terça-feira, 13 de outubro de 2015

BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO: 
Igreja de São José - 
Church of Saint Joseph

1 – Localização:
Município do Rio de Janeiro. Ap 1.1. Centro. Avenida Presidente Presidente Antônio Carlos s/n. (-22° 54' 15.768", -43° 10' 26.148")
2 – Histórico:
Não se sabe, ao certo, a data em que foi fundada no Rio de Janeiro a devoção de São José, nem os nomes dos seus fundadores, e nem, tampouco, se antes de 1608 havia no local da ermida um oratório público. O templo dedicado a São José teve sua origem em uma pequena ermida, de pau e barro e de cobertura modesta, construída em 1608 pelo ermitão Egas Muniz, então vizinha do mar, com frente para a Rua da Misericórdia. Presume-se que o terreno onde ela foi levantada tenha sido doado por Estevão de Vasconcelos.
“A Tradição , constantemente conservada de longos annos , attribue à Egas Moniz o erigimento do Templo dedicado ao Glorioso Patriarcha S. Jozé, que se vê nesta Cidade , de cuja existência, jà no anno de 1633 , dam noticia os Livros da Matriz 1.ª de S. Sebastião. Seu fundador, talvez porque naõ podesse concluir a obra principiada , com paredes de pedra , e cal , ou por outros motivos totalmente desconhecidos hoje , deliberou doar a nova Casa à certos devotos do mesmo Santo , que com piedade fervorosa concorriam para o seu culto , por quem foi estendido o comprimento do Corpo em 5 ou 6 braças [11-13m] de terreno , doado também , com todo fundo correspondente até o mar , por Estevaõ de Vasconcellos , e sua mulher , ao Governador Salvador Corrêa de Sá e Benavides , como Juiz da Confraria , pela Escritura lançada à fol. 141 do Liv. de Notas servido desde o anno 1640 à 1641, que se conserva no Cartório do ex-Tabelliaõ Faustino Soares de Araujo.” (Araújo, vol. 5, pg. 64-65)
“[...] que havia quarenta e cinco annos [em 1668], pouco mais ou menos, que se havia feito a egreja do Sancto [deve-se entender aqui a primeira reedificação] no sitio que esta da banda do mar e procurando-se o titulo do dito sitio, não o acharam entre os mais papeis da Irmandade, e só há memoria de muitos moradores, em como aquella obra se fez na praia, e a capella-mór da egreja se fez quasi dentro d’agua [...] a egreja tem oitenta e cinco palmos de testada [18,7m] [...]” (Fazenda, pg. 179)
Desde cedo a ermida foi mantida pela irmandade de São José, cuja irmandade foi organizada por Egas Muniz antes de 1633 e de que fizeram parte personalidades notáveis da época, entre os quais vários governadores. Esta Irmandade de São José, se não é a mais antiga, é, pelo menos uma das primeiras instituídas no Rio de Janeiro. Contando com inúmeros devotos, o pequeno templo foi, paulatinamente, melhorando as suas humildes instalações, substituindo as paredes de barro por grossos muros de pedra. Esta modesta ermida nem pôde ser concluída e já em 1641 necessitava de obras urgentes, quando, então, foi quase totalmente refeita. Em 1658 ela foi reconstruída. Em 1659, o bispo Manuel de Souza Almada, devido à dificuldade de acesso à igreja de São Sebastião da Sé no alto do Morro do Castelo e ao mal estado de conservação da mesma, decidiu transferir a Sé para a igreja de São José, transferindo o sacrário, a pia batismal e o batistério para a Igreja de São José, que passou a servir de Sé. No entanto a Irmandade de São José, a Câmara e outras autoridades protestaram e decidiu-se que se devia enviar uma representação ao rei relatando o caso, e pedindo solução definitiva à dissensão. Dom Afonso VI ordenou peremptoriamente que a Sé continuasse no Castelo.
“Despovoado quasi o monte , onde habitáram os moradores primeiros da Cidade , por se passarem à occupar a planície próxima ao mar , e sendo naõ só muito incommodo o recurso aos Santos Sacramentos , porém a sua administraçaõ mais trabalhosa , existindo a Pia Baptismal , e o Sacrário na Matriz de S. Sebastião , situada naquella eminência ; se determinaraõ , que servisse de Matriz a Capella do Santo [Igreja de São José], como serviu desde antes do anno 1661,  até o de 1734, no qual, mudada a Sé Cathedral para a Igreja de Santa Cruz , se transferia também para ella o Sacrário , e a Pia baptismal.” (Araújo, vol. 5, pg. 65)
Antes de 1660 foi fundada por sacerdotes, na igreja de São José, a Irmandade de São Pedro dos Clérigos, mas tendo esta entrado em desavença com a irmandade de São José, mudou-se, em 1705, para a Igreja de Nossa Senhora do Parto. A igreja sofreu bastante durante a invasão do Rio de Janeiro por Duguay Troin, em 1711, tendo desaparecido seus documentos no saque ocorrido em suas dependências, que a esvaziou de peças de grande valor histórico e artístico. Data de 1716 a reforma do Compromisso da irmandade de São José, que proibia entre seus membros descendentes de judeus, mulatos ou mouros. Em 1722 é criada a Irmandade de Nossa Senhora das Dores, sendo a imagem colocada na capela do sacramento. Entre 1725 e 1729, sendo juiz da irmandade Cosme Velho Pereira, foram feitas obras e ampliações consideráveis, que deram à igreja maior imponência. Pela Pastoral de 30 de janeiro de 1751 foi instituída, pelo bispo D. Antônio do Desterro, a Freguesia de São José, a 3ª da cidade do Rio de Janeiro, desmembrada da Freguesia da Candelária, sendo a antiga ermida elevada à categoria de Matriz paroquial. Em 10 de maio de 1753 foi confirmada criação da freguesia por Alvará.
“A posse adquirida por mais de setenta annos deu à este Templo todo direito à ser verdadeiramente Parochia : e como fosse já notável o Povo das duas Freguazias únicas da Cidade, Sé, e Candellaria , cuja parochiação diligente naõ podiam comprehender os seus Vigários , à pesar de grandes excessos ; houve porisso necessidade de se dividirem os districtos , e de se criarem outras tantas Parochias em beneficio publico , e da boa administração do pasto espiritual. Instado El-Rei por este motivo de muita consideração , Resolveu à 3 de Novembro de 1749 a Consulta sobre o mesmo assumpto , mandando por Ordem de 9 do mesmo mez , e anno , criar na Cidade mais duas Parochias ; e commettendo ao Bispo a escolha das Igrejas para o ministério, e exercicio parochial interinamente , precedendo consentimento dos Padroeiros , também lhe ordenou , que regulasse os limites de cada uma. Assim foi cumprido pela Pastoral de 30 de Janeiro de 1751 , desmembrando-se os territórios das antigas Parochias , para dar termo jurisdiccional ás de novo criadas nas Capellas de S. Jozé , e de Santa Rita, em 31 do mesmo mez , e anno , cuja divisão , e estabelecimento confirmou o Alvará de 10 de Maio de 1753.” (Araújo, vol. 5, pg. 65-67)
            A área da nova freguesia estendia-se por toda a zona sul, até a Gávea
“Limita-se com a Freguezia de N. Senhora da Candellaria pela Rua do Cano [Rua Sete de Setembro] à Praça, que se denominava do Carmo [Praça XV]; e procurando , do mar , a Rua da Cadeia [Rua da Assembléia], até a dos Ourives [Rua Rodrigo Silva], vai buscar a da Ajuda [antiga rua que ia da Cinelândia, até a Rua São José, margeando o Morro do Castelo], por onde toma a de Santo Antonio [Rua Bittencourt da Silva], abraçando as vertentes dos montes , e terras , que ficam para a parte do Desterro [Santa Teresa], e a dividem com a Freguezia da Sé. Por Costa de mar, e terra dentro , foi-lhe dado o termo até Copacabana ; em cujo sitio devia partir com a Freguezia de N. Senhora do Loreto , e Santo Antonio de Jacarépaguá ; mas , naõ obstante essa declaraçaõ , adiantou-se o termo até à Gavia , talvez pela distancia enorme , que há , do referido sitio áquella Parochia. Nesse circulo numerava além de 2.000 Fogos, e mais de 16 mil almas adultas, chegando o total dellas à mais de 17 mil: dividida porém a Parochia no anno de 1809, para dar território à de S. Joaõ da Lagoa de novo erecta , naõ só ficou diminuta no numero de Fogos, e de Almas, mas no termo da sua parochiaçaõ , que chega hoje até a Praia de Botafogo , como se verá em lugar competente. Em seu districto existem as Capellas filiaes 1.ª de Santa Luzia [Igreja de Santa Luzia] [...] junto à praia conhecida pelo nome da mesma Santa. [...] 2.ª do Menino Deos , erecta no Sitio de Mata-cavallos [Rua do Riachuelo] [...] 3.ª de N. Senhora da Gloria [...] 4.ª de N. Senhora dos Prazeres, erecta junto ao Rio das Larangeiras , caminho para Cosme Velho, [...]. Dentro do mesmo districto estam a Casa, que fora de residência dos Vice-Reis , e he presentemente o Paço de S. Magestade [Paço Imperial], situado na Praça denominada em outro tempo do Carmo , e hoje Terreiro do Paço [Praça XV]; as Casas do Trem , dos Quartelamentos da Artilharia , e de um dos Batalhoens destacados de Portugal , occupado antes pelo Regimento 3.° de. Infantaria ; a prisaõ do Calabouce, a Fortaleza do mesmo nome , sita na ponta da Misericórdia [todos estes fazem parte do atual Museu Histórico Nacional, vide postagem homônima neste blog], e a do Castello de S. Sebastião [no Morro do Castelo, vide postagem homônima neste blog]; a Igreja da Senhora do Bom-successo [vide postagem homônima neste blog], à que se acha unido o Hospital da Misericórdia [vide postagem homônima neste blog]; a Igreja do Collegio dos extinctos Jesuitas [no Morro do Castelo, vide postagem Complexo Jesuítico do Morro do Castelo neste blog]; e junto à ella o Hospital Real [antigo Colégio dos Jesuítas no Morro do Castelo, vide postagem Complexo Jesuítico do Morro do Castelo neste blog]; a Igreja de S. Sebastião [no Morro do Castelo, vide postagem homônima neste blog], onde se fundara a Matriz 1.ª da Cidade , e teve o primeiro assento a Sé Cathedral [...] ; o Convento dos Padres Capuchos [Igreja de Santo Antônio no Largo da Carioca], e a Capella da Ordem Terceira de S. Francisco [no Largo da Carioca], annexa ao mesmo Convento; os Hospicios 1.° dos Capuchinhos Italianos (hoje dos Padres de Jezus) , e 2.o dos Franciscanos destinados à adquirir esmolas para a Casa Santa de Jerusalém ; os Conventos das Freiras da Ajuda [demolido, ficava na Cinelândia], e de Santa Thereza ; o dos Padres Carmelitanos , onde fora o Seminário da Lapa [Igreja de Nossa Senhora da Lapa, na lapa], próximo ao Passeio Publico , e finalmente o Seminário Episcopal de S. Jozé [no Morro do Castelo, vide postagem homônima neste blog].” (Araújo, vol. 5, pg. 69-72)
No tempo em que a forca ficava na Rua de Santa Luzia e a cadeia ficava na Casa de Câmara e Cadeia (local do atual Palácio Tiradentes), passavam os condenados pela porta da igreja e aí paravam para adorar a Eucaristia. Em 1759 é criado, na Igreja de São José, o culto a São Miguel e a 24 de fevereiro de 1772 o culto a Nossa Senhora do Terço. Logo após a elevação da igreja à condição de matriz, começou uma querela entre o vigário da nova matriz e a irmandade de São José, querendo aquele se tonar dono da igreja da Irmandade; só em 1761 as partes chegaram a um acordo. Da igreja saíam as procissões do Terço, desde o século XVIII, mas, após a chegada da família real portuguesa, surgiu querela entre os criados desta e os fiéis, acabando por cessar estas procissões.
Apesar das reformas e ampliações, no fim do século XVIII, a antiga igreja se apresentava em péssimas condições, com sinais de iminente ruína, com largas fendas nas paredes. Em 1806, reunidos os irmãos, ficou resolvido que, havendo algum recurso guardado, se procedesse imediatamente ao levantamento de um novo templo. Em sessão de Mesa, de 25 de janeiro e de 21 de junho de 1807, foi aprovada a planta da igreja que viria substituir a antiga ermida. Iniciando a obra, teve lugar a solenidade da colocação da urna com os documentos relativos à edificação. Assim, do lado do evangelho, no interior da parede do arco cruzeiro, o Vigário Inácio Pinto da Conceição, juntamente com vários irmãos e outros sacerdotes, depositaram uma caixa de chumbo contento o desenho do templo, uma moeda de ouro no valor de Rs. 6$400, uma de prata de Rs. $640, e uma de cobre de Rs. $040. As obras do novo templo tiveram para sua ajuda, além das dádivas espontâneas do povo, uma rifa em 1824 e oito loterias (cada uma com 8000 bilhetes, em 1813 e 1826) concedidas pelo governo real. Em 1808, a Irmandade de São José deu início às obras da atual Igreja sob a responsabilidade do Mestre Félix José de Souza, substituído, em 1815, pelo arquiteto do Paço, João da Silva Muniz. Este propôs que se alargasse o corpo em 60cm, o que motivou a destruição dos pegões que já estavam começados. As decorações internas foram obra de Simão José de Nazaré. As obras começaram pela Sacristia, que estando concluídas, recebeu em 1815 as imagens da Igreja. Dificuldades financeiras retardaram as obras, que avançaram com lentidão, tendo mesmo sido interrompidas por algum tempo. No entanto, houve várias doações de particulares, destacando-se as do serralheiro Manoel Teixeira. Finalmente, foi inaugurada em 10 de abril de 1842.
“Tendo-se reedificado a Capella mór com desenho mais esbelto , e depois de concluída a nova obra da Sacristia , para onde se passou o Sacrário , e as Imagens Santas na tarde do dia de 24 de dezembro de 1815, principiáram no anno seguinte à levantar-se também de novo as paredes do Corpo d’este Templo.” (Araújo, vol. 5, pg. 64-65)
Gouvernando a Suprema Igreja Católica Romana o Santissimo Papa Pio VII no VIII anno de seu Pontificado: Reinando na Monarchia portugueza a Fidelíssima Rainha D. Maria I, Nossa Senhora, por seu Filho o Príncipe Regente, N. S. D. João: sendo Bispo dêste Bispado Excellentissimo e Reverendissimo D. Joseph Caetano da Silva Coutinho, Capellão-mor da Casa Real: E Vigário desta freguezia o Reverendo Ignacio Pinto da Conceição: Servindo de juiz na nossa Irmandade o irmão Tenente-Coronel Joaquim Ribeiro de Almeida, e de Secrtario, Thesoureiro, Procurador, Assistentes e irmãos de Mesa os abaixo assignados: Por resolução das Mesas conjuntas de 13 de julho de 1806 e 26 de janeiro de 1807, acordarão, a custa dos rendimentos da dita Irmandade, reparar as ruínas, e aperfeiçoar as antiguidades dêste templo, fundado em nove braças de terreno na frente com os fundos até o mar, na Rua Direita do Carmo para a Misericórdia, por doação, que no ano de 1608 fez Illustrissimo Dom Luiz de Almeida, sendo governador nesta capitania, confirmada pelo memorável Senhor Rei Dom João IV.” (Macedo, vol. 1, pg. 160)
Em 03 de maio de 1809 é desmembrada desta freguesia a Freguesia da Lagoa, em 09 de agosto de 1834,  a Freguesia de Nossa Senhora da Glória e, em 13 de dezembro de 1854, a Freguesia de Santo Antônio. Em 1839 é aprovado o compromisso da Virgem do Amparo e em 1848 a de São Miguel. Em 1842 a imagem de Nossa Senhora do terço foi transferida da capela do Sacramento para a Capela do Senhor dos Passos, vindo a substituí-la a imagem de Nossa Senhora das Dores. Em 1847 é criada a irmandade do Coração de Jesus, em 1853 a do Santíssimo Sacramento. Os sinos da Igreja de São José são famosos por serem os sinos mais sonoros da cidade e o famoso carrilhão foi montado em 1883, que permite tocar música, como o hino do Brasil e a Marselhesa. Seu órgão era um dos melhores da cidade. A Igreja possui um sacrário e uma pia batismal que pertenceram à Igreja de São Sebastião do Morro do Castelo. De sua imaginária destacou-se a imagem de São José procedente da França e doada à Irmandade pelo Comendador José Pinto de Oliveira, em 1884.
No começo do século XX, a freguesia incluía as igrejas de Nossa Senhora do Bonsucesso (Igreja da Misericórdia, vide neste blog), Nossa Senhora da Conceição (Arsenal de Guerra), São Sebastião da antiga Sé (no alto do Morro do Castelo, demolida em 1922, vide neste blog), Santo Inácio de Loiola (Igreja dos Jesuítas, no alto do Morro do Castelo, demolida em 1922, vide neste blog), Nossa Senhora da Ajuda (no Convento da Ajuda, na Cinelândia, e demolida no início do século XX), Santa Teresa (no Convento de Santa Teresa), Santa Luzia (vide neste blog) e a Capela de Nossa Senhora das Dores (Quartel da Brigada Policial). A festa do padroeiro é em 19 de março.
3 – Descrição:
A igreja tem uma orientação geral oeste-sudoeste - leste-nordeste, com maior eixo ântero-posterior e frente para oeste-sudoeste, dando diretamente para a Avenida Presidente Antônio Carlos, sem adro. O telhamento é em geral em duas águas, com vários níveis de altura. Seu estilo é neoclássico mesclando-se ao barroco tardio. A área aproximada do imóvel é de 2.000 m². A fachada principal e as laterais são marcadas por pilastras e cunhais de cantaria, que contrastam com o branco das paredes de cal. A sua fachada anterior é dividida em nave central e torres sineiras, por meio de cunhais de cantaria. Em seu frontispício pesado predominam os elementos horizontais de cantaria, compostos pela cimalha, pelo embasamento das duas torres sineiras e do acrotério central. O frontão elevado coloca-se acima da cimalha, que serve de base às pilastras das duas torres. Na fachada anterior, na altura da nave há uma porta central e três janelas retangulares no 2º andar, com sobreverga. Nas torres sineiras há 2 uma janela no 1º e 2º andar. As torres sineiras têm uma abertura em arco de cada lado e no topo uma cúpula, com um pináculo em cada canto. Numa delas está instalado o famoso carrilhão, ali existente desde 1883. A fachada lateral desperta curiosidade por possuir um esquema usual das construções civis da época. As fachadas laterais tem a torre sineira separada do resto por uma cimalha; após a torre sineira há 9 janelas ou portas nos 2 andares, com um óculo entre as janelas dos andares. Várias cimalhas dividem a fachada. São belíssimas as portas de entrada com almofadas com ornamentos trabalhados na madeira.
Duas pilastras sustentando o entablamento separão das torres o corpo central, que apresenta o pórtico de granito, as tres janellas com grades de ferro pertencentes ao côro, o entablamento, sobre este um outro corpo do qual ha um emblema de pedra com as letras J. M. J. e um frontão curvo. As torres têm uma janella de peitoril no primeiro pavimento, outra de grades de ferro, na altura das do côro, e os corucheos em fórma de pyramides achatadas, sustentado no apice uma esfera e uma cruz. Em uma das torres ha sinos e uma escada de cantaria ; na outra ha uma escada de madeira, que principaia no corredor superior. A face voltada para a rua de S. José tem no primeiro pavimento nove janellas de peitoril e duas portas, e no segundo onze janellas de sacada, ornando a primeira, junto a torre, um frontão curvo. Sobre cada porta e janella do primeiro pavimento ha um mesanino elliptico com varões de ferro. É semelhante a esta a face voltada para o becco da Natividade.” (Azevedo, vol. 1, pg. 162)
Com nave única, capela-mor e corredores amplos pelos dois lados, destaca-se no seu interior a talha policrômica em estilo Rococó tardio bem pesado, obra de Simão de Nazaré, entalhador, discípulo do Mestre Valentim. O interior é constituído pela nave central, ladeado por 2 corredores. No centro da nave ficam os bancos. No pavimento superior alinham-se as três tribunas e um púlpito. A porta secundária da entrada apresenta vitrais e ornamentos talhados na madeira. Em uma de suas laterais encontra-se a Capela do Santíssimo para cerca de 30 pessoas. No interior da igreja encontram-se o sacrário e a pia batismal que pertencem à Igreja de São Sebastião do Morro do Castelo. Logo à entrada, à esquerda, está localizado o batistério com a pia batismal. Nas paredes laterais ficam os altares dos santos, todos artisticamente decorados. À direita, o 1º altar (mais próximo à entrada) é de São Miguel e das Almas, tendo na frente uma imagem de Santo Expedito; o 2º altar (mais próximo da Capela-mor) é de Nossa Senhora do Amparo, tendo na frente uma imagem de Santa Terezinha do Menino Jesus. À esquerda, o 1º altar (mais próximo à entrada) é do Sagrado Coração de Jesus, tendo na frente uma imagem de Santa Apolônia; o 2º altar (mais próximo da Capela-mor) é de Nossa Senhora das Dores, tendo na frente uma imagem de São Sebastião. Há ainda nos muros laterais os quadros representativos da Via Sacra, pintados caprichosamente, encimados todos por um feixe de lâmpadas elétricas. Do teto, pendentes, ricos lustres de metal. As cortinas que enfeitam o templo são de damasco de seda, de cor vermelha, com franjas douradas.
O pavimento da igreja, debaixo do côro, é coberto de mosaico de mármore ; há quatro altares, seis tribunas e quatro portas no corpo da igreja, e duas portas e quatro tribunas na capella-mór. Os altares do lado do evangelho [esquerda] pertencem ao Coração de Jesus e Santa Apollonia o primeiro, e o segundo á Senhora das Dores. Já em 1722 existia a devoção de Santa Apollonia  ; em 1842 collocou-se no mesmo altar o Coração de Jesus, que constitue uma irmandade, cujo compromisso foi approvado em 1847. Houve neste altar uma imagem de Nossa Senhora das Barroquinhas. Construida a igreja se destinara o segundo altar para a Senhora do Terço [...] Os altares do lado da epistola [direita] pertencem á Senhora do Amparo e S. Miguel.” (Azevedo, vol. 1, pg. 163-164)
A capela-mor tem abóbada semelhante à da nave, e possui, de cada lado, uma porta no 1º andar e duas tribunas no 2º andar. O altar-mor é circundado por duas colunas coríntias acaneladas de cada lado. Dominando o altar-mor, iluminada por dois lustres com 21 lâmpadas, a imagem belíssima de São José. É uma imagem em grande tamanho, um soberbo trabalho escultórico, tendo no braço esquerdo o Menino-Deus, e à direita o lírio, símbolo da castidade. Atrás do altar há um grupo de imagens magníficas, representando de São José idoso assistido em seu leito de morte por Nossa Senhora e Jesus.
O pavimento da Capella-mór é ladrilhado de mosaico de mármore, e de mármore é o presbitério ; na boca do throno estão as imagens de Jesus, Maria, José, sobre o throno o Sacramento, e na parte superior do retábulo do altar as estátuas da fé, esperança e caridade.” (Azevedo, vol. 1, pg. 164)
Na sacristia, que é simples, bem conservada e confortável há, entre os dois arcazes de jacarandá lavrado, um altar sobre o qual pousa uma outra imagem de São José, vinda de Paris, em 1884, e oferecida à Irmandade pelo Comendador José Pinto de Oliveira. Nas paredes da sacristia estão colocados retratos pintados a óleo, do Padre João Procópio da Natividade e do Monsenhor Dr. Benedito Marinho, grande orador sacro, que exerceu o cargo de Vigário da Igreja de São José desde 19 de maio de 1912.
As portas lateraes da igreja vão ter aos corredores, que ladeão-na, os quaes são ladrilhados de mármore, e atravessão a ante-sacristia e a sacristia, cujo pavimento é coberto de mármore ; e há alli um altar com a imagem de Christo, um arcaz, um esguicho e painéis nas paredes. Da ante-sacristia principia uma escada, que conduz a um vão, ou a um segundo corredor, allumiado pelos mesaninos ellipticos ; servindo o do lado da rua de S. José de casa de arrecadação da irmandade do Amparo, tendo na extremidade a casa forte da irmandade de S. José ; e o opposto da casa de arrecadação das irmandades do Sacramento e S. Miguel, tendo na extremidade a casa forte daquella irmandade. A escada que conduz ao segundo corredor, dá subida para os terceiros corredores, um de cada lado do templo, os quaes vão ter ao consistório, onde há uma capella com um painel representando Jesus, Maria e José. [...] autor deste quadro o artista Raymundo da Costa. O irmão José Joaquim Borges Monteiro offertou a cortina encarnada, franjada de ouro, que encobre esta capella [...] Além da capella, há no consistório uma peça de madeira simulando um armário, porém não é mais que uma escada, que conduz ao altar-mór. Communica-se o consistório com a sala do archivo de S. José, á qual dão luz três janellas voltadas para o becco da Natividade. Na saleta do corredor, que corre desse lado, há um antigo painel dos desposorios de S. José.” (Azevedo, vol. 1, pg. 165-166)
Na capela do Consistório há um painel de Raimundo da Costa e Silva representando a Sagrada Família. A Irmandade possui preciosas alfaias, cortinas, e outros ornamentos, que tornam ainda mais atraente aquele venerável santuário. No arquivo da Irmandade, dos mais importantes da cidade, conservam-se livros que pertenceram à confraria dos carpinteiros e pedreiros do Rio de Janeiro, a confraria de São José. Em 19 de março celebra-se a festa do padroeiro.
4 – Visitação:
              Diariamente das 7h às 17h. Tel 2533-4545
5 – Bibliografia:
ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Províncias anexas à Jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil, vol. 5. Rio de Janeiro: Impressão Régia, 1820.
AZEVEDO, Moreira de. Rio de Janeiro. Sua história, monumentos, homens notáveis, usos e curiosidades. Vol. 1. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1877.
FAZENDA, José Vieira. Antiqualha e memorias do Rio de Janeiro.RIHGB, vol. 140, 1921.
COARACY, Vivaldo. Memória da Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1955.
COARACY, Vivaldo. O Rio de Janeiro do Século XVII. Rio de Janeiro: José OlympioEditora, 1965
CRULS, Gastão. Aparência do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: ed. José Olympio Editora, 3ª ed., 1965.

Church of Saint Joseph – Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Rio de Janeiro, downtown
            The first chapel was erected circa 1608 and was reconstructed many times. In 1659, due to the difficult access to the church of Saint Sebastian (the See of Rio de Janeiro) at the top of Castel Hill, it’s baptismal font was transferred to Saint Joseph church. In 1751 it became parish curch. From 1808 to 1842 it was completely reconstructed.

Vista do centro, Google Earth
Vista do centro, Google Earth. Detalhe do anterior
Vista do centro, Google Earth. Igreja de São José
Rua da Misericórdia, Eduard Hildebrandt, 1844. Vista em
direção ao sudeste, vendo à esquerda a torre norte da Igreja
de São José e, ao fundo, o Morro do Castelo
Vista do centro tomado do Morro do Castelo, Eugene Ciceri, 1852. Em primeiro plano uma esplanada no Morro do Castelo. Vê-se em seguida a Rua da Misericórdia. No seu lado direito vê-se o lado sul da Igreja de São José e, pouco depois, no lado esquerdo, as torres da Igreja do Carmo. Mais distante vê-se a torre única da Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, o Chafariz da Praça XV e ao fundo as duas torres da igreja de São Bento. À direita temos a Baía de Guanabara com a Ilha das Cobras. Junto à baía vê-se um pedaço do Hotel Pharoux. 
Vista Tomada do morro do Castelo para a Rua Direita, Louis Aubrun, 1854. Em primeiro plano uma esplanada no Morro do Castelo. Vê-se em seguida a Rua da Misericórdia. No seu lado direito vê-se o lado sul da Igreja de São José e, pouco depois, no lado esquerdo, as torres da Igreja do Carmo. Mais distante vê-se a torre única da Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, o Chafariz da Praça XV e ao fundo as duas torres da igreja de São Bento. À direita temos a Baía de Guanabara com a Ilha das Cobras. Junto à baía vê-se um pedaço do Hotel Pharoux. Observe no meio da Rua da Misericórdia um passadiço que ligava o Convento do Carmo ao Paço Imperial e usado pela Família Real para fazer deslocamentos sem ter que passar pela rua.
Vista do centro tomada do Morro do Castelo, Juan Gutierrez, 1893-1894. Igreja de São José e mais a esquerda o Paço Imperial. Atrás o antigo Ministério da Viação e Obras.
Vista em direção Morro do Castelo tirada da torre da Igreja do Carmo, Juan Gutierrez, 1893-1894. À esquerda vê-s a Rua da Misericórdia. No seu lado esquerdo vê-se o Paço Imperial e o lado norte da Igreja de São José. No lado direito, parte da torre da Igreja do Carmo e depois o telhado do Convento do Carmo. Mais distante vê-se o Morro do Castelo com a Igreja e Colégio dos Jesuítas.
 Rua da Misericórdia em direção sudeste, 1910.  Vê-se a Casa da Câmara e
Cadeia e a torre norte da Igreja de São José.
Vista do Centro tomada do Morro do Castelo, 1910. Vê-se a frente da Igreja de São José e atrás da mesma a antiga Secretaria de Viação e Obras. Ao lado da igreja fica o Paço Imperial. À esquerda, a Praça XV com seu chafariz. Ao fundo a Ilha fiscal (centro) e Ilha das Cobras (esquerda)
Vista do Centro tomada do Morro do Castelo, cerca de 1914. Vê-se a frente da Igreja de São José e atrás da mesma a antiga Secretaria de Viação e Obras. Ao lado da igreja fica o Paço Imperial. À esquerda, a Praça XV com seu chafariz. Ao fundo a Ilha fiscal (centro) e Ilha das Cobras (esquerda)
Vista em direção Morro do Castelo, Augusto Malta, antes de 1922. À esquerda vê-s a Rua da Misericórdia. No seu lado esquerdo vê-se o lado norte da Igreja de São José. Mais distante vê-se o Morro do Castelo com a Igreja e Colégio dos Jesuítas.

 Rua da Misericórdia em direção sudeste, Augusto Malta, década de 1920.  
Vê-se o Paço Imperial e o lado norte da Igreja de São José.
Vista do centro, tirado da torre da Igreja do Carmo, 1922. À direita vê-s a Rua da Misericórdia. No seu lado esquerdo vê-se  o  Paço Imperial, a Casa de Câmara e Cadeia e a torre norte da Igreja de São José. Mais à esquerda, a Rua Don Manuel com a o antigo Ministério da Viação e Obras, Museu Naval e EMERJ. Mais à esquerda, no litoral, a Estação das Barcas e o Mercado Municipal. Mais distante, no centro, a torre em construção do Pavilhão dos Estados e o Morro do Castelo com a Igreja e Colégio dos Jesuítas.
Palácio Tiradentes,  Frank Scherschel, 1963. À esquerda o Paço Imperial e à
direita o lado norte da Igreja de São José. Ao fundo as torres do Mercado
 Municipal.
Igreja de São José, 1965. À esquerda o Palácio Tiradentes. À esquerda o Paço
 Imperial. Atrás o Museu Naval, EMERJ e Palácio da Justiça. Ao fundo as
torres do Mercado Municipal.

Frente (foto do autor)
Frente (foto do autor)
Frente (foto do autor)
Frente (foto do autor)
Frente (foto do autor)
Frente. Detalhe (foto do autor)
Frente. Detalhe (foto do autor)
Frente. Detalhe (foto do autor)
Frente. Detalhe do frontão (foto do autor)
Frente. Detalhe (foto do autor)
Frente. Detalhe da porta de entrada
 (foto do autor)
Frente. Detalhe da porta de entrada
 (foto do autor)
Lado direito (foto do autor)
Lado esquerdo (foto do autor)
Lado esquerdo (foto do autor)
Lado esquerdo (foto do autor)
Lado esquerdo (foto do autor)
Lado esquerdo (foto do autor)
Lado esquerdo (foto do autor)
Lado esquerdo. Detalhe da porção final (foto do autor)
Interior. Nave olhando para a entrada. Observe o piso
trabalhado e o Guarda-vento de madeira com vitrais.
Interior. Nave olhando para a entrada.
(foto do autor)
Interior. Nave olhando para a entrada. Observe o Guarda-vento de madeira com
vitrais e em cima o coro com o órgão.
 (foto do autor)
Interior. Nave olhando para a entrada. Observe o Guarda-vento de madeira com
vitrais
(foto do autor)
Interior. Nave olhando para a entrada. Observe o Guarda-vento de madeira e em
 cima o coro com o órgão.

Interior. Nave olhando para a entrada. Coro com o órgão (foto do autor)
Interior. Nave olhando para a entrada. Observe o Guarda-vento de madeira e em
 cima o coro com o órgão.
Interior. Detalhe do coro com o órgão.
Interior. Nave. Entrada à direita do Guarda-
vento (foto do autor)
Interior. Nave. Entrada à direita do Guarda-
vento (foto do autor)
Interior. Nave. Entrada à esquerda do Guarda-
vento (foto do autor)
Interior. Nave. Entrada à esquerda do Guarda-
vento. Batistério (foto do autor)
Interior. Nave. Entrada à esquerda do Guarda-
vento. Batistério (foto do autor)
Interior. Nave. Entrada à esquerda do Guarda-
vento. Batistério com pia batismal
 (foto do autor)
Interior. Nave e capela-mor (foto do autor)
Interior. Nave e capela-mor (foto do autor)
Interior. nave e capela-mor
Interior. Teto da nave (foto do autor)
Interior. Teto da nave (foto do autor)
Interior. Nave lado direito. Altar de São
Miguel 
(foto do autor)
Interior. Nave lado direito. Altar de São
Miguel 
 (foto do autor)
Interior. Nave lado direito. Altar de São
Miguel 
(foto do autor)
Interior. Nave lado direito. Altar de São
Miguel 
(foto do autor)
Interior. Nave lado direito. Altar de São Miguel. Na frente,
São Expedito
Interior. Nave lado direito. Altar de São
Miguel 
(foto do autor)
Interior. Nave lado direito. Altar de São
Miguel 
(foto do autor)
Interior. Navelado direito. Altar de São
Miguel. Imagem 
de São Expedito
 (foto do autor)
Interior. Nave lado direito e capela-mor. Altar de Nossa Senhora do Amparo
 
(foto do autor)
Interior. Nave lado direito e capela-mor. Altar de Nossa Senhora do Amparo
 
(foto do autor)
Interior. Nave lado direito. Altar de Nossa Senhora do Amparo (foto do autor)

Interior. Nave lado direito. Altar de Nossa Senhora do Amparo
Interior. Nave lado direito. Altar de Nossa Senhora do Amparo)
Interior. Nave lado direito (foto do autor)
Interior. Nave lado direito (foto do autor)
Interior. Nave lado direito (foto do autor)
Interior. Nave lado direito. Púlpito
 (foto do autor)
Interior. Nave lado direito (foto do autor)
Interior. Nave lado direito. Altar de Nossa
Senhora do Amparo (foto do autor)
Interior. Nave lado direito. Altar de Nossa
Senhora do Amparo. Imagem de Santa
Terezinha do Menino Jesus (foto do autor)
Interior. Nave lado direito. Altar de Nossa
Senhora do Amparo (foto do autor)
Interior. Nave lado direito. (foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. Altar do
Sagrado Coração de Jesus 
(foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. Altar do Sagrado Coração de Jesus (foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. Altar do
Sagrado Coração de Jesus 
(foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. Altar do
Sagrado Coração de Jesus. Imagem de santa
Apolônia 
(foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. Altar do
Sagrado Coração de Jesus. Imagem de santa
Apolônia 
(foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo e capela-mor. (foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. Púlpito(foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo.
Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. Altar de NossaSenhora das Dores (foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. Altar de NossaSenhora das Dores (foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. Altar de NossaSenhora das Dores. Imagem de São Sebastião
 (foto do autor)

Interior. Nave lado esquerdo. Altar de NossaSenhora das Dores (foto do autor)
Interior. Nave (foto do autor)
Interior. Nave (foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo (foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor)
Interior. Nave lado esquerdo. (foto do autor)
Interior. Nave e capela-mor, lado esquerdo. (foto do autor)
Interior. Nave e Capela-mor (foto do autor)
Interior. Capela-mor (foto do autor)
Interior. Capela-mor lado esquerdo (foto do autor)
Interior. Capela-mor lado esquerdo (foto do autor)
Interior. Capela-mor lado esquerdo (foto do autor)
Interior. Capela-mor lado esquerdo (foto do autor)
Interior. Capela-mor lado esquerdo
 
(foto do autor)
Interior. Capela-mor lado direito
 
(foto do autor)
Interior. Capela-mor lado direito
 
(foto do autor)
Interior. Capela-mor lado direito  (foto do autor)
Interior. Capela-mor lado direito  (foto do autor)
Interior. Capela-mor lado direito
 
(foto do autor)
Interior. Capela-mor lado direito
 
(foto do autor)
Interior. Capela-mor. Altar-mor
 
(foto do autor)
Interior. Capela-mor. Altar-mor
 
(foto do autor)
Interior. Capela-mor. Altar-mor (foto do autor)
Interior. Capela-mor. Altar-mor (foto do autor)
Interior. Capela-mor. Altar-mor
 
(foto do autor)
Interior. Capela-mor. Altar-mor
 
(foto do autor)
Interior. Capela-mor. Altar-mor
 
(foto do autor)
Interior. Capela-mor. Altar-mor
 
(foto do autor)

Interior. Capela-mor. Altar-mor (foto do autor)
Interior. Capela-mor. Altar-mor. Sagrada família
Interior. Corredor à esquerda (foto do autor)
Interior. Corredor à esquerda (foto do autor)

Interior. Corredor à esquerda (foto do autor)

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