BRASIL: RJ: RIO DE JANEIRO:
Academia Brasileira de Letras (Pavilhão da França, Exposição Internacional de 1922) -
Academia Brasileira de Letras (Pavilhão da França, Exposição Internacional de 1922) -
Brazilian Academy of Letters (French Pavilion, International Exposition of 1922)
Academia Brasileira de Letras (Pavilhão da França -
Exposição Internacional de 1922)
1
– Localização:
Município do Rio de
Janeiro. Ap 1.0. Centro. Avenida Presidente Wilson, 203 (-22.910696,
-43.173151)
2 – Histórico:
As primeiras notícias relativas à fundação da ABL
foram divulgadas a 10 de novembro de 1896, pela Gazeta de Notícias, e, no dia
imediato, pelo Jornal do Commercio. Teriam início as sessões preparatórias: na
primeira, em 15 de dezembro, Machado de Assis foi desde logo aclamado
presidente. A 20 de julho de 1897, numa sala do museu Pedagogium, à Rua do
Passeio, realizou-se a sessão inaugural, com a presença de dezesseis
acadêmicos. Em 1922, o edifício de sua atual sede foi construído para servir de
Pavilhão da França na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, comemorativa
do Centenário da Independência do Brasil. Ele era uma réplica do Petit Trianon
de Versailles (construído por Jacques Ange Gabriel entre 1762 e 1768,
por ordem do Rei Luis XV para sua favorita Madame de Pompadour). A
réplica foi concebida pelo arquiteto G. Marmorat, autor de muitos projetos no
Rio de Janeiro, e executada pela firma Monteiro & Aranha Engenharia e
Arquitetura. Após a exposição, o médico e homem de letras Dr. Júlio
Afrânio Peixoto enamorou-se do edifício e sugeriu ao embaixador francês,
Alexandre Robert Conty, sua doação à Academia Brasileira de Letras, da qual era
presidente. A dádiva foi feita pelos Presidentes do Conselho e da Presidente da
França, Raymond Poincaré e Alexandre Millerand. No dia 15 de dezembro de 1923,
às 5 horas da tarde, realizou-se a cerimônia da entrega do imóvel à Academia.
Constou a solenidade de uma sessão magna, a que compareceu grande número de
senhoras e cavalheiros da sociedade Brasileira. Participaram da inauguração
Júlio Afrânio Peixoto, João Luiz Alves, Ministro da Justiça, o Embaixador da
França, Alexandre Robert Conty, Humberto de Campos, Xavier Marques, Medeiros e
Albuquerque e Gustavo Barroso. Finda a oração do Embaixador da França, a banda
do Corpo de Bombeiros tocou a Marselhesa e o Hino Nacional. Primeira
sede própria da Academia, o prédio funciona até os dias de hoje como local para
as reuniões regulares dos Acadêmicos e para as Sessões Solenes comemorativas e
de posse de novos membros da ABL.
No jardim, junto à entrada do Petit Trianon,
encontra-se um dos mais conhecidos símbolos da Casa, a escultura em bronze de
Machado de Assis, de autoria de Humberto Cozzo. O Saguão, com piso em mármore,
lustre de cristal francês e peças de porcelana de Sèvres, conduz ao Salão
Nobre, ao Salão Francês e à Sala Francisco Alves. O andar térreo compreende,
também, a Sala dos Poetas Românticos, a Sala Machado de Assis e a Sala dos
Fundadores. Além das posses, realizam-se no Salão Nobre as Sessões Solenes e
Sessões Ordinárias comemorativas. No lado oposto ao do Saguão, a Sala dos
Poetas Românticos abre-se para um belo pátio e reverencia Álvares de Azevedo,
Casimiro de Abreu, Castro Alves, Fagundes Varela e Gonçalves Dias,
imortalizados em bustos de bronze. Na Sala Machado de Assis destacam-se objetos
pessoais do escritor, como: livros de sua biblioteca, a escrivaninha onde
trabalhava e um belo retrato a óleo de autoria de Rodolfo Bernardelli. A
Sala dos Fundadores e a Sala Francisco Alves, onde são realizados os
lançamentos de livros dos Acadêmicos, abrigam importantes obras de arte e peças
decorativas do acervo da Academia. No segundo andar do Petit Trianon, estão a
valiosa Biblioteca Acadêmica Lúcio de Mendonça, a Sala de Sessões e o Salão de
Chá, onde se reúnem os Acadêmicos, às quintas-feiras.
3 – Descrição:
O terreno tem a forma de um retângulo com maior comprimento
no sentido sudoeste-nordeste, e encontra-se sobre uma plataforma elevada sobre
o nível da rua à frente. O edifício da ABL ocupa apenas a parte sudoeste do
terreno e tem orientação geral noroeste-sudeste, com frente para sudeste, tendo
a forma quadrangular. O teto é plano. É uma cópia do Petit Trianon de
Versailles, sendo, portanto, de estilo neoclássico. Na fachada anterior ele
possui 5 portas de vidro retangulares grandes com sobreverga e sacadas com
balaustradas no 1º andar e 5 pequenas janelas quadradas no 2º andar; na frente
das 3 portas centrais há 4 colunas coríntias de fuste acanelado que suspendem
uma arquitrave na altura da cimalha do teto. No topo do edifício há uma
balaustrada que contorna toda a fachada. Nas laterais há 4 portas e janelas,
semelhantes as do 1º e 2º andar da fachada anterior, sendo que aqui há 4
cunhais imitando colunas coríntias acaneladas, entre a 2ª e a 4ª portas. À
direita do edifício fica a estátua de Machado de Assis. A entrada fica por uma
destas portas do lado direito.
4 – Visitação:
Telefone: (21) 3265-7100; De segunda a sexta, de 9h
às 18h. Visitas guiadas sob agendamento.
5 – Bibliografia:
Ver postagem neste blog: Exposição Internacional de 1922
Brazilian Academy of Letters (French Pavilion - International Exposition of 1922): Brazil, State of Rio de Janeiro, Municipality of Rio de Janeiro, Downtown
It was constructed in 1922 to house the French Pavilion in the International Exposition of 1922 in Rio de Janeiro (commemoration of the 100th year of Brasilian Independence). In 1923 it was donated by the French Government to house Brazilian Academy of Letters.
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