Igreja de São Lourenço dos Índios -
Church of Saint Lawrence of the Indians
1 -
Localização:
Niterói. Região Norte. São
Lourenço. Morro de São Lourenço. Praça General Rondon, s/nº (22°53'14.13"S,
43° 6'36.36"O)
2 – Histórico:
Sua origem está relacionada ao assentamento indígena
construído nas terras doadas ao chefe Temiminó Araribóia, em 16 de março de
1568, pela ajuda prestada aos portugueses na expulsão dos franceses. No local
onde hoje existe a Igreja de São Lourenço, que é a mais antiga da
cidade, houve uma capela construída em taipa pelo padre Jesuíta Braz Lourenço e
inaugurada em maio de 1570. O padre jesuíta Gonçalo de Oliveira, em carta a
seus superiores jesuítas datada de 21 de maio de 1570, já fazia menção a uma
capela em taipa e coberta de palha construída no alto do morro de São Lourenço.
Ao que tudo indica, essa capela era provisória. Em 1578 por iniciativa do padre
Jesuíta Brás Lourenço a capela foi reconstruída. Em 1586 a capela sofreu
considerável ampliação e em 10 de agosto de 1586, foi apresentado em seu adro,
outrora cemitério dos índios, a peça teatral “Auto de São Lourenço”, de autoria
do Padre Anchieta, com o objetivo de catequizar os índios e ensaiado pelo Padre
Manuel de Couto. A peça é considerada a primeira manifestação teatral
registrada no Brasil.
“Em tempo que dirigiam esta Indiada os PP. da Companhia denominada de
Jesus, foi edificada esta Igreja no alto d´um morro, com a frente para o rumo
de NW, onde se goza de excelente porção de
vista, principalmente para a parte desta Cidade, e de todo o terreno, que mais se pode divisar na sua
circumferência. (Araújo, 1720)
Em 1627, no
local da antiga capela de taipa e coberta de palha, foi erguido um templo de pedra
e cal, em estilo jesuítico, com nave única, coro sobre a entrada e frontão
triangular. No interior do mesmo foi instalada uma pia batismal de pedra de
lióz, além de um púlpito para a pregação. O piso original era de tijoleiras de
barro cozido, sendo o arco-cruzeiro revestido de madeira. A igreja apresentava
ainda sacristia com lavabo de pedra de lióz, além de campanário-arcada com 2
sinos laterais. Em 1627, a Capela de São Lourenço dos Índios registrou seu
primeiro batismo, autorizado pelo Prelado Administrador do Rio de Janeiro,
Mateus da Costa Aboim. Defronte à igreja, na atual Praça General Rondon,
existia o antigo adro dos jesuítas, o cemitério dos cablocos, exatamente no local onde haviam
tibicueras. Em 1758 o bispo do Rio de Janeiro, Don Antônio do Desterro, a
erigiu em Paroquia. Depois da expulsão da Companhia de Jesus do Brasil, em
1759, tomou conta dela o bispo do Rio de Janeiro.
“Depois da fatal extinção daqueles Padres, por ordem de S. Mag tomou
conta dela o Exmo. Ordinário então existente, Sr. D.
Fr. Antonio do Desterro, que a erigiu em Paroquia no ano de 1.758.” (Araújo, 1720)
“[...] commetteu aos Padres
Jesuítas a cultura espiritual , e temporal dos Neophitos , cujos Catequistas [os
Jesuítas] continuáram no exercício do seu
ministério, em quanto existiram ; mas extincta essa Sociedade Religiosa , foi
substituído o cargo da doutrina , e o cuidado de administrar a povoação Indica
, pelos Padres Capuchos da Provincia da Conceição, até prover a Ordem Regia de
8 de Maio de 1758 , que as Igrejas dos índios , administradas até alli por
Jezuitas, se erigissem verdadeiras Parochias com o titulo de Vigararias , e que
o Ordinário as fizesse servir por Clérigos Seculares , dando-se-lhes as
Côngruas competentes , e já estabelecidas por Ordens anteriores. Mandando o
Alvará de 22 de Dezembro de 1795 que se collassem todas as Igrejas das Aldêas
de Índios [...], se levantou na Igreja da Aldêa de S.
Lourenço , fundada muito antes de 1627 , a Parochia actual do mesmo titulo em 2
de Maio de 1758. (Araújo, 1820, vol. 5, pg. 91-92 e 93-94)
“Com Provisão
datada no mesmo dia do mez , e anno sobredito , passou o Padre Mestre Manoel
Luiz Ribeiro , que parochiava a Freguesia de Jacarépaguá, à receber do Padre
Manoel de Araujo, Superior da Aldêa, a
administração da Igreja em 3 d'aquelle mez, conferindo-lhe a posse o
Provisor do Bispado Antonio Jozé dos Reis Pereira e Castro. Elevada a Igreja à
Ordem das perpetuas na Época presente , teve por 1.° Pároco próprio o Padre
Domingos Dias de Moura. O districto parochial naõ excede os limites da Aldêa ,
onde se numeram 45 Fogos , e pouco mais de 170 pessoas adultas : por essa causa
naõ há no mesmo districto Capella alguma, nem fabricas , à excepção das que
trabalham o barro para louça grossa , em cuja Officina se empregam as índias
com assás destreza , e sem aparelhos demasiados.” (Araújo, 1820, vol. 5, pg.
94)
Em 1769, foi construída uma nova capela mais sólida, de pedra e cal,
substituindo a anterior, mas conservando
os traços do estilo jesuíta; é esta a que existe. A torre do sino é de 1769.
Era uma capela pequena.
“Ela tem de comprimento d´esde a porta
principal até o Arco, 90 palmos [20m]; e
de largura, 30 ditos [6,5m]:
do Arco para dentro 30 palmos [6,5m] de
comprimento, e de largura [...]” (Araújo, 1720)
“O comprimento
deste Templo , construído com paredes de pedra , e cai , he de 90 palmos na
largura de 30 , desde a porta principal , até o arco cruzeiro ; e dalli ao
fundo , conta 30 palmos de comprimento sobre a largura proporcionada.” (Araújo, 1820, vol. 5, pg.
94)
Era feita de pedra e cal, mas o madeiramento estava carcomido pelo cupim
e precisava de reforma, mas faltava dinheiro.
“As suas paredes são de pedra e cal; e
por isso duráveis: mais o madeiramento cada vez se vai arruinado mais... os estragos, que os temporais tem feito em todo o telhado, que se vê espedaçado. O mesmo
sucede com o pavimento da Igreja, que nos lugares ladrilhados se vê escavado, e
sem ladrilho, até os da Capela Maior em volta do Altar; e nos lugares soalhados estão as taboas despegadas, por lhe
faltarem a segurança nos barrotes podres. O cupim, pelo que indicam as
suas estradas feitas nas paredes de alto a baixo, parece que está de posse de
todo o madeiramento.” (Araújo, 1720)
“S. Mage só concorre com a despesa da Côngrua para
o Pároco, na quantia de 200$Rs., e para o guizamento da Igreja [...] Dos reditos d´Aldêa, procedidos de fóros das terras do
seu distrito, se contribue com ½ arroba de cera para a mesma Igreja, e com
6.400 reis para o Sacristão. Estes fóros anualmente andam 220$Rs., que se recolhem aos cofres da Conservatória.” (Araújo, 1720)
Tinha
3 altares, mas não tinha sacrário.
“Altares tem 3. No 1º é o Maior, que está colocada a Imagem do Santo
Padroeiro: no 2º, da parte do Evangelho
[esquerda], a Imagem da Sra. da Piedade: no 3º, da parte da Epístola [direita],
a de S. Miguel. Em todos achei imperfeitas as Imagens de Cristo, e as Cruzes... Não tem Sacrario.”
(Araújo,
1720)
“Ornam o seu interior tres altares : mas n'elle naõ se conserva Sacrário
, por faltar o meio de se sustentar a lâmpada diariamente accesa.” (Araújo, 1720)
Não
tinha sino, mas tinha pia batismal de mármore.
“Não tem Sino, por que está quebrado o que havia. A
Pia Batismal é de pedra mármore boa, posto que pequena. As Ambulas dos Santos
Oleos eram de Vidro em uma caixa de prata [...]” (Araújo,
1720)
A igreja não tinha irmandades e não
possuía bens a não ser uma casa para o pároco, em lastimável estado.
“Não tem Irmandades, nem Fabrica [...] Para a residência dos Párocos serve a Casa, que foi dos Padres Jesuítas,
imediata á Igreja: mas ela se acha nas
mesmas circunstâncias de ruína, e pouca duração, por estarem os
telhados rotos, as janelas caídas, portas quebradas, e todo o madeiramento em miserável estado”. (Araújo, 1720)
A igreja recebeu
visitas ilustres como o Príncipe Maximillian Wid-New Wid, em 1815 e o imperador
Pedro II em 1841 e 1854. Em 1904 o prefeito de Niterói Paulo Alves mandou
restaurar o templo e instituiu a data 22 de novembro como o dia oficial de
fundação da cidade.
Em 1915, o prefeito Manoel Otávio de Souza Carneiro ordena a desapropriação da igreja, então em péssimo estado de conservação. O processo de desapropriação foi muito lento, estendendo-se até 1934, quando a igreja foi cedida à Prefeitura da cidade, após entendimentos com a Mitra, passando a edificação por obras de restauração, com a substituição do madeiramento do telhado, caiação e pintura dos altares. Nesse período, o prefeito Gustavo Lyra das Silva adquiriu terrenos adjacentes para incorporá-los à igreja.
Em 1915, o prefeito Manoel Otávio de Souza Carneiro ordena a desapropriação da igreja, então em péssimo estado de conservação. O processo de desapropriação foi muito lento, estendendo-se até 1934, quando a igreja foi cedida à Prefeitura da cidade, após entendimentos com a Mitra, passando a edificação por obras de restauração, com a substituição do madeiramento do telhado, caiação e pintura dos altares. Nesse período, o prefeito Gustavo Lyra das Silva adquiriu terrenos adjacentes para incorporá-los à igreja.
Em 1939, a
igreja de São Lourenço dos Índios foi incorporada ao patrimônio municipal como
Monumento Histórico da Fundação de Niterói. Suas reformas maiores foram
realizadas nos anos de 1840, 1869 e 1933 e 2000, todas respeitando, o quanto
possível, as linhas arquitetônicas originais, entretanto, a última foi além de
uma reforma, ela foi totalmente restaurada e a cidade recebeu como presente no
seu aniversário de 428 anos (22 de novembro de 2001) esse belo exemplar da
arquitetura jesuíta totalmente recuperado. Dois túneis que existiam sob a
igreja foram destruídos na década de 1960. Na restauração da igreja do início
do ano 2000, foi adicionada também uma representação da via sacra em pedra e
novos bancos de madeira. Entre os bens históricos da igreja destacam-se: 1 pia
batismal de pedra liós do século XVI, 1 pia de água benta de pedra liós do
século XVI, 1 confessionário de madeira do século XVI, 1 púlpito de madeira do
século XVII, 1 Imagem do Cristo Crucificado de madeira do século XVII, 2
Imagens de madeira policromada do século XVII, 1 Castiçal litúrgico de madeira
entalhada do século XVII, 1 arcaz de madeira do século XVIII e 1 Castiçal
litúrgico de madeira entalhada dos séculos XIX-XX. São Lourenço é festejado em
10 de agosto e a Igreja é subordinada à Diocese de Niterói.3 – Descrição:
A igreja localiza-se no alto de uma colina, em frente
à praça. Ela tem uma orientação geral quase noroeste-sudeste, com frente para
noroeste e maior eixo ântero-posterior. A
construção, feita de pedra, óleo e cal, tem linhas arquitetônicas simples,
muito representativa da sobriedade que foi traço marcante na arquitetura dos
padres jesuítas. De acordo com a classificação do arquiteto Lúcio Costa, esta igreja
é do 2º tipo, que se caracteriza por possuir perfeitamente diferenciadas a nave
e a capela-mor propriamente dita, a qual tem largura e pé-direito menores que a
nave, da qual é separada pelo arco cruzeiro. A
fachada principal é constituída de porta de madeira, em folha dupla,
almofadada, verga reta, seiscentista, com molduras de pedra portuguesa,
características do período seiscentista português. Na parte superior, na altura
do coro, três janelas em folha dupla, encaixilhadas de vidro, verga reta,
também com molduras de pedras portuguesas. Na lateral direita, no mesmo nível
das janelas, dois campanários. Há uma cimalha que separa o primeiro pavimento
do frontão triangular, com óculo central, encimado por uma cruz. A parte
inicial da parede esquerda é formada pela torre sineira que se projeta na
fachada, tendo uma porta de verga reta na sua face esquerda e outra na
posterior. A parte central da parede esquerda, correspondendo internamente à
nave, possui uma porta de verga reta. A parte posterior da parede esquerda é
mais estreita e possui uma janela em verga reta, dando para a capela. A parede
direita tem uma pequena janela quadrada na altura do coro e uma projeção na
parte posterior correspondendo à sacristia, que também se projeta na parede
posterior. A sacristia apresenta uma porta em verga reta e duas janelas em verga
reta; há evidências de uma porta em arco tapada na parede anterior e outra na
lateral. A parede posterior não possui janelas ou portas.
Possui nave única, coro sobre o nártex,
púlpito único do lado esquerdo, e capela-mor mais estreita. A parede anterior
(entrada) tem em seu lado direito uma pia de água benta e no lado esquerdo a
pia batismal, ambas em pedra de Lisboa do século XVII. A parede lateral direita
apresenta na sua porção anterior um confessionário
de madeira do século XVI e no centro um nicho com a imagem do Sagrado Coração de Jesus; na
altura do arco cruzeiro uma imagem de São Lourenço e outra de Nossa Senhora. A
parede lateral esquerda possui uma porta em verga reta, uma pia de pedra e um
púlpito de madeira com cobertura do século
XVII. O arco
cruzeiro revestido de madeira apresenta-se pintado. A Capela-mor possui uma
porta à direita para a Sacristia e uma janela à esquerda, além do altar-mor. O
ponto alto do edifício era o retábulo de vigoroso trabalho de talha em madeira,
de composição maneirista, representativo da 2ª fase dos retábulos jesuíticos
(1620-1670) na classificação do arquiteto Lúcio Costa (colunas torsas repetidas em planos reentrantes, com
arquivoltas concêntricas), finamente trabalhado em madeiras brasileiras (cedro, louro e canela),
ricamente dourado, com a imagem do mártir São Lourenço; é original da
construção, sendo uma das maiores relíquias da arte jesuítica no Brasil e
provavelmente a obra mais antiga da cidade, no entanto, foi,
infelizmente, dourado e pintado de novo. O retábulo representa uma ampliação do
estilo dos altares laterais e é considerado pelo arquiteto Lúcio Costa o mais
belo exemplar brasileiro da arte jesuítica, sendo uma das mais significativas
obras do maneirismo português, só comparável aos da Igreja de Nossa Senhora do
Bonsucesso, junto à Santa Casa do RJ, e originárias da demolida Igreja
Jesuítica de Santo Inácio no morro do Castelo. Ele recebeu pintura folheada a
ouro na restauração da igreja do início do ano 2000. As folhas de acanto e as
pencas de frutas de sua decoração, além do recorte leve e elegante de seu
coroamento, sem grandes rebuscamentos formais, demonstram que este trabalho foi
executado na primeira metade do século XVII, quando o barroco ainda conservava
linhas mais leves. É emoldurado por uma pintura sobre madeira e guarda-pó com
lambrequins e borlas na altura do forro, preso ao teto. As proporções são
perfeitas, desde o retábulo com elementos ornamentais maneiristas – o altar
comprimido entre duas volutas salientes ornamentadas com esferas ao centro; o
corpo do retábulo constituído por suportes para dois pares de colunas com fuste
em estriamento diagonal, com um terço delas mostrando cabeças de anjinhos em
meio a arabescos renascentistas, folhas, frutos e capitéis coríntios. O nicho
central tem arco pleno emoldurado por painéis escultóricos rasos com a imagem
de São Lourenço com dalmática, resplendor, palma na mão direita e grelha do
martírio amparada aos pés, obra-prima de santeiros portugueses do século XVII.
O entablamento saliente suporta volutas e mainéis que emolduram o painel da
Assunção da Virgem, discretamente colocado, visando ocultar uma janela
existente. O retábulo, finalizado pela colocação de tábuas com pintura coladas
à parede que reveste todo o fundo, é ímpar. Do entablamento para baixo, o
retábulo é de estilo plateresco - tão delicado que parece obra de plateros
(ourives). Do entablamento para cima as formas mais livres revelam um outro
espírito - essas formas recortadas e sinuosas ou opulentas e pesadas insinuam
as primeiras aparições do barroco. A sacristia da igreja fica à direita e
nela pode ser vista um lavabo de pedra portuguesa datado do século XVII, embutida na parede, com torneira de bronze, um arcaz de madeira do século XVIII e imagens. Em um
cômodo anexo há um pequeno museu com objetos coletados como louças quebradas e
materiais religiosos na época da restauração da igreja e gravuras de Carlos Oswald, representando a via
sacra. A igreja possui ainda um acervo com telhas da capela e um muro que foi
preservado. O piso original ainda preservado é de tijoleiras de barro cozido.
Conservam-se também, procedentes dessa mesma igreja, conquanto guardados na
matriz de igual invocação, oito belíssimos castiçais de prata, quatro deles da
primitiva banqueta e cinzelados no mesmo estilo do retábulo, dois grandes tocheiros
de madeira e uma valiosa cadeira de braços, com assento e encosto de sola
lavrada.
4 – Visitação:
Domingos
abre às 8:00h e as missas ocorrem às 9:30h. Dia 10 de agosto é a festa do
padroeiro. Interessados em visitar a igreja devem entrar em contato com Egídio
Perpétuo pelo telefone 8174-4384.
5 –
Bibliografia:
ARAÚJO,
José de Souza Azevedo Pizarro e. Visitas Pastorais de Monsenhor Pizarro ao recôncavo do Rio de Janeiro. Arquivo da Cúria e da Mitra do Rio de
Janeiro (ACMRJ), Rio de Janeiro, 1794.
ARAÚJO,
José de Souza Azevedo Pizarro e. Memórias
Históricas do Rio de Janeiro e das Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei
do Estado do Brasil, vol. 2. Rio de Janeiro: Impressão Régia, 1820.
COSTA,
Lúcio. Arquitetura dos jesuítas no Brasil.
Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de
Janeiro, n. 5, p. 105-169, 1941.
GUIA MICHELIN. Rio de Janeiro. 1990
TIRAPELI, Percival. Igrejas Barrocas do Brasil. São Paulo: Metalivros, 2008
http://culturaniteroi.com.br/blog/?id=523
It is the oldest church in Niterói, being constructed soon after the expulsion of the french (Villegagnon) by the portuguese and the Teminimós indians, who erected a vilage in Saint Lawrence, in Niterói. The first church was built by the Jesuits before 1570 and a new one of limestone was erected by them in 1627. In 1758 it was created the parish of Saint Lawrence of the Indians, with this church as the parish one. In 1759 the jesuits were expelled from Brazil by Marquis of Pombal, Prime minister of Portugal. In 1769, a new church was erected in the similar to the last one, preserving its rich interior decoration and its exterior appearance.
Frente (foto do autor) |
Frente (foto do autor) |
Frente (foto do autor) |
Torre sineira e lado esquerdo. Observe a porta e a escada na torre (foto do autor) |
Frente e torre sineira e lado esquerdo. Observe a porta e a escada na torre e os 2 sinos (foto do autor) |
Torre sineira. Observe os 2 sinos. Entre eles tem uma pequena decoração com a data de 1769, ilegível na foto (foto do autor)
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Lado direito, detalhe da sacristia (foto do autor) |
Fundos (foto do autor) |
Lado esquerdo. A projeção mais à direita da foto é a torre sineira (foto do autor)
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Arco cruzeiro e Capela-mor (foto do autor)
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Capela-mor (foto do autor) |
Altar-mor. Observe São Lourenço com a palma na mão o resplendor na cabeça e a grelha na outra mão (foto do autor) |
Altar-mor. Observe o quadro da Assunção de Nossa Senhora no topo do altar-mor (foto do autor) |
Altar-mor. São Loruenço (foto do autor) |
Altar-mor. Observe as colunas coríntias (foto do autor) |
Altar-mor. Observe as colunas coríntias (foto do autor) |
Altar-mor. Observe as colunas coríntias (foto do autor) |
Altar-mor. Observe as colunas coríntias (foto do autor) |
Altar-mor. (foto do autor) |
Altar-mor. (foto do autor) |
Altar-mor. (foto do autor) |
Altar-mor. (foto do autor) |
Altar-mor. (foto do autor) |
Altar-mor. (foto do autor)
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Sacristia. Observe o Lavabo de pedra e o nicho com a imagem (foto do autor) |
Sacristia. Observe o nicho com a imagem e o arcaz de madeira do século XVIII (foto do autor) |
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Busto de Araribóia na praça em frente à igreja. Vista lateral (foto do autor) |
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