sábado, 27 de setembro de 2014

BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO: 
Museu Histórico Nacional (Forte de São Thiago, Casa do Trem  e Arsenal de Guerra)
National Historical Museum (Fort Saint James, Military Warehouse and War Arsenal)

1 – Localização: Município do Rio de Janeiro. Ap 1.0. Centro. Praça Marechal Âncora, s/nº (-22.906021, -43.169342)
2 – Histórico:
O Forte de São Thiago da Misericórdia localizava-se no pontal de Santiago (depois Ponta do Calabouço) aos pés do Morro do Castelo, entre as praias da Piaçaba e de Santa Luzia. O complexo de edifícios que ocupavam a Ponta do Calabouço, abrigou, em etapas sucessivas de ocupação, o Forte de São Tiago (1567), o Quartel da Guarda do Vice-Rei, a Casa do Trem de Artilharia (1762), o Arsenal de Guerra (1822) e o Quartel (1835). Na extremidade leste ficava o Forte de São Tiago; acompanhando a praia, seguiam-se o Arsenal de Guerra e a Casa do Trem.
Em 1555, Nicolas Durand de Villegagnon fundou a França Antártica e construiu um forte na ponta do Calabouço.
“O sitio que mais visinho do morro do Castello os francezes ocoupárão foi o que muito mais tarde veio a chamar-se Ponta do Calabouço, e ahi deixárão elles algumas obras de fortificação....” (Macedo, vol. 2, pg. 213)
“...para presidiar a Cidade , [Men de Sá] ordenou a construcçaõ do Forte de S. Tiago, que melhor se conhece agora pelo nòme vulgar de Calabouço.” (Araújo, vol. 1, pg. 28)
“...o Forte de S. Thiago ( conhecido hoje com o nome de Forte do Calabouce ) deveu á Villegaignon os seus primeiros alicerces na Ponta da Misericordia.” (Araújo, vol. 7, pg. 126)
Em 1567, após a conquista da Ilha de Villegagnon, o governador-geral Men de Sá (1567-68) ergueu uma bateria na Ponta do Calabouço, talvez sobre as ruínas da primitiva fortificação francesa. Nesse sentido, tratava-se de uma defesa do primitivo ancoradouro da cidade, transferida naquele ano para o alto do morro do Castelo, e que se inseria no conjunto de obras defensivas iniciadas pelo governador e capitão-general da capitania do Rio de Janeiro, Mem de Sá. Encontra-se identificada no mapa de Jacques de Vau de Claye ("Le vrai pourtrait de Geneure et der cap de Frie par Jqz de vau de Claye", 1579), como "le fort de la [ilegível]", artilhado com duas peças.
Cristóvão de Barros deu maior solidez ao forte de taipa criado por Men de Sá. Em 1624 o governador Martim Correa de Sá (1623-1632) reformou o forte de São Thiago e nomeou como comandante a Jorge de Souza. Souza (1885) refere esta estrutura como Arsenal de Guerra, atribuindo-a ao governador e capitão-general da capitania do Rio de Janeiro, Martim Correia de Sá (1602-1608), que fez levantar uma Bateria na base do morro do Castelo para a defesa da praia de Santa Luzia (1603), sob a invocação de São Thiago (Bateria de São Thiago, Bateria da praia de Santa Luzia), cruzando fogos com o Forte de Villegagnon.
“Com despeza da sua fazenda construiu mais regularmente ou de novo os Fortes de Santa Cruz, e de S. Tiago ; e o de S. Sebastião deveu-lhe o seu primeiro fundamento.” (Araújo, vol. 2, pg. 214)
“Martim de Sá , ou Martim Correa de Sá adiantou-o [o Forte São Thiago] notavelmente; mas se á custa da sua própria fazenda , como asseverou Moreri no lugar já citado , não ha disso outra certeza.” (Araújo, vol. 7, pg. 126)
O seu Successor Martim Corrêa de Sá, herdando todas as virtudes heroicas de seus progenitores, creadores deste vasto Imperio, levantou as Fortalezas de Santa Cruz, S. Tiago, e S. Sebastião, feitas unicamente de barro e madeira, para constituir defensavel e segura a sua Capital. (Lisboa, vol. 1, pg. 348)
“..., e ahi [na ponta do Calabouço] deixárão elles [Villegagnon] algumas obras de fortificação que depois o governador Martim de Sá ou Martim Corrêa de Sá adiantou notavelmente, e dizem alguns, á custa da própria fazenda, elevando-o á categoria de forte, que recebeu o nome de S. Thiago.” (Macedo, vol. 2, pg. 213)
“Quando na segunda governação de Martim de Sá (1624), chegou a noticia de haverem os Hollandezes invadido a Bahía, tractou aquelle governador de fortificar a cidade: melhorou o forte de Santiago (hoje Arsenal de Guerra);...” (Fazenda, pg. 325)
 “[Martim Correa de Sá]...com despeza da sua fazenda construiu mais regularmente ou de novo os Fortes de Santa Cruz, e de S. Tiago....
Em 1646, durante o governo de Duarte Correia Vasqueanes (1645-1648), foi construída uma cortina ligando-o à Fortaleza de São Sebastião do Castelo, no alto do morro do Castelo. Em 06 de abril de 1661, durante a revolta de Jerônimo Barbalho Bezerra, o forte de São Tiago foi uma das pimeiras fortalezas reconquistadas pelo governador Salvador Benevides. Em 1693, passou a abrigar uma prisão para escravos, que anteriormente ficava no prédio da Cadeia, localizada no alto do morro. Daí o nome “calabouço” por designar a fortaleza e a ponta onde se localizava. A partir de 1696 foi reconstruído pelo governador Sebastião de Castro Caldas (1695-1697).
Quando da invasão do corsário francês René Duguay-Trouin (setembro de 1711), estava artilhado com uma peça. De Lagrange, entretanto, indica que se encontrava artilhado com dez peças, e Duguay-Troin sobe este número para 12 canhões.
“...o de Santiago, situa-se em pequena ponta de terra, proeminente e estendida par o mar; é abobadado e guarnecido com dez bocas de fogo.” (De Lagrange, pg. 93)
“... outro forte, chamado de São Jacques (Santiago), da Misericórdia ou do Calabouço, com 12 canhões...” (Duguay-Troin in De Lagrange, pg. 57)
Por volta de 1720, contava com 20 canhões, sendo 4 de calibre médio, 2 de calibre 18 e 2 de calibre de 10 libras.
“...conta sob a fortificação e artilharia e mais fortalezas da praça e armazens do Rio de Jantiro, enviada pelo governador Antonio de Britto Meneses, o qual dizia em data de 2 de Março: ...Por este importante documento vemos ainda que: em 1718 as differentes fortalezas estavam guarnecidas do seguinte modo: ...Santiago (hoje Arsenal de Guerra), 8...” (Fazenda, pg. 339-340)
Em 1738, segundo consta no plano de negociação das defesas do Brigadeiro Silva Paes, o armamento da fortificação foi reduzido para 15 peças, duas de grosso calibre e as restantes de pequenos calibres (CASTRO, 2009: p. 180-181).
Em 1762, Gomes Freire de Andrade, o Conde de Bobadela (1733-1763), manda erigir a Casa do Trem, ao lado do Forte de São Thiago, destinada à guarda dos armamentos (trem de artilharia) das novas tropas enviadas por Portugal para reforçar a defesa da cidade, ameaçada por corsários em busca do ouro vindo das Minas Gerais. No pátio externo da Casa do Trem, à esquerda, aquartelava-se o esquadrão da guarda dos Vice-Reis e havia ainda extensas cavalariças. Como o regimento de cavalaria ocupava o andar térreo da Casa do Trem, este não era adequado para a guarda de material bélico, sendo necessária sua ampliação. Com a elevação do Rio de janeiro à condição de capital do Estado do Brasil, em 1764, o Conde da Cunha (1763-1767) ampliou a Casa do Trem, com um anexo, o Arsenal do Trem, em direção ao Forte de São Thiago, então desativado, e construiu o Pátio de Minerva, entrada atual do Museu, com suas arcadas e sala ao redor. Na nova edificação foram construidos oficinas de marcenaria, ferraria, funilaria, depósitos e armazéns. O arsenal foi importante não só na fabricação de munições e reparo de armas, mas também como fundição de bronzes para chafarizes e esculturas, como as feitas por Mestre Valentim para o Passeio Público.
“Para almazem do armamento militar , guardado antigamente n'uma casa contigua à da residência dos Governadores , e dos Contos , que ardida na invasão de 1710, fora reedificada, levantou uma Casa nobre na Fortaleza da Conceição, estabelecendo n'ella as Officinas necessárias ao trabalho diário dos artífices , amieiros, coronheiros , e mais mechanismo competente à construcção das armas ; e construiu na Ponta da Misericórdia a grande Casa para o parque da Artilharia , cujas fabricasforam reguladas , e providenciadas pela sua particular intelligencia , e instrucção. N'esse lugar fez accommodações para Quartel das suas Companhias de Cavallaria Ligeira, destinadas à servir de guarda aos Vice-Reis , por Avizo de 31 de Janeiro de 1765, das quaes só uma levantou.” (Araújo, vol. 5, pg. 179-180)
“...também se deve ao mesmo vice-rei [Conde da Cunha] o principio do nosso arsenal de guerra, na grande casa que mandou levantar na Ponta da Misericórdia para o parque de artilharia, cujas fabricas forão reguladas e providenciadas pela sua especial direcção e fiscalisação.” (Macedo, vol. 2, pg. 223)
Ao final do século XVIII (c. 1768-1769), foi ligado por uma cortina ao Arsenal do Trem, segundo risco do Brigadeiro Engenheiro Jacques Funck. Na mesma época, encontra-se representado em projeto anônimo, atribuído a José Custódio de Sá e Faria (Plano da Cidade do Rio de Janeiro Capital do Estado do Brazil, 1769) como Forte do Calabouço, com planta no formato de duas meias luas, ligadas por cortinas. Desse modo, não procede a informação, comumente aceite, de que essa denominação data do governo do Vice-rei D. Luís de Vasconcelos e Souza (1779-1790). O Marquês do Lavradio (1769-1778) reformou o Forte São Thiago e a Casa do Trem.
“...os Redutos de Caraguatá [Forte do Gragoatá, Niterói], e da Boa Viagem [Niterói], e também o Forte de S. Tiago , ou do Calabouce , assim como outras Praças pequenas , que á pesar de reformadas pelo Vice-Rei Conde de Cunha, se achavam decadentes , e arruinadas , tiveram melhoramento.” (Araújo, vol. 5, pg. 193)
“O Vice Rei Marquez não só o levantou de novo , mas accrescentou-lhe a praça , e aforça.” (Araújo, vol. 7, pg. 126)
 “A do Trem foi fundada pelo Vice Rei Marquez para resguardar , e arrecadar em si a artilheria , que se achava exposta ao tempo com gavissimo damno da Fazenda Real , e ruina das suas peças. Perpetuou a memoria d'essa obra , e do seu autor a Inscripção seguinte alli gravada. “Sendo Vice Rei , e Capitão General de Mar e Terra dos Estados do Brasil o Illmo e Ex. mo Senhor D. Luiz de Almeida Portugal , 2.° Marquez de Lavradio &c. Depois de ter mandado construir as obras de fortificação na marinha , fez edificar este armazém de depozito em 1778.” (Araújo, vol. 7, pg. 34)
“O vice-rei marquez do Lavradio reconstruio este forte, e accrescentou-lhe a praça e a força. Durante muitos annos chamára-se aquelle sitio Ponta da Misericórdia; mas acabou por trocar esse nome pelo de Ponta do Calabouço, que ainda conserva, apezar de haver perdido a triste condição que lh'o fizera merecer.” (Macedo, vol. 2, pg. 213-214)
O Vice-rei D. Luís de Vasconcelos e Souza (1779-1790) ali instituiu uma prisão onde eram recolhidos os escravos que oficialmente sofriam castigos corporais, evitando essa exposição em locais públicos.
“Em conformidade das Cartas Regias de 20 e 23 de Março de 1688, relativas ao excesso de castigo , que os Senhores faziam nos Escravos , ( registradas nos Livros do Senado desta Cidade , e no Livro Verde da Relação da Bahia fl. 87 v. in fine), estabeleceu uma Casa publica no Calabouce para  castigo do)s escravos, cujos Senhores assás crueis, e demasiadamente severos , costumavam punir os crimes de seus domesticas com pouco acordo , e excessiva paixão dentro das próprias casas , expondo se de ordinário ás penas das Leis por estes factos , que em diante se evitaram.” (Araújo, vol. 5, pg. 251)
“Com o intuito de evitar castigos crueis por parte dos senhores, tinha o Govêrno estabelecido o calabouço, onde os delinquentes fossem, com moderação, castigados. O primeiro calabouço funcionou, por muito tempo, no antigo paiol do forte de Sanctiago (hoje Arsenal de Guerra na praia de Pina-sape, Piaçaba, Pirasagua, Cafôfo ou Sancta Luzia.” (Fazenda, pg. 99)
O Vice-rei D. José Luís de Castro, Conde de Resende (1790-1801), procedeu-lhe reparos e reforço na estrutura. Suas características e dimensões permaneceram praticamente as mesmas do século XVII ao XVIII: com 8 lados e uma planta alongada, 35 metros de comprimento e 18 de largura.
Em 21 de abril de 1792, após sua execução no Campo de são Domingos, o corpo de Tiradentes foi levado para a Casa do Trem, onde se procedeu ao desmembramento, salgadura e acondicionamento em surrões para o transporte para Minas Gerais dos restos dilacerado do supliciado.
“Houve quem pensasse terem sido os restos do martyr [Tiradentes] guardados na Cadeia: mas elles o foram na casa do Trem (hoje Arsenal de Guerra) e convenientemente preparados os metteram dentro de surrões, afim de seguirem para Minas, levando o destino assignado pela iniqua sentença. Esse trabalho foi feito durante o dio 22 (domingo), e na segunda-feira 23 a população viu transitar, pela madrugada, esse lugubre comboio, constante de algumas bestas de carga, o carrasco, marinheiros escoltados por um piquete de cavalaria, em direção a Cebolas, onde devia ter logar a exposição de um dos quartos de Tiradentes.” (Fazenda, pg. 209)
Em 1792, o Conde de Resende cria a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, primeira escola militar das Américas, nas instalações da Casa do Trem.
A chegada da família real, a Independência e o estabelecimento do Império transformaram o conjunto da casa do Trem e do Arsenal de Guerra num grande centro produção e guarda de armas e munições para o Exército Brasileiro. Com a vinda do Príncipe D. João e a corte portuguesa para o Brasil, foi inaugurada, em 23 de Abril de 1811, a Academia Real Militar, criada por "Carta de Lei" de 4 de dezembro de 1810. O primeiro comandante foi o Tenente-General Carlos Antônio Napion, que a instalou na Casa do Trem. Em 1812, a Academia Real Militar foi transferida para o largo de São Francisco. O Arsenal de Guerra foi criado em 1811 com a denominação de Arsenal Real do Exército e construído em 1822; em 1832 passou a chamar-se Arsenal de Guerra da Corte. O anexo para os quartéis, atrás da Casa do Trem, foi construído em 1835.
No fim da rua está o portão do Arsenal, no qual vêem-se sobre a verga a éra 1835 e as armas do Império. Em seu recinto estão as casas da secretaria, da agência, do almoxarifado, o quartel de menores, as officinas de instrumentos mathematicos, de obra branca, de tanoeiros, torneiros machinistas, latoeiros, funileiros, ferreiros, serralheiros, correeiros, pintores, carpinteiros, alfaiates, sapateiros e gravadores ; a capella da Conceição, um cáes com guindaste, trilhos de ferro, e na parede da casa da secretaria esta inscripção: LUSIADUM PRIMO JOSEPHA SCEPTRA TENENTE / QUI REGUM EXEMPLVM EST MAXIMVS ORBIS HONOR / ET BOBADELLA COMITI IMPERITANTE SVB AVRAS / HOEC EST MILITIBVS CONFABRICATA DOMUS / ANNO DNI MDCCLXII. Na parte inferior do dístico está suspensa uma corôa de mármore.” (Azevedo, vol. 2, pg. 420)
“Dentro do mesmo districto [Freguesia de São José] estam ... as Casas do Trem , dos Quartelamentos da Artilharia , e de um dos Batalhoens destacados de Portugal , occupado antes pelo Regimento 3.° de. Infantaria; a prisaõ do Calabouce, a Fortaleza do mesmo nome , sita na ponta da Misericórdia...” (Araújo, vol. 5, pg. 71-72)
Nesses prédios estavam as primeiras instalações manufatureiras de grande porte criadas no Brasil, cuja importância manteve-se por todo o período Imperial, prolongando-se pelos primeiros anos da República, até a desativação militar do Arsenal, em 1902, que passou para a Praia do Cajú. Como era uma unidade fabril, o prédio teve durante todo esse período uma arquitetura sóbria, com apenas pequenas variações perceptíveis no estilo de alguns dos diversos anexos construídos ao longo dos anos, como as arcadas em arco pleno (e não mais abatidos) do anexo principal (nos fundos do Arsenal, construído na década de 1820) e do Pátio dos Menores (atual Pátio dos Canhões, anexo construído em 1838). Essa relativa sobriedade arquitetônica, que escapou às mudanças do gosto eclético/neoclássico dominante na segunda metade do século XIX, viria a sofrer profundas transformações no século XX. Em 1885, o forte estava artilhado com sete peças em bateria.
A fortificação contém ainda hoje 7 canhões em bateria.” (Souza, pg. 109)

Com a transferência do Arsenal para a Ponta do Caju, a partir de 1902, o imenso conjunto do Arsenal, que se espraiava da Ponta do Calabouço até o Mercado Municipal, passou a ser visto como um “elefante branco”, especialmente considerando os projetos de modernização para a área, decorrentes do arrasamento do Morro do Castelo. A solução que o governo encontrou foi arrasar boa parte do conjunto (mais ou menos metade dos prédios foi demolida) e modificar o restante, para adaptá-los para a Exposição Comemorativa do Centenário da Independência, durante a qual o complexo de prédios serviu com Palácio das Grandes Indústrias. Em 12 de outubro de 1922 foi aberto ao público, o Palácio das Grandes Indústrias, um dos pavilhões mais visitados da exposição, e duas galerias do Museu Histórico Nacional, criado em agosto daquele ano pelo então presidente da República, Epitácio Pessoa (1919-1922). A reforma de 1920-1922, nos padrões do ecletismo do início do século, deu-lhe uma aparência neo-colonial, sendo suas principais marcas os beirais revestidos de porcelana. Em 1939, o Forte Santiago e o Calabouço foram demolidos para o alargamento da Avenida General Justo. Um pequeno trecho das muralhas foi conservado, na restauração do edifício da Casa do Trem, atual Museu Histórico Nacional, ornado com duas peças de artilharia, desmontadas. Do primitivo Forte de São Tiago e da Prisão do Calabouço, restam apenas as fundações. Subsistem até aos nossos dias o edifício da Casa do Trem (totalmente recuperado na década de 1990), o do Arsenal de Guerra (onde se destaca o imponente Pátio da Minerva), e o Pavilhão da Exposição de 1922, atualmente ocupado pela Biblioteca. Hoje o museu abrange uma grande e variada coleção, com peças de numismática, arte sacra, vestuários históricos, iconografia, veículos antigos, armas e mobiliário histórico. O acervo é estimado em cerca de 100.000 peças. No pátio dos canhões encontram-se vários canhões antigos, estátuas, escudos e brasões. Entre os veículos antigos, o destaque é o automóvel alemão Protos de 1908, que pertenceu ao barão do Rio Branco e possui apenas um exemplar igual a ele em todo o mundo, exibido atualmente em um museu de Munique, na Alemanha. Também se deve mancionar os 6 quadros de Leandro Joaquim, originários dos pavilhões do terraço do Passeio Público (ver postagem), e o frontão da Igreja nova dos Jesuítas (ver postagem) no Morro do Castelo.
3 – Descrição
            O Museu Histórico Nacional (MHN) ocupa uma área de cerca de 18.000m2. Ele é formado de um conjunto de prédios em disposição variada e de pátios internos, tendo o conjunto a forma aproximada de um triângulo retângulo deitada e com a ponta truncada. Sua direção geral é leste-oeste, com a frente para norte-nordeste. A fachada anterior (norte-nordeste) é formada de vários edifícios diferentes. O seu telhamento é em 4 águas. A sua parte mais a oeste (porção mais à direita) corresponde à antiga Casa do Trem e é formado por um conjunto de dois edifícios de 3 andares nas pontas com outro edifício mais comprido de dois andares no centro. Os dois edifícios de 3 andares possuem com cunhais em ambas as extremidades; no 1º andar há uma janela de verga reta e no 2º e 3º andares há 2 janelas de verga curva; há um entablamento separando o 2º do 3º andares. O edifício central de 2 andares apresenta de cada lado 3 janelas de verga reta no 1º andar e 3 janelas de verga curva no 2º andar, e no centro, entre 2 cunhais, uma porta no primeiro andar e uma janela com sacada no 2º andar, sendo encimado por um frontão triangular de tímpano liso. Ainda na fachada anterior, à esquerda (leste) da antiga Casa do Trem fica o antigo Arsenal de Guerra, separado da Casa do Trem por um corredor ao ar livre interno, representado na fachada externa por um portão. O antigo Arsenal de Guerra é formado por dois edifícios de 2 andares separados uma vasta área ao ar livre, o Pátio de Minerva. Os 2 edifícios de 2 andares possuem no 1º andar 2 portas de verga curva e no centro 2 óculos retangulares; no 2º andar há 4 janelas de verga reta; há cunhais nas extremidades e um entablamento separando do telhado. O Pátio de Minerva entre estes dois últimos edifícios é representado na fachada externa por um muro da altura de um andar e meio, tendo no centro um belo portão, entrada principal do Museu. O extremo leste da fachada anterior é formado por um pequeno muro com um portão.
            O lado direito (oeste) é formado por um conjunto de 4 edifícios. O mais próximo da facahada anterior (norte) é delimitado por um cunhal em cada extremidade, tendo 4 janelas de verga reta no 1º andar, 4 janelas de verga curva no 2º andar e 4 janelas de verga curva no 3º andar; entre o 1º e 2º andar há um entablamento. Ao sul deste fica o 2º edifício, da mesma altura que o anterior, mas com apenas uma porta da altura de um andar e meio, no 1º andar, e, encima, uma janela em varanda. Mais ao sul fica o 3º edifício, o mais comprido, que corresponde a parede oeste do Pátio dos canhões. Ele é mais alto que os anteriores e tem nas 2 extremidades 3 janelas, uma encima da outra, com um medalhão entre volutas encima da janela do 2º andar, que é em verga curva; a janela do 3º andar possui sobverga e sobreverga, com 4 colunas coríntias de fuste torcido entre elas e mais acima uma decoração em volutas; no alto há um frontão torcido com um pináculo de cada lado. Entre estas 2 extremidades, fica a parte comprida do edifício, com 5 janelas quadradas no andar inferior, 5 janelas de verga curva com sobverga e sobreverga no andar do meio e 5 janelas de verga reta com sobverga no andar superior; há um entablamento abaixo e acima desta janela. Ao sul deste fica o 4º edifício, da mesma altura que o 1º e 2º edifícios, e quase igual ao 2º edifício, diferenciado-se daquele por ter uma janela de verga reta no 1º andar em vez da porta.
            O lado esquerdo (leste) apresenta na sua parte mais ao norte a lateral do edifício mais a leste da fachada anterior, tendo 2 andares, com cunhais nas extremidades e uma janela de verga reta no segundo andar. Após vem a parede lateral de um edifício em sentido transverso, de 3 andares, no qual há uma janela de verga reta no 3º andar. Depois vem um muro de pedras esquadriadas com ameias e 2 canhões antigos; atrás há um edifício mais recuado e com 2 andares acima da plataforma que fica atrás do muro; ele tem em cada canto uma porta de verga curva, acima da qual há uma janela de verga curva e com sobverga e no alto um frontão curvo com um pináculo de cada lado; no meio, no 2º andar há 3 janelas de verga reta e um entablamento separando do telhado. Mais ao sul há um edifício de 3 andares com uma porta com sobreverga no 1º andar, uma janela em varanda com sobverga e sobreverga no segundo andar, e no 3º andar uma janela com sobverga e sobreverga, com 4 colunas coríntias com fuste torcido e frontão no alto com pináculos; no alto do telhado há uma pequena torre octagonal.
            A fachada traseira (sul) é formada de 3 edifícios. O mais a oeste, o mesmo da fachada direita, possui uma janela de verga reta no 1º andar, e, encima, uma janela em varanda; no alto fica um frontão curvo com um óculo. O segundo edifício que é continuação do anterior e forma a parede sul do Pátio dos Canhões, possui 6 janelas de verga reta no 1º andar, 6 janelas de verga reta com sobverga e sobreverga no 2º andar, e 6 pequenas janelas de verga reta no 3º andar; entre o 2º e o 3º andar e entre este e o telhado, há um entablamento. O terceiro edifício, de 3 andares, o mais comprido, forma a parede sul do Pátio Triangular, e se projeta para frente (sul) na fachada; o seu canto mais a oeste possui uma torre octagonal com um óculo em cada face. Ele possui 13 janelas de verga reta no 1º andar, 11 janelas de verga reta no 2º andar e mais uma em varanda na parte mais a leste, e 11 janelas de verga reta no 3º andar, e no canto leste do 3º andar uma janela com sobverga e sobreverga, com 4 colunas coríntias com fuste torcido e frontão no alto com pináculos. No interior sobressai o Pátio de Minerva, quadrangular a norte, o Pátio Triangular ao sul, o maior deles, e o Pátio dos Canhões a oeste, com uma fonte e vários canhões antigos e brasões; estes pátios tem arcos no 1º andar.
4 – Visitação:
            Funcionamento de terça a sexta, das 10:00h às 17:30h; Sábado, domingo e feriados, das 14:00h às 18:00h.
Tel./ Fax: (21) 2550-9221 / 2220-2328. Entrada R$ 8,00.
5 - Bibliografia:
DE LAGRANGE, Louis Chancel. A tomada do Rio de Janeiro em 1711 por Duguay-Trouin. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 1967
ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil, vol. 7. Rio de Janeiro: Impressão Régia, 1820.
MACEDO, Joaquim Manoel. Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro, vol 2. Rio de Janeiro: Typ. de Candido Augusto de Mello, 1863.
AZEVEDO, Moreira de. Rio de Janeiro. Sua história, monumentos, homens notáveis, usos e curiosidades. Vol. 2. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1877.
FAZENDA, José Vieira. Antiqualha e memorias do Rio. RIHGB, vol. 140, 1921.
COARACY, Vivaldo. Memória da Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1955.
COARACY, Vivaldo. O Rio de Janeiro do Século XVII. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1965
CRULS, Gastão. Aparência do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: ed. José Olympio Editora, 3ª ed., 1965
FERREZ, Gilberto. Organização da Defesa: Fortificações. RIHGB, vol. 288, 1970.
GERSON, Brasil. História das Ruas do Rio, Rio de Janeiro: Editora Lacerda, 5ª. ed., 2000.
FRAGOSO, Augusto Tasso. Os Franceses no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 3ª. Ed, 2004.
http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/fotografico_docs/photo.php?lid=26995

National Historical Museum (Fort Saint James, Military Warehouse and War Arsenal): Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of  Rio de Janeiro, dowtown.
           In 1567 was funded Fort Saint James, which was expanded by the governors of Christovão de Barros and Martim de Sá (1624). In 1693, it also included a prision for slaves (Calabouço). In 1763 was created a Military Warehouse as an annex to the fort. in 1822, was created the Military Arsenal. In 1835, was created military barracks. In 1902, the Military arsenal was transfered to another place, and the buildings became almost useless. In 1922 it suffered a great reform to become the Palace of Great Industries in the International Exposition of 1922 (100th anniversary of brasilian independence from Portugal). Afterwards it became the National Historical Museum. In 1939, the Fort Saint James and the Slave Prison was demolished.
Museu histórico Nacional, vista satélite google. O pátio à esquerda com 4 árvores é o Pátio dos Canhões. O pátio
 quadrado à norte é o Pátio de Minerva. Ao sul, o Pátio Triangular. No canto sudoeste da foto, os telhados da Igreja
 de Nossa Senhora do Bonsucesso e os prédios da Santa Casa
Forte São Tiago, Jacques Vau de Claye, 1579. A  ilha à esquerda na foto é a ilha de Villegagnon.
Detalhe do mapa Centro do Rio de Janeiro, João Massé, 1713. A. Fortaleza de São Sebastião; B. Reduto de São Januário;
C. Igreja de santo inácio e Colégio dos Jesuítas; D. Igreja da Misericórdia (Nossa Senhora do Bonsucesso); E. Forte de
 São Tiago (atualmente parte do Museu Histórico Nacional).
Detalhe do mapa do Rio de Janeiro, 1750. Misericórdia: Santa casa de Misericórdia no Rio de Janeiro; Colégio dos
Jesuítas: Igreja de santo Inácio e Colégio dos Jesuítas. Forte São Tiago: área do atual Museu histórico Nacional.
Observe que a Rua Santa Luzia era ao lado da praia, antes do aterro da região.
Detalhe do mapa Centro do Rio de Janeiro, Luis dos Santos Vilhena, 1775. 3. Convento da Ajuda (atual Cinelândia);
4. Seminário de São José (local do museu de Belas Artes); 5. Igreja de Nossa Senhora da Lapa;  6. Igreja de São Sebastião; 7. Igreja de Santo Inácio e Colégio dos Jesuítas; 8. Fortaleza de São Sebastião.
Detalhe do mapa de José Correia Rangel de Bulhões, 1796. 1. Igreja de santo Inácio e Colégio dos Jesuítas; 2. Fortaleza
 de São Sebastião; 3. Igreja de São Sebastião. 4. Reduto de São Januário; 5. 5. Forte de São Tiago Observe as ladeiras de
 acesso ao morro: Ladeira do Seminário (sul), Ladeira da Misericórdia (nordeste) e Ladeira do Colégio (noroeste)
Detalhe do mapa centro do RJ, 1808-1812. Observe as cotas de altitude com 2 cumes, um junto à Fortaleza de São 
Sebastião e outro junto à  Igreja de São Sebastião. Observe duas das ladeiras de acesso ao morro: Ladeira do Seminário
 (sul) e Ladeira da Misericórdia (nordeste). 4.  Fortaleza de São Sebastião; 5. Forte de São Tiago (Ponta sudeste do mapa);
 9. Igreja de santo Inácio e Colégio dos Jesuítas; Igreja de São Sebastião no cume sudoeste do mapa.
Detalhe do mapa de 1906: 1. Antiga localização da Fortaleza de São Sebastião; 2. Antiga localização da Igreja de Santo
 Inácio e Colégio dos Jesuítas; 3. Antiga localização da Igreja de São Sebastião. 4. Santa Casa da Misericórdia; 5. Forte
 de São Tiago (atualmente parte do Museu Histórico Nacional); 6. Antiga localização do Convento da Ajuda.
Forte São Thiago. Planta, Jacques Funck, 1770. Observe na ponta direita o Forte São Thiago já demolido. No centro,
em cima observa-se o Pátio de Minerva. Em baixo ainda não há o Pátio Triangular. Também falta a oeste o Pátio dos Canhões.
Forte São Tiago, 1770. À esquerda o forte. No alto o Pátio de Minerva. Ao sul o Pátio Triangular dividido em 2. Não há ainda o Pátio dos Canhões que ficaria à esquerda no mapa.
Detalhe do mapa Centro do Rio de Janeiro, Luis dos Santos Vilhena, 1775. 1. Forte de São Tiago (atualmente parte do Museu Histórico Nacional), na extrema esquerda do mapa) 2. Santa Casa de Misericórdia (Rua Santa Luzia); 3. Igreja de Nossa senhora do Bonsucesso (da Misericórdia); 6. Igreja de Santo Inácio e Colégio dos Jesuítas (Observe saindo à sua direita a ladeira do Colégio); 7. Fortaleza de São Sebastião; 8. Convento de Santa Teresa; 9. Igreja de São José; 11. Palácio dos Governadores (Paço Imperial); 12. Convento do armo (extrema direita da foto); 13. Praça XV de Novembro.

Centro visto desde o Morro da Glória, detalhe de  uma pintura de Jean Baptiste Debret, século XIX. À esquerda o Morro do Castelo com a Igreja de São Sebastião em cima; logo depois vê-se o Colégio dos Jesuítas. Em baixo, a Igreja de Santa Luzia. Observe que o prédio atual da Santa Casa ainda não foi construído. No extremo direito a Ponta do Calabouço.
Panorama do Rio de Janeiro tomado da Ilha das Cobras. Pintura de Eduard Hildebrandt, 1844. No centro a Ilha de
Villegagnon. Atrás dela a Fortaleza de santa Cruz (niterói) À direita o Forte de São Tiago.
 Ponta do Calabouço com Forte de São Thiago e Casa do Trem, pintura de Friedrich Pustkow, 1845
Ilha de Villegagnon, Centro e Gloria. Detalhe de uma pintura de Louis Lebreton, 1848-50. À esquerda a Ilha de Villegagnon. Ao fundo a Igreja da Glória. À direita  a Ponta do Calabouço.
Ponta do Calabouço e o Morro do Castelo visto de uma embarcação. Detalhe de uma pintura de Phillipe Benoist e Eugene Ciceri, 1852. À direita a Ponta do Calabouço. No centro a Santa Casa e em cima  o Morro do Castelo com o Colégio dos Jesuítas e a Igreja de Santo Inácio e no fundo do morro a Igreja de São Sebastião. Rm baixo a Igreja de Santa Luzia.

 Entrada do Arsenal de Guerra, Pintura de Pieter
Godfred Bertichen, cerca de 1850-1860
Baia de Guanabara, Detalhe uma pintura de Friedrich Hagedorn, 1852-60. No
 centro a Ponta do Calabouço. Com o Forte São Thiago e o Arsenal de Guerra;
À direita o Morro do Castelo com o Colégio dos Jesuítas e a Igreja de Santo
Inácio.
Ponta do calabouço e baía, Detalhe de uma pintura de Karl Robert Edler von
der Planitz, 1857. À direita a Ponta do Calabouço.
Forte São Thiago. Emilio Bauch, 1873. Observe a ponta leste (à esquerda da
foto que corresponde ao Forte São Thiago e que não mais existe. Pode-se
observar já o Pátio Triangular e o Pátio dos Canhões. O Pátio de Minerva é
aberto ao exterior. Acima, os prédios da Santa Casa.
Litoral do centro, século XIX. À esquerda a ponta do calabouço com o Forte São Thiago. No alto o Morro do Castelo com o Colégio dos Jesuítas e a Igreja de Santo Inácio. 
Ponta do calabouço, Pintura de João Baptista da Costa, século XIX

Ponta do calabouço com Forte São Thiago, antes de 1922. Observe que o
 forte tem 
um muro baixo e pontudo e um pavilhão de 1 andar acima.
Ponta do Calabouço, 1910.  Vê-se que ainda não houve o aterro. À esquerda vê-se o forte com a muralha em ponta triangular e a casa do forte de 2 andares. Em seguida vê-se o Pátio Triangular e, depois, o Pátio dos Canhões. Acima do forte vê-se a Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso e mais acima a Santa Casa
Arsenal de Guerra. Capela (demolida)
Ponta do calabouço com Forte São Thiago,Augusto Malta, 1921. Observe que 
já houve o aterro e forte já está mais alto, mas não tanto como depois.


Forte de São Tiago, antes de 1922
Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias, 1922. Logo em baixo na foto o Pavilhão das Grandes Indústrias (futuro Museu). Atrás dele com a grande cúpula o Pavilhão das Festas. À direita do museu o Pavilhão dos Estados e bem pequeno à direita dele o Pavilhão do Distrito Federal (Rio) e Administração (atual Museu da Imagem e do Som). Na 
extrema direita em baixo o Pavilhão da Estatística (atual Saúde dos Portos). Atrás do Museu Nacional vê-se a Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso e a Santa Casa, e na Frente dela outros pavilhões.
Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias, 1922. Ainda se observa
o Forte com a torre acima. À sua direita a cúpula do Pavilhão das Festas

 e depois o Pavilhão da Estatística (atual Saúde dos Portos)
Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias, 1922. Ainda se observa
o Forte com a torre acima. 


Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias, 1922.
Observe que aqui a torre ainda está em construção
Observe que aqui a torre ainda está em construção
Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias, 1922. Ainda se observa
o Forte com a torre acima. 
Exposição de 1922, Augusto Malta, 1922. Observe à esquerda o Museu
transformado em Pavilhão das Grandes Indústrias, com a característica torre.

Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias, Augusto Malta, 1922.
Ainda se observa o Forte com a torre acima. Ao fundo a cúpula do Pavilhão
das Festas.

Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias, 1922. Ainda se observa
 o Forte com a torre acima. Na frente a galeota de D. João VI..

Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias, Salão do Chá,
Augusto Malta, 1922. Ainda se observa o Forte com a torre acima.
Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias
Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias, 1922.
Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias, 1922. Observe que o 
edifício mais à direita tem aqui 3 andares, quando atualmente, só suas pontas
tem 3 andares.
Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias, 1922. Observe que o 
edifício mais à direita tem aqui 3 andares, quando atualmente, só suas pontas
tem 3 andares.
Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias à esquerda. Ao centro o
Pavilhão dos Estados e à Esquerda o Pavilhão do Distrito Federal (Rio) e
Administração (Atual Museu da imagem e do Som). Observe que o 
edifício
do MHN mais à direita tem aqui 3 andares, quando atualmente, só suas pontas 

tem 3 andares.

Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias à esquerda. Ao centro o
Pavilhão dos Estados e à Esquerda o Pavilhão do Distrito Federal (Rio) e
Administração (Atual Museu da imagem e do Som). Observe que o 
edifício
do MHN mais à direita tem aqui 3 andares, quando atualmente, só suas pontas 
tem 3 andares.
Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias, Observe o forte.
Observe que aqui ainda está em construção
Observe à direita o Pavilhão da Estatística (Saúde dos Portos)
Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias, À esquerda o Pavilhão
das Festas
Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias, Observe o forte.

Exposição de 1922. Pavilhão das Grandes Industrias, Observe o forte.
Exposição de 1922, Pavilhões de Festas e das Grandes Indústrias, 1922. O
edifício da esquerda é o Pavilhão de Festas e à direita o Pavilhão das Grandes
Indústrias com sua torre. 

Exposição de 1922, Augusto Malta, 1926. Observe à esquerda o Museu
transformado em Pavilhão 
das Grandes Indústrias, com a característica torre.
À direita o Pavilhão de Festas e ao fundo (acima) o aterro onde será o futuro
Aeroporto Santos Dumont

Exposição de 1922, Augusto Malta, 1922.  Observe à esquerda o Museu
transformado em Pavilhão 
das Grandes Indústrias, com a característica torre.
Ao fundo (acima) o aterro onde será o futuro Aeroporto Santos Dumont.
Observe que só há o mole do aterro.

Exposição de 1922, Augusto Malta, 1922. Observe o Museu transformado em
Pavilhão 
das Grandes  Indústrias, com a característica torre. Em primeiro plano
 o Pátio Triangular
Museu Histórico Nacional, 1922. Interior.
Exposição de 1922, Pavilhão das Grandes  Indústrias, interior.
Exposição de 1922, Pavilhão das Grandes  Indústrias, interior. Seção de móveis
Exposição de 1922, Pavilhão das Grandes  Indústrias, interior. Seção de sementes
Exposição de 1922, Pavilhão das Grandes  Indústrias, interior. Seção da
 Energia Elétrica
Museu Histórico Nacional, 1950. frente. Observe que o edifício mais à esquerda
tem 2 janelas em varanda e as outras janelas tem sobverga, sendo que no 1o.
andar as janelas são de verga curva e acima da janela da varanda há um frontão.
nNda disto não existe mais.
Museu Histórico Nacional, 1969. frente. Observe o Pátio de Minerva um
pouco à esquerda. Observe que os edifícios em volta deste pátio tinham
frontões que já não mais existem e que o edifício há direita parece ter 3
andares em toda a sua extensão, e não só nos cantos.
Museu Histórico Nacional, 1983

Museu Histórico Nacional, fachada anterior. Bem no centro o portão em
frente do Pátio de Minerva (foto do autor)

Museu Histórico Nacional, fachada anterior. À direita o portão em frente
 do Pátio de Minerva 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada anterior. À esquerda o portão em frente
 do Pátio de Minerva 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada anterior. À esquerda o portão em frente
 do Pátio de Minerva 
(foto do autor)

Museu Histórico Nacional, fachada anterior. Edifício mais à esquerda(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada anterior. Edifício mais à esquerda(foto do autor)

Museu Histórico Nacional, fachada anterior. No centro o portão para o Pátio 
de Minerva (foto do autor)

Museu Histórico Nacional, fachada anterior. Portão para o Pátio de Minerva
 (foto do autor)
Museu Histórico nacional. Frente. Seção em frente ao Pátio de Minerva e
portão. Observe o busto em primeiro plano (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada anterior. Portão para o Pátio de Minerva
 (foto do autor)

Museu Histórico nacional. Frente. Seção em frente ao Pátio de Minerva e
portão. (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada anterior. Edifício entre o Portão e o Edifício
                                               oeste (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada anterior. Edifício entre o Portão e o Edifício
                                               oeste (foto do autor)


Museu Histórico Nacional, fachada anterior. Edifício entre o Portão e o Edifício
                                               oeste (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada anterior. Edifício após o Portão e o Edifício
 oeste. Observe um pequeno portão entre os dois edifícios (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada anterior. Edifício após o Portão e o Edifício
 oeste. Observe um pequeno portão entre os dois edifícios (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada anterior. Pequeno portão e Edifício oeste. 
                                                             (foto do autor)
                                                                         Museu Histórico Nacional, fachada anterior.
                                                                                   Edifício oeste. (foto do autor)
                                            Museu Histórico Nacional, fachada anterior. Edifício oeste. (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada anterior. Edifício oeste. (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada anterior. Edifício oeste. (foto do autor)
Busto próximo à entrada.
Museu Histórico Nacional, lado direito.
Edifício norte. (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado direito.Edifício norte. (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado direito. 2o. Edifício(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado direito. 
3o. Edifício (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado direito. 3o. Edifício(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado direito. 3o. Edifício(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado direito. 3o. Edifício(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado direito.
3o. Edifício(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, frente e lado esquerdo(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, frente e lado esquerdo(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo.
Edifício mais ao sul 
(foto do autor)

Museu Histórico Nacional, lado esquerdo.
Edifício mais ao sul 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo.
Edifício mais ao sul, vendo-se sua face norte
 
(foto do autor)

Museu Histórico Nacional, lado esquerdo. Esplanada dos canhões, olhando
para sul 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo.
Esplanada dos canhões, olhando para sul.
Detalhe 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo.
Esplanada dos canhões, olhando para sul.
Detalhe 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo.  Esplanada dos canhões, olhando
para sul. 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo.  Esplanada dos canhões, olhando
para sudoeste. 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo.  Esplanada dos canhões, olhando
para oeste. 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo.
 Esplanada dos canhões, olhando para oeste.
 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo. Esplanada dos canhões, olhando
para noroeste. 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo.
Esplanada dos canhões, olhando para 

noroeste (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo. Esplanada dos canhões, olhando
para norte. 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo.
Esplanada dos canhões, olhando para norte

(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, lado esquerdo. Esplanada dos canhões, olhando
para leste. Ao fundo o Clube da Aeronáutica 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada posterior. Edifício mais a oeste
 (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada posterior. Edifício mais a oeste. 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada posterior.
Edifício mais a oeste. (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada posterior. Edifício mais a oeste. 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada posterior. Edifício mais a oeste. 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada posterior.
Edifício mais a leste.  (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada posterior. Edifício mais a leste. 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada posterior. Edifício mais a leste.
 (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, fachada posterior.
Edifício mais a leste. (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio de Minerva, olhando para norte. Observe
o portão de entrada 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio de Minerva, olhando para noroeste. Observe
o portão de entrada 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio de Minerva, olhando para sudoeste
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio de Minerva, olhando para sudoeste
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio de Minerva, olhando para oeste
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio de Minerva, olhando para sudoeste(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio de Minerva, olhando para sul (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio de Minerva, olhando para sul (foto do autor)

Museu Histórico Nacional, Pátio de Minerva, olhando para norte, a leste do portão (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio de Minerva, olhando para leste (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Cômodo à leste do Pátio de Minerva, olhando para leste (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Cômodo à leste do Pátio de Minerva, olhando
 para norte (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Cômodo à leste
 do Pátio de Minerva. Estátua equestre de
D. Pedro II, 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Corredor que separa o edifício mais a oeste 
(direita) do mais central, na fachada anterior. (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos Canhões, segundo andar (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos 
Canhões (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos Canhões (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos Canhões (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos Canhões (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos Canhões (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos Canhões (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos Canhões com fonte (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos Canhões com fonte (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos Canhões com fonte (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos Canhões com fonte (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos Canhões com fonte (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos
Canhões com fonte (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos Canhões (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos 
Canhões (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos Canhões (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio dos Canhões (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio Triangular
 
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio Triangular  (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio Triangular  (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio Triangular  (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio Triangular  (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio Triangular  (foto do autor)

Museu Histórico Nacional, Pátio Triangular  (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio Triangular  (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio Triangular  (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio Triangular  (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio Triangular  (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio Triangular  (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pátio Triangular  (foto do autor)

Museu Histórico Nacional, Ala, 2o. andar (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Ala interna (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Ala, 1o. andar (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Ala, 1o. andar. Automóvel Protos que pertenceu
 ao barão do Rio Branco (foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Ala, 1o. andar (foto do autor)

Museu Histórico Nacional, Pão de Açúcar
(foto do autor)
Museu Histórico Nacional, Pão de Açúcar
(foto do autor)