sábado, 22 de fevereiro de 2014

BRASIL: RJ: NITERÓI: 
Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso - 
 Church of Our Lady of Bonsucesso (Goodsuccess)

1 – Localização:
Niterói. Região Oceânica. Piratininga, Rua José Eugênio, s/n (antiga Rua 37) (22°56'23.83"S, 43° 3'41.92"O)
2 – Histórico:
É a quinta mais antiga igreja da cidade. Alguns historiadores datam a construção aproximadamente em 1600; outros, afirmam que a construção teria sido edificada em 1668 pelo capitão Luiz Alberto Gago de Câmara, em terras de sua propriedade, na antiga Fazenda de Piratininga e concluída em 1717. Era subordinada à freguesia de São Sebastião de Itáypúg (Itaipú).
“E quem por esta costa vay para a Capitanîa do Espirito Santo, que fica ao Norte, entaõ encontra com varias Casas, & Santuarios da Mãy de Deos, das quaes he a primeyra a de nossa Senhora do Bom Sucesso. Em distancia de pouco mais de hua legoa [6,5km] da referida barra se encontra com a fazenda dos Gagos na fazenda de Piratininga, & nas beyras, & prayas desta lagoa, para a parte do Certaõ está o Engenho dos mesmos Cavalleyros Gagos , que possue hoje Luis Gago da Camera moço fidalgo da casa de S. Magestade, & nas referidas ribeyras, ou prayas da Lagoa, aonde fica o Engenho , sè ve o Santuario da milagrosa Imagem de nossa Senhora do Bom Sucesso. Esta Casa da Senhora fundou, & dedicou em louvor da soberana Rainha dos Anjos Alberto Gago, pay de Luis Gago, o qual pela sua grande devoção tinha muyto cuydado daquella Senhora; & do seu culto. Tem capellaõ, a que pagão os mesmos senhores do Engenho, & fazenda, & também os lavradores, que concorrem a ir ouvir Missa, àquelle mesmo Santuario. E eles todos fazem a festa á Senhora com muyta perfeyçaõ, & grandeza; & neste dia concorrem todos os circumvizinhos a visitar a sua Casa. Naõ tem ermitaõ particular ; porque os senhores de Engenho tem cuydado mandar compor o Altar, & prover de tudo o que he necessário, & tudo o que toca ao culto, & ao aceio da Casa da Senhora. He esta Imagem da Senhora do Bom Sucesso muyto devota , & todos aquelles moradores circumvizinhos tem muyta devoção com ella [...] Da Senhora do Bom Sucesso faz menção o Padre Frey Miguel de S. Francisco na sua relação.” (Santa Maria, 512-513)
[...] [capela] da Senhora do Bomsuccesso , fundada em Piratininga por Alberto Gago da Camara , que em outro tempo foi Curada.” (Araújo, 1820, vol. 4, pg. 96)
Em 1726, o Padre Francisco Lopes Xavier assim a descreveu:
"Uma capela de taipa de pilão, com seu altar, sacristia, púlpito e pia batismal; com tubo dos santos óleos seguro e fechado; uma imagem de Nossa Senhora do Bonsucesso de gesso, de quatro palmos (ca. 90cm) de altura, bem estucada, com o menino Jesus nos braços com sua coroa e resplendor, do menino de prata; tem uma imagem de São Bento, pequena, de marfim com resplendor de prata: uma imagem de São Francisco Xavier, de Santo Antônio e outra de São Francisco".
Sua construção foi feita em sucessivos períodos, contendo, hoje, técnicas mistas de construção - taipa de pilão (outrora mencionada pelo Padre Xavier) e alvenaria de pedra e cal - apresentando, ainda, cercaduras de granito e telhas capa-e-canal. A linha arquitetônica atual de igreja é posterior à época citada. Até 1855, o templo possuiu um cemitério em anexo onde foram sepultados vários proprietários das redondezas de Piratininga. Em 1891 a capela foi transferida pelo governo do Estado à Cúria Diocesana do Rio de Janeiro, passando a pertencer ao Bispado de Niterói a partir de sua criação, dois anos depois.
3 - Descrição
A igreja tem uma orientação geral noroeste-sudeste e frente virada para noroeste, com maior comprimento no sentido ântero-posterior. Situa-se no alto de uma colina arborizada, outrora às margens da Lagoa de Piratininga. Trata-se de um exemplar da arquitetura religiosa rural da segunda metade do século XVII, com características das igrejas conventuais contemporâneas, numa mistura de arcaísmos maneiristas e prenúncios da barroquização. Possui arquitetura sóbria com paredes de cerca de 90cm de espessura. Uma escada de pedra com balaustradas dá para o pátio em frente à igreja. O telhado é de telha em duas águas em várias partes de alturas diferentes. A fachada principal é de composição pesada, com uma proporção de cheios maior que os vazios, tão característica da arquitetura seiscentista. Na parede anterior observam-se três arcos encimados por duas pequenas janelas de verga curva do coro. No alto da fachada anterior há um frontão que apresenta características do início do Barroco, com detalhes em volutas e contra-volutas de aparência sóbria e contida; na extremidade esquerda há um pináculo. Em cima do frontão há uma cruz. Na parte direita da fachada anterior há a delgada torre sineira com um sino, coroada por três pesados pináculos, sendo que o mais à esquerda dos três está quebrado e faltando um pedaço. Não há sino na torre sineira. A torre sineira, a cruz e os ornamentos de estuque, além de outros pormenores, são características flagrantes da arquitetura usada habitualmente pelos jesuítas em suas construções. A parede direita apresenta duas portas e algumas janelas, sendo que na parte posterior ela tem um segundo andar com uma janela; observa-se neste segundo andar uma balaustrada embutida na parede, provavelmente parte de uma antiga varanda posteriormente fechada. A parede esquerda apresenta um arco lateral que dá para o vestíbulo, duas portas no primeiro andar, duas janelas no segundo andar e uma no segundo andar; a parte posterior também tem um segundo andar com uma janela. No canto direito do vestíbulo fica a capela batismal com uma bela pia batismal. Os fundos têm duas janelas e uma porta no primeiro andar e uma escada de alvenaria que leva até uma porta no segundo andar.
A Igreja possui nave única despojada, com um coro sobre os arcos da galilé, com as janelas para a fachada anterior e portas em ambos os lados. No interior, pode-se observar do lado direito um púlpito, com acesso pelo lado externo da nave, solução típica das capelas do entorno da Baía de Guanabara. No lado esquerdo da nave há uma porta que dá para o exterior e um nicho com um anjo. Sua capela-mor, pouco profunda, liga-se lateralmente à sacristia. Nela há um grande crucifixo central e à direita uma imagem de Nossa Senhora com o menino Jesus na mão esquerda. À direita da nave há dois cômodos no primeiro andar, sendo que o posterior tem algumas imagens e o anterior tem uma escada para o púlpito e um oratório com a imagem de Nossa Senhora do Bonsucesso com o menino Jesus nos braços. Há outros cômodos de serviço mais anteriores.
4 – Visitação:
Segunda à Sexta-feira (exceto Terças-feiras) de 08 às 12 h., de 14 às 18 h. Tel.: 2609-9687.
5 – Bibliografia:
- SANTA MARIA, Agostinho de. Santuário Mariano. Tomo X, Lisboa: Oficina de Antonio Pedrozo Galram, 1722.
- ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil, vol. 2. Rio de Janeiro: Impressão Régia, 1820.
- PALMIER, Luiz. São Gonçalo Cinquentenário. São Gonçalo, 1940.


Church of Our Lady of Bonsucesso (Goodsuccess): Brazil, State of Rio de Janeiro, City of Niteroi
          It is the fifth oldest church in the city. It was built in 1600 or 1668 by Captain Luiz Alberto Gago de Câmara, on his lands, in the old farm Piratininga and was completed in 1717. Its construction was made in successive periods containing composite construction techniques. Until 1855, the temple owned a cemetery attached, where several landowners in Piratininga were buried. In 1891 the chapel was transferred by the state government to the Diocesan Curia of Rio de Janeiro, now belonging to the Bishopric of Niteroi. It has a beautiful image of Our Lady of Bonsucesso with the infant Jesus in her arms.

Vista do satélite google. Aquela linha cinza saindo da entrada da igreja é a escadaria de pedra
Frente, anos 1940
Frente (foto do autor)
Frente, com a escadaria em primeiro plano
 (foto do autor)
Frente (foto do autor)
Frente (foto do autor)
Frente. Detalhe dos arcos (foto do autor)
Frente (foto do autor)
Porta principal da nave, dentro do vestíbulo
 (foto do autor)
Frente, detalhe das janelas do coro e torre sineira (foto do autor)
Frente (foto do autor)
Parede direita (foto do autor)
Parede direita (foto do autor)
Parede direita (foto do autor)
Parede direita (foto do autor)
Parede direita (foto do autor)
Parede direita. Observe a balaustrada embutida na parede do segundo andar
 (foto do autor)
Parede direita e fundos. Observe de novo a balaustrada (foto do autor)
Parede esquerda, vista desde a parte posterior (foto do autor)
Parede esquerda, parte mais anterior. Observe a porta que dá para a nave e
 mais a frente um arco do vestíbulo de entrada (foto do autor)
Parede esquerda. a porta da foto anterior
(foto do autor)
Vestíbulo visto do lado esquerdo. Observe
 a pia batismal ao fundo (foto do autor)
Pia batismal no fundo do vestíbulo (foto do autor)
Fundos (foto do autor)
Fundos visto do alto (foto do autor)
Nave, parede anterior e coro (foto do autor)
Nave, parede lateral direita com púlpito e parede posterior com púlpito
 (foto do autor)
Nave, parede direita com púlpito (foto do autor)
Nave, parede esquerda (foto do autor)
Capela-mor com altar-mor ao fundo e Imagem
de Nossa Senhora à direita (foto do autor)
Altar-mor (foto do autor)
Capela-mor, imagem de Nossa Senhora
(foto do autor)
Cômodo à direita da nave. Observe o oratório com a imagem de Nossa
 Senhora e escada para o púlpito (foto do autor)
Cômodo à direita da nave. Observe o oratório
 com a imagem de Nossa Senhora e escada para
 o púlpito (foto do autor)
Imagem de Nossa Senhora, vide foto anterior
 (foto do autor)
Cômodo à direita, imagem (foto do autor)
Cômodo à direita, imagem (foto do autor)
Cômodo à direita, imagem (foto do autor)














BRASIL: RJ: NITERÓI: 
Recolhimento de Santa Tereza em Itaipu 
 (Museu de Arqueologia de Itaipu) - 
The Refuge of Saint Therese in Itaipu

1 – Localização:
Município de Niterói. Itaipú. Praia de Itaipú s/n(22°58'17.04"S, 43° 2'41.71"O)
2 – História:
O Recolhimento de Santa Tereza foi construído pelos padres Manuel Francisco da Costa e Manuel da Rocha com a cooperação do provisor do Bispado Antônio José dos Reis Pereira e Castro, em homenagem a Santa Teresa, a partir de uma capela erguida em 1721 e ligada à matriz da freguesia de São Sebastião de Itaipu.
Unido á Matriz existe um Recolhimento para mulheres, a quem agrada o retiro do Século ou algumas circunstancias obrigam à habita-lo por castigo de culpas. A' diligencias de Manoel da Rocha, fundador , a quem intituláram Protector do Bem Commum, do Vigário sobredito, e do entaõ Provisor do Bispado Antonio Jozé dos Reis Pereira e Castro, Mestre Escola que era da Sé, foi levantado esse edifício sob a dedicação de Santa Thereza, que principiou em uso com a entrada das primeiras habitadoras recolhidas a 17 de Junho de 1764. Sendo defeso aos Bispos facultar semelhantes erecçoens, e naõ podendo ellas subsistir sem Autoridade Regia, assim mesmo foi continuando a Casa no exercicio do seu destino, até que por effeito das Representaçoens do R. Bispo D. Jozé Joakim Justinianno, e do Vice-Rei Luiz de Vasconcelos e Souza, Houve por bem a Rainha N. S. de confirmar a sua instituição, e permittir-Ihe o uso, com que principiara. Para esse lugar ou se vai por caminho de terra, passando pelo districto da Freguezia de S. Joaõ de Carihy, ou por mar, saindo a barra da Cidade”. (Araújo, 1820, vol. 4, pg. 96)
Era destinado a abrigar mulheres que pretendiam seguir a vida religiosa, órfãs, mulheres de "vida fácil", as que haviam engravidado ou mantido romances antes do matrimônio, viúvas, mulheres casadas abandonadas ou a outras, por castigos de culpas ou ainda como forma de castigo para moças solteiras, que se insurgiam contra as determinações dos pais principalmente por motivo de casamento ou a aquelas que ali eram instaladas por seus pais ou maridos quando estes saíam em viagem. O tempo de permanência na instituição era determinado pelo patriarca da família e a internação no estabelecimento requeria o pagamento de um dote pela família e a aprovação da Corte. As primeiras moradoras chegaram em 17 de junho de 1764. Em 1799, havia 13 recolhidas, além 13 mulheres casadas, segundo um relatório de visitadores. De acordo com as Cartas de Visitas Pastorais de 1811/12, em 1812 ainda existiam mulheres no estabelecimento, mas, num estado de muita pobreza. Em maio de 1833, com o prédio já vazio, o vigário João de Moraes e Silva instituiu naquela área um asilo para menores, o qual durou pouco tempo. A partir desta última informação, não se tem mais documentos que mencionem o Recolhimento de Santa Teresa de Itaipu, havendo, portanto, um hiato na pesquisa histórica da instituição durante o restante do século XIX. No século XX, o local foi abandonado, não se sabe exatamente por qual motivo, e passou a servir de moradia para os pescadores da região, os quais construíram várias pequenas habitações no interior de suas ruínas e passaram a habitá-lo e a utilizá-lo como espaço para tingimento das redes de pesca; no entorno da muralha surgiu uma aglomeração de residências de pescadores. A capela do recolhimento chegou a ser, inclusive, utilizada como cadeia. Em 1968, inicia-se a obra de consolidação e conservação-restauração da capela e das paredes de rocha das muralhas. Atualmente no local funciona o museu arqueológico de Itaipu.
3 – Descrição:
O conjunto de ruínas tem a forma retangular (46,4m x 26,6m) com orientação geral nordeste-sudoeste, frente virada para noroeste e maior eixo no sentido transverso. Compõem-se das ruínas do recolhimento e da capela. Construído em alvenaria de pedra, com argamassa composta de conchas trituradas, areia e argila, a edificação possui janelas e portas com cercadura de cantaria. A poucos metros do recolhimento fica a Igreja de São Sebastião de Itaipú. No portal simples de entrada existe uma inscrição quase ilegível, a qual data o prédio em 1785. Por ele se chega a um grande pátio interno. À sua esquerda fica um pequeno aposento com duas portas para o pátio central, hoje em dia parcialmente construído e servindo de recepção e museu. Depois do pátio há outra área menor com janelas e portas para o grande pátio. Também dando para o grande pátio está a capela. À direita do grande pátio há um conjunto de três aposentos centrais. Mais à direita dois grandes cômodos, um na frente do outro. Atualmente o chão está coberto de grama e falta o telhamento de todos os cômodos. Algumas portas e janelas estão também, cobertas.
            A capela tem orientação noroeste-sudeste, com frente para noroeste e maior comprimento no sentido ântero-posterior. O telhado é de telhas em duas águas, com uma cruz no topo. A entrada dá para o grande pátio. O interior virou museu, não tendo nada da antiga capela. Na sua fachada anterior há uma porta de verga curva; parece que havia portas nas laterais, já tampadas.
4 – Visitação:
Terça-feira à sexta-feira de 10:00 às 17:00. Sábados, domingos e feriados, de 13:00 às 17:00. Tel. 3701-2966 e 3701-2994
5 – Bibliografia:
ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil, vol. 4. Rio de Janeiro: Impressão Régia, 1820.


The Refuge of Santa Tereza: Brazil, State of Rio de Janeiro, City of Niteroi
     The Refuge of Santa Tereza was constructed by Manuel da Rocha in honor of Santa Teresa, from a chapel built in 1721 and connected to the parish of San Sebastian de Itaipu. It was intended to house abandoned married women, women who wanted a isolated life or other, who, by guilt or punishment and as punishment for unmarried girls, who rebeled against determinations of parents about their marriages. The first residents arrived in June 17, 1764. In May 1833, with the building now empty, the vicar João de Moraes e Silva instituted in that area an asylum for children, which was short-lived. Abandoned, the site began to serve as housing for local fishermen, who built several small houses within its ruins. Currently, althoug in ruins, some of its rooms house the Archaeological Museum of Itaipu.
Imagem Google Earth


Vista do satélite google. Observe que as ruínas não são telhadas. O telhado 2 águas  no centro corresponde á capela. As outras construções são modernas e fazem parte  do museu, sanitários, etc.





Parede anteriorantes de 1941
Parede anterior com porta para o Cômodo 1 (foto do autor)
Parede anterior (foto do autor)
Parede anterior (foto do autor)
Parede anterior (foto do autor)


Portão de entrada visto de dentro, antes de 1941
Capela, face anterior, em uma foto antiga

Capela, face anterior desde o Cômodo 1 (foto do autor)
Capela. Lado direito junto à parede de um cômodo do recolhimento, desde o Cômodo 4
 (foto do autor)

Capela, lado direito, desde o Cômodo 7 (foto do autor)
Capela, lado esquerdo, desde o Cômodo 2. Observe o que parece a forma de uma
 porta e uma janela fechadas na parede da capela (foto do autor)



                                 
                                               Ruínas do Recolhimento em uma foto antiga
Ruínas do Recolhimento em uma foto antiga


Cômodo 1, olhando para fora (foto do autor)


Vista do Cômodo 1 para o 2 (foto do autor)
Cômodo 1, olhando para a esquerda (foto do autor)

Cômodo 2, olhando para o Museu
 (foto do autor)
Cômodo 2, olhando para capela (foto do autor)
Cômodo 2 olhando para o 1 (foto do autor)
Cômodo 2 olhando para o Museu (foto do autor)
Ruínas do cômodo 3 olhando para o 6
(foto do autor)

Vista do Cômodo 1 , através do 3 até o 6 (foto do autor)
Vista do Cômodo 1 , através do 3 até o 6 (foto do autor)
Cômodo 7 (foto do autor)

Ruínas (foto do autor)
Ruínas (foto do autor)
Ruínas (foto do autor)
Ruínas (foto do autor)
Ruínas (foto do autor)

Maquete, vista desde o lado esquerdo
 (foto do autor)
Maquete, vista desde a parede posterior (foto do autor)
Maquete, vista desde o lado direito
(foto do autor)
Maquete, vista desde a frente: Cômodos 1 , 2, Capela, 3, 4 e 5 (foto do autor)
Maquete, vista desde a frente: Cômodos 6 e 7 (foto do autor)
Maquete, vista desde a frente: Capela e Cômodos, 3, 4, 5, 6 e 7 (foto do autor)

Maquete, vista desde a frente (foto do autor)