:p></o:p></i></b></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“Dirigiu-</i><i><span lang="PT">se
immediatamente os vencedores para a Praça fortificada, denominada, como se
disse Paranapucui na Ilha raza dos gatos e para ella conduzirão o seu parque de
artilharia, com o qual começarão a bater as cercas, que erão duplicadas e
fortissimas, e que em pouco tempo cahirão, sendo immediatamente tomada
igualmente por assalto, com grande numero de prisioneiros, escapando-se outros
na ação com os Francezes pela fugida.</span></i><i><span style="color: #232323; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">” </span></i>(Lisboa, 1834, Vol I,
pg. 110)<o:p></o:p></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal;"><i><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: EN-US;">“Retiraram-se os fugitivos para a dita ilha maior, ou de
Paranápecú, e então a luta se apresentou mais porfiada. Echoava pelas quebradas
das serras o estrondo da artilheria, zuniam nos ares as frechas despedidas e os
pelouros disparados; fuzilavam os mosquetes, e toda a scena se fazia mais
horrível com os urros bárbaros dos índios. Por fim a victoria se decidiu pelos
nossos, e a forte tranqueira foi assaltada. Infelizmente recebeu na refrega uma
frechada o bravo Estacio de Sá, e da ferida veiu a morrer um mez depois.”</span></i><i><span lang="PT" style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span></i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">(Varnhagen,
1877, vol. I, pg. 307)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-weight: normal;">[…]<i>; e outra </i>[ação]<i>, três dias depois </i>[23 de fevereiro de 1567]<i>, sobre a ilha do Governador: bombardeio naval e, logo após, desembarque
de índios comandados por Araribóia.” </i>(</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><span style="font-weight: normal;">Veríssimo,
1970, RIHGB, vol. 288, pg. 133)</span><o:p></o:p></span></span></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">A 3ª
fortificação, guarnecida de muitos franceses, com três cercas fortíssimas,
muitos baluartes e casas fortes, não chegou a ser combatida, pois os tamoios,
desmoralizados com as duas derrotas precedentes, antes de serem atacados,
pediram pazes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
“[...]<i> e
estando prestes pera yr a outra fortaleza mais forte que todas em que estauão
muitos francezes não housarão a esperar e deixarão a fortaleza a qual tinha
três serquas fortíssimas muitos balluartes e casas fortes /e loguo me vierão a
pedir pazes e lhas outorguei com ficarem vassallos de sua alteza </i>[...]”
(Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Tamoios e
Franceses que escaparam retiraram-se para o interior. Dos franceses pode-se
presumir que muitos tenham buscado as paragens de Cabo Frio onde teriam sido
recolhidos pelos seus compatriotas que ali continuaram ainda por muitos anos a
vir contrabandear pau-brasil. Men de Sá, então, opta por mudar o sítio da
cidade do Rio de Janeiro, da entrada da barra da baía para o Morro do Castelo. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“Pela
derrota de Paranapucui até pedirão os Indigenas a paz, promettendo jamais
quebranta—a; ela lhes foi dada por Men de Sá. Fugirão os Francezes que
escapárão da morte, e represalia para Cabo Frio, e aterrados, perdidos e castigados
da temeridade.</i><i><span style="color: #232323; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">” </span></i>(Lisboa, 1834, Vol I, pg. 112)<i><o:p></o:p></i></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“E como Mem de Sá viu que tinha
lançado os inimigos da porta, ordenou de fortificar este Rio, fazendo-lhe uma
estancia ao longo d'água para defender a barra, a qual depois reedificou
Christovam de Barros, sendo capitão deste Rio; e assentou a cidade, que murou
com muros de taipas com suas torres, em que pôs artilharia necessária; </span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">[...]<i>. E acabada de fortificar e povoar essa
cidade, ordenou o governador de se tornar para a Bahia, deixando nela por capitão
a seu sobrinho Salvador Corrêa de Sá com muitos moradores e oficiais de justiça
e de fazenda convenientes ao serviço d'El-Rei e ao bem da terra; </i>[...]<i>” </i>(Souza, 1587)<o:p></o:p></span></span></h2>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
“[...]<i> e
por o sitjo onde estacio de saa hedefiquou não ser que pera majs que pera se defender
em tenpo de guerra / com parecer dos capitais e doutras pesoas que no dito Rjo
de Janeiro estauão escolhi hum sitio que pareçia mais conviniente para
hedefiquar nelle a çidade de são sebastião o qual sityo era de hum grande mato
espeço cheo de muitas arvores e grosa em que se leuou assaz de trabalho em as
cortas e alinpar o dito sitio e hedefiquar huma çidade grande serquada de
trasto de vinte pallmos de larguo e outros tamtos de alltura toda serquada de
muros por sima com muitos baluartes e fortes cheo dartilheria / E fiz a Jgreja
dos padres de Jhezu onde agora Residem telhada e bem comsertada / e a see de
tres naves tambem telhada e bem comsertada fiz a casa da camara sobradada
telhada e grande / a cadea / as casas dos almazeins e pera a fazenda de sua
alteza sobradadas e telhadas e com varamdas / dey orden e fauor ajuda com que
fizesem outras muitas casas telhadas e sobradadas </i>[...] <i>/ mamdej vjr muitos moradores muito gado
pera pouoar a dita çidade o qual se daa mujto bem de que a jaa grande criação.</i>”
(Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
“<i>Dos
Francezes poucos cahirão n'estes conflictos; tinhão no porto quarto navios, e
n'estes, vendo assim totalmente derrotados os alliados, velejarão para
Pernambuco, tomando posse do Recife, onde resolverão estabelecer-se. </i>[…] <i>Mas Olinda, então uma das mais florescentes
cidades do Brazil, ficava demasiado perto : o commandante d'aquella praça os
atacou, compellindo-os mais uma vez á fuga.” </i>(Southey, 1822, pg. 422)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Enquanto ele
ainda estava erguendo a nova cidade, </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">se rebelaram alguns chefes tamoios que
estavam em umas fortalezas que tinham muitas cercas; Men de Sá imediatamente se
lançou sobre eles, os desbaratou e matou a muitos, fazendo-os novamente pedir
pazes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
“[...]<i>
tendo ysto feito </i>[transferido a cidade para o Morro do Castelo] <i>por se reuellarem huns primçipais que
estauam em humas fortalezas de muitas serquas dei sobre eles e os desbaratei e
se matarão muitos o que foi causa de tornarem novamente a pedjr pazes </i>[...]”
(Silva, 1570)<i><o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Após a derrota
dos Tamoios, como recompensa pelos seus feitos, Arariboia recebeu, da Coroa
Portuguesa, primeiramente um terreno no atual bairro de São Cristóvão, que fica
próximo à Ilha do Governador. Posteriormente, em 1573, recebeu um terreno em
São Lourenço (Niterói), onde teria a missão de proteger o outro lado da entrada
da baía de Guanabara. Tal sesmaria recebeu o nome de São Lourenço dos Índios.
Jean de Cointa, que fazia pregações suspeitas de heresias, foi preso como
herege e conduzido à Bahia, onde foi julgado e depois foi executado no Rio de
Janeiro.</span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“COINTHA
vivia em São Vicente, pregando suas idéias religiosas contra as opiniõess dos
católicos portugueses. Homem de talento, </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">[...]
<i>ele conseguiu impressionar os habitantes
do lugar, a tal ponto que estes o aplaudiam com risos, quando ele ridicularizava
os padres portugueses. Foi, então, que os Jesuitas acorreram àqueles lugares e
aplicaram a lei que ordenava perseguir como heréticos qualquer um que não
professasse a religião oficial e a tivesse em desdém. O Francês foi, portanto, preso
e conduzido com dois de seus companheiros à Bahia, onde ele fica encarcerado durante
muitos anos, na espera da confirmação da sentença que o condenava à pena suprema.
Esta confirmação, enfim, tendo chegada de Portugal, foi ordenado que Jean COINTHA
fosse transferido da Bahia ao Rio de Janeiro para lá ser enforcado, isto em vista
de intimidar os Franceses que permaneciam nas florestas daquelas paragens, misturados
aos selvagens. E foi assim que, no corrente mês de agosto de 1567, Jean COINTHA
termina seus dias no Rio de Janeiro, pendurado pelo pescoço no patíbulo...” </i>(Lima-Barbosa,
1923, pg. 96).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">“6 </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">[...] <i>Foy substituido
no lugar deste Capitam Saluador Correa de Sà consobrinho seu, & sobrinho do
mesmo Gouernado Mem de Sa, que proseguio a empreza , como logo veremos , &
propagou a mui nobre família dos Sas nesta Capitania, a qual por successam continua,
</i>[...] (Vasconcellos, 1672, Livro II, Capítulo XIII, 6)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">f) Ano de 1568:
Ataque Tamoio à aldeia de Arariboia em Niterói<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT">Em 08 de junho de 1568, 4 navios, 8
lanchas de guerra francesas e várias canoas dos tamoios entraram na baía da
Guanabara e foram para Niterói para atacar a aldéia de São Lourenço, chefiada
por Araribóia, com o objetivo de prendê-lo. A sua entrada na baía não pode ser
impedida, pois ainda não haviam sido construídos os fortes na entrada da barra
da baía. Salvador Correa de Sá, governador do Rio de Janeiro, imediatamente
mandou fortificar o Rio de Janeiro e os homens se armar, além de avisar Araribóia.
Mandou, também, avisar Mem de Sá na Bahia e pediu reforços a São Vicente. Arariboia
entrincherou sua aldeia com uma cerca de pau-a-pique e mandou retirar para um
esconderijo os índios que não pudessem lutar, nela só ficando os guerreiros e
os padres jesuítas. Os franceses e tamoios, confiantes na vitória,
desembarcaram e passaram o dia todo descançando, sem atacar. Os portugueses mandaram
durante a noite, sem serem percebidos, um pequeno contingente comandado pelo
capitão Duarte Martins Mourão, para ajudar Araribóia, levando junto, numa
grande canoa, um falcão pedreiro. Tendo bem posicionado o falcão, ainda de
noite, e, apesar de estar em inferioridade numérica, Araribóia mandou cruzar a
cerca e atacar os inimigo de surpresa. O plano de Arariboia era de atacar os
inimigos de surpresa, na confusão da noite, antes que estes se formassem em
ordem de batalha. Além disto, em um combate corpo-a-corpo, os canhões franceses
seriam inúteis. Após uma luta noturna encarniçada e confusa, os franceses e
tamoios fugiram para os navios, que estavam encalhadas devido à maré baixa. O
falconete fez estragos sobre os soldados franceses, matando muitos deles na
praia e nos navios, enquanto os navios franceses não podiam atirar com seus
canhões devido à inclinação dos navios encalhados. De manhã, quando a maré
subiu e eles puderam se fazer ao mar; os tamoios fugiram em suas canoas para
cabo Frio. Alguns dias depois, com a chegada dos reforços de São Vicente em
canoas, Salvador Correa de Sá foi se informar da situação em cabo Frio e ficou
sabendo que as 4 naus franceses já tinham fugido, mas havia chegado uma nova
nau francesa. O governador realizou um conselho e decidiram atacá-la, indo nas
canoas. Os vigias tamoios alertaram a nau francesa que subestimou as canoas
lusitanas. Então, na madrugada os portugueses cercaram a nau francesa e
puseram-se junto a ela, de forma que ela não pudesse atirar com os canhões
contra as canoas porque os tiros saíam pelo alto e ficavam as canoas debaixo;
as demais armas de fogo ficaram inefetivas, porque os índios atiravam as flechas
pelos bordos de maneira que não era possível chegar a eles sob pena de morte.
Os portugueses, então, atacaram a nau, escalando-a, com intensa luta
corpo-a-corpo. Os portugueses e temiminós escalaram o convés tres vezes, mas
como ao entrar ficavam a peito descoberto, foram repelidos com os piques, e com
alcancias de fogo. Nestes ataques o Governador Salvador Correa de Sá caiu 3
vezes ao mar armado, sem saber nadar, e três vezes foi resgatado pelos índios
das canoas. O capitão francês comandava a resistência, armado com 2 espadas e
defendido por uma armadura, que impedia ser ferido pelas flechas, até ser morto
por uma flechada nos olhos. Com isto os demais franceses abandonaram o convés e
se recolheram para baixo da coberta e em breve se renderam. <o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“</span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">[...]<i> o qual Salvador Corrêa defendeu esta cidade alguns anos mui
valorosamente, fazendo guerra ao gentio, de que alcançou grandes vitórias, e
dos franceses, que do Cabo Frio os vinham ajudar e favorecer; aos quais foi
tomar dentro do Cabo Frio uma nau que passava de duzentos tonéis, com canoas que
levou do Rio de Janeiro, com as quais a abalroou e tomou à força de armas.” </i>(Souza,
1587)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“Aconteseu que estando aly </span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">[em Cabo Frio] <i>humas coatro náos </i>[francesas]<i>, os Tamoyos magoados de Martim Afonso
rogarão as francezes que antes de partirem, os ajudasem a ir tomar aquelle
comum imigo. Vierão nisso os francezes, derão vella com as coatro náos e outo
lanchas, carregadas de gente de gerra dos Tamoyos, alem das canoas sem conto
para lansarem gente em terra. Ao passar por defronte da cidade, não ouue rezistençia
porque ainda não auia, fortaleza na barra, nem ao longo da praya. Preguntarão
os nossos, para onde era, a ida, responderão das náos, que hyão tomar a
Martinho, e entregalo aos Tamoyos, os nossos acodirão que não soo com Martinho
hoauião de auer mas também com elles. O G.<sup>dor</sup> forteficou a cidade,
recolhendo a gente que auia para qualquer couza que o imigo intentase, e logo
mandou a Capitania de São Visente pedir socorro de gente canoas e armas, e o
Indio tambem se fes o mesmo na sua aldea, atrincherandoa toda em roda de páo a
pique, não tendo dentro mais que a sua gente e os padres da Companhia para se
esforçarem na pelleija; desembarcarão os inimigos, assy francezes muy bem
armados, como ho gentio Tamoyo que cobrião a praya e campos, nesta conuinçam acodem
alguns, moradores a aldea, dos quoaes foy hum Duarte Martins Mourão, e leuando
de noite hum falcão pedreiro, em huma grande canoa, o meterão na aldea, sem
serem sentidos, do imigo, vendo Martim A.<sup>o</sup> este socorro se alegrou,
grandemente, e com os olhos cheos de lagrimas, de contemtam.<sup>to</sup> dise:
isto estaua eu esperando de tão bons amigos, e chamando pellos seus lhes falou
desta maneira. </i>[...] <i>saltão logo na
trincheira abrem toda a aldea armados de confiança em Ds</i> [Deus]<i>, e esforçados com o exemplo dos portuguezes
dão nos imigos. Entretanto o nro comesa ha fazer seu offiçio, nas náos que
ficarão em sequo na baixamar, matando a m.<sup>tos</sup> dentro nellas e pella
praya, e posto que os imigos fizeram muita resistençia, finalmente puzerão em
fugida aos contrários, e seguindo o alcanse fizeram nelles muy grande estrago,
com pouqua perda dos nossos, e as náos uindo a mare se forão ao alto e se
consertarão e tornarão na volta do cabo Frio, bem detrosadas e faltas de gente
com que a terra ficou desassombrada, e os contrários abatidos, com as forças e
ânimos quebrados. </i>[...]<i> O G.<sup>dor</sup>
da cidade Sauador Correa de Sá, ajudando a Martim A.<sup>o</sup> com os
soldados que pode goardou a cidade de maneira, que os imigos a não ouzarão acometer; dahy a alguns dias
chegou o socorro de São V.<sup>te</sup> e o G.<sup>dor</sup> ao Cabo Frio a
tomar lingoa e saber o que pasaua,e achou serem ja as coatro náos partidas sua
viagem, e ser chegada outra de nouo com muita mercadoria, tratou então com os
soldados, e Indios principáes, o que farião, e vendo, que todos estauão desejozos
de peleijar, os seus alentados com a vitória pasada e os de São Visente por não
tornarem as suas casas sem fazerem nada, determinou a ir em pesoa com a gente
de gerra ha comter a náo, com canoas; partirão do Ryo e tanto que chegarão há
serta paragem donde as espias dos Tamoyos os uirão, auisarão aos franceses, que
zombarão bem de poder ser tomada sua náo com os corchos do Rio de Janeiro, que
assy chamão as canoas de gerra; comtudo consertarão a náo com sua xareta e
artelharia, elles armados para defender, nisto chegarão as canoas na madrugada,
e serquão a náo pondose ao socairo della, de modo que os tiros lhe não pudessem
fazer dano, donde defendem que nhum françes chegue a bordo sob pena de pena
(sic) da frecha; cometerão os nossos a entrada mas forão rebatidos com piques,
e outras armas, e com alcanzias de fogo, e entre outros o mesmo G.<sup>dor</sup>
foy tres uezes ao mar, armado e sem saber nadar, mas em caindo logo os soldados
e Indios o tirauão e punhão em saluo, foy a briga muy trauada de parte a parte
em q.<sup>to</sup> o Capitam franses andou em pee peleijando muy esforçadamente
com duas espadas, e como estaua todo armado, o não podião as frechas ferir,
ainda que lhe davão m.<sup>tas</sup>; espantado disto, hum Indio da terra,
preguntou se tinhão aquellas armas algum lugar por onde lhe pudesse meter
alguma frecha, e dizendolhe que soo pella vizeira, lhe apontou huma tão serta,
que o deribou e matou com ella; vendo os mais o seu Capitão morto e a m.<sup>tos</sup>
dos seus mal feridos, se recolherão abaixo, aonde não escaparão porque o G.<sup>dor</sup>
com os seus o entrarão e renderão; os Tamoyos que estalão escaldados de fresco,
virão a briga de terra, mas nhum se atreueo a ajudar a seus amigos.”</i>(Rodrigues,
1607, pg. 216-218)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“Posto que o Governador Geral Men de
Sá, antes que se viesse pera Bahia, deixou limpa a do Rio de Janeiro dos
inimigos Tamoyos, elles se acolherão ao Cabo Frio, que dista do Rio 18 legoas,
e ali se fizeram fortes, e sahião a dar alguns assaltos aos de S. Vicente
ajudados dos Francezes, á conta de elles mesmos também os ajudarem a cortar páu
brasil, pera carregarem suas náus, que há muito naquelle cabo ; e a tanto
chegou o seu atrevimento, que juntando a oito náus Francezas as canoas que
puderão, se embarcarão huns e outros, e entrarão pelo Rio de Janeiro, e
passando á vista da Cidade de S. Sebastião, forão surgir em um porto de huma
aldêa, que distava da Cidade huma legoa, a qual era dos Indios confederados, e
amigo dos Portuguezes, onde estava por principal hum de grande animo, e
esforço, que nas guerras passadas havia feito grandes façanhas em defensa do
nome Christão, e dos Portuguezes: seu nome brasil foi Arariboia, e no baptismo
chamou-se Martim Affonso de Souza, como seu o padrinho senhor de S. Vicente,
que o padrinhou quando vio á sua Capitania no anno de mil quinhentos e trinta.
A este vinhão os Tamoyos ajudados dos Francezes saltear e prender, pera fazerem
em sua terra hum solemne banquete de suas carnes, segundo elles os mandarão por
hum mensageiro dizer ao capitão mór Salvador Correa de Sá, o qual temeroso que
tomada a aldêa tornassem sobre a Cidade, a fortificou muito á pressa, e mandou
aos moradores, e soldados que estivessem em armas, e não menos solícitos da
saúde do Indio amigo lhe mandou logo socorro de gente Portugueza / ainda que
pouca, / animosa, e governada por Duarte Martins Mourão, seu capitão. Avisado o
valorosos Indio Martim Affonso de Souza, cercou logo a sua aldêa de
trincheiras, e detendo só nella os que podião pelejar, mandou sahir toda a
gente inútil, e escondel-a em parte segura, e elle com grande animo esperou os
inimigos, os quaes desembarcados em terra, e a seu prometer seguro da vitória,
nenhuma cousa fizeram aquelle dia, dilatando a batalha para o dia seguinte.
Donde os nossos, que vierão de socorro, ajudados da obscuridade da noite
puderão pôr em um bom local hum falconete, que em uma grande canôa havião
trazido pera aradarem (arredarem?) com elle os inimigos. Esforçado mais o
valoroso Indio com este socorro, e animando os seus, mandou romper as
trincheiras, e appelidando o nome de Jesus e de São Sebastião, acommetter o
inimigo, antes que se concertassem em esquadrões ; os Indios alentados com a
voz do seu capitão e animados com o exemplo dos Portuguezes, cerrarão com os
inimigos desconcertados, os quaes, ainda por serem mais em numero, lhe
resistirão fortemente, em fim virarão as costas, não podendo soffrer a força
dos Portuguezes, e Indios confederados. Os nossos os seguirão, e com pouco
damno seu, fizeram grande matança, porque as náus Francezas, acostando-se
demasiadamente á terra, com a vasante da maré, havião ficado em secco, e o
falconete, chovendo sobre ellas huma tempestade de pedras, matava, e feria
muitos marinheiros, que nellas estavão, e soldados que se embarcavão, athé que
tornando a crescer a maré se fizeram ao mar, perdidos muitos Francezes, e ellas
maltratadas ; os Barbaros destroçados com difficuldade saltarão em as canôas, e
perdidos os brios, e desfeitas as forças, em companhia das náus Francezas
tornaão pera o Cabo Frio, e os que carregados de armas sahirão de sua terra
ameaçando que havião despedaçar com seus dentes a Martim Affonso, deixarão em o
campo espalhados muitos dos seus, pera que com seus bicos os despedassem as
aves. Os Francezes reparadas suas náus, e carregadas de páu brasil, se tornarão
nellas á sua pátria.” </span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">(Salvador, 1627, pg. 82-83)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“131 </span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">[...] <i>Aqui </i>[Aldeia de São Lourenço em Niterói]<i>, depois de assentada sua aldea, intentarão
as relíquias dos Tamoyos vencidas, que possuião o Cabo Frio, inimigos seus
capitães, havel-o ás mãos, e fazer d'elle hum alegre banquete. Acharão occasião
a propósito; porque havendo de carregar em séu distrito de páo brasil quatro
náos de Franceses, pedirão-lhes que antes de partirem fossem seus Capitães
n'este acommetimento: e como dependião os Franceses em suas drogas d'estes
bárbaros, houverão de condescender com seus intentes. Derão á vela as quatro
náos, oito lanchas guerreiras, e hum numero de Canoas sem conto. Entrarão a som
de guerra a barra do Rio de Janeiro, ainda então sem forças, nem artilharia que
lhe impedisse o passo; e como nem a mesma cidade estava cercada, tevesse por
perigoso o caso, porque o inimigo chegou inopinadamente: seu poder era grande,
o nosso mui fraco; e se acommetêrão corria risco n'aquelle dia a cidade.
Fizerão os nossos coração, mandarão Embaixadores aos Franceses sobre o intento
de sua vinda: responderão que elles hião a entregar nas mãos dos Tamoyos a
Martim Affonso de Sousa. Ficou mais desassombrada a cidade, posto que receosa
que levando victoria do índio voltassem sobre ella. Mandou o Governador a toda
a pressa a S. Vicente em busca de soccorro de canoas, e gente, preparou
trincheiras, ordenou que todos estivessem em armas, e despachou aviso a toda a
pressa, com algum soccorro que pôde, a Martim Affonso de Sousa, de cujo
successo dependia o nosso, e a quem devíamos favorecer por benemérito da
republica toda. 132 Ao som do aviso não desmaiou o valeroso índio: pôz logo em
cerca de vallos e estacada sua aldea, e recolhendo somente os que erão de
guerra, e os Padres da Companhia Gonçalo de Oliveira, e Balthasar Alvares, que
com elles estavão, mandou sahir toda a gente inútil a lugares seguros, e
esperou com grande coração, e esforço o inimigo. Desembarcou este em terra, e
virão então que era seu poder formidável em comparação do com que se achavão;
porque as quatro náos jogavão multa artilharia, as oito lanchas lançarão de si
summa de Franceses de armas de fogo: as canoas tão grande multidão de Tamoyos,
que cobrião as praias, apercebidos todos, como aquelles que vinhão á effeito,
133 Porém no mêio d'esta perplexidade, traçava o Ceo hum sucesso de fama; e foi
assi, que os inimigos dando por certa a victoria, aquelle dia que sahirão em
terra quizerão descansar, e não fizerão fiada. Succedeo que aquella mesma noite
entrou n'ella o soccorro que tinha despedido o Governador da Cidadie de poucos
Portugueses, mas de effeito, com alguns índios: tudo capitaneava Duarte Martins
Mourão, homem de valor. Visto este soccorro, chorou de alegria o Capitão Martim
Affonso, e depois de exagerar aos seus grandes louvores da lealdade dos Portugueses,
que em tão apertada occasião se não esquecerão d'elles, e depois de trazer-lhes
á memória as façanhas de seus antepassados, e as que elles tinhão obrado na
continuação d'aquellas guerras tão prolongadas, tomou huma resolução digna de
coração esforçado; e confiado no valor dos seus, e no silencio e escuro da
noite, mandou romper as cercas, e appellidando o nome de Jesu, e do Martyr S. Sebastião,
acommeteo o inimigo de improviso. Travou-se aqui huma bem ferida batalha;
porque os nossos, á voz e exemplo de seu Capitão, parecião leões; e como derão
em corpo desconcertado, fazião no inimigo grande estrago: por outra parte a
mesma multidão fazia resistência, e pelejavão fortemente os mais esforçados;
mas como sem ordem, e entre a confusão da noite, houverão por fim de voltar as
costas, e pôr-se em fugida. Seguirão os nossos o alcance, e com pouco damno
recebido, fizerão huma grande matança, castigando o atrevimento dos bárbaros, e
desafrontando sua gente. 134 Em quanto huns e outros soldados andavão occupados
na briga, as náos francesas que estavão junto á praia, com a vazante da maré
ficarão em seco, e fizerão pendor de maneira, que não podião jogar artilharia;
o que advertindo alguns dos nossos, assestárão contra ellas hum falcão
pedreiro, que tinha vindo no soccorro, e vomitando nos convezes virados a terra
á mão tente nuvens de pedras, matarão muitos dos Franceses, e destroçarão
alguma enxarcea miúda. Acabada esta memorável victoria, clareou a manhãa, e
virão então suas magoas; e mal puderão as relíquias dos Franceses reduzir-se a
suas náos, e as dos Tamoyos a algumas de suas canoas. Assi confusos, e
envergonhados desembocarão a barra, com menos brios dos com que entrarão.
Fizerão resenha, e achárão-se mui raros, e que levavão que chorar largos
tempos; e aquelles que sahindo soberbos, vinhão ameaçando banquetes das carnes
dos contrários, deixavão agora semeadas as praias de seus defuntos corpos.
Chegarão ao Cabo Frio, planteárão os Tamoyos seus mortos, e os Franceses
repararão seus navios, e se partirão menos alegres a suas terras, deixando com
esta ultima victoria o Rio de Janeiro desãssombrado. Soube do caso El-Rei D.
Sebastião, louvou o esforço do índio, mandou-lhe peças de estima, e entre ellas
hum habito de Christo com tença, e hum vestido de seu próprio corpo. 135 N'este
tempo chegou o soccorro que o Governador mandara pedir a S. Vicente; e achando
concluído o a que vinhão, tomarão em ponto de honra voltar-se sem fazer effeito
de guerra. Mandou o Governador que fossem ao Cabo Frio, fazer alguns assaltos n'aquelles
inimigos, menos pujantes já, e tomassem lingoa do que se passava entre elles.
Achárão que erão partidas as quatro náos Francesas, e que em seu lugar tinha
chegado huma bem artilhada, carregada de mercadorias: voltarão com a noticia; e
como estavão os do Rio victoriosos, e os de S. Vicente desejosos de pelejar,
vierão todos facilmente em que fossem com suas canoas acommeter e render aquella
náo Francesa. Partio o mesmo Governador em pessoa com gente de effeito, e
chegando a ser avistados dos montes do Cabo Frio, fizerão os Tamoyos aviso aos
Franceses, entre os quaes servio de riso o poder de pequenas canoas contra huma
náo artilhada, de porte de mais de duzentas toneladas. Porém chorarão logo o
que rirão; porque as canoas acommeterão huma madrugada por huma e outra parte,
e ganharão de repente os costados; d'onde por mais que a náo estava preparada
de artilharia, enxaretada, e guarnecida de soldados armados, e artifícios de
fogo, a artilharia não fazia effeito, porque jogava pelo alto, e ficavão-lhe as
canoas debaixo: e da mesma maneira todas as mais armas de fogo ficarão
frustradas; porque as frechas varejavão os bordos de maneira, que não era
possível chegar a elles sob pena de morte. Já n'este tempo sentião os Franceses
a força das pequenas canoas, e julgavão que não era cousa de riso. Acommeterão
os nossos a subida tres vezes; mas como ao entrar ficavão a peito descoberto, forão
rebatidos com os piques, e com alcanzias de fogo: e n'estes encontros três
vezes cahio o Governador ao mar armado, sem saber nadar, e três vezes foi livre
pelos índios, que no mar são o mesmo que peixes nadadores. 136 Durava a briga
mui travada de parte a parte: o principal que defendia o convés esforçadamente,
era o Capitão da náo, vestido de armas brancas, jogando de duas espadas, e
acudindo com valor a todos os sucessos : entenderão os nossos, que n'este
consistia a gadelha do inimigo; mas como andava armado todo, não podião as
frechas penetral-o. Entrou em zelo hum destro frecheiro, perguntou se tinhão
aquellas armas algum lugar, por onde entrasse huma frecha? Disserão-lhe que
pela viseira: bastou o ditto, disparou a frecha, deo no mesmo lugar,
penetrou-lhe o olho, e o-interior da cabeça, e deo com o armado Capitão no
convés, e com os corações dos soldados por terra; porque vendo defunto seu
Capitão, e muitos soldados mal feridos, desmaiados se recolherão a baixo da
coberta. Entrarão os nossos, e a breves lanços rendidos os Franceses, se
fizerão senhores da náo, á vista dos mesmos Tamoyos contrários, que como
escaldados, não se atreverão a ajudar seus amigos. Mandou o Governador dar á
vela, e entrou com a náo em o Rio. Deo saco aos soldados, que em breve tempo
apparecérão todos vestidos dos melhores panos. A artilharia applicou pera
defensa da cidade, e veem-se hoje algumas das peças na fortaleza de Santa Cruz
na barra. A náo mandou ao Governador Mem de Sá seu tio, com relação do caso; e
ficou elle com gloria de tão grande empresa, não tomando cousa alguma de despojo
para si; Estes últimos feitos acrescentarão grande terror ás nações estranhas,
e vierão d'alli em diante com mais</i></span><i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: normal;">
</span></i><i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">cautela a estas
partes.” </span></i><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-weight: normal;">(Vasconcellos, 1623, Livro
III, pg. 131-136)</span><o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“40 Salvador Correa de Sá, Governador
da nova Cidade do Rio de Janeiro, teve brevemente occasiaõ de mostrar de novo o
seu valor, e disposiçaõ; porque havendo chegado ao Cabo Frio quatro nãos
Francezas a buscar o pao Brasil, foraõ </span></i><i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">persuadidas daquelles Gentios (de cuja amizade </span></i><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">pendiaõ as conveniencias da sua navegaçaõ) a que os
ajudassem contra Martim Affonso de Sousa, Indio notavel por esforço, e amizade
com os Portuguezes, chamado antes do Bautismo Ararigboya, ao qual levara Mendo
de Sá do Espirito Santo com a sua Aldea, de que era Principal, para a guerra do
Rio de Janeiro, em que nos ajudou com a sua gente, e com muito zelo, e valor:
causa, pela qual se lhe tinha dado hum sitio para a sua habitaçaõ, huma legoa
distante da Cidade. 41 Pela barra ( sem ter ainda as defensas necessárias para
lhes fazer opposiçaõ) entraraõ as quatro naos Francezas, com oito lanchas, e
inumerável copia de canoas, publicando, que hiaõ contra Martim Affonso,
aprendello, e a entregallo áquelles Gentios de CaboFrio, a quem assistiaõ com o
seu poder, como a seus confederados , e mostrando naõ ser contra as nossas
armas aquella açaõ, como se nos naõ tocara por muitos princípios a defensa de
hum Capitaõ, que naõ havia incorrido no odio daquelles Gentios por outras
causas mais, que por haver recebido a nossa Fe, e permanecer constante em nossa
uniaõ, e vassallagem, obrando valerosas acções</span></i><i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: normal;">
</span></i><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">em prova da sua fidelidade. 42 Logo mandou o
Governador Salvador Correa soccorro de gente a Martim Affonso, e receando, que
se elle fosse vencido, iriaõ os inimigos triunfantes sobre a Cidade mal
fortificada, e nos principios da sua fundaçaõ sem meyos, para resistir a huma
invasão de tanto apparato, taõ inopinada, como grande, mandou logo pedir as
Villas de Santos , e S. Vicente socorros de gente e canoas, que ajudassem a
defender á Praça, à qual applicou as defensas, que permittiraõ o tempo e a
necessidade. Desembarcaraõ das oito lanchas grande quantidade de Francezes, e
das canoas huma multidaõ de Indios, á vista da Aldea de Martim Affonso, e tendo
por taõ segura a preza, que suppunhaõ lhes naõ escaparia das maõs, determinaraõ
acometello no outro dia, e passar em soccego aquella noite , anticipando o
descanço ao triunfo. 43 Porém no mayor silencio, e escuridade della, sendo
acometidos pelo famoso Indio com a sua gente, e com os nossos Soldados, que
poucas horas antes lhe tinhaõ chegado, foraõ desbaratados os inimigos, deixando
muitos mortos, e varios despojos. Recolhendo-se as suas naos os Francezes, e os
Gentios as suas canoas, naõ deixaraõ de sentir continuados os golpes pelos
tiros de hum pedreiro, que fora no nosso soccorro, e lhes lancou repetido
numero de pedras, causando grande estrago nas vidas, e nas naos, as quaes tendo
dado em seco, por vasar a maré, naõ puderaõ disparar a sua artilheria; e no
outro dia sahiraõ pela barra vencidos, e destroçados, e vagando pelos nossos
mares, foraõ ter ao Recife de Pernambuco, </span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">[...] <i>44 Chegado depois deste conflito o soccorro, que o Governador tinha
mandado ir de Santos, e S. Vicente, e achando já retirados os inimigos (com
generoso sentimento de nao haverem tido parte na gloria do triunfo) se
resolveraõ aquelles auxiliares, que vinhaõ com ansia de pelejar, a irem
hostilizar aos Gentios de Cabo Frio nos seus proprios domicilios; e
louvandolhes o Governador aquelle impulso , os enviou ainda mais animados com a
sua approvaçaõ. Chegaraõ ao Cabo Frio, e naõ achando já naquelle porto as
quatro naos, viraõ outra, que havia chegado de França, poucos dias antes;
acometeraõ-na os nossos com as canoas de tal forma, que se nao pode valer da
sua artilheria, e alguma que disparou, nos naõ fez damno. Morto o seu Capitaõ,
a rendemos, com todas as drogas, de que ainda estava carregada , deixando
assombrados, e fugitivos todos aquelles Gentios, nossos acérrimos inimigos.
Salvador Correa enviou a nao a Bahia ao General seu tio, em ostentaçaõ, e
mostra daquella vitoria.” </i>(Pita, 1730, Livro III, 40-44)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“O capitão Martim Affonso foi postado
com o seu povo a uma legoa da cidade, n'um logar agora dicto S. Lourenço.
Contra este caudilho nutrião os Tamoyos ódio de morte, ardendo por tomal-o
vivo, para o devorarem. Succedeu chegarem ao Cabo Frio quatro navios francezes,
talvez os mesmos que ja havião sido suecessivamente expulsos do Rio de Janeiro
e do Recife: pedirão-lhes os selvagens ajuda contra o inimigo commum. Mem de Sá
voltara a S. Salvador; em S. Sebastião não havia força que podesse
assoberbal-os, nem para os Francezes era couza inaudita entregar prizióneiros
aos seus alliados anthropophagos. Entrarão a barra sem opposição, achando-se os
fortes ainda incompletos e desguarnecidos de artilharia. O governador Salvador
Corrêa mandou pedir auxilio a S. Vicente, e sabendo qual era o fim principal do
inimigo, despachou a Martim Affonso os socorros que pôde, preparando-se também
para defender a cidade, que não era ainda murada. Não era Martim Affonso dos
que facilmente esmorecem. Teve tempo de fazer sahir as mulheres e crianças
antes que desembarcassem os Francezes e os Tamoyos; e felizmente para elle
ainda estes differião o assalto para a manhã seguinte. De noute chegou o
pequeno reforço que Salvador Corrêa podia dispensar, e resolveu-se fazer uma
sorlida e sorprehender o inimigo : veio o mais brilhante successo coroar este
arrojo. Entretanto tinha a maré deixado em secco os navios, que havião
descambado tanto, que era impossível fazer jogar a artilharia ; forão pois os
Portuguezes fazendo fogo muito a gosto com um falcão pedreiro, sua única peça,
e apenas cresceu a maré, safarão-se os Francezes, tendo soffrido considerável
perda. Foi este o ultimo rebate que derão no Rio de Janeiro. Tanto que chegarão
de S. Vicente os reforços, perseguiu Salvador Corrêa os Francezes até Cabo
Frio: erão idos, mas la estava outro navio de duzentos toneladas, bem
tripolado, e montando tantas peças, que a gente nada se temeu d'uma esquadrilha
de canoas. Valente e brava foi a defeza. O próprio Salvador Corrêa, tentando
subir a bordo, tres vezes foi atirado ao mar, e tres vezes os seus índios o
salvarão, posto que armado de todas as peças. O capitão francez mantinha se na
tolda, revestido de completa armadura, e uma espada em cada mão. Um dos
alliados dos Portuguezes, irritado de ver resvalerem-lhe d'elle as settas,
perguntou se não havia logar a que mirar; á viseira, lhe responderão, e a
primeira frecha foi atravessar um olho ao Francez, deixando-o morto. Não tardou
o navio a render-se, servindo suas peças para fortificar a barra. Quando el-rei
D. Sebastião soube do galhardo proceder de Martim Affonso, mandou-lhe
presentes, entre os quaes um vestido do seu próprio uso, em signal de
particular</span></i><i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: normal;"> </span></i><span style="font-weight: normal;"><i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">estima.” </span></i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">(Southey, 1822, pg. 426-428)<o:p></o:p></span></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">“Entrando
uma vez no porto quatro náos francezas, que se dirigiram da banda d'além da
cidade, no recôncavo de S. Lourenço, onde estava assente, com sua tribu, o
principal Martim Affonso Ararigboya, com intentos de se apoderarem delle, para
o entregarem á vingança dos seus contrários, mandou Salvador Corrêa ás ordens
de Duarte Martins, socorros ao chefe alliado durante a noite. Com a vasante da
maré, as náos francezas appareceram de madrugada em seco, e poderam ser
canhoneadas á vontade por um falcão único que havia em terra; mas vindo a
enchente se fizeram á vela e ao mar. Depois foi Salvador Corrêa em pessoa, com
reforços que recebeu de S. Vicente, atacar os inimigos ao Cabo Frio, e ahi se
apoderou de uma dessas náos. „Acometteram (diz uma chronica antiga) os nossos a
subida trez vezes: mas como ao entrar ficavam a peito descoberto, foram
rebatidos com os piques e com alcanzias de fogo, e nestes tres acommetimentos
caiu sempre o governador ao mar, sem saber nadar, e sempre foi livre pelos
nossos índios. Prolongava-se a briga travada de parte a parte: o capitão na
náo, vestido de armas brancas, brigando com duas espadas, defendia e animava
aos seus com valor, discorrendo por todo o convés: entenderam os nossos, que
neste consistia a dilataçaõ do successo; mas como andava tão bem armado, não
entravam com elle as settas. Entrou em brio um frecheiro, perguntou se tinham
aquellas </span></i><i><span style="color: #232323;">armas algum lugar por
onde entrasse huma frecha? Disseram- lhe que pela viseira: bastou o dito para o
effeito, disparando </span></i><i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">huma frecha, que pelo mesmo lugar penetrou o olho, e interior da cabeça
ao capitão contrário, e deu com elle no convés, á vista do que desmayaram os
soldados; fugiram para debaixo depois de mui bem feridos: entraram, os nossos:
e renderam a náo á vista dos mesmos Tamoyos contrários, que como escaldados,
naõ se atreveram a ajudar a seus amigos." „Mandou o Capitão Governador dar
á vela, e entrou com a náo no Rio. Deu o saco aos soldados, que em breve tempo
appareceram todos vestidos dos melhores panos do mundo. A artilharia applicou-a
á defensa da cidade. A náo mandou o dito Capitão mór a Men de Sá, seu tio, com
a relação deste bom successo, e ficou elle somente com a glória delle, não</span></i><i><span style="color: #232323;">
</span></i><i><span style="color: #232323;">tomando cousa alguma do despojo para si.</span></i><i><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: EN-US;">”</span></i><i><span lang="PT" style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span></i></span><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-weight: normal;">(Varnhagen,
1877, vol. I, pg. 311-312)</span><o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“</span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">[...] <i>no fim de 1568 se lhes </i>[os Franceses] <i>assinala ao largo de Cabo Frio. Logo depois eles penetram na baía, cuja
entrada ainda não estava suficientemente defendida por novas fortalezas. O
governador de São Sebastião </i>[do Rio de Janeiro], <i>Correa Salvador de Sá, muito assustado por este retorno inesperado dos
Franceses, manda prevenir imediatamente seu tio, então em São Salvador, e lhe
suplica de vir em sua ajuda. O infortúnio enfraqueceu o ardor dos nossos
compatriotas. Eles não souberam se aproveitar da desorganização, na qual seu
ataque lançou os Portugueses. Em vez de começar resolutamente o sítio a São
Sebastião, eles se limitaram em bloqueá-la, e chamaram em armas seus antigos
aliados. Estes não haviam se esquecido do seu antigo engajamento, e muitos
deles já latismavam a dominação portuguesa, mas eles não compreenderam de forma
alguma as hesitações dos Franceses. Seria necessário aproveitar de seu ardor
para os incitar ao combate. Correa de Sá, mais hábil e mais confiante, não
perdeu a ocasião que lhe apresentou a fortuna. Sem esperar os reforços que lhe
prometeu seu tio, vendo os Tamoios dispersos e nossos compatriotas ainda
hesitantes, ele aproveitou, para atacá-los, o momento em que a maré deixou a
seco os nossos navios e impediu nossos marinheiros de usar os seus canhões. Os
Franceses tiveram que esperar a maré para fazer vela, e, quando eles
conseguiram ir ao largo, eles já tinham perdido um bom número de entre eles.
Entusiasmado por sua vitória, o governador de São Sebastião, que tinha acabado
de receber os reforços impacientemente esperados, resolveu, a fim de prevenir
todo ataque posterior, de perseguir a frota Francesa. Ele tomou ciência que
nossos homens pararam em Cabo Frio, com a esperança de lá se estabelecerem. Ele
se dirige imediatamente contra a nova fortaleza francesa, mas não achou ninguém
lá. Nossos compatriotas, desencorajados por seus insucessos repetidos,
renunciaram a se estabelecer no Brasil, e partiram para a França. No momento em
que este vencedor sem combate se apressava a reentrar em sua capital
improvisada, um grande navio francês, de pelo menos doze toneladas, foi, de
repente, assinalado. Os recém-chegados não conheciam, sem dúvida, as recentes
catástrofes. E ainda nutriam um feroz desdém pelas canoas de guerra dos
auxiliares Brasileiros. Em vez de fugir prudentemente, como haviam feito seus
compatriotas, eles imaginavam que a superioridade de sua tática compensava a
inferioridade de seu número, e se engajaram valentemente em combate, no meio
das longas canoas Brasileiras. Eles conseguiram, em efeito, afundar um bom
número destas canoas e repeliram, durante longo tempo, todos os ataques. Correa
de Sá foi três vezes lançado no mar, e três vezes foi salvo pelos Brasileiros.
Na primeira fila entre estes últimos, se destacava Alfonso Tebyriza </i>[o
índio Tibiriçá]<i>, o velho aliado de
Portugal. </i>[...]<i> Os Franceses,
atacados de todos os lados ao mesmo tempo e crivados de flechas, quando eles
tentavam repelir a abordagem, e obrigados portanto de se mostrar, para repelir
os assaltantes, perderam muita gente. O capitão, que redimia sua imprudência
pela sua coragem heróica, e dava o exemplo da resistência, tombou logo depois
mortalmente ferido, e os últimos sobreviventes da tripulação se rendem à mercê
(junho de 1568). Duplamente vitorioso pela retirada Francesa de Cabo Frio e a
tomada deste grande navio, Correa de Sá reentra com grande pompa em São
Sebastião. Os canhões que ele capturou foram desembarcados e fortificaram a
barra” </i>(Gaffarel, 1878, pg. 352-353)<o:p></o:p></span></span></h2>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #232323; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-weight: bold;">“Foi o que se deu em 1571, quando quarto naus
francesas, uma das quais se chamava La Salamandre, entraram barra adentro e
foram ancorar próximo à aguada (futura Bica dos Marinheiros) e aldeia de
Araribóia, com intenção de, pelo interior, atacar a cidade nascente. Durante a
noite, Salvador Correa de Sá mandou reforços a Araribóia, que atacou os
franceses, quando seus navios estavam em sêco, devido à forte maré vazante, com
o único falcão (peça pequena de artilharia) existente em terra. Ao subir a maré,
os inimigos, sentindo a resistência que não esperavam, fizeram-se a vela.” </span></i><span lang="EN-US">(Ferrez, </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">1970, RIHGB, vol. 288, pg. 110-111)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“Em
1568 a 8 de junho, ou seja, um ano após a mudança da cidade para o morro do
Castelo, o Rio vive, outra vez, em estado de Guerra: franceses, instalados em
Cabo Frio e auxiliados por índios tamoios, ocupando algumas embarcações,
penetram na Guanabara e procuram atacar a região de São Lourenço, onde havia
uma aldeia de índios temiminós, chefiados por Araribóia. Salvador Correa de Sá,
o Segundo governador da cidade, organiza, imediatamente, um contra-ataque e
consegue expulsar os invasores. Mais tarde, com o auxílio recebido de São Vicente,
e também com a colaboração de Araribóia, Salvador de Sá, monta uma expedição
com o fim de expulsar os franceses de Cabo Frio. Mas malogra seu intento.
Apenas aprisiona uma nau </i>[…]<i>.” </i>(<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Veríssimo,
1970, RIHGB, vol. 288, pg. 135)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i>“08 de
junho, 1568. Quatro navios franceses chegaram fora do Rio de Janeiro, apenas
para descobrir que sua colônia Huguenote fora erradicada pelos portugueses e
que a Ilha de Villegagnon foi ocupada </i>[…]<i>. Quando os franceses tentaram
desembarcar, eles são atacados por contingentes locais sob o Gov. Salvador
Correia de Sá e seu subordinado Martim Afonso Araribóia, que perseguem os
invasores de volta para o mar, tão longe a oeste quanto Cabo Frio, onde um dos
navios intruso é abordado e dominado por seus perseguidores portugueses.” </i>(Marley, 2008, pg.
99)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span lang="PT">3) 3ª Fase: Ano de 1575: Guerra de
Cabo Frio</span></b><span lang="PT"> <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT">Mesmo expulsos da Baía de Guanabara, os
franceses iam frequentemente comerciar com seus aliados tamoios em Cabo Frio. Em
1575, o governador da capitania do Rio de Janeiro, Antônio de Salema, reuniu,
na região da Baía da Guanabara um exército de 400 portugueses apoiado por uma
tropa de 700 índios catequizados, além de reforços das capitanias de São
Vicente e do Espírito Santo, alcançando seu contingente total a 1100 homens,
com o objetivo de exterminar o controle franco-tamoio no litoral leste da
capitania. Junto ía o antigo veterano da guerra com os franceses, Cristóvão de
Barros. Os militares e os indígenas seguiram por tanto por terra quanto pelo
mar com o objetivo liquidar o último bastião da Confederação dos Tamoios e
acabar com o domínio francês que já durava vinte anos em Cabo Frio. Eles
partiram do Rio em 27 de agosto de 1575. Devido às poderosas fortificações
inimigas, os portugueses optaram por evitar um ataque direto e cercaram o forte
inimigo, cortando-lhe seu suprimento de água e víveres. Salema fez um acordo
com os franceses, que aceitaram se render, quebrando a aliança com os tamoios.
Posteriormente os tamoios cercados, foram forçados a se render, por falta de
suprimentos. Dois franceses, um inglês e o pajé tupinambá Japuguaçu foram
enforcados, cerca de quinhentos guerreiros mortos e, aproximadamente, 1.500
índios escravizados. As tropas vencedoras, ainda, entraram pelo sertão,
queimando aldeias, matando mais de 10.000 índios e aprisionando outros tantos.
Os sobreviventes refugiaram-se na Serra do Mar. Alguns dos tamoios aprisionados
foram levados para as aldeias de São Lourenço (Niterói) e São Barnabe
(Itaboraí). A baixada litorânea, de Macaé até Saquarema, devido ao massacre,
transformou-se em um verdadeiro deserto humano, esporadicamente servindo de
passagem para os índios goitacases que atravessavam aquelas terras à procura de
caça e pesca. </span>A Guerra de Cabo
Frio resultou na completa expulsão dos franceses da região. <span lang="PT">Após o abandono das terras pelos
portugueses, estes estabeleceram um bloqueio naval de certa forma eficiente com
base na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Entretanto, entre 1576 e
1615, com a instauração da União Ibérica, com Portugal se subordinando à
Espanha, o porto de Araruama voltou a ser frequentado por navios franceses,
ingleses e Holandeses em busca de pau-brasil, tornando-se também a base da
pirataria contra embarcações lusas que procuravam dobrar o cabo. </span>Outros piratas europeus, principalmente
ingleses e holandeses, continuaram a piratear o <span lang="EN-US"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pau-brasil" title="Pau-brasil"><span lang="PT-BR" style="color: windowtext; mso-ansi-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">pau-brasil</span></a></span>, causando mortes que se provaram inúteis, uma vez que a ausência de
colonização no litoral fluminense continuou a proporcionar lucro aos corsários
europeus. <span lang="PT"><o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 27.9pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“No tempo que Antonio Salema governou o Rio
de Janeiro, iam cada ano naus francesas resgatar com o gentio ao Cabo Frio,
onde ancoravam com suas naus na baía que atrás fica declarado, e carregavam de
pau de tinta à sua vontade; e vendo Antonio Salema tamanho desaforo determinou
de tirar essa ladroeira desse lugar, e fez-se prestes para ir fazer guerra ao
gentio de Cabo Frio, para o que ajuntou 400 homens brancos e 700 índios, com os
quais, por conselho de Christovam de Barros, foram ambos em pessoa ao Cabo
Frio, que está 18 léguas </span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">[120km] <i>do Rio, onde
acharam os tamoios, com cercas muito fortes recolhidos nelas com alguns
franceses dentro, onde uns e outros se defenderam valorosamente às
espingardadas e flechadas; e não podendo os franceses sofrer o aperto em que
estavam, se lançaram com o governador, que lhes desse a vida, com que os
tamoios foram entrados, mortos infinitos, e cativos oito ou dez mil almas. E
com essa vitória, que os portugueses alcançaram, ficaram os tamoios tão
atemorizados, que despejaram a ribeira do mar, e se foram para o sertão; pelo
que não tornaram mais naus francesas a Cabo Frio a resgatar.” </i>(Souza, 1587,
pg. 98-99)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 27.9pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“</span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">[...]<i>
no ano de mil quinhentos e setenta e sinco, gouernando a Capitania do Ryo o
doctor Antonio Selema, foy com grosso exersito a fazer-lhes gerra em suas
propias terras, aonde matando e catiuando a mil delles, destrohio de todo
aquelle soberbo gentio, dando soomente vida e liberdade, a alguns que oje estão
nas aldeas de São Lourenço e São Barnabe, do Ryo de Jan.<sup>ro</sup> de que os
p.<sup>es</sup> da Companhia tem cuidado, e com isto damos fim as couzas do Ryo
de Janeiro, e sua conquista.”</i> (Rodrigues, 1607, pg. 218)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #232323; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">“[...]
</span><i style="font-weight: normal;">o Governador </i><span style="font-weight: normal;">[...] </span><i><span style="font-weight: normal;">foi informado que no Cabo Frio estavão
muitas náus Francezas resgatando com o Gentio, e que todos os annos alli vinhão
carregar de páu brasil ; pelo que determinou logo lançal-os fóra, e pera isto
se ajuntou com Christovão de Barros, e com quatrocentos Portuguezes, e
setecentos Gentios amigos, cometterão animosamente os Francezes, e posto que os
acharão já fotificados com os Tamoyos, e se defenderão com muito animo, todavia
apertarão tanto com elles, que tiveram por seu bem entregar-se, e os Tamoyos,
que escaparão, com espanto do que tinhão visto se afastarão de toda aquella
costa, mas os captivos, que quiserão receber a Fé, poz o Governador Antonio
Salema em duas aldêas no recôncavo do Rio de Janeiro, a que chamarão huma de S.
Barnabé, e outra de S. Lourenço, e se encommendarão aos padres da Companhia,
pera que como aos outros catecúmenos lhes ensinassem o ministério de nossa Fé.”
</span></i><span style="font-weight: normal;">(Salvador, 1627, pg. 98-99)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal;"><span style="color: #232323;">“</span><i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Continuavão ainda os Francezes a
traficar no Cabo Frio, conservando-se os Tamoyos sempre fieis á alliança com
elles. Salema resolveu expurgar d'estes inimigos o seu districto. Reuniu uma
força de quatrocentos Portuguezes e setecentos índios, e com Christovão de
Barros, que se assignalara na expulsão dos Francezes do Rio de Janeiro,
acommeteu os Tamoyos, e seus alliados europeos. Fortes palissadas lhes defendião
as aldeias; os selvagens resistirão valentemente com arcos e arcabuzes, e
duvidosa teria sido provavelmente a victoria, se Salema, seguindo a costumada
crueldade d'estas guerras, tivesse recusado quartel aos Francezes.
Prometteu-lhes porem as vidas salvas, e elles submetterão-se. Entre os Tamoyos
fez-se tremenda matança; a sua perda em mortos e captivos orça-se em oito ou
dez mil, e foi tão pezada, que as relíquias desta formidável tribu, abandonando
a costa, retirárão-se para as serranias” </span></i><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">(Southey,
1822, pg. 438)<i><o:p></o:p></i></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><i><span style="color: #232323;">“</span></i><span style="color: #232323;">[</span><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Antônio de Salema]</span></span><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;"> ajuntando hum Corpo
de quatrocentos Portuguezes e sete centos Inadianos auxiliares, favorecido por
Christovão de Barros, que assignalou no tempo da expulsão dos Francezes,
atacára os Tupinambas, Tamoios, e seus aliados Europeus que guarnecião fortes
estacadas, e que por detraz daquelles entricheiramentos fazião huma resistência
contumaz, repellindo aos Portuguezes não sómente a tiros de frechas mas ainda
arcabuzes vindos da França, e que estando por muito tempo duvidosos a victoria,
segundo o systema de crueldade adoptada naquellas guerras, recusára tratar com
os Francezes que comandavão os Salvagens, promettendo a vida áquelles que se
rendessem; e guardando a sua promessa, exigira entrega das armas de fogo com
que se armavão os Salvagens, os quaes abandonados e sem guia, vencidos dos
Portuguezes, se entranharão pelos bosques, e se dirigirão para o Norte da Linha
Equinocional, </span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">(Lisboa, Vol I, pg. 298)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal;"><i><span style="color: #232323;">“</span></i><span style="color: #232323;">[...] <i>este commettendo no Rio as suas vezes a Salvador Corrêa de Sá, fôra
fazer a guerra aos Indigenas de Cabo Frio, que erão unidos aos Francezes,
acompanhado de Antonio de Mariz, o qual desbaratou os Indios, e lhes tomou
muitas aldêas </i>[...]” </span><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">(Lisboa, 1834, Vol I, pg. 300)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal;"><i><span style="color: #232323;">“Ameaçado de contínuo pela visinhança
incommoda dos Judios de Cabo-Frio, instigados por muitos Francezes, que ahi se
haviam estabelecido em uma feitoria, onde faziam grande contrabando,
principalmente de páu-brazil, resolveu-se o governador a reduzir essa paragem.
Reuniu pois na Cidade uma torça de mil homens, comprehendidos setecentos índios
aluados. E para esta força o Espirito Santo contribuiu com seu tanto, e da
capitania de S. Vicente acudiu também com algum auxílio o delegado do
donatário. </span></i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">(Varnhagen, 1877, vol. I, pg. 331-332)</span><i><span style="color: #232323;"><o:p></o:p></span></i></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal;"><i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> “Os Franceses lá </span></i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">[<i>Cabo Frio</i>] <i>fundaram um vasto depósito de armas e munições e lhes forneciam aos
Tupinambás e Tamoios, que ameaçavam a nova capital, São Sebastião, e que, de um
dia para outro, podiam se apoderar dela de surpresa e restituí-la à França. Por
infortúnio, não era o patriotismo, mas unicamente a cupidez que animava nossos
compatriotas. Mal o governador Antônio de Salema se apercebeu que eles não eram
insensíveis ao apetite por um ganho enorme, que ele comprou sua neutralidade.
Abandonados a eles mesmos, os Brasileiros tentaram resistir, mas foram
exterminados. Os restos da antiga tribo dos Tamoios se refugiaram, então, na
foz do rio Maragnon, e, por este fato, a velha aliança Franco-Brasileira se
encontra rompida. (1571-1572).” </i>(Gaffarel, 1878, pg. 357-358)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-weight: normal;">[...] <i>em 1575, já no governo de Antônio de Salema
(era governador-geral da parte sul do Brasil) é que se pôde vencer,
definitivamente, o tamoio de Cabo Frio e terminar, de vez, com a ameaça dele
sobre o Rio. Salema organiza uma forte expedição: 400 homens brancos e 700
índios que foram recrutados no Rio, em Vitória Velha e São Vicente. A operação
dura pouco: troca de tiros, cerco ao forte, onde os franceses e índios se
achavam, e, por fim, por falta de água e alimentos, a rendição do forte. Como
condição, Salema fixou: a entrega de dois franceses e um inglês que haviam sido
os instrutores dos tamoios que enfrentaram os portugueses. Entregues estes,
Salema os manda enforcar: a demolição do forte de Cabo Frio, o que foi feito
imediatamente; a entrega dos 500 índios que haviam participado da defesa.
Índios que Salema transformou, parte em escravos e parte em cadáveres. Por fim
terminada essa “limpeza”, Salema inicia outra operação: ataca os índios tamoios
moradores na região e os persegue, na sua fuga, para o interior. O número de
vítimas atinge a cerca de dois mil por morte e quatro mil capturados como
escravos.” </i>(<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Veríssimo, 1970, RIHGB, vol.
288, pg. 135-136)</span></span><o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 7.5pt 0.0001pt 0cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: normal;">4 -
Bibliografia</span><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 7.5pt 0.0001pt 0cm;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal;"><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-style: italic;">NÓBREGA, Manoel da. <i>Carta do Padre Luiz da Grã. </i></span><span style="color: #232323;">Espírito Santo, 24 de
abril de 1555.<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 7.5pt 0.0001pt 0cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-style: italic;">NÓBREGA, Manoel da. <i>Carta Ao Infante Cardeal. </i>São Vicente, 1º de
julho de </span><span style="color: #232323; font-weight: normal;">1560.
(<i>in</i> <i>Cartas Jesuiticas I. Cartas do
Brasil. 1549-1560. </i>Rio de Janeiro:
Officina Industrial Graphica, 1931.)<o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">BARRÉ, Nicolas. <i>Première Lettre</i>. 01 de fevereiro de 1555.
</span><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">(<i>in</i>
Gaffarel, 1878, pg. 373-382)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">BARRÉ, Nicolas. </span><i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Deuxième Lettre</span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">. 25 de de maio de 1556. (<i>in</i>
Gaffarel, 1878, pg. 382-385)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif;">VILLEGAGNON, Nicolas Durand
de. <i>Lettre IV. Envoyée de l’Amerique à
Calvin. </i>Rio de Janeiro, 31 de março de 1557. (<i>in </i>RIHGB, 1840, vol.2, pg. 203-207)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif;">VILLEGAGNON, Nicolas Durand
de. <i>Lettre VII. Envoyée de l’Amerique à
Calvin. </i>Rio de Janeiro, 13 de junho de 1560. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(<i>in</i> Gaffarel, 1878, pg. 401-406)</span><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
THEVET, André. <i>Les singularités de la France
Antarctique</i>. Paris: Chez les héritiers de Maurice de La Porte, 1558.<o:p></o:p></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US">THEVET, André. <i>La Cosmographie
Univeselle d’André Thevet, Cosmographe du Roi</i>. 2 vol. Paris: Chez Pierre
L’Huillier, 1575.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
INQUISIÇÃO DE LISBOA. <i>Processo n. 5451. (Processo de João de Bolés), </i>1564 (<i>in </i>Anais da Biblioteca Nacional,1903,
vol. XXV, pg. 272)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">ANCHIETA, José de. <i>Carta ao Padre Geral</i>, São Vicente, 01 de junho de 1560. (<i>in Cartas Jesuíticas III</i>. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira S.A., 1933)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">ANCHIETA, José de. <i>De gestis Mendi de
Saa. </i></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Rio de Janeiro: Arquivo Nacional,
1958. (Original de 1563)</span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">ANCHIETA,
José de. <i>Carta ao Padre Diego Laines,
Prepósito geral da Companhia de Jesus, </i>São Vicente, 08 de janeiro de 1565.
(<i>in</i> Anais da Biblioteca Nacional,
1876-1877, Vol II, pg. 79-124)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">ANCHIETA,
José de. <i>Carta ao Padre Diogo Mirão, </i>Bahía,
09 de julho de 1565.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">CRESPIN, Jean. <i>Martyrologio</i>. 1564.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
CAXA, Quiricio. Carta ao padre Doutor Diogo
Mirão, Provincial da Companhia de Jesus. Salvador, 13 de julh de 1565. (<i>in Cartas Jesuíticas II. Cartas Avulsas
(1550-1568)</i>. Rio de Janeiro: Officina Industrial Graphica, 1931, pg. 452-454)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
SILVA, Fernão da. <i>Instrumento dos Serviços de Men de Sá</i>. 1570 (<i>in</i> Anais da Biblioteca Nacional, 1905, vol. <span lang="EN-US">XXVII, pg. 129-218) <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US">LÉRY, Jean de. <i>Histoire d'un
voyage faict en la terre du Brésil</i>. La Rochelle: Antoine Chuppin, 1578.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US">LA POPELINIÈRE, Henri Lancelot-Voisin. <i>Histoire des Trois Mondes</i>. Paris: Olivier de Pierre l’Huillier.
1582.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="background: white;">SOUZA, Gabriel Soares de. </span><i><span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">Tratado Descriptivo do Brazil em 1587</span></i><span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">. 3ª ed. Rio de Janeiro: Companhia Editora
Nacional, 1938. </span>(Original de 1587)<span style="background: white;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 7.5pt 0.0001pt 0cm;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal;"><span style="color: #252525; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">RODRIGUES, Pedro. <i>Vida do Padre José de Anchieta</i>, 1607. </span><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">(<i>in</i> Anais da Biblioteca Nacional,1907,
vol. XXIX, pg. 259-261)<br /><o:p></o:p></span></span><span style="font-size: x-small; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="font-weight: normal;">PATERNINA, Estevan. <i>Vida del Padre Ioseph de Ancheta de la
Compañia de Iesus, y Provincial del Brasil.</i> Salamanca: Emprenta de Antonia
Ramirez viuda, 1618.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">VASCONCELLOS, Simão. </span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Chronica da
Companhia de Jesus do Estado do Brazil e do que obraram seus filhos nesta parte
do novo mundo.</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> Lisboa: A.J. Fernandes Lopes, 1865
(Original de 1623)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">VASCONCELLOS, Simão. <i>Vida do Veneravel Padre Ioseph de Anchieta da Companhia de Iesv,
Taumaturgo do Nouo Mundo, na Prouincia do Brasil</i>. Lisboa: Officina de Ioam
da Costa, 1672.</span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">SALVADOR, Vicente. <i>História do Brazil</i>. Rio de Janeiro: Fundação da Bibliotheca
Nacional, 1889. (Original de 1627)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">PITA,
Sebastião Rocha. <i>História da América
Portugueza, desde o anno de mil e quinhentos do seu descobrimento, até o de mil
setecentos e vinte e quatro</i>. Lisboa: Officina de Joseph Antonio da Sylva,
1730.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">ARAÚJO,
José de Souza Azevedo Pizarro e. <i>Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das
Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil</i>, vol. 1. Rio
de Janeiro: Impressão Régia, 1820.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">SOUTHEY,
Robert. <i>Historia do Brazil.</i> Rio de
Jneiro: Garnier, 1862. (Original de 1822)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">LISBOA,
Balthasar da Silva. <i>Annaes do Rio de Janeiro</i>. Vol. 1. Rio de Janeiro:
Seignot-Plancher e cia, 1834.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">VARNHAGEN, Frederico Adolfo. <i>Historia geral do Brazil.</i> Vol. 1. 2ª ed.
Rio de Janeiro: Casa E. e H. Laemmert, 1877.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
RODRIGUES, Pedro. <i>Vida do Padre José de Anchieta</i>. (<i>in</i> Anais da Biblioteca Nacional, 1907,Vol. XXIX, pg. 201-219)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
LIMA-BARBOSA, Mário. <i>Les Français dans l’histoire du Brésil.</i> <span style="background: white;">Rio de Janeiro: F. Briguiete et cia ed. 1923.</span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">COARACY, Vivaldo.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Memória da Cidade do Rio de Janeiro</i>.
Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1955.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
COARACY, Vivaldo. <i>O Rio de Janeiro do Século
XVII</i>. Rio de Janeiro: José Olympio <span style="background: white;">Editora</span>,
1965.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">CRULS, Gastão.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Aparência
do Rio de Janeiro. </i>3ª ed.<i> </i>Rio de Janeiro: José Olympio Editora,
1965.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">FERREZ, Gilberto.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Organização da Defesa:
Fortificações</i>. (<i>in</i> RIHGB, 1970, vol.
288, pg. 108-110)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">VERÍSSIMO, Inácio José. <i>História
militar do Rio de Janeiro nos séculos XVI e XVII</i>. (<i>in</i> RIHGB, 1970, vol. 288, pg. 121-181)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">FRAGOSO,
Augusto Tasso. <i>Os Franceses no Rio de Janeiro</i>. 3ª ed. Rio de Janeiro:
Biblioteca do Exército Editora, 2004.<o:p></o:p></span></div>
<div class="corpotexto" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm;">
<span style="background: white; color: windowtext; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; letter-spacing: 0pt; mso-fareast-language: EN-US;">GUIMARÃES,
Ricardo dos Santos. <i>Construções históricas da Ilha de Villegagnon</i>.
NAVIGATOR nº 2/2005 (Art. 1)<o:p></o:p></span></div>
<div class="corpotexto" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: -35.4pt;">
<span style="background: white; color: windowtext; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; letter-spacing: 0pt; mso-fareast-language: EN-US;">LESTRIGNANT,
Franck. La mémoire de la France Antarctique. </span><span lang="EN-US" style="background: white; color: windowtext; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; letter-spacing: 0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: EN-US;">História. São Paulo, 27 (1): 2008<o:p></o:p></span></div>
<div class="corpotexto" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US" style="background: white; color: windowtext; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; letter-spacing: 0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: EN-US;">MARLEY, David F. <i>Wars of the Americas. A Chronology of Armed
Conflict in the Western Hemisphere, 1492 to the Present</i>. </span><span style="background: white; color: windowtext; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; letter-spacing: 0pt; mso-fareast-language: EN-US;">Santa Barbara:
ABC-CLIO Inc., 2008.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://www.mackenzie.br/6999.html"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://www.mackenzie.br/6999.html</span></a><span class="reference-text"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Confiss%C3%A3o_da_Guanabara"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Confiss%C3%A3o_da_Guanabara</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolas_Durand_de_Villegagnon"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolas_Durand_de_Villegagnon</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bateria_Ratier"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Bateria_Ratier</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://fortalezas.org/index.php?ct=fortaleza&id_fortaleza=297"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://fortalezas.org/index.php?ct=fortaleza&id_fortaleza=297</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a_Ant%C3%A1rtica"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a_Ant%C3%A1rtica</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrincheiramento_de_Uru%C3%A7umirim"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrincheiramento_de_Uru%C3%A7umirim</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrincheiramento_de_Paranapuai"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrincheiramento_de_Paranapuai</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://fr.wikisource.org/wiki/Histoire_d%E2%80%99un_voyage_faict_en_la_terre_du_Br%C3%A9sil/Texte_entier"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://fr.wikisource.org/wiki/Histoire_d%E2%80%99un_voyage_faict_en_la_terre_du_Br%C3%A9sil/Texte_entier</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://www.revistatropico.com.br/tropico/html/textos/1540,1.shl"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://www.revistatropico.com.br/tropico/html/textos/1540,1.shl</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://www.brasiliana.com.br/obras/singularidades-da-franca-antartica/pagina/1"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://www.brasiliana.com.br/obras/singularidades-da-franca-antartica/pagina/1</span></a><span class="MsoHyperlink"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
</div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 7.5pt 0.0001pt 0cm;">
<span style="color: #252525; font-size: x-small; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"> </span></h2>
<div>
<span style="color: #252525; font-size: x-small; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
</div>
</div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-49058490848035013072015-04-01T07:43:00.001-07:002015-05-27T16:45:50.476-07:00<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="color: windowtext; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO: </span></b><br />
<span style="font-size: large;"><b><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> França Antártica (</span></b><b><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman', serif;">France Antarctique) </span></b><b><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Parte I</span></b></span><br />
<b><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;"> Antarctic France I - Part I</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">1 – Localização:</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">A França
Antártica localizava-se no Município do Rio de Janeiro, no interior da baía de
Guanabara, apesar de haver um importante estabelecimento francês também em Cabo
Frio. Os principais estabelecimentos franceses foram a Ilha de Villegagnon
(Forte Coligny) e a Praia do Flamengo, próxima à foz do antigo Rio da Carioca
(La Briqueterie). Os índios Tamoios (Tupinambás), aliados dos franceses, tinham
como principais redutos Uruçú-mirim (Morro da Glória) e Paranapuai, também
conhecido como Paliçada da ilha de Paranapuã (Ilha do Governador, próximo à
ponta do Galeão). Outro importante reduto ficava em Cabo Frio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">2 – Histórico:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">A França
Antártica foi uma colônia criada pelos franceses na metade do século XVI, na
área do atual município do Rio de Janeiro, no interior da baía de Guanabara.
Ela foi fundada por Villegagnon na ilha de mesmo nome em 1555 e foi destruída
pelos portugueses em 1560. A colônia, na sua curta existência foi dilacerada
por conflitos religiosos entre católicos e protestantes e pelo comportamento
tirânico de seu chefe, Villegagnon. A colônia ficou praticamente limitada a um
forte na ilha e alguns casebres no continente adjacente, nunca se estabelecendo
firmemente em terra firma. Após a destruição do forte pelos portugueses, em
1560, muitos franceses retornaram à França, mas alguns permaneceram no
continente, vivendo junto aos índios tamoios, seus aliados, e os ajudando
militarmente. Era, também, frequente a visita de navios franceses a Cabo Frio e
à Baía de Guanabara, para onde vinham comerciar com os tamoios. Os portugueses
resolveram, então, expulsar definitivamente os franceses da Baía de Guanabara,
para isto fundaram em 1565 a cidade do Rio de Janeiro e mantiveram um conflito
constante com os tamoios e franceses até a vitória final em 1567. Em 1575 os
portugueses atacaram os tamoios e franceses em Cabo Frio, expulsando-os desta
região. Os principais estabelecimentos franceses foram a Ilha de Villegagnon
(Forte Coligny) e a Praia do Flamengo, próxima à foz do antigo Rio da Carioca
(La Briqueterie). Os índios Tamoios (Tupinambás), aliados dos franceses, tinham
como principais redutos Uruçú-mirim (Morro da Glória) e Paranapuai, também
conhecido como Paliçada da ilha de Paranapuã (Ilha do Governador, próximo à
ponta do Galeão). Outro importante reduto ficava em Cabo Frio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"> Desde a primeira metade do século
XVI os franceses já visitavam o futuro Estado do Rio de Janeiro, principalmente
a região de Cabo Frio, para comerciar com os nativos, principalmente
pau-brasil, papagaios, macacos, e outros animais exóticos, plumas, especiarias,
e etc. Portugal, por sua vez, mais interessado com o lucrativo comércio de
especiarias com o oriente, descuidava desta região. Algumas expedições
portuguesas e espanholas passaram pelo Rio de Janeiro (Gaspar de Lemos, 1502; Gonçalo
Coelho, 1503-1505; João Dias de Solis, 1515; Fernão de Magalhães, 1519; Martim
Afonso de Souza, 1530), mas não houve criação de nenhum estabelecimento
permanente no local. A região do Rio de Janeiro formava parte das Capitanias de
São Vicente (região de Caraguatatuba aé Macaé) e do Espírito Santo (acima de
Macaé). Em 1553, o 1º Governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, visitou a baía
de Guanabara em companhia do padre jesuíta Manoel da Nóbrega e recomendou, em
carta ao rei português Dom João III, a criação de uma cidade no local. O Rio de
Janeiro era habitado pelos índios Tamoios (Tupinambás), inimigos tanto dos
portugueses quanto dos Temiminós, que ocupavam a maior parte do centro e sul do
estado, e pelos Temiminós, aliados dos portugueses, que habitavam a ilha do
Governador e a parte sul do Espírito Santo, e eram chamados pejorativamente de
maracajás, isto é, gatos-do-mato. A Baía de Guanabara era evitada pelos
portugueses devido à hostilidade dos índios Tamoios da região. Warren calcula o
número de Tamoyos na Baía da Guanabara entre 57.000 e 63.000, com uma densidade
de 4,8 pessoas/km<sup>2</sup>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">a) Ano de 1554: Villegagnon faz uma visita inicial ao Rio
de Janeiro<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">O navegador francês
Nicolas Durand de Villegagnon, Vice-Almirante de Bretanha, bom militar, mas de
gênio difícil, entrou em conflito com o governador de Brest, acerca das defesas
daquele porto francês. Caindo em desgraça junto à Corte francesa, decidiu
fundar uma colônia francesa no Brasil. O projeto concebia transformar a Baía de
Guanabara em uma poderosa base militar e naval, de onde a Coroa Francesa
poderia tentar o controle do comércio com as Índias. Segundo alguns autores, no
Verão de 1554, ele teria visitado secretamente a região do Cabo Frio, na costa
do Brasil, onde habitualmente os franceses comerciavam com os Tamoios; na
ocasião, ele teria feito boas relações com os Tamoios, recolhendo, além de
valiosas informações, uma boa carga, com a qual teria lucrado ao retornar à
França. No entanto, muitos autores contestam esta primeira viagem ao Brasil de
Villegagnon. Na Corte, ele fez uma demorada exposição de quatro horas ao rei de
França, Henrique II (1547-1559), convencendo-o das vantagens de uma colônia
permanente na costa do Brasil. O objetivo da expedição era instalar núcleos
colonizadores para o comércio com a Metrópole e interferir no comércio marítimo
com as Índias. Em momento algum a aventura de Villegagnon no Brasil foi uma
aventura religiosa. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Trata-se, com certeza, de uma empresa destinada a perenizar a presença
francesa no Novo Mundo, abrindo uma brecha no monopólio Ibérico sobre este
continente. A escolha do Brasil se explicava pelas relações comerciais jà
antigas entre as tribos Tupinambás da costa e a presença numerosa de
intérpretes normandos ou saintongeses entre os Indios. Esta escolha estava
justificada, também, pela menor resistência que se esperav que Portugal oporia
às ambições de conquista do rei da França. Apenas um lustro mais tarde, quando
o almirante de Coligny decidiu implantar uma nova colônia francesa sobre as
costas da Flórida, ele assumirá riscos bem maiores ao atacar diretamente a
Espangha e ao coração do império colonial dela, à saber, a carrera de las
Indias a qual o estabelecimento ameaçará diretamente. A resposta foi fulminante
e o enpreendimento, mais efêmero ainda que aquele da França Antártica e,
seguramente mais sangrento, tendo fim ao cabo de três anos (1562-1565). Este</span></i><span lang="EN-US">s </span><i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">dois episódios, que se situam em
estreita continuidade </span><span lang="EN-US" style="color: #252525;">uma da
outra, oferecem bastantes similitudes. eles colocam em obra estratégias bem
vizinhas, ainda que acentuando a tomada de risco no segundo caso. À ocupação do
território se conjuga em efeito o controle de uma via marítima. Charlesfort e
sobretudo Forte Caroline, estabelecido mais ao sul, na Flórida, ameaçava a rota
dos galeões espanhói. Forte Coligny, à entrada da baía de Guanabara, constituía
uma ameaça bastante real, </span></i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">[…]<i>, para a rota portuguesa das Índias ou para
aquela do estreito de Magalhães.</i></span><i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">” </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">(Lestrigant, 2008, pg. 103-104)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">“16
Havia alguns annos, que Nicolao de Villagaylhon, natural do Reyno de Franca, e
Cavalleiro do Habito de S. Joaõ do Hospital, bellicoso por natureza, e por
Religiaõ, vagava com alguns navios, a sua custa armados, buscando prezas, estimulado
da cobiça, ou do valor; e navegando os mares do Brasil, surgio em Cabo Frío,
onde introduzido com industria, ou affabilidade, achou nos Gentios habitadores
daquelle Porto (hoje Cidade) boa correspondencia , e agrado, tratando-o como
amigo, e carregandolhe os navios de pao vermelho, droga importantissima entre as
Nações de Europa, e que bastara a recompensarlhe as despezas da viagem, a nao ser
o fim della ordenado a mais relevantes interesses, e emprezas. Soube, que os
Gentios, que habitavaõ a enseada do Rio de Janeiro, estavaõ em rija, e porfiada
guerra com os Portuguezes, moradores em a Villa de Santos, e na de S. Vicente,
que entaõ tinha o dominio de todas as nossas Povoações do Sul. 17 Voltou para
Franca, </span></i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">[…] (Pita, 1730, Livro
III, 16-17)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Em fins de
1554, o soberano ordenou, ao seu principal ministro, </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Gaspard de
Chântillon, 2º Conde de Coligny </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(ainda católico à
época, 1519-1572), a preparação de uma expedição sigilosa ao Brasil, cujo comando
entregou a Villegagnon. Embora tenha fornecido recursos modestos (apenas 2
navios equipados e provistos de artilharia, além de 10.000 libras em dinheiro),
os armadores de Dieppe (base do armador Jean Ango, experiente com a costa
brasileira) decidiram investir na expedição. À falta de voluntários suficientes
para integrá-la, Villegagnon, com autorização do rei Henrique II, percorreu as
prisões da região norte da França, prometendo a liberdade a quem quer que se
lhe juntasse. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT" style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“No
ano de M.D.L.V. um homem nomeado Villegagnon, Cavaleiro de Malta, de outra
forma, da Ordem que se chama de São João de Jerusalem, contrariando-se em
França, e mesmo tendo tido alguns descontentamentos em Bretanha, onde então
estava, fez ciência, em diversos lugares do Reino da França, a muitos notáveis
personagens de todas as classes, que desde há longo tempo ele tinha não somente
um extremo desejo de se retirar para algum país distante, onde pudesse
livremente e puramente servir a Deus segundo a reforma do Evangelho; mas que também
desejava aí preparar um lugar a todos aqueles que aí quisessem se retirer para
evitar as perseguições, as quais, de fato, eram tais que, naquele tempo, muitos
personagens, de ambos os sexos e de todas as classes estavam em todos os
lugares do Reino de França, por Éditos do Rei e por decisões das Cortes do
Parlamento, sendo queimados vivos, e seus bens confiscados por motivo da
Religião. D</span></i><i><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">eclarando, além
disso, Villegagnon tanto de boca àqueles que estavam próximos de si, quanto por
letras que ele enviou a alguns particulares, que tendo ouvido falar, e se fazer
tantos bons relatos a alguns, da beleza e fertilidade da parte da América,
chamada de terra do Brasil, que para se aí habitar e efetuar seu objetivo, ele
tomaria voluntariamente esta rota. E, de fato, sobe este pretexto e bela
cobertura, tendo ganhado os corações de alguns grandes senhores da Religião
reformada, os quais levados da mesma afeição que ele dizia ter, desejavam achar
tal refúgio, entre aqueles de feliz memória o Senhor Gaspard de Coligny
Almirante de França, bem visto, e bem vindo que ele era junto do Rei Henry II,
então reinante; tendo-lhe proposto que se Villegagnon fizesse esta viagem ele
poderia descobrir muitas riquezas e outras comodidades para o lucro do Reino,
ele lhe fez dar dois belos navios, equipados e fornecidos de artilharia, e dez
mil francos para fazer sua viagem. </span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Assim,
antes de partir de França, Villegagnon prometeu a alguns honrados personagens
que o acompanharam, fundar um puro serviço de Deus no lugar em que se estabelecesse.
E depois de aliciar os marinheiros e artesãos necessários, partiu em maio de
1555, chegando ao dito país em novembro, após muitas tormentas e toda a espécie
de dificuldades.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Léry, 1578, pg. 2-4)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Nicolas de Villegagnon, nomeado vice-almirante em Bretanha,
desaviera-se com o capitão da cidadela de Brest, principal fortaleza de todo o
país, e isso por questões técnicas da fortificação da mesma. Originou-se daí um
descontentamento e, um ódio mortal entre ambos, de modo que, para se
defrontarem, buscavam só o momento propício. O caso chegara aos ouvidos de
Henrique II. Este, porém, favorecia muito mais ao capitão da cidadela do que ao
vice-almirante, circunstância que tirava a Villegagnon toda a esperança de
successo na disputa. Sem embargo, pensava elle que, pelo menos, poderia
arruinar ou tornar odioso o seu adversário. Mas, neste sentido, ia conseguindo
pouco, pelo que começou a aborrecer-se em França, accusando-a de enorme
ingratidão, visto que ao serviço dela consumira toda a sua juventude na carreira
militar. Accrescentava, ainda, que, em face do resultado quasi nulo que
obtivera de seus trabalhos passados, não podia mais ali permanecer por muito
tempo. Ora, na cidade de Brest, residia então um preposto do tesoureiro da
Marinha, o qual era íntimo de Villegagnon. Um dia, quando se achavam à mesa,
referiu-se aquele a uma viagem que fizera às Indias Meridionais e, aludindo ao
Brasil, louvou ele extraordinariamente a sua temperatura, a beleza e a
serenidade do céu, a fertilidade da terra, a abundância de víveres, as riquezas
naturais e coisas outras de todo desconhecidas dos antigos. A descripção
agradara imensamente a Villegagnon e de tal modo lhe aguçou a cobiça que ele
constrangia o seu informante a repetir-lhe freqüentemente as mesmas palavras,
sonhando o domínio de toda essa terra. Seu desejo de ir até lá aumentava dia a
dia. Faltavam-lhe, porém, os meios, tanto mais quanto, em deixando a França,
queria fazê-lo com honra e boa reputação, o que lhe acarretaria grande despesa,
para a qual não estava aparelhado. De, resto, Henrique II julgaria muito mau
que ele se exilasse voluntariamente entre gente a mais deshumana que existia
debaixo do céu. Entretanto, por sutis meios, esforçava-se Villegagnon por
captar as simpatias daqueles que lhe podiam dar apoio eficiente para a feliz
prosecução de seu projecto, aos quais afirmava que seu veemente desejo e mais
forte empenho era procurar um sitio de repouso e tranquilidade, onde pudesse
estabelecer os perseguidos em França por causa do Evangelho; e que, havendo longamente
pensado sobre o melhor lugar para fugir à crueldade e tirania dos homens, ele
se lembrara da terra do Brasil, da qual todos os navegantes se manifestavam
encantados, enaltecendo a sua temperatura e a sua fertilidade, e onde se
poderia comodamente viver. Aqueles a quem ele se dirigira creram facilmente em
suas palavras, aplaudindo esta empresa, mais digna de um príncipe do que de um
simples fidalgo; e desde logo lhe prometeram a sua interferência junto do rei,
afim de que Villegagnon conseguisse todas as coisas necessarias à navegação.
Entendiam, até, que o empreendimento seria agradável ao monarca, pois
resultaria em sua própria glória e honra e em proveito da sua nação. Assim, foi
o negócio solicitado com a máxima diligência, logrando despacho favorável,
tanto que em breve obtinha Villegagnon dois belos e grandes navios e dez mil
francos para os gastos com os homens que lhe seria preciso levar consigo, assim
como grande quantidade de artilharia, pólvora, balas e armas para a construção
e defesa de um forte. Isto alcançado, entendeu-se ele com os capitães e pilotos
para guiarem as caravelas e fazerem, em Brest, o carregamento de madeiras e
outros accessórios. Para collimar o seu fim, só lhe restava encontrar gente
fiel, de boa vida e educação, afim de habitar com ele no Brasil; e eis porque
fez publicar por toda parte que precisava de pessoas tementes a Deus, pacíficas
e boas, pois bem sabia que lhe seriam mais úteis do que quaisquer outras, em
virtude da esperança que tinham de formar uma congregação cujos membros fossem
votados ao serviço divino. Algumas personagens de toda a honorabilidade, sem
ligarem a menor importância à longa viagem, nem à grandeza dos perigos que
podiam sobrevir, nem à subita mudança de clima, nem à diversa maneira de viver,
deixam-se persuadir pelas belas e doces promessas de Villegagnon e decidiram-se
a acompanhá-lo. Era-lhe tambem indispensável assalariar trabalhadores e
operários de todas as profissões; mas com muita difficuldade e mediante grande
remuneração pode encontrá-los, e isto mesmo entre gente rústica, sem a mais
leve noção de honestidade e civilidade, impúdica, dissoluta e dada a toda a
sorte de vícios. Emquanto aguardava o dia da partida, Villegagnon parlamentava
com aquellas personagens que, como ele, seguiam de boa vontade, fazendo-lhes
sentir que esperava fazer, no Brasil, ótima administração com os seus
conselhos, pois era seu propósito, segundo accentuava, subordinar tudo à
deliberação dos mais notáveis; e que, no concernente à religião, seu desejo era
que a Igreja a ser ali fundada fosse Reformada como a de Genebra. Era isto o
que ele promettia em todas as reuniões, pelo que todos, de coração, lhe
desejavam êxito completo no seu empreendimento, si bem que alguns suspeitassem
de tal empreza, dados os precedentes do almirante e o modo tirânico por que se
houvera, quando commandante de galeras na sua mocidade.”</span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> (</span><span lang="PT">Crespin,
1564</span><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Um dos historiadores que contou, por acaso, sua tentativa de
colonização do Brasil, o padre Maimbourg </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[<i>Histoire du
Calvinisme</i>, livro 2, pg 101]<i>,
pretende que ele não teve nenhuma dificuldade de obter o consentimento do
Almirante </i>[Coligny]<i> porque ele já
tinha se engajado na heresia. </i>[...]<i> O
mais provável é que Villegaignon, que tinha necessidade absoluta do
consentimento de Coligny, adota a tática não mais honrada, mas a mais segura:
ele lisonjeia o almirante em seu amor próprio. Ele finge uma conversão próxima,
e lhe faz entrever a pronta realização de um de seus projetos preferidos, em
lhe albergando a esperança de criar do outro lado do Atlântico, como que um
campo de asilo para seus correligionários perseguidos. Acredita-se facilmente
no que se deseja.” </i>(Gaffarel, 1878, pg. 161-162)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Um dos compatriotas de Villegaignon, o cura Claude Hatons de Provins,
relata em suas memórias </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[<i>Mémoire</i>, édit. Bourquelot,
pg. 36]<i> que o vice-almirante de Bretanha </i>[Villegagnon]<i>, para melhor se assegurar da execução de
seus projetos, escolher o sítio da futura colônia, e tomar ciência por si mesmo
dos recursos que possuía o país, teria feito uma primeira viagem ao Brasil. </i>[...]<i> Mas este testemunho é isolado, e os outros
autores contemporâneos concordam em dizer que Villegagignon só conhecia o país
por sua reputação, quando ele solicitava assim a Henrique II a permissão de o
colonizar.” </i>(Gaffarel, 1878, pg. 165)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Apareceu Nicolao Villegaignon, Cavaleiro de Malta, Vice-Almirante de
Bretanha </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[...]<i> buscou a proteção do Almirante Coligny, hum
dos egrios protectores do Calvinismo, para que o ajudasse a funda-lo no Rio de
Janeiro, cujo pais, dizia conhecer, por ter estado nelle, negociando com os
Indigenas </i>[...]” (Lisboa, 1835, vol 1, pg. 47-48).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">b) Ano de 1555: Villegagnon funda a França Antártica e
cria o forte Colligny na ilha de Villegagnon<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT">Os Temiminós tinham como principais centros
territoriais o sul do atual estado do Espírito Santo e a ilha do Governador, na
época, chamada <i>Isle Belle</i> ("ilha bela") pelos franceses, <i>Paranapuã</i>
("mar redondo") pelos Tupis e Ilha do Gato pelos portugueses. Alguns
meses antes da vinda de Villegagnon ao Brasil, tendo os Tamoios cercado os Temininós
na ilha de Paranapuã, o chefe Temininó Maracajá-guaçu (Gato Grande) mandou seu
filho pedir socorro aos portugueses da Capitania do Espírito Santo. O
governador Vasco Fernandes Coutinho mandou, então, 4 navios que os trouxeram
até encontrarem a outra parte de sua nação, no Espírito Santo. Lá eles
reorganizaram a sua aldeia, foram catequizados pelos jesuítas e ajudaram os
portugueses a expulsar os invasores holandeses. Posteriormente, Arariboia filho
do chefe temiminó Maracajá-guaçu, tornou-se chefe da tribo. O</span>s Tamoios, aliados dos franceses, ocuparam,
então a ilha. Os novos ocupantes da ilha distribuíram-se em cinco grandes
aldeias cercadas e defendidas por fortes paliçadas.<span lang="PT"> <o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“[...]
<i>chegou aqui um principal que chamam<span class="apple-converted-space"> </span>Maracaiaguaçu,
que quer dizer<span class="apple-converted-space"> </span>Gato Grande, que é mui conhecido dos
cristãos e mui temido entre os gentios e o mais aparentado entre eles. Este
vivia no Rio de Janeiro e há muitos anos que tem guerra com os Tamoios, e,
tendo dantes muitas vitórias deles, por derradeiro vieram-no pôr em tanto
aperto, com cercas que puseram sobre a sua Aldeia e dos seus, que foi
constrangido a mandar um filho seu, a esta capitania, a pedir que lhe mandassem
embarcação pera se vir pelo aperto grande em que estava, porque ele e sua
mulher e seus filhos e os mais dos seus se queriam fazer cristãos. Moveu isto a
piedade aos moradores, por saberem quanta bondade e bom tratamento e fidelidade
usara sempre com os cristãos, e que os mesmos cristãos, que então vieram dessa
parte, afirmavam a extrema necessidade e lhes parecia que dai a mui poucos dias
seriam comidos dos contrários, e que aquela vontade de ser cristão tinha ele
dito, muito havia, a muitas pessoas, e assim o dissera a Tomé de Sousa. Mas não
ousaram a fazê-lo por ser ele de Capitania alheia, que é São Vicente a quem ele
não mandou pedir esse socorro, por serem seus contrários também os índios de
São Vicente. E assim se tornou seu filho sem ajuda. E, depois que chegou Vasco
Fernandes Coutinho, parece que sabendo, tornou-se outra vez do caminho a
pedir-lhe este socorro. Pedimos-lhe então muitas pessoas que sendo certa a
extrema necessidade em que diziam estar, pois assim como assim haviam de ser
comidos dos contrários, que mandassem por eles porque com isso salvar-se-iam
aquelas almas e principalmente os filhos pequenos e cumpririam os cristãos com
o que deviam a tão boa amizade como sempre nele tiveram. Tirou Vasco Fernandes
Coutinho sobre isso testemunhas e mandou quatro navios, para que fossem seguros
dos franceses, que sempre há naquele Rio, e que lhe dessem todo favor, com
artilharia e mantimento que levaram, mas que não os trouxessem se não
estivessem em extrema necessidade. Chegando lá os navios, estando já com casas
e fato queimado, dentro em dia e meio se embarcaram com tanta pressa, que havia
pais que deixavam na praia seus filhos, e dois que ficavam na praia para
expirar, já de fome, batizaram logo, e no-los deram. Estes fazem sua aldeia
apegada com esta vila.” </i></span><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-bidi-font-weight: normal;">(</span><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-style: italic;">Nóbrega,<i> </i></span><span style="color: #232323; font-weight: normal;">1555</span><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: normal;">) <o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">“De resto, a discórdia e
divisão de nossos aliados, os Selvagens </span></i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">[Tamoios]<i>, com os Margageaz </i>[Maracajás, Temiminós] <i>seus vizinhos, povo poderoso e cruel, vinha por uma Ilha, distante doze
léguas </i>[80km] <i>de nosso forte, a qual
nós nomeamos Ilha dos Margageaz </i>[Ilha do Governador]<i>, posto que eles a tinham, e a haviam tomado aos nossos Selvagens
confederados, e depois retomados com nosso favor e ajuda; por causa daquela
eles vieram frequentemente se bater </i>[...]<i>.” </i>(Thevet, 1575, pg. 909)</span><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Em 12 de julho
de 1555, Villegagnon saiu do porto de Havre, com os dois navios e uma naveta
(urca) de mantimentos, nas quais se comprimiam cerca de seiscentas pessoas.
Logo que se viu em alto mar, uma tempestade jogou-os contra as costas da
Inglaterra (Blanquet é um lugar desconhecido, talvez Branksea), e em 17 de
julho acabaram aportando em Dieppe. A expedição era integrada por um índio
Tabajara na qualidade de intérprete e destacavam-se, ainda, os seguintes
passageiros: Legendre de Boissy, senhor de Bois-le-Comte e sobrinho de
Villegagnon, Nicolas Barré, ex-piloto, Thoret (militar amigo de Villegagnon),
Jean de Cointa (religioso que depois se passou para os portugueses) e o frei
André Thévet, futuro cosmógrafo real. Villegagnon era protegido por uma pequena
guarda pessoal de escoceses. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“<i>Sob esta boa impressão, todos os da comitiva se alojaram com Villegagnon
nos navios, que logo em seguida levantaram ferros, deixando o Havre aos 15 de
julho de 1555.”</i> (</span><span lang="PT">Crespin, 1564</span><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">)</span><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;"> “No
ano do senhor de 1555, no dia 12 de julho, o senhor de Villegagnon, depois de
ter adquirido e organizado tudo o que lhe parecia necessário para a sua empresa
e reunido muitos gentis-homens, operários e marinheiros dispostos a
acompanhá-lo, terminou de equipar, com artilharia e provisões, dois belos
navios cedidos pelo rei Henrique II, de 200 toneladas cada - as peças de
artilharia deveriam ser utilizadas não somente para proteger o comboio como
também para serem instaladas, posteriormente, em terra. Acompanhava as duas
embarcações uma urca encarregada de levar os víveres e outras coisas
necessárias à empresa. Às três horas da tarde do referido dia, estando tudo
pronto, fizemos vela da cidade de Havre de la Grace, em cujo porto havíamos
embarcado. Quando da partida, o mar estava excelente, pois soprava um vento
nordeste, muito próprio para a navegação, que, se tivesse durado, teria rapidamente
nos permitido ganhar o caminho para a terra ocidental. A partir do dia
seguinte, porém, o vento virou para sudoeste, soprando diretamente contra nós,
o que nos estorvou enormemente e acabou por nos obrigar a arribar na
Inglaterra, nomeadamente em Blanquet. Lançamos âncora nesse lugar, na esperança
de que o vento diminuísse de intensidade, mas foi em vão. Tivemos de, a duras
penas, retornar à França e arribar no porto de Dieppe. A tormenta lançou no
interior da embarcação em que viajava o senhor de Villegagnon uma tal
quantidade de água que, em menos de meia-hora, retiramos das sentinas de 800 a
900 bastões de água, o que dá uns 400 baldes - coisa incomum de acontecer com
navios que estão saindo de um porto. Por todos esses reveses, entramos com
grande dificuldade no porto de Dieppe, porto que contava somente com três
braças </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">[6,5m] <i>de
água, quando os nossos navios demandavam 2,5 </i>[5,5m]<i>. E, para piorar ainda mais a situação, o mar, em razão do vento que
soprava, estava muito agitado. Felizmente, os naturais de Dieppe, seguindo os
seus honrados e louváveis costumes, acorreram em grande número para puxar as
amarras e os cabos, permitindo-nos, no dia 17 do referido mês, entrar no
porto.” </i>(</span><span lang="PT">Barré, 1555)</span><i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">A maior parte
dos que tinham cedido à eloquência do almirante aproveitaram-se daquele
pretexto para abandoná-lo, ficando-lhe apenas uns oitenta homens, exatamente os
piores, porque eram, além de uns poucos mercenários, os criminosos que tinham
sido arrolados na prisão. Lá eles permaneceram ancorados por cerca de três
semanas, aguardando um vento propício e querenando a embarcação. Depois que o
vento passou a soprar de noroeste, deixaram o porto de Dieppe, mas mais uma
vez, foram impelidos para trás pela violência de um novo vento contrário e
obrigados a voltar para terra, desta vez para Havre, onde permaneceram até
meados de agosto. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">“Uma vez ancorados, muitos de nossos
gentis-homens, satisfeitos por terem visto o mar, seguiram o velho provérbio:
Mare vidit et fugit. Também muitos soldados, operários e artesãos descontentes
seguiram o mesmo caminho. Permanecemos ancorados por cerca de três semanas,
aguardando um vento propício e querenando a embarcação. Depois que o vento
passou a soprar de noroeste, vento que nos beneficiou mesmo depois de sairmos
do porto, esperávamos poder deixar a costa e ganhar o alto-mar. Fomos, porém,
mais uma vez, impelidos para trás pela violência de um novo vento contrário e
obrigados a voltar para terra, desta vez para Havre, de onde tínhamos partido.
Aí permanecemos até meados de agosto. Enquanto aguardávamos, cada um procurou
recompor-se da melhor maneira para ganhar o mar pela terceira vez.”</span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;"> (Barré,
1555)</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Reparado os
navios, partiu-se definitivamente de Havre em 14 de agosto de 1555. Durante a
viagem eles sofreram vários contratempos como falta d’água potável,
pestilências, calor excessivo, ventos contrários, tempestades, intempérios da
zona tórrida e etc. Em 20 de agosto, eles passaram em frente às ilhas Canárias
tendo sido bombardeados pelos espanhóis em Tenerife, tendo um marinheiro se ferido,
morrendo 10 dias depois. Quando passavam pela costa da África, em um dos navios
ocorreu uma febre contagiosa (alguns suspeitam que foi, na verdade, o
escorbuto), que atingiu 90 dos 100 tripulantes, matando cinco. Em 20 de outubro
eles passaram pela ilha de Ascenção.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">“Graças à bondade e clemência de Deus, que
apaziguou a fúria dos céus e do mar contra nós, no dia 13 o tempo mostrou-se
tal como pedíramos em nossas preces. No dia 14, ao constatarmos a alteração e
verificarmos que o vento poderia ser duradouro, embarcamos e fizemos vela. O
vento favoreceu-nos de tal modo que, por ele impulsionados, passamos o Canal da
Mancha (um estreito entre a Inglaterra e a Bretanha), o Golfo da Biscaia, a
Espanha, Portugal, o Cabo de São Vicente, o Estreito de Gibraltar (chamado
Colunas de Hércules), as Ilhas da Madeira e as Sete Ilhas Afortunadas, também
conhecidas como Canárias. </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">[...] <i>No
domingo, 20 dias depois da nossa terceira partida, aproximamo-nos de Tenerife a
cerca de um tiro de canhão. De Havre de la Grace até Tenerife, situado a 28º ao
norte da linha tórrida, percorremos 1.500 léguas.</i> [...] <i>Planejávamos lançar âncora e pedir um pouco
de água doce e refrescos a uma bela fortaleza, situada ao pé de uma montanha,
mas os seus ocupantes defraudaram uma bandeira vermelha e dispararam dois ou
três tiros de colubrina, um dos quais feriu o vice-almirante de nossa
companhia. Tudo isso teve lugar às 11 ou 12 horas da manhã; o ar estava parado
e fazia um calor impiedoso. Convinha-nos responder ao ataque, e de fato disparamos
vários tiros de canhão, tiros que danificaram e destruíram muitas casas, além
de obrigarem as mulheres e crianças a se retirarem para o campo. Se nossos
barcos tivessem saído dos navios, creio que teríamos feito um Brasil ali mesmo
naquela bela ilha. Em todo o incidente, feriu-se somente um de nossos
canhoneiros, que atirava de um</i> <i>cardinac;
ele morreu dez dias mais tarde. Constatamos, por fim, que não poderíamos fazer
mais do que ficar ali trocando tiros com a fortaleza, e resolvemos nos retirar
para o mar. Aproximamo-nos, então, da Barbaria, na costa da África. O vento
favoreceu-nos e passamos o rio Loyre (na Barbaria), o Promontório Branco,
situado sob o Trópico de Câncer, e avistamos, no 8º dia do dito mês, o
Promontório da Etiópia, onde o calor começou a fazer-se sentir. </i>[...]<i> O calor extremo causou uma febre pestilenta
no navio em que viajava o senhor de Villegagnon, pois a única água que havia
para beber, à qual os homens eram obrigados a recorrer, estava tão malcheirosa
e suja que dava pena. Essa febre foi extremamente contagiosa e perniciosa,
derrubando 90 das 100 pessoas que estavam a bordo. Dos que caíram doentes,
cinco morreram; coisa lamentável que muito nos abateu. O senhor de Villegagnon
foi convencido a retirar-se para a embarcação do vice-almirante, onde se
encontravam todos bem dispostos e frescos. </i>[...] <i>Nessa altura, perdemos o bom vento que nos acompanhava e enfrentamos
seis dias de calma e bonança. Todas as tardes, porém, ao cair do sol, o vento
soprava com as mais impetuosas e violentas rajadas e chovia tão copiosamente
que, aqueles que se encontravam desabrigados, rapidamente, em razão da força
dos ventos, ficavam cobertos por grandes feridas. Durante esses dias, não nos
atrevemos a dar muito da grande vela do</i> <i>Papefust.
O Senhor, porém, veio em nosso socorro e mandou um vento de sudeste, contrário
à posição em que estávamos, posição a oeste. Esse vento, refrescante o
suficiente para agir positivamente sobre os nossos corpos e espíritos,
impulsionou-nos para a costa da Guiné. </i>[...] <i>Atravessamos o centro do mundo no dia 10 de outubro, na altura das
ilhas de Santiago, que estão à direita do equinócio, próximas à terra do
Manicongo. Ainda que esse não fosse o melhor caminho, julgamos por bem obedecer
ao vento, que nos era contrário. E assim o fizemos, percorrendo, de um total de
1.000 a 1.400 léguas </i>[6.600-9.200km]<i>,
cerca de 300 </i>[200km] <i>quase que em
linha reta. </i>[...] <i>Nessa altura da
travessia, a água que havia escasseou, restando somente a água malcheirosa e
infecta que acumulara pelos cantos do navio. Para bebê-la, tínhamos que fechar
os olhos e tapar o nariz. Encontrávamo-nos, assim, hesitantes e quase sem
esperanças de alcançar o Brasil - distante ainda cerca de 900 a 1.000 léguas </i>[6.000-6.600km]
<i>-, quando o Senhor Deus enviou-nos um
vento de sudoeste, que nos fez meter a proa para oeste, direção que desejávamos
tomar. Impulsionados por esse bom vento, fomos dar, no dia 20 de outubro, numa
bela ilha que as cartas marítimas denominam Ascensão. Ao avistarmos essa ilha,
elevada cerca de 8,5º, todos se alegraram, pois neste momento soubemos onde
estávamos e a que distância nos encontrávamos das terras da América.
Aproximamo-nos cerca de 1 grande légua </i>[6,5km] <i>dessa ilha, e todos experimentaram um grande prazer em vê-la, pois a
terra firme ainda distava 500 léguas </i>[3.300km]<i>. Seguimos nosso caminho, aproveitando um vento favorável, e depois de
navegarmos algumas noites e dias, a 3 de novembro, um domingo, avistamos a
Índia Ocidental, a quarta parte do mundo, dita América</i> [...]<i>” </i>(Barré, 1555)</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">A 31 de
outubro eles passam nos montes Croistmouron (lugar incerto, na Bahia ou no
Espírito Santo, provavelmente o sul da Serra dos Aymorés). <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">“O lugar onde chegamos, situado a 20º da
linha, é chamado pelos selvagens de</span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;"> <i>Pararbe</i> <i>e é habitado por
portugueses e por uma nação que vive em constante estado de guerra com aquela
com a qual temos aliança. Deste lugar, navegamos mais 3 graus, o equivalente a
80 léguas </i>[530km]<i>, até o Trópico de
Capricórnio.” </i>(Barré, 1555)</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">“</span><span lang="EN-US">Costeando, então, de
Norte ao Sul, a cerca de oito ou dez léguas </span></i><span lang="EN-US">[53-66km]
<i>do continente, acha-se uma Ilha, que os
habitantes do país chamam Perhamboup e os da terra firme Parhaocaf, a qual é muito
difícil de abordar, não que o porto aí não seja bom e fácil : mas por causa da
rudeza dos habitantes, os quais resistem com todo o seu poder à aqueles que querem
aí dar entrada.” </i>(Thevet, 1575, pg. 903)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“O dia seguinte, que foi o último de outubro, cerca
das nove horas da manhã, descobrimos as altas montanhas de Croistmouron</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">,<i> ainda que este não fosse o lugar onde nós
pretendíamos ir. Pelo que nós costeamos a terra ao longo de 3 a 4 léguas</i>
[20-25km]<i>, sem podermos descer, estando
nós bem informados que os selvagens deste lugar são fortemente aliados com os
portugueses, e, para não os abordarmos, </i>[...]” (Thevet, 1557, fol. 42)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Em 3 de
novembro aportam em Maqueh (Macaé), onde permanecem 24 horas, tendo então
navegado para Cabo Frio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]<i> prosseguimos
caminho até dois de novembro, quando entramos em um lugar nomeado Maqueh </i>[Macaé]<i>, para nos informarmos das coisas especialmente
do exército do Rei de Portugal. Naquele lugar, tendo arreado nossos barcos, para
por pé em terra, se apresentaram somente quatro velhotes dos selvagens do país,
porque, então, os jóvens estavam em guerra; aqueles </i>[os 4 velhos]<i> inicialmente fugiram de nós, julgando que fôssemos
portugueses, seus inimigos : mais deu-se-lhes tais signos de reasseguramento,
que, ao fim eles se aproximaram de nós. No entanto, tendo lá permanecido vinte
quatro horas apenas, fizemos vela para ir ao Cap de Frie </i>[Cabo Frio]<i>, distante de Maqueh vinte e cinco léguas </i>[165km]<i>.” </i>(Thevet, 1557, fol. 42)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Após que, por dom da divina clemência chegarmos em
terra firme, mais tarde do que era o desejo e esperança de todos, mas no termo
de tão longa navegação, não se fez questão de repousar, mas de se descobir e
procurar lugares próprios a se estabelecer novamente [...].” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Thevet, 1557, fol.
46)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Eles chegam, então, a Cabo Frio, lugar já bem conhecido
dos franceses, aí permanecendo por 4 dias, após concluirem que este não era um
bom lugar para estabelecer a colônia, devido à falta de água potável próxima.</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Tendo, então, bem pouco permanecido no primeiro
lugar, onde tomamos terra, de que já falei precedentemente, fizemos vela até
Cap de Frie, onde nos receberam muito bem os Selvagnes do país, mostrando, à
sua maneira, evidentes sinais de alegria : no entanto, nós aí só permanecemos
três dias. [...] Sendo assim guiados por este Rei, nós não deixamos de diligentemente
reconhecer e visitar o local onde nos encontrávamos, que tinha muitas das comodidades
que são necessárias, mas que só tinha água doce bem distante de lá, o que nos impedia
de lá fazer uma permanência mais longa, apesar de estarmos muito contrariados, devido
à considerável bondade e amenidade do país.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Thevet, 1557, fol. 46)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Eles chegaram
ao Rio de Janeiro no dia 10 de novembro de 1555, ao som de tiros de canhão e
sob o grito de alegria dos marinheiros depois de tão turbulenta viagem. Assim
que chegaram foram recebidos festivamente em terra (em lugar desconhecido,
talvez na Ilha de Paquetá ou do Governador, ou mesmo em terra firme) pelos
nativos e lá frei Thevet realizou uma missa. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">“No dia 10 de novembro, chegamos ao rio
Guanabara, rio que mais parece um lago. O local encontra-se exatamente sob o
Trópico de Capricórnio. Pusemos o pé em terra cantando louvores e ações de
graças ao Senhor. No lugar, encontramos de 500 a 600 selvagens, todos nus e
armados de arcos e flechas. Esses nativos disseram-nos, na sua língua, que
éramos bem vindos, ofereceram-nos alguns presentes e aclamaram-nos como aqueles
que iriam defendê-los dos portugueses e de outros dos seus inimigos capitais.” </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">(Barré,
1555)</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“E, depois de haverem passado, por grandes perigos, difficuldades e
accidentes penosos durante a viagem, como: estacionamentos, falta d’agua potável,
pestilencias, calor excessivo, ventos contrarios, tempestades, intempéries da
zona tórrida e outras coisas que seria fastidioso enumerar, – chegaram
finalmente ao Brasil, terra da América, onde o polo Antártico se eleva 23<sup>o</sup>
sobre o horizonte, mais ou menos. Por occasião do desembarque dos Franceses, os
habitantes do país saíram ao seu encontro e dispensaram-lhes franco
acolhimento, presenteando-os com víveres e diversas coisas curiosas, no intuito
de fazerem com eles uma aliança perpétua.”</span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> (</span><span lang="PT">Crespin, 1564</span><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">)</span><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="EN-US" style="color: #232323; mso-bidi-font-weight: bold;">“<i>Não havendo maior comodidade em </i></span><i><span lang="EN-US" style="color: #252525; mso-bidi-font-weight: bold;">permanecer em cap de Frie, pelas razões ditas à
cima, resolveu-se deixar o local, fazendo vela para outra região, com grande
pesar das gentes do país, os quais esperavam de nós uma maior permanência e
aliança, conforme a promessa que lhes foi feita, quando aí chegamos; deste modo,
navegamos pelo espaço de quatro dias, até ao décimo </span></i><span lang="EN-US" style="color: #252525; mso-bidi-font-weight: bold;">[10 de novembro]<i>, quando encontramos este grande rio nomeado
da Guanabara pelos nativos do país, pela similitude que ele tem com um lago, ou
Janeiro, por aqueles qui primeiro fizeram a descoberta deste país, distante de
lá onde nós partimos, de cerca de trinta léguas </i>[200km]<i>. E nos retarda pelo caminho o vento, que nós tivemos muito contrários.
Então, tendo passado muitas pequenas ilhas, sobre esta costa do mar, e o estreito
de nosso rio, largo como um tiro de arcabus, nós decidimos entrar neste lugar,
e, com nossos barcos ir à terra, onde incontinente os habitantes nos receberam tão
humanamente quanto foi possível : e como estavam advertidos de nossa vinda, ergeram
um belo edifício conforme o costume do país, atapetado todo em volta de belas folhas
de árvores, e ervas odoríferas, como uma maneira de congratulações, monstrando
de sua parte grande sinal de alegria, e nos convidando a fazer o mesmo. Os mais
velhos principalmente, que são como reis e governadores, sucessivamente um após
o outro, nos vieram ver e com uma admiração nos saldaram à sua maneira em sua lingua
; depois nos conduziram ao lugar que eles nos tinham preparado ; a este lugar
eles nos levaram víveres de todos os tipos, como farinha feita de uma raiz que
eles chamam mandioca, e outras raízes grandes e pequenas, muito boas, no
entanto, e prazerosas de comer, e outras coisas conformes ao país : de maneira,
que, tendo chegado, após termos louvado e agradecido </i>[…]<i>, decidiu-se se recrear e repousar sobre a
erva verde </i>[…]<i>.” </i>(Thevet, 1557, fol.
48-49)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Segundo Thevet (1557), antes de
desembarcarem todas as pessoas, Villegagnon cuidou de explorar, por 2 meses, o
interior da Baía da Guanabara, fazendo reconhecimento de todos os pontos do
litoral, inclusive as ilhas menores e maiores. Este fato não é citado alhures.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525; mso-bidi-font-weight: bold;">“Após termos lá permanecido pelo espaço de dois meses,
e explorado tanto as ilhas quanto a terra firme, foi nomeado o país por nós descoberto
por uma distância em volta, França Antártica, </span></i><span lang="EN-US" style="color: #252525; mso-bidi-font-weight: bold;">[…]<i>.” </i>(Thevet, 1557, fol. 49)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Thevet
pretende que os franceses se puseram ao trabalho apenas dois meses depois de
sua chegada, </span></i><span lang="EN-US">[…]<i> Pode ser, em efeito, que alguns franceses
tenham sido enviados para o continente por Villegaignon, para procurer víveres
frescos, mas é bem mais provável que o vice-almirante se tenha ocupado
imediatamente de por o seu mundo sob proteção. </i>[…]<i> Como, de um instante a outro, uma esquadra portuguesa poderia entrar
na baía e arruinar seu empreendimento, ele queria, antes de tudo, se por em
condições de recebê-la energicamente, se ela se apresentasse. É, portanto,
provável que ele tenha adiado toda a descida no continente e toda expedição no
interior, até o momento que ele se sentisse em segurança em sua ilha. </i>[…]<i> Ele ordena, então, até novas ordens, que
todo mundo trabalhe nas fortificações; tendo ele se encarregado de dirigir
pessoalmente os trabalhos.”</i></span><span lang="EN-US"> (Gaffarel, 1878, pg.
188-189)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Villegagnon fez, então, fortificar a <i>I</i></span><i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">sle Rattier</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> ou </span><i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">le Ratier rocher</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> (Ilha dos Ratos, </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">atual ilha da Laje</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">),
</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">uma pedra chata com as dimensões aproximadas de 100
metros de comprimento por 60 de largura, no lado oeste da barra da baía de
Guanabara.</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">
Nela, ele construiu um forte de madeira e assentou nele 2 gandes canhões e
alguns falconetes</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Esta
estratégica fortificação controlava toda a entrada na Baía, mas um dia uma
ressaca jogou ao mar as peças de artilharia, colocando em risco a guarnição, e
só com muito esforço os franceses conseguiram recuperar os canhões do fundo do
mar. Não está bem claro se Villegagnon, construiu este forte antes, ao mesmo
tempo ou depois de se estabelecer na Ilha de Villeganon.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">“A baía é bela e fácil de fixar na memória,
pois sua entrada é estreita e fechada de ambos os lados por duas altas
montanhas. No meio da dita entrada (que tem cerca de meia légua </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">[3,
3km]<i>), há uma rocha </i>[Ilha de Laje]<i>, com mais ou menos 100 pés </i>[30,5m] <i>de comprimento e 60 </i>[18,5m] <i>de largura, sobre a qual o senhor
Villegagnon, prevenindo-se contra os inimigos, construiu um forte de madeira e
instalou a sua artilharia.” </i>(Barré, 1555)</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">“</span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">[...] </span><i><span lang="EN-US">para entrar no dito rio </span></i><span lang="EN-US">[Baía de Guanabara]<i>, o qual é
de água salgada; aí entramos por um estreito muito traiçoeiro, o qual tendo
passado, nós vimos uma grande rocha muito perigosa, que nós nomeamos le
Rattier, a qual é tão traiçoeira, que se o Piloto não estiver atento e for bem
experiente, ele se meterá en risco de causar sua perda, sua e de sua companhia.
E como </i></span><span lang="PT">[a Isle Ratier] <i>se encontrava muito perto da dita entrada, nós aí
instalamos duas grandes peças de artilharia e alguns falconetes. Mas o mar
transbordou um dia tão violentamente que ele jogou a artilharia e as balas para
o fundo do mar; e Deus sabe o esforço que nós tivemos para tirá-las para fora..</i></span><i><span lang="PT">"</span></i><span lang="PT"> </span><span lang="EN-US">(Thevet, 1575,
pg. 908)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">“Agora para não esquecer nada do Rattier ou
rochedo no qual ele </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">[Léry] <i>disse
que nos nos estabelecemos, eu faço de juiz o leitor, se o número de homens que
nós éramos, com a tripulação de três grandes navios, móveis, artilharia,
munições de guerra e outros trapos, poderiam caber em uma rocha alta de uma
braça e meia </i>[3,3m] <i>em forma de pirâmide
no centro, e que não poderia conter o que eu disse acima. Longe disto, pois
nenhum de nós pôs o pé em terra, senão que três ou quatro meses depois que o capitão
</i>[Villegaignon] <i>fez por duas peças de
artilharia para guardar a entrada do rio</i> [a Baía de Guanabara]<i>. Mas, o mar tendo transbordado, arrasta
estas duas peças para o seu fundo.” </i>(Thevet, <i>Histoire d’André Thevet, Angoumoisin</i>...in Gaffarel, 1878, pg. 187-188).</span><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">“</span><span lang="EN-US">Aí aportando,
desembarcou e tratou imediatamente de alojar-se em um rochedo na embocadura de
um braço de mar ou rio de água salgada a que os indígenas chamavam Guanabara e
que (como descreverei oportunamente) fica a 23° abaixo do Equador, quase à altura
do Trópico de Capricórnio. Mas o mar daí o expulsou.”</span></i><span lang="EN-US"> (</span><span lang="PT">Léry, 1578, pg. 4)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">“</span><span lang="EN-US">Pouco
adiante, subindo sempre, está um penedo raso de uns cem ou cento e vinte passos
de roda, ao qual puzemos o nome de</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">Ratier</span></i><i><span lang="EN-US">; nelle, á sua chegada, Nicolau de
Villegagnon, após desembarcar alfaias e artilharia, pensou em fortificar-se,
mas foi expellido pela maré.” </span></i><span lang="EN-US">(</span><span lang="PT">Léry, 1578, pg. 99)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Há uma ilha pequena no
meio da vasta baía / que o mar rodeia, de todas as partes, de ondas: /
cercam-na rochas e as praias do continente vizinho / donde saem as naus que vão
para o oceano / através de estreitas portas, as quais divide uma laje / pela
metade. Aí outrora construíram um forte / os Franceses: porém carregou-o a
força das ondas.” </span></i><span lang="EN-US">(Anchieta, 1563)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Alojando-se primeiramente
em um rochedo, à embocadura de um braço do mar ou rio de água salgada, que os
selvagens chamam de Guanabara, que fica próximo de vinte e tres graus para
depois do Equador. Mas expulsos pela vioência das ondas </span></i><span lang="EN-US">[…]” (La Popelinière, 1582, Livro III, pg. 4)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Se se acredita na relação
de Léry, a Îlle du Rattier fixou inicialmente sua atenção. Ele </span></i><span lang="EN-US">[Villegagnon]<i> teria ordenado construir
lá fortificações de madeira. </i>[…]<i> Este
erro de Villegaignon é bem inverossímil: ele tinha o golpe de vista bem
desenvolvido, e, em diversas ocasiões, bem recentemente ainda a propósito das
fortificações de Brest, ele deu provas demais de perspicácia, para ir cometer
um tal erro na América. Thevet, o antagonista de Léry, </i>[…]<i> sobretudo quando ele conta o que viu, nos
parece estar mais próximo da verdade, ao dizer que Villegaignon queria fazer de
Rattier um simples posto de observação e de defesa, mas ele não pensa jamais em
fundar lá seu principal estabelecimento.” </i>(Gaffarel, 1878, pg. 186-187)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“</span></i><span lang="EN-US">[…] <i>perto do meio da barra
desta bahia existe um ilheo quasi razo com o mar, e a modo de uma grande lage,
que na verdade parece que a poz naquelle sitio a mão de Deus, para servir como
fortaleza á defensa de todo o porto. Foi ahi que primeiro desembarcou o
ambicioso e hypocrita aventureiro, e tentou construir uma bateria de madeira.
Vendo porém que o ilheo ou Lage se alagava com as marés enchentes, e que não
tinha recursos bastantes para domar então a fúria das ondas e construir
fortaleza com muralhas nesse logar, </i>[…]” (Varnhagen, 1854, vol. 1, pg. 229-230)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Villegagnon, marinheiro
experimentado e de renome foi, por sua vez, o primeiro a perceber a importância
da Laje da entrada da baía, por sua posição estratégica a meio da estreita
barra. Aí tentou, sem resultado em face da violência do mar, instalar uma
bateria de madeira; chegou a preparar pedras para fazer uma fortaleza.
Entretanto, pensar e afirmar que procurou, ao chegar, se estabelecer na Laje,
Le Ratier dos Franceses, é êrro repetido por historiadores, copiando Jean de
Léry, só explicável em relação a pessoas que nunca se deram ao trabalho de
verificar de visu o local. Se a própria ilha de Serigipe não possuía, por seu
tamanho diminuto e carência de água, condições para a fundação de uma cidade,
quanto mais a Laje, varrida de lado a lado pelo mar, sempre que este se
encrespava um pouco.</span></i><span lang="EN-US">[…]<i> Como vemos, Thevet não fala de um primeiro desembarque na Laje e sim,
nos índios que os receberam em terra firme </i>[…]<i>” </i>(Ferrez, </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">1970, RIHGB, vol. 288, pg. 109)</span><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Villegagnon acabou por acomodar-se numa
ilha deserta (Ilha de Serigipe, Itamoguaia ou das Palmeiras, atual Ilha de Villegagnon),
onde, depois de desembarcar sua artilharia e demais bagagens, iniciou a
construção de um forte a fim de se garantir tanto contra os índios como contra
os portugueses. Esta ilha oferecia vantagens incontestáveis para fazer-se o
centro de defesa francesa, pois dominava a entrada da Baía e era de acesso
difícil por estar cercada de recifes à flor da água. Logo que os franceses
desembarcaram, Villegagnon os pôs para trabalhar na fortificação da ilha. Num
regime de semi-escravidão muraram em alguns meses todo o contorno da ilha. F</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">oram providenciados alojamentos em terra e desembarcados homens, armas,
munições e ferramentas. Apesar das dificuldades com a mão de obra européia,
graças ao auxílio dos indígenas (cerca de quarenta escravos adquiridos aos Tamoios),
uma fortificação foi concluída em três meses. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">A fortificação recebeu o nome de
Forte Coligny em homenagem ao almirante Gaspard de Chântillon, 2º Conde de
Coligny.</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">“O rio referido é tão espaçoso que todos os
navios do mundo poderiam aí ancorar com segurança; sua superfície é cheia de
belas ilhas, todas cobertas de verdes bosques. Em uma dessas ilhas </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">[Ilha
de Villegagnon]<i>, situada em frente ao
forte, foi colocado o restante dos homens e da artilharia. Optou-se por
instalá-los nesse espaço, porque temia-se que, caso fossem transferidos para a
terra, os selvagens empreendessem um ataque contra os </i></span><i><span style="color: #232323; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">homens e roubas</span></i><i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">sem as mercadorias.” </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">(Barré,
1555)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">“Este lugar é uma ilhota de seiscentos passos
de comprimento e cem de largura, rodeada de todos os lados pelo mar, larga e
longa de uma costa e de outra, do alcance de uma columbrina, que é o motivo
pelo qual eles não podem se aproximar, quando seu frenesi os toma. O lugar é
naturalmente forte, e com habilidade nós a provimos de contrafortes e baluartes
</span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;">[...] <i>É verdade que há um incômodo
em relação à a’gua doce, mas nós fizemos uma cisterna, que poderá conter e
guardar água, no número que nós somos, por seis meses. Nós perdemos
posteriormente, um grande barco e uma barca contra as rochas, o que nos fez
grande falta, pelo que nós passamos a adquirir água, madeira e víveres apenas
através de barcos. Com isto, um mestre carpinteiro e outros dois trabalhadores,
se foram para junto dos selvagens, para viver mais em liberdade.” </i>(Barré,
1556)</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525; mso-bidi-font-weight: bold;">“[…]onde não se encontra lugar mais cômodo para fundar
e se fortificar que uma bem pequena ilha, contendo somente uma légua </span></i><span lang="EN-US" style="color: #252525; mso-bidi-font-weight: bold;">[6,5km]<i> de circuito, situada quase à origem deste
rio </i>[Baía de Guanabara]<i>, do qual nós falamos,
a qual pela mesma razão com o forte que foi ereto, foi, também, nomeada de
Colligni. Esta ilha é muito aprazível, por ser coberta de enorme quantidade de
palmeiras, cedros, árvores do pau-brasil</i></span><span lang="EN-US" style="color: #232323; mso-bidi-font-weight: bold;"> <i>e plantas aromáticas, verdejantes durante todo o ano, embora não
contivesse água doce, que se tinha de buscar bem longe; pelo que o Senhor de
Villegagnon, a fim de precaver-se contra qualquer investida por parte dos
portugueses, ou mesmo por parte dos selvagens, fáceis de se ofender, ali se
fortificou do melhor modo que lhe foi possível. Os víveres eram fornecidos
pelos indígenas </i>[…]<i> os alimentos da
terra trocavam os indígenas por objetos de pouco valor, a saber, canivetes,
foicinhas e anzóis.” </i>(Thevet, 1557, fol. 49)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Tendo vós passado le
Ratier, o rio vai se alargando, e faz um recorrido de mais de trinta léguas </span></i><span lang="EN-US">[200km] <i>em circunferência. Uma
meia légua </i>[3,5km] <i>distante de
Ratier, nós encontramos uma Ilha, então despovoada; e é esta aquela que eu
falei, que é o local onde nós nos estabelecemos; aquela não tem mais de uma légua
</i>[6,5km] <i>de perímetro. Foi neste lugar
que nós erigimos um forte, composto de cinco baluartes, guarnecidos de grande e
média artilharia, para que nós prevalecêssemos contra nossos inimigos; e
prosseguimos a fortificação na maior diligência que nos foi possível e fizemos
trabalhar bom número de Selvagens; e mesmo os principais de entre nós não se
pouparam para dar exemple aos outros , que por este meio foram de tal modo
encorajados , que eles estavam sempre prontos a expor sua vida para o aperfeiçoamento
deste novo forte, demonstrando assim fazendo, a afeição que eles tinham em fazer
serviço ao Rei, em uma empresa tão perigosa.” </i>(Thevet, 1575, pg. 908)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">“Constrangido a retirar-se </span></i><span lang="EN-US">[da Ilha de Laje] <i>avançou </i>[Villegagnon] <i>quase uma légua </i>[6,6km] <i>em busca de terra e acabou por
acomodar-se numa ilha antes deserta, onde, depois de desembarcar sua artilharia
e demais bagagens, iniciou a construção de um forte, a fim de garantir-se tanto
contra os selvagens como contra os portugueses que viajavam para o Brasil e aí
já possuem inúmeras fortalezas.</i><span style="color: #252525;">"</span>
(</span><span lang="PT">Léry, 1578, pg. 4)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Legua </span></i><span lang="EN-US">[6,6km]</span><i><span lang="EN-US"> adiante
está a ilha onde estacionámos, e que era deshabitada antes da vinda dos
francezes; tem meia milha </span></i><span lang="EN-US">[800m]
<i>de circuito, sendo seis vezes mais
comprida que larga, e rodeada de pedras á flor do mar que impedem a
approximação dos navios e naturalmente a fortificam. Ninguem pode alli atracar
senão em pequenos barcos e sempre do lado do porto, sito em posição contraria
ao mar alto; bem guardada seria inexpugnavel, embora não tenha acontecido isso
depois da nossa partida, por culpa dos que lá ficaram. Nas extremas da ilha
ficam dois morros nos quaes Nicolau de Villegagnon fez edificar duas casinhas,
erguendo a de sua residencia em um penedo de cincoenta pés </i>[15m] <i>de altura, no meio da ilha. Lado a lado
deste rochedo aplainamos e preparamos pequenas areas onde se ergueram, não só a
sala das predicas e das refeições, como varios commodos de alojamento; oitenta
pessoas, inclusive a comitiva de Nicolau de Villegagnon, alli residiam. Fóra a casa
sobre o rochedo, construida com algum madeiramento e defendida pelos baluartes
onde estava a artilharia, o resto não passava de casebres de pau tosco e palha,
construidos á sua moda pelos selvagens. Eis o que era o fortim a que Villegagnon
deu o nome de Coligny para ser agradavel ao homem sem cujo favor jamais
conseguiria emprehender tal viagem, nem edificar coisa alguma na America. Mas
se sua intenção foi perpetuar o nome de tão excellente varão, cuja memoria será
sempre honrada entre os homens de bem, deixo ao juizo dos leitores se o
abandonar a praça aos portuguezees, e o rebellar-se contra a religião reformada
trouxeram honra a Coligny e gloria ao nome da França Antarctica.” </i></span><span lang="EN-US">(</span><span lang="PT">Léry, 1578, pg.
99-101)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Elle </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[Villegagnon] <i>leva muito difrente ordem com gentio do que
nos levamos; he liberal em extremo com elles e faz lhes muita justiça, enforca
os Francezes por culpas sem processos , com histo he muito dos seus , e amado
do gentio : manda os ensinar a todo o género de officios e darmas ajuda os nas
suas guerras o gentio he muito e dos mais valentes da Casta em pouco tempo se
pode fazer muito forte."</i> (Mem de Sá, 1560, <i>in</i> Araújo, 1820)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i> <span lang="PT">“Nos primeiros dias, todo mundo
estava cheio de ardor. A novidade seduz e encanta. Assim, não se regateava seu
fardo. Os trabalhadores se puseram com ardor sob a vontade de seu chefe. Assim,
pois, eles compreendiam a necessidade de se construir abrigos e proteções. Não
somente os trabalhadores e artesãos, mas também os soldados e marinheiros se
improvisam em escavadores, pedreiros e carpinteiros. Os próprios oficiais
abandonaram o costume, ou melhor, o prejuizo que os proibia de toda a ocupação
manual, mas pegaram a picareta e foram os primeiros a ir ao trabalho.”</span></i><span lang="EN-US"> (Gaffarel, 1878, pg. 189)</span><i><span lang="PT"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Mas um dos grandes inconvenientes da ilha
era não ter água potável. Para remediá-lo quanto possível, abriu-se uma grande
cisterna, que podia conter e guardar água por seis meses. As comunicações com o
continente foram proibidas, mas, mesmo buscando o isolamento, era inevitável
ter contato com os índios, no continente, pois era para lá que os franceses iam
quando precisavam de víveres. Villegagnon não trouxe alimentos para a
permanência no Brasil, mas trouxe ricas roupas para si, assim como adornos para
igreja e móveis finos. Esta imprevidência de Villegagnon, de não trazer
alimentos e víveres suficientes, contribuiu para aborrecer em muito os colonos,
pois sua alimentação consistia de frutos e raízes em lugar de pão, e de água
(racionada) em vez de vinho. Também não cuidou ele de plantar alimentos, mas
limitou-se a adquirir dos índios. Estes índios tupinambás (os tamoios das
crônicas portuguesas) se mostraram muito solícitos com os franceses. Eles
arrumaram para os franceses carne, peixe, farinha e frutos da terra, além de
água potável. Eles ajudaram inclusive nos trabalhos de fortificação da ilha,
trazendo materiais do continente. Mas Villegagnon quis tratá-los com o mesmo
rigor que tratava os franceses, ainda mais que sobre estes caiu o rigor do
trabalho, enquanto os franceses iam caindo no ócio. Isto motivou a fuga dos
índios para as florestas do interior e a consequente fome entre os franceses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">“Além disto, a
causa principal pela qual esta Ilha era desabitada, era, porque ali havia mais
vermes do que qualquer outra coisa. Isto poderia ser causa de muitas doenças
para os habitants; além disto havia um outro bem grande incomodo, à saber, a
falta de água doce, visto que aí não se acha uma só gota, mas é necessário ir
procurar em terra firme, que está a meia légua </span></i><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">[3,5km]<i> distante de lá. Não se
deve de forma alguma ignorar, que os Portugueses são ciumentos, se por caso
fortuito alguém tenta descobrir nova terra, pois isto lhes parece que alguém
lhes faz mal, e que se lhes engana, come se todo o mar lhes tivesse sido dado
em possessão e fruição. </i></span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Pelo que, antes de
vir abordar esta Ilha, nossa habitação foi em Cap de Frie</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> [Cabo Frio]<i>, em cujo lugar nós estivemos bem
acomodados, por causa dos víveres; mas nós deliberamos de nos fortificar nesta
dita Ilha pelas causas declaradas acima. Quanto às singularidades desta, elas
não são muito grandes por que ela só foi povoada depois que nós lá entramos e
fizemos fundar o forte. Ela é bastante prazerosa, por ser revestida de uma
grande quantidade de Palmeiras, Cedros, árvores de Brasil, e arbustos
aromáticos, desconhecidos por aqui, os quais são verdejantes o ano todo.” </i>(Thevet,
1575, pg. 909)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">“Os nossos colonos
cometeram um outro </span></i><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">[erro]<i> maior ainda: não se abstiveram de solicitor
aos Brasileiros de os ajudar nos seus trabalhos do forte! Os indígenas,
habituados ao seu clima, estavam certamente mais capacitados que os nossos
homens de suportar a fadiga, e eles tornaram-se facilmente os melhores
trabalhadores: Pouco a pouco lançam sobre eles o trabalho pesado. O ardor dos
primeiros dias desapareceu: às fortes e sãs ocupações sucede rapidamente o
ócio. Os Brasileiros não demoraram a compreender que se abusava de sua força e
de sua amabilidade: eles reclamaram. Villegaignon, já descontente com o
progresso da indiscipline entre seus homens, exasperou-se com suas queixas, e
ordenou de os tratar com mais rigor. Esqueceu-se, então, ele que os Brasileiros
trabalhavam voluntariamente e esperavam um grande salário. Eles rapidamente
desapareceram, e com eles desapareceu, também, a abundância. Foi necessário, ao
mesmo tempo, continuar o trabalho começado e procurer víveres, e isto com
homens já desgostosos do trabalho, e mais descuidados do que crianças. Também a
fome, torna-se ela bem rapidamente ameaçadora. Ela se declara logo que os
Brasileiros penetraram em suas florestas, para evitar a tirania e os maus
tratos dos nossos compatriotas. </i>[…]<i> À
fome também se ajuntaram as doenças contagiosas, mortais na maior parte, poi
faltava medicamentos.” </i></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(Gaffarel, 1878, pg. 194-195)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Sua planta apresentava formato retangular,
na forma de uma paliçada de madeira e terra que contornava a ilha, com um
sólido baluarte quadrangular em cada uma das suas duas extremidades, armado de
artilharia de médio e grosso calibre. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">O Forte
Coligny dispunha de cinco </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">baterias apontadas para o mar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“[...] <i>Agora esta outra ilha ergue suas torres
ferozes, / forte por sua rochas inacessíveis, fervendo ao embate / do mar
furioso </i>[...]<i>. / Para o lado do ocaso
se levanta a pequena colina: / uma que outra palmeira ao longe a cobre de
sombra / com seus verdejantes leques. Perto dessa colina / está enorme rochedo
talhado todo ao redor / pelo picão tenaz. Em cima da pedra imponente / se eleva
o baluarte altivo, prenhe de artilharia. / Mais além há uma pequena altura e à
sua direita / uma cisterna, com casa dum lado e doutro, repleta de água. /
Bombardas numerosas defendem as estreitas veredas. / Entre estas e a cisterna
há enorme abertura, / onde as ondas remugem espumando de raiva. / Ponte de um
pau dá estreita passagem por cima do abismo. / Transposta esta, do lado da aurora
esplendente, / depara-se um monte que parece subir às estrelas, / com escarpas
a pique em redor. É impossível / subir por aí ao cume, ou descer de lá para
baixo. / Um só caminho escarpado e estreito conduz à altura: / talhou-o na
pedra, à força de golpes teimosos / e muito suor, o duro picão dos Franceses. /
E protegeu-o com baluartes de alvenaria. No cume / ergue-se a torre sob armação
de grossos madeiros / defendida por bombardas e pela estratégia do posto: / o
rochedo todo é inacessível e se lança às alturas / qual gigantesca montanha e
inexpugnável penhasco.” </i>(Anchieta, 1563)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
“[...] <i>/
a dita fortalleza hera das majs fortes que se podia achaar antre cristãos e
moiros e afirmauassee que teria pasante de cem homens dentro tinha muita
artelharia de foguo grosa e meuda espingardas e llamças e corpos darmas estava
num piquo como dito hee não se podia emtrar nella somentee per hum caminho em
Rochedo que seria de largura obra de tres ou quatro pallmos e com guoaritas e
balluartes tudo temeroso e allem desta fortallleza tinhão no baixo hum
balluarte feito em um penedo ao piquão, cousa muito forte e com muita
artelharia e monjçois de fogo </i>[...]” (Silva, 1570)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“77 </span></i><span lang="EN-US">[…] <i>a Fortaleza principal da
ilha, que chamão Villagailhon, e parecia inexpugnavel; porque tudo o que era
ilha, era fortaleza, e tudo o que era fortaleza, era ilha ; e toda (excepto hum
pequeno porto de praia) era cercada de penedia brava, onde bate o mar, com cem
braças </i>[220m] <i>de comprido, cincoenta </i>[110m]
<i>de largo, em cujas ultimas duas pontas
levantou a natureza dous Cabeços talhados ao mar; e no meio de ambos hum singular penedo, como de
quatro braças </i>[8,8m] <i>em alto, e sete </i>[15,5m]
<i>em contorno. Da circunferencia dos
recifes, e penedia d'elles, tinhão feito defensavel muralha: dos dous cabeços
com pouco artificio, duas juntamente naturaes e artificiaes fortalezas: e do
penedo, hum pouco mais cavado ao picão, caixa de polvora segura, e constante
contra toda a artilheria. </i>(Vasconcellos, 1623, Livro II, 77)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“</span></i><span lang="EN-US">[…]<i> Ilha, de meia légua de
circuito, seis vezes mais longa que larga, circundada de pequenos rochedos à
flor d’água, que só permitem que os navios dela se aproximem até ao alcance de
um canhão; dela, mesmo os barcos só podem se aproximar do lado do porto oposto
de quem chega do grande mar. Tendo uma montanha em cada uma das extremidades,
ele fez construir sobre cada uma, uma Fortaleza, e, sobre o rochedo no meio da
ilha, a sua casa: em volta daquela estavam as outras casas, para a pregação e
moradia do resto, com grandes baluartes para artilharia, revestidos de
alvenaria. O resto das habitações, como os selavgens foram os obreiros, foram
construídas à moda deles, quer dizer, de toras de madeiras cobertas de ervas.” </i>(La
Popelinière, 1582, Livro III, pg. 8)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“A ilha tinha de natureza
aos estremos dois pequenos morros, e em cada um delles haviam os defensores
construído grandes rancharias; e sobre o meio, em cima do rochedo que se
elevava uns cincoenta ou sessenta pés </span></i><span lang="EN-US">[15-18m]<i>, ficava a casa abaluartada do governador.
As vivendas construídas eram de madeira e cobertas de palha, ao modo dos
selvagens.”</i><span style="color: #252525;"> (Varnhagen, 1854, vol. I, pg. 240).<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Sobre a eminência do meio
se elevava um grande forte, ao quale le dá de antemão o nome de Coligny. Nas
duas extremidades, na entrada do pequeno porto, e em dois locais que se julgaram
cômodos para esta destinação, foram construídas cinco baterias destinadas a
defender os acessos à ilha e a comandar as águas da baía. A casa do governador,
as casernas, os alojamentos dos trabalhadores e as oficinas foram
estabelecidas, com o tempo, nos locais que pareceram favoráveis. Villegaignon
fez aprovar este plano por seus principais oficiais, que ele reuniu em
conselho, e todo mundo se pôs ao trabalho.” </span></i><span lang="EN-US">(Gaffarel,
1878, pg. 189)<b><i><span style="color: #232323;"><o:p></o:p></span></i></b></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span lang="PT">c) Ano de 1556: Conspiração contra Villegagnon e partida dos huguenotes
para o Rio de Janeiro<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Em 14 de fevereiro (Nicolas Barré, ou 31
de janeiro, Thevet) de 1556 os navios que trouxeram a expedição, até então
aportados na Baía da Guanabara, retornaram para a França sob o comando de </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Bois-le-Comte</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">;
frei </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Thévet retornaria à França com estes navios</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">. <o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></i><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">[...] e
como quer que permanecesse algum tempo na América, atraído pelo lugar e por
tantas coisas mais agradáveis ao espírito, só me veio uma preocupação, a de
partir, pois não era meu propósito demorar por mais longo tempo naquela
colônia. E assim, de fato, o fiz, estando entregue a direção dos navios a
Bois-le-Comte, capitão da esquadra real na França Antártica, um homem magnânimo
e também instruído em assuntos navais, que parecia não ter feito outra coisa em
toda a sua vida. Isso sem falar nos demais predicados ou virtudes desse
capitão. A partida ocorreu no derradeiro dia de janeiro, às quatro horas da
manhã, quando os navios fizeram velas, deixando o Rio de Janeiro, rumo ao alto
mar, isto é, de um mar situado abaixo da outra costa, a do poente, a qual, na
viagem de vinda, fora acompanhada de perto e agora, em deixando a destra, — por
um caminho, pois, inteiramente contrário. E tomou-se essa rota tendo em vista a
direção dos ventos, muito embora não haja dúvida de que ela aumentaria de mais
de quatrocentas ou quinhentas léguas a viagem de retorno, ou torná-la-ia mais
difícil. No começo da navegação foi o vento bastante propício, não obstante sua
pouca duração, pois logo sobrevieram outros ventos, furiosos, do norte e do noroeste,
fustigando-nos o rosto — com o que, juntamente à instabilidade e à insegurança
dos mares dessas regiões, foram as embarcações jogadas em todas as direções. E,
só após muitas dificuldades, se avistou o Cabo Frio, no qual desembarcou a
expedição em sua viagem anterior. No Cabo Frio estiveram as naus paradas por
espaço de oito dias até que, ao nono, o vento do sul soprou pela popa e
conduziu-as a umas noventa léguas </span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">[600km]<i>
de mar a dentro. Deixou-se, pois, atrás, o país, evitando os perigos da costa
de Mahouac </i>[algum lugar na costa do Espírito Santo]<i>, visto que nela estacionam os portugueses e os selvagens seus aliados,
ambos, como já se disse em outra parte, inimigos dos franceses (dois anos
antes, realmente, os portugueses encontraram em Mahouac minas de ouro e de
prata, motivo pelo qual lá se estabeleceram e construíram habitações). E,
sempre assim navegando, atingiu-se, à custa de muitos sacrifícios, a altura do
cabo de Santo Agostinho</i>; [...]<i>.” </i></span><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">(Thevet,
1557, fol. 118)<o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Os casamentos entre franceses e índias foi
proibido, salvo se as índias fossem instruídas na religião reformada e
batizadas e casassem</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"> perante o notário da expedição. Como
resultado, muitos franceses fugiram para a floresta, passando a viver entre os
indígenas. Alguns casaram-se contra a vontade, outros rebelaram-se e foram
punidos, até mesmo ameaçados de morte. Os franceses se uniram às índias locais,
gerando mais de mil mestiços que povoaram toda a região da Baía de Guanabara. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #232323; font-weight: normal;">“<i>Os selvagens lhes darão uma filha para
servir-vos, durante o tempo em que permaneceis entre eles, ou durante o tempo
que quiserdes. Depois, tendes liberdade de restituir-lhes a moça, quando assim
achardes conveniente, conforme o costume geral. Assim é que, quando alguém vai
visitar esses índios, logo o dono da casa interroga o recém-chegado, em sua
língua: </i>—<span class="apple-converted-space"> </span><i>Vem cá. Que me
vais dar em troca de minha bela filha, que te entregarei, a fim de servir-te,
fazendo farinha e cuidando de outras necessidades? </i><i>E foi para obviar tal inconveniente que o Senhor de Villegagnon proibiu
logo ao chegar, os ajuntamentos entre franceses e selvagens, sob pena de morte,
uma vez que se tratava de coisa indigna de cristãos.”</i></span><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">(Thevet,
1557, fol. 80)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: small;"><span lang="EN-US" style="color: #252525; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-weight: bold;">“[…]</span><i><span style="color: #252525; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> e se eu retirar a tropa de
operários que eu trouxe da companhia e do contato com os infiéis. </span></i><span style="color: #252525; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">[...]<i>Para o que nós nos
transportamos para una Ilha afastada da terra firme de cerca de duas léguas </i>[13,5km]<i>, e lá eu escolhi como lugar para nossa
moradia, a fim de que, todo meio de fugir estando excluído, eu pudesse reter
nossa tropa en seu dever: e posto que as mulheres não viriam para nós sem seus
maridos, a ocasião de mal agir neste lugar foi cerceada.” </i></span><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">(<span style="color: #252525;">Villegagnon, <i>Lettre
IV</i>, 1556) <o:p></o:p></span></span></span></h2>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Para
não calar o que era louvavel em Nicolau de Villegagnon direi de passagem que,
depois de ouvido o parecer do conselho, prohibiu sob pena de morte que os
nossos christãos morassem com indias. Isto porque certos normandos, victimas
dum naufragio succedido antes da nossa chegada ao paiz, moravam entre os
selvagens amasiados com indias, vivendo sem nenhum temor a Deus. A alguns vi
com filhos já de quatro e cinco annos. Para que os do fortim não fizessem o
mesmo tomou Villegagnon essa medida severa, permittindo, entretanto, que as
desposassem depois de chamadas ao conhecimento de Deus e baptisadas. Este caso
não se deu. Apezar das nossas admoestações a esse povo barbaro, nenhum selvagem
appareceu que quizesse abandonar as crenças nativas e confessar Jesus como o
Salvador, e porisso, durante todo o tempo que lá estive, não vi nenhum francez
tomar mulher selvagem. Esta ordenança foi exactamente observada; nenhum dos
sequazes de Nicolau de Villegagnon, nem nenhum dos meus companheiros a
transgrediu, e embora depois do meu regresso eu tenha ouvido dizer que Villegagnon
se polluia com mulheres selvagens, affirmo que em nosso tempo ninguem disso o
suspeitava. E mais: tão severamente mantinha elle a ordem, que foi preciso a
intercessão das pessoas mais chegadas para que commutasse em pena de calceta
aos pés e trabalho entre os escravos a condemnação por elle imposta a um interprete
normando que fôra no continente apanhado em commercio carnal com uma india de
que outr'ora abusara.” </span></i><span lang="EN-US">(Léry, 1578,
pg. 81-82)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Em 4 de
fevereiro, após a partida de Bois-le-Comte e André Thévet para a França,
ocorreu a primeira revolta na França Antártica. Devido ao excesso de trabalho
na construção da fortaleza, à proibição de se amasiar com as nativas e ao rigor
imposto por Villegagnon, alguns franceses começaram a conjurar contra este. </span><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif;">Entendiam
uns que se deveriam juntar aos naturais do país, sem tentar mais coisa alguma.
De opinião contrária eram outros, que reputavam mais acertado bandear-se para
os Portugueses que habitavam ali perto. Um grupo de</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"> conjurados (26, segundo Villegagnon) liderados por um intérprete normando
(segundo Thevet, flamengo), que fora obrigado a casar-se com uma indígena,
preferiram planejar o assassinato de Villegagnon, defendido por apenas oito (apenas
3, segundo Crespin) homens de sua guarda escocesa. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Na carta que Villegagnon
escreveu a Calvino para pedir o envio de pastores, ele disse que a revolta teve
origem no fato de haver ele proibido que mulheres indígenas entrassem no Forte
desacompanhadas de seus maridos. Inclusive alguns dos mercenários já estavam
vivendo com algumas delas. O líder do complô, um intérprete normando que estava
há 7 anos no Brasil, combinou com os outros matar o almirante. Ao complô se
uniram 6 portugueses resgatados aos Tamoios pelos franceses no Rio dos Vazos. Eles
tentaram aliciar três dos guardas escoceses, que protegiam Villegagnon. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Imaginando contar com a colaboração de um dos guardas insatisfeito,
prometeram-lhe um vultoso prêmio. O guarda, entretanto, não confiou nos
rebeldes, avisando a Nicolas Barré. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Villegagnon e os que estavam do seu lado,
assim prevenidos, armaram-se e prenderam quatro dos principais conspiradores.
Um dos </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">presos acorrentados atirou-se na água e se afogou e outro
foi estrangulado e enforcado. Os outros</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> dois deles foram postos em prisões com
cadeias e ferros e obrigados a trabalhos públicos durante certo tempo. Isto
semeou o terror entre os franceses da colônia e entre os índios Tamoios. Os
índios fugiram do litoral, e até uma epidemia foi passada aos índios. Alguns
franceses atemorizados fugiram para o continente e fundaram a aldeia de La
Briqueterie, que serviu de abrigo para os corsários franceses, os quais desde
Cabo Frio visitavam a costa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Dois dias após a
partida dos navios, que foi o quarto dia de fevereiro de 1556, nós descobrimos
uma conjuração feita por todos os artesãos e trabalhadores que foram trazidos,
que eram em número de uma trintena: contra o senhor de Villegaignon, e todos
nós que estávamos com ele, que éramos oito para sua defesa. Nós soubemos que
ela foi conduzida por um intérprete, o qual foi dado ao dito senhor por um
gentil-homem normando, que acompanhou o dito senhor até este lugar. Este
intérprete estava casado com uma mulher selvagem, a qual ele não queria nem
deixar nem ter por mulher. Ora que o dito senhor de Villegaignon, em seu
começo, regula a sua casa como homem de bem e crente em Deus: proibindo que
nenhum homem tenha relações com estas selvagens, se não as tomar por mulher,
sobre pena de morte. </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">[...]
<i>Primeiramente propõe de envenenar o
senhor de Villegaignon, e nós também, mas um de seus companheiros o demove.
Depois se dirige aos artesãos e trabalhadores, que ele sabia que viviam
lastimando o excesso de trabalho e a falta de alimentos. Pois, como não se
troxe víveres da França, para viver na terra, foi necessário desde o primeiro
dia deixar o vinho, e em vez disso, beber água crua. E como alimento, se
acostumar a uma certa farinha do país, feitas de raízes de árvores </i>[...]<i> Esta súbita e repentina mudança, foi
considerada estranha, principalmente pelos artesãos, que vieram apenas para o
lucro e proveito particular. Junta a dificuldade com a água, os lugares ásperos
e desertos, e um incrível trabalho que se lhes submete, pela necessidade de os
acomodar onde nós estamos, foi fácil os seduzir, propondo-lhes a grande
liberdade que eles teriam, e também, depois, as riquezes, as quais dariam em
abandono aos selvagens, para viver como desejassem. Eles voluntariamente
concordaram, e no entusiasmo quiseram por fogo na pólvora, que havia sido posta
em um celeiro feito ligeiramente, sob o qual nós todos dormíamos. Mas alguns
não acharam isto bom, porque toda a mercadoria, móveis e jóias que nós
tínhamos, teriam sido perdidos e ninguém ganharia nada com isto. Eles
decidiram, então, de vir nos atacar e cortar a garganta enquanto estávamos no
nosso primeiro sono. No entanto, eles encontraram uma dificuldade nos três
escoceses que tinham o dito senhor para a sua guarda, os quais eles se
esforçaram por seduzir. Mas eles, após terem conhecimento do seu mau intento, e
da coisa estar certa, me vieram advertir, e revelaram todo o fato. Isto eu
revelei imediatamente ao dito senhor e aos meus companheiros para remediar a
situação. Nós remediamos imediatamente tomando quatro dos principais que foram
postos em correntes e ferros na frente de todos. O autor não estava lá. No dia
seguinte, um dos que estava a ferros, se sentindo convicto, se lança na água e
se afoga miseravelmente. Um outro foi estrangulado. Os outros tiveram que
trabalhar como escravos; o resto, rapidamente e sem murmúrio, passou a
trabalhar mais diligentemente que antes. O autor intérprete (posto que ele não estava
lá) foi advertido que seu intento foi descoberto. Ele não retornou mais a nós.
Ele se mantém atualmente entre os selvagens. Ele atraiu todos os outros
tradutores da dita terra, que são em número de vinte ou vinte e cinco, que
foram dizendo tudo que podiam de pior, para nos assustar e fazer retornar para
a França. E, posto que ocorreu que os selvagens foram perseguidos por uma febre
pestilenta depois que nós fomos em terra, da qual morreram mais de oitocentos,
eles lhes persuadiram que foi o senhor de Villegaignon que os fez morrer, pelo
que eles desenvolveram uma má opinião contra nós, de forma que eles quiseram
nos fazer guerra se estivéssemos em terra continental, mas o local onde
estávamos os deteve </i>[<i>...</i>]<i>” </i>(Barré, 1556)<o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="color: #232323; font-weight: normal;"> “Este
forte era verdadeiramente suficiente para manter o país selvagem em controle, e
se defender de todo outro inimigo, se o adversário não estivesse entre nós
mesmos, principalmente que, entre aqueles que se diziam Cristãos, havia uns que
conspiravam contra a vida do Capitão e outros que estimulavam os Bárbaros a nos
atacarem, e tornarem-se mestres dos navios e da riqueza que lá poderia estar.
Mas isto tendo sido descoberto, certificado, e provado por dois Flamengos, que
confessaram, a traição, à questão que lhes foi dada, e o complô feito com seis
Portugueses, que nós havíamos resgatados das mãos deste povo Bárbaro, pelo
qual, pouco tempo antes, eles foram capturados, quando o destino os havia
compelido a ancorar no rio dos Vasos, o que foi causa que este lugar fosse por
nós fortificado um ano e meio após, com dois novos parapeitos e algumas
traversas feitas sobre a aspereza e precipício de duas pequenas colinas que nos
serviam de Cidadela, olhando diretamente a entrada do rio da Guanabara; e além
destes, os culpados de fato e autores da traição, foram punidos de morte e
precipitados, com os dois Flamengos, para o fundo do mar.” </span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">(Thevet, 1575, pg. 908)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">“De resto, eu esqueci de vos
dizer, que pouco tempo antes aí houve uma sedição contra os Franceses, ocorrida
pela divisão e parcialidade de quatro Ministros da religião nova, que Calvino
para lá enviou para plantar seu sangrento Evangélio, o principal daqueles era
um Ministro sedicioso nomeado Richer, que havia sido Carmelita e Doutor em
Paris alguns anos antes de sua viagem. Estes gentis predicadores, dedicando-se
somente a se enriquecer, e agarrar o que eles pudessem, fizeram ligas e
manobras secretas, o que foi causa de que alguns dos nossos fossem por eles
mortos. Mas, alguns destes sediciosos tendo sido capturados, foram executados,
e seus corpos dados por pasto aos peixes: os outros se salvaram, entre os quais
estava o dito Richer, o qual logo depois tornou-se Ministro em Rochelle, lá
onde eu creio que ele esteja ainda presente. Aos Selvagens, irritados com tais
tragédias, pouco faltou para que se lançassem sobre nós e matassem os que de
nós restavam.” </span></i><span style="color: #232323; font-weight: normal;">(Thevet, 1575, pg. 908-909)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: small;"><i><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">“<span style="color: #252525;">A
fidelidade daqueles </span></span></i><span style="color: #252525; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">[Escoceses] <i>eu também conheci em certo número de Gentil-homens e soldados, que nos
acompanharam sobre nossos navios neste país distante, a France
Antarctique, por certas conjurações feitas contra nossa companhia por Franceses
Normandos, os quais para entender a linguagem deste povo selvagem e bárbaro,
que quase não tem razão pela brutalidade que há neles, tinham um plano de fazer
todos nós morrer, junto com dois Reizinhos do país, aos quais eles haviam
prometido o pouco de bens que nós tínhamos. Mas os ditos Escoceses disto sendo
advertidos, revelaram este empreendimento ao Senhor de Villegagnon e também a
mim, por cujo fato foram muito bem castigados estes impostores, assim como os
Ministros que Calvino para aí enviou, que bebendo um pouco mais do que
saciaria, estavam metidos na conspiração</i>.” </span><span style="color: #232323; font-weight: normal;">(Thevet, 1575)<o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“[...] <i> outros dentre estes Selvagens, que eram os
mais malvados, davam conselho aos seus companheiros de matar o Governador </i>[Villegagnon];<i> o que se faria pelo instinto de algum
malvado dentre nós, mas os conselhos e complôs foram descobertos por um
Selvagem mesmo, o qual advertiu um dos
da nossa gente, que se entretia com sua filha, o que era estritamente proibido
por nós outros, por não ser honesto, que o fiel se deite com o infiel: e diziam
estes empreendedores, que nós Cheripicouares, à saber nossas almas, eram más, e
que com seu pecado eramos a causa de sua morte.” </i>(Thevet, 1575, pg. 909) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“</span></i><i><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Apesar disto,
ocorreu que vinte e seis de nossos mercenários estando enamorados, por sua
cupidez carnal, conspiraram para me matar. Mas no dia designado para a
execução, a empresa foi para mim revelada por um dos cúmplices no mesmo
instante em que eles vinham apressadamente me matar. Nós evitamos um tal perigo
desta forma: é que tendo feito armar cinco dos meus domésticos, eu comecei a ir
diretamente contra eles; então estes conspiradores foram tomados de um tal medo
e espanto que facilmente e sem resistência nós apreendemos e aprisonamos quatro
dos principais autores da conspiração que me foi advertida. Os outros
amedrontados por isso, largaram as armas e se esconderam. No dia seguinte, nós
liberamos um deles das correntes, a fim de que em uma maior liberdade ele
pudesse pleitear a sua causa: mas pondo-se a correr, ele se precipita no mar, e
se afoga. Os outros que restaram, sendo levados para averiguação, assim
acorrentados como estavam, voluntariamente e sem questionar confirmaram que o
que nós havíamos ouvido daquele que os havia acusados. Um deles, tendo um pouco
antes sido castigado por mim, por ter tido um relacionamento com uma
prostituta, mostrou-se com mais má vontade, e disse que o início da conspiração
originou-se dele, e que ele tinha ganhado o pai da libertina com presentes, a
fim de que ele o tirasse para fora do meu poder se eu o pressionasse a se
abster da companhia dela. Este foi enforcado e estrangulado por tal crime; os
outros dois nós perdoamos, de sorte que eles estando encadeados arem a terra;
quanto aos outros, eu não quis de forma alguma me informar da culpa deles, a
fim de que, tendo-a conhecido e confirmado, eu não a deixasse impune, pois se o
grupo fosse culpável, eu iria querer fazer justiça, o que atrasaria mais ainda
a conclusão do trabalho que nós empreendíamos. Dissimulando o descontentamento
que eu tive com isto, nós lhes perdoamos a falta, e a todos encorajamos; apesar
disto, nós não estávamos a tal ponto convencidos deles, que nós não tenhamos,
com toda diligência, os pesquisado e sondado, por suas ações e desvios, o que
cada um tinha no coração. E, assim não lhes poupei de forma alguma, mas eu
mesmo me fazia presente e os fazia trabalhar, de forma que não somente nós
eliminamos o caminho dos seus maus </span></i><i><span lang="EN-US" style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">desígnios</span></i><i><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, mas, também, em pouco tempo equipamos e fortificamos em toda volta a
nossa ilha. </span></i><i><span lang="EN-US" style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No entanto, dependendo da capacidade de meu espírito, eu não cessei de
os admoestar e desviar dos vícios, e os instruir na Religião Cristã, tendo para
este efeito estabelecido todos os dias preces públicas à tarde e de manhã: e
mediando tal dever e previdência nós passamos o resto do ano em maior repouso.”
</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(<span style="color: #252525;">Villegagnon, <i>Lettre
IV</i>, 1556)<b> <o:p></o:p></b></span></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Partindo do Havre, os passageiros não inquiriram si Villegagnon se
premunira de viveres para aquelles que ficassem em terra, como fôra de suppor.
Por isso, ao ser-lhes constatado que absolutamente não os havia para a sua
subsistencia, acharam elles muito estranho tal procedimento e em grande maneira
se aborreceram por terem que se conformar com os alimentos desta nova terra, os
quaes consistiam de fructos e raízes, em logar de pão, e de agua em vez de
vinho, e isto em quantidade tão miseravel que para um só homem não era bastante
o que se distribuía para quatro. Em conseqüência desta brusca mudança, diversos
cahiram gravemente enfermos e não mais se puderam levantar, porque tambem não
havia medicamentos o que exasperou fortemente a muitos contra Villegagnon, a
quem accusavam de insaciavel avareza e de ter economisado o dinheiro do rei,
empregando-o só em proveito proprio, quando deveria applical-o na acquisição de
viveres e de todas as coisas indispensaveis ao sustento e preservação da saude
dos que levára para tão longínquas regiões. E’certo que os marinheiros que já
tinham viajado nestes paizes, asseguraram que havia nelles abundantes provisões
de boca, e que, por conseguinte, não se tornava necessario carregar de generos
os navios na partida. E foi precisamente isto que servio de desculpa e defesa a
Villegagnon. A amargura dos pobres homens era tanto mais intensa quanto a
situação permanecia irremediavel. Accresce que nem por isso se lhes diminuía o
trabalho, mas, ao contrario, era este augmentado dia a dia, como si,
porventura, fossem bem alimentados. Para maior flagello, a ardencia do sol era
tão causticante como ninguem o poderia ter imaginado. Desde a manhã até a noite
obrigavam-nos, tambem, a quebrar pedras, a carregar terra e a cortar madeiras,
porque o logar, o tempo e a occasião requeriam uma grande diligencia, pelo
receio de possível ataque, quer por parte dos naturaes do paiz, quer por parte
dos Portuguezes, então inimigos acerrimos dos Francezes nessa região. Os
operarios, pouco sensíveis em questões de honra, persuadiram-se de que, si este
era o começo, o fim seria inconcebível. Os mais sagazes de entre elles previam
que, no caso de deixarem crescer o jugo que se lhes impunha, quando se achavam,
ainda, na sua maioria, sãos e bem dispostos, mais tarde não haveria reacção
possível. Nestas condições, formaram um<span class="apple-converted-space"> </span>complot<span class="apple-converted-space"> </span>e reuniram os havidos por mais dignos
de serem admitidos ao conselho, ficando concertados os meios pelos quaes se
poderiam libertar do cruel jugo da servidão que pesava sobre elles contra todas
as leis civis e humanas. Entendiam uns que se deveriam juntar aos naturais do
paiz, sem tentar mais coisa alguma. De opinião contraria eram outros, que
reputavam mais acertado bandear-se para os Portuguezes que habitavam ali perto.
A maioria, porem, que quasi sempre suffoca a melhor idéa, não approvou nenhum
dos alvitres suggeridos, os quaes lhe pareceram impraticaveis para obtenção
segura da sua plena e inteira liberdade. Finalmente, o mais audacioso
demonstrou-lhes que se enganariam redondamente, si deixassem viver por mais
tempo a Villegagnon e aos que tentassem defendel-o, chegando mesmo a affirmar
que seria facílimo eliminal-os, pois não pairavam suspeitas a respeito delles.
Ficou vencedora esta opinião, que foi unanimemente approvada, louvando todos a
intelligencia de seu autor, ao qual delegaram a chefia da conspiração; e cada
qual, já dante-mão, em sua imaginação, dividia o despojo que seria arrecadado.
A senha foi dada e escolhido o dia da execução – um domingo, quando cada um se
retirava para o seu logar sem provocar desconfianças. Uma só coisa parecia
prejudicar e impedir o êxito da trama: eram tres marinheiros escocezes que
guardavam a Villegagnon. Mas os conspiradores tentaram logo allicial-os, afim
de encontrarem menos obstáculos na realização de seu projecto. Os marujos
fingiram approvar o seu desígnio, allegando maus tratos recebidos de Villegagnon,
tanto em França como durante a viagem ; e, em sua dissimulação,
informaram-se do dia e hora exactos e dos meios da execução, bem assim dos
nomes dos conspiradores que tomariam parte nella. Senhores de todo o plano,
entenderam que fôra indigno e deshumano occultal-o. Dirigiram-se, pois, de
preferencia, a um dos amigos mais íntimos de Villegagnon, tanto pelo
conhecimento que elle possuía da língua escoceza como por outras razões, e
revelaram-lhe toda a conjuração, os nomes dos principais conspiradores, o dia e
hora da execução, afim de que Villegagnon, dest’arte avisado, pudesse tomar as
precisas precauções e dar um exemplo salutar à posteridade. Villegagnon e os
que lhe eram fieis, assim prevenidos, armaram-se e prenderam quatro dos principaes
conspiradores, aos quaes inflingiram severíssima punição, para escarmento dos
demais e para os conservar adstrictos ao seu dever e à sua condição, sendo que
dois delles foram postos em prisões com cadeias e ferros e obrigados a
trabalhos públicos durante certo tempo. Tal foi o epilogo desta conjuração. Villegagnon
não poude, portanto, negar que com elle tambem embarcára gente de bem, cujos
serviços depois tão mal recompensou.” </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">(Crespin, 1564)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“</span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[...] </span><i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">os
selvagens do país, cuja simpatia foi captada por meio de presentes, por
intermédio de dois Normandos, que serviram de intérpretes, vivendo há vários
anos nas tribos do litoral e, que, em consequência, estavam bem a par de sua
línguas e costumes. </span></i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">[…]<i> Villegaignon : ele quis forçar um dos
Normandos, que vivia em concubinato com os índios, a contratar casamento com sua
companheira. De outra parte, sempre no meio de seus homens, ocupados com os trabalhos
de fortificação da ilha, encorajava-os e castigava-os alternadamente; ele não
perdia um instante de vista os formidáveis criminosos que ele havia tirado das
prisões de Paris e de Rouen. Também, em pouco tempo, o dito Normando, que se recusava
decididamente a se casar, fomentou uma conspiração contra o temido chefe e
contra todos os oficiais franceses, que se propunha assassinar. Villegaignon teve
ciência da conjuração. Com a calma e a bravura que lhe eram habituais, ele tomou
todas as medidas enérgicas que o caso reclamava : as quatro principais cabeças
do movimento foram encarceradas, mas o Normando incitador do movimento teve
tempo de fugir, com alguns outros que o seguiram entre as tribos. Dos quatro primeiros,
um se lança sobre as rochas, na extremidade da ilha, e perece afogado. Um segundo
foi enforcado por ordem de Villegaignon, e os dois outros condenados a trabalhos
forçados. Durante este tempo, o Normando fugitivo fazia intrigas nas tribos. Ele
contava que os índios ocupados com os trabalhos da ilha, e que sucumbiam às epidemas
determinadas pela falta de água e de víveres, morriam não por doença, mas dos
maus tratos que lhes eram infligidos. Os selvagens se indignaram e declararam a
guerra imediata aos Franceses. No entanto, as hostilidades foram terminadas pelos
conselhos do Normando que conhecia os meios de defesa da ilha, guarnecida de artilharia,
e conhecia os juramentos de fidelidade até a morte, feitos ao seu chefe, em presença
do perigo, pelos oficiais e os marinheiros da guarnição e dos navios.” </i>(Lima-Barbosa,
1923, pg. 59-60)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“</span><span lang="EN-US" style="color: #252525;">A ilha não continha
manancial algum, e custava aos moradores o trabalho de irem todos os dias por
água. Os viveres começaram a escacear, e os colonos se viram necessitados, para
não morrerem á fome, de sustentarem-se da mandioca e outro mantiraento do paiz,
a que não estavam habituados. A colônia vivia descontente. Neste comenos quiz
Villegagnon obrigar a um Normando, grande lingua dos índios, a casar-se com uma
gentia com quem estava em relações, segundo o uso adquirido no paiz onde havia
tanto tempo residira. Tanto bastou para que esse homem se declarasse cabeça de
motim contra o chefe. Este, descobrindo uma conspiração de uns vinte e seis
indivíduos, mandou enforcar e estrangular o cabecilha, pôz dois em ferros; um
dos quaes se afogou no mar. Aos mais perdoou, — naturalmente depois de lhes
exigir juramento de fidelidade.” </span></i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">(Varnhagen,
1854, vol. I, pg. 231).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“</span><span lang="EN-US">O intérprete pensou primeiro em veneno, mas um
de seus cúmplices o demoveu disto. Ele quis, em seguida, por fogo na pólvora,
que tinha sido depositada em um atelier provisório, acima do qual dormiam todos
os Franceses: Mas “alguns não acharam isto bom, porque toda a mercadoria,
móveis e jóias que nós tínhamos, teriam sido perdidos e ninguém ganharia nada
com isto.” Os conjurados decidiram, enfim, a apunhalá-lo, ele e seu
estado-maior, mas eles quiseram esperar, para a execução do crime, a partida
dos navios para a França, pois eles temiam a afeição dos marinheiros por seu
antigo chefe. Eles também decidiram golpeá-lo um domingo, a fim de aproveitar
da segurança que oferecia o repouso deste dia.” </span></i><span lang="EN-US">(Gaffarel,
1878, pg. 197)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“O chefe da conspiração, o intérprete normando, foi bastante feliz
conseguindo evitar a punição que merecia. Ele não estava na ilha quando a
conspiração foi descoberta. Desde quando ele descobriu o deplorável
desenvolvimento do seu projeto, temendo a legítima vingança de Villegaignon,
ele se meteu dentro das florestas e arrastou consigo vinte e cinco de seus
companheiros, aos quais ele persuade de lhe seguir e adotar os costumes
Brasileiros, em vez de ceder à tirania do vice-almirante. Esta deserção em
massa dos intérpretes normandos foi muito prejudicial aos nossos interesses:
Ela nos privou da ajuda de homens habituados ao modo de viver e às maneiras dos
Brasileiros, que compreendiam sua língua e nos serviam de intermediários. Alem
do mais, estes intérpretes para explicar a sua conduta a seus compatriotas de
adoção, lhes representaram Villegaignon e os colonos como dispostos a lhes
sujeitar a mil trabalhos, a lhes explorar, em lhes tratar, em uma palavra, como
os portugueses o faziam já. Estas calúnias caíram em um terreno já preparado,
pois os Brasileiros já tinham do que se queixar contra o vice-almirante: assim
elas tiveram seus frutos, afastando de nós as populações, com as quais tínhamos
que ter relações </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[...]
<i>Mais ainda que as calúnias interessadas
dos intérpretes normandos, o que nos tornou os Brasileiros hostis, foi que a
doença, que sofreram os Franceses, tomou rapidamente o caráter de uma epidemia,
e se abateu com uma violência extraordinária sobre a população indígena: </i>[...]<i> ou bem a disenteria proveniente das fadigas
excessivas ou do amontoamento de tanta gente sobre um espaço tão pequeno.
Alguns Brasileiros, seduzidos pelo apetite de ganho, continuaram a trabalhar no
forte Coligny. A doença atacou principalmente a eles. Em alguns dias muitos
deles morreram. Os outros fugiram assustados, mas eles portavam consigo os
germes da doença, e mais de oitocentos de seus companheiros pereceram. Os
intérpretes normandos não tiveram trabalho de lhes fazer crer que Villegagnon
quis lhes punir por tê-lo abandonado, e que ele apenas foi o causador da morte
de seus companheiros. Esta acusação foi tanto mais efetiva quanto foi mais
absurda. Os Brasileiros furiosos quiseram se lançar contra os Franceses na ilha
e massacrar os colonos. Os intérpretes tiveram que os acalmar após havê-los
excitado, em lhes fazendo compreender que eles corriam para a morte certa,
fulminados que eles seriam pela artilharia e armas de fogo. Os Brasileiros se
renderam a estas razões, mas se prometeram de aproveitar a primeira ocasião
para cair sobre os Franceses” </i></span><span lang="EN-US">(Gaffarel, 1878, pg.
199-201) </span><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Villegagnon, para demonstrar sua boa
vontade, criou o Conselho dos Notáveis, com 10 membros, igual ao de Genebra, no
qual ele se limitava a moderar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“De</span></i><i><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> resto, nós nos
livramos de uma tal preocupação </span></i><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[de um novo complô] <i>pela vinda de nossos navios; porque ali
eu encontrei </i></span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">pessoas, às quais
eu não só não tive que fazer que me temam, mas aos quais eu podia confiar minha
vida. Tendo tal conveniência em mão, eu escolhi dez de todo este grupo, aos
quais eu entreguei o poder e autoridade para comandar. De forma que de agora em
diante nada se faça sem o aviso do conselho, de tal forma que se eu ordenar
algo que prejudique alguém, isto não terá nenhum efeito, se não for autorizado
e ratificado pelo Conselho.” </span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">(<span style="color: #252525;">Villegagnon, <i>Lettre IV</i>, 1556) <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Quanto ao governo civil, formou Villegagnon um Conselho, constituindo-o
de dez pessoas das mais respeitaveis e cujo presidente era elle proprio. A este
Conselho teriam que ser levadas todas as questões religiosas ou profanas, afim
de serem pelo mesmo julgadas e dirimidas. </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">(Crespin, 1564)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">O comércio
francês com a Baía de Guanabara, a esta altura, já se desenvolvia com
regularidade. Os armadores franceses que até então hesitavam em vir comerciar
na Baía de Guanabara, com medo dos portugueses, passaram a vir, confiando na
proteção do Forte Coligny. Thevet relata que em meados de 1556 foi instalada uma
colônia em terra firme, na região da atual praia do Flamengo, entre a foz do
rio Carioca e o outeiro da Glória. Ela foi denominada de <i>Henriville</i>, em homenagem ao rei Henrique III de França, e foi
erguida com os tijolos fabricados em uma olaria assinalada nas ilustrações da
época como "<i>briqueterie</i>".
As suas casas teriam destruídas pelo assalto português de 1560 e ali teriam
viviam cerca de sessenta franceses, conforme carta de Villegagnon ao Duque de
Guise. No entanto, a existência de um povoamento chamado "<i>Henriville</i>" não é confirmada por
outras fontes: as crônicas portuguesas da época ignoram a povoação e Jean de
Léry diz simplesmente que ela nunca existiu.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“A este
respeito direi que não cesso de admirar a zombaria de André Thevet quando, dois
annos após o seu regresso á França, para agradar ao rei Henrique II, mandou
levantar a carta do rio Guanabara e do forte de Coligny, pintando ao lado, no
continente, uma cidade a que chamou</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">Ville Henri</span></i><i><span lang="EN-US">, o mesmo fazendo na sua</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">Cosmographia</span></i><i><span lang="EN-US">. Ao deixarmos o Brasil, dezoito mezes depois de
Thevet, não existia nenhum edificio, nem siquer casebres de aldeia no ponto
onde elle forjou a cidade phantastica. E como Thevet se revela incerto até na
denominação de tal cidade, que é</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">Henriville</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">na Cosmographia e</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">Ville Henri</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">na
carta, conjecturo que tudo quanto elle disse não passa de phantasia, de modo
que o leitor, sem erro, poderá escolher uma ou outra das cidades, visto que não
passam ambas de pintura. Thevet, pois, escarneceu do principe, como Villegagnon
escarneceu de Coligny ao dar seu nome ao forte. E para que Thevet não possa
allegar o contrario, negando que o logar de sua cidade seja o da olaria
(Briqueterie) no qual nossos operarios ergueram algumas choupanas, declaro que
nesse sitio existe um monte a que os primeiros francezes, por alli
accommodados, deram em homenagem ao rei o nome de Monte Henrique, da mesma
forma que em nosso tempo a um outro denominamos Monte Corguillerai, em honra ao
sobrenome do senhor Du Pont. Se entre uma cidade e um monte exite tanta
differença como entre um sitio e uma igreja, certo que Thevet o ignorava.” </span></i><span lang="EN-US">(Léry, 1578, pg. 101-102)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Posto
que os Franceses não tinham nada em terra, for a uns casebres ao longo do
Geneure </span></i><span lang="EN-US">[Janeiro]<i> no lugar que eles chamavam La Briqueterie,
e um monte com nome Henry, e outro Corguileri, do nome de seu chefe.” </i></span><span lang="EN-US">(La Popelinière, 1582, Livro III, pg. 8)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Bom
número de armadores, que até então tinham hesitado em tentar fortuna no Brasil,
desde que eles souberam que, sob a proteção dos canhões do forte Coligny, eles
podiam impunemente afrontar o ciúme ou a perseguição dos portugueses, se
decidiram a enviar os seus navios à costa brasileira. </span></i><span lang="EN-US">[…]<i> A Baía
de Guanabara tomou, neste momento, uma animação extraordinária. Uma pequena
vila européia se eleva não longe do local ocupado hoje em dia pelo Rio de
Janeiro. Ela era frequentada, sobretudo, por marinheiros vindos da Europa, que
vinham lá fazer sua compra da madeira preciosa, e trocar suas mercadorias com
os indígenas sob a proteção do forte. Thevet, cuja imaginação engrandece sempre
a realidade, adorna esta vila com o título pomposo de cidade, e a chama, do
nome do rei da França, Henryville. Certamente, Léry divertiu-se em levá-lo ao
ridículo; mas, mesmo faltando uma capital regular, com suas ruas alinhadas e
seus edifícios suntuosos, não deixa de estar provado, que nossos colonos se
tornaram numerosos demais para morar todos na ilha dos Franceses, e que bom número
entre eles se transportou ao continente, onde eles construíram cabanas em uma
vila, que se teria transformado realmente em uma cidade, se nossa colônia
tivesse durado mais tempo.” </i>(Gaffarel, 1878, pg. 210-211)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Gaffarel supõe
que, devido à hostilidade dos índios (causada pelos intérpretes normandos
foragidos), à falta de água na ilha e ao grande número de vermes que infectavam
os colonos, Villegagnon pretendeu mudar o local da colônia, enviando uma
expedição de reconhecimento para Cabo Frio e outra para o Rio da Prata, mas
estas não foram bem sucedidas. Para o Rio da Prata foram 18 franceses,
inclusive Thevet; eles consideraram que as tribos da região não eram
confiáveis, preferindo Villegagnon se manter no Rio de Janeiro. Além do mais,
os tamoios, com o tempo, voltaram às boas relações com os franceses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">“Parece que em face da hostilidade dos intérpretes normandos e da desconfiança
dos índios, Villegagnon pensou em transportar a colônia para outro lugar. </span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">[...]<i> Além disto, a ilha dos
Franceses não estava livre de inconvenientes. Ela não possuía água potável:
estava-se obrigado a procurá-la no continente, para todos os usos domésticos, o
que complicava o trabalho, e podia, em caso de ataque exterior, tornar-se uma
causa de ruína. Além disto, os vermes se multiplicaram em proporções infinitas,
e se tornaram um incômodo real. Não somente os homens estavam infectados por
eles, mas, também, o pouco de provisões, que restava no armazém, estava
comprometido. </i>[...]<i> Villegagnon
resolveu, então, reconhecer o país e envia duas expedições de reconhecimento, a
primeira para Cabo Frio e a segunda muito mais ao sul, até a região do Rio da
Prata. Somente que, como nada ainda estava decidido, e que, até nova ordem,
devia-se agir como se se devesse permanecer sempre sobre a ilha, ele ordenou de
continuar os trabalhos, de cavar cisternas e de fazer um caça encarniçada aos
animais roedores. A preucaução foi boa, pois os dois reconhecimentos não
levaram a nada, e quando retornaram aqueles que foram encarregados delas, eles
acharam construídas uma vasta cisterna que podia conter água para seis meses, e
os ratos e outros animais daninhos tinham quase desaparecidos.” </i>(Gaffarel,
1878, pg. 207)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Patentes as
dificuldades de disciplina, crescia o descontentamento entre os colonos, muitos
franceses tendo aproveitado a visita de navios mercantes, retornaram ao país.
Um outro ponto de atrito foi a discordância de Villegagnon quanto à prática da
antropofagia por seus aliados Tamoios. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Villegagnon, após alguns meses,
compreendendo a precariedade da sua posição e o ambiente de desagregação,
solicitou ao rei francês Henrique II um efetivo de três a quatro mil soldados
profissionais, centenas de mulheres para casarem aqui e operários
especializados. No entanto,</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"> o rei da França
estava impossibilitado de enviar os recursos requisitados por Villegagnon, por
falta de meios à época. Entretanto, acirrando-se as lutas religiosas na França,
tendo Coligny se convertido à Reforma Protestante, começou este a cogitar a
França Antártica como um possível refúgio para os huguenotes. Coligny, então,
solicitou, a Genebra, reduto Calvinista, que levasse um grupo de Calvinistas ao
Brasil, a fim de estudar a possibilidade de para ali transferir milhares de
protestantes perseguidos na França. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Neste contexto, Villegagnon solicitou
ajuda de Genebra. Era o único meio de salvar a colônia: usar a necessidade de
segurança da igreja reformada francesa. A carta foi enviada nos navios que
haviam voltado para a Europa. Sua carta não foi preservada em nenhuma das
correspondências de Calvino ou nos arquivos do Cantão, mas Jean de Lery dá o
seu conteúdo. A carta pedia à Igreja de Genebra que enviassem imediatamente
para Villegagnon ministros da Palavra de Deus e com eles muitas pessoas bem
instruídas na religião cristã a fim de reformá-lo e a seu povo e levar os
selvagens ao conhecimento da sua salvação. Visto que a questão de missões já
estava clara perante a Igreja de Genebra, depois de receber estas cartas e
ouvir as notícias, a Igreja de Genebra em uma só voz deu graças a Deus pela extensão
do Igreja em um país tão distante, tão diferente e entre uma nação inteira pagã.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Calvino estava em Frankfurt, Alemanha,
neste momento, mas era informado de todas as coisas importantes que aconteciam
em Genebra, sempre dando orientações. Não há dúvidas de que ele foi consultado
a respeito da missão, porque os líderes levavam cartas dele para Villegagnon.
Nicholas des Gallars, homem de confiança de Calvino, e depois, em 1557, pastor
da congregação reformada da rua Saint-Jacques, em Paris, escreveu uma carta
datada de 16 de setembro, informando a Calvino que o grupo havia partido de
Genebra cheios de ardor, no dia 8 daquele mês. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Jean Calvino e seus colegas alegremente escolheram para acompanhar os
colonos os pastores Pierre Richier (50 anos) e Guillaume Chartier (30 anos), um
jovem que ainda estudava teologia em Genebra. Os seus objetivos específicos
eram implantar a fé reformada entre os franceses e evangelizar os indígenas. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Com eles foram 11
recrutas para o trabalho, sendo quatro carpinteiros, um que trabalhava com
couro, um ferreiro e um alfaiate. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Os huguenotes que os
acompanharam foram Pierre Bourdon, </span><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Matthieu Verneuil</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">, Jean du Bordel, André Lafon, Nicolas Denis, Jean Gardien, Martin David,
Nicolas Raviquet, Nicolas Carmeau, Jacques Rousseau e Jean de Léry, o cronista
da viagem, que escreveria a obra <i>Histoire
d'un voyage faict en la terre du Brésil</i> (1578). </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Lery era
provavelmente um sapateiro, tendo aprendido esta profissão bem jovem, pois aos
dezoito anos estava em Genebra, estudando teologia. Por época de sua viagem ao
Brasil tinha 23 anos. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Eram ao todo 14 pessoas. Os
gastos correram por conta de Coligny e do próprio Villegagnon. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">O almirante
Coligny também recebera uma carta com pedido de reforço, e então solicitou por
carta que seu amigo Phillipe de Corguilleray, Senhor Du Pont, empreendesse esta
viagem ao Brasil, liderando o grupo huguenote. O Senhor Du Pont morava em
Bossy, perto de Genebra, e, mesmo em idade avançada, concordou em liderar a
expedição. Nem mesmo os seus negócios pessoais e o amor que consagrava a seus
filhos o demoveram de aceitar este encargo religioso. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">“Este
acontecimento tornou Villegagnon, por algum tempo, muito affeiçoado à Palavra
de Deus, revelando-se elle, com effeito, assás zeloso e interessado em
organizar, ali, uma Egreja, e exprimindo, a miudo, forte desejo de ter um
ministro para doutrinar a sua família e catechizar a pobre gente do paiz,
ignorante das coisas de Deus e das leis da civilidade e honestidade. Outrosim,
freqüentes vezes lamentava a sua propria situação, em virtude de achar-se
cercado de tão diminuto numero de pessoas dignas, por quem era confortado
sempre em seus desgostos, o que lhe fazia pensar que a sua vida estaria muito
mais segura entre gente virtuosa do que no meio de mercenários desprovidos de
honra e de toda a moral. Apressou-se, pois, em appellar para os ministros da
cidade de Genebra, fazendo-lhes sentir a imperiosa necessidade que tinha de
evangelistas, por isso que fôra para lá com o unico fim de ouvir as leis e
ordenações do Senhor. E, accrescentando que de longa data formava a respeito
delles e da Egreja Reformada o mais favorável conceito, pedia-lhes, como a
irmãos em crenças, não lhe negassem conselho, beneplacito e soccorro, pois
deste modo participariam dos beneficios e da perduravel memoria que de tal
concurso certamente adviriam. Sob promessa do melhor dos acolhimentos, tanto no
decurso da viagem como no paiz, rogava-lhes que com um ou dois ministros lhe
enviassem tambem gente de officios, casada ou celibataria, indifferentemente, e
mesmo algumas mulheres e moças para povoarem a nova terra; porquanto, segundo
as suas previsões, difficil se tornaria habitar essa região por outros meios.
Ao receberem taes noticias, os pastores da Egreja de Genebra renderam graças a
Deus, por abrir em paragens tão distantes uma porta à dilatação do reino de
Jesus Christo. Diligentemente, pois, escolheram dois ministros para tão nobre e
santa missão: Pierre Richier<span class="apple-converted-space"> </span>e
Guillaume Chartier</span></i><span lang="EN-US"><a href="http://pt.wikisource.org/wiki/A_trag%C3%A9dia_de_Guanabara/I#cite_note-13"></a><i><span style="color: #252525;">, aquelle de 50
e este de 30 annos, ambos muito versados na sã doutrina e de exemplarissima
conducta; e, para com elles seguirem, foram chamados diversos operarios, dos
quaes alguns eram casados. A conducção desta companhia foi confiada a Philippe
de Corguilleray, cognominado du Pont, cavalheiro muito considerado e que
residia muito perto da cidade de Genebra, o qual, comquanto a sua idade e
estado de saude não lh’o permittissem, não vacillou, todavia, em realizar tal
viagem. Nem mesmo os seus negocios pessoaes e o amor que consagrava aos seus
filhos o demoveram de acceitar o encargo que o Senhor lhe impunha.”</span></i><span style="color: #252525;"> (Crespin, 1564)<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">“</span><span lang="EN-US">Em seguida, logo que os navios ficaram a ponto
de regressar, Villegagnon, sempre a fingir zelo christão, escreveu e mandou um
emissario a Genebra, com pedido de ministros religiosos e mais pessoas capazes
de o ajudarem na sua santa empreza. Recebidas as cartas e ouvido o emissario, a
igreja de Genebra rendeu graças ao ceo pela dilatação do reino de Christo em
paiz tão remoto, onde se ignorava o verdadeiro Deus. Depois, satisfazendo os
pedidos de Villegagnon, o almirante Coligny solicitou por carta a Philipe Du
Pont de Corguillerai, que fôra seu visinho em Chastillon-sur-Loing e passara a
residir perto de Genebra, que emprehendesse a viagem chefiando os que
desejassem auxiliar Villegagnon no Brasil, solicitação esta apoiada pela igreja
de Genebra. Apesar de velho e dacuco, Du Pont pospoz negocios e familia ao
desejo de cooperar na obra e accedeu ao pedido. Conquistado Du Pont, tratou-se
de encontrar ministros da palavra de Deus entre os estudantes de theologia de
Genebra, dois dos quaes, Pierre Richier, homem de cincoenta annos, e Guilherme
Chartier, prometteram seguir se acaso a igreja os tivesse como aptos para a
missão. Foram chamados ambos perante os ministros de Genebra e examinados sobre
diversas passagens das Escripturas, obtendo autorisação para annunciarem o
Evangelho na America. Faltava ainda reunir outros personagens instruidos em
materia de fé, bem como artezãos praticos em varias artes, como o pedia
Villegagnon, mas para não enganar ninguem Du Pont declarou o longo e fastiodoso
da viagem, quasi cento e cincoenta leguas </span></i><span lang="EN-US">[990km] <i>por terra e
duas mil </i>[13.200km] <i>por mar,
accrescentando que na America em vez de pão o alimento era a farinha duma raiz,
e vinho não havia, e era a vida em tudo differente da do velho mundo. Deante
desta perspectiva os convidados, mais amigos da theoria do que da pratica de
taes cousas, e nada desejosos de mudar de clima, nem supportar as ondas do
oceano, nem o calor da zona torrida, nem o frio do polo antarctivo, não
quizeram embarcar em tal empreza. Todavia, depois de muitos convites e
solicitações de todos os lados, se apresentaram para acompanhar a Du Pont, além
de Richier e Chartier, Pierre Bordon, </i></span><i><span lang="EN-US" style="color: #252525; mso-fareast-language: PT-BR;">Matthieu
Verneuil</span><span lang="EN-US">, Jean du Bordel, André
Lafont, Nicolau Denis, Jean Gardien, Martin David, Nicolau Raviquet, Nicolau
Carmeau, Jacques Rousseau e eu, Jean de Lery, que, tanto pela vontade de servir
a Deus, como curioso de ver terras novas, me decidi a fazer parte da comitiva.”
</span></i><span lang="EN-US">(Léry, 1578, pg. 4-8)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Eles partiram de Genebra no dia 10 de
setembro de 1556, tendo um encontro com o almirante Coligny em
Chatillon-Sur-Loing, que os estimulou a prosseguir na empresa. Depois de uma
curta estadia em Paris, passaram a Rouen e depois a Honfleur, perto da
Normandia, onde se lhes reuniram um grande grupo de huguenotes, recrutados
através dos esforços do almirante Coligny. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Alguns pensam que entre eles estava Jacques Le Balleur. O</span><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif;">
emissario de Villegagnon havia referido muitas coisas honrosas a respeito
deste, dizendo que os operarios seriam muito bem remunerados, que as mulheres
dos casados receberiam pensões e que a todos seria dado tudo o que necessário
fosse à sua vida e manutenção, inclusive o direito de livremente regressarem a
França, caso não se adaptassem à nova terra e não fossem recebidos, ali,
segundo as promessas feitas em plena assembléia de Genebra. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">O comandante da
expedição era o senhor de Bois-le-Comte, sobrinho de Villegagnon, que mandou
aparelhar para a guerra, à custa do rei, três excelentes navios</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"> novos e bem artilhados</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">, com víveres e outras coisas necessárias à viagem,
embarcando a 19 de novembro. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">A frota levava cerca
de 290 pessoas. Bois-</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">le-Comte,
que foi eleito vice-almirante, ia a bordo do “Petite Roberge” com cerca de 80
pessoas entre soldados e marujos. Os outros navios eram o “Grande Roberge”, no
qual iam 120 pessoas; no terceiro barco, que se chamava “Roseé”, iam quase
noventa pessoas, inclusive seis meninos, que foram levados para que aprendessem
a língua dos nativos, e cinco moças com uma governanta</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"> para se casarem no Brasil</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">. Estas foram as primeiras mulheres francesas enviadas
ao Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">“Em
passando pela França com destino a Honfleur, porto de mar da Normandia, onde os
navios a esperavam, espalhou-se logo a noticia da presença da comitiva e muitos
enthusiastas se decidiram associar-se a ella, tendo-se, por occasião do
embarque, apresentado grande numero de pessoas de Paris e da Normandia, das
quaes só algumas foram admittidas, pois os navios não comportavam todas – tal o
renome desta expedição largamente annunciada. Iamo-nos esquecendo de assignalar
que o emissario de Villegagnon havia referido muitas coisas honrosas a respeito
deste, dizendo que os operarios seriam muito bem remunerados, que as mulheres
dos casados receberiam pensões e que a todos seria dado tudo o que necessario
fosse à sua vida e manutenção, inclusive o direito de livremente regressarem a
França, caso não se adaptassem à nova terra e não fossem recebidos, ali,
segundo as promessas feitas em plena assembléa de Genebra. Chegados a Honfleur,
logar de seu embarque, foram acolhidos com muita cordialidade por aquel-les que
estavam encarregados da sua recepção e os quaes, como era de esperar, lhes
reiteraram as mesmas promessas. No momento da partida cada qual se installou no
navio que lhe fôra designado pelo chefe da navegação, pois seria impossível
alojal-os todos num só, sem graves inconvenientes. </span></i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">(Crespin, 1564)</span><span lang="EN-US">
<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Eramos
quatorze e partimos de Genebra a 16 de setembro de 1556. Fomos a Chastillon,
onde o senhor almirante nos encorajou a prosseguir na empreza, promettendo-nos
coadjuvar pelo lado da marinha e acenando-nos com a esperança de que Deus nos
concederia a graça de colhermos o fructo do nosso trabalho. D'alli fomos a Paris,
onde varias pessoas, advertidas do motivo da viagem, se reuniram á nossa
comitiva. De Paris seguimos para Ruão e de lá para Honfleur, porto da Normandia
que nos fôra assignalado; e alli fizemos os nossos preparativos emquanto se
aprestavam os navios, o que levou um mez. O senhor Bois-le-Comte, sobrinho de Villegagnon,
viera a Honfleur antes de nós e mandara á custa do rei apparelhar em guerra
tres excellentes navios, nos quaes embarcamos a 19 de novembro. Le-Comte,
eleito nosso vice-almirante, ia a bordo da</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">Petite Roberge</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">com
oitenta homens entre maruja e soldados. Embarquei na</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">Grande Roberge,</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">com mais cento e vinte homens,
tendo por capitão a Espine, senhor de Santa Maria, e por mestre a um tal Jean
Humbert, de Honfleur, experimentado piloto como o demonstrou no decurso da
viagem. O outro barco chamava-se</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">Rosée</span></i><i><span lang="EN-US">, do nome de quem o conduzia, e
levava noventa pessoas, inclusive cinco rapazes destinados a aprender a lingua
dos selvagens e cinco raparigas, as quaes foram as primeiras francezas vindas
ao Brasil, onde se tornaram objecto de espanto para os selvagens. A partida
realisou-se ao meio dia, ao som das salvas, trombetas e tambores que costumam
saudar os navios de guerra nessas ocasiões. A uma legua </span></i><span lang="EN-US">[6,6km] <i>além
do Havre de Grace ancoramos na enseada de Caulx, onde é costume dos navegadores
uma ultima revista aos marinheiros e soldados antes de se abrirem ao mar. No
momento de largar, á tarde, quebou-se a amarra ao navio em que eu vinha e houve
muita difficuldade em suspender a ancora, trabalho que nos atrazou a partida de
um dia.” </i>(Léry, 1576. pg. 8-11)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">d) Ano de 1557: Chegada dos Huguenotes ao Rio de Janeiro. Conflito
religioso<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Como de
costume, a viagem foi muito penosa, marcada, de resto, pela indisciplina a
bordo. Sem poderem abastecer-se nas Ilhas Canárias, para obter água e
provisões, racionados durante a viagem, necessitaram, m</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">esmo contra a
opinião dos huguenotes,</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">abordar
e pilhar dois navios mercantes ingleses (França estava em guerra com a
Inglaterra e Espanha), um navio irlandês (no Cabo São Vicente, em 5/12/1556),
uma caravela portuguesa e uma espanhola (25/12/1556, a caravela espanhola foi
anexada à esquadra e rebocada para o Brasil e os marinheiros portugueses e
espanhóis foram abanonados na nave portuguesa, sem água, víveres ou velas)</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">.</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif;">
</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Em
26/12/1556 eles abordam outro navio português, mas não o pilham. Em 29/12/1556
uma nave espanhola é parcialmente pilhada. Em 26 de fevereiro eles atingem o
Brasil próximo ao monte Huassou (provavelmente entre os Rios Mucuri e Doce, ES),
mas por ser região habitada por índios Temiminós, hostis aos franceses, estes
não se demoram nestas paragens. No domingo 27 de fevereiro, eles passam próximo
ao forte português Espírito Santo (próximo a Vitória, ES), com o qual trocam,
ao longe, alguns tiros. Passam em seguida por Tapemiry (Itapemirim, ES), a
região dos índios Onetacas (Goitacazes, Campos, RJ), chegandona noite de 01 de
março em Maqhué (Macaé, RJ). Na quarta-feira 02 de março eles partem para cabo
Frio, mas uma tempestade, joga-os, de novo, nas Ilhas de Maqhué (Ilhas Santa
Ana e Papagaio), onde o navio <i>Petite
Robergé</i> quase afunda. Em 3 de março, eles chegam em Cabo Frio, de onde
partem logo para a Baía de Guanabara. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">No domingo 7
de março de 1557, os viajantes finalmente entraram na baía de Guanabara. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif;">“Zarparam
logo do porto de Honfleur e, enfunadas as velas, deixaram em breve as terras da
Europa e aproximaram-se das ilhas Afortunadas, limitrophes da, Africa, onde –
fosse pelo grande numero de pessoas ou fosse por furto praticado pelas
guarnições – tiveram inicio as torturas dos passageiros pela espantosa reducção
de alimento, como si, acaso, estivessem no mar ha dez mezes, occasionando este
facto varios motins no decurso da viagem. A’s reclamações os marinheiros
respondiam sem rebuços que eram constrangidos a proceder deste modo em
consequencia da falta de viveres; e, quando os ministros lhes censuravam o mal
e a injuria feita aos armadores, despojando-os de seus bens e mesmo de seus navios,
o que seria horroroso pormenorizar, maltratavam-nos igualmente, calumniando-os
da maneira a mais vil e replicándo-lhes que assim lhes fôra ordenado por Villegagnon,
por quem elles, marinheiros, se sentiam apoiados. A’ vista disso os ministros
acharam prudente remetter-se ao silencio, e os que dahi em diante ousavam
reclamar particularmente eram cobertos de irrisão e ludibriados.
Abster-nos-emos de falar do mal praticado contra os Inglezes, dos quaes
roubaram dinheiro e mercadorias e com quem estavamos, então, de paz
jurada ; nem da sua pirataria exercida contra Hespanhoes e Portuguezes,
cujos navios e cargas foram tomados à força e cujas equipagens – oh! crueldade
inaudita! – foram encerradas em um navio, sem provisões, sem velas, sem botes,
e deixadas, assim, ao abandono, em pleno oceano, à mercê das ondas, no maior e
no mais cruciante dos infortúnios </span></i><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif;">[<i>...</i>]<i> Nada mais encontrando
para saque, prosseguiram em sua rota em direcção ao Brasil, tendo suportado na
zona torrida calor intensissimo e outros incommodos. Após quatro mezes
completos de permanencia no mar e extenuados por tão longa reclusão,
transpuseram finalmente a barra de Coligny, na America Austral, e parte do
Brasil situada como ficou atraz mencionado, encontrando lá a Villegagnon em uma
ilha fortificada de ambos os lados com peças de artilharia – ilha tão deserta e
desprovida de recursos que não haveria ninguem capaz de adaptal-a a um logar de
habitação.”</i> (Crespin, 1564)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">“Foi
no dia vinte, pois, que meu barco deixou a enseada e penetrou no oceano,
limitado no horizonte pela costa da Inglaterra que iamos deixando á esquerda; em
seguida tivemos doze dias de mar agitadissimo, que muito nos assustou, além do
mal do enjôo com que nos torturava. Os que não tinhamos ainda experimentado tal
dansa, vendo o mar tão grosso, pensavamos, a cada embate mais forte, que era o
fim. </span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">[...] <i>Assim inquietados
navegamos difficilmente até que no decimo terceiro dia Deus aplacou a furia das
ondas. No domingo seguinte encontramos dois navios mercantes de Inglaterra,
vindos da Hespanha; nossos marinheiros os abordaram e, como havia o que pilhar,
por pouco que os não saquearam. Estavamos bem artilhados e municiados; isso nos
tornava arrogantes quando se nos deparavam navios mais fracos, incapazes de se
defenderem. [...] É verdade que os senhores marinheiros allegam, quando fazem
arriar as velas a miseros navios mercantes, que o andarem muito tempo sem tomar
porto, em virtude de tempestades e calmarias, justifica a requisição dos
viveres em transito, mediante pagamento. Se, porém, sem este pretexto podem
deitar mão em navio mais fraco, não pergunteis se o vão impedir de sossobrar;
descarregam-no de tudo que lhes appetece, e se por ventura alguem os adverte
(como o faziamos) de que nenhuma ordem existe que os autorise a assim saquearem
amigos e inimigos, respondem com o estribilho da guerra e que portanto desempenha
seu officio quem segue os estylos. Direi ainda que os hespanhóes e portuguezes,
gabando-se de serem os primeiro descobridores do Brasil e mais terras que vão
do estreito de Magalhães, a 50 gráos do polo antarctico, até ao Perú e ainda
aquem do equador, sustentam ser donos de taes terras e os francezes que as
abordam usurpadores; e, por isso, se os encontram no mar e contam com vantagem,
lhes fazem tal guerra que chegam a esfolal-os vivos. Os francezes, do seu lado,
sustentam que têem parte nesses paizes novos e não cedem nem a portuguezes, nem
a hespanhóes, antes se defendem valentemente e muitas vezes dão troco ás
crueldades; taes inimigos não ousariam atacal-os se não se considerassem mais
fortes e senhores de maior numero de navios. Voltando á nossa viagem direi que
o mar continuou empolado e por sete dias esteve tão rude que vi muitas vezes os
vagalhões se altearem ácima do convés e varrerem-no, o que nos levava a resar o
psalmo 107 emquanto, desfallecidos, cambaleavamos como ebrios, não havendo marinheiro,
por mais veterano que fosse, capaz de conservar-se de pé. </i>[...] <i>Depois que amainou a tempestade sobreveio
vento galerno, que nos levou aos mares de Hespanha e, no quinto dia de
dezembro, á altura do cabo de S. Vicente. Ahi encontramos um navio de Irlanda
ao qual os nossos, sob pretexto de falta de viveres, tomaram seis ou sete pipas
de vinho de Hespanha, além de figos, laranjas e mais cousas. Sete dias depois
passavamos pelas ilhas Afortunadas, em numero de sete e todas habitadas por
hespanhoes. </i>[...] <i>Ahi paramos, e
vinte dos nossos metteram-se em bateis armados de falconetes, mosquetes e
outras armas para ir prear numa das ilhas; mas os hespanhoes os presentiram e
repulsaram. Todavia os bateis voltaram, voltearam e tanto fizeram que uma
caravela de pescadores lhes cahiu nas unhas; seus tripulantes fugiram para
terra e os nossos se apossaram de grande quantidade de lixa secca, e tudo
quanto acharam, inclusive velas e bussolas. E não podendo fazer maior mal aos
hespanhoes, metteram a pique, a golpes de machado, uma basca e um batel que
estavam proximos. Durante os tres dias em que nos detivemos nestas ilhas,
apanhamos, com redes e anzoes, tal quantidade de peixe que, depois de o
comermos á farta, fomos obrigados a lançar fóra o resto, visto não termos agua
doce em abundancia para saciar a sêde. </i>[...] <i>Na quarta-feira pela manhã, 16 de dezembro, o mar agitou-se de repente
e as vagas encheram tão depressa a barca que sahira a prear e dicara amarrada
ao nosso navio, que a perdemos; a muito custo, lançando cabos ao mar, foi-nos
possivel recolher os dois homens que nella tinham ficado de guarda. Durante
essa tempestade, que durou quatro dias, o nosso cozinheiro puzera pela manhã
toucinho numa celha com agua para desalgar; veio uma rabanada de onda e lançou
a celha ao mar, á distancia de um tiro de dardo; outra vaga, porém, vinda em
sentido contrario, trouxe outra vez a celha para o convez, sem que no ir e vir
se entornasse o conteudo - o que nos restituiu o jantar que havia ido por agua
abaixo... No dia 18, quinta-feira, avistamos a Gran-Canaria, da qual nos
appoximamos no domingo para refrescar; um vento contrario, entretanto,
impediu-nos de pôr pé em terra. </i>[...] <i>Nesse
mesmo dia appareceu-nos a sota-vento uma caravela portugueza, a qual, vendo que
não podia fugir nem resistir-nos, arriou as velas e veio entregar-se ao nosso
vice-almirante. Nossos chefes, que tinham entre si combinado arranjarem-se com
um navio que esperavam tomar a portuguezes ou hespanhoes, apressaram-se em
metter gente nelle para melhor se assegurarem na sua posse. Todavia, por
consideração para com o capitão da presa, disseram-lhe que se elle pudesse
apresar por alli uma terceira, lhe restituiriam a sua caravela. O capitão
acceitou a proposta e pediu uma das nossas chalupas armada de moquetes e com
vinte homens, á qual acabou de guarnecer com gente sua, e, como verdadeiro
pirata que me pareceu, velejou á frente dos nossos navios afim de melhormente
dar caça á victima sem ser descoberto. Estavamos a costear a Berberia dos
mouros, á distancia de umas duas legoas. </i>[...] <i>Iamos velejando, com os nossos piratas á frente, quando a 25, dia de
Natal, se lhes deparou uma caravela hespanhola. Deram-lhe em cima, de mosquete,
ferraram-na e nol-a trouxeram presa. Os nossos capitães tomaram posse dessa
bonita embarcação carregada de sal e a trouxeram para o Brasil, ás ordens de Villegagnon.
Foi cumprida a promessa da restituição aos portuguezes do seu barco; mas os
nossos metteram nelle tambem os hespanhoes esbulhados e com grande cueldade
deixaram essa pobre gente ao léo, sem um pedaço de biscoito, nem viveres de
qualquer especie; ainda mais: rasgaram-lhe as velas de modo que não poderiam
approximar-se de terra, nem desembarcar. Creio eu que bem mais humano fôra
apunhalal-os de vez do que deixal-os em tal estado. Com effeito, assim á mercê
das ondas, se algum barco os não soccorreu, com certeza morreram de fome. Depois
de praticada tão barbara proeza, com grande dor de muitos de nós, fomos
impellidos por vento propicio e penetramos no mar alto. Mais duas caravelas
foram apresadas no dia seguinte sem a menor resistencia. A primeira era
portugueza e embora nossos marinheiros, sobretudo os que vinham na caravela
hespanhola, tivessem grande empenho em saqueal-a, allegando uns tiros de
falconete que a victima desfechara por ocasião do encontro, nossos capitães,
depois de se entenderem com os portuguezes, deixaram-na ir sem maior damno. A
outra era de um hespanhol, ao qual os nossos tomaram vinho, biscoitos e mais
victualhas, inclusive uma gallinha. Foi o que mais sentiu, porque, dizia elle,
ainda sob os maiores tormentos não deixava nunca essa boa gallinha de lhe dar
todos os dias um ovo fresco. No domingo seguinte o homem de vigia no alto do
nosso mastro grande gritou como de costume: - Vela! Vela! Eram desta vez cinco
navios grandes, o que fez nossa maruja romper em canticos de triumpho; mas como
iam muito longe e o vento nos não favorecia, de passo que a elles ajudava
grandemente na fuga, foi-nos impossivel alcançal-os apezar da violencia feita
pelos nossos marinheiros, que armaram todas as velas com grande perigo de
adernar. Para que ninguem se espante do que digo aqui, disto de todos fugirem
ou amainarem velas diante de nós, que eramos apenas tres navios embora bem
artilhados (só o em que vinha trazia dezoito canhões de bronze e mais de trinta
falconetes e mosquetes de ferro), explicarei que os nossos capitães, mestres,
soldados e marujos eram na maior parte normandos, gente tão ousada no mar como
a que mais o seja, e todos resolvidos nesta jornada a combater e destroçar todo
o poder naval dos portuguezes, se o encontrasse. Desde então tivemos mar liso e
vento tão bonançoso que nos vimos impellidos a tres ou quatro gráos aquem do
equador.</i>” </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(Léry, 1578, pg. 11-25)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Voltando
á nossa viagem direi que a tres ou quatro gráos aquem da linha equinoxial nos
faltou o vento e em vez delle tivemos chuvas e calmarias a difficultarem-nos a
navegação. Devido á inconstancia dos ventos que sopravam simultaneamente,
nossos tres navios, apezar de velejarem mui proximos uns dos outros, não podiam
seguir rota uniforme, sendo cada qual impellido para rumo diverso, ás vezes em
triangulo, um para norte, outro para leste, outro para oeste. Verdade é que
isso não durava muito, pois de subito se levantavam tufões ( a que os
marinheiros normandos chamam grains ) e vinham sobre nossas velas com tal
violencia que maravilhava não revirarem os navios ás avessas. Além do mais, é a
chuva nesta zona fetida e molesta: levanta pustulas e empolas nas carnes, e
mancha e estraga a roupa. O sol é ardentissimo, e sobre o forte calor que
padeciamos ha que pôr a escassez d'agua doce, só distribuida nas duas parcas
refeições diarias. Eramos pois, cruelmente experimentados pela sêde, e quanto a
mim posso dizer que certa vez perdi a fala por mais de uma hora e quasi perdi o
folego. </span></i><span lang="EN-US">[…] <i>Para cumulo da nossa afflicção na zona
ardente, as grandes e continuas chuvas levaram agua aos paióes de bocca,
estragando-nos e mofando-nos a bolacha; já tão pouca era e tinhamos de comel-a
podre, sem esperdiçar nem os vermes, que entravam por metade; faziamos de tudo
migas ou bolas, e era comer para não morrer. Nossa agua doce corrompera-se
tanto, e acoitava tanto bicho, que repugnava ao mais corajoso, ninguem podendo
tragal-a sem tapar o nariz. </i>[…] <i>Taes
e tantas difficuldades, filhas da zona torrida, levam muitas vezes os
navegantes, depois de consumidos todos os viveres, a tornarem para traz sem que
transponham o equador. A nós quasi isso aconteceu; depois de tanta miseria já
relatada, bordejamos durante sete semanas nas visinhanças dessa linha sem
conseguir transpol-a. Afinal, graças á misericordia divina movida aos nossos
rogos, sobreveio vento nordeste e passamol-a a 4 de fevereiro. </i>[…] <i>Passada a linha singramos sem interrupção,
com bom vento nordeste, até quatro gráos além della </i>[…]<i> Ao chegarmos ao gráo 12 tivemos tormenta por tres ou quatro dias; em
seguida, mar tão calmo que os barcos pareciam fixos n'agua. </i>[…] <i>Tivemos depois favoravel vento oeste, o qual
permaneceu tão constante que a 26 de fevereiro de 1557, ás 8 horas da manhã,
avistamos a India Occidental, ou terra do Brasil </i>[…] <i>Não é preciso dizer do muito que tal nos alegrou e das graças que
rendemos a Deus. Aquelles cinco mezes a fluctuar no oceano sem ver porto,
impunha-nos a sensação d'um exilio d'onde não havia sahir. E, pois, logo que
nos firmámos em que era continente o que viamos, e não nuvens, como varias
vezes aconteceu, aproámos para terra, nosso almirante á frente, e no mesmo dia
ancorámos a meia legua </i>[3,5km] <i>do
logar montanhoso chamado pelos selvagens Huuassou. Desceu á agua um escaler e,
conforme o costume de quem chega a esse paiz, disparamos alguns tiros de peça
para advertir os habitantes. Sem demora vimos reunirem-se na praia homens e
mulheres em grande numero. Nenhum dos nossos marinheiros, já viajados, reconheceu
o sitio; soubemos entretanto que os selvagens eram maracajás, nação amiga dos
portuguezes e por consequencia inimiga dos francezes, aos quaes, se pudessem,
espostejariam e devorariam. Não obstante a inimizade entre maracajás e
francezes, muito bem dissimulada de parte a parte, nosso mestre, que lhes
conhecia a lingua, metteu-se num escaler com varios companheiros e dirigiu-se á
praia cheia de indios. Não se fiava nelles senão com muitas cautellas, sempre
receioso de ser agarrado e moqueado; por isso não se approximou de terra tanto
que incidisse no alcance de suas flechas. E assim de longe lhes acenou com
bugiarias - espelhos, facas, pentes, pedindo em troca viveres. Os indios mais
proximos ouviram a proposta e apressaram-se em vir ao encontro dos nossos.
Dest'arte o contra-mestre obteve farinha fabricada de certa raiz, que os da
terra usam em vez de pão, além de carne de javardo, fructas e mais coisas. Seis
indios e uma mulher não vacillaram em embarcar no escaler para virem ver o
navio e dar-nos as boas vindas. </i>[…]<i>
Antes de se separarem de nós, os homens, e sobretudo dois velhos que pareciam
notaveis da freguezia ( como dizemos cá ) , affirmaram que em suas terras havia
o melhor pau-brasil da America, e prometteram ajudar-nos a cortal-o e
carregal-o. Eram inimigos, porém, e isso nos pareceu astucia para nos levar á
terra, onde facil lhes seria desbaratar-nos e devorar-nos; e como além disso
nosso destino não era aquelle sitio, não nos detivemos alli. Assim, depois que
os maracajás com grandes mostras de espanto viram nossas peças e o mais do
navio, por consideração para com outros francezes que acaso lhes cahissem nas
unhas não os molestamos nem os retivemos; e pedindo elles regresso á praia,
cuidamos de pagar os viveres que nos trouxeram. Não usam moeda e pois o
pagamento foi feito com camisas, facas, anzoes, espelhos e outras veniagas
proprias de traficar com indios. </i>[…] <i>Depois
de refrescarmos nessas paragens, não obstante o ruim que nos pareceram as
viandas, comtudo as comemos, attenta á necessidade, e no dia seguinte, um
domingo, levantamos ancora e démos á vela. Costeando no rumo que tinhamos em
mira, a nove ou dez leguas </i>[59-66km] <i>d'alli
deparou-se-nos um fortim portuguez, de nome Espirito-Santo (para os selvagens
Moab). Este forte reconheceu-nos, e á caravela aprisionada que traziamos (
suppondo-a tomada aos seus) , e mandou-nos tres tiros de peça, aos quaes
respondemos com quatro. Como, porém, estavamos mutuamente fóra do alcance dos
respectivos canhões, não houve offensa de parte a parte. Perseguimos em nossa
rota, sempre costeando, e passámos por um logar dicto Tapemiry </i>[Itapemirim]<i>, onde ha pequenas ilhas que me pareceram
habitadas por indios amigos. Pouco adiante, aos 20 gráos, é a terra dos indios
parahybas, assignalada por montanhas ponteagudas com forma de chaminé. No dia
primeiro de março alcançamos uma terra de pequenos baixios, isto é, de
restingas salpicadas de rochedos que entram pelo mar, muito evitados dos
navegantes, que passam de largo cautelosamente. Desse ponto avistamos uma terra,
plana na extensão de quinze leguas </i>[100km]<i>, occupada pelos goitacazes, indios ferocissimos que vivem de guerra
aberta não só contra as outra nações mas ainda contra todos os estrangeiros
d'além mar. </i>[…]<i> Não teem nem querem
trato com francezes, nem hespanhoes, nem portuguezes, nem qualquer outra gente
transatlantica, e porisso ignoram em que consistem as nossas mercadorias. </i>[…]<i> Depois que costeamos toda a terra dos
goitacazes, entramos á vista da região chamada de Macahé, onde habitam outros
indios. Vê-se lá uma grande rocha erguida a beira do mar, tão scintillante á
luz do sol que alguns a suppõem uma especie de esmeralda; e, com effeito, tanto
os francezes como os portuguezes que por alli viajam a denominam Esmeralda de
Macahé. Dizem que uma infinidade de abrolhos pontudos a rodeiam, avançando duas
leguas </i>[13km] <i>mar a dentro, o que
impede a approximação poresse lado; tambem a consideram inaccessivel pelo lado
do continente. Fundeamos junto de tres pequenas ilhas, dictas de Macahé, e
passamos lá a noite; contavamos no dia seguinte chegar a Cabo Frio e velejamos
para lá; o vento, porém, mudou e fomos obrigados a arribar ás ilhas, onde
ficamos até quinta-feira - e por pouco até o dia do Juizo. Na vespera, 2 de
março, o primeiro dia da quaresma, depois de o terem os marujos festejado como
de costume, succedeu desencadear-se, alli pelas onze horas da noite, tão rude
temporal, que nos rompeu as amarras, deixando o navio entregue ao capricho das
ondas. E começou elle a ser impellido para a praia. O mestre e o piloto iam
sondando o fundo á medida que o barco se approximava da areia. Quando viram que
havia lodo a duas braças e meia </i>[5,5m]<i>,
perderam as esperanças, exclamando: - Estamos perdidos! Graças, todavia, á
deligencia dos nossos marinheiros, outra ancora foi lançada e quiz Deus que
segurasse; isto evitou o sermos levados sobre os rochedos das ilhas, com perda
irremessivel do navio. Este angustioso transe durou quasi tres horas, durante
as quaes de nada servira gritar - A bombordo! A estibordo! Segura leme! Mette de
ló! Ala a bobina! Larga a escota! Isto são manobras para alto mar, onde as
tormentas são menos de receiar que perto das costas. Pela manhã, cessado o
temporal, alguns dos nosso foram a uma das ilhas em busca de agua fresca e
acharam-na toda coberta de ovos e aves de varias especies, differentes das que
temos, e tão mansas, por não estarem acostumadas a ver gente, que se deixavam
apanhar á mão ou matar a pau, o que permittiu aos nossos homens trazerem-nas em
grande numero para o navio. E apesar de ser dia de quaresma, a maruja as comeu,
vencida pelo appetite aggravado em razão dos trabalhos da noite. </i>[…]<i> Na quinta-feira em que deixamos estas ilhas
o vento mostrou-se tão favoravel que no dia immediato, alli pelas quatro da
tarde, alcançamos Cabo Frio, enseada e porto dos mais conhecidos entre os
navegadores francezes. Depois de fundeados os navios e dados os tiros de
signal, o capitão do nosso, seguido do mestre e mais alguns homens,
desembarcou. Estava já reunidos na praia os nossos alliados tupinambás, os quaes
nos receberam de muito boa sombra, dando logo noticias de Paycolas, que é como
chamavam a Nicolau de Villegagnon. Em seguida cuidamos de pescar com as redes e
anzoes que traziamos, e colhemos boa quantidade de peixes de variadas especies,
todas differentes das nossas. </i>[…]<i>
Ora, estando nós a cerca de trinta milhas </i>[48m] <i>do ponto a que pretendiamos chegar, não havia interesse em demorar-nos
em Cabo Frio.</i>” </span><span lang="PT">(Léry, 1578,
pg. 35-60)</span><i><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">O desembarque
no forte Coligny deu-se no dia 10 de março, uma quarta-feira. T</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">odos se juntaram
na praia, a render graças a Deus, por tê-los protegido durante a viagem. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Embora decepcionado com o modesto reforço, Villegagnon acolheu afavelmente
os recém-chegados. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Os
pastores apresentaram suas credenciais e as cartas de Jean Calvino. Villegagnon
disse que sua intenção era criar aqui um refúgio para os fiéis perseguidos na
França, na Espanha ou em qualquer outro país além-mar. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Ainda no dia 10, reunidos todos em uma pequena sala no centro da ilha, foi
realizado um culto de ação de graças, oficiado por Richier, o primeiro culto
protestante ocorrido nas Américas. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">“Leitor
cristão, sabendo mestre Jean Calvin que eu tinha ido ao Brasil, com a intenção
de lá plantar a palavra de Deus, em razão de nosso antiga amizade, me envia,
tanto em seu nome, como da cidade de Genevra, alguns ministros da sua doutrina,
os mais sábios que se puderam encontrar, juntamente com alguns artesãos, os
quais vieram munidos de todos os livros do dito Calvin e de outros que eles
sabiam que eram convenientes. Ao passar por Paris, alguns se uniram a eles, e
entre eles um jacobino, nomeado Jean Cointac, homem de entendimento rápido e
versátil. Quando eles chegaram, ornaram-se de um título muito bonito. Eles se
nomeavam a Igreja Reformada. Por meio da qual foram por mim recebidos o mais
humanamente que foi possível, cuidando que eles me seriam úteis ao meu
empreendimento; tendo se postos a fazer seu ofício, eu descobri que eles haviam
ursupado um título por outro </span></i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">[…]”
(Villegagnon, 1560, Lettre VII)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Porisso,
na tarde desse mesmo dia, desfraldamos as velas com tanta vantagem que no
domingo, sete de março, deixando o alto mar á esquerda, penetramos no braço de
mar, ou rio de agua salgada, chamada rio de Janeiro pelos portuguezes em vista
de o terem descoberto no primeiro dia de janeiro. Conforme já disse no começo,
encontramos Villegagnon residindo numa pequena ilha alli situada. Saudamol-o á
distancia de um quarto de legua<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span class="apple-converted-space"><span lang="EN-US">[1,5km]<i> </i></span></span><i><span lang="EN-US">e fomos correspondidos; em seguida
lançamos ancora. Depois que nossos navios ancoraram, cada um de nós arrumou nos
escaleres a sua bagagem e fomos desembarcar no forte de Coligny. E, porque nos
viamos livres dos perigos que tantas vezes nos cercaram no mar, a primeira
coisa que fizemos foi, todos juntos, rendermos graças a Deus. Em seguida nos
dirigimos ao encontro de Villegagnon, que nos esperava em logar conveniente e a
todos nos abraçou com semblante risonho e muito boa sombra. O senhor Du Pont,
apoiado por Richier e Chartier, declarou a causa principal que nos movera
áquella viagem, e como passaramos o mar com tantos perigos para virmos ter com
elle e alli erigirmos nossa igreja reformada, concorde com a palavra de Deus. Villegagnon
respondeu que, quanto a elle, de ha muito e de coração desejava tal coisa, e
pois nos recebia de mui boa vontade, com votos para que a nova igreja
adquirisse fama de ser a mais bem reformada de todas. </span></i><span lang="EN-US">[…]<i> Quero
fazer aqui um refugio para os fieis perseguidos em França, Hespanha ou qualquer
outro paiz, afim de que, sem temor de reis e potentados, possam servir a Deus
com pureza, conforme sua vontade. Conclusa a oração, mandou reunir toda a gente
em uma pequena sala, sita no meio da ilha; o ministro Pierre Richier invocou a
Deus, cantou o psalmo quinto e </i>[…] <i>fez
a primeira predica da America no forte de Coligny. </i>[…] <i>Por fim, acabadas as preces solennes, conformes ao ritual da igreja
reformada de França, e marcado para ellas um dia da semana, todos se
dispersaram.” </i></span><span lang="PT">(Léry, 1578,
pg. 60-64)</span><i><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Chegados ao anhelado porto de Coligny, desembarcàram a 7 de março de
1557, tendo sido recebidos por Villegagnon e os demais com grandes
demonstrações de regosijo, pelo concurso efficaz que lhes iam prestar. Foram
dadas salvas, accesas fogueiras e não foram poupadas outras coisas de uso em
momentos festivos. Os ministros apresentaram as suas credenciaes assignadas por
J. Calvin e que, outrosim, davam testemunho a respeito dos outros da companhia.
Villegagnon, após ter lido as cartas, regosijou-se e ficou sobremodo satisfeito
com saber que tanta gente honesta e virtuosa tomára a suá empreza em alta
consideraçào e estima. Declarou lhes então abertamente o que o induzira a
abandonar os prazeres e delicias da França para viver de privações em um paiz
onde, nos annos precedentes, estivera tão mal acompanhado, circumstancia que o
levára a supplicar o favor e a coadjuvação dos pastores de Genebra. E como tal
concurso não lhe fôra recusado, como era patente de tão grande numero de
pessoas enviadas, sentia-se por isso mesmo ainda mais obrigado para com os de
Genebra, de quem esperava a continuação de seu auxilio, dada a boa vontade que
haviam manifestado desde o principio, o que agradecia com muito affecto. Aos
ministros e seus companheiros pedio estabelecessem o regulamento e a disciplina
da Egreja, segundo a fórma da de Genebra, à qual elle promettera, em plena
assembléa, submetter-se e bem assim toda a sua companhia.” </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">(Crespin, 1564)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Após o culto</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">, os huguenotes
tiveram sua primeira refeição brasileira; logo após o jantar, Villegagnon pôs
os protestantes a trabalhar na construção do forte, durante muitos dias. Eles
tiveram que dormir em redes, à maneira indígena. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Os
recem-chegados ficaram e jantaram esse dia na sala da predica; a refeição
constou de farinha de raiz e peixe moqueado, isto é, assado á moda dos
selvagens; tivemos tambem raizes assadas no borralho, e por bebida, como na
ilhota não houvesse fontes, uma agua de cisterna, ou antes do exgotto que
recolhia a agua das chuvas e nol-a apresentava esverdinhenta, suja como a de um
charco de rãs. Apezar disso inda a achamos boa, em comparação da que beberamos
em viagem. Como sobremesa, propria para nos refazer dos trabalhos do mar,
mandaram-nos carregar pedras e terra para as obras do forte. Foi este o
tratamento que nos deu Nicolau de Villegagnon desde o primeiro dia da nossa
chegada. Além disso, á noite, quando chegou a hora de cuidar dos aposentos, o
senhor Du Pont e os dois ministros foram alojados em uma camara igual á do meio
da ilha, e nós outros num casebre coberto de palha que um selvagem escravo de Villegagnon
construira a seu modo, á borda do mar. Nelle amarramos nossos lençóes, ao
systema da America, para dormirmos em suspenso no ar. Assim, logo de chegada e
sem necessidade nenhuma, e sem nenhuma attenção ao nosso estado de debilidade,
nem ao calor que faz neste paiz, nem á parcimonia da alimentação composta de
duas medidas de farinha de raiz ( que comiamos ou secca ou em papa feita com a
agua suja da cisterna ) , obrigou-nos a carregar terra e pedras para o seu
fortim, desde a madrugada até a noite, tratamento um pouco mais rude do que era
de esperar do pae que nos annunciara que seria. Apesr disso, tanto pelo desejo
que tinhamos de ver concluidas as obras do refugio que elle dizia pretender
crear para os perseguidos, como ainda porque o nosso mestre, Pierre Richier,
ministro mais velho, affirmava que tinhamos achado em Villegagnon um novo S.
Paulo ( e realmente nunca ouvi ninguem pregar a reforma christã melhor que elle
) , não houve entre nós quem com alegria não trabalhasse ácima das proprias
forças naquelles serviços a que não estavamos affeitos. Posso hoje affirmar que
Villegagnon injustamente se queixa, pois que tirou de nós o maximo esforço
enquanto serviu á religião reformada.” </span></i><span lang="PT">(Léry, 1578, pg. 64-66)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Os officiaes de profissões diversas applicaram-se desde logo, com o
maximo enthusiasmo, ás obras da fortificação da ilha, trabalhando mesmo como
serventes, circumstancia a que não ligaram a menor importancia tal a confiança
que depositavam nas promessas de Villegagnon.” </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">(Crespin, 1564)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="EN-US">Villegagnon e os ministros de Genebra concordaram que seriam
realizadas preces públicas feitas todas as noites depois do trabalho, por um
dos ministros, havendo rodízio após cada semana, e que eles pregariam duas
vezes no domingo e nos outros dias da semana durante uma hora; Villegagnon
ordenou também, expressamente, que os sacramentos fossem administrados de
acordo com a palavra de Deus e que, no mais, fosse a disciplina aplicada contra
os pecadores. Já no dia 21 de março, no domingo, foi realizada a primeira ceia
de rito reformado, e todos os que dela participassem deveriam dar pública
confissão de fé, abjurando perante todos o papismo. Mas, logo depois disto,
começaram os debates a respeito da presença real de Cristo na eucaristia. O
próprio Villegagnon foi o primeiro a tomá-la, depois de confessar sua fé reformada
perante toda a congregação. <i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">“Este
Jacobino </span></i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">[Jean Cointac] <i>quis seguir uma doutrina à parte, e ele se
pôs a defender e publicar a confissão de Augusto, e sem dissimilar, impugnar a
de Calvin. Daí nasceu uma discórdia tão grande, que só foi possível remediá-la,
reenviando um dos ministro de Genebra. E, em verdade, nos três meses que nossos
navios aqui permaneceram, eu fiquei tão saturado de todos eles, que se não
fosse a dificuldade de víveres, eu os teria reenviado. Não encontrando aí ordem,
</i>[…]<i> eu me pus a querer bem entender
uma e outra religião e a conferir nos antigos livros dos homens da Igreja, de
trezentos anos depois de Jesus Cristo, que é o tempo cotado por Melanchton, nos
seus lugares comuns, que a Igreja não estava corrompida. Eu me tornei um
discípulo tão diligente de Calvin, que, em poucos dias, nenhum dos ministros,
que eram consumados em sua doutrina, podia disputar comigo nesta ciência. Estando
eles de acordo comigo acerca da inteligência da doutrina, eu me pus a considerá-la
e impugná-la com Pierre Richer, Du Pont e outros, pela autoridade dos livros
antigos. Mas eles me negaram, mesmo não podendo me responder isto. E a
definição desta querela foi no seu dizer que eu pequei contra o santo espírito,
que era uma grande pena que eu não tenha tomado o bom caminho, pois que eu
estava para trazer um grande fruto para a sua Igreja, se eu tivesse tomado o
bom partido em vez do mau. E se puseram a odiar mais completamente este
Jacobino, dizendo que ele era o ministro de Satã, suscitado para perturbar e impedir
o advento do reino de Deus. Tendo perdido a esperança de os vencer através dos
livros da Igreja, eu lhes pedi conta de sua doutrina. Richet me colocou alguns
artigos, que eu impugnei lhe mostrando que nenhuma de suas proposições é
defensável, que ela está cheia de blasfêmias e execrações, levando os
observadores a todas mais insignes heresias, que foram feitas desde Jesus
Cristo, e, não podendo me satisfazer, reenviaram-me a Calvin e outros que nesta
ciência são mais experientes.” </i>(Villegagnon, 1560, Lettre VII) <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Logo
na nossa chegada Villegagnon estabeleceu que, além das preces feitas todas as
noites após á labuta diaria, os ministros prégariam duas vezes aos domingos, e
nos dias de trabalho durante uma hora; ordenou tambem que os sacramentos fossem
administrados conforme a palavra pura de Deus, e que no mais fosse a disciplina
ecclesiastica applicada contra os peccadores. De accordo com isto, a 21 de
março, domingo em que pela primeira vez celebravamos a santa ceia no forte
Coligny, com a devida antecedencia os ministros prepararam todos os que deviam
commungar, e Jean Cointa, que viera comnosco e ora se appellidava senhor
Heitor, doutor da Sorbonna, não sendo tido em boa conta, foi convidado a fazer
confissão publica da sua fé antes de commungar, o que fez, abjurando perante
todos o papismo. Quando terminou o sermão, Villegagnon, apparentando zelo, ergueu-se
e allegou que os capitães, mestres, marujos e outras pessoas alli presentes
inda não tinham professado a religião reformada, e, portanto, deviam sahir para
não assistirem ao mysterio da administração do pão e do vinho. Em seguida
ajoelhou-se num coxim de velludo ( que um pagem ordinariamente tinha comsigo
atraz delle ) e, afim de dedicar o seu fortim a Deus, pronunciou em voz alta
duas orações, </span></i><span lang="EN-US">[…]<i> Finda estas preces, Nicolau de Villegagnon
apresentou-se á mesa do Senhor e recebeu de joelhos a communhão.”</i></span><span lang="PT"> (Léry, 1578, pg. 60-68)</span><i><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Reputaram os ministros excellente esta organização </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[o Concelho dos 10] <i>e exhortaram a companhia a permanecer sempre
modesta e serviçal, sem esquecer o facto que alguns delles tinham abandonado as
suas mulheres, os seus filhos, os seus haveres, que todos deixaram a patria
natal para gozar dos beneficios da prégação do Evangelho; e accrescentaram que,
si Deus lhes concedesse a graça de se estabelecerem definitivamente nesse
logar, prefiririam antes supportar todos os dissabores e soffrimentos do que
esmorecer e recuar do seu posto. Villegagnon fez sentir aos ministros que, no
concernente à Egreja, queria fosse ella conforme a disciplina e ordem da de
Genebra, à cuja ampliação vinha dedicando a sua vida e os seus bens, e que não
desejava regressar mais à França. Em ouvindo estas asserções, todos se
possuiram de forte animo e encorajados para o cumprimento dos seus deveres,
maximé os pastores para o exercicio do seu ministerio em que se revezariam
todas as semanas, pois teriam que prégar uma vez por dia e duas aos domingos.” </i>(Crespin,
1564)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Villegagnon escreveu a Calvino uma carta
em 31 de março de 1557, na qual expôs as suas dificuldades. Em 1º de abril, o
navio La Rosée retorna à França, com ele retorna Nicolas Carmeau, levando uma
carta de Villegagnon para Calvino. Dez índios Temiminós, de nove a dez anos,
tomados na guerra pelos Tamoios, e vendidos como escravos a Villegagnon, foram
embarcados no mesmo navio para a França, depois de ter o ministro Richier, ao
fim de uma prédica, imposto as mãos sobre eles e de ter rogado a Deus que lhes
fizesse a graça de serem os primeiros destes nativos chamados à salvação. Ao
chegar em França os rapazes foram apresentados ao rei Henrique II, e
distribuídos entre vários nobres. Um deles chegou a ser batizado, por ordem do
Senhor de Passy, e o próprio Lery o reconheceu na residência deste, ao retornar
para sua pátria. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Carmeau
levou para França dez selvagenzinhos, de nove a dez annos, comprados por
Nicolau de Villegagnon aos tupinambás, que os tinham aprisionado em guerra;
Pierre Richier, ao fim de uma predica, impoz as mãos sobre elles, e todos
rogamos a Deus que lhes fizesse a graça de serem os primeiros deste pobre povo
chamados á salvação; em França foram apresentados a Henrique II e depois dados
de presente a varios magnatas, cabendo um ao senhor de Passy, que o fez
baptisar e em cuja casa o revi na minha volta.” </span></i><span lang="PT">(Léry, 1578, pg. 79-80)</span><i><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Em 3 de abril, dois intérpretes normandos
de Villegagnon desposaram no momento da prédica, segundo as leis da igreja
reformada, duas das jovens que tinham sido trazidas da França. Baseando-se
outra vez na tradição, Villegagnon procurou refutar publicamente Richier,
durante a celebração do casamento. Em 17 de maio, Jean de Cointa, o pivô da
discórdia sobre a eucaristia, ele mesmo desposou uma das jovens, parente de um
tal Laroquete, de Rouen, que havia ido para o Brasil com os huguenotes e
falecera pouco antes do casamento. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“A tres
de abril dois mancebos, criados por Nicolau de Villegagnon, desposaram, na
occasião da predica, duas das raparigas que commigo vieram de França. Mencionao
o facto não só porque foram os primeiros casamentos feitos ao modo christão na
America, como por causa da admiração dos selvagens que vieram assistir á
cerimonia - admiração, menos por esta, do que por verem pela primeira vez
mulheres vestidas. A 17 de maio João Conta desposou uma outra, parenta de um
tal La Roquette, de Ruão. La Roquette falleceu pouco depois, deixando-a
herdeira dos seus bens, compostos de facas, pentes, espelhos, anzóes e mais
bugiarias proprias para o trafico com os selvagens, o que muito conveio a
Cointa. As outras raparigas logo depois tambem se casaram com dois interpretes
normandos.” </span></i><span lang="PT">(Léry, 1578, pg.
80-81)</span><i><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif;">“Entrementes,
e para ractificar a alliança de perfeita amizade com Villegagnon, pedio e
obteve Cointac em casamento a uma joven, natural de Rouen, de quem se
enamorára, e a qual herdára alguns bens de um tio que fallecera no Brasil, mas
teve que sujeitar-se à condição de que não a deixaria nunca passar privações.
Richier foi o celebrante deste casamento na Egreja.” </span></i><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif;">(Crespin,
1564)</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Na celebração da ceia anterior ao
Pentecostes de 1557, Jean de Cointa começou a levantar dúvidas se era lícito ou
não colocar água no vinho na cerimônia de consagração. Este homem, ao que se
diz, veio ao Brasil com a promessa de ser ordenado bispo da igreja, feita pelo
próprio Villegagnon, mas tendo sido reprovado pelos pastores genebrinos,
começou a fomentar a discórdia. Jean de Cointa argumentava citando São
Cipriano, São Clemente e os concílios ecumênicos, mas era refutado por Pierre
Richier, que para isso usava apenas as Escrituras, que contradiziam estas
opiniões. Isto então gerou violentos debates sobre a natureza da presença de
Cristo na eucaristia. Em junho, durante o Pentecostes, Villegagnon, junto com
Jean de Cointa, deu ordens de misturar água ao vinho, e seguir o rito católico.
Quando foi relembrado do compromisso firmado anteriormente com os pastores
genebrinos, de esperar uma resposta de Genebra quanto à controvérsia, ele
publicamente denunciou a teologia reformada como herética. Lery informa-nos de
que Villegagnon recebeu cartas do Cardeal de Lorena e outros, aconselhando-o a
parar de sustentar a heresia calvinista, de um navio que nesta época aportou em
Cabo Frio. Para evitar que fosse prolongado ainda mais o debate, ficou decidido
que Guilhaume Chartier iria a Genebra aconselhar-se com Calvino, tendo saído da
Guanabara em 4 de junho de 1557 em um dos navios que, carregado de pau-brasil e
outras mercadorias, partiu daqui. A carta de Villegagnon a Calvino, de que era
portador nunca foi encontrada. O próprio vice-almirante estava disposto a
aceitar a arbitragem do reformador, mas enquanto não chegasse a resposta,
Richier ficava impedido de administrar os sacramentos ou de aludir em sermões
aos assuntos que deram causa a controvérsia. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“</span></i><span lang="EN-US">[Villegagnon] <i>Embora houvesse, assim como Jean Cointa, abjurado publicamente o papismo,
tinham, tanto um como outro, mais desejos de discutir e contender do que de
aprender e aproveitar, e porisso não tardaram a promover disputas relativas á
doutrina principalmente quanto á ceia. Ambos regeitavam a transubstanciação da
igreja de Roma como grosseira e absurda; e tambem regeitavam a
consubstanciação, consentindo que os ministros ensinassem e provassem com a
palavra de Deus que o pão e o vinho não se convertem realmente em carne e
sangue do Senhor, o qual, porisso, não se encerra em taes especies materiaes,
mas está no céo donde se communica espiritualmente com os que recebem os
signaes da fé. Ora, Nicolau de Villegagnon e Jean Cointa diziam esta palavras:
- "Este é o meu corpo, este é o meu sangue", o que não pode
significar senão que alli se conteem o corpo e o sangue de Christo.
Perguntareis agora: como se entendiam elles, visto que regeitavam a trans e a
consubstanciação? Não os vi responder; quando lhes mostravamos passagens da
Biblia que provavam ser figuradas essas expressões, elles, sem refutar,
permaneciam obstinados, e desse modo queriam, espiritual e materialmente, comer
a carne de Christo á maneira dos goitacazes.”</i></span><span lang="PT"> (Léry, 1578, pg. 76-77)</span><i><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Ora succedeu que um dos membros da comitiva dos ministros - e eis a
causa das perturbações que se seguem, de nome Jean Cointac, academico da
Sorbonne, de certa illustração, impellído pelo desejo insensato de passar por
mais sabio que aquelles, pretendia a Superintendencia do Episcopado, allegando
que o logar lhe fôra promettido em França. Foi, porém, embargado na sua estulta
aspiração e perdeu a estima de toda a companhia. Dahi o odio mortal que votava
aos ministros, a quem procurava amesquinhar e ridicularizar em todas as
controversias e prégações, que epilogava rigorosamente para dar-se ares de entendìdo.
Elle tinha, com effeito, certa apparencia de virtude, era eloquente e
persuasivo, quer discorrendo em francez quer em latim. Além disto, adaptava-se
ao paladar de cada um, motivo por que Villegagnon o ouvia com particular
interesse, prestando attenção ás muitas questões frivolas e nescias que trazia
a publico, com o intuito de parecer superior e mais idoneo do que os pastores
legitimamente eleitos por suffragio dos irmãos, consoante a fórma da Egreja
Primitiva. Chegado o dia da celebração da Santa Ceia, pois o Conselho resolvera
que esta se realizasse uma vez por mez, Cointac, após haver perguntado que
lithurgia se pretendia observar, e onde se achavam as vestes sacerdotaes e os
vasos sagrados, affirmou, questionando, que, neste sacramento, era conveniente
e indispensavel, além de outras coisas, o uso de pão sem fermento e de vinho
misturado com agua, porque assim fôra praticado por Justino Martyr, lrineu e
Tertuliano. Os ministros, porém, mostraram a inanidade do argumento e
declararam, de modo peremptorio, que nas Escripturas não havia apoio para
semelhante innovação e que o dever do crente é manter-se rigorosamente
adstricto ao que Jesus Christo fez e ensinou e ao que os seus discipulos nos
deixaram por escripto. Em agindo de maneira diversa, será rebelde e jámais bom
filho. De resto, lembraram a promessa que lhes fôra feita em França e reiterada
em Coligny - a de que viveriam segundo as leis da Reforma existente no logar de
onde partiram. Sem embargo, Villegagnon juntou-se a Cointac, declarando que os
antigos eram mais autorizados que os theologos modernos; e exigio energicamente
que tal mistura se fizesse, porquanto Clemente, que convivera com os apostolos,
a effectuára. Ponderou-lhes, ainda, que a sua vontade não podia ser
contráriada, por isso que elle era o chefe da companhia. Os pastores e a
maioria da assembléa não concordavam que esta pratica fosse obrigatória e
entenderam que não deviam mesmo admittil-a para evitar que tal superstição
occasionasse, no futuro, sérias perturbações à Egreja, tanto mais quanto Villegagnon
e Cointac haviam asseverado que o pão, depois de pronunciadas as palavras de
consagração pelo ministro, era santo e que, consequentemente, qualquer parte
que do mesmo sobejasse devia ser preciosamente conservada como reliquia sagrada.
Verificou-se isto antes da Santa Ceia e momentaneamente os animos se acalmaram.
Ambos os partidos fingiram estar de accordo, afim de que a celebração da
Eucharistia não fosse relegada para outra occasião. Ora Villegagnon e Cointac,
à vista da opposição dos ministros sobre este ponto, e sabendo que não podiam
constrangel-os a confessarem que era necessario e dependente do sacramento a
addição de agua ao vinho, ordenaram secretamente ao dispenseiro que fizesse tal
mistura numa proporção rázoavel. Os prégadores haviam, em seus ultimos sermões,
exhortado a que todos se examinassem a si mesmos antes de aproximar-se da Mesa
da Communhão, no que foram attendidos. Coíntac, porém, assumira uma attítude
tão estranha que nem parecera um Reformado, e houvesse mesmo referido a alguns
que ella dar-lhe-ia certo beneficio em França, um dos ministros pedio-lhe
fizesse, em publico, a sua profissão de fé, afim de que se dissipasse a má
impressão do seu proceder, ao que annuio immediatamente, ficando todos
sobremodo satisfeitos, maximé porque nesse mesmo dia<span class="apple-converted-space"> </span>Villegagnon confirmou a sua fé perante
toda a congregação. Entretanto, a autoridade dos ministros e o facto de haverem
estes se dirigido a elle sómente irritaram de novo a Cointac, o qual guardou em
seu coração um profundo resentimento. Participaram, pois, da Santa Ceia, Villegagnon,
Cointac e os que pareciam dignos de ser a ella admittidos, fazendo todos os
mais vivos protestos de que esqueceriam as quizilias havidas. Dias depois
queixou-se Cointac particularmente a Villegagnon da humiliação por que o
ministro o fizera passar em plena Egreja. E, despertando as questões que
estavam já como adormecidas, concertaram ambos um meio de calumniar a
instituição desta, comparando os antigos com os modernos, marcando-lhes as
differenciações e formando um ritual cujos preceitos deveriam ser observados à
risca. Não hesitaram, até, em declarar que a Egreja de Genebra era mal
governada e dirigida por herejes, isto porque entendiam que ella, pelos seus
ministros, os havia censurado. Não aceitavam todos os pontos do Papado, em que
viam muitos erros. Dos Allemães queriam conservar o que se lhes afigurasse bom,
accrescentando e tirando à doutrina segundo lhes ditava a sua fantasia. Era do
seu novo estatuto que o Baptismo se fizesse tambem com sal, oleo e saliva; que,
ficando o pão da Santa Ceia consagrado pelas palavras sacramentaes proferidas
pelo ministro, não se devia ïnquirir si o commungante exercia ou não a fé
christã ; que era necessario levar as sobras deste pão aos doentes e aos
que as solicitassem ; emfim, artigos outros que seria enfadonho descrever.
A imposição determinou graves discordias, que augmentavam dia a dia. Este mau
começo foi assás favorecido por alguns que lhe não previam as futuras
consequencias, pois advertiram a Villegagnon que em França havia rumores de que
os Lutheranos estavam fazéndo a travessia em flotilhas e que, portanto, era bem
possivel conseguissem persuadir o rei a causar-lhe muitos desgostos, taes como:
tomar-lhe os navios, confiscar-lhe os bens e impedir que alguem lhe prestasse
soccorro.”</span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">
(Crespin, 1564)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i> <span lang="EN-US">“Todavia Nicolau de Villegagnon,
sempre com rosto alegre e pretexto de bem instruir-se, mandou á França o
ministro Chartier em um dos seus navios, depois de carregal-o com pau-brasil e
outras mercadorias ( isto a 4 de junho ) , afim de que trouxesse sobre a
contenda da ceia as opiniões dos doutores e principalmente a de Jean Calvino, a
cujo parecer queria submetter-se. Costumava elle dizer que Calvino era um dos
mais doutos homens apparecidos depois dos apostolos, e no seu entender o doutor
que melhor e mais puramente expoz as santas Escrituras. Porisso, para mostrar
que o acatava, lhe respondeu ás cartas que trouxemos, dando conta do estado
geral das coisas, e com seu proprio punho e tinta de pau-brasil disse no final:
"Accrescentarei o conselho, que me destes nas cartas, esforçando-me com
toda a vontade por não desviar-me delle em coisa alguma. Pois de facto estou
bem persuadido de que não póde haver outro mais recto, santo e perfeito.
Portanto, mandei ler vossas cartas em reunião do nosso conselho e depois
registral-as, afim de que, se nos desviarmos do bom caminho, sejamos pela
leitura dellas advertidos e apartados de extravio". Um Nicolau Carmeau,
que fôra portador de cartas a Calvino e partira em abril no<span class="apple-converted-space"> </span>Rosée,
ao despedir-se de nós contou que Nicolau de Villegagnon o autorisara a dizer
verbalmente a Calvino que para melhor lhe perpetuar os conselhos ia mandar
graval-os em cobre. Tambem o autorizou a trazer de França homens, mulheres e
creanças, promettendo pagar todas as despezas que lá se fizessem com o arranjo
dessa gente.”</span></i><span lang="PT"> (Léry,
1578, pg. 78-79)</span><i><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Villegagnon reflectio demoradamente sobre isto e, parecendo-lhe que a
coisa poderia vir a consummar-se, resolveu por-se ao abrigo de tal
eventualidade. Passados alguns dias realizaram-se dois casamentos, havendo
comparecido à cerimonia a maioria da officialidade e dos marujos. Era a semana
de Richier e o thema sobre que ia discorrer nesse dia era o baptismo de João. O
orador entrou francamente no assumpto e, com a maior energia, insistio em
asseverar que aquelles que não trepidaram em corromper este sacramento com a
introducção de sal, oleo e saliva eram imprudentes e falsarios. A prédica
escandalizára immenso a Villegagnon, o qual violentamente encolerizado
contradictou ao ministro perante a congregação, sustentando que os que haviam
feito taes accrescimos eram melhores que Richier e seus companheiros e que
elle, Villegagnon, não estava disposto a abrogar o que se observava ha mais de
mil annos para acceitar uma nova cerimonia calvinista. Disse ainda outros
insultos e revelou propositos malignos. Resolveu não mais assistir aos sermões
e ás reuniões de oração e, até, de abster-se de comer com os ministros.
Procurou Richier explicar-se para rebater as calumnias que lhe eram assacadas
por Villegagnon e Cointac, porém não conseguio que o escutassem. Então os mais
influentes, em extremo desgostosos com estas discordias, entenderam-se com
ambas as partes, ponderando-lhes muitas coisas, e persuadiram-nas a se harmonizarem,
o que Villegagnon e Cointac prometteram fazer, comtanto que se coordenassem os
pontos em litigio, os quaes deveriam ser submettidos ás Egrejas da França e da
Allemanha, para que ellas decidissem a respeito. E, no sentido de chegar-se a
um resultado mais seguro, escolheram o mais joven dos ministros, isto é; a
Chartier, para ser o portador da consulta; mas a verdade é que isto não passava
de um ardil de Villegagnon e Cointac para se desembaraçarem deste prégador,
como o almirante o confessou mais tarde. Quanto a Richier, este ficaria e teria
liberdade para prégar, desde que se abstivesse de falar sobre os sacramentos e
os demais artigos em questão. Posto que iniquas e muito prejudiciaes, a
congregaçào, todavia, acceitou estas condições por amor à paz e porque esperava
fossem inviolavelmente respeitadas as decisões procedentes da França e da
Suissa. Porém Villegagnon e Cointac tinham já o proposito de não acceitar coisa
alguma que fosse resolvida por estas Egrejas e o de submetter-se unicamente à
Sorbonne de Paris. Si Villegagnon quizesse logo impedir a prégação do
Evangelho, como fez mais tarde, estas contendas não lhe causariam estorvo, por
isso que ainda se achavam ancorados no porto os navios que conduziram a
comitiva. Reconheceu, entretanto, que, si a recambiasse para a França, em
cumprimento à sua promessa, importaria esse acto não só grande deshonra, mas
tambem grave inconveniente, porque ver-se-ia quasi sòsinho para enfrentar os
Portuguezes e os selvagens. Com o intuito de encobrir o seu mau designio e de
não perder a boa reputação que a sua correspondencia lhe conquistára em França,
Villegagnon a todos affirmou que outra coisa não desejava sinão a paz e a união
da Egreja e bem assim que assumia o compromisso de esperar a resolução dos
pontos controvertidos.” </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">(Crespin, 1564)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i> <span lang="EN-US">“Guiado, entretanto, por um
espirito contradictorio não poude contentar-se com a simplicidade que a
Escriptura pede aos verdadeiros christãos, no relativo aos sacramentos. Assim é
que, chegando o dia de pentecostes, em que pela segunda vez celebramos a ceia (
infringindo o que elle mesmo havia estabelecido, isto é, que todas as invenções
humanas fossem regeitadas), allegou terem S. Cypriano e S. Clemente escripto
que na celebração da ceia cumpria pór agua e vinho, pretendendo obstinadamente
que isso se fizesse e que cressemos que o pão consagrado aproveitava á alma e
ao corpo. Sustentava ainda que cumpria pôr sal e oleo na agua de baptismo, e
ainda que um ministro não podia contrahir segundas nupcias, baseado na passagem
de S. Paulo a Timotheo, quando diz que o bispo seja marido de uma só mulher.
Queria, em summa, que tudo só dependesse do seu conselho, aliás sem fundamento
na palavra divina, e tudo levava a capricho. Para mostrar a força da sua
argumentação apresentarei uma das muitas sentenças das Escripturas allegadas
para prova das suas proposições. Ouvi-o dizer certa vez a um dos sequazes: -
Não viste no evangelho dizer o leproso a Jesus: - Senhor, se quizeres podes
limpar-me; ao que Jesus respondeu: - Quero, fica limpo - e o leproso sarou?
Pois bem, quando Jesus diz: - Este é o meu corpo, cumpre crer que elle esteja
ali, apezar do que a gente de Genebra fala. Interprete dessa ordem lembra
aquelle que nos debates de um concilio allegou que, como está escripto que Deus
creou o homem á sua imagem, assim convem ter imagens. Por aqui podemos julgar
da theologia de Nicolau de Villegagnon, que tanto se jacta, depois de sua
apostasia, de fechar a bocca a Jean Calvino e a quantos não lhe queiram
acceitar a doutrina. Poderia apresentar outras proposições ridiculas como esta,
que delle ouvi, relativas aos sacramentos. Mas como depois do seu regresso á
França Pierre Richier ( Petrus Richelius ) o pintou com todas as côres , e
tambem outros o almofaçaram a contento, temo enfadar os leitores insistindo
nisto. Por aquelle tempo Jean Cointa desejoso de revelar sua sapiencia, começou
a dar lições publicas; mas tendo começado pelo evangelho de S. João, que é
materia sublime, discorria sobre o thema sem nenhum proposito; todavia era
nesse paiz o unico sustentaculo do Nicolau de Villegagnon na impugnação da
verdadeira doutrina. - Como, pois, dirão, se calava o franciscano André Thevet,
que na sua</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">Cosmographia</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">tanto se queixa de que os
ministros mandados por Calvino, invejosos dos seus bens e cargos, o impediam de
ganhar as almas transviadas dos selvagens? Era, então, mais afeiçoado aos
barbaros do que á defesa da igreja romana, de que se dá como fortissima
columna? A resposta a este embuste de Thevet é que elle já estava de regresso á
França antes da nossa chegada, e os leitores notarão que me não refiro a elle
neste discurso sobre as nossas disputas com Villegagnon e Cointa no forte
Coligny, porque lá nunca nos encontramos. Thevet não esteve lá em nosso tempo;
portanto, existiam duas mil leguas </span></i><span lang="EN-US">[13200km]<i> de permeio
entre elle e nós, intervallo sufficiente para impedir que os selvagens, por
nossa causa, cahissem sobre elle e o matassem ( como ousou escrever ) , não
necessitando allegar outro exemplo do seu zelo além do que diz que teria tido
na conversão do gentio se os ministros o não embaraçassem. Voltando atraz direi
que após a ceia de pentecostes Nicolau de Villegagnon declarou abertamente
haver mudado de opinião sobre Calvino, e, sem esperar a resposta da consulta
que lhe mandara fazer por intermedio de Chartier, declarou-o heretico
transviado da fé. E passou a mostrar-nos má vontade, restringindo as predicas a
meia hora, do fim de maio em diante, e poucas vezes a ellas assistindo. Em
conclusão direi que a dissimulação de Nicolau de Villegagnon se nos patenteou
tão clara que logo vimos como que lenha se aquecia. Tal mudança dizia-se que
fôra motivada por cartas recebidas do cardeal de Lorena e outros personagens,
por intermedio dum barco que por essa epoca aportara a Cabo Frio, a trinta
leguas </i>[200km] <i>da ilha, cartas que o
censuravam acremente por ter abandonado a religião catholica. Receioso da
arguição, mudara de pensar subitamente. Todavia, depois do meu regresso á
França, ouvi dizer que Nicolau de Villegagnon antes de deixar este paiz, para
melhor servir-se do nome e autoridade de Coligny, e ainda para mais facilmente
abusar da igreja de Genebra, e em especial de Calvino, se aconselhara com o
cardeal de Lorena e se mascarara com a religião. Como quer que seja, posso
assegurar que por occasião da sua rebeldia, qual se tivesse um carrasco na
consciencia, se tornou tão torvo que a cada momento jurava por Santiago ( seu
juramento dilecto ) romper a cabeça, braços e pernas ao primeiro que o
importunasse, o que a todos afastava da sua presença.” </i></span><span lang="PT">(Léry, 1578, pg. 82-88)</span><i><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Appropinquou-se o momento da partida dos navios, num dos quaes seguiam
Chartier e outros companheiros, como portadores dos artigos em questão e a
resposta aos quaes deveria ser enviada seis mezes depois da sua chegada à
França. Quando Villegagnon e Cointac viram que estes não podiam mais regressar,
aos que com elles ficavam em terra declararam-lhes então terminantemente que
não acceitariam nenhuma resolução que não procedesse da Sorbonne ; e,
contra o parecer de Cointac, addicionou, ainda, Villegagnon outros artigos, a
saber: a transubstanciação, a invocação dos Santos, as orações pelos mortos, o
purgatorio e o sacrificio da Missa. Desde esta data<span class="apple-converted-space"> </span>Cointac começou a suspeitar de Villegagnon,
por faltar ás suas promessas tantas vezes reiteradas. </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[...] <i>O trabalho dos pobres operarios era augmentado na razão directa da fome
que experimentavam. Alguns delles animaram-se a reclamar contra este estado de
coisas, mas foram repellidos tão grosseiramente e com tantas ameaças que se não
atreveram dahi em diante a formular nenhuma queixa. Limitaram-se apenas a
retirar-se para du Pont e Richier, sob cujo patrocinio haviam ido para a nova
terra. Por seu turno Richier e du Pont, vendo-se completamente ludibriados pelo
almirante, lastimavam a sua propria condição. Este desdenhava os sermões de
Richier e, caprichoso, exigia que pregasse ora sobre um assumpto ora sobre
outro, ao que Richier sempre se recusava. Assim, Villegagnon absteve-se de
comparecer aos serviços divinos, no que foi seguido por alguns da companhia,
pois uma grande parte entendia que o que se passára era tão pernicioso e mau
que a causa da Religião estava, ali, irremediavelmente perdida.” </i>(Crespin,
1564)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">A bondade, a austeridade e a humildade da
comunidade protestante provocaram numerosas conversões entre os presidiários de
Rouen e de Paris. Os huguenotes, levados a uma situação limite, em nenhum
momento tomaram uma atitude violenta contra Villegagnon. O próprio Léry foi
preso, mas, em meio à sua revolta, foi instado por Du Pont a não tomar uma atitude
violenta que desonrasse a igreja reformada. Le Thoret, um calvinista, que era o
comandante da fortaleza, após entrar em discussão com La-Faucille, recebedor de
mercadorias vindo de Paris, por causa do pagamento a certos indígenas por
escravos para Villegagnon, contradisse aquele em público. Tendo sido
encaminhados para o Conselho os 2 envolvidos na querela, aquele decidiu pela
punição de ambos (havia uma lei do Conselho que determinava que quem
desmentisse a outrem que lhe fosse igual ou superior na escala social, devia
fazer reparação de honra, de joelho em terra e de boné na mão, perdendo, ainda,
por tres meses, o emprego que tivesse), mas Villegagnon decidiu a aplicar a
pena apenas a Thoret. Este, devido à humilhação, posteriormente fugiu nadando para
um navio bretão ancorado ao largo, e seguiu para a França. Villegagnon também
declarou nulo o conselho, passando a comandar sozinho a fortaleza. Certa vez
Jean Gardien e Jean de Léry foram ao continente sem a autorização prévia de
Villegagnon, o que ele proibia a qualquer colono fazer, e este quis prendê-los
mas estes recusaram e ameaçaram resistir, sendo Villegagnon obrigado a recuar
por temor de uma revolta de todos os protestantes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Depois
do seu repudio o fizemos sciente, por intermedio do senhor Du Pont, de que,
visto haver renunciado ao evangelho, não eramos mais seus subditos, nem
queriamos permanecer a seu serviço, e menos ainda carregar barro e pedra para
seu fortim; isso o levou a tentar matar-nos de fome, prohibindo que nos dessem
mais de duas medidas de farinha por dia. Em vez de prejudicar-nos tal
disposição nos valeu, porque em troca de uma foice obtinhamos dos selvagens
mais farinha do que nos daria elle em seis mezes, alem de que sua recusa em
alimentar-nos nos punha fóra da sua sujeição. Entretanto, se elle se sentisse
mais forte, e não visse parte da sua gente do nosso lado, não duvido que
tentasse domar-nos pela força. Certa vez em que um Jean Gardien e eu </span></i><span lang="EN-US">[Jean de Léry] <i>chegamos de terra firme, onde passaramos entre os selvagens quinze dias,
fingiu ignorar que nos houvera dado ordem e, accusando-nos de transgressão,
ordenou que nos puzessem grilhões aos pés, como fazia aos escravos. Du Pont,
nosso director, em vez de sustentar-nos nesta emergencia, e impedil-o de
commetter tal arbitrariedade, veio pedir-nos que por um dia ou dois nos
submettessemos, deixando que assim passasse a colera de Villegagnon. Nós,
porém, nos oppuzemos formalmente, allegando que não só não haviamos infringido
as suas ordenanças, como em nada dependiamos de quem rompera a promessa de
manter-nos no exercicio da religião reformada. Diante disso Nicolau de Villegagnon
abrandou e desistiu do intento; formavamos um bloco de quinze ou dezeseis
companheiros unidos pela amizade, e offender a um seria offender a todos. Elle
sabia que os principaes da sua gente eram da nossa religião, e andavam mal
satisfeitos com a sua attidude, e se o não acommettiam para lançal-o ao mar,
afim de que o comessem os peixes, era devido ao respeito que o senhor almirante
e a autoridade do rei lhes impunham. Achamos prudente, todavia, portar-nos com
moderação, desde que elle não ousava nos impedir a predica publica, nem a
celebração da ceia, que faziamos á noite e sem sua sciencia.” </i></span><span lang="PT">(Léry, 1578, pg. 89-91)</span><i><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Villegagnon nomeára commandante do forte a Thoret, homem de vivaz
intelligencia e que havia seguido a carreira das armas em Piemonte, o qual
durante algum tempo foi muito estimado por aquelle. Quando, porém, o almirante
se certificou que Thoret não lhe dava a sua solidariedade nas questões de ordem
religiosa, converteu a sua sympathia em desamor, occasionando-lhe muitos
desgostos. Mas passemos ao facto: Tendo-se apresentado na ilha diversos
selvagens para receberem o pagamento de alguns escravos que haviam vendido a Villegagnon,
este encaminhou-os ao recebedor de mercadorias vindo de Paris, La-Faucille, com
quem, entretanto, não puderam entender-se, pelo que procuraram de novo o
almirante, obtemperando-lhe que desejavam retirar-se e que, por conseguinte,
ordenasse lhes fosse realizado o embolso a que tinham direito. Villegagnon
encarregou então a Thoret de regularizar o negocio. No desempenho da sua
missão, Thoret observou a La-Faucille que elle agia mal, compromettendo-se por
coisa de somenos importancia. La-Faucille não recebeu de bom humor o reparo de
Thoret e ambos se encolerizaram, sendo que este, provocado pelas respostas
offensivas daquelle, teve que desmentil-o em plena face. Ora o Conselho havia
estabelecido uma lei segundo a qual ninguem podia desmentir a outrem que lhe
fosse igual ou superior na escala social, sob pena do infractor ter que fazer
reparação de honra, de joelho em terra e de bonet na mão, perdendo, ainda, por
tres mezes, o emprego que tivesse. Villegagnon e Cointac, testemunhas
presenciaes do desmentido, instigaram La-Faucille a exigir satisfação de honra
segundo a lei, embora este se inclinasse antes a reconciliar-se, como, de
facto, era a sua disposição. Elles mesmos lhe redigiram a queixa e, no dia do
Conselho, chamaram a Thoret, o qual muito estranhou a malevola interferencia de
Villegagnon num caso que, ao contrario de esforçar-se por desnaturar ao ponto
de parecer que era a um tempo juiz e parte, deveria elle ser o primeiro a
solucionar particularmente, visto que occorrera por questões de seus serviços.
Perante o Conselho confessou Thoret haver, com efeito, desmentido a La-Faucille
e cujo acto ainda mantinha, tanto mais quanto fôra elle o provocado, e isto em
demasia. Requeria, pois, se interpretasse a letra e o espirito da lei sem
quaesquer paixões, porquanto estava prompto a submetter-se a ella. O Conselho
entendia que ambos eram delinquentes e que se deviam nomear dois arbitros para
decidirem a questão. Seu parecer era que a lei, neste particular, deveria ter
outra amplitude, visto como, si offensor e offendido eram culpados, seria
logico que as penas da mesma fossem applicadas a um e a outro. Villegagnon e
Cointac recusaram o seu apoio ao alvitre suggerido é insistiram em reclamar que
se cumprisse a lei, applicando-se as suas penalidades a Thoret que confessára a
injuria. Villegagnon, presidente do Conselho, lavrou, em seguida, a sentença
condemnatoria de Thoret, contra o voto da maioria dos que o compunham. Valoroso
e habilissimo no manejo das armas, Thoret relutou muito em se conformar com a
sentença, que reputava iniqua e procedente de seus inimigos. Cedendo,
entretanto, ás supplicas de Richier e du Pont, que o exhortavam a supportar com
paciencia o mal que os impios lhe faziam, e para não occasionar perturbações à
Egreja, submetteu-se à sentença e cumprio as suas penalidades. Destituido
Thoret do commando da fortaleza, Villegagnon e Cointac zombavam dos Genebrinos,
qualificando-os de pusillanimes; e lisongeavam-se de haver obrigado Thoret a
fazer publica confissão de delicto, coisa por elles, seus inimigos, considerada
um estigma por demais infamante. Tão frequentes zombarias de tal modo irritaram
e desgostaram Thoret que este praticou a temeridade de atravessar secretamente
um braço de mar de duas leguas </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[13km] <i>sobre
tres pedaços de madeira ligados entre si à guiza de balsa, para embarcar em um
navio breton, ancorado num porto a trinta leguas </i>[200km] <i>de distancia, e o commandante do qual o
acolheu com muita sympathia.” </i>(Crespin, 1564)</span><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Desde a controvérsia da ceia, em junho de
1557, Villegagnon se tornara amargo e violento. Os colonos podiam conhecer o
humor do almirante pelas cores berrantes de suas vestes. Tanto Léry como
Crespin relatam suas crueldades com os habitantes da fortaleza. Cerca de 30 ou
40 homens e mulheres da tribo Temiminó, vendidos aos franceses como escravos,
foram tratados com extrema crueldade. Um deles, de nome Mingaut, foi amarrado a
uma peça de artilharia, e o próprio almirante derramou toucinho derretido nas
nádegas do pobre índio. Por isto, muitos deles fugiram para as florestas do
continente, mesmo com o risco de serem capturados e devorados pelos Tamoios;
eles acabaram se aliando aos intérpretes normandos. Um francês de nome Laroche,
tentou urdir outro complô contra o Almirante, mas foi imediatamente preso e
espancado quase até a morte, sendo poupado apenas por sua habilidade de
marceneiro. Vários de seus comparsas fugiram para o continente, indo viver com
os intérpretes normandos. Os mordomos de Villegagnon, ambos reformados, foram
expulsos do Forte. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“E a
proposito narrarei a maldade que usou com um francez, Laroche, que conservava
preso em grilhões, e ao qual mandou dar tanta pancada no ventre que quasi o poz
sem folego. Emquanto isto se fazia, exclamava: - Corpo de Santiago, frascario,
faze outra! E teria deixado esse pobre homem estendido por terra, quebrantado e
semi-morto, se não precisasse do seu trabalho de marceneiro. Outros francezes
que elle retinha presos pela mesma culpa de Laroche ( terem conspirado para o
lançar ao mar em vista dos máos tratos que lhe eram inflingidos antes da nossa
chegada ) , vendo-se mais judiados do que se estivessem nas galés, fugiram da
ilha, preferindo viver entre os selvagens, que os tratavam mais humanamente do
que Villegagnon. Trinta ou quarenta maracajás, entre homens e mulheres, que
nossos alliados tupinambás haviam apresado e vendido a Villegagnon, eram alli
tratados inda mais cruelmente. Certa vez o vi, por um motivo que nem
reprehensão merecia, mandar atar um delles, de nome Mingaut, a uma peça de
artilharia e fazer derramar-lhe nas nadegas gordura a ferver. Isto levava a
pobre gente a exclamar na sua lingua: - Se soubessemos que Paicolás nos iria
tratar assim, teriamos deixado que nossos inimigos nos comessem. Já disse atráz
como elle ordenara no relativo á simplicidade do vestuario. Entretanto Villegagnon
não só tinha copioso guarda roupa de seda e lã ( e antes o deixaria apodrecer
do que vestir delle a sua gente, parte da qual andava semi-nua ) , como ainda
camelões de todas as côres. Mandou fazer seis trajes, um para cada dia da
semana, a saber: casaca e calções vermelhos, amarellos, pardos, brancos, azues
e verdes. Pela côr das suas veste nós conheciamos do humor com que amanhecia.
Quando vinha de comprido casaco de camelão amarello, bandado de velludo preto,
desvanecia-se todo - e no fortim o comparavam a um menino travesso. Si
conhecessem este seu formoso casaco os que depois do seu regresso o mandaram
pintar, nú como selvagem, em cima do fundo de grande marmita, não duvidamos que
por joias e ornatos tambem lh'o dariam, como fizeram com a cruz e a flauta
pendentes do pescoço.” </span></i><span lang="PT">(Léry,
1578, pg. 88-89)</span><i><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Dirigindo-se ao seu mordomo, que o acompanhava desde o embarque em
Honfleur e que o servia fielmente em todas as conjuncturas, interrogou-o sobre
a sua attitude e disposições no momento, Explicou-se este sufficientemente e de
modo o mais respeitoso lhe supplicou licença para se retirar com os outros para
a França, assim por saber que os seus serviços deixaram de ser-lhe agradaveis,
como em razão de não existir mais na nova terra siquer um resto de Egreja. Villegagnon
discutio longamente o assumpto e ameaçou de mandar açoitar o mordomo e de
prendel-o com grilhões. Por fim, cançado dos seus reiterados pedidos, tirou-lhe
as roupas que lhe havia dado e expulsou-o brutalmente da fortaleza, sem tomar
na mínima consideração os seus tres annos de serviços abnegados. Oito dias
depois o substituto do mordomo, porque censurasse aos que blasphemavam e
empregasse o melhor e mais ingente de seus esforços em moralizar aquelles sobre
quem exercia autoridade, embora evitando os castigos de pauladas e algemas, foi
accusado de ser um ministro, o que lhe valeu muitas injurias e maus tratos, a
perda da maior parte dos seus haveres e a sua expulsão violenta da ilha. Este
procurou tambem a companhia de Richier e du Pont, à qual se unio.” </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">(Crespin, 1564)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Villegagnon assalariara diversos artesãos
por dois anos, no transcorrer de cujo prazo alguns morreram extenuados pelo
trabalho e outros pela extrema escassez de alimento. Eles não tinham descanço e
eram obrigados a trabalhos pesadíssimos. Sua alimentação consistia apenas de
farinha, que lhes era distribuída em proporção insuficiente, uma quarta parte
da necessária, e água de má qualidade. Um artesão morreu de fome, mesmo
implorando por comida a Villegagnon. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Villegagnon assalariára diversos artezãos por dois annos, no
transcorrer de cujo praso alguns morreram extenuados pelo trabalho e outros
pela extrema escassez de alimento. Os de constituição mais robusta puderam
resistir a tudo isto, mas, emquanto esperavam a terminação daquelle praso, um
dia parecia-lhes um anno. Não tinham descanço e eram obrigados a trabalhos
pesadissimos. Sua alimentação consistia apenas de farinha, que lhes era
distribuída em proporção insufficiente – uma quarta parte da necessaria. E mais
veneno do que agua era a que bebiam, por isso que procedia de uma cisterna suja
e infecta. Um delles, não podendo continuar a passar desta maneira, pedio a Villegagnon
que o deixasse ir viver entre os selvagens, o que lhe foi permittido sob
condição de renunciar aos seus salarios, devendo o acto ser legalizado perante
o notario, ao que o operario se submetteu, pois desejava obter a sua liberdade.
Permaneceu elle entre os indígenas algum tempo, os quais o alimentavam a troco
de peças do vestuario. Quando, porém, nada mais lhe restava que a camisa, não
lhe forneceram mais alimento e expulsaram-n’o. Ficou, pois, o pobre homem
reduzido a extrema penuria, comendo herva e quaesquer fructas, sem inquirir si
lhe eram ou não prejudiciaes à saude. Acossado pela miseria, implorou por diversas
vezes a Villegagnon que pelo amor de Deus se compadecesse delle. O almirante,
porém, jámais attendeu ás suas instantes rogativas. Certa manhã, sob uma
arvore, foi o infeliz encontrado morto à fome...” </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">(Crespin, 1564)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Proibiu Richier de pregar e reunir os
huguenotes em oração, a menos que o ministro ratificasse uma nova fórmula das
preces, pois, segundo ele, as antigas eram errôneas. Após isto o Senhor Du Pont
fez ver ao Almirante que, se este não seguia a fé reformada, estes estavam
desobrigados de seguí-lo. Villegagnon deixa de enviar alimentos aos
protestantes, que param, então, de trabalhar no forte e passam a adquiri
víveres com os Tamoios.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Si as circumstancias o favorecessem, Villegagnon prosseguiria nas
crueldades que desejava executar e a que esta dera inicio; porquanto a
paciencia e a modestia dos pobres fieis augmentavam de tal maneira sua audacia
que não pensava sinão em subverter e destruir a ordem ecclesiastica e civil que
elle proprio estabelecera e confirmára com tamanho interesse. Declarou nullo o
Conselho, passando elle a resolver tudo segundo os desejos e caprichos do seu
coração; e mais: prohibio absolutamente a Richier de prégar e de reunir os
crentes para oração, à menos que o ministro se dispuzesse a rectificar a
formula das preces, as quaes, segundo o almirante, eram erroneas.
Evidentemente, o seu fim era constranger os fieis, por medidas extremas, a
acceitarem uma nova religião que o seu cerebro architectára. A desolação da
Egreja era indescriptivel,<span class="apple-converted-space"> </span>maximé<span class="apple-converted-space"> </span>porque estes males sobrevinham num
momento em que os fieis não podiam regressar para a França. Frequentes vezes
solicitaram a Villegagnon que lhes permittisse reunirem-se publicamente emquanto
aguardavám a chegada dos navios, allegando que em sã consciencia não podiam
retirar-se sem diffundirem entre os selvagens a luz do Evangelho. Jámais,
porém, foram nisto attendidos. Villegagnon recusou-lhes, outrosim, as
passagens, dizendo lhes que eram tão miseraveis e abjectos que as proprias
ondas se negariam a transportal-os e que, por conseguinte, elles occasionariam
a perda infalível do navio em que partissem.” </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">(Crespin, 1564)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="EN-US">Após vários padecimentos e humilhações, em
outubro (após 8 meses na ilha de Villegagnon) os huguenotes deixaram a ilha,
indo refugiar-se em terra firme, no lugar chamado Briqueterie (lá havia algumas
casas construídas pelos Franceses para pescar e realizar outras atividades),
tendo permanecido ali por cerca de dois meses. Quando os huguenotes lá chegaram
em outubro, Jean de Cointa já estava estabelecido lá. Ele havia sido expulso
por Villegagnon, e passava o dia amaldiçoando o almirante. Para os huguenotes,
foi uma oportunidade de evangelizar os índios, que os trataram com muita
amabilidade. Inclusive os senhores de La Chapelle e de Boissi, que tinham
chegado com Villegagnon, foram posteriormente expulsos, por não renegarem à fé
reformada. Na pequena vila, os franceses viveram sem nenhuma comodidade,
inclusive sem vinho para suas cerimônias, comendo e bebendo com os índios (sua
alimentação consistia de raízes, frutas e peixes) que se mostraram mais humanos
que os franceses da ilha, Villegagnon em particular. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Este
conflito durou 10 meses, até que chegou um navio no qual eles se embarcaram
para retornar. Du Pont achou o país muito belo e cômodo e por isto ele teve
grande lástima e desprazer pela recusa que eu fiz do Evangelho de Genebra. Por
meio dele, ele se pôs a seduzir os meus homens, e os mais próximos de mim lhes
diziam que ele retornava para França para trazer tanta gente, que, pela força,
ele pudesse plantar a religião que eu recusei. E, para confirmar aqueles dos
meus homens que ele havia ganhado, fez reconhecer uma ilhota a três léguas </span></i><span lang="EN-US">[20km] <i>de
mim, onde ele designava de se retirar; ele estava, então, morando em terra
firme, na casa dos meus jardins, para mais comodamente conseguir seus víveres.
O Jacobino </i>[Jean de Cointa] <i>também lá
estava, o qual me advertiu deste empreendimento, me mandando que todos os meus
homens lhe dessem a palavra de me abandonar, e se retirassem com ele no seu
retorno. Desta forma fiz entender a Du Pont, o que eu tinha ouvido acerca
disto, a saber, que se ele retornasse, jamais faria Guerra a um homem de sua
companhia. Que ele deveria se contentar com o que se passou entre nós. Ele foi
advertido que eu queria escrever para França para impedir seu retorno e que ele
queria mandar me assegurar que jamais pensou naquilo que me disseram. Mas na
hora de sua partida, quando eu já tinha distribuído minhas cartas, ele veio
encontrar meus homens e dizer a cada um, primeiro em particular, e depois em geral,
que eles perseverassem na fé e no Evangelho que lhes foi anunciado, que eles
não se deixassem seduzir pelas minhas palavras, após a partida dos filhos de
Deus, que eu expulsava, e que eles tivessem certeza que ele retornaria em dez
meses, em tão boa companhia, que eu estaria muito feliz em estar enclausurado sozinho
em minha ilha. Isto me foi relatado alguns dias depois, quando eu trabalhei
para reduzir meus homens à sua primitive fé e religião </i>[…]” </span><span lang="EN-US" style="color: #252525;">(Villegagnon, 1560, Lettre VII)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“</span></i><span lang="EN-US">[…] <i>estamdo
no dito Rio e contradezia hos lutheranos </i>[protestantes de Genebra] <i>e suas openioes e os perseguia os quaes
lutheranos erão todos os que estauão na Fortaleza </i>[Forte Coligny] <i>asy os que vyerão de framça como de genebra
e elle comfesamte </i>[Jean Cointa] <i>veyo
per mamdado do almyrante de framça per os governar e dar ordem de como avyão de
viuer e fazer certas prematicas diso e se tornar pera framça / e por elle
comfesamte se aleuantar per algumas vezes em fauor dos catolicos contra os
pregadores seus que pregauão a secta
lutherana / elles se amotinarão algumas
vezes contra elle comfesamte / e por tres dos sobre ditos lutheranos terem
conjurado amtre sy de se aleuantarem contra elle a primeira vez que elle os
contradisese e lhe fosse a mão semdo elle emformado diso dise ao monseor de
villa ganhão </i>[messier Villegagnon] <i>capitão
mor da sua Fortaleza que elle pela descenção que vya amtre aquela gente e por
não quererem Receber delle comfesamte a Repremsam nem a ordem que lhe querya
dar da polecya e governmça da Repubrica pera que elle comfesamte fo a emvyado
per o almirante se queria hir morar a terra firme e deyxalos como de feyto o
fez posto que lhe elle dise que lhe pesaua diso querelo deyxar em tal tempo e
que o almyrante lhe avya de pesar diso / e que emtemdese elle comfesamte nas
cousas da Repubrica e que se nom emtremetese nas cousas da Relegião e as
deyxase porque pera jso forão emviados os ministros de ginebra que hy estauão e
que sem embargo diso se foy elle comfesamte dahy pera terra firme duas legoas
dahy e fez humas casynhas pera sy e pera a sua gente pera estar ahy ate vir
embarcação pera se hir pera framça e esteue ahy com sua gente que erão doze ou
treze pesoas seys ou sete mezes </i>[…]”<i>
(</i></span><i>Processo de João de Bolés</i>,
1564, pg. 273)<span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span lang="EN-US">“Por
occasião da ultima ceia que neste paiz celebramos, aconteceu exgottar-se o
vinho trazido de França, e não havendo meio de obter outro, surgiu o caso de
saber se na falta de vinho poderiamos celebral-a com outros licores. Achavam
uns que Christo, na instituição da ceia, dissera: - Não beberei mais do fructo
da vinha, etc, e pois na ausencia do vinho melhor seria abster-nos delle do que
sobstituil-o. Outros, ao contrario, diziam que quando Christo instituiu a ceia
estava na Judéa, e porisso falava da bebida alli usual; se noutro paiz estivera,
onde outra fosse a bebida, está claro que se referiria á bebida alli consagrada
pelo uso. Embora muitos se inclinassem a este parecer, ficou indecisa a
materia, sem que a divergencia affectasse a nossa união e concordia - e assim
andassem hoje em tudo os que professam a religião evangelica! Para concluir o
que me cabe dizer de Nicolau de Villegagnon notarei que elle, procurando
occasião de desfazer-se de nós, a quem dia a dia mais detestava, declarou que
não toleraria nossa presença no fortim e ordenou em fins de outubro que nos
retirassemos da ilha. Embora tivessemos meios de o expulsar dalli, preferimos
obedecer-lhe, não só para tirar-lhe motivos de queixa contra nós, como para não
lançar macula sobre a nossa doutrina illudindo a expectativa de França sobre os
que della sahiram para viver além mar na observancia da reforma. E assim
deixamos o fortim que ajudaramos a construir, depois de oito mezes de estadia,
e nos passamos para o continente, onde permanecemos dois mezes á espera de que
partisse um navio do Havre que alli estava a carregar de pau-brasil e com cujo
mestre contratamos nosso transporte. Ficamos na praia, ao lado esquerdo deste
rio de Guanabara, no sitio que os francezes chamam Briqueterie, distante meia
legua </span></i><span lang="EN-US">[3,3km]<i> do forte. Emquanto estivemos na ilha para
alli vinhamos frequentemente, de modo que os selvagens nos receberam mais
humanamente do que o patricio que gratuitamente não nos poude supporter. Vinham
repetidas vezes visitar-nos, trazendo-nos viveres e o mais de que careciamos.”</i></span><span lang="PT"> (Léry, 1578, pg. 91-97)</span><i><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Nicolau
de Villegagnon, rebellando-se contra a religião reformada, e arrogando-se
autoridade sobre nós, procurou domar-nos, e como o não conseguisse nos coagiu a
sahir d'alli. Tal proceder fez-nos deixar a ilha pelo continente, onde fomos
nos estabelecer ao lado esquerdo de quem entra no rio de Guanabara, a meia
legoa </span></i><span lang="EN-US">[3,3km] <i>do forte de Coligny, no sitio chamado Olaria
</i>[Briqueterie].<i> Dois mezes nos
abrigamos alli em casebre construidos pelos francezes para estação de suas
pescarias. Os senhores de La Chapelle e de Boissy, que haviam permanecido com Villegagnon,
breve tambem se viram incompatibilizados e vieram ter comnosco, adherindo ao
ajuste de seiscentas libras tornezas, além de viveres do paiz, preço por quanto
tratamos com um navio o nosso transporte á França. Villegagnon, constituindo-se
vice-rei da America, arrogava-se tal autoridade que nenhum maritimo francez por
alli estanciando ousava fazer algo sem seu consentimento.” </i>(Léry, 1578</span><span lang="PT">, </span><span lang="EN-US">pg. 378)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span></i><i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Du Pont, Richier e os seus companheiros estavam já no continente, a
meia legua </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[3,3km]
<i>de distancia do forte de Coligny, numa
aldeia<span class="apple-converted-space"> </span>construida mezes antes por
alguns pobres Francezes que Villegagnon expulsára da ilha como bocas inuteis e
entre os quaes se contava o proprio Cointac! Este apercebera-se do mal
occasionado pela sua, desenfreada ambição, quando se vio entregue ao abandono e
exilado como pessoa de nenhum valor entre os selvagens, e isto por Villegagnon,
de quem esperava ser cumulado de distincções e recompensas. Por isso, nesta nova
phase, amaldiçoava, com grandes imprecações, o dia e a hora em que havia
conhecido o almirante. Du Pont, Richier e os demais alimentavam-se, ali, de
raízes, fructas e legumes que os selvagens lhes traziam a troco das suas
roupas, pois aquelles não tinham mercadoria alguma nem os meios de adquiril-a,
até a partida do navio.” </i>(Crespin, 1564)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">e) Ano de 1558: Partida dos huguenotes do Rio de Janeiro. Confissão da
Guanabara.<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Em fins <span lang="PT">de 1557</span> aportou na Guanabara um pequeno e velho barco, o “Le Jacques”, que empreendera
a viagem patrocinado por vários líderes reformados franceses, com o propósito
de explorar a terra e escolher um lugar adequado à localização de setecentas a
oitocentas pessoas que deveriam vir, ainda nesse ano, em grandes urnas de
Flandres, para colonizar o país. O casco do navio já estava meio carcomido, e
foi carregado de pau-brasil, pimenta, algodão, macacos, papagaios e outros
produtos da terra. Como o navio não pertencia à companhia de Villegagnon, este
não teve como impedir o embarque dos huguenotes. O capitão concordou em
transportá-los, mas estes teriam que pagar a passagem (o senhor du Pont
prometeu fazê-lo quando chegassem à França) e levar cada um dois alqueires de
farinha para sua alimentação. Mesmo não se opondo ao embarque, Villegagnon
enviou instruções secretas para serem entregues ao primeiro juiz em França,
dizendo para que se executassem os huguenotes como traidores e hereges. Esta
mensagem estava numa urna à prova d’água, mas no fim da viagem ela caiu nas
mãos de um juiz huguenote, e mais tarde foi usada contra o seu autor.
Villegagnon havia, desde 8 de setembro de 1557, enviado um seu subalterno, de
nome Aubery, para registrar secretamente as declarações “heréticas”
(protestantes) de Richet, para acusar de heréticos os protestantes quando eles
chegassem na França. Em 27 de dezembro Villegagnon manda <span lang="EN-US">La-Faucille tomar por escrito declarações de Richet sobre pontos
controversos da religião para provar que eles são protestantes.</span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“</span><span lang="EN-US">Ao nosso navio, ancorado no
porto a carrregar, mandou elle licença de seu proprio punho para que pudessemos
embarcar, e ainda escreveu ao mestre que nenhuma difficuldade oppuzesse á nossa
ida, pois, dizia dolosamente, assim como se alegrara com a nossa vinda,
pensando encontrar em nós o que buscara, assim tambem se alegrava com a nossa
volta, visto não haver accordo entre nós e elle. Sob este especioso pretexto
nos occultava uma traição, visto como déra ao mestre uma caixinha envolta em
encerado (defeza contra o mar), com varias cartas a personalidades de cá,
incluindo nella um processo formado contra nós á nossa revelia, e uma ordem
expressa ao primeiro juiz de França ao qual fosse entregue para que nos
prendesse e nos fizesse queimar como hereticos. De sorte que em paga dos
serviços que lhe prestaramos sellava elle a nossa licença com esta deslealdade,
que graças á providencia divina, só serviu para a confusão do traidor, como ao
deante se verá. Ora, depois que o</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">Jacques</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">carregou o pau-brasil, pimentão,
algodão, bugios, saguins, papagaios e outras coisas da terra, raras na Europa,
que os passageiros levavam, partimos a 4 de janeiro de 1558. Antes de encetar a
narrativa da viagem devo ainda dizer que foi Villegagnon o causador do nosso
desatre naquelle paiz. Fariban de Rouen, capitão desse navio, tinha emprehendido
a viagem a instancias de varios adeptos da religião reformada, com o proposito
de explorar a terra e escolher sitio adequado á localisação de setecentas ou
oitocentas pessoas, que viriam em grandes urcas da Flandres. Mas a rebeldia de Villegagnon
suffocou em germem esse projecto. Creio, pois, firmemente, que não fôra o
proceder de Villegagnon, estavam lá hoje dez mil francezes, elemento que
impediria o forte de tombar nas mãos dos portuguezes e permittiria conservar-se
em nossa posse extensa parte do Brasil, com razão merecedora do nome de França
Antarctica. Voltando á viagem direi que o</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">Jacques</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">era um
barco de pequena capacidade, tendo ás ordens do seu mestre, Martin Boudouin, do
Havre, apenas vinte e cinco tripulantes. Como eramos quinze passageiros, o
total de pessoas a bordo attingia o numero de quarenta e cinco.” </span></i><span lang="EN-US">(Léry, 1578</span><span lang="PT">, </span><span lang="EN-US">pg.
378-381)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span></i><i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Neste comenos, chegára do Havre um navio francez, que não pertencia a Villegagnon
nem aos seus alliados. O commandante revelou-se muito favoravel a du Pont e Richier
e entre elles ficou ajustado o preço de cem escudos pela passagem de dezeseis
pessoas e por cuja importancia se obrigava du Pont. Restava, entretanto, obter
as licenças, sem o que o embarque não se poderia effectuar. Villegagnon,
sabendo que o commandante concedera as passagens, ficou sobremodo indignado e,
em represália, quiz impedil-o de carregar o seu navio e de traficar com os
selvagens. Estes, porém, haviam já promettido ao commandante e aos officiaes
que lhes forneceriam tudo o que requisitassem. Negou, ainda, as licenças
pedidas por du Pont e Richier, allegando que elles se comprometteram a
fazer-Lhe companhia até a chegada dos seus navios. Mas responderam-lhe que essa
razão estava prejudicada, visto que elle violára as primeiras promessas; prohibindo-os,
contra a sua própria fé, de prégarem e de se reunirem em commum para oração, o
que importava prival-os do maior bem que podiam desejar. E accrescentaram que,
como dias antes manifestasse propositos sinistros, ameaçando-os de
exterminal-os, resolveram então adoptar o expediente mais satisfatório ao
almirante e a todos retirarem-se para a França pelo navio que acabára de
chegar. De resto, disseram-lhe que era coisa bem estranha que ha pouco quizesse
expulsal-os e que, entretanto, agora os pretendesse reter. Concluiram, pois,
fazendo-lhe sentir que queriam voltar para a França com licença ou sem ella,
porque assim era necessario; e, empregando palavras rudes e incisivas,
declararam-lhe que, visto haver-se elle apartado da fé, não mais o consideravam
suzerano e, sim, apostata, tyranno e inimigo da Republica. Em os ouvindo falar
tão audaciosamente, Villegagnon não só lhes concedeu as licenças na forma em
que as desejavam, mas intimou-os, até, a deixarem a ilha o mais depressa
possível. Quando se retiravam, não houve mala ou embrulho que Villegagnon não
revistasse, com o intuito de apanhal-os em flagrante delicto de furto. As
ferramentas dos operarios e os livros de Richier e du Pont, tudo arrebatou sob
o fundamento de que fôra adquirido com o seu dinheiro, segundo uma das leis que
o Conselho em tempo estabelecera. A bagagem, entretanto, não poude ser
transportada toda de uma vez, motivo por que dois operarios tiveram que
aguardar segunda viagem do barco, no ponto de embarque, ao lado das que lhes
pertenciam. Um delles era torneiro e o outro marceneiro. Em poder daquelle
encontrou Villegagnon pequenos objectos de ébano torneados, os quaes o pobre
homem fizera nos seus momentos de lazer, quando não trabalhava para o
almirante, afim de poder arranjar algum dinheiro em França por occasião do seu
regresso, pois tinha filhos a sustentar. Villegagnon, que não podia mais conter
a sua ira, chamou de ladrão ao torneiro e por duas ou tres vezes levantou
contra elle o punho para o maltratar. Surprehendido, todavia, por um de seus
familiares, conteve-se e limitou a sua vingança a quebrar com os pés taes
artigos, ao mesmo tempo que blasphemava o nome de Deus. Acalmada a colera, Villegagnon
cahio em si, reconhecendo o grande mal praticado contra o operario e que o
facto daria à posteridade um testemunho da sua crueldade, além de evidenciar à
companhia que, si elle se imaginasse o mais forte, teria decerto passado todos
ao fio da espada. No presupposto de que a lembrança desta sua iniquidade se
apagaria caso indemnizasse com alguma coisa o damno do torneiro, assim ordenou
que se fizesse. Os gentis homens e grande numero dos amigos e servos de Villegagnon
muito se entristeceram com a superveniencia destes acontecimentos, considerando
que haviam sido por elle cathechizados e instruidos, que com elle resistiram ás
primeiras contrariedades, que, emfim, eram testemunhas dos desgostos,
rebelliões e lutas que occorreram desde o começo e de cujos males o Senhor a
todos livrára. Mas o almirante, vendo-os muito affeiçoados a Richier, procurou
dissuadil-os de seguirem a heresia dos modernos, que, consoante dizia,
repugnava, in totum, ás tradicções dos primeiros padres da Egreja, os quaes
haviam deixado um systema absolutamente conforme aos preceitos dos Apostolos.
Assim, por meios suasorios, intentava attrahil-os aos deveres religiosos. Como,
porém, este recurso não désse resultado positivo, ameaçou a diversos, maltratou
a alguns e a outros forçou-os a irem descobrir terras longinquas. Em resumo,
não houve meio de que não lançasse mão para os obrigar a mudar de convicções,
esperando obter pela prepotencia o que não lográra alcançar pela persuasão. </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[...] <i>Por outro lado, Villegagnon trabalhava no sentido de impedir que o
commandante os embarcasse, não trepidando de, com este objectivo, accusar tanto
a officiaes como a alguns marinheiros de crimes enormes. Resultou dahi uma
sublevação de uns contra os outros: queriam os officiaes manter a sua promessa,
porque o seu cumprimento dar-lhes-ia não pequeno resultado pecuniario;
contrarios a ella eram os marinheiros, visto não terem parte alguma nesse
beneficio. Entretanto, vendo frustrado o seu plano, e reconhecendo que em vão
se esforçava por mudar as convicções religiosas que implantára em seus
subalternos, Villegagnon buscava ensejo de praticar um acto violento, afim de
intimidal-os e movel-os a deixarem a pertinacia das suas opiniões. </i>[...] <i>Entretanto, Richier, du Pont e os seus
companheiros estavam no continente em circumstancias muito criticas, quer pela
falta de comestíveis, quer pela sua longa estadia no mesmo, a que a demora da
partida do navio os obrigava; e a situação era, ainda aggravada pela exigencia
feita pelos marinheiros, em virtude da qual cada um teria que arranjar uma
provisão de dois alqueires de farinha, sob pena de não consentirem no seu
embarque. Mas era tão intenso o seu desejo de libertação do jugo despotico do
almirante, que de boa, vontade alienaram parte das suas roupas para attender à
imposição dos marujos. Emquanto isto se passava, alguns subalternos de Villegagnon,
que de quando em vez iam ao continente, começaram a fomentar intrigas: a
Richier e du Pont diziam que o almirante lamentava não haver sacrificado todos
os dezesseis e que, si lhe cahissem nas mãos outra vez, não escapariam à sua
vingança; a Villegagnon referiam que du Pont e Richier se recriminavam a si
mesmos pela sua pusillanimidade em terem supportado tantos aggravos de um
tyranno pestillento, a quem não se devia deixar que reinasse por mais tempo,
accrescentando, ainda, que estes huguenottes promettiam voltar bem acompanhados
e equipados para o expulsarem e aos seus cumplices.” </i>(Crespin, 1564)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> “Aproximando-se o dia da partida
de Richier e du Pont, previo Villegagnon que elles podiam causar-lhe grandes
prejuízos e annullar-lhe, em França, a boa fama que adquirira uns annos
precedentes. Assim, e para obviar a este maleficio, deliberou catalogar certos
pontos sobre os quaes prégára Richier e respondel-os ao sabor dos Papistas,
pois sentia-se desamparado pelos Reformados. E, afim de não trabalhar em falso,
instruio reservadamente um de seus amigos, o qual nestas questões se collocára
ao seu lado constrangido por sérias ameaças; e encarregou-o de saber de Richier
a sua opinião sobre os Sacramentos e outros artigos. O emissario do almirante,
no desempenho da sua missão, procurou o ministro, a quem se revelou muito
interessado em instruir-se relativamente a alguns pontos doutrinarios, de que
não possuía conhecimentos bastante solidas. Richier, longe de suspeitar das
intenções malevolas do inquiridor, acreditou na sua sinceridade e expoz-lhe
verbalmente tudo o que pensava sobre as questões propostas. O consulente
reduzio a escripto todas as respostas e, sem as mostrar ao ministro, passou-as
ás mãos do almirante, que as seleccionou a seu belprazer. Soubesse Richier que
o tyranno é que mandára solicitar-lhe tal parecer, e tel-o-ia escripto de
proprio punho, com mais ordem e profundeza de doutrina do que o que Villegagnon
publicou depois em seu livro. Ora o almirante, temendo, outrosim, que muitos
dos seus subalternos o abandonassem por causa dos maus tratos, resolveu afastar
dezoito de entre elles, enviando-os num navio ao rio da Prata, a 500 leguas do
Polo Antarctico, e dando-lhes um pagem para os servir. Nomeára, porém,
commandante a um de seus servos mais fieis, e mestre a um marinheiro que
retivera da ultima viagem, homem, aliás, muito immoral e sem nenhum temor de
Deus. Duplo era o fim desta, expedição: separar uns dos outros, como já
referimos, e procurar minas de ouro ou prata para serem offerecidas ao rei
Henrique.” </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">(Crespin,
1564)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
A 4 de janeiro de 1558
levantou âncora, para a travessia do Atlântico. <span style="color: #252525;">O
navio, após ter navegado 170 a 180km, começou a fazer água de todos os lados, </span>estando
na iminência de naufragar<span style="color: #252525;"> fosse por ser já muito
velho, fosse d</span>evido ao excesso de carga. <span lang="PT">O comandante avisou que a viagem iria ser difícil
e não haveria alimento para todos, pois a água destruiu parte dos alimentos. </span>Feitos os reparos de emergência, discutiram se
convinha prosseguirem viagem ou ficarem os passageiros de qualquer modo na Guanabara.
A maioria dos huguenotes resolveu prosseguir viagem, mas frente à réplica do
mestre do navio a respeito da insegurança da viagem, Léry e mais cinco
companheiros já estavam decididos a voltar à terra dos selvagens, distante
apenas 60 ou 65km, já considerando a possibilidade do naufrágio, já a da fome.
Na hora da saída, um dos huguenotes estendeu os braços em amizade para Lery e
fê-lo ficar a bordo. Desta forma, o historiador da expedição foi salvo de
sofrer destino semelhante que seus irmãos que retornaram: Pierre Bourdon, Jean
du Bordel, Matthieu Verneuil, André La Fon e Jacques le Balleur. Os outros
retornaram à França, passando por grandes tempestades. Os passageiros e a
tripulação foram reduzidos a comedores de couro (dos cintos, sapatos, etc.) e
restos. Em 24 de maio de 1558, eles finalmente avistaram a Bretanha. Aportaram
em Audierne (pequena cidade a 37km a oeste de Quimper), mais mortos do que
vivos, onde compraram víveres e, finalmente, em 26 de maio entraram no porto de
Blavet (isto é, Port Louis na desembocadura do Rio Blavet, perto de Lorient),
na Bretanha. Todos chegaram sãos e salvos. Após se despedirem dos marinheiros
bretões, os huguenotes foram para Nantes, onde foram recebidos com muitas
gentilezas e foram tratados por médicos habilitados. <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“E,
pois, a 4 de janeiro levantamos ancora, mettendo-nos sob a protecção de Deus
nesse immenso e impetuoso oceano occidental. </span></i><span lang="EN-US">[…] <i>No começo da
viagem tinhamos de dobrar os grandes baixios que avançam trinta legoas </i>[20km]<i> pelo mar e muito atemorizam os navegantes;
o vento, porém, nos não ajudava como convinha e estivemos a ponto de arribar.
Todavia, depois de andar vogando uns oito dias, atirado de um ponto a outro
pelo máu vento, sem em nada adeantar a marcha, o barco fez agua. Quasi á meia
noite os marinheiros de quarto a viram irromper á popa, e com quanto luctassem
com ella, fazendo mais de quatro mil zonchaduras (os que frequentam o oceano
entendem este termo) não puderam exgottal-a, nem estancal-a. Cançados de dar á
bomba, o contra-mestre desceu ás escotilhas e verificou que a agua abria de
varios pontos com violencia, havendo tanta nos porões que o barco já não
governava e lentamente afundava. Ninguem pergunte se o factonos apavorou,
quando fomos despertados e notificados do perigo, pois tão evidente era elle
que, certos de naufragio e sem esperanças de salvação, logo fizemos conta de
perdidos. Quiz Deus, não obstante, que alguns passageiros, e eu com elles,
resolutos em defender a vida, nos tomassemos de tal animo, que com duas bombas
sustentamos o barco até meio-dia, ou sejam doze horas. A agua entrava com tanta
abundancia que as bombas, sem parar um minuto, não sonseguiam detel-a, e corria
rubra como sangue por cima do pau-brasil. Todos os nossos esforços convergiam
para regressar á terra, a qual ás onze horas por fim avistamos. Entrementes o
carpinteiro de bordo luctava contra as fendas abaixo do convez, tapando-as com
toucinho, chumbo, pannos e outras coisas; conseguiu obstruir as mais perigosas
e isso muito nos alliviou no trabalho das bombas. Mas dizia elle que estava
muito velho o navio, carcomido e inapto para a viagem, sendo de parecer que
retomassemos ao ponto de partida, onde o reparariamos ou tomariamos outro. O
mestre, pouco assizado, objectou que caso regressasse seria abandonado dos marinheiros,
preferindo, pois, arriscar a viagem; disse mais que se o senhor Dupont e os
outros passageiros quizessem regressar ao Brasil lhes daria um escaler. E
declarou ainda que, alem do perigo da navegação, iriamos tel-a muito demorada e
mal provida de viveres, opinião que me levou a acceitar a offerta do bote,
conjunctamente com mais cinco passageiros. Mettemo-nos no bote com as nossas
roupas, alguma farinha e agua. No momento da despedida, entretanto, um meu
companheiro muito meu amigo, penalizado da separação, extendeu os braços para o
bote e disse-me: - Peço-te que fiques comnosco, porque apesar da incerteza em
que estamos de aportar em França, ha mais esperanças de nos salvarmos dos lados
do Perú, ou nalguma ilha, do que do poder de Villegagnon. O tempo não permittia
longos discursos, e tomando uma decisão rapida deixei parte da minha bagagem no
bote e subi de novo ao navio, convencido do perigo que esse companheiro
previra. Os outros cinco despediram-se lacrimosos e tornaram ás terras do
Brasil; chamavam-se elles Pierre Bourdon, Jean du Bordel, </i></span><i><span lang="EN-US" style="color: #252525; mso-fareast-language: PT-BR;">Matthieu Verneuil</span><span lang="EN-US">, André Lafon e Jacques Leballeur. Foram infelizes, pois
aos tres primeiros Villegagnon mandou matar, como contarei no fim. O nosso
navio, depois de tapadas as fendas, abriu de novo as velas, e lá fomos, como
dentro dum sepulcro, mais certos da morte do que da vida. Com muita
difficuldade passamos os baixios, e soffremos continuas tormentas durante todo
o mez de janeiro, durante o qual o velho barco não cessou de fazer agua. Se não
estivessemos sempre a tocar as bombas teriamos perecido cem vezes. Depois de
muitos tormentos avistamos uma ilha deshabitada, redonda qual uma torre, que
teria, no meu entender, meia legoa </span></i><span lang="EN-US">[3,3km] <i>de circuito. </i>[…]
<i>A' direita lobrigamos, as duas legoas </i>[13km]<i>, rochedos em forma de sinos, e muito
receiamos que os houvesse á flor dagua e nelles fossemos dar. Pelo fim de
fevereiro alcançamos o gráo 3 da linha equinoxial, tendo gasto sete semanas
para fazer um terço do caminho regular, e como os viveres fossem poucos nos reunimos
em conselho para resolver se arribariamos ao cabo de São Roque, onde, no dizer
de alguns, não havia conseguir refresco dos selvagens que o habitavam. A
maioria foi de parecer que não nos detivessemos e que para poupar os viveres
matassemos parte dos bugios e papagaios que traziamos, o que foi feito. </i>[…]<i> Proseguimos em nossa viagem e com
difficuldade nos approximamos do equador; dias depois o piloto, </i>[…]<i> nos assegurou estar o navio justamente em
cima da linha e no dia equinoxial, a saber, 11 de março; </i>[…] <i>o vento sudoeste nos tirou desses grandes
calores em que nos assavamos como no purgatorio, permittindo ao navio avançar.</i>
[…] <i>Dias depois o carpinteiro, querendo
alliviar-nos do trabalho das bombas, procurou remendar os buracos do porão, e
ao cuidar de um, poerto da quilha, despegou-se uma peça de madeira, ahi de um
pé quadrado, irrompendo do rombo um golfão de mar. Os marujos, que ajudavam o
carpinteiro, subiram ao convez gritando, sem explicar o que acontecera: -
Estamos perdidos! Deante disso o capitão, o mestre e o piloto trataram de pôr
ao mar o escaler, e mandaram lançar á agua os toldos que nos abrigavam, alem de
grande quantidade de pau-brasil e outras mercadorias no valor de mil francos,
deliberados a largarem o navio e salvarem-se no bote. Saltaram para elle de
roldão numerosos tripulantes, o que fez o piloto tomar de um cutello e ameaçar
romper os braços aos precipitados. Vendo-nos assim á mercê das ondas,
lembramo-nos do anterior naufragio de que Deus nos livrara, e puzemo-nos ás
bombas com tal furor que conseguimos impedir a subida das aguas. Nem todos
procediam assim. A mór parte dos marinheiros, desatinados, entretinham-se em
beber á farta, sem se importarem com coisa alguma. </i>[…] <i>O nosso carpinteiro, rapaz animoso, não abandonara o porão, como os
seus ajudantes; metteu no rombo o seu capote de marujo e, a pés ambos, o
comprimiu alli, conseguindo quebrar o impulso da agua, tão forte que por varias
vezes o desalojou. E gritou quanto poude aos de cima, para que lhe levassem
redes de algodão e outras coisas proprias para deter o jorro d'agua, de modo a
permitir-lhe concertar a peça. Foi ouvido, afinal; tudo remediou e graças a
elle conseguimos salvar-nos. Depois disto tivemos muita inconstancia de ventos;
o navio ora rumava para leste, ora para oeste (nosso caminho era a sul); o
piloto, pouco seguro no officio, não soube mais conservar o rumo e deixou-nos
navegar incertos até sob o tropico de Cancer. Nessas paragens andamos por
espaço de quinze dias sobre hervas fluctuantes, espessas e tão copiosas que se
as não romperamos a machado alli ficariamos detidos eternamente. </i>[…] <i>Antes de sahirmos do mar de hervas
assestamos varias peças de artilharia que o barco levava, e preparamos as
alcanzias e mais armas, receiosos de encontrar alli piratas. Essa precaução nos
foi funesta. Quando o nosso artilheiro seccava a polvora numa panella de barro,
deixou-a aquecer demais e inflammar-se. A explosão correu de uma extremidade á
outra do navio, inutilizando velas e maçame- e por pouco não incendiou o breu e
o unto que revestem o madeiramento, assando-nos a todos em pleno mar. Um
grumete e dois marujos soffreram taes queimaduras que um delles veio a morrer
dias depois. Quando a mim, se não tivesse rapidamente acudido o rosto com o meu
boné de bordo, tel-o-ia em misero estado; mesmo assim chammusquei-me nos
cabellos e orelhas.” </i>(Léry, </span><span lang="PT">1578, </span><span lang="EN-US">pg. 381-399)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span><span lang="EN-US">“Ora aconteceu logo depois que, livres das
labaredas, cahimos nas brasas, como se costuma dizer. Estavamos ainda a
quinhentas legoas de França quando a nossa ração de agua, bolacha e mais
viveres, já escassa, foi reduzida á metade. O retardamento da viagem não
provinha só do máu tempo encontrado; o piloto dirigiu tão mal a derrota que
quando affirmou estarmos proximos do cabo Finisterra inda nos encontravamos á
altura dos Açores, isto é, a trezentas legoas </span></i><span lang="EN-US">[2000km] <i>de Hespanha.
Esse erro deu causa a que em fins de abril estivessemos tão no fim das
provisões, que já varriamos o paiol, cubiculo caiado e gessado onde se
guardavam as bolachas, recolhendo mais vermes e excrementos de rato do que
farello de pão. Não obstante, repartiamos irmãmente essa immundicie e a
reduziamos a uma papa negra, amarga como fuligem. Os que ainda possuiam monos e
papagaios, que vinham ensinando a falar, comeram-nos sem piedade. Em começos de
maio os viveres exgottaram-se de todo e dois marujos morreram da hydrophobia da
fome, sendo sepultados no mar, conforme as usanças maritimas. Fome e tormenta.
Durante tres semanas, dia e noite, não somente fomos obrigados a ferrar todas
as velas e amarrar o leme como ainda, por não poder dirigil-o, deixar o barco
ao sabor das ondas e do vento, o que nos impedia, para maior detrimento nosso,
de apanhar um só peixe</i>. […] <i>Estavamos
tão emmagrecidos e fracos que apenas nos podiamos suster em pé; entretanto a
necessidade ia suggerindo a cada um meios de encher o estomago. Este lembrou-se
de coser n'agua os escudos de couro de tapirussú que traziamos, imaginando que
amolleciam e podiam ser comidos. Falhou a receita. Outro se lembrou de assar o
couro nas brasas e depois raspar com faca a parte tostada; os que assim comeram
suas rodelas declararam a pitança parecida com os torresmos do toucinho. E
foram desse modo comidos todos os escudos, cada qual dando mais apreço a um
pedaço desse rijo couro secco do que o usurario o dá a bolsas cheias de escudos
metallicos. </i>[…] <i>tambem entre nós
alguns chegaram a comer as gravatas de marroquim e as solas dos sapatos. Os
pagens e grumetes deram cabo de todas as velas de sebo e chavelhos das
lanternas, que puderam apanhar. Não obstante tamanha penuria, eramos forçados,
com supremo esforço, a estar sempre ás bombas; do contrario beberiamos mais do
que tinhamos para comer. </i>[…]<i> Para
cumulo de males fomos ahi batidos pelo vento nordeste, o qual nos enregelou sem
allivio durante uma quinzena. A doze de maio o nosso artilheiro, que antes eu
vira comer as tripas crúas dum papagaio, morreu de inanição e foi, como os
precedentes, sepultado no mar; sua falta, no officio, nos era indifferente,
pois se nos assaltassem os piratas render-nos-iamos gostosos, em troca d'algo
para comer. Em tão longa viagem apenas avistamos um navio do qual não pudemos
nos approximar por falta de forças para erguer as velas. Por fim acabaram-se as
rodelas e tudo mais que era de couro a bordo, e sem illusão julgamos chegado o
nosso fim neste mundo. Mas a necessidade, inventora de tudo, lembrou-nos a caça
ás ratazanas, esfaimadas como nós, que andavam ás tontas procurando o que roer.
Tão perseguidas foram por meio das mais engenhosas ratoeiras, e tão espreitadas
por olhos mais vigilantes que os do gato, ainda mesmo á noite ao clarão da lua,
que só lá uma ou outra conseguiu escapar com vida. Quando um de nós apanhava
uma ratazana figurava-se mais rico do que com um boi em terra. Vi vender-se um
rato por quatro escudos, e ao nosso barbeiro, que apanhara dois, houve quem lhe
offerecesse em troca vestil-o em terra dos pés á cabeça, o que elle recusou,
preferindo a vida a roupas. Cosiamos os ratos na agua do mar com tripas e tudo,
e o guizado nos saia ao melhor lombo de carneiro. Lembro-me que o
contra-mestre, ao coser um rato, cortou-lhe e deitou fóra as patas; pois logo
appareceu quem as apanhasse e fosse comel-as assadas, confessando não ter
provado nunca asa de perdiz mais saborosa. </i>[…] <i>E não era só isso; durante as tres semanas de fome tambem não tivemos
noticia de vinho ou agua doce; só nos restava um pequeno tonel de</i></span><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">cistre</span></i><i><span lang="EN-US">, tão poupado e regrado que se apparecesse entre
nós um monarcha não teria mais que a nossa ração diaria: um copinho. A sede nos
vexava inda mais que a fome, e por isso quando chovia, apanhavamos as gottas em
lençóes, bem como recolhiamos o enxurro que lavava o convez, sujo como a agua
das sargetas. </span></i><span lang="EN-US">[…] <i>Mas, exgottados o couro de bordo e os ratos,
chegamos ao extremo de só ter á mão pau-brasil, madeira dura e secca; mesmo
assim muitos companheiros, urgidos pela miseria, a mascavam na falta de outra
coisa. O senhor Du Pont, nosso guia, mastigando um pedaço dessa madeira,
disse-me, com um suspiro: - Ah, Lery, meu amigo, tenho disto em França uma
partida no valor de quatro mil francos, e permittisse Deus que a pudesse trocar
por um pão grosseiro e uma pouca de vinho! Quanto ao mestre Pierre Richier,
agora ministro da palavra divina na Rochella, dirá elle que por fraqueza esteve
estendido a fio no seu beliche, sem poder sequer levantar a cabeça, quando
fervorosamente invocava a Deus. </i>[…] <i>A
quinze e dezeseis de maio perdemos, inanidos, mais dois companheiros. Não
obstante a extrema miseria eu tinha podido conservar até alli, occulto
cuidadosamente, um lindo papagaio muito falador, que trazia de presente ao
senhor almirante: mas o receio de que o descobrissem e m 'o furtasse, fe-me
dar-lhe o mesmo destino dos outros. Sustentou-nos esse papagaio, a mim e varios
amigos, durante tres ou quatro dias. Não escondo, porém, que senti um pezar
immenso avistando terra cinco dias depois: estas aves resistem muito tempo sem
beber, de modo que bastariam tres nozes ao meu papagaio para alimental-o por
mais esse tempo. Foi isso a 24 de maio de 1558. Tivemos aos olhos as terras
baixas da Bretanha, quando, já cahidos pelo convez, quasi não podiamos mover os
braços ou as pernas. Muitas vezes nos tinha enganado o piloto, mostrando por
terra nuvens que logo se desvaneciam, e porisso ao gritar da gavea o vigia: -
Terra! Terra! julgamos ser puro gracejo - mas o vento era propicio e breve
pudemos verificar que não se illudira. </i>[…] <i>Concluida a prece, ouvimos o mestre dizer em voz alta, que se durasse
mais um dia aquella situação estava elle deliberado, não a lançar sortes, como
em tal miseria praticam os commandantes dos barcos, mas sem aviso matar a um de
nós para alimentação dos outros. Isso não me causou a mim nenhum susto, porque,
embora não houvesse a bordo nenhum individuo gordo, mais magro que eu não podia
haver ninguem - e pois não seria escolhido. Como os nossos marinheiros tinham
deliberado descarregar e vender o seu pau-brasil na Rochella, o mestre, com o
senhor Du Pont e mais algumas pessoas, dixaram o navio e se foram num escaler
ao sitio mais proximo. Hodierne, em busca de viveres. A dois dos meus
companheiros, que iam nesse bote, dei dinheiro para que me trouxessem
refrescos; elles, entretanto, mal se pilharam em terra, abandonaram tudo quanto
tinham a bordo e desappareceram de modo que nunca mais os vi. Entrementes nos
abordou um batel de pescadores, aos quaes pedimos viveres. Julgaram elles que
fosse brincadeira e fizeram menção de safar-se. Nós, porém, fomos mais ligeiros
e arrojamo-nos ao batel com impeto de salteadores. Nada lhes tiramos conta a
vontade, e pouco achamos alem de alguns pedaços de pão negro; mas não obstante
a penuria extrema que demonstravamos um delles me levou dois</i></span><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">reales</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">por uma
isca de pão que em terra não valeria um liard.
Logo voltou o escaler com pão, vinho e mais coisas - e nada disso mofou,
como podeis imaginar. Ainda pensavamos em chegar até á Rochella, tendo para
isso navegado já umas tres legoas </span></i><span lang="EN-US">[20km]<i>, quando fomos advertidos
por outro barco de que havia piratas na costa. Considerando, então, que seria
tentar a Deus o arriscar-nos a azares novos depois de tantos trabalhos
padecidos, retornamos e nesse mesmo dia, 26 de maio, penetramos na linda
enseada de Blavet. Encontramos numerosos navios de guerra vindos de varios
paizes, que entravam com as salvas da artilharia e mais fanfarrices de costume,
commemorativas das suas victorias. Entre elles havia um de Saint-Malo, que
capturara um galeão hespanhol vindo do Perú com mercadorias avaliadas em
sessenta mil ducados. A noticia correra e fizera affluir ao porto muitos
negociantes de Paris, Lião e outras cidades, desejosos de adquirir d'aquellas
mercancias. Alguns homens se achavam proximos do nosso navio e nos viram saltar
em terra, tontos de debilidade; condoidos, deram-nos os braços, nos ajudaram a
nos suster em pé, e nos aconselharam a não comermos em demasia, começando por
caldos de gallinha, leite de cabra e outras coisas proprias a nos irem
alargando aos poucos as tripas contrahidas. Com effeito, os que assim
procederam deram-se bem, mas os marinheiros que se lançaram com furor ás
comidas, dos vinte escapos da fome dez, creio eu, estouraram subitamente,
victimas de empanzinação. Dos quinze do nosso grupo, entretanto, nenhum se
perdeu, nem no mar nem em terra. Mas com que triste aspecto nos apresentamos em
França! Só haviamos salvo a pelle e os ossos, de modo que davamos idéa de
cadaveres desenterrados. Apenas respiramos o ar da terra, fomos possuidos de
tal engulho pelos alimentos que, quanto a mim, ao simples cheiro do vinho que
em casa me offereceram, cahi de costas sobre um bahú, fazendo pensar aos circumstantes
que alli expiraria de fraqueza. Puzeram-me num leito, a mim que havia dezenove
mezes não me deitava á franceza, e aconteceu o contrario da crença commum: quem
está affeito á cama dura não supporta a macia. Dormi tão profundamente que só
despertei no dia seguinte ao nascer do sol. Depois de tres ou quatro dias em
Blavet fomos para Hanebon, pequena cidade a duas legoas </i>[13km] <i>d'alli, onde, durante uma quinzena, nos
tratamos de accordo com os medicos. Por melhor regimem que guardassemos, meu
corpo inchou da cintura para baixo, e meus companheiros incharam da cabeça aos
pés. Alem disso nos sobreveio um fluxo de ventre e um desmancho de estomago que
nos impediam de conservar algo dentro do nosso organismo, salvo o succo
da hedera terrestris</i></span><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">e caldo de arroz bem cosido,
misturado com gemma d'ovo. Isso nos davam ás colheradas, e foi remedio que aos
poucos nos fortificou. Eis contada a nossa viagem, não pequena, pois
navegaramos quasi setenta e tres gráos, ou sejam duas mil legoas </span></i><span lang="EN-US">[13000km]<i> francezas
na direcção norte e sul. </i>[…] <i>Nicolau
de Villegagnon, como já disse, mandara numa caixa á justiça de França um
processo que nos devia conduzir á fogueira. Essa caixa foi entregue a um juiz,
por felicidade nossa affeiçóado á religião reformada e do conhecimento do senhor
Du Pont. Aberta a caixa, apparece junto a cartas dirigidas a varias
personalidades o tal processo; mas os juizes, em vez de encamparem os odios de Villegagnon,
nos obsequiaram com boa mesa, alem de fornecerem ao senhor Du Pont e aos outros
o dinheiro de que necessitavam. </i>[…]<i>
D'alli os nossos marinheiro tomaram o rumo da Normandia, e nós deixamos esses
bretões de lingua menos intelligivel que a dos selvagens americanos par irmos a
Nantes, trinta e duas legoas </i>[210lm] <i>além.
Não fomos na posta, nem tinhamos ainda forças para dirigir e supportar o trote
dos nossos cavallos, sendo mister que nos levassem pelas redeas, a passo.
Sentiamos a necessidade de renovar os corpos consumidos pela fome, e ora
appeteciamos coisas phantasticas, como succede com as mulheres prenhes, ora
aborreciamos outras; certos companheiros, durante um mez, nem o cheiro do vinho
podiam sentir. Para cumulo de miserias, ao chegarmos em Nantes os sentidos se
nos transformaram e passamos uns oito dias com as ouças tão duras e a vista tão
turva que nos demos por cégos e surdos. Excellentes doutores, todavia, bem como
outras notaveis personalidades que continuamente nos visitavam, foram para nós
de tão benigno soccorro que, quanto a mim, ao cabo de um mez já tinha a vista e
o ouvido quasi perfeitos. O estomago ficou-me para sempre debilitado, mormente
havendo eu, quatro annos depois, padecido nova fome do cerco de Sancerre. De
Nantes partimos cada qual para onde lhe aprouve.”</i> (Léry, </span><span lang="PT">1578, </span><span lang="EN-US">pg. 399-421)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span></i><i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Concluído o carregamento do navio, o commandante embarcou du Pont,
Richier e os demais fieis, ao todo dezesseis pessoas, e, levantando ferros, a
nau fez-se ao largo e deixou Coligny, com grande pezar para Villegagnon e
tambem para alguns marinheiros que se haviam esforçado por impedir-lhes o embarque
e que iam causar-lhes muitos desgostos durante a viagem, de modo a que a
recordação da mesma jámais se apagasse da memoria dos passageiros. Estes
marujos eram apenas serventes e não participavam dos lucros da nau e, por
conseguinte, oppunham-se ao embarque dos passageiros, tendo em vista os poucos
mantimentos existentes a bordo. Demais, dizia-se que Villegagnon subornára
cinco dos mais viciados, promettendo-lhes grandes vantagens, afim de entregarem
du Pont e Richier à Justiça quando chegassem à França, o que ficou depois
provado ser exacto. O navio, após ter navegado 25 ou 26 leguas </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[165-170km]<i>, começou a fazer agua de todos os lados, fosse por ser já muito velho,
fosse por estar carregadissimo. Todos a bordo receavam perecer. A tripulação
trabalhava dia e noite para esgotar toda a agua e perdia a esperança de
conseguil-o. Commandante, officiaes e passageiros achavam-se tão amedrontados
que preferiam estar ainda no porto de Coligny. Na popa havia um barco, de que
os marinheiros pensaram logo apossar-se afim de fugirem para terra durante a
noite; mas o commandante e os officiaes, tendo-lhes a tempo descoberto o plano,
tomaram as precisas precauções, de modo a frustrar esse perverso designio.
Sobreveio ainda outro mal não inferior: a agua penetrára na despensa dos
biscoitos, inutilizando a maior parte destes, o que desalentou ainda mais a
tripulação. Os passageiros, na sua maioria, vendo o desanimo dos marinheiros,
pediram ao commandante que lhes désse o barco para alcançarem a terra, ao que
se recusou peremptoriamente, por isso que seria grande o seu prejuízo si elles
desembarcassem. Entrementes, communicaram ao commandante que era possível dar
sahida a toda a agua e suggeriram-lhe a conveniencia de mandar embora alguns
passageiros para darem logar aos outros. Richier e du Pont dispunham-se já a
entrar no barco, quando a isso foram obstados pelo commandante, que os
encorajou, affirmando-lhes que tudo iria melhor do que se esperava.
Accrescentou, porém, que de boa vontade daria o barco a quaesquer outros passageiros
que quizessem voltar para terra, visto serem insufficientes as provisões de
boca existentes no navio. Cinco dos passageiros, entretanto, acceitaram o
offerecimento do commandante contra o desejo dos seus companheiros, que previam
que Villegagnon decerto os maltrataria. Não pensavam deste modo os cinco, mas,
ao contrario, esperavam ser bem acolhidos, por isso que jamais offenderam o
almirante, a quem sempre serviram com muita dedicação. Despedindo-se,
pezarosos, dos seus companheiros e amigos, e recommendando-se à protecção
Divina, tanto os que seguiam como os que voltavam, entraram os cinco huguenotes
no barco e, retrocedendo, navegaram com rumo a Coligny, onde tres delles, como
passaremos a narrar, perderam a vida pela defensa do Evangelho de Jesus Christo.”
</i>(Crespin, 1564)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">O martírio dos huguenotes deve ser
entendido no contexto da dramática mudança operada no caráter de Villegagnon.
Os cinco huguenotes que se fizeram ao mar só depois notaram que seu escaler não
tinha mastro. Eles improvisaram um, junto com uma vela, por meio de remos,
camisas e cintos, e se puseram ao largo, dirigindo-se para a costa. Após muitas
intempéries, cinco dias depois aportaram em uma praia dominada por alta
montanha. No dia seguinte procuraram em terra agua potável e alguns frutos;
nada, porém, ali encontraram. Dirigiram-se, pois, a outro lugar, rio dos Vasos,
a 15km de distancia dali, onde acharam água e se demoraram quatro dias para
refazer as suas forças. Vieram ao seu encontro diversos indígenas, que lhes
venderam alimentos. Apesar de serem bem tratados pelos índios do lugar, eles,
em virtude da enfermidade de um dos huguenotes, se dirigiram de volta para o
Forte de Coligny. Navegaram em 3 dias os 200km que os separavam do Rio de
Janeiro e se dirigiram direto para a Briqueterie, e ao desembarcar foram muito
bem tratados por Villegagnon, que estava lá cuidando de negócios particulares. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="EN-US" style="font-family: 'Times New Roman', serif;">“Ao fim de vinte dias, chegou
um barco com cinco homens, dos quais eu conhecia três monges renegados, os quais
vieram descer na vila dos meus homens, de onde eles </span></i><span lang="EN-US" style="font-family: 'Times New Roman', serif;">[os
outros huguenotes que retornaram para França] <i>tinham partido. Eles lá me encontraram e eu lhes perguntei o que eles
tinham ido lá fazer, tendo em vista a afronta que me tinha feito Du Pont quando
de sua partida, e se eles tinham vindo cooromper meus homens, para estimular
perturbações entre mim e eles e impedir que eles retornassem à sua primeira
religião? E, também, se eles sabiam o que eu tinha feito dizer a Du Pont, após
isto, e que se eles quisessem abjurar de sua religião para reter a nossa,
seriam bem vindos, pois eu não estava disposto a suportar duas religiões na
minha companhia. Eles me solicitaram um lugar para se retirar e assistir às
suas cerimônias, o que eu recusei, sabendo o que eles podiam fazer tomando pé e
fundamento, e, também, que eu aprovasse a sua religião, pois eu via a sua
esperança do retorno de Du Pont. Em suma, eu os proibi de dogmatisar, ou falar
de suas doutrinas a meus homens, ou de perturbar a afeição que meus homens me
deviam portar, sob pena de suas vidas.” </i>(Villegagnon, 1560, Lettre VII)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US">“Só me
resta agora dizer da sorte dos companheiros que não tiveram animo de arrostar a
travessia no</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">Jacques</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">e voltaram ás terras do Brasil.
Por pessoas fidedignas que de lá vieram quatro mezes depois, e encontraram o
senhor Du Pont em Paris, soubemos que tres delles, Bourdon, Bordel e Verneuil,
fora, mandados afogar por Villegagnon; essas pessoas entregaram a Du Pont, e
este a mim, tanto a confissão de fé feita por elles, como o processo que contra
elles instaurou Villegagnon. Vi que emquanto resistiamos ás ondas e perigos do
mar, esses fieis servos de Christo supportavam tormentos e morte cruel;
lembrei-me que cheguei a estar no escaler que os regressou á terra, e rendendo
graças a Deus por esta minha salvação individual, julguei-me mais que nenhum
outro obrigado a registrar a confissão desses tres infelizes companheiros no
catalogo dos que em nosso tempo afrontaram a morte em testemunho dos
Evangelhos. Nesse mesmo anno de 58 entreguei os documentos a Jean Crespin, impressor,
o qual, com a narração das difficuldades que padeceram para aportar ás terras
do Brasil depois que se separaram de nós, a inseriu no livro dos martyres. Foi,
pois, Villegagnon quem primeiro derramou o sangue dos filhos de Deus nesse paiz
recem descoberto, e merece a denominação de</span></i><span class="apple-converted-space"><i><span lang="EN-US"> </span></i></span><i><span lang="EN-US">Cain da America</span></i><i><span lang="EN-US">, com inteira justiça lembrada por
alguem.” </span></i><span lang="EN-US">(Léry, 1578, pg.
421-423)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span></i><i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Os cinco huguenotes, ao deixarem o navio, podiam estar a 18 ou 20
leguas </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[120-130km]
<i>da costa, mais ou menos. As despedidas
foram sentidissimas de parte a parte e a separação tanto mais dura quanto os
perigos eram quasi iguaes de ambos os lados. Ora, os retrocedentes eram
bisonhos em materia de navegação, que desconheciam quasi por completo, pois não
haviam emprehendido outra viagem sinão a da França para o Brasil. Apenas sabiam
dar a conveniente direcção ao barco para entrar em Coligny ou em qualquer outro
porto. Demais, o barco não tinha mastros, nem velas, nem outras coisas
indispensaveis; porquanto, ao descerem do navio, todos estavam ali tão
occupados em estancar a agua que lhes não deram o necessario, nem os huguenotes
por sua vez se lembraram de reclamal-o, tal a sua consternação nesse momento.
Para solucionarem o problema, à guisa de mastro ergueram um remo, de dois arcos
formaram a gavea, das suas camisas improvisaram uma vela e, juntando os cintos
de todos, fizeram com elles a escôta, as bolinas, todos os cordames, emfim, da
embarcação. Durante quatro dias remaram em mar bonançoso. A’ tarde do quinto,
porém, quando pensavam avisinhar-se de terra, grossas nuvens, de subito,
adensaram a atmosphera, sopraram ventos rijos, as vagas tornaram-se furiosas e
temíveis, cahia chuva abundante e trovejava medonhamente. Perderam, então, o
rumo e bem assim se viram impotentes para governar o barco, que vogava ao
capricho das ondas bravias, e, nesta conjunctura, os navegantes nem se atreviam
a içar a vela. A’ noite a borrasca augmentou ainda mais e passariam por
estreitos e entre rochedos perigosissimos, logares onde o mais habil piloto ter
se-ia visto seriamente embaraçado. Por fim, o mar em furia jogou-os a uma praia
dominada por alta montanha. No dia seguinte procuraram em terra agua potave1 e
alguns fructos; nada, porém, ali encontraram. Dirigiram-se, pois, a outro
logar, a quatro leguas </i>[26,5km] <i>de
distancia, onde acharam agua e se demoraram quatro dias para refazer as suas
forças. Vieram ao seu encontro diversos indígenas, que muito se alegraram com a
presença dos cinco desafortunados, a quem, mediante roupas, porque muito
gostavam das dos Francezes, venderam assás caro raízes e farinha, pois viam que
se achavam desprovidos de mantimentos. Queriam mesmo que se estabelecessem no
logar, ao que os navegantes deixaram de acquiescer, assim pela importunice dos
selvagens, como pela tristeza que lhes ia na alma pela falta do convívio dos
seus companheiros. Decidiram-se, pois, a sahir d’ali e a buscar, em Coligny, a
companhia dos Francezes, porque sentiam-se melhor entre christãos e pessoas da
mesma língua. Dos retrocedentes alguns estavam enfermos, e eram estes que mais
interessados se revelavam na partida, porque não podiam recobrar a fraude entre
os selvagens isentos de sentimentos christáos. Os sãos não concordavam muito
com esta opinião, por preverem que o almirante decerto os maltrataria, pela sua
má vontade contra a Religião Reformada. Isto collocou-os em dificuldades
durante alguns dias. Os doentes, entretanto, persuadiram aos seus companheiros
de um modo tão affectuoso que, sem mais detença, todos deixaram este logar e
navegaram rumo de Coligny, distante d’ali – rio dos Vasos – aproximadamente 30
leguas</i> [200km]<i>. Os selvagens tentaram
oppor-se à sua partida, a qual os desgostou immenso. Em virtude dos fortes
ventos e grandes marés peculiares a essas paragens, gastaram os huguenotes tres
dias para vencer as trinta leguas. Entrados no porto de Coligny, não sem
grandes difficuldades e enormes perigos, e mesmo sem terem certeza absoluta si
esse era ou não o porto, pois densa era a cerração, entregaram-se a ventilar
esta mesma duvida. Desfez-se o nevoeiro e, então, avistaram o forte de Coligny
e, no continente, a aldeia dos Francezes existente a pouca distancia da
fortaleza. Desembarcaram logo e encontraram na aldeia a Villegagnon, que fôra
lá a negocios particulares. Apresentaram-se a elle e referiram-lhe as causas
determinantes da sua volta e qual o perigo em que haviam deixado a nau que os
levára. Exortaram-lhe, pois, que os recebesse de novo no numero dos seus
servidores, tanto mais que, em voltando para os seus serviços, faziam-n’o
porque as suas consciencias não os accusavam de o terem jámais offendido.
Accrescentaram, ainda, que prefeririam viver com os Francezes do que entre os
Portuguezes ou de voltar para os naturaes do paiz que, no rio dos Vasos, lhes
haviam dispensado bom e honesto tratamento; e mais: que, si, por causa da
religião, os quizesse rejeitar ou maltratar, deveria recordar-se que os mais
sabios não tinham ainda decidido os pontos originarios das discussões havidas e
que elle proprio não fôra nunca de um só parecer sobre taes artigos nos annos
precedentes. Permittíram se, além disto, ponderar-lhe que não eram Hespanhóes,
nem Flamengos, nem Portuguezes; tampouco eram Turcos, atheistas ou epicuristas;
sim, porém; christãos baptisados em nome de Jesus Christo; naturais da França,
como bem o sabia. Não eram desertores da sua patria, nem esta às expulsára por
qualquer infamia ou acto deshonroso. Mas alguns delles haviam deixado mulheres
e filhos para o servir nessa terra longinqua, onde tinham cumprido o seu dever,
tanto quanto lh’o permittiram as suas forças. Finalmente, procuraram o favor do
almirante, lembrando lhe que os infelizes atirados a qualquer porto estrangeiro
pelas tempestades, os despojados dos seus haveres pela violencia das guerras e
calamidades outras, são sempre recebidos com os carinhos dispensados a
companheiros ; e taes eram elles, pois nesse numero deveriam ser
arrolados, porque, além da perda de todos os seus haveres, o mar puzera-os em
miserrimo estado. Sem embargo – concluíram – offereciam a elle, Villegagnon, os
seus serviços e supplicavam-lhe que lhes permittisse viver como seus servos,
até que o Senhor Jesus lhes deparasse o meio de regressarem para a França.
Depois de os haver escutado, Villegagnon respondeu-lhes com doçura e
honestidade, dizendo que rendia graças a Deus porque os salvára dentre os
outros e porque os conduzira em alto mar até o excellente porto de Coligny, a
elles que não sabiam governar a embarcação. E, após ter-se informado de tudo o
que occorrera e sobre a sorte do navio, consolou-os e permittio-lhes que
vivessem com as mesmas prerogativas e liberdades dos demais Francezes.” </i>(Crespin,
1564)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Mas em pouco tempo ele se virou contra
eles. Primeiro tomou o escaler que lhes pertencia, e depois de doze dias
começou a achar que eles eram espiões dos huguenotes que se haviam retirado com
o “Le Jacques”. Sendo o representante de Henrique II na ilha, era seu dever
provar a fé dos huguenotes, e vendo nisto a oportunidade de se livrar deles
formulou um questionário com vários pontos controversos, enviando-o aos huguenotes
e dando-lhes o prazo de 12 horas para respondê-lo. Os franceses que estavam com
eles em La Briqueterie tentaram dissuadí-los a responder o desafio do
almirante, mas estes não fugiram ao desafio. Eles escolheram Jean du Bordel
para redigir a confissão, por ser o mais letrado e conhecer o latim. Esta foi a</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"> Confissão de Fé da Guanabara ou Confissão Fluminense de 1561. Bordel a</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">pós redigí-la,
submeteu-a a seus companheiros, que a assinaram. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Não está claro se Jacques Le Balleur teve envolvimento na redação da
Confissão, já que a data exata de sua fuga não é conhecida. Ela contém
dezessete artigos, refletindo a doutrina calvinista. A Confissão de Fé da
Guanabara foi redigida depois de 4 de Janeiro e antes de 9 de Fevereiro; a data
exata costuma ser referida como sendo 17 de Janeiro de 1558. O almirante
declarou heréticos vários artigos e decidiu pela morte dos reformados. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">A Confissão de Fé
e o processo instaurado por Villegagnon contra Jean du Bordel, Matthieu
Verneuil e Pierre Bourdon foram entregues ao Senhor Du Pont, cerca de quatro
meses depois de sua chegada à França, por pessoas de confiança que tinham
ficado no Rio. Estes foram testemunhas oculares do martírio dos huguenotes no
Forte Coligny. Depois Du Pont entregou a Confissão de Fé e os processos a Lery,
que se sentiu no dever de que este relato constasse no livro dos que foram
martirizados na defesa do Evangelho. Em 1558 ele entregou os manuscritos a Jean
Crespin, que a inseriu no seu livro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Temendo que se passassem para os Portuguezes ou Brasileiros, usou de
persuasiva linguagem, asseverando-lhes que com prazer ouvira as causas da sua
volta, de que se maravilhava tanto mais por serem verdadeiras, e que mesmo no
caso que fossem inimigos, tel-os-ia recebido em attenção ao que lhes sobreviera
e assegurar-lhes-ia a hospitalidade. Observou-lhes, outrosim, que, comquanto
elles e os seus companheiros se houvessem retirado descontentes e quasi como
inimigos, e, portanto, lhe assistisse o direito de hostilizal-os por cahirem em
suas mãos, estava prompto a esquecer as injurias passadas e a pagar o mal com o
bem, entregando a Deus a Vingança, contra os seus desaffectos. Outorgava-lhes,
pois, todas as regalias partilhadas pelos demais Francezes, com a condição,
porém, de não revelarem nunca propositos religiosos, sob pena de morte, e de se
conduzirem tão prudentemente que lhe não déssem ensejo de maltratal-os. Villegagnon
apoderou-se do barco que, de direito, pertencia aos cinco. E, embora os visse
embaraçados para adquirirem mantimentos, jámais lhes restituio siquer um prego.
Esperançados, todavia, permaneceram em terra, onde começaram a recuperar as
energias perdidas, dispersando lhes os compatriotas, servos de Villegagnon, boa
acolhida e fornecendo-lhes roupas, viveres e outras coisas, segundo as suas
posses. Mas esta quietitude durou apenas doze dias, porque no cerebro do
almirante, a partir do momento em que os interrogára, turbilhonavam as mais
tetricas conjecturas sobre os informes ministrados pelos retrocedentes, quanto
ao navio em que haviam partido os huguenotes. Radicou-se-lhe a convicção de que
tudo o que os cinco narraram era falso e adrede preparado. Via fraude nas
palavras dos cinco e acreditou que ella era obra de du Pont e Richier, visto
haverem-se retirado do Brasil contra a propria vontade, pois esperavam
estabelecer-se definitivamente nessa terra, para gozarem do seu bom clima e
como logar de seu futuro descanso. E taes fantasias persuadiram-n’o a crer que
os cinco não eram sinão espiões, os quaes iam entender-se com os Francezes que
não acompanhavam a sua devoção, para em certa e determinada noite, numa acção
conjuncta: os de terra, os' do navio de du Pont e Richier, que elle suppunha
escondido à distancia de tres ou quatro leguas, com o reforço dos que elle
enviára ao rio da Prata – tomarem de assalto a fortaleza, destruindo-a mesmo e
aos que fossem do seu partido. De tal modo esta opinião dominava o espírito de Villegagnon
que a suppoz verdadeira e nella occupava todo o seu pensamento. Desconfiava de
seus servidores mais antigos e fieis, irando-se ora contra um, ora contra
outro. Pela mínima coisa injuriava-os e ameaçava-os com pauladas, grilhões e
outros castigos barbaros. Tão desarrazoado era o seu proceder que todos
prefeririam que a terra se abrisse e os tragasse, do que supportar um tyranno tal
como Villegagnon. Occupando se, de dia, em maltratar a sua gente, as noites
eram-lhe tambem horríveis. Qual sanguinário e os destituidos do Espírito
Divino, ás vezes sonhava que o decapitavam e que Richier e du Pont, com grande
numero de pessoas, o sitiavam sem lhe propor qualquer acommodação. Em seu falso
presupposto de que os cinco Calvinistas eram traidores e espiões, entendeu que
era imprescindível assassinàl-os para manter a sua grandeza. Estudou muitos
meios para fugir à queixa e recriminações dos homens, a quem desejava convencer
que aquelles incorreram em traição. Entretanto, considerando que isto não se
podia provar por simples conjecturas ou verosimilhanças, e que, por
conseguinte, si lançasse mão de tal recurso, não haveria como evitar a nota de
infamia, mesmo pelos indifferentes em religião, lembrou-se elle que os cinco
eram da opinião de Luthero e Calvino e que, como logar-tenente do rei em
Coligny, poderia, em face das ordens emanadas de Francisco </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[I]<i> e Henrique II, exigír-lhes a razão da sua fé, confessada em publico,
em que sabia estarem maravilhosamente firmes e que nunca a renegariam embora
lhes custasse a vida. Achára, portanto, o meio de eliminal-os, e até com grande
honra para elle, segundo pensava; porque sabia que a maioria da Côrte teria
grande prazer no sacrificio dos Reformados. Isto, porém, é um testemunho
inilludivel de que Villegagnon, ao contrario do que declarára tantas vezes
perante o mundo, jámais teve em seu coração o mínimo temor de Deus e muito
menos o desejo de ampliar o reino de Jesus Christo. Com intuito de pôr em
execução o seu maligno projecto, formulou um questionario sobre materia de fé e
enviou o aos cinco Calvinistas, assignando-lhes o prazo de doze horas para que
o respondessem por escripto. Os artigos respectivos conhecer-se-ão pela
Confissão de Fé mais adiante exarada. Os Francezes do continente procuraram
dissuadil-os de darem as razões da sua fé ao tyranno, que outra coisa não
buscava sinão tirar-lhes a vida, e aconselhavam-n’os a se retirarem para os
indígenas, d’ali afastados trinta ou quarenta léguas </i>[200-265km]<i>, ou então a se entregarem à mercê dos
Portuguezes, por quem seriam incomparavelmente mais bem tratados do que pelo
despota e cruel Villegagnon. Não acceitaram, porém, estes conselhos. Jesus
Christo encheu-os de forte animo e simplesmente admiravel era a confiança que
revelavam. Podendo escapar ás garras de Villegagnon, que não podia tolher-lhes
a fuga, preferiram, entretanto, manter-se firmes no seu dever, por
comprehenderem que era chegada a hora em que importava offerecerem uma prova do
precioso conhecimento que o Senhor lhes dera das coisas espirituaes. Depois de
impetrado o auxilio do Espírito de Jesus Christo para serem abundantemente
inspirados, começaram, da melhor boa vontade, a elaborar a resposta ás questões
de Villegagnon. Estes envolviam os pontos mais difficeis das Santas Escripturas
e mesmo um grande theologo, com todas as obras necessarias à mão, ver-se-ia
embaraçado para, de modo amplo, os responder em um mez. Entretanto, os cinco
fieis apenas dispunham de um exemplar das Sagradas Letras para se recordarem
das passagens mais apropriadas, e não eram theologos mas apenas leigos, alguns
dos quaes se achavam doentes e outros conturbados pela previsão do que lhes ia
acontecer. Para redigir a resposta, elegeram Jean du Bordel, não só porque era
o mais velho de entre elles, como em razão de ser o mais letrado e de possuir
conhecimentos da língua latina. Aliás, era o que mais se distinguia pelos seus
dons e attractivos peculiares. Frequentemente, quando via os seus companheiros
um tanto esmorecidos, procurava despertal-os, infundindo-lhes coragem e
emprazando-os a se manterem sempre fieis ao Divino Mestre, em quem depositavam
toda a confiança. Jean du Bordel, concluida a redacção da resposta aos artigos
do almirante, procedeu repetidas vezes à sua leitura perante os seus
companheiros, interrogando-os a proposito de cada ponto. Todos acharam
catholica a Confissão e fundada na Palavra da Verdade, declarando-se, mesmo,
dispostos a morrer, caso fosse esta a vontade de Deus. Cada um a assignou de
seu proprio punho, para significar que a recebiam como propria. </i>[...] <i>Em seguida foi esta Confissão enviada ao
almirante, que ponderou todos os seus termos a seu modo, guiado sempre por um
intento perverso. Declarou hereticos e pestíferos varios artigos, notadamente
os relativos aos sacramentos e aos votos, que lhe causaram grande horror. Não
tinha pejo em referir que se não devia permittir vivessem por mais tempo os
seus signatarios, afim de não serem os outros da companhia attingidos pelo seu
veneno. Tendo, pois, resolvido em definitivo tirar-lhes a vida, procurou
ingenuamente dissimular o seu sinistro proposito, pois receava que alguem os
prevenisse da traição contra elles preparada. Não comunicou mesmo coisa alguma
a quem quer que fosse e manteve o sigillo, até a sexta-feira trágica – 9 de
fevereiro de 1558.” </i>(Crespin, 1564)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Na quinta-feira 8 de fevereiro eles foram
conduzidos ao forte – Pierre Bourdon ficou em terra por estar enfermo. Ao se
apresentarem ao almirante, reafirmando o desejo de se manterem fiéis à
confissão, receberam todo o ódio de Villegagnon. Os huguenotes foram
acorrentados nos pés e presos e o terror tomou conta dos moradores da ilha. Na
manhã seguinte, 9 de fevereiro de 1558, sexta-feira, Villegagnon tentou levar
os huguenotes a abjurar a confissão, mas eles se mantiveram firmes. Após
esbofetear violentamente du Bordel, ordenou ao carrasco que algemasse as mãos
do homem e o conduzisse a uma rocha para lançá-lo ao mar. Este, após estimular
os outros companheiros, cantou um Salmo, confessou seus pecados, foi
estrangulado e lançado ao mar. Matthieu Verneuil também foi conduzido à rocha,
e após reafirmar o desejo de não se retratar, sofreu igual morte. André La Fon
foi considerado inofensivo por Villegagnon, que não mandou matá-lo, e o manteve
a seu serviço, pois ele era o único alfaiate na ilha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="EN-US" style="font-family: 'Times New Roman', serif;">“Três dias depois </span></i><span lang="EN-US" style="font-family: 'Times New Roman', serif;">[do
retorno dos 5 huguenotes]<i>, eu fui
advertido, por um dos meus, que eles diziam que meu Jesus Cristo era um
saltimbanco, que ele gozava de flexibilidade, pois estava em tantos lugares a
um mesmo tempo, e que ele se fazia invisível, e que se devia obedecer mais a
Deus que aos homens, e que, erradamente e contra Deus, eu os proibia de me
anunciar os Evangelhos, persuadindo aos meus homens de se retirar, com certos
intérpretes banidos</i> [na conspiração do ano anterior]<i>, a um lugar para onde deveria chegar Du Pont, quando do seu retorno.
E, também, que se eu lhes quisesse fazer mal, neste entretanto, que eles se
defendessem e excitassem os selvagens contra mim. Tendo ouvido isto, eu os fiz
chamar para minha ilha, e, feito o processo dos três monges, eu os fiz afogar;
eu conservei os outros dois que não me pareceram tão perigosos.” </i>(Villegagnon,
1560, Lettre VII)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Informado de que na vespera deste dia </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[9 de fevereiro]<i>, pela manhã, o seu barco iria ao continente
para transportar mantimentos, ordenou aos tripulantes que lhe trouxessem Jean
du Bordel e os seus companheiros, todos domiciliados na aldeia dos Francezes.
Ao receberem a intimação, e presentindo que iam ser julgados pela sua Confissão
de Fé, ficaram em extremo atemorizados e trementes. Os Francezes, chorando,
dissuadiam-n’os, com grande instancia, de se encaminharem ao matadouro. Mas
Jean du Bordel, homem virtuoso e possuidor de uma confiança maravilhosa, rogou
aos Francezes que descontinuassem de intimidar os seus companheiros, a quem
exhortou e animou não só a comparecerem perante o tyranno, mas a se resignarem
a, morrer, si tal fosse a vontade divina. </i>[...]<i> Esta breve allocução encheu de inenarravel consolo os seus
companheiros, e todos, com muito zelo e grande vehemencia, oravam ao Senhor,
pedindo-lhe os assistisse com o seu Santo Espírito, para que este os inspirasse
a externarem perante os homens o conhecimento precioso que lhes havia dado do
seu Evangelho. Depois, como o barco os estivesse esperando, transportaram-se
nelle para a ilha de Coligny os Calvinistas Jean du Bordel, Matthieu Verneuil e
André La Fon, tendo ficado enfermo, no continente, Pierre Bourdon, por cuja
causa não poude então embarcar. Chegados à ilha, Villegagnon fel-os comparecer
à sua presença. Apontando para a Confissão de Fé que segurava em uma das mãos,
perguntou-lhes si fôra escripta e assignada por elles e si estavam promptos a
sustental-a. Todos lhe responderam na affirmativa e cada um reconheceu a sua
propria assignatura, pois reputavam christã a Confissão, visto haver sido
extrahida das Santas Escripturas e porque era concordante com os ensinos dos
apostolos e martyres da Egreja Primitiva. E por isso mesmo estavam firmemente
resolvidos a mantel-a, com a graça de Deus, em todos os seus pontos, ainda
mesmo que o Senhor permittisse que o seu testemunho lhes custasse a vida. Não
se recusavam, entretanto, a submeter-se aos que tivessem mais luzes do que
elles da Palavra de Deus. Diante desta declaração, demonstrou o almirante, pela
subita mudança da sua physionomia, a grandeza do seu odio irreprimível, e
ameaçou-os de morte immediata, caso se obstinassem em sustentar a sua opinião
infeliz e damnosa, como a qualificava. A seguir ordenou ao carrasco que lhes
prendesse as pernas com grilhões e que em cada cadeia dos mesmos collocasse um
peso de 50 a 60 libras </i>[23-27kg]<i>. (Villegagnon
dispunha de muitos instrumentos de tortura com os quaes castigava os selvagens,
em vez de procurar attrahir estes ás doces influencias da Religião Christã). E
não satisfeito com os haver agrilhoado, mandou ainda encerral-os numa prisão
estreita e escura, com sentinellas à vista convenientemente armadas.
Entretanto, os condemnados consolavam-se e regosijavam-se em suas cadeias,
orando e cantando, com extraordinario fervor, psalmos e louvores a Deus. Os da
ilha ficaram muito consternados com este acto e todos se possuíram de grande
temor. Sem embargo, alguns delles, aproveitando os momentos em que o almirante
repouzava ou se occupava em outros assumptos, visitavam os prisioneiros,
fornecendo-lhes alimento, consolando-os e dando-lhes esperança. Não havia,
porém, no forte uma pessoa de certa preponderancia e autoridade que pudesse
demonstrar a Villegagnon a enormidade da sua injustiça e tyrannia. Assim, os
condenados não podiam contar, na fortaleza, com o auxilio de quem quer que
fosse. Além disto, Villegagnon prohibira, sob pena de morte, a sahida, naquelle
dia, de qualquer embarcação, para que os do continente ignorassem o que ali se
passava. Visivelmente excitado, o almirante dequando em vez passeava em torno
da fortaleza, indo repetidas vezes verificar si as portas das prisões estavam
bem fechadas e si as fechaduras não haviam sido forçadas. Apoderou-se das armas
que os soldados e os artezãos tinham em seus quartos para a defesa do fortim.
Era o receio de que o povo se sublevasse contra elle. Tudo assim disposto,
começou Villegagnon a reflectir sobre o genero de morte a applicar aos
sentenciados: decidio, por fim, estrangulal-os e, afogal-os no mar, pois o seu
carrasco não possuía o conveniente preparo para os eliminar por outro meio.
Firme nesta resolução, não descançou durante a noite, mas, de hora em hora,
mandava examinar, as prisões. Entrementes, Jean du Bordel continuava a exhortar
os seus companheiros, concitando-os a louvarem a Deus pelo privilegio que lhes
concedia de serem achados dignos de soffrer pelo seu Santo Nome num paiz
barbaro e estrangeiro; e dava-lhes, outrosim, a esperança de que Villegagnon
não seria tão louco e deshumano que os executasse, mas sómente, decerto, se
limitaria a escravizal-os por toda a vida. Os companheiros, porém, não
acariciavam tal esperança, porque conheciam sobejamente o natural de Villegagnon,
tanto mais que ha muito procurava elle o ensejo que então se lhe deparára. Na
manhã do dia seguinte (sexta-feira), bem armado e acompanhado de um pagem,
desceu Villegagnon a uma pequena sala, onde fez comparecer, em cadeias, a Jean
du Bordel, a quem exigio explicasse – e provasse com as palavras de Santo
Agostinho – o artigo sobre os sacramentos, na parte em que asseverava que o pão
e o vinho eram signaes do corpo e sangue de Jesus Christo. Ia Jean du Bordel
citar a passagem para confirmar a asserção, sinão quando o almirante, num
accesso de colera, o desmente, vibrando-lhe ao mesmo tempo, em pleno rosto,
tremenda bofetada, em consequencia da qual o sangue jorrou, abundante, do nariz
e da boca do paciente. E, em lhe batendo, pronunciou estas palavras:
"Mentes, impudico! Santo Agostinho jámais o entendeu assim, e hoje, antes
que eu prove qualquer alimento, dar-te-ei o fructo da tua obstinação!" Du Bordel,
deste modo ultrajado, preferio remeter-se ao silencio. E como, pelas faces, lhe
rorejassem, com o sangue, tambem algumas lagrimas, tal a violencia da
aggressão, o almirante, zombando, chamou-o de homem effeminado e tão sensível
que chorava por um simples piparote. De novo Villegagnon lhe perguntou si
continuava a manter o que escrevera e assignára. Du Bordel respondeu-lhe affirmativamente
e que de parecer não mudaria ate que o convencessem, pela autoridade das
Escripturas, que laborava em erro. Diante da sua irreductivel firmeza, ordenou Villegagnon
ao carrasco que algemasse os braços e as mãos do paciente e que o conduzisse à
rocha que elle, almirante, havia já designado e acima da qual, nas preamares,
as aguas se elevam tres pés </i>[90cm]<i>.
De armas na mão, Villegagnon e seu pagem acompanharam-n’o até o rochedo. Mas
Jean du Bordel, ao passar junto da prisão em que estavam os seus companheiros,
gritou-lhes em alta voz que tivessem coragem, pois iam ser logo libertados
desta vida miseravel. E, caminhando para a morte, entoava psalmos e louvores a
Deus, o que causava grande espanto a Villegagnon e ao carrasco. Quando já sobre
o recife, foi-lhe apenas permittido que, antes de partir deste mundo, se
dirigisse a Deus em oração, pois o almirante apressava o carrasco; e, assim, de
joelhos, fez Jean du Bordel confissão de seus peccados a Deus, a quem impetrou
graça e perdão em nome de Jesus Christo, em cujas mãos entregava o seu
espírito. Depois, posto em camisa, entregou-se à mercê do carrasco,
pedindo-lhe, entretanto, não o deixasse desfallecer. O almirante, vendo que a
execução se prolongava muito, ameaçou ao carrasco de mandar açoital-o, caso não
a concluísse logo. Então, num movimento brusco, o algoz atirou ao mar o
paciente que invocava o auxilio de Jesus Christo, até que, asfixiado, e de modo
tão violento e cruel, rendeu o espírito ao Creador. Executado Jean du Bordel, o
carrasco conduzio ao rochedo Matthieu Verneuil, que estava assombrado com a
morte do seu companheiro. Comtudo, permaneceu firme e confiante. Já no logar da
execução, o almirante, que não tinha contra Verneuil o mesmo profundo odio que
votava a Jean du Bordel, interrogou-o sobre si queria arruinar-se e perder-se.
Elle, porém, repellio o nobremente. Entretanto, isto não impedio que, ao
despir-se sobre o recife, se arreceiasse da morte e pedisse as razões por que o
executavam: "Senhor Villegagnon", disse elle, "acaso havemos nós
praticado algum roubo ou ultrajado o menor de vossos servos? acaso havemos nós
conspirado contra a vossa vida ou procurado a vossa deshonra? Si assim é,
trazei aqui os nossos acusadores." "Não, desbriado!" respondeu Villegagnon,
"tu e os teus companheiros não experimentaes a morte por nenhuma destas
coisas, mas, sim, porque, sendo umas pestes perigosissimas, e estando separados
da Egreja, importa sejaes cortados como ramos podres, afìm de não corromperdes
o resto da minha companhia." Mas Verneuil retorquio-lhe: "Ora, visto
que vos acobertaes com o manto da Religião, dizei-me: Não é verdade que ha oito
mezes passados fizestes ampla e publica confissão desses mesmos pontos
doutrinarios pelos quaes nos daes a morte?" Em seguida orou: </i>[...] <i>E, voltando-se para Villegagnon, pedio-lhe
não o fizesse morrer mas o tornasse por seu escravo. Villegagnon, confundido,
não sabia o que responder ás petições lancinantes do pobre paciente, sinão que
o considerava menos do que ás immundicias do caminho e que, por isso mesmo,
nenhum serviço tinha em que pudesse aproveital-o. Sem embargo, si Verneuil
quizesse retractar-se da sua Confissão de Fé e declarar que estava, em erro,
promettia-lhe pensar no assumpto. Verneuil, então, vendo que a esperança que se
lhe dava, além de problematica, lhe era prejudicial à salvação da alma,
declarou, de modo resoluto e altissonante, que preferia antes morrer para viver
eternamente com o Senhor, do que conservar a vida do corpo por mais algum tempo
e morrer espiritualmente para sempre com Satanaz. Após orar de novo sobre o
rochedo e de recomendar a sua alma a Deus, entregou-se ao carrasco e, gritando:
"Senhor Jesus, tem piedade de mim", rendeu o espírito. </i>[...] <i>O terceiro huguenote, André La Fon,
alfaiate, foi conduzido pelo carrasco ao mesmo logar de supplicio. Pelo caminho
pedia que, si a alguem tivesse offendido, lhe perdoassem, visto ser do agrado
de Deus que elle morresse por causa da confissão do seu Santo Nome. Ora Villegagnon
quizera poupar a este em virtude dos serviços profissionaes que lhe podia
prestar, visto que entre a sua gente não havia nenhum alfaiate; comtudo, não
podia deixar ele castigal-o, para que se não dissesse que era de uma
parcialidade iníqua. Murmurava-se que elle ordenára a um de seus pagens
revelasse a La Fon o seu intento. Esse pagem e um outro advertiram ao paciente
que, si quizesse salvar a vida, deveria dizer a Villegagnon que elle, alfaiate,
não era muito versado nas Escripturas para responder a todas as questões que
lhe fossem propostas. La Fon, porém, não deu ouvidos a estes conselhos,
entendendo que o perdão dos homens não era o que lhe importava e, sim, o de
Deus. Os pagens fizeram retardar a chegada do carrasco e, neste comenos, foram
procurar Villegagnon, que se achava perto, supplicando-lhe poupasse o alfaiate;
porquanto, após alguma reflexão, não se revelava obstinado nas suas idéas e
poderia com o tempo abandonal-as por completo, mesmo porque não tinha estudos.
Demais, allegavam que o alfaiate ser-lhe-ia muito util e substituiria outro que
lhe acarretasse grandes despesas. A princípio o almirante indeferio rudemente
este pedido, asseverando que La Fon estava muito dominado pela opinião dos seus
companheiros, o que sobremodo o desgostava. Entretanto, como o reconhecia homem
pacifico, perdoal-o-ia caso confessasse o seu erro; do contrario, seria morto.
Neste sentido, ordenou fosse o paciente inquirido antes de ser estrangulado
pelo carrasco. Entenderam-se, pois, estes dois pagens com o alfaiate, a quem
rogaram e concitaram a retractar-se ou a prometter reconhecer o seu erro, ou,
pelo menos, a protestar que não desejava ser ferrenho na sua opinião; porque,
de outro modo, accrescentaram elles, não haveria possibilidade de salvar-se.
Finalmente, La Fon deixou-se persuadir por estes conselhos e, para escapar à
morte, condescendeu em declarar que não desejava ser pertinaz e obstinado em
suas idéas calvinistas e, emphaticamente, se compromettia a retractar-se,
quando lhe provassem os seus erros pela Palavra de Deus. Villegagnon;
entendendo que o paciente se revelava disposto a abjurar o que antes abraçára
com tanta confiança, ordenou ao carrasco que lhe tirasse as algemas e o
deixasse ir em paz, ficando-lhe, porém, por prisão a fortaleza, onde permaneceu
captivo e como alfaiate do almirante e de toda a sua gente. Tudo isto se passou
antes: das nove horas da manhã desse dia, para que a maioria das pessoas
existentes na ilha não fosse avisada de taes execuções. Mas, quando se espalhou
a noticia de tamanha crueldade e barrbaria, todos mui justamente se
recrimínavam a sí mesmos, por motivo de não ter havido alguem entre elles que
oppuzesse embargos à effusão do sangue innocente. Entretanto, como ali não
houvesse pessoa alguma capaz desta attitude, deixaram-se todos ficar nas suas
casernas, sem ousarem externar uma palavra do que pensavam. E, assim, poude Villegagnon
praticar, sem a mínima difficuldade e conforme melhor lhe aprouve, tão hedionda
crueza.” </i>(Crespin, 1564)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Após estas execuções, Villegagnon
atravessou o braço de mar e foi à terra firme, na casa onde Bourdon se abrigava,
doente e sem condições de andar, trazendo-o carregado para o forte. Como este
não queria renegar a confissão de fé, foi estrangulado pelo carrasco, e seu
corpo atirado no mar. Jacques Le Balleur havia </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">fugido para junto dos Portugueses em São Vicente. Levado preso para a
Bahia, ficou encarcerado por oito anos, sendo então conduzido ao Rio de
Janeiro, onde foi enforcado. Ele e seus companheiros ficaram conhecidos como os
mártires calvinistas do Brasil. A sua história é relatada no capítulo
"Tragédia na Guanabara", de autoria ainda não desvendada, mas
supostamente escrito por Jean de Léry. Outras teses indicam o nome do pastor
Pierre Richier e o do próprio Jean Crespin, editor de livros, que publicou este
relato no livro <i>História dos Mártires</i>,
de sua autoria. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Isto
praticamente marcou o fim da colônia francesa, pois q</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">uando os pastores calvinistas regressaram à França no início de 1558,
Villegagnon dispunha apenas de oitenta homens, entre franceses e escoceses.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT">“</span><i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">Não estava, porém,
concluído todo o sacrifício sanguinolento sobre o rochoso cadafalso de Coligny:
restava ainda executar o quarto huguenote, Pierre Bourdon, torneiro; a quem o
almirante votava um odio profundo. Aquelle ficára no continente muito enfermo e
não pudera por isso embarcar com os seus companheiros. Para completar a
execução, o almirante dirigia-se a terra num bote em que o acompanhavam alguns
marinheiros, pois receava que o torneiro, na sua ausencia, houvesse conquistado
sympathias entre os seus servos, que bem poderiam oppor-lhe resistência.
Penetrou elle em casa de Bourdon seguido do subalterno que commandava os outros
marujos, os quaes não sahiram do barco. Ali exigio que lhe trouxessem o doente,
que estava semi-morto. A primeira saudação que lhe dirigio foi ordenar-lhe que
se levantasse para embarcar no bote immediatamente. E, como Bourdon lhe fizesse
ver por palavras e pelo seu estado que se considerava inutil, no momento, para
qualquer trabalho, respondeu-lhe o almirante que era para o tratar que o
conduzia. Constatando, porém, que elle não podia ter-se de pé, e menos ainda
caminhar, fel-o transportar até a chalupa. Quando o carregavam, perguntou o
doente si lhe destinavam alguma occupação. Mas ninguem lhe respondeu uma só
palavra. Durante a viagem interrogou-o Villegagnon sobre si queria manter a
Confissão de Fé que assignára; e o torneiro retorquio-lhe que pensaria nisso.
Não obstante, sem o menor aviso, tão logo chegaram à fortaleza, o carrasco,
segundo a ordem prévia que recebera do almirante, algemou o torneiro, levando-o
ao mesmo logar de suplicio e recommendando-lhe que pensasse na alma. Então, o
condemnado, olhos fitos no céo e braços cruzados, não se entristeceu,
presentindo que naquelle mesmo logar os seus companheiros haviam alcançado
victoria sobre a morte. Depois, em alta voz, recomendou o seu espírito ao
Creador, dizendo: </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[...]
<i>Após esta prece, voltou-se para Villegagnon
e inquirio-o sobre o motivo da sua morte. Foi-lhe respondido que a razão era a
assignatura que lançára numa Confissão heretica e escandalosa. Queria o paciente
saber o ponto doutrinario pelo qual fôra elle considerado hereje, visto que não
havia sido examinado a respeito do mesmo. Suas observações, porém, não tiveram
effeito algum, porque não era mais tempo de discussão e, sim, de pensar em si
proprio, como dizia ao torneiro o almirante, ordenando em seguida: ao carrasco
que se désse pressa em fazer a execução. Pierre Bourdon, vendo que as leis
divinas e humanas, que todas as prescripções civis e christãs estavam como
sepultadas, submetteu-se resolutamente ao algoz, que, depois de o haver
suffocado e estrangulado, lançou ao mar o seu corpo, tal como fizera aos outros
dois fieis. E, assim, este martyr expirou no Senhor. Estava, finalmente,
consummada a tragedia sangrenta e tenebrosa. ViIlegaignon experimentou, nesse
momento, um grande allivio em seu espírito, quer por ter executado o que ha
longo tempo premeditára, quer por haver dado aos que o cercavam uma prova do
seu poder e da sua tyrannia. As dez horas desse dia – sexta-feira, 9 de
fevereiro de 1558 – o almirante reunia toda a sua gente, a quem dirigia a
palavra, exhortando a todos a evitarem a seita dos Lutheranos, de que deveriam
fugir e à qual elle proprio adherira em tempo, mas de cujo acto se
penitenciava, pois não havia perlustrado os escriptos dos Padres da Egreja
Primitiva. E a quantos se obstinassem nas idéas dos Reformados ameaçou de morte
ainda mais horrenda que a inflingida aos tres martyres, assegurando-lhes, de
modo emphatico, que seria para com elles mais rigoroso do que o fôra para com
estes. Recomendou-lhes, pois, tomassem todo o cuidado a este respeito e se
mantivessem em tudo adstrictos ao que os Padres da Egreja haviam tão
escrupulosamente instituído e praticado. Em signal de regosijo pela execução
dos tres fieis, nesse mesmo dia mandou Villegagnon fazer aos seus servos uma
larga distribuição de viveres. Mas, a partir do momento de tão monstruosa
crueldade, o almirante foi de mal a peor, correndo-lhe sempre ás avéssas os
seus negocios. E eis porque escreveu a alguns cortezãos, dizendo-lhes que, si
não o processassem por haver, no Brasil, durante algum tempo, propagado o
Calvinismo, comprometia-se, por seu turno, a eliminar pela morte (ou, na sua
expressão, a fazer emmudecer) os ministros que haviam estado na sua companhia.”
</i>(Crespin, 1564)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Após as
execuções, metade dos colonos desertaram o forte, indo para as florestas do
continente viver junto com os intérpretes normandos, ou indo para o litoral,
tentando achar um barco para retornar para a França. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“O golpe foi dado: o terror reinava na ilha e no continente. Católico e
Calvinistas só tinham um desejo: subtrair-se o mais rapidamente possível à
tirania do vice-almirante. Alguns dias após a execução dos três mártires, a
metade dos colonos tinha desertado: ou eles tinham se lançado nas florestas do
interior e lá se reuniram com os intérpretes normandos, ou eles correram ao
longo da costa, na esperança de lá encontrar algum navio francês. Os outros só
permaneceram no Forte Coligny porque estavam desprovidos de qualquer recurso e
tremiam diante do governador.” </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">(Gaffarel, 1878, pg. 294)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Diante das
acusações dos calvinistas, na França, em </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">fins de 1558, </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Villegagnon retornou para justificar-se, deixando, em seu lugar, o
sobrinho, Bois-le-Compte, à testa do estabelecimento. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Ele estava debaixo
de suspeitas tanto dos huguenotes, que começaram a chamar-lhe de “Caim da
América”, “apóstata” e “assassino”, quanto por parte dos católicos, que
suspeitavam de suas inclinações reformadas. Ele levou consigo sua guarda
escocesa, seus domésticos e alguns amigos particulares, totalizando duas
dezenas de franceses. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Isto feito </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[a execução dos huguenotes]<i>, eu
contive facilmente meus homens no medo e na obediência. No entanto, alguns
deles se mostraram estar não completamente conevencidos, e frequentemente me
diziam que lhes seria um grande bem e repouso para consciência, saber o que
Clavin poderia responder ao que eu objetei aos seus ministros contra a sua
doutrina; e que isto poderia não somente ser proveitoso a eles, mas, também, em
França, a tantas pessoas, que se abandonavam completamente a suas tradições.
Estas coisas me induziram a redigir por escrito tudo o que foi debatido entre
nós e o fazer saber à Igreja Cristã, e, para verificar estas coisas, retornar
eu mesmo em França, esperando me encontrar com Calvin e lhe mostar, através dos
escritos de seu ministro, o que eu apreendi, a fim de que ninguém me possa imputar
de os haver distorcido, e, também, que ele me responda às dificuldades que eu
achei em seus livros.” </i></span><span lang="EN-US">(Villegagnon,
1560, Lettre VII)</span><i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Mallogrados os seus chimericos planos sobre a America, regressou Villegagnon
à França e, para alcançar favores, publicou em latim, na cidade de Paris,
diversas diatribes contra a sã doutrina, Refutaram-n’o, porém, sob o nome de P.
Richier, e de maneira tão energica e víctoriosa, que Villegagnon, ao em vez de
conquistar gloria, se tornou odioso a todos e foi havido por homem realmente
louco.” </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">(</span><span lang="PT">Crespin,
1564</span><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“O motivo que determinou sua partida foi exclusivamente um motivo
religiosos. Villegagnon não ignorava que os católicos o viam com maus olhos por
suas primeiras concessões, e que os calvinistas o acusavam abertamente de
deslealdade. Seus dois protetores, Montmorency e Coligny, junto aos quais ele
serviu, estavam igualmente indispostos contra ele. Villegagnon era homem de decisões
próprias. Ele compreendeu que a situação exigia uma franqueza absoluta; ele
compreendeu sobretudo que era necessário se declarar entre os dois partidos, e
posto que ele acabava de dar um penhor sangrante de suas opiniões definitivas</span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">, <i>ele devia acentuar mais vivamente ainda seu retorno à fe, e vir em
pessoa se defender contra os calvinistas, e se desculpar junto aos católicos.
La Popellinière indica com fineza os motivos de sua partida: Naquele lugar o
vice-rei não ousou persistir, por medo de ser substituído e punido como
herético, como diziam as cartas que ele recebia de muitos homens da corte,
posto que eles também tinham ouvido dos primeiros os grandes meios que se
apresentavam para lá avançar a doutrina de seus inimigos.” </i>(Gaffarel, 1878,
pg. 295)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Muito se debate sobre o que causou a
mudança no comportamento de Villegagnon. Alguns acham que ele nunca se
converteu ao protestantismo, sendo apenas um pouco ambíguo e tolerante com
estes, por necessidade, e que estes o mal interpretaram crendo no que queriam.
Outros acham que ele foi sincero em sua conversão e que depois retornou à fé
católica, talvez por medo do que achariam na corte francesa. Ou, então, que ele
preconizava uma “<i>terceira via</i>”
francesa, meio caminho entre a fidelidade à Igreja de Roma e a ruptura
protestante, uma solução de meio-termo francesa, que fazia concessões aos
protestantes, principalmente pela necessidade que tinha a colônia da ajuda
daqueles para sobreviver, mas que, quando foi pressionado pelos protestantes, e
obrigado a tomar posições entre o protestantismo e o catolicismo, optou por
voltar para este lado. No final, ele passou a ser odiado pelos protestantes,
por suas perseguições e também a confiança dos católicos pelas suas aberturas
iniciais aos protestantes e seu comportamento ambíguo para com estes.</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="PT" style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span></i><i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Nós constataremos que inicialmente Villegagnon era católico quando ele
deixou a França. Sem dúvida ele fez numerosos avanços junto ao partido
protestante, e foi um dos chefes deste partido, o almirante Coligny, que
apadrinhou o seu empreendimento. Mas se realmente Villegagnon estivesse
decidido a partir para o Brasil por zelo pelo calvinismo, que ele teria
abraçado, e arranjar um refúgio seguro aos seus novos correligionários, que
necessidade ele teria de levar livros e ornamentos da Igreja Católica? Porque
monges e padres o acompanhavam? Porque até o último momento, seguia ele os
ofícios com regularidade e praticava todas as cerimônias religiosas do
catolicismo! Enfim, e sobretudo, porque pelo menos dois terços de sua
tripulação e de seus colonos pertenciam ao antigo culto? </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[...]<i> Jamais ele inquietou, no exercício de sua religião, aqueles dos seus
homens que pertenciam ao catolicismo. Jamais ele se separou de Thevet, de
Cointa e de outros padres, nem dos livros teológicos, os quais ele fazia sua
leitura habitual. Enfim, seu primeiro ato, ao chegar ao Brasil, foi pedir a
Thevet receber a sua confissão e de lhe administrar a comunhão na missa solene
de natal (1555). </i>[...]<i> Nós
confessaremos aqui que nos é necessário reconhecer pelo menos singulares
hesitações na sua conduta posterior; não que ele tenha feito precisamente
profissão do calvinismo, mas ele se inclina muito fortemente para este lado </i>[...]<i> Os protestantes formavam aproximadamente um
terço dos emigrados, e eles constituíam a parte inteligente e, sobretudo, moral
da colônia, pois eles tinham sido, até então, recrutados sobretudo na pequena
nobreza das províncias e nas classes burguesas. Todos os oficiais e principais
colonos pertenciam, portanto, ao protestantismo. </i>[...] <i>Villegagnon e os protestantes que o rodiavam gostavam de levantar estes
poderosos problemas </i>[questões teológicas]. [...]<i> Algumas das objeções de seus contraditores fizeram sobre o espírito do
vice-almirante viva impressão. A leitura atenta da bíblia e dos pais da Igreja
acaba de o perturbar. Jean Cointa, o doutor em Sorbone, sobre cujas opiniões
ele amava se apoiar, assistia a maior parte do tempo a estes torneios
teológicos. </i>[...]<i> Posto que seus
conselheiros naturais, Cointa ou Thevet, ou bem lhe abandonavam, ou bem não o
secundavam, ele escuta seus oficiais protestantes e forma o projeto de pedir a
Calvin, seu antigo codiscípulo na Universidade de Paris, um ministro para
esclarecer as suas dúvidas e levar repouso à sua consciência.” </i>(Gaffarel,
1878, pg. 220-221)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">“Em realidade, uma terceira solução </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">[além da de se manter fiel ao catolicismo ou da de se
optar pela reforma protestante preconizada por Jean Calvin] <i>parece se desenhar, intermediária entre a
fidelidade com a Igreja de Roma, e a ruptura brutal com ela. “Nem Roma nem
Genebra”, para retomar o título do belo livro de Thierry Wanegffelen; tal
poderia ser o slogan deste terceiro partido, ao qual, com toda evidência,
pertencia Villegagnon, ao menos, na origem e antes dos acontecimentos de 1557.
Este terceiro partido é aquele dos “meio-termos”, adeptos, sob a autoridade do
rei da França, de uma reforma interior da Igreja, que conduziria a cortar os
vínculos com Roma, sem da mesma forma, abraçar a Reforma Calvinista. Esta seria
um tipo de solução galicista para a crise religiosa, o equivalente exato do que
foi o anglicanismo, prometido por Henrique VIII da Inglaterra, depois
perenizado por sua filha Elizabeth, depois do parêntese católico de Maria
Tudor. Villegagnon, isto é incontestável, fazia parte destes meio-termos
galicistas, que procuravam refundar a Igreja francesa sobre bases próprias,
nacionais e monárquicas, com uma dupla fidelidade aos Evangelhos e à pessoa do
rei. Um rei que é assimilado ao Cristo e cuja santidade é reafirmada com tanto
mais vigor.” </i>(Lestrigant, 2008, pg. 105)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">“Isto
explica que, inicialmente, Villegagnon não proibe a controvérsia, mas ao contrário
ele a suscita. Logo que desembarcaram os quatorze "Genebrinos" na primavera
de 1557, ele emprende a discussão teológica com os dois pastores Richer e Chartier.
Rapidamente a disputa se envenena em relação à Eucaristia, os protestantes doutrinados
por Calvin antes de sua partida de Genebra rejeitão tanto a transubstanciação quanto
a consubstanciação luterana, tendo esta última os favores do dissidente Jean
Cointa. Este assunto se termina tragicamente, no início de 1558, pela execução
de três dos quatorze huguenotes, após um simulacro de processo. </span></i><span lang="EN-US" style="color: #252525;">[…] <i>Villegagnon
</i>[…] <i>engaja a disputa com o fim de estabelecer
a concórdia entre cristãos. </i>[…]<i> E imediatamente
se registra o insucesso desta via media. </i>[..] <i>mas também Villegagnon que, após ter sido seduzido pelo papel de árbitro,
colocou-se do lado da ortodoxia católica. Sem nenhuma dúvida, para se purificar
aos olhos da Corte e se livrar de todo compromisso com um partido do quale le
só conhece a intransigência</i></span><i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">.” </span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">(Lestrigant, 2008, pg. 106-107)<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Boi-le-Comte,
no entanto, não resolveu os problemas internos e não tinha a capacidade militar
de Villegagnon.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">“O vice-governador tinha, em matéria administrativa, todos os preconceitos
do tio: ele se conforma fielmente à sua maneira de agir; ele a exagera mesmo,
apesar de todas as lições da experiência. Ao tomar possessão de seu comando,
não deveria ele libertar as vítimas dos furores religiosos de Villegagnon? </span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">[...] <i>Fiel à tradição, acreditava ser
bem estimado pelo rei e seu país ao perseguir os dissidentes, e exerce a
imprudência de proibir a execução público do culto reformado, e ordena a
estrita aplicação das recentes ordenanças contra a heresia. Sobravam os colonos
católicos: </i>[...] <i>ele se mostra mais
duro em relação a eles e mais orgulhoso que o próprio Villegagnon, e, como suas
pretensões não estavam justificadas, nem por seus talentos, nem por seus
serviços, os Franceses, que já tinham uma prevenção contra ele, o detestavam
mais, pois já o estimavam menos. </i>[...]<i>
Ele redobra, ao contrário, a severidade, esperando se manter pela tirania,
devido à falta de afeto por ele. </i>[...]<i>
, mas ele os concentra nas ilhas e nos entornos da baía, sob o pretexto de os
ter à mão em caso de ataque português. Estes procedimentos inadequados os
indisposeram contra ele. </i>[...] <i>Restavam
ainda os intérpretes normandos e os Brasileiros: os primeiros só esperavam um
sinal para reentrar no forte; os segundos já estavam instintivamente aproximados
de nós. Bois le Comte, ao invés de aproveitar estas boas disposições, fez saber
aos intérpretes que os considerava inimigos mais perigosos que os próprios
portugueses, e estes, feridos no seu amor próprio e patriotismo, se
aprofundaram de novo nas florestas e lá levaram o ódio por seu nome. Quanto aos
tupinambás, o vice-governador tinha prazer em lhes insultar, a lhes humilhar,
por qualquer motivo. Ele os ataca mesmo na expressão mais sacra dos sentimentos
humanos, nos seus usos domésticos e nas suas cerimônias religiosas, os quais
ele escarnecia junto às pessoas de seu convívio familiar. Assim, ele os virou
prontamente contra si. </i>[...]<i> A
imediata consequência desta conduta impolítica, foi preparar a ruína da nossa
colônia. A opinião pública da França foi desagradavelmente afetada pelas novas
recebidas do Brasil. Os Genebrinos de tal forma falaram das crueldades de
Villegagnon, que a partir de então, nenhum dos seus correligionários ficou
tentado em procurar fortuna no Novo Mundo. As urcas </i>[Navio de transporte]<i> do Flandres, que estavam prontas para
partir, permaneceram prudentemente em seus portos. Os comerciantes normandos,
Bretões ou de La Rochelle suspenderam suas preparações. Coligny, irritado por
ter sido enganado neste empreendimento, indignado pelos maus tratos inflingidos
aos protestantes e, além disto, desviado das questões de além mar, por
preocupações de natureza totalmente diferente, não pensava mais e não viria a
pensar mais neste empreendimento, que ele considerava abortado. O partido
católico, que sempreu acolheu a muito contra gosto a notícia desta expedição,
ficou quase feliz com este insucesso. Henrique II, que se tinha interessado
nesta empresa, e que a tinha mesmo sustentado contra estes últimos, tinha
morrido. Seus dois sucessores, duas crianças, por acaso sabiam do Brasil?
Quanto à mãe deles, a rainha regente Catharina de Médicis, ela tinha na cabeça
bem outros projetos, e os Guise, que esperavam o início da guerra civil, e para
isto se preparavam, não queriam se privar de uma parte de seus homens para
explorar a América. Portanto, ninguém em França se interessava mais pelo
Brasil.” </i>(Gaffarel, 1878, pg. 303-304)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Numa ocasião
em que franceses e tamoios iam atacar São Vicente, Jean de Cointa fugiu para a
Bertioga, a alertar os Portugueses do perigo que corriam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">“Neste
mesmo tempo um deles ensinava as artes liberais, grego e hebraico, e era mui
versado na Sagrada Escritura, e por medo do seu Capitão que tinha diversa
opinião, ou por querer semear os seus erros entre os Portugueses, uniu-se aqui
com outros três companheiros idiotas, os quais como hospedes e peregrinos foram
recebidos e tratados mui benignamente.” </span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">(Anchieta, 1560)</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
“[…] <i>o capitão mor dos francezes </i>[Villegagnon] <i>se comfradar com os negros da terra e os concordar todos pera se ajuntarem
e jrem todos estroyr a capitania de martjm afonso de sousa </i>[Capitania de
São Vicente]<i> / elle comfesamte </i>[Jean
Cointa] <i>se tornou a dita Fortaleza </i>[Forte
Coligny]<i> e dise ao capitão e a todo o
pouo que elle protestaua de nom consentir em tal e que elles não curassem de
fazer liança com os negros </i>[índios] <i>nem
lhe darem nenhuma ajuda nem fauor contra os portugueses por serem da liança del
Rey de framça e tambem por o almirante lho encomendar que lhe nom fizessem
nenhum agrauo aos portugueses e que depois disto por o capitão mor nom querer
desistir elle comfesamte se foy a dita capitania de martim afomso com as espias
dos negros fingindo que hia de Guerra contra elles e que la deu aviso ao
capitão como hião sobre ells e que se posesem em cobro pomdo sua vida a Risco e
por sua causa nom forão estroydos </i>[…]”<i>
(</i><i>Processo de João de Bolés</i>,
1564, pg. 273-274)<o:p></o:p></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 7.5pt 0.0001pt 0cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: normal;">3 –
Bibliografia:</span><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 7.5pt 0.0001pt 0cm;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal;"><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-style: italic;">NÓBREGA, Manoel da. <i>Carta do Padre Luiz da Grã. </i></span><span style="color: #232323;">Espírito Santo, 24 de
abril de 1555.<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 7.5pt 0.0001pt 0cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #232323; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-style: italic;">NÓBREGA, Manoel da. <i>Carta Ao Infante Cardeal. </i>São Vicente, 1º de
julho de </span><span style="color: #232323; font-weight: normal;">1560.
(<i>in</i> <i>Cartas Jesuiticas I. Cartas do
Brasil. 1549-1560. </i>Rio de Janeiro:
Officina Industrial Graphica, 1931.)<o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">BARRÉ, Nicolas. <i>Première Lettre</i>. 01 de fevereiro de
1555. </span><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">(<i>in</i>
Gaffarel, 1878, pg. 373-382)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">BARRÉ, Nicolas. </span><i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Deuxième Lettre</span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">. 25 de de maio de 1556. (<i>in</i>
Gaffarel, 1878, pg. 382-385)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif;">VILLEGAGNON, Nicolas Durand
de. <i>Lettre IV. Envoyée de l’Amerique à
Calvin. </i>Rio de Janeiro, 31 de março de 1557. (<i>in </i>RIHGB, 1840, vol.2, pg. 203-207)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif;">VILLEGAGNON, Nicolas Durand
de. <i>Lettre VII. Envoyée de l’Amerique à
Calvin. </i>Rio de Janeiro, 13 de junho de 1560. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">(<i>in</i> Gaffarel, 1878, pg. 401-406)</span><span style="color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
THEVET, André. <i>Les singularités de la France
Antarctique</i>. Paris: Chez les héritiers de Maurice de La Porte, 1558.<o:p></o:p></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US">THEVET, André. <i>La Cosmographie
Univeselle d’André Thevet, Cosmographe du Roi</i>. 2 vol. Paris: Chez Pierre
L’Huillier, 1575.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
INQUISIÇÃO DE LISBOA. <i>Processo n. 5451. (Processo de João de Bolés), </i>1564 (<i>in </i>Anais da Biblioteca Nacional,1903,
vol. XXV, pg. 272)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">ANCHIETA, José de. <i>Carta ao Padre Geral</i>, São Vicente, 01 de junho de 1560. (<i>in Cartas Jesuíticas III</i>. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira S.A., 1933)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">ANCHIETA, José de. <i>De gestis Mendi de
Saa. </i></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Rio de Janeiro: Arquivo Nacional,
1958. (Original de 1563)</span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">ANCHIETA,
José de. <i>Carta ao Padre Diego Laines,
Prepósito geral da Companhia de Jesus, </i>São Vicente, 08 de janeiro de 1565.
(<i>in</i> Anais da Biblioteca Nacional,
1876-1877, Vol II, pg. 79-124)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">ANCHIETA,
José de. <i>Carta ao Padre Diogo Mirão, </i>Bahía,
09 de julho de 1565.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">CRESPIN, Jean. <i>Martyrologio</i>. 1564.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
CAXA, Quiricio. Carta ao padre Doutor Diogo
Mirão, Provincial da Companhia de Jesus. Salvador, 13 de julh de 1565. (<i>in Cartas Jesuíticas II. Cartas Avulsas
(1550-1568)</i>. Rio de Janeiro: Officina Industrial Graphica, 1931, pg.
452-454)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
SILVA, Fernão da. <i>Instrumento dos Serviços de Men de Sá</i>. 1570 (<i>in</i> Anais da Biblioteca Nacional, 1905, vol. <span lang="EN-US">XXVII, pg. 129-218) <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US">LÉRY, Jean de. <i>Histoire d'un
voyage faict en la terre du Brésil</i>. La Rochelle: Antoine Chuppin, 1578.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US">LA POPELINIÈRE, Henri Lancelot-Voisin. <i>Histoire des Trois Mondes</i>. Paris: Olivier de Pierre l’Huillier.
1582.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="background: white;">SOUZA, Gabriel Soares de. </span><i><span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">Tratado Descriptivo do Brazil em 1587</span></i><span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">. 3ª ed. Rio de Janeiro: Companhia Editora
Nacional, 1938. </span>(Original de 1587)<span style="background: white;"><o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 7.5pt 0.0001pt 0cm;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal;"><span style="color: #252525; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">RODRIGUES, Pedro. <i>Vida do Padre José de Anchieta</i>, 1607. </span><span style="font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">(<i>in</i> Anais da Biblioteca Nacional,1907,
vol. XXIX, pg. 259-261)<o:p></o:p></span></span></h2>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 7.5pt 0.0001pt 0cm;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="font-weight: normal;">PATERNINA, Estevan. <i>Vida del Padre Ioseph de Ancheta de la
Compañia de Iesus, y Provincial del Brasil.</i> Salamanca: Emprenta de Antonia
Ramirez viuda, 1618.</span><o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">VASCONCELLOS, Simão. </span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Chronica da
Companhia de Jesus do Estado do Brazil e do que obraram seus filhos nesta parte
do novo mundo.</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> Lisboa: A.J. Fernandes Lopes, 1865
(Original de 1623)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">VASCONCELLOS, Simão. <i>Vida do Veneravel Padre Ioseph de Anchieta da Companhia de Iesv,
Taumaturgo do Nouo Mundo, na Prouincia do Brasil</i>. Lisboa: Officina de Ioam
da Costa, 1672.</span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">SALVADOR, Vicente. <i>História do Brazil</i>. Rio de Janeiro: Fundação da Bibliotheca
Nacional, 1889. (Original de 1627)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">PITA,
Sebastião Rocha. <i>História da América
Portugueza, desde o anno de mil e quinhentos do seu descobrimento, até o de mil
setecentos e vinte e quatro</i>. Lisboa: Officina de Joseph Antonio da Sylva,
1730.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">ARAÚJO,
José de Souza Azevedo Pizarro e. <i>Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das
Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil</i>, vol. 1. Rio
de Janeiro: Impressão Régia, 1820.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">SOUTHEY,
Robert. <i>Historia do Brazil.</i> Rio de
Jneiro: Garnier, 1862. (Original de 1822)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">LISBOA,
Balthasar da Silva. <i>Annaes do Rio de Janeiro</i>. Vol. 1. Rio de Janeiro:
Seignot-Plancher e cia, 1834.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">VARNHAGEN, Frederico Adolfo. <i>Historia geral do Brazil.</i> Vol. 1. 2ª ed.
Rio de Janeiro: Casa E. e H. Laemmert, 1877.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
RODRIGUES, Pedro. <i>Vida do Padre José de Anchieta</i>. (<i>in</i> Anais da Biblioteca Nacional, 1907,Vol. XXIX, pg. 201-219)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
LIMA-BARBOSA, Mário. <i>Les Français dans l’histoire du Brésil.</i> <span style="background: white;">Rio de Janeiro: F. Briguiete et cia ed. 1923.</span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">COARACY, Vivaldo.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Memória da Cidade do Rio de Janeiro</i>.
Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1955.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">CRULS, Gastão.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Aparência
do Rio de Janeiro. </i>3ª ed.<i> </i>Rio de Janeiro: José Olympio Editora,
1965.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">FERREZ, Gilberto.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Organização da Defesa:
Fortificações</i>. (<i>in</i> RIHGB, 1970,
vol. 288, pg. 108-110)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">VERÍSSIMO, Inácio José. <i>História
militar do Rio de Janeiro nos séculos XVI e XVII</i>. (<i>in</i> RIHGB, 1970, vol. 288, pg. 121-181)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">FRAGOSO,
Augusto Tasso. <i>Os Franceses no Rio de Janeiro</i>. 3ª ed. Rio de Janeiro:
Biblioteca do Exército Editora, 2004.<o:p></o:p></span></div>
<div class="corpotexto" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm;">
<span style="background: white; color: windowtext; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; letter-spacing: 0pt; mso-fareast-language: EN-US;">GUIMARÃES,
Ricardo dos Santos. <i>Construções históricas da Ilha de Villegagnon</i>.
NAVIGATOR nº 2/2005 (Art. 1)<o:p></o:p></span></div>
<div class="corpotexto" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: -35.4pt;">
<span style="background: white; color: windowtext; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; letter-spacing: 0pt; mso-fareast-language: EN-US;">LESTRIGNANT,
Franck. La mémoire de la France Antarctique. </span><span lang="EN-US" style="background: white; color: windowtext; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; letter-spacing: 0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: EN-US;">História. São Paulo, 27 (1): 2008<o:p></o:p></span></div>
<div class="corpotexto" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US" style="background: white; color: windowtext; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; letter-spacing: 0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: EN-US;">MARLEY, David F. <i>Wars of the Americas. A Chronology of Armed
Conflict in the Western Hemisphere, 1492 to the Present</i>. </span><span style="background: white; color: windowtext; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; letter-spacing: 0pt; mso-fareast-language: EN-US;">Santa Barbara:
ABC-CLIO Inc., 2008.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://www.mackenzie.br/6999.html"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://www.mackenzie.br/6999.html</span></a><span class="reference-text"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Confiss%C3%A3o_da_Guanabara"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Confiss%C3%A3o_da_Guanabara</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolas_Durand_de_Villegagnon"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolas_Durand_de_Villegagnon</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bateria_Ratier"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Bateria_Ratier</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://fortalezas.org/index.php?ct=fortaleza&id_fortaleza=297"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://fortalezas.org/index.php?ct=fortaleza&id_fortaleza=297</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a_Ant%C3%A1rtica"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a_Ant%C3%A1rtica</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrincheiramento_de_Uru%C3%A7umirim"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrincheiramento_de_Uru%C3%A7umirim</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrincheiramento_de_Paranapuai"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrincheiramento_de_Paranapuai</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://fr.wikisource.org/wiki/Histoire_d%E2%80%99un_voyage_faict_en_la_terre_du_Br%C3%A9sil/Texte_entier"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://fr.wikisource.org/wiki/Histoire_d%E2%80%99un_voyage_faict_en_la_terre_du_Br%C3%A9sil/Texte_entier</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="http://www.revistatropico.com.br/tropico/html/textos/1540,1.shl"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">http://www.revistatropico.com.br/tropico/html/textos/1540,1.shl</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><a href="http://www.brasiliana.com.br/obras/singularidades-da-franca-antartica/pagina/1">http://www.brasiliana.com.br/obras/singularidades-da-franca-antartica/pagina/1</a></span><br />
<br /></div>
<h2 style="background: white; margin: 0cm 7.5pt 0.0001pt 0cm;">
<span style="color: #252525; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: small;">Antarctic France: Brazil, State of Rio de Janeiro: Municipality of Rio de Janeiro</span></span></h2>
<div>
<span style="color: #252525; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: small;"> It was a french colony in Rio de Janeiro, at Villegagnon Island, founded in 1555 by Villegagnon, and destroied by the Portuguese in 1560. The french survivors went to live with the tamoyos indians and helped them fortify themselves in villages at Gloria Mount and Governor`s Island. The City of Rio de Janeiro was founded in 1565 by Estacio de Sa, to oust the french. In 1567 the french was definitively expulsed from Rio de Janeiro, after the conquest of the fortified indians villages by the portuguese. The french made an unsuccefull atack to Niteroi in 1568 and in 1575 they were expelled from Cabo Frio.</span></span><br />
<br />
<span style="color: #252525; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: small;"></span></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-1gEBUwWKvoU/VRvipdI6NcI/AAAAAAAAMnQ/PTCKHqKg6-M/s1600/Mapa%2BBa%C3%ADa%2Bda%2BGuanabara.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="290" src="http://3.bp.blogspot.com/-1gEBUwWKvoU/VRvipdI6NcI/AAAAAAAAMnQ/PTCKHqKg6-M/s1600/Mapa%2BBa%C3%ADa%2Bda%2BGuanabara.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Mapa atual da Baía da Guanabara no satélite google. 1. Ilha de Villegagnon com Forte Coligny; 2. Uruçú-mirim (Morro da Glória); 3. Paranapucui; 4. Vila Velha (Rio de Janeiro); 5. Aldeia de São Lourenço (Niterói)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-UHg0hR5cwvg/VRvjusTndyI/AAAAAAAAMpo/8DCwHOeTo8c/s1600/Mapa%2Bda%2BBaia%2Bda%2BGuanabara%2C%2BPierre%2BDuval%2C%2B1557.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="473" src="http://3.bp.blogspot.com/-UHg0hR5cwvg/VRvjusTndyI/AAAAAAAAMpo/8DCwHOeTo8c/s640/Mapa%2Bda%2BBaia%2Bda%2BGuanabara%2C%2BPierre%2BDuval%2C%2B1557.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Mapa da Baia da Guanabara, Pierre Duval, 1557. Na parte de baixo. a entradada baía com as ilhas defronte, tendo depois a Ilha Le Ratier (Ilha de Laje) e o Pot de Beurre (Pão de Açúcar). Depois, a Ilha de Villegagnon com o Forte Coligny. Ao fundo, La Grande Isle (A Ilha Grande isto é Ilha do Governador)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-iG2_sp-wZ0E/VRvjtiY_hhI/AAAAAAAAMpk/DPxLW3zgXlU/s1600/Mapa%2Bda%2BBaia%2Bda%2BGuanabara%2C%2BLuis%2BTeixeira%2C%2B1578a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="http://1.bp.blogspot.com/-iG2_sp-wZ0E/VRvjtiY_hhI/AAAAAAAAMpk/DPxLW3zgXlU/s640/Mapa%2Bda%2BBaia%2Bda%2BGuanabara%2C%2BLuis%2BTeixeira%2C%2B1578a.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><span style="font-size: small;">Mapa da Baia da Guanabara, Luis Teixeira, 1578. Naparte de baixo, a entrada da baía com as ilhas defronte, tendo depois a Ilha Le Ratier (Ilha de Laje). Depois, a Ilha de Villegagnon. À sua esquerda a nova localização da cidade do Rio de Janeiro. Ao fundo, a Ilha de Paranapuã, (isto é Ilha do Governador)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Tq4sK1taDnE/VRvjjX2syBI/AAAAAAAAMnY/lJBG-MAaGqU/s1600/Mapa%2Bda%2BBaia%2Bda%2BGuanabara%2C%2BAndre%2BThevet%2C%2B1560.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="392" src="http://3.bp.blogspot.com/-Tq4sK1taDnE/VRvjjX2syBI/AAAAAAAAMnY/lJBG-MAaGqU/s1600/Mapa%2Bda%2BBaia%2Bda%2BGuanabara%2C%2BAndre%2BThevet%2C%2B1560.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><span style="font-size: small;">Mapa da Guanabara, André Thevet, ca. 1560. Na parte de baixo, a entrada</span><br />
<span style="font-size: small;">da baía, tendo depois a Ilha Le Ratier (Ilha de Laje). Depois o ataque ao Forte</span><br />
<span style="font-size: small;">Coligny na Ilha de Villegagnon. Vê-se os navios portugueses bombardeando o</span><br />
<span style="font-size: small;">forte. Na ilha vê-se as 2 colinas fortificadas atirando contra os navios. Ao fundo,</span><br />
<span style="font-size: small;">a Isle des Margaiatz (Ilha dos Maragatos, isto é Ilha do Governador)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-mXlD70NLogc/VWZTWPj3ZHI/AAAAAAAAOR8/d1XDUmfIq40/s1600/L%2527Isle%2BHenri%252C%2BAndre%2BThevet%252C%2B1586.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="590" src="http://2.bp.blogspot.com/-mXlD70NLogc/VWZTWPj3ZHI/AAAAAAAAOR8/d1XDUmfIq40/s640/L%2527Isle%2BHenri%252C%2BAndre%2BThevet%252C%2B1586.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">L'Isle Henri, Andre Thevet, 1586. <span style="font-size: small;">Veem-se claramente as duas </span><span style="font-size: small;">colinas com casas no alto e na ponta esquerda, o que parece ser a Colina das </span><span style="font-size: small;">Palmeiras. Observe um canhão no alto do morro da esquerda. No centro vê-se uma morada</span><span style="font-size: small;"><br /></span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-6wGbhtIp5N8/VWZTVzZMzPI/AAAAAAAAOR0/QtumDIvAhN0/s1600/Gouffre%2Bde%2Bla%2Brivi%25C3%25A8re%2Bde%2BGanabara%2Bou%2BJanaire%252C%2BAndre%2BThevet%252C%2B1586.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="600" src="http://4.bp.blogspot.com/-6wGbhtIp5N8/VWZTVzZMzPI/AAAAAAAAOR0/QtumDIvAhN0/s640/Gouffre%2Bde%2Bla%2Brivi%25C3%25A8re%2Bde%2BGanabara%2Bou%2BJanaire%252C%2BAndre%2BThevet%252C%2B1586.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">Gouffre de la rivière de Ganabara ou Janaire, Andre Thevet, 1586. Vê-se a baía de Guanabara, com Niterói em baixo e o Rio em cima. À direita a Isle de s Margaiatz corresponde à Ilha do Governador; à esquerda, a Isle aus françois é a Ilha de Villegagnon.<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-_KzGvrKMxkQ/VWZTWEDby_I/AAAAAAAAOR4/5kidAZ-Rsfg/s1600/L%2527Isle%2Bdes%2BMargaias%2B%25281586%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="594" src="http://3.bp.blogspot.com/-_KzGvrKMxkQ/VWZTWEDby_I/AAAAAAAAOR4/5kidAZ-Rsfg/s640/L%2527Isle%2Bdes%2BMargaias%2B%25281586%2529.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">L'Isle des Margaias, André Thevet, 1586. Vê-se a Ilha do Governador e, acima, Paquetá<br /></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-632020784327000452015-02-28T04:12:00.002-08:002016-08-30T12:40:14.724-07:00<div style="margin-top: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: ITABORAÍ: </span></span></b><br />
<b><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;">Igreja
de Nossa Senhora da Conceição de Porto das Caixas - </span></b></div>
<div style="margin-top: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: xx-small;">Church of Our Lady of Conception of </span></b><b><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: xx-small;">Porto das Caixas</span></b><b><span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: xx-small;"> </span></b></span></div>
<div style="margin-top: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: windowtext; font-family: "times new roman" , serif; font-size: xx-small;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>1 – Localização:</b><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Município de
Itaboraí, 2º. Distrito. Porto das Caixas. Avenida Nossa Senhora da Conceição,
s/n. (-22.701071, -42.879202)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>2 – Histórico:</b><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
A devoção à Nossa Senhora da
Conceição começou no distrito de Porto das Caixas quando, após terem recebido
uma sesmaria em 1571, construíram em 19 de maio de 1595 a capela de Nossa
Senhora da Conceição, em estilo barroco. Em 1718 foi ereta uma igreja de
grandes proporções. Inácia das Neves, Senhora da Fazenda, em que se achava esta
Capela, lhe fez Patrimônio em 130m de terras em Porto das Caixas. A Fazenda e a
capela passaram em herança a Manoel José Bessa Negrão. De um lado desta Capela
havia uma Tribuna que podia servir para proteger desacatos e por isto Monsenhor
Pizarro ordenou, que se a tapasse com uma parede. Em 1747 só restavam a
capela-mor, o arco-cruzeiro e as ruínas das paredes externas da nave central,
quando Francisco Pinto Cardoso construiu a atual nave e a torre sineira. <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt;">
<i> “</i>[A capela]<span class="apple-converted-space"> </span><i>Da
Senhora da Conceição do Porto das Caixas. Seus títulos não me foram<span class="apple-converted-space"> </span>apresentados, ou porque estejam anexam
os Autos de Patrimonio, ou porque se<span class="apple-converted-space"> </span>perdessem
com as passagens da Fazenda á vários donos. Parece, que foi ereta por<span class="apple-converted-space"> </span>Provisão do Ilmo. Sr. Bispo D.
Francisco de S. Jerônimo em data de 17/6/1.718. Inácia<span class="apple-converted-space"> </span>das Neves, Senhora que foi da Fazenda,
em que se acha esta Capela, lhe fez Patrimonio<span class="apple-converted-space"> </span>em 60 braças<span class="apple-converted-space"> </span></i>[130m]<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>de terras sitas no mesmo
Porto das Caixas, como mostrou da certidão da<span class="apple-converted-space"> </span>Sentença,
em set. de 1.782. Passando a Fazenda por herança á Manoel José Bessa<span class="apple-converted-space"> </span>Negrão, com ela passou também a
Administração da Capela e por este novo<span class="apple-converted-space"> </span>Administrador
conserva-se asseada, renovada, e com os seus paramentos muito sãos. Só<span class="apple-converted-space"> </span>o Calix e Patena precisavam ser
novamente doirados, em razão dos defeitos com que<span class="apple-converted-space"> </span>estavam; e para isso concedí-lhe o
termo de 1 ano, em que a podesse concluir, e<span class="apple-converted-space"> </span>aprontar
tudo mais, de que necessitasse. A um lado desta Capela conserva-se um mui
superfluamente uma Tribuna, e que bem podia servir para protejer desacatos: por
esta<span class="apple-converted-space"> </span>causa ordenei, que se
tapasse com parede, para mais não servir em diante. Se em alguma<span class="apple-converted-space"> </span>destas Capelas se abrem Sepulturas, e
se fazem alguns Sacramentos, por falta de<span class="apple-converted-space"> </span>informação
do Vigário não posso dizer.”<span class="apple-converted-space"> </span></i>(Araújo,
1794)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt;">
“<i>5.<sup>a</sup><span class="apple-converted-space"> </span>de N. Senhora da Conceiçaõ, erigida no
Porto das Caixas, com Provisaõ de 17 de juho de 1718; mas decadente foi de novo
construida a que existe, por Francisco Pinto Cardozo , com Provisaõ de 13 de
janeiro de 1747</i>.” (Araújo, 1820, pg. 206)<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Daquela época, restam as paredes da
nave principal. Em 1837 o pastor
americano Daniel Parish Kidder visitou Porto das Caixas e a descreveu como uma
povoação dinâmica e relatou que a igreja estava sendo construída com pedras
vindas do Rio de Janeiro ou de uma ilha da Baía de Guanabara.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i><span style="font-size: 12.0pt;">“O arraial do Porto das Caixas está
situado nas fraldas de um outeiro em cuja base serpeia o riacho que lhe dá o
nome e a sua razão de ser. É o ponto de encontro das tropas que trazem café e
açúcar das colônias de Nova Friburgo e Cantagalo, bem como de uma grande parte
da zona circunvizinha. Aí também carregam as mercadorias que voltam da capital
em troca de gêneros. Além de sua importância comercial, o lugar é conhecido por
ser a residência da família do Senhor Joaquim José Rodrigues Torres </span></i><span style="font-size: 12.0pt;">[Visconde de Itaboraí]<i>, cavalheiro que tem, repetidas vezes, feito parte do Ministério
Imperial. Antes de desembarcar, fomos prevenidos de que o povo que mora à beira
do rio é muito ignorante e que os habitantes mais esclarecidos residiam mais ao
alto, na cidade. Para lá nos encaminhamos então, </i>[...] <i>Apresentava um aspecto de progresso. Diversas casas bonitas
evidenciavam sua recente construção. Outras mais, do mesmo estilo, estavam
sendo erigidas; o mesmo se dava com uma espaçosa igreja para a qual as pedras
vinham do Rio de Janeiro ou de uma ilha de dentro da baía. Nos lugares mais
altos, o terreno dos arredores apresentava formação barrenta</i>. [...] <i>Pelo que pudemos saber, o Porto das Caixas
tinha, então, quinhentos habitantes, uma escola particular para ambos os sexos,
um médico residente na localidade, dois boticários e um sacerdote, pai de cinco
filhos” </i>(Kidder, 1837, pg. 166)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Em 1855 a Assembleia Legislativa da
Província do Rio de Janeiro concedeu 2 loterias de 120 réis para as obras da
igreja. Em 30 de outubro de 1856, pelo Decreto nº 912, foi criada a freguesia
de Nossa Senhora da Conceição de Porto das Caixas, por desmembramento da
Freguesia de São João Batista de Itaboraí, com a seguinte delimitação:<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
“[...] <i>pelo lado da freguesia de N. Senhora do Desterro de Itambi, o rumo vai
pelo rio Macacú, fazendo do Engenho Novo até ao rio da Aldeia, e por este à sua
junção com várzea. Pelo lado da freguesia de S. João Batista de Itaboraí, o
rumo que divide a fazenda que foi de Paulo Cesar de Andrade das terras da viuva
Campelo, estrada geral, lado esquerdo, até perto do Angelim, estrada de Iguá,
também esquerdo, até o Ingá e rio Cumbica até o Casseribú</i> [...].”<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Pela Deliberação de 12 de agosto de
1857, foram confirmados os limites determinados pelo Decreto nº 912 de 30 de
outubro de 1856. Em 1868 o Presidente da Província do Rio de Janeiro autorizou
auxiliar a Câmara Municipal de Itaboraí na construção de uma capela para o
cemitério. Em 1885 a Assembleia Legislativa novamente liberou verbas para
reparos da igreja. Em 1901 a igreja sofreu reformas, onde o madeiramento do
coro, que se encontrava estragado, foi substituído por um novo e a escada de
madeira que dava acesso ao coro foi trocada por uma de ferro, de forma
helicoidal. Em 1947, o pároco Hugo Montedônio Rego e o administrador Adail
Bento Costa reformaram o forro da capela lateral e realizaram uma pintura.
Entre 1969 e 1978, novas reformas substituíram o piso da capela-mor e da nave
central por placas de mármore, e houve a troca do forro por um novo, de friso
de madeira envernizado e construíram-se anexos ao lado da capela-mor, para
atendimento médico-dentário; nesta época também foram fechadas as arcadas do
térreo da torre sineira, para transformá-la em batistério. Em 1979, foram
construídos os anexos onde funcionam serviços de bar, restaurantes e banheiros.
<o:p></o:p></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
A atual
igreja é uma superposição de duas igrejas de partidos arquitetônicos idênticos.
A primeira, de 1718, tinha proporções maiores e dela só restou a capela-mor e
as ruínas das paredes externas laterais. A segunda versão, mais modesta,
construção de nave principal e torre sineira, aproveitou a antiga capela-mor. A
porta principal e as laterais da igreja são ainda autênticas, inclusive as
ferragens. Merecem destaque as imagens de São Francisco de Assis, de Jesus
Cristo Crucificado, de<span class="apple-converted-space"> </span>Jesus
Cristo, de Santo Antônio, de São Benedito, de Santa Ana e<span class="apple-converted-space"> </span>de Nossa Senhora das Dores que datam
do século XVIII; acredita-se que pertenciam ao Convento de São Boaventura e
para aí foram quando aquele foi desativado em 1841. Também valiosa é a imagem
de Nossa Senhora da Conceição trazida de<span class="apple-converted-space"> </span>Portugal
e já citada em 1640. A pia batismal, em pedra sabão rosada, parece ter
pertencido, também, ao convento São Boaventura. No centro da sacristia, vê-se
uma laje com uma inscrição designando o túmulo do 1º Vigário de Itaboraí, Padre
Lucas Vieira Galvão. <o:p></o:p></div>
A
imagem de Jesus Cristo Crucificado foi levada em procissão para a igreja Nossa
Senhora da Conceição em 1850. A estátua foi considerada milagrosa em
1968, por supostamente derramar sangue, e desde então é reverenciada por
peregrinos. Entre 1968 e 1990 a igreja foi palco de extensas romarias. Em 1986,
uma antiga imagem de Nossa Senhora das Dores, com seu semblante de candura,
olhos de luz e vasta cabeleira de um radial prateado, foi descoberta nas ruínas
do Convento de São Boaventura; no chão estava localizada a espada de prata
artisticamente lavrada, pertencente à imagem. Em 21 de setembro de 1986, às 9:30h,
foi conduzida à<span class="apple-converted-space"> </span>Igreja de Nossa
Senhora da Conceição<span class="apple-converted-space"> </span>de Porto das
Caixas, sob as aclamações dos romeiros. A Igreja foi tombada pelo Inepac em
2001. No cemitério da igreja foram inumados personagens famosos e ilustres como
o Visconde de Itaboraí. A venda de santinhos e lembranças ocupou a praça
principal do distrito e transformou-se em importante atividade econômica de
Porto das Caixas. A festa de Nossa Senhora da Conceição é celebrada em 08 de
dezembro e é a santa padroeira de Portugal e dos países de língua portuguesa. A
igreja é atualmente a matriz da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Porto
das Caixas, mas de há muito que esta paróquia está anexa à de São João Batista
de Itaboraí; é subordinada à diocese de Niterói.<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<o:p></o:p></div>
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>3 – Descrição:</b><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
A Igreja
Nossa Senhora da Conceição situa-se num alargamento da rua principal de Porto
de Caxias, onde desenvolve-se um casario baixo, que ainda guarda um pouco da
aparência antiga do centro histórico. A igreja tem uma orientação geral
norte-sul, com maior eixo ântero-posterior e frente virada para o norte. O telhamento
é em 2 águas. A igreja possui uma área aproximada de 18,20 x 7,20 metros e
capacidade para 70 pessoas sentadas. A igreja possui um adro com mureta e
gradil, que a separa da rua; o acesso à igreja se faz através de alguns
degraus, que a posicionam em patamar elevado em relação à rua. Em frente ao
santuário, sobre um pilar, há uma estátua em mármore de um lindo anjo, espólio
de um jazigo.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
A
fachada anterior exibe dois frontões triangulares, um na torre, arrematado por
duas pequenas volutas e o outro na nave, ambos encimados por crucifixos e
ladeados por pináculos triangulares que se alinham aos cunhais. Os cunhais
colocam-se um em cada uma das bordas e outro entre a nave e a torre sineira. A
torre sineira possui a mesma altura da nave e possui no térreo dois arcos
fechados, com janelas ovais na parte superior do antigo vão dos arcos. Na parte
superior da torre, encontram-se 2 vãos para campanários com sinos, gradeados no
século XX, por motivo de segurança. A nave possui uma porta de entrada de verga
em arco abatido, sem sobrevergas, com duas janelas no coro, também de verga em
arco abatido, sem sobrevergas. Um entablamento corre em toda extensão da
fachada superior da nave e da torre sineira. No lado esquerdo, a torre sineira
se destaca um pouco da fachada, com o arco fechado com janela oval e um vão
para campanário com sino, semelhantemente à fachada anterior. Há cunhais nas
duas bordas laterais da torre, com pináculos no topo e um frontão triangular
com volutas e uma cruz no alto. Depois temos 5 janelas retangulares e 2 portas
no 1º andar e 6 janelas retangulares no 2º andar. Na parede direita há uma
porta de entrada de verga em arco abatido, sem sobrevergas; pode-se ainda ver
restos de uma das duas paredes primitiva, deixada exposta, com uma placa com os
dizeres “Ruínas da primitiva igreja 19-05-1855”. No meio da fachada direita há
uma estrutura mais nova, que se estende para trás e para a direita. Na parede
posterior há um recesso com porta e basculante; no 2º andar há 2 janelas.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
A igreja
tem nave retangular e capela-mor, cobertas por abóbadas de berço, além da
capela do santíssimo, sacristia e outras dependências. Na entrada da igreja
fica o coro, no alto, com as suas 2 janelas. Nas paredes anteriores e laterais
ficam pendurados pequenos quadros representando as estações da paixão de
Cristo. A parede interior direita tem logo no início uma pia de pedra e depois
uma porta para o exterior. A nave central, no lugar das capelas laterais,
apresenta nichos, semelhantes a vitrines, onde apresentam, as imagens de São
Francisco de Assis, uma santa e um documento comprovando o milagre ocorrido em
1968 (lado direito), e Nossa Senhora das Dores, Cristo carregando a cruz e
outro Cristo em pé (lado esquerdo). No lado esquerdo, logo após a entrada há um
vão em arco, para a base da torre sineira, que serve de batistério. Após os
nichos, fica o arco do cruzeiro e, logo depois, a capela-mor. A capela-mor tem
uma porta à direita para o anexo e à esquerda para a capela do santíssimo. De
cada lado, depois da porta fica um quadro pintado pelos jesuítas; no alto há 2
tribunas. O altar-mor é em estilo neoclássico. Quatro colunas acaneladas
brancas com detalhes dourados, como todo o altar-mor, ladeiam o camarim onde se
localiza a imagem. Acima do altar-mor fica um disco do qual saem projeções
douradas. Na parede posterior do altar-mor, de cada lado, exteriormente às
colunas do altar, há uma pequena porta embutida na fachada. No altar-mor se
encontra a imagem do Jesus Crucificado, à qual é atribuída o milagre de ter vertido
sangue em 1968. A imagem mede 1,30m e está presa em uma cruz de 2m. A cabeça
coroada de espinhos está inclinada; os braços estão abertos e há sangue saindo
das feridas.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
À
esquerda da capela-mor fica a capela do santíssimo, onde se vê na parede
anterior, restos não rebocados da parede original da igreja. Na sua parede
externa, há um nicho, onde fica a imagem de Nossa Senhora da Conceição, e duas
janelas; na parede posterior há o altar do santíssimo, com 2 anjos e uma
pintura. À direita da capela-mor fica o anexo, com um portão de ferro, que é o
mesmo que dava acesso ao cemitério, que se estendia até atrás da igreja.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>4 – Visitação:</b><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Telefone: (21) 3639-6205 Horário: Diariamente, das 09:00h as 16:00h.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>5 – Bibliografia:</b><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
ARAÚJO, José de Souza Azevedo
Pizarro e. <i>Visitas Pastorais de Monsenhor Pizarro ao recôncavo do
Rio de Janeiro.</i> Arquivo da Cúria e da Mitra do Rio de Janeiro
(ACMRJ), Rio de Janeiro, 1794.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
ARAÚJO, José de Souza Azevedo
Pizarro e. <i>Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Províncias
anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil</i>, vol. 3. Rio de
Janeiro: Impressão Régia, 1820.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
REZNIK, L. et al.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Patrimônio cultural no leste
fluminense: história e memória de Itaboraí, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu,
Guapimirim, Tanguá.</i><span class="apple-converted-space"> </span>Rio de
Janeiro: EdUERJ, 2013.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="http://mapadecultura.rj.gov.br/itaborai/igreja-matriz-de-nossa-senhora-da-conceicao-4/"><span lang="PT-BR">http://mapadecultura.rj.gov.br/itaborai/igreja-matriz-de-nossa-senhora-da-conceicao-4/</span></a></span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="http://www.visiteitaborai.com.br/bensimoveis/1230"><span lang="PT-BR">http://www.visiteitaborai.com.br/bensimoveis/1230</span></a></span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="http://www.inepacnovo.rj.gov.br/modules.php?name=Guia&file=consulta_detalhe_bem&idbem=95"><span lang="PT-BR">http://www.inepacnovo.rj.gov.br/modules.php?name=Guia&file=consulta_detalhe_bem&idbem=95</span></a></span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="http://agenda21comperj.com.br/sites/localhost/files/Hist%C3%B3rico%20e%20dados_Itabora%C3%AD.pdf"><span lang="PT-BR">http://agenda21comperj.com.br/sites/localhost/files/Hist%C3%B3rico%20e%20dados_Itabora%C3%AD.pdf</span></a></span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><span lang="PT-BR"><a href="http://www.portodascaixas.com.br/conteudo_view.asp?id=36">http://www.portodascaixas.com.br/conteudo_view.asp?id=36</a></span></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="http://itaboraiweblist.com.br/index.php/web-canais/item/424-par%C3%B3quias-e-capelas">http://itaboraiweblist.com.br/index.php/web-canais/item/424-par%C3%B3quias-e-capelas</a><o:p></o:p></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Church of Our Lady of Conception of Porto das Caixas (Port of the Boxes): </b>Brazil, State of Rio de Janeiro, Itaboraí, Porto das Caixas</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
It is a church founded by Jesuits in 1595, and reconstructed in 1718 and 1747. It was reformed in 1947, 1969-1978 and 1978. Now its colonial architecture is greatly descharacterized. It now houses historical sculptures of saints, Christ and Our Lady dated to 18th. century, which were removed from the ruined monastery of <span style="text-indent: 47.2000007629395px;">São Boaventura.</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-q8iN4PJiixA/VitEd3SjG3I/AAAAAAAAPKE/eHEJwr7g8o8/s1600/Itabora%25C3%25AD.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="392" src="https://4.bp.blogspot.com/-q8iN4PJiixA/VitEd3SjG3I/AAAAAAAAPKE/eHEJwr7g8o8/s640/Itabora%25C3%25AD.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem Google Earth</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-xShqHoKW934/VitQKX2eSII/AAAAAAAAPK0/Kn-me-b2zYM/s1600/Itabora%25C3%25AD%2B-%2BNS%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="362" src="https://3.bp.blogspot.com/-xShqHoKW934/VitQKX2eSII/AAAAAAAAPK0/Kn-me-b2zYM/s640/Itabora%25C3%25AD%2B-%2BNS%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Imagem Google Earth</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-EYFdV1YAsv4/VjeZSBL4XRI/AAAAAAAAPLU/HcFmKWYQA_8/s1600/Itabora%25C3%25AD%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BIgreja%2Bde%2BNS%2Bda%2Bconcei%25C3%25A7a%25C3%25B5%252C%2Bd%25C3%25A9cada%2Bde%2B1940.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="233" src="https://3.bp.blogspot.com/-EYFdV1YAsv4/VjeZSBL4XRI/AAAAAAAAPLU/HcFmKWYQA_8/s400/Itabora%25C3%25AD%2B-%2BPorto%2Bdas%2BCaixas.%2BIgreja%2Bde%2BNS%2Bda%2Bconcei%25C3%25A7a%25C3%25B5%252C%2Bd%25C3%25A9cada%2Bde%2B1940.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista desde a rua. </span>Igreja e casarão, década de 1940. Observe que o casarão já<br />
não mais existe e havia um coreto no adro da igreja.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-DgAXJxDuSkw/VjuW1GiBfOI/AAAAAAAAPMQ/5b_njiC23IA/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2Bcaixas.%2BIgreja%2Bns%2Bconcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="260" src="https://2.bp.blogspot.com/-DgAXJxDuSkw/VjuW1GiBfOI/AAAAAAAAPMQ/5b_njiC23IA/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2Bcaixas.%2BIgreja%2Bns%2Bconcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Vista desde a rua, década de 1960. Vê-se que os 2 arcos da parte esquerda da <br />
fachada ainda estão abertos e não se vê mais o casarão anexo da foto anterior.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/--hhnr302DhE/VjuW0PDKfNI/AAAAAAAAPME/KB50B7wO-m4/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2Bcaixas.%2BIgreja%2Bns%2Bconcei%25C3%25A7%25C3%25A3o2.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="255" src="https://4.bp.blogspot.com/--hhnr302DhE/VjuW0PDKfNI/AAAAAAAAPME/KB50B7wO-m4/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2Bcaixas.%2BIgreja%2Bns%2Bconcei%25C3%25A7%25C3%25A3o2.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Vista da fachada anterior. Observe que os arcos da parte esquerda da fachada<br />
ainda estão abertos</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-hsPo6W6uf1E/VjuW03VBfeI/AAAAAAAAPMM/yTz4glZzw0E/s1600/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2Bcaixas.%2BIgreja%2Bns%2Bconcei%25C3%25A7%25C3%25A3o1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-hsPo6W6uf1E/VjuW03VBfeI/AAAAAAAAPMM/yTz4glZzw0E/s400/Itaborai%2B-%2BPorto%2Bdas%2Bcaixas.%2BIgreja%2Bns%2Bconcei%25C3%25A7%25C3%25A3o1.PNG" width="391" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Vista anterior. Aqui os arcos já estão tapados, só existindo os óculos no alto</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-O-VpBj75Vp0/VPGd6z6m7wI/AAAAAAAAMZk/DbUejf4VRdY/s1600/10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://2.bp.blogspot.com/-O-VpBj75Vp0/VPGd6z6m7wI/AAAAAAAAMZk/DbUejf4VRdY/s1600/10.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista desde a rua. Pode-se observar o adro murado e dentro dele a igreja e anexos<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-80j3Kfg2WEM/VPGeGPrt-GI/AAAAAAAAMaU/JK8ppgtctkg/s1600/13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://3.bp.blogspot.com/-80j3Kfg2WEM/VPGeGPrt-GI/AAAAAAAAMaU/JK8ppgtctkg/s1600/13.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista desde a rua. Pode-se observar o adro murado e dentro dele a igreja </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ba7QqMXGv4k/VPGeHF0zRBI/AAAAAAAAMac/2LIA3owW790/s1600/13a1x.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="298" src="https://2.bp.blogspot.com/-ba7QqMXGv4k/VPGeHF0zRBI/AAAAAAAAMac/2LIA3owW790/s1600/13a1x.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Igreja em foto mais antiga, ainda pintada de azul</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-2z1i87ebt48/VPGeKnhEAeI/AAAAAAAAMak/0n12ZfyIaPA/s1600/13a2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://4.bp.blogspot.com/-2z1i87ebt48/VPGeKnhEAeI/AAAAAAAAMak/0n12ZfyIaPA/s1600/13a2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A igreja no fim da tarde. Fachada anterior. Em primeiro plano o adro murado<br />
(foto de autor)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-8_E6zXdfZ4A/VPGeNkbcksI/AAAAAAAAMas/4pTtLkPtj5Y/s1600/13a3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://4.bp.blogspot.com/-8_E6zXdfZ4A/VPGeNkbcksI/AAAAAAAAMas/4pTtLkPtj5Y/s1600/13a3.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">A igreja no fim da tarde. Fachada anterior. Em primeiro plano o adro murado</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"> (foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-uj3348IpbAw/VPGePAycgoI/AAAAAAAAMa0/mlQlGC4NnKg/s1600/14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://1.bp.blogspot.com/-uj3348IpbAw/VPGePAycgoI/AAAAAAAAMa0/mlQlGC4NnKg/s1600/14.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Fachada anterior. Observe que a torre sineira tem a mesma altura da nave e<br />tem seus arcos fechados, sobrando só uma pequena janela oval </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-9ChZHwMrpd0/VPGeSJEEuJI/AAAAAAAAMbE/v9a0Y06ujdU/s1600/14a1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://1.bp.blogspot.com/-9ChZHwMrpd0/VPGeSJEEuJI/AAAAAAAAMbE/v9a0Y06ujdU/s1600/14a1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Fachada anterior </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-UOWLXaj_jJ0/VPGeQ4spGTI/AAAAAAAAMa8/dlSLDzkLJ4A/s1600/14a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://2.bp.blogspot.com/-UOWLXaj_jJ0/VPGeQ4spGTI/AAAAAAAAMa8/dlSLDzkLJ4A/s1600/14a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Fachada anterior. Observe à direita o anjo de mármore sobre um pedestal<br /> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-l1WWdyjLFjc/VPGeTuHmQGI/AAAAAAAAMbM/QQp0s0sn5js/s1600/14b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-l1WWdyjLFjc/VPGeTuHmQGI/AAAAAAAAMbM/QQp0s0sn5js/s1600/14b.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Fachada anterior. Nave </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-7MrxSufGU3M/VPGeVfEhSnI/AAAAAAAAMbU/ruf-Zi4mbDY/s1600/14c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-7MrxSufGU3M/VPGeVfEhSnI/AAAAAAAAMbU/ruf-Zi4mbDY/s1600/14c.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Fachada anterior. Torre sineira </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-G7uQKmLagOg/VPGeXRiHXHI/AAAAAAAAMbc/k7G_Ze06nC0/s1600/15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://2.bp.blogspot.com/-G7uQKmLagOg/VPGeXRiHXHI/AAAAAAAAMbc/k7G_Ze06nC0/s1600/15.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente. Edifício anexo à direita </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-n7J4EHG7mxs/VPGeZNdj2-I/AAAAAAAAMbk/fcuZS7TQ53s/s1600/15c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://4.bp.blogspot.com/-n7J4EHG7mxs/VPGeZNdj2-I/AAAAAAAAMbk/fcuZS7TQ53s/s1600/15c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente. Edifício anexo à direita </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-wp-BkVam-HE/VPGebHv-6vI/AAAAAAAAMbs/WBu1_Vajxrc/s1600/15d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-wp-BkVam-HE/VPGebHv-6vI/AAAAAAAAMbs/WBu1_Vajxrc/s1600/15d.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parede direita. Observe os restos da nave<br />primitiva (pedra), com a placa comemorativa<br /> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-FdsGtVqED_Q/VPGedKR3dJI/AAAAAAAAMb0/1OJimoJYitc/s1600/16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://4.bp.blogspot.com/-FdsGtVqED_Q/VPGedKR3dJI/AAAAAAAAMb0/1OJimoJYitc/s1600/16.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parede direita e f</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">rente do edifício anexo à direita </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-PM2ZaRkBbQo/VPGee8HbP4I/AAAAAAAAMb8/jzR0YbYTH9s/s1600/24.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://4.bp.blogspot.com/-PM2ZaRkBbQo/VPGee8HbP4I/AAAAAAAAMb8/jzR0YbYTH9s/s1600/24.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parede direita. Observe os restos da nave primitiva de pedra e depois a parede<br />nova rebocada e pintada </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-VpuJXL2Dv_8/VPGegY5hasI/AAAAAAAAMcE/RJCHbCPeS6w/s1600/24a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://3.bp.blogspot.com/-VpuJXL2Dv_8/VPGegY5hasI/AAAAAAAAMcE/RJCHbCPeS6w/s1600/24a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parede direita e f</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">rente do edifício anexo à direita </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-j_KDEfuCYk8/VPGeiFFhRmI/AAAAAAAAMcM/K3D-eb2H3CQ/s1600/25.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-j_KDEfuCYk8/VPGeiFFhRmI/AAAAAAAAMcM/K3D-eb2H3CQ/s1600/25.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parede direita e f</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">rente do edifício anexo<br /> à direita </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-FqDatGP7FHo/VPGelUcqF5I/AAAAAAAAMcc/0pSDDmeW67Y/s1600/31.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-FqDatGP7FHo/VPGelUcqF5I/AAAAAAAAMcc/0pSDDmeW67Y/s1600/31.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parede esquerda e torre sineira</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-3on4w7kwCuM/VPGem77gVDI/AAAAAAAAMck/wp1xZ0raM1I/s1600/31a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-3on4w7kwCuM/VPGem77gVDI/AAAAAAAAMck/wp1xZ0raM1I/s1600/31a.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parede esquerda e torre sineira</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-zZga1tpqTqk/VPGeokfGSgI/AAAAAAAAMcs/tUY29VgxLgo/s1600/31b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://3.bp.blogspot.com/-zZga1tpqTqk/VPGeokfGSgI/AAAAAAAAMcs/tUY29VgxLgo/s1600/31b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parede esquerda e torre sineira</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ZaSw7zKbzE8/VPGeqMe4L7I/AAAAAAAAMc0/Fb2_aK_E6rc/s1600/32.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://2.bp.blogspot.com/-ZaSw7zKbzE8/VPGeqMe4L7I/AAAAAAAAMc0/Fb2_aK_E6rc/s1600/32.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parede esquerda e torre sineira</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-r95y7XyOsHg/VPGeruab28I/AAAAAAAAMc8/ZuiSEUDqq4s/s1600/32a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://2.bp.blogspot.com/-r95y7XyOsHg/VPGeruab28I/AAAAAAAAMc8/ZuiSEUDqq4s/s1600/32a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parede esquerda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-4ZaQhci9A9w/VPGetd6o9cI/AAAAAAAAMdE/tT6Ku_JpqmU/s1600/34.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://2.bp.blogspot.com/-4ZaQhci9A9w/VPGetd6o9cI/AAAAAAAAMdE/tT6Ku_JpqmU/s1600/34.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parede esquerda </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-qHj07ujXHYo/VPGeuWWgBbI/AAAAAAAAMdM/1TrTEsiBF6g/s1600/40.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://2.bp.blogspot.com/-qHj07ujXHYo/VPGeuWWgBbI/AAAAAAAAMdM/1TrTEsiBF6g/s1600/40.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parede traseira. Observe, após os bancos, a entrada da sala de ex-votos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Lr8s2ZPfn8E/VPGewH1tu1I/AAAAAAAAMdU/ThwsE6X3sX0/s1600/41.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://2.bp.blogspot.com/-Lr8s2ZPfn8E/VPGewH1tu1I/AAAAAAAAMdU/ThwsE6X3sX0/s1600/41.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parede traseira. Observe a entrada da sala de ex-votos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-iRWtB7kkudI/VPGexlPKXjI/AAAAAAAAMdc/nhRdUQCSzI4/s1600/41a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-iRWtB7kkudI/VPGexlPKXjI/AAAAAAAAMdc/nhRdUQCSzI4/s1600/41a.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parede traseira. Entrada da sala de ex-votos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-OrN6f0heYm0/VPGey8QyZRI/AAAAAAAAMdk/oNtXB7vJwMI/s1600/42.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://2.bp.blogspot.com/-OrN6f0heYm0/VPGey8QyZRI/AAAAAAAAMdk/oNtXB7vJwMI/s1600/42.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Parede traseira. Entrada da sala de ex-votos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-159BpGpH5uI/VPGe0foEwvI/AAAAAAAAMds/i-DLWcROqZs/s1600/52.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-159BpGpH5uI/VPGe0foEwvI/AAAAAAAAMds/i-DLWcROqZs/s1600/52.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave e coro </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-_CA0pEOW3kw/VPGe2GABIeI/AAAAAAAAMd0/y0nHS6CUHDg/s1600/53.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://1.bp.blogspot.com/-_CA0pEOW3kw/VPGe2GABIeI/AAAAAAAAMd0/y0nHS6CUHDg/s1600/53.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave abaixo do coro. À esquerda a porta para o batistério </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-shfTZjsk9AI/VPGe33TLzpI/AAAAAAAAMd8/83le2JN3zRY/s1600/54.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://1.bp.blogspot.com/-shfTZjsk9AI/VPGe33TLzpI/AAAAAAAAMd8/83le2JN3zRY/s1600/54.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Coro </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Dc_MvxHPLJU/VPGe5xrwJZI/AAAAAAAAMeE/Ycyp9T_rf3k/s1600/60.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://2.bp.blogspot.com/-Dc_MvxHPLJU/VPGe5xrwJZI/AAAAAAAAMeE/Ycyp9T_rf3k/s1600/60.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave lado direito. Observe a pia de pedra na parede </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-aw6w-Q47T6g/VPGe8LQyejI/AAAAAAAAMeM/ugvUrzAfyTw/s1600/60a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-aw6w-Q47T6g/VPGe8LQyejI/AAAAAAAAMeM/ugvUrzAfyTw/s1600/60a.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave lado direito. Pia de pedra na<br /> parede </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-IB8cU99Whbs/VPGe-KCeG5I/AAAAAAAAMeU/Ub7hEiwLZTs/s1600/60b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-IB8cU99Whbs/VPGe-KCeG5I/AAAAAAAAMeU/Ub7hEiwLZTs/s1600/60b.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave lado direito. Pia de pedra<br /> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-oGq5oRdgYNI/VPGfAP9IwpI/AAAAAAAAMec/ZYS82pd9oe4/s1600/61.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://1.bp.blogspot.com/-oGq5oRdgYNI/VPGfAP9IwpI/AAAAAAAAMec/ZYS82pd9oe4/s1600/61.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave lado direito. Observe, após a porta, o nicho em vez de altar<br /> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-rTu-bMrAQ7U/VPGfCXEluoI/AAAAAAAAMek/tdQYhGEGRxk/s1600/65.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://3.bp.blogspot.com/-rTu-bMrAQ7U/VPGfCXEluoI/AAAAAAAAMek/tdQYhGEGRxk/s1600/65.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave lado direito. Observe o nicho em vez de altar. Depois o arco<br />do cruzeiro e altar-mor </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-yX4TRjAj90k/VPGfEVFiddI/AAAAAAAAMes/Oe4fJ8yoFQ4/s1600/66.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://1.bp.blogspot.com/-yX4TRjAj90k/VPGfEVFiddI/AAAAAAAAMes/Oe4fJ8yoFQ4/s1600/66.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave lado direito. Observe o nicho em vez de altar. Depois o arco<br />do cruzeiro e altar-mor </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ImjPlEkn9EA/VPGfGmZAUMI/AAAAAAAAMe0/Sn3nl1_F4hk/s1600/67.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-ImjPlEkn9EA/VPGfGmZAUMI/AAAAAAAAMe0/Sn3nl1_F4hk/s1600/67.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave lado direito. Nicho com imagem<br /> de São Francisco de Assis </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-KfMG67eleUY/VPGfH_XyW6I/AAAAAAAAMe8/t_l6kl1E3LM/s1600/67a.%2BS%C3%A3o%2BFrancisco%2Bde%2BAssis.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-KfMG67eleUY/VPGfH_XyW6I/AAAAAAAAMe8/t_l6kl1E3LM/s1600/67a.%2BS%C3%A3o%2BFrancisco%2Bde%2BAssis.PNG" width="321" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave lado direito. Imagem de São Francisco de Assis</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-O1UY2_FQqy4/VPGfKm-CtbI/AAAAAAAAMfE/DNWZjeHON3o/s1600/67a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://1.bp.blogspot.com/-O1UY2_FQqy4/VPGfKm-CtbI/AAAAAAAAMfE/DNWZjeHON3o/s1600/67a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave lado direito. Nicho com imagem de São Francisco de Assis e de <br />Nossa Senhora </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-9fV4CZLo0bM/VPGfMbE30RI/AAAAAAAAMfM/2XyXd3sDfh8/s1600/74.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://1.bp.blogspot.com/-9fV4CZLo0bM/VPGfMbE30RI/AAAAAAAAMfM/2XyXd3sDfh8/s1600/74.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave. Porta de entrada e início da parede esquerda, com entrada para<br />o batistério </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-fiSGmjdO-wk/VPGfOazVsOI/AAAAAAAAMfU/UUjIhmZ2miI/s1600/74a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-fiSGmjdO-wk/VPGfOazVsOI/AAAAAAAAMfU/UUjIhmZ2miI/s1600/74a.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave. Parede esquerda, com entrada<br />para o batistério </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-UHG7p5XiXjI/VPGfQdbLfcI/AAAAAAAAMfc/KFIc2_OFioE/s1600/74b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-UHG7p5XiXjI/VPGfQdbLfcI/AAAAAAAAMfc/KFIc2_OFioE/s1600/74b.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave. Parede esquerda, batistério<br /> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-JcxaEj6mYtM/VPGfScrK4UI/AAAAAAAAMfk/iY4TcbohG8w/s1600/74c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://3.bp.blogspot.com/-JcxaEj6mYtM/VPGfScrK4UI/AAAAAAAAMfk/iY4TcbohG8w/s1600/74c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave. Parede esquerda, batistério </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-JtBW35-hlhw/VPGfUU2auxI/AAAAAAAAMfs/guACmhlwRls/s1600/75.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://1.bp.blogspot.com/-JtBW35-hlhw/VPGfUU2auxI/AAAAAAAAMfs/guACmhlwRls/s1600/75.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave. Parede esquerda, com entrada<br />para o batistério </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-rEet5nSyyHo/VPGfY_SVuqI/AAAAAAAAMf4/QPCXqTIHqAw/s1600/76.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://3.bp.blogspot.com/-rEet5nSyyHo/VPGfY_SVuqI/AAAAAAAAMf4/QPCXqTIHqAw/s1600/76.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave. Parede esquerda, nicho </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-VUxv1jVepXI/VPGfaupDUpI/AAAAAAAAMgE/F4PWHlmWQp4/s1600/76a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-VUxv1jVepXI/VPGfaupDUpI/AAAAAAAAMgE/F4PWHlmWQp4/s1600/76a.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave. Parede esquerda, nicho<br /> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-dnCQKdrBqPo/VPGfdKKiinI/AAAAAAAAMgM/H5SmjNrkaKI/s1600/77.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://1.bp.blogspot.com/-dnCQKdrBqPo/VPGfdKKiinI/AAAAAAAAMgM/H5SmjNrkaKI/s1600/77.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave. Parede esquerda, nicho. Depois arco do cruzeiro e altar-mor </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-JYkiP-B7krg/VPGfgJElf6I/AAAAAAAAMgU/WMG4ED4VBzI/s1600/78.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-JYkiP-B7krg/VPGfgJElf6I/AAAAAAAAMgU/WMG4ED4VBzI/s1600/78.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave. Parede esquerda, nicho. Jesus<br />crucificado, Nossa Senhora das Dores e Jesus<br />em pé </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-MbPBFQOCkVg/VPGfg99Jy-I/AAAAAAAAMgc/D32UEtZhTkk/s1600/78a-%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.%2BCristo%2Be%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="303" src="https://4.bp.blogspot.com/-MbPBFQOCkVg/VPGfg99Jy-I/AAAAAAAAMgc/D32UEtZhTkk/s1600/78a-%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.%2BCristo%2Be%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave. Parede esquerda, nicho. Jesus crucificado, Nossa Senhora das Dores</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Y4X8FtOl2cM/VPGfjtDRnII/AAAAAAAAMgk/XRlGAeXHDGQ/s1600/78a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://4.bp.blogspot.com/-Y4X8FtOl2cM/VPGfjtDRnII/AAAAAAAAMgk/XRlGAeXHDGQ/s1600/78a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Nave. Parede esquerda, nicho. Jesus crucificado, Nossa Senhora das<br />Dores e Jesus em pé </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-XhseJ_zybR0/VPGfmS3dc5I/AAAAAAAAMgs/WE3aO6zV2_A/s1600/79.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://3.bp.blogspot.com/-XhseJ_zybR0/VPGfmS3dc5I/AAAAAAAAMgs/WE3aO6zV2_A/s1600/79.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Parede direita. Porta para o anexo. Observe ao fundo, no<br />altar-mor, uma pequena porta aberta </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-33FU9wIDvQo/VPGfqG8UhzI/AAAAAAAAMg8/UhGVhyflcGE/s1600/79a1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://3.bp.blogspot.com/-33FU9wIDvQo/VPGfqG8UhzI/AAAAAAAAMg8/UhGVhyflcGE/s1600/79a1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Parede direita. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-hi3JMPOvGNI/VPGfoZ82noI/AAAAAAAAMg0/fxL8zfWgXZ0/s1600/79a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-hi3JMPOvGNI/VPGfoZ82noI/AAAAAAAAMg0/fxL8zfWgXZ0/s1600/79a.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Parede direita. Observe ao<br />fundo, no altar-mor, uma pequena porta aberta<br /> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-5j9HPNqD4Xo/VPGfsayLdoI/AAAAAAAAMhE/M6ROzsDvDAw/s1600/79b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://3.bp.blogspot.com/-5j9HPNqD4Xo/VPGfsayLdoI/AAAAAAAAMhE/M6ROzsDvDAw/s1600/79b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Parede esquerda. Porta para a Capela do Santíssimo.<br />Observe ao fundo, no altar-mor, uma pequena porta aberta </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-37d9GOcYuPY/VPGfu_aThNI/AAAAAAAAMhM/iV-82ACc_v8/s1600/79c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://1.bp.blogspot.com/-37d9GOcYuPY/VPGfu_aThNI/AAAAAAAAMhM/iV-82ACc_v8/s1600/79c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Parede esquerda. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-3SmcMAm5uPA/VPGfxEURIQI/AAAAAAAAMhU/R4bxK5tqPv8/s1600/79d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://2.bp.blogspot.com/-3SmcMAm5uPA/VPGfxEURIQI/AAAAAAAAMhU/R4bxK5tqPv8/s1600/79d.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Parede esquerda. Observe ao fundo, no altar-mor, uma<br /> pequena porta aberta </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-oiJzxjsAHAU/VPGf1Iw96qI/AAAAAAAAMhk/9iWDh12c9lg/s1600/81.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-oiJzxjsAHAU/VPGf1Iw96qI/AAAAAAAAMhk/9iWDh12c9lg/s1600/81.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Kfzmnh2CTx0/VPGf3fw9zbI/AAAAAAAAMhs/hVzi3mVSmqM/s1600/82.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-Kfzmnh2CTx0/VPGf3fw9zbI/AAAAAAAAMhs/hVzi3mVSmqM/s1600/82.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-qRKAzmX769w/VPGf5VPKBgI/AAAAAAAAMh8/3W7Pfpmvgmk/s1600/83.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-qRKAzmX769w/VPGf5VPKBgI/AAAAAAAAMh8/3W7Pfpmvgmk/s1600/83.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-K252pOF1aQE/VPGf4QbEEuI/AAAAAAAAMh0/TtZi-IfIFOk/s1600/83a%2Bn%2Bsra%2Bda%2Bconceicao1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-K252pOF1aQE/VPGf4QbEEuI/AAAAAAAAMh0/TtZi-IfIFOk/s1600/83a%2Bn%2Bsra%2Bda%2Bconceicao1.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-_C5yuo_mLH8/VPGf79uQdsI/AAAAAAAAMiE/fj_YTRnvoZA/s1600/84.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-_C5yuo_mLH8/VPGf79uQdsI/AAAAAAAAMiE/fj_YTRnvoZA/s1600/84.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor. Observe<br />o Cristo crucificado </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-4dt34qoMi2c/VPGf-o4g3NI/AAAAAAAAMiM/7b1BOtesDFE/s1600/84a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-4dt34qoMi2c/VPGf-o4g3NI/AAAAAAAAMiM/7b1BOtesDFE/s1600/84a.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Rgy_irUnVoA/VPGgBaQka5I/AAAAAAAAMig/jTbZAiFgMm4/s1600/84b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-Rgy_irUnVoA/VPGgBaQka5I/AAAAAAAAMig/jTbZAiFgMm4/s1600/84b.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-NFlKeOzKB_g/VPGgD1ENdgI/AAAAAAAAMis/ArdcDFR5Zp4/s1600/84c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-NFlKeOzKB_g/VPGgD1ENdgI/AAAAAAAAMis/ArdcDFR5Zp4/s1600/84c.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-rcmxhoVH78k/VPGgGwgTe8I/AAAAAAAAMi0/OVqvKA37DHA/s1600/85.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-rcmxhoVH78k/VPGgGwgTe8I/AAAAAAAAMi0/OVqvKA37DHA/s1600/85.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto de autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-6J13_3Hoy_4/VPGgHT_TMaI/AAAAAAAAMi8/x-a6CMvXCJM/s1600/85bCristo%2Bcrucificado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-6J13_3Hoy_4/VPGgHT_TMaI/AAAAAAAAMi8/x-a6CMvXCJM/s1600/85bCristo%2Bcrucificado.jpg" width="269" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Capela-mor. Altar-mor. Cristo Crucificado</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-fgok18LB5yU/VPGgIh6CkuI/AAAAAAAAMjM/cd2gW_TMrA8/s1600/85c%2BItaborai%2B-%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.%2BLateral%2Bdo%2Baltar-mor.%2BPintura%2BJesu%C3%ADtica.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="303" src="https://2.bp.blogspot.com/-fgok18LB5yU/VPGgIh6CkuI/AAAAAAAAMjM/cd2gW_TMrA8/s1600/85c%2BItaborai%2B-%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.%2BLateral%2Bdo%2Baltar-mor.%2BPintura%2BJesu%C3%ADtica.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Pintura jesuítica do lado direito da </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela-mor</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-xWINlpUDbHw/VPGgMYLha_I/AAAAAAAAMjY/T0glxXoRJEo/s1600/85dItaborai%2B-%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.%2BLateral%2Bdo%2Baltar-mor.%2BPintura%2BJesu%C3%ADtica1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="301" src="https://2.bp.blogspot.com/-xWINlpUDbHw/VPGgMYLha_I/AAAAAAAAMjY/T0glxXoRJEo/s1600/85dItaborai%2B-%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.%2BLateral%2Bdo%2Baltar-mor.%2BPintura%2BJesu%C3%ADtica1.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Pintura jesuítica do lado esquerdo da </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela-mor</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> </span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-8QLIF_k3XJk/VPGgMAR-E4I/AAAAAAAAMjU/8oaVMzwPTRY/s1600/86.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-8QLIF_k3XJk/VPGgMAR-E4I/AAAAAAAAMjU/8oaVMzwPTRY/s1600/86.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Vista desde a Capela do Santíssimo </span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">para a Capela-mor e ao fundo a porta para o<br />anexo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-7kMms1iZQGs/VPGgOtvQVmI/AAAAAAAAMjk/OGv1fxhpMfY/s1600/87.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-7kMms1iZQGs/VPGgOtvQVmI/AAAAAAAAMjk/OGv1fxhpMfY/s1600/87.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Vista desde a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela-mor para a</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela do Santíssimo</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-j7XLam7Ej0I/VPGgTbn-TcI/AAAAAAAAMj0/LIpFGcC9juw/s1600/90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-j7XLam7Ej0I/VPGgTbn-TcI/AAAAAAAAMj0/LIpFGcC9juw/s1600/90.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. Vista desde a </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela-mor para a</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela do Santíssimo. Observe o nicho com</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">a imagem</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> de</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> Nossa Senhora da Conceição</span><br />
<span style="font-size: 12.8000001907349px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-LnoLa91cIDM/VPGgWp1RdDI/AAAAAAAAMj8/_LnHa7-2IkY/s1600/91.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://3.bp.blogspot.com/-LnoLa91cIDM/VPGgWp1RdDI/AAAAAAAAMj8/_LnHa7-2IkY/s1600/91.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela do Santíssimo. Observe, à esquerda, restos da parede primitiva.<br />À direita nicho com </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">a imagem de Nossa Senhora da Conceição (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-uHbRetXhj44/VPGgYE8UQbI/AAAAAAAAMkE/g4fVCwJ9F3A/s1600/91a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://3.bp.blogspot.com/-uHbRetXhj44/VPGgYE8UQbI/AAAAAAAAMkE/g4fVCwJ9F3A/s1600/91a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela do Santíssimo. Nicho com </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">a imagem de Nossa Senhora da<br /> Conceição (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-sMpBwrBA1Y4/VPGgaA6pDLI/AAAAAAAAMkM/AOcIhxdDFSg/s1600/92.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://4.bp.blogspot.com/-sMpBwrBA1Y4/VPGgaA6pDLI/AAAAAAAAMkM/AOcIhxdDFSg/s1600/92.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela do Santíssimo. Nicho com </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">a imagem de Nossa Senhora da<br /> Conceição (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-JCkcbObugiQ/VPGgeDJ_H1I/AAAAAAAAMkU/0lG6ETamqG8/s1600/93.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-JCkcbObugiQ/VPGgeDJ_H1I/AAAAAAAAMkU/0lG6ETamqG8/s1600/93.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela do Santíssimo. Nicho com<br /> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">a imagem de Nossa Senhora da Conceição<br /> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-52j3OTNJ29w/VPGghKskAAI/AAAAAAAAMkg/pqwOGx60rBQ/s1600/94.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-52j3OTNJ29w/VPGghKskAAI/AAAAAAAAMkg/pqwOGx60rBQ/s1600/94.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela do Santíssimo. Nicho com<br /> </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">a imagem de Nossa Senhora da<br /> Conceição (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-tNSD7Xtn_IM/VPGggwxChvI/AAAAAAAAMkc/5erDHFDDlc4/s1600/94a%2BItaborai%2B-%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-tNSD7Xtn_IM/VPGggwxChvI/AAAAAAAAMkc/5erDHFDDlc4/s1600/94a%2BItaborai%2B-%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.PNG" width="326" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela do Santíssimo. Nicho com </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">a imagem de Nossa<br /> Senhora da Conceição </span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-_kR_fs8z34M/VPGgjySLSII/AAAAAAAAMks/8qG6fuiXSRg/s1600/95.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://4.bp.blogspot.com/-_kR_fs8z34M/VPGgjySLSII/AAAAAAAAMks/8qG6fuiXSRg/s1600/95.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela do Santíssimo</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;"> (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-FgN4be976NU/VPGgof6gcBI/AAAAAAAAMk0/W0zsQBaU4HM/s1600/96.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://3.bp.blogspot.com/-FgN4be976NU/VPGgof6gcBI/AAAAAAAAMk0/W0zsQBaU4HM/s1600/96.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela do Santíssimo. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-TwXkW_N6rsU/VPGgqgMwQJI/AAAAAAAAMk8/qSnwfhye71M/s1600/97.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-TwXkW_N6rsU/VPGgqgMwQJI/AAAAAAAAMk8/qSnwfhye71M/s1600/97.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela do Santíssimo. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-lq7VGgWdlBE/VPGgslH0mDI/AAAAAAAAMlE/mEGK_5TXnVM/s1600/98.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://1.bp.blogspot.com/-lq7VGgWdlBE/VPGgslH0mDI/AAAAAAAAMlE/mEGK_5TXnVM/s1600/98.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Interior. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Capela do Santíssimo. </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-2eRgRPpQ_5c/VPGfYnHR0xI/AAAAAAAAMf0/2NIwvMwG9-g/s1600/100.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-2eRgRPpQ_5c/VPGfYnHR0xI/AAAAAAAAMf0/2NIwvMwG9-g/s1600/100.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Sala de ex-votos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-GjqGm2J3ZZM/VPGd-o1WKZI/AAAAAAAAMZ0/xplYuc3eF60/s1600/101.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-GjqGm2J3ZZM/VPGd-o1WKZI/AAAAAAAAMZ0/xplYuc3eF60/s1600/101.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Sala de ex-votos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-EZr5TnHA91M/VPGeBEvwLHI/AAAAAAAAMZ8/ueBs2kqapxA/s1600/102.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-EZr5TnHA91M/VPGeBEvwLHI/AAAAAAAAMZ8/ueBs2kqapxA/s1600/102.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Sala de ex-votos </span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-5wkGGtZ25cg/VPGeCQu-avI/AAAAAAAAMaE/02_gK5foVPI/s1600/103Itaborai%2B-%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.%2BSanto%2BAnt%C3%B4nio.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-5wkGGtZ25cg/VPGeCQu-avI/AAAAAAAAMaE/02_gK5foVPI/s1600/103Itaborai%2B-%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.%2BSanto%2BAnt%C3%B4nio.PNG" width="322" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Santo Antônio</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Y3e4sdB_pT0/VPGeD-mU25I/AAAAAAAAMaM/gI4r1s9Fz7E/s1600/104%2BItaborai%2B-%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.%2BS%C3%A3o%2BBenedito.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-Y3e4sdB_pT0/VPGeD-mU25I/AAAAAAAAMaM/gI4r1s9Fz7E/s1600/104%2BItaborai%2B-%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%C3%A7%C3%A3o.%2BS%C3%A3o%2BBenedito.PNG" width="331" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">São Benedito</td></tr>
</tbody></table>
<br />Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-66516724927418351552015-02-22T15:05:00.000-08:002015-02-22T15:05:01.895-08:00<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">ISRAEL: JAFFA:</span></b><br />
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">Cidade Antiga de Jaffa - </span></b><br />
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">Old Jaffa City</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #252525; line-height: 17.1200008392334px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> A cidade foi mencionada em fontes egípcias e nas Cartas de Amarna como <i>Yapu</i>. Mitologia diz que é nomeada a partir de Jafé, um dos filhos de Noé. A tradição helenista liga o nome à Iopeia ou Cassiopeia, mãe de Andrômeda. Um afloramento de rochas perto do porto tem a fama de ter sido o local onde Andrômeda foi resgatado por Perseus. Plínio, o Velho associado o nome com Jopa, filha de Éolo, o deus do vento. O geógrafo árabe Al-Muqaddasi refere a ele como Yaffa. Tel Yafo (Jaffa Hill), uma altura de 40m, oferece uma vista dominante do litoral, tendo por isso uma importância estratégica na história militar. O acúmulo de detritos e aterro ao longo dos séculos fez a colina ainda maior. O porto natural de Jaffa tem sido usado desde a Idade do Bronze. </span></span><br />
<span style="color: #252525; line-height: 17.1200008392334px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b>Datação</b></span></span><br />
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b><span lang="EN-US">Idade Média do Bronze II B </span></b><b><span lang="EN-US">(1.900/1.800 AC- )</span></b><b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Cananeu: Jaffa VIII<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b style="background-color: transparent;"><span lang="EN-US">Idade Média do </span></b><b><span lang="EN-US">II B-C </span></b><b><span lang="EN-US">( -1.550/1.500 AC)</span></b><b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Cananeu: Jaffa VII<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b style="background-color: transparent;"><span lang="EN-US">Idade do </span></b><b><span lang="EN-US">Bronze Tardia I </span></b><b><span lang="EN-US">(sec XVI-XV)</span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Cananeu sob domínio Egípcio: Jaffa VI<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b style="background-color: transparent;"><span lang="EN-US">Idade do </span></b><b style="background-color: transparent;"><span lang="EN-US">Bronze Tardia</span></b><b><span lang="EN-US"> IIA </span></b><b><span lang="EN-US">(sec XIV)</span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Cananeu sob domínio Egípcio: Jaffa V (<span style="background-color: transparent;"><span style="line-height: 17.1200008392334px;">placa da deusa Qudshu, Escaravelhos de Amenófis III, Templo do Leão)</span></span></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b style="background-color: transparent;"><span lang="EN-US">Idade do </span></b><b style="background-color: transparent;"><span lang="EN-US">Bronze Tardia </span></b><b>IIB </b><b>(sec XIII e XII)</b><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Cananeu sob domínio Egípcio: Jaffa IV (Portão de Ramsés II, fragmento de estátua egípcia)</span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b style="background-color: transparent;"><span lang="EN-US">Idade do Ferro </span></b><b>I (séculos XI-X)<o:p></o:p></b></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Filisteu Jaffa III<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b style="background-color: transparent;"><span lang="EN-US">Idade do Ferro </span></b><b><span lang="EN-US">II (</span></b><b>séculos</b><b><span lang="EN-US"> VIII-V)<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Jaffa II: Persa (539-332 AC): Fortaleza sidonia <b> </b></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b>Helenística (332-31</b><b> AC)<o:p></o:p></b></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Jaffa I: Grega (332-143 AC) e Judia (143-31 AC)</span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Romana (31 AC-330 DC) e Bizantina (330 DC-636)</span></b></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b> </b> Judia (31 AC-68 DC) e Greco-Romana (68 DC-636 DC) </span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Medieval (636-1515)</span></b></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Árabe (636-1099), Cruzada (1099-1268) e Árabe Mameluca (1268-1515)</span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Otomana (1515-1917)</span></b></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Árabe sob domínio turco</span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Mandato Britânico (1917-1948)</span></b></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Árabe sob domínio britânico</span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Israelense (1948 em diante)</span></b></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Israelense</span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="color: #252525; line-height: 17.1200008392334px;"><b>Idade Média do Bronze </b></span><b><span lang="EN-US" style="line-height: 17.1200008392334px;">(Níveis VIII-VII) </span></b><b><span lang="EN-US" style="line-height: 17.1200008392334px;">(1.900/1.800 a 1.550/1.500 AC)</span></b></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 17.1199989318848px;"> </span><span style="text-indent: 35.4pt;">Escavações desenterraram pelo menos 8 níveis da Idade do Bronze Média até o Período Helenístico. Jaffa era um porto cananeu fortificado e foi habitada continuamente desde a Idade do Bronze Médio (1.900/1.800 a 1.550/1.500 AC). </span><span style="text-indent: 35.4pt;">Jaffa VIII (Idade do Bronze Médio IIB) era uma cidade fortificada com um portão com fundações de pedra com torres formadas por pilastras com muros entre elas. Flanqueando os lados do portão não havia um muro, mas havia, em vez disso, um contraforte de terra batida, feita de </span><i style="text-indent: 35.4pt;">kurkar</i><span style="text-indent: 35.4pt;"> (arenito) esmagado, datando do século XVIII AC; um muro de tijolos descansava diretamente sobre os contrafortes. Supõem-se que o recinto amuralhado era quadrado, com uma área estimada em cerca de 3 hectares. Jaffa VII (final do século XVII até o início do século XVI) tinha dois muros de tijolo cru entre os quais se desenvolveu um estabelecimento que durou até o nível IV.</span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b>Idade do Bronze Tardio I (Estrato VI) (1.550/1.500- final do século XV)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Jaffa prosperou como porto cananeu e foi mencionado pela primeira vez na lista das cidades subjugadas pelo faraó Tutmsés III (ca. 1482-1428 AC) após sua vitória na batalha de <span style="color: #252525;">Megido</span> (ca. 1468 AC) contra uma coalizão cananéia liderada pelo rei de Kadesh, que culminou na subjugação da costa cananéia e da Galiléia. Nenhum um nível de destruição, até agora, foi <span style="color: #252525;">associado com o que se presume ser o início do domínio egípcio em Jaffa, no reino de Tutmsés III, embora se considere que ele foi o responsável pela fundação da primeira fortaleza egípcia em Jaffa. </span>Embora as fontes históricas não esclareçam exatamente quando Jaffa se tornou uma fortaleza egípcia, parece provável que isso aconteceu em seguida à conquista de Tutmsés III, quando o local teria sido transformado em uma fortaleza que servia para fazer os preparativos e para suprir as forças egípcias em campanha em toda Canaã. Durante a Idade do Bronze Final (1550-1200 AC) Jaffa serviu como um centro administrativo do Novo Império Egípcio. Apesar do silêncio quase total de fontes egípcias relativas à situação de segurança em Jaffa, a fortaleza não era um lugar de paz nos anos imediatamente seguintes à sua construção. Após cerca de 60 anos de ocupação (cerca de 1400 AC), os cananeus se insurgiram contra a fortaleza egípcia, o que foi registrado no conto egípcio chamado "<i>A captura de Jope</i>" (Papyrus Harris 500). Na verdade, a história narrada em "<i>A captura de Jope</i>", que é geralmente considerada como simplesmente uma ficção literária produzida mais de um século mais tarde, durante o período Raméssida, menciona a retomada de Jaffa por tropas egípcias que foram levadas para a cidade escondidas em 200 grandes cestos, como presentes para o governador da cidade, enviados pelo comandante egípcio Djehuty nome comum no final do século XV AC. A presença de uma grande coleção de cerâmicas egípcias recuperadas de um nível de destruição da Idade do Bronze Tardio inicial (final do século XV AC, LB IB) sugere que a fortaleza inicial de Jaffa foi alvo de resistência local contra as forças egípcias. Embora essa destruição não reflita os acontecimentos deste conto egípcio, ela fornece uma base para a compreensão de como a cidade, de fato, pode ter sido perdida pelos egípcios e retomada logo em seguida. Embora não se possa ter certeza de que a retomada egípcia de Jaffa ocorreu da maneira registrada nesta história, a terrível destruição praticada contra a fortaleza egípcia, dentro da qual predominavam cerâmicas de formas egípcias, fornece evidências do sucesso de insurgências cananéias, que continuaram a desafiar até mesmo os pontos mais fortes de controle egípcio, mesmo depois de mais de um século de atividade militar egípcia em Canaã. A maior parte da evidência arqueológica para a destruição de Jaffa no final do século XV consiste nos restos do que poderia ser chamado de complexo de cozinha dentro da fortaleza e logo ao sul do portão. Aqui foram recuperados mais de 70 vasos completos ou restauráveis cobrindo uma vasta gama de formas egípcias produzidas localmente ou importadas. Um fosso de cozinhamento contendo mais de vinte jarras de cerveja e taças de dejetos, uma roda de oleiro, e um caco de polimento foram encontrados dentro deste complexo, ilustrando a estreita ligação entre a preparação de alimentos e produção de cerâmica na cultura egípcia, em contraste com as práticas dos cananeus, que normalmente separavam estes aspectos. A ausência quase total de cerâmica cananéia nas primeiras coleções de utensílios, o que contrasta com as quantidades de formas cananéias presentes durante todo o restante da Idade do Bronze Final, sugere um período inicial, na segunda metade do século XV AC, quando os egípcios foram obrigados a ser mais auto-suficientes em face das relações obviamente mais tensas com os cananeus nos arredores de Jaffa. Tanto quanto pode ser determinado a partir das percentagens relativas das coleções de cerâmicas cananéias de Jaffa durante a Idade do Bronze Final, parece ter havido um aumento gradual no percentual de cerâmica cananéia ao longo do tempo, o que sugere que os cananeus estavam cada vez mais integrados nas operações da fortaleza ao longo do tempo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> A característica mais impressionante da Jaffa antiga e que justifica a sua identificação como uma fortaleza, foi o enorme complexo do portão egípcio, que, a partir de sua primeira fase, foi construído com torres retangulares de tijolos de barro com mais de 18m de comprimento e 5m de largura, separadas por uma passagem de nível de 4 m de largura. Portões de construção e dimensões comparáveis apenas são atestados nos sítios egípcios durante este período, enquanto que as passagens dos portões cananeus eram mais estreitas e tradicionalmente empregavam três pilares em cada lado do corredor de passagem. Havia muros de tijolos da fortificação que ladeavam a frente do complexo do portão, preservados em alguns lugares em mais de 2m de altura, embora originalmente eles podem ter alcançado até 10 m de altura com base em paralelos egípcios. Jaffa VI se caracteriza por vestígios de casas em tijolo cru construídas sobre fundações de cascalho, técnica de construção de Canaã, e não egípcia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b>Idade do Bronze Tardio IIA (Estrato V) (século XIV)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A cidade é caracterizada como uma fortaleza e centro administrativo egípcio nas tabuletas de el-Amarna com o nome de<span style="color: #252525;"> <i>Ya-Pho</i></span>. Importantes restos do período Amarna foram descobertos (na Área de N). Este centro incluía um grande celeiro, em que trabalhos de corvéia eram feitos por trabalhadores enviados por cidades-estados vizinhas. As cidades-estados também foram obrigadas a enviar guardas para servir no portão do forte. A evidência literária dos dias de Ramsés II, ou seja, Papiro Anastasi I, mostra que, durante esta época, Jaffa continuou a servir como um reduto político e administrativo egípcio. Jaffa V (século XIV) tinha um silo de pedra.<span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A evidência para uma destruição precoce da fortaleza de Jaffa poderia ser descartada como uma ocorrência única se não fosse pelas evidências de repetidas interações violentas entre egípcios e cananeus em Jaffa durante o restante do governo egípcio. Durante o período de Amarna (ca. 1400-1300 AC) os vestígios arqueológicos do portão egípcio revelaram vários episódios de reparação e reconstrução, antes e depois de mais uma grande destruição, que foi ainda mais claramente o produto da guerra e do conflito que pairava sobre os habitantes desta fortaleza. Escavações desta destruição revelaram que o colapso da torre sul para dentro do complexo do portão encheu o corredor de passagem com 20 camadas perfeitamente definidas de tijolos de barro. A estrutura das torres incorporava vigas de madeira, provavelmente de cedro. Uma vez que estas vigas foram usadas não só dentro das torres, mas também ao longo dos lados do corredor de passagem, possivelmente para separar o primeiro do segundo andar das torres, a intensidade da queima sugere que um esforço considerável foi necessário para destruir com sucesso estas estruturas. Foram recuperados dos restos da torre sul, um escaravelho monumental de Amenhotep III (1386-1349 AC), que foi preso a um colar com mais de 500 contas, outro escaravelho menor com o nome desse faraó, e vários fragmentos de chifre. A transição entre os reinados de Amenhotep III e de Akhenaton (Amenhotep IV) (ca. 1350 AC) é a data mais provável para essa destruição. Tais transições também foram muitas vezes perturbadas por insurgências que testavam a intensidade do compromisso do novo faraó no controle de Canaã. Vários episódios de depósitos de areia trazida pelos ventos acumularam-se durante o processo de reconstrução entre cada uma das camadas de nivelamento acima dos escombros de destruição do portão prévio do período Amarna. Esta evidência sutil aponta para o fato de que o novo portão não foi construído sob condições ideais, como são encontrados durante o verão, mas sim nas condições meteorológicas do outono ou do início da primavera. Uma vez que é provável que a insurgência procurou explorar a retirada das forças egípcias no final da campanha do verão, o final do verão ou início do outono são os períodos mais prováveis para o ataque à fortaleza com a sua reconstrução realizada quase que imediatamente pelos egípcios, que parecem ter logo recuperado sua fortaleza. A<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333;"> recuperação da fortaleza, pouco depois de sua destruição, revela o importante papel desempenhado por Jaffa na administração egípcia e em seus objetivos militares. Na verdade, as cartas de Amarna apontam para a existência de celeiros egípcios em Jaffa, que armazenavam grãos, produzidos na planície costeira em sítios como Aphek, para os exércitos egípcios que se moviam de Jaffa para o interior e para o norte.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="color: #333333;"><span style="font-size: small;"> Na medida em que a destruição do portão revela a gravidade da insurgência cananéia, a reconstrução quase imediata do portão, que foi reconstruído com um plano idêntico, mas 2m acima do portão anterior, revela a determinação dos faraós egípcios em manter seu controle sobre Jaffa. As porções restauradas do novo portão foram construídos com tijolos cinza (45 x 20 x 12cm), enquanto que no restante das torres do portão reutilizaram a fase anterior da sua construção, quando tinham sido construídas com grandes tijolos de cor amarela até alaranjada (45 x 45 x 12 cm) com um elevado teor de areia. A impressionante adesão ao plano original do portão é em si uma prova da continuidade da presença egípcia no local, que, apesar da violência episódica que experimentou, nunca testemunhou o renascimento de uma cidade cananéia durante a Idade do Bronze Final. Esta nova estrutura do portão, mais uma vez contou com um corredor de passagem de 18m de comprimento e 4m de largura, mas desta vez apoiado por uma espessa fundação de rochas, pedras e seixos retirados da beira do mar e recobertos com uma camada de terra compacta. Embora poucos artefatos tenham sido recuperados entre os seus alicerces, um pequeno amuleto em forma de escaravelho foi encontrado. Entre os tijolos cinzentos deste portão também se achou o fragmento superior de uma placa da </span><b>deusa Qudshu</b>. Apresentando influências da iconografia religiosa tanto cananéia quanto e egípcia, este estilo de estatueta testemunha a natureza embaralhada das relações do Egito e de Canaã em Jaffa, como em outros locais em Canaã durante este período.</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 107%;"><span style="font-size: small;"> </span></span> O Templo do Leão também data desta época (ver embaixo nesta postagem). Incorporado na parede de tijolo cinzenta do portão do Estrato IVA (Área J), foi achado um enorme escaravelho real com uma inscrição de oito linhas em hieróglifos. A inscrição mostra o nome e títulos de Amenhotep III, rei do Egito no século XIV AC, o nome de sua esposa Tiy, e a declaração de que até o décimo ano de seu reinado, o rei tinha caçado com sucesso cento e dois leões. Tais escaravelhos reais foram distribuídos a todos os funcionários em todo o império. Embora a inscrição não tenha sido encontrada in situ, ela ilustra o importante papel de Jaffa dentro da administração egípcia. Outro escaravelho real portando apenas o nome de Amenhotep III foi encontrado em outra (anterior) fase do portão, mas, novamente, não in situ.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-z4P5lghuF38/U4YdoO8vVbI/AAAAAAAAFYE/XydbIs5m4eU/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Escaravelho+de+Amenofis+III.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-z4P5lghuF38/U4YdoO8vVbI/AAAAAAAAFYE/XydbIs5m4eU/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Escaravelho+de+Amenofis+III.PNG" height="400" width="258" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Escaravelho da Caça ao Leão de Amenófis III</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-small; text-align: justify;"> (Estrato V) (século XIV)</span> </span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-GoaSAInGX4Q/U4X1n1OfaEI/AAAAAAAAFXk/ce3u-arVBUc/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Fragmento+de+placa+da+deusa+Qudshu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-GoaSAInGX4Q/U4X1n1OfaEI/AAAAAAAAFXk/ce3u-arVBUc/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Fragmento+de+placa+da+deusa+Qudshu.jpg" height="400" width="331" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 13.9099998474121px;">Fragmento de placa da deusa Qudshu, </span><span style="text-align: justify;">Idade do Bronze Tardio IIA<br /> (Estrato V) (século XIV)</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Idade do Bronze Age IIB, Fase Inicial (Estrato IVB) (século XIII)</span></b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Parece que a </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">primeira metade do século XIII foi mais estável, não havendo provas para a destruição do portão. No início do reinado de Ramsés II (ca. 1279-1213 AC) o portão, já com décadas de idade, foi remodelado e equipado com uma fachada de pedra monumental contendo os nomes e títulos do faraó. O portão da cidadela do século XIII AC tinha pedras aparelhadas e uma inscrição mencionando o Faraó Ramsés II. A primeira fase da torre sul do portão tinha uma largura de 5m. A torre foi formada de tijolos vermelhos e amarelos (barro vermelho [<i>Hamra</i>] e barro vermelho misturado com <i>kurkar</i> esmagado respectivamente). A secção sobrevivente do sudoeste da torre atinge uma altura de cerca de 2,50m acima do corredor de passagem. No lado norte do corredor de passagem, o muro era mais estreito e foi quase completamente demolido em períodos posteriores. Um estreito canal de drenagem feito de seixos corria pelo meio do portão (Área L). No lado ocidental do corredor de passagem do portão foram descobertas várias pedras da soleira interna do portão. Sua posição irregular indica que elas foram movidas de sua posição original antes do colapso do portão. Os blocos esculpidos em arenito <i>kurkar</i> local, com inscrições e rebocados e pintados com cal são as características mais evidentes da Jaffa egípcio até agora recuperados de escavações. Os fragmentos não foram encontrados, no entanto, <i>in situ</i>, mas foram reutilizados na reconstrução seguinte do portão, que teve lugar depois de seu reinado. O portão de Estrato IVB foi destruído em um intenso incêndio. Uma camada de destruição de cerca de 1,50m de espessura, que continha tijolos queimados e vigas de madeira carbonizadas caídas da superestrutura do portão, preenchia o seu corredor de passagem. As chamas também destruíram uma parte considerável da parede de tijolos da torre sul no lado voltado para o corredor de passagem do portão. Embora não seja totalmente claro que o estado final do portão de Ramsés II tenha sido o resultado de um ataque, os muros do corredor de passagem do portão já se erodindo justificaram a reparação, o que resultou em uma passagem mais estreita. As inscrições fixam uma data do século XIII AC para o portão do Estrato IVB.</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Um fragmento de estátua egípcia de quartzito com inscrições de um homem vestindo uma túnica amarrada no pescoço, com o braço esquerdo levantado para seu peito foi achado. Um pilar traseiro está posicionado diretamente atrás do homem, terminando logo abaixo de onde a cabeça se situaria; tem como inscrição uma típica fórmula de oferecimento egípcia. O contexto exato da estátua foi perdido, mas certas características da estátua datam de forma confiável a peça no período Raméssida. Com base na qualidade superior da pedra e inscrição, pode-se concluir com segurança que a estátua representa um funcionário egípcio que ocupava uma posição de alto escalão. Embora seja provável que a estátua tenha sido acidentalmente quebrada, o bloco como parece agora é, provavelmente, o resultado de sua reformulação para uso como material de construção.</span><br />
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-nZCIfMkpfe4/U4XyO-NaQBI/AAAAAAAAFXY/8mX-r16FSng/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Est%C3%A1tua+eg%C3%ADpcia.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-nZCIfMkpfe4/U4XyO-NaQBI/AAAAAAAAFXY/8mX-r16FSng/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Est%C3%A1tua+eg%C3%ADpcia.PNG" height="400" width="381" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Fragmento de estátua egípcia, visto de perfil</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> <span style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Idade do Bronze Age IIB, Fase Inicial (Estrato IVB) (século XIII)</span></span></span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Idade do Bronze Tardia IIB, Fase Tardia (Estrato IVA) (século XII)</span></b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> O portão foi reconstruído no Estrato IVA sobre as fundações em ruínas. Os construtores repararam o lado destruído da torre sul com tijolos cinzentos retangulares. Os blocos de pedra gravados com os títulos de Ramsés II (proveniente do portão anterior), mas postos com as inscrições viradas para trás, foram reutilizados como esteios ao longo da base dos muros do corredor de passagem e como fragmentos de fundação para um piso um pouco mais elevado. Como é improvável que esta fosse a maneira com que os blocos esculpidos fossem tratados, se Ramsés II ainda estivesse vivo, esta reconstrução foi provavelmente o trabalho de seu sucessor, Merneptah </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(1213-1203), que restaurou o portão, após a sua ascensão ao trono, em seguida a atividades insurgentes que não entraram no registro histórico (ca. 1200 AC). O novo corredor de passagem seguiu o mesmo curso que o portão anterior, mas era cerca de 2m mais alto. O piso do corredor de passagem demonstra o enorme esforço investido em sua construção: os detritos colapsados do portão anterior foram cobertos com pedras e acima deles havia uma camada de pequenos seixos. A superfície foi coberta por um emplastro calcário impermeável. Um muro maciço de tijolos, cuja largura máxima foi de 3,20 m, era formado por tijolos retangulares de cor escura, semelhantes aos utilizados para reparar o portão posterior. Este espesso muro, orientado sudeste-noroeste, pode ter marcado o limite sul da cidadela ou envolvido parte dela no final dos séculos XIII e XII AC. Uma bancada descoberta em uma área pavimentada entre as paredes pode ter servido para a preparação de alimentos. Próximo a ela, um nicho rebocado em uma das paredes continha doze bacias "egípcias", a maioria delas intactas. Jaffa IV A (final do século XIII) teve a cidadela reconstruída com duas grandes entradas de 4m por 18m feitas de tijolo cinzento, com uma passagem de pavimento de pedras e seixos. Os centros egípcios em Jaffa, Aphek e talvez Gerisa foram violentamente destruídos, para nunca mais serem reconstruídos. As últimas descobertas datáveis provenientes dos três centros são do tempo de Ramsés II. Portanto, pode-se especular que o sistema egípcio em torno do rio Yarkon colapsou no final do reinado de Ramsés II, ou durante os primeiros dias de seu sucessor, Merneptah. A data do final do período do governo egípcio em Canaã foi aparentemente durante o reinado de Ramsés III (1186-1155 AC). Se a evidência para a destruição do complexo de portão de Ramsés II é ambígua, a destruição do portão reconstruído por Merneptah não é. Há impressionantes evidências da destruição da fortaleza do século XII. Dentro das cinzas que cobriam o limiar do portão havia uma dobradiça de bronze de 30kg da porta, orientada na direção que estaria quando o portão estava fechado, e preenchida com os restos carbonizados de madeira da porta na qual foram martelado pregos, que ainda se projetavam do invólucro. Seja ou não essa destruição associada com a revolta durante o reinado de Merneptah, o que pode ser o pano de fundo para as condições mencionadas na sua estela poética, é certo que no século XII, a fortaleza do Egito em Jaffa não era menos o foco de repetidos ataques por parte das forças de Canaã do que em qualquer ponto ao longo de sua história. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Idade do Ferro I (sec XI-início X) e II (sec VIII a 539 AC) (Estrato III)</span></b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Jaffa é mencionada quatro vezes na Bíblia hebraica, como uma das cidades dadas à Tribo de hebraica de Dan (Livro de Josué 19:46), como porto de entrada dos cedros do Líbano para o Templo de Salomão (2 Crônicas 2:16, Livro de Esdras 3:7), como o lugar onde o profeta Jonas embarcou para Társis (Livro de Jonas 1:3). Jaffa é mencionada no Livro de Josué como a fronteira territorial da Tribo de Dan e embora ficasse no território atribuído a esta tribo, Jaffa não era uma cidade israelita, mas povoada pelos filisteus. Alguns arqueólogos julgam que a menção bíblica aos cedros do Líbano vindo ao “mar de Jaffa”, não quer dizer que eles viessem a Jaffa, que não era uma cidade israelita, mas que poderia se referir ao porto situado em Tel Kavile (na atual Tel Aviv). Uma lenda judaica diz que todo o tesouro afundado no mundo corria em direção a Jaffa, e que nos dias do Rei Salomão, o mar oferecia uma rica recompensa, explicando a riqueza do rei. De acordo com a lenda, desde a época de Salomão, o tesouro vem novamente se acumulando para vez ser distribuído pelo Messias, no Dia da Vinda "a cada um segundo os seus méritos".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background: #FFFEFC; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O fim do período egípcio ocorreu associado à invasão dos Povos do Mar, no final do século XII, com o estabelecimento dos Filisteus na costa sul de Israel. Jaffa foi conquistada pelos Filisteus cerca de 1150 e permanecendo em sua posse até o século VIII AC. Jaffa caiu sob o domínio do rei Uzias, de Judá (769-733 AC), mas logo depois foi conquistada pelos Assírios. Quando o rei Assírio, Sargão II, morreu, o rei Ezequias de Judá organizou uma revolta em Judá. Um de seus aliados era o rei de Askelon, que havia ocupado Jaffa, mas o novo rei Assírio, Senaqueribe, venceu-os em 701 AC e destruiu Jaffa; a </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"estela prisma" <span style="background: rgb(255, 254, 252);">de Senaqueribe comemora esta vitória (701 AC). Depois que o império Assírio entrou em colapso, Jaffa foi conquistada pelos Babilônios, que expulsaram os habitantes Filisteus, assim como fizeram com os Judeus de Judá. Os Filisteus não retornaram.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O período é reconhecido principalmente através de cacos de cerâmica encontrados em camadas de preenchimento (estrato III). A escassez de restos atesta um baixo nível de esforços de construção. Várias seções de muros e pisos, no lado norte do portão, são, aparentemente, restos de uma fortaleza que se estendia ao longo do lado norte do monte. As camadas de aterro e fossos de detritos no lado sul (Área I) demonstram que esta parte do sítio já estava fora da zona habitada. Os achados aqui representam restos da Idade do Ferro I (séculos XI e início do X AC) e da Idade do Ferro IIB (século VIII AC). Jaffa III B (século IX) continha cerâmica filistéia. Jaffa III A (século VIII) tinha uma parede maciça de pedra com uma largura de 0,80 m. No final da Idade do Ferro IIB ou talvez no início do Ferro IIC, um talude de tijolos foi construído que era tinha pelo menos 10 m de altura e recobria do lado do nordeste da colina. Se esse talude de tijolos foi construído ao redor de toda colina não é claro, posto que o único talude descoberto mais para o sul, na área A, era de calcário esmagado e ainda tem que ser datado. Com base na linha do talude em Áreas B e G, no entanto, este talude de calcário é um bom candidato para a continuação sul das defesas da Idade do Ferro. Pouco tempo após a construção desta talude de tijolos, um preenchimento de mais de 1,5 metros foi depositada sobre os tijolos, e um segundo talude foi construído, desta vez de grandes placas de pedra. A cerâmicas encontrada dentro de ambos os talude e no preenchimento sugere que os talude foram construídos, no máximo, no final do século VIII AC ou, talvez, no início do século VII. Eles provavelmente marcavam a fronteira leste da parte alta da cidade de Jaffa na Idade do Ferro Tardia, embora cacos de cerâmica da Idade do Ferro IIB-C foram encontrados mais a leste, sob as ruínas da cidade baixa de Jaffa do otomano.</span></div>
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Período Persa (Estrato II) (539 a 332 AC) </span></b><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Ciro o Grande da Pérsia venceu os Babilônios e impôs o domínio persa na região. De acordo com uma inscrição de Sidon, do século VI ou V AC, a cidade foi doada pelo rei da Pérsia para Eshmunezer, rei de Sidon.</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Na área do portão um muro de pedras aparelhadas do período persa foi encontrado descansando diretamente sobre as paredes de tijolo da Idade do Bronze Final. Os restos do período persa (estrato II) foram encontrados acima do aterro da Idade do Ferro e incluiu as fundações e paredes de pedra típicas da técnica de construção fenícia: Segmentos de pedras emparelhadas com um preenchimento de pedras não lavradas entre elas. A julgar pelo seu conteúdo, estas estruturas serviram como armazéns e oficinas e foram submetidos a reparo e alteração freqüente. Jaffa II (século V) tinha vestígios de um grande templo, cujas paredes eram constituídas de pilastras de cascalho e enchimento de pedras sobre as fundações de um templo anterior da Idade do Bronze Médio II B. Encontraram-se também restos de várias forjas e objetos de metal (foices, armas, pontas de flechas e ferros de lanças).</span><br />
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Período Helenístico (Estrato I) (332 a 31 AC)</span></b><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Alexandre, o Grande, estacionou seus exércitos em Jaffa e a cidade foi colonizada pelos gregos no período helenístico (333-63 AC). Em 318 AC, o Faraó Ptolomeu I do Egito colocou uma guarnição em Jaffa. Em 315 AC, Antígono I Monoftalmo em luta contra os outros generais de Alexandre, após sua morte, sitiou e capturou Jaffa. Em 301 AC Jaffa caiu novamente sob o domínio de Ptolomeu I. Os faraós Ptolomaicos do Egito concederam à cidade de Jaffa autonomia e o direito de emitir moedas. Os reis selêucidas da Síria capturaram a cidade em 200 AC e a helenizaram. Quando os Macabeus se revoltaram contra os reis selêucidas, 200 judeus foram afogados em Jaffa; como vingança, Judas Macabeu queima seu porto. Em 143 AC, Jaffa foi ocupado por Simon Macabeu (dinastia judaica dos Hasmoneus), que a tornou uma cidade judaica, reconstruiu sua fortaleza e melhorou seu porto, que se tornou o principal porto do reino de Judá (1 Macc 11:1-6; 12:33-34; 13:11; também Ant XIII.6.4.). Em 134 AC, o rei Seleucida Antíoco VII Sidetes retoma Jaffa após a morte de Simon, mas João Hircano a recupera. Em 113 AC, Jaffa foi retomada pelo rei Seleucida Antíoco IX Ciziceno e aduanas foram colocados no comércio. No entanto, Roma decreta que Jaffa deve ser devolvida ao Hasmoneans (Ant. XIV.10.22). Jaffa fica sob domínio Judeu até que o general Marcus Antonius dá a cidade para sua amante, a rainha egípcia Cleópatra VII a Grande.</span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Jaffa I tinha restos de uma fortaleza quadrada em pedras aparelhadas e com paredes de 2,5 m de largura (século III AC), com bacias (IB). Em Jaffa IA havia paredes de pedra com casamatas datados do período Hasmoneano. Muros em lava e tijolo foram construídos sobre antigos muros do período Persa, e um altar de pedra de 2,4m de lado assentava-se sobre uma peça de 4,90x5,30m, análoga aos lugares de culto cipriotas. Perto da igreja de São Pedro não se acham traços de ocupação antes do período Persa, mas 6 níveis foram determinados indo do século VII e VI até o I AC (casa particular com cisterna); há, também, catacumbas de pedra trabalhada dos séculos I e II DC. Objetos gregos importados foram descobertos em abundância a partir deste período, entre eles uma âncora de pedra e algumas moedas. De acordo com a cerâmica e moedas descobertas nas camadas mais superficiais, os edifícios continuaram em uso, com alterações, no período helenístico (Estrato I). Também foi achado uma estátua de Afrodite e 3 cacos de cerâmica inscritos em grego.</span><br />
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Período Romano (31 AC-330 DC) Período Byzantine (330 DC-636)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(255, 254, 252); margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Após a morte de Cleópatra VII, o imperador romano Augustus deu Jaffa para Herodes o grande, rei de Israel, mas este pouco depois construiu o porto de Cesaréia, motivando a decadência de Jaffa. </span><span style="font-size: 12pt;">Jaffa foi uma das cidades judaicas mais ativas na Primeira Revolta Judaica. Durante a repressão romana à revolta, Cestius Gallus mandou um exército desde Cesaréia que capturou e queimou Jaffa em 66 DC (Guerras II.18.10). O historiador judeu romano Flávius Josefus Roman (Guerra Judaica 2,507-509, 3:414-426) escreve que 8.400 habitantes foram massacrados. Piratas passaram a operar a partir do porto reconstruído, provocando a ira de Vespasiano, que usou a cavalaria para retomar Jaffa em 68 DC (Guerras III.9.2). Ele arrasou a cidade e ergueu uma fortaleza em seu lugar, instalando uma guarnição romana lá. Os romanos reconstruíram a cidade, mas em uma escala menor e a derem à província da Síria. É em Jaffa, então chamada em grego </span><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">Ἰόππη</span><span style="font-size: 12pt;"> (Ioppe latinizado como Joppa), que São Pedro ressucitou Tabitha (grego Dorcas, Atos 9:36-42). Foi também em Jaffa que ele teve a visão (Atos 10:10-23) de uma folha grande cheia de animais "puros" e "impuros" sendo baixada do céu, juntamente com uma mensagem do Espírito Santo para acompanhar vários mensageiros a Cornelius em Cesaréia. Em 270-272 DC Jaffa esteve sob o domínio da Rainha Zenóbia de Palmira. Durante os primeiros séculos do cristianismo, Jaffa foi uma localidade romana e bizantina poucto importante, que só no século V tornou-se um bispado. Jaffa servia de porto para os peregrinos cristãos que iam a Jerusalém.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;">Habitação encontradas nas áreas B, D, e G são do período Helenístico Tardio ou Romano Inicial. Em algum ponto durante estes dois períodos, parece que uma parte da colina foi removida ou aplainada. A camada de preenchimento maciço foi identificada nas áreas D e G que cortam todas as camadas anteriores. Este preenchimento foi, por sua vez, cortado em, em algum momento durante o período romano, e um grande <i>tannur</i> (forno) foi construído. A quantidade de cerâmica encontrada dentro e em torno deste <i>tannur</i>, que foi quase totalmente preservado, sugere que ele era parte de um centro de produção de cerâmica.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: rgb(255, 254, 252); font-family: Times, Times New Roman, serif;">No cemitério judaico em Abu Kabir (Giv'at Herzl), existem muitos túmulos, que datam do Império Romano Tardio até a época Bizantina, que dão uma impressão da comunidade judaica do período Mishnaic-talmúdico. O cemitério já foi escavado no século XIX por um arqueólogo francês. Lápides portavam inscrições em hebraico, aramaico e grego. Duas tumbas adicionais foram descobertos em 1991.<o:p></o:p></span></div>
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Período Medieval (636 DC-1515)</span></b><br />
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Em 636 DC Jaffa foi conquistada pelos árabes sob Amr Ibn al -As. Os califas Omíadas investiram grandes esforços no desenvolvimento de uma frota muçulmana e na renovação dos portos marítimos na Palestina e na Síria. Trabalhos de restauração e fortificação foram realizados em Tiro, Acre, Cesaréia, Jaffa e Ascalon. Unidades militares árabes guarneciam esses portos. Sob o governo islâmico, serviu como porto de Ramla, então a capital da província. Ahmad Ibn Tulun (878-884) construiu a cidadela (<i>qal'a</i>) de Jaffa. A dinastia árabe fatímida do Egito, com um exército predominantemente bérbere, invadiu a região em 970, data que marca o início de um período de guerras incessantes entre inúmeros inimigos que destruíram a Palestina, e, em particular, devastaram sua população judaica. Em 971 os Qarmatis colocaram cerco a Jaffa sem sucesso. Em 1016 um terremoto atingiu a região. Em 1033 Jaffa foi devastada após um terremoto seguido de tsunami. Em 1077 Jaffa foi atacado por Turcomanos e seu governador, Razin al- Dawla Intisar fugiu para a cidade de Tiro, junto com todos os habitantes da cidade, e os muros de Jaffa foram destruídos por ordem de Atsiz b. Uwaq.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12pt;">Jaffa foi a primeira cidade ocupada pelos cruzados na Terra Santa, depois de ter sido abandonada por seus habitantes e arrasada pelos fatímidas, com a aproximação dos exércitos da Primeira Cruzada em 1099. Durante o período das cruzadas era um porto menor, ofuscada pelo de Acre e Tiro. Apesar de seu mau porto, que só podia ser usado no verão, Jaffa foi o principal porto do Reino Latino de Jerusalém ao sul de Akko e serviu como porto de Jerusalém. Jaffa foi o centro do Condado de Jaffa e Ascalon, um dos quatro grandes condados vassalos do reino de Jerusalém (os outro foram Sidon, a Transjordânia e a Galiléia), e foi chefiado pelo conde Rodger, seigneur de Rosay. Jaffa também tornou-se um bispado sob a jurisdição do arcebispado de Cesaréia. No início da história do reino de Jerusalém, a cidade fortificada de Jaffa foi dada a Hugh II de Le Puiset. A família Ibelin adquiriu o senhorio pelo casamento após a morte de Baldwin de Ramla, o filho de um dos cruzados originais, em 1138. Em 1101 Godofredo de Bouillon reconstruiu e refortificou Jaffa e negociou uma trégua com os senhores muçulmanos locais. Jaffa foi defendida com sucesso seis vezes contra ataques dos fatímidas do Egito entre 1101 e 1123. Em 1101 um exército fatímida egípcio de 20.000 sitiou Jaffa, mas abandonou o sítio após a chegada de uma frota de socorro genovesa com 32 navios; os genoveses receberam como recompensa uma rua em Jaffa. Em 27 de maio de 1102 o exército cruzado sob o comando do rei Balduíno encontrou o exército fatímida egípcio, que estava sitiando Jaffa; embora em muito menor número, os cruzados estavam bem disciplinados e fortalecidos pela presença da relíquia da “Verdadeira Cruz”, e foram capazes de derrotar os seus adversários, levando um botim numeroso (Primeira Batalha de Jaffa). Em 1103 Balduíno reconstruiu a cidade e defendeu-a contra duas tentativas de cercos pelos fatímidas. Ao Patriarca Arnulf foi concedido terras para a construção de um cemitério para a igreja de São Pedro. Em 1105 os fatímidas sitiaram Jaffa novamente sem sucesso. Em 1110 uma frota de sessenta navios trouxe 10.000 noruegueses e ingleses para Jaffa. Em 1113 o fatímidas de Ascalon falharam novamente em um cerco contra Jaffa. Em 1114 a Igreja de São Pedro foi dada ao Patriarca da Igreja do Santo Sepulcro. Em 1115 o fatímidas de Ascalon falharam novamente em um cerco contra Jaffa, mas eles queimaram seus portões. Em 1121 os fatímidas sitiaram Jaffa novamente, mas o cerco foi abandonado quando uma força de socorro chegou. Em 1121 uma frota egípcia foi destruída pelos venezianos em um cerco falho de Jaffa; os Venezianos receberam como recompensa uma rua, banho, e forno em Jaffa. Em 1133 Jaffa se rebelou contra o rei Fulke de Jerusalém. Como resultado da batalha dos Cornos de Hattin, em 1187, onde quase todos os cavaleiros cruzados foram mortos ou presos, Jaffa entregou-se a </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">al-Melek al-Adel Seif ed-Din</span><span style="font-size: 12pt;">, irmão de Saladino, que massacrou 20 mil cristãos na processo. Os muros de Jaffa foram destruídos quando a cidade foi abandonada por Saladino, e esta se rendeu ao rei inglês Ricardo I Coração de Leão em 10 de setembro 1191, três dias depois da batalha de Arsuf. Em 1192 Ricardo I voltou para Acre, e Saladino tomou e saqueou Jaffa. Henry de Champanhe juntou-se a Ricardo I na reconquista de Jaffa. Em 28 de junho de 1192 Saladino fez um ataque inesperado contra Jaffa. A coragem extraordinária da guarnição ganhou apenas o tempo suficiente para a notícia chegar a Ricardo I que estava então no Acre. Ele navegou para Jaffa, pegando Saladino de surpresa no dia 1 de Agosto e forçando-o a retirar-se quando estava a beira da vitória. Ricardo I tinha muito poucos homens para defender os muros destruídos de Jaffa, então ele montou um acampamento fora da cidade. Saladino viu a oportunidade e, depois de uma marcha noturna, ordenou aos seus homens para atacar na madrugada do dia 5 de agosto. Mas Ricardo I conseguiu por seus lanceiros e besteiros em ordem de batalha, e as tropas de Saladino, apesar de sua grande superioridade numérica, ficaram tão desmoralizado que se retiraram. A doença de Ricardo I em Jaffa e seu desejo de voltar para casa o levou a assinar em 02 setembro de 1192 o Tratado de Jaffa, uma trégua de três anos com Saladino, pelo qual os cristão iriam manter uma estreita faixa de terra entre os portos de Tiro e Jaffa, tendo os senhores de Antioquia e Trípoli a opção de assinar a trégua também. Em 1193, </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">el-Melek el-Adel </span><span style="font-size: 12pt;">sitiou Jaffa, mas esta foi reocupada pelos cruzados vários meses depois. Em 1198 um pequeno contingente de cruzados que guarneciam Jaffa foi massacrado. Jaffa ficou sob poder do Islã até a Quarta Cruzada, quando os europeus retomaram o controle em 1204 e mantiveram seu domínio até 1268. Em 1228-9 o imperador Frederico II, do Sacro Império Romano-Germano reconstruiu os muros da cidadela e limpou o fosso. No ponto mais fraco do castelo sobre o mar ficava a Torre de o Patriarca. Em 1244 Jaffa foi cercado após uma batalha perdida pelos Cruzados contra Kharezmianos. Em 1252-1253 João de Ibelin e o rei francês Luis IX reconstroem os muros com fossos e vinte e quatro torres. </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Em 1268, Jaffa foi conquistada pelos mamelucos egípcios, liderados por Baibars I, que expulsou os cristãos, e arrasou a cidade e arrancou sua madeira e mármore para a sua nova mesquita no Cairo. </span><span style="font-size: 12pt;">Em 1336 </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Sultão en-Nasir Nasir-ed-Din Mohammed </span><span style="font-size: 12pt;">destruiu o cais para evitar que uma nova forma Cruzada aí desembarcasse. De acordo com o viajante Cotwyk, Jaffa era um montão de ruínas no final do século 16.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;">Pouco tempo depois da ocupação de Jaffa, em 1099, Godofredo de Bouillon concedeu aos Hospitalários um forno, terrenos e casas na cidade. Sua propriedade aumentou quando em 1194 eles receberam do conde Henrique de Champagne um quarteirão inteiro de Jaffa, que se localizava a noroeste da cidade baixa e se estendia desde a Igreja de São Pedro, abaixo do castelo, para a costa ao norte, onde possuíam duas torres no muro da cidade baixa junto ao mar. A participação dos Hospitalários na cidade aumentou quando estes receberam subsídios adicionais de terra em 1231 e 1238. Em 1196 o conde Henrique de Champagne deu a Ordem dos Cavaleiros Teutônicos um lote de terra em Jaffa e o Papa Celestino III confirmou a doação de uma casa, vinhas e outras possessões. A lista de propriedades mantidas pela Ordem Teutônica em Jaffa, anteriores a 1243, inclui a posse de um lote de terreno localizado perto de seu forno e corte (<i>cúria</i>). Após 1206 houve um castelo teutônico. Os templários tinham uma casa na cidade baixa. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; font-size: 12pt;"> No século XII a cidade era composta por duas partes distintas: a cidadela na colina de arenito, o local da antiga Jaffa, e a cidade baixa murada. Dentro do castelo havia a Igreja de São Pedro e as residências do patriarca de Jerusalém e do conde de Jaffa. Havia dois quarteirões na cidade baixa: o dos Pisanos, que ocuparam uma área costeira que tinha um portão na muralha para o mar, e ao norte dele o quarteirão dos Hospitalários. Havia pelo menos dois portões em terra firme, o Portão de Jerusalém e mais ao sul o Portão de Ascalon. Vestígios arqueológicos do período dos cruzados incluem um forno e algumas abóbadas. Os muros possuíam uma escada em caracol, através do qual Ricardo I entrou na cidade em agosto de 1192. Fora da muralha da cidade havia o <i>burgus novus</i>. Uma lápide de mármore do tipo com efígie e inscrição entalhada pertencente a um bispo (morto em 1258) foi achada a 2,5 km ao nordeste de Jaffa em 1874 e agora está na coleção Ustinow na Universidade de Oslo; o desenho inciso mostra um bispo com sua indumentária, incluindo mitra e báculo, e acima dele, à sua direita um anjo acenando um incensário (?). A inscrição diz “No ano do Senhor de 1258, no dia da festa dos santos...”. Esta peça foi encontrada perto do túmulo de Sheikh Murad e provavelmente foi originalmente localizada em uma das principais igrejas de Jaffa. No momento não há restos identificáveis das Ordens Militares. Restos dispersos de ocupações dos períodos Islâmico Inicial e Cruzado de Jaffa se sobrepõe às enormes camadas helenístico-romana. Embora existam poucas características arquitetônicas identificáve</span>is destes dois períodos nas áreas, há uma vasta coleção de cerâmicas Francas (incluindo cerâmicas Port St. Symeon polychrome Sgraffito, Proto-Maiolica, Cypriot Monochrome Sgraffito, and Zeuxippus).</span><br />
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Período Ottomano (1515-1917)</span></b><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Em 1515, Jaffa foi conquistada pelo sultão otomano Selim I. O século XVII viu o início do re- estabelecimento de igrejas e albergues para peregrinos cristãos a caminho de Jerusalém e na Galiléia. Em 1642 monges franciscanos iniciaram um estabelecimento para acomodar os peregrinos. Em 1654 um Hospital Latino foi fundado (no lugar da casa de Simão o Cutidor). Durante o século XVIII o litoral em torno de Jaffa era freqüentemente assediada por piratas e isso levou os habitantes a se mudarem para Ramleh e Lydda, onde contavam com mensagens de uma casa de guarda solitária para informá-los quando os navios se aproximavam do porto. O desembarque de mercadorias e passageiros era notoriamente difícil e perigoso. Até boa parte do século XX, os navios tinham que contar com equipes de remadores para trazer a sua carga para terra. Em 1770 o mameluco Ali Bey conquistou Jaffa ao Otomano Osman Pasha. Em 1772 Jaffa voltou para os otomanos, mas em julho o governante mameluco Ali Bey sitiou e Jaffa e a tomou em fevereiro 1773. Em 1775 Mohammed Bey Abu-l-Dhahab sitiou e tomou Jaffa dos partidários de Ali Bey. <span style="text-indent: 35.4pt;">Em 07 de março de 1799 o general francês Napoleão Bonaparte capturou a cidade no que ficou conhecido como o Cerco de Jaffa, saqueou-a e matou dezenas de habitantes locais. Napoleão ordenou o massacre de milhares de soldados muçulmanos que foram presos após se entregarem ao general francês. A praga acompanhou as tropas de Napoleão e dizimou seus soldados e a população da cidade.</span></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span class="apple-converted-space">Em 1804, Jaffa foi sitiada por Suleiman Pasha. O governador, que foi nomeado após estes eventos devastadores, Agha A-Sehmi, também conhecido como Muhammad Abu-Nabut (1807-1818), exerceu um governo forte e estável e iniciou uma ampla obra de construção e restauração em Jaffa. Ele se destacou especialmente em projetos de construção de grande escala: ele reconstruiu e erigiu muitos edifícios públicos, (incluindo a Mesquita Mahmoudiya e o Sabil Abu Nabut) e reconstruiu as muralhas da cidade, o porto, e os mercados. Abu Nabbut ergueu um novo portão principal no muro leste (Portão Leste) e selou o resto das portas, e, portanto, regulou a em entrada para a cidade e melhorou a segurança de seus moradores. Em 1820 Isaías Ajiman de Istambul construiu uma sinagoga e albergue para a acomodação dos judeus em seu caminho para as cidades sagradas de Jerusalém, Hebron, Tiberíades e Safed. Esta área ficou conhecida como Dar al-Yehud (árabe para "a casa do judeu") e foi a base da comunidade judaica em Jaffa. A nomeação de Mahmud Aja como governador otomano marcou o início de um período de estabilidade e crescimento para a cidade, interrompido apelas em 1832 pela conquista da cidade pelo egípcio Muhammed Ali. Durante a revolta árabe de 1834 na Palestina, Jaffa foi sitiada durante quarenta dias pelo "montanhistas", que tinham se revoltado contra Ibrahim Pasha. Em 1839, pelo menos 153 judeus sefarditas viviam em Jaffa. No início da década de 1850, o rabino HaLevi alugou um pomar para Clorinda Minor, fundadora de uma comunidade messiânica cristã que estabeleceu Mount Hope, uma iniciativa agrícola para estimular os judeus a se engajar em um trabalho produtivo. Em 1866, a Jaffa American Colony foi fundada por George Adams. Em 1867, a </span>missionária Americana Ellen Clare Miller, visitando Jaffa, registrou que a cidade tinha uma população de cerca de 5.000 pessoas, sendo que 1.000 deles eram Cristãos, 800 Judeus e o resto Muçulmanos. No começo do século XX a população de jaffa aumentou muito. Em 1909 um grupo de judeus saiu de Jaffa e se estabeleceu nas dunas próximo ao mar, a norte de Jaffa, onde tiraram a sorte para dividir os lotes previamente adquiridos, dando origem a Tel Aviv. Outros suburbios judeus de Jaffa foram fundados na mesma época. <span class="apple-converted-space">Em</span> 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, as autoridades Otomanas expeliram toda a população civil de Jaffa. Enquanto que aos Muçulmanos evacuados foi permitido o retorno em pouco tempo, os evacuados Judeus tiveram que permanecer nos campos (e alguns no Egito) até depois da conquista britânica. <o:p></o:p></span></div>
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Mandato Britânico (1917-1948)</span></b><br />
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Durante o curso de sua campanha através da Palestina e o Sinai contra os otomanos, os britânicos tomaram Jaffa em novembro de 1917, embora ela permaneceu em observação e fogo dos otomanos. A batalha de Jaffa, no final de dezembro 1917 empurrou para trás as forças otomanas que vigiavam Jaffa e a linha de comunicação entre ela e Jerusalém. Durante o mandato britânico, com a crescente imigração judia para a Palestina, a tensão entre a população judaica e árabe aumentou. Uma onda de ataques árabes durante 1920 e 1921 fez com que muitos moradores judeus fugissem e se reassentassem em Tel Aviv, inicialmente um bairro judeu desolado e marginal a norte de Jaffa. Os motins de Jaffa em 1921, começaram com um desfile do Dia de Maio, que se tornou violenta, tendo manifestantes árabes atacado moradores e construções judaicas. No final de 1922, Jaffa tinha 32.000 moradores e Tel Aviv, 15.000, mas em 1927, Tel Aviv já tinha 38.000. Ainda assim, durante a maior parte da década de 1920 Jaffa e Tel Aviv mantiveram coexistência pacífica. A maioria das empresas judaicas se localizavam em Jaffa, alguns bairros judeus pagavam impostos ao município de Jaffa, muitos jovens judeus que não podiam arcar com os custos da habitação em Tel Aviv residiam lá, e o grande bairro de Manshie era basicamente de população mista. A primeira empresa de energia elétrica na Palestina, embora de propriedade de acionistas judeus, tinha sido nomeada o Jaffa Electric Company. Em 1923, ambas Jaffa e Tel Aviv, começaram um rápido processo de eletrificação com fio através de uma rede conjunta. A revolta árabe de 1936-1939 na Palestina infligiu grande dano econômico e de infra-estrutura a Jaffa. Em 19 de abril de 1936, a liderança árabe declarou uma greve geral que paralisou a economia. A greve começou no Porto de Jaffa, que tinha se tornado um símbolo da resistência árabe. Reforços militares britânicos foram trazidos de Malta e Egito para subjugar a rebelião que se espalhou por todo o país. A cidade velha de Jaffa, com seu labirinto de casas, ruelas sinuosas e sistema de esgoto subterrâneo, servia como uma rota de fuga ideal para os manifestantes que fugiam do exército britânico. Em maio, os serviços municipais foram cortados, a cidade velha foi barricada e as estradas de acesso foram cobertas com cacos de vidro e pregos. Em junho, os bombardeiros britânicos lançaram caixas de panfletos em árabe mandando os habitantes evacuar a cidade no mesmo dia. Na noite de 17 de junho de 1936, 1.500 soldados britânicos entraram Jaffa e um navio de guerra britânico selou as rotas de fuga por mar. O British Royal Engineers (Corpo de Engenheiros Militares Britânico) explodiu casas de leste a oeste criando uma faixa aberta que atravessava o coração da cidade de ponta a ponta. Em 29 de junho, as forças de segurança implementaram mais uma etapa do plano, a abertura de uma faixa de norte a sul. No final, boa parte das habitações da colina de Jaffa foram destruídas pelos engenheiros britânicos. Em 1945, Jaffa tinha uma população de 101.580 habitantes, dos quais 53.930 eram muçulmanos, 30.820 eram judeus e 16.800 eram cristãos. Os cristãos eram em sua maioria ortodoxos gregos e cerca de um sexto deles eram Uniate. Em 1947, a Comissão Especial da ONU sobre a Palestina recomendou que Jaffa fosse incluído no Estado judeu planejado. Devido à grande maioria árabe, no entanto, Jaffa foi em vez disso designada como parte do estado árabe no Plano de Partilha da ONU de 1947. Logo após a aprovação da resolução de partilha da Palestina pela ONU, eclodiu a violência inter-comunitária, o que levou aos prefeitos de Jaffa e Tel Aviv a tentarem acalmar suas comunidades. Uma das principais preocupações para o povo de Jaffa era a proteção do comércio de exportação de frutas cítricas, que ainda não tinha atingido os seus máximos pré-Segunda Guerra Mundial. Em fevereiro o Prefeito de Jaffa, Yussuf Haykal, contatou David Ben-Gurion através de um intermediário britânico tentar garantir um acordo de paz com Tel Aviv. Mas ambos Bem-Gurion e o comandante da milícia Haganá em Jaffa se opuseram. No início de 1948 os defensores muçulmanos de Jaffa consistiam de uma brigada de cerca de 400 homens organizados pela Irmandade Muçulmana. As forças Judias passaram a tentar conquistar Jaffa, enquanto franco-atiradores muçulmanos atiravam em judeus. Em 4 de janeiro de 1948, o grupo judeu paramilitar Lehi detonou um caminhão-bomba do lado de fora do edifício do New Saraya, a antiga Prefeitura Otomana de Jaffa e sede da resistência muçulmana, matando 26 pessoas e ferindo centenas. Em 25 de abril de 1948, o grupo judeu paramilitar Irgun lançou uma ofensiva contra Jaffa, começando com um bombardeio de morteiros, que se prolongou por três dias, durante o qual vinte toneladas de explosivos foram disparados sobre a cidade. Em 27 de abril, o governo britânico, temendo uma repetição do êxodo em massa de Haifa na semana anterior, ordenou que o exército britânico enfrentasse o Irgun o que causou o fim da sua ofensiva. Simultaneamente, o grupo judeu paramilitar Haganah tinha lançado a Operação Chametz ocupando as aldeias do leste de Jaffa e cortando as comunicações da cidade com o interior da Palestina. A população de Jaffa, na véspera do ataque era entre 50.000 e 60.000, sendo que cerca de 20.000 pessoas já tinham deixado a cidade e cerca de 30 de abril só restavam na cidade cerca de 15.000 a 25.000 habitantes. Nos dias seguintes, mais 10.000 a 20.000 pessoas fugiram por mar. Quando o Haganah tomou o controle da cidade em 14 de maio só restavam cerca de 4.000 pessoas em Jaffa. A cidade e os armazéns do porto foram amplamente saqueados. Os 3.800 árabes que permaneceram em Jaffa após o êxodo foram concentrados no distrito Ajami e sujeitos a lei marcial estrita<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span class="mw-headline"><b>Estado de Israel</b></span><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">As moradias abandonadas pelos árabes que fugiram foram distribuídas entre imigrantes judeus. Os limites entre Tel Aviv e Jaffa tornaram-se uma questão de discórdia entre o município de Tel Aviv e o governo de Israel durante 1948. A Prefeitura de Tel Aviv desejava incorporar apenas os subúrbios judeus do norte de Jaffa, enquanto o Governo Central queria uma unificação mais completa. A questão também tinha repercussão internacional, uma vez que a parte principal de Jaffa ficava na parte árabe do Plano de Partilha das Nações Unidas, enquanto Tel Aviv não, e não acordos de armistício ainda não tinham sido assinados. Em 10 de dezembro de 1948, o governo anunciou a anexação a Tel Aviv dos subúrbios judeus de Jaffa, o bairro árabe de Abu Kabir, a aldeia árabe de Salama e alguns de seus terrenos agrícolas, e a favela judaica de "Hatikva". Em 25 de fevereiro de 1949, a aldeia árabe despovoada de Sheikh Muanis também foi anexada à Tel Aviv. Em 18 de Maio de 1949, o bairro árabe de Manshiya e parte da zona central de Jaffa foram adicionados, incluindo, pela primeira vez, áreas que no plano de partilha da ONU fariam parte do território árabe. Em 4 de outubro de 1949, o governo decidiu pela unificação permanente de Tel Aviv e Jaffa, mas a unificação real foi adiada para 24 de abril de 1950 devido à oposição concertada do prefeito de Tel Aviv Israel Rokach. O nome da cidade unificada foi Tel Aviv até 19 de agosto de 1950, quando foi renomeada como Tel Aviv-Yafo, a fim de preservar o nome histórico Jaffa. A partir da década de 1990, foram feitos esforços para restaurar monumentos árabes e islâmicos, como as mesquita do Mar e Hassan Bek, e documentar a história da população árabe de Jaffa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Bibliografia:</span></b></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">RACHET, Guy. <i>Dictionnaire de L’archéologie</i>. </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Paris: </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Ed. Robert Laffont, 1983.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">SLACK, Corliss K. <i>Historical Dictionary of the Crusades.</i> </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15.5555562973022px;">Oxford: </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">The Scarecrow Press, 2003.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="background: white; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">BURKE, Aaron Alexander. <i>Fortified settlements of the Levant during Middle Bronze Age.</i> </span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15.5555562973022px;">Chicago: </span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">The Chicago University, 2004.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">LEMCHE, Niels Peter. <i>Historical Dictionary of Ancient Israel.</i> <span style="font-size: 15.5555562973022px;">Oxford: </span><span style="font-size: 12pt;">The Scarecrow Press</span>, 2004.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">MURRAY, Alan V. <i>The Crusades. An Encyclopedia. </i></span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15.5555562973022px;">Oxford: </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">ABC Clio, 2006.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">BOAS, Adrian J.<i> Archeology of the military orders</i>. </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15.5555562973022px;">London: </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Routledge, 2009.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">BURKE, Aaron A.; LORDS, Krystal V. <i>Egyptians in Jaffa: A portrait of Egyptian presence in Jaffa during Late Bronze Age.</i> Near Eastern Archaeology 73:1 (2010)</span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="color: blue; font-family: Times, Times New Roman, serif;">http://archaeology.tau.ac.il/?projection=jaffa-joppa<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: blue; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="http://popular-archaeology.com/issue/march-2013/article/the-egyptian-fortress-in-jaffa"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">http://popular-archaeology.com/issue/march-2013/article/the-egyptian-fortress-in-jaffa</span></a><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="http://www.jewishmag.com/43mag/jaffa/jaffa.htm"><span lang="EN-US" style="background: white; color: blue; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">http://www.jewishmag.com/43mag/jaffa/jaffa.htm</span></a><u><span lang="EN-US" style="background: white; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="background: white; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Jaffa">http://en.wikipedia.org/wiki/Jaffa</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
</div>
</div>
</div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;">I- Muro<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background: white; font-size: 12pt;">A conquista da cidade de Jaffa pelo general francês Napoleão Bonaparte após o cerco de 1799 provou a inadequação das muralhas da cidade, e, em 1800, quando esta foi devolvida ao controle turco otomano, os engenheiros turcos e britâni</span><span style="background: white; font-size: 12pt;">cos começaram a reconstruir as fortificações. Esta tarefa foi concluída sob Agha A-Sehmi, mais conhecido</span><span style="background: white; font-size: 12pt;"> como "Abu Nabut" (1807-1818). O muro, construído ao longo da rota do Muro Cruzado, foi restaurado e renovado entre 1809-1822. As fortificações foram especialmente concebidas para lidar com artilharia europeia e, por isso, possuía paredes espessas, com substanciais bastiões nos cantos, capazes de suportar grandes canhões. Os muros de Jaffa eram de fato um continuum de edifícios residenciais conectados uns aos outros que compunham a linha exterior da cidade, e eram usados como uma fortaleza em tempos de crise. Alguns dos materiais que formam parte da parede da mesquita Muhamidiya e das lojas de hoje foram realmente parte de uma seção da muralha original. Jaffa naquela época tornou-se um lugar superpovoado para as pessoas que viviam nela, de forma que aqueles que tinham recursos estabeleciam-se fora da cidade. Mais tarde, no século XVIII, com a expansão da cidade, e a mudança na situação política, a parede tornou-se um obstáculo e sua função protetora deixou de desempenhar um papel relevante. Em 1879 foi começado o processo de demolição das muralhas e, em 1888, o processo foi completado e o fosso foi inteiramente preenchido. Hoje, apenas dois portões e um pequeno troço do muro de Abu-Nabut ainda existem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b><span style="font-size: 12pt;">Portão Norte (Portão de Jaffa, Portão de Abu Nabut) </span></b><span style="background: white; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">(HaTsorfin Street, 32.054847, 34.755201</span>)</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;">O Portão de Jaffa (Norte) era o único portão da cidade até a abertura do Portão Leste. O portão não é apenas uma porta de entrada para a cidade, mas também é um complexo residencial completo. No final do século XIX muralha começou a ser demolida e o Portão Norte, que era adjacente a dois edifícios redondos, foi usado até 1869. Apenas um desses dois edifícios permanece até hoje para servir como um lembrete de tempos passados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;">O portão norte é formado um grande arco de pedra com abertura em direção para o norte (Mifrets Shlomo Promenade) e sul. Há um edifício a oeste e a leste do arco, ficando o arco bem recuado em relação à rua a norte e a sul. O Portão a norte, para a Mifrets Shlomo Promenade, fica em frente da Mesquita Mahmoudyia. Acima do arco, há mais um andar com duas janelas outrora em arco, mas atualmente retangulares, na face interna e apenas uma na face externa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b><span style="font-size: 12pt;">Portão Leste (Portão de Jerusalem) (Yefet Street 30) <o:p></o:p></span></b><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">(32.053387, 34.754123</span>)</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;">Em 1816 Abu Nabut ergueu um novo portão principal na parede leste e selou o resto das portas, e, portanto, regulou a entrada na cidade e melhorou a segurança de seus moradores. O novo portão foi conhecido pela sua forma magnífica: tinha dois arcos separados com três pequenas cúpulas em cima deles. O portão era um forte posto de guarda equipado com canhões, e aqui todos os que entravam na cidade fortificada eram examinados. O portão era também conhecido como Portão de Jerusalém, pois dele partiam as principais estradas que levam à Jerusalém. Fora do portão e em torno dele ficavam os mercados da cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;">O portão é formado de dois arcos de pedra paralelos, com um vão livre no meio. Um lado abre para a rua Yefet e o outro para a rua HaTsorfim. O arco fica encravado de cada lado na fachada de um edifício já bastante desfigurados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;"><a href="http://www.israel-travel-ideas.com/old-jaffa.html">http://www.israel-travel-ideas.com/old-jaffa.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12pt;"><a href="http://www.oldjaffa.co.il/?CategoryID=212&ArticleID=356">http://www.oldjaffa.co.il/?CategoryID=212&ArticleID=356</a></span> </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-VxnGwduBOEo/U4EZcCtYL2I/AAAAAAAAFTY/092CSZ-tCWM/s1600/Capturar2.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-VxnGwduBOEo/U4EZcCtYL2I/AAAAAAAAFTY/092CSZ-tCWM/s1600/Capturar2.PNG" height="264" width="640" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Jaffa, vista de satélite. 1. Torre do relógio, 2. New Saraya, 3. Mesquita Mahmoudiya, 4. Kisla, </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">5. Old Saraya, 6. Igreja de São Pedro, 7. Templo do Leão, 8. Portão da Fé, </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; text-indent: 35.4pt;">9. Portão de </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; text-indent: 35.4pt;">Ramsés II, 10. Portão Norte, 11. Portão Leste. Em amarelo o contorno aproximado das muralhas do século XIX</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Pf089kCgIEY/U4D87oz30FI/AAAAAAAAFSo/Hxv-ZauiRAE/s1600/Capturar1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Pf089kCgIEY/U4D87oz30FI/AAAAAAAAFSo/Hxv-ZauiRAE/s1600/Capturar1.PNG" height="427" width="640" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Mapa de Jaffa, onde se vê o contorno das muralhas</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-W-CqR1QI6f0/U4D8rOgPelI/AAAAAAAAFSY/ABLVB_cPlPA/s1600/Jaffa+-+Mapa+1918.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-W-CqR1QI6f0/U4D8rOgPelI/AAAAAAAAFSY/ABLVB_cPlPA/s1600/Jaffa+-+Mapa+1918.jpg" height="640" width="467" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; text-indent: 47.2000007629395px;">Mapa de Jaffa, onde se vê o contorno das muralhas, 1918</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
</div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; letter-spacing: normal; margin-bottom: 0.5em; margin-left: auto; margin-right: auto; orphans: auto; padding: 6px; text-align: center; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: auto; word-spacing: 0px;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ZMDKDGTC10E/U4D_DXIcfII/AAAAAAAAFTA/YUXt-5Axn6s/s1600/Jaffa+-+Yefet+Street.+Eastern+Gate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-ZMDKDGTC10E/U4D_DXIcfII/AAAAAAAAFTA/YUXt-5Axn6s/s1600/Jaffa+-+Yefet+Street.+Eastern+Gate.jpg" height="300" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px; text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Portão leste</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-7MRwRdNqrjQ/U4JFrvQYbZI/AAAAAAAAFUQ/TE8EDM-7YPs/s1600/Jaffa+-+Yefet+Street.+Eastern+Gate1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-7MRwRdNqrjQ/U4JFrvQYbZI/AAAAAAAAFUQ/TE8EDM-7YPs/s1600/Jaffa+-+Yefet+Street.+Eastern+Gate1.PNG" height="215" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Portão leste</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-hyzGIJL6GmE/U4JFrtxaW9I/AAAAAAAAFUM/V9oYTgUlCvc/s1600/Jaffa+-+Yefet+Street.+Eastern+Gate2.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-hyzGIJL6GmE/U4JFrtxaW9I/AAAAAAAAFUM/V9oYTgUlCvc/s1600/Jaffa+-+Yefet+Street.+Eastern+Gate2.PNG" height="218" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Portão leste</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-DYkfgR7KFQo/U4D-U7UUG0I/AAAAAAAAFS4/PopRnu6hDnA/s1600/Jaffa+-+Rua+HaTsorfim.+Northern+Gate.+Lado+interno.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-DYkfgR7KFQo/U4D-U7UUG0I/AAAAAAAAFS4/PopRnu6hDnA/s1600/Jaffa+-+Rua+HaTsorfim.+Northern+Gate.+Lado+interno.jpg" height="400" width="296" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Portão Norte, lado interno. Observe ao fundo, após o arco</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">a Sebil Sulaiman</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-hbWQerGYVUM/U4D9tub0OCI/AAAAAAAAFSw/FHJTuTUq0Uw/s1600/Jaffa+-+Rua+HaTsorfim.+Northern+Gate.+Lado+externo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-hbWQerGYVUM/U4D9tub0OCI/AAAAAAAAFSw/FHJTuTUq0Uw/s1600/Jaffa+-+Rua+HaTsorfim.+Northern+Gate.+Lado+externo.jpg" height="400" width="296" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Portão Norte, lado externo</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-AN-tjF0korg/U4EFDwH3h_I/AAAAAAAAFTM/EPLU2kpH9sc/s1600/Jaffa+-+Rua+HaTsorfim.+Northern+Gate.+Lado+externo1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-AN-tjF0korg/U4EFDwH3h_I/AAAAAAAAFTM/EPLU2kpH9sc/s1600/Jaffa+-+Rua+HaTsorfim.+Northern+Gate.+Lado+externo1.jpg" height="221" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Portão Norte, lado externo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b>II - Templo do Leão (Lion Temple)<br />1 – Localização:</b> </span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Pisga Garden <span style="font-size: 11pt; line-height: 15.6933336257935px;">(</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 17.1200008392334px;">32.054823, 34.753199</span><span style="font-size: 11pt; line-height: 15.6933336257935px;">)</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b>2 – Histótico: </b></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> O Templo do Leão, que foi parcialmente destruído por uma parede de tijolos cinza datada do Bronze Final II B, deve datar da Idade do Bronze Final IIA (Estrato V, do século XIV AC). O conjunto cerâmico de Área A revela uma presença predominantemente cananéia no Templo do Leão e seus arredores sugerindo que o templo era uma estrutura cananéia. O templo media 4,40 m por 5,80 m, com uma entrada para o norte e o pavimento de gesso branco, debaixo de uma camada de tijolos caídos. Duas colunas, das quais apenas as bases restaram, suportavam o teto. No canto sudoeste ficava uma "estande de oferecimento" e no canto sudeste desta estrutura, no piso do templo, foi descoberto o crânio de um leão com dentes ferozes e perto da boca foi encontrado um meio selo em forma de escaravelho, da rainha Tiy, esposa de Amenhotep III. O escaravelho não foi preso na juba do leão. O crânio não foi deixado com a sua pele e juba intacta e adornado com "vários ornamentos", mas, ao contrário, tinha sido esfolado antes de ser abandonado nesta estrutura. Crânios de Leão foram encontrados em outros sítios, bem como, por exemplo, em Dan. Em Jaffa parece ter havido um culto ao leão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b>3 – Descrição: </b></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> As ruínas se encontram escavadas em um nível mais baixo que o nível da praça envolta. A área é cercada por grades. Dentro se pode ver restos dos muros do templo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b>4 – Visitação: </b></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b> </b>Fica em uma praça pública e pode ser visitada a qualquer hora.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">5 – Bibliografia:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">RACHET, Guy. <i>Dictionnaire de L’archéologie</i>. Paris: </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Ed. Robert Laffont,</span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">1983.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">ACHTEMEIER, P.J. <i>The Harper Collins Bible Dictionary</i>, Revised Edition, 1996.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">MILLER, Stacey Jennifer. <i>The Lion Temple of Jaffa: Archaeological Investigations of the Late Bronze Age Egyptian Occupation in Canaan</i>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://archaeology.tau.ac.il/?projection=jaffa-joppa"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">http://archaeology.tau.ac.il/?projection=jaffa-joppa</span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> The Temple of the Lion, which was partially destroyed by a gray brick wall dated to the Late Bronze IIB, must date from the Bronze Age Final IIA ( Stratum V, 14th century BC). The ceramic set of this area reveals a predominantly Canaanite presence in the Lion Temple and its surroundings suggesting that the temple was a Canaanite structure. The temple Average 4.40 m by 5.80 m, with an entrance to the north and white plaster floor under a layer of fallen bricks. Two columns, of which only the foundations remain, supported the roof. At the southwest corner stood a "stand offering" and in the southeast corner of this structure, on the floor of the temple, it was discovered the skull of a lion with fierce teeth and near its mouth, a half seal in the form of a scarab, from Queen Tiy, wife of Amenhotep III. The scarab was not attached in the lion's mane. The skull had been <span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">skinned before it was abandoned in this structure</span>.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-zNidnlDRox8/U4U9bvqJmBI/AAAAAAAAFUo/q3Dewu5p6Js/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Lion+Temple+of+Aphrodites+Ruinas.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-zNidnlDRox8/U4U9bvqJmBI/AAAAAAAAFUo/q3Dewu5p6Js/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Lion+Temple+of+Aphrodites+Ruinas.PNG" height="640" width="592" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Mapa da área de escavação. O templo do Leão é a estrutura em vermelho. Observe a base das duas colunas;</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-HvjHVUPgECA/U4U9dpi6k4I/AAAAAAAAFUw/e2WIpOyLIuA/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Lion+Temple+of+Aphrodites+Ruinas1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-HvjHVUPgECA/U4U9dpi6k4I/AAAAAAAAFUw/e2WIpOyLIuA/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Lion+Temple+of+Aphrodites+Ruinas1.jpg" height="221" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Templo do Leão (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-KJF65upwL3o/U4U9euO2j1I/AAAAAAAAFVA/cz3XLurc3pg/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Lion+Temple+of+Aphrodites+Ruinas2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-KJF65upwL3o/U4U9euO2j1I/AAAAAAAAFVA/cz3XLurc3pg/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Lion+Temple+of+Aphrodites+Ruinas2.jpg" height="221" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Templo do Leão (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-4fYuXW1L9AU/U4U9gsp4gAI/AAAAAAAAFVI/xXS8Lud1N_M/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Lion+Temple+of+Aphrodites+Ruinas3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-4fYuXW1L9AU/U4U9gsp4gAI/AAAAAAAAFVI/xXS8Lud1N_M/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Lion+Temple+of+Aphrodites+Ruinas3.jpg" height="221" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Templo do Leão (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Gwb96eOIuuA/U4U9hPZ0PjI/AAAAAAAAFVM/cd6ajI086EU/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Lion+Temple+of+Aphrodites+Ruinas4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Gwb96eOIuuA/U4U9hPZ0PjI/AAAAAAAAFVM/cd6ajI086EU/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Lion+Temple+of+Aphrodites+Ruinas4.jpg" height="221" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Templo do Leão (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-fJxp2pzDgzg/U4U9dqLChzI/AAAAAAAAFU0/NtZrfIWwy-g/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Lion+Temple+of+Aphrodites+Ruinas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-fJxp2pzDgzg/U4U9dqLChzI/AAAAAAAAFU0/NtZrfIWwy-g/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Lion+Temple+of+Aphrodites+Ruinas.jpg" height="221" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Templo do Leão (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">III – Portão de Ramsés II (ca. 1279-1213) (Ramses Gate)<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b>1 – Localização: </b></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Sha’ar Ra’amses Garden<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b>2 – Histórico:</b> </span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> No início do reinado de Ramsés II o portão da cidadela, já com décadas de idade, foi remodelado e equipado com uma fachada de pedra monumental. O portão tinha pedras aparelhadas e uma inscrição mencionando o Faraó Ramsés II. A primeira fase da torre sul do portão tinha uma largura de 5m. A torre foi formada de tijolos vermelhos e amarelos (barro vermelho [<i>Hamra</i>] e barro vermelho misturado com <i>kurkar</i> esmagado respectivamente). A secção sobrevivente do sudoeste da torre atinge uma altura de cerca de 2,50m acima do corredor de passagem. No lado norte do corredor de passagem, o muro era mais estreito e foi quase completamente demolido em períodos posteriores. Um estreito canal de drenagem feito de seixos corria pelo meio do portão (Área L). No lado ocidental do corredor de passagem do portão foram descobertas várias pedras da soleira interna do portão. Sua posição irregular indica que elas foram movidas de sua posição original antes do colapso do portão. Os blocos esculpidos em arenito <i>kurkar</i> local, com inscrições e rebocados e pintados com cal são as características mais evidentes da Jaffa egípcio até agora recuperados de escavações. Os fragmentos não foram encontrados, no entanto, <i>in situ</i>, mas foram reutilizados na reconstrução seguinte do portão, que teve lugar depois de seu reinado. </span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> O portão de Estrato IVB foi destruído em um intenso incêndio. Uma camada de destruição de cerca de 1,50m de espessura, que continha tijolos queimados e vigas de madeira carbonizadas caídas da superestrutura do portão, preenchia o seu corredor de passagem. As chamas também destruíram uma parte considerável da parede de tijolos da torre sul no lado voltado para o corredor de passagem do portão. Embora não seja totalmente claro que o estado final do portão de Ramsés II tenha sido o resultado de um ataque, os muros do corredor de passagem do portão já se erodindo justificaram a reparação, o que resultou em uma passagem mais estreita. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b>3 – Descrição:</b> </span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Os blocos originais de arenito inscritos com os títulos e nomes de Ramsés II foram colocados no Museu de Arqueologia de Jaffa. Compreendem 4 blocos fragmentados irregulares da fachada exterior do portão de Ramsés II. O local da descoberta foi deixado exposto e cercado por grades. No local original da descoberta foi construído em 1991 por R. Ventura e Z. Herzog um modelo da fachada do portão com as inscrições. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b><span style="font-size: 12pt;">4 – Visitação:</span></b><span style="font-size: 12pt;"> </span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12pt;"> Fica em uma praça pública e pode ser visitada a qualquer hora.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;">5 – Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;"><a href="http://www.israel-travel-ideas.com/old-jaffa.html">http://www.israel-travel-ideas.com/old-jaffa.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;"><a href="http://popular-archaeology.com/issue/march-2013/article/the-egyptian-fortress-in-jaffa">http://popular-archaeology.com/issue/march-2013/article/the-egyptian-fortress-in-jaffa</a><o:p></o:p></span></div>
<a href="http://archaeology.tau.ac.il/?projection=jaffa-joppa" style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">http://archaeology.tau.ac.il/?projection=jaffa-joppa</span></a><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Jaffa was an Egyptian fortress in Canaan and early in the reign of Ramses II it had the gate of the citadel refurbished and equipped with a monumental facade of stone. The gate had dressed stones and an inscription mentioning the Pharaoh Ramses II. The blocks, carved in local Kurkar sandstone, with inscriptions and plastered and painted with lime were not found, however, <i>in situ</i>, but were reused in the following reconstruction of the gate, which took place after his reign. The gate of Stratum IVB was destroyed in an intense fire. The original sandstone blocks inscribed with the titles and names of Ramses II were placed in the Museum of Archaeology of Jaffa. They comprise 4 irregular fragmented blocks of the exterior facade of Ramses II gate. The discovery site was left exposed and surrounded by railings. In the site of the original discovery, a model of the facade of the gate with inscriptions was built in 1991 by R. Ventura and Z. Herzog.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-vo2UuhNngr4/U4XoYQ5HlSI/AAAAAAAAFXI/EkcI3lLRHVM/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-vo2UuhNngr4/U4XoYQ5HlSI/AAAAAAAAFXI/EkcI3lLRHVM/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.jpg" height="221" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-small;">Parque <span style="background-color: white; text-align: justify;">Sha’ar Ra’amses, vendo-se ao fundo a área onde fica o portão</span></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-IM82kk867z8/U4XoRxC9nXI/AAAAAAAAFWQ/ei4BijVlLzo/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-IM82kk867z8/U4XoRxC9nXI/AAAAAAAAFWQ/ei4BijVlLzo/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate.jpg" height="221" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Parque </span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small; text-align: justify;">Sha’ar Ra’amses, vendo-se o gradil e depois a área escavada com ruínas<br />e depois o modelo do o portão</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-FWr4rN7QV_w/U4XoTeUNovI/AAAAAAAAFWg/DRVITg2LEUg/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-FWr4rN7QV_w/U4XoTeUNovI/AAAAAAAAFWg/DRVITg2LEUg/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate1.jpg" height="221" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Modelo dos lintéis do Portão de Ramsés, no parque. Observe as ruínas em </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 12.8000001907349px;">volta.</span><br />
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 12.8000001907349px;"> Note também como a área está abaixo do piso atual do parque (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-A7_doD0MxVw/U4XoUOY2RcI/AAAAAAAAFWo/oYe-tTAvW0Q/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-A7_doD0MxVw/U4XoUOY2RcI/AAAAAAAAFWo/oYe-tTAvW0Q/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate2.jpg" height="400" width="221" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px; text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Modelo do lintel do lado esquerdo</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">do Portão de Ramsés, no parque.</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-NgQ5a6I08QM/U4XoVLMGDeI/AAAAAAAAFWw/vPJ7UmoKOT0/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-NgQ5a6I08QM/U4XoVLMGDeI/AAAAAAAAFWw/vPJ7UmoKOT0/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate3.jpg" height="400" width="221" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Modelo do lintel do lado direito</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">do Portão de Ramsés, no parque.</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">(foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-w5_4_y329qk/U4XoWSchMaI/AAAAAAAAFW4/9MU26VOYdCo/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-w5_4_y329qk/U4XoWSchMaI/AAAAAAAAFW4/9MU26VOYdCo/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate4.jpg" height="221" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Modelo dos lintéis do do Portão de Ramsés, no parque. (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-GAkX5qP5NiU/U4XoXqVEXtI/AAAAAAAAFXA/xlzLRo1iFno/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-GAkX5qP5NiU/U4XoXqVEXtI/AAAAAAAAFXA/xlzLRo1iFno/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate5.jpg" height="221" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Modelo dos lintéis do do Portão de Ramsés, no parque. (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-h58FrpposiQ/U4XoPv_y96I/AAAAAAAAFV0/pk3AnYINEJo/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate+original1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-h58FrpposiQ/U4XoPv_y96I/AAAAAAAAFV0/pk3AnYINEJo/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate+original1.jpg" height="400" width="392" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Fragmento original com inscrições do Portão de R<span style="font-size: x-small;">amsés,<br /><span style="line-height: 13.9099998474121px;">Museu de Arqueologia de Jaffa</span></span></span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-JUXj_czz0ws/U4XoPuRE3YI/AAAAAAAAFVw/muRYN1-mYnc/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate+original2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-JUXj_czz0ws/U4XoPuRE3YI/AAAAAAAAFVw/muRYN1-mYnc/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate+original2.jpg" height="400" width="342" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Fragmento original com inscrições do Portão de Ramsés,</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; line-height: 13.9100008010864px;">Museu de Arqueologia de Jaffa</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-EjaPEhNNI9U/U4XoQteSHXI/AAAAAAAAFWE/Vd1dEzbNkjU/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate+original3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-EjaPEhNNI9U/U4XoQteSHXI/AAAAAAAAFWE/Vd1dEzbNkjU/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate+original3.jpg" height="400" width="340" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Fragmento original com inscrições do Portão de Ramsés,</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; line-height: 13.9100008010864px;">Museu de Arqueologia de Jaffa</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-xZpzshQ3YEM/U4XoPr-wIRI/AAAAAAAAFV4/r9lw5Z2iOyY/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate+original.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-xZpzshQ3YEM/U4XoPr-wIRI/AAAAAAAAFV4/r9lw5Z2iOyY/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate+original.jpg" height="400" width="300" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Fragmento original com inscrições do Portão de Ramsés,</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; line-height: 13.9100008010864px;">Museu de Arqueologia de Jaffa</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-6VT6qefMwZE/U4XoSoKTL0I/AAAAAAAAFWU/auinbfJaR_A/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate+original4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-6VT6qefMwZE/U4XoSoKTL0I/AAAAAAAAFWU/auinbfJaR_A/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Sha'ar+Ra'amses+Garden.+Rams%C3%A9s+Gate+original4.jpg" height="227" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Os 4 Fragmento original com inscrições do Portão de Ramsés,</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; line-height: 13.9100008010864px;">Museu de Arqueologia de Jaffa</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;">IV – Portão da Fé (Gate of Faith)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">1 – Localização:</span></b><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Abraham Shechterman Garden</span> (32.054208, 34.753178)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">2 – Histórico:</span></b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> O Portão da Fé é uma grande escultura, feita de pedra da Galiléia pelo escultor Daniel Kafri de Jerusalém, entre os anos 1973-1975. A escultura fica no alto da colina de Jaffa, no Jardim Abraham Shechterman em Old Jaffa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">3 – Descrição:</span></b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> A escultura, de dois pilares de quatro metros de altura sobre a qual repousa uma pedra transversal, também de 4 metros de comprimento, assemelha-se a um portão. A escultura é em estilo arte contemporânea, havendo necessidade de muita imaginação e explicação para se entender o que ela representa. O portão esculpido é um símbolo da porta de entrada para Israel, que descreve a Terra Prometida ao Povo de Israel através da história da ligação de Isaac e Abraão, do sonho de Jacó e da ocupação da terra por Josué. Nos dois pilares aparecem os três Patriarcas, que receberam a promessa, e a pedra do topo significa o início da realização dessa promessa, através da captura de Jericó e da Terra de Israel por Josué. Uma coluna descreve Isaac sendo amarrado, quando Abraão olhou de lado para o carneiro e pegou seu filho, Isaac, que está deitado com o rosto dirigido para cima. O segundo pilar representa o sonho de Jacó, onde a terra foi prometida a sua descendência. Jacó repousa sobre a terra e a pedra está sob sua cabeça. Acima dele estão dois anjos, um ascendente e outro descendente, voltados para direções opostas, e o ritmo das asas cria uma associação com uma escada. A viga superior representa o cumprimento, e descreve a conquista de Jericó, com os sacerdotes andando em torno da cidade de Jericó com trombetas nas mãos e levando a Arca da Aliança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">4 – Visitação:</span></b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12pt;"> Fica em uma praça pública e pode ser visitada a qualquer hora.</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="EN-US" style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">5 - Bibliografia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"><a href="http://www.oldjaffa.co.il/?CategoryID=212&ArticleID=356">http://www.oldjaffa.co.il/?CategoryID=212&ArticleID=356</a><o:p></o:p></span></div>
<a href="http://www.israel-travel-ideas.com/old-jaffa.html" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">http://www.israel-travel-ideas.com/old-jaffa.html</a><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> It is a large sculpture, made out of Galilee stone, sculpted by the sculptor Daniel Kafri of Jerusalem between the years 1973-1975. The statue stands at the top of the Abraham Shechterman Garden in Old Jaffa. The sculpture resembles a gate and has two 4m tall pillars upon which rests a stone, also 4m in length. The sculpted gate is a symbol of the gateway to Israel that describes the Promised Land to the People of Israel through the story of the binding of Isaac and Abraham, Jacob's dream and the conquest of Jericho by Joshua. </span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-7q1A44dLKMk/U4hYDnMRTDI/AAAAAAAAFYU/7EFtgFqA7AE/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Abraham+Schechterman+Garden.+Statue+of+the+Gate+of+Faith.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-7q1A44dLKMk/U4hYDnMRTDI/AAAAAAAAFYU/7EFtgFqA7AE/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Abraham+Schechterman+Garden.+Statue+of+the+Gate+of+Faith.jpg" height="221" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">Portão da Fé (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-0nykrF7p7TU/U4hYD3BZWdI/AAAAAAAAFYY/vd4o5ZLcumA/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Abraham+Schechterman+Garden.+Statue+of+the+Gate+of+Faith1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-0nykrF7p7TU/U4hYD3BZWdI/AAAAAAAAFYY/vd4o5ZLcumA/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Abraham+Schechterman+Garden.+Statue+of+the+Gate+of+Faith1.jpg" height="400" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;">Portão da Fé, vista noturna (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-elG81EnPQXI/U4tZHocDU0I/AAAAAAAAFc0/KV0u18OmLxQ/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Pra%C3%A7a+e+vista+Mar+Mediterr%C3%A2neo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-elG81EnPQXI/U4tZHocDU0I/AAAAAAAAFc0/KV0u18OmLxQ/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Pra%C3%A7a+e+vista+Mar+Mediterr%C3%A2neo.jpg" height="221" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">Mediterrâneo visto da cidadela. ao fundo Tel Aviv (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-jSaVsnZoJig/U4tZHtTkhAI/AAAAAAAAFcw/3p_tzm_bf2o/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Vista.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-jSaVsnZoJig/U4tZHtTkhAI/AAAAAAAAFcw/3p_tzm_bf2o/s1600/Jaffa+-+Acropole.+Vista.jpg" height="221" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">Vista desde a cidadela para a Mifrats Shlomo Promenade. Ao fundo o<br />
mar Mediterrâneo (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/--P12jQMSyt0/U4tctM_FNrI/AAAAAAAAFeA/kMdAjBGPIks/s1600/Jaffa+-+Cidadela.+HaMidron+Garden.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/--P12jQMSyt0/U4tctM_FNrI/AAAAAAAAFeA/kMdAjBGPIks/s1600/Jaffa+-+Cidadela.+HaMidron+Garden.jpg" height="221" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;">Vista desde a cidadela para a Mifrats Shlomo Promenade. Ao fundo<br />
Tel Aviv (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-igIt2FyQ7gw/U4tcu4kICzI/AAAAAAAAFeI/DN4DyrB_MgU/s1600/Jaffa+-+Cidadela.+HaMidron+Garden4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-igIt2FyQ7gw/U4tcu4kICzI/AAAAAAAAFeI/DN4DyrB_MgU/s1600/Jaffa+-+Cidadela.+HaMidron+Garden4.jpg" height="221" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;">Vista desde a cidadela para a Mifrats Shlomo Promenade. Ao fundo<br />
Tel Aviv e o mar Mediterrâneo (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Jl3aE3WNEl8/U4tcr3jfKRI/AAAAAAAAFd0/ZseQ00utrxw/s1600/Jaffa+-+Cidadela.+Ha+Muze'on+Garden.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Jl3aE3WNEl8/U4tcr3jfKRI/AAAAAAAAFd0/ZseQ00utrxw/s1600/Jaffa+-+Cidadela.+Ha+Muze'on+Garden.jpg" height="221" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;">Ha Muze'on Garden (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-UBLIDI4PSqo/U4tcvIl0AaI/AAAAAAAAFeM/PacrEeDvcZI/s1600/Jaffa+-+Cidadela.+HaMidron+Garden1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-UBLIDI4PSqo/U4tcvIl0AaI/AAAAAAAAFeM/PacrEeDvcZI/s1600/Jaffa+-+Cidadela.+HaMidron+Garden1.jpg" height="221" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;">HaMidron Garden (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-MvqNaspgolQ/U4tcrspqvsI/AAAAAAAAFdo/X86obtq6c9U/s1600/Jaffa+-+Cidadela.+HaMidron+Garden.+Canh%C3%B5es1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-MvqNaspgolQ/U4tcrspqvsI/AAAAAAAAFdo/X86obtq6c9U/s1600/Jaffa+-+Cidadela.+HaMidron+Garden.+Canh%C3%B5es1.jpg" height="221" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;">HaMidron Garden. Canhões otomanos (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-ugoRCVinqkA/U4tcrlH4ZSI/AAAAAAAAFds/uGUzzQiSGcg/s1600/Jaffa+-+Cidadela.+HaMidron+Garden.+Canh%C3%B5es.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-ugoRCVinqkA/U4tcrlH4ZSI/AAAAAAAAFds/uGUzzQiSGcg/s1600/Jaffa+-+Cidadela.+HaMidron+Garden.+Canh%C3%B5es.jpg" height="221" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;">HaMidron Garden. Canhões otomanos (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: start;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-GuydZZrizFA/U4tavfHi8nI/AAAAAAAAFdI/4rkY5ujgmxg/s1600/Jaffa+-+Andromeda%2527s+rocks%252C+1898-1946a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-GuydZZrizFA/U4tavfHi8nI/AAAAAAAAFdI/4rkY5ujgmxg/s1600/Jaffa+-+Andromeda%2527s+rocks%252C+1898-1946a.jpg" height="293" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;">Rochedos de Andrômeda, 1898-1946. Diz-se que aqui ficou acorrentad<br />
Andrômeda até ser salva por Perseus.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-04JvBYue04I/U4tavwF0XvI/AAAAAAAAFdU/5ZudXdLTPfQ/s1600/Jaffa+-+Andromeda%2527s+rocks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-04JvBYue04I/U4tavwF0XvI/AAAAAAAAFdU/5ZudXdLTPfQ/s1600/Jaffa+-+Andromeda%2527s+rocks.jpg" height="221" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;">Rochedos de Andrômeda (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: start;">
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;"><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Sfca9sYM1bg/U4tawYRKYwI/AAAAAAAAFdg/k-Q1foy54ZU/s1600/Jaffa+-+Andromeda%2527s+rocks2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Sfca9sYM1bg/U4tawYRKYwI/AAAAAAAAFdg/k-Q1foy54ZU/s1600/Jaffa+-+Andromeda%2527s+rocks2.jpg" height="221" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13.3333339691162px;">Rochedos de Andrômeda (foto do autor)<br />
<div>
<br /></div>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-84532156489397224372015-01-16T11:38:00.000-08:002015-02-23T13:09:02.894-08:00<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="EN-US"><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO: </span></span></b><br />
<b><span lang="EN-US"><span style="font-size: large;">Seminário de São José do Morro do Castelo</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="EN-US"><span style="font-size: large;"> Seminary of Saint Joseph on Castle Rock</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"><br /></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">1 – Localização: </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Município
do Rio de Janeiro. Ap 1.1. Centro.<span class="apple-converted-space"> </span><span lang="PT">Morro do Castelo. Localizava-se na margem sul
do Morro do Castelo, aproximadamente -22.910018, -43.175032</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">2 – Histórico:<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> No Brasil
do século XVIII ainda não existiam casas de formação e de estudo destinadas aos
futuros sacerdotes diocesanos. Até então os vocacionados tinham a opção de
serem educados em alguma escola dirigida pelos padres jesuítas ou, se a família
tivesse condições, realizar seus estudos na Europa. Tendo os bens da Ermida do
Desterro (atual convento de Santa Teresa, no bairro de Santa Teresa) retornado
para a Coroa Portuguesa, o bispo Frei Antônio de Guadalupe (1725-1740)
solicitou-os para criar um seminário.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> Portanto,
para o sustento do estabelecimento, o prelado destinou perpetuamente ao
Seminário o rendimento dos bens pertencentes ao patrimônio da<span class="apple-converted-space"> </span>Capela de Nossa Senhora do Desterro,
compostos por várias casas de moradia e dinheiro a juros. Eis a provisão da
criação do seminário: <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #252525; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"> "Haviam
estabelecido , e ordenado os Padres de Trento ... que as Igrejas Cathedraes , e
Metropolitanas , e outras maiores fossem obrigadas á manter em Collegio , e á educar
na religião , e disciplinas ecclesiasticas , certo numero de meninos , como permittissem
a possibilidade , e extensão das Dioceses... Sendo portanto os Seminários o Centro
da instrucção de todo o Clero em cada uma das Dioceses, dezejava-se esse estabelecimento
na do Rio de Janeiro, onde a falta de meios á sustenta-lo retardava a sua fundação
: mas o Bispo D. Fr. Antonio de Guadalupe , que meditava sobre esse artigo com assás
vigilância, lançando mão da opportunidade , em que a Ermida, de N. Senhora do
Desterro ( hoje Convento de Santa Thereza ) e seus bens , se julgaram devolutos
á Coroa, em 1734 apesar da rija impugnação do Juízo Ecclesiastico , cujo direito
patrocinavam titulos justos , e assás provados, em representação sua de 12 de Abril
de 1734 ( registrada a f. 146 v. do Liv. de Reg. ) supplicou á ElRei a doação d'esse
parco património , que as Provisoens de 27 de Outubro de 1735, e de 6 de Agosto
de 1738, lhe permittiram para o projectado fim , pensionando apenas o novo Seminário
com uma Missa á N. Sra. em todos os sabbados do anno. Auxiliado com essa graça
, deliberou o sobredito Bispo lançar os alicerces á tão profícua obra do
Seminário Episcopal de S. Jozé , que fundou em Provisão de 3 de Fevereiro de 1739
, á Beneficio da mocidade , e do Estado , isentando-o da jurisdicção parochial." </span></i><span style="color: #252525; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: EN-US;">(Araújo, vol. 7, pg. 215-218)<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> “Ficando devolutos á Corôa em 1734 os bens da ermida do Desterro,
requisitou-os o bispo Dom Frei Antônio de Guadalupe, em 12 de abril desse anno,
para patrimônio do seminário, que, conforme o<span class="apple-converted-space"> </span>concilio
tridentino, devia haver nas dioceses para servir de escola de religião e
disciplina ecclesiastica. Attendeu o governo ao pedido do prelado nas provisões
de 27 de outubro de 1735 e 6 de agosto de 1738, com a condição, porém, de
mandar o bispo que se rezasse no seminário uma missa a Virgem Santa em todos os
sabbados.</span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">...<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> D. frei Antônio de Guadalupe, por mercê de Deus e da Santa Sé Apostolica,
bispo do Rio de Janeiro e do conselho de S. M. Fidelissima que D.G. etc. Logo
que principiámos a servir este bispado, trouxemos sempre no coração um ardente
desejo, de que nesta cidade houvesse um seminario, assim para satisfazer ao que
ordenou o concilio tridentino na sess. 23 capítulo V.8 de<span class="apple-converted-space"> </span>reformat;
como por vêr que nesta diocese teria a mesma utilidade que o dito concilio
considerou para todas, e experimentão aquellas, onde se tem instituido; pois
sendo tão importante que hajão parochos e pastores idoneos para a direcção das
almas, é necessario que aquelles moços que se destinão ao estado sacerdotal,
sejão de longe criados e instruidos nas lettras e virtudes, como que dignamente
possão subir a tão alto ministerio e fazerem-se capazes para bem servirem as
igrejas, o que se consegue nos seminarios, ocorrendo-se ao contagio dos vicios
com que o mundo costuma perverter a primeira idade; do que resulta, que quando
os moços querem pretender ordens, se achão sem as qualidades necessarias para
esse fim, o que (não sem grande sentimento) experimentámos nesta diocese, na
qual achamos tantos sacerdotes inuteis, ignorantes e mais destros e exercitados
nos tratos seculares que nos empregos da igreja. Agitados, pois, deste desejo
fizemos quanto em nós está para conseguirmos a fabrica e instituição de um
seminario, alcançando para isso licença de S. Majestade e applicação dos bens
pertencentes á capela de Nossa Senhora do Desterro, sita nos suburbios desta côrte.<o:p></o:p></span></i></div>
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> Portanto com o favor de Deus Nosso Senhor e conselho dos RR. Dr.
Lourenço de Valadares Vieira, thesoureiro-mór da nossa Sé, e José de Souza
Ribeiro de Araujo<span class="apple-converted-space"> </span>arcediago, os
quaes deputamos para o governo do seminario, criamos, erigimos e instituímos
nesta cidade, na chacara que fica nas costas da capella de Nossa Senhora da Ajuda,
a qual comprámos por dous mil cruzados ao alferes Manoel Pereira, e casa, que
para esse effeito mandámos fabricar, um seminario ecclesiastico na fórma do
sobredito concilio tridentino, e escolhemos para seu tutor e padroeiro o
glorioso patriarcha São José, esposo da Virgem Nossa Senhora, a cujo cargo poz
o eterno pai a criação de seu unigenito filho feito homem, encommendando-lhe
nós também a criação dos moços do dito seminario. Nelle serão educados os
moços, que se receberem em competente numero ás rendas que por ora e pelo tempo
houver, em bons e virtuosos costumes, na lingua latina, no canto da igreja, nos
computos ecclesiasticos, na lição dos livros sagrados, e sobre tudo isto na theologia
moral necessaria para saber administrar os santos sacramentos.<o:p></o:p></span></i></div>
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> E para sustentação dos mesmos estudantes, de seu reitor que os governe,
e das mais pessoas necessarias, lhe assignamos perpetuamente os bens, que
pertencião à capella de Nossa Senhora do Desterro, que consistem em varias
moradas de casas nesta cidade, e algum dinheiro que anda a juros em mãos de
pessoas abonadas, com as seguranças necessarias, dos quaes bens e dos mais que
para diante, acrescerem o reitor que nomearmos, e mais alumnos do seminario,
tomarão posse, autoridade propria, e os seus rendimentos, sem outra licença,
poderão despedir no seu sustento e utilidade do mesmo seminario. O que tudo
fazemos na melhor forma de direito e para honra e gloria de Deus. Esta
instituição será lida na nossa Sé, e registrada de verbo “ad verbum” na nossa
camara. Dada nesta cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro aos cinco dias do mez
de septembro 1739 annos. E eu o padre José da Fonseca Lopes escrivão da camara
eclesiastica a subscrevi</span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">”. (Azevedo, vol. 1, pg. 349-351)<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> Dom Frei
Antônio de Guadalupe (1725-1740) criou, através da provisão de 5 de setembro de
1739, criou o Seminário São José, o primeiro Seminário do Brasil. A
construção do prédio iniciou-se a partir dessa data, numa grande<span class="apple-converted-space"> </span>chácara<span class="apple-converted-space"> </span>no<span class="apple-converted-space"> sopé
do M</span>orro do Castelo, nos fundos da<span class="apple-converted-space"> </span>Capela
de Nossa Senhora da Ajuda, adquirida pela Diocese pelo valor de dois mil
Cruzados, ao alferes Manuel Pereira. Por essa razão, o logradouro público
passaria a ser denominado pela população como<span class="apple-converted-space"> </span>Ladeira
do Seminário, constituindo-se em uma das três vias de acesso ao cume do monte. Em<span class="apple-converted-space"> </span>3 de maio<span class="apple-converted-space"> </span>de<span class="apple-converted-space"> </span>1740<span class="apple-converted-space">, Frei </span>Dom Antônio de Guadalupe deu os
Estatutos ao Seminário, posteriormente reformados pelos diversos prelados que o
sucederam na administração. Do primeiro reitor do Seminário nada se sabe, mas
do segundo tem-se o nome: padre Antonio Nunes Siqueira (1752). Nos primeiros anos
de funcionamento, tinha um programa de estudos com aulas de latim, canto
gregoriano, cômputos eclesiásticos, a Sagrada Escritura e moral-pastoral. O
bispo Dom frei João da Cruz (1740-1745) na visita pessoal feita a este
estabelecimento em 10 de maio de 1742, reformou os estatutos, que sofreram
outra reforma de Dom frei Antônio do Desterro (1745-1773) em 11 de outubro de
1748. Tendo passado para o convento de Santa Thereza os bens que constituíam o
patrimônio do seminário, doou o bispo Dom frei Antônio do Desterro a este
estabelecimento a fazenda da Jurujuba, comprada a seu irmão o marechal de campo
João Malheiros Reimão. Entre os antigos reitores desta casa menciona-se o padre
José de Souza Marmello, natural de Irajá. Escolhido para reitor do Seminário de
São José deu ordem e disciplina ao estabelecimento, que chegou a um grau de
esplendor, a que até então não atingira; aumentou o patrimônio, comprando
prédios e arrecadando escrupulosamente os reditos da casa, que se encheu de
alunos, dos quais era o reitor bom guia, bom preceptor e bom pai. Mas logo que
ele deixou esse cargo, começou o seminário a decair, desapareceu a ordem,
ficaram os estudos sem direção, os alunos sem mestre, o estabelecimento sem
prestígio e assim permaneceu longo tempo, de sorte que, falando desta casa de
educação, diz o padre Luiz Gonçalves dos Santos, em suas Memórias Históricas: Este edifício interiormente mais parece morada de Plutão do que de Minerva. Apresentado
no cargo de<span class="apple-converted-space"> </span>chantre<span class="apple-converted-space"> </span>o cônego Marmello, não chegou a
exercê-lo, porque faleceu em 13 de junho de l790, tendo sepultura na igreja de
São Pedro. Dom José J. Justiniano (1773-1805) estabeleceu diversas cadeiras de
ensino; seu sucessor reformou o método dos estudos e o regime das aulas; criou
algumas cadeiras além das que havia que eram as de latim, filosofia, teologia
dogmática, teologia moral, liturgia e cantochão. No seminário estudou José Basílio
da Gama, autor de <i>O Uruguai</i>. Usavam
os alunos ordinariamente de<span class="apple-converted-space"> </span>gabinardo<span class="apple-converted-space"> </span>preto, e nos atos públicos de beca e
capa-roxa, exceto os minoristas que traziam batina preta. Determinavam os
antigos estatutos que o gabinardo fosse feito de baeta preta. Chamavam-se
numeristas os alunos pobres educados à custa do seminário.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> O bispo
Dom José Caetano (1806-1838) legou ao Seminário diversos prédios e apólices. O
bispo Dom Manuel do Monte Rodrigues de Araújo,</span> <span style="color: #252525;">Conde de Irajá</span> (1839-1863),
<span style="color: #252525;">criou as cadeiras de francês, geografia, história,
retórica, poética, matemáticas elementares, inglês, instituições canônicas,
história sagrada e eclesiástica, e teologia exegética; ele também enriqueceu o
patrimônio da casa com vinte e quatro apólices de 1:000$000 cada uma. Na
reitoria do padre Pedro Celestino de Alcântara Pacheco, estabeleceu-se a
cadeira de grego. O vigário capitular monsenhor Felix Maria de Freitas
Albuquerque reformou o plano de estudos, dividindo o curso em dez anos; seis
para as matérias que são propriamente preparatórios, e quatro para as do curso
teológico. No curso preparatório incluiu o latim, história sagrada e profana,
doutrina, francês, grego, matemáticas, filosofia, retórica, cosmografia, física
e química; no curso teológico a liturgia, história sagrada, lugares teológicos,
história eclesiástica, dogma, teologia moral, instituições canônicas e canto. Em
25 de junho de 1863, foi nomeado reitor o padre José Gonçalves Ferreira, que
aumentou o número dos volumes da biblioteca, construiu uma sala para os
reitores, um passadiço para a aula de latim, novas latrinas, uma grossa
muralha, junto ao morro, para divisão dos terrenos do seminário, outra muralha
na chácara que pertence ao estabelecimento; calçou a rua que vai ter à portaria,
e a que corre em frente da capela, ladrilhou de mármore o pavimento do alpendre
da portaria, ajardinou o terreno fronteiro ao edifício; mandou vir da Europa um
órgão para a capela, estabeleceu uma tipografia que começou a imprimir em 1866
o periódico Apóstolo, e mandou tirar os retratos dos bispos Dom Antônio de
Guadalupe e Dom Antônio do Desterro e colocá-los em lugar honroso. O bispo Dom
Pedro Maria de Lacerda (1868-1890) demitiu os antigos lentes do
estabelecimento, entregou-o a padres estrangeiros, e estabeleceu um curso
preparatório na chácara da mitra no Rio Comprido. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> A
administração do Seminário esteve sempre entregue aos sacerdotes da Diocese até
abril de<span class="apple-converted-space"> </span>1869, quando o décimo
bispo do Rio de Janeiro, Dom<span class="apple-converted-space"> </span>Pedro
Maria de Lacerda (1868-1890), instado pelas circunstâncias, o colocou sob a
direção dos Padres da<span class="apple-converted-space"> </span>Congregação
da Missão<span class="apple-converted-space"> </span>de<span class="apple-converted-space"> </span>São Vicente de Paulo (Lazaristas). Essa
mudança provavelmente se deveu pela dificuldade de D. Pedro em encontrar padres
formadores; já que ele mesmo havia sido formado com os Lazaristas, supõe-se que
eles facilitaram a mudança. Em<span class="apple-converted-space"> </span>1873<span class="apple-converted-space"> </span>o mesmo Dom Pedro Maria Lacerda
separou o seminário maior do menor, e passou o Menor para uma casa no Rio
Comprido (ainda não é a que seria a sede atual). Em<span class="apple-converted-space"> </span>1891, com a proclamação da República e
a separação entre Estado e Igreja, seu sucessor, Dom<span class="apple-converted-space"> </span>José Pereira da Silva Barros (1891-1894),
bispo do Rio de Janeiro, uniu novamente os dois seminários e estabeleceu-os definitivamente
no Rio Comprido, trocando a Chácara da Mitra (Rio Comprido) pelo antigo
Seminário no Centro. Em 1892, o Papa Leão XIII elevou o Rio de Janeiro ao grau
de arquidiocese, mudando seu nome para Seminário Arquidiocesano de São José. 1901<span class="apple-converted-space"> </span>a administração do Seminário é
reassumida pela Arquidiocese (Seminário Arquidiocesano). Em<span class="apple-converted-space"> </span>1904, o antigo edifício na Ladeira do
Seminário, no morro do Castelo, foi demolido por motivos das obras de
modernização da cidade e abertura da<span class="apple-converted-space"> </span>Avenida
Central (atual Avenida Rio Branco). Grande número de bispos e outro muito maior
de presbíteros formaram-se no Seminário de São José, que foi, sem dúvida, um
dos mais bem instalados do Brasil. Muitos bispos foram ex-alunos do
Seminário. O Seminário arquidiocesano funciona até hoje na sua nova sede do
bairro do Rio Comprido.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #252525; font-size: 12.0pt;">3 – Descrição:<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> A
propriedade estava então situada nos fundos dos prédios da<span class="apple-converted-space"> </span>Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro<span class="apple-converted-space"> </span>e do<span class="apple-converted-space"> </span>Supremo
Tribunal Federal. Apresentava uma orientação geral leste-oeste, com frente para
o sul e maior eixo no sentido transverso. Havia um ala sul e alas dos dois
lados projetando-se para o norte.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> “<i>Situado
na encosta do Morro do Castello, no principio da ladeira a que dá seu nome,
apresenta o seminario um portão que se abre para um jardim, no fundo do qual
está o edificio, que consta de dous pavimentos tendo de um lado a portaria com
alpendre no primeiro pavimento, e no segundo duas janellas de peitoril; e do
outro uma porta no primeiro pavimento, e duas janellas no segundo. No centro
está a capella, com o portico, duas janellas no coro, frontão recto e um oculo
no tympano. <o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 1.0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;"> Estão de um lado do edificio os aposentos do vice-reitor, a enfermaria,
um dormitorio, a botica, o refeitorio e a cozinha no primeiro pavimento; e no
segundo o salão dos reitores e a sala da bibliotheca que conta mil volumes. No
salão dos reitores estão os retratos dos bispos frei Antônio de Guadalupe, frei
Antonio do Desterro, Dom José Caetano e Dom Manoel do Monte. ... Do lado oposto
da capella estão as salas das aulas, vendo-se na aula de philosophia a antiga
cadeira magistral honrada por doutos mestres; como o padre frei Antônio
Rodovalho, frei Francisco de Monte Alverne e outros. Corre na parte posterior
do edificio um dormitorio de dous andares, construido pelo reitor monsenhor
Manoel Joaquim da Silveira, depois arcebispo e conde de S. Salvador. A capella
consta de um só altar com as imagens da Sacra Família, de um pulpito e uma
tribuna, e nas paredes lateraes tem dois paineis antigos. O edificio é illuminado
a gaz desde o tempo do reitor Pedro Celestino de Alcantara Pacheco</span></i><span style="color: #252525; mso-ansi-language: PT-BR;">.” (Azevedo, vol. 1, pg. 352-353)<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #252525; font-size: 12.0pt;">4 – Visitação:<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #252525; font-size: 12.0pt;"> Impossível, foi demolido em 1904
para construção da Avenida Rio Branco.</span><span style="color: #252525;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">5 – Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12.0pt;">ARAÚJO,
José de Souza Azevedo Pizarro e. <i>Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das
Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil</i>, vol. 7. Rio
de Janeiro: Impressão Régia, 1820.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
AZEVEDO, Moreira de.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Rio de Janeiro. Sua história,
monumentos, homens notáveis, usos e curiosidades</i>. Vol. 1. Rio de Janeiro:
B. L. Garnier, 1877.<o:p></o:p></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">COARACY, Vivaldo.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Memória da Cidade do Rio de Janeiro</i>.
Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1955.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">CRULS, Gastão.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Aparência do Rio de Janeiro. </i></span>3ª ed.<i> </i>Rio
de Janeiro: José Olympio Editora, 1965</div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">GERSON, Brasil.<i> História
das Ruas do Rio</i>. </span>5ª ed. Rio de Janeiro: Editora Lacerda, 2000.</div>
<div style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">NONATO,
José Antônio; SANTOS, Núbia Melhem. <i>Era uma vez O Morro do Castelo</i>. Rio
de Janeiro: IPHAN, 2000.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Semin%C3%A1rio_S%C3%A3o_Jos%C3%A9">http://pt.wikipedia.org/wiki/Semin%C3%A1rio_S%C3%A3o_Jos%C3%A9</a><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.seminariosaojose.org.br/institucional/historia-do-seminario-sao-jose/">http://www.seminariosaojose.org.br/institucional/historia-do-seminario-sao-jose/</a><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://orani.org.br/wp/?page_id=381">http://orani.org.br/wp/?page_id=381</a><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://arqrio.org/noticias/detalhes/2428/seminario-sao-jose-uma-marca-na-historia-do-rio-de-janeiro">http://arqrio.org/noticias/detalhes/2428/seminario-sao-jose-uma-marca-na-historia-do-rio-de-janeiro</a><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://arqrio.org/formacao/detalhes/533/seminario-sao-jose-275-anos">http://arqrio.org/formacao/detalhes/533/seminario-sao-jose-275-anos</a><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=13400&cod_canal=29">http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=13400&cod_canal=29</a><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><a href="https://frags.wiki/index.php?title=Semin%C3%A1rio_de_S%C3%A3o_Jos%C3%A9">https://frags.wiki/index.php?title=Semin%C3%A1rio_de_S%C3%A3o_Jos%C3%A9</a><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: center;"><span lang="EN-US"><b>Seminary of Saint Joseph on Castle Rock: </b>Brazil, State of Rio de Janeiro, City of </span></span><span style="text-align: center;">Rio de Janeiro, Downtown.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: center;"> The seminary was the first one in Brazil and was crated in 1839 and the building was demolished in 1904, due to the creation of Rio Branco Avenue. The seminary still exists in another building in other part of the city.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="text-align: center;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-LtrL1zpKbzQ/VLlZlCS1zmI/AAAAAAAAMS0/YlsQsSViG5o/s1600/0.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-LtrL1zpKbzQ/VLlZlCS1zmI/AAAAAAAAMS0/YlsQsSViG5o/s1600/0.PNG" height="272" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista do satélite google. O seminário ficava dos jardins da Biblioteca Nacional para a Rua México</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-BKBp8qohISg/VLlZj9Q8CSI/AAAAAAAAMSg/X1lfiPQpx3Q/s1600/1%2BMapa%2Bcentro%2BRio%2C%2B1758-1760.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-BKBp8qohISg/VLlZj9Q8CSI/AAAAAAAAMSg/X1lfiPQpx3Q/s1600/1%2BMapa%2Bcentro%2BRio%2C%2B1758-1760.PNG" height="392" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa do centro do Rio, 1758-1760. Vê-se o Morro do Castelo e na sua encosta sul o Seminário de São José. Um pouco mais<br />
a oeste, na altura da atual Cinelândia, o Convento da Ajuda</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-1_i_FgVB0uI/VLlZmRDXzeI/AAAAAAAAMTI/mRrbalmebng/s1600/2%2BMapa%2BCentro%2Bdo%2BRio%2Bde%2BJaneiro%2C%2BFrancisco%2BJo%C3%A3o%2BRoscio%2C%2B1769.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-1_i_FgVB0uI/VLlZmRDXzeI/AAAAAAAAMTI/mRrbalmebng/s1600/2%2BMapa%2BCentro%2Bdo%2BRio%2Bde%2BJaneiro%2C%2BFrancisco%2BJo%C3%A3o%2BRoscio%2C%2B1769.PNG" height="291" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa do Centro do Rio de Janeiro, Francisco João Roscio, 1769. Vê-se a muralha que envolveria a cidade (nunca foi completada) com o Morro do Castelo em seu interior. A sudoeste da muralha vê-se o Convento da Ajuda e a sua direita, encostado na muralha, o Seminário.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-hltzTH86U0o/VLlZmgs1hBI/AAAAAAAAMTM/NeNOszW3MWI/s1600/3%2BMapa%2BCentro%2Bdo%2BRio%2Bde%2BJaneiro%2C%2BLuis%2Bdos%2BSantos%2BVilhena%2C%2B1775.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-hltzTH86U0o/VLlZmgs1hBI/AAAAAAAAMTM/NeNOszW3MWI/s1600/3%2BMapa%2BCentro%2Bdo%2BRio%2Bde%2BJaneiro%2C%2BLuis%2Bdos%2BSantos%2BVilhena%2C%2B1775.PNG" height="286" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa do Centro do Rio de Janeiro, Luis dos Santos Vilhena, 1775. A partir do sudoeste temos: 3. Convento da Ajuda; 4. Seminário de São José; 6. Igreja de São Sebastião; 7. Colégio dos Jesuítas e Igreja de Santo Inácio; 8. Fortaleza de São Sebastião; 9. Santa Casa</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-8-KrAdLe8Co/VLlZm5Oz0gI/AAAAAAAAMTQ/QizZQN4oMRg/s1600/4%2BMapa%2BBaia%2Bde%2BGuanabara%2C%2BJos%C3%A9%2BCorreia%2BRangel%2Bde%2BBulh%C3%B5es%2C%2B1796.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-8-KrAdLe8Co/VLlZm5Oz0gI/AAAAAAAAMTQ/QizZQN4oMRg/s1600/4%2BMapa%2BBaia%2Bde%2BGuanabara%2C%2BJos%C3%A9%2BCorreia%2BRangel%2Bde%2BBulh%C3%B5es%2C%2B1796.PNG" height="294" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa do Rio de Janeiro, José Correia Rangel de Bulhões, 1796. 1. Colégio dos Jesuítas e Igreja de Santo Inácio; 2. Fortaleza de São Sebastião; 3. Reduto de São Januário; 4. Igreja de São Sebastião; 5. Museu Histórico Nacional; 6. Igreja de Santa Luzia; 7. Seminário de São José; 8. Convento da Ajuda</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-V_4nN1sLu8M/VLlZn3oUAdI/AAAAAAAAMTY/eVZtePz1bac/s1600/5%2BMapa%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2C%2B1808-1812.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-V_4nN1sLu8M/VLlZn3oUAdI/AAAAAAAAMTY/eVZtePz1bac/s1600/5%2BMapa%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2C%2B1808-1812.PNG" height="640" width="580" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa do Morro do Castelo, 1808-1812. No extremo sul o Convento da Ajuda e, um pouco acima, na margem sul do<br />
Morro do Castelo, o Seminário de São José</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-ChfBODnWIU8/VLlZoTCrXjI/AAAAAAAAMTg/yKPKb0Q5xgg/s1600/6%2BMapa%2Bdo%2BRio%2Bde%2BJaneiro%2C%2B1835.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-ChfBODnWIU8/VLlZoTCrXjI/AAAAAAAAMTg/yKPKb0Q5xgg/s1600/6%2BMapa%2Bdo%2BRio%2Bde%2BJaneiro%2C%2B1835.PNG" height="388" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa do centro Rio de Janeiro, 1835. Na beira mar, a estrutura poligonal é o Passeio Público. Logo a nordeste dela o Convento da Ajuda e mais a nordeste, na margem do Morro do Castelo o Seminário de São José</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-JG1SQ_7U7r4/VLlZokmVIuI/AAAAAAAAMT4/2W-topM876c/s1600/7%2BMapa%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2C%2Bsec%2BXIX.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-JG1SQ_7U7r4/VLlZokmVIuI/AAAAAAAAMT4/2W-topM876c/s1600/7%2BMapa%2BMorro%2Bdo%2BCastelo%2C%2Bsec%2BXIX.PNG" height="400" width="378" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Morro do Castelo, 1826</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-8KBBrpgxxBw/VLlZo32qAgI/AAAAAAAAMTk/s4vRk-hH3eM/s1600/8%2BCentro.%2BVista%2Btomada%2Bde%2BSanta%2BTereza%2C%2BJohann%2BJacob%2BSteinman.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-8KBBrpgxxBw/VLlZo32qAgI/AAAAAAAAMTk/s4vRk-hH3eM/s1600/8%2BCentro.%2BVista%2Btomada%2Bde%2BSanta%2BTereza%2C%2BJohann%2BJacob%2BSteinman.jpg" height="257" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista tomada de Santa Tereza, Johann Jacob Steinman, 1820-1844. Vê-se, ao<br />
fundo, encostado no Morro do Castelo, o Seminário de São José; no alto do<br />
morro a Igreja de São Sebastião. À direita a Igreja da Lapa e entre ela e o<br />
Morro do Castelo veem-se as árvores do Passeio Público. À esquerda os Arcos<br />
da Lapa</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-SVdekw4AGr0/VLlZpJo8leI/AAAAAAAAMTw/yg8WxCeduaI/s1600/9%2BCentro.%2BLapa.%2BLapa%2Bvista%2Bdo%2BMorro%2Bde%2BSanta%2BTeresa%2C%2BJohann%2BJacob%2BSteinman.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-SVdekw4AGr0/VLlZpJo8leI/AAAAAAAAMTw/yg8WxCeduaI/s1600/9%2BCentro.%2BLapa.%2BLapa%2Bvista%2Bdo%2BMorro%2Bde%2BSanta%2BTeresa%2C%2BJohann%2BJacob%2BSteinman.jpg" height="337" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista tomada de Santa Tereza, Johann Jacob Steinman, 1820-1844. Vê-se, ao<br />
fundo, encostado no Morro do Castelo, o Seminário de São José; no alto do<br />
morro a Igreja de São Sebastião. À direita a Igreja da Lapa e entre ela e o<br />
Morro do Castelo veem-se as árvores do Passeio Público. </td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-XDpyZjKSBDY/VLlZlucAKrI/AAAAAAAAMS8/ebp6JbmNuvA/s1600/10%2BCentro.%2BVista%2Bdesde%2Ba%2BIgreja%2Bde%2BSanta%2BTeresa%2C%2BRobert%2BWalsh.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-XDpyZjKSBDY/VLlZlucAKrI/AAAAAAAAMS8/ebp6JbmNuvA/s1600/10%2BCentro.%2BVista%2Bdesde%2Ba%2BIgreja%2Bde%2BSanta%2BTeresa%2C%2BRobert%2BWalsh.PNG" height="250" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista tomada de Santa Tereza, Robert Walsh, século XIX. Vê-se, ao<br />
fundo, encostado no Morro do Castelo, o Seminário de São José, no alto do<br />
morro a Igreja de São Sebastião. À direita a Igreja da Lapa e entre ela e o<br />
Morro do Castelo veem-se as árvores do Passeio Público. </td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-P_dViglus4c/VLlZlPfaOFI/AAAAAAAAMSw/CLH6qPg-KU4/s1600/12%2BCentro.%2BSemin%C3%A1rio%2Bde%2BS%C3%A3o%2BJos%C3%A9%2C%2BSaison%2C%2B1836.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-P_dViglus4c/VLlZlPfaOFI/AAAAAAAAMSw/CLH6qPg-KU4/s1600/12%2BCentro.%2BSemin%C3%A1rio%2Bde%2BS%C3%A3o%2BJos%C3%A9%2C%2BSaison%2C%2B1836.jpg" height="266" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Seminário de São José, Saison, 1836. Vê-se seu lado esquerdo. O prédio mais alto<br />
é a capela. À direita do convento veem-se as árvores do Passeio Público. Ao fundo,<br />
o Morro do Pão de Açúcar.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-5ZUMZjJbuJI/VLllA8shcMI/AAAAAAAAMUQ/L0e0JrAp06Y/s1600/Capturar.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-5ZUMZjJbuJI/VLllA8shcMI/AAAAAAAAMUQ/L0e0JrAp06Y/s1600/Capturar.PNG" height="367" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Centro do Rio, parte de uma foto de Marc Ferrez, 1890. Vê-se à esquerda o antigo<br />
Largo da da Mãe do Bispo (cerca da atual Avenida Rio Branco). Bem no centro,<br />
a nordeste do largo, o Seminário de São José, onde se vê a fachada anterior e parte<br />
da esquerda, tendo no meio o prédio transverso da capela</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="text-align: center;"><br /></span></div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-54508492721228765792015-01-11T16:50:00.003-08:002015-11-16T15:31:17.467-08:00<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large; font-weight: bold;">BRASIL: RJ: SÃO GONÇALO: </span><br />
<span style="text-align: center;"><span style="font-size: large; font-weight: bold;">Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Pacheco - </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;"> Church of Our Lady of Conception of Pacheco</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoHeader" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div class="MsoHeader" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div class="MsoHeader" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>1 – Localização:</b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoHeader" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">3º.
Distrito. Pa</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">checo.
Estrada do Pacheco, 756 (-22°49'29.32"S, - 42°58'21.37"O)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoHeader" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>2 - Histórico</b>: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
Apesar da existência de múltiplos oratórios nas
fazendas da região, não havia templo condigno para as solenidades religiosas.
Em 1842, Lourenço Lopes de Jesus doou 50 braças de terras de testada, com 100
de fundos de sua fazenda em Cordeiros, para o patrimônio de Nossa Senhora da
Conceição de Cordeiros para a construção de um templo e um cemitério. Assinaram
a escritura o tabelião José Ferreira da Silva, Lourenço Lopes de Jesus e os
fazendeiros Miguel Zacarias de Alvarenga, proprietário da Fazenda Itaitindiba,
e Belarmino Ricardo de Siqueira, futuro barão de São Gonçalo, proprietário da
fazenda do Engenho Novo do Bom Retiro. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“Saibam quantos virem êste público instrumento de escritura e doação de
cinquenta braças de terras de testada, com cem de fundos que no ano do
nascimento de Nosso Senhor Jesús Cristo, de mil oitocentos e quarenta e dois,
aos vinte e cinco dias do mês de Fevereiro do dito ano, neste Segundo Distrito
da Freguesia de São Gonçalo, Município Imperial da Cidade de Niterói, lugar
denominado Cordeiros, em o meu escritório compareceu perante mim, como
outorgante, Lourenço Lopes de Jesús, viúvo e morador neste lugar, reconhecido
pelo próprio de mim Tabelião e das duas testemunhas no fim dêste instrumento
nomeadas e assinadas, do que dou fé; em presença das quais por êle outorgante
me foi dito, que por sua espontânea vontade e sem o menor constrangimento, faz
doação, como por êste doado tem cinquenta braças de terras de testada, com cem
de fundos para o Patrimônio da nova Matriz de Nossa Senhora da Conceição de
Cordeiros, cujas terras, disse, estão livres de penhora, hipoteca ou algum
outro meio judicial, são no pequeno monte que fica fronteiro à sua habitação;
fazendo testada e fundos por linhas paralelas ao rumo de Oeste dez (10) ao
Norte, correndo a linha ao lado de sua residência ao rumo de Sul; e que faz a
dita doação com a cláusula de ser êle, doador, o Sacristão gratuitamente e nem
poderá entrar outro nenhum, durante a sua vida, sem o seu consentimento e de
haver no Cemitério lugar destinado à inumação dos pobres que falecerem, cujos cadáveres
serão encomendados à custa dele, doador; ficando, todavia, livre a Irmandade da
Padroeira, que se houver de criar para o futuro, regular a administração dos
bens doados, os quais desde ja, estima na quantia de trezentos mil réis, à
razão de seis mil réis a cada uma das cinquenta braças, pelo que não cabe a
insinuação nos termos da Lei, cuja quantia desde já toma em sua têrça; e
promete haver esta escritura por valiosa e firme e a não contravir em tempo
algum, bem como se responsabiliza por qualquer duvida futura que aparecer possa
sôbre o legítimo domínio e verdadeiro senhorio das ditas terras doadas. Em fé
do que assim o disse e outorgou, me pediu que lhe lavrasse éste público
instrumento que lhes li, aceitou e eu Tabelião, o aceito em nome de quem de
direito for, interessar possa e assinou com as testemunhas presentes, Belarmino
Ricardo de Siqueira e Miguel Zacarias de Alvarenga, reconhecidos de mim, José
Ferreira da Silva, Tabelião, que o escrevi. (a) Lourenço Lopes de Jesús (a)
Miguel Zacarias de Alvarenga (a) Belarmino Ricardo de Siqueira.”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
A lei 311, de 4 de Abril de 1844, criou a Freguesia
de Nossa Senhora da Conceição de Cordeiros. Foi signatário desse importante
documento o Dr. João Caldas Viana, presidente da província. Fator decisivo para
o êxito da criação desta nova freguesia, foi a oferta do Barão de São Gonçalo
para que as solenidades religiosas fossem realizadas no oratório da fazenda do
Engenho Novo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“Lei n.° 311, de 4 de Abril de 1844. Art. 1.<sup>o</sup> Fica criada
uma freguesia no lugar denominado "Cordeiros", sob a invocação de N.
S. da Conceição de Cordeiros — Logo que esteja em estado de prestar-se ao culto
religioso a Matriz que os moradores do dito lugar se obrigarem, por têrmo
judicial, a construir de pedra e cal, às expensas suas, segundo o plano
organizado pelo chefe da respectiva secção e aprovado pela diretoria de obras
públicas e presidência da Provinda. Artigo 2.° Esta freguesia terá por limites,
pelo lado de São Gonçalo, os mesmos que outrora foram do 2.° distrito,
compreendendo as fazendas de Ipilba de Malheiros, com todos os seus moradores e
arrendatários; pelo lado de Itaboraí os mesmos que foram marcados pelo
presidente da Província, em 22 de Dezembro de 1842, à exceção das fazendas de
Correia da Serra, Carvalhosa e Salvaterra, com todos os seus moradores e
arrendatários, que ficam pertencendo a Itaboraí; e pelo lado de Maricá os
mesmos que atualmente vigoram. Artigo 3.<sup>o</sup>Ficam revogadas quaisquer
disposições em contrário.”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
A sede da freguesia foi instalada inicialmente na
fazenda do Engenho Novo do Bom Retiro, do Barão de São Gonçalo e, mais tarde,
em Cordeiros. Decidiu-se, depois, instalar a nova matriz da freguesia no
povoado de Pachecos. Em 1844, construiu-se a Igreja de Nossa Senhora da
Conceição de Pachecos, que em 1859 passou a servir de matriz da freguesia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“Decreto n.° 1.123, de 31 de Janeiro de 1859 — fica designado o lugar
denominado Pachecos, para ser aí edificada a matriz da freguesia de N. S. da
Conceição de Cordeiros, no município de Niterói.”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
As leis 1.022, 1.402, 2.107 e 2.187, respectivamente de
1857, 1868. 1874 e 1875 e mais as deliberações de 21 de fevereiro de 1861 e 28
de Março de 1862, consignaram as verbas de 16:000$000, 7:000$000, 10:000$000,
15:000$000, 8:000$000 e 10:000$000 para as obras da igreja matriz de Nossa
Senhora da Conceição de Cordeiros e construção do cemitério da freguesia. O
decreto 2.187, de 27 de dezembro de 1875 autorizou o presidente da Província do
Rio de janeiro a dispender até 15:000$000 com a reconstrução das torres da
igreja Matriz da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Cordeiros, no
município de Niterói. Criada a freguesia, em 1887, foi o território da mesma
ampliado com os terrenos de propriedade de D. Francisca de Alvarenga,
proprietária da fazenda de Itaitindiba.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<i>“Decreto n.° 2.897, de 25 de Outubro de 1887 (n.° 3) — Fica pertencendo
à freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Cordeiros, município de Niterói, a
data de terras anexa à fazenda de Itaitindiba, ora pertencente à freguesia de
São João Batista, do município de Itaboraí, e comprada por D. Francisca de
Alvarenga, proprietária da dita fazenda".<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoHeader" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Pouco antes de 1940, o padre Ambrósio
Smith reformou a igreja. A Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Pachecos passou
por várias reformas que a descaracterizaram completamente. Atualmente está toda
construída em pedra, o chão está todo com cimento, no teto existem vigas
contemporâneas onde as telhas são coloniais, perdendo toda a característica que
a considerava histórica. No entanto, ela ainda possui portas e sinos do século
XIX. Atrás da Igreja existe um cemitério (1881) onde o Barão de são Gonçalo foi
enterrado e existe um memorial onde estão suas vísceras. As ossadas estão no
cemitério do Caju no Rio de Janeiro onde está
enterrado o primeiro Padre da Igreja, Padre Teodoro, nascido em 04/11/1919 e
falecido em 06/02/1992. Nossa Senhora da Conceição é venerada em 08 de
dezembro. A igreja é a matriz da Paroquia de Nossa Senhora da Conceição de
Pacheco, subordinada à Diocese de Niterói.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>3 – Descrição:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoHeader" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b> </b>A igreja tem uma orientação geral norte-nordeste –
sul-sudoeste, com frente virada para norte-nordeste e maior eixo ântero-posterior.
O telhamento é em 2 águas. Um pouco a noroeste da igreja fica uma imagem de
grande tamanho de Nossa Senhora da Conceição. Na fachada anterior há uma porta
de verga reta no 1º andar e 3 janelas de verga reta no coro. Encima há um
frontão triangular de tímpano liso, com um pináculo em cada ponta e uma cruz no
topo. Uma torre sineira (à esquerda), liga-se à nave por um pequeno prolongamento
da fachada. A torre tem duas frecheiras superpostas e no alto uma janela
retangular de cada lado e no topo um teto piramidal. Na frente fica uma outra
imagem de Nossa Senhora da Conceição. Nos dois lados há uma porta de verga reta
e no 2º andar há 2 óculos circulares. Do lado direito fica a capela do
Santíssimo, que se projeta na fachada. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
No
interior, do lado direito fica uma escada que leva até o coro, suportado por 2
colunas delgadas; também há uma porta para o exterior. No lado esquerdo há uma porta para o exterior
e, logo no início, há um corredor que vai até a torre sineira, onde fica a pia
batismal. Um arco-cruzeiro mais estreito dá para uma capela-mor que tem uma
porta de cada lado e na sua porção posterior fica o altar-mor com um crucifixo
central e à direita uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Do lado esquerdo
fica a secretaria em um anexo, contendo várias imagens. Do lado direito fica a
Capela do Santíssimo, tendo no altar 2 anjos e nas outras paredes várias
imagens.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>4 – Visitação<o:p></o:p></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
Missas: Segundas: 7:00h; Terças: 19:00h,
Quartas: 19:00h, Quintas: 19:00h, Sextas: 19:00h, Sábados: 16:00h e 18:00h,
Domingos: 7:00h, 9:00h, 17:00h e 19:00h. Tel. (21) 2614-5500, (21) 3719-9805<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b>5 – Bibliografia:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">PALMIER, Luiz. <i>São
Gonçalo Cinquentenário</i>. São Gonçalo, 1940.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.semeltur.com.br/inventarioturistico/html/f2at_paroquiaconceicao.htm">http://www.semeltur.com.br/inventarioturistico/html/f2at_paroquiaconceicao.htm</a><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b style="text-align: center;">Church of Our Lady of Conception of Pacheco: </b><span style="text-align: center;">Brazil, State of Rio de Janeiro, City of São Gonçalo. Pacheco</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US"> The church was funded in
1844 and was later submitted to reforms that change the character of the whole
church.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="EN-US"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-OII9KDTYY50/Vjuk_EMeaCI/AAAAAAAAPNU/WihmHu457O4/s1600/Mapa%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="392" src="http://1.bp.blogspot.com/-OII9KDTYY50/Vjuk_EMeaCI/AAAAAAAAPNU/WihmHu457O4/s640/Mapa%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Imagem Google Earth. </span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-YhIk7EqXL8w/VjyOzIlUEPI/AAAAAAAAPNw/ylKTh06H2KQ/s1600/ns%2Bconcei%25C3%25A7ao.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="396" src="http://2.bp.blogspot.com/-YhIk7EqXL8w/VjyOzIlUEPI/AAAAAAAAPNw/ylKTh06H2KQ/s640/ns%2Bconcei%25C3%25A7ao.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem Google Earth. Detalhe</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-AR3q-c-4tRQ/VV5tkU78IJI/AAAAAAAAOJI/O9WbSK8kKgg/s1600/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-AR3q-c-4tRQ/VV5tkU78IJI/AAAAAAAAOJI/O9WbSK8kKgg/s400/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente6.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-p7hM9Maj0Xo/VLL--UM7b8I/AAAAAAAAMFk/G3hVJ9XJa0o/s1600/0a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-p7hM9Maj0Xo/VLL--UM7b8I/AAAAAAAAMFk/G3hVJ9XJa0o/s1600/0a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-kX2iHMiI5VY/VV5tlDrN91I/AAAAAAAAOJQ/YzcNjl37Y3Y/s1600/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-kX2iHMiI5VY/VV5tlDrN91I/AAAAAAAAOJQ/YzcNjl37Y3Y/s400/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente7.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-zjSqrShNJvU/VV5tr5S8RNI/AAAAAAAAOJY/IPmcskJuVGc/s1600/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/-zjSqrShNJvU/VV5tr5S8RNI/AAAAAAAAOJY/IPmcskJuVGc/s400/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente8.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-AR3q-c-4tRQ/VV5tkU78IJI/AAAAAAAAOJI/O9WbSK8kKgg/s1600/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-AR3q-c-4tRQ/VV5tkU78IJI/AAAAAAAAOJI/O9WbSK8kKgg/s400/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente6.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-ze-hui1pXm4/VV5tgc2WO1I/AAAAAAAAOI4/UWfmnfTd19I/s1600/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente%2Be%2Blado%2Besquerdo3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/-ze-hui1pXm4/VV5tgc2WO1I/AAAAAAAAOI4/UWfmnfTd19I/s400/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente%2Be%2Blado%2Besquerdo3.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente e lado esquerdo (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-0en6EfjWzmk/VLL--cOPlyI/AAAAAAAAMFg/BkEvqyOu2ZU/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-0en6EfjWzmk/VLL--cOPlyI/AAAAAAAAMFg/BkEvqyOu2ZU/s1600/1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente. Observe entre a nave e a torre o altar de Nossa Senhora da Conceição<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-iKj7EdhlNzo/VLL_N5gqiDI/AAAAAAAAMHc/57-aknlUUFY/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-iKj7EdhlNzo/VLL_N5gqiDI/AAAAAAAAMHc/57-aknlUUFY/s1600/2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente. Observe entre a nave e a torre o altar de Nossa Senhora da Conceição<br />
(foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-53I03cWlipo/VV5tsTwosTI/AAAAAAAAOJc/V9Wumuts-5w/s1600/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-53I03cWlipo/VV5tsTwosTI/AAAAAAAAOJc/V9Wumuts-5w/s400/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente9.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Y4yy3vMSahI/VLL_uQh56TI/AAAAAAAAMJs/kGSPrJ_unfI/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-Y4yy3vMSahI/VLL_uQh56TI/AAAAAAAAMJs/kGSPrJ_unfI/s1600/3.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente. Observe entre a nave e a torre o altar de Nossa Senhora da Conceição<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-aDuVBvaVN50/VLMAe-asMcI/AAAAAAAAMMs/a-W8EWIyTLQ/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-aDuVBvaVN50/VLMAe-asMcI/AAAAAAAAMMs/a-W8EWIyTLQ/s1600/5.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-HfJB8fW7PlM/VLMBFzXqa1I/AAAAAAAAMOg/dym3paORQhs/s1600/6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-HfJB8fW7PlM/VLMBFzXqa1I/AAAAAAAAMOg/dym3paORQhs/s1600/6.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente. Observe entre a nave e a torre o altar<br />
de Nossa Senhora da Conceição (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-pYg79e65i0c/VLMBPMfDLCI/AAAAAAAAMPs/bCHLPN-iGNo/s1600/7.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-pYg79e65i0c/VLMBPMfDLCI/AAAAAAAAMPs/bCHLPN-iGNo/s1600/7.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente. Observe entre a nave e a torre o altar<br />
de Nossa Senhora da Conceição (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-gR1zaNqGVVQ/VLMBgMOkZWI/AAAAAAAAMRM/KNigf7VYsww/s1600/8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-gR1zaNqGVVQ/VLMBgMOkZWI/AAAAAAAAMRM/KNigf7VYsww/s1600/8.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-5Mf8eSZEP9M/VLMBmU7P4OI/AAAAAAAAMR0/v7pEvA7jOP4/s1600/9.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-5Mf8eSZEP9M/VLMBmU7P4OI/AAAAAAAAMR0/v7pEvA7jOP4/s1600/9.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-WaqMkf0xSWk/VLL-_VSLC8I/AAAAAAAAMF0/cXDR2sBoFA8/s1600/10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-WaqMkf0xSWk/VLL-_VSLC8I/AAAAAAAAMF0/cXDR2sBoFA8/s1600/10.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)<br />
<br /></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Rqop_LFQaSE/VV5v0MeE5jI/AAAAAAAAOKM/YU6_XA2G1to/s1600/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente%252C%2Bimagem%2BN.Sra.%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-Rqop_LFQaSE/VV5v0MeE5jI/AAAAAAAAOKM/YU6_XA2G1to/s400/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente%252C%2Bimagem%2BN.Sra.%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o1.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente. Imagem de Nossa Senhora da<br /> Conceição (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-GrRMG4zkMNY/VLL_BjXj0LI/AAAAAAAAMGE/ujfO2fXhQXA/s1600/11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-GrRMG4zkMNY/VLL_BjXj0LI/AAAAAAAAMGE/ujfO2fXhQXA/s1600/11.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado esquerda. Vista da parte traseira da<br />
torre sineira (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-hwJNsDjCQH0/VLL_CoTRD7I/AAAAAAAAMGM/9xghmdgF6jc/s1600/12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-hwJNsDjCQH0/VLL_CoTRD7I/AAAAAAAAMGM/9xghmdgF6jc/s1600/12.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado esquerda. Vista da parte traseira da<br />
torre sineira (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/--GeTsgN7g1E/VV5tsnfsHpI/AAAAAAAAOJg/fDi1mbdV2fc/s1600/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BLado%2Besquerdo3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/--GeTsgN7g1E/VV5tsnfsHpI/AAAAAAAAOJg/fDi1mbdV2fc/s400/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BLado%2Besquerdo3.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Lado direito (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-rxOFKQxk_o4/VLL_D6mDu1I/AAAAAAAAMGU/Qy0A-X-M188/s1600/13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-rxOFKQxk_o4/VLL_D6mDu1I/AAAAAAAAMGU/Qy0A-X-M188/s1600/13.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado esquerda. Trecho após a torre sineira (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-K3CHZ5mJT9I/VLL_FpQKdHI/AAAAAAAAMGc/hKUMfgKeptw/s1600/13a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-K3CHZ5mJT9I/VLL_FpQKdHI/AAAAAAAAMGc/hKUMfgKeptw/s1600/13a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado esquerda. Trecho após a torre sineira<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-1N77xBWXwZ4/VV5tgR6DxjI/AAAAAAAAOI8/3Vt-FOs-Ch4/s1600/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente%2Be%2Blado%2Bdireito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/-1N77xBWXwZ4/VV5tgR6DxjI/AAAAAAAAOI8/3Vt-FOs-Ch4/s400/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2BFrente%2Be%2Blado%2Bdireito.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Frente e lado direito (foto do autor)</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-UYC4RH1RR3g/VV5tuyVVQvI/AAAAAAAAOJw/MKPTxpyFNxQ/s1600/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2Blado%2Bdireito6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/-UYC4RH1RR3g/VV5tuyVVQvI/AAAAAAAAOJw/MKPTxpyFNxQ/s400/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B3%25C2%25BA.%2BDist.%2BPacheco.%2BEstrada%2Bdo%2BPacheco%2BIgreja%2Bde%2BNossa%2BSenhora%2Bda%2BConcei%25C3%25A7%25C3%25A3o.%2Blado%2Bdireito6.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: 12.8000001907349px;">Lado direito (foto do autor)</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-pYgaNXHuFc0/VLL_GCX6TnI/AAAAAAAAMGg/2s-f0jH14v8/s1600/15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-pYgaNXHuFc0/VLL_GCX6TnI/AAAAAAAAMGg/2s-f0jH14v8/s1600/15.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente e lado direito (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-oriyPMxUup4/VLL_G23ON5I/AAAAAAAAMGs/a-2Q9ggzEq8/s1600/15a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-oriyPMxUup4/VLL_G23ON5I/AAAAAAAAMGs/a-2Q9ggzEq8/s1600/15a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado direito (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-BLN17IHYhuk/VLL_II42QQI/AAAAAAAAMG0/RfbwVoF5LuQ/s1600/16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-BLN17IHYhuk/VLL_II42QQI/AAAAAAAAMG0/RfbwVoF5LuQ/s1600/16.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado direito (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-KY35l5GpkIM/VLL_JueMUgI/AAAAAAAAMG8/Yugdq5wE0BM/s1600/16a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-KY35l5GpkIM/VLL_JueMUgI/AAAAAAAAMG8/Yugdq5wE0BM/s1600/16a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado direito (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-HjVxsdgPvWQ/VLL_KizYLKI/AAAAAAAAMHE/LGichFa88ZI/s1600/16b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-HjVxsdgPvWQ/VLL_KizYLKI/AAAAAAAAMHE/LGichFa88ZI/s1600/16b.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado direito (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-BZXQ4RFi_9A/VLL_LbFRBxI/AAAAAAAAMHM/JAmUIAua6Ic/s1600/17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-BZXQ4RFi_9A/VLL_LbFRBxI/AAAAAAAAMHM/JAmUIAua6Ic/s1600/17.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado direito (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Lmn_rP3OlB4/VLL_Mmx2f4I/AAAAAAAAMHU/jFdFl9TGGA8/s1600/19.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-Lmn_rP3OlB4/VLL_Mmx2f4I/AAAAAAAAMHU/jFdFl9TGGA8/s1600/19.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fundos (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-V722SuMH16U/VLL_OrCoFEI/AAAAAAAAMHk/qqOfyfrAIx8/s1600/20.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-V722SuMH16U/VLL_OrCoFEI/AAAAAAAAMHk/qqOfyfrAIx8/s1600/20.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fundos e lado esquerdo (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-EgvU9hw99P0/VLL_P8EQQKI/AAAAAAAAMHs/mVGbmc7iNvM/s1600/20a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-EgvU9hw99P0/VLL_P8EQQKI/AAAAAAAAMHs/mVGbmc7iNvM/s1600/20a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fundos e lado esquerdo (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-UPOl3CQD9UY/VLL_Ra7aX2I/AAAAAAAAMH0/1M7gVfiEuAY/s1600/20b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-UPOl3CQD9UY/VLL_Ra7aX2I/AAAAAAAAMH0/1M7gVfiEuAY/s1600/20b.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nossa Senhora da Conceição, imagem<br />
à noroeste da igreja (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-FBeYlXO8bZU/VLL_SLBxPDI/AAAAAAAAMH4/HU7i_F7V79w/s1600/20c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-FBeYlXO8bZU/VLL_SLBxPDI/AAAAAAAAMH4/HU7i_F7V79w/s1600/20c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nossa Senhora da Conceição, imagem à noroeste da igreja (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-B2sYn-lNaok/VLL_SweC_YI/AAAAAAAAMIE/frbws5MStME/s1600/20d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-B2sYn-lNaok/VLL_SweC_YI/AAAAAAAAMIE/frbws5MStME/s1600/20d.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nossa Senhora da Conceição, imagem à noroeste da igreja; Base da imagem<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-7cXd0FVqgxo/VLL_UXzp_CI/AAAAAAAAMIM/9lngaqWpTbo/s1600/20e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-7cXd0FVqgxo/VLL_UXzp_CI/AAAAAAAAMIM/9lngaqWpTbo/s1600/20e.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nossa Senhora da Conceição, imagem<br />
à noroeste da igreja (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-rHxyrNJZFvE/VLL_V7QIv0I/AAAAAAAAMIU/ILzszBi1uQE/s1600/20f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-rHxyrNJZFvE/VLL_V7QIv0I/AAAAAAAAMIU/ILzszBi1uQE/s1600/20f.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nossa Senhora da Conceição, imagem<br />
à noroeste da igreja (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-YpCluX_VGKI/VLL_WorFZUI/AAAAAAAAMIc/IpSF9ztBp2s/s1600/20g.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-YpCluX_VGKI/VLL_WorFZUI/AAAAAAAAMIc/IpSF9ztBp2s/s1600/20g.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nossa Senhora da Conceição, imagem à noroeste da igreja (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-BXg2S-GnboY/VLL_XulNocI/AAAAAAAAMIk/t-q7zZKzP_Q/s1600/20h.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-BXg2S-GnboY/VLL_XulNocI/AAAAAAAAMIk/t-q7zZKzP_Q/s1600/20h.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nossa Senhora da Conceição, imagem<br />
à noroeste da igreja (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Ti3ruzA9vGU/VLL_tOiwKEI/AAAAAAAAMJg/RBh-lxIKAJI/s1600/29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-Ti3ruzA9vGU/VLL_tOiwKEI/AAAAAAAAMJg/RBh-lxIKAJI/s1600/29.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Coro (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ESI2k70TXFE/VLL_Y8GDaGI/AAAAAAAAMIs/CXlWQJnlJ3k/s1600/21.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-ESI2k70TXFE/VLL_Y8GDaGI/AAAAAAAAMIs/CXlWQJnlJ3k/s1600/21.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Coro (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-sQXAqnK9cBE/VLL_dJV_C9I/AAAAAAAAMJE/3UVgirWTZ7c/s1600/26.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-sQXAqnK9cBE/VLL_dJV_C9I/AAAAAAAAMJE/3UVgirWTZ7c/s1600/26.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Coro (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-iQfGFBfmR30/VLL_sw4C0ZI/AAAAAAAAMJc/YGj2Zue12c8/s1600/28.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-iQfGFBfmR30/VLL_sw4C0ZI/AAAAAAAAMJc/YGj2Zue12c8/s1600/28.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Coro (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-8TKVczm4nEg/VLL_aXhy0zI/AAAAAAAAMI0/MGqOmKnPz-M/s1600/22.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-8TKVczm4nEg/VLL_aXhy0zI/AAAAAAAAMI0/MGqOmKnPz-M/s1600/22.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Coro (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-wD_zm5HKuR4/VLL_awE02FI/AAAAAAAAMI8/xrEc7yrJom8/s1600/23.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-wD_zm5HKuR4/VLL_awE02FI/AAAAAAAAMI8/xrEc7yrJom8/s1600/23.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Coro (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-JAiCKV4KWG4/VLL_dNKxOMI/AAAAAAAAMJI/JKOclJMYz88/s1600/24.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-JAiCKV4KWG4/VLL_dNKxOMI/AAAAAAAAMJI/JKOclJMYz88/s1600/24.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Coro (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-5OBbCcHoHGo/VLL_0W7BZ9I/AAAAAAAAMKY/PQfGyb0NXYw/s1600/27.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-5OBbCcHoHGo/VLL_0W7BZ9I/AAAAAAAAMKY/PQfGyb0NXYw/s1600/27.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Coro (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-I6gjZwqD4PI/VLL_eBPMLXI/AAAAAAAAMJU/4DJkHFbBiPk/s1600/25.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-I6gjZwqD4PI/VLL_eBPMLXI/AAAAAAAAMJU/4DJkHFbBiPk/s1600/25.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Coro (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-aeziUVogQ3Q/VLL_v0zZ4WI/AAAAAAAAMJ0/KFNkndIHifU/s1600/30.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-aeziUVogQ3Q/VLL_v0zZ4WI/AAAAAAAAMJ0/KFNkndIHifU/s1600/30.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado direito (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-xDHVsWFP468/VLL_w9qKPKI/AAAAAAAAMJ8/haUcgs5jBxs/s1600/31.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-xDHVsWFP468/VLL_w9qKPKI/AAAAAAAAMJ8/haUcgs5jBxs/s1600/31.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado direito (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-XJRqK-s4Vvs/VLL_yDbIVJI/AAAAAAAAMKE/joWoPdOcb2A/s1600/31a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-XJRqK-s4Vvs/VLL_yDbIVJI/AAAAAAAAMKE/joWoPdOcb2A/s1600/31a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado direito (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-HUZwueJWEwA/VLL_zLd8oJI/AAAAAAAAMKM/RjxCnG2eXXE/s1600/32.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-HUZwueJWEwA/VLL_zLd8oJI/AAAAAAAAMKM/RjxCnG2eXXE/s1600/32.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado direito (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-OD1PprSuSi4/VLL_0WekaqI/AAAAAAAAMKU/BXQFYN2WNsA/s1600/33.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-OD1PprSuSi4/VLL_0WekaqI/AAAAAAAAMKU/BXQFYN2WNsA/s1600/33.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado direito (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-lnIr6xyxcjM/VLL_1SkxHYI/AAAAAAAAMKk/dsTNlcF-sUo/s1600/34.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-lnIr6xyxcjM/VLL_1SkxHYI/AAAAAAAAMKk/dsTNlcF-sUo/s1600/34.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado direito (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-z2617-D0xtY/VLL_46ZWgiI/AAAAAAAAMK8/-llYq8rnwTI/s1600/41.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-z2617-D0xtY/VLL_46ZWgiI/AAAAAAAAMK8/-llYq8rnwTI/s1600/41.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado esquerdo (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-SznnBgGse1Y/VLL_6FeWiBI/AAAAAAAAMLE/H_7c3sBRmIk/s1600/41a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-SznnBgGse1Y/VLL_6FeWiBI/AAAAAAAAMLE/H_7c3sBRmIk/s1600/41a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado esquerdo (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Q2l9uy5hHWA/VLL_7kbruiI/AAAAAAAAMLM/sdRQjIkNcNw/s1600/41c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-Q2l9uy5hHWA/VLL_7kbruiI/AAAAAAAAMLM/sdRQjIkNcNw/s1600/41c.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado esquerdo (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Q2ftlrFQ4U4/VLL_8lKdZsI/AAAAAAAAMLU/11GvzpYiQBU/s1600/41d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-Q2ftlrFQ4U4/VLL_8lKdZsI/AAAAAAAAMLU/11GvzpYiQBU/s1600/41d.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado esquerdo (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-K2m1raR5YsY/VLMASva4XsI/AAAAAAAAML0/kJb-NMPOTqI/s1600/41f1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-K2m1raR5YsY/VLMASva4XsI/AAAAAAAAML0/kJb-NMPOTqI/s1600/41f1.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado esquerdo. Corredor para a<br />
torre sineira com pia batismal (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-eeQjNkeO9p4/VLMALpp46WI/AAAAAAAAMLk/on3r5C6K9R4/s1600/41f2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-eeQjNkeO9p4/VLMALpp46WI/AAAAAAAAMLk/on3r5C6K9R4/s1600/41f2.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado esquerdo. Corredor para a<br />
torre sineira com pia batismal (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-jCv57tM-DIk/VLMAL9eYxwI/AAAAAAAAMLo/5d8q_PkSjFI/s1600/41f3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-jCv57tM-DIk/VLMAL9eYxwI/AAAAAAAAMLo/5d8q_PkSjFI/s1600/41f3.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado esquerdo. Corredor para a<br />
torre sineira. Pia batismal (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-NE8_tB88e8Q/VLL_9YsxOHI/AAAAAAAAMLc/9CkSd__lY-U/s1600/41f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-NE8_tB88e8Q/VLL_9YsxOHI/AAAAAAAAMLc/9CkSd__lY-U/s1600/41f.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado esquerdo. (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-0uZ1XSSPCuc/VLMAhtGrg_I/AAAAAAAAMNE/dcvG5K1rGDg/s1600/41g.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-0uZ1XSSPCuc/VLMAhtGrg_I/AAAAAAAAMNE/dcvG5K1rGDg/s1600/41g.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado esquerdo. (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-NChy560IslU/VLMAYt7yejI/AAAAAAAAML8/vaBntCpK_4w/s1600/41h.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-NChy560IslU/VLMAYt7yejI/AAAAAAAAML8/vaBntCpK_4w/s1600/41h.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado esquerdo. (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-PkBG3U3XCPA/VLMAZdPbusI/AAAAAAAAMME/u9KcTTw_c_k/s1600/42.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-PkBG3U3XCPA/VLMAZdPbusI/AAAAAAAAMME/u9KcTTw_c_k/s1600/42.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado esquerdo. (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-6B2hDdc9OMo/VLMAatCyijI/AAAAAAAAMMM/wKYxo6ulHJ0/s1600/43b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-6B2hDdc9OMo/VLMAatCyijI/AAAAAAAAMMM/wKYxo6ulHJ0/s1600/43b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado esquerdo. (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-EaXGFAuTMAU/VLMAb_Ck-YI/AAAAAAAAMMU/P0EuzLHnF0k/s1600/43c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-EaXGFAuTMAU/VLMAb_Ck-YI/AAAAAAAAMMU/P0EuzLHnF0k/s1600/43c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave, lado esquerdo. (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-A1LrQLecld8/VLMAfyP82KI/AAAAAAAAMM0/KNNqGdqgQ9U/s1600/50.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-A1LrQLecld8/VLMAfyP82KI/AAAAAAAAMM0/KNNqGdqgQ9U/s1600/50.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave e Capela-mor (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-lKCwsTDBDKc/VLMAg63UFqI/AAAAAAAAMM8/w2dGwFP2vs8/s1600/50a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-lKCwsTDBDKc/VLMAg63UFqI/AAAAAAAAMM8/w2dGwFP2vs8/s1600/50a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave e Capela-mor (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Cv5FFeF0bgQ/VLMAiI9KtlI/AAAAAAAAMNI/RJRK-fPAmI4/s1600/51.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-Cv5FFeF0bgQ/VLMAiI9KtlI/AAAAAAAAMNI/RJRK-fPAmI4/s1600/51.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave e Capela-mor (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-vfTeXTu1tWs/VLMAjCNQwyI/AAAAAAAAMNU/GUmQHs5Asus/s1600/52.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-vfTeXTu1tWs/VLMAjCNQwyI/AAAAAAAAMNU/GUmQHs5Asus/s1600/52.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave e Capela-mor (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-5CL-9m1nEm0/VLMAmIQ_wQI/AAAAAAAAMNc/_VHHo7BN_f4/s1600/52a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-5CL-9m1nEm0/VLMAmIQ_wQI/AAAAAAAAMNc/_VHHo7BN_f4/s1600/52a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave e Capela-mor (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-GD4LZYfcwBI/VLMAn3fE5iI/AAAAAAAAMNk/zT3cRPM0vA0/s1600/53.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-GD4LZYfcwBI/VLMAn3fE5iI/AAAAAAAAMNk/zT3cRPM0vA0/s1600/53.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave e Capela-mor (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-P42zj-WsvrI/VLMApBOFimI/AAAAAAAAMNs/ILE4Kw9MEis/s1600/54%2B(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-P42zj-WsvrI/VLMApBOFimI/AAAAAAAAMNs/ILE4Kw9MEis/s1600/54%2B(2).jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave e Capela-mor (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Z4LMSvUsEVI/VLMAuxmI4lI/AAAAAAAAMN0/6rlu5A4mZuk/s1600/54.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-Z4LMSvUsEVI/VLMAuxmI4lI/AAAAAAAAMN0/6rlu5A4mZuk/s1600/54.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Nave e Capela-mor (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-KqnyoLrKztk/VLL_23u7FFI/AAAAAAAAMKs/oiSMpLRy-NM/s1600/35.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-KqnyoLrKztk/VLL_23u7FFI/AAAAAAAAMKs/oiSMpLRy-NM/s1600/35.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela-mor, lado direito (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-qLb1-qOj5Sk/VLMAd9pclBI/AAAAAAAAMMk/g5zdPLPMejI/s1600/48.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-qLb1-qOj5Sk/VLMAd9pclBI/AAAAAAAAMMk/g5zdPLPMejI/s1600/48.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela-mor, lado direito<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-9G-BbrA5xbA/VLL_4MqVgtI/AAAAAAAAMK0/ZY-w1iCGccg/s1600/35a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-9G-BbrA5xbA/VLL_4MqVgtI/AAAAAAAAMK0/ZY-w1iCGccg/s1600/35a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela-mor, lado esquerdo (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/--edj8J48Jm0/VLMAc_qYsbI/AAAAAAAAMMc/cHLYsk8lnKc/s1600/47b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/--edj8J48Jm0/VLMAc_qYsbI/AAAAAAAAMMc/cHLYsk8lnKc/s1600/47b.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela-mor, lado esquerdo<br />
(foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-376yN1Fo34w/VLMBDaM-9xI/AAAAAAAAMOU/q0WWFAiVk1E/s1600/56.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-376yN1Fo34w/VLMBDaM-9xI/AAAAAAAAMOU/q0WWFAiVk1E/s1600/56.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela-mor (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-wZw5wGqPi9A/VLMA3yJG5ZI/AAAAAAAAMN8/Jy9Lse90F_0/s1600/57.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-wZw5wGqPi9A/VLMA3yJG5ZI/AAAAAAAAMN8/Jy9Lse90F_0/s1600/57.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela-mor (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-H2TyrJ6_CqU/VLMA4rGrN8I/AAAAAAAAMOE/aMzjPHSorP4/s1600/57a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-H2TyrJ6_CqU/VLMA4rGrN8I/AAAAAAAAMOE/aMzjPHSorP4/s1600/57a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela-mor (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-IyfT496JNiE/VLMA5o8qK9I/AAAAAAAAMOM/3HIKb8dr8g4/s1600/58.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-IyfT496JNiE/VLMA5o8qK9I/AAAAAAAAMOM/3HIKb8dr8g4/s1600/58.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela-mor. Imagem de Nossa<br />
Senhora da Conceição (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-YoDHVRBEMpI/VLMBLr7xjVI/AAAAAAAAMPQ/z_m4CqKASB8/s1600/58a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-YoDHVRBEMpI/VLMBLr7xjVI/AAAAAAAAMPQ/z_m4CqKASB8/s1600/58a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela-mor. Imagem de Nossa<br />
Senhora da Conceição (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-s7RCsTGaku8/VLMBFJcZJ9I/AAAAAAAAMOc/eBOoXdGyTQk/s1600/58b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-s7RCsTGaku8/VLMBFJcZJ9I/AAAAAAAAMOc/eBOoXdGyTQk/s1600/58b.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela-mor. Imagem de Nossa<br />
Senhora da Conceição (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-i3y5OTwm3CE/VLMBHLM4trI/AAAAAAAAMOs/QyhJ1wXZfIk/s1600/60.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-i3y5OTwm3CE/VLMBHLM4trI/AAAAAAAAMOs/QyhJ1wXZfIk/s1600/60.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Secretaria (esquerda) (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-DfgDdaGsGkA/VLMBIKoaGJI/AAAAAAAAMO0/tKx_mAWjVSo/s1600/61.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-DfgDdaGsGkA/VLMBIKoaGJI/AAAAAAAAMO0/tKx_mAWjVSo/s1600/61.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Secretaria (esquerda) (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-28igym5v7q0/VLMBJcM12MI/AAAAAAAAMO8/Iwa_Tv7t664/s1600/62.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-28igym5v7q0/VLMBJcM12MI/AAAAAAAAMO8/Iwa_Tv7t664/s1600/62.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Secretaria (esquerda) (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-CmNyeCeJ-n0/VLMBbsgbPmI/AAAAAAAAMQk/k-npZHwpIVY/s1600/77.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-CmNyeCeJ-n0/VLMBbsgbPmI/AAAAAAAAMQk/k-npZHwpIVY/s1600/77.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Secretaria (esquerda) (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-S-IENuAO8rE/VLMBKbLm9eI/AAAAAAAAMPE/KK269Uftla0/s1600/63.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-S-IENuAO8rE/VLMBKbLm9eI/AAAAAAAAMPE/KK269Uftla0/s1600/63.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Secretaria (esquerda) (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-c3VvRK-wpWw/VLMBLjyRxCI/AAAAAAAAMPM/B3MkAaHc3Ow/s1600/64.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-c3VvRK-wpWw/VLMBLjyRxCI/AAAAAAAAMPM/B3MkAaHc3Ow/s1600/64.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Secretaria (esquerda) (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-SzK7xihVjQk/VLMBMibTWII/AAAAAAAAMPc/LREyhCgkalY/s1600/65.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-SzK7xihVjQk/VLMBMibTWII/AAAAAAAAMPc/LREyhCgkalY/s1600/65.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Secretaria (esquerda) (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-8vIm7KG8KlY/VLMBOPVM8fI/AAAAAAAAMPk/8n3iu8zVCoc/s1600/69b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-8vIm7KG8KlY/VLMBOPVM8fI/AAAAAAAAMPk/8n3iu8zVCoc/s1600/69b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Cômodo direito para Secretaria, através da nave (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Vep-Ob_qkQk/VLMBP3AWlYI/AAAAAAAAMP0/AV9896RD4r4/s1600/70.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-Vep-Ob_qkQk/VLMBP3AWlYI/AAAAAAAAMP0/AV9896RD4r4/s1600/70.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela do Santíssimo (direita) (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-db7k55xoJ6U/VLMBQdZjohI/AAAAAAAAMP8/HS8vBdw-dog/s1600/71.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-db7k55xoJ6U/VLMBQdZjohI/AAAAAAAAMP8/HS8vBdw-dog/s1600/71.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela do Santíssimo (direita)<br />
(foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-yLOJIcPR7Fo/VLMBgje0cFI/AAAAAAAAMRQ/W29bLNx6mIQ/s1600/72.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-yLOJIcPR7Fo/VLMBgje0cFI/AAAAAAAAMRQ/W29bLNx6mIQ/s1600/72.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela do Santíssimo (direita)<br />
(foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-GGBjlncrB5o/VLMBYcENR3I/AAAAAAAAMQE/d3BhziMJiuY/s1600/73.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-GGBjlncrB5o/VLMBYcENR3I/AAAAAAAAMQE/d3BhziMJiuY/s1600/73.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela do Santíssimo (direita) (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-aeR-SBiv49M/VLMBZSqnXsI/AAAAAAAAMQM/C2pfMGfG3F0/s1600/74.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-aeR-SBiv49M/VLMBZSqnXsI/AAAAAAAAMQM/C2pfMGfG3F0/s1600/74.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela direita, parede esquerda (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-gZ_zUMMIl28/VLMBaQOEnkI/AAAAAAAAMQc/GT_PBNQ5V3M/s1600/76.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-gZ_zUMMIl28/VLMBaQOEnkI/AAAAAAAAMQc/GT_PBNQ5V3M/s1600/76.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela direita, parede esquerda<br />
(foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-LRtCMJUrIC4/VLMBZ5OunxI/AAAAAAAAMQQ/lYWU7L-f2Hw/s1600/75.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-LRtCMJUrIC4/VLMBZ5OunxI/AAAAAAAAMQQ/lYWU7L-f2Hw/s1600/75.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela direita, parede esquerda<br />
(foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-oWGEtdjiVk4/VLMBhKmzcpI/AAAAAAAAMRY/PgCnxt8zwFs/s1600/80.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/-oWGEtdjiVk4/VLMBhKmzcpI/AAAAAAAAMRY/PgCnxt8zwFs/s1600/80.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela direita, parede esquerda e fundos (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-nsi_EBcpFr4/VLMBdShFzmI/AAAAAAAAMQ0/yXU2ZTQ-QR8/s1600/79.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-nsi_EBcpFr4/VLMBdShFzmI/AAAAAAAAMQ0/yXU2ZTQ-QR8/s1600/79.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela direita, fundos (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-RNXvm5Vg_ao/VLMBiOdL0nI/AAAAAAAAMRk/DPHQwlellxU/s1600/81.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-RNXvm5Vg_ao/VLMBiOdL0nI/AAAAAAAAMRk/DPHQwlellxU/s1600/81.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela direita, fundos e parede direita (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-6V-A7DEeUD8/VLMBlBFV8gI/AAAAAAAAMRs/zXWK2hbCwwc/s1600/82.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="http://2.bp.blogspot.com/-6V-A7DEeUD8/VLMBlBFV8gI/AAAAAAAAMRs/zXWK2hbCwwc/s1600/82.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela direita (foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-EKrh0DRCirU/VLMBcm3DUNI/AAAAAAAAMQs/Y-M8iHCPM0o/s1600/78.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-EKrh0DRCirU/VLMBcm3DUNI/AAAAAAAAMQs/Y-M8iHCPM0o/s1600/78.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela direita<br />
(foto do autor)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-dsI9wo5d_FQ/VLMBfNfeYhI/AAAAAAAAMRE/FoHcEougods/s1600/79b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-dsI9wo5d_FQ/VLMBfNfeYhI/AAAAAAAAMRE/FoHcEougods/s1600/79b.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Interior. Capela direita<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-OF4U7k9Zg6E/Vkpm8CEHsKI/AAAAAAAAPRs/FhVKcaWknVw/s1600/0%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2Bcemiterio%2Bde%2BPachecos.%2BMonumento%2Bao%2BBar%25C3%25A3o%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-OF4U7k9Zg6E/Vkpm8CEHsKI/AAAAAAAAPRs/FhVKcaWknVw/s400/0%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2Bcemiterio%2Bde%2BPachecos.%2BMonumento%2Bao%2BBar%25C3%25A3o%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.PNG" width="287" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Cemitério de Pachecos. Monumento ao Barão de São<br /> Gonçalo, antes de 1941<br /></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-674354519966043241.post-82348980394922144302014-12-31T09:42:00.002-08:002016-08-30T13:35:22.737-07:00<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">BRASIL: RJ: SÃO GONÇALO: </span></b><br />
<b><span style="font-size: large;">Igreja Matriz de
São Gonçalo do Amarante - </span><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;"> Church of Saint Gonçalo of Amarante</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 2.3pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 2.3pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 2.3pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 2.3pt;">
<b>1 – Localização: <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 2.3pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
1º.
Distrito Centro. Centro. Rua Coronel Moreira César, s/nº (-22°49'41.33"S,
- 43°3'10.95"O)<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.3pt 0.0001pt 0.05pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.3pt 0.0001pt 0.05pt;">
<div style="text-align: justify;">
<b>2 – Histórico:</b> <o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.3pt 0.0001pt 0.05pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
Em 6 de
abril de 1579 (a data é polêmica), o nobre Gonçalo Gonçalves, “O Velho” recebeu,
do governador da Capitania do Rio de Janeiro, a sesmaria do
Suassunhão localizada às margens do rio Imboaçu (entre o rio São Lourenço
e a atual praia das Pedrinhas), com o dever de construir uma capela e um
povoado no período de três anos. Isto o tornou o <span style="color: #141823;">grande
sesmeiro e proprietário de terras da região.</span> Renomeou a terra para São
Gonçalo e mandou construir uma capela em homenagem ao santo com seu nome e
padroeiro de sua cidade natal, em Portugal<span style="letter-spacing: -.1pt;">,
na fazenda da Bica, na </span><span style="color: #141823;">margem direita do rio
Imboaçu, </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">próxima ao Morro da Coruja,
depois Morro da Matriz</span>,<span class="apple-converted-space"> </span>São
Gonçalo de Amarante. Presume-se que o local tenha sido onde hoje está a Igreja
Matriz de São Gonçalo, no bairro<span class="apple-converted-space"> </span>Zé
Garoto, que seria o marco original da cidade. <span style="letter-spacing: -.1pt;">Ele
também ergueu o casarão da fazenda, entre 1579 e 1601, às </span><span style="color: #141823;">margens do atual rio Imboaçu. Alguns autores relatam que
a primeira capela foi construída em Guaxindiba e que, depois de demolida, foi
transferida para o local atual, outros consideram que a Capela em Guaxindiba é
posterior. Gonçalo Gonçalves, “O Velho” tinha dois filhos: Gonçalo Gonçalves o
“moço” e Leonor Gonçalves (fundadora, junto com o marido, da Igreja da
Candelária no centro do Rio de Janeiro). Antônio Lopes Siqueira, genro de Gonçalo
Gonçalves ainda cooperou com a doação de terras para o aumento do cemitério e
construção de casas, em frente à igreja, núcleo primeiro de habitações da sede
da paróquia.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823;">Monsenhor Pizarro afirma que a primitiva
capela foi fundada cerca de 1629, com o termo de S. Gonçalo, por Gonçalo
Gonçalves (o Moço), Senhor daquele terreno e, por causa do nome que se dava
aquele recinto, derivado do Rio, que em curta distância fertiliza as suas
vizinhanças, foi também intitulada a Freguesia de Guaxamdiba; cujo termo foi
mudado</span> depois do estabelecimento da Freguesia, em razão do seu Orago<span style="letter-spacing: -.35pt;">. </span>Em 26 de janeiro de 1645, foi criada
a freguesia, sendo a mesma confirmada em <span style="color: #141823;">10 de
fevereiro de </span>1647, por Alvará Régio: <span style="color: #141823;">"<i>Vigairaria da Invocação</i> <i>São Gonçalo, nos limites e lugar de Guaxindiba</i>.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 42.55pt; text-indent: 28.25pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i>“Alvará porq. S. Magestade ha por bem e manda se irija de novo e crie
huã vigairaria da invocação de São Gonçalo sita nos limites e lugar de
Guaxindiba, Capitania do Rio de Janeiro. El Rei, como governador perpetuo
administrador que sou do mestrado para gloria e ordem de Nosso Snr. Jesus faço
saber aos que este meu alvará virem que por Justos respeitos q mensionarão do
serviço de Deus, meu e bem das almas dos moradores da Capitania do Rio de
Janeiro e para que lhe administre os divinos sacramentos e não haja falta
mandei irijir e criar de novo uma Vigairaria da invocação de São Gonçalo sita
em os limites e lugar de Guaxindiba para o q se desmembrará da matriz os
freiguezes e ingenhos de Domingos de faria fernão Rois Ribeiro doutro engenho seu;
Migel aires Maldonado, Antonio lobo freita; Izabel Rios; Matias de Mendonsa;
Bento Pinheiro, João de Seixas, Alvear de Mattos, Antonio Lopes Sergueira</i> [provável
genro de Gonçalo Gonçalves]<i>, Sebastião
Pinto, Christovão Vaz, Geronimo Carvalho, Gregorio Lopes, Francisco Barreto,
Thomé Soares; Sebastião de Susena, os coais asima referidos reconhecerão a dita
igreja por sua parochia e ao vigário nella nomeado por seu parocho ao coal
obedecerão e aos mais q por seu oferesimento nella se nomear asi por mais freiguezes
reconhesão aos parochos as suas igrejas por asi convir ao serviço de Deus, meu
e bem das almas dos moradores daquela Capitania e boa administração da justissa
esteja por bem que naquela mesma carta posto que seu efeito haja de durar mais
de um anno sem embargo de qualquer prouvizão ou regimento em contrario e se
cumprirá sendo passado pela chanselaria<o:p></o:p></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 42.55pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i>da Ordem.
Nicolau Carvalho a fez em S. S.° aos 14 de Outubro de 1647 annos. Mel. preira
de Castro a fiz escrever "Rei" "Alvará por q. S. Magestade pelos
respeitos asima há por bem e manda se irija de novo e crie huã vigairia da
invocação se São Gonçalo sita nos limites do lugar de guaxindiba Capitania do
Rio de Janeiro e se desmembrarão da matriz os freiguezes que no dito lugar e
seus distritos são moradores e valerá como carta na mesma data assinada.” “Por
consulta de S. Magestade de 11 de Fevereiro de 646” </i>[...]<i> </i>(Livro da chanselaria da Ordem de Provisão
334, 1647)<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
“<i>Tal foi esta, criada no dia 22/1/1.645 pelo
Revmo. Administrador e <span style="letter-spacing: -.1pt;">Prelado, Dr. Antonio
de Marins Loureiro </span></i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]</span><i><span style="letter-spacing: -.05pt;">, como bem declarou S. Mag<span style="mso-text-raise: 3.0pt; position: relative; top: -3.0pt;">e</span> o Senhor D. João IVº no </span>seu Alvará de
10/2/1.647 pelo qual confirmou a criação feita, recomendou o aumento dela assim
como das outras criadas no mesmo tempo e mandou dar ao Vigário para sua
sustentação, e mantença, outro tanto Ordenado, como tinham os Vigários das mais
Igrejas das Suas Capitanias, pagos pela S. Real Fazenda, por conta dos Dízimos
das <span style="letter-spacing: -.25pt;">mesmas Capitanias. </span><span style="letter-spacing: .05pt;">Existia então fundada neste distrito parece que
pelos anos de 1629 uma </span>Capela Filial á Matriz da Candelária desta
Cidade, com o termo de S. Gonçalo, por Gonçalo Gonçalves, Senhor daquele
terreno: e por causa do nome que se dava aquele <span style="letter-spacing: .05pt;">recinto, derivado do Rio, que em curta distância fertiliza as suas
vizinhanças, foi </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">também intitulada a
Freguesia de Guaxamdiba, pelo mesmo Alvará dito; cujo termo foi </span>mudado
depois do estabelecimento da Freguesia, em razão do seu Orago, pelos anos <span style="letter-spacing: -.35pt;">posteriores </span></i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]</span><span style="letter-spacing: -.35pt;">” (Araújo, 1794) <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="letter-spacing: -.05pt;">“Não
conta que S. </span>Mag haja concorrido com despesa alguma para esta Igreja;
porque ela assim como todas as outras foi feita á custa ou do Povo, ou do
Senhor que foi do terreno Gonçalo <span style="letter-spacing: .05pt;">Gonçalves.</span></i><span style="letter-spacing: -.35pt;">” (Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i>“Na Capella fundada por Gonçalo Gonçalves
(segundo a Tradição) em sua Fazenda sita no território de Guaxandiba , e
dedicada à S. Gonçalo , criou o mesmo Prelado [</i><span style="letter-spacing: -.1pt;">Dr. Antônio de Marins Loureiro</span>]<i> a 4.ª Parochia, correndo o dia 22 de Janeiro de 1645, que o Alvará de
10 de Fevereiro de 1647 confirmou sob o titulo Igreja de Guaxandiba , como foi
conhecida n'aquelles tempos primeiros , pela visinhança do Rio Guaxandiba ,
d’onde se derivou o apellido communicado à situaçaõ circunvizinha. Naõ consta ,
se o Templo, que se levantou com paredes de pedra e cal , foi o mesmo erigido
pelo fundador , ou se de novo se construiu</i>.” (Araújo, 1822, vol.3, pg.
18-19)<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 2.3pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
O
lugar em que se vê fundada a Matriz não era boa<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i>“O lugar, em que se vê fundada a dita
Matriz, em rumo de WSW., é o peior da Freguesia: porque de um lado dela fica um
elevado morro, cujas humidades todas com <span style="letter-spacing: -.05pt;">muita
facilidade se comunicam á este edifício e o tem arruinado notavelmente, como se
</span>vê no seu exterior pela abertura da parede do frontespício; e
internamente, por outra <span style="letter-spacing: .05pt;">igual ruína na
parede do Arco Cruzeiro desde o seu fundamento, cujo reboque tem </span>caído,
e na da parte do Evangelho </i>[esquerda] <i>que
se vê afastada bastantemente do seu prumo. O <span style="letter-spacing: .05pt;">pavimento
que é todo ladrilhado de tijolos, pela necessidade que há de se abrirem </span>Sepulturas,
acha-se todos desmantelado, e cavado. </i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]</span><i> Além da má situação, em que se acha fundada a Igreja pela razão dita,
fica também excluída da classe das agradáveis, pela sua suturnidade; que a não
ser a Estrada Geral por onde transitam os moradores desta, e das mais
Freguesias seguintes até a de S. Antonio de Sá </i>[antiga vila em Porto das
Caixas, Itaboraí]<i>, com os seus efeitos, <span style="letter-spacing: -.15pt;">até serviria para se exercitar a vida Anacorética.”
</span></i><span style="letter-spacing: -.35pt;">(Araújo, 1794)</span><i><span style="letter-spacing: -.15pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.3pt 0.0001pt 0.05pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
No entanto,
a igreja era de boas proporções.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: -.1pt;">“<i>Em 25
braças</i> [55m] <i>de terras está fundada
esta Igreja, que é de pedra e cal, e seu Adro; </i></span><i>tendo o material dela, desde a porta principal até o Arco, 108 palmos</i>
[23,8m] de comprimento; do Arco até o fundo da Capela, 22 ditos [4,8m] que
fazem o todo de 130 palmos [28,6m]: e de largura, <span style="letter-spacing: -.15pt;">tem o Corpo 49 palmos [10,8m], e a Capela 27 ditos [5,9m].”</span><i> </i><span style="letter-spacing: -.35pt;">(Araújo,
1794)</span><i><o:p></o:p></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i>“Seu Corpo abrangia 108 palmos </i>[23,8m] <i>de comprimento , desde a porta principal ,
até o arco cruzeiro , e largura de 48 </i>[10,6m]<i>: d’ahi , ao fundo da Capella mór , 40 </i>[8,8m] <i>de comprido , e 27 ½ </i>[6,1]<i>; de largo </i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]</span><i>” </i>(Araújo, 1822, vol.3, pg. 19)<span style="letter-spacing: -.35pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 1cm;">
<div style="text-align: justify;">
A igreja possuía 5 altares.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i>“5 Altares tem esta Igreja. No 1º - que é o
Maior, está colocado o Sacrario, e a <span style="letter-spacing: .05pt;">Imagem
do Santo Padroeiro: No que fica 1º ao lado do Evangelho </span></i><span style="letter-spacing: .05pt;">[esquerda]<i>
está colocada a </i></span><i><span style="letter-spacing: -.05pt;">Imagem de N. Sra. do Rosario e S. Benedito dos
Pretos: no 2º, a da Sra. do Rosario dos </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">Homens brancos. Ao lado da Epístola </span></i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[direita]<i>, no 1º a imagem de S.
Miguel; no 2º, a do Espírito </i></span><i><span style="letter-spacing: .1pt;">Santo: todos eles com pouco asseio, e ornato;
porque as Irmandades, á que eles </span>pertencem, nenhum zelo tem, e cuidado
na satisfação dos seus deveres. Deles mandei <span style="letter-spacing: -.15pt;">retirar
algumas imagens de Cristo, por imperfeitas.” </span></i><span style="letter-spacing: -.35pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i>“Cinco Altares ornavam o interior d'esse
Templo antigo , no maior dos quaes estava o Sacrário, onde por todo anno se
adora o SS, Sacramento : ultimada porém a nova Paroichia, terá sete.” </i>(Araújo,
1822, vol.3, pg. 19)<i><o:p></o:p></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.3pt 0.0001pt 0.05pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
A Pia Batismal
era de madeira, estava bastante arruinada, e estava colocada entre grades à
direita; no entanto, a igreja estava bem provida de material litúrgico.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
“<i>O Tabernáculo do Sacrario é doirado por
dentro, e ornado com um pavilhão, e cortinas de seda d´oiro nova: a Píxide é de
prata doirada, a mais rica, perfeita, e maior de todas as do Recôncavo: A Pia
Batismal é de madeira, e bastante arruinada, e está colocada entre grades na
forma da Constituição e Pastoraes, da parte da Epístola: as Ambulas dos Santos
Oleos, que foram as maiores, que ví em todo o Reconcavo, são de <span style="letter-spacing: -.05pt;">estanho, e um Vaso de madeira alto, que lhe serve
de Caixa: e além dessas, tem duas de </span>prata para o uso da Pia em caixa de
madeira, e outra mais para Oleo dos Enfermos, em <span style="letter-spacing: -.1pt;">caixa de prata, mandadas fazer pelo atual Vigário. ..</span><span style="letter-spacing: .1pt;">. Os ornamentos estavam todos </span>perfeitos;
porque uns são novos, e outros foram á pouco renovados: as alfaias brancas <span style="letter-spacing: -.05pt;">também estavam sãs, e feitas, de pouco tempo. Tem
dois Relicários; um antigo, e outro </span><span style="letter-spacing: .1pt;">de
feitio de uma pequena Píxide; ambos perfeitos. Tudo enfim achei muito bem </span>preparado,
e tratado com asseio pelo zeloso, e então atual Vigário. </i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]</span><span style="letter-spacing: -.25pt;">” </span><span style="letter-spacing: -.35pt;">(Araújo,
1794)<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="letter-spacing: -.5pt;">“<u>Pratas:</u>
</span><span style="letter-spacing: -.05pt;">1 Píxide toda doirada, peça muito
perfeita pela sua obra...</span><span style="letter-spacing: -.2pt;">1 Chave do
Sacrario doirado. 1 Custodia muito antiga. </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">3 Calix: 1 liso, outro angariado; e outro doirado, e angariado também,
com o letreiro em </span><span style="letter-spacing: -.15pt;">roda do pé, que
diz: = S. Gonçalo =. </span><span style="letter-spacing: .05pt;">1 Turibulo, e 1
Naveta...</span> a Lampada, e 4 <span style="letter-spacing: -.15pt;">Castiçais
grandes, lisos, 1 Cruz, e 2 Varas. </span><span style="letter-spacing: -.3pt;">1
Cruz lavrada. </span><span style="letter-spacing: .05pt;">1 Terno de Ambulas para
os Santos Oleos; e a da Sta. Unção, em caixa também de </span><span style="letter-spacing: -.6pt;">prata. </span><span style="letter-spacing: -.25pt;">1
Purificatório. </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">1 Resplendor, título,
e cravos do Sto. Crucifixo, .... </span><span style="letter-spacing: -.15pt;">1
Par de galhetas com seu prato. </span><span style="letter-spacing: -.2pt;">1 Vaso
para a Comunhão. </span><u><span style="letter-spacing: -.5pt;">Imagens:</span></u><span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span><span style="letter-spacing: -.15pt;">1 do
Santo Crucifixo em Cruz de Jacarandá.”</span></i><span style="letter-spacing: -.35pt;"> (Araújo, 1794)</span><i><span style="letter-spacing: -.15pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.3pt 0.0001pt 0.05pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
As
irmandades da igreja não cuidavam de seus altares e de suas obrigações.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i>“</i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]</span><i> consta terem havido <span style="letter-spacing: -.2pt;">as Irmandade
seguintes: </span>1ª - do SSmo. Sacramento, que hoje nada zela a satisfação dos
seus deveres. </i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]<i> </i></span><i>2ª - do Santo Padroeiro, anexa á do SSmo,
que apenas se contenta em fazer a festividade do seu Orago, sem mais se
interessar no Ornato de seu Altar </i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]</span><i> o Altar Maior, <span style="letter-spacing: .05pt;">que está por conta
destas 2 Irmandades, conserva-se sem o seu preciso ornato; e a </span>mesma
Igreja, tendo necessidade de reparo, não tem quem nele cuide, e trabalhe, antes
<span style="letter-spacing: -.15pt;">que a ruína venha a ser mais sensível. </span>3ª
- Da Senhora do Rosario dos Brancos, que subsiste em total decadência; e apenas
se descobrem alguns vestígios ainda pela devoção de seu Juiz perpétuo, que
anualmente manda fazer uma festa de Missa Cantada, Sermão, e Música, á sua
custa; <span style="letter-spacing: -.15pt;">porque nenhuns reditos tem a
Irmandade. </span>4ª - Da Senhora do Rosario dos Pretos, que é zelosa, e
cuidadosa do ornato do <span style="letter-spacing: -.05pt;">seu Altar, no modo
que lhe é possível, e de sufragar as Almas de seus Irmãos falecidos. </span></i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]</span><i><span style="letter-spacing: -.15pt;"> </span>5ª
- De São Miguel e Almas, que de todo havia acabado: mas agora, por zêlo de <span style="letter-spacing: .05pt;">alguns antigos Irmãos, vai querendo resuscitar,
tratando do seu Altar como lhe é </span><span style="letter-spacing: -.4pt;">possível.
</span><span style="letter-spacing: -.2pt;">6ª - De Santo Antonio. </span><span style="letter-spacing: .05pt;">7ª - Da Senhora do Amparo, ambas estas expiraram á
muito tempo mais em </span><span style="letter-spacing: -.25pt;">lugar delas
entrou; </span>8ª - uma chamada Irmandade do Espírito Santo, a qual podendo
conservar com <span style="letter-spacing: .05pt;">muita decência, e asseio o seu
Altar, por que anualmente recebe dos Fiéis muitas </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">ofertas, e esmolas, é a que mais pobremente trata
do mesmo Altar, que nem uma toalha </span><span style="letter-spacing: .1pt;">teria
que o cobrisse, se a particular devoção de algumas pessoas, á instâncias, e </span>clamores
do Pároco, não contribuisse com essa dádiva. A principal festividade, ou o <span style="letter-spacing: -.05pt;">objeto dela, é o Senhor Imperador: as ofertas são
recebidas por este, e não pelo Pároco; </span><span style="letter-spacing: .05pt;">e
em que elas se distribuem, não se sabe; porque o Altar conserva-se despido; e
os </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">Pobres muito pouca, ou quase
nenhuma utilidade percebem: tudo se consome no comer, </span><span style="letter-spacing: .1pt;">e beber, e nos divertimentos, que se oferecem ao
Público. </span></i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]</span><i><span style="letter-spacing: .1pt;"> </span>e para que não incorram em <span style="letter-spacing: .05pt;">outras semelhante falta, condeno aos Procuradores
das ditas Irmandades em duas </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">patacas
</span></i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]<i> as hei por privadas das
Sepulturas, que á cada uma delas foram </i></span><i><span style="letter-spacing: -.05pt;">concedidas nesta Igreja; por quanto
as julgo sem merecimentos para este tão importante benefício, que logram, com
manifesto prejuízo da Fabrica desta Igreja.” </span></i><span style="letter-spacing: -.35pt;">(Araújo, 1794)</span><i><o:p></o:p></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.3pt 0.0001pt 0.05pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
Havia um
cemitério anexo à igreja.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i>“Em 19 palmos de terra doada pelo fundador para Cemitério à roda da
Igreja , acham os Cadáveres dos parochianos sua sepultura” </i>(Araújo, 1822,
vol.3, pg. 19)<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i>“Em 50 braças de terra quadrada , que Antonio Lopes Cerqueira (genro de
Gonçalo Gonçalves) doára , ou legára á S. Gonçalo , para servir de Cemitério </i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]</span><i>” </i>(Araújo, 1822, vol.3, pg. 23)<i><o:p></o:p></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.3pt 0.0001pt 0.05pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
A igreja
possuía bens patrimoniais.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.45pt 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="letter-spacing: -.1pt;">“Bens
patrimoniais não pode contar outros, além das Casas referidas, e do terreno </span><span style="letter-spacing: .05pt;">compreendido em 25 braças </span></i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[55m]</span><i><span style="letter-spacing: .05pt;">, em que se acha fundada a mesma Igreja, e seu
Adro, </span>doadas para esse efeito </i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]</span><i><span style="letter-spacing: -.05pt;"> </span><span style="letter-spacing: .05pt;">Da Real Fazenda só se contribue com as côngruas de 200$Rs, para o </span>Pároco;
de 25$ para o Coadjutor, de 30$Rs. para Canoas quando se for administrar os <span style="letter-spacing: -.15pt;">Sacramentos ás Ilhas Jerobaíbas e de 25$Rs para
guizamento. </span></i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]</span><i><span style="letter-spacing: -.15pt;"> </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">Não
há casa própria para residência dos Vigários, nem consta de alguma doação </span>que
houvesse, ao menos de terreno para esse fim. </i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]</span><i> <span style="letter-spacing: -.1pt;">Os
reditos da mesma Fabrica procedem das Sepulturas, e Cruz: e em diante </span><span style="letter-spacing: .05pt;">será mais favorecida em razão dos reditos
acrescidos pelo R. Vigário Bento José </span>Caetano, no legado das suas casas
de vivenda á pouco tempo feitas, e as melhores que <span style="letter-spacing: -.05pt;">se acham naquele lugar </span></i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]</span><i><span style="letter-spacing: -.15pt;">” </span></i><span style="letter-spacing: -.35pt;">(Araújo, 1794)<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.45pt 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i>“</i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>] </span><i>Padre Bento Jozé Caetano Barrozo Pereira </i><span style="letter-spacing: -.1pt;">[<i>...</i>]</span><i> , e por seu falecimento legou á Fabrica da
Igreja uma propriedade de Casas , construidas por elle em lugar próximo da
mesma Igreja , com a pençaõ annual de 25 Missas.” </i>(Araújo, 1822, vol.3, pg.
20)<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 2.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i> </i>A freguesia tinha
os seguintes limites:<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: .05pt;">“<i>A divisa
desta Freguesia é para o rumo de E, com a Freguesia de N. Sra. do </i></span><i>Amparo de Maricá, na distância de 4. ½
legoas: para o rumo de W. e NW. com o Mar, <span style="letter-spacing: -.1pt;">na
distância de ½ legoa, ou pouco mais: para o rumo de N, com a de N. Sra. do
Desterro de Itambí na distância de 3. ½ legoas; e o mesmo rumo é com a de N.
Sra. da Piedade de </span><span style="letter-spacing: .05pt;">Magépí na distância
de 2 legoas pelas Ilhas Jerobaíbas: para o S. com a de S. João </span>Batista
de Carahy, na distância de 1. ½ legoa: para o rumo de NE. com a de S. João <span style="letter-spacing: .15pt;">Batista de Itaborahy, na distância de 4. ½ legoas:
e deste modo vem a ter de </span>comprimento 5 legoas pouco mais, ou menos: e
dentro destes limites se compreendem <span style="letter-spacing: -.45pt;">12
Ilhas</span></i><span style="letter-spacing: -.45pt;">.” </span><span style="letter-spacing: -.35pt;">(Araújo,
1794)<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: -.35pt;">“</span><i>Divide-se
, ao Norte , com a Freguezia de N. Senhora do Desterro de Itamby , na distancia
de 3 </i><span style="letter-spacing: -.1pt;">½</span><i> legoas , e com a nova Freguezia do Senhor Bom Jezus de Paquatá , em 2
legoas : ao Nordeste , com a de S. Joaõ Baptista de Itaboray , em 4 </i><span style="letter-spacing: -.1pt;">½</span><i>
legoas : e n’outra igual longitude , á Leste , com a de N. Senhora do Amparo de
Maricáa : em legoa , ao Sul , com a de S. Joaõ Baptista de Cari-y : e com o mar
, á Oeste , e Noroeste , em </i><span style="letter-spacing: -.1pt;">½</span><i> legoa , comprehendendo 12 Ilhas , </i>[...]”
(Araújo, 1822, vol. 3, pg. 20)<i><o:p></o:p></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.45pt 0.0001pt 0.05pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: .05pt;">No seu território, já tinha havido 15 Capelas, mas
na época da visita de Monsenhor Pizarro em 1794 só havia nove</span><span style="letter-spacing: -.4pt;">, e na visita de 1820, havia 10, pois a de São
Thomé que antes estava na lista das ruídas, aparentemente foi reconstruída. </span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i>1ª – da Trindade. </i>[...]<i><span style="letter-spacing: -.05pt;"> na </span>mesma
Fazenda: </i>[...] <i><span style="letter-spacing: -.15pt;">Dista ½ legoa. </span>2ª – da Senhora do Rosário,
no Engenho Pequeno do Cap. Joakim de Frias de Vasconcelos. </i>[...] <i><span style="letter-spacing: -.1pt;">Dista ½
legoa para o S. 3ª – de Nossa Senhora da Conceição, </span></i>[...] <i><span style="letter-spacing: -.1pt;">Dista ½
legoa para o N, em caminho para a Capela da Sra. Da Luz. </span>4ª – da Senhora
da Luz, no lugar assim chamado, </i>[...] <i><span style="letter-spacing: -.15pt;">Dista 1. ½ égua. </span>5ª – de S. Ana, no lugar
chamado Paxecos, </i>[...] <i>Dista 2 <span style="letter-spacing: -.25pt;">legoas para ESSE. </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">6ª – de S. Francisco, em Quibangaça. </span></i>[...] <i><span style="letter-spacing: -.15pt;">Dista 2
legoas. </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">7ª – de S. Ana / antigamente
de N. Sra. Do Monserrate / no Culabandé, </span></i>[...] <i><span style="letter-spacing: -.3pt;">Dista 1 legoa. </span>8ª – De Nossa
Senhora do Desterro, em Piiba Grande, </i>[...] <i><span style="letter-spacing: -.1pt;">Dista 3 legoas para ESSE. </span>9ª –
de Nossa Senhora da Esperança, em Piiba Pequena. </i>[...] <i><span style="letter-spacing: -.15pt;">Dista 2 legoas. Para ESSE.</span></i><span style="letter-spacing: -.45pt;">” </span><span style="letter-spacing: -.35pt;">(Araújo, 1794)</span><i><span style="letter-spacing: -.15pt;"> <o:p></o:p></span></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="letter-spacing: -.15pt;">“</span></i><i>1.<sup>a</sup>
de N. Senhora da Luz, fundada no Campo de Itaóca </i>[...] <i>2.<sup>a</sup>
de N. Senhora da Esperança , levantada em Piiba pequena, </i>[...] <i>3.<sup>a</sup>
de N. Senhora do Rosario, erecta no Engenho Pequeno </i>[...] <i>e talvez com
essa obra se mudou o titulo do primeiro Orago , que consta haver sido N.
Senhora da Conceição. 4.<sup>a</sup> de Santa Anna , construída no sitio
chamado </i>[...]<i> 5.<sup>a</sup> de N. Senhora da Conceição , </i>[...]
<i>6.<sup>a</sup>
da Santissima Trindade, </i>[...] <i>7.<sup>a</sup> de Santa Anna, em Culabandê, </i>[...]<i> que na sua
origem foi dedicada a N. Senhora do Monserrate. 8.<sup>a</sup> de S. Francisco
, estabelecida em Quibangaça </i>[...] <i>9.<sup>a</sup> de N. Senhora do
Desterro , em Piiba grande </i>[...] <i>10.<sup> a</sup> de S. Thomé , feita na Ilha dos
Flamengos </i>[...]” (Araújo, 1822, vol. 3, pg. 21-22)<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: -.2pt;">Além destas houveram as seguintes: </span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="letter-spacing: .05pt;">“1ª - de
S. Thomé, na Ilha chamada do Engenho, </span></i>[...] <i><span style="letter-spacing: -.2pt;">Dista 1. ½ legoa para o SE. </span>2ª
- de N. Sra. das Neves; </i>[...] <i>na
Fazenda que hoje é do Dr. Antonio Francisco Leal, <span style="letter-spacing: -.2pt;">distante 1 legoa para o SW. </span>3ª - de Nossa Senhora da Pena, na
Fazenda chamada a Pena, </i>[...]<i> Dista
1. ½ legoa <span style="letter-spacing: -.3pt;">para o Nascente. </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">4ª - Na Fazenda do R. José Leite Pereira, que foi
do termo da Sra. da Conceição </span></i>[...]<i><span style="letter-spacing: -.2pt;">. </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">5ª - de Nossa Senhora do Desterro, na Fazenda que foi do Desemb.
Roberto Cár </span>Ribeiro de Bustamante em Itaytendiba, </i>[...]<i>.6ª - De Nossa Senhora da Madre de Deus, da
Fazenda da Ponta </i>[...]<span style="letter-spacing: -.45pt;">” </span><span style="letter-spacing: -.35pt;">(Araújo, 1794)</span><i><o:p></o:p></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.45pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i>“Além das
Capellas referidas , houveram outras no mesmo districto , de que à penas existe
a memoria , por faze-las demolir o abandono , e deleixamento de seus
administradores , consummindo em si os reditos dos patrimónios , que se lhes
estabeleceram</i>.”
(Araújo, 1822, vol. 3, pg. 22-23)<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.5pt 0.0001pt 0.05pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: -.1pt;">Pouco depois de 1796, o </span>R. Antonio Vicente
Rodrigues Pereira d’Amorim, <span style="letter-spacing: .05pt;">renovou as
paredes da Sacristia. </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">Em 1806 teve
início a primeira grande reforma da paróquia, na qual a igreja foi ampliada,
pois seu tamanho não comportava o número de fiéis que crescia de acordo com o
aumento da população; a reforma só foi concluída em 1820. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 1cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i>“</i>[...]<i>; mas arruinadas , e ja abertas as paredes do Arco Cruzeiro , teve o
todo do edifício novo erigimento , em que actualmente se trabalha , desde o
anno 1806.” </i>(Araújo, 1822, vol.3, pg. 19)<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.5pt 0.0001pt 0.05pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
Originalmente,
a fachada da igreja possuía estilo barroco e seu altar-mor de estilo barroco
foi todo construído em madeira na data de 1645. <span style="letter-spacing: -.1pt;">Já em 1877 teve início a transferência do Cemitério Paroquial e, em
1911, o prefeito Manoel Penaforte mandou construir a primeira escadaria da
Matriz, já que o acesso ao prédio era feito pela Alameda. Em 1940, Palmier
relata que o projeto da igreja era monumental, toda de pedra, com preciosos
trabalhos de cantaria, duas torres, duas sacristias, quatro altares laterais, coro,
púlpitos, pias de mármore, nave e capela-mor de grandes proporções, mas que o
projeto não chegou a ser concluído pelos idealizadores de tão grandiosa obra,
estando ainda por concluir a outra sacristia, as tribunas e as capelas laterais.
A impressão de conjunto na parte interna, era das melhores, mas o mesmo não
podia ser dito em relação ao todo.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.5pt 0.0001pt 0.05pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: -.1pt;">Durante as escavações, em 1959, foram encontrados
ossos humanos e essa descoberta veio </span>comprovar a existência de um antigo
cemitério junto à igreja, o que era comum até o século XVIII. Entre 1960 e 1965
a igreja foi remodelada, sendo calçada e iluminada. A partir de 1970, a igreja
sofreu reformas que, aos poucos, foram descaracterizando sua construção
concluída após quase 100 anos, no século XIX. Na década de 1970, as paredes e
os pisos de madeira, atacados por cupins, foram substituídos por concreto,
ferro e azulejos. O fato de a igreja não ser tombada impediu a permanência de
traços urbanísticos de sua estrutura inicial, contribuindo para que o prédio
tenha passado por tantas mudanças, em nada lembrando o que um dia já foi.
Atualmente, o que mais se aproxima da construção original é o altar e o
retábulo. Em 2012, na Semana Santa, foram inauguradas as placas da Via Sacra,
que saem do pátio da igreja até o cruzeiro fincado no morro próximo. Com as
sucessivas reformas, hoje a igreja exibe estilo neo-clássico. No interior da
igreja encontra-se o túmulo do Monsenhor Barenco que ficou à frente da igreja
de 1941 à 1965. O teto de madeira foi substituído por uma laje de concreto; o
altar principal em estilo barroco, construído de madeira, pouco lembra o
original; os altares laterais, totalmente destruídos por cupins, foram
revestidos de azulejos decorados; do lustre com pingentes de cristal resta
apenas a armação principal; e, do lado de fora, o reboco da fachada foi trocado
por azulejos. Entretanto, um detalhe original pode ser observado: o entalhe da
porta que leva para a sacristia ainda guarda resquícios de folheamento a ouro. A
igreja, atualmente, é a matriz da Freguesia de São Gonçalo e seu padroeiro é
festejado em 10 de janeiro.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 2.5pt;">
<div style="text-align: justify;">
<b>3 – Descrição:<o:p></o:p></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.5pt 0.0001pt 0.05pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
A igreja
tem uma orientação geral norte-sul, com maior eixo ântero-posterior e frente
para norte. Tem um formato aproximadamente retangular, estando, no entanto,
muito descaracterizada. A fachada anterior apresenta uma nave central e duas
torres sineiras. A nave central é separada das torres sineiras por cunhais
duplos; há também um cunhal em cada borda das torres. A nave central tem uma
porta central de verga reta e, na altura do coro, possui 3 janelas de verga
reta, todos com sobreverga. No alto fica um frontispício triangular com a
inscrição SÃO GONÇALO DE AMARANTE e 1645; nele, também, há um baixo-relevo central
representando São Gonçalo flanqueado por motivos vegetais. As torres sineiras
têm no 1º andar um óculo redondo e no 2º andar uma janela retangular com
sobreverga; mais acima há uma janela em arco de cada lado da torre, que termina
por um teto piramidal. Na fachada lateral direita, após a torre sineira, há uma
porta seguida por dois conjuntos de uma porta ladeada por janelas, todas com
sobreverga; no 2º andar há 5 janelas de verga curva com sobreverga. A parte
final desta fachada e a fachada posterior estão muito descaracterizadas. Na
fachada lateral esquerda, após a torre sineira, há uma porta seguida por 6
janelas de verga reta, todas com sobreverga; no 2º andar há 5 janelas de verga
curva com sobreverga. <o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.5pt 0.0001pt 0.05pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
No interior
há, logo após a entrada, no 2º andar, o coro com 3 janelas. De cada lado há 2
portas, uma delas com a escada da torre sineira. No lado esquerda, em uma das
portas fica a pia batismal. No lado direito há 2 nichos com altares, o 1º de
São José e o 2º do Sagrado Coração de Jesus. No lado esquerdo também há 2
nichos com altares, o 1º de Santo Antônio e o 2º de Nossa Senhora. O
arco-cruzeiro apresenta pinturas representando Jesus e anjos. A capela-mor é
mais baixa e estreita que a nave e apresenta uma porta em arco e um arco de
cada lado, tendo acima uma tribuna com 2 janelas com sobreverga em arco e
balaustradas. O altar-mor em arco apresenta de cada lado 2 colunas coríntias,
tendo no alto, de cada lado, um anjo. Entre as colunas ficam as imagens de Nossa
Senhora (esquerda) e São Francisco de Paula (esta dos séculos XIX-XX). No
centro do altar-mor há o sacrário e acima São Gonçalo do Amarante de madeira do
século XIX e no fundo um crucifixo.<o:p></o:p></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.5pt 0.0001pt 0.05pt; text-indent: 35.35pt;">
<div style="text-align: justify;">
À direita
da nave fica uma capela com nichos onde se vêm as imagens de Jesus carregando a
cruz, de Jesus morto, Jesus com manto vermelho, e a de uma Santa. Ao lado desta
capela, fica a capela do Santíssimo com um crucifixo circundado por anjos. No
lado esquerdo há outra capela com as imagens de São Gonçalo, Nossa Senhora e
outras. Consta do acervo da igreja um lavabo de pedra do século XVII, uma pia
de água benta de pedra do século XVII, uma pia de água benta de pedra dos
séculos XIX-XX, uma imagem de São Francisco de Assis de madeira dos séculos
XIX-XX<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
<div class="telefone" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div style="text-align: justify;">
<b>4 – Visitação:</b> <o:p></o:p></div>
</div>
<div class="telefone" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
Diária de 8:00 às 20:00hs. Tel.: (21) 2712-1000, <span style="background: white;">2712-1433</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="telefone" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div style="text-align: justify;">
<b>5 - Bibliografia<o:p></o:p></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
- ARAÚJO,
José de Souza Azevedo Pizarro e. <i>Visitas Pastorais de Monsenhor Pizarro
ao recôncavo do Rio de Janeiro.</i> Arquivo da Cúria e da Mitra do
Rio de Janeiro (ACMRJ), Rio de Janeiro, 1794.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
- ARAÚJO,
José de Souza Azevedo Pizarro e. <i>Memórias Históricas do Rio de Janeiro
e das Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil</i>, vol.
3. Rio de Janeiro: Impressão Régia, 1820.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background: white;">- PALMIER, Luiz. <i>São
Gonçalo Cinquentenário</i>. São Gonçalo, 1940.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://mapadecultura.rj.gov.br/sao-goncalo/igreja-matriz-sao-goncalo-do-amarante/">http://mapadecultura.rj.gov.br/sao-goncalo/igreja-matriz-sao-goncalo-do-amarante/</a><span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://wikimapia.org/327473/Igreja-Matriz-de-S%C3%A3o-Gon%C3%A7alo">http://wikimapia.org/327473/Igreja-Matriz-de-S%C3%A3o-Gon%C3%A7alo</a><span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.jornalsg.com.br/site/e-sg+121+anos/2012/4/3/31524/uma+aula+de+hist%C3%B3ria+ao+ar+livre">http://www.jornalsg.com.br/site/e-sg+121+anos/2012/4/3/31524/uma+aula+de+hist%C3%B3ria+ao+ar+livre</a><span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.territoriogoncalense.com/2009_01_01_archive.html">http://www.territoriogoncalense.com/2009_01_01_archive.html</a><span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.semeltur.com.br/inventarioturistico/html/f2at_paroquiasgamarante.htm">http://www.semeltur.com.br/inventarioturistico/html/f2at_paroquiasgamarante.htm</a><span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.artesacrafluminense.rj.gov.br/modules.php?name=BensMateriais&file=index">http://www.artesacrafluminense.rj.gov.br/modules.php?name=BensMateriais&file=index</a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.grupos.com.br/group/brevescafe/Messages.html?action=message&id=1245182552633535&year=09&month=6">http://www.grupos.com.br/group/brevescafe/Messages.html?action=message&id=1245182552633535&year=09&month=6</a></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://professorzericardo.blogspot.com.br/2011/03/historia-de-sao-goncalo.html">http://professorzericardo.blogspot.com.br/2011/03/historia-de-sao-goncalo.html</a><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
<b>Church of Saint Gonçalo of Amarante:</b> Brazil, State of Rio de Janeiro, City of São Gonçalo, downtown</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<div style="text-align: justify;">
The church was founded circa 1629 and became parish church in 1645. A major reform occurred between 1806 and 1820. After 1970 it suffered again a major reform.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-iwhLyeKqfxY/VjuhfRiIVnI/AAAAAAAAPNA/9NsMUzjm3Cc/s1600/Mapa%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="392" src="https://2.bp.blogspot.com/-iwhLyeKqfxY/VjuhfRiIVnI/AAAAAAAAPNA/9NsMUzjm3Cc/s640/Mapa%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Vista do Google Earth<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-l02yivsLdgM/Vjuhd3mE-FI/AAAAAAAAPM4/8SMkU8hvpn4/s1600/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BCentro.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="394" src="https://1.bp.blogspot.com/-l02yivsLdgM/Vjuhd3mE-FI/AAAAAAAAPM4/8SMkU8hvpn4/s640/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BCentro.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.PNG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Vista do Google Earth. Detalhe</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-8eBAQMQko4E/VKQpLBARXGI/AAAAAAAAL8g/rYRMWNOgsEs/s1600/2%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2C%2Bd%C3%A9cada%2Bde%2B1920.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="256" src="https://3.bp.blogspot.com/-8eBAQMQko4E/VKQpLBARXGI/AAAAAAAAL8g/rYRMWNOgsEs/s1600/2%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2C%2Bd%C3%A9cada%2Bde%2B1920.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente e lado direito, década de 1920. Observe à esquerda da igreja a casa paroquial<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/---VJ5b3xLcM/VkpgVJVHzCI/AAAAAAAAPQ0/F6aPUSC4XZ4/s1600/0%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BIgreja%2Bde%2Bsao%2Bgon%25C3%25A7alo%2Be%2Bcasa%2Bparoquial.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://2.bp.blogspot.com/---VJ5b3xLcM/VkpgVJVHzCI/AAAAAAAAPQ0/F6aPUSC4XZ4/s400/0%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BIgreja%2Bde%2Bsao%2Bgon%25C3%25A7alo%2Be%2Bcasa%2Bparoquial.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: 12.8px;">Frente e lado direito, antes de 1941. Observe à esquerda da igreja a casa paroquial</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-jFdLz61QD5U/Vj5iKUPWxoI/AAAAAAAAPPM/vevaAglID2k/s1600/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BDr.%2BFeliciano%2BSodr%25C3%25A9%252C%2B1930.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="414" src="https://4.bp.blogspot.com/-jFdLz61QD5U/Vj5iKUPWxoI/AAAAAAAAPPM/vevaAglID2k/s640/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BDr.%2BFeliciano%2BSodr%25C3%25A9%252C%2B1930.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Vista das torres da igreja desde a rua Feliciano Sodré, 1930</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-I2xL0jWhepo/VqDCnTCuR4I/AAAAAAAAPv8/b6yvvb7IP_8/s1600/Igreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.%2BFrente%252C%2Bd%25C3%25A9cada%2Bde%2B1920.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-I2xL0jWhepo/VqDCnTCuR4I/AAAAAAAAPv8/b6yvvb7IP_8/s400/Igreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.%2BFrente%252C%2Bd%25C3%25A9cada%2Bde%2B1920.jpg" width="276" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Frente, 1930. Observe que o frontão tem o tímpano<br />
liso, sem decoração</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-7gjjV8mbY5Y/VKQphHio7EI/AAAAAAAAL-w/MuAaMZE8R0o/s1600/4%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2C%2Bantiga1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-7gjjV8mbY5Y/VKQphHio7EI/AAAAAAAAL-w/MuAaMZE8R0o/s1600/4%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2C%2Bantiga1.jpg" width="378" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente e lado direito, foto antiga<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-eL4ZA4NSCuA/Vj5iKCnRm1I/AAAAAAAAPPE/lH7SWwvNRYw/s1600/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%25C3%25A9sar.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.%2BFrente%2Bantigo.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="250" src="https://2.bp.blogspot.com/-eL4ZA4NSCuA/Vj5iKCnRm1I/AAAAAAAAPPE/lH7SWwvNRYw/s400/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%25C3%25A9sar.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.%2BFrente%2Bantigo.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Frente. Procissão religiosa</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-MRHhqFTjVlk/Vj5iJ7JnDFI/AAAAAAAAPPI/kcXh3xPeGHs/s1600/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%25C3%25A9sar.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.%2BFrente%2Bantigo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-MRHhqFTjVlk/Vj5iJ7JnDFI/AAAAAAAAPPI/kcXh3xPeGHs/s400/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2B1%25C2%25BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%25C3%25A9sar.%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.%2BFrente%2Bantigo.jpg" width="303" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Frente, Foto antiga. Ainda se observa a casa paroquial<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><br /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://1.bp.blogspot.com/-rAeQoBjQyHA/VlC5mgvST3I/AAAAAAAAPbk/ZrdMpbGw-3c/s1600/sg%2Bigreja%2Bmatriz%2Bd%25C3%25A9cad%2Bde%2B1960.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-rAeQoBjQyHA/VlC5mgvST3I/AAAAAAAAPbk/ZrdMpbGw-3c/s400/sg%2Bigreja%2Bmatriz%2Bd%25C3%25A9cad%2Bde%2B1960.jpg" width="386" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Frente, década de 1960</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://1.bp.blogspot.com/-fal9G0hP4J8/V8XtsAwhmYI/AAAAAAAAP-s/O-xd9_3t31U-ibmgmBW_ebSmf_zlY_kCwCLcB/s1600/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%252C%2Bd%25C3%25A9cada%2Bde%2B1970.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-fal9G0hP4J8/V8XtsAwhmYI/AAAAAAAAP-s/O-xd9_3t31U-ibmgmBW_ebSmf_zlY_kCwCLcB/s400/S%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo%252C%2Bd%25C3%25A9cada%2Bde%2B1970.jpg" width="288" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Frente, década de 1970</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Ka8czhWkM9s/VKQplMe39oI/AAAAAAAAL_Y/5X2yKZguqCc/s1600/5%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2C%2B1977.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-Ka8czhWkM9s/VKQplMe39oI/AAAAAAAAL_Y/5X2yKZguqCc/s1600/5%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2C%2B1977.jpg" width="278" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente, 1977. Observe que o tímpano do frontão é liso<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-nomYvep3Cq4/VomFHXA3aaI/AAAAAAAAPug/Qwy1AuccAEU/s1600/Igreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.%2BFrente%2Be%2Blado%2Besquerdo%252C%2Bantiga1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-nomYvep3Cq4/VomFHXA3aaI/AAAAAAAAPug/Qwy1AuccAEU/s400/Igreja%2Bde%2BS%25C3%25A3o%2BGon%25C3%25A7alo.%2BFrente%2Be%2Blado%2Besquerdo%252C%2Bantiga1.jpg" width="280" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Frente e parte do lado esquerdo</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-HK4mgZkPuPQ/VKQpzJNpiUI/AAAAAAAAMBM/FkYvSz-pt3s/s1600/6%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo.%2BFrente1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://3.bp.blogspot.com/-HK4mgZkPuPQ/VKQpzJNpiUI/AAAAAAAAMBM/FkYvSz-pt3s/s1600/6%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo.%2BFrente1.PNG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista do alto, frente e lado esquerdo</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-QtQv9Oz6gR8/VKQp7RNlOAI/AAAAAAAAMCc/84_ZyZ1DgLU/s1600/7%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo.%2BFrente3.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-QtQv9Oz6gR8/VKQp7RNlOAI/AAAAAAAAMCc/84_ZyZ1DgLU/s1600/7%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo.%2BFrente3.JPG" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente. Observe que o tímpano do frontão já tem decoração</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-mnd--vU1k6g/VKQp8gfl5DI/AAAAAAAAMCo/2X0MTVgYIHs/s1600/8%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo.%2BFrente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="370" src="https://3.bp.blogspot.com/-mnd--vU1k6g/VKQp8gfl5DI/AAAAAAAAMCo/2X0MTVgYIHs/s1600/8%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo.%2BFrente.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-q6sDJaZdGq4/VKQqJGgvmKI/AAAAAAAAMEI/QfE0dn9_Zak/s1600/9%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo.%2BFrente2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="267" src="https://2.bp.blogspot.com/-q6sDJaZdGq4/VKQqJGgvmKI/AAAAAAAAMEI/QfE0dn9_Zak/s1600/9%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo.%2BFrente2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-pOTDoZBsyn8/VKQoBTLXa5I/AAAAAAAAL4Q/15NE0aXilUE/s1600/10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-pOTDoZBsyn8/VKQoBTLXa5I/AAAAAAAAL4Q/15NE0aXilUE/s1600/10.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-sMpeyKd-GN0/VKQohuTD6BI/AAAAAAAAL5k/T7sX7LuYWAM/s1600/11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-sMpeyKd-GN0/VKQohuTD6BI/AAAAAAAAL5k/T7sX7LuYWAM/s1600/11.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-grZQvrinIWE/VKQorU-5TUI/AAAAAAAAL6U/21kgpTBd7aI/s1600/12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-grZQvrinIWE/VKQorU-5TUI/AAAAAAAAL6U/21kgpTBd7aI/s1600/12.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-WIRonIf3x1Y/VKQo84VFQqI/AAAAAAAAL7w/6otEyMZPH9M/s1600/13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-WIRonIf3x1Y/VKQo84VFQqI/AAAAAAAAL7w/6otEyMZPH9M/s1600/13.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-dsF5YU9ympw/VKQo9KIcgJI/AAAAAAAAL70/Q_lWVQLDdKM/s1600/13a%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo.%2BFrente.%2BFrontisp%C3%ADcio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="267" src="https://1.bp.blogspot.com/-dsF5YU9ympw/VKQo9KIcgJI/AAAAAAAAL70/Q_lWVQLDdKM/s1600/13a%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo.%2BFrente.%2BFrontisp%C3%ADcio.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente, detalhe do frontão</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-pt_4VByIcps/VKQpHdrqf3I/AAAAAAAAL8E/AutNvKW_qAs/s1600/14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-pt_4VByIcps/VKQpHdrqf3I/AAAAAAAAL8E/AutNvKW_qAs/s1600/14.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-zqvSsk31F1E/VKQpHGAmZ7I/AAAAAAAAL8A/u4Bqt_kz44Y/s1600/15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-zqvSsk31F1E/VKQpHGAmZ7I/AAAAAAAAL8A/u4Bqt_kz44Y/s1600/15.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-KKkqYoYFCUA/VKQpHD_aIAI/AAAAAAAAL8I/w89LRa8I-2k/s1600/16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-KKkqYoYFCUA/VKQpHD_aIAI/AAAAAAAAL8I/w89LRa8I-2k/s1600/16.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-R_V-Dn5L6yA/VKQpI7mOikI/AAAAAAAAL8Y/D6DPwFeTmj0/s1600/17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-R_V-Dn5L6yA/VKQpI7mOikI/AAAAAAAAL8Y/D6DPwFeTmj0/s1600/17.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente, torre sineira (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-ZmpLhJw-18c/VKQpLk_ib8I/AAAAAAAAL8k/wk3lDMkq0tI/s1600/18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-ZmpLhJw-18c/VKQpLk_ib8I/AAAAAAAAL8k/wk3lDMkq0tI/s1600/18.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente, torre sineira (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-huKk4ZVApWQ/VKQpLyxz1JI/AAAAAAAAL8s/vs8vdBjYA3M/s1600/19.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-huKk4ZVApWQ/VKQpLyxz1JI/AAAAAAAAL8s/vs8vdBjYA3M/s1600/19.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente, torre sineira (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-4lTUAp_77t4/VKQpNTLkd3I/AAAAAAAAL84/D4Ro7Vnks7E/s1600/20.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-4lTUAp_77t4/VKQpNTLkd3I/AAAAAAAAL84/D4Ro7Vnks7E/s1600/20.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frente, torre sineira (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-2Ya14xn0MqY/VKQpOZDGeCI/AAAAAAAAL9A/MBxu93hsT1U/s1600/21.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-2Ya14xn0MqY/VKQpOZDGeCI/AAAAAAAAL9A/MBxu93hsT1U/s1600/21.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado esquerdo, torre sineira (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-r_u5aU41Fjg/VKQpOubthNI/AAAAAAAAL9E/LLOjVBtCQd8/s1600/22.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-r_u5aU41Fjg/VKQpOubthNI/AAAAAAAAL9E/LLOjVBtCQd8/s1600/22.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado esquerdo, torre sineira (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-RR9OUa4FwPw/VKQpPp_zpcI/AAAAAAAAL9Q/isDL97xPfKE/s1600/23.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://2.bp.blogspot.com/-RR9OUa4FwPw/VKQpPp_zpcI/AAAAAAAAL9Q/isDL97xPfKE/s1600/23.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado esquerdo (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-q0Wgkmc5BoI/VKQpRZizNsI/AAAAAAAAL9Y/tMGw4jr0XTA/s1600/24.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://3.bp.blogspot.com/-q0Wgkmc5BoI/VKQpRZizNsI/AAAAAAAAL9Y/tMGw4jr0XTA/s1600/24.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado esquerdo (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-lqxLR9TCC14/VKQpSD1HK8I/AAAAAAAAL9g/UIaoJy1fnL8/s1600/25.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://2.bp.blogspot.com/-lqxLR9TCC14/VKQpSD1HK8I/AAAAAAAAL9g/UIaoJy1fnL8/s1600/25.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado esquerdo (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-LKwuIpL58fo/VKQpS9j9UoI/AAAAAAAAL9o/JCHV_JpbVJ0/s1600/26.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-LKwuIpL58fo/VKQpS9j9UoI/AAAAAAAAL9o/JCHV_JpbVJ0/s1600/26.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado esquerdo (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-rJZXZlgk0ks/VKQpT6F-T2I/AAAAAAAAL9w/GBWmUCmfuj0/s1600/27.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-rJZXZlgk0ks/VKQpT6F-T2I/AAAAAAAAL9w/GBWmUCmfuj0/s1600/27.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado esquerdo e fundos (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-rfqI9TVqBLg/VKQpVGvlxzI/AAAAAAAAL94/7siJ8t1rCxY/s1600/28.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-rfqI9TVqBLg/VKQpVGvlxzI/AAAAAAAAL94/7siJ8t1rCxY/s1600/28.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado esquerdo e fundos (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-OdODTqbJVoY/VKQpWMDLMKI/AAAAAAAAL-E/QNg3zRAusqw/s1600/29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-OdODTqbJVoY/VKQpWMDLMKI/AAAAAAAAL-E/QNg3zRAusqw/s1600/29.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado esquerdo e fundos (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-fsLRMdTFS2I/VKQpXe48i1I/AAAAAAAAL-Q/0QgGq-3F-Ak/s1600/30.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-fsLRMdTFS2I/VKQpXe48i1I/AAAAAAAAL-Q/0QgGq-3F-Ak/s1600/30.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado direito (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-gAaWhvK7P2Y/VKQpZ7sOEcI/AAAAAAAAL-Y/42RxYuJo5D4/s1600/31.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-gAaWhvK7P2Y/VKQpZ7sOEcI/AAAAAAAAL-Y/42RxYuJo5D4/s1600/31.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado direito (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-sQkg3TMi9Tw/VKQpaa6pMqI/AAAAAAAAL-c/MtFOcElbwQo/s1600/32.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://3.bp.blogspot.com/-sQkg3TMi9Tw/VKQpaa6pMqI/AAAAAAAAL-c/MtFOcElbwQo/s1600/32.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lado direito (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-EExAi9FJyfI/VKQpgTUScvI/AAAAAAAAL-o/5cbT1KW-UgQ/s1600/33.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-EExAi9FJyfI/VKQpgTUScvI/AAAAAAAAL-o/5cbT1KW-UgQ/s1600/33.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fundos (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-E8_eiG1zFo8/VKQphYz4-nI/AAAAAAAAL-0/gXU-CDdUxaM/s1600/34.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://3.bp.blogspot.com/-E8_eiG1zFo8/VKQphYz4-nI/AAAAAAAAL-0/gXU-CDdUxaM/s1600/34.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fundos (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-yPI5v4IptT4/VKQpicXgtbI/AAAAAAAAL_A/ExkiPoiqbAc/s1600/40.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-yPI5v4IptT4/VKQpicXgtbI/AAAAAAAAL_A/ExkiPoiqbAc/s1600/40.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Coro (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Q4Wko3DgnRE/VKQpj0oKS5I/AAAAAAAAL_I/tlBMZtsb8u0/s1600/41.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://2.bp.blogspot.com/-Q4Wko3DgnRE/VKQpj0oKS5I/AAAAAAAAL_I/tlBMZtsb8u0/s1600/41.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Coro (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-mizQANbS4Hw/VKQpkR7J4JI/AAAAAAAAL_M/5gCeoorcFEk/s1600/42.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-mizQANbS4Hw/VKQpkR7J4JI/AAAAAAAAL_M/5gCeoorcFEk/s1600/42.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Coro (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-rUACYA-EVwY/VKQplJ-KVPI/AAAAAAAAL_c/s8s93olS39E/s1600/43.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://3.bp.blogspot.com/-rUACYA-EVwY/VKQplJ-KVPI/AAAAAAAAL_c/s8s93olS39E/s1600/43.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Olhando para o Coro (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-49sdfc5N42o/VKQpmePV6lI/AAAAAAAAL_o/UnLgGoiu--U/s1600/50.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://3.bp.blogspot.com/-49sdfc5N42o/VKQpmePV6lI/AAAAAAAAL_o/UnLgGoiu--U/s1600/50.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado direito (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-WXTFULDZqKg/VKQpn4UeiYI/AAAAAAAAL_w/XjyGi8NpvFY/s1600/51.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://2.bp.blogspot.com/-WXTFULDZqKg/VKQpn4UeiYI/AAAAAAAAL_w/XjyGi8NpvFY/s1600/51.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado direito. Coro e altar de São José (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Dmse0Wrt-Lk/VKQpom36KsI/AAAAAAAAL_4/28ZH8Jarjb8/s1600/52.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-Dmse0Wrt-Lk/VKQpom36KsI/AAAAAAAAL_4/28ZH8Jarjb8/s1600/52.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado direito. Altares de São José e do Sagrado Coração de Jesus<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Ju-kF8fBzSM/VKQppIhx7PI/AAAAAAAAL_8/Fncqopy34pg/s1600/53.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-Ju-kF8fBzSM/VKQppIhx7PI/AAAAAAAAL_8/Fncqopy34pg/s1600/53.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado direito. Altares de São José e do Sagrado Coração de Jesus<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-TZDW00TaTYg/VKQpqUUfSdI/AAAAAAAAMAI/euUDdq4yShI/s1600/54.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-TZDW00TaTYg/VKQpqUUfSdI/AAAAAAAAMAI/euUDdq4yShI/s1600/54.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado direito (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-SprgEHEqXAE/VKQprucxRKI/AAAAAAAAMAQ/8Zf_P6VY5fE/s1600/55.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-SprgEHEqXAE/VKQprucxRKI/AAAAAAAAMAQ/8Zf_P6VY5fE/s1600/55.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado direito. Altar de São José<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-8J6C9VzIy4U/VKQpsT7oTdI/AAAAAAAAMAY/z_-dJX7vEMM/s1600/55a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-8J6C9VzIy4U/VKQpsT7oTdI/AAAAAAAAMAY/z_-dJX7vEMM/s1600/55a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado direito. Altar de São José<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-LNwTsY57Y_k/VKQptQAoF-I/AAAAAAAAMAg/0sbfWaC57Cs/s1600/55b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-LNwTsY57Y_k/VKQptQAoF-I/AAAAAAAAMAg/0sbfWaC57Cs/s1600/55b.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado direito. Altar do Sagrado<br />
Coração de Jesus (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ug4fFW1oo-4/VKQpudZtrfI/AAAAAAAAMAo/bJ1HBAKQJas/s1600/55c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-ug4fFW1oo-4/VKQpudZtrfI/AAAAAAAAMAo/bJ1HBAKQJas/s1600/55c.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado direito. Altar do Sagrado<br />
Coração de Jesus (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-_hcmRxKC4wo/VKQpvjDrUNI/AAAAAAAAMAw/NOHMiUKN8vc/s1600/56.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-_hcmRxKC4wo/VKQpvjDrUNI/AAAAAAAAMAw/NOHMiUKN8vc/s1600/56.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Arco-cruzeiro direito.<br />
Imagem (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-udYFZy0h5-U/VKQpwrBaCRI/AAAAAAAAMA4/qy7uteCVxc0/s1600/59.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-udYFZy0h5-U/VKQpwrBaCRI/AAAAAAAAMA4/qy7uteCVxc0/s1600/59.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado esquerdo. Portas próximo à entrada (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-5X0AN1hTUlQ/VKQpx4BK4eI/AAAAAAAAMBA/kCFIcXSGUCI/s1600/59a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-5X0AN1hTUlQ/VKQpx4BK4eI/AAAAAAAAMBA/kCFIcXSGUCI/s1600/59a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado esquerdo. Portas próximo à entrada (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-PI6Ehlp1nYA/VKQpywXsThI/AAAAAAAAMBI/RuB6KoL4M3w/s1600/59b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-PI6Ehlp1nYA/VKQpywXsThI/AAAAAAAAMBI/RuB6KoL4M3w/s1600/59b.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado esquerdo. Pia próxima à<br />
entrada (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-8jGiWbeB7i4/VKQp0Ef1iBI/AAAAAAAAMBY/cUPP60BKR0M/s1600/60.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-8jGiWbeB7i4/VKQp0Ef1iBI/AAAAAAAAMBY/cUPP60BKR0M/s1600/60.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado esquerdo. Altares de Santo Antônio e Nossa Senhora<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Ggc-hllxSJs/VKQp1jYPz_I/AAAAAAAAMBg/ZrTZwE6V7DM/s1600/61.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-Ggc-hllxSJs/VKQp1jYPz_I/AAAAAAAAMBg/ZrTZwE6V7DM/s1600/61.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado esquerdo. Altares de Santo Antônio e Nossa Senhora<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-JUa9qryyk2w/VKQp16yeYwI/AAAAAAAAMBk/usefPnK4DTs/s1600/62.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-JUa9qryyk2w/VKQp16yeYwI/AAAAAAAAMBk/usefPnK4DTs/s1600/62.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado esquerdo. Altares de Santo Antônio e Nossa Senhora<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-k6tD0epW0Is/VKQp2hKqQ5I/AAAAAAAAMBw/KkNHSsD5aQA/s1600/63.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://2.bp.blogspot.com/-k6tD0epW0Is/VKQp2hKqQ5I/AAAAAAAAMBw/KkNHSsD5aQA/s1600/63.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado esquerdo. Altares de Santo Antônio e Nossa Senhora<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-ygi2Z-6-FZQ/VKQp3l6HnUI/AAAAAAAAMB4/DRy2hMdeFEI/s1600/64.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-ygi2Z-6-FZQ/VKQp3l6HnUI/AAAAAAAAMB4/DRy2hMdeFEI/s1600/64.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado esquerdo. Altares de Santo Antônio e Nossa Senhora<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-aiB3pkjKh9o/VKQp4vaaqWI/AAAAAAAAMCA/grYT4mEq9QE/s1600/65.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-aiB3pkjKh9o/VKQp4vaaqWI/AAAAAAAAMCA/grYT4mEq9QE/s1600/65.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado esquerdo. Altar de Santo<br />
Antônio (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-mreyHPWI0rE/VKQp5SKyaBI/AAAAAAAAMCI/oSzcJx4PP4w/s1600/66.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-mreyHPWI0rE/VKQp5SKyaBI/AAAAAAAAMCI/oSzcJx4PP4w/s1600/66.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado esquerdo. Altar de Santo<br />
Antônio (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-1zWUmuKQcwM/VKQp6VZ_w1I/AAAAAAAAMCQ/9yszF6TpGcM/s1600/67.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-1zWUmuKQcwM/VKQp6VZ_w1I/AAAAAAAAMCQ/9yszF6TpGcM/s1600/67.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado esquerdo. Altar de Nossa<br />
Senhora (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-StZ3fU8BLgA/VKQp7MFcyTI/AAAAAAAAMCY/p12lAk27NpE/s1600/68.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-StZ3fU8BLgA/VKQp7MFcyTI/AAAAAAAAMCY/p12lAk27NpE/s1600/68.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave. Lado esquerdo. Altar de Nossa<br />
Senhora (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-kZT6QDFDLkQ/VKQp8jxqUDI/AAAAAAAAMCs/O8YXgIdJpBc/s1600/79.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-kZT6QDFDLkQ/VKQp8jxqUDI/AAAAAAAAMCs/O8YXgIdJpBc/s1600/79.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave e Capela-mor (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-LwEYAnm8ccI/VKQp9k71CVI/AAAAAAAAMC4/Cq03ejVB8Bc/s1600/80.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://3.bp.blogspot.com/-LwEYAnm8ccI/VKQp9k71CVI/AAAAAAAAMC4/Cq03ejVB8Bc/s1600/80.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave e Capela-mor (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-6U-mNwBZtTU/VKQp_aCJ2dI/AAAAAAAAMDA/bSjePzOAr6g/s1600/81.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-6U-mNwBZtTU/VKQp_aCJ2dI/AAAAAAAAMDA/bSjePzOAr6g/s1600/81.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave e Capela-mor (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-HU_kD0lFVeg/VKQqAJmS3rI/AAAAAAAAMDE/7WISVUuDUQE/s1600/82.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://3.bp.blogspot.com/-HU_kD0lFVeg/VKQqAJmS3rI/AAAAAAAAMDE/7WISVUuDUQE/s1600/82.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Nave e Capela-mor (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-sZE8H-90KrE/VKQqA5cE3GI/AAAAAAAAMDQ/2esqlQUJcL4/s1600/84.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-sZE8H-90KrE/VKQqA5cE3GI/AAAAAAAAMDQ/2esqlQUJcL4/s1600/84.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Altar-mor (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-WKMMKC9jMuw/VKQqCzStMjI/AAAAAAAAMDY/7yS2xIYzoX8/s1600/84a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-WKMMKC9jMuw/VKQqCzStMjI/AAAAAAAAMDY/7yS2xIYzoX8/s1600/84a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela-mor (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-sYrC3uIMWQE/VKQqEbohBNI/AAAAAAAAMDg/lKY0BNih9is/s1600/85.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://2.bp.blogspot.com/-sYrC3uIMWQE/VKQqEbohBNI/AAAAAAAAMDg/lKY0BNih9is/s1600/85.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Altar-mor (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-LF08593MBWk/VKQqFElk_DI/AAAAAAAAMDo/-xJi8EMqYJU/s1600/86.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-LF08593MBWk/VKQqFElk_DI/AAAAAAAAMDo/-xJi8EMqYJU/s1600/86.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Altar-mor (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-iUSNYvnCtr8/VKQqGjCsPaI/AAAAAAAAMD4/c7Pq-QGTE74/s1600/87.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-iUSNYvnCtr8/VKQqGjCsPaI/AAAAAAAAMD4/c7Pq-QGTE74/s1600/87.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Altar-mo<span style="font-size: x-small;">r. Lado direito.<br /><span style="font-family: "times new roman" , serif;">São Francisco de Paula </span> (foto</span> do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-QgMWmwQHQ3A/VKQqGGPpQdI/AAAAAAAAMDw/aeZZ4GmBf1k/s1600/87a%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo.%2BInterior.%2BS%C3%A3o%2BFrancisco%2Bde%2BPaula-Sec.XVIII-XIX.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-QgMWmwQHQ3A/VKQqGGPpQdI/AAAAAAAAMDw/aeZZ4GmBf1k/s1600/87a%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo%2B-%2B1%C2%BA%2BDist.%2BCentro.%2BRua%2BCoronel%2BMoreira%2BC%C3%A9sar%2B-%2BIgreja%2Bde%2BS%C3%A3o%2BGon%C3%A7alo.%2BInterior.%2BS%C3%A3o%2BFrancisco%2Bde%2BPaula-Sec.XVIII-XIX.jpg" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Altar-mor. Lado direito. <span style="font-family: "times new roman" , serif;">São Francisco de Paula</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-dam2yRNeISE/VKQqIbBJA2I/AAAAAAAAMEA/78qm0v_uCdI/s1600/88.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-dam2yRNeISE/VKQqIbBJA2I/AAAAAAAAMEA/78qm0v_uCdI/s1600/88.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Altar-mor. Lado esquerdo.<br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Nossa Senhora </span> (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/--hbYHWoMz6Q/VKQqJqj4_II/AAAAAAAAMEQ/Kj-1Qeifjpg/s1600/89.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/--hbYHWoMz6Q/VKQqJqj4_II/AAAAAAAAMEQ/Kj-1Qeifjpg/s1600/89.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Altar-mor. Lado esquerdo.<br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Nossa Senhora </span> (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-sQlp_napzLw/VKQqKktyW8I/AAAAAAAAMEY/uFofKFbnmcM/s1600/90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-sQlp_napzLw/VKQqKktyW8I/AAAAAAAAMEY/uFofKFbnmcM/s1600/90.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela-mor. Lado direito. Entrada para a capela da direita (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-i_ufPQjYJn8/VKQqMPH55TI/AAAAAAAAMEg/DW-S0A_XbGM/s1600/90a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-i_ufPQjYJn8/VKQqMPH55TI/AAAAAAAAMEg/DW-S0A_XbGM/s1600/90a.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela-mor. Lado direito<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-APp4NO5iSno/VKQqO-FPvdI/AAAAAAAAMEo/mFhYLOOKVAM/s1600/91.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-APp4NO5iSno/VKQqO-FPvdI/AAAAAAAAMEo/mFhYLOOKVAM/s1600/91.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela-mor. Lado direito (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-rZJ_D-bnNOw/VKQqQEZOtkI/AAAAAAAAMEw/ix0cI4DfYSU/s1600/92.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-rZJ_D-bnNOw/VKQqQEZOtkI/AAAAAAAAMEw/ix0cI4DfYSU/s1600/92.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela-mor. Lado esquerdo (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-c1UNVccMDHU/VKQqRq0KSbI/AAAAAAAAME4/0XQDMmQdex4/s1600/93.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://2.bp.blogspot.com/-c1UNVccMDHU/VKQqRq0KSbI/AAAAAAAAME4/0XQDMmQdex4/s1600/93.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela-mor. Lado esquerdo (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-5caAuKwrH5g/VKQqSpMc7bI/AAAAAAAAMFA/3zvM-Vnrgno/s1600/93a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://2.bp.blogspot.com/-5caAuKwrH5g/VKQqSpMc7bI/AAAAAAAAMFA/3zvM-Vnrgno/s1600/93a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela-mor. Lado esquerdo (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-wmnJgKt_Tyg/VKQoRytxLoI/AAAAAAAAL4Y/Q0hsTwpOi9E/s1600/100.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://3.bp.blogspot.com/-wmnJgKt_Tyg/VKQoRytxLoI/AAAAAAAAL4Y/Q0hsTwpOi9E/s1600/100.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela direita. Parede posterior (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-VUa3bcx_XvE/VKQoR7xwz1I/AAAAAAAAL4c/RJITFqDuY4Y/s1600/101.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-VUa3bcx_XvE/VKQoR7xwz1I/AAAAAAAAL4c/RJITFqDuY4Y/s1600/101.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela direita. Parede direita (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-WAK4kInCU68/VKQoXZN4rcI/AAAAAAAAL44/5OCfTQzoL4s/s1600/102.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-WAK4kInCU68/VKQoXZN4rcI/AAAAAAAAL44/5OCfTQzoL4s/s1600/102.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela direita. Parede posterior<br />
Cristo com a cruz (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-IHNp_e6BT7k/VKQoXIroVUI/AAAAAAAAL4w/5mg1HrDbAGY/s1600/103.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-IHNp_e6BT7k/VKQoXIroVUI/AAAAAAAAL4w/5mg1HrDbAGY/s1600/103.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela direita. Parede posterior<br />
Cristo (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-mB2QtkK_1Qo/VKQoXGS4tBI/AAAAAAAAL40/_rnhTHSb4Co/s1600/104.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-mB2QtkK_1Qo/VKQoXGS4tBI/AAAAAAAAL40/_rnhTHSb4Co/s1600/104.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela direita. Parede posterior. Cristo crucificado (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-aKbuzzxmCRQ/VKQocKTGUwI/AAAAAAAAL5I/PfRgdXkeFNs/s1600/105.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-aKbuzzxmCRQ/VKQocKTGUwI/AAAAAAAAL5I/PfRgdXkeFNs/s1600/105.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela direita. Parede posterior (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-rrL7z-n4798/VKQodBeyApI/AAAAAAAAL5Y/8FLavAf1-oo/s1600/106.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-rrL7z-n4798/VKQodBeyApI/AAAAAAAAL5Y/8FLavAf1-oo/s1600/106.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela direita. Parede direita<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-jBvdEGpaij0/VKQocf4DizI/AAAAAAAAL5M/LEu_whiiwZA/s1600/107.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-jBvdEGpaij0/VKQocf4DizI/AAAAAAAAL5M/LEu_whiiwZA/s1600/107.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela direita. Parede anterior (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-bI9-Hul7Ios/VKQohQGpmlI/AAAAAAAAL5g/l71AaTYg0D4/s1600/110.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://2.bp.blogspot.com/-bI9-Hul7Ios/VKQohQGpmlI/AAAAAAAAL5g/l71AaTYg0D4/s1600/110.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela do Santíssimo. Parede posterior (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-4HCsQ4oBjFQ/VKQohniR4SI/AAAAAAAAL5o/1X-YDa7wY4I/s1600/111.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-4HCsQ4oBjFQ/VKQohniR4SI/AAAAAAAAL5o/1X-YDa7wY4I/s1600/111.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela do Santíssimo. Parede anterior<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-rIFW0nkCdhI/VKQolfN3X-I/AAAAAAAAL54/xhZDRislkHU/s1600/112.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://3.bp.blogspot.com/-rIFW0nkCdhI/VKQolfN3X-I/AAAAAAAAL54/xhZDRislkHU/s1600/112.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela do Santíssimo. Parede anterior (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-KUZKrq8KRmg/VKQolayIJ-I/AAAAAAAAL58/lqx3zvV73u8/s1600/113.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://2.bp.blogspot.com/-KUZKrq8KRmg/VKQolayIJ-I/AAAAAAAAL58/lqx3zvV73u8/s1600/113.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela do Santíssimo. Parede anterior (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-bEXe9KqdBK8/VKQoltlgoTI/AAAAAAAAL6A/kC2TTDdg75g/s1600/114.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-bEXe9KqdBK8/VKQoltlgoTI/AAAAAAAAL6A/kC2TTDdg75g/s1600/114.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela do Santíssimo. Parede anterior (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-5Ga0D12cQGk/VKQoq-hegGI/AAAAAAAAL6Q/y5DLYKMx52E/s1600/120.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://2.bp.blogspot.com/-5Ga0D12cQGk/VKQoq-hegGI/AAAAAAAAL6Q/y5DLYKMx52E/s1600/120.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela-mor à esquerda. Entrada para a capela esquerda (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-plfbTaadjjA/VKQorVifXHI/AAAAAAAAL6Y/uB9jgK4ZVbU/s1600/121.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-plfbTaadjjA/VKQorVifXHI/AAAAAAAAL6Y/uB9jgK4ZVbU/s1600/121.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela esquerda parede anterior e entrada para a capela-mor <br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Af4iPxJjeZc/VKQoxJGAOTI/AAAAAAAAL6w/smWkVSnWlN8/s1600/122.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-Af4iPxJjeZc/VKQoxJGAOTI/AAAAAAAAL6w/smWkVSnWlN8/s1600/122.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela esquerda parede direita, olhando para a capela-mor e capela<br />
direita (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-BOpmMUaBJ80/VKQoxF_ohrI/AAAAAAAAL6o/nY9VTw-fffk/s1600/122a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-BOpmMUaBJ80/VKQoxF_ohrI/AAAAAAAAL6o/nY9VTw-fffk/s1600/122a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela esquerda parede anterior (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-mLehioBRpds/VKQoxX0XEUI/AAAAAAAAL6s/9RS3LeCjphQ/s1600/123.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://3.bp.blogspot.com/-mLehioBRpds/VKQoxX0XEUI/AAAAAAAAL6s/9RS3LeCjphQ/s1600/123.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela esquerda parede anterior. Imagem de São Gonçalo (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Oq6YUevvR00/VKQo2eCooXI/AAAAAAAAL7A/mTsZtSuyu6M/s1600/124.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-Oq6YUevvR00/VKQo2eCooXI/AAAAAAAAL7A/mTsZtSuyu6M/s1600/124.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela esquerda parede posterior (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-cWY4BM8nCqo/VKQo23X5DnI/AAAAAAAAL7E/E5b6SYbZOMU/s1600/125.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-cWY4BM8nCqo/VKQo23X5DnI/AAAAAAAAL7E/E5b6SYbZOMU/s1600/125.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela esquerda parede posterior<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-vdvdSWemPWA/VKQo3a4sL5I/AAAAAAAAL7M/E5zy9BX8jy8/s1600/126.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-vdvdSWemPWA/VKQo3a4sL5I/AAAAAAAAL7M/E5zy9BX8jy8/s1600/126.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela esquerda parede esquerda<br />
(foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-bSfRCA6bH30/VKQo7Z90WbI/AAAAAAAAL7k/DowiK7ismfs/s1600/127.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-bSfRCA6bH30/VKQo7Z90WbI/AAAAAAAAL7k/DowiK7ismfs/s1600/127.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Capela esquerda Imagem (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-YIj5NqovThA/VKQo7eBju2I/AAAAAAAAL7g/r5_xFkymKHA/s1600/128.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-YIj5NqovThA/VKQo7eBju2I/AAAAAAAAL7g/r5_xFkymKHA/s1600/128.jpg" width="223" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior. Sacristia (foto do autor)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-5PPC8tQ15ow/VKQo4O2CjeI/AAAAAAAAL7U/CtOD3PKTuuo/s1600/129.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-5PPC8tQ15ow/VKQo4O2CjeI/AAAAAAAAL7U/CtOD3PKTuuo/s1600/129.jpg" width="239" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">São Gonçalo</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
Alexeihttp://www.blogger.com/profile/10388433064752573238noreply@blogger.com0