BRASIL: RJ: RIO DE
JANEIRO:
Church of Saint Joseph
1 – Localização:
Município do Rio de Janeiro. Ap 1.1.
Centro. Avenida Presidente Presidente Antônio Carlos s/n. (-22° 54'
15.768", -43° 10' 26.148")
2 – Histórico:
Não se sabe, ao certo, a data em
que foi fundada no Rio de Janeiro a devoção de São José, nem os nomes dos seus
fundadores, e nem, tampouco, se antes de 1608 havia no local da ermida um
oratório público. O templo dedicado a São José teve sua origem em uma pequena ermida, de pau e barro e de cobertura
modesta,
construída em 1608 pelo ermitão Egas Muniz, então vizinha do mar, com frente para a Rua da Misericórdia. Presume-se
que o terreno onde ela foi levantada tenha sido doado por Estevão de
Vasconcelos.
“A Tradição , constantemente conservada
de longos annos , attribue à Egas Moniz o erigimento do Templo dedicado ao
Glorioso Patriarcha S. Jozé, que se vê nesta Cidade , de cuja existência, jà no
anno de 1633 , dam noticia os Livros da Matriz 1.ª de S. Sebastião. Seu fundador,
talvez porque naõ podesse concluir a obra principiada , com paredes de pedra ,
e cal , ou por outros motivos totalmente desconhecidos hoje , deliberou doar a
nova Casa à certos devotos do mesmo Santo , que com piedade fervorosa
concorriam para o seu culto , por quem foi estendido o comprimento do Corpo em
5 ou 6 braças [11-13m] de terreno , doado também , com todo fundo
correspondente até o mar , por Estevaõ de Vasconcellos , e sua mulher , ao
Governador Salvador Corrêa de Sá e Benavides , como Juiz da Confraria , pela
Escritura lançada à fol. 141 do Liv. de Notas servido desde o anno 1640 à 1641,
que se conserva no Cartório do ex-Tabelliaõ Faustino Soares de Araujo.” (Araújo,
vol. 5, pg. 64-65)
“[...]
que havia quarenta e cinco annos [em
1668], pouco mais ou menos, que se havia
feito a egreja do Sancto [deve-se entender aqui a primeira reedificação] no sitio que esta da banda do mar e
procurando-se o titulo do dito sitio, não o acharam entre os mais papeis da
Irmandade, e só há memoria de muitos moradores, em como aquella obra se fez na
praia, e a capella-mór da egreja se fez quasi dentro d’agua [...] a egreja tem oitenta e cinco palmos de
testada [18,7m] [...]” (Fazenda, pg. 179)
Desde cedo a ermida foi
mantida pela irmandade de São José, cuja irmandade foi organizada por Egas
Muniz antes de 1633 e de que fizeram parte personalidades notáveis da época,
entre os quais vários governadores. Esta Irmandade
de São José, se não é a mais antiga, é, pelo menos uma das primeiras
instituídas no Rio de Janeiro. Contando com inúmeros devotos, o pequeno templo
foi, paulatinamente, melhorando as suas humildes instalações, substituindo as
paredes de barro por grossos muros de pedra. Esta modesta ermida nem
pôde ser concluída e já em 1641 necessitava de obras urgentes, quando, então,
foi quase totalmente refeita. Em 1658 ela foi reconstruída. Em 1659, o bispo
Manuel de Souza Almada, devido à dificuldade de acesso à igreja de São
Sebastião da Sé no alto do Morro do Castelo e ao mal estado de conservação da
mesma, decidiu transferir a Sé para a igreja de São José, transferindo o
sacrário, a pia batismal e o batistério para a Igreja de São José, que passou a
servir de Sé. No entanto a Irmandade de São José, a Câmara e outras autoridades
protestaram e decidiu-se que se devia enviar uma
representação ao rei relatando o caso, e pedindo solução definitiva à
dissensão. Dom Afonso VI ordenou peremptoriamente que a Sé continuasse no
Castelo.
“Despovoado quasi o monte , onde habitáram os
moradores primeiros da Cidade , por se passarem à occupar a planície próxima ao
mar , e sendo naõ só muito incommodo o recurso aos Santos Sacramentos , porém a
sua administraçaõ mais trabalhosa , existindo a Pia Baptismal , e o Sacrário na
Matriz de S. Sebastião , situada naquella eminência ; se determinaraõ , que
servisse de Matriz a Capella do Santo [Igreja de São José], como serviu desde
antes do anno 1661, até o de 1734, no qual, mudada a Sé Cathedral para a
Igreja de Santa Cruz , se transferia também para ella o Sacrário , e a Pia
baptismal.” (Araújo, vol.
5, pg. 65)
Antes de 1660 foi fundada por sacerdotes, na
igreja de São José, a Irmandade de São Pedro dos Clérigos, mas tendo esta
entrado em desavença com a irmandade de São José, mudou-se, em 1705, para a
Igreja de Nossa Senhora do Parto. A igreja sofreu bastante durante a invasão do
Rio de Janeiro por Duguay Troin, em 1711, tendo desaparecido seus documentos no
saque ocorrido em suas dependências, que a esvaziou de peças de grande valor
histórico e artístico. Data de 1716 a reforma do Compromisso da irmandade de
São José, que proibia entre seus membros descendentes de judeus, mulatos ou
mouros. Em 1722 é criada a Irmandade de Nossa Senhora das Dores, sendo a imagem
colocada na capela do sacramento. Entre 1725 e 1729, sendo juiz da irmandade Cosme
Velho Pereira, foram feitas obras e ampliações consideráveis, que deram à
igreja maior imponência. Pela Pastoral de 30 de janeiro de 1751 foi instituída,
pelo bispo D. Antônio do Desterro, a Freguesia de São José, a 3ª da cidade do
Rio de Janeiro, desmembrada da Freguesia da Candelária, sendo a antiga ermida
elevada à categoria de Matriz paroquial. Em 10 de maio de 1753 foi confirmada
criação da freguesia por Alvará.
“A posse adquirida por mais de setenta annos
deu à este Templo todo direito à ser verdadeiramente Parochia : e como fosse já
notável o Povo das duas Freguazias únicas da Cidade, Sé, e Candellaria , cuja
parochiação diligente naõ podiam comprehender os seus Vigários , à pesar de
grandes excessos ; houve porisso necessidade de se dividirem os districtos , e
de se criarem outras tantas Parochias em beneficio publico , e da boa
administração do pasto espiritual. Instado El-Rei por este motivo de muita
consideração , Resolveu à 3 de Novembro de 1749 a Consulta sobre o mesmo
assumpto , mandando por Ordem de 9 do mesmo mez , e anno , criar na Cidade mais
duas Parochias ; e commettendo ao Bispo a escolha das Igrejas para o
ministério, e exercicio parochial interinamente , precedendo consentimento dos
Padroeiros , também lhe ordenou , que regulasse os limites de cada uma. Assim
foi cumprido pela Pastoral de 30 de Janeiro de 1751 , desmembrando-se os
territórios das antigas Parochias , para dar termo jurisdiccional ás de novo
criadas nas Capellas de S. Jozé , e de Santa Rita, em 31 do mesmo mez , e anno ,
cuja divisão , e estabelecimento confirmou o Alvará de 10 de Maio de 1753.” (Araújo, vol. 5, pg. 65-67)
A área da nova freguesia estendia-se por toda a zona
sul, até a Gávea
“Limita-se com a Freguezia de N. Senhora
da Candellaria pela Rua do Cano [Rua Sete
de Setembro] à Praça, que se denominava
do Carmo [Praça XV]; e procurando ,
do mar , a Rua da Cadeia [Rua da Assembléia], até a dos Ourives [Rua Rodrigo Silva], vai buscar a da Ajuda [antiga rua que ia da Cinelândia, até a Rua
São José, margeando o Morro do Castelo],
por onde toma a de Santo Antonio [Rua Bittencourt da Silva], abraçando as vertentes dos montes , e
terras , que ficam para a parte do Desterro [Santa Teresa], e a dividem com a Freguezia da Sé. Por
Costa de mar, e terra dentro , foi-lhe dado o termo até Copacabana ; em cujo
sitio devia partir com a Freguezia de N. Senhora do Loreto , e Santo Antonio de
Jacarépaguá ; mas , naõ obstante essa declaraçaõ , adiantou-se o termo até à
Gavia , talvez pela distancia enorme , que há , do referido sitio áquella
Parochia. Nesse circulo numerava além de 2.000 Fogos, e mais de 16 mil almas
adultas, chegando o total dellas à mais de 17 mil: dividida porém a Parochia no
anno de 1809, para dar território à de S. Joaõ da Lagoa de novo erecta , naõ só
ficou diminuta no numero de Fogos, e de Almas, mas no termo da sua parochiaçaõ ,
que chega hoje até a Praia de Botafogo , como se verá em lugar competente. Em
seu districto existem as Capellas filiaes 1.ª de Santa Luzia [Igreja de
Santa Luzia] [...] junto à praia conhecida
pelo nome da mesma Santa. [...] 2.ª
do Menino Deos , erecta no Sitio de Mata-cavallos [Rua do Riachuelo] [...] 3.ª de N. Senhora da Gloria [...] 4.ª de N. Senhora dos Prazeres, erecta junto ao Rio das Larangeiras , caminho
para Cosme Velho, [...]. Dentro do
mesmo districto estam a Casa, que fora de residência dos Vice-Reis , e he
presentemente o Paço de S. Magestade [Paço Imperial], situado na Praça denominada em outro tempo do Carmo , e hoje Terreiro
do Paço [Praça XV]; as Casas do Trem
, dos Quartelamentos da Artilharia , e de um dos Batalhoens destacados de Portugal
, occupado antes pelo Regimento 3.° de. Infantaria ; a prisaõ do Calabouce, a
Fortaleza do mesmo nome , sita na ponta da Misericórdia [todos estes fazem
parte do atual Museu Histórico Nacional, vide postagem homônima neste blog], e a do Castello de S. Sebastião [no
Morro do Castelo, vide postagem homônima neste blog]; a Igreja da Senhora do Bom-successo [vide postagem homônima neste
blog], à que se acha unido o Hospital da
Misericórdia [vide postagem homônima neste blog]; a Igreja do Collegio dos extinctos Jesuitas [no Morro do Castelo,
vide postagem Complexo Jesuítico do Morro do Castelo neste blog]; e junto à ella o Hospital Real [antigo
Colégio dos Jesuítas no Morro do Castelo, vide postagem Complexo Jesuítico do
Morro do Castelo neste blog]; a Igreja de
S. Sebastião [no Morro do Castelo, vide postagem homônima neste blog], onde se fundara a Matriz 1.ª da Cidade , e
teve o primeiro assento a Sé Cathedral [...] ; o Convento dos Padres Capuchos [Igreja de Santo Antônio no Largo
da Carioca], e a Capella da Ordem
Terceira de S. Francisco [no Largo da Carioca], annexa ao mesmo Convento; os Hospicios 1.° dos Capuchinhos Italianos
(hoje dos Padres de Jezus) , e 2.o dos Franciscanos destinados à
adquirir esmolas para a Casa Santa de Jerusalém ; os Conventos das Freiras da
Ajuda [demolido, ficava na Cinelândia],
e de Santa Thereza ; o dos Padres Carmelitanos , onde fora o Seminário da Lapa [Igreja
de Nossa Senhora da Lapa, na lapa],
próximo ao Passeio Publico , e finalmente o Seminário Episcopal de S. Jozé [no
Morro do Castelo, vide postagem homônima neste blog].” (Araújo, vol. 5, pg. 69-72)
No tempo em que a
forca ficava na Rua de Santa Luzia e a cadeia ficava na Casa de Câmara e Cadeia
(local do atual Palácio Tiradentes), passavam os condenados pela porta da
igreja e aí paravam para adorar a Eucaristia. Em 1759 é criado, na Igreja de
São José, o culto a São Miguel e a 24 de fevereiro de 1772 o culto a Nossa
Senhora do Terço. Logo após a elevação
da igreja à condição de matriz, começou uma querela entre o vigário da nova
matriz e a irmandade de São José, querendo aquele se tonar dono da igreja da
Irmandade; só em 1761 as partes chegaram a um acordo. Da igreja saíam as
procissões do Terço, desde o século XVIII, mas, após a chegada da família real
portuguesa, surgiu querela entre os criados desta e os fiéis, acabando por
cessar estas procissões.
Apesar das reformas e
ampliações, no fim do século XVIII, a antiga igreja se apresentava em péssimas
condições, com sinais de iminente ruína, com largas fendas nas paredes. Em 1806, reunidos os irmãos,
ficou resolvido que, havendo algum recurso guardado, se procedesse
imediatamente ao levantamento de um novo templo. Em sessão de Mesa, de 25 de
janeiro e de 21 de junho de 1807, foi aprovada a planta da igreja que viria
substituir a antiga ermida. Iniciando a obra, teve lugar a solenidade da
colocação da urna com os documentos relativos à edificação. Assim, do lado do
evangelho, no interior da parede do arco cruzeiro, o Vigário Inácio Pinto da
Conceição, juntamente com vários irmãos e outros sacerdotes, depositaram uma
caixa de chumbo contento o desenho do templo, uma moeda de ouro no valor de Rs.
6$400, uma de prata de Rs. $640, e uma de cobre de Rs. $040. As obras do novo
templo tiveram para sua ajuda, além das dádivas espontâneas do povo, uma rifa
em 1824 e oito loterias (cada uma com 8000 bilhetes, em 1813 e 1826) concedidas
pelo governo real. Em 1808, a Irmandade de São José deu início às obras da atual Igreja sob
a responsabilidade do Mestre Félix José de Souza, substituído, em 1815, pelo
arquiteto do Paço, João da Silva Muniz. Este propôs que se alargasse o corpo em
60cm, o que motivou a destruição dos pegões que já estavam começados. As
decorações internas foram obra de Simão José de Nazaré. As obras começaram pela
Sacristia, que estando concluídas, recebeu em 1815 as imagens da Igreja. Dificuldades
financeiras retardaram as obras, que avançaram com lentidão, tendo mesmo sido
interrompidas por algum tempo. No entanto, houve várias doações de
particulares, destacando-se as do serralheiro Manoel Teixeira. Finalmente, foi inaugurada
em 10 de abril de 1842.
“Tendo-se reedificado a Capella mór com
desenho mais esbelto , e depois de concluída a nova obra da Sacristia , para
onde se passou o Sacrário , e as Imagens Santas na tarde do dia de 24 de
dezembro de 1815, principiáram no anno seguinte à levantar-se também de novo as
paredes do Corpo d’este Templo.” (Araújo,
vol. 5, pg. 64-65)
“Gouvernando a Suprema
Igreja Católica Romana o Santissimo Papa Pio VII no VIII anno de seu
Pontificado: Reinando na Monarchia portugueza a Fidelíssima Rainha D. Maria I,
Nossa Senhora, por seu Filho o Príncipe Regente, N. S. D. João: sendo Bispo
dêste Bispado Excellentissimo e Reverendissimo D. Joseph Caetano da Silva
Coutinho, Capellão-mor da Casa Real: E Vigário desta freguezia o Reverendo
Ignacio Pinto da Conceição: Servindo de juiz na nossa Irmandade o irmão
Tenente-Coronel Joaquim Ribeiro de Almeida, e de Secrtario, Thesoureiro, Procurador,
Assistentes e irmãos de Mesa os abaixo assignados: Por resolução das Mesas
conjuntas de 13 de julho de 1806 e 26 de janeiro de 1807, acordarão, a custa
dos rendimentos da dita Irmandade, reparar as ruínas, e aperfeiçoar as
antiguidades dêste templo, fundado em nove braças de terreno na frente com os
fundos até o mar, na Rua Direita do Carmo para a Misericórdia, por doação, que
no ano de 1608 fez Illustrissimo Dom Luiz de Almeida, sendo governador nesta
capitania, confirmada pelo memorável Senhor Rei Dom João IV.” (Macedo, vol.
1, pg. 160)
Em 03 de maio de 1809
é desmembrada desta freguesia a Freguesia da Lagoa, em 09 de agosto de 1834, a Freguesia de Nossa Senhora da Glória e, em
13 de dezembro de 1854, a Freguesia de Santo Antônio. Em 1839 é aprovado o
compromisso da Virgem do Amparo e em 1848 a de São Miguel. Em 1842 a imagem de
Nossa Senhora do terço foi transferida da capela do Sacramento para a Capela do
Senhor dos Passos, vindo a substituí-la a imagem de Nossa Senhora das Dores. Em
1847 é criada a irmandade do Coração de Jesus, em 1853 a do Santíssimo Sacramento. Os sinos da Igreja de
São José são famosos por serem os sinos mais sonoros da cidade e o famoso
carrilhão foi montado em 1883, que permite tocar música, como o hino do Brasil e a Marselhesa. Seu órgão era um
dos melhores da cidade. A Igreja possui um sacrário e uma pia batismal que
pertenceram à Igreja de São Sebastião do Morro do Castelo. De sua imaginária destacou-se a imagem
de São José procedente da França e doada à Irmandade pelo Comendador José
Pinto de Oliveira, em 1884.
No começo do século
XX, a freguesia incluía as igrejas de Nossa Senhora do Bonsucesso (Igreja da
Misericórdia, vide neste blog), Nossa Senhora da Conceição (Arsenal de Guerra),
São Sebastião da antiga Sé (no alto do Morro do Castelo, demolida em 1922, vide
neste blog), Santo Inácio de Loiola (Igreja dos Jesuítas, no alto do Morro do
Castelo, demolida em 1922, vide neste blog), Nossa Senhora da Ajuda (no
Convento da Ajuda, na Cinelândia, e demolida no início do século XX), Santa
Teresa (no Convento de Santa Teresa), Santa Luzia (vide neste blog) e a Capela
de Nossa Senhora das Dores (Quartel da Brigada Policial). A festa do padroeiro
é em 19 de março.
3
– Descrição:
A
igreja tem uma orientação geral oeste-sudoeste - leste-nordeste, com maior eixo
ântero-posterior e frente para oeste-sudoeste, dando diretamente para a Avenida
Presidente Antônio Carlos, sem adro. O telhamento é em geral em duas águas, com
vários níveis de altura. Seu
estilo é neoclássico mesclando-se ao barroco tardio. A área aproximada do imóvel é de 2.000 m². A fachada principal e
as laterais são marcadas por pilastras e cunhais de cantaria, que contrastam
com o branco das paredes de cal. A sua fachada anterior é dividida em nave central e
torres sineiras, por meio de cunhais de cantaria. Em seu frontispício pesado predominam
os elementos horizontais de cantaria, compostos pela cimalha, pelo
embasamento das duas torres sineiras e do acrotério central. O
frontão elevado coloca-se acima da cimalha, que serve de base às pilastras das
duas torres. Na fachada anterior, na altura da nave há uma porta central e três
janelas retangulares no 2º andar, com sobreverga. Nas torres sineiras há 2 uma
janela no 1º e 2º andar. As torres sineiras têm uma abertura em arco de cada
lado e no topo uma cúpula, com um pináculo em cada canto. Numa delas está instalado o famoso carrilhão,
ali existente desde 1883. A fachada lateral desperta curiosidade por
possuir um esquema usual das construções civis da época. As fachadas laterais
tem a torre sineira separada do resto por uma cimalha; após a torre sineira há
9 janelas ou portas nos 2 andares, com um óculo entre as janelas dos andares.
Várias cimalhas dividem a fachada. São belíssimas as portas de entrada com
almofadas com ornamentos trabalhados na madeira.
“Duas pilastras
sustentando o entablamento separão das torres o corpo central, que apresenta o
pórtico de granito, as tres janellas com grades de ferro pertencentes ao côro,
o entablamento, sobre este um outro corpo do qual ha um emblema de pedra com as
letras J. M. J. e um frontão curvo. As torres têm uma janella de peitoril no
primeiro pavimento, outra de grades de ferro, na altura das do côro, e os
corucheos em fórma de pyramides achatadas, sustentado no apice uma esfera e uma
cruz. Em uma das torres ha sinos e uma escada de cantaria ; na outra ha uma
escada de madeira, que principaia no corredor superior. A face voltada para a
rua de S. José tem no primeiro pavimento nove janellas de peitoril e duas
portas, e no segundo onze janellas de sacada, ornando a primeira, junto a
torre, um frontão curvo. Sobre cada porta e janella do primeiro pavimento ha um
mesanino elliptico com varões de ferro. É semelhante a esta a face voltada para
o becco da Natividade.” (Azevedo, vol. 1, pg. 162)
Com nave única,
capela-mor e corredores amplos pelos dois lados, destaca-se no seu interior a
talha policrômica em estilo Rococó tardio bem pesado, obra de Simão de Nazaré,
entalhador, discípulo do Mestre Valentim. O interior é constituído pela nave
central, ladeado por 2 corredores. No centro da nave ficam os bancos. No
pavimento superior alinham-se as três tribunas e um púlpito. A porta secundária da entrada apresenta vitrais e
ornamentos talhados na madeira. Em uma de suas laterais encontra-se a Capela do
Santíssimo para cerca de 30 pessoas. No interior da igreja encontram-se o
sacrário e a pia batismal que pertencem à Igreja de São Sebastião do Morro do
Castelo. Logo à entrada, à esquerda, está localizado o batistério com a pia
batismal. Nas paredes laterais ficam os altares dos santos, todos
artisticamente decorados. À direita, o 1º altar (mais próximo à entrada) é de São
Miguel e das Almas, tendo na frente uma imagem de Santo Expedito; o 2º altar (mais
próximo da Capela-mor) é de Nossa Senhora do Amparo, tendo na frente uma imagem
de Santa Terezinha do Menino Jesus. À esquerda, o 1º altar (mais próximo à
entrada) é do Sagrado Coração de Jesus, tendo na frente uma imagem de Santa
Apolônia; o 2º altar (mais próximo da Capela-mor) é de Nossa Senhora das Dores,
tendo na frente uma imagem de São Sebastião. Há ainda nos muros laterais os
quadros representativos da Via Sacra, pintados caprichosamente, encimados todos
por um feixe de lâmpadas elétricas. Do teto, pendentes, ricos lustres de metal.
As cortinas que enfeitam o templo são de damasco de seda, de cor vermelha, com
franjas douradas.
“O pavimento da igreja, debaixo do côro, é coberto de mosaico de mármore
; há quatro altares, seis tribunas e quatro portas no corpo da igreja, e duas
portas e quatro tribunas na capella-mór. Os altares do lado do evangelho [esquerda]
pertencem ao Coração de Jesus e Santa
Apollonia o primeiro, e o segundo á Senhora das Dores. Já em 1722 existia a
devoção de Santa Apollonia ; em 1842
collocou-se no mesmo altar o Coração de Jesus, que constitue uma irmandade,
cujo compromisso foi approvado em 1847. Houve neste altar uma imagem de Nossa
Senhora das Barroquinhas. Construida a igreja se destinara o segundo altar para
a Senhora do Terço [...] Os altares
do lado da epistola [direita] pertencem
á Senhora do Amparo e S. Miguel.” (Azevedo, vol. 1, pg. 163-164)
A capela-mor tem abóbada semelhante à da nave, e possui, de cada lado, uma
porta no 1º andar e duas tribunas no 2º andar. O altar-mor é circundado por
duas colunas coríntias acaneladas de cada lado. Dominando o altar-mor, iluminada por dois lustres com
21 lâmpadas, a imagem belíssima de
São José. É uma imagem em grande tamanho, um
soberbo trabalho escultórico, tendo no braço esquerdo o Menino-Deus, e à
direita o lírio, símbolo da castidade. Atrás do altar há um grupo de imagens magníficas, representando de
São José idoso assistido em seu leito de morte por Nossa Senhora e Jesus.
“O
pavimento da Capella-mór é ladrilhado de mosaico de mármore, e de mármore é o
presbitério ; na boca do throno estão as imagens de Jesus, Maria, José, sobre o
throno o Sacramento, e na parte superior do retábulo do altar as estátuas da
fé, esperança e caridade.” (Azevedo, vol. 1, pg. 164)
Na
sacristia, que é simples, bem
conservada
e confortável há, entre os dois arcazes de jacarandá lavrado, um altar
sobre o qual pousa uma outra imagem de São José, vinda de Paris, em 1884, e oferecida
à Irmandade pelo Comendador José Pinto de Oliveira. Nas paredes da sacristia
estão colocados retratos pintados a óleo, do Padre João Procópio da Natividade
e do Monsenhor Dr. Benedito Marinho, grande orador sacro, que exerceu o cargo
de Vigário da Igreja de São José desde 19 de maio de 1912.
“As
portas lateraes da igreja vão ter aos corredores, que ladeão-na, os quaes são
ladrilhados de mármore, e atravessão a ante-sacristia e a sacristia, cujo
pavimento é coberto de mármore ; e há alli um altar com a imagem de Christo, um
arcaz, um esguicho e painéis nas paredes. Da ante-sacristia principia uma
escada, que conduz a um vão, ou a um segundo corredor, allumiado pelos
mesaninos ellipticos ; servindo o do lado da rua de S. José de casa de
arrecadação da irmandade do Amparo, tendo na extremidade a casa forte da
irmandade de S. José ; e o opposto da casa de arrecadação das irmandades do
Sacramento e S. Miguel, tendo na extremidade a casa forte daquella irmandade. A
escada que conduz ao segundo corredor, dá subida para os terceiros corredores,
um de cada lado do templo, os quaes vão ter ao consistório, onde há uma capella
com um painel representando Jesus, Maria e José. [...] autor deste quadro o artista Raymundo da Costa. O irmão José Joaquim
Borges Monteiro offertou a cortina encarnada, franjada de ouro, que encobre
esta capella [...] Além da capella,
há no consistório uma peça de madeira simulando um armário, porém não é mais
que uma escada, que conduz ao altar-mór. Communica-se o consistório com a sala
do archivo de S. José, á qual dão luz três janellas voltadas para o becco da
Natividade. Na saleta do corredor, que corre desse lado, há um antigo painel
dos desposorios de S. José.” (Azevedo, vol. 1, pg. 165-166)
Na capela do Consistório há um painel de Raimundo
da Costa e Silva representando a Sagrada Família. A
Irmandade possui preciosas alfaias, cortinas, e outros ornamentos, que tornam
ainda mais atraente aquele venerável santuário. No arquivo da Irmandade,
dos mais importantes da cidade, conservam-se livros que pertenceram à confraria
dos carpinteiros e pedreiros do Rio de Janeiro, a confraria de São José. Em 19 de março celebra-se a
festa do padroeiro.
4 –
Visitação:
Diariamente das 7h às 17h. Tel 2533-4545
5
– Bibliografia:
ARAÚJO, José de Souza Azevedo
Pizarro e. Memórias Históricas
do Rio de Janeiro e das Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do
Brasil, vol. 5. Rio de Janeiro: Impressão Régia, 1820.
AZEVEDO, Moreira de. Rio de Janeiro. Sua história,
monumentos, homens notáveis, usos e curiosidades. Vol. 1. Rio de Janeiro:
B. L. Garnier, 1877.
FAZENDA, José Vieira. Antiqualha e memorias do Rio de
Janeiro.RIHGB, vol. 140, 1921.
COARACY, Vivaldo. Memória da Cidade do Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1955.
COARACY, Vivaldo. O Rio de Janeiro do Século
XVII. Rio de Janeiro: José OlympioEditora,
1965
CRULS, Gastão. Aparência do Rio de Janeiro, Rio
de Janeiro: ed. José Olympio Editora, 3ª ed., 1965.
Church of Saint Joseph – Brazil, State of Rio de Janeiro,
Municipality of Rio de Janeiro, downtown
The first chapel was erected circa 1608 and was reconstructed many times. In
1659, due to the difficult access to the church of Saint Sebastian (the See of
Rio de Janeiro) at the top of Castel Hill, it’s baptismal font was transferred
to Saint Joseph church. In 1751 it became parish curch. From 1808 to 1842 it
was completely reconstructed.
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Vista do centro, Google Earth |
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Vista do centro, Google Earth. Detalhe do anterior |
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Vista do centro, Google Earth. Igreja de São José |
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Rua da
Misericórdia, Eduard Hildebrandt, 1844. Vista em
direção ao sudeste,
vendo à esquerda a torre norte da Igreja
de São José e, ao fundo, o Morro do Castelo |
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Vista do centro tomado do
Morro do Castelo, Eugene Ciceri, 1852. Em primeiro plano uma esplanada no Morro
do Castelo. Vê-se em seguida a Rua da Misericórdia. No seu lado direito vê-se o
lado sul da Igreja de São José e, pouco depois, no lado esquerdo, as torres da
Igreja do Carmo. Mais distante vê-se a torre única da Igreja de Nossa Senhora
da Lapa dos Mercadores, o Chafariz da Praça XV e ao fundo as duas torres da
igreja de São Bento. À direita temos a Baía de Guanabara com a Ilha das Cobras.
Junto à baía vê-se um pedaço do Hotel Pharoux. |
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Vista Tomada do morro do Castelo para a Rua Direita, Louis Aubrun, 1854. Em primeiro plano uma esplanada no Morro do Castelo. Vê-se em seguida a Rua da Misericórdia. No seu lado direito vê-se o lado sul da Igreja de São José e, pouco depois, no lado esquerdo, as torres da Igreja do Carmo. Mais distante vê-se a torre única da Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, o Chafariz da Praça XV e ao fundo as duas torres da igreja de São Bento. À direita temos a Baía de Guanabara com a Ilha das Cobras. Junto à baía vê-se um pedaço do Hotel Pharoux. Observe no meio da Rua da Misericórdia um passadiço que ligava o Convento do Carmo ao Paço Imperial e usado pela Família Real para fazer deslocamentos sem ter que passar pela rua. |
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Vista do centro tomada do
Morro do Castelo, Juan Gutierrez, 1893-1894. Igreja de São José e mais a esquerda
o Paço Imperial. Atrás o antigo Ministério da Viação e Obras. |
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Vista em direção Morro do Castelo tirada da torre da Igreja do
Carmo, Juan Gutierrez, 1893-1894. À esquerda vê-s a Rua da
Misericórdia. No seu lado esquerdo vê-se o Paço Imperial e o lado
norte da Igreja de São José. No lado direito, parte da torre da Igreja do Carmo
e depois o telhado do Convento do Carmo. Mais distante vê-se o Morro do
Castelo com a Igreja e Colégio dos Jesuítas.
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Rua da Misericórdia em direção sudeste, 1910. Vê-se
a Casa da Câmara e
Cadeia e a torre norte da Igreja de São José. |
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Vista do Centro tomada do Morro do Castelo, 1910. Vê-se a frente
da Igreja de São José e atrás da mesma a antiga Secretaria de Viação e Obras.
Ao lado da igreja fica o Paço Imperial. À esquerda, a Praça XV com seu
chafariz. Ao fundo a Ilha fiscal (centro) e Ilha das Cobras (esquerda)
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Vista do Centro tomada do
Morro do Castelo, cerca de 1914. Vê-se a frente da Igreja de São José e atrás
da mesma a antiga Secretaria de Viação e Obras. Ao lado da igreja fica o Paço
Imperial. À esquerda, a Praça XV com seu chafariz. Ao fundo a Ilha fiscal
(centro) e Ilha das Cobras (esquerda) |
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Vista em direção Morro do Castelo, Augusto Malta, antes de 1922. À
esquerda vê-s a Rua da Misericórdia. No seu lado esquerdo vê-se o lado norte da Igreja de São
José. Mais distante vê-se o Morro do Castelo com a Igreja e Colégio dos
Jesuítas.
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Rua da Misericórdia em direção sudeste, Augusto Malta, década de 1920.
Vê-se o Paço Imperial e o lado norte da Igreja de São José.
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Vista do centro, tirado da torre da Igreja do Carmo, 1922. À direita vê-s a Rua da Misericórdia. No seu lado esquerdo vê-se o Paço Imperial, a Casa de Câmara e Cadeia e a torre norte da Igreja de São José. Mais à esquerda, a Rua Don Manuel com a o antigo Ministério da Viação e Obras, Museu Naval e EMERJ. Mais à esquerda, no litoral, a Estação das Barcas e o Mercado Municipal. Mais distante, no centro, a torre em construção do Pavilhão dos Estados e o Morro do Castelo com a Igreja e Colégio dos Jesuítas.
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Palácio Tiradentes, Frank Scherschel, 1963. À esquerda o Paço Imperial e à
direita o lado norte da Igreja de São José. Ao fundo as torres do Mercado
Municipal.
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Igreja de São José, 1965. À esquerda o Palácio Tiradentes. À esquerda o Paço Imperial. Atrás o Museu Naval, EMERJ e Palácio da Justiça. Ao fundo as torres do Mercado Municipal.
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Frente (foto do autor) |
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Frente (foto do autor) |
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Frente (foto do autor) |
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Frente (foto do autor) |
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Frente (foto do autor) |
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Frente. Detalhe (foto do autor) |
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Frente. Detalhe (foto do autor)
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Frente. Detalhe (foto do autor) |
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Frente. Detalhe do frontão (foto do autor) |
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Frente. Detalhe (foto do autor) |
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Frente. Detalhe da porta de entrada (foto do autor) |
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Frente. Detalhe da porta de entrada
(foto do autor) |
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Lado direito (foto do autor) |
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Lado esquerdo (foto do autor) |
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Lado esquerdo (foto do autor) |
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Lado esquerdo (foto do autor) |
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Lado esquerdo (foto do autor) |
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Lado esquerdo (foto do autor) |
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Lado esquerdo (foto do autor) |
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Lado esquerdo. Detalhe da porção final (foto do autor) |
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Interior. Nave olhando para a entrada. Observe o piso
trabalhado e o Guarda-vento de madeira com vitrais. |
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Interior. Nave olhando para a entrada. (foto do autor) |
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Interior. Nave olhando para a entrada. Observe o Guarda-vento de madeira com vitrais e em cima o coro com o órgão. (foto do autor)
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Interior. Nave olhando para a entrada. Observe o Guarda-vento de madeira com vitrais (foto do autor) |
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Interior. Nave olhando para a entrada. Observe o Guarda-vento de madeira e em cima o coro com o órgão.
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Interior. Nave olhando para a entrada. Coro com o órgão (foto do autor) |
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Interior. Nave olhando para a entrada. Observe o Guarda-vento de madeira e em cima o coro com o órgão. |
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Interior. Detalhe do coro com o órgão. |
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Interior. Nave. Entrada à direita do Guarda-
vento (foto do autor) |
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Interior. Nave. Entrada à direita do Guarda-
vento (foto do autor) |
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Interior. Nave. Entrada à esquerda do Guarda-
vento (foto do autor) |
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Interior. Nave. Entrada à esquerda do Guarda-
vento. Batistério (foto do autor) |
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Interior. Nave. Entrada à esquerda do Guarda-
vento. Batistério (foto do autor) |
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Interior. Nave. Entrada à esquerda do Guarda-
vento. Batistério com pia batismal (foto do autor) |
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Interior. Nave e capela-mor (foto do autor) |
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Interior. Nave e capela-mor (foto do autor) |
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Interior. nave e capela-mor |
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Interior. Teto da nave (foto do autor) |
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Interior. Teto da nave (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito. Altar de São Miguel (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito. Altar de São Miguel (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito. Altar de São Miguel (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito. Altar de São Miguel (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito. Altar de São Miguel. Na frente, São Expedito |
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Interior. Nave lado direito. Altar de São Miguel (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito. Altar de São Miguel (foto do autor) |
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Interior. Navelado direito. Altar de São Miguel. Imagem de São Expedito (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito e capela-mor. Altar de Nossa Senhora do Amparo (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito e capela-mor. Altar de Nossa Senhora do Amparo (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito. Altar de Nossa Senhora do Amparo (foto do autor)
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Interior. Nave lado direito. Altar de Nossa Senhora do Amparo |
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Interior. Nave lado direito. Altar de Nossa Senhora do Amparo) |
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Interior. Nave lado direito (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito. Púlpito (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito. Altar de Nossa Senhora do Amparo (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito. Altar de Nossa
Senhora do Amparo. Imagem de Santa Terezinha do Menino Jesus (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito. Altar de Nossa
Senhora do Amparo (foto do autor) |
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Interior. Nave lado direito. (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. Altar do Sagrado Coração de Jesus (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. Altar do Sagrado Coração de Jesus (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. Altar do Sagrado Coração de Jesus (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. Altar do Sagrado Coração de Jesus. Imagem de santa Apolônia (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. Altar do Sagrado Coração de Jesus. Imagem de santa Apolônia (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo e capela-mor. (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. Púlpito(foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. |
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Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. Altar de NossaSenhora das Dores (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. Altar de NossaSenhora das Dores (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. Altar de NossaSenhora das Dores. Imagem de São Sebastião (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. Altar de NossaSenhora das Dores (foto do autor) |
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Interior. Nave (foto do autor) |
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Interior. Nave (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor) |
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Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor) |
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Interior. Nave e capela-mor, lado esquerdo. (foto do autor) |
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Interior. Nave e Capela-mor (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor lado esquerdo (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor lado esquerdo (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor lado esquerdo (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor lado esquerdo (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor lado esquerdo (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor lado direito (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor lado direito (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor lado direito (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor lado direito (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor lado direito (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor lado direito (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor. Altar-mor (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor. Altar-mor (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor. Altar-mor (foto do autor)
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Interior. Capela-mor. Altar-mor (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor. Altar-mor (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor. Altar-mor (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor. Altar-mor (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor. Altar-mor (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor. Altar-mor (foto do autor) |
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Interior. Capela-mor. Altar-mor. Sagrada família |
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Interior. Corredor à esquerda (foto do autor) |
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Interior. Corredor à esquerda (foto do autor) |
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Interior. Corredor à esquerda (foto do autor) |
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