domingo, 26 de outubro de 2014

BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO: 
Igreja de Santa Luzia - 
 Church of Saint Luzia

1 – Localização: 
Município do Rio de Janeiro. Ap 1.0. Centro. Rua Santa Luzia, 490, Centro (-22.909518, -43.172619)
2 – Histórico:  
Segundo uma das versões sobre a origem da Igreja de Santa Luzia, o navegador Fernão de Magalhães, de passagem pela baía de Guanabara, em dezembro de 1519, teria feito erguer uma pequena capelinha de madeira no local, então à beira-mar, para se casar com a mameluca Luzia, e teria lá depositado uma imagem de Nossa Senhora dos Navegantes. No entanto, relatos quinhentistas informam que antes de 1592 um devoto fundou na base do Morro do Castelo, na praia de santa Luzia, a capelinha em louvor à Virgem siracusana em cumprimento de uma promessa de cura considerada milagrosa. Em 28 de fevereiro de 1592 o Governador da Capitania do Rio de Janeiro, Salvador de Sá, doa o pequeno templo aos primeiros frades franciscanos, recém-chegados na cidade, vindos da Bahia, Frei Antônio dos Mártires e Frei Antônio das Chagas, que se estabeleceram na ermida, com o prévio consentimento da respectiva confraria. Tal doação deveu-se ao fato de a ermida já se encontrar abandonada a essa época, passando a fazer parte dos bens da Coroa, o que possibilitou a transmissão para os franciscanos; estes se mudaram 15 anos depois para o Morro de Santo Antônio onde construíram o seu Convento. Existiu primitivamente, nos fundos do templo, no sopé do morro hoje desaparecido, uma fonte de água à qual se atribuíam poderes milagrosos. Essa devoção é recordada ainda hoje por uma bica instalada na sacristia da igreja.
Como a ermida era pequena, a irmandade de devotos obteve a 12 de janeiro de 1752, permissão para levantar novo templo. Esta igreja, que é a atual, foi construída não no mesmo sítio em que se achava a velha ermida, mas em terreno próximo, de dez braças em quadra (22,00 m cada lado), também à beira-mar, o qual fora doado, em 31 de dezembro de 1751, por João Pereira Cabral e sua mulher Antônia da Cruz, proprietários de grande chácara na área da praia de Santa Luzia. Esta nova igreja era muito simples, com uma fachada muito singela, porta central sem a conveniente largura e uma única torre bastante acanhada. Em 1756 a Irmandade de Santa Luzia redige seu Compromisso que foi encaminhado ao bispo d. Antônio do Desterro para que o aprovasse. 
             “...de Santa Luzia , cuja fundação excede os annos de 1592. Por decadente a que entaõ existia , substituiu-lhe a actual , fundada com Provisão de 12 de Janeiro de 1752 à requerimento de Diogo da Silva , em chaõ doado por Joaõ Pereira Cabral , e sua mulher , junto à praia conhecida pelo nome da mesma Santa. He sustentada por uma Irmandade , e por esmolas dos devotos , que tributam diários cultos à tao particular protectora da boa vista.” (Araújo, vol.5, pg. 70)
 “Pouco tempo depois de fundada a cidade, no morro do Castello, ergueu-se em baixo, na vargem, a ermida de Sancta Luzia, na praia da Piaçaba, a qual, começando na ponta do forte de Sanctiago (hoje Arsenal), do Cafofo e depois do Calabouço, ia terminar p’ras bandas da Lagoa Grande (Passeio Publico). Nessa praia construiu, antes de 1646. Duarte Corrêa Vasqueanes uma muralha, que foi destruida pelo mar. Havia ahi um trilho sinuoso, chamado posteriormente caminho do vintém, e em éras mais antigas, caminho da forca, pois esse instrumento de Supplicio estava sempre armado para o que desse e viesse.... Em 1592, governando o Rio de Janeiro Salvador Corrêa de Sá, chegaram da Bahia dous frades franciscanos: frei Antonio dos Martyres e freí Antonio das Chagas, com intuito de fundar casa aqui. Salvador, de accôrdo com o Conselho e com o prelado Bartholomeu Simões Pereira, mostrou-lhes varios sítios da cidade, obtendo preferencia o logar de Sancta Luzia: e por um conchavo com a respectiva confraria, o que tudo consta de uma extensa escriptura, ahi se aboletaram elles, vivendo em commum com os devoros de Sancta Luzia, e para clausura e recolhimento dos Capuchos foi-lhes doado: «todo o chão que hã começando de hua cruz de pedra que está antes da dita hermida vindo pelo caminho debaixo e partindo com os chãos de Gonçalo Gonçalves dahi irão correndo ao longo da cerca dos padres da companhia athé o forte já dicto que está abaixo da Sé, deixando á mão direita o caminho da rua publica e do dito baluarte irão correndo pelo trasto desta cidade partindo com elle pela banda debaixo athé os chõns de Anna Barroza e dahi rumo direito no mar ficando sempre o caminho livre e serventia pela praya ao longo e hirá correndo athé dar com os chõns do dito G. Gonçalves pelo parte do mar e dahi correndo direto á cruz d’onde começamos a demarcação»...Prova-se com isto, porem que a egreja actual de Sancta Luzia não está collocada no primitivo logar. De facto, com o correr dos tempos, arruinando-se a ermida, a requerimento de Diogo da Silva, ergueu-se a moderna capella em terrenos doados em 1752 por João Pereira Cabral e sua exma. senhora. Foi do meu tempo a egreja de Sancta Luzia, apresentando uma modesta torre e um frontispicio mais que modesto.” (Macedo, pg. 59-60)
               “Ha poucos annos foram construídas as duas elegantes torres e deu-se ao templo um aspecto mais agradavel. Abrindo-se portas lateraes que dão para uma galeria sustentada por arcos. Isso facilitou o serviço, sobretudo em dias de festa em que a concurrencia era immensa e tornava-se impossivel o ingresso. Festeja-se tambem nessa casa religiosa Nossa Senhora dos Navegantes, padroeira dos pescadores e homens do mar... A imagem de Sancta Luzia, que orna o altar-mór, figurou na exposição de Paris e foi offerecida pelo commendador P. Velloso: a antiga acha-se no consistorio. É tambem digna de nota a imagem de Nosso Senhor do Bonfim, presente do commendador Bernardes.” (Macedo, pg. 60)
             A rua de Santa Luzia não existia, sendo apenas uma picada na encosta do morro. Foi ampliada e melhorada em 1811 pelo Príncipe D. João (VI), que era devoto da santa e queria poder transitar com a sua carruagem do Convento da Ajuda até a igreja, em cumprimento do pagamento de uma promessa, formulada para que o seu neto, o infante D. Sebastião, ficasse curado de uma moléstia que tinha nos olhos. Uma tribuna na capela-mor era destinada à família real. Desse modo, a igreja de Santa Luzia teve o seu acesso facilitado. A praia foi finalmente aterrada em 1922, quando arrasaram o Morro do Castelo.
            “Deve-se a d. João VI a abertura da rua que vai da egreja até o canto da Ajuda, e esse melhoramento foi devido a uma promessa feita pelo rei. Adoecendo dos olhos e ficando bom o infante d. Sebastião, neto de d . João VI, resolveu este leva-lo em 1817 a Sancta Luzia. Havia porém uma difficuldade : os carros da Casa Real não podiam passar pelo lado da Misericordia [Largo da Misericórdia], onde juncto ao Recolhimento havia uns beccos estreitos, tanto que o transito era feito por baixo de um arco, cujos vestigios ainda se notam no actual edifficio da Eschola de Medicina. Pelo lado do Matadouro, onde depois esteve o Asylo de Mendigos, a rua vinha pela frente deste e dava volta pela hoje praça de D. Constança, costeava o mar, no ponto em que houve um jogo de bola, e voltava em direcção á egreja. O caminho era interceptado pela grande chacara de d. Anna Francisca da Cruz, viuva de Estevão da Silva Monteiro, chácara cujo portão se abria na praia. A viuva oppunha-se a que se tocasse nos seus muros e pedira indemnização na forma da lei pela sua propriedade. Paulo Fernandes Vianna metteu-se nisto, foram satisfeitas as exigências da Ordenação; houve vistoria. Avaliações, citação dos interessados; julgamento final: d. Anna recebeu 800$, e o rei poude com facilidade cumprir o seu voto.” (Macedo, pg. 61)
             Em 1872 a igreja foi muito ampliada, segundo o projeto do Mestre Antônio de Pádua e Castro, que também fez os trabalhos de talha. Nesta época, duas altas torres com coruchéus de inspiração neogótica, recobertas de azulejos substituíram a que havia, e a fachada recebeu elegante frontispício neoclássico; uma porta frontal ampla e bem trabalhada e duas portas laterais são feitas. Além da construção das duas torres sineiras, foi feita a cobertura dos corredores laterais, que ampliou seu espaço interno, sendo também deste período as dependências que abrigam o consistório e Secretaria da Irmandade, existente na Igreja. A decoração interna, muito simples, data dessa reconstrução. Em março de 1913, resolveram os irmãos da Confraria de Santo Elói transferir a imagem da Igreja do Parto (na Rua Rodrigo Silva, Centro) para a Igreja de Santa Luzia, de acordo com o combinado entre os Provedores Henrique da Silva Lemos e Francisco Antônio dos Santos, respectivamente de Santo Elói e de Santa Luzia. Na década de 1920, com os materiais provenientes da demolição do Morro do Castelo, formou-se um aterro que afastou a rua e a igreja das águas do mar. Isto também causou o secamento de sua fonte de água límpida, tida como milagrosa para as enfermidades dos olhos. A igreja foi tombada em 1938 pelo SPHAN. Na década de 1960, parte da sua decoração interna foi removida, voltando a apresentar aspectos coloniais. Todos os anos, desde os primeiros tempos da fundação, Santa Luzia é festejada no seu dia, 13 de dezembro, com grande brilhantismo. Antigamente essa festa era assinalada com estouros de foguetes, queima de fogos de artifício, bandas de música e à volta do santuário fincavam-se bandeiras e galhardetes coloridos. A ocorrência de devotos era enorme, entre os quais notavam-se figuras da mais alta representação social, inclusive o Almirante Tamandaré que nunca deixava de comparecer para render homenagem à Virgem, no dia do seu próprio aniversário. A festa de Nossa Senhora dos Navegantes é realizada sempre no primeiro domingo depois do dia 13; essa comemoração reveste-se igualmente de grande solenidade, celebrando-se nessa ocasião missa cantada.
3 – Descrição:
            A igreja tem orientação geral noroeste-sudeste, com frente para sudeste e maior eixo ântero-posterior. O telhamento é em telhas de 2 águas. A fachada apresenta elementos do estilo neoclássico com linhas simples e verticais. O corpo central é formado por porta única de verga reta no primeiro andar e por três janelas em arco abatido guarnecidas de cantaria do coro, no segundo andar, sendo a portada e a janela central encimadas por sobreverga. Nas laterais há, de cada lado, um cunhal, separando das torres sineiras. As torres sineiras apresentam cunhais também nas bordas externas. Elas possuem uma porta no primeiro andar e um óculo no segundo andar. No alto, em toda a extensão, há uma cimalha e, acima um frontão triangular, com medalhão e folhagens no tímpano e acrotério com cruzeiro ladeado por pequenas volutas, compondo a parte superior do frontispício. Do lado do frontão as torres sineiras se continuam com um óculo e depois uma janela de cada lado, com um sino no meio; no topo das torres há balaustradas com pináculos nos quatro cantos e arremates bulbosos delgados e verticais revestidos de azulejos e encimados por cruzes. No lado direito, a torre sineira possui um cunhal em cada extremidade e um óculo no segundo andar; em seguida, a fachada apresenta uma porta de verga reta no primeiro andar, uma janela retangular no segundo e, mais acima e mais recuado, duas janelas retangulares deitadas. Depois vem uma galeria transversal de dois andares; esta não tem janelas ou portas na sua fachada anterior e lateral, mas na sua fachada posterior apresenta três portas em arco no primeiro andar e quatro janelas retangulares no segundo. A fachada direita, após o consistório, uma porta e duas janelas de verga reta no primeiro andar e três janelas de verga reta no segundo andar. No lado esquerdo, a torre sineira possui um cunhal em cada extremidade e com um óculo no primeiro e no segundo andar; em seguida, na seção seguinte da fachada, apresenta uma porta em arco e duas janelas em arco no primeiro andar, três janelas retangulares no segundo; a seção seguinte, um pouco mais baixa que a anterior e separada desta por um cunhal, apresenta três janelas em arco no primeiro andar e três janelas retangulares no segundo. Os fundos possui uma porta, que dá para o corredor lateral esquerdo. Os detalhes nos portais, nas torres, nas janelas do coro, nas cimalhas ou no tímpano, onde se vê o escudo de Santa Luzia, são de granito, assim como de pedra é a escadaria de quatro degraus que se estende por toda a ampla frente.
A planta é de nave única, capela-mor, corredores laterais e dependências onde funcionam o consistório e a sacristia. Logo na entrada fica o coro no segundo andar, com uma balaustrada e as três janelas anteriores; há de cada lado uma porta e uma janela. O arco do teto, atrás da parede anterior da igreja, tem um painel pintado; o teto ém em arco. Após a porta de entrada há um aparador de madeira e dos lados uma pia de pedra e uma imagem em um nicho: no lado direito é São Pedro, no esquerdo é Santo Antônio com o menino Jesus no colo. Em seguida fica a coluna corintiforme acanelada que suporta o coro. Logo depois há uma porta com uma imagem na frente, sendo a do lado esquerdo a de Nossa Senhora de Fátima; no lado esquerdo a porta dá para o corredor externo esquerdo. O altar do lado direito é ocupado por Santo Elói, padroeiro dos ourives, colocado pela Irmandade dos Ourives no mesmo lugar onde até 1913 estava a imagem do Senhor do Bonfim. Este altar possui na base a mesa do altar e logo depois uma imagem do sagrado Coração de Jesus; o altar é formado de arcos concêntricos com colunas coríntias acaneladas. Logo antes do altar, sobre uma base, há uma imagem de Santa Lúcia e, logo depois do altar, uma de São Judas Tadeu. O altar à esquerda é semelhante e nele há a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes, padroeira dos homens do mar, e que pertence à mesma Confraria de Santa Luzia; na frente ficava a imagem do Menino Jesus de Praga. Os três altares são do Mestre Antônio de Pádua e Castro, o mesmo artista que reconstruiu a fachada. A talha do interior da capela-mor e os altares são do século 19.
O arco-cruzeiro é decorado e possui de cada lado um púlpito; logo na sua parede anterior há, de cada lado, uma porta em arco para os corredores laterais. Logo depois do arco cruzeiro, começa a capela-mor, mais estreita e baixa que a nave. Nela há, inicialmente, uma porta de verga reta fechada por cortina e com uma sobreverga ricamente decorada; acima há uma tribuna fechada por cortina, com balaustrada e sobreverga ricamente decoradas; à frente há um cunhal acanelado com capitel joniforme com detalhes dourados. Após o cunhal há dois painéis na parede, sendo que o primeiro possui uma pintura e o segundo é liso e cortado por uma porta disfarçada; no segundo andar há mais duas tribunas iguais à anterior. No lado direito há uma estátua de São José com o menino Jesus, e, do lado esquerdo, Nossa Senhora. O altar-mor é rodeado de duas colunas coríntias acaneladas, com detalhes em dourado, sobre uma base elevada, que suportão uma arquitrave de cada lado, sobre a qual fica o arco que recobre o retábulo; no alto fica uma decoração com um medalhão do qual saem raios diagonais. O retábulo possui seis degraus progressivamente menores; sobreo primeiro está a imagem de Santa Luzia e acima do último há um crucifixo. Na frente do retábulo fica a mesa do altar, o sacrário decorado e os candelabros. A imagem de Santa Luzia, da capela-mor, é uma imagem de regular tamanho, altamente expressiva, e foi oferecida à Irmandade pelo Comendador F. Veloso, depois de ter estado em uma exposição em Paris. A imagem primitiva, vinda dos velhos tempos, é, atualmente, venerada no Consistório, como preciosa peça de museu. O teto da capela-mor é decodaro com medalhões e detalhes em baixo relevo. O corredor direito, que se inicia no arco-cruzeiro, mais interno é ladeado por retratos e termina ao fundo na Sala dos Milagres, que fica atrás da Capela-mor, envolvendo-a por trás. No lado esquerdo da nave há um longo corredor da torre sineira até os fundos, onde há uma porta externa; na sua parte mais anterior há uma porta para a torre sineira e no lado exterior há 6 janelas em arco. O corredor direito mais externo possui, na parede esquerda, um pequeno altar sobre uma base de colunas coríntias acaneladas com um painel ao fundo e uma imagem de uma mulher tendo nos braços o corpo de Jesus morto; logo depois fica a porta da sacristia.
A sacristia é ampla e possui vários quadros, móveis antigos, imagens e uma pia de pedra. Atrás do altar, encontra-se a Sala das Promessas, com uma imagem de Santa Luzia em mármore branco, de onde jorra água cristalina, substituindo a fonte original, hoje obtida por um especial sistema de filtragem. Os devotos lavam os olhos e o rosto e bebem a água, ainda crendo nos seus poderes. No fundo da igreja fica a Sala dos Milagres. Nessa última dependência há a famosa fonte de água cristalina onde os devotos de Santa Luzia buscam remédio para os males dos olhos. Atualmente a fonte está modificada para melhor; a Irmandade realizou reforma no intuito de dotá-la de melhor aparência. Assim é que mandou colocar ali uma pia de mármore branco de Carrara, a qual pousa sobre um anjo de asas abertas. Por trás dessa pia, cuja água é tomada de uma torneira niquelada, está colocada a imagem de Pedra de Santa Luzia, e no fundo, junto à parede, vê-se uma guarnição em mármore rosa, de Portugal, encimada por uma cruz também de mármore rosa. Aos lados há painéis pintados, móveis e outras imagens de santos e objetos os mais variados, que representam ex-votos a Santa Luzia, em retribuição a benefícios concedidos.
4 – Visitação:
Telefone: (21) 2220-4367. Horário de Funcionamento: De seg a sex, das 8 às 17h; sáb e dom, das 8h às 11h
5 – Bibliografia:
ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil, vol. 5. Rio de Janeiro: Impressão Régia, 1820.
COARACY, Vivaldo. Memória da Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1955.
COARACY, Vivaldo. O Rio de Janeiro do Século XVII. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1965
CRULS, Gastão. Aparência do Rio de Janeiro. 3ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1965
MACEDO, Joaquim Manoel. Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro, vol 2. Rio de Janeiro: Typographia de Candido Augusto de Mello, 1863.
GERSON, Brasil. História das Ruas do Rio5ª ed. Rio de Janeiro: Editora Lacerda, 2000.
TEIXEIRA, Milton de Mendonça. Arquitetura Colonial do Rio de Janeiro.

            Na antiga rua de Santa Luzia, defronte à praia de mesmo nome, esteve situado durante algum tempo, na era colonial, o Matadouro Público, antes de ir para o Largo do Machado, e a forca, antes de esta ir para a Praça Tiradentes, e o Cemitério da Misericórdia, transferido em 1839 para a Ponta do Cajú. Era, portanto, nesta época uma rua de má reputação na época. Em 1811, após seu alargamento por Don João VI, passou a ser mais bem frequentada e no começo do século XX foi a sede dos principais clubes de banho cariocas, antes do aterro da praia de Santa Luzia, com materiais retirados do desmonte do Morro do Castelo.

Forte de Santa Luzia
            No início do século XVIII, havia na praia de Santa Luzia um forte, que defendia esta praia e deveria cruzar fogos com a bateria da do Morro da Glória.
“O terceiro, afastado deste [da Fortaleza de São Sebastião do Morro do Castelo] dois tiros de fuzil, sobressai sobre a planície e a barra, oferecendo o aspecto de um quadrilongo, com doze canhões euma bateria rasa, à flor d’água, de seis peças.” (De Lagrange, pg. 57)
              “...denominado de Sainte-Alouysie (Santa Luzia), com oito [canhões], e ainda uma bateria de 12 canhões.” (Duguay-Troin in De Lagrange, pg. 03)
            “...conta sob a fortificação e artilharia e mais fortalezas da praça e armazens do Rio de Jantiro, enviada pelo governador Antonio de Britto Meneses, o qual dizia em data de 2 de Março: ...Por este importante documento vemos ainda que: em 1718 as differentes fortalezas estavam guarnecidas do seguinte modo: ...Sancta Luzia, 5...” (Fazenda, pg. 339-340)
Bibliografia
DE LAGRANGE, Louis Chancel. A tomada do Rio de Janeiro em 1711 por Duguay-Trouin. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 1967.
FAZENDA, José Vieira. Antiqualha e memorias do Rio. RIHGB, vol. 140, 1921.
https://frags.wiki/index.php?title=Igreja_de_Santa_Luzia

Saint Luzia Church: Brazil, State of Rio de Janeiro, City of Rio de Janeiro, downtown
A little chapel was erected in before 1592 in a beach bellow Castle Hill. In 1752, a new church was erected nearby with only one bell tower. In 1811, a new and larger street was opened in front of the church, to allow the future Portuguese king John VI visit the church with his cohort. In 1872 the church was reformed, embellished and recived the second bell tower. Since 1922, the church became progressively removed from the sea, with the landfill of the beach.
Vista satélite google.
Igreja de Santa Luzia, 1808. Observe que a igreja não
tem torres. No alto do Morro do Castelo,  a Igreja de
 São Sebastião.
Praia de Santa Luzia e Igreja de Santa Luzia, pintura de Thomas Ender, 1817.  
Observe que a igreja ainda não tem torres. À esquerda, o Morro do Castelo 
com a Igreja de São Sebastião.
Igreja de Santa Luzia, 1833.  Observe que a igreja não
tem torres
Rua Santa Luzia. Igreja de Santa Luzia. Lado direito e frente, Eduard Hildebrandt,
1844. Observe que a igreja está junto ao mar e só tem uma torre.
Rua Santa Luzia, pintura de Moreau e Buvelot, 1845. No final da rua, a torre
única da Igreja de Santa Luzia. À direita o Morro do Castelo com a Igreja de
São Sebastião
Ponta do Calabouço e o Morro do Castelo visto de uma embarcação, Phillipe Benoist e Eugene Ciceri, 1852. No alto do
 Morro vê-se a Igreja de São Sebastião e o Colégio e a Igreja dos Jesuítas. na pria vê-se a  Igreja de Santa Luzia com uma
única torre
Igreja de Santa Luzia e Santa Casa da Misericórdia, pintura de Pieter Godfred Bertichem, 1856. Observe que a igreja está
 junto ao mar e só tem uma torre.
        
Vista do centro, detalhe de uma pintura de Louis-Julien Jacottet, 1861. Praia de Santa Luzia, com Santa Casa no centro.
Ao fundo o Morro do Castelo com a Igreja de São Sebastião e o Colégio e igreja dos Jesuítas. À esquerda a Igreja de
 Santa Luzia, junto ao mar, e só tem uma torre.
Rua e Praia de Santa Luzia. Igreja de Santa Luzia. Frente e lado direito,
Georges Leuzinger, 1865. Observe que a igreja só tem uma torre
Praia de Santa Luzia, Revert Henrique Klumb, 1869. Ao fundo vê-se
a igreja de Santa Luzia e do lado o Morro do Castelo
Igreja de Santa Luzia, pintura de Castagneto, 1885. Observe que a igreja
 está junto ao mar e já há 2 torres.

Igreja de Santa Luzia, 1885. Observe que a igreja  está junto ao mar e já
 há 2 torres.

Praia Santa Luzia. Igreja de Santa Luzia. Frente, Eduardo Camões, 1890
Litoral da Santa Luzia até a Glória, 1893-1894. Vêem-se as torres da Igreja de
Santa Luzia.
Morro do Castelo, Juan Gutierrez, 1893-1894. No alto do Morro vê-se a Igreja de São Sebastião (esquerda) e o Colégio
e Igreja dos Jesuítas. Na praia, a Igreja de Santa Luzia com as 2 torres.
Igreja de Santa Luzia, fundos, 1900. Ao fundo o Morro da Glória
           Igreja de Santa Luzia, fundos, entre 1908-1922. Ao fundo o Palácio Monroe
Igreja de Santa Luzia, início do século XX. Observe que a igreja  está junto
ao mar.
Igreja de Santa Luzia. Frente, 1917. Repare as edificações coladas na igreja
e ao fundo o Morro do Castelo. Em primeiro plano os banhistas.


Igreja de Santa Luzia. Frente, 1917. Repare as edificações coladas na igreja
e ao fundo o Morro do Castelo com a Igreja de São Sebastião. Em primeiro
 plano os banhistas.
Igreja de Santa Luzia vista do Morro do Castelo, Julio Ferrez, 1920.
 Vê-se a fachada posterior
          Rua Santa Luzia. Igreja de Santa Luzia. Frente, antes de 1922. Observe que
          havia edificações coladas à igreja dos 2 lados. Atrás o Morro do Castelo
         com a Igreja de São Sebastião
        Rua Santa Luzia. Igreja de Santa Luzia. Frente, antes de 1922. Observe que
        havia edificações coladas à igreja. Atrás o Morro do Castelo com a Igreja de
        São Sebastião
Rua Santa Luzia. Igreja de Santa Luzia. Frente, antes de 1922. Observe que
 havia edificações coladas à igreja. o bonde passava na frente.
Rua Santa Luzia. Igreja de Santa Luzia.
Rua Santa Luzia. Igreja de Santa Luzia.
Rua Santa Luzia, 1920. Ao fundo a igreja de Santa Luzia. Observe que o
 aterro ainda é pequeno e a igreja está próxima ao mar
Rua Santa Luzia e Igreja de Santa Luzia, Luciano Ferrez, 1921
Rua Santa Luzia; À direita a Igreja de Santa Luzia, Luciano Ferrez,
 1920-1922
Demolição do Morro do Castelo. Praia e Igreja de Santa Luzia, Augusto
Malta, 1922. Vê-se que a igreja ainda está junto ao mar

Morro do Castelo. Demolição, Augusto Malta, 1922. À esquerda as
torres da Igreja vistas por trás
Vista aérea, 1922. Em primeiro plano o Hospital da Santa Casa se seu anexo. À direita o Morro do Castelo com um
 pedaço do Colégio dos Jesuítas e depois a Igreja de São Sebastião. Depois do hospital vê-se a Igreja de Santa Luzia
 e no  noroeste da foto o Palácio Monroe
Esplanada do Castelo, 1922-1930. Vê-se a esplanada ainda quase
 vazia e a Igreja de fundos e lado esquerdo.

Esplanada do Castelo. Frente, vista aérea, 1929. Vê-se a esplanada ainda quase
 vazia e a Igreja de frente; à esquerda o Pavilhão Britânico na Exposição
 Internacional de 1922;
Esplanada do Castelo, 1931. Vê-se a esplanada ainda quase vazia, ocupada
por uma manifestação religiosa. A Igreja de fundos.


Construção do edifício do MEC, final dos anos 1930. Vê-se os fundos da Igreja
Inauguração do monumento a Amizade Brasil EUA em 1931. Ao fundo a Igreja
de Santa Luzia, frente
Rua Santa Luzia, 1933. Igreja de Santa Luzia, frente e parte da fachada direita
Esplanada do Castelo, 1935-1937. Vê-se a esplanada ainda quase vazia,
ocupada por um circo. A Igreja de fundos.
 Igreja de Santa Luzia, década de 1940. Vê-se sua parte traseira. Em primeiro
plano o monumento à juventude

Edifício do MEC, final dos anos 1940. Vê-se o lado esquerdo da Igreja
Igreja de Santa Luzia, Frente, 1950. Observe que ela está pintada  de azul.
Igreja de Santa Luzia, Frente. Observe que ela está pintada
 de azul.

Igreja de Santa Luzia, Frente, 1960. Observe que ela está pintada  de azul.
Rua Santa Luzia. Igreja de Santa Luzia. Frente, 1960. Ao fundo os antigos
TRT e  Ministério da Fazenda

Rua Santa Luzia. Igreja de Santa Luzia. Frente, 1950-1965
Rua Santa Luzia. Igreja de Santa Luzia. Vista aérea, fundos
Rua Santa Luzia. Igreja de Santa Luzia, frente e lado esquerdo, inicio dos
anos 1970
Igreja de Santa Luzia, frente. (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, frente (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, frente (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, frente (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, frente. Detalhe da
porta principal (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, frente. Detalhe da
 torre sineira esquerda (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, frente. Detalhe da
 torre sineira direita (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, frente. Detalhe do frontão (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, frente. Detalhe do frontão (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, frente. Detalhe da
 torre sineira esquerda (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, frente. Detalhe da
porta principal (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, frente. Detalhe da
porta da torre sineira esquerda (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado direito (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado direito (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado direito, visto de
 frente. Detalhe (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado direito, visto de trás (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado direito, visto de trás (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado direito, visto de trás. Detalhe (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado direito, visto de trás. Detalhe (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado direito, visto de trás. Detalhe (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado esquerdo (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado esquerdo (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado esquerdo (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado esquerdo (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado esquerdo. Detalhe
 da torre sineira (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado esquerdo. Detalhe
 da torre sineira (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado esquerdo (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado esquerdo (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado esquerdo (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado esquerdo (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado esquerdo (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado esquerdo. (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, lado esquerdo (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, fundos (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, fundos (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, fundos (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Nave e coro
 (foto do autor)

Igreja de Santa Luzia, interior. Nave e coro (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Nave e coro (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Nave e coro. Detalhe do coro e pintura sob o teto
 (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede anterior
logo à direita de quem entra (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita junto ao coro. Imagens de São
Pedro (nicho no canto),  outra santa em frente à porta e Santa Lúcia (esquerda)
 (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita
junto ao coro. Imagem de São Pedro
 (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita.
Imagem (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita.
Imagem (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita com altar de São Elói e púlpito
(foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita com altar de São Elói e púlpito
(foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita com altar de São Elói (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita.
Imagem de Santa Lúcia (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita com altar de São Elói (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita
com altar de São Elói e imagem de São Judas
 Tadeu (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita com altar de São Elói e púlpito
(foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita
com altar de São Elói (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita
com altar de São Elói. Observe que falta a imagem
do Sagrado Coração de Jesus
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita
 com altar de São Elói (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita com altar de São Elói.
 Observe as imagens de São Judas Tadeu (esquerda) e do Sagrado Coração
 de Jesus (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita com altar de São Elói.
 Observe as imagens de São Judas Tadeu (esquerda) e do Sagrado Coração
 de Jesus. À direita, Santa Lúcia (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita
Altar de São Elói. Observe a imagem do Sagrado
 Coração de Jesus (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita
 com altar de São Elói (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita.
Altar de São Elói (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita,
altar de São Elói. Observe as imagem do Sagrado
 Coração de Jesus (foto do autor)

Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita,
altar de São Elói. Observe a imagem de São
 Judas Tadeu (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita
Arco-cruzeiro com púlpito (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede direita
Arco-cruzeiro com púlpito (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede esquerda junto ao coro.
Imagem de Santo Antônio (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede esquerda
junto ao coro. Imagem de Santo Antônio
 (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede esquerda.
Imagem de Nossa Senhora de Fátima
 (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede esquerda.
Imagem de Nossa Senhora de Fátima
 (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede esquerda.
Coluna que suporta o coro e porta para corredor
esquerdo (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede esquerda e parte da Capela-mor.
 Altar de Nossa Senhora dos Navegantes e púlpito (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede esquerda e parte da Capela-mor.
Altar de Nossa Senhora dos Navegantes e púlpito (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede esquerda.
Altar de Nossa Senhora dos Navegantes e púlpito.
Observe a pequena porta ao lado do púlpito, que
conduz a um corredor que vai até a Sala dos
Milagres (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede esquerda.
 Altar de Nossa Senhora dos Navegantes. Observe
 que em vez do Menino Jesus de Praga há uma
Santa no Altar
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede esquerda.
 Altar de Nossa Senhora dos Navegantes
 (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede esquerda.
 Altar de Nossa Senhora dos Navegantes
 (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede esquerda.
 Altar de Nossa Senhora dos Navegantes
 (foto do autor)
Igreja de Santa Luzia, interior. Parede esquerda.
 Altar de Nossa Senhora dos Navegantes. Menino
 Jesus de Praga (foto do autor)
Capela-mor (foto do autor)
Capela-mor (foto do autor)
Capela-mor, lado direito e Arco cruzeiro com púlpito (foto do autor)
Capela-mor, lado direito e Arco cruzeiro com púlpito. À direita o altar
de São Elói (foto do autor)
Capela-mor, lado direito e Arco cruzeiro com púlpito (foto do autor)
Capela-mor. Observe a decoração do teto
 (foto do autor)
Capela-mor, lado direito (foto do autor)
Capela-mor, lado direito (foto do autor)
Capela-mor, lado direito (foto do autor)
Capela-mor (foto do autor)
Capela-mor, lado direito (foto do autor)
Capela-mor, lado direito (foto do autor)
Capela-mor, lado direito (foto do autor)
Capela-mor, lado direito, detalhe (foto do autor)
Capela-mor, lado direito, detalhe (foto do autor)
Capela-mor, lado direito, detalhe (foto do autor)
Capela-mor, lado direito, São José
 (foto do autor)
Capela-mor, lado esquerdo e arco cruzeiro com púlpito (foto do autor)
Capela-mor, lado esquerdo, detalhe (foto do autor)
Capela-mor, lado esquerdo, detalhe (foto do autor)
Capela-mor, lado esquerdo, detalhe (foto do autor)
Capela-mor, lado esquerdo, detalhe (foto do autor)
Capela-mor, lado esquerdo, detalhe
 (foto do autor)
Capela-mor, lado esquerdo, detalhe
 (foto do autor)
Capela-mor, lado esquerdo, imagem
 (foto do autor)
Capela-mor, lado esquerdo, detalhe
 (foto do autor)
Capela-mor, lado esquerdo, detalhe
 (foto do autor)
Capela-mor, lado esquerdo, detalhe 
Capela-mor (foto do autor)
Capela-mor (foto do autor)
Capela-mor (foto do autor)
Capela-mor (foto do autor)
Capela-mor. Altar-mor (foto do autor)
Capela-mor. Altar-mor (foto do autor)
Capela-mor. Altar-mor (foto do autor)


Capela-mor. Altar-mor (foto do autor)

Capela-mor. Altar-mor (foto do autor)
Capela-mor. Altar-mor. Sacrário
 (foto do autor)


Capela-mor. Altar-mor. Sacrário (foto do autor)
Corredor mais interno à esquerda (foto do autor)
Corredor mais interno à direita (foto do autor)
Corredor mais interno à direita (foto do autor)
Corredor mais interno à direita (foto do autor)
Corredor mais externo à direita, parede direita, com porta para a Sacristia e
 altar de Nossa Senhora da Piedade (foto do autor)
Corredor mais externo à direita (foto do autor)
Corredor mais externo à direita, parede posterior
 (foto do autor)
Corredor mais externo à direita, parede posterior (foto do autor)
Corredor mais externo à direita, parede anterior
 (foto do autor)
Corredor mais externo à direita, olhando para a parede anterior, com  altar
 de Nossa Senhora da Piedade (foto do autor)
Corredor mais externo à direita, parede direita, com
 altar de Nossa Senhora da Piedade
Corredor mais externo à direita, parede direita, com
 altar de Nossa Senhora da Piedade (foto do autor)
Corredor mais externo à direita, parede direita, com
 altar de Nossa Senhora da Piedade (foto do autor)
Corredor mais externo à direita, teto
 (foto do autor)
Sacristia, olhando para a parede direita. Observe a pia e móveis antigos
 (foto do autor)
Sacristia, paredes direita e anterior. Observe a pia e móveis antigos
Sacristia, parede posterior. Observe os móveis antigos  (foto do autor)
Sacristia, parede anterior. Observe os móveis antigos  (foto do autor)
Sacristia, parede anterior. (foto do autor)
Sacristia, parede anterior. (foto do autor)
Sacristia, parede direita. Observe os móveis
 antigos (foto do autor)
Sacristia, parede direita. Pia (foto do autor)
Sacristia, parede direita. Crucifixo
 (foto do autor)

Sala dos Milagres. Observe a fonte (foto do autor)
Sala dos Milagres. Observe a fonte
 (foto do autor)
Sala dos Milagres. Observe a fonte
Sala dos Milagres. Fonte (foto do autor)
Sala dos Milagres. Fonte (foto do autor)
Sala dos Milagres. Imagem(foto do autor)
Sala dos Milagres (foto do autor)
Consistório
Corredor. Nicho de Santa Luzia
Corredor externo esquerdo, olhando para frente
 (foto do autor)
Corredor externo esquerdo, olhando para trás
(foto do autor)
 Praia de Santa Luzia, Juan Gutierrez, 1893-1894
Rua Santa Luzia, final do Século XIX
Praia de Santa Luzia. Casa de Banho, início do século XX
Rua de Santa Luzia, 1907. Ao fundo o Palácio Monroe
Rua Santa Luzia, Augusto Malta, 1915

Rua Santa Luzia, em direção da Glória, Augusto Malta, 1922. À direita o
Palácio Monroe