segunda-feira, 6 de outubro de 2014

BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO: 
Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso - 
 Church of Our Lady of Goodsuccess

1 – Localização: 
            Município do Rio de Janeiro. Ap 1.0. Centro. Rua santa Luzia, 206 (-22.906646, -43.170363)
2 – Histórico:  
          Em época não especificada, mas talvez logo depois da fundação do Hospital da Misericórdia, foi fundada no hospital uma capela em honra à Nossa Senhora da Misericórdia, padroeira da Santa Casa. parece que a primitiva igreja tenha sido construída entre 1567 e 1569. O certo é que em 1584 já existia uma capela. A primitiva capela teria sido erguida, provavelmente como a do hospital de Lisboa, sob a invocação da Senhora da Misericórdia e provavelmente seria uma capela tosca de pau-a-pique. Foi reconstruída e em 1590 já era uma igreja notável. Em data desconhecida, mas, provavelmente, em fins do século XVI, durante a União das Coroas Ibéricas, um “peruleiro” (mercador, em geral português, que fazia o comércio entre o Brasil e o Peru) trouxe uma imagem de Nossa Senhora de Copacabana, réplica da existente na Bolívia, e conseguiu sua colocação em um altar lateral da Igreja da Misericórdia.
         “...a Senhora de Copacavana deu lugar no seu altar à Senhora do Bom Successo, he bem que della não deyxemos de fazer memoria, sem embargo que della se nos deraõ muyto poucas noticias. Do que fica referido no titulo antecedente se vè que no altar da Senhora de Copacavana collocou o devoto sacerdote, o Padre Miguel da Costa, a Imagem de Nossa Senhora do Bom Successo, donde se colhe que logo nos principios daquella Caza se collocou na sua Igreja a Imagem da Senhora: & porque nos naõ referiraõ nada della, digo o que se me representa, & he: que como a Senhora he tida em todo o Imperio do Perù por um grande prodigio pelos continuos milagres, que continuamente obra naquella sua Sagrada Imagem Peruana, poderia bem ser a trouxesse de là algum Portuguez, como a trazem muytos em huns relicarios de prata, & por ella poderia mandar fazer esta Santa Imagem, & por sua devoção a collocaria naquella Igreja. Não achey o dia, em q se festeja, nem o tamanho que tem, & assim poderà ser dos dous palmos & meyo como a Senhora do Bom Successo. Desta Senhora faz menção o referido Padre Fr. Miguel de Saõ Francisco,” (Santa Maria, vol. 10, pg. 14-15)
A capela é citada num mapa de 1613 feito pelo holandês Dirk Ruiters. Em 1637 ou 1638, o padre Miguel da Costa trouxe de Portugal uma imagem de Nossa Senhora do Bonsucesso, que foi colocada no mesmo altar que Nossa Senhora de Copacabana.
“Indo de Portugal para aquelle porto do Rio de Janeiro, no anno de 1637 ou 38, o padre Miguel da Costa, presbytero de habito de S. Pedro, levou em sua companhia hua imagem de Nossa Senhora, a quem havia imposto ou venerava com o titulo do Bom Successo; a qual Imagem (depois de estar jà assento naquella cidade) collocou naquella Igreja com licença do Provedor, & Irmãos daquella Casa. E quando o fez (porque estavaõ as Capellas della já occupadas, & naõ teria entaõ mais que duas do corpo da Igreja) foy na Capella & altar de Nossa Senhora de Copacavana, aonde esteve alguns annos. O mesmo padre Miguel da Costa, que venerava muyto esta Santíssima Imagem, com os desejos, que tinha de que fosse servida com toda veneração, & culto, que lhe era devido; convocou alguns dos moradores daquella Cidade, dos que achou mais devotos da Senhora, para que elles festejassem, & servissem como Mordomos, & elle era o Procurador e Thesoureyro. Estes devotos, com as suas esmolas, & de outros mais, que se lhes aggregàraõ, fizeraõ à Senhora outra Capella particular, que he a que fica referida, & se vè junto á porta da Sacristia, & proxima à Capella mór.” (Santa Maria, vol. 10, pg. 12)
Em 1638-1639 foi fundada a Irmandade de Nossa Senhora do Bonsuccesso, que realizava a festa da padroeira, Nossa Senhora do Bonsuccesso, tendo a imagem fama de milagreira. Os moradores eram muito devotos e se empenhavam na festa de Nossa Senhora do Bonsuccesso.
“Foy sempre esta Santissima Imagem de muyto grande devoçaõ em todos os moradores daquella Cidade de sorte, que todos os dias de manhã, & tarde concorre muyta parte delles a visitalla, & a fazer as suas romagens, & novenas, & tem obrado infinitos milagres em enfermos jà desconfiados dos Medicos, & das humanas medicinas. Os que estaõ testemunhando os muytos quadros, que se vem pender naquella Igreja, & paredes da sua Capella, aonde se referem as suas grandes maravilhas: mas por descuydo dos que assistem à Senhora senaõ tem feyto memoria dellas; que a fazerse, teriamos muytas, que pudessemos referir em particular. He vòs constante, & que se conserva entre todos od moradores daquella Cidade, que no primeyro dia, em que se festejou aquella Senhora naquella Santa Casa, que foy em onze de de Septembro de 1639, estando o Senhor exposto, foy vista a Imagem da Senhora de três veneráveis Sacerdotes na Sagrada Hostia. E assim està pintado este milagre em hu quadre na Sacristia. Tambem he vòs publica que na mesma forma foy vista a Santissima Imagem da Senhora, estando o Senhor exposto em hua novena, que se fez na mesma Caza por causa de huma grande secca, que houve naquella Cidade; a qual cessou, porque pelos merecimentos da Senhora acodio Deos com abundacia de agoa. Tudo isto nos refere em hua larga relação o Reverendissimo Padre Fr. Miguel de Saõ Francisco, Provincial da reformada província de Nossa Senhora da Conceyçaõ de Religiozos Menores Recoletos, o qual diz ser esta a mais antiga Imagem de Nossa Senhora, que se venerava no Rio de Janeyro, depois da Senhora da Ajuda, a quem tambem dèmos o primeyro lugar neste livro dos santuários do Rio.” (Santa Maria, vol. 10, pg. 13)
“É fama, que no primeiro dia em que se festejou a Senhora (11 de Septembro de 1639), estando o Sacramento exposto, foi vista a imagem da Virgem, na hostia, por tres respeitaveis sacerdotes : e em uma novena, feita por occasião de grande sêcca, renovou-se este facto extraordinario, attestado por frei Miguel de S. Francisco. Do primeiro milagre foi pintado um quadro, que existia na sacristia da Misericordia (1713), ao tempo em que frei Agostinho escreveu o Sanctuario Marianno. Muito mais tarde, e em nossos dias, foi essa têla encontrada em abandono pelo chefe da secretara, o inolvidavel Francisco de Sá, que a mandou restaurar e collocar no primitivo logar. Havia na parte inferior da pintura uma longa inscripção comemorativa...essa relíquia historica desapareceu, e ninguem sabe o destino que levou o quadro, admirado por todos não como primor artístico, mas de merecimento altamente archeologico.” (Fazenda, pg. 319-320)
“... á imagem do Bom Successo, considerada padroeira da Sancta Casa da Misericordia, cuja festividade desde o tempo de Salvador Corrêa de Sá e Benevides deve ser feita, segundo a rubrica, no primeiro domingo seguinte ao dia 8 de Septembro.” (Fazenda, pg. 319)
Logo depois a irmandade reedificou o altar de Nossa Senhora do Bonsuccesso. Em 20 de setembro de 1652, a irmandade de Nossa Senhora do Bonsuccesso se desfez e seu juiz, Jerônimo Barbalho Bezerra, entregou todos os bens da irmandade à Santa Casa da Misericórdia, com a condição de esta continuar a fazer na sua igreja a festa anual de Nossa Senhora do Bonsuccesso.
“Nesta fórma continuàraõ aquelles devotos da Senhora atè vinte de Setembro do anno de 1652, em que sendo juiz daquela Irmandade da Senhora Jeronymo Barbalho Bezerra, fez com os mais Mordomos, & Irmãos da Senhora entrega, & deyxaçaõ daquela Confraria ao provedor daquela Santa Casa, entregando-lhe também tudo o que a ella pertencia, o qual com os mais Irmãos por justas causas aceytàraõ a entrega. Deste tempo atè o presente festejáraõ sempre os Officiaes daquela Casa a Senhora do Bom Successo cõ grande solenidade, Missa cantada de Canto de Orgaõ, o Senhor exposto, armaçaõ, & boa musica no Domingo seguinte de sua Natividade, para que se pede pela Cidade, & todos concorrem liberalmente com suas esmolas para aquella despeza anual.” (Santa Maria, vol. 10, pg. 12-13)
“Em 20 de Septembro de 1652, por escriptura exarada no livro 1º do Tombo da Sancta Casa, o juiz da Irmandade do Bom Successo Jeronymo Barbalho Bezerra e mais confrades fizeram entrega e cessão daquella confraria á Mesa da Sancta Casa, sendo provedor Thomé Corrêa de Alvarenga, bem como de todos bens pertencentes á Senhora do Bom Successo, com a condição da Misericordia continuar a supprir os gastos e a festejar a padroeira do extincto sodalicio. Apesar das condições expressas nesse documento, a Mesa da Misericordia, por accórdão de 11 de Septembro de 1668, sendo provedor Belchior da Fonseca Doria, deliberou que a festa do Bom Successo não mais fosse feita á custa dos cofres da Sancta Casa, mas sim dos mesarios e das esmolas dos devotos.” (Fazenda, pg. 320)
Santa Maria afirma que o governador Tomé Correia de Alvarenga levou a primitiva imagem de Nossa Senhora do Bonsucesso para Lisboa, e a substituiu por outra, mas na verdade ele morreu no Brasil, não retornando para Portugal, havendo, portanto, dúvidas sobre a veracidade de tal troca de imagens.
“Esta Imagem da Senhora do Bom Successo, sendo Thomè de Souza Alvarenga governador do Rio de Janeyro, & ocupando o officio de Provedor da Misericordia, como era pessoa poderosa, sabendo as maravilhas da Senhora do Bom Successo, mandou fazer outra Imagem em tudo muyto semelhante , que collocou em logar da obradora das maravilhas, & a esta recolheu em sua caza, & collocou em seu Oratorio, a qual se conserva hoje no Oratorio de hum cavalheyro desta corte, que eu muytas vezes vi, o qual vindo do Rio, o livrou a Senhora de grandes perigos, & refere que tambem ao governador Thomè Correa o livràra de muytos.” (Santa Maria, vol. 10, pg. 13-14)
“Diz ainda, frei Agostinho de Sancta Maria, que a actual imagem da Senhora do Bom Successo não é a primitiva: que foi substituida por outra egual pelo provedor e antigo governador Thomé Corrêa de Alvarenga, que levou a primeira para sua casa e collocou-a em oratorio particular, “a qual (imagem) se conserva hoje no Oratorio de hum cavalheyro d'esta corte (Lisboa), que eu muytas vezes vi, o qual vindo do Rio o livrou a Senhora de grande perigo e refere que tambem ao governador Thomé Corrêa o livrara de muytos.” Não sabemos como fôra parar a Lisboa a imagem do padre Miguel da Costa, quando é certo ter fallecido no Rio de Janeiro Thomé Corrêa em 7 de Septembro de 1675, sendo enterrado, como pedira em testamento, na entrada da porta principal da egreja da Misericordia.” (Fazenda, pg. 321)
Em 1675 morre Tomé Correia de Alvarenga e é sepultado na igreja, sob a pedra de entrada. Em data desconhecida, durante o século XVIII, Nossa Senhora do Bonsuccesso, que era uma santa adorada num dos altares laterais, virou padroeira da igreja; talvez esta mudança da invocação para Nossa senhora do Bonsucesso date da época da reconstrução da igreja de 1705.
 “Ainda em 1698, occupava a Senhora do Bom Successo o primeiro altar do lado da Epistola [direita] ... É hoje difícil, para não dizer impossível, saber o tempo em que a Senhora do Bom Successo passou á categoria de padroeira da Misericordia. ... Quer-nos parecer que tal facto teve logar nos princípios do seculo XVIII, porquanto em testamentos, escripturas e outros papeis, a antiga egreja havia perdido o antigo nome, e bem assim a rua da Misericordia era chamada rua da Egreja do Bom Successo, indo para S. José. Entretanto, qual teria sido a padroeira da Sancta Casa, antes que para ella viesse a imagem da Senhora do Bom Suecesso, trazida pelo devoto sacerdote Miguel da Costa? A esse respeito nada dizem os chronistas... Existe, porém, na portaria do hospital velho uma grande e antiquissima têla representando Nossa Senhora da Misercordia. Esta foi e deve ser o verdadeiro orago da Sancta Casa.” (Fazenda, pg. 320-321
Em 1705 a igreja é reconstruída.
He a Igreja da Misericordia fermosa, & ricamente adornada, & ornada de ricos ornamentos. Tem cinco Capellas, & a mayor com um retabolo dourado magestozo, & com duas Capellas de cada parte, & tem huma fermosa tribuna, aonde nas occasioens festivas se expoem o Santissimo Sacramento, e onde está o Sacrario, de onde se administra o Viatico aos enfermos. Das referidas Capellas na primeyra que fica à parte da Epistola [direita], està a milagrosa imagem de Nossa Senhora do Socorro. Esta Capella, & a que lhe fica em parallelo da parte do Evangelho, [esquerda] dedicada a Saõ Thomè, ficaõ no mesmo pavimento do Altar mòr: porque delle se desce por seis degràos para o pavimento do corpo da Igreja. Todas estas Capellas tem retabolos dourados. ... A primeyra Capella ( como fica dito ) depois da mayor, & que fica à parte da Epistola [direita], dedicada à Rainha dos Anjos com o titulo do Bom Successo; aonde se vè collocada esta milagrosissima Imagem da Senhora, aonde concorrem todos os moradores daquella Cidade em seus trabalhos, & tribulaçoens; nas suas doenças perigosas sempre achaõ em tudo alivio, socorro, o remedio, & em tudo muyto bom successo.” (Santa Maria, vol. 10, pg. 10-11)
He esta Santissima Imagem de escultura de madeyra, & em sua manufactura mostra muyta antiguidade; terà quasi dous palmos & meyo, o rosto he muyto lindo; tem toalha, & sceptro na maõ, & nos pès a Lua. Sobre o braço esquerdo tem o Menino Deos; he togada, como o saõ muytas das Imagens Castelhanas, & a escultura naõ he das mais primorosas: tem coroa imperial de prata sobredourada, & esta sobre hu throno de Serafins” (Santa Maria, vol. 10, pg. 14)
Sendo o templo de pequenas dimensões, resolveu a Irmandade construir outro maior. Em 1724 a Irmandade lançou a pedra fundamental de uma nova capela-mór, executada em 1724/25 pelo pedreiro Paulo Ribeiro, mas a crônica falta de verbas impediu que se ampliasse a nave principal. Entre 1732 e 1741houve a reforma do altar de Nossa Senhora do Bonsucesso. A igreja foi reconstruída em 1754. Atribui-se o seu projeto arquitetônico ao Mestre Paulo Ribeiro (1713) e ao brigadeiro Jose Fernandes Pinto Alpoim (1761), mas a falta de recursos adiou a construção, que só pôde ser concluída em 1780, sendo este o aspecto atual externo. No final do século XVIII, acrescentou-se à fachada a portada em pedra de lióz e o frontão que serve de campanário, adornado de volutas e pináculos. A fachada, muito simples, possui duas janelas no côro e frontispício jesuítico. Em seu interior, a talha é do século XIX e muito pobre.
Antes de 1732 a imagem de Nossa Senhora de Copacabana tinha ido para a capela que ficava onde hoje se localiza o Forte Copacabana, e deu nome a este famoso bairro. A igreja atual foi reconstruída sob o plano do arquiteto Bittencourt da Silva.
Era da Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso que saía, em 01 de novembro, dia de Todos os Santos e véspera de Finados, a mais impressionante das procissões noturnas, a Procissão dos Ossos, instituída pela Santa Casa da Misericórdia, para dar sepultamento cristão aos penados que a lei dos homens proibia o sepultamento cristão, e, portanto, condenava a apodrecerem sobre a terra. Ao meio dia de 1º de novembro os sinos já começavam a badalar e ao cair da noite a procissão se punha em marcha, sob a luz de tochas e ao som de matracas, com a bandeira da Misericórdia à frente, e os membros da Irmandade da Misericórdia vestidos de negro, com destino à forca, para recolher, nas suas proximidades, os restos insepultos dos justiçados e trazê-los para a igreja, para depois serem levados ao cemitério da Santa Casa da Misericórdia.
O altar-mór foi feito em 1822, por uma doação de D. Pedro I. Em 1840, o interior foi reformado, foi acrescentada uma cúpula, o gesso renovado e ela sofreu reparos. A festa de Nossa Senhora do Bonsucesso foi reativada em 1873.
Essa ceremonia tradicional havia caido em desuso, desde 1861; mas foi restaurada pelo provedor conselheiro Zacharias que escolheu o dia 14 de Septembro de 1873 para lançamento da primeira pedra do magestoso templo, erguido á Virgem do Bom Successo, sanctuario que deve ser levantado segundo o risco de Bethencourt da Silva, na praia de Sancta Luzia, no lado esquerdo do grande hospital. (Fazenda, pg. 320)

Em 1922, quando da demolição do Morro do Castelo, três retábulos e o púlpito da Igreja de Santo Inácio do Morro do Castelo, foram transferidos para lá. Estes altares, obras do século XVII, são de grande importância por serem os únicos exemplares remanescentes do Maneirismo, por volta de 1620, e são os mais antigos do Rio. Entre 1980 e 1983 restaurou-se a Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso.
3 – Descrição:
A igreja tem uma orientação geral norte-nordeste, com maior eixo ântero-posterior e frente para norte-nordeste. O telhamento é em duas águas. O estilo arquitetônico predominante é o barroco jesuítico italiano, apesar da simplificada interpretação de elementos da Igreja de Gesù, de Roma, e de não contar com as clássicas divisões horizontais e verticais da arquitetura jesuítica daquela igreja, e seu frontispício apresentar duas volutas, simetricamente dispostas, arrematando e compondo a superposição do pavimento superior, mais estreito que o inferior. Os dois frontões da da Igreja de Gesù de Roma, aparecem na fachada em posições trocadas, ou seja, o inferior retilíneo e o superior curvo. A igreja é comprida e fica colada à fachada de edifícios da Santa Casa, apenas se projetando os fundos para dentro da área da referida instituição. A fachada anterior apresenta um cunhal de cada lado, da altura de dois andares e que termina no frontão, e separa a igreja dos edifícios da Santa Casa. No primeiro andar há uma porta de verga curva com batentes trabalhados de pedra com sobreverga. No segundo andar há duas de verga curva com sobreverga, correspondo ao coro. Em cima há um frontão triangular, com um brasão no tímpano. O frontispício, apesar da reduzida dimensão, destaca-se no conjunto pela harmonia e elegância das linhas barrocas. Acima há volutas de cada lado, que terminam no campanário coroado por um frontão em arco abatido, com tímpano liso. O campanário, mais estreito que o resto da fachada, também tem cunhias nas bordas. No centro do campanário há duas janelas em arco abatido, com um sino em cada. Em cima deles há um óculo circular. Nos cantos há um pináculo de cada lado. No alto há mais 2 pináculos e uma pequena cruz central. Das características maneiristas originais só se manteve o frontão triangular inferior. A portada de lioz, a torre sineira entre volutas, o segundo coroamento com frontão curvo e os pináculos são acréscimos barrocos da reforma do final do séc. XVIII. As paredes laterais são cobertas por outros edifícios da Santa Casa. A parede lateral direita que se projeta para os fundos, atrás dos edifícios da Santa Casa, apresenta uma porta no primeiro andar e duas janelas no segundo andar. A parede posterior é lisa, com apenas um óculo no segundo andar e uma pequena cruz acima. A parte posterior da igreja é um pouco mais alta e tem, acima do telhado, uma pequena torre circular, com janelas nas laterais e uma cúpula em cima, e no topo outra cruz. De exterior severo, lembra a fachada da igreja de Santo Antônio com a torre sineira com arcos plenos e óculo no triângulo frontal retilíneo.
No início da nave, após a porta de entrada, fica uma área rebaixada, sob o coro, e delimitada por uma balaustrada de madeira, exatamente em baixo do término do coro. Do lado há uma porta em arco. O coro tem uma balaustrada dando para a nave e na frente as duas janelas externas. A nave é recoberta pela talha em estilo rococó tardio, pintada em branco com frisos dourados, característica das igrejas consagradas à Nossa Senhora; o seu teto é abobadado, sem decoração, mas com ricos candelabros pendurados. No lado direito da nave, há, inicialmente, o belo púlpito com abafa-voz de madeira dourada proveniente da demolida igreja de Santo Inácio do Morro do Castelo, em estilo barroco; a tradição atribui-lhes grande importância histórica por terem sido utilizados por José de Anchieta (1517-1570) e Manoel da Nóbrega (1534-1597). Após o púlpito fica uma tribuna com varanda com sobreverga em frontão com pináculos nas pontas. Em seguida vem outro púlpito, este em estilo barroco tardio, branco com decoração em dourado e sem abafa-voz. Mais anteriormente há o 1º altar de Nossa Senhora da Conceição, de talha dourada, proveniente da demolida igreja de Santo Inácio do Morro do Castelo. Após vem 2 altares embutidos, em arco, branco com decoração dourada e com a imagem de Nossa Sanhora no meio; na frente fica a mesa do altar e um castiçal de cada lado. Entre os dois altares fica uma imagem presa na parede. Mais anteriormente, próximo à capela-mor, há uma porta de verga reta fechada com uma cortina; acima fica um candelabro.
No lado esquerdo da nave, há, inicialmente, altar de Santo Inácio em talha dourada, da demolida igreja de Santo Inácio do Morro do Castelo. Depois há uma tribuna com varanda com sobreverga em frontão com pináculos nas pontas, semelhante à do lado direito. Em seguida vem outro púlpito, este em estilo barroco tardio, branco com decoração em dourado e sem abafa-voz, semelhante à do lado direito. Mais anteriormente há o 2º altar de Nossa Senhora da Conceição, de talha dourada, proveniente da demolida igreja de Santo Inácio do Morro do Castelo. Após vem 2 altares embutidos, em arco, branco com decoração dourada e com uma imagem no meio; na frente fica a mesa do altar e um castiçal de cada lado. Mais anteriormente, próximo à capela-mor, há uma porta de verga reta fechada com uma cortina; acima fica um candelabro. Os 4 altares mais posteriores e originais da igreja datam do estilo rococó tardio de 1818.
Destacam-se estes três altares (um altar de Santo Inácio e os outros dois altares de Nossa Senhora da Conceição) de talha de madeira dourada e policromada. Remanescentes da igreja dos jesuítas, demolida com o Morro do Castelo, essas importantes peças maneiristas do patrimônio artístico colonial datam de fins do século XVI. No primeiro altar, à esquerda, no retábulo do altar-mor da antiga igreja, a imagem de Santo Inácio é ladeada por São Francisco Xavier e São Francisco Borja. Os outros, colocados frontalmente, têm ambos a imagem de Nossa Senhora da Conceição. Eles foram salvos à última hora de total destruição, quando do desmonte do morro do Castelo, graças à oportuna intervenção do então provedor da Santa Casa, Dr. Miguel Joaquim Ribeiro de Carvalho, e do engenheiro da mesma casa, Dr. Miguel Calmon Du Pin e Almeida. Eles se acham-se em perfeito estado de conservação, muito embora todos eles tenham sido discretamente repassados com retoques de pintura e verniz. Lúcio Costa acredita que os 3 altares foram talhados em Portugal, mas outros acham que foram talhados no Brasil pelo Jesuíta Jorge Esteves, que viveu no Colégio de 1574 a 1639. Parece mais verossímil que, muito embora fabricados com madeira do país, tivessem vindos já prontos da metrópole, pois a análise dessa madeira, feita pelo Instituto Tecnológico de São Paulo, revelou tratar-se de freijó ou louro amarelo, espécie vegetal abundante na bacia amazônica e desconhecida aqui. Teria sido, na verdade, inadmissível que, dispondo à mão de material de primeira ordem, fossem os padres do Colégio do Rio de Janeiro recorrer à importação de madeiras de tão longe. Ao passo que a hipótese de os altares terem sido feitos em Portugal fica fortalecida quando se considera que esse comércio era feito, então, diretamente do extremo norte do país com a metrópole, utilizando-se os reinóis dessa madeira inclusive na execução de obras de marcenaria e de talha destinadas aos trópicos, pois que a experiência já desaconselhara o emprego das espécies europeias para esse fim. Possivelmente a imagem de Santo Inácio seria a recebida em 1725 e que teria sido lavrada no Brasil. No altar de Santo Inácio atualmente está o Sacrário e as imagens de São Francisco Xavier e São Francisco Borja. O Sacrário tem forma hexaédrica com colunas inteiramente lavradas em cada um dos vértices e é provavelmente posterior ao retábulo do altar-mor e não pertencia ao mesmo. A imagem de São Francisco Borja também provavelmente pertencia à igreja demolida, já a de São Francisco Xavier, possivelmente não. As imagens de Santo Inácio, São Francisco Borja e as duas de Nossa Senhora da Conceição datam das primeiras décadas do seiscentismo, sendo as Santo Inácio e São Francisco Borja representantes de um maneirismo arcaico e as duas de Nossa Senhora da Conceição são mais próximas do barroco. Estes três belos altares de talha de madeira dourada e policromada, pertecem à 1ª fase dos altares brasileiros (fins do século XVI e primeira metade do século XVII). O retábulo do altar de Santo Inácio possuía na base um Sacrário hexaédrica e dourado com colunas inteiramente lavradas em cada um dos vértices e com pinturas em painéis entre as mesmas. Ao diante do Sacrário ficam 4 castiçais dourados. Ao lado do retábulo ficam de um lado a imagem de São Francisco Borja e do outro São Francisco Xavier. O retábulo possui um arco central circundado de cada lado por duas colunas com capitéis coríntios e fustes estriados diagonalmente, e tendo no terço inferior cartelas ricamente ornamentadas. Encima das colunas fica um entablamento e no alto um frontão em volutas de desenho caprichoso. Neste há 3 pinturas, sendo a central, de Nossa Senhora, enquadrada entre mainéis; no topo há um pináculo. No centro do altar, acima do Sacrário, fica a imagem de Santo Inácio. O retábulo dos altares de Nossa Senhora da Conceição possue um arco central circundado de cada lado por duas colunas com capitéis coríntios e fustes estriados diagonalmente, e tendo no terço inferior cartelas ricamente ornamentadas. Entre as duas colunas coríntias de cada lado ficam 3 nichos, um acima do outro, sendo que os dois superiores de cada lado possuem uma pequena imagem cada. Encima das colunas fica um entablamento e no alto um frontão em volutas de desenho caprichoso. Neste há 3 pinturas, sendo a central enquadrada entre mainéis; no topo há um pináculo. No centro do altar, fica uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.
A capela-mor, um pouco mais estreita que a nave, tem na sua borda coluna coríntia de fuste liso, sobre a qual corre uma arquitrave que vai até o altar-mor. Esta parte inicial da capela-mor tem no alto o orifício central correspondente à torre com cúpula do telhado. Nesta área alargada da capela-mor, há, de cada lado, no 1o andar uma porta de verga reta fechada com uma cortina e, acima dela, uma tribuna com varanda e sobreverga em frontão triangular. Acima da arquitrave, na projeção da tribuna, há, de cada lado, um frontão em arco abatido com um brasão no tímpano. No chão, de cada lado, quase encostado à parede, há uma fila de velhas cadeiras de madeira. Após isto a capela-mor se estreita, fica mais baixa e está elevada em 3 degraus. O retábulo do altar-mor possui 5 degraus progressivamente menores com decoração em branco e dourado. Nele fica em baixo a imagem de Nossa Senhora do Bonsucesso, mais acima a de Santa Isabel e no topo um Cristo crucificado. Em cada degrau, em ambos os lados há um par de castiçais. Em baixo do altar-mor fica o sacrário e na frente a mesa do altar. Envolvendo o altar-mor, fica uma coluna coríntia de fuste acanelado de cada lado, encimada por uma arquitrave que corre em direção à nave; em cima da arquitrave, sobre estas colunas, há um arco que envolve por cima o alta-mor. O topo do arco se projeta para cima, até o teto, tendo no seu topo um frontão em arco abatido. Um pouco externamente à primeira coluna, há outra coluna coríntia semelhante, indo até a arquitrave; no topo desta, na altura das colunas, há, de cada lado, a imagem de um anjo. Próximo ao altar-mor, de cada lado, sobre uma pequena, base de coluna, fica um candelabro metálico em forma de menino. Há vários candelabros pendurados na parede da capela-mor. No segundo andar há de cada lado uma tribuna, entre a segunda e a terceira colunas, esta não acanelada, delimitando a área próxima ao altar-mor. No interior, além das tribunas comuns, havia uma especial, de madeira, situada na capela-mor, e de onde a família real assistia às festas da Santa Isabel, a 2 de julho.
À direita da nave fica a sacristia, que é uma ampla sala retangular. Ela se abre em 2 portas fechadas por uma cortina para a capela-mor e outra porta fechada por cortinas para a nave, do lado direito; há também uma porta na parede posterior, que´dá para o pátio à direita da Santa Casa. Na sacristia, na parede anterior, há um belo lavabo policromado português barroco em pedra do início do século XVIII e, no lado direito, arcazes em jacarandá; há, também, um curioso relógio e um pequeno altar, onde é venerada Santa Isabel, padroeira da Santa Casa. Em uma das paredes da Sacristia há um quadro da Imaculada Conceição de 1644. Funciona ali um pequeno museu de arte sacra, com santos, pinturas e as bandeiras da Irmandade, inclusive a que acompanhou o cortejo final de Tiradentes em 1792. A igreja guarda a Bandeira da Misericórdia e a Imagem do Senhor da Agonia. Uma via sacra, composta de diferentes painéis pintados e montados em estandartes próprios para procissões, encontra-se na capela-mor e na sacristia. Onze lustres de cristal da Boêmia pendem do teto da igreja. Entre suas preciosidades também contam um quadro pintado em bronze representando o batismo de Jesus e o órgão do coro, com mais de 250 anos e ainda funcionante. 
4 – Visitação:
            Terças e quintas das 10:00h às 15:00hs. Tel. 2220-3001
5 – Bibliografia:
SANTA MARIA, Agostinho de. Santuário Mariano. Tomo X, Lisboa: Oficina de Antonio Pedrozo Galram, 1722.
FAZENDA, José Vieira. Antiqualha e memorias do Rio. RIHGB, vol. 140, 1921.
COARACY, Vivaldo. Memória da Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1955.
COARACY, Vivaldo. O Rio de Janeiro do Século XVII. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1965
CRULS, Gastão. Aparência do Rio de Janeiro. 3ª ed. Rio de Janeiro: ed. José Olympio Editora, 1965
TEIXEIRA, Milton de Mendonça. Arquitetura Colonial do Rio de Janeiro.
TIRAPELI, Percival. Igrejas Barrocas do Brasil. São Paulo: Metalivros, 2008
http://literaturaeriodejaneiro.blogspot.com.br/2010/11/igrejas-historicas-do-centro-do-rio_22.html
http://www.m2eventos.com/nossa-senhora-de-bonsucesso/
http://commons.wikimedia.org/wiki/User:Halleypo/Halley_Pacheco_de_Oliveira
http://artedecoreflores.blogspot.com.br/2013/05/igreja-nossa-senhora-de-bonsucesso.html
http://historiasemonumentos.blogspot.com.br/2014/09/complexo-jesuitico-do-morro-do-castelo.html
https://frags.wiki/index.php?title=Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Bonsucesso

Church of Our Lady of Goodsuccess: Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Rio de Janeiro, downtown
           The church was constructed between 1567 and 1569 to serve as chapel to the Holy House of Misericordy, a charitable hospital, with the patron saint of Our lady of Misericordy. Early in 18th century it changed its patron saint to Our Lady of Goodsuccess, and suffered a great reform. In 1780 occurred a major reform, getting the actual  aspect. In 1840 there was a reform in the interior of the church. In 1922, after the demolishing of the Church of Saint Ignace in Castle Hill, 3 altars and a pulpit from that church and dating to early 17th century, were transferred to this church.
Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso vista do satélite google.  A parte posterior do teto com a cúpula branca corresponde à capela-mor. Os edifícios anexos são da Santa Casa.  A cúpula no extremo nordeste da foto corresponde ao Museu Histórico Nacional. À sudoeste vê-se a ponta noroeste do complexo principal da Santa Casa.  Logo à direita da nave da igreja fica a sacristia, formando a parede oeste do quadrado esquerdo.
Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso. Frente. Pintura de Thomas Ender,
1817-1818. Observe a falta da arquitrave no frontão e o óculo no tímpano.
Ladeira da Misericórdia, Abraham-Louis Buvelot, 1840-60. Vê-se à
esquerda o início da Ladeira da Misericórdia (trecho ainda existente,
junto à Igreja de Nossa senhora do Bonsucesso). À direita, Rua da
Misericórdia, vista desde o sudeste, em direção  ao Morro  de São Bento.
Rua Santa Luzia, 1910.  Vê-se que ainda não houve o aterro. Em primeiro plano e a Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso e edifícios anexos e mais acima a Santa Casa. No extremo sudeste o início da Ladeira da Misericórdia.

Ladeira da Misericórdia, 1907. Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso.
Vê-se à  direita o início da Ladeira da Misericórdia  (trecho ainda existente);
no alto um pedaço da Igreja de Santo Inácio e Colégio dos Jesuítas. 
Ladeira da Misericórdia, antes de 1922. Vê-se à  direita o início da Ladeirada
Misericórdia  (trecho ainda existente); à esquerda, a Igreja de Nossa senhora
do Bonsucesso; no alto um pedaço da Igreja de Santo Inácio e Colégio dos
 Jesuítas. Vista desde o leste
Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso, 1967.  Frente. À esquerda
Museu Histórico Nacional
 Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso.
Frente (foto do autor)
Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso. Frente (foto do autor)

Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso. Frente. Detalhe do campanário
 (foto do autor)
Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso. 
Frente (foto do autor)
Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso. 
Frente (foto do autor)
Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso. Frente (foto do autor)
Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso.
Fundos (foto do autor)

Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso. Fundos e lado direito. Observe a
 cúpula da sacristia (foto do autor)
Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso. 
Fundos e lado direito. Observe a cúpula
 da sacristia (foto do autor)
Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso. 
Fundos e lado direito. Observe a cúpula
 da sacristia (foto do autor)

Nave e coro. Observe os 2 primeiros altares de cada lado, originais de igreja
Nave e coro. Observe os 2 primeiros altares de cada lado, originais de igreja
Porta de entrada para a nave e balaustrada
Nave e coro

Porta de entrada para a nave e balaustrada. Acima o coro. À direita a ponta
do altar de Santo Inácio

Nave e coro. Observe os 2 primeiros altares de cada lado, originais de igreja

Nave e coro. Observe o púlpito à esquerda da foto

Nave lado direito. 1º Altar de N.S. Conceição. Detalhe da decoração.
(originário da Igreja de Santo Inácio do Morro do Castelo)
Nave, lado direito. 1º altar de Nossa Senhora
da Conceição. Observe a rica decoração
maneirística (originário da Igreja
de Santo Inácio do Morro do Castelo)
Nave lado direito. 1º Altar de Nossa Senhora da Conceição.
Observe a rica decoração maneirística. 
(originário da Igreja
 de Santo Inácio do Morro do Castelo)
Nave lado direito. 1º Altar de Nossa Senhora da
 
Conceição (originário da Igreja de Santo Inácio do
 Morro do Castelo)
Nave lado direito. 1º Altar de Nossa
 Senhora da 
Conceição (originário daIgreja de Santo Inácio do Morro do
 Castelo)
Nave lado direito. Púlpito (originário da
 Igreja de Santo Inácio do Morro do Castelo)
Nave lado direito. Púlpito (originário da
 Igreja de Santo Inácio do Morro do Castelo)

Nave lado direito.  Púlpito (originário da
Igreja de Santo Inácio do Morro do Castelo)

Nave lado direito.  Púlpito (originário da
Igreja de Santo Inácio do Morro do Castelo)

Nave lado direito. Púlpito (originário da
Igreja de Santo Inácio do Morro do Castelo)

Nave, lado esquerdo. Tribuna entre os altares
de Santo Inácio e Nossa Senhora da Conceição
Nave lado esquerdo. 2º altar de Nossa Senhora
 da Conceição. Observe  a rica decoração maneirística.
Nave lado esquerdo. 2º altar de Nossa Senhora
 da Conceição. Observe  a rica decoração maneirística.
Nave, lado esquerdo. 2º altar de Nossa Senhora da Conceição. Observe  
a rica decoração maneirística. 
Nave, lado esquerdo. 2º altar de Nossa Senhora da
Conceição. Observe  a rica decoração maneirística. 
Nave, lado esquerdo. 2º altar de Nossa Senhora da
Conceição. Observe  a rica decoração maneirística.

Nave, lado esquerdo. 2º altar de Nossa 
Senhora da Conceição. Observe
 a rica decoração maneirística. 
Nave, lado esquerdo. Altar de Santo Inácio.
Observe a rica decoração maneirística.
Nave, lado esquerdo. Altar de Santo Inácio.
Observe a rica decoração maneirística.

Nave lado esquerdo.Altar de Santo Inácio. Painel pintado no frontão
 entre mainéis. Observe a rica decoração maneirística.

Nave, lado esquerdo. Altar de Santo Inácio.
Observe a rica decoração maneirística.
Nave, lado esquerdo. Altar de Santo Inácio.
Observe a rica decoração maneirística.

Nave, lado esquerdo. Altar de Santo Inácio.
São Francisco Borja
Nave, lado esquerdo. Altar de Santo Inácio.
São Francisco Xavier

Nave, lado esquerdo. Altar de Santo Inácio. Sacrário
Nave, lado esquerdo. Altar de Santo Inácio. Sacrário

Nave, lado esquerdo. Altar de Santo Inácio. Sacrário

Nave, lado esquerdo. Altar de Santo Inácio.
Sacrário e imagem de Santo Inácio
Nave, lado esquerdo. Altar de Santo Inácio.
Sacrário e imagem de Santo Inácio

Nave, lado esquerdo. Observe o 2o. altar de Nossa Senhora da Conceição e na
frente o púlpito novo e depois os dois altares originais da igreja
Sacrário de um dos altares laterais
Nave, lado direito. Observe o altar de Nossa Senhora, original da igreja, e a
 santa na parede
Nave lado esquerdo. Observe a ponta do
Altar de santo Inácio e depois a tribuna

Nave lado esquerdo. Observe o altar de Nossa Senhora da Conceição e depois os
dois altares novos e a porta para a sacristia
Nave. Observe os altares laterais originais
Nave. Observe os altares e o púlpito da Igreja de Santo Inácio

Nave. Observe os altares e o púlpito da Igreja de Santo Inácio

Nave. Observe os altares laterais originais

Nave. Observe os altares laterais originais
Nave. Observe os altares e o púlpito da Igreja de Santo Inácio e depois os
 altares laterais originais

Nave. Observe os altares e o púlpito da Igreja de Santo Inácio

Nave. Observe os altares e o púlpito da Igreja de Santo Inácio
Nave. Observe os altares e o púlpito da Igreja de Santo Inácio e depois os
 altares laterais originais
Nave. Observe os altares e o púlpito da Igreja de Santo Inácio e depois os
 altares laterais originais
Nave. Observe os altares laterais originais
Nave. Observe os altares laterais originais
Nave. Observe os altares laterais originais
Nave. Observe os altares e o púlpito da Igreja de Santo Inácio e depois os
 altares laterais originais
Nave. Observe os altares laterais originais
Altar-mor. Nossa Senhora do Bonsucesso (em baixo) e Santa
Isabel (em cima)
Altar-mor
Altar-mor
Altar-mor
Altar-mor
Altar-mor

Altar-mor
Altar-mor
Capela-mor. Observe a porta fechado por cortina de cada lado, e a cima a tribuna
Capela-mor. Observe a porta fechado por cortina de cada lado, e a cima
 a tribuna
Capela-mor. Observe a porta fechado por cortina
 de cada lado, e a cima a tribuna. No alto o orifício
da torre no teto.
Capela-mor. Observe a porta fechado por cortina de cada lado, e a cima a
 tribuna

Capela-mor. Observe o orifício da torre no teto.




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